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Festival de Brasília do Cinema Brasileiro leva cultura para além do Plano Piloto

O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro está cumprindo seu propósito de descentralizar o acesso à cultura cinematográfica levando exibições, oficinas e debates a localidades periféricas. Nesta edição, além do Cine Brasília, o evento ocorre em Planaltina, Gama e Ceilândia — e os números dos participantes comprovam que há demanda e entusiasmo onde antes havia silêncio. Públicos conectados As sessões itinerantes em Planaltina, Gama e Ceilândia levam filmes a locais onde o público jovem não costuma encontrar programação cultural diversificada. Essa descentralização aproxima o cinema da comunidade, reduz distâncias físicas e simbólicas, contemplando realidades culturais distintas dentro do mesmo Distrito Federal. A descentralização do Festival de Cinema no Distrito Federal tem impacto direto na formação de novos públicos e na democratização do acesso à cultura. Ao chegar a cidades como Planaltina, Gama e Ceilândia, o evento rompe barreiras históricas e promove pertencimento, permitindo que crianças e adolescentes se vejam representados nas telas e percebam a possibilidade de também se tornarem protagonistas do universo audiovisual. A descentralização do Festival de Cinema no Distrito Federal tem impacto direto na formação de novos públicos e na democratização do acesso à cultura | Foto: Divulgação/Secec-DF A experiência aponta ainda perspectivas de longo prazo: consolidação do modelo itinerante como política cultural estruturante, fortalecimento de vocações locais e redução das desigualdades no acesso à arte. "A comunidade vem aderindo cada dia mais e nós fizemos uma campanha muito forte de mobilização junto às escolas. Trazer o cinema para as RAs é fundamental”, afirma a secretária adjunta de Cultura e Economia Criativa, Patrícia Paraguassu. A dirigente destaca que levar o cinema para além do centro não é gesto caridoso: é reparador, é educativo, é forma de cidadania. “O Festival do DF está mostrando que cultura pública de qualidade se faz com presença — física, simbólica — nas cidades do Distrito Federal”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Governador convida população a participar da Festa do Divino Espírito Santo de Planaltina

O governador Ibaneis Rocha convocou a população a prestigiar a 143ª edição da Festa do Divino Espírito Santo, em Planaltina, que será realizada entre 30 de maio e 8 de junho. Ele recebeu o convite das festividades nesta terça-feira (27), em seu gabinete, das mãos do secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, do imperador da festa Veluziano Neto e da imperatriz Vanessa de Castro. A festividade relembra a descida do Espírito Santo sobre os 12 apóstolos de Jesus Cristo, em Pentecostes, sete semanas após a Páscoa. A celebração é a segunda maior da região administrativa, atrás apenas da Via Sacra do Morro da Capelinha, e foi instituída patrimônio cultural imaterial por meio do Decreto nº 34.370/2013. O governador Ibaneis Rocha recebeu o convite das festividades nesta terça (27), em seu gabinete, das mãos do secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes; do imperador da festa, Veluziano Neto; e da imperatriz Vanessa de Castro | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Presença garantida em mais uma edição, o governador Ibaneis Rocha convidou a população a comparecer ao festejo. “É uma festa muito tradicional da nossa cidade, um momento tão importante de religiosidade que nós temos que festejar no Distrito Federal. Quero fazer um convite muito especial. A festa é muito bonita, as pessoas recebem com muito carinho. Vale a pena. Quem não conhece a Festa do Divino de Planaltina, compareça, nós estaremos lá para o encontro das bandeiras. Venham todos, que vocês vão ficar muito felizes com o que vocês vão ver”, disse. Ao convidar Ibaneis Rocha, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, lembrou que a festa é uma tradição secular, que vem desde a participação dos portugueses entrando pelo interior do país, sendo considerada uma manifestação cultural e religiosa muito forte, que envolve toda a comunidade. Ele também afirmou que o GDF apoia o evento com um termo de fomento de aproximadamente R$ 1 milhão. [LEIA_TAMBEM]”A festa do Divino Espírito Santo é registrada como patrimônio cultural do Distrito Federal, sendo uma das poucas festas com uma tradição tão grande, que mobiliza não só Planaltina, mas também Arapoanga e regiões de Goiás”, lembrou. “Ela mantém essa tradição viva, amparada em uma fé muito forte e numa religiosidade bem vivida pela população, que se traduz em atos concretos, como as procissões, missas, novenas e leilões”, finalizou. Veluziano Neto, um dos organizadores do evento na função de imperador, destacou a vocação da cidade para receber a festa. “Planaltina é conhecida como a Cidade do Espírito Santo, então nós iniciamos as novenas, tanto na igreja com a missa no dia 20, até o dia 8 de junho. No sábado, dia 7 de junho, temos o encontro das bandeiras, que reúne todas as paróquias de Planaltina, unindo a folia da roça, que vem de Água Fria (GO), com os cavalos. Esperamos de 10 a 20 mil pessoas nesse encontro, que marca a devoção e fé da comunidade, além de ser um momento de solidariedade, com trabalho voluntário de todas as equipes. São 143 anos de festa, e a presença do governador é sempre muito importante para fortalecer essa tradição”, pontuou. Vanessa de Castro, imperatriz da festa, destacou a importância do apoio do governo. “É fundamental, pois a festa é muito fervorosa, reúne pessoas de todo o Brasil. A festa do Divino vem crescendo, então essa união, com o apoio do governo e das paróquias, enriquece ainda mais a festa”, avaliou.

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Secec-DF lança chamamento público para realização do programa "Férias na Cultura"

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no DODF de 22 de maio, o Edital nº 12/2025 - um chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) para, em parceria, executar o programa "Férias na Cultura", que visa à realização de 48 colônias de férias em seis espaços culturais da pasta. Os objetivos da parceria são oferecer acesso gratuito às atividades culturais durante o período de férias escolares da rede pública de ensino do DF; contribuir para o fortalecimento da identidade cultural local, incentivando o desenvolvimento de talentos artísticos e melhorando a qualidade de vida das crianças e adolescentes participantes do programa; e divulgar os espaços culturais da Secec-DF para que as crianças e adolescentes descumbram esses espaços públicos e voltem a visitá-los com suas famílias nos finais de semana. O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 a 14 anos | Foto: Divulgação/Secec-DF O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 a 14 anos, oferecendo, no mínimo, oito colônias de férias para cada equipamento cultural (Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga, Complexo Cultural de Samambaia, Complexo Cultural de Planaltina, Casa do Cantador e a Biblioteca Nacional de Brasília), em oito semanas nos meses de janeiro, fevereiro e julho de 2026. A organização vencedora deverá planejar atividades das colônias de férias de forma a garantir a inclusão, acessibilidade e a participação ativa de todos os participantes, incluindo na programação, entre outras atividades, oficinas de artes (pintura, desenho, escultura etc.); atividades de cultura popular; teatro e dramatização; música e dança; jogos e brincadeiras lúdicas (RPG e jogos de mesa); atividades de educação ambiental e patrimonial; atividades de leitura e contação de histórias; e exposições e visitas guiadas. O valor de referência ou de teto estimado para a realização do objeto é de R$ 2 milhões. As OSC’s interessadas poderão se inscrever entre os dias 23 de maio e 23 de junho de 2025, no site das Parcerias GDF MROSC. O edital completo e anexos podem ser encontrados aqui.

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Agentes culturais e servidores terão oficinas de acessibilidade

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) promove, nos próximos dias 15 e 16, oficinas virtuais de acessibilidade cultural. Gratuitas, elas têm o intuito de capacitar os agentes culturais e os servidores da pasta no tratamento às pessoas com deficiência, na acessibilidade de projetos e espaços culturais e na comunicação acessível. A iniciativa faz parte de uma série de ações da Secec no sentido de fortalecer a Política de Acessibilidade Cultural do Distrito Federal, instituída este ano por meio do Decreto Distrital n° 43.811/2022. Em novembro, foi realizada consulta pública para ouvir a população do DF sobre acessibilidade nas ações culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretaria vem, desde 2021, trazendo cotas e garantindo vagas para agentes culturais com deficiência nos editais de chamamento público. Também abriu, em outubro, chamamento público para seleção de organização da sociedade civil (OSC) para implementação do projeto Sala Cássia Eller – Acessibilidade Cultural Integrada, tornando o espaço cultural, localizado no Eixo Cultural Ibero-americano, o primeiro totalmente acessível do DF. Nesta nova etapa de atividades, as oficinas serão realizadas pela plataforma Zoom e contarão com intérprete de Libras e estenotipia (legenda ao vivo). No dia 15, a parte da manhã trará o tema Eliminação de Barreiras Atitudinais. À tarde, será discutida a acessibilidade em projetos e espaços culturais. Já a capacitação do dia 16 será dedicada à comunicação acessível e audiodescrição. Os interessados devem efetuar inscrição até as 17h da próxima quarta-feira (14), por meio de formulário virtual. O link para acesso ao Zoom será enviado ao e-mail cadastrado no formulário. Serviço Oficinas de Acessibilidade Cultural – Dia 15/12 – 9h às 12h – Eliminação de barreiras atitudinais – Dia 15/12 – 14h às 17h – Acessibilidade em projetos e espaços culturais – Dia 16/12 – 9h às 12h – Comunicação acessível e audiodescrição – Via plataforma Zoom Inscrições: até as 17h de 14/12, neste link. *Com informações da Secec  

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FAC Multicultural I contempla 278 projetos com recursos de R$ 32 milhões

A lista dos novos contemplados do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) ficou disponível nesta quarta-feira (7). Foram 278 projetos contemplados no edital FAC Brasília Multicultural I, que possui um valor total de R$ 32 milhões. O resultado final foi publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Olho texto=”“O FAC é um orgulho e um modelo para todo o Brasil. Está presente em todos os cantos, aonde a gente vai está lá o FAC mostrando os resultados desse investimento forte em cultura que o GDF vem fazendo”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “O FAC é um orgulho e um modelo para todo o Brasil. Está presente em todos os cantos, aonde a gente vai está lá o FAC mostrando os resultados desse investimento forte em cultura que o Governo do Distrito Federal vem fazendo”, diz o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Os novos contemplados, certamente, vão seguir por esse caminho, movimentando toda a cadeia da cultura e da economia criativa e, principalmente, mostrando por meio da arte o que a nossa gente tem de melhor e de mais singular”, ele ressalta. Ao todo, foram 1.618 projetos apresentados no certame, passando pela etapa de mérito cultural e, então, pela etapa de admissibilidade, conforme os critérios previstos no edital, e classificando-se segundo a distribuição e remanejamento dos recursos. O edital destina R$ 1 milhão para a organização do desfile das escolas de samba de Brasília em 2023, que não ocorre há oito anos | Foto: Ascom/Secec-DF Lançado em abril deste ano, o FAC Brasília Multicultural I trouxe um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e dividido em três categorias: Cultura de Todo Tipo, Meu Primeiro FAC e Jeito Carnavalesco. Dos proponentes, 92 vão acessar pela primeira vez os recursos do fundo, tendo seus projetos aprovados no Meu Primeiro FAC. Na categoria Cultura de Todo Tipo, foram inscritos 978 projetos, sendo 152 deles admitidos. Já na categoria Jeito Carnavalesco, foram 49 inscritos, sendo 34 admitidos. Serão destinados R$ 1 milhão para a organização do desfile das escolas de samba de Brasília em 2023, que não ocorre há oito anos. Ao todo, serão investidos quase R$ 5 milhões no próximo carnaval do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O resultado do Multicultural I 2022 reflete o que o próprio nome sugere: é diverso, porque abrange várias linguagens; é descentralizado, porque leva a cultura para diferentes regiões administrativas; é desconcentrado, porque beneficia agentes culturais que nunca acessaram recursos do FAC; e é inclusivo, porque contempla agentes culturais com mais de 60 anos e pessoas com deficiência. É uma grande conquista para o setor cultural e para o Distrito Federal”, destaca a subsecretária substituta de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, Mariana Resende. Próximos passos No prazo de 30 dias corridos, a partir do dia 12 de dezembro de 2022, para os proponentes de projetos identificados como “Admitido” ou “Admitido com glosa”, deverá ser comprovado o atendimento aos requisitos descritos nos itens 4 e 13.1 do edital. O resultado final de admissibilidade traz uma série de documentos que necessitam ser enviados por meio do endereço eletrônico http://www.fac.df.gov.br/. O agente cultural beneficiário que não cumprir com os prazos previstos no edital terá seu processo arquivado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Orquestra Sinfônica apresenta último concerto didático de 2022

Na manhã desta quinta-feira (1º), estudantes de seis escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram uma experiência inesquecível embalada pelo som da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). A apresentação gratuita ocorreu no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano, e fez parte do projeto Concertos Didáticos, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e pela Secretaria de Educação. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte | Fotos: André Luís/Secec O evento foi o último concerto do projeto a ser realizado em 2022 e teve como objetivo compartilhar com os estudantes a magia da música, a cultura das apresentações de orquestra e ainda apresentar o som dos diversos instrumentos que a compõem, abrindo caminhos para a formação de plateia. [Olho texto=”“Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças, desde o começo. É um momento ímpar”” assinatura=” Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF,” esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto reúne crianças de escolas públicas e até de algumas áreas rurais do Distrito Federal, que nem sempre têm oportunidade de acompanhar uma apresentação da orquestra. Aqui a gente apresenta e mostra os instrumentos para que elas saibam como funciona, na prática, um concerto musical. Além disso, é uma oportunidade de apresentar esse espaço, o Teatro Plínio Marcos, para a comunidade”, explica o maestro Claudio Cohen. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte. A apresentação durou cerca de duas horas e emocionou a todos. No programa, estiveram trilhas sonoras de filmes e grandes nomes da música nacional e internacional, como a banda de rock britânica Beatles e o compositor e cantor brasileiro Luiz Gonzaga. O projeto dos Concertos Didáticos acontece desde 2016 e já atendeu a mais de 12 mil estudantes em todo o DF. A iniciativa, no entanto, foi interrompida por causa da pandemia de covid-19. Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF, explica que foram sete apresentações no segundo semestre de 2022, atendendo a mais de 3 mil crianças. No concerto, os estudantes têm oportunidade de conhecer os instrumentos e saber como funciona, na prática, um concerto musical “Estamos retomando o projeto neste período pós-pandemia e tem sido muito bom. Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças desde o começo. É um momento ímpar”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Miriam Alves, coordenadora pedagógica da Escola Classe 01 Porto Rico, de Santa Maria, esse tipo de programação é enriquecedor e de grande valia. “As crianças só têm acesso a um tipo de música. E o projeto é ótimo para o crescimento pessoal, uma experiência diferente, para que, ao crescer, elas possam escolher por ter vivenciado isso”, comemora. Os Concertos Didáticos continuam suas atividades em 2023, dando continuidade a uma ação de sucesso que já atendeu mais de 12 mil estudantes. A participação das escolas é feita por agendamento e segue uma lista de espera organizada pela Secretaria de Educação. A intenção, segundo o maestro Cláudio Cohen, é ampliar o programa, com a realização de mais apresentações ao longo do ano. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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DF Cultural leva atrações a Ceilândia e Cruzeiro a partir desta sexta (25)

A cultura do Distrito Federal, em suas diversas representações e manifestações artísticas, vai ser o foco da programação do DF Cultural, projeto realizado por meio de termo de colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a organização da sociedade civil (OSC) Grêmio Recreativo Carnavalesco Cacique do Cruzeiro. As atividades começam neste fim de semana – de sexta (25) a domingo (27) –, com atrações em Ceilândia e no Cruzeiro. O samba, que veio para Brasília com os primeiros servidores públicos, é uma das manifestações que serão celebradas no projeto | Foto: Hugo Lira/Secec Escolhida por meio de chamamento público, a proposta da instituição vem reconhecer e valorizar a contribuição das diversas culturas para o fortalecimento da identidade do DF como um todo. Para representar toda essa riqueza, o projeto escolheu celebrar especialmente o samba, o forró e a arte urbana. “O projeto tem a sensibilidade de trabalhar com essas três manifestações que mobilizam a cidade e movimentam gerações”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. [Olho texto=”“Estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade” ” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foram valorizadas identidades de algumas manifestações que formaram a cidade e são bem importantes, como o samba, que veio com os primeiros servidores públicos, e o forró, marca da cultura nordestina que se estabeleceu em Ceilândia. E, por fim, a cultura urbana, que é essa manifestação tão fundamental e que tomou a cidade. Então, estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade”, afirma a subsecretária. Programação Em Ceilândia, o local escolhido para receber o DF Cultural foi a Casa do Cantador, equipamento gerido pela Secec e que comemora, neste mês, 36 anos. Considerada o Palácio da Poesia, por ser o principal ponto de encontro da literatura de cordel e do repente no DF, a Casa do Cantador nasceu da necessidade de os artistas locais terem um espaço próprio para manifestar suas formas de expressão e seu trabalho, que trazem nas raízes os traços da cultura nordestina. A programação prevista para o local inclui shows de forró e apresentações de repente, além de um debate com mestres do forró e participação de cerca de 100 alunos do ensino médio de escolas de Ceilândia. A ideia é que, no encontro, eles possam aprender mais sobre a manifestação, que é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil, e sua importância na preservação da cultura nordestina no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os jovens estudantes também fazem parte da programação preparada para o Cruzeiro. Mais de 50 alunos do Centro de Ensino 01 estão, ao longo de toda a semana, passando por uma oficina de percussão, que destaca as raízes e as práticas do samba no Distrito Federal. A proposta celebra a teoria e a prática do ritmo, que envolve música, dança e toda uma tradição cultural que aterrissou no Cruzeiro desde os anos 1960, ainda nos tempos da criação de Brasília. As rodas de samba dos primeiros servidores públicos candangos se espalharam pela cidade, muitas viraram escolas de samba e um de seus principais polos segue sendo a região administrativa. No sábado (26), o projeto ganha ares de festa, e a Feira Permanente do Cruzeiro recebe cinco atrações musicais. Acompanhe a programação completa e os próximos passos do DF Cultural pelas redes sociais do projeto DF Cultural. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

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Concluído processo de licitação para reforma do Teatro Nacional

O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (16) que já está concluído o processo de licitação da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nos próximos dias, será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o nome da empresa vencedora. O espaço está sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a reforma será executada com a coordenação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A reforma começará pela Sala Martins Pena, com recursos de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do GDF | Fotos: Junior Aragão/ Secom Secec-DF A empresa selecionada pelo certame público vai executar a reforma da Sala Martins Pena, com recursos no valor de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do Governo do Distrito Federal (GDF). Recentemente reconduzido à gestão da pasta pelo governador Ibaneis Rocha, o secretário afirmou que a obra é a principal prioridade da gestão para o próximo mandato. “Estamos caminhando para quase nove anos com o teatro fechado, e não fomos nós que fechamos, mas somos nós que vamos reabri-lo”, garantiu. [Olho texto=”“Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Bartolomeu explicou que, após a divulgação do nome da empresa vencedora e da assinatura do contrato, até o fim deste mês, o espaço cultural, um dos mais importantes da cidade, já terá uma placa de “estamos em obras”. Segundo ele, tudo que precisava ser feito para a concretização do processo foi cumprido, inclusive alguns óbices jurídicos já solucionados. “Vamos começar pela Sala Martins Pena e, na semana que vem, estaremos reunidos com a equipe da Novacap para traçarmos o plano de trabalho para a etapa de obras da Sala Villa-Lobos, que contará com recursos do BRB”, adiantou o secretário. “Vou me sentir realizado, e tenho certeza que o governador também, em trazer de volta o Teatro Nacional Claudio Santoro, esse símbolo da cultura de Brasília e do mundo inteiro”. O secretário Bartolomeu Rodrigues destacou ainda que, além do Teatro Nacional, outros espaços culturais do DF estão no foco da atenção da gestão, como o Cine Itapuã, no Gama, e a Sala Cássia Eller, localizada no Eixo Cultural Ibero-americano, no Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre esta, especificamente, ele reforçou que está em aberto chamamento público que pretende trabalhar a retomada do equipamento, transformando-o no primeiro teatro brasileiro totalmente acessível e destinado a obras de artistas com deficiência. “Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”, garantiu. Na ocasião, Bartolomeu falou ainda sobre a importância da economia criativa para o desenvolvimento do DF, destacando movimentos importantes como o do Carnaval, que tem sido amplamente trabalhado pela Secec por meio de projetos como a Escola de Carnaval. “Brasília não deixa a desejar a nenhuma cidade em relação à cultura. Somos uma cidade eminentemente cultural. E é isso o que queremos para os próximos anos: consolidar o DF como uma usina de criatividade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Festival retoma o formato presencial em noite de emoção e reencontros

Político, lírico e esperançoso. Assim foi o discurso do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, na primeira noite da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), na noite de terça-feira (14), no Cine Brasília. A abertura da mostra foi uma noite de reencontros, retorno e celebração do novo. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e o cineasta Jorge Bodanzky, um dos homenageados desta edição | Fotos: Hugo Lira/Ascom Secec-DF Exaltando o “público maravilhoso” do festival, o legado do professor e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes (idealizador do FBCB) , o gestor alertou sobre a necessidade de acabar com a fome e a miséria no país, as insanidades irascíveis das redes sociais e impunidades contra as minorias, convocando todos à construção de um novo Brasil. Um Brasil democrático que diz não às atrocidades e injustiças. Ainda no palco, Bartô teceu loas ao grande homenageado da noite, o cineasta e diretor de fotografia Jorge Bodanzky, que em dezembro completará 80 anos. Emocionado, o diretor de pérolas do cinema brasileiro, como Iracema, uma Transa Amazônica (1975), lembrou os tempos de estudante da segunda turma de cinema da Universidade de Brasília (UnB), quando foi aluno de Paulo Emílio e Luís Humberto. [Olho texto=”“Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”” assinatura=” Jorge Bodanzky, cineasta homenageado” esquerda_direita_centro=”direita”] Bodanzky agradeceu pela exibição de quatros filmes de sua carreira no festival – Amazônia, A Nova Minamata? (2022), Distopia Utopia (2020), Brasília em Super 8 (2020) e Compasso de Espera (1969), de Antunes Filho, no qual  ele assina a fotografia – e finalizou com declaração de amor à capital: “Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”. Coube à diretora artística do FBCB, Sara Rocha prestar tributo a outro nome importante do cinema brasileiro: o pesquisador e conservador-chefe da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Hernani Heffner. “É uma honra receber esta homenagem aqui neste Festival porque, embora eu não tenha conhecido Paulo Emílio Salles Gomes, ele mudou a minha vida”, disse o restaurador, com 40 anos de estrada, lembrando do pai do FBCB. Outro homenageado foi Manoel Messias Filho, técnico de cinema com carreira consolidada no Distrito Federal, que teve seu talento e profissionalismo lembrados pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. No palco, a equipe de ‘Mato Seco em Chamas’: ambientado no Sol Nascente, filme de Joana Prudente e Adirley Queiróz abriu a mostra competitiva de longas Mostra competitiva Filmes inclusivos, marcados por um olhar especial, sensível e original para aqueles que vivem à margem da sociedade marcaram a noite de abertura da mostra competitiva do 55º FBCB. Coprodução mineira e potiguar, o drama Big Bang, de Carlos Segundo, trouxe como protagonista Chico, anão que ganha a vida consertando fogões e fornos e vê o destino lhe dar uma nova chance ao escapar ileso de um inusitado acidente de carro. “Big Bang é um marco na minha vida, primeiro protagonista que faço em 15 anos de carreira e um dos poucos personagens com dramaticidade, longe dos estereótipos cômicos que são acostumados a enxergar os corpos com nanismo”, destacou o ator Giovanni Venturini. “Queria agradecer o (diretor) Carlos Segundo pela empatia, o filme é sobre os corpos que são invisibilizados na sociedade, então espero que Big Bang explode a cabeça de vocês para trazer mais protagonistas com deficiência para as telas de cinema”, desabafou Venturini. O ator Giovanni Venturini protagoniza o curta-metragem em competição ‘Big Bang’, coprodução mineiro-potiguar: “Um marco na minha vida” Drama afetivo sobre a reconstrução no seio familiar, o segundo curta da noite, o carioca Ave Maria recorre ao poderoso elenco feminino para contar uma história marcada por traumas, perdas e memórias dolorosas. A diretora Pê Moreira dedicou a sessão do filme à avó, recém-falecida. “O filme é muito, principalmente, sobre a textura da relação de nossos ancestrais dentro de nós”, explicou. Um dos filmes brasilienses mais esperados dos últimos tempos, o drama futurista Mato Seco em Chamas mistura o clássico Mad Max, protagonizado por Mel Gibson, com referências distópicas do cinema e da literatura para falar sobre um grupo de “minas das quebradas” que descobrem petróleo em pleno Sol Nascente, periferia de Ceilândia. Com bela direção de arte e fotografia, o filme da dupla Joana Pimenta e Adirley Queirós mais uma vez ressignifica o entorno do DF com um olhar autoral norteado por questões sociais. Público emocionado O retorno presencial do público à mostra cinematográfica mais importante do país emocionou muita gente. Bonito de ver as 606 poltronas do Cine Brasília tomadas por amantes da sétima arte e as luzes dos holofotes bailando, novamente, pelo teto do Cine Brasília e pelos rostos da plateia, em meio ao burburinho de vozes e som ambiente. O retorno presencial do público ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro emocionou muitas das pessoas que lotaram as 606 poltronas do Cine Brasília Entre os habitués de longa data, estavam a pesquisadora Berê Bahia, entusiasta do evento e das produções realizadas na cidade. “Temos que tomar ainda as devidas precauções, por conta da covid, mas como estou feliz de ter voltado presencialmente”, confidenciou. “Aqui é o meu templo, o cinema é a minha religião e a tela do Cine Brasília o meu altar, com os técnicos e os artistas como santos”, se declara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretora de Meu Nome É Gal, cinebiografia sobre uma das vozes mais marcantes do país – a cantora Gal Costa, recentemente falecida –, que deve estrear em 2023, Dandara Ferreira, filha do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, fala do reencontro com a mítica sala e marcante festival. “Gosto muito deste lugar, é um dos meus festivais preferidos, pela importância política, pela importância para o cinema brasileiro e estou muito feliz por estar de volta”, destaca. Jovem diretor e produtor engajado com a cena cinematográfica de Brasília, João Paulo Procópio, atualmente morando em São Paulo, acredita que esta edição de número 55 do festival é um divisor de águas para a cultura brasileira. “Acho que esta retomada do público do Cine Brasília marca um reencontro da cultura bem importante”, observa. “A característica do Festival de Brasília é dialogar sobre as políticas culturais, um momento efervescente, com muita coisa acontecendo”, avalia.

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Divulgado resultado final de mérito do FAC Multicultural I

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou nesta sexta-feira (11) o resultado final de mérito cultural das propostas inscritas no primeiro bloco de editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de 2022, por meio do edital FAC Brasília Multicultural I. Ao todo, foram 1.618 projetos apresentados. A partir de agora, os projetos classificados nas vagas previstas no edital seguem para a etapa de admissibilidade. Confira a lista completa dos projetos aptos. A análise dos projetos inscritos foi realizada por comissões específicas indicadas pelo Conselho de Administração do FAC e designadas pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, sendo atribuídas notas aos quesitos de avaliação gerais e específicos descritos no edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado final de mérito corresponde às análises após a finalização da etapa de recursos. Serão analisados agora, na etapa de admissibilidade, somente os projetos que, após a fase de mérito cultural, obtiveram classificação que os colocam em condição de contemplação, considerando os critérios de distribuição e remanejamento dos recursos. Brasília Multicultural I 2022 Lançado em abril deste ano, o certame tem o valor de R$ 32 milhões e um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e categorias voltadas especificamente para o carnaval e para agentes culturais nunca antes contemplados pelo FAC-DF. Ao todo, são três categorias: Cultura de Todo Tipo, Meu Primeiro FAC e Jeito Carnavalesco. Na primeira, foram 978 projetos inscritos, sendo 159 deles considerados aptos para a próxima etapa. Na categoria Meu Primeiro FAC foram inscritos 591 propostas, sendo 102 delas aptas. Para a categoria Jeito Carnavalesco foram 49 inscritos, sendo 42 aptos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Confira a programação cultural no DF neste fim de semana

Exposição de pinturas, mostra de filmes para crianças até 5 anos, espetáculos de música e dança exaltando a cultura negra, apresentação de orquestras para crianças e estreias cinematográficas. Eis algumas das atrações culturais que os brasilienses e os turistas podem conferir neste fim de semana pela cidade. No Cine Brasília, desde quinta-feira (13), é possível conferir o drama histórico japonês A Mulher de um Espião (2022), às 18h30, e o documentário brasileiro Fé e Fúria, de Marcos Pimentel, e às 20h40. Este último aborda a intolerância em relação às religiões de matrizes africanas. Em estreia no Cine Brasília, o documentário Fé e Fúria aborda a intolerância em relação às religiões de matrizes africanas | Foto: Divulgação No Complexo Cultural de Samambaia, de sexta (14) a domingo (16), sempre das 14h às 21h30, tem um festival de encontros artísticos num projeto idealizado para valorizar, empoderar e dar voz à contagiante cultura negra por meio de várias atrações artísticas de Brasília. Assim promete ser o Festival Magia Negra, iniciativa que conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), criado pela atriz, dançarina e gestora cultural Suene Karin. Numa mescla do que é ancestral e contemporâneo, a mostra conta com performances de artistas que abraçam gêneros que vão do rap, hip-hop e poesia urbana até manifestações culturais como o cacuriá e o tambor de crioula, oriundos do Maranhão; o jongo praticado no Rio de Janeiro e em São Paulo, e os brincantes do mamulengo. Expressões que terão como protagonistas nomes locais como Gleide Firmino, Filhos de Dona Maria, Fugazzi MC, Zenga Baque Angola, Markão Aborígene e Xique Chico. A I Mostra BebeLume ocupa o Panteão da Pátria e é voltada a crianças de até 5 anos Abençoado pela beleza translúcida dos painéis da artista plástica Marianne Peretti (falecida em abril), o Panteão da Pátria recebe neste fim de semana uma atração para lá de fofa. Trata-se da I Mostra BebeLume, uma experiência audiovisual sensível à primeira infância, incentivada pelo FAC, que promete encantar pais e filhos. Realizado até o dia 23 de outubro, sempre de quinta a domingo, a partir das 10h, com entrada franca e capacidade para 80 pessoas por sessão, apresentações de shows, projeções em vídeo, enfim, um festival de cores, sons, gestos, expressões e movimentos vão instigar e atrair o olhar deste público sensível que acabou de vir ao mundo. “Buscamos, através de uma poesia visual, nutrir a inteligência emotiva, corporal e semântica das e dos bebês de maneira a colaborar com o desenvolvimento cognitivo de suas sensibilidades e competências”, destaca Clarice Cardell, diretora artística da mostra. Em ‘A Nova História de João e Maria’, a Cia de Cantores Líricos de Brasília reinventa o clássico conto infantil com suporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Também realizado com o apoio do FAC, o musical A Nova História de João e Maria, montagem da Cia de Cantores Líricos de Brasília, apresenta uma versão lírica e lúdica sobre a clássica história dos Irmãos Grimm publicada no início do século 19. As apresentações, com entrada gratuita, ocorrem sábado e domingo, sempre às 18h. “A ideia com essa montagem é conquistar as crianças e os jovens a irem ao teatro a assistir a esse tipo de montagem, que mistura ópera, teatro e recursos audiovisuais, como desenhos animados e trechos de filmes”, explica Renata Dourado, integrante da companhia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 15 de outubro o Espaço Oscar Niemeyer (EON) recebe a exposição Espelho de um Percurso – Pinturas de José Maciel, que reúne 64 obras do advogado porto-alegrense, pioneiro radicado em Brasília em 1960, onde tem escritório de advocacia. A mostra no espaço cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), na Praça dos Três Poderes, tem entrada gratuita. São quadros, desenhos e pinturas em cerâmica num estilo que, segundo a curadora Danielle Athayde, “aproxima-se mais do expressionismo e do cubismo”. Daniele divide o trabalho curatorial com Cláudio Pereira. Graduada em comunicação e marketing, com mestrado em gestão cultural e idealizadora do projeto Brasília, Museu Aberto, ela destaca no processo criativo de Maciel “a espontaneidade, a informalidade e a variedade da paleta de cores.”

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Conexão Cultura vai apoiar projetos entre capitais ibero-americanas

Brasília, 8 de setembro de 2022 – A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai apoiar a difusão e circulação de projetos artísticos e culturais entre Brasília e os demais membros da União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI), compreendendo 29 cidades, em edital específico do Programa Conexão Cultura DF. O certame prevê a destinação de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) que somam R$ 525 mil e as inscrições se encerram às 18h desta sexta-feira (9). [Olho texto=”Cada projeto poderá solicitar, no máximo, R$ 105 mil, respeitados os limites de R$ 7.500 por beneficiário em ações nacionais e R$ 15 mil em ações internacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão duas linhas de apoio: R$ 210 mil para uma linha interna, que trará artistas estrangeiros ao Brasil, e R$ 315 mil para custear a apresentação de agentes culturais do DF lá fora. A primeira linha, que permite que artistas das cidades da UCCI venham ao Brasil compor programação artística e formativa de atividades culturais variadas, deve ter inscrição de projetos realizada por proponente residente no Distrito Federal e com Cadastro de Ente e Agente Cultural (CEAC) válido, sendo o responsável pela instituição ou evento que receberá o agente cultural vindo das demais cidades. Poderão ser apoiadas ações previstas para ocorrer entre os meses de dezembro deste ano até o fim de 2023. Cada projeto poderá solicitar, no máximo, R$ 105 mil, respeitados os limites de R$ 7.500 por beneficiário em ações nacionais e R$ 15 mil em ações internacionais. [Olho texto=”Todos os proponentes devem apresentar em seus projetos estruturas físicas e/ou logísticas acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Inscrições Os projetos culturais, com toda documentação obrigatória, deverão ser enviados via protocolo virtual da Secec, por meio do e-mail protocolo@cultura.df.gov.br. No formulário de inscrição, os proponentes deverão apresentar uma contrapartida, propondo uma ação que vise o compartilhamento do conhecimento adquirido ou da experiência vivida na participação no programa, devendo estar também relacionada ao tema da proposta geral do projeto. Todos os proponentes devem apresentar em seus projetos estruturas físicas e/ou logísticas acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. É vedado o acesso aos recursos a projetos que sejam discriminatórios, incentivem violência ou tragam constrangimentos a mulheres, pessoas do segmento LGBTQIA+, idosas ou que, na visão da comissão de julgamento de mérito das propostas, façam qualquer outro tipo de discriminação. A comissão será formada por dois membros, um da sociedade civil e outro do quadro da Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Abertas oficinas de teatro gratuitas no Espaço Cultural Renato Russo

Brasília, 25 de agosto de 2022 – O Espaço Cultural Renato Russo, equipamento cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), está com inscrições abertas até 6 de setembro para duas novas oficinas de teatro: O Corpo Rítmico, destinada ao público infanto-juvenil, e Fundamentos Técnicos de Hugo Rodas, para o público adulto. São várias turmas e horários disponíveis para aulas gratuitas e as vagas são limitadas. A oficina de teatro O Corpo Rítmico é coordenada pela atriz, musicista e arte-educadora Dani Neri. São 20 vagas por turma, destinadas a alunos de 7 a 14 anos, com aulas nos períodos matutino e vespertino. As aulas visam incentivar a consciência corporal; coordenação motora, reflexo, orientação espacial e temporal; sensibilidade, atenção e percepção; ritmo e musicalidade; memória e pensamento lógico; socialização, capacidade de adaptação, integração e cooperação, além de outras habilidades individuais e coletivas. O Núcleo de Formação d’Amacaca oferece aos adultos oficina estruturada nos fundamentos da técnica muscular do diretor Hugo Rodas | Foto: Divulgação “A partir de laboratórios cênicos, jogos e brincadeiras da cultura popular, exercícios de voz e de desenvolvimento rítmico, a oficina vai ampliar a capacidade criativa e expressiva dos alunos com relação ao uso da linguagem musical, cênica e corporal”, explica Dani Neri. Para adultos a partir de 18 anos, o Núcleo de Formação d’Amacaca oferece uma oficina teatral estruturada nos fundamentos da técnica muscular desenvolvida pelo mestre e diretor Hugo Rodas, falecido recentemente. Hugo Rodas, diretor teatral uruguaio radicado em Brasília, é uma referência na arte cênica do país e uma importante personalidade do teatro no Distrito Federal. Após trabalhar com o diretor por 12 anos, a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) propõe, para a comunidade de Brasília, um percurso pedagógico pelos princípios técnicos que fundamentam a linguagem teatral da companhia. O curso propõe o domínio dos princípios como tempo, espaço, planos, frentes, características formais, tônicas musculares, permeabilidade, criatividade e disponibilidade, bases da técnica de Hugo Rodas, capacitando o aluno ao desenvolvimento de sua expressão e das suas potencialidades criativas. Os cursos ofertados pelo Espaço Cultural Renato Russo são realizados pelo Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade e a Secec, por meio do Programa Pedagógico-Formativo previsto no Termo de Colaboração nº 02/2022. Dúvidas e questionamentos podem ser enviados para o e-mail cursos508@institutojanelas.com.br. Mais informações e inscrições pelo site do Espaço Cultural Renato Russo. Serviço Oficinas de teatro do Espaço Cultural Renato Russo Inscrições até 6 de setembro Oficina O Corpo Rítmico, com Dani Neri Turma 1 – Matutino (para crianças e jovens de 10 a 13 anos) Todas as quintas, das 9h30 às 11h30 Turma 2 – Vespertino (para crianças de 7 a 10 anos) Todas as quartas, das 14h às 16h Turma 3 – Vespertino (para crianças e jovens de 11 a 14 anos) Todas as quartas, das 16h às 18h Oficina Fundamentos Técnicos de Hugo Rodas, com Núcleo de Formação D’Amacaca 30 vagas disponíveis Todas as terças, de 13/9 a 13/12, das 19h às 21h30 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Museu da República traz arte urbana e experimentação em novas exposições

Brasília, 18 de agosto de 2022 – O Museu Nacional da República (MUN) recebe duas novas exposições a partir desta sexta-feira (19), que abarcam a arte mural e a experimentação com linguagem a partir de técnicas seminais do registro fotográfico, envolvendo também pintura, instalações e objetos. Ambas poderão ser visitadas pelo público, gratuitamente, até 2 de outubro. NALUTA/NALATA traz o trabalho de 16 artistas (15 brasileiros e um americano) que exploram o espírito das ruas. Com curadoria de Simon Watson, associado à Luan Cardoso, a coletiva será montada no piso expositivo principal e pretende mostrar as diversas formas de que uma nova geração de artistas se utiliza para criar em espaços públicos e ateliês. Obra de Fefé Talavera que compõe a coletiva NALATA/NALUTA | Foto: Reprodução A outra exposição é Estratégias para o naufrágio: rumo azul e outras manobras, do artista visual André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja. Instalada na Galeria Mezanino, a exposição apresenta ao público um recorte da produção do carioca radicado em Brasília, realizada entre 2007 e 2022, propondo ao público paisagens com uma gama de sensações de natureza exterior e interior e experimentações na linguagem visual com retorno à cianotipia. Na luta NALUTA/NALATA é uma exposição coletiva que celebra a dinâmica da cultura de rua do Brasil a partir do grafite, da música urbana e da dança, composta por trabalhos de Alberto Pereira, Bella, Bruno Pastore, Cacá Fonseca, Cláudio “Ise” Duarte, Diego Aliados, Djan “Cripta” Ivson com Círculo Forte Brasil, Marcus “Enivo” Vinícius Teixeira Ramos da Silva, Fefé Talavera, Felipe Risada/Os Mais Chave, Mag Magrela, Mundano, Martha Cooper, Alex “Onesto” Hornest com Andy Hope e Cusco Rebel, e Walter “Tinho” Tada Nomura. Os eixos da curadoria levam em conta o fato de o Brasil ter uma cultura urbana rica e vibrante, com seus murais de rua, performances, grafite e engajamento de comunidades; a diversidade da população, com seus lastros culturais; a interseção entre sustentabilidade e criatividade, com a recuperação e reaproveitamento de refugos tão diversos quanto bicicletas quebradas, pneus e materiais de construção, que se tornam arte; a proposta de um diálogo entre culturas dos povos originários, corpos tatuados e paredes de pedra pintadas e, não menos importante, a comunidade de artistas de rua com sua generosa troca de experiências. Curador independente e consultor de arte, Simon Watson possui 35 anos de experiência, tendo realizado centenas de exposições para diversas galerias e museus. Ele vem, nos últimos anos, trabalhando com artistas com menor visibilidade pública. Assinando o trabalho junto a Watson está Luan Cardoso, um dos principais produtores profissionais de murais de rua e arte pública e também curador de festivais de arte de rua e projetos ao ar livre, como o NaLata – Festival Internacional de Arte. André Santangelo faz pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos | Foto: Julia Lucena/Divulgação Naufrágio Já a exposição de André Santangelo, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), traz uma pesquisa de linguagem em mais de 20 anos de carreira, que utiliza fotografia, pintura, instalações, desenhos e objetos. O artista funde duas imagens para criar mundos originais. A predominância do tom de azul decorre de um retorno de André à cianotipia, um processo de impressão fotográfica do final do século 19. Ele explica que digitaliza detalhes de pinturas (sua formação original) com tinta a óleo e aquarela, as amplia e funde com imagens do céu da capital federal, formando quadros de 1,40 metros. O artista também pesquisa a vertigem da produção digital presente no Google e no Instagram e acredita que seu trabalho passa pela proposta de diálogos entre o analógico do papel fotográfico, com seus grãos e sua química, e os registros digitais e seus pixels (menores pontos de um arquivo digital). “A experimentação faz parte de uma arte de vanguarda. Algo semelhante ao que também acontece na ciência ou na filosofia”, arremata. A mostra tem a curadoria de Renata Azambuja, que explica que o artista vem de um percurso criador que abarca extenso processo de experimentação e pesquisa com diferentes meios, linguagens e técnicas. “Em um determinado momento de sua trajetória, em meados da década de 2000, Santangelo chegou a um lugar de suas experimentações que agradaram o seu percurso poético, consistindo em mesclar realidades (imagens) no mesmo plano fotográfico, gerando uma segunda imagem”, explica. Serviço: NALUTA/NALATA Museu Nacional da República – Galeria Principal Mostra coletiva com curadoria de Simon Watson e Luan Cardoso Estratégias para o naufrágio: Rumo azul e outras manobras Museu Nacional da República – Galeria Mezanino De André Santangelo, com curadoria de Renata Azambuja Abertura das duas mostras: 19 de agosto Visitação até 2 de outubro Terça-feira a domingo, das 9h às 18h30 Entrada gratuita Livre para todos os públicos *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Espaço Oscar Niemeyer recebe exposição de obras de arquitetura e urbanismo

Brasília, 28 de julho de 2022 – O Espaço Oscar Niemeyer (EON), na Praça dos Três Poderes, recebe até 4 de agosto a exposição FAU Premiada, como parte das manifestações em comemoração aos 60 anos da Universidade de Brasília (UnB) e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). “A exposição apresentará o papel e a importância da UnB e da FAU na formação do futuro profissional de arquitetas e arquitetos”, registra a carta-convite assinada pela vice-diretora da FAU, Cláudia Garcia. “O Espaço Oscar Niemeyer tem a missão institucional de trabalhar com a arquitetura e o urbanismo de Brasília, uma cidade que nasce com o coroamento nessas duas áreas. Além disso, o equipamento cultural também vem ajudar na formação de jovens arquitetos, promovendo suas ideias e originalidades”, justifica o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner. A exposição visa à divulgação de trabalhos finais do curso de Arquitetura e Urbanismo que pensam e projetam transformações para Brasília. Eles estão organizados em quatro eixos temáticos: 1) Políticas governamentais e práticas territoriais: conflitos e alinhamentos; 2) Projeto, tecnologia, infraestrutura e questões socioambientais; 3) História, historiografia e crítica e 4) Patrimônio, escalas e processos.  A exposição divulga trabalhos finais do curso de Arquitetura e Urbanismo que pensam e projetam transformações para Brasília | Foto: Ramón Rodriguez/ Divulgação Essas ênfases seguem a produção de trabalhos a partir de chamadas do Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (Enanparq), evento bianual de pesquisadores dessas áreas. “Os eixos se pautam nas distintas áreas de atuação do arquiteto e urbanista. Os trabalhos que estão expostos são indicados por uma seleção interna. Todos são extremamente representativos e revelam o compromisso de nossos estudantes com o futuro desenvolvimento profissional”, explica Cláudia Garcia. “A mostra tem o objetivo de apresentar para a comunidade brasiliense o compromisso da FAU/UnB com o ensino de qualidade e excelência, além de estimular jovens que se interessem em ingressar em nosso curso futuramente”, completa a docente. Serviço Exposição FAU Premiada Espaço Oscar Niemeyer Praça dos Três Poderes Telefone: (61) 3224-5605 Mais informações: joao.arq.unb@gmail.com *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Projeto democratiza cultura, levando arte e informação a todo o DF

Se, como afirmou Milton Nascimento, todo artista tem de ir aonde o povo está, é também para lá que devem ir as políticas públicas e ações de apoio e difusão da cultura. Foi com esse princípio que o projeto Cultura nas Cidades foi implementado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Por meio de edital publicado no final de 2021, a iniciativa destinou recursos de R$ 3,6 milhões para ações de capacitação cultural, descentralização de serviços e apoio às atividades culturais promovidas pelas Gerências de Cultura das regiões administrativas do DF. Show musical em Brazlândia, realizado dentro do projeto promovido pela Secec | Fotos: Divulgação/Secec “Nosso foco com o Cultura nas Cidades sempre foi o de democratizar o acesso à cultura e levar informações sobre os serviços e as possibilidades de fomento e apoio que a secretaria oferece aos cidadãos de todas as regiões do Distrito Federal, sem exceção”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Funciona assim: projeto dá todo apoio em infraestrutura e recursos para que os gerentes de cultura das RAs realizem shows, peças e atrações diversas, integrando e envolvendo a comunidade local e os artistas de cada região por meio da arte e da cultura. Além disso, as 15 RAs de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ainda recebem outros dois eixos de ação, com atividades de capacitação e formação para artistas, agentes culturais ou mesmo moradores sem experiência na área, mas que têm o interesse despertado pela possibilidade de aprender e se profissionalizar na área cultural. [Numeralha titulo_grande=”R$ 3,6″ texto=”milhões estão destinados à realização do Cultura nas Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] População atendida As atividades começaram a ser executadas em março e seguem até novembro deste ano. Até o momento, o Cultura nas Cidades já passou por 14 regiões, sendo que sete receberam a etapa de formação: Ceilândia, Estrutural, Varjão, Riacho Fundo II, Brazlândia, São Sebastião e Santa Maria. No atendimento à população, foram mais de 700 pessoas atendidas com a prestação de diversos serviços, como apoio para abertura de Microempreendedor Individual (MEI) ou do Cadastro de Ente e Agente Cultural (Ceac), e orientações sobre Fundo de Apoio à Cultura (FAC), Lei de Incentivo à Cultura (LIC), entre outros editais e termos de fomento e colaboração da Secec. Além disso, durante cinco dias seguidos, as cidades recebem um curso de Gestão e Produção Cultural, com aulas sobre empreendedorismo, economia criativa, comunicação para projetos culturais, acessibilidade, captação e gestão de recursos. Atividade para a população no Varjão: “Houve um contentamento geral da comunidade”, diz o gerente de cultura local “A Secec identificou, depois de várias discussões e debates com essas comunidades, que muitas pessoas não tinham acesso aos recursos e ações da secretaria. Foi então desenvolvido um projeto que vai até essas pessoas, descentralizando não só os recursos, mas também as informações para essas cidades”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. A gestão do projeto é do Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (InCS-DF), que pretende atender, até o fim do ano, cerca de duas mil pessoas. Além disso, segundo o coordenador do Cultura nas Cidades, Fabiano Castro, a cada parada nas RAs são gerados cerca de 50 empregos diretos e indiretos. Isso envolve professores, profissionais de segurança, limpeza, atendimento, montagem, entre outras atividades, o que permite a movimentação de toda a cadeia da economia criativa. [Olho texto=”“O projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento”” assinatura=”Marcos Jr. Gong, gerente de cultura da Candangolândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gerências de Cultura Outro ponto importante do projeto é o fortalecimento do trabalho dos gerentes de cultura. A Lei Orgânica da Cultura (LOC) trouxe a importância e a presença dessas gerências para as políticas culturais, mas, para eles, ter a oportunidade de produzir eventos e mobilizar os artistas locais é algo inédito ou muito raro. No Varjão, por exemplo, há muitos anos não era realizado nenhum evento como esse, como relatou o gerente de cultura Mestre Aladin. Na RA, foram realizados três dias inteiros de atividades diversificadas, coincidindo com as celebrações do aniversário da cidade e reunindo cerca de quatro mil pessoas. Também foi oferecido um espaço para que as pessoas da comunidade vendessem bebidas e alimentos, gerando renda para a população. “Depois do evento, foi possível perceber um contentamento geral da comunidade, muitos dizendo que foi o melhor evento já realizado no Varjão”, conta Mestre Aladin. “Os artistas se sentiram mais motivados e valorizados, pois, por meio das parcerias e do próprio projeto, foi possível pagar a todos, recebê-los com lanche, camarim, toda uma estrutura adequada. Todos os artistas que se inscreveram para participar puderam subir ao palco”, completa o gerente de cultura. Oficina em São Sebastião, uma das sete regiões que tiveram atividades de formação até agora Marcos Jr. Gong é o gerente de cultura da Candangolândia, que também recebeu o Cultura nas Cidades com muita festa. Segundo ele, foram 16 artistas se apresentando em uma programação eclética e plural, que foi do funk ao sertanejo, do dance hall à viola caipira, a maior parte de projetos autorais. Assim, as atrações agradaram todo tipo de público, que prestigiou em peso o evento. “Além disso, o projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento. Foi cheio todos os dias. Que venha o próximo Cultura nas Cidades, trazendo esse impacto positivo e de grande valia para todo mundo”, destaca. Reconhecimento e aprendizado Durante as oficinas em São Sebastião, o músico Sady Carmo foi um dos que prestigiou todas as aulas. Segundo ele, o curso “é muito válido e a gente evolui participando dessas discussões. Além disso, tem toda essa questão dos incentivos da secretaria que estamos descobrindo. Essa linha Meu Primeiro FAC, por exemplo, é uma sacada muito legal, porque beneficia quem ainda não tinha essa oportunidade, amplia muito o acesso.” [Olho texto=”“O projeto é uma via de mão dupla: permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”” assinatura=”Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O jornalista e cinegrafista Fábio Costa também é morador da região e conta que fazer a capacitação oferecida pelo projeto permitiu que ele percebesse, mesmo depois de 25 anos de profissão, que ele também é um produto. “A gente vai seguindo e trabalhando e não percebe os detalhes, mas agora estamos tendo essa oportunidade de entender que ainda temos muita coisa para aprender”, diz ele. Nesse sentido ele cita a parte da acessibilidade e da inclusão. “Ainda precisamos melhorar muito o diálogo com esse público. Outra coisa é que nós falávamos sempre do FAC, mas não sabíamos que existiam tantas outras possibilidades de apoio da secretaria”, relata. Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec, explica que o Cultura nas Cidades tem intenção de atingir públicos distintos, incluindo o cidadão comum, que se interesse pelas apresentações artísticas ou pela formação, assim como os artistas, profissionalizados ou não. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não adianta traçarmos uma política pública sem essas pessoas na ponta, dizendo pra gente se aquilo funciona ou não. Então o projeto é também uma via de mão dupla: porque permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”, explica. “Sempre converso com os alunos ao final do curso e perguntei para um dos participantes o que ele tinha aprendido ali. Ele respondeu: aprendi que eu fazia cultura e não sabia. É isso que a gente quer, que a pessoa entenda que pode se profissionalizar, que pode obter recursos a partir do que ela já faz e que ela possa, a partir da arte, expandir suas possibilidades”, conclui Leandro. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Arte urbana dá novas cores ao Eixo Cultural Ibero-americano

As paredes externas da sala Cássia Eller, no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), ganharam novas cores e significados. Foi inaugurado nesta quinta-feira (30) um mural confeccionado por artistas participantes do projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social. Produção do mural envolveu as artistas Key Amorim (Brasília), MADA (Bogotá), Agus Rúcula (Buenos Aires) e Lynliet (Lima) | Fotos: Ananda Ribeiro/EAI A iniciativa, do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) em parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é apoiada pela União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). Além disso, ocorre no contexto de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas 2022 (CIC 2022) e da vice-presidência temática de Cultura. “É uma honra para Brasília liderar esse projeto de cooperação internacional, pensado no âmbito da CIC 2022 em parceria com Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina) e Lima (Peru), para tratar de um tema tão importante que é a história de mulheres na cultura ibero-americana. Isso é um presente para nossa cidade e um legado para nossa população”, comemora a chefe do EAI, Renata Zuquim. [Olho texto=”“Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, concorda: “Quero transformar os agradecimentos em parabéns a todos os envolvidos neste projeto, às mulheres e às artistas. Uma semente foi lançada aqui e não vamos parar. Este caminho é de ida e de muitas mãos. Brasília tem essa vocação de união dos povos, começando pelo próprio país, e não vamos deixar desbotar isso, não. As cores permanecerão sempre vivas”, afirma o secretário. Já a representante da UCCI, Johanna Rodriguez, destaca a relevância do projeto para a união das cidades envolvidas. “Este espaço significa algo muito importante, que é a ratificação do entendimento entre nossas cidades e o conhecimento firme da UCCI sobre a importância em apoiar esse tipo de iniciativa, que nos interpela como sociedade e nos impulsiona a gerar mudanças transformadoras em nossa sociedade e nossos territórios”, observa. Mulheres Inspiradoras O projeto Mulheres Inspiradoras da Ibero-América: A arte urbana como instrumento de transformação social teve início na última segunda-feira (27) com um seminário, realizado pelo professor Raphael Spode, no Espaço Cultural Renato Russo, sobre 12 mulheres notáveis na Ibero-América. As artistas produziram o mural na parte externa da sala Cássia Eller em dois dias, terça (28) e quarta (29) No mesmo dia, a artista brasiliense Key Amorim ministrou uma oficina de arte urbana e personalização de ecobags, capacitando mulheres de Brasília com o objetivo de fornecer mais uma ferramenta de empreendedorismo e geração de renda. Já na terça (28) e quarta (29), as quatro artistas integrantes do projeto – convidadas por seus respectivos governos locais, também integrantes da UCCI – trabalharam na confecção dos murais na parte externa da sala Cássia Eller. Além de Key Amorim e da mestre de arte popular Martinha do Coco, participaram as artistas MADA (Maria Daniela), de Bogotá; Agus Rúcula (Agustina Parravicini), de Buenos Aires; e Lynliet (Ailyn Yulye), de Lima. Representando os governos das cidades participantes, estiveram Diana Muñoz, coordenadora de arte em espaço público da Secretaria de Cultura, Recreação e Esporte de Bogotá; Magdalena Juricic, representante do Ministério da Cultura do governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires; e Fabiola Figueroa, gerente de Cultura da municipalidade de Lima. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das assessoras especiais do EAI que participaram diretamente da organização do projeto, Louise Alves destaca os resultados alcançados. “Foi incrível ver tudo o que a cooperação internacional entre as cidades, a troca de experiências, vivências e realidades podem proporcionar”, afirma. “Por meio da história dessas 16 mulheres inspiradoras – as 12 constantes da pesquisa, representadas aqui pela Martinha do Coco, e as quatro incríveis artistas que nos presentearam com este painel – pudemos ver que a arte é a mais legítima forma de expressão das principais inquietudes das nossas cidades. Hoje, pudemos apresentar essas mulheres e registrar o legado de suas obras por meio da arte urbana”, conclui. O projeto Mulheres Inspiradoras contou também com a colaboração da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Espaço Renato Russo e do Eixo Cultural Ibero-americano. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF

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Começa no Paranoá a 13ª edição do Jornada Literária do DF

E quando as histórias de um livro acabam, tipo assim…, sem um final? Esse é o desafio do livro de contos Cadeiras Proibidas, do escritor Ignácio de Loyola Brandão, atração este ano da abertura da 13ª Jornada Literária do Distrito Federal, realizada até terça-feira (28), no Paranoá, na sede da Associação Cultural Jornada Literária do DF, no prédio do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã. Na abertura da Jornada Literária no Paranoá, os estudantes tiveram oportunidade de conversar com o escritor Ignácio de Loyola Brandão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento, realizado com fomento de R$ 400 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é uma iniciativa da Associação Cultural Jornada Literária e tem o objetivo de entrelaçar, num mesmo ambiente físico, autores, livros e leitores. [Olho texto=”“É fascinante ver as pessoas encantadas pela leitura e isso que fazemos, sair pelo Brasil hipnotizando as pessoas para a literatura, para mim é um ganho. E, como eu, tem muitos. Ser escritor não é só escrever”” assinatura=”Ignácio de Loyola Brandão, escritor” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Jornada Literária promove o encontro do autor, do livro e do leitor”, resume Marilda Bezerra, idealizadora e curadora do encontro. “Desde o princípio, o projeto consiste em levar literatura para regiões fora do eixo do Plano Piloto, descentralizando o acesso aos livros, à literatura”, destaca. Na manhã desta segunda-feira (20), cerca de 500 alunos de duas instituições de ensino do Paranoá e do Itapoã bateram um papo com o renomado autor de obras célebres como Zero (1975), Não Verás País Nenhum (1981) e Cadeiras Proibidas. “Sempre digo por toda parte que eventos como esse representam resistência e seus realizadores são heróis. Então, falar para essa garotada é um prazer muito grande. Para cada grupo desses, se três despertarem, se encantarem pela leitura, já é uma coisa muito boa”, afirma o escritor paulista de 86 anos. Para Ignácio de Loyola Brandão, eventos como a Jornada Literária do DF representam resistência e seus realizadores são heróis “É fascinante ver as pessoas encantadas pela leitura e isso que fazemos, sair pelo Brasil hipnotizando as pessoas para a literatura, para mim é um ganho. E, como eu, tem muitos. Ser escritor não é só escrever”, explica o literato veterano. [Olho texto=”“É o que a gente sempre diz, FAC não é só cultura, FAC é emprego, FAC é renda e é isso que vemos nesse projeto”” assinatura=”João Roberto Moro, subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma dessas leitoras que foram hipnotizadas pelo encanto dos livros e da arte de escrever foi Sthefanny Barbosa, 16 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns, do Itapoã. “Amo ler, me faz bem depois da morte da minha mãe, as histórias de romance e mistério nos envolvem”, confessa a jovem. Sthefanny ficou intrigada com os desfechos dos contos do livro Cadeiras Proibidas, de Ignácio de Loyola. “Como assim? A gente leu, só que não tem fim, ficou o mistério, ficamos intrigadas e quisemos conhecer o autor pessoalmente”, suspira ela, junto com as amigas Enny Maria, 14, e Ana Júlia Passos, 13. As estudantes Sthefanny, Ana Júlia e Enny Maíra estão entre os que ficaram hipnotizados pelo encanto dos livros e da arte de escrever Aquecimento cultural A cada ano, desde que começou, em 2016, o Jornada Literária do Distrito Federal ocorre em uma cidade diferente do entorno do DF. Em 2021, foi em Sobradinho; em 2020, em Ceilândia e Paranoá. A cada edição, além de nomes consagrados da literatura nacional, são destaques na programação autores locais como Adriana Nunes, João Bosco Bezerra Bonfim, Ádyla Maciel e Nanda Fer Pimenta, além da jornalista Conceição Freitas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A grande parte da programação são encontros entre autores com leitores”, explica a curadora Marilda Bezerra. “Os leitores receberam os livros desses autores que foram distribuídos nas escolas, os professores trabalham com os alunos esses títulos e, depois, eles vêm aqui se encontrar com os autores. As atividades estão abertas para toda a comunidade”, detalha. Para o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, João Roberto Moro, o projeto Jornada Literária é um reflexo positivo de que a economia criativa do DF está voltando a se aquecer. “É o que a gente sempre diz, FAC não é só cultura, FAC é emprego, FAC é renda e é isso que vemos nesse projeto”, avalia. “Além de fazer parte de dois blocos de editais voltados para a descentralização e democratização de projetos no DF”, constata. Confira a programação completa:

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Autores de cinco países lusófonos disputam o Candango de Literatura

Três continentes participam da seleção do I Prêmio Candango de Literatura, concurso concebido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Foram 1.984 inscritos, com 1.907 candidatos e candidatas brasileiros. Quatro países que têm o português como língua oficial tiveram inscritos: Portugal (34), Angola (28), Moçambique (9) e Cabo Verde (6). A curadoria do I Prêmio Candango de Literatura é do escritor Ignácio de Loyola Brandão | Foto: Fernando Rabelo/Divulgação A extensão de candidaturas revela a capilaridade da seleção para o universo de nove países lusófonos, num total de 290 milhões de falantes. Entre os concorrentes, está o autor moçambicano Mia Couto, ganhador do Prêmio Camões de 2013. O concurso coloca Brasília no calendário mundial de certames literários. O resultado será divulgado em 21 de setembro. “A língua portuguesa é a quinta mais falada no mundo, a terceira mais falada no Ocidente e a primeira quando se trata apenas do hemisfério sul. Esses números comprovam o acerto da aposta de apoiar a produção literária em nossa bela língua onde quer que seja falada”, afirma o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, autor do livro 3 Contos de Réis. Quando analisados detalhadamente, os números do I Prêmio Candango de Literatura impressionam. A poesia mostra sua força em tempos de sofrimento e dor planetária. Foi o gênero com mais inscrições (673), seguida de romance (525) e contos (302). A participação feminina caminhou para equidade com 41% em relação ao total. [Olho texto=”“O Prêmio Candango é uma luz no fim desse túnel que se tornou a área cultural no nosso país. Aplausos para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por essa iniciativa oportuna e necessária”” assinatura=”Antônio Torres, escritor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre o crescimento da visibilidade de autoras, a escritora Beth Fernandes, assessora de Relações Institucionais da Secec, afirma que essa é a percepção qualitativa do coletivo literário feminista Mulherio das Letras, que reúne cerca de 7 mil escritoras, editoras, ilustradoras e outras mulheres ligadas à cadeia criativa da produção literária no Brasil. O prêmio, que foi pensado para destacar a produção literária em português lançada no mercado em 2021, superou as expectativas da organização. O presidente do Instituto Casa de Autores, instituição responsável pelo termo de colaboração em parceria com a Secec, Maurício Melo Júnior, disse que a organização esperava cerca de mil interessados. “É um sucesso indiscutível”, comemora. “O Prêmio Candango é uma luz no fim desse túnel que se tornou a área cultural no nosso país. Aplausos para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por essa iniciativa oportuna e necessária”, endossa o escritor Antônio Torres, membro da Academia Brasileira de Letras na cadeira que foi de Jorge Amado e que tem 12 romances e um livro de contos publicados. Maurício Melo, da organização, conta que “suou” para dar conta dos pedidos de informação | Foto: Rogério Alves/Divulgação O Candango de Literatura entra agora na fase em que jurados vão ler o material, que ainda envolve as categorias Prêmio Brasília (prêmio local, com 71 inscrições), Melhor Capa (275), Melhor Projeto Gráfico (114), Incentivo à Leitura (23) e Pessoas com Deficiência (PCD, uma inscrição). Os vencedores das categorias de Melhor Romance, Livro de Poesia, Livro de Contos e Autor Residente no DF receberão R$ 30 mil cada um. Para as categorias Melhor Capa e Projeto Gráfico, o valor será de R$ 12 mil, e de R$ 15 mil para as categorias Melhor Iniciativa de Incentivo à Leitura Geral e PCD. Prestígio entre autores Nascido em Cuiabá, o poeta Nicolas Behr é um dos concorrentes do certame. Mudou-se para Brasília aos 10 anos com a família. Sua biografia registra que queria ser geólogo, mas as belezas do cerrado, que o fizeram produzir mudas nativas, e o amor pelas palavras, que se combinam em poemas, o levaram para outras bandas. [Olho texto=”Além dos prêmios em dinheiro, os contemplados vão ganhar troféu concebido por André Cerino, conhecido artista plástico e ilustrador nascido em Recife (PE) e radicado na capital” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Prêmio Candango de Literatura é muito importante. Não apenas para o Brasil, mas para os países de língua portuguesa. Principalmente, porque vai dar visibilidade para muita gente em suas várias categorias. É bom para o leitor, para o escritor, para o mercado editorial e a economia criativa”, diz o escritor. A poeta Noélia Ribeiro diz que o prêmio “representa excelente oportunidade para que nós, escritoras e escritores de língua portuguesa, tenhamos nossas obras reconhecidas”. Segundo ela, “é uma bela iniciativa que alcançará destaque entre os prêmios literários nacionais e internacionais. Queremos nossos livros nas mãos de mais e mais leitores.” Maurício Melo conta que “suou muito” para dar conta dos pedidos de informação que chegaram pelo e-mail do concurso, com solicitações de esclarecimentos, muitos dos quais acerca da data de publicação para a obra poder concorrer. Para a poeta Noélia Ribeiro, prêmio é oportunidade de autores e autoras terem obras reconhecidas | Foto: Acervo pessoal O edital frisa que só livros publicados em 2021 poderiam tomar parte. “Foi uma decisão do edital que teve como foco dar um panorama da produção literária recente”, defende. Um júri com 11 membros, entre professores, estudiosos e pessoas envolvidas com o ofício da escrita vão se debruçar a partir de agora para escolher os ganhadores. Além dos prêmios em dinheiro, os contemplados vão ganhar um belo troféu, concebido por André Cerino, conhecido artista plástico e ilustrador nascido em Recife (PE) e também radicado na capital. A escultura de 30 centímetros de altura e oito centímetros de largura, em bronze ou aço (a definição vai depender de orçamentos nas duas ligas, que serão entregues esta semana) inspira-se na obra de arte Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, na Praça dos Três Poderes, conhecida popularmente como Dois Candangos. [Olho texto=”O Prêmio Candango faz parte das ações da Secec que comemoram a escolha de Brasília como Capital Ibero-Americana das Culturas de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A curadoria do I Prêmio Candango de Literatura é do escritor Ignácio de Loyola Brandão, contista, romancista, jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras. “Em momento de sufoco para a cultura brasileira, o Prêmio Candango nos faz respirar e acreditar que é possível enfrentar, seguir, criar, produzir”, diz o autor de Zero (1975). O Candango também faz parte das ações da Secec que comemoram a escolha de Brasília como Capital Ibero-Americana das Culturas de 2022, em Madri, em novembro do ano passado, pela União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI). A organização escolhe a cada ano uma capital que recebe a incumbência de promover a diversidade cultural ibero-americana, fomentar o diálogo intercultural e ações de intercâmbio. Candanguinho A formação da vocação literária de Brasília também é objeto de fomento, com a edição do II Prêmio Candanguinho no segundo semestre. O certame vai premiar 30 poesias em língua portuguesa produzidas por crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Será dividido em três categorias: de 6 a 12 anos, de 13 a 17 anos e para pessoas com deficiência (PCD). Neste momento, a Secec lançou edital para selecionar uma instituição que vai gerir a premiação por meio de termo de colaboração no valor de R$ 250 mil. Para o diretor interino da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Rodrigo Mendes, “a nossa expectativa é de consolidação das políticas públicas de incentivo à escrita, à leitura e à produção literária”. Ele explica que, desta vez, a temática será livre. A primeira edição do Candanguinho teve como tema “Mala do livro: uma viagem na cultura.” *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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A africanidade de Josafá Neves em exposição no Museu Vivo

A riqueza estética das religiões de matriz africana ganha destaque na exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves, que chega ao Museu Vivo da Memória Candanga neste sábado (11). A mostra, que conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é parte da programação que celebra os 32 anos do equipamento cultural, gerenciado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Nascido no Gama, o artista Josafá Neves participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do Brasil e no exterior, em países como Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos | Foto: Divulgação/Secec “Uma produção artística que propõe diálogo com a memória, a identidade e a cultura afro-brasileira. A exposição é uma oferenda de composição, cores e movimento aos orixás, às forças da natureza e à comunidade”, define Josafá Neves. Para o artista, é uma honra que a exposição, depois de rodar por outros espaços culturais do país, seja reaberta agora no Museu Vivo da Memória Candanga, localizado no Núcleo Bandeirante, região onde ele estabeleceu seu ateliê há mais de 20 anos, produzindo obras muitas vezes inspiradas pelo ambiente cultural que o cerca. [Olho texto=”“A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”” assinatura=”Josafá Neves, artista plástico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A mostra também é uma oportunidade de homenagear a população local, que em boa parte se caracteriza por pessoas de ancestralidade africana e indígena”, destaca. Josafá Neves nasceu no Gama e começou a desenhar aos 5 anos de idade, nas calçadas e ruas da vizinhança. Depois, mudou-se para Goiânia (GO), e foi ali que passou a se dedicar integralmente às artes plásticas, tendo como característica marcante em sua obra as pinceladas negras de traços distintos, que expressam seus sentimentos e ancestralidade. Reconhecido internacionalmente, ele participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do país, assim como em Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No evento de abertura da exposição, das 15h às 17h do sábado, o artista plástico fará, ao lado do curador da mostra, Marcus Lontra, fará uma visita guiada com o público presente. O trabalho também conta com a participação da escritora Cristiane Sobral, relacionando as peças com poemas que fazem referência às divindades da umbanda e do candomblé. O projeto vai ainda oferecer oficina de montagem de um painel afro-indígena para os alunos da rede pública, sobretudo das regiões do Núcleo Bandeirante e Candangolândia. A oficina será realizada pela arte-educadora Tainã Cristina, que trabalha, tanto em sua pesquisa quanto em sua prática artística, as estéticas das artes de tradição africanas e ameríndias. A ideia é que o painel produzido pelos alunos seja doado ao Museu Vivo da Memória Candanga ou a uma instituição indicada pelo espaço. Museu Vivo da Memória Candanga 32 anos do Museu Vivo O Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado em 1990, nas casas que correspondiam ao primeiro hospital do Distrito Federal, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Atualmente, elas formam o mais fiel conjunto de arquitetura de madeira do período da construção da capital e abrigam um espaço cultural destinado ao resgate e valorização da cultura local e das tradições dos candangos. [Olho texto=”Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não poderíamos deixar passar em branco os 32 anos deste espaço, que é tão importante para o registro, a preservação e a difusão das histórias e da cultura candanga. O Museu Vivo cumpre seu papel social, propondo e realizando ações que contribuem para a sociedade, se consolidando como um espaço de transformação social e desenvolvimento educacional e cultural da sociedade”, celebra Eliane Rodrigues, gerente do equipamento. Para marcar o aniversário do museu, além da abertura da exposição Orixás, ao longo deste sábado, a partir das 9h, será realizada uma diversa programação, com Festival Candanguice, Encontro de Motorhomes, Piquenique Literário, Feira de Artesanato, desfile do projeto Valfenda e visitas guiadas pelo acervo permanente do equipamento, entre outros. Confira mais informações em @museuvivodamemoriacandanga. Arte: Divulgação/Secec Serviço Exposição Orixás – Geometria, Símbolos, Cores, do artista plástico Josafá Neves Local: Museu Vivo da Memória Candanga Abertura: sábado (11), 15h Em cartaz até 13 de agosto 9h às 17h, de segunda a sábado *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Projeto ensina produtores culturais do Varjão a empreender

Produtores culturais do Varjão foram presenteados no aniversário de 19 anos da cidade com cursos de gestão. Nos últimos quatro dias, representantes do setor receberam aulas de empreendedorismo cultural e formas de economia criativa, gestão cultural, gestão de comunicação de projetos culturais, acessibilidade cultural, captação e gestão de recursos e palestras sobre os serviços da Secretaria de Cultura. Os cursos atraíram músicos, produtores e outros artistas de diversas áreas, além de curiosos que queriam conhecer o empreendedorismo artístico | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Os cursos foram realizados dentro do projeto Cultura nas Cidades, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O professor Valter Serafim, um dos que ministraram as aulas, considera a iniciativa positiva: “A semana foi muito produtiva”. [Olho texto=”“Faço parte de um grupo que iniciou um projeto de aulas de música, mas não tínhamos os instrumentos suficientes. Por isso surgiu a ideia de se profissionalizar”” assinatura=”Mário Lima dos Santos, engenheiro florestal e artista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As turmas, segundo Valter Serafim, foram formadas por músicos, produtores e outros artistas de diversas áreas, além de curiosos que queriam conhecer o empreendedorismo artístico. “As pessoas tiveram as primeiras noções, já que os assuntos são densos e não é possível aprender tudo em quatro horas de aula”, explica. Serafim conta que os artistas e produtores que compareceram tiveram noções de capacitação de recursos, acessibilidade cultural, comunicação e criação de portfólio. Essa última aula foi ministrada por técnicos da Secretaria de Cultura. As turmas eram compostas por cerca de cinco alunos cada uma, o que é considerado satisfatório por se tratar de um tema muito específico. As aulas começaram na segunda-feira (2) e se estenderam  até esta quinta-feira (5), em dois horários – das 14h às 18h e das 19h às 23h. Diretor cultural do Varjão, Aladdin diz que o projeto levou aos produtores da localidade noções sobre a formação necessária para viver de cultura Gabriel Pereira, conhecido como Aladdin, diretor cultural do Varjão, disse que o projeto Cultura nas Cidades levou aos produtores culturais da localidade noções a respeito da formação necessária para viver de cultura. “Muitas vezes a gente acha que cultura não vai resolver a vida de ninguém, mas na verdade isso acontece porque as pessoas não sabem como se profissionalizar na área”, avalia. “O Cultura nas Cidades traz a possibilidade de aprender como fazer da cultura uma fonte de renda”, avaliou Aladdin. O diretor destacou ainda que, por ser uma área muito competitiva, quem vive da cultura precisa ter um bom portfólio, releases eficientes e saber as formas de conseguir recursos para viabilizar os projetos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro dos alunos dos cursos oferecidos pelo projeto Cultura nas Cidades foi o engenheiro florestal Mário Lima dos Santos, 30 anos, que, segundo ele mesmo conta, está buscando se reinventar por meio da cultura. “Faço parte de um grupo que iniciou um projeto de aulas de música, mas não tínhamos os instrumentos suficientes. Por isso surgiu a ideia de se profissionalizar”, explicou. Nesta quinta-feira, último dia de aula, Mário se diz surpreendido com o que foi mostrado no treinamento. “O curso ensinou a gerenciar o empreendedorismo, porque não adianta apenas saber fazer cultura. É preciso entender de gerenciamento. Todas as aulas foram produtivas”, avalia o aluno.

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Cultura nas Cidades descentraliza políticas públicas para o setor

Com o objetivo de descentralizar a cultura no Distrito Federal e ampliar o alcance do acesso às políticas públicas por meio de ações de democratização e difusão, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lança o projeto Cultura nas Cidades, num investimento de R$ 3,6 milhões. O início do projeto é nesta quinta-feira (24), no estacionamento do Centro Cultural de Ceilândia (até 31 de março) e na área externa da Administração Regional da Estrutural (até 3 de abril). [Olho texto=”“É missão desta gestão equalizar as condições de acesso à política pública em todo o DF. Este projeto nasce dessa urgência” – Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dividido em três eixos (Capacitação para o mercado da economia da cultura, Descentralização de recursos, e Apoio às gerências de Cultura das Regiões Administrativas), o projeto tem expectativa de atender 30 mil pessoas. Depois de Ceilândia e Estrutural, o Cultura nas Cidades passará por Sol Nascente/Pôr do Sol, Sobradinho II, Samambaia, São Sebastião, Gama, Paranoá, Taguatinga, Arniqueira/Areal, Recanto das Emas, Santa Maria, Brazlândia, Varjão e Riacho Fundo II. “É missão desta gestão equalizar as condições de acesso à política pública em todo o DF. Este projeto nasce dessa urgência. O cidadão-artista de todas as regiões administrativas precisa ter direito a utilizar os recursos públicos para cultura da mesma forma”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Na Cidade Estrutural, o projeto será lançado nesta quinta-feira (24), na área externa da Administração Regional da Estrutural, onde fica até 3 de abril | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No projeto Cultura nas Cidades, o primeiro eixo oferece os cursos de Gestão cultural, Acessibilidade cultural, Captação e gestão de recursos, Comunicação de projetos culturais e Empreendedorismo cultural e Formas de economia criativa. Cada curso possui carga horária de 20 horas, nos períodos vespertino e noturno. A inscrição é gratuita e feita no site do projeto. Basta preencher o formulário com nome, e-mail, telefone, endereço, região administrativa e opção de curso. [Olho texto=”O Cultura nas Cidades é um termo de colaboração assinado com o Instituto Cultural e Social do DF (InCS-DF), a partir de chamamento público” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo eixo é o de Descentralização. Os serviços da Secec seguem itinerantes e visitam as cidades. Assim, serão disponibilizadas cinco mesas com computadores, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 12h, para atender e orientar os agentes culturais para as principais políticas públicas da pasta. Também será oferecido transporte para as turmas visitarem os equipamentos culturais da Secec. Essa atividade contará como carga horária extra para aqueles que participarem. À frente da iniciativa na Secec, a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, explica que o Cultura nas Cidades atua também como um apoio aos gerentes de cultura, com um fomento prático das suas atividades na ponta. “O projeto é uma resposta às demandas dos gerentes de cultura com apoio direto as suas atividades culturais,” aponta. Essa demanda se reflete no terceiro eixo, que surge com o objetivo de apoiar as atividades culturais das Gerências de Cultura e fomentar os artistas de cada localidade. Cada RA terá três dias seguidos de atividades culturais e receberá uma verba para contratação artística e instalação de infraestrutura para as atividades culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A interlocução com os gerentes de cultura do DF tem sido trabalhada pela Rede Integra Cultura (RIC), composta por representantes da Secec, da Secretaria de Governo (Segov), dos gerentes de cultura lotados nas administrações regionais e do Conselho de Cultura do DF. O Cultura nas Cidades é um termo de colaboração assinado com o Instituto Cultural e Social do DF (InCS-DF), a partir de chamamento público. Serviço Cultura nas Cidades – Ceilândia e Estrutural Quando: Ceilândia: 24 a 31 de abril | Estrutural: 24 de março a 3 de abril Onde: Estacionamento do Centro Cultural de Ceilândia e ao lado da Administração Regional da Cidade Estrutural Inscrições: clique aqui Informações: culturanascidades2022@gmail.com e @culturanascidades (Instagram) *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Reformada, Biblioteca Pública de Brasília faz 32 anos

Nascida no Dia do Bibliotecário, 12 de março, a Biblioteca Pública de Brasília (BPB) completou 32 anos completamente reformada – pintada, com ar-condicionado e piso substituído. É um espaço pulsante de estudos e encontros. Com pátio, poeticamente batizado de Jardim da Leitura, voltado para a Entrequadra 312/313 Sul, a atividade de leitura encontra-se frequentemente com outras ações culturais, como saraus e rodas de choro. A Biblioteca Pública de Brasília foi criada a partir da demanda de moradores da capital, por meio de um abaixo-assinado com 100 mil assinaturas | Foto: Hugo Rila/Secec “Vou contar uma história/De peleja e de labuta/No lugar de um mercadinho/Que vendia leite e fruta/A Biblioteca Pública de Brasília nasceu/Com esmero e muita luta” (do cordel A Peleja da Biblioteca Pública). Os versos registram a utilidade original da construção onde está a BPB. São da servidora Sheila Gualberto, gestora em políticas públicas do Governo do Distrito Federal, bibliotecária lotada na BPB desde 2019 e gerente a partir de 2020. “Sou apaixonada por literatura”, orgulha-se, destacando que o investimento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) na BPB foi de R$ 332 mil. [Olho texto=”“A inauguração da BPB no Dia do Bibliotecário é muito simbólica por tudo que representa e pela maneira como surgiu. Isso deixa a gente muito feliz”, aponta Rodrigo Mendes, diretor substituto da biblioteca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Biblioteca Pública de Brasília é um exemplo vivo da resistência e importância das bibliotecas. O Plano Piloto previa suprir as quadras residenciais com escolas, postos de saúde e comércio, mas, no projeto de Lucio Costa, faltaram bibliotecas. A BPB surge justamente da demanda dos brasilienses. É um dos mais importantes equipamentos culturais da capital”, atesta o subsecretário do Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner. História fascinante O mercadinho que trocou leite e fruta por 21 mil livros foi antes um posto da Sociedade de Abastecimento de Brasília (SAB), espécie de armazém, vocação comercial da W3 ainda nos dias de hoje. A história da BPB registra que 100 mil assinaturas de moradores da capital forçaram a criação da biblioteca naquele espaço em 12 de março de 1990. Anota também que as bibliotecárias Neusa Dourado e Telma Bandeira comandaram o levante popular “armado” de palavras. “A inauguração da BPB no Dia do Bibliotecário é muito simbólica por tudo que representa e pela maneira como surgiu. Isso deixa a gente muito feliz”, aponta o diretor substituto da biblioteca, Rodrigo Mendes. A bibliotecária Priscilla Pimentel, integrante do grupo de seis servidoras que trabalham na BPB, está no equipamento há oito anos e enfatiza o pertencimento manifestado pelo público por meio das doações diárias de obras para o acervo. [Olho texto=”“A BPB faz parte da história da cidade, conta a história da capital. Ela reverbera o encontro de culturas do Brasil todo”, acredita o cantor Jorge Recife” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mesmo no ápice da pandemia, quando o espaço ficou fechado, moradores das superquadras que a circundam deixavam caixas de livros no portão. Ela diz que sempre foi assim desde que ela está lá. Uma triagem nas doações separa o que é útil para a BPB, e o restante segue para o programa Mala do Livro. Amor declarado No sábado (12), Dia do Bibliotecário, o Jardim da Leitura ganhou palco improvisado. O clima era de comemoração, com livros espalhados pelas mesas. O cantor Jorge Recife dominava as atenções do público presente. Entre canções e poemas de sua autoria, deu testemunhos sobre a importância da BPB. O vocalista e guitarrista da Orquestra Popular Marafreboi fez várias declarações de amor ao espaço. “A BPB tem a maior importância porque é o mosaico de toda a cultura que se tem em Brasília, da pluralidade daqui. Ela traz essa identidade, faz parte da história da cidade, conta a história da capital. Ela reverbera o encontro de culturas do Brasil todo”. A bioquímica Graça Santos, 74, frequenta a BPB há 20 anos. Diz que o espaço a ajuda a levar a vida “com gaiatice”. Conta que os livros e a atividade cultural local tornam a vida “mais leve e alegre”. Leitora do paraibano Ariano Suassuna (1924-2014), afirma que está “tinindo das pernas à cabeça” e ensaia “aprender a mentir”, como afirmava, a seu próprio respeito, o autor de Auto da Compadecida sobre sua maior virtude. A formanda em direito Júlia Calazans, 23, buscava na BPB os livros de sua área, que considera muito atualizados no equipamento. “Faço um uso intenso daqui porque os livros de direito são muito caros”, justifica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os namorados Lucas Sampaio e Daniela Lucene, ambos com 27 anos, moradores da Vila Telebrasília e vindos do Maranhão, gostam de estudar na BPB. Concurseiros, com planos de entrar nos tribunais, destacam no local o “ambiente fresco, silencioso e sem as distrações de casa”. A BPB funciona de segunda a sábado, dispõe de espaço infantil e disponibiliza computadores e wi-fi, além de 24 cabines de estudo individuais. Recebe em média 80 pessoas por dia, que buscam livros no acervo que reúne obras de referência, literatura brasileira, universal e infantojuvenil, gibiteca, material para concursos, textos de escritores brasilienses e periódicos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa 

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Nova portaria dinamiza a Lei de Incentivo à Cultura

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, nesta quarta-feira (9), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Portaria nº 36, que atualiza a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), com destaque para a regulamentação de projetos plurianuais e alteração do percentual de ingressos. Ela vem acompanhada da Portaria nº 37, que determina o período de inscrição, programado para o período de 9 de março a 2 de dezembro de 2022. “A LIC é uma política de fomento de extrema importância para a cadeia produtiva do Distrito Federal. Neste ano, temos cerca de R$ 12,5 milhões liberados pela Secretaria de Economia para fomentarmos projetos de forte impacto”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, ressalta a importância da LIC para a cadeia produtiva do Distrito Federal | Foto: Hugo Rila/Secec Em 2022, pessoas jurídicas podem pleitear até R$ 620 mil. Projetos plurianuais que preveem ações continuadas, e se estendem por até 36 meses, acessam recursos de até R$ 1,8 milhão. Pessoas físicas têm teto de R$ 200 mil. Antes, os projetos poderiam cobrar ingressos que atingissem até 10% do salário mínimo. Agora o valor do ingresso pode representar até 12%. [Olho texto=”A LIC é um mecanismo de apoio à produção e difusão da arte, manifestações culturais, entretenimento de qualidade e estímulo ao mercado criativo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com a nova portaria, é importante dizer que a Secec melhora a execução dos planos anual e plurianual. Além disso, a pasta deixa a LIC mais competitiva com a atualização do valor dos ingressos”, destaca o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), João Moro. Isenção fiscal Até 2021, a portaria possuía 18 itens diferentes em que o projeto poderia se enquadrar para atingir maior percentual de isenção fiscal. Os itens se dividiam em uma escala de 5% e 2,5%. Neste ano, há 20 itens que variam entre 10%, 5% e 2,5% de isenção fiscal. A nova portaria prevê, por exemplo, 5% de isenção fiscal para projetos que contratem pessoas com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social; propostas voltadas para a promoção da cultura dos países ibero-americanos em qualquer segmento cultural e iniciativas voltadas para crianças, com ênfase em públicos da primeira infância e da maturidade (acima de 60 anos). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, a Secretaria de Economia liberou R$ 12,5 milhões para a LIC, que é um mecanismo de apoio à produção e difusão da arte, manifestações culturais, entretenimento de qualidade e estímulo ao mercado criativo em parceria com a iniciativa privada, por meio de isenção fiscal – parte dos valores de ICMS ou ISS que seriam arrecadados por atividade de pessoas jurídicas sediadas no DF é revertida em financiamento de projetos culturais previamente aprovados pela Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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‘Eduardo e Mônica’ retorna à tela no Cine Brasília

Segunda incursão do cineasta René Sampaio no universo de Renato Russo, o bardo do cerrado que conquistou o Brasil com canções de amor, dor, esperança e paz, Eduardo e Mônica volta a ser destaque na programação do Cine Brasília (onde foi exibido em pré-estreia nacional) a partir desta terça-feira (22), com sessão às 20h. Alice Braga e Gabriel Leone interpretam os protagonistas do filme Eduardo e Mônica, realizado com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) | Foto: Divulgação O filme permanecerá em cartaz no cinema da 106/107 Sul até o dia 7 de março, depois retorna de 9 a 17 de março, sempre às 20h, pausando apenas para celebração do Dia Internacional da Mulher. O ingresso pode ser adquirido por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) a partir das 14h na bilheteria do Cine Brasília, com pagamento somente em dinheiro. Inspirado na música da Legião Urbana, o longa-metragem contou com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) no valor de R$ 994.720,93, em um orçamento total de R$ 10 milhões. E já foi visto por mais de 300 mil espectadores. [Olho texto=”O Cine Brasília dispõe de 607 lugares, sendo obrigatório o uso de máscaras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A exibição de Eduardo e Mônica no Cine Brasília, icônico espaço da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é, por vários motivos, marcada por simbologias. Uma delas é que os personagens da clássica história que marcou toda uma geração retornam à cidade onde nasceram. O enredo todo mundo conhece. É a saga de amor e perdição entre “um boyzinho que tentava impressionar a menina com tinta no cabelo”. “Eles que se encontraram sem querer, conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer” e zanzaram pelo Parque da Cidade falando coisas sobre o Planalto Central, magia e meditação. Tal qual Faroeste Caboclo (que inspirou outro filme do mesmo diretor), a canção Eduardo e Mônica surge como música-símbolo da cidade, evocando não apenas locais emblemáticos da capital, mas o comportamento da famosa “geração Coca-Cola”, o estado de espírito de toda uma época, os efervescentes anos 1980, que o diretor, nascido em Brasília, teve sutileza e beleza de transpor para as telas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o cuidado de não soar igual e sem exagerar nos estereótipos, René Sampaio faz uma releitura simples, honesta e sensível de uma história clássica de amor que até hoje emociona “zilhões” de pessoas. Uma responsabilidade e tanto que deu certo. Sobretudo porque a essência da canção de Renato Russo está ali nas telonas. O Cine Brasília dispõe de 607 lugares, sendo obrigatório o uso de máscaras. Serviço Eduardo e Mônica no Cine Brasília Endereço: EQS 106/107 Sul De 22 de fevereiro a 7 de março e de 9 a 16 de março Sessão: 20h Ingressos: R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira) – pagamento somente em dinheiro Bilheteria abre no dia da exibição, a partir das 14h *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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GDF e Espanha debatem ações em prol da cultura ibero-americana

O Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram nesta quinta-feira (17) com o diretor do programa Espanhol no Mundo, do Ministério de Relações Exteriores da Espanha, Guillermo Escribano, e com representantes da Embaixada da Espanha no Brasil. Entre outros assuntos, o encontro tratou de ações relacionadas ao título de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas (CIC) 2022. No encontro, representantes do GDF e do governo espanhol discutiram, entre outros assuntos, ações relacionadas ao título de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas (CIC) 2022 | Foto: Divulgação EAI-DF Escribano veio a Brasília para participar da 2ª Conferência Internacional das Línguas Portuguesa e Espanhola (Cilpe), que ocorre na capital federal entre os dias 16 e 18 de fevereiro. O evento tem o objetivo de contribuir para a reflexão sobre estratégias de promoção das duas línguas e oportunizou o encontro entre os representantes do GDF e do governo espanhol. [Olho texto=” “Muitas das atividades pensadas para compor o cenário de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas envolvem as temáticas da língua, inovação e cultura”, diz a chefe do EAI, Renata Zuquim” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No contexto do tema da Cilpe 2022 – Línguas, Cultura, Ciência e Inovação -, a chefe do EAI, Renata Zuquim, destaca que “muitas das atividades pensadas para compor o cenário de Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas envolvem as temáticas da língua, inovação e cultura”, diz. “Além desse título, nossa capital assumiu a vice-presidência temática de cultura pelo próximo biênio”, lembra Zuquim, referindo-se aos títulos concedidos pela União de Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI). O titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, falou sobre os planos para os equipamentos culturais da cidade. “Todos os espaços públicos culturais de Brasília sob responsabilidade da Secec estão passando por manutenções e sendo revitalizados”, afirma. “Entre os eventos pensados para ocupar os espaços públicos em ocasião da CIC 2022, está a Mostra de Cinema Ibero-americano”, adianta o secretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao ouvir sobre o planejamento brasiliense, Escribano lembra que “a cultura é um motor para o desenvolvimento e para a economia” e oferece apoio para o desenvolvimento de ações. “Estamos com a mão estendida para pensarmos em projetos de cooperação”, finaliza. Continuidade Após a reunião com os representantes da Espanha, os titulares do EAI e da Secec continuaram os diálogos sobre a programação cultural planejada para celebrar Brasília como Capital Ibero-americana das Culturas. As atividades previstas deverão envolver o GDF e as representações diplomáticas ibero-americanas presentes na capital. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais

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Sai resultado de edital que premia agentes do Mala do Livro

Com o intuito de valorizar o trabalho e a dedicação dos voluntários do programa Mala do Livro no Distrito Federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lançou o edital Nº 36/2021, que teve resultado final publicado nesta terça-feira (21) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Olho texto=”“A Mala do Livro é um programa tipo exportação, que rompeu as fronteiras do DF. Tem a força que tem devido a esses voluntários amantes da leitura”,” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com aporte total de R$ 500 mil, cada voluntário do programa de criação de bibliotecas domiciliares vai receber R$ 5 mil por sua contribuição ao fomento do livro, da leitura e da contação de histórias no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Ao todo, o chamamento público contemplou 94 dos 101 agentes de leitura inscritos, ficando de fora apenas aqueles que não cumpriram as exigências contidas no edital. “A Mala do Livro é um programa tipo exportação, que rompeu as fronteiras do DF. Tem a força que tem devido a esses voluntários amantes da leitura”, diz o secretário Bartolomeu Rodrigues. Os proponentes de regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) receberam pontuação extra de acordo com a localidade de atuação, bem como concorrentes do gênero feminino, autodeclarados pretos ou pardos e pessoas com deficiência. Para receber o prêmio, os proponentes premiados devem encaminhar recibo assinado para o e-mail maladolivro@gmail.com em até 10 dias após a publicação do resultado final. Veja o link para modelo de recibo no site da Secec. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mala do Livro O Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal sob o guarda-chuva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), formalizado pelo Decreto nº 17.927, de 20 de dezembro de 1996. Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride-DF), que avança para Minas Gerais e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Divulgado resultado de edital de apoio a agremiações carnavalescas

Disseminar a importância do carnaval, apoiar as instituições carnavalescas e valorizar sua contribuição para a cultura local e nacional. Estes foram alguns dos objetivos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) ao lançar o Edital N° 34/2021, que teve resultado final publicado nesta quinta-feira (9), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Numeralha titulo_grande=”R$ 3,95 milhões ” texto=”é o valor do teto aportado para o fomento às manifestações culturais populares” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O certame selecionou duas organizações de sociedade civil (OSC) para desenvolver atividades de apoio às escolas de samba e blocos tradicionais, visando o carnaval de 2023. “O edital reflete essa política pública que permite a rearticulação dos grupos que atuam com atividades permanentes. Assim, firmamos o compromisso para a volta dos desfiles em 2023”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Para fomentar as manifestações culturais populares, a Secec aportou o valor de teto máximo de R$ 3,95 milhões, que será dividido entre as duas propostas vencedoras. Com o recurso de R$ 2,75 milhões, a União das Escolas de Samba do Distrito Federal será responsável por propor projeto voltado a, ao menos, 15 localidades/territórios de escolas de samba. A cargo da Liga Carnavalesca dos Trios, Bandas e Blocos Tradicionais (LCTBBT) ficará projeto voltado a, ao menos, oito localidades/territórios de blocos tradicionais, recebendo aporte de R$ 1,2 milhão. Coordenada pela Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), a ação visa apoiar a gestão administrativa de entidades carnavalescas, estimular a integração dos antigos componentes e a participação de novos, em diversos setores das entidades. E também de propiciar um ambiente de sustentabilidade das atividades nos territórios onde estão localizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essas ações estão apoiadas na Lei Distrital Nº 4.738, que prevê o fomento da Secec nas entidades permanentes. “Assim, disseminamos a importância do carnaval como elemento sociocultural do Distrito Federal; valorizando a contribuição das escolas de samba e dos blocos tradicionais para a cultura local e nacional”, destaca a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. As OSCs selecionadas têm o prazo de sete dias corridos, contados a partir desta quinta-feira (9), para encaminhar a documentação de habilitação constante no edital ao e-mail protocolo@cultura.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Diretora de curta premiado destaca a importância do FAC

A documentarista e professora da Universidade de Brasília (UnB) Edileuza Penha de Souza teve seu filme Filhas de Lavadeira (2019) premiado como melhor curta documentário pelo júri do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021. A premiação, realizada no último dia 28 de novembro, é organizada pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA). [Olho texto=”“Sem esse apoio financeiro, não seria possível o filme ter a dimensão que teve”” assinatura=”Edileuza Penha de Souza, cineasta e professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A história de lavadeiras que mudaram o destino de suas filhas, lutando para que tivessem acesso à educação, concorreu com outras seis produções. O filme de 22 minutos teve aporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no valor de R$ 120 mil. “Vários trabalhos premiados tiveram aporte do FAC, o que mostra sua importância. Sem esse apoio financeiro, não seria possível o filme ter a dimensão que teve. Gravamos no Rio de Janeiro, onde pudemos dar voz a dona Ruth de Souza (1921-2019), por exemplo. Foi o último trabalho dela, a primeira mulher negra a pisar no palco do Teatro Municipal”, informa. Também pelos recursos do FAC foi possível falar com Conceição Evaristo (escritora) e Benedita da Silva (professora, deputada federal). “É indiscutível o impacto do FAC na produção da cultura do DF”, defende a cineasta. [Olho texto=”“É um filme de mulher negra dando vozes a outras mulheres negras, construindo um cinema negro no feminino”” assinatura=”Edileuza Penha de Souza, cineasta e professora” esquerda_direita_centro=”direita”] Um filme de mulher negra Edileuza diz estar feliz com a premiação, mas o reconhecimento tem um significado especial para ela. “Acredito que estamos no caminho certo, de dar voz para mulheres que foram historicamente silenciadas. Esse cinema é urgente”, declara a cineasta, que teve seu filme também laureado no ano passado pelo festival internacional de documentários É Tudo Verdade. “É um filme de mulher negra dando vozes a outras mulheres negras, construindo um cinema negro no feminino”, define Edileuza. A diretora capixaba defende que as premiações devem-se também à técnica, arte e dedicação de sua equipe: “Entregamos ao público um produto de qualidade”. Edileuza conta que a repercussão do curta-metragem lhe abriu muitas portas: “Foram vários convites, o curta participou de muitas mostras nacionais e internacionais”. Ela também defende a importância do filme como peça de resistência num contexto em que os financiamentos da sétima arte contemplam em sua quase totalidade homens brancos e heterossexuais. Pesquisa do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), feita em cima de filmes brasileiros de maior bilheteria entre 2002 e 2012, aponta que as mulheres têm baixa participação nas funções de direção e roteirização dos filmes comerciais e apenas 4% do elenco principal desses filmes foi composto por mulheres pretas e pardas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Até 2020, a gente não tinha nenhum filme de mulher negra financiado pela Ancine. O filme de Viviane Ferreira Um Dia com Jerusa’ (2020) é fruto de um edital federal afirmativo e está hoje bombando na plataforma da Netflix. É isso, nos deem oportunidade. É o que reivindicamos. Sabemos fazer cinema com qualidade. O que a gente não tinha era oportunidade. A cor de nossa pele, o principal impedimento”, critica. A diretora tem pós-doutorado em Comunicação e doutorado em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Estudou na Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños (EICTV/Cuba), onde participou como roteirista e diretora de diversas realizações, entre elas o premiado curta Teresa (Brasil/Cuba/ México/Venezuela, 2014). É ainda idealizadora, curadora e coordenadora da Mostra Competitiva de Cineastas e Produtoras Negras Adélia Sampaio – cujo nome homenageia cineasta brasileira do Cinema Novo e primeira mulher negra a dirigir um longa no Brasil –, curadora do Festival de Cinema do Paranoá (DF) e da Mostra de Cinema da Cova, Lisboa. Organizou ainda a coleção Negritude Cinema e Educação (2014). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Casa do Cantador faz 35 anos e festeja exaltando o repente

“O repente é a cultura do cantador violeiro/ Saiu do anonimato que viveu o tempo inteiro/ Virou patrimônio agora para o povo brasileiro”. Como canta o artista paraibano Fenelon Dantas, o repente acaba de cruzar a fronteira que separa a prática popular de um povo da sua história oficial. A Casa do Cantador foi inaugurada em 1986, a partir da reivindicação de representantes da cultura nordestina em Ceilândia, e recentemente passou por reforma que custou mais de R$ 282 mil | Foto: Arquivo Agência Brasília Foi declarado patrimônio imaterial em 11 de novembro. Para celebrar o feito, a Casa do Cantador, em Ceilândia, promove um show neste sábado (27), às 20h. O evento é também uma comemoração aos 35 anos do espaço cultural, completados no último dia 9 de novembro. Sobem ao palco, além de Fenelon, Geraldo Amâncio (CE) e dois artistas nordestinos radicados em São Paulo – Pardal da Saudade e Azulão da Mata. A entrada é franca para 250 pessoas, por ordem de chegada e com exigência do cartão de vacinação completo, com transmissão também pelo canal da Casa do Cantador no YouTube. [Olho texto=”“A Casa do Cantador é uma joia que une mundos. Os cantos do Nordeste com os desse sertão profundo, cravado no meio do Brasil”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a Casa do Cantador volta a funcionar depois de uma reforma executada em 45 dias, com investimento de mais de R$ 282 mil. Toda a fachada foi restaurada, com impermeabilização contra chuvas e pintura. “A Casa do Cantador é uma joia que une mundos. Os cantos do Nordeste com os desse sertão profundo, cravado no meio do Brasil”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Inaugurada em 9 de novembro de 1986, a partir da reivindicação de representantes da cultura nordestina em Ceilândia, a Casa do Cantador exibe na entrada a estátua Cantador Anônimo, do escultor cearense Alberto Porfírio. O espaço conta com a “cordelteca” João Melchiades Ferreira, dotada de acervo de 1.200 cordéis e livros, e disponibiliza para a comunidade salas multiuso e anfiteatro. Frequentador típico da Casa do Cantador e “apoiador” do repente (contribui para pagar os artistas), Rafael Pereira do Amaral é do Piauí. Pôs os pés em Brasília quando a poeira mal tinha baixado, em 1963, com 23 anos. “Cheguei sozinho e estou aqui até agora. Tenho uma família com oito filhos. Graças a Deus, todos casados”, apresenta-se. [Olho texto=”“Estamos fazendo a cantoria voltar para o lugar de onde ela veio. Se já teve muito mais aceitação no passado, andava um pouco esquecida”” assinatura=”Geraldo Amâncio, cordelista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É sobrinho de Firmino Teixeira do Amaral (1896-1926), autor da estória de cordel Peleja de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum (1916), um dos principais autores da outrora famosa Editora Guajarina, líder em sua época na região Norte. Rafael é uma pessoa que exemplifica o repente como prática que remonta ao passado distante e renova forças para seguir adiante com o registro pelo Iphan. Repente é patrimônio A inserção do repente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Livro de Registro das Formas de Expressão de Bens Imateriais eleva essa arte ao nível de outras expressões populares – como cordel, capoeira e maracatu, por exemplo – que se tornam elegíveis para políticas públicas afirmativas. “Estamos fazendo a cantoria voltar para o lugar de onde ela veio. Se já teve muito mais aceitação no passado, andava um pouco esquecida”, pontua Geraldo Amâncio, com 12 livros publicados e dezenas de cordéis e CDs. João Santana, presidente da Acrespo: “Somos um povo que tem uma diversidade muito rica de manifestações artísticas populares, e o repente é uma delas” “A recuperação do repente é visível. Existem jovens e mulheres cantando, uma coisa linda. Tenho como parceiro o poeta Guilherme Nobre, um jovem de 20 anos, uma das maiores revelações da cantoria”, testemunha Geraldo, para ilustrar os avanços de idade e de gênero numa forma de expressão que ainda tem maioria de homens. Presidente da Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do DF e Entorno (Acrespo), João Santana afirma que o registro “fortalece a nossa identidade cultural. Somos um povo que tem uma diversidade muito rica de manifestações artísticas populares, e o repente é uma delas”. Sobre as oportunidades de trabalho acenadas pelo impulso de políticas públicas, ele espera que “os mecanismos de fomento cultural olhem com mais atenção para a gente”. João, repentista e músico há mais de 20 anos, entende que o repente historicamente tem sido ofuscado por manifestações culturais de maior apelo mercadológico, o que lhe reduz a visibilidade midiática. [Olho texto=”“A gente precisa de um sindicato forte para que, no futuro, o repentista possa se aposentar na sua arte. Não sei se vou me beneficiar disso, mas se meus futuros colegas conseguirem, a luta terá valido”” assinatura=”Zé do Cerrado, gerente da Casa do Cantador” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chico de Assis (Francisco de Assis Silva), ex-presidente da Acrespo e parceiro de João Santana, acredita que as políticas públicas vão ajudar na qualificação dos artistas do repente. “As oportunidades surgem mais para aqueles que se qualificam, que buscam cantoria com qualidade, que estudam”, acredita. O gerente da Casa do Cantador, o artista Zé do Cerrado, comemora a notícia do registro com uma rima: “O repentista é o único artista no mundo que faz uma música num segundo”. “Muito bem-vinda essa novidade para o repente. [O registro] do forró também tá chegando. A gente precisa de um sindicato forte para que, no futuro, o repentista possa se aposentar na sua arte. Não sei se vou me beneficiar disso, mas se meus futuros colegas conseguirem, a luta terá valido”, afirma. Pesquisa Foi o professor do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB) João Miguel Manzolillo Sautchuk que coordenou a construção do dossiê para obter no Iphan o reconhecimento documentado da arte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em 2009, cantadores reunidos aqui em Brasília, do Nordeste, de São Paulo, de vários lugares, começaram a conversar sobre isso. Houve um encontro com o pessoal do Iphan. O pedido foi feito, em 2013, pela Acrespo”, relata. Ele explica que, na fundamentação do documento, foi importante mostrar a abrangência da arte, a antiguidade histórica, seus significados, os locais onde existe, suas principais práticas, a perspectiva de trabalho para quem vive dela. Em 2020, houve a entrega do dossiê, incluindo sugestões de políticas de salvaguarda. O dossiê, além de textos e fotos, inclui o curta Canta, Poeta (nove minutos) e o longa De Repente, Cantoria (70 minutos).   Serviço Aniversário de 35 anos da Casa do Cantador Sábado, 27 de novembro, a partir das 20h Entrada por ordem de chegada, limitada a 250 lugares Endereço: QNN 32, área especial, Ceilândia Sul Contatos: (61) 98473-7709 (Whatsapp) e (61) 3378-5067 E-mail: casadocantador@cultura.df.gov.br

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Memorial Indígena reabre nesta quarta (24) com mostra inédita

[Olho texto=”“O memorial não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”” assinatura=”David Terena, gerente do Memorial dos Povos Indígenas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), reabre para o público nesta quarta-feira (24) com a exposição Mais de 12 mil Anos Nesta Terra, reunindo 300 peças de 15 nações dos povos originários. A mostra traz uma fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal no combate ao contrabando de objetos indígenas e doados à pasta. O público encontrará ainda o MPI reformado. Durante a pandemia, o local recebeu investimento superior a R$ 500 mil – com troca de piso, pintura, limpeza e aprimoramentos na sinalização e no sistema de combate a incêndio. “Trata-se de mais uma ação de manutenção do patrimônio durante o período em que o MPI esteve fechado pelo isolamento social. E o público terá acesso a um acervo enriquecido recentemente com artefatos indígenas de incalculável valor”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues. A mostra traz fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal do contrabando de objetos indígenas e doados à Secec | Fotos: Divulgação/Secec-DF Museu fortalecido Com essa doação, o museu brasiliense torna-se a segunda maior instituição na salvaguarda da memória dos primeiros habitantes. “O MPI cresceu muito como museu”, corrobora o gerente David Terena. Indígena, ele lembra que a instituição é um centro de informação, estudo e pesquisa sobre as culturas dos povos originários. [Olho texto=”“Na seção tátil, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”” assinatura=”Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O equipamento, afirma ele, “tem papel fundamental como local onde os índios podem se encontrar para o diálogo e a construção da memória. Não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”. David festeja o aumento do acervo e a modernização do espaço: “Estamos muito felizes”. Seção tátil Com título inspirado na presença dos povos originais muito antes da chegada dos europeus às Américas, a exposição tem cinco seções – plumária, de cerâmicas, cestaria e de máscaras – sendo a quinta uma novidade, um setor de exibição tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos (chocalhos por exemplo). Os itens para compor essa parte são aqueles mais resistentes e que existem em duplicidade no acervo. Uma das novidades da exposição é a seção tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos “Estamos adorando montar a seção tátil. Nessa parte, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”, comemora Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). A equipe fez contato com o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), da Secretaria de Educação, para produção de legendas em braille. “Trata-se de um avanço em acessibilidade”, destaca Felipe Ramón, coordenador das diretorias da Supac, que assina a curadoria com Aline Ferrari e o historiador Gustavo Menezes. O gestor informa ainda que farão parte da exposição fotos de um dos grandes pioneiros da pesquisa etnográfica na Amazônia, o filólogo, etnólogo e antropólogo alemão Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), que contribuiu no estudo de povos indígenas da América do Sul entre o final do século 19 e início do 20. No MPI, visitantes encontrarão registros doados pela embaixada da Alemanha que fizeram parte de uma exposição sobre a expedição científica de que participou Koch-Grunberg na região do Alto Rio Negro, entre 1903 e 1905. Dessa viagem, o pesquisador levou para o país europeu mais de mil registros fotográficos e quase 1.300 objetos etnográficos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Mais de 12 mil Anos Nesta Terra No Memorial dos Povos Indígenas (Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, em frente ao Memorial JK) Horário de visitação: sexta-feira a domingo, das 9h às 17h Telefones: (61)3306-2874 E-mail: mpi@cultura.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Brasília é a Capital Ibero-americana das Culturas 2022

Brasília foi confirmada como Capital Ibero-americana das Culturas 2022, na XIX Assembleia Geral da União de Cidades Capitais Ibero-americanas (Ucci), que ocorre em Madri, Espanha. Além disso, a cidade assumiu a vice-presidência temática de Cultura da rede para o próximo biênio. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues; o prefeito de Madri, José Luis Martínez-Almeida, e a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais, Renata Zuquim | Foto: Divulgação [Olho texto=”“Brasília promoverá a diversidade cultural dos povos ibero-americanos no âmbito da rede, e se compromete a fomentar o diálogo e ações de intercâmbio, cooperação e integração cultural das cidades que a compõem”” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do Escritório de Assuntos Internacionais (EAI)” esquerda_direita_centro=”direita”] O encontro começou nesta quinta-feira (4) e termina na sexta (5). O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI), Renata Zuquim, representam a cidade no evento. Sob o lema “Cidades pela Ibero-América: o futuro que nos une”, a Assembleia Geral da Ucci reúne seus membros para discutir o planejamento de ações da rede até 2024. Além disso, acorda a elaboração de uma estratégia conjunta para enfrentar os desafios que se impõem às suas cidades. Nas reuniões, realizadas a cada dois anos, são definidas questões estratégicas da Ucci, incluindo a eleição para cargos da organização, na qual Brasília, como membro nato desde 1986, tem direito a voz e voto. A capital brasileira ocupou, de 2017 até o momento, a vice-presidência temática de Governança da rede, o que garantiu sua participação na LII Reunião do Comitê Executivo da Ucci, ocorrida na manhã desta quinta, antes do início da assembleia. Participação do GDF Ao discursar no evento, o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues, apresentou as principais medidas adotadas pelo GDF para contenção da pandemia, além das medidas adotadas para a recuperação socioeconômica do DF. “O GDF teve de reprogramar tudo o que estava previsto quando a pandemia chegou e, como gestor público, sinto-me muito satisfeito em fazer parte desta gestão, que atuou rapidamente para a contenção do vírus. Fomos a primeira unidade da Federação a estabelecer protocolos de distanciamento social e decretar a emergência de saúde pública”, ressalta. [Olho texto=”“Todo o GDF terá a missão de mostrar ao mundo a importância do DF no cenário cultural. Faremos com que Brasília seja merecedora”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na ocasião, o GDF também apresentou à rede a intenção de Brasília em ocupar a vice-presidência temática de Cultura pelos próximos dois anos. A capital brasileira foi conduzida ao cargo de maneira unânime. Como coordenadora da Ucci em Brasília, Renata Zuquim comemora a conquista da vice-presidência. “Brasília promoverá a diversidade cultural dos povos ibero-americanos no âmbito da rede, e se compromete a fomentar o diálogo e ações de intercâmbio, cooperação e integração cultural das cidades que a compõem”, enfatiza. Capital Ibero-americana das Culturas 2022 O título Capital Ibero-americana das Culturas 2022 é atribuído anualmente a uma das cidades que compõem a Ucci. As capitais que o recebem devem promover a diversidade cultural ibero-americana, o diálogo intercultural e o entendimento mútuo entre a cidadania ibero-americana e sua abertura ao mundo. Antes de Brasília, o Rio de Janeiro havia sido a única cidade brasileira a receber o título, no ano 2000. Para formular, planejar, coordenar e executar as atividades propostas no âmbito do projeto Brasília — Capital Ibero-americana das Culturas de 2022, um comitê curatorial foi instituído, tendo o titular da Secec como coordenador. O comitê também é composto pelo gabinete do governador do Distrito Federal, representado pelo Escritório de Assuntos Internacionais, pelas secretarias da Juventude (Sejuv), de Comunicação (Secom), de Educação (SEE), do Meio Ambiente (Sema) e de Justiça e Cidadania (Sejus). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Renata Zuquim, o reconhecimento contribui para o desenvolvimento de Brasília como cidade internacional. “Nossa capital é naturalmente uma cidade multicultural, tanto quando pensamos na diversidade de cultura brasileira que encontramos aqui, com pessoas vindas de toda parte do país, como quando falamos sobre cultura internacional. São mais de 130 representações diplomáticas em solo brasiliense”, afirma. Bartolomeu Rodrigues considera que o título de Capital Ibero-americana das Culturas chega em um momento importante. “Estamos retomando as atividades que vão impulsionar a economia criativa. Todo o GDF terá a missão de mostrar ao mundo a importância do DF no cenário cultural. É quando praticamente todos os segmentos estarão trabalhando projetos e revelando a capacidade de recuperação de um segmento que foi duramente atingido pela pandemia. Faremos com que Brasília seja merecedora”, conclui. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF

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Confira o balanço de inscritos da Aldir Blanc

[Numeralha titulo_grande=”R$ 3,5 milhões” texto=”é o valor do edital remanescente da Aldir Blanc” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou um balanço de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no edital remanescente da Lei Aldir Blanc, no valor de R$ 3,5 milhões. Foi registrada a inscrição de 3.546 pessoas físicas e de 389 pessoas jurídicas. Para pessoas físicas, são 300 prêmios de R$ 5 mil. A maioria das inscrições de pessoas físicas foi nos segmentos de música popular (15,8%), produção cultural (12,9%) e backstage (9,2%). Do total de inscritos como pessoas físicas, 62,8% são pardos e pretos. [Olho texto=”“Estamos com uma equipe focada nesse trabalho, com critérios que refletem os princípios da Lei Aldir Blanc, nascida da urgência de socorrer os artistas e o setor cultural em período pandêmico”” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para pessoas jurídicas, são 200 prêmios de R$ 10 mil. A maioria dos inscritos como pessoa jurídica é do Plano Piloto (18,3%), de Ceilândia (10,3%) e de Taguatinga (9,1%). Do total de pessoas jurídicas, 71,9% desenvolvem projetos que atuam em questões de gênero feminino. O saldo remanescente da Aldir Blanc será empenhado até 31 de dezembro. No momento, a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) coordena o processo de seleção dos inscritos junto à Comissão de Seleção. No primeiro ciclo, a publicação do resultado de pessoa jurídica está prevista para a primeira quinzena de novembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos com uma equipe focada nesse trabalho, com critérios que refletem os princípios da Lei Aldir Blanc, nascida da urgência de socorrer os artistas e o setor cultural em período pandêmico”, observa a subsecretária Sol Montes. A Secec já pagou 100% dos incisos 1, 2 e 3 empenhados no final de 2020. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa  

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Lançado edital para gestão compartilhada do Cine Brasília

Patrimônio Cultural do Distrito Federal e tradicional templo do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Cine Brasília ganha chamamento público para gestão compartilhada com uma Organização da Sociedade Civil (OSC), com verba de R$ 2 milhões referente a atividades de programação e gestão desse espaço cultural durante 14 meses. O Cine Brasília pretende manter a oferta de sessões diárias em três horários – 17h, 19h e 21h –, priorizando a exibição de filmes nacionais e regionais de relevância artística e social | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Todo o detalhamento está no edital nº 35/2021, que foi publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), nesta terça-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As OSCs podem se inscrever a partir desta quarta-feira (27), até as 18h do dia 25 de novembro. [Olho texto=”“A intenção da parceria é buscar os aprimoramentos necessários ao Cine Brasília e trazer melhorias e impacto positivo na gestão”” assinatura=”Érica Lewis, subsecretária de Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Cine Brasília é uma das joias monumentais de Brasília e do conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Nasceu com a função nobre de abrir as portas e oferecer arte à população. E segue cumprindo a missão de formar, por meio da cultura, gerações de cinéfilos”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues. Caberá à OSC selecionada desenvolver estratégias e ações em consonância com a Coordenação Gestora do Cine Brasília, a ser composta por representantes da Secec, sociedade civil e instituição selecionada. Fica facultada à organização a possibilidade de obtenção de créditos complementares por instrumentos como a Lei Rouanet ou a distrital Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A previsão é de que o Cine Brasília reabra já com a escolha da instituição selecionada. “A intenção da parceria é buscar os aprimoramentos necessários ao Cine Brasília e trazer melhorias e impacto positivo na gestão”, afirma a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis. [Numeralha titulo_grande=”R$ 2 milhões” texto=”é o valor do contrato, com validade de 14 meses” esquerda_direita_centro=”direita”] A instituição deve enviar ficha de inscrição e proposta, em formato PDF, para o endereço eletrônico protocolo@cultura.df.gov.br, devidamente identificada com o assunto “programação e gestão compartilhada do Cine Brasília”. Cada arquivo deve ter no máximo 20 MB. As propostas serão avaliadas por Comissão de Seleção, estabelecida na Portaria 192. Templo para todos O Cine Brasília pretende manter a oferta de sessões diárias em três horários – 17h, 19h e 21h –, priorizando a exibição de filmes nacionais e regionais de relevância artística e social, diferenciando-se da agenda de filmes mais comerciais das salas de shopping centers. O edital também determina que a programação do cinema contemple eventos complementares, como lançamento de livros de temáticas voltadas ao audiovisual, exposições de fotografias e de cartazes, lançamentos e exibições de mostras temáticas produzidas em parcerias com embaixadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Termo de Colaboração determina o prosseguimento de políticas de estado de formação de novos públicos, atendendo a projetos da Secec envolvendo estudantes da rede pública, como Territórios Culturais, Cultura Educa e A Escola Vai ao Cinema. Uma das novidades que o edital prevê é a cobrança de ingressos por meio de bilheteria eletrônica (com uso de cartão de débito ou crédito) e vendas on-line, além da tradicional aquisição de entradas em espécie no local. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Selecionada entidade que vai organizar o Réveillon 2022

Com o objetivo de desenhar e executar os festejos de fim de ano, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (22), o resultado final do edital n° 23/2021, que vai celebrar o Réveillon de forma segura e com atrações culturais de qualidade. [Olho texto=”“É a volta gradual para as atividades presenciais, sem risco de aglomerações que naturalmente fazem parte da natureza dos festejos de fim de ano”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Com 18 pontos obtidos, a Organização da Sociedade Civil (OSC) Associação dos Defensores das Culturas Regionais do Distrito Federal (ADCR) foi selecionada como responsável pela realização do Viva 2022, que vai levar atrações musicais a regiões administrativas estratégicas durante sete dias do mês de dezembro. Com aporte de R$ 2 milhões, o festejo terá programação nas regiões Norte, Sul, Leste e Central do DF. As cidades cotadas para receber a festa são Paranoá, Gama, Samambaia, São Sebastião e o Plano Piloto. Em formato drive-in, o evento visa garantir o acesso seguro às atividades artísticas no Réveillon, durante o período pandêmico. “É a volta gradual para as atividades presenciais, sem risco de aglomerações que naturalmente fazem parte da natureza dos festejos de fim de ano”, observou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. A OSC selecionada tem o prazo de sete dias corridos, contados a partir desta sexta-feira (22), para encaminhar a documentação de habilitação constante no item 10 do edital. Os documentos devem ser encaminhados para o e-mail protocolo@cultura.df.gov.br. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dúvidas sobre o processo podem ser esclarecidas por meio de contato com a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural, pelos telefones (61) 3225-6268 e 99119-0610; ou pelo e-mail sddc@cultura.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Convocados pareceristas para FAC Brasília Multicultural 2

[Olho texto=”O parecerista que não cumprir o prazo para a apresentação dos documentos terá a convocação anulada. Nesse caso, serão convocados suplentes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) convoca pareceristas para a entrega de documentação que permite compor grupos de avaliação técnica e de mérito cultural na seleção de projetos do edital FAC Brasília Multicultural 2, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A convocação consta da portaria nº 179/2021, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (21). Os profissionais convocados foram credenciados pelo edital n° 10/2021 para a análise de projetos artísticos e culturais do FAC. A portaria da Secec divide os especialistas em grupos, de acordo com suas áreas de especialização, para a atuação na seleção de projetos do Edital nº 26/2021, que teve inscrições finalizadas no último dia 15. A partir da publicação oficial, os especialistas convocados terão o prazo de cinco dias úteis para apresentar os documentos necessários listados nos itens 10.1 e 10.2 do Edital de Credenciamento nº 10/2021. Os documentos devem ser enviados para o e-mail pareceristas.fac@cultura.df.gov.br O parecerista que não cumprir o prazo para a apresentação dos documentos terá a convocação anulada. Nesse caso, serão convocados suplentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira a lista de documentos necessários 1. Certidão negativa de débitos, expedida pela Secretaria de Economia 2. Certidão Negativa de Débitos com a Fazenda estadual e municipal do domicílio ou sede do contratado, ou outra equivalente, na forma do Artigo 29, inciso III da Lei nº 8.666/1993 (emitir no seu estado e município de domicílio) 3. Certidão negativa de débito de tributos e contribuições federais, expedida pela Secretaria da Receita Federal 4. Certidão negativa de débitos trabalhistas 5. Comprovante de cadastro no Sistema Eletrônico de Informação (SEI) 6. Declaração de que: * Não há interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si ou qualquer de seus parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até segundo grau, no projeto cultural que será analisado; * Não participou como colaborador na elaboração do projeto cultural,  não faz parte da constituição da instituição proponente e que tais situações também não ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; * Não está litigando judicial ou administrativamente com o proponente de proposta cultural ou respectivo cônjuge ou companheiro (acesse aqui modelo de declaração). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Galeria dos Estados terá feira de arte e gastronomia

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) promove, a partir deste domingo (17), a feira de arte e gastronomia na Galeria dos Estados. Com recursos provenientes de termo de fomento realizado com o Instituto Cultural e Social No Setor, no valor de R$ 160 mil, a atração gratuita vai até 5 de dezembro. [Olho texto=”“A Galeria dos Estados foi reformada recentemente e é um espaço público bom, bonito, moderno, que gostaríamos de usar para dar um propósito”” assinatura=”Érica Cidade, assessora de comunicação do Instituto Cultural e Social No Setor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A estimativa é que a Feira no Setor gere 250 empregos diretos e indiretos. O instituto também estima circulação mínima de 2 mil pessoas por dia. Ao longo dos oito domingos, a Organização da Sociedade Civil (OSC) espera, ao todo, até 16 mil pessoas. Artesanato, comida, orgânicos, compotas, moda, autocuidado, biocosméticos, arte, economia criativa e muita cultura popular serão oferecidos ao público. Ao todo, foram selecionados cerca de 40 pequenos produtores e empreendedores das diversas regiões do Distrito Federal. “A gente já trabalha com ocupação de espaços públicos do centro de Brasília, especificamente no Setor Comercial Sul (SCS). A Galeria dos Estados foi reformada recentemente e é um espaço público bom, bonito, moderno, que gostaríamos de usar para dar um propósito”, conta Érica Cidade, assessora de comunicação do No Setor. Em julho deste ano, a Galeria dos Estados ganhou intervenção de grafiteiros e se tornou uma galeria a céu aberto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O No Setor é  conhecido em Brasília pelo trabalho de ocupação cultural e integração social de pessoas em situação de rua. Érica conta que o intuito da OSC é tentar tirar o estigma da localidade, além de tentar trazer uma feira permanente que, com o tempo, possa passar a ser algo tradicional da cidade. Seguindo os critérios de acessibilidade previstos nos editais da Secec, o No Setor vai disponibilizar profissionais treinados para auxiliar deficientes visuais a participarem de experiências táteis com os produtos da feira. O evento também contará com a ação SCS Tour, uma visita guiada que inclui a história do Setor Comercial Sul e de Brasília. Organizado pela OSC há algum tempo, o projeto funciona sob a perspectiva de mistura dos preceitos do turismo e da cultura patrimonial e imaterial da cidade. O passeio, todo a pé, começa na Quadra 1 e leva cerca de duas horas. [Numeralha titulo_grande=” 2 mil” texto=” pessoas são esperadas na feira a cada domingo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a programação no domingo, Rafael Reis, coordenador do Escritório de Projetos do No Setor, informa: “Além de disponibilizar os profissionais de Libras, estamos articulando atividades formativas para ocupar essas edições da feira com temáticas como sustentabilidade, igualdade de gênero e combate ao racismo”, relata. Galeria dos Estados Após ser atingida pelo desabamento, em 2019, de uma das vias do Eixo Monumental Sul, a Galeria dos Estados foi reconstruída e entregue à população do DF em setembro de 2020. Em julho de 2021, a Secec realizou o 4º Encontro de Grafite, com o intuito de fortalecer a conexão e a divulgação dos produtores de arte urbana da cidade. Por ser uma galeria a céu aberto, o local foi escolhido para receber o público de maneira segura, devido à pandemia. O evento contará com equipe de fiscalização para garantir que haja espaçamento mínimo de 1,5 m entre os feirantes, disponibilizar álcool gel e assegurar o uso de máscara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço – Feira no Setor – Na Galeria dos Estados (entre o Setor Comercial Sul e o Setor Bancário Sul) – Todo domingo, a partir de 17 de outubro, das 9h às 17h – Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Lançado edital da Cultura para seleção de 27 grafiteiros

[Olho texto=”“A W3 Sul carrega a responsabilidade de ser uma das avenidas comerciais mais importantes da capital e nada mais justo que cores para ressaltar todo seu potencial econômico com a arte urbana”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) lançou, nesta quarta-feira (13), edital de chamamento público n° 28/2021, que vai selecionar 27 grafiteiras e grafiteiros para trabalhar no projeto W3 – Arte Urbana, previsto para ser realizado dias 27 e 28 de novembro e 4 e 5 de dezembro, na avenida W3 Sul. A ação vai investir R$ 81 mil, é parte do projeto de recuperação da área e conta com a parceria das secretarias de Governo (Segov), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Projetos Especiais (SPE) e da Administração Regional do Plano Piloto. “A W3 Sul carrega a responsabilidade de ser uma das avenidas comerciais mais importantes da capital e nada mais justo que cores para ressaltar todo seu potencial econômico com a arte urbana. É hora de botar a mão na massa e colorir ainda mais esse espaço, fundamental para o desenvolvimento da economia criativa do Distrito Federal”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Processo seletivo Com inscrições abertas de 13 a 26 de outubro, o certame vai selecionar artistas que moram no DF ou Entorno que comprovarem, por meio de portfólio ou currículo, o desenvolvimento de, pelo menos, uma intervenção artística em muros, paredes, painéis, tapumes, entre outros. Interessados devem preencher formulário de inscrição. [Numeralha titulo_grande=”R$ 3 mil” texto=”será o valor do cachê pago a cada um dos selecionados” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o cachê no valor de R$ 3 mil, cada grafiteiro selecionado fará sua intervenção artística de tema livre em uma parada de ônibus da W3 Sul, com a área total de 20 m². Serão reservadas 30% das vagas para a participação de artistas mulheres, de acordo com a Portaria nº 58, de 27 de fevereiro de 2018, que define o estímulo e a participação de mulheres nos mecanismos de apoio, incentivo e fomento da Secec. Diante do período de pandemia, os artistas selecionados cumprirão as normas recomendadas pelas autoridades de saúde. Para além do uso obrigatório dos devidos suportes de higiene, equipamentos de proteção individual e de segurança, grafiteiras e grafiteiros atuarão em modo de revezamento, a fim de garantir o distanciamento social. Cultura na rua Elaborado pela Secec, o W3 – Arte Urbana faz parte da série de iniciativas da pasta para fomentar a cultura nos espaços públicos do DF, além de proporcionar o intercâmbio artístico-cultural e incentivar o empreendedorismo no movimento. O evento também contribui para o fortalecimento da política de valorização do grafite no DF e Entorno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] À frente da iniciativa, a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, aponta que a ação de arte urbana nas paradas da W3 Sul contribui para a recuperação da área, valoriza o movimento do grafite e os artistas locais e potencializa a ocupação cultural de espaços urbanos do DF. “A intenção é expandir a inciativa para todo o DF, democratizando o acesso à arte e à cultura e contribuindo para atrair visualmente e transformar a atmosfera dos espaços público do DF”, ressalta a subsecretária. Serviço – W3 Arte Urbana – Inscrições: 13 a 26 de outubro de 2021 – Informações pelo e-mail cgdfp@cultura.df.gov.br ou pelos telefones 3325-6267 e 99261-9622. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Teatro Plínio Marcos, no Complexo Funarte, ganhará reforma

A obra terá duração de 60 dias e prevê manutenção da fachada e pintura externa, entre outras melhorias | Foto: Ascom/Secec O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, assinou, na tarde desta terça-feira (5), ordem de serviço no valor de R$ 485 mil para a reforma do Teatro Plínio Marcos, do Complexo Funarte Brasília, que se integrou aos equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). “Vim pessoalmente à Funarte, com toda a equipe da Secec e a presença da administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, para anunciar essa reforma, para que possamos, em breve, encher esse palco de arte”, destacou o gestor da pasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A obra terá duração de 60 dias e prevê manutenção da fachada, impermeabilização da cobertura, pintura externa, recuperação das calçadas, manutenção das esquadrias de vidros e recuperação de captação de águas pluviais. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Publicado resultado do Edital Semana da Mulher Negra

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (1/10), o resultado preliminar de mérito do Edital n° 16, que vai pagar R$ 5 mil a cada uma das 30 artistas premiadas em celebração à Semana da Mulher Negra. O certame entra agora na fase de recursos, que segue até 13 de outubro. [Olho texto=”Das 30 pré-selecionadas, a comissão conseguiu contemplar 20 artistas que nunca haviam ganhado premiações da Secec-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram selecionadas nesta etapa 30 artistas negras, que receberam a pontuação máxima de 50 pontos da comissão de seleção, a qual considerou a atuação e a trajetória de cada uma, a realização de ações afirmativas e a prestação de relevante contribuição ao desenvolvimento artístico ou cultural do Distrito Federal ou da RIDE-DF. Foram desclassificadas as candidatas com pontuação menor que 10 pontos. As análises respeitaram os critérios estabelecidos no edital, que destina ao menos 20% das vagas a agentes culturais que nunca receberam premiação da Secec, excluindo o edital Gran Circular Aldir Blanc. Das 30 pré-selecionadas, a comissão conseguiu contemplar 20 artistas que nunca haviam ganhado premiações da pasta. Além disso, nenhuma linguagem artística englobou mais de 30% do total de selecionadas, atendendo a outra exigência do edital. As artistas contempladas provisoriamente atuam em áreas diversas, como dança, teatro, música, moda, artesanato, audiovisual, grafite, artes visuais, literatura, cultura popular e manifestações tradicionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A grande maioria das selecionadas reside em regiões administrativas fora do Plano Piloto, o que representa uma vitória da política da Secec de descentralizar e democratizar os recursos públicos. As candidatas não classificadas podem interpor recurso fundamentado (veja modelo) no prazo de 10 dias corridos, contados a partir da próxima segunda-feira (4/10), que deve ser encaminhado ao e-mail difusaoediversidadedf@gmail.com. As fichas de avaliação podem ser solicitadas no mesmo período. O resultado final de mérito será publicado no DODF e no site da Secec. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa  do DF

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Lançado edital para o projeto Escola do Carnaval

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) abre, nesta quinta-feira (30), edital de chamamento público a fim de selecionar Organização da Sociedade Civil (OSC) para gerenciar o projeto Escola de Carnaval. Com o aporte de R$ 1,5 milhão, a proposta engloba todas as regiões administrativas (RAs). [Olho texto=”“Resgatar o carnaval é resgatar a história de formação desta cidade. A partir dessa premissa, a Secec cria possibilidades de retomada por meio desse edital para os realizadores do carnaval”” assinatura=” Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Escola de Carnaval é um “esquenta” para o desfile das escolas de samba em 2023. Devido à interrupção dos desfiles em 2014, esse projeto tem o viés de recompor essa tradição. Dessa forma, os recursos vão servir para o pagamento de despesas e capacitação de até 500 membros de cada comunidade. Além de financiar eventos esporádicos, de produção dos agentes para vivenciarem suas composições, reuniões e festejos fora de época. “O primeiro desfile de escola de samba aconteceu na plataforma da rodoviária em 1962. Então, resgatar o carnaval é resgatar a história de formação desta cidade. A partir dessa premissa, a Secec cria possibilidades de retomada por meio desse edital para os realizadores do carnaval”, diz Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC). Requisitos Para contratar professores e formadores para o projeto, é exigido que o profissional tenha certificado de, ao menos, 500 alunos, com exigência mínima de 70% em qualquer segmento ou expressão cultural, contanto que seja dentro da categoria do carnaval. O secretário Bartolomeu Rodrigues no 1º Seminário – Diálogo sobre Carnaval: “O samba não pode morrer e o show tem que continuar” | Foto: Marina Gadelha/Secec As propostas devem apresentar estratégias de inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD). É obrigatório que o proponente preveja medidas de acessibilidade estrutural a fim de atender às pessoas com mobilidade reduzida e idosos. Os planos precisam obrigatoriamente promover a sustentabilidade, baseados nos conceitos da economia sustentável. Descentralizado, o projeto deve propor eventos e aulas nas diversas RAs. Para a instituição candidata, é preciso comprovar dois anos mínimos de situação ativa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com comprovação emitida pelo site da Receita Federal. Inscrições A OSC interessada deve enviar a proposta Escola de Carnaval em formato eletrônico PDF para o e-mail protocolo@cultura.df.gov.br, no período de 1 a 30 de outubro. É importante atentar para as definições do plano de trabalho, com as etapas exigidas pelo edital. [Olho texto=”“Queremos o barracão para trabalharmos com a montagem do carnaval, os cursos de corte e costura, principalmente, para entrarmos com o social, apoiados pelo GDF”” assinatura=”Denise dos Santos, presidente da escola de samba Unidos da Vila Planalto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Construções para o futuro Nos dias 28 e 29 de setembro, a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) organizou o 1º Seminário: Diálogo sobre Carnaval, com ações permanentes para dialogar iniciativas futuras para o carnaval. Foram convidados representantes da Liga de Escolas de Samba Tradicionais de Brasília (Liesb), da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesbe) e organizadores do evento em outros estados da Federação, como Bahia e Minas Gerais. “Estamos aqui para discutir propostas para que o carnaval em Brasília não morra, dentro daquela máxima de que o samba não pode morrer e o show tem que continuar”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues. Durante o seminário, a Secec apresentou a proposta do primeiro edital de formação e capacitação. Buscou ainda discutir com os fomentadores outras formas para a manutenção do carnaval, com o intuito de beneficiá-los durante todo o ano de 2022. Entre os tópicos mais pedidos pelos participantes, estiveram a organização de um local específico e único para o sambódromo; envolvimento dos administradores regionais e demais secretarias do DF, em prol da permanência dos blocos e escolas; edital conciso e que atenda às especificidades de demanda do carnaval em Brasília; e sedes e barracões fixos nas cidades de atuação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nós queremos o barracão para trabalharmos com a montagem do carnaval, os cursos de corte e costura, principalmente, para entrarmos com o social, apoiados pelo GDF. Assim, nossas crianças e idosas estarão na nossa sede. Isso é muito importante para ocupar o tempo dessas pessoas”, explica Denise dos Santos, presidente da escola de samba Unidos da Vila Planalto. No segundo dia de reunião, a SDDC montou grupos de trabalho com os dirigentes para que fossem discutidas suas fraquezas, grandezas, ameaças e sonhos. É entendimento dos fomentadores que o carnaval deve ser feito em conjunto com a comunidade e com o apoio e o querer dos entes e agentes do Estado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Assistência para religiões de matrizes africanas

O governador Ibaneis Rocha recebeu, nesta quinta-feira (16), representantes de religiões de matrizes africanas para debater a reforma da Praça dos Orixás – próxima à Ponte Costa e Silva – ; a atualização e regularização dos terreiros; além do registro desses locais como patrimônio cultural. [Olho texto=”“Precisamos manter um ambiente de boa convivência entre todas as religiões no Distrito Federal. Sempre estaremos de portas abertas para receber todos os representantes”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro ocorreu no Palácio do Buriti com a participação dos secretários de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Precisamos manter um ambiente de boa convivência entre todas as religiões no Distrito Federal. Sempre estaremos de portas abertas para receber todos os representantes”, destacou o chefe do Executivo. “O governo reconhece o trabalho social e cultural dessas entidades, o que é de extrema importância para a população capital”, completou. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, explicou que houve perda total de uma das esculturas das divindades africanas da Praça dos Orixás – que amanheceu incendiada em 26 de agosto deste ano. “Estamos fazendo um levantamento das outras que estão danificadas para sabermos o que precisa ser reformado e debater com o autor da obra”, comentou. A reforma da Praça dos Orixás, a regularização dos terreiros e o registro deles como patrimônio cultural foram os pontos tratados na reunião entre Ibaneis Rocha e os representantes religiosos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “O governador se comprometeu a dar agilidade ao processo que está na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e, pessoalmente, vai se encarregar de iniciar a licitação junto à Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital)”, informou Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”“O mapeamento dos terreiros é importante para fomentarmos políticas públicas. Também já temos um grupo de trabalho formado para a questão da regularização fundiária com várias secretarias de governo”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] “Já estamos realizando o processo de registro de patrimônio dos terreiros para fazer o tombamento desses espaços. É um pouco lento porque há ritos que podem durar anos, mas estamos empenhados em dar o registro do pré-tombamento que já garante a preservação do local”, adiantou. Com relação ao mapeamento desses espaços, a Secretaria de Justiça e Cidadania também está envolvida no processo. “É importante para fomentarmos políticas públicas. Também já temos um grupo de trabalho formado para a questão da regularização fundiária com várias secretarias de governo. Hoje foi um encontro de alinhamento e respeito que a religião de matriz africana, assim como todas as outras, merece e tem direito”, ressaltou a titular da pasta, Marcela Passamani. Depredação O governador Ibaneis Rocha visitou a Praça dos Orixás dois dias depois da depredação. Na ocasião, ele repudiou a ação. O caso está sendo investigado como intolerância religiosa pela Polícia Civil do DF (PCDF). A Praça dos Orixás tem 16 estátuas que representam as divindades africanas. Elas foram feitas pelo artista baiano Tatti Moreno e são similares às que flutuam no Dique do Tororó, em Salvador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ano-novo de 2015, a estátua de Oxalá também foi queimada e, atualmente, uma roupa feita de TNT esconde os estragos na escultura. “O governador abriu os braços e nos recebeu com muito carinho. Ele conhece nosso segmento e vai dar um encaminhamento com muito cuidado e atenção. O nosso povo cobra essa devolutiva, já são 500 anos de luta”, afirmou um dos representantes de religiões de matrizes africanas que participou da reunião desta quinta (16), Baba Joel.

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Museu Nacional abre mostra panorâmica de Fayga Ostrower

Mezanino do Museu Nacional da República, onde pode ser vista até 5 de dezembro a mostra panorâmica da obra de Fayga Ostrower | Foto: Secec-DF O Museu Nacional da República (MUN) apresenta a partir desta sexta-feira (10), no mezanino, Fayga Ostrower – Centenário, exposição panorâmica do trabalho da artista plástica brasileira nascida na Polônia Fayga Ostrower (1920-2001). Ao mesmo tempo, outra mostra com vasto acervo de Míriam Inez da Silva ocupa a Galeria Principal. De Fayga Ostrower estão sendo exibidos 45 trabalhos doados pelos filhos da artista, Ana Leonor (Noni) e Carl Robert, ao espaço administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), acrescidos de peças da multiartista – pintora, desenhista, ilustradora – que fazem parte do acervo do Museu de Arte de Brasília (MAB). “Temos a honra de apresentar essas peças aqui reunidas, que traçam a trajetória da produção artística de uma das pioneiras e principais expoentes da gravura abstrata no Brasil”, apresenta no texto curatorial a diretora do MUN, Sara Seilert. [Olho texto=”Dificuldades fazem parte da história de Fayga, cuja família judia teve de cruzar a pé, durante a noite, a fronteira entre Alemanha e Bélgica, fugindo dos nazistas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sara explica que Fayga libertou a gravura da função ilustrativa, dando-lhe autonomia como obra de arte autônoma, ao migrar para o abstracionismo, depois de passagem pelo figurativo no movimento estético do expressionismo, com o qual ilustrou, por exemplo, a edição de 1944 da obra O Cortiço, de Aluísio Azevedo. A curadora destaca que a artista, teórica da arte e professora, cujas obras estão espalhadas em duas dezenas de instituições no Brasil e mais que o dobro disso no exterior, sempre experimentou muito com metal nas técnicas de água forte, água tinta e ponta seca, por exemplo, além dos trabalhos em madeira (xilografia). No documentário Paixão pela Arte (2012), sobre Fayga, com roteiro, produção e direção da filha Noni, fica registrado que a artista fazia de erros na produção de gravuras acertos na construção de sua arte. Fayga é citada como tendo sofrido com críticas à sua arte quando deixou as ilustrações para mergulhar no abstrato. No vídeo, fica claro que ela não se intimidou com isso, e decidiu seguir adiante. Fayga Ostrower em imagem do documentário ‘Paixão pela Arte’ (2012), realizado pela filha dela, Noni | Foto: Reprodução Trajetória vitoriosa Dificuldades fazem parte da história de Fayga, cuja família judia teve de cruzar a pé, durante a noite, a fronteira entre Alemanha e Bélgica, fugindo dos nazistas, antes de conseguir embarcar para o Rio, aonde chegou em 1934, indo se instalar em Nilópolis, nos subúrbios da capital. Conhecedora de cinco idiomas, Fayga conseguiu emprego como secretária e conciliou o trabalho com cursos de desenho e arte, que a levaram ao sucesso no mercado de editoração e nas artes plásticas. A paixão pelo desenho já havia se manifestado na longa travessia de navio vindo da Europa, quando aproveitou para desenhar passageiros e até o capitão da embarcação, trabalho pelo qual recebia em troca chocolates, divididos com os três irmãos. [Olho texto=”“A mostra busca oferecer inspiração na forma insubmissa, irônica, mágica e deliciosa de ver o mundo revelada pelo encantador e fundamental trabalho de Miriam Inez da Silva”” assinatura=”Bernardo Mosqueira, curador” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais tarde, no Rio de Janeiro, a artista subiu a favela para desenhar crianças (convencidas a posar em troca de balas) e lavadeiras que achavam curioso a moça de olhos claros a fazer esquetes. O texto curatorial anota que Fayga escreveu vários livros sobre arte e criação artística, citando Criatividade e Processos de Criação (1978), Universos da Arte (1983), Acasos e Criação Artística (1990) e A Sensibilidade do Intelecto (1998, Prêmio Jabuti). Fayga Ostrower foi laureada ainda com o Grande Prêmio Nacional de Gravura, na Bienal de São Paulo (1957) e com o Grande Prêmio Internacional de Gravura, na Bienal de Veneza (1958). Lecionou a disciplina Composição e Análise Crítica no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, na década de 1960, trabalhou como docente em instituições nos EUA e Grã-Bretanha. Durante esses anos, também desenvolveu cursos para operários e centros comunitários a fim de divulgar noções de arte. Obras que integram a mostra dedicada à artista goiana Míriam Inez da Silva, em cartaz na Galeria Principal do museu | Fotos: Reprodução Foi casada com Heinz Ostrower, historiador cuja biblioteca foi doada para o Arquivo Edgard Leuenroth, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo. O mundo de Míriam Inez da Silva A exposição sobre a arte de Míriam Inez da Silva (1939-1996) traz ao MUN a vasta produção da artista goiana, nascida em Trindade, que migrou para o Rio de Janeiro, onde teve orientação artística de Ivan Serpa. A mostra traz a tensão entre o desenvolvimento da região goiana, com a construção das cidades de Goiânia e Brasília, e as influências da metrópole fluminense. “Reunindo mais de 300 obras e extensa documentação – esta é a maior retrospectiva já desenvolvida a partir da obra da artista – a mostra busca oferecer inspiração na forma insubmissa, irônica, mágica e deliciosa de ver o mundo revelado pelo encantador e fundamental trabalho de Miriam Inez da Silva”, escreve o curador Bernardo Mosqueira, que pesquisa a artista desde 2015. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A escolha em dialogar com formas de arte entendidas como “tradicionais” – como a xilogravura, o cordel e a arte votiva – foi também uma maneira de inserir nelas suas críticas à hipocrisia e à normatividade que regulavam a sociedade em que vivia. Serviço Fayga Ostrower – Centenário (Mezanino) Míriam Inez da Silva (Galeria Principal) De 10 de setembro a 5 de dezembro Horário de visitação: sextas, sábados e domingos das 10h às 16h – horário reduzido em atendimento ao protocolo de segurança para enfrentamento da pandemia (o horário de visitação poderá sofrer alteração) Telefone: (61) 3325-5220 Entrada gratuita *Com informações da Secec-DF

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Inédito: direção do Museu Nacional a cargo de uma mulher

Sara gosta de frisar que seu negócio é curadoria e direção, guardando a sete chaves os ensaios como artista e preferências estéticas | Foto: divulgação Secec Analista de atividades culturais em artes plásticas da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Sara Seilert foi nomeada, nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do DF, como diretora do Museu Nacional da República (MuN). Será a primeira mulher a ocupar a direção desse espaço, cargo que vinha exercendo interinamente desde agosto do ano passado, quando substituiu Charles Cosac, que estava no posto desde janeiro de 2019. “Trabalhar com Charles Cosac foi uma experiência muito importante em minha vida profissional. Eu admirava a editora CosacNaify, mas estar com ele, enquanto curador, ajudou-me a compreender vários aspectos do sistema de arte antes distantes para mim”, avalia Sara, que trabalhou de assistência na diretoria do Museu, na curadoria e no programa educativo, desde a vinda de Charles. “A confirmação de meu nome para o cargo me deixa segura para continuar o trabalho que eu e minha equipe já vínhamos fazendo. Fico mais à vontade para propor novas coisas também”, diz Sara. Natural de Tenente Portela (RS), ela viveu infância e adolescência em Cuiabá (MT). Mudou-se para Brasília no final de 2006 para estudar na Universidade de Brasília (UnB), onde se formou em artes plásticas. “Para o ano de 2021, já temos uma pauta bem-encaminhada. Teremos Alex Vallauri, artista grafiteiro precursor, no expositivo principal; Marcos Amaro, artista plástico, mais conhecido por ser um importante colecionador de arte no Brasil, proprietário do Fama Museu [Fábrica de Arte Marcos Amaro, de Itu, SP], no mezanino; e Claudio Maya, designer pioneiro em Brasília, na galeria térrea”, adianta a diretora. Essas exposições abrem ao público em março. Sara gosta de frisar que seu negócio é curadoria e direção, guardando a sete chaves os ensaios como artista e preferências estéticas: “Eu não sou artista plástica, apesar da formação. Às vezes acontece essa confusão com quem é formado em artes. A formação na área permite outros trabalhos, como, além de curadoria, pesquisa e crítica de arte”. Servidora do GDF desde 2018, a nova gestora do MuN recebeu, durante a nomeação, palavras de incentivo do titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues: “Durante a interinidade, Sara deu demonstrações de competência para dirigir o museu. Temos projetos em andamento que precisam ser executados dentro da perspectiva de que em breve voltaremos à normalidade. Trata-se também de um gesto de reconhecer e valorizar os quadros da casa. Confio plenamente na sua gestão”. * Com informações da Secec 

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Autorizado repasse de R$ 21 milhões para agentes culturais

Com a intensão de premiar todas as 33 regiões administrativas do Distrito Federal, o edital Gran Circular Aldir Blanc classificou 2019 agentes culturais (a previsão era de 1.890), com distribuição de quase R$ 21 milhões (R$ 20.968.000,00, mais precisamente) aos profissionais de cultura do DF. Nos termos do Diário Oficial do DF desta quarta-feira (23), os classificados precisam enviar recibo assinado para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) até as 23h59 de 25 de dezembro. CONFIRA O RESULTADO FINAL Aldir Blanc Gran Circular – resultado final BAIXE O RECIBO RECIBO-ALDIR-BLANC-GRAN-CIRCULAR-modelo-para-PF-e-PJ “Esse resultado é um esforço fundamental de uma Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que trabalhou, nos últimos meses, de domingo a domingo, em horários estendidos, para realizar o pagamento deste edital, fundamental para que os recursos da [Lei] Aldir Blanc cheguem aos agentes culturais em todas as pontas da cadeia produtiva”, destaca o titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues. Houve remanejamento das seis linhas do edital, de forma a aproveitar o maior número possível de agentes contemplados. Confira: Linha 1 (pessoas físicas – agentes culturais) – 1132 classificados para prêmio de R$ 4 mil (superou em 51% o previsto de 750) Linha 2 (bastidores) – 225 classificados para prêmio de R$ 4 mil (número de inscrições previa 500) Linha 3 (coletivos) – 340 classificados para prêmio de R$ 20 mil (superou em 70% o previsto de 200) Linha 4 (cultura nas cidades) – 190 classificados para prêmio de R$ 25 mil (número de inscrições previa 300) Linha 5 (Iniciativas populares) – 86 classificados para prêmio de R$ 25 mil (número de inscrições previa 100) Linha 6 (festivais) – 46 classificados pra prêmio de R$ 50 mil (superou em em 15% (número de inscrições previa 40) “A nossa lógica de remanejamento privilegiou os artistas da Linha 1 e os coletivos da Linha 3. Abraçamos, assim, o espírito da Lei Aldir Blanc”, observa o subsecretário de Incentivo e Fomento, João Moro. Desde 30 de junho, quando foi promulgada a Lei Aldir Blanc, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF trabalha de forma incessante para executar os recursos de R$ 36,9 milhões repassados para os três incisos, com intenso diálogo com a classe de trabalhadores e trabalhadoras da cultura. O inciso 1 ainda segue em avaliação final, com 386 beneficiários pagos e 159 em análise para recebimento de cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (mãe provedora do lar). O inciso 2 foi finalizado com 344 cadastrados habilitados para o recebimento de R$ 20 mil. Leia mais: Secec conclui análise do Inciso II da Aldir Blanc e habilita 344 cadastrados “Fizemos tudo num espaço muito curto de tempo de execução dessa Lei 14.017. Estados e municípios lutam para o adiamento para 2021, porque o percentual de execução é baixo de Norte a Sul do Brasil. Essa expectativa, apesar de estamos na reta final, ainda é acalentada por todos e todas”, aponta o secretário-executivo e coordenador da Lei Aldir Blanc no DF, Carlos Alberto Jr. RECIBO É FUNDAMENTAL PARA RECEBIMENTO DO RECURSO Todos os 2019 classificados devem mandar com urgência recibo assinado para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, conforme modelo abaixo. BAIXE O RECIBO RECIBO-ALDIR-BLANC-GRAN-CIRCULAR-modelo-para-PF-e-PJ O prazo é até as 23h59 do dia 25 de dezembro (sexta-feira) de duas maneiras: Pelo e-mail: premiosaldirblanc@gmail.com No assunto, escreva RECIBO PREMIAÇÃO Pessoalmente, somente, no dia 24 de dezembro (quinta-feira), das 9h às 14h, sem intervalo, na Subsecretaria de Diversidade e Difusão Cultural, no Anexo do Teatro Nacional, onde dois funcionários estarão de plantão para receber o recibo. O recibo é de simples preenchimento e deve ser assinado e enviado em PDF. Serve tanto para pessoa física (colocar o número do CPF), quanto para pessoa jurídica (colocar o número do CNPJ). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No preenchimento, é necessário colocar a informação bancária igual à indicada na inscrição do edital. Não esquecer, em hipótese nenhuma, os dígitos verificadores tanto da agência quanto da conta.   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Fotógrafo Luis Humberto é homenageado no 53º Festival de Cinema

Fotógrafo também foi homenageado na edição 52 do FBCB, no ano passado, com o curta-metragem documental “Luis Humberto: O Olhar Possível” | Foto: Zuleika de Souza, cortesia para a Secec-DF Além de render tributo à atriz Nicette Bruno, vitimada pela Covid-19 no último domingo (20), e ao diretor artístico do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Silvio Tendler, a cerimônia de premiação do evento homenageou o fotógrafo Luis Humberto, após o anúncio dos vencedores, no canal da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) no YouTube. Com mais de 50 anos dedicados ao universo da fotografia, Luis Humberto acompanhou os bastidores da política em Brasília – o que se convencionou chamar de “liturgia do poder” – desde a ditadura militar (1964-1985). Formado em arquitetura pela antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luis é um dos fundadores da Universidade de Brasília (UnB), onde também participou da criação do Instituto de Fotografia e lecionou por muitos anos. Até consagrar-se com um dos mais importantes nomes do fotojornalismo nacional, sua carreira começou por um motivo peculiar: o nascimento de seu primeiro filho. “Ser fotógrafo é ser investigador do mundo. Fotografia é feito poesia: tem que sentir. Você olha e dá uma respirada contemplativa”, ensina. [Olho texto=”“Ser fotógrafo é ser investigador do mundo. Fotografia é feito poesia: tem que sentir. Você olha e dá uma respirada contemplativa”” assinatura=”Luis Humberto, fotógrafo” esquerda_direita_centro=”centro”] Após perder o emprego, em 1965 – em consequência do golpe militar, quando pediu demissão juntamente com outros 200 professores –, Luis mergulhou no mundo da fotografia e foi contratado pela Editora Abril em 1968. O fotógrafo tem fotos registradas em suas passagens pelas revistas Realidade, Veja e IstoÉ, e também atuou no Jornal de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paralelamente ao fotojornalismo, Luis Humberto ainda registrou a flora do Cerrado, trabalhou com paisagens domésticas e realizou outros projetos pessoais. No ano passado, o curta-metragem documental em sua homenagem, “Luis Humberto: O Olhar Possível” integrou a programação do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O artista continua a sua produção com vitalidade, criatividade e a habitual inquietude mesmo depois de ter desenvolvido a Doença de Parkinson, que provoca dificuldades motoras, entre outros problemas.   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Mostra Paralela On-line é prorrogada até domingo (27)

O 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro já apresentou seus vencedores, mas as atividades paralelas ainda seguem como um afago ao espírito cinéfilo em tempos de pandemia. Fisicamente, o público da capital federal poderá visitar a exposição de cartazes do Cine Brasília, em curso na estação de metrô da 106 Sul. Virtualmente, de qualquer canto do país, ainda é possível assistir à Mostra Paralela On-line, prorrogada até o próximo domingo (27). ASSISTA AQUI AOS FILMES DA MOSTRA PARALELA ON-LINE ACESSE: Mostra Paralela resgata históricos filmes brasileiros Festival de Brasília premia a cultura popular Os ganhadores do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro A mostra ganhou mais filmes em sua programação, originalmente com 33 produções. Agora são 44 obras que podem ser vistas por meio de streaming, alguns protegidos por senha disponível na página da mostra (link acima). Sob a curadoria do cineasta, produtor audiovisual e cineclubista Cavi Borges, a Mostra Paralela pretende um resgate histórico da memória do cinema brasileiro, além de pinçar algumas obras da mais recente produção nacional, com ênfase em filmes que tiveram pouco tempo de tela. “A ideia é trazer ao público filmes que fizeram parte da história do festival, ou que foram censurados à época”, resume. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há verdadeiras raridades disponíveis na mostra, como os filmes de Sylvio Lanna “Malandro, Termo Civilizado” (1982) e “Sagrada Família” (1970), achados do cinema de invenção marginal brasileiro. Com o acréscimo de filmes na programação, é possível assistir ainda novos trabalhos do veterano diretor, como “In Memoriam” (2019), “Forofina, Um Filme a Ser Feito” (2020) e “Nova Pasta, Novo Baú” (2020). Da nova cepa de filmes em cartaz na mostra ainda constam clássicos, como “O Homem Que Virou Suco” (1981), de João Batista de Andrade, e duas produções pouco lembradas de Sérgio Ricardo, “Esse Mundo é Meu” (1964) e “Juliana do Amor Perdido” (1970).   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Seleção para projeto arquitetônico do Museu da Bíblia

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, em edição extraordinária do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (21), o Edital Nº 22/2020, que institui o Concurso Público Nacional para elaboração de projeto arquitetônico do Museu Nacional da Bíblia. Com investimento de R$ 122 mil, o certame vai escolher estudo preliminar para contratação de equipe técnica. Confira a íntegra do Edital Nº 22/2020 As inscrições podem ser feitas no período entre 15 de janeiro e 1º de março de 2021, por via eletrônica, na página oficial do concurso. Podem se candidatar pessoas físicas ou jurídicas constituídas por profissionais diplomados, legalmente habilitados e devidamente cadastrados e em situação regular no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-BR), bem como aqueles registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-BR). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Será selecionado, em uma única etapa de julgamento, o estudo preliminar mais adequado, com liberdade de proposição, obedecidas as indicações e determinações do conjunto de documentos intitulado Bases do Concurso. A divulgação da proposta classificada ocorrerá em ato público, na data provável de 23/03/2021, com transmissão online. Bíblia aberta Instalado em uma área de 15 mil metros quadrados, o espaço cultural e religioso, com o formato de uma Bíblia aberta, terá como objetivo a preservação da memória religiosa por meio da divulgação das Sagradas Escrituras. A ideia, de acordo com seus idealizadores, é promover educação e cultura para a população do DF e turistas do Brasil e do mundo.   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Os vencedores do 53° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Veja abaixo a lista de vencedores do 53° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), que ficou em cartaz de 15 a 20 de dezembro, com exibição pelo Canal Brasil e pela plataforma Canais Globo. Leia também: Festival de Brasília premia a cultura popular Cine Brasília evoca memórias de afeto e resistência do FBCB O FBCB é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e teve o cineasta Silvio Tendler como curador e diretor artístico desta edição, que promoveu uma intensa rodada de debates em painéis transmitidos pelo canal da Secec-DF no YouTube. Júri popular Melhor Longa-Metragem Mostra Competitiva Oficial: Longe do Paraíso (Orlando Senna, Ficção, BA, 103min) – (38,4%) Melhor Curta-Metragem Mostra Competitiva Oficial: Noite de Seresta (Muniz Filho, Sávio Fernandes, Documentário, CE, 19min) – (60,7%) Melhor Longa-Metragem Mostra Brasília: Candango: Memórias do Festival (Lino Meireles, Documentário, 119min) – (44,8%) Melhor Curta-Metragem Mostra Brasília: Eric (Letícia Castanheira, Documentário, 13min) – (19,3%) Mostra Oficial de Longa-Metragem Júri: Ana Maria Magalhães, Joel Zito Araújo e Ilda Santiago. Melhor Filme: Por Onde Anda Makunaíma? (RR) (Rodrigo Séllos, Documentário, RR, 84 min) Filme cedido pelo Canal Curta! Prêmio Especial do Júri: Ivan, O TerrirVel (RJ) (Mario Abbade, Documentário, RJ, 103min) Prêmio Especial pela Montagem: A Luz de Mario Carneiro (RJ) (Betse de Paula, Documentário, RJ, 73 min) Filme cedido pelo Canal Curta! Mostra Oficial de Curta-Metragem Júri: Carlos Marcelo, Graciela Guarani e Liloye Boubli Melhor Filme: República (Grace Passô, Ficção, SP, 15m30s) Melhor Direção: Rodrigo Ribeiro A Morte Branca do Feiticeiro Negro (Rodrigo Ribeiro, Documentário, SC, 11min) Prêmio Especial do Júri: A Tradicional Família Brasileira KATU (Rodrigo Sena, Documentário, RN, 25min) Melhores atuações: Maya e Rosana Stavis Pausa Para o Café Melhor Fotografia: Gustavo Pessoa Inabitável (Matheus Faria e Enock Carvalho, Ficção, PE, 19m57s) Melhor Roteiro: Tamiris Tertuliano e William de Oliveira Pausa Para o Café Melhor Direção de Arte: Cris Quaresma Quanto Pesa (Breno Nina, Ficção, MA, 23min) Melhor Montagem: Tamiris Tertuliano Pausa Para o Café Melhor Som: Anna Luísa Penna, Emilio Le Roux e Fredshon Araújo Distopia (Lilih Curi, Ficção, BA, 10m38s) Menção honrosa: Elenco de Inabitável Luciana Souza, Sophia William, Erlene Melo, Laís Vieira, Val Júnior, Carlos Eduardo Ferraz e Eduarda Lemos Mostra Brasília Júri: Catarina Accioly, Sérgio de Sá e Débora Torres Melhor Filme (longa-metragem): Candango: Memórias do Festival (Lino Meireles, Documentário, DF, 119min) Melhor Filme (curta-metragem) Do Outro Lado (David Murad, Ficção, DF, 15min) Prêmio Especial do Júri (longa-metragem): Utopia Distopia (Jorge Bodanzky, Documentário, DF, 74min) Prêmio Especial do Júri (curta-metragem): Rosas do Asfalto (Daiane Cortes, Documentário, DF, 19min) Melhor Direção: Letícia Castanheira Eric Melhor Direção de Arte e Edição: William Jungmann e Daniel Sena Algoritmo Prêmio Cosme Alves Netto Anistia Internacional do Brasil Júri: Alexandra Montgomery, Joel Zito Araújo e Jurema Werneck A Tradicional Família Brasileira KATU (Rodrigo Sena, Documentário, RN, 25mim) Prêmio Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) Melhor Curta-metragem: República (Grace Passô, Ficção, SP, 15m30s) Melhor Longa-metragem: Entre Nós Talvez Estejam Multidões (MG, PE) (Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito, Documentário, MG/PE, 92min) Prêmio Canal Brasil de Curtas Júri: Ricardo Daehn, Maria do Rosário Caetano e Luiz Zanin A Morte Branca do Feiticeiro Negro (Rodrigo Ribeiro, Documentário, SC, 11min) Prêmio Marco Antônio Guimarães Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB) Candango: Memórias do Festival (Lino Meireles, Documentário, 119min)   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Vem aí a 9ª edição das Olimpíadas de Ceilândia

Jogos têm previsão de início em 20 de fevereiro e conclusão em 30 de março de 2021, quando Ceilândia completa 50 anos | Foto: Secretaria de Esporte e Lazer Você conhece o maior evento esportivo comunitário da Ceilândia? Pois estão a caminho as Olimpíadas de Ceilândia, que chegam à 9ª edição em 2020 como uma excelente oportunidade para atletas projetarem seus nomes regionalmente. O evento, que acontecerá entre os dias 6 de fevereiro e 30 de março de 2021, estimula a prática esportiva, promove a inclusão social e celebra o aniversário da região administrativa, que completará 50 anos nos encerramento dos jogos (confira a programação na tabela abaixo). A competição contabiliza mais de 5,2 mil participantes, que se enfrentarão em 23 modalidades: karatê, jiu-jítsu, dama, xadrez, judô, futevôlei, futsal, natação, atletismo, futebol, queimada, handebol, voleibol, skate, dominó, ginástica rítmica, tênis de mesa e basquete. Para pessoas com deficiência são quatro opções: basquete em cadeira de rodas, natação, goalball, bocha e atletismo. De acordo com o regulamento, as federações de cada modalidade indicam os nomes dos competidores que representarão, individualmente, um setor de Ceilândia. [Olho texto=”“Com atividades voltadas à cidadania, a Olimpíada de Ceilândia democratiza o esporte, valoriza e fortalece a cultura local na apropriação do direito ao lazer e ao esporte recreativo”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária interina de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”centro”] Os centros olímpicos e paralímpicos do Parque da Vaquejada e do Setor O recebem as competições de atletismo, basquete, bocha e natação. As demais modalidades estão espalhadas em outros locais esportivos, como SESC Ceilândia, Escola Parque, Instituto Federal Brasileiro e o campo de areia da Praça dos Eucaliptos. [Olho texto=”“Ceilândia tem na prática do esporte a sua maior opção de lazer e entretenimento. Dessa forma, as olimpíadas ajudam na formação humana, na educação, na qualidade de vida e na socialização do indivíduo”” assinatura=”Moacir Pinto, presidente do Instituto Mover da Vida” esquerda_direita_centro=”centro”] Responsável pela elaboração do evento, o presidente do Instituto Mover da Vida (IMV), Moacir Pinto, destaca que o evento visa movimentar toda a cadeia esportiva da cidade. “Ceilândia, a maior cidade e a mais populosa do Distrito Federal, tem na prática do esporte a sua maior opção de lazer e entretenimento. Dessa forma, as olimpíadas ajudam na formação humana, na educação, na qualidade de vida e na socialização do indivíduo”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A realização do evento conta com parceria da Secretaria de Esporte e Lazer, por meio de termo de fomento no valor de R$ 513,4 mil (mais precisamente, R$ 513.424,91). A verba cobrirá despesas como locação de palco e banheiros, equipe de arbitragem, coordenação e organização, premiação com medalhas e troféus, material esportivo (redes, bolas, camisetas), serviço de staff e brigadistas, sonorização e ações relativas aos protocolos de segurança contra a Covid-19 (álcool gel, com totem dispensador, e termômetros). Para a secretária interina de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, além de proporcionar a inclusão social o evento dissemina as práticas desportivas nas suas mais diversas manifestações. “Com atividades voltadas à cidadania, a Olimpíada de Ceilândia democratiza o esporte, valoriza e fortalece a cultura local na apropriação do direito ao lazer e ao esporte recreativo”, destacou. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:   * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Filme retrata promessas da construção da capital

Peterson: “Tivemos que ter muita cautela para tratar do assunto com um senhor com mais de nove décadas de vida” | Foto: Secec-DF Goiano de Jataí, Toniquinho narra o primeiro comício da campanha presidencial de Juscelino Kubitschek em seu município. “Você vai construir a nova capital?”, perguntou a JK, levantando a questão que mudou os rumos da nação. Protagonizada pelo próprio Toniquinho, que faleceu no fim de 2019, aos 95 anos de idade, “Questão de Bom Senso” é uma obra que investiga a pergunta considerada, historicamente, como o marco que levou à construção de Brasília. O documentário concorre na categoria de curtas na Mostra Brasília do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), em streaming até domingo (20), na plataforma Canais Globo. Autor da obra, Peterson Paim conta que muito se questiona sobre a autenticidade da pergunta de Toniquinho, considerada muito oportuna. É acerca desta polêmica que o documentário se desenrola. “Tivemos que ter muita cautela para tratar do assunto com um senhor com mais de nove décadas de vida. Mas, à medida que a conversa fluía, tivemos a sutileza de questionar, cuidadosamente, sobre a veracidade dos fatos revelados nos livros de História”, relata o diretor. Diretor, roteirista, fotógrafo, montador e músico, Paim é goiano de Anápolis e radicado em Brasília desde 1981. Ele conta que a ideia de fazer o documentário partiu do roteirista Carlos Valls, que o procurou, iniciativa que se encaixou em seus planos de fazer filme sobre pioneiros de Brasília, em homenagem aos 60 anos da cidade. “Partimos para Jataí. Após vários cortes de edição, às vésperas do encerramento das inscrições, consegui chegar a um corte final. E, para nossa felicidade, fomos contemplados com a seleção para o festival”, celebra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paim destaca a Mostra Brasília como seu “xodó” dentre todos os festivais, que acompanha todos os anos – seja como espectador, seja como júri, seja como concorrente. Como entusiasta da pegada do cinema local – diverso e abrangente, ousado e tradicional, jovem e velho –, ele ressalta que a mostra de produções candangas é fruto da luta da classe cinematográfica da cidade. “Creio que, com a exibição a internet, o alcance do público será bem maior. Muito importante e simbólica a manutenção do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, faça chuva ou faça sol”, arremata o cineasta. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Livro reúne 11 mil textos sobre a história da capital federal

Mais um presente, agora em livro, para os 60 anos de Brasília | Foto: Arquivo Brasília ganha um presente de aniversário de 60 anos na próxima quarta-feira (16). Trata-se do livro Bibliografia Brasília, que reúne as referências à capital arquivadas nas 29 principais bibliotecas e bancos de dados do mundo, a ser lançado em “live” programada para a próxima quarta-feira (16), às 18h, no canal da Câmara dos Deputados no YouTube (veja no final). Se fosse impresso, a publicação teria mais de 2 mil páginas (leia mais abaixo). “É um catatau”, resume Cristian Brayner, organizador da obra que conta com apoio da Câmara dos Deputados, da qual é servidor, e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por meio de um projeto de cooperação para publicações. A compilação começou a ser gestada quando Cristian, no ano passado, esteve à frente da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Cristian Brayner, analista legislativo | Foto: Secretaria de Cultura e Economia Criativa Ele destaca no trabalho, além do caráter de celebração, o vulto do acervo de quase 16 mil títulos e a possibilidade de ações de política pública envolvendo estudos sobre as muitas “brasílias” que a compilação encerra. “Há no livro a Brasília que já não existe mais, a em que estamos vivendo e a que podemos construir”, filosofa Cristian, doutor em Literatura e Práticas Sociais e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O lançamento do livro terá, além de Brayner e de representantes da Câmara e da Unesco, a participação do titular da Secec-DF, Bartolomeu Rodrigues, que apoiou a ideia e participou de detalhes da editoração, com seu olhar de jornalista: “É com muita alegria que entregaremos ao público esse trabalho, que atesta a importância da capital para o mundo e se dá num momento de dificuldades gigantes para a cultura, que havemos de superar”, afirma. Secretário Bartolomeu Rodrigues | Foto: Marina Gadelha / Secec-DF “É um levantamento inédito e exaustivo de obras publicadas no Brasil e no exterior sobre a capital dos brasileiros. A obra organiza registros de livros, artigos de jornais e periódicos, teses e dissertações em todas as áreas do conhecimento, de política a religião, de hidrografia a literatura. Ao permitir conhecer de forma rápida e segura todas as narrativas já construídas a respeito de Brasília, a obra servirá de subsídio para novos estudos e políticas públicas em prol da sociedade”, emenda a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Elisa Raquel Sousa Oliveira. Elisa Raquel Sousa, diretora da BNB | Foto: Secec-DF Do livro constam 10.578 fontes numeradas em ordem alfabética, transcritas e apresentadas segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); índice onomástico, com os nomes de 6.560 pessoas e entidades que fazem parte da história da cidade, nos mais diversos campos de atividade; e índice temático, disposto alfabeticamente, com mais de 2 mil temas separados em cabeçalhos e subcabeçalhos. Depois do lançamento, a obra ficará disponível em meio on-line e poderá ser baixada no site da Câmara dos Deputados. “Live” de lançamento do livro “Bibliografia Brasília” Data: 16 de dezembro Horário: 18h Transmissão ao vivo pelo canal youtube.com/camaradosdeputadosoficial * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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