Resultados da pesquisa

Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)

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Com pesquisas de avaliação, UPAs transformam experiências dos pacientes

Ouvir quem utiliza os serviços é fundamental para aprimorar a assistência na rede pública. Com esse propósito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) implantou o Net Promoter Score (NPS) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, fortalecendo a cultura de avaliação contínua e ampliando a participação dos pacientes no aperfeiçoamento dos serviços. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes. “Trazer o NPS para o contexto da saúde pública é reconhecer que o paciente tem papel central no processo de cuidado. A percepção dele direciona nossas prioridades e nos ajuda a evoluir de forma consistente”, afirma o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. O objetivo é compreender toda a vivência do usuário, desde a chegada até a alta, reforçando a confiança na capacidade da rede pública de oferecer um atendimento acolhedor e eficiente. “Queremos mostrar que nossas unidades têm condições de entregar uma assistência qualificada, humana e resolutiva”, conclui. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes | Fotos: Divulgação/IgesDF Como funciona O NPS é aplicado diariamente por meio de formulários físicos, preenchidos beira-leito pelos auxiliares de humanização, e por QR Code disponível nas unidades. Esses profissionais passam por capacitações frequentes, visitas técnicas e reciclagens, garantindo uniformidade e sensibilidade na abordagem. A experiência da aplicação dos questionários começou com o projeto piloto no Hospital Cidade do Sol (HSol), em fevereiro de 2024. Nas UPAs, os formulários começaram a ser preenchidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia I em abril do mesmo ano e, nas outras unidades, a partir de agosto. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações. “Cada detalhe observado pelos usuários nos direciona a melhorias importantes. São percepções que fazem diferença no ambiente e no cuidado”, explica Leonardo Maciel, chefe do Núcleo de Experiência do Paciente. Os resultados do NPS são categorizados da seguinte forma: Promotores (muito satisfeitos, notas 9 e 10), Neutros (satisfeitos, notas 7 e 8) e Detratores (insatisfeitos, notas de 0 a 6). A leitura do NPS classifica a instituição em diferentes zonas de qualidade: de encantamento, de excelência, de qualidade, em aperfeiçoamento e até de crítica. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações Resultados que inspiram avanços Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento. A meta é que, até dezembro de 2025, todas estejam, no mínimo, na zona de qualidade. A partir das avaliações, melhorias foram implementadas em fluxos de atendimento, entrega de refeições, acolhimento na recepção e vigilância. “O indicador legitima percepções e nos ajuda a transformar impressões em relatórios que orientam ações precisas”, destaca Leonardo. Os dados alimentam o método FCA (Fato, Causa e Ação), que direciona estratégias e correções. Relatos reforçam o cuidado centrado na pessoa A participação dos usuários demonstra o quanto a iniciativa tem sido recebida com respeito e valorização. Nas UPAs, os depoimentos reforçam o impacto positivo. “Todos foram atenciosos e respeitosos. Em especial, Neto e Elisângela. Agradecemos por cada cuidado”, conta Rodrigo de Araújo Silvino, da UPA Riacho Fundo. “A equipe Humanizar me ajudou durante todo o atendimento, sempre prestativa”, destaca Jhessica Isabel Coelho Souza, da UPA Gama. “A Dra. Giovanna, o enfermeiro Álvaro e as técnicas Alessandra e Daiane foram extremamente atenciosos”, avalia Talita Daniele da Silva Rios, da UPA Riacho Fundo. “A equipe é muito preparada e demonstra grande sensibilidade. O Dr. Ravier explicou tudo com clareza e atenção”, completa Ederlâncio Lucas da Silva, da UPA Vicente Pires. Esses relatos reforçam o impacto da escuta qualificada e de um cuidado centrado na pessoa atendida. O olhar das equipes Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento A implantação do NPS também trouxe engajamento interno. As unidades passaram a discutir resultados e propor soluções de forma colaborativa. “As equipes entenderam que o NPS é uma ferramenta de apoio. As iniciativas de acolhimento têm surgido cada vez mais de dentro das próprias unidades”, afirma Leonardo. Entre os avanços percebidos estão comunicação mais clara, cordialidade e maior eficiência nas etapas do atendimento. Próximos passos O método também tem sido aplicado em outras unidades administradas pelo IgesDF. No Hospital de Base (HBDF), os questionários estão sendo aplicados no Centro de Infusão, no Centro de Trauma e nos ambulatórios de oncologia e hematologia desde abril de 2025. [LEIA_TAMBEM]Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o NPS tem sido coletado junto às pacientes atendidas no Centro Obstétrico e na maternidade. A experiência tem sido muito positiva e marcado equipes e pacientes. “Minha filha nasceu empelicada e nem eu nem os médicos acreditávamos. A equipe colocou uma música gospel, apagou as luzes e deixou apenas uma iluminando a hora do nascimento. Nunca vou esquecer. A médica chorou junto comigo. Minha gratidão a todos”, relata Elisangela Domingos da Silva. Diante dos bons resultados, o IgesDF planeja expandir o NPS para 100% do HRSM até julho de 2026 e para o Hospital de Base (HBDF) até dezembro do mesmo ano. O plano inclui melhorias estruturais, fortalecimento da comunicação interna e consolidação de uma cultura de cuidado centrada no paciente. “Queremos construir uma saúde pública cada vez mais humana, eficiente e transparente. Quando ouvimos o usuário e transformamos sua fala em ação, damos um salto de qualidade e reforçamos a confiança da população”, conclui Leonardo Maciel.   *Com informações do IgesDF

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GDF investe mais de R$ 524 milhões na construção e reforma de hospitais e unidades de saúde

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma robusta para fortalecer a rede pública de saúde. Uma das medidas é a ampliação dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária. Estão em andamento a construção de dois novos hospitais, a reforma de áreas em cinco já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). O investimento total é de R$ 524.170.071,70. “As obras em andamento na rede pública de saúde do Distrito Federal são estratégicas para ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento à população. Com a construção de novas unidades e a reforma de hospitais e UPAs, vamos conseguir desafogar os serviços de emergência e reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas em todo o DF. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa”, explica o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Hospitais contam com a maior parte dos recursos e receberão melhorias, além da construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico, no Guará | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O maior volume dos recursos está voltado aos novos hospitais. São R$ 307,7 milhões destinados para que sejam erguidos o Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) e o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), no Guará. Ambos estão com os canteiros de obras iniciados e os serviços de terraplanagem finalizados. Paralelamente, o GDF aguarda a finalização da licitação do Hospital Regional de São Sebastião, que tem previsão de investimento de R$ 180 milhões. O HRE terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica, clínica pediátrica e UTI pediátrica. A estrutura inclui ainda seis consultórios — sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica —, um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma área de diagnóstico por imagem com duas salas de raio-X, uma sala de tomografia e quatro salas de ultrassonografia. A unidade vai beneficiar diretamente os moradores do Recanto das Emas — que tem uma população estimada em mais de 105 mil pessoas, sendo 80% SUS dependente —, bem como aliviar a demanda dos hospitais vizinhos nas regiões de Taguatinga, Ceilândia e Gama. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Voltado a atender a pacientes referenciados para a área de ortopedia, o Hospital Ortopédico do Guará terá 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 de UTI adulta. A unidade também vai dispor de atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios de diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. Também estão em andamento a reforma do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), da subestação Hospital de Apoio, da Unidade Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM). No Hospital de Base (HBDF), o investimento é para a construção de um novo centro cirúrgico com 16 salas operatórias, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Juntas, as obras totalizam R$ 32.900.343,96. Descentralização do atendimento Outro eixo de expansão na saúde são as unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o DF conta com 13 em funcionamento. A partir do investimento de R$ 118,7 milhões foram contratadas em junho de 2025 sete novas unidades que estão em fase inicial das obras. Elas serão implantadas no Guará, Estrutural, Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Arapoanga e Taguatinga. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) estão em fase inicial das obras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Cada uma será de porte 3 e terá 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. Esse é o maior modelo dentro da classificação do Ministério da Saúde. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes”, destaca o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro. Paralelamente às obras estão sendo lançados processos seletivos para a formação das equipes que atuarão nas novas unidades. “Nosso planejamento garante que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com suas equipes completas e treinadas, assegurando o início imediato dos atendimentos”, completa. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes” Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) Além disso, cinco unidades modulares de unidades básicas de saúde (UBSs) estão em andamento para ampliar o suporte aos pacientes na atenção primária. Hoje, o DF tem 182 UBSs que atuam como porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com a unidade modelo do formato modular, localizada em Santa Maria, que já está em funcionamento. As demais — duas em Brazlândia (Chapadinha e Incra 8), uma no Gama (Ponte Alta) e outra na Estrutural — estão em execução. O investimento total é de R$ 43.987.519,37. Na área da saúde mental, dois novos equipamentos estão em execução: o Caps III do Gama, com aporte de R$ 3,6 milhões, e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) do Recanto das Emas, no valor de R$ 3,6 milhões. As obras contam com recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF), sob execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e do IgesDF.

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Simulado de evacuação testa preparação das UPAs de Vicente Pires e São Sebastião

Nos dias 14 e 20 de março, as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Vicente Pires e São Sebastião realizaram simulados de emergência para testar a eficácia dos protocolos de evacuação e a preparação das equipes para situações de risco. As atividades fazem parte da estratégia de melhoria contínua do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que busca garantir a segurança de pacientes e profissionais em todas as unidades da rede. A UPA de Vicente Pires testou as respostas da unidade a incêndios e a acidentes com múltiplas vítimas | Foto: Divulgação/IgesDF A UPA de Vicente Pires foi a primeira a realizar o treinamento – durante o simulado, foram testadas respostas a incêndios e a acidentes com múltiplas vítimas, garantindo que todos os profissionais soubessem como agir rapidamente em situações críticas. “Preparar os profissionais para agir sob pressão é essencial para a segurança de todos, e o treinamento reflete nossa preocupação constante com a qualidade do atendimento em situações extremas”, destacou Etiene dos Santos Macário, técnica em Segurança do Trabalho. Seis dias depois, a UPA de São Sebastião também realizou seu simulado, que reforçou a necessidade de treinamentos contínuos para assegurar a eficiência das equipes em situações de emergência. “A preparação constante é fundamental para garantir que todos saibam exatamente como agir em situações extremas. O simulado foi uma excelente oportunidade para reforçarmos a integração entre as equipes e testarmos nossos procedimentos de forma eficaz”, afirmou Jorge Pereira de Brito, técnico de Segurança do Trabalho. A brigadista Thays Christina Floriano da Silva enfatizou o papel dos seus colegas de profissão no sucesso dessas atividades: “A participação no simulado permite que todos estejam mais familiarizados com os protocolos e saibam como agir rapidamente em caso de incêndio ou outro tipo de emergência”. O gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins, destacou que essas ações estão alinhadas à melhoria contínua promovida pelo instituto: “O IgesDF tem como compromisso aprimorar constantemente os serviços oferecidos para garantir um atendimento de qualidade na saúde pública do DF. A realização desses simulados demonstra nosso empenho em manter as unidades preparadas para qualquer eventualidade”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Carnaval eleva risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis; saiba como se prevenir

Para os fãs da folia, o Carnaval é uma oportunidade para conhecer novas pessoas, beijar na boca e, quem sabe, até ir além. Mas, se o clima esquentar, é importante estar atento para se prevenir das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Diferentes procedimentos de prevenção, como a testagem rápida, estão disponíveis na rede pública de saúde | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A primeira recomendação, antes mesmo do Carnaval, é fazer testes. “Se a pessoa vai com os exames em dia, já sabe que não tem nada ou que, se tiver, já pode tratar para não transmitir – lembrando que há várias ISTs que podem ser assintomáticas, como HPV, clamídia e gonorreia”, alerta Marcos Davi Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ainda na folia pré-carnavalesca, é importante também estar com as vacinas em dia. Infecções que podem ser transmitidas durante o ato sexual, como a hepatite A e B e o vírus HPV, têm imunização disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos específicos. Camisinha Preservativos, como a camisinha, são considerados itens essenciais para proteção “A pessoa pode usar camisinha sempre, mas, sob efeito, perde essa noção” Marcos  Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria Já na chamada “hora H”, é o momento da maior aliada contra as ISTs: a camisinha. Ela pode ser externa — a mais tradicional — ou interna —  para as mulheres. Ambas são distribuídas gratuitamente na rede pública de saúde, e a dica é sair de casa com uma guardada. “Às vezes, na hora da relação a pessoa não vai encontrar”, aponta Marcos, ressaltando que o preservativo é indicado para todos os tipos de sexo, incluindo o oral. Também vale ficar atento ao uso de lubrificantes — de preferência à base de água, segundo o infectologista — e para não exagerar no álcool e em outras drogas. “Elas podem diminuir a percepção do usuário”, aponta. “A pessoa pode usar camisinha sempre, mas, sob efeito, perde essa noção”. Por último, mas não menos importante, estão dois protocolos que utilizam medicamentos para evitar as ISTs: a Profilaxia Pré-Exposição (Prep) e a Profilaxia Pós-Exposição (Pep). O médico detalha: “São duas tecnologias biomédicas que já estão disseminadas, mas muita gente desconhece. A Prep tem que começar a tomar antes da relação sexual, sendo indicada para pessoas que se percebem em um risco maior. O uso é uma decisão conjunta entre o usuário e o profissional de saúde”. Ele também explica a diferença entre esses procedimentos: “Já a Pep é para aquela pessoa que não estava usando Prep, não usou preservativo e teve uma relação que julga de risco. Ela tem até 72 horas para procurar um serviço médico e fazer essa profilaxia durante 28 dias”. Onde encontrar? Teste, vacina, preservativo, lubrificante, Prep, Pep… Tudo isso está disponível gratuitamente na rede pública de saúde — em hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (UPAs). Mas o lugar mais garantido para encontrá-los — à exceção da Prep — é o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que funciona no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na 508 Sul. A enfermeira Leidijany Paz, do Centro de Testagem e Aconselhamento, lembra: “ O nosso público são pessoas que identificam que tiveram alguma situação de exposição sexual” “E, se vacilar e não conseguir usar, esteja aqui na quarta-feira de Cinzas” Leidijany Paz, do CTA “É uma unidade de saúde voltada para o fornecimento de diagnóstico na modalidade de testagem rápida para a população como um todo”, explica a enfermeira Leidijany Paz, do CTA. “Nós antigamente ficávamos na Rodoviária [do Plano Piloto], e agora nós temos uma unidade lá e abrimos essa aqui também na Asa Sul. O nosso público são pessoas que identificam que tiveram alguma situação de exposição sexual.”  Leidijany reforça: “O mais importante é que toda a nossa equipe é muito sensibilizada e voltada para o acolhimento de uma questão muito tabu da nossa população, que é o exercício da sexualidade. Então o jovem, o homem, a mulher que vem aqui na nossa unidade vai encontrar uma equipe sensibilizada e preparada para acolher nessas questões que podem ser difíceis de conversar em outros contextos”. O caminho ideal, portanto, é visitar a unidade antes do Carnaval e garantir os insumos de prevenção, como preservativo, lubrificante e teste rápido — que, inclusive, não precisa ser feito no local, podendo ser levado para casa. “E, se vacilar e não conseguir usar, esteja aqui na quarta-feira [de Cinzas]”, recomenda a enfermeira.

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Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Vigilantes de UPAs e do HRSM são capacitados para situações de conflitos e atendimento humanizado

Nestas quarta (13) e quinta-feiras (14), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma capacitação para todos os vigilantes que atuam no local e nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. Todos os vigilantes que prestam serviço nas unidades administradas pelo IgesDF estão participando da capacitação | Foto: Divulgação/IgesDF O curso aborda temáticas sobre inteligência emocional, postura operacional nos postos de serviço, autocontrole, uso progressivo da força, legislação acerca do tratamento humanizado, atuação em situações de conflito, e a prática de técnicas de imobilização. O chefe do Núcleo de Segurança das UPAs, Leandro Franco, foi o palestrante da capacitação e destacou a importância de aprimorar as habilidades dos vigilantes na atuação nos hospitais e nas UPAs, pois é essencial para ter um bom desempenho da equipe. O curso atualiza os vigilantes em relação ao gerenciamento de crise e ao uso progressivo da força em casos necessários, por exemplo “Vamos treinar as habilidades com os conhecimentos voltados para as responsabilidades, a atuação em situações de conflito. A palestra está focada nesse viés, pois eles são a porta de entrada das nossas unidades. O vigilante é quem acaba atuando em momentos de insatisfação dos usuários, por isso é importante abordar a técnica que usa o programa da força, como se comportar e atuar nessas situações pra contribuir não só com a segurança dos pacientes e dos acompanhantes, como também dos colaboradores”, informa. Segundo o chefe do Núcleo de Segurança do HRSM, Daniel Rabelo, o curso é importante para repassar mais informações e atualizar os vigilantes em relação ao gerenciamento de crise, ao uso progressivo da força em casos necessários e sobre o atendimento humanizado. “É uma atualização para deixá-los muito mais atentos em caso de uma crise dentro da unidade. Aqui no HRSM são 134 vigilantes e todos eles participam de treinamentos semanais com estudo de casos de ocorrências que vão acontecendo corriqueiramente dentro do hospital”, explica. Além disso, existem orientações durante esses treinamentos semanais sobre como manejar paciente e como abordar paciente psiquiátrico. O tratamento cordial é voltado para o serviço humanizado com excelência no atendimento. Capacitação para todos os vigilantes Todos os cerca de 450 vigilantes que prestam serviço nas unidades administradas pelo IgesDF estão participando da capacitação. Eles foram divididos em quatro turmas, sendo as duas primeiras nos dias 6 e 7 de novembro. O treinamento ocorreu no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A terceira e quarta turma ocorrem no auditório do HRSM. O treinamento conta com o apoio e organização do Núcleo de Educação Corporativa (Nudec/GGCON), da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Segundo o chefe do Núcleo de Educação Corporativa, Érik Cardoso, esse evento é muito importante, porque os vigilantes estão nas portas de acesso das dependências da instituição. “Eles que estão em contato diretamente com a população e, muitas das vezes, são os primeiros contatos. Então, acho que é importante eles estarem capacitados para um bom relacionamento, focando na segurança física e patrimonial da instituição”, conclui. *Com informações do IgesDF  

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Contratações, novas UBSs e hospitais reforçam cuidado com a saúde no DF

Para qualquer gestor e qualquer pessoa, a saúde é uma prioridade. E não é diferente no caso do Governo do Distrito Federal (GDF). Esta gestão nomeou 7 mil profissionais na Secretaria de Saúde. Também foram investidos R$ 164,4 milhões na construção de novas unidades de saúde e hospitais. Desses recursos, R$ 39,6 milhões foram destinados à construção de 12 unidades básicas de saúde (UBS) em diferentes regiões, incluindo Fercal (UBS 3 – Lobeiral), Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), Samambaia (UBS 11), Recanto das Emas (UBS 5), Jardins Mangueiral (UBS 1), Riacho Fundo II (UBS 5), Paranoá Parque (UBS 3), Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), Ceilândia (UBS 15), Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais de R$ 50,4 milhões foram aplicados na ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com a construção de sete novas unidades em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina. Com isso, o número de UPAs passou de seis para 13, todas com atendimento 24 horas e infraestrutura moderna, incluindo raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja construir sete novas unidades, expandindo ainda mais a cobertura de atendimento. O projeto Saúde mais Perto do Cidadão é uma das novidades desta gestão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A atenção terciária recebeu R$ 74,4 milhões para a construção de três hospitais de campanha para o enfrentamento da pandemia de covid-19: no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia). Também foram construídos dois hospitais acoplados, nos hospitais de Samambaia e Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, que atuou como retaguarda para as UPAs. Todos esses equipamentos foram criados com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento e garantir a assistência à população no combate à covid-19. Atualmente, o governo trabalha na ampliação de unidades como o Hospital de Brazlândia, que passa por uma grande reconstrução, e o de Planaltina, que será ampliado. Também está construindo um hospital regional no Recanto das Emas e no Guará. O trabalho na saúde encontra outras frentes importantes. Uma delas é o Remédio em Casa, que leva remédios gratuitos a mais de 10 mil pacientes todos os meses. A iniciativa evita que os pacientes ou familiares tenham gastos de tempo e deslocamento com a retirada presencial das medicações em uma das unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) da Secretaria de Saúde, mais conhecidas como Farmácias de Medicamentos de Alto Custo, localizadas na Asa Sul, em Ceilândia e no Gama. Criado em agosto, o Saúde Mais Perto do Cidadão já realizou 96 mil atendimentos em várias regiões administrativas, com a oferta de atendimentos públicos gratuitos em saúde. Trata-se de mais uma iniciativa deste GDF para cuidar da população com atendimentos públicos gratuitos nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia.

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Curso de acolhimento e classificação de risco é ministrado em UPAs

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou uma série de treinamentos para capacitar as equipes das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. O curso de acolhimento e classificação de risco, realizado primeiramente na UPA Ceilândia II, contou com uma metodologia que combinou teoria, prática e avaliação para a certificação dos colaboradores. O ciclo de treinamentos visa padronizar os atendimentos em todas as UPAs do DF, garantindo um acolhimento que siga critérios técnicos claros e eficazes | Foto: Divulgação/IgesDF “O objetivo principal é garantir que toda a equipe compreenda de forma clara os critérios de classificação de risco e os passos a serem seguidos no atendimento aos pacientes”, afirmou Gabriela Campos, uma das quatro enfermeiras multiplicadoras responsáveis pelo treinamento. O curso foi ministrado por ela e suas colegas Carla Lima, Roberta Bittencourt e Amanda de Mello, todas da Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar (SUPPH). O treinamento foi dividido em três etapas: um debate teórico sobre o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR), conforme o Manual da Secretaria de Saúde (SES-DF), seguido de atividades práticas em grupo e, por fim, uma avaliação com 12 questões. Para obter a certificação, os profissionais precisam acertar no mínimo 70% da prova, ou seja, oito questões. “O protocolo é uma ferramenta essencial para construir fluxos de trabalho que atendam às necessidades da população, considerando as particularidades epidemiológicas e socioculturais de cada região do Distrito Federal”, destacou Gabriela. As quatro multiplicadoras foram treinadas para replicar o conteúdo nas 13 UPAs, de forma a capacitar toda a equipe de enfermagem. Caso surja a necessidade de novas turmas, um cronograma será elaborado conforme a disponibilidade das multiplicadoras e das unidades. Esse ciclo de treinamentos visa padronizar os atendimentos em todas as UPAs do DF, garantindo que os pacientes sejam acolhidos de acordo com critérios técnicos claros e eficazes. *Com informações do IgesDF

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Nova pesquisa monitora satisfação de usuários das 13 UPAs do DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) passou a utilizar a pesquisa de satisfação NPS (Net Promoter Score) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF para medir a percepção dos usuários sobre a qualidade dos serviços prestados, identificar pontos de melhoria e, principalmente, fortalecer a relação entre profissionais de saúde e pacientes. O NPS é uma ferramenta amplamente utilizada no mercado para medir a satisfação dos usuários, e sua adoção nas UPAs representa uma inovação no monitoramento da qualidade de atendimento. Por meio dessa pesquisa, o IgesDF consegue obter feedbacks diretos dos usuários, possibilitando uma avaliação imediata e direcionada das ações a serem tomadas para aprimorar a experiência de quem busca os serviços de saúde. Foto: Divulgação/IgesDF “Com a implementação das pesquisas de satisfação, foi possível identificar questões que estavam impactando a experiência dos nossos usuários e traçar objetivos para solucionar esses pontos”, explica o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares Pereira de Souza. “Por exemplo, revisamos a rota de distribuição das refeições e promovemos a capacitação dos colaboradores para um atendimento mais humanizado. Essas ações foram planejadas com base nos resultados coletados, compartilhados com a alta gestão para um acompanhamento estratégico.” Os relatórios gerados a partir das pesquisas são enviados para a alta gestão do IgesDF. A partir daí, são traçadas estratégias para corrigir os problemas apontados pelos usuários, com cada unidade detalhando as ações em uma planilha que relaciona os fatos, as causas e as soluções a serem implementadas A avaliação inicial dos resultados demonstra que a pesquisa trouxe percepções importantes sobre a satisfação dos usuários. Entre os aspectos analisados estão tempo de espera, condições de infraestrutura, parque tecnológico e a qualidade do atendimento prestado. Em muitos casos, apenas a oportunidade de dar opinião já contribui para a melhoria da percepção geral do serviço. A expansão do NPS para outras unidades de saúde do Distrito Federal também é uma expectativa otimista. À medida que a pesquisa se consolida, o IgesDF busca aplicar essa metodologia de forma mais abrangente, permitindo que gestores identifiquem tendências e padronizem boas práticas em diferentes unidades. “Nosso objetivo é alcançar a ‘zona de qualidade’ em todas as unidades”, destaca a gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares. “Atualmente, utilizamos cinco zonas de avaliação — crítica, aperfeiçoamento, qualidade, excelência e encantamento — para orientar nossas ações. Com a análise detalhada das respostas, conseguimos captar a impressão dos usuários e implementar melhorias que realmente façam a diferença no dia a dia.” Os relatórios gerados a partir das pesquisas são enviados para a alta gestão do IgesDF, incluindo a presidência e a Diretoria de Atenção à Saúde e Educação (Diase), e os superintendentes responsáveis. A partir daí, são traçadas estratégias para corrigir os problemas apontados pelos usuários, com cada unidade detalhando as ações em uma planilha que relaciona os fatos, as causas e as soluções a serem implementadas. “O NPS tem se mostrado fundamental para termos uma visão mais precisa da satisfação dos pacientes. Com as informações obtidas, conseguimos priorizar ações que fazem a diferença e promovem um ciclo de melhoria contínua”, afirma o chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, Leonardo Maciel. “Isso nos permite não apenas resolver problemas, mas também antecipar possíveis dificuldades e manter um atendimento de qualidade em todas as UPAs.” O uso do NPS em todas as UPAs do Distrito Federal representa um avanço significativo para tornar o serviço de saúde mais transparente e acessível, consolidando a confiança da população e elevando o padrão de qualidade nas unidades de atendimento. *Com informações do IgesDF  

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DF tem 13 UPAs com funcionamento 24h; saiba quando procurar uma unidade

O Sistema Único de Saúde (SUS) é organizado para atender as diferentes necessidades da população, distribuindo os serviços em níveis de complexidade. Entre eles, as unidades de pronto atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), desempenham um papel fundamental na assistência imediata a pacientes que não apresentam condições que ameacem suas vidas. As UPAs são uma boa opção para tratar casos de pressão e febre alta, fraturas, cortes, infartos e derrames. Para garantir um atendimento rápido e eficaz, as UPAs realizam uma triagem inicial das lesões e sintomas | Fotos: Divulgação/IgesDF Para garantir um atendimento rápido e eficaz, as UPAs realizam uma triagem inicial das lesões e sintomas apresentados pelos pacientes. A classificação de risco é feita por um profissional de enfermagem e utiliza um sistema de cores que indicam a condição do paciente e a ordem do atendimento. Assim, cada caso é encaminhado conforme a gravidade, priorizando aqueles que necessitam de atenção mais imediata. “As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e as portas de urgência hospitalares, desempenhando um papel estratégico no atendimento eficaz”, explica o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “Entender como as UPAs funcionam e saber em quais casos procurar atendimento é um passo importante para fortalecer o sistema e garantir um cuidado mais efetivo para todos”, complementa Francivaldo. Dessa forma, buscar o atendimento correto ajuda a otimizar o fluxo de pacientes e assegura que cada pessoa receba o tratamento necessário, no local apropriado e no momento certo. Quando procurar a UPA – Parada cardiorrespiratória; – Dor no peito ou dor cardíaca; – Falta de ar ou dificuldade para respirar; – Convulsão; – Vômitos ou diarreias que não cessam; – Vômitos com sangue; – Dor abdominal, de moderada a grave; – Dor de cabeça intensa; – Rigidez na nuca; – Queda súbita de pressão; – Elevação de pressão arterial, a partir de 160×100 MMHG; – Dor aguda; – Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo); – Envenenamento; – Dor e inflamação nos dentes. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base promove capacitação em acolhimento e classificação de risco

A Gerência de Enfermagem do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nessa terça-feira (24), um treinamento em acolhimento e classificação de risco, com o apoio da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O evento, parte de uma iniciativa que incluiu o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), teve como objetivo integrar o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco em todas as instituições. Treinamento aborda padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência para melhorar a comunicação entre a equipe multiprofissional, assegurando mais eficiência no atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF A Gerência de Enfermagem do HBDF idealizou o treinamento para capacitar enfermeiros que atuam na classificação de risco do pronto-socorro. Dada a dificuldade em liberar toda a equipe assistencial, optou-se pela formação de multiplicadores. Esses enfermeiros, após a certificação, terão a responsabilidade de disseminar o conhecimento sobre o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) nas unidades do IgesDF. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento” Tatiane Nunes, gerente de Enfermagem do HBDF O treinamento contou com 26 vagas, sendo três destinadas ao HRSM, cinco para as UPAs e 18 para o HBDF. “Essa distribuição assegura que as melhores práticas sejam compartilhadas, promovendo uma abordagem unificada no atendimento de urgência e emergência nas unidades que compõem o IgesDF”, afirma a gerente de Enfermagem do HBDF, Tatiane Nunes. Foram abordados temas como a Política Nacional de Humanização (PNH) e a Rede de Urgência e Emergência do DF (RUE). O foco principal foi o ACCR da SES-DF, que inclui diretrizes para adultos, pediatria e obstetrícia. Além disso, foi apresentada a tela de classificação de risco no sistema MV, ferramenta crucial para a prática diária nas unidades. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento”, ressalta Tatiane. A padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência melhora a comunicação entre a equipe multiprofissional, resultando em um atendimento mais eficiente e com menos chances de erros. “Isso não apenas eleva a qualidade do serviço, mas também aumenta a confiança dos usuários nas unidades de saúde do IgesDF”, completa. Tatiane também destacou que o desenvolvimento contínuo da equipe é fundamental no atendimento eficiente utilizando Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco da SES-DF (ACCR). A capacitação permitirá uma melhor aplicação do ACCR, promovendo uma linguagem comum entre os profissionais de saúde. “Essa abordagem integrada garantirá um sistema de saúde mais organizado e dinâmico, alinhado às diretrizes da RUE e da PNH”, afirma. *Com informações do IgesDF  

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UPAs vão passar por plano de capacitações

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), estão passando por um ciclo de capacitação para seus colaboradores, que busca garantir a excelência no atendimento e a segurança dos pacientes em situações de urgência e emergência. Nesta terça-feira (24), a UPA de Planaltina e a UPA de Ceilândia II foram as primeiras das nove UPAs a receber o novo ciclo de treinamento, que entre junho e setembro, abrangeu as unidades do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Vicente Pires e Gama. O ciclo vai abordar os temas de reanimação cardiopulmonar (RCP) adulto, sepse, manejo respiratório e uso de drogas vasoativas | Foto: Divulgação/IgesDF Para a enfermeira do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, os treinamentos buscam aprimorar as habilidades técnicas das equipes. “O ciclo de capacitações reafirma nosso compromisso com a formação dos nossos profissionais, buscando a construção de uma cultura de cuidado e responsabilidade no atendimento à população”, destaca. Segundo o coordenador de enfermagem da UPA de Planaltina, Adão Nogueira, a atualização dos profissionais é crucial. “Com a evolução constante das técnicas e tecnologias, é essencial que os nossos profissionais estejam sempre atualizados para garantir um atendimento eficaz e seguro, além disso, a capacitação aumenta a confiança da equipe na tomada de decisões rápidas e precisas” afirmou o coordenador. O ciclo vai abordar os temas de reanimação cardiopulmonar (RCP) adulto, sepse, manejo respiratório e uso de drogas vasoativas. As capacitações estão previstas para acontecerem até dezembro de 2024, com duração de dois dias por tema em cada unidade. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Profissionais de engenharia clínica garantem funcionamento seguro de equipamentos hospitalares

Nos bastidores das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) existe uma equipe essencial que assegura o bom funcionamento dos equipamentos médicos: os profissionais de engenharia clínica, engenheiros, técnicos e equipe administrativa. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria e também nas unidades de pronto atendimento (UPAs), esses profissionais dedicam-se a garantir que cada aparelho opere de forma eficiente e segura, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde pela equipe assistencial. Equipe de engenharia clínica do IgesDF realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva nos equipamentos hospitalares | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Nosso trabalho garante a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, uma vez que ao manter os equipamentos operantes é possível reduzir a fila de espera e obter maior número de altas hospitalares. Também reduz a remarcação de exames e a transferência de pacientes para outras unidades, alcançando então, satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde”, explica o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis. Para que isso ocorra, a equipe realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva, por meio das rondas hospitalares e quando identifica que uma tecnologia apresenta muita interrupção motivada por desconhecimento do seu manuseio adequado ou mal-uso, são realizados treinamentos visando mitigar que esses problemas se repitam. Quando os equipamentos são quebrados, essa equipe busca sempre prestar atendimento rápido de modo que seja restabelecido o seu funcionamento integral e para isso conta também com prestadores de serviços, que possuem expertise na manutenção desses bens e peças de reposição originais que assegurem sua vida útil estendida. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A engenharia clínica não se limita apenas aos aspectos técnicos. “Analisamos também o custo total de propriedade do ciclo de vida dos equipamentos, desde a aquisição, passando pela manutenção e sua obsolescência”, destaca a engenheira clínica Vanessa Oliveira Nóbrega. Essa abordagem evita surpresas com custos ocultos e proporciona uma gestão financeira eficiente. O técnico em engenharia clínica Carlos Eduardo de Azevedo Figueiredo ressalta a importância das calibrações regulares: “Elas são fundamentais para evitar diagnósticos incorretos, evitando exames e prescrições de medicamentos desnecessárias e, consequentemente, melhorando a qualidade do atendimento”. Em 2023, a engenharia clínica foi fundamental na modernização e expansão da capacidade assistencial. A equipe prestou 8.119 atendimentos de manutenção técnica no Hospital de Base, 5.259 no Hospital Regional de Santa Maria, e 1.603 nas UPAs. Além disso, foi responsável por 127 processos de aquisição, incorporando 568 novos equipamentos médicos. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma Eduardo. Para que essas aquisições atendam à necessidade da população do Distrito Federal e adjacências, o IgesDF conta também com uma equipe de engenharia clínica na Unidade Central de Logística e Abastecimento, onde é responsável pela elaboração dos termos de referência para aquisição de bens e serviços. Essa equipe também é responsável por auxiliar a alta administração nos planejamentos estratégicos, na elaboração dos procedimentos operacionais de trabalho para atender os programas de auditoria e qualidade e garantir a gestão dos diversos contratos de manutenção de equipamentos médicos. *Com informações do IgesDF  

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Gestores das UPAs participam de projeto sobre integridade

Os gestores das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal participaram do Compliance em Foco, organizado no dia 28 de junho pela Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). O principal objetivo foi reforçar a importância do Programa de Integridade do Instituto. O projeto Compliance em Foco debateu questões relacionada à ética e à integridade, além de abordar os principais problemas enfrentados pelos gestores nas unidades de saúde | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa, falou sobre a importância do compromisso da liderança para o fortalecimento das melhores práticas de integridade. “É imprescindível a participação de todos e um trabalho em conjunto para o fortalecimento contínuo do programa”, explicou. “A reunião foi muito importante para tirar as dúvidas dos gestores sobre questões relativas à gestão de pessoas” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs A coordenadora da Corregedoria do IgesDF, Vanessa Mascarenhas, falou sobre matéria disciplinar e escutou os principais problemas enfrentados pelos gestores nas unidades. “Eles precisam saber que há um suporte por parte da Corregedoria do Instituto para que eles possam trabalhar com eficácia”, explicou. Vanessa falou ainda que, no ano passado, foi iniciado o programa de capacitação em matéria disciplinar com os gestores das UPAS e da Unidade Central de Administração (Ucad). “Em julho, vamos capacitar os gestores do Hospital Regional de Santa Maria”, adiantou. A coordenadora de Governança em Privacidade e Proteção de Dados do IgesDF, Bruna Cruz, também participou da ação e aproveitou para ressaltar a importância dos gestores reforçarem as normas de proteção da informação dos pacientes. Bruna deu dicas e ofereceu soluções para problemas enfrentados no dia a dia e ouviu relatos sobre as experiências dos gestores. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, comemorou a realização do encontro. “A reunião foi muito importante para tirar as dúvidas dos gestores sobre questões relativas à gestão de pessoas, como trabalhar condutas pautadas na ética e na transparência e também sobre como lidar com exposições legais e prezar pela reputação do Instituto”, avaliou. *Com informações do IgesDF

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UPAs atenderam quase meio milhão de pessoas nos cinco primeiros meses de 2024

As unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF realizaram, nos cinco primeiros meses de 2024, quase 500 mil atendimentos. Conforme informações coletadas no Painel de Perfil Epidemiológico mantido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), as 13 UPAs do DF atenderam 468.479 pacientes de janeiro a maio deste ano. No mesmo período de 2023 foram realizados 343.542 atendimentos. Isso significa que, no começo de 2024, o número de atendimentos aumentou em 36%. Nos primeiros 152 dias deste ano, a média diária foi de aproximadamente 3.082 pessoas atendidas. Em janeiro deste ano foram 98.931 usuários atendidos. Já em fevereiro, o número se manteve próximo, com 98.440 atendimentos. Em março, houve um salto para 100.577 pessoas que buscaram os serviços de saúde das UPAs de todo o DF Se comparado aos números de 2022, os números são ainda mais expressivos. Há dois anos, de janeiro a maio, foram realizados 244.917 atendimentos, ou seja, uma diferença de 91% entre 2022 e 2024. “É um número impressionante, que mostra o esforço, a dedicação e a expertise de todos os profissionais envolvidos nas unidades de pronto atendimento do DF”, afirma o diretor-presidente do IgesDF,  Juracy Cavalcante Lacerda Jr. Em janeiro deste ano foram 98.931 usuários atendidos. Já em fevereiro, o número se manteve próximo, com 98.440 atendimentos. Em março, houve um salto para 100.577 pessoas que buscaram os serviços de saúde das UPAs de todo o DF. “Os dados são claros ao demonstrar que as unidades, apesar da grande demanda de pacientes, conseguiram atender a todos que buscaram assistência”, explica o superintendente das UPAs do IgesDF, Francivaldo Soares. Em abril e maio o número de atendimentos caiu respectivamente para 90.943 e 79.588. Esses números foram reflexo da queda nos casos de pacientes que buscavam atendimento por causa da epidemia de dengue. As tendas de atendimento que foram abertas em maio ajudaram a diminuir o número de casos da doença que chegavam às UPAs, abrindo espaço para o atendimento de outras enfermidades e diminuindo a pressão no sistema de saúde. Arte: IgesDF Durante o período analisado, foram realizados mais atendimentos a pessoas da faixa etária entre 20 e 29 anos. Foram 88.819 pessoas atendidas. Em segundo lugar, ficaram os pacientes entre 40 e 49 anos que atingiram o número de 76.111 atendimentos. As unidades de Ceilândia, São Sebastião e Recantos das Emas foram as que lideraram o ranking de atendimentos, sendo 54.662, 47.371 e 43.890, respectivamente. Essas são as três UPAs do DF que atendem crianças; e, em 2024, foram realizados 32.520 atendimentos desde recém-nascidos até a idade de 14 anos. Os números mostram que as UPAs vêm enfrentando uma grande procura de atendimento médico por parte da população. “Essa alta demanda no início do ano teve uma grande relação com a epidemia de dengue e com a sazonalidade das síndromes respiratórias no atendimento pediátrico. Esses pacientes, em boa parte dos casos, apresentavam complicações que necessitavam de um tempo maior de internação. Ou seja, tivemos um grande número de pessoas que procuraram a unidade, mas não tínhamos uma vazão grande o suficiente na saída desses pacientes”, explica Soares. Ainda conforme o superintendente, não há falta de médicos nas UPAs do DF. “O nosso corpo clínico está completo, seguindo a portaria do Ministério da Saúde que determina o tamanho das nossas unidades”, afirma. Em meio à emergência da epidemia de dengue, a diretoria do IgesDF autorizou a contratação de horas extras aos médicos para poder atender o aumento da demanda. De acordo com Soares, o maior problema tem sido conseguir realizar o giro de leitos. “Isso acontece por conta da gravidade de muitos pacientes e por uma restrição no número de leitos em hospitais de retaguarda. E essa situação faz com que o paciente permaneça mais tempo nas UPAs, gerando uma fila de atendimento para os novos pacientes”, explica. Os números mostram que as UPAs vêm enfrentando uma grande procura de atendimento médico por parte da população Painel Epidemiológico do IgesDF é ferramenta de gestão Para reunir todos os dados necessários para a gestão que tem como foco a governança clínica, a Superintendência de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde do IgesDF desenvolveu o Painel Epidemiológico. A ideia surgiu da necessidade de fornecer uma visão abrangente e atualizada dos dados relacionados à saúde, especialmente durante crises como a pandemia de covid-19. “A criação do painel foi realizada em resposta a uma solicitação da diretoria do IgesDF, que reconheceu a importância de uma ferramenta centralizada e de fácil acesso para monitorar e analisar os indicadores epidemiológicos”, afirma o superintendente de TI do instituto, Deilton Silva. Com a ferramenta, é possível gerir dados mais precisos como gêneros, tipo de atendimento, entender de onde veio aquele paciente e até identificar um aumento na incidência de algumas doenças durante um certo período e propor aos agentes públicos que tomem medidas para sanar o problema de forma preventiva. A vantagem de ter uma ferramenta como essa é multifacetada. Primeiramente,  permite uma visualização clara e em tempo real dos dados epidemiológicos, o que é importante para a tomada de decisões informadas em saúde pública. Além disso, o Painel Epidemiológico pode auxiliar na identificação de tendências e padrões, facilitando a implementação de medidas preventivas e estratégias de intervenção mais eficazes. O painel também promove a transparência e a comunicação efetiva com o público, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre a situação epidemiológica em determinada região. “Em resumo, essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF”, finaliza Deilton Silva. O painel pode ser acessado pela população no site do IgesDF ou diretamente neste link. *Com informações do IgesDF

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Águas Claras recebe letreiro em homenagem à cidade

Como parte das comemorações dos seus 21 anos, Águas Claras recebeu o seu próprio letreiro como forma de homenagear a cidade. Posicionado no balão de entrada, muitos já foram até lá para fazer fotos. O local e os dizeres foram escolhidos pela população em audiência pública realizada em novembro do ano passado. Águas Claras ganha letreiro como parte das comemorações dos 21 anos da região administrativa | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Morador da região administrativa há 15 anos, o servidor público Rivelino Mota, de 53 anos, aprova o letreiro. “Essa placa reflete o amor e o carinho não apenas de quem vive em Águas Claras, mas de todos que se sentem acolhidos pela cidade. Além disso, acredito que essas placas acabaram se tornando uma tradição em vários lugares”, afirma. Apaixonado pelo local que escolheu para viver ele não poupa elogios. “Aqui é uma cidade vertical, diferente de todas as outras do Distrito Federal, com muita vida, movimento e segurança.” “Essa placa reflete o amor e o carinho não apenas de quem vive em Águas Claras, mas de todos que se sentem acolhidos pela cidade”, diz o servidor público Rivelino Mota O administrador regional de Águas Claras, Mario Furtado, lembra que a região era umas das poucas que ainda não tinham um letreiro, que foi construído com apoio dos empreiteiros locais, que doaram concreto e estrutura de ferro. “É uma identidade da cidade e mostra o Estado ocupando e tomando conta da região, com equipamentos públicos que vão da segurança à construção de escolas. É mais um dos muitos ganhos para Águas Claras”, afirma o administrador. Equipamentos públicos para a população A cidade também irá contar com reforço na educação para a população. Estão sendo projetados uma Escola Classe e um Centro Educacional (CED), situados, respectivamente, na Quadra 101 e na Quadra 102. Eles fazem parte do plano de expansão educacional do governo Ibaneis Rocha. As peças técnicas para instrução do processo licitatório estão sendo elaboradas, com a licitação prevista para ser lançada ainda este ano. A cidade também será contemplada com a construção de uma das sete unidades de pronto atendimento (UPAs). Na última quarta-feira (29), o GDF publicou, na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso de divulgação do edital de chamamento público para a contratação de empresas especializadas no ramo de engenharia para elaborar os projetos e executar as obras das UPAs. O edital deve ser divulgado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em 7 de junho. Além de Águas Claras, serão construídas UPAs em Água Quente, Arapoanga, Estrutural, Guará, Taguatinga e Sol Nascente. No total, será investido um total de R$ 112 milhões.

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Rede pública de saúde do DF aumenta número de leitos pediátricos e de ambulâncias

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23) no Palácio do Buriti, medidas importantes para garantir atendimento pediátrico nos hospitais e unidades de saúde do DF. Na ocasião, o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, também apresentaram o balanço dos avanços na área, que teve a aplicação de R$ 48,4 bilhões desde 2019. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, em entrevista coletiva nesta quinta (23), no Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O número, por si só, já mostra que o governo vem enfrentando essa questão. Em 2019, foram R$ 7 bilhões investidos na saúde; em 2023, foram R$ 12 bilhões. Um total de mais de R$ 48 bilhões investidos na saúde no período. Isso é uma demonstração de que o governo está trabalhando para enfrentar quaisquer desafios na saúde pública do DF”, destacou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Durante a coletiva, o GDF anunciou que vai adquirir mais 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e contratar médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, detalhou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O GDF segue trabalhando para que essa quantidade aumente ainda mais. Para isso, as equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES) estão construindo um anexo no Hospital Regional de Planaltina (HRP) que terá leitos de enfermaria, clínica médica, UTI e pediatria, além de serviço de diálise. As obras por lá estão na reta final, e a previsão é de que a unidade seja inaugurada nos próximos meses. “Vivenciamos um período de coincidência da sazonalidade das doenças respiratórias com a dengue. O período desse vírus respiratório deixou o estado de saúde das crianças, de modo geral, mais agravado”, afirmou o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23). A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) No âmbito do instituto, ainda em fase de implementação, a equipe técnica testa uma central de comando para analisar cada caso. “Constituímos uma sala de comando no Hospital de Base, onde vamos fazer o matriciamento [processo de atendimento em saúde] desses pacientes, ou seja, esse espaço vai analisar qual a ordem de prioridade de atendimento”, anunciou Lacerda. Para os pacientes que estiverem em tratamento nas unidades de saúde administradas pela SES, a orientação é que a comunicação seja cada vez mais humanizada. Os protocolos de atendimento estão passando por uma reformulação, e os profissionais farão treinamento para implementar o trato humanizado e sensível que cada caso exige. Profissionais e contratações Além do atendimento pediátrico disponível em nove hospitais públicos do DF, que dispõem de 548 pediatras, as famílias do DF podem recorrer às UPAs. No último ano, o serviço pediátrico foi ampliado e a população conta com atendimento para este público nas UPAs de São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia, onde atuam outros 55 médicos para acolhimento pediátrico. No âmbito do IgesDF, em 2023, foram 144 candidatos aprovados nos processos seletivos, tendo sido admitidos 95 – um aproveitamento de 65,97%. Além disso, haverá uma nova contratação de pediatras. A previsão é que o edital seja publicado na primeira semana de junho. Já para o ano que vem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 prevê a contratação de mais de oito mil profissionais da saúde, entre mil médicos, 2 mil técnicos de enfermagem, 1,3 mil agentes de saúde e outros 3,8 mil para a área de gestão em saúde. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Além disso, mais dez UBSs foram reformadas Só entre 2020 e 2023, foram nomeados mais de cinco mil profissionais da saúde – técnicos, dentistas, enfermeiros e médicos – para compor o quadro da rede. Desde o fim do ano passado, foram convocados mais de 110 pediatras, que se juntaram aos profissionais desta área que já atuam na SES. Em maio deste ano, a SES fez a terceira convocação para a contratação temporária e formação de cadastro de profissionais da carreira de gestão e assistência pública à saúde. Foram convocados seis médicos generalistas, dois condutores de ambulância e dez padioleiros. Atendimentos A porta de entrada de qualquer atendimento na rede pública são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os pacientes podem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento e hospitais de referência para urgência e emergência. Em casos pediátricos, o atendimento será prestado nas UPAs de Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião e nos hospitais regionais de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Região Leste (Paranoá), Sobradinho, Planaltina, Santa Maria e Taguatinga, além do Hmib. O diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, disse que uma sala de comando no Hospital de Base vai analisar a ordem de prioridade de atendimentos A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além disso, outros profissionais de saúde atuam no acolhimento aos pacientes. São 4.109 enfermeiros, dos quais 224 atuam no Hmib, e 8.740 técnicos de enfermagem, sendo 565 também no Hmib. Na UPA de Ceilândia, o atendimento pediátrico ocorre de forma ininterrupta. Três pediatras ficam de plantão no período do dia e dois à noite. Já em São Sebastião e no Recanto das Emas, são dois no período diurno e dois no noturno. Todos os colaboradores são servidores efetivos. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO) Em 2024, somente o Hmib somou mais de 42,3 mil atendimentos nos três primeiros meses do ano. No mesmo período de 2023, foram 32,2 mil pessoas assistidas na emergência do hospital. De acordo com a secretária Lucilene Florêncio, uma das razões da sobrecarga em algumas unidades de saúde é o aumento nos atendimentos à população do Entorno: “Dos 34 municípios que temos no Entorno, apenas três fazem partos. Isso sobrecarrega nossa rede. Por isso, aumentamos 15 leitos de pediatria no HRSM, exatamente para atender a demanda dessas pessoas e da população do DF”. Ambulâncias A frota de suporte básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é composta por 45 ambulâncias, das quais 30 precisam estar em atividade, segundo normas definidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, 70% delas estão em circulação. Para este ano, o investimento de R$ 17,8 milhões prevê a aquisição de mais 62 ambulâncias. A previsão é que os veículos sejam entregues em até 90 dias. Histórico Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população aos serviços públicos em saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Foram investidos R$ 164,4 milhões para construir as estruturas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais dez UBSs foram reformadas. Com investimento total de R$ 38,5 milhões, as obras passaram pelas UBSs 20 (Planaltina), 11 (Samambaia), 5 (Recanto das Emas), 1 (Jardins Mangueiral), 5 (Riacho Fundo II), 3 (Paranoá Parque), 7 (Buritizinho), 8 (Planaltina), 15 (Ceilândia) e 7 (Gama). O maior investimento em estruturas foi na atenção terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO).

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Colaboradoras de UPAs recebem homenagem de Dia das Mães

O Dia das Mães é a celebração da vida e do amor incondicional e, em sua chegada, emerge uma reflexão crucial: a valorização das colaboradoras que estão na linha de frente do atendimento à saúde da população do Distrito Federal e que já passaram pela experiência inesquecível que é a maternidade. Com o objetivo de valorizar essa dedicação e o trabalho fundamental que a cada dia todas exercem, o Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (IgesDF) reuniu algumas mães trabalhadoras das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF para um bate papo sobre maternidade, cuidado, carinho e atenção tanto aos seus filhos quanto aos pacientes atendidos. Atendimento humanizado é fundamental Eliane Caldeira: Humanizar é você ter empatia pelo paciente, ouvir a história dele quando chega em sofrimento, com alguma queixa de dor, cansado e precisando de atenção, e procuramos de alguma forma diminuir esses sentimentos com atenção e carinho, antes do atendimento médico” | Fotos: Divulgação/IgesDF Eliane Alves Caldeira acompanhava a própria mãe em consultas no Hospital de Base. Ao ter contato com as atendentes do Projeto Humanizar, realizado nas unidades de saúde geridas pelo IgesDF, se apaixonou pelo projeto e se dedicou a passar no processo seletivo do Instituto. “Eu ficava observando esses profissionais e quis trabalhar na área”, explica. De acordo com Eliane, “humanizar é você ter empatia pelo paciente, ouvir a história dele quando chega em sofrimento, com alguma queixa de dor, cansado e precisando de atenção, e procuramos de alguma forma diminuir esses sentimentos com atenção e carinho, antes do atendimento médico”. Para Eliane, ser mãe de três meninas, hoje já adultas, ajudou muito no processo de trabalhar na área da saúde. “É como se eu estendesse o carinho que eu tenho com as minhas filhas, para os pacientes que eu recebo aqui na UPA Gama. Eu gosto de ser acolhedora, gosto de cuidar, gosto de proteger, se eu vejo um paciente com dificuldade eu vou lá e ajudo, é como se fosse uma coisa de mãe mesmo, aquele cuidado que você tem com o filho? É a mesma coisa”, explica Eliane, emocionada. Experiência e carinho que ajudam Quedina Souza: “Eu sempre quis, desde menina, trabalhar como técnica de enfermagem. Foi a melhor escolha da minha vida. Quem me conhece sabe que eu amo ajudar os pacientes” Quedina Jesus de Souza é técnica de enfermagem da UPA de São Sebastião e trabalha na área da saúde há mais de 20 anos. “Eu sempre quis, desde menina, trabalhar como técnica de enfermagem. Foi a melhor escolha da minha vida. Quem me conhece sabe que eu amo ajudar os pacientes”, declara. Fascinada pelo seu ofício, Quedina além de mãe de dois filhos, já tem até uma netinha, que é a princesa da casa. De acordo com ela, “ser mãe é sinônimo de proteção, de cuidado e de carinho. Os meus filhos passam um amor muito grande que eu não sei como explicar. O meu trabalho é para eles, minha vida é para eles”. Quedina diz ainda que o mais difícil é quando encontra um paciente que insiste em não querer cumprir o que ela pede. “Tem alguns pacientes que são mais teimosos do que os filhos da gente. Mas essa dificuldade a gente transforma em amor. O amor que eu tenho pelos meus filhos eu também trato os meus pacientes como se fossem da minha família. Eu quero que eles voltem para casa recuperados e bem de saúde”, afirma. Já a técnica de enfermagem da UPA de Vicente Pires, Ludimila Miranda Machado afirma que “ser mãe é amar alguém mais do que a si mesma”. E expressa o seu carinho pela sua pequena Samira, de quatro anos: “Ela é a minha vida. Tudo o que ela faz para mim é novidade. Eu acho tudo engraçado, tudo é curioso. O que é novidade pra ela, acaba sendo pra mim também”. Ludimila lembra que para trabalhar em uma Unidade de Pronto Atendimento é importante que o profissional aprenda a se doar para o paciente. “Temos de nos doar, mesmo sem a necessidade de ser um familiar ou de se ter um contato mais pessoal. A gente faz o melhor por ele. É assim também com nossos filhos”, filosofa. Assistência e maternidade por vocação Paula Moraes: “A mulher tem esse desejo de cuidar, às vezes. De estar ali prestando ajuda a alguém. Foi o que sempre me fascinou como médica e como mãe. Eu sempre tive o desejo de ser mãe e os dois se complementam muito. Ser médica me faz ser uma mãe melhor” A jovem médica Paula Roberta de Moraes já é formada há 4 anos, o mesmo número de filhos que já tem. “Eu tive o meu primeiro filho no final da faculdade. Comecei a enxergar a profissão de uma maneira totalmente diferente depois que virei mãe. A gente começa a ver no paciente um filho muito querido de alguém e aí se dedica a fazer sempre o melhor para aquela pessoa. Saber que estamos cuidando do filho de alguém me realiza dentro da medicina”, lembra Paula. Mãe de Pedro, Lucas e Elisa, a médica está perto de receber mais um presente como mãe, que é o nascimento do seu quarto filho. O bebê está previsto para o fim de maio e ela, no momento, está afastada do atendimento aos pacientes nas UPAs, trabalhando em funções administrativas. Paula lembra que sempre gostou de cuidar dos outros e acho que isso está muito associado à questão de ser mãe. “A mulher tem esse desejo de cuidar, às vezes. De estar ali prestando ajuda a alguém. Foi o que sempre me fascinou como médica e como mãe. Eu sempre tive o desejo de ser mãe e os dois se complementam muito. Ser médica me faz ser uma mãe melhor”, conclui. *Com informações do Iges-DF

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Mês das Mães no HBDF: momentos especiais de cuidado e bem-estar para as colaboradoras

A celebração em comemoração ao Mês das Mães no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) mobilizou colaboradoras em várias atividades desde as 9h da manhã nesta segunda-feira (6). Maio é mais do que um mês qualquer para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). É o momento de celebrar e reconhecer o esforço e dedicação das mães que fazem parte da equipe do HBDF, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), das unidades de pronto atendimento (UPAs) e PO700 – unidade administrativa do IgesDF. O Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid) junto ao Projeto Acolher preparou uma série de atividades especiais para essas mulheres. Em dias específicos de maio, as mamães terão a oportunidade de desfrutar de cuidados especiais | Foto: Divulgação/IgesDF Entre sessões de conversa e oficinas conduzidas pelos profissionais do Projeto Acolher, a intenção foi proporcionar momentos de descontração e bem-estar. Em dias específicos de maio, as mães terão a oportunidade de desfrutar de cuidados especiais. Isso inclui cursos de automaquiagem e momentos relaxantes, como reflexologia podal, ventosaterapia, auriculoterapia e SPA das mãos. A chefe do Nuvid e coordenadora do Acolher, Amanda Nataliane, destaca a importância de reconhecer o trabalho das mães que fazem parte da instituição. “O compromisso dessas mães vai além de suas próprias famílias. Elas deixam seus filhos em casa para cuidar dos filhos das pacientes, e isso merece toda a nossa valorização”, ressalta. Amanda também explica que ações como essa não são apenas momentos isolados de celebração, mas sim investimentos no bem-estar e na motivação das colaboradoras. “Todo ano preparamos algo especial e, desta vez, as mamães aprenderão não só a cuidar da pele, mas também a se maquiar e aproveitar os serviços disponíveis para todas”, enfatiza. Confira o cronograma das atividades nas unidades – Terça-feira (7): PO 700, Sala de Treinamento 2, das 13h às 17h – Quarta-feira (8): HBDF, no Espaço Acolher, das 9h às 17h; e HRSM, no Espaço Acolher, no anexo, das 9h às 17h – Quinta-feira (9): HBDF, no Espaço Acolher, das 13h às 17h – Sexta-feira (10): Unidade Central de Administração, no 3° andar, das 9h às 17h. *Com informações do IgesDF

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Verticalização de estoques aperfeiçoa gestão de insumos hospitalares

Com a meta de melhorar a distribuição dos insumos hospitalares e administrativos enviados para as unidades de saúde sob sua responsabilidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) investiu em uma solução para aumentar a produtividade e a eficiência logística. “A verticalização do nosso estoque é uma estratégia que visa utilizar o espaço físico disponível na nossa Central Logística no SIA em sua integralidade, do chão ao teto, para melhor organização e otimização dos recursos”, explica a superintendente de Administração e Logística, Bárbara Santos. Com a implementação da verticalização dos estoques do IgesDF, a estimativa é de que serão economizados R$ 2 milhões de reais no ano | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo” Bárbara Santos, superintendente de Administração e Logística O objetivo final é melhorar a qualidade e a gestão dos insumos que são distribuídos diariamente para as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para o Hospital Cidade do Sol (HCS). A estimativa é que, com a implementação da verticalização, haverá uma economia de, no mínimo, R$ 2 milhões no ano. Mudança Anteriormente, a organização do estoque estava sendo realizada de maneira linear, as caixas eram empilhadas. Com a verticalização, foram montadas estruturas de aço, porta-pallets e prateleiras, que permitem aplicação do sistema de mapeamento como o endereçamento logístico, em que todos os insumos possuem um endereço no Centro de Distribuição. “Dessa forma, no momento de atender uma solicitação de reposição do estoque das unidades, o colaborador consegue localizar pelo endereço onde o item está armazenado”, explica a superintendente. A nova estrutura já está toda montada. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados De acordo com Bárbara, a verticalização do estoque aumenta a capacidade de armazenamento, sem precisar expandir fisicamente. “Podemos implementar sistemas de movimentação, como FIFO, a sigla para ‘First In, First Out’, ou seja, o primeiro a entrar é o primeiro a sair e o PVPS (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai) para redução de desperdícios.” Em outras palavras, com a verticalização, será mais eficiente o recebimento, o armazenamento e a expedição dos insumos, de forma a sempre priorizar que sejam distribuídos aqueles elementos que chegaram primeiro. “Isso vai reduzir consideravelmente perdas de medicamentos por prazo de validade, aumentar a nossa capacidade de controle de estoque, além de permitir uma melhor distribuição com menor custo”, ilustra Bárbara. Outra vantagem dessa forma de organização dos insumos é o manuseio de equipamentos como empilhadeiras e transpaleteiras elétricas que promovem melhores condições de trabalho para os colaboradores do setor. A nova estrutura já está toda montada e o armazenamento dos insumos será concluído até o mês de junho. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados. De acordo com Bárbara, “com a verticalização teremos mais segurança, redução de risco de falta de itens e melhor agilidade na distribuição entre estoques.” A superintendente já havia liderado um projeto de otimização em um centro de distribuição durante sua passagem por outra empresa. Percebendo a necessidade de implementação de projetos dessa natureza no instituto, o diretor de Administração e Logística, Antônio Carlos Garcia Martins Chaves, a convidou para levar essa experiência para o IgesDF. “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo”, finaliza Bárbara. *Com informações do IgesDF

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Pediatras da rede pública terão apoio da telemedicina em momento de alta nos casos graves

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) dá início neste mês de março a ação que tem impacto positivo no atendimento pediátrico do Distrito Federal: médicas intensivistas do HCB atuarão a distância, dando apoio a unidades de pronto atendimento (UPAs) que receberem crianças em estado crítico, em especial casos de Síndrome Respiratória Aguda, cujo número de casos começa a subir. As médicas gestantes, profissionais do Hospital da Criança de Brasília, precisam se afastar do trabalho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – mas, em vista do crescente número de casos de doenças respiratórias na faixa pediátrica, elas vão direcionar suas horas de atendimento para o cuidado indireto com outras crianças, atuando no trabalho a distância. Médicas gestantes do Hospital da Criança de Brasília vão direcionar suas horas de trabalho para o cuidado indireto com outras crianças, atuando no atendimento a distância | Foto: Divulgação/HCB A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, conta que esta é a segunda vez que esta ação é realizada. “Em 2023, por ocasião da síndrome respiratória aguda grave, mobilizamos esforços com médicos da UTI, que fizeram mentoria online. É uma espécie de telemedicina entre os pares: especialistas no cuidado crítico do Hospital da Criança de Brasília atuam junto aos profissionais do pronto socorro no apoio à decisão clínica”, explica a diretora, que se reuniu com representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges/DF), responsável pelas UPAs, na segunda-feira (18). No período relatado por Tiziani, a parceria era com o Hospital da Região Leste, – que, na época, recebeu muitas crianças em estado grave. “Tínhamos dificuldade na sedação, no manejo do ventilador. O hospital nos orientou, deu mais segurança e incentivou na busca do conhecimento. A vantagem foi que tivemos melhor manejo das crianças críticas, com menos danos na saúde delas”, diz Lucieny Moreira, médica pediatra do Paranoá (incluído na Região Leste). A ação terá início nesta terça-feira (19) e atenderá, inicialmente, as UPAs da Ceilândia, Recanto das Emas e São Sebastião. Posteriormente, há planos de expandir a mentoria do HCB para o Hospital Regional de Planaltina e novamente para o Hospital da Região Leste. “Queremos que a criança seja melhor manejada já no primeiro atendimento para que, quando chegar à UTI, tenha menos riscos, menos tempo de internação. Quanto mais apropriado o primeiro cuidado, melhores os desfechos que podem ser alcançados”, diz Valdenize Tiziani. *Com informações do HCB

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UPAs têm consultórios exclusivos para atendimento de pacientes com dengue

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue ampliando as ofertas de atendimento de pacientes com suspeita de dengue na rede pública de saúde. Agora, todas as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital federal contam com médicos e consultórios exclusivos para atender casos suspeitos da doença. O objetivo da medida é agilizar a avaliação dos quadros clínicos de cada paciente, proporcionando um diagnóstico mais rápido e eficiente. “Ter um médico à disposição exclusiva dos casos de dengue tem nos permitido oferecer um atendimento mais rápido dos pacientes e desafogar as filas”, explica o diretor-técnico da UPA de Ceilândia 1, Riciere Cavalcanti. A UPA de Ceilândia conta com duas equipes de médicos, sendo cinco no período diurno e outros quatro no noturno | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o servidor, atualmente, a UPA conta com duas equipes de médicos, sendo cinco no período diurno e outros quatro no noturno – todas com um profissional de saúde designado especificamente para o tratamento e atendimento dos casos suspeitos. “Na ausência de casos suspeitos, esses médicos são direcionados a outros atendimentos. Tudo para que o usuário não seja prejudicado”, prossegue. O diretor-técnico afirma que, apesar da grande demanda, a medida se mostra eficiente também para desafogar outras unidades de atendimento. “A gente já tem conseguido diluir um pouco os atendimentos nos demais equipamentos da rede pública”, completa. A dona de casa Lucilene Lopes elogia a rapidez do atendimento na UPA de Ceilândia A dona de casa Lucilene Lopes, de 52 anos, procurou a UPA de Ceilândia I após apresentar sintomas clássicos da doença e elogia a celeridade do atendimento na unidade. “Não temos do que reclamar; foi bem rápido, logo fui medicada e agora já estou indo para a minha casa”, conta. Os elogios encontram eco entre outros usuários: “O médico foi muito atencioso. Eu procurei atendimento durante a noite e passei pela triagem rapidinho”, diz a artesã Selma Guimarães, 57, que precisou ficar internada após apresentar alergias na pele e baixa contagem de plaquetas. Busque atendimento Boletim epidemiológico de dengue divulgado pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) na última segunda-feira registrou mais de 100,5 mil casos prováveis da doença desde o início de 2024, sendo que 55 evoluíram para óbito e outras 82 mortes aguardam confirmação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como cada caso de dengue é único e a abordagem terapêutica deve ser personalizada, consultar um médico é o ponto de partida para a garantia de um tratamento seguro e eficaz, além de evitar complicações decorrentes da dengue. O Distrito Federal conta com, ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) que servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar uma das 13 UPAs espalhadas pela capital. Além das UBSs e das UPAs, o GDF disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: – Ceilândia: QNM 13, Módulo B – Sol Nascente/Pôr do Sol: SHSN VC 311, Trecho II – Samambaia: Quadra 302, Conjunto 13, Lote 05, Centro Urbano – Sobradinho: Quadra Central, Setor Administrativo, Lote A – São Sebastião: Quadra 101, Conjunto 08 – Estrutural: Setor Central, Área Especial 5, s/n – Recanto das Emas: 85, Avenida Recanto das Emas, quadras 206, 300 – Brazlândia: Setor Tradicional, Quadra 16 – Santa Maria: Quadra Central 01, Conjunto H, Lote 01  

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Conheça as variações do vírus transmitido pelo Aedes aegypti

Considerada uma doença infecciosa, a dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A doença febril aguda se manifesta de forma rápida, sendo mais prevalente em períodos chuvosos e quentes, e possui quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 – que podem causar a forma clássica ou evoluir para quadros graves que chegam a comprometer órgãos como fígado, cérebro e coração. A distinção entre os vírus é importante para o monitoramento epidemiológico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No Distrito Federal, o DENV-1 é o sorotipo mais comum, embora tenha sido observado um aumento significativo do DENV-2. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgado na terça-feira (20), o sorotipo 2 foi detectado em quase 10 mil casos, enquanto o tipo 1 apareceu em cerca de 1,1 mil ocorrências. Os sorotipos 3 e 4 ainda não foram identificados na capital. [Olho texto=”“Crianças de até 2 anos, idosos e imunossuprimidos, como diabéticos e hipertensos, são os que têm mais risco de evolução para a dengue grave” ” assinatura=”David Urbaez, infectologista da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os quatro tipos de vírus podem gerar formas assintomáticas, leves ou graves e, inclusive, levar a óbito. Após contrair um vírus da dengue, o corpo desenvolve imunidade a ele. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a segunda infecção por qualquer sorotipo da doença tende a ser mais grave que a primeira, independentemente da ordem dos sorotipos. O DENV-2 e o DENV-3 são considerados mais virulentos. Nesse contexto, a reinfecção por um sorotipo diferente é fator de risco para a dengue hemorrágica, pois o sistema imunológico pode reagir de maneira intensificada. Embora a dengue afete todas as faixas etárias, alguns grupos têm maiores chances de desenvolver complicações. “Crianças de até 2 anos, idosos e imunossuprimidos, como diabéticos e hipertensos, são os que têm mais risco de evolução para a dengue grave”, afirma o médico David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) de infectologia da SES-DF. Sinais de alerta [Olho texto=”Sintomas da dengue comum e da grave são os mesmos nos primeiros dias da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira manifestação da dengue, normalmente, é a febre alta (acima de 38 graus), de início abrupto, que costuma persistir por dois a sete dias, acompanhada de dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, manchas vermelhas, erupções e coceira na pele. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. Entre os sinais de alerta que ocorrem, habitualmente, entre o quarto e o quinto dia, no intervalo de três a sete dias de doença, estão dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma. Detecção A distinção entre os vírus é importante para o monitoramento epidemiológico, enquanto os exames laboratoriais são fundamentais no diagnóstico da dengue, além de contribuírem para a implementação de medidas preventivas e controle da doença. No DF, a SES-DF oferece o exame PCR em Tempo Real (RT-PCR), responsável por determinar qual dos sorotipos está causando a infecção. O material é analisado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) a partir da amostra de sangue colhida na Atenção Primária – tendas de hidratação ou unidades básicas de saúde (UBSs).  “A técnica é capaz de identificar o vírus precocemente, auxiliando na conduta terapêutica do paciente”, explica a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. “O diagnóstico é rápido, sensível e específico, o que a torna uma ferramenta diagnóstica de alta confiabilidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O tempo de coleta do sangue para a realização do exame RT-PCR é do primeiro ao quinto dia do início de sintomas. Quando a amostra chega ao laboratório, é processada para a extração e a identificação do material genético do vírus. Isso é feito com reagentes específicos e equipamentos próprios. Ao final, os profissionais analisam os resultados obtidos para subsidiar os laudos. A liberação dos resultados ocorre em até três dias após o recebimento das amostras, podendo ser menor nos casos prioritários ou graves previamente indicados. Desde o início deste ano, o laboratório registrou mais de 17 mil amostras de casos suspeitos de dengue processadas por meio da técnica de RT-PCR. Atendimento Ao primeiro sinal de sintomas, a pessoa com suspeita de dengue deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) ou aos hospitais regionais. Além das UBSs e das UPAs, há tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas seguintes regiões do DF: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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UBSs têm horário noturno para atendimento de casos de dengue

O Governo do Distrito Federal (GDF) não tem medido esforços para combater a dengue. Ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. As unidades com horário ampliado no período noturno são: – UBS 1 Asa Sul Endereço: SGAS 612 – UBS 5 Taguatinga Endereço: Setor D Sul – Av. Samdu Sul – UBS 1 Águas Claras – Areal Endereço: QS 5 – Av. Areal – UBS 2 Recanto das Emas Endereço: Quadra 102 – UBS 1 Vicente Pires Endereço: Rua 4C Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia – UBS 1 Santa Maria Endereço: QR 207/307 Conjunto T – UBS 6 Gama Endereço: Quadra 12/16 – UBS 3 Ceilândia Endereço: QNM 15 Lote D – UBS 7 Ceilândia Endereço: QNO 10 Área Especial D, E – UBS 1 São Sebastião Endereço: Av. Comercial – Centro de Múltiplas Atividades – UBS 1 Paranoá Endereço: Quadra 21 – Área Especial – Conjunto 15 Outras dez unidades básicas funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h. São elas: UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Taguatinga, UBS 5 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 7 Gama, UBS 2 Ceilândia, UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 Guará, UBS 1 Riacho Fundo I e UBS 1 Riacho Fundo II. Outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h: UBS 1 Cruzeiro, UBS 2 Cruzeiro, UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Asa Norte, UBS 3 Vila Planalto, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Guará, UBS 3 Guará, UBS 1 Candangolândia, UBS 2 Taguatinga, UBS 6 Taguatinga, UBS 7 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 3 Recanto das Emas, UBS 2 Gama, UBS 4 Gama, UBS 5 Gama, UBS 6 Gama, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 8 Ceilândia, UBS 9 Ceilândia, UBS 10 Ceilândia, UBS 11 Ceilândia, UBS 12 Ceilândia, UBS 15 Ceilândia, UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente, UBS 17 Ceilândia, UBS 1 Itapoã, UBS 3 Paranoá, UBS 1 Jardins Mangueiral, UBS 1 Sobradinho I, UBS 3 Sobradinho I – Nova Colina, UBS 1 Sobradinho II, UBS 2 Sobradinho II, UBS 4 Planaltina – Estância, UBS 5 Planaltina – Arapoanga e UBS 20 Planaltina. Caso você esteja com suspeita de dengue é recomendável buscar atendimento nas unidades de Saúde do DF. Veja, a seguir, quando e onde buscar atendimento para casos leves e mais graves, seja nas unidades básicas de saúde (UBSs), nas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou nas tendas de acolhimento montadas a partir de sábado (20). Quando procurar uma UBS? Deve procurar uma UBS quem apresentar sintomas leves como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo devem. Veja aqui a lista das UBSs do DF. Quando procurar uma UPA? Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. Tendas de acolhimento Além das UBSs e das UPAs, o GDF também disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: Ceilândia – QNM 13, Módulo B Sol Nascente/Pôr do Sol – SHSN VC 311 Trecho II Samambaia – Quadra 302 conjunto 13 Lote 05 – Centro Urbano Sobradinho – Quadra Central, St. Administrativo Lote A São Sebastião – Q. 101 Conjunto 08 Estrutural – Setor Central, Área Especial 5 s/n Recanto das Emas – 85, Av. Recanto das Emas Q 206, 300 Brazlândia – St. Tradicional Q 16 Santa Maria – Quadra Central 01. Conjunto H Lote 01

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Entenda a importância de se hidratar durante os dias de folia

Cuidar da saúde durante o Carnaval é um dos requisitos para uma diversão segura e prolongada. Aderir a cuidados simples pode ajudar a prevenir problemas, além de garantir saúde para curtir melhor os dias de folia. A hidratação adequada do corpo é um dos cuidados fundamentais. As altas temperaturas desta época do ano, o aumento da transpiração e a habitual ingestão de bebidas alcoólicas formam uma combinação que pode acabar mal. Consumo de água com fartura é aconselhável durante a folia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”  “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente” ” assinatura=”Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Um dos efeitos do álcool é o de inibir o hormônio antidiurético, responsável por reter água no corpo”, afirma a médica Alice Ponte, referência técnica distrital (RTD) de Medicina da Família e Comunidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Com a inibição desse hormônio, o corpo libera mais água pela urina, podendo levar a um estado de desidratação.” Por isso, é preciso ficar atento aos possíveis sinais de desidratação, que podem ser sede intensa, boca seca, redução do volume urinário, urina escura, dor de cabeça, tonturas e fadiga. Ingestão de líquidos Para evitar esses problemas, a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama, aponta algumas dicas. “Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e, se consumir, beba água concomitantemente”, recomenda. Ela lembra que sucos naturais e água de coco também são opções para manter a hidratação nos dias de folia. “Na presença de qualquer sintoma de intoxicação pelo álcool, recomenda-se suspender a ingestão e hidratar-se”, complementa. Outra orientação importante, atenta a especialista, é que pessoas que estão com dengue não devem ingerir nenhuma quantidade de álcool. A procedência do líquido que será consumido também é um detalhe importante. De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária (Divisa) da SES-DF, André Godoy, a água contaminada pode levar a sérios problemas. “Existe o perigo de contrair doenças transmitidas pela água, a exemplo de verminoses, gastroenterites e até a hepatite infecciosa”, aponta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Levar a própria água para a folia é uma maneira de evitar a contaminação. Se isso não for possível, o gestor aconselha a compra apenas de água engarrafada,  e indica quais detalhes aos quais é preciso prestar atenção: “Tampa devidamente lacrada, embalagem íntegra com informações do fabricante e data de fabricação e validade vigente. Observar ausência de cor, sabor, odor e qualquer substância”. Fique atento Caso o folião sofra uma redução grave da coordenação motora ou mesmo da consciência, é preciso procurar atendimento médico de urgência nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e emergências dos hospitais mais próximos da rede. Em caso de perda completa da consciência, é necessário acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio do número 192. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF registra aumento em casos de dengue e de atendimentos a pacientes

Novo boletim epidemiológico de dengue no Distrito Federal, com dados até 20 de janeiro, mostram um total de 16.079 casos prováveis notificados, um aumento de 646,5% frente ao mesmo período do ano passado. Até o momento, Ceilândia aparece como a região administrativa com maior incidência (3.963 casos), seguida por Sol Nascente/Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Mais um óbito por dengue foi confirmado, totalizando três em 2024. [Olho texto=”“Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em paralelo, aumentam também os números de acolhimento à população: em apenas três dias, de 20 a 22 de janeiro, ocorreram 7.569 atendimentos em unidades básicas de saúde (UBSs) e nas tendas montadas junto a nove administrações regionais. Desse total, 3.678 foram nas tendas e 3.891 nas UBSs. Mais de duas mil pessoas receberam hidratação venosa – o primeiro tratamento para a dengue. “A população está procurando tenda e UBS no momento certo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora lembra ainda que, da rede de 176 UBSs disponíveis, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. A lista com endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES). Tendas montadas ao lado de nove administrações regionais reforçam o acolhimento de pacientes com sintomas leves da doença | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As tendas e as UBSs são indicadas a pacientes que estejam com sintomas leves da dengue, como dor de cabeça e no corpo, prostração, febre, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos. Já os hospitais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) são voltados a quem tem sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, náusea, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, entre outros indicativos. A Secretaria de Saúde trabalha com planejamento para acionar os recursos necessários, conforme a necessidade do período. Nesta terça-feira (23), por exemplo, uma das ações é elevar o giro de leitos nos hospitais para garantir reservas a eventuais casos graves. “Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”, explica a gestora de Saúde. A hidratação é o principal tratamento a pacientes com sintomas leves de dengue, sendo desaconselhável a automedicação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os insumos, garante a secretária, estão garantidos. Na rede, há disponibilidade de cerca de 76,8 mil testes e mais 180 mil estão em aquisição. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) atingiu a marca de 500 testes processados por dia. Já estoques de medicamentos e materiais, como sais de reidratação, foram foco de um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Brasil Central para assegurar o fornecimento na rede pública do DF. Avançam também as ações de Vigilância Ambiental para combater as larvas do Aedes aegypti, e do fumacê, voltado aos mosquitos já adultos, sempre com aplicação das 4h às 6h e das 17h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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UBSs têm horário noturno para atendimento de casos de dengue

O Governo do Distrito Federal (GDF) não tem medido esforços para combater a dengue. Ao todo, 176 unidades básicas de saúde (UBSs) servem como porta de entrada de casos suspeitos da doença na rede pública. Destas, 11 oferecem um horário especial noturno para a população. As unidades com horário ampliado no período noturno são: – UBS 1 Asa Sul Endereço: SGAS 612 – UBS 5 Taguatinga Endereço: Setor D Sul – Av. Samdu Sul – UBS 1 Águas Claras – Areal Endereço: QS 5 – Av. Areal – UBS 2 Recanto das Emas Endereço: Quadra 102 – UBS 1 Vicente Pires Endereço: Rua 4C Chácara 12 – Colônia Agrícola Samambaia – UBS 1 Santa Maria Endereço: QR 207/307 Conjunto T – UBS 6 Gama Endereço: Quadra 12/16 – UBS 3 Ceilândia Endereço: QNM 15 Lote D – UBS 7 Ceilândia Endereço: QNO 10 Área Especial D, E – UBS 1 São Sebastião Endereço: Av. Comercial – Centro de Múltiplas Atividades – UBS 1 Paranoá Endereço: Quadra 21 – Área Especial – Conjunto 15 Outras dez unidades básicas funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h. São elas: UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Taguatinga, UBS 5 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 7 Gama, UBS 2 Ceilândia, UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 Guará, UBS 1 Riacho Fundo I e UBS 1 Riacho Fundo II. Outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h: UBS 1 Cruzeiro, UBS 2 Cruzeiro, UBS 1 Asa Norte, UBS 2 Asa Norte, UBS 3 Vila Planalto, UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Guará, UBS 3 Guará, UBS 1 Candangolândia, UBS 2 Taguatinga, UBS 6 Taguatinga, UBS 7 Taguatinga, UBS 1 Samambaia, UBS 3 Recanto das Emas, UBS 2 Gama, UBS 4 Gama, UBS 5 Gama, UBS 6 Gama, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 8 Ceilândia, UBS 9 Ceilândia, UBS 10 Ceilândia, UBS 11 Ceilândia, UBS 12 Ceilândia, UBS 15 Ceilândia, UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente, UBS 17 Ceilândia, UBS 1 Itapoã, UBS 3 Paranoá, UBS 1 Jardins Mangueiral, UBS 1 Sobradinho I, UBS 3 Sobradinho I – Nova Colina, UBS 1 Sobradinho II, UBS 2 Sobradinho II, UBS 4 Planaltina – Estância, UBS 5 Planaltina – Arapoanga e UBS 20 Planaltina. Caso você esteja com suspeita de dengue é recomendável buscar atendimento nas unidades de Saúde do DF. Veja, a seguir, quando e onde buscar atendimento para casos leves e mais graves, seja nas unidades básicas de saúde (UBSs), nas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou nas tendas de acolhimento montadas a partir de sábado (20). Quando procurar uma UBS? Deve procurar uma UBS quem apresentar sintomas leves como febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo devem. Veja aqui a lista das UBSs do DF. Quando procurar uma UPA? Em casos mais graves, classificados como grupos C e D, que envolvem dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e extremo cansaço, os pacientes devem procurar para uma das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) espalhadas pela capital. Tendas de acolhimento Além das UBSs e das UPAs, o GDF também disponibiliza tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, nas administrações regionais a seguir: Ceilândia – QNM 13, Módulo B Sol Nascente/Pôr do Sol – SHSN VC 311 Trecho II Samambaia – Quadra 302 conjunto 13 Lote 05 – Centro Urbano Sobradinho – Quadra Central, St. Administrativo Lote A São Sebastião – Q. 101 Conjunto 08 Estrutural – Setor Central, Área Especial 5 s/n Recanto das Emas – 85, Av. Recanto das Emas Q 206, 300 Brazlândia – St. Tradicional Q 16 Santa Maria – Quadra Central 01. Conjunto H Lote 01

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IgesDF: Mais de 855 mil atendimentos de saúde à população

“Em 2023, nossa jornada no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foi repleta de realizações, e é com satisfação que compartilhamos essas conquistas: Buscamos não apenas cuidar da saúde, mas também promover experiências acolhedoras para todos que buscaram nossos serviços. Com mais de 855 mil atendimentos, 30.525 internações e 1.945.234 exames laboratoriais, superamos as metas operacionais e evidenciamos impactos positivos na saúde. A introdução da Rastreabilidade de Medicamentos trouxe controle, economia e redução de desperdício, fornecendo informações precisas sobre a dispensação de medicamentos em tempo real. Zeramos a fila de espera no atendimento oncológico, inauguramos a segunda UTI coronariana no Hospital de Base e reativamos 67 leitos. Reformamos a cozinha do Hospital de Base, aumentamos o tíquete-alimentação, capacitamos 2.054 colaboradores em educação permanente e realizamos mais de 256 mil atendimentos pelo Projeto Humanizar. Reativamos salas cirúrgicas, mapeamos leitos inativos, e abrimos o terceiro turno de diálise, para aprimorar a oferta de serviços. As conquistas não se limitaram às infraestruturas e gestão de pessoas; a governança clínica, focada na auditoria clínica e gerenciamento de riscos, fortaleceu a transparência e responsabilidade, somados à implementação de ações estratégicas, como a colaboração e ações conjuntas com a Secretaria de Saúde do DF. Promovemos educação em saúde, residências médicas e atividades de ensino e pesquisa. As unidades de pronto atendimento (UPAs) também foram aprimoradas, com educação continuada, reorganização de escalas e ampliação de atendimentos pediátricos. Celebramos, junto à nossa equipe, essas conquistas que refletem nosso compromisso com a saúde pública. Sabemos que cada vida importa, e é essa consciência que nos impulsiona a continuar superando desafios com resiliência e inovação. Reconhecemos que há muito a melhorar e, estamos ansiosos para trazer ainda mais mudanças positivas e alcançar novos objetivos como agente transformador na promoção da saúde do Distrito Federal.” *Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, diretor-presidente do IgesDF

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Medicina de família e comunidade oferece assistência integral ao cidadão

Imagine médicos especialistas que mantêm vínculo com o paciente, conhecendo o histórico de saúde e as dificuldades do dia a dia, sabendo, inclusive, as relações familiares e as condições da região de moradia. Profissionais capazes de atender desde bebês até idosos, resolvendo mais de 80% das demandas de saúde e, se necessário, ainda fazer os encaminhamentos necessários a outra área. Tudo isso, sem deixar de acompanhar cada etapa. Sim, esses especialistas existem e constituem a linha de frente na maioria dos atendimentos realizados na rede pública. Por esse motivo, são homenageados nesta terça-feira (5), Dia do Médico de Família e Comunidade. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com 509 profissionais dessa especialidade. Eles atuam, principalmente, nas equipes de Saúde da Família (eSF), vinculadas à rede de 175 unidades básicas de saúde (UBSs). “É um profissional que deve, sobretudo, gostar de gente. Não só atender o indivíduo, mas se interessar pelo modo como essa pessoa vive, onde e como está estruturada a família dela e a comunidade ao redor. O médico de família e comunidade precisa de conhecimento amplo sobre as diversas áreas da medicina e da sociedade”, afirma a médica Paula Lawall, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES-DF. Atuação [Olho texto=”“Não só atender o indivíduo, mas se interessar pelo modo como essa pessoa vive, onde e como está estruturada a família dela e a comunidade ao redor. O médico de família e comunidade precisa de conhecimento amplo sobre as diversas áreas da medicina e da sociedade”” assinatura=”médica Paula Lawall, da coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A rotina é diversificada. Seja nas visitas domiciliares da eSF, nos consultórios das UBSs ou nos Consultórios na Rua, os médicos de família e comunidade tratam de todos os tipos de demandas. São servidores que atuam no pré-natal, no acompanhamento da criança que cresce, na assistência a pacientes com doenças crônicas diversas, no atendimento em saúde mental, nas indicações ao tratamento contra cigarro ou álcool, no enfrentamento à obesidade, e a lista continua. “O médico de família e comunidade realiza atendimento a todos os pacientes, independente da idade, da condição de saúde e do ciclo de vida. Ele acompanha a pessoa ao longo da vida, desde o pré-natal, o desenvolvimento da criança, a adolescência, a vida adulta e o envelhecimento”, resume a médica da SES-DF Alice Ponte Lima, que realiza atendimentos na UBS 1 do Guará. Ela destaca a atuação em conjunto a outros profissionais da eSF, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Há ainda a parceria com farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fonoaudiólogos, entre outros. O médico de família e comunidade Arthur Fernandes atende Flávia Barbosa e seus filhos na UBS de Arapoanga | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Essa multiplicidade de atuações em na UBS perto de casa é elogiada pela auxiliar de serviços gerais Flávia Barbosa, 40 anos. Com seis filhos, de idades entre 7 e 24 anos, ela é usuária da unidade localizada no Arapoanga, onde tem atendimento para si e seus filhos. “É muito bom ter esse profissional de saúde que pode avaliar não só o paciente, como o ser humano. Eu me sinto segura”, afirma. Em uma única consulta, ela fala desde o acompanhamento ginecológico até uma investigação em saúde mental. Quem atende Flávia é o médico Arthur Fernandes da Silva, acostumado a identificar, tratar e acompanhar muitas demandas de saúde ao mesmo tempo. “Às vezes, no primeiro contato, há muitas coisas a serem resolvidas que não cabem em uma consulta só. Mas como a UBS se encontra no território, perto de onde as pessoas vivem, conseguimos ter outros encontros”, conta. Referência Técnica Distrital na área de medicina de família e comunidade, o profissional destaca tanto a necessidade de o especialista da área gostar de lidar com pessoas quanto identificar equipamentos e características da comunidade que possam dialogar com questões de saúde, como a disponibilidade de calçadas para caminhadas, os Pontos de Encontro Comunitário (PECs), hortas, feiras etc. Evitando filas Letícia Mendes levou as filhas Amanda e Luana à UBS para tratar gripe, evitando a ida a um hospital Apesar de o caráter preventivo se destacar, médicos de família e comunidade também atendem demandas de pequenas emergências. São casos de gripe, dor de cabeça, diarreia, dor de barriga, pico de pressão, descontrole do diabetes ou mesmo sintomas da dengue. Dessa forma, há atendimento rápido a pacientes de baixa complexidade que poderiam aguardar por horas em unidades voltadas a casos mais graves, como os hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs). Foi a escolha da Letícia Mendes, 41, mãe de Amanda e Luana, de 5 e 4 anos, respectivamente. As meninas estavam gripadas, porém com baixa gravidade. Na UBS, o atendimento foi rápido e ainda  Leticia ainda recebeu os medicamentos prescritos. “É o caminho mais tranquilo”, revela a mãe. Picadas de inseto, dor de dente, mordedura ou arranhadura de animais, palpitações e pequenos ferimentos também fazem parte do rol de situações que podem ser resolvidas na rede de UBSs. Por outro lado, se a avaliação indicar algum risco de agravamento, é feita a transferência a uma unidade de maior complexidade. Atendimento em todo o DF A medicina de família e comunidade começou no Brasil nos anos 1970, com o início dos primeiros sistemas de saúde comunitária e se aprofundou ainda naquela década com o início dos programas de residência na área. As diretrizes de descentralização e de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde ganharam destaque com as leis nº 8.080 e nº 8.142, ambas de 1990, que balizaram a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). No DF, além dos médicos da especialidade, a rede pública conta com o suporte de quase 100 servidores que realizam residência médica para a especialização na área. São dois anos de formação, envolvendo teoria e trabalho prático nas UBSs e nas eSF. Também há o reforço de profissionais do programa Mais Médicos, do governo federal. Assim, todas as 623 equipes da eSF da capital contam com ao menos um desses médicos. É possível cada cidadão saber qual a sua UBS de referência por meio do endereço residencial, no portal do InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Contrato de novo enxoval hospitalar inclui tecnologia de rastreabilidade

A Diretoria de Administração e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anuncia uma atualização no enxoval hospitalar das unidades de pronto atendimento (UPAs), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Com a última troca datando de 2018, a iniciativa visa não apenas à renovação, mas à implementação de um sistema de controle mais eficaz. [Olho texto=”“A introdução da tecnologia de rastreabilidade reforça nosso compromisso com os cuidados aos pacientes, elevando os padrões assistenciais em todas as unidades”” assinatura=” Hudson Martins de Souza , chefe de Hotelaria” esquerda_direita_centro=”direita”] O novo contrato inclui tecnologia de rastreabilidade, proporcionando um monitoramento preciso e efetivo. O foco é a prevenção da evasão do enxoval. O Núcleo de Hotelaria, responsável pela gestão do contrato, solicita a colaboração da equipe assistencial durante o processo de troca, que começou no HBDF no último dia 25. O novo enxoval hospitalar, equipado com tecnologia de rastreabilidade, contempla as UPAs, o Hospital Regional de Santa Maria e o Hospital de Base | Foto: Pollyana Cabral/IgesDF O chefe de Hotelaria, Hudson Martins de Souza, avalia: “Essa iniciativa representa um marco significativo na modernização dos serviços hospitalares, proporcionando não apenas um enxoval renovado, mas também uma gestão mais eficiente e transparente. A introdução da tecnologia de rastreabilidade reforça nosso compromisso com os cuidados aos pacientes, elevando os padrões assistenciais em todas as unidades”. A equipe da Hotelaria estará disponível nas unidades para esclarecer dúvidas, e gestores operacionais e assistenciais vão atuar para ampliar a divulgação, minimizando impactos na rotina dos setores. *Com informações do IgesDF

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Rede pública tem atendimento especializado sobre doenças cardiovasculares

“Era uma dor tão grande que parecia aquela marreta que bate em concreto”. É assim que Raimundo Rodrigues Sobrinho, 83 anos, descreve o infarto que teve há três anos. Na época, ele ficou internado por 17 dias no Hospital de Base do DF (HBDF). Apesar de os medicamentos amenizarem a dor, foi preciso passar por um cateterismo e, mais adiante, pela inserção de dois stents – procedimento que restaura o fluxo sanguíneo na artéria coronária, mantendo a oxigenação dos tecidos. Com risco também de os rins pararem de funcionar, Raimundo foi encaminhado ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), por onde passou pela inserção do terceiro stent. “Desde então, não senti mais nada, nenhuma dor”, comenta, aliviado. Desde o ocorrido, ele faz acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) da Secretaria de Saúde do DF (SES), no Guará. Com três stents, Raimundo Rodrigues Sobrinho, 83 anos, realiza acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) há três anos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A jornada de Raimundo na SES possui pontos em comum com vários outros pacientes. Devido à estruturação da rede, a cardiologia na saúde da capital federal conta com atendimento integrado entre as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais. Além disso, a assistência pública ampliou a sua oferta de serviços, por meio de novas tecnologias e de contratações na rede complementar. O esforço contribuiu para que o DF alcançasse, em 2022, a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio do país, de acordo com o Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Em 2022, 4,74% dos pacientes internados no DF após ataque cardíaco foram a óbito, enquanto a média nacional é de 9%. As UPAs e os hospitais regionais prestam socorro inicial em casos de problemas cardíacos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Hoje temos toda a cardiologia regulada e cumprindo os pilares do SUS. Estamos trabalhando em políticas de melhoria da assistência cardiovascular, desde a garantia de acesso à saúde até a descentralização”, afirma a especialista em cardiologia da SES, Edna Maria Marques. Os hospitais regionais e as UPAs prestam socorro inicial em casos de problemas cardíacos. Caso necessário, o paciente pode ser encaminhado a uma das três unidades especializadas em coração: HUB, HB e Instituto de Cardiologia e Transplantes do Coração do Distrito Federal (ITCDF), localizado no Hospital das Forças Armadas (HFA). “O HUB, o HB o ITCDF fazem parte da mesma linha de cuidado. Diferentemente de outras especialidades, que possuem hospitais contratados só para realizar exames e outros para operações, na cardiologia, não. Esse paciente que vai ao HUB ou ao ITCDF, por exemplo, tem direito desde a consulta até a cirurgia”, acrescenta Marques. [Olho texto=”Ao sentir dor no peito, falta de ar nos esforços, inchaço nas pernas ou apresentação clínica de desmaio, o primeiro passo é ir às unidades de saúde. O clínico fará uma avaliação inicial e encaminhará o paciente ao cardiologista. As principais doenças têm essa apresentação clínica em comum, e, por meio disso, podemos procurar um diagnóstico”” assinatura=”Diego Martins, cardiologista do Cedhic” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao lado da estruturação, as inovações em tecnologia permitiram as melhorias no monitoramento e na oferta de serviços. Um dos exemplos é o uso do aplicativo Join, que possibilita a troca de informação entre médicos das UPAs e dos hospitais. A ferramenta é utilizada em vários países para o compartilhamento de imagens, diagnósticos, resultados laboratoriais, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas em alta resolução, sem comprometer a qualidade do atendimento. Essa integração permitiu que a SES alcançasse o marco de uma média mensal de 100 operações na área cardíaca, com um total de 2.304 procedimentos feitos em 2022 e 1.134 até o início de setembro deste ano. De olho nos sintomas Cardiologista no Cedhic, responsável por acompanhar Raimundo, Diego Martins ressalta que a insuficiência cardíaca é uma síndrome que reúne várias doenças do coração, incluindo valvulopatias, doenças coronárias e próprias do músculo cardíaco. Problemas como esses exigem atenção especial e, devido aos avanços na área, os tratamentos da rede pública também se aprimoraram, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Apesar das evoluções, conforme alerta o cardiologista, é preciso estar atento aos sinais de alerta. “Ao sentir dor no peito, falta de ar nos esforços, inchaço nas pernas ou apresentação clínica de desmaio, o primeiro passo é ir às unidades de saúde. O clínico fará uma avaliação inicial e encaminhará o paciente ao cardiologista. As principais doenças têm essa apresentação clínica em comum, e, por meio disso, podemos procurar um diagnóstico”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para prevenir não somente os riscos de surgirem doenças, mas diminuir o impacto dos sintomas em doenças cardiovasculares, o cardiologista alerta sobre os principais fatores de risco e para a mudança de hábitos. “Com hábitos bem simples, o paciente é capaz de diminuir a mortalidade e o sofrimento com doenças cardiovasculares. São cinco principais pontos: parar de fumar, realizar atividade física, o controle da glicose, o controle do colesterol e o controle da pressão”, detalha. Nesta sexta-feira (29), é comemorado o Dia Mundial do Coração, data instituída pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation). A data alerta sobre os riscos das doenças cardiovasculares e conscientiza a população com dicas de como preveni-las. Serviço Em casos de emergência e socorro inicial, o paciente deve se dirigir ao hospital ou à UPA mais próxima da região onde mora. A rede hospitalar da SES conta com 11 hospitais regionais e cinco unidades de referência distrital, além de 13 UPAs, gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). As UPAs devem ser procuradas em casos emergenciais, como, por exemplo, paradas cardiorrespiratórias, dores no peito/dores cardíacas, falta de ar ou dificuldades de respirar. A lista completa das unidades pode ser conferida em Infosaúde – Busca UPA. *Com informações da SES

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Secretária destaca atuação do GDF para ampliar cirurgias e vacinação

Em entrevista para a Rádio Atividade, neste domingo (20), a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, fez um balanço sobre a atuação do órgão junto à população e afirmou que a área segue como prioridade zero no Governo do Distrito Federal (GDF). Ela destacou os investimentos na construção e na reforma de unidades de saúde, o reforço de profissionais e a abertura de novos concursos. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, falou das prioridades e dos investimentos do GDF na área em entrevista neste domingo (20) | Foto: Divulgação/SES-DF A secretária destacou um pacto de gestão com a bancada de parlamentares do DF para a destinação de verba suplementar para a realização de mais cirurgias. Ainda no primeiro semestre, foram anunciadas as construções de três unidades hospitalares em áreas estratégicas da cidade, unidades de pronto atendimento (UPAs) e 15 unidades básicas de saúde (UBSs), que estão no planejamento para entrega. [Olho texto=”“Estamos trabalhando para renovar os materiais, entre eles estão também aparelhos de raio-x portáteis. Tem ainda a área de cirurgias ortopédicas, que está sendo contemplada em contrato que permite a utilização de materiais apenas conforme a demanda evitando desperdício”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Lucilene ressaltou que a prioridade é ampliar a estrutura física com profissionais concursados e, se necessário for, como está sendo no caso dos anestesistas, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) buscará soluções junto ao Conselho de Saúde e órgãos de controle para a melhor gestão em casos específicos. A SES-DF teve uma grande vitória junto à unidade deliberativa em que autorizou o edital de credenciamento para compor o quadro de anestesistas do órgão. Ano após ano, os concursos realizados tinham o preenchimento abaixo da necessidade. A secretária ainda destacou os recursos destinados à compra de novos equipamentos na ordem de R$ 64 milhões, só na área de anestesia. “Estamos renovando o nosso parque tecnológico porque era um dos motivos que não havia interesse dos profissionais de virem pra rede exatamente porque há materiais antigos. Então, estamos trabalhando para renovar os materiais, entre eles estão também aparelhos de raio-x portáteis. Tem ainda a área de cirurgias ortopédicas, que está sendo contemplada em contrato que permite a utilização de materiais apenas conforme a demanda, evitando desperdício”, ressaltou. Na área de ortopedia, em que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande demanda de forma nacional, ela destacou a construção de novas unidades e o Hospital Clínico Ortopédico do Guará, com valor estimado de R$ 204 milhões e espaço de 70 mil m². O local terá 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A unidade hospitalar atenderá a região centro-sul da cidade, como Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, SIA e SCIA, ampliando a oferta de atendimento especializado. [Olho texto=”Na área do câncer, o DF conseguiu diminuir a espera de mais de 700 pessoas para uma demanda reprimida de menos de 200 pacientes, com o tempo de 30 dias de chamamento para diagnóstico e início do tratamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cirurgias Com uma demanda reprimida e ainda, devido à pandemia pela covid-19, a fila do DF chegou a mais de 27 mil pacientes. Desde 2022, quando as unidades de saúde começaram a ser desmobilizadas para voltar ao atendimento normal, a Saúde iniciou força-tarefa nos principais hospitais da rede e, em continuidade a essa ação, em 2023, atuou para incluir a rede complementar por meio de editais de credenciamento. Atualmente, mais de 35 mil cirurgias já foram realizadas na rede pública e mais sete mil estão acontecendo na rede complementar. O objetivo maior é diminuir o tempo de espera, considerando que a demanda é recorrente, com a inclusão de novos casos diários. O investimento até o momento é de R$ 24 milhões. Além disso, o DF está participando do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas promovido pelo Ministério da Saúde. As unidades têm trabalhado nessa estratégia de cooperação otimizando recursos materiais e humanos. Questionada sobre a situação das filas para catarata, Lucilene destacou as quatro clínicas que se candidataram e já foram habilitadas para atender os pacientes que são do complexo regulador. “Atendemos no Hospital Regional de Taguatinga e agora teremos uma força a mais das clínicas, somando-se a isso temos 1,1 mil vagas com mais o credenciamento de duas clínicas para catarata, glaucoma e estrabismo”, assegurou. Atendimento de casos de câncer [Olho texto=”Foi anunciado também o projeto-piloto de um novo painel de espera nas UPAs para acompanhamento online do cidadão. Em estudo, a gestão observou que algumas unidades são mais procuradas que outras. Com o dispositivo, a população acompanhará em tempo real a ocupação das unidades, podendo escolher a que tem o menor tempo de espera” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na área do câncer, o DF conseguiu diminuir a espera de mais de 700 pessoas para uma demanda reprimida de menos de 200 pacientes, com o tempo de 30 dias de chamamento para diagnóstico e início do tratamento buscando atender as normativas oficiais. O trabalho foi possível graças à reorganização dos fluxos e recebimento de recursos. Os profissionais foram destacados para o Hospital de Taguatinga com a ampliação do número de ambulatórios e recuperação da estrutura e também para o Centro de Radioterapia de Taguatinga. De oito leitos, a unidade de oncologia passará a ter 18 no local. Com alta complexidade dos casos, no Hospital de Base do Distrito Federal foram ampliados horários de atendimento, carga horária dos profissionais existentes e ainda houve novas contratações. Segundo o diretor do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante, que acompanhou a secretária na entrevista, em poucos meses, houve uma diferença significativa na fila. “Nós começamos as consultas aos sábado, ampliamos os turnos de atendimento, com isso tivemos a redução na espera e mais integração das equipes. Estamos esperando a entrega de materiais ainda, devido ao furto ocorrido na unidade. Foi necessária a compra de novos equipamentos pra gente conseguir dar mais celeridade nessa fila”, destacou. Atenção primária e RecadastraSUS Na atenção primária, o foco além da questão estrutural, é ampliar as equipes da Estratégia Saúde da Família. O DF possui 68,9% de área coberta e o governo trabalha para cobrir as áreas que estão mais vulneráveis. Atualmente, são 622 equipes que atuam em atendimentos do dia a dia e até avaliação de casos urgentes. Foram construídas 10 UBSs nos últimos quatro anos, com capacidade para atender até 184 mil pessoas por mês, e mais de 800 profissionais contratados. Ao todo foram investidos mais de R$ 31 milhões em construções e reformas. Ainda está em andamento um concurso para a contratação de agente comunitário de saúde com 500 vagas. [Olho texto=”A secretária de Saúde convocou a população para a campanha nacional de vacinação que será lançada no próximo sábado (26), às 9h, no Zoológico de Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vacinação Já na área de vacinação, as ações extramuros tem trazido um grande diferencial para o DF alcançar as metas do Ministério da Saúde para a cobertura vacinal. Inicialmente, o foco era a vacina contra covid-19. De forma gradativa, foram incluídos a de influenza e outros tipos que compõem o calendário vacinal em todas as faixas etárias. Atualmente, a SES-DF já aplicou mais de 2 milhões de doses de vacinas. A pasta contou ainda com as parcerias de instituições públicas e privadas, incluindo órgãos internacionais como a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A secretária de Saúde convocou a população para a campanha nacional que será lançada no próximo sábado (26), às 9h, no Zoológico de Brasília. “Já tivemos mais de uma ação em parceria com o local, e tem sido incrível. O Dia D acontecerá em vários locais e toda a equipe da Saúde estará mobilizada nas regiões de saúde, as nossas 124 salas de vacina estarão vacinando a todos porque seguimos no compromisso de aumentar a nossa cobertura vacinal para todas as vacinas”, ressaltou. Haverá a isenção da entrada com a apresentação do cartão de vacinação. Após o Dia D, o DF seguirá com a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes nas salas de vacina das unidades básicas de saúde e nas ações extramuros. IgesDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre a administração do IgesDF nas unidades do Hospital de Santa Maria, Hospital de Base e unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, o instituto teve o aporte de R$ 13 milhões para renovação do parque tecnológico, com destaque para a entrega de um novo angiógrafo para hemodinâmica, um aparelho de tomografia, e ainda o recebimento de aparelho para ressonância magnética. As unidades terão novas camas hospitalares e diversos equipamentos menores que corroboram para a entrega dos serviços. Foi anunciado também o projeto-piloto de um novo painel de espera nas UPAs para acompanhamento online do cidadão. Em estudo, a gestão observou que algumas unidades são mais procuradas que outras. Com o dispositivo, a população acompanhará em tempo real a ocupação das unidades, podendo escolher a que tem o menor tempo de espera. “Este é um projeto que busca trazer mais tranquilidade para a população. Nós iniciamos esta semana na UPA de Ceilândia, então no local tem um painel disponível para a população. Ela consegue verificar tempo de espera. Já em casa, a população vai conseguir ver o tempo de espera pelo celular e optar pela UPA mais próxima da casa dele com menor tempo de atendimento”, declarou Juracy. As próximas unidades deverão ser construídas na Estrutural e outra no Guará. Com essas duas estruturas, o governo atingirá a marca de nove UPAs construídas. Juntas, vão somar aproximadamente 40,5 mil atendimentos por mês. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Juracy Cavalcante Lacerda Júnior assume a presidência do IgesDF

Juracy Cavalcante Lacerda Júnior assume, a partir desta quinta-feira (13), a função de diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), conforme publicado na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de hoje. Confira aqui. Médico por formação, Juracy, 38 anos, falou sobre a opção dele para atuar na gerência da saúde: “Na gestão, podemos, com nossas ações, alcançar muitos mais pacientes”. O médico Juracy Cavalcante Lacerda Júnior: ‘Minha disponibilidade em assumir a presidência do IgesDF perpassa por sensibilização em poder contribuir para a melhoria da assistência à população do Distrito Federal’ | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Minha disponibilidade em assumir a presidência do IgesDF perpassa por sensibilização em poder contribuir para a melhoria da assistência à população do Distrito Federal, o compromisso com o juramento que fiz e a humildade em aprender ainda mais”, ressalta o médico. Atualmente, o IgesDF administra o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF

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DF vai ganhar unidade da Santa Casa de Misericórdia

O Distrito Federal caminha para ter a sua primeira unidade da Santa Casa de Misericórdia, espaço de saúde dedicado a cuidar dos mais necessitados e um braço forte do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A costura do acordo ocorreu durante jantar de comemoração dos 60 anos da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), em Brasília, com a presença da governadora em exercício, Celina Leão. A construção de uma Santa Casa no DF tem como objetivo melhorar o atendimento à população no SUS. Para tirá-la do papel, o Governo do Distrito Federal (GDF) agora trabalha na formatação de um projeto e destinação de um terreno, para que posteriormente a confederação viabilize os recursos para o hospital. A chefe do Executivo local abriu as portas para a CMB expandir o serviço e atender a população do DF. Presentes no Brasil desde o século XVI, as Santas Casas são responsáveis por sustentar enfermos e inválidos e dão assistência a recém-nascidos abandonados na instituição. Segundo a CMB, dos 7,3 mil hospitais do país, 1,8 mil são Santas Casas e hospitais filantrópicos, responsáveis por mais da metade da demanda de média e alta complexidade do SUS. Ainda de acordo com a confederação, em 830 municípios brasileiros, as Santas Casas e hospitais filantrópicos são o único equipamento de saúde para atendimento. “Nós teremos uma unidade da Santa Casa. Vamos fazer a destinação do lote para que seja construído esse espaço e viabilizar a vinda dessa importante instituição de saúde para o Distrito Federal”, afirma Celina Leão. “Nós teremos uma unidade da Santa Casa. Vamos fazer a destinação do lote para que seja construído esse espaço e viabilizar a vinda dessa importante instituição de saúde para o Distrito Federal”, afirma Celina Leão | Foto: Divulgação/CMB Coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) explica que a construção não terá ônus para o GDF. Diz também que os parlamentares estão comprometidos a colaborar com emendas e a buscar mais recursos junto à sociedade civil. “O DF é a única unidade da federação que não tem uma Santa Casa. O gesto da governadora em exercício é importantíssimo para o país. É um ato de amor, de filantropia dotar Brasília de um equipamento que daqui a décadas poderá ter muitas destinações. Brasília vai entrar na rede filantrópica do Brasil e do mundo e nós, deputados, aplaudimos a iniciativa e a sensibilidade da governadora Celina Leão”, elogia Antonio Brito. “A governadora em exercício, Celina Leão, se disponibilizou a doar um terreno para a instalação de uma Santa Casa no Distrito Federal e a CMB tem interesse em construir essa unidade. Vamos enviar um ofício ao GDF para a entrada do processo de doação desse terreno e, estando essa parte concretizada, iniciarmos o projeto para viabilizar a implantação”, detalha o presidente da CMB, Mirocles Véras. Segundo o presidente, a CMB vai dialogar com o Governo Federal e as bancadas do Congresso Nacional na busca por recursos e emendas parlamentares que ajudem a construir um hospital filantrópico de alta complexidade. “Estamos trabalhando junto ao governo do DF para que a tramitação ocorra o mais rápido possível”, acrescenta. Mais pela saúde Tratada com prioridade, a saúde tem sido atendida com a construção e renovação de hospitais, modernização dos equipamentos e reforço de pessoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Recentemente, a governadora em exercício empossou mais de 1,2 mil profissionais da área – sendo 437 médicos – e anunciou a construção de um hospital de retaguarda com 200 leitos para acolher pacientes de hospitais e das unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o GDF trabalha para construir 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e quatro hospitais, um deles de especialidades oncológicas – já em execução – e os outros no Recanto das Emas, Guará e São Sebastião. Além disso, o governo planeja ter o Hospital do Servidor, para atender o funcionalismo público. Outro anúncio recente é o trabalho para a unificação de todos os sistemas utilizados pelos profissionais da saúde pública. Por fim, o GDF vai impulsionar as cirurgias eletivas, com um aporte de R$ 34 milhões, valor capaz de realizar mais de 18 mil procedimentos. Os recursos serão destinados por deputados distritais e federais.

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IgesDF lança campanha de valorização dos profissionais de saúde

Era 1h da manhã do dia 1º de junho de 2022. A pediatra Maria Paula Almeida estava trabalhando há quase 12 horas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Naquele plantão, havia muitos casos relacionados a questões respiratórias. Enquanto realizava a internação de uma criança, a médica foi abordada pela mãe de outra paciente. A filha pequena estava com febre. “Expliquei o que poderia ser feito no caso da menina, mas que eu precisaria concluir a internação de outra criança. Ela se exaltou, começou a gritar comigo e jogou o computador em cima de mim. Como tentei defender meu rosto, meu braço foi fraturado. Me desequilibrei, bati na pia e também machuquei a costela”, relembra a médica. [Olho texto=”“Estamos cuidando de quem cuida e o intuito é ampliar ainda mais nosso projeto”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Aos 31 anos, a pediatra garante que o mais difícil não foi passar pela dor física. “É uma sensação de impotência, de medo que isso algum dia se repita. Hoje me sinto vulnerável enquanto exerço meu trabalho”, lamenta. Ela conta que, ao mesmo em que o médico é um profissional admirado, é constantemente atacado por pacientes e familiares quando ocorre qualquer problema em uma unidade de saúde. “Durante os plantões, eu e meus colegas ouvimos constantemente que os médicos são vagabundos e não gostam de trabalhar”, lamenta Maria Paula. Ela reconhece que pacientes e familiares estão fragilizados quando procuram uma unidade de saúde. “Mas as pessoas precisam pensar que, por trás do médico e de cada pessoa da equipe, existe um ser humano, uma vida!”, afirma. O que ocorreu com a pediatra, infelizmente, não é um caso isolado. A falta de respeito com os colaboradores da saúde que estão na linha de frente do atendimento é recorrente. Diante desta triste realidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) – que faz a gestão do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF – lança a campanha Somos Todos Iguais. O objetivo é que a sociedade consiga enxergar o ser humano além do profissional, o indivíduo que se dedica diuturnamente a curar pessoas e salvar vidas. “E que também tem seus sentimentos, suas vulnerabilidades e sua família”, lembra Maria Paula. Durante a campanha, o IgesDF apresentará em seus canais – Facebook e Instagram – o perfil de alguns profissionais, e contará um pouco de suas histórias e o que realizam, além do horário de expediente. A campanha Somos todos iguais também tem como objetivo atender à demanda da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDH), que acionou o instituto por meio do deputado distrital Fábio Félix, que sugeriu a realização de ações de enfrentamento às violências no trabalho e campanhas educativas junto aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de algumas agressões contra profissionais da saúde, veiculadas na imprensa. A gerente da UPA do Núcleo Bandeirante, Janaína Almeida, dedica o tempo livre às pessoas que ama, aos amigos e às atividades pessoais. “Sou mãe, sou muito brincalhona, gosto de passar tempo de qualidade com as minhas filhas e minha paixão é dançar”, detalha. Quando chega ao trabalho, o desafio, segundo ela, é manter o autocontrole e a compreensão diante de situações repentinas. “Buscar ficar centrada, aprender a ter autocontrole e pensar que estamos ali porque o paciente precisa é fundamental”, ressalta. “Temos a obrigação de prestar o melhor serviço aos pacientes para que o serviço como um todo funcione da melhor forma possível”, destaca. Confira a campanha no YouTube do IgesDF. Arte: IgesDF Projeto Acolher [Olho texto=”Apenas em 2022, no âmbito do projeto Acolher, foram realizados 899 atendimentos em Psiquiatria, 2.071 em Psicologia e 289 em Nutrição” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de situações de violência física e verbal, existe a pressão a que os profissionais da saúde estão constantemente submetidos. Todas essas situações pedem uma atenção especial. Neste contexto, foi idealizado, em 2021, o projeto Acolher: Cuidando da saúde do colaborador. “O caminho é cuidar da saúde e da mente de nossos colaboradores. Se eles em saúde podem realizar suas funções de maneira otimizada, cuidando da saúde dos usuários”, destaca a diretora-presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus. “Estamos cuidando de quem cuida e o intuito é ampliar ainda mais nosso projeto”, afirma. Entre as ações do Acolher, estão atividades de promoção, prevenção e orientação nas áreas de Psicologia, Psiquiatria e Nutrição, além de acupuntura, Reiki e ginástica laboral. Apenas em 2022, no âmbito do projeto, foram realizados 899 atendimentos em Psiquiatria, 2.071 em Psicologia e 289 em Nutrição. A médica psiquiatra do Hospital de Base e supervisora técnica do projeto Acolher, Renata Rainha, esclarece que os casos em que os profissionais são tratados de forma agressiva ou violenta acabam desencadeando um ciclo de estresse. “Ter um cuidado com a saúde mental contribui para um equilíbrio maior dos colaboradores que estão na linha de frente do atendimento, o que se reflete num melhor atendimento ao paciente”, avalia. ? Como buscar o Projeto Acolher? Os agendamentos podem ser feitos: • Por iniciativa própria do colaborador; • Por encaminhamento do médico do trabalho, exclusivamente para início de acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico pela equipe do projeto Acolher, sendo vedado o encaminhamento para realização de perícia ou elaboração de relatório médico; • Por encaminhamento da chefia imediata. Os atendimentos individuais ou em grupo são feitos mediante agendamento prévio, por e-mail e telefone fixo. Os gestores também podem solicitar a realização de bate-papos e de terapia em grupo junto às equipes. Hospital de Base: 3550-8855 Hospital Regional de Santa Maria: 3550-8900 (ramal: 9291) *Com informações do IgesDF

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UPA de Vicente Pires faz um ano com média de 6,6 mil procedimentos mensais

Há um ano, o Distrito Federal ganhava a sétima das novas unidades de pronto atendimento (UPAs) construídas pela atual gestão. Em Vicente Pires, representa a consolidação de um trabalho de fortalecimento na Atenção Secundária e foi responsável por uma média de 6,6 mil procedimentos mensais, sendo mais de 3,8 mil correspondentes a atendimentos médicos. [Olho texto=”“Vicente Pires é uma cidade populosa e as pessoas que precisavam recorrer a hospitais em Taguatinga ou Samambaia, agora passaram a ter um atendimento perto de casa”” assinatura=”Nadja Carvalho, superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os números mostram o quanto a UPA tem sido importante para os moradores da cidade e de outras regiões, como a do Assentamento 26 de Setembro. Nessa região, apenas 49,2% da população declararam ter plano de saúde privado na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad 2021). Esse suporte, considerado essencial para uma região com mais de 78 mil moradores, é feito por 146 profissionais, entre médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, assistentes sociais e outros. Com um investimento de R$ 50,4 milhões nas unidades inauguradas entre setembro de 2021 e janeiro de 2022, a capacidade de atendimento aumentou para 31.500 pacientes por mês | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Para onde iriam essas pessoas se as UPAs não tivessem sido construídas? É importante destacar que as UPAs têm sido essenciais e fortalecido regiões que careciam de estrutura. Vicente Pires é uma cidade populosa e as pessoas que precisavam recorrer a hospitais em Taguatinga ou Samambaia, agora passaram a ter um atendimento perto de casa”, observa a superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Nadja Carvalho. Para erguer a UPA, o GDF investiu R$ 7 milhões, sendo R$ 5,3 milhões em obras, R$ 1,2 milhão em equipamentos e R$ 500 mil em mobília hospitalar. A estrutura dispõe de nove leitos, sendo dois destinados a pacientes em situação crítica emergencial, sala para raio-X e exames laboratoriais. Todas as UPAs foram construídas e são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). “Os números revelam o quanto as UPAs de Brazlândia e de Vicentes Pires são fundamentais para o atendimento das comunidades dessas regiões. Trabalhamos constantemente para oferecer um atendimento cada vez melhor aos nossos pacientes nas 15 unidades geridas pelo IgesDF – tanto as UPAs quanto o Hospital de Base e o Hospital Regional de Santa Maria”, destaca a diretora presidente do Iges-DF, Mariela Sousa de Jesus. Histórico [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em seis meses – entre setembro de 2021 e janeiro de 2022 –, a atual gestão inaugurou as sete unidades de pronto atendimento, elevando de seis para 13 o número de UPAs existentes no DF. É o maior número de UPAs construídas pelo mesmo governo, sendo que a última havia sido inaugurada em 2014. Nessas novas unidades foram investidos R$ 50,4 milhões. Juntas, elas têm capacidade para atender até 31.500 pacientes por mês, mas o número tem sido bem maior. E, para prestar atendimento, foram contratados mais de mil profissionais de saúde.

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Atendimento de emergência será fortalecido com novos hospitais e UPAs

Está nos planos da Secretaria de Saúde iniciar a construção de três hospitais, duas unidades de pronto atendimento (UPAs) e cinco unidades básicas de saúde (UBSs) a partir do próximo ano. A medida visa, principalmente, fortalecer o atendimento de emergência e urgência na rede pública de saúde. A notícia foi dada pela titular da pasta, Lucilene Florêncio, durante os trabalhos da comissão de transição no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em reunião da comissão de transição no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “Teremos 17 novas UBSs, cinco a curto prazo, além de cinco Caps, três hospitais, policlínicas. É um plano robusto, factível e real dentro do compromisso do nosso governador Ibaneis Rocha com a população e dos servidores em cuidar da população”, afirma Lucilene Florêncio. Os hospitais são os três que compõem o plano de governo de Ibaneis Rocha: uma unidade no Guará, com 150 leitos e possível atendimento de clínica médica; um hospital em São Sebastião, com 100 leitos, clínica médica, emergência pediátrica e leitos de unidade de cuidado intermediário; e um terceiro hospital no Recanto das Emas, nos mesmos moldes do de São Sebastião. Lucilene Florêncio: “Teremos 17 novas UBSs, cinco a curto prazo, além de cinco Caps, três hospitais, policlínicas. É um plano robusto, factível e real dentro do compromisso do nosso governador Ibaneis Rocha com a população e os servidores em cuidar da população” As duas UPAs vão ser erguidas na Estrutural e no Guará, sendo que a unidade da Estrutural terá prioridade na construção. “Precisamos de UPAs nessas duas cidades, considerando que a Estrutural é uma população vulnerável e, no Guará, o hospital foi construído para uma população e demanda hoje de mais serviços”, complementa a secretária de Saúde. Também foi definido onde o governo vai construir as primeiras cinco das 17 novas unidades básicas de saúde. São elas: Ponte Alta (Chácara 99-A, Colônia Agrícola Ponte Alta, Gama), Estrutural (Quadra 8, Conjunto 1, AE 1), Santa Maria (CL 109, lote D), Brazlândia (Área Especial E – Incra 8) e Brazlândia (Chapadinha, DF-435 km 6,5). No caso das UBSs, os projetos arquitetônicos estão prontos e agora o próximo passo é licitar as unidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coordenação A coordenação dos trabalhos da comissão de transição está dividida entre os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires; e de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior. A área de saúde está a cargo de Gustavo Rocha, que complementa a fala de Lucilene Florêncio sobre os rumos que a segunda gestão vai tomar. “O que está acontecendo é o planejamento para o próximo mandato do governador Ibaneis Rocha, analisar o que foi feito na gestão que termina em dezembro e o que pode ser feito nos próximos quatro anos, verificar o que deu certo e verificar aquilo que precisa melhorar. Com base nessas informações, vamos implementar isso no próximo mandato”, pontua. A comissão de transição foi instituída em 1º de novembro para trabalhar ações de governo para o mandato de 2023-2026 do governador Ibaneis Rocha.

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UBS, UPA ou hospital: em qual local buscar atendimento médico?

A rede pública do Distrito Federal conta com 174 unidades básicas de saúde (UBSs), 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 16 hospitais. Cada uma delas tem uma função na assistência dos pacientes, o que pode causar dúvida nos usuários. As UBSs fazem acolhimento primário, controlando doenças crônicas, acompanhando o crescimento e o desenvolvimento das crianças e das grávidas em todas as fases e oferecendo consultas e vacinas | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília “O mais importante é a gente entender a eficiência do sistema de saúde, que é organizado em rede. Cada diferente ponto tem o seu papel. A Atenção Primária é o primeiro nível de contato do paciente com o sistema de saúde. É o que a gente chama de porta de entrada”, afirma o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde (SES), Fernando Érick Damasceno. [Olho texto=”“As UBSs estão preparadas para ofertar o cuidado primário, que soluciona 80% dos problemas de saúde com baixa densidade tecnológica para resolver a situação da pessoa. A maior parte dos problemas se resolve com os cuidados primários e tratamentos e procedimentos ambulatoriais”” assinatura=”Fernando Érick Damasceno, coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O profissional explica que é necessário reconstruir a lógica na busca pela assistência. “A gente precisa de um modelo de atenção que seja menos voltado para as causas emergenciais, porque o paciente entra infartando, mas poderia ter sido acompanhado precocemente evitando o infarto e a internação. A Atenção Primária aumenta a promoção da saúde e a qualidade de vida”, completa. Antigamente conhecidas como centros ou postos de saúde, as UBSs constituem a Atenção Primária e têm como principal característica o acolhimento primário, controlando doenças crônicas, acompanhando o crescimento e o desenvolvimento das crianças e das grávidas em todas as fases e oferecendo consultas e vacinas. As unidades também podem atender as chamadas pequenas urgências, que não colocam a vida do paciente em risco. “As UBSs estão preparadas para ofertar o cuidado primário, que soluciona 80% dos problemas de saúde com baixa densidade tecnológica para resolver a situação da pessoa. A maior parte dos problemas se resolve com os cuidados primários e tratamentos e procedimentos ambulatoriais”, garante Damasceno. As UPAs funcionam 24 horas e são o caminho para os casos de emergência e urgência: quando chega uma pessoa que não está classificada assim, ela fica atrás na fila | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Entre os casos, estão situações como febre, dores de ouvido, cabeça, dente, garganta e barriga, enjoo, vômitos e diarreias, palpitação, mal-estar, pequenos ferimentos, pressão alta, diabetes, pequenas queimaduras, mordedura ou arranhadura animal e picada de insetos. Também integram os atendimentos casos como urticária, unha encravada, fraqueza, tremores, suspeita de dengue e inchaço. As UBSs ainda atuam em problemas com álcool ou outras drogas, na saúde da mulher (suspeita de gravidez, violência doméstica, complicações menstruais e amamentação) e na saúde mental (ansiedade e depressão). Os hospitais fazem o atendimento às ocorrências de alta complexidade, como hemorragias, traumas fortes, partos normais ou cesáreas, cirurgias, transplantes, quedas de altura, perda de consciência No Distrito Federal, a maioria das UBSs funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial, das 7h às 19h. Algumas unidades podem ter horários diferentes e estendidos. O funcionamento pode ser consultado pelo portal Info Saúde. Emergência, urgência e alta complexidade Já as UPAs funcionam 24 horas e são o caminho para os casos de emergência e urgência. “Quando chega uma pessoa que não está classificada assim, ela fica atrás na fila. Se ela for a uma UBS, vai ser atendida mais rapidamente. Às vezes chegam pacientes que não são urgentes, e os encaminhamos para as UBSs, assim como acontece o contrário”, comenta a superintendente da Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Nadja Regina Carvalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estão entre os atendimentos das UPAs casos como parada cardiorrespiratória, dor cardíaca, falta de ar, convulsão, vômitos ou diarreias que não param ou apresentam sangue, envenenamento, tentativa de suicídio, dor abdominal de moderada a grave, rigidez na nunca, queda ou elevação súbita de pressão arterial, alergia severa e dor aguda. “Quando chegam casos mais graves, estabilizamos, e o paciente fica aguardando na sala vermelha a transferência para o hospital”, explica a superintendente. Confira aqui todas as 13 UPAs do Distrito Federal. Cabe aos hospitais o atendimento às ocorrências de alta complexidade, como hemorragias, traumas fortes, partos normais ou cesáreas, cirurgias, transplantes, quedas de altura e perda de consciência. Consulte todos os 16 hospitais no site. Arte: Agência Brasília

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Mais de R$ 80 milhões investidos em novas unidades de saúde

Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou sete novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com investimentos de mais de R$ 50,3 milhões, e construiu dez novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a partir de aporte superior a R$ 30 milhões. As novas instalações têm como objetivo facilitar o acesso aos serviços de saúde e garantir o bem-estar da população. Para o aposentado Cícero Victor, 65 anos, morador da quadra 805 do Recanto das Emas, a estrutura e o atendimento dos servidores da UBS 5, do Recanto, merecem ‘nota 10’ | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Principal porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), as UBSs oferecem serviços de Atenção Primária, como vacinação, consultas médicas e de enfermagem, procedimentos, curativos, visitas domiciliares, atividades coletivas e práticas integrativas com a comunidade. “É nas unidades básicas que resolvemos cerca de 80% dos problemas de saúde da população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. [Olho texto=”“Quando a gente tem mais UBSs, a gente leva a saúde para mais próximo da população e descentraliza o atendimento”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2019, foi entregue a UBS 20 de Planaltina. No ano seguinte, foi a vez da UBS 11 de Samambaia, UBS 5 do Recanto das Emas e UBS 3 da Fercal. Já em 2021, houve a inauguração da UBS 3 do Paranoá Parque, UBS 7 Vila Buritizinho (Sobradinho II), UBS 5 Riacho Fundo, UBS 1 Jardins Mangueiral, UBS 15 Ceilândia e UBS Vale do Amanhecer. Entre janeiro e agosto deste ano, foram realizadas mais de 137.941 mil consultas nos espaços. “São locais para atendimento da população na ação preventiva de saúde e, também, em situações de acompanhamento como o pré-natal, a evolução do crescimento das crianças, o acompanhamento do hipertenso, do diabético. Quando a gente tem mais UBSs, a gente leva a saúde para mais próximo da população e descentraliza o atendimento”, avalia a secretária. Já as UPAs, geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF), são responsáveis por atendimentos emergenciais, com consultas de urgência com observação até 24 horas em atenção especializada, atendimento médico e acolhimento com classificação de risco. Em janeiro deste ano, foi entregue a instalação de Vicente Pires. No mês seguinte, a de Brazlândia. Em 2021, as unidades do Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo 2 e Ceilândia começaram a funcionar. Juntas, as instalações recém-inauguradas somam mais de 328 mil atendimentos até junho deste ano. O aporte de R$ 50,3 milhões inclui a construção das novas unidades, bem como a aquisição de equipamentos e mobília. A comerciante Idalice Fontana, 51 anos, já sabe o nome e sobrenome dos profissionais que a atendem na UBS 5 do Recanto das Emas| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília População Com a chegada de novas unidades, mais pessoas passaram a ter acesso contínuo e integrado aos serviços de saúde da rede pública. É o caso da comerciante Idalice Fontana, 51 anos, que já sabe o nome e sobrenome dos profissionais que a atendem na UBS 5 do Recanto das Emas. “Conheço as pessoas que me atendem e acho muito bom, porque eles entendem o que a gente passa. Viemos eu, meu filho, meu esposo. É do lado da minha casa, então sempre que precisamos, estamos aqui”, afirma. [Olho texto=”Inaugurada em julho de 2020, a UBS 5 do Recanto das Emas atende a cerca de 20 mil pessoas que moram nas quadras 800″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe de três meninos, a servidora pública Suzy Medrado, 38 anos, também conta com o apoio profissional para garantir a saúde da prole. “Quando vim a primeira vez, fiquei chocada como o atendimento foi bom, muito melhor do que eu esperava. São sempre muito atenciosos”, elogia. Inaugurada em julho de 2020, a UBS 5 do Recanto das Emas atende a cerca de 20 mil pessoas que moram nas quadras 800 e é composta por salas de inalação, prontuários, acolhimento e farmácia, além de 12 consultórios. Para o aposentado Cícero Victor, 65 anos, morador da quadra 805, a estrutura da unidade e o atendimento dos servidores merecem ‘nota 10’. “Desde os médicos e enfermeiros até o vigilante, são todos ótimos”, aponta ele. “Temos que valorizar o que temos hoje, porque, antes, não tínhamos um serviço tão bom. Eu e minha família nos consultamos aqui, sempre”, enfatiza. Principal porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), as UBSs oferecem serviços de Atenção Primária, como vacinação, consultas médicas e de enfermagem, procedimentos, curativos, visitas domiciliares, atividades coletivas e práticas integrativas com a comunidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Saúde garantida Contando com as novas instalações, o Distrito Federal reúne 14 UPAs. O endereço e telefone para contato de cada uma podem ser acessados aqui. Há ainda 177 UBSs à disposição da população, que deve procurar a unidade mais próxima ao endereço de moradia para realizar o acompanhamento de saúde. Veja aqui qual a UBS mais próxima da sua casa.

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Setembro Vermelho alerta para cuidados com o coração

Brasília, 7 de setembro de 2022 – O mês de setembro está aí para lembrar a todos sobre os cuidados com o coração. A campanha Setembro Vermelho, criada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), alerta para a prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares. E não é para menos: no Brasil, segundo levantamento de 2021 realizado pela associação, cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades. [Olho texto=”Os hospitais regionais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) prestam o socorro inicial. Dali, se necessário, o paciente é encaminhado para três unidades especializadas em coração: o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), no Hospital das Forças Armadas (HFA), e os hospitais Universitário de Brasília (HUB) e de Base (HB)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, a rede pública conta com atendimento especializado para a saúde do coração e, inclusive, com atenção ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a doença que mais mata entre os males no coração. São 102 cardiologistas em atuação na saúde pública, além dos clínicos que fazem o primeiro atendimento. Os hospitais regionais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) prestam o socorro inicial. Dali, se necessário, o paciente é encaminhado para uma das três unidades especializadas em coração: o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), no Hospital das Forças Armadas (HFA), e os hospitais Universitário de Brasília (HUB) e de Base (HB). Profissionais dos hospitais regionais utilizam o programa Sprint, que permite a comunicação entre equipes médicas utilizando um aplicativo instalado em um tablet | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde “Nos casos de infarto, o melhor tratamento é o mais rápido. Não convém esperar duas horas para remover o paciente para uma unidade especializada, sendo que é possível tratar imediatamente”, pontua a médica Rosana Costa Oliveira, referência técnica de cardiologia da Secretaria de Saúde. Profissionais dos hospitais regionais, lembra Rosana, utilizam o programa Sprint, adotado em 2019, e que permite a comunicação entre equipes médicas utilizando um aplicativo instalado em um tablet –  uma medida que os capacita ainda no início da consulta, quando se busca o diagnóstico. Mais de 14 mil consultas em 2022 As policlínicas do DF e o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) são locais onde são feitas as consultas ambulatoriais com cardiologistas. Segundo a Secretaria de Saúde, foram 14.220 atendimentos até o final de junho na rede. “Podemos dizer que as doenças no coração são mais comuns em pessoas acima dos 45 anos. Mas, cada vez mais, temos visto pacientes mais jovens buscando o atendimento”, observa a cardiologista. Prevenção de doenças cardiológicas A prevenção de doenças cardiovasculares começa com a adoção de bons hábitos no dia a dia. O tabagismo, o excesso de peso, a obesidade, a hipertensão não tratada e o diabetes são ‘inimigos do coração’. “É a doença que mais mata no Brasil e no mundo, mata mais que a covid-19, por exemplo”, alerta Rosana. “Se a pessoa coloca hábitos simples em sua rotina, ela deixa de correr riscos. É a atividade física, a alimentação equilibrada. Cento e cinquenta minutos de exercícios físicos por semana já fazem muito bem para o coração”, finaliza a especialista.

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Laboratório público do DF inicia testagem da monkeypox

Brasília, 1º de agosto de 2022 – O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) desenvolveu uma metodologia de teste para o diagnóstico local de monkeypox, doença zoonótica viral com sintomas semelhantes aos da varíola, mais conhecida como varíola dos macacos. O objetivo é se tornar um ponto de testagem referenciado, acelerando o reconhecimento dos casos suspeitos na capital. Até então, as amostras dos pacientes precisavam ser enviadas para o reconhecimento na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com a metodologia de teste para o diagnóstico local de monkeypox, o Lacen-DF tem o objetivo de se tornar um ponto de testagem referenciado, acelerando o reconhecimento dos casos suspeitos no Distrito Federal | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Os ensaios no Lacen-DF tiveram início há três semanas com o surto dos casos no Brasil – até a última sexta-feira (29), o Distrito Federal contava com 21 casos confirmados e 70 suspeitos. “Nós estamos fazendo os primeiros ensaios para poder oferecer o diagnóstico à população do Distrito Federal e aos gestores e apresentar as ações de vigilância”, afirma a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. A metodologia foi criada a partir dos estudos, publicações e artigos científicos mais recentes sobre a doença para garantir segurança. A testagem é feita por um teste PCR que detecta a partícula viral da monkeypox nas lesões na pele do paciente. Para aumentar a confiabilidade, o laboratório também faz a sequência do DNA dos casos positivos. A diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo, diz: “Estamos fazendo os primeiros ensaios para poder oferecer o diagnóstico à população do Distrito Federal e aos gestores e apresentar as ações de vigilância” Os kits para os testes são fornecidos pelo Lacen às unidades de saúde, que encaminham as amostras para diagnóstico. “Tentamos suprir informações e dar apoio quanto à coleta, ao armazenamento e ao envio dessas amostras. O procedimento de coleta tem que seguir um rito para que a gente consiga uma qualidade de material boa”, revela a chefe do Núcleo de Virologia do Lacen-DF, Fernanda Yamada. Agilidade no combate Agenor de Castro, farmacêutico do Lacen-DF, diz: “Se a gente faz por aqui, consegue minimizar esse tempo e logo ajudar nas políticas de vigilância epidemiológica” O principal benefício da testagem local é o tempo de resposta para as ações de bloqueio e tratamento da doença. A expectativa é de que com o processo os resultados sejam entregues em até 48 horas. Atualmente, entre coleta, transporte e diagnóstico, o tempo é de 10 a 15 dias. “Quando a gente envia uma amostra para fora, temos que contar com o tempo de envio e o recebimento no outro centro. Essa amostra ainda concorre com outros locais do Brasil. Se a gente faz por aqui, consegue minimizar esse tempo e logo ajudar nas políticas de vigilância epidemiológica. Consegue informar o paciente sobre a necessidade dele ficar isolado e manter as normas sanitárias, que são recomendadas nesses casos”, explica Agenor de Castro, farmacêutico do Lacen-DF. Mesmo em pouco tempo, o Laboratório Central de Saúde Pública do DF já está sendo procurado por outros estados que desejam replicar a metodologia. “Desde o momento que nós publicizamos que estamos preparados para fazer esse diagnóstico, outros Lacens entraram em contato para obter informações e caminhos necessários para adquirir os reagentes e poder fazer a mesma metodologia”, conta a diretora do Lacen-DF. Doença A monkeypox é uma doença de origem animal transmitida para humanos. A transmissão ocorre por contato com animal ou humano infectado (lesões, fluidos corporais e gotículas respiratórias), ou ainda com materiais contaminados contendo o vírus. Os sintomas duram de duas a quatro semanas. Os principais sintomas são erupções na pele e alteração da temperatura corporal acima de 37,5º Celsius. A pessoa também pode ter dor no corpo, na cabeça e na garganta. O período febril tem duração de cerca de cinco dias. Conforme a febre reduz, as lesões na pele começam a aparecer. A lesão é avermelhada, se eleva e vira uma bolha com presença de líquido incolor, que com o passar dos dias passa a ter o tom mais amarelado e evolui para um processo de cicatrização, virando uma crosta e depois se rompe da pele. Em caso de suspeita, as unidades básicas de saúde (UBSs) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão prontas para receber pacientes. O diagnóstico deve ser laboratorial.

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Telemedicina ajuda a salvar a vida de pacientes nas UPAs

Agilidade no diagnóstico e no tratamento adequado para pacientes que chegam com condições clínicas graves às unidades de pronto atendimento (UPAs) é fundamental para salvar vidas. Por isso, os médicos generalistas que atuam nas 13 UPAs do Distrito Federal contam, desde abril de 2020, com o suporte da telemedicina, atendimento médico colaborativo que já auxiliou no tratamento de mais de 3,7 mil pacientes. [Olho texto=”“Geralmente, o médico que atua na UPA é generalista, então a consulta feita aos especialistas é importante para fazer o manejo adequado do paciente, evitando deslocamento para um hospital, acelerando o atendimento e, até mesmo, acelerando a alta”” assinatura=”Lucas Cronemberger, cardiologista do Hospital de Base do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Trata-se do auxílio de especialistas do Hospital de Base do DF (HBDF) que, por meio de videochamadas, contribuem no diagnóstico e na condução do tratamento desses pacientes. Os dados deste período demonstram que 40% deles têm suspeita de infarto ou insuficiência cardíaca, por isso o serviço expandiu a escala de cardiologistas para todos os dias de funcionamento da telemedicina, ou seja, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. De acordo com o cardiologista Lucas Cronemberger, a cardiologia é fundamental no cenário da telemedicina. “De maneira geral, essas demandas são urgentes e fazem diferença entre a vida e a morte. Então, esse apoio da cardiologia é importante para quem está de plantão e, sem dúvida, permite que o paciente, muitas vezes, possa ser avaliado por um especialista por meio da própria telemedicina, sem a necessidade de transferência para um leito hospitalar, o que demandaria mais tempo”, afirma. Depois dos 40% de atendimentos de cardiologia, estão 26% de clínica médica, seguida da nefrologia, que soma 8% dos atendimentos. O médico esclarece que, para reforçar ainda mais essa área de atendimento cardiológico nas UPAs, a equipe de cardiologistas da telemedicina começou, em abril deste ano, a laudar os exames de eletrocardiograma, que mostram como está o funcionamento do coração. “Esse é um exame muito simples de ser feito, mas fornece muitas informações para avaliar pacientes que chegam pela emergência, não apenas aqueles que relatam queixas óbvias cardiológicas, mas com outros sintomas também, contribuindo para definir ou ajustar a conduta do tratamento”, diz. Especialista do Hospital de Base do DF atende médico plantonista de UPA: demandas urgentes, nas quais a velocidade de atendimento faz grande diferença | Fotos: Davydison Damasceno / IgesDF Lucas Cronemberger informou, ainda, que foram realizados 283 laudos de eletrocardiogramas em abril, 400 em maio, 716 em junho e 79 nos primeiros cinco dias de julho. “Então, o paciente faz o exame na UPA e o médico solicita o laudo para o cardiologista da telemedicina. Eles sinalizam quais são os laudos que precisam ser emitidos com mais urgência e essa é uma demanda crescente”, ressalta. Mariela Souza de Jesus, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), ressalta a importância do levantamento de dados quanto às demandas da saúde. “Com as informações de que a maioria das necessidades é por atendimentos com cardiologistas, expandimos o número de médicos especialistas na telemedicina. Nefrologistas também são muito requisitados” explica a gestora. Infraestrutura e suporte Além da cardiologia, a telemedicina oferece suporte em outras cinco especialidades: clínica médica, nefrologia, neurologia, psiquiatria e infectologia. Para isso, conta com uma central composta por quatro painéis de monitoramento, nos quais é possível fazer videochamadas e também são exibidas informações como prontuário de paciente, status dos chamados, distribuição de solicitações, entre outras. Há ainda computadores com webcams e é possível realizar até cinco videochamadas simultaneamente. Na central da telemedicina, há quatro painéis de monitoramento, nos quais é possível fazer videochamadas e também são exibidas informações como prontuário de paciente, status dos chamados, distribuição de solicitações, entre outras A telemedicina também conta com um software que permite o contato direto com as UPAs, sendo que todas elas possuem laptop na Sala de Emergência para que possam realizar as videochamadas. Mas, se for necessário, também é possível fazer o contato a partir de celulares com internet. O médico na UPA seleciona o caso em que ele tem dúvida quanto à condução do tratamento, insere os dados em um formulário simples, que leva menos de um minuto para ser preenchido, e é enviado automaticamente à central. “Estudamos o caso e entramos em contato via vídeo com o plantonista da UPA que está atendendo o paciente. Geralmente, o médico que atua na UPA é generalista, então a consulta feita aos especialistas é importante para fazer o manejo adequado do paciente, evitando deslocamento para um hospital, acelerando o atendimento e, até mesmo, acelerando a alta”, ressalta Lucas Cronemberger. Pedro Henrique Franco, médico plantonista da UPA de Sobradinho que começou a atuar na unidade antes da implantação da telemedicina, considera que a iniciativa melhorou muito a qualidade do atendimento, já que as UPAs são unidades de menor complexidade e não contam com especialistas. “A telemedicina reduziu muito o tempo que o paciente que estava na UPA aguardava por uma avaliação de especialista. Antes, era necessário transportá-lo de uma unidade para outra. Agora, podemos discutir facilmente em tempo real os casos clínicos com vários especialistas ao mesmo tempo. Ajuda bastante”, avalia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde

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‘O GDF está recompondo a força de trabalho na saúde’

A médica ginecologista e servidora concursada Lucilene Florêncio assumiu a Secretaria de Saúde (SES) há menos de um mês e já apresenta resultados. No período, abriu 17 pontos de vacinação noturna contra a covid, entregou equipamentos para reforçar as cirurgias, deu posse a profissionais, remanejou servidores para suprir o déficit de pessoal e agora tem como foco a desospitalização de pacientes. “O usuário que chega a uma UPA precisa ter a sua condução dada em até 24 horas, seja para casa, seja para um hospital de retaguarda. Por isso,  focados a criação de leitos de retaguarda para desafogar essas unidades”, ressalta. Lucilene conta com a experiência de 30 anos na rede pública para planejar suas ações de forma cirúrgica. “Eu percorri praticamente todas as regiões de saúde do DF. Minha experiência não se baseia no que li, no que alguém me contou. É no que eu vivi”, completa. Em entrevista à Agência Brasília, a secretária destaca ainda que, no momento, seus esforços estão centrados em aumentar a cobertura vacinal e a testagem. “Qualquer pandemia provoca desorganização no sistema de saúde, seja no DF, seja no Brasil. Mas precisamos focar dois pontos: ampliar a cobertura vacinal e testar mais sintomáticos. Consequentemente, vamos aumentar o isolamento dos infectados para quebrar a cadeia de transmissão do vírus”, afirma. Ela ainda destaca que quer trabalhar em sintonia com os superintendentes de saúde para superar as dificuldades da rotina da saúde pública. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista.   Foto: Lucio Bernardo Jr. / Agência Brasília [Olho texto=”“A quebra da cadeia de transmissão da covid envolve vacinar e testar. Então, estamos usando nossa valiosa mão de obra para realizar essas tarefas”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A senhora se sente preparada para enfrentar os desafios da saúde pública do DF? Estar à frente da secretaria é, sem dúvida, uma tarefa gigante, em especial por estarmos vivendo a pandemia, com uma cepa do novo coronavírus de alta transmissibilidade. A situação pede ferramentas de gestão que nos permitam fechar essa equação do cuidado com a população para voltarmos à normalidade. Para tudo isso acontecer, precisamos focar dois pontos: ampliar a cobertura vacinal e testar mais sintomáticos. Consequentemente, vamos aumentar o isolamento dos infectados para quebrar a cadeia de transmissão do vírus. Além disso, a população precisa incorporar as medidas de prevenção não farmacológicas em sua rotina. A gente precisa entender que os cidadãos sintomáticos e as pessoas que vão enfrentar grandes aglomerações precisam usar máscara. Todos precisam aprender a lavar as mãos corretamente e com frequência. É um processo educativo que estamos vivendo há mais de dois anos. São cuidados individuais para o bem coletivo. Vejam que abrimos a vacinação e testagem noturna há menos de uma semana e já sentimos a queda na taxa de transmissibilidade. [Olho texto=”“O usuário que chega a uma UPA precisa ter a sua condução dada em até 24 horas, seja para casa, seja para um hospital de retaguarda. Por isso, focados a criação de leitos que irão desafogar essas unidades”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como a senhora espera aumentar a cobertura vacinal contra a covid-19? A quebra da cadeia de transmissão da covid envolve vacinar e testar. Então, estamos usando nossa valiosa mão de obra para realizar essas tarefas. Abrimos mais 17 pontos de vacinação noturna. Não foi uma tarefa fácil, os profissionais estão cansados. Mas pedi esse gás aos nossos servidores e fiquei muito agradecida com a compreensão e adesão de todos. Em cinco dias, mais de 7 mil pessoas foram vacinadas e 2,5 mil testadas. Temos também o Carro da Vacina, que teve sua 12ª edição no sábado passado [25/6] no Trecho 3 do Sol Nascente. No dia 9 deste mês, atenderemos a área rural de Planaltina. O veículo para em porta de mercado, na frente dos bares, em todo lugar. É um projeto muito significativo para mim, implantado em Ceilândia quando eu estava à frente da Superintendência da Região Oeste de Saúde. Juntamente com esses esforços, agradecemos a ajuda do Sistema S, que vai disponibilizar colaboradores do Serviço Social do Comércio [Sesc] para nos ajudar na vacinação, e dos estudantes da Fepecs [Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde], que vão nos ajudar checando os cartões e conferindo os processos de diluição das vacinas. Além disso, assinamos um termo de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde [Opas] para termos mais aplicadores de injetáveis. Já temos 15 profissionais recebendo treinamento da Secretaria de Vigilância em Saúde [SVS] para que possam atender os locais com déficit de colaboradores. [Olho texto=”“Em 24 de junho, tivemos a ampliação de carga horária de 300 técnicos em enfermagem – profissionais que trabalhavam 20 horas por semana e passaram a atuar por 40 horas, um aumento previsto em lei. Na prática, é como se tivéssemos feito concurso para 300 técnicos. Fizemos a mesma ampliação na carga horária de 95 médicos de diversas especialidades”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como melhorar o atendimento na ponta da rede pública de saúde do DF? Alguns pontos são fundamentais para que a gente tenha uma melhora na ponta. O primeiro ponto, necessário, urgente e factível, é a desospitalização. A gente precisa trabalhar com o médico hospitalista, aquele profissional que faz um cuidado longitudinal do paciente e interage com a equipe multidisciplinar. Também temos que ampliar o acesso às 13 unidades de pronto atendimento [UPAs] do Distrito Federal. O usuário que chega a uma UPA precisa ter a sua condução dada em até 24 horas, seja para casa, seja para um hospital de retaguarda. Por isso, focamos a criação de leitos de retaguarda para desafogar essas unidades. Em mais alguns dias, teremos o primeiro andar do Hospital Regional de Santa Maria transformado em um desses pontos de retaguarda. Outro ponto é o Hospital da Cidade do Sol, que em breve estará funcionando em sua capacidade plena, com todos os seus 60 leitos de clínica médica. Por fim, a comunicação também é muito importante. Precisamos capilarizar as informações, fazer uma construção coletiva com superintendentes, diretores, gestores. Quando ocorre o envolvimento de todos, qualquer ideia fica mais fácil de ser executada. A verticalidade dificulta muito. Como o estreitamento de laços entre a secretaria e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) pode beneficiar a rede pública de saúde do DF? O IgesDF vem com um modelo de gestão que permite maior celeridade na compra e na contratação. E nós, como Secretaria de Saúde, somos os demandantes. Logo que cheguei ao comando da pasta, demandei essa necessidade de termos mais leitos de retaguarda, por exemplo. Imediatamente, eles fizeram um plano de trabalho, e estamos trabalhando para autorizar tudo e dar os subsídios indispensáveis para que essa entrega aconteça. Não há outro caminho se não o de a gente se alinhar com o trabalho feito pelo o IgesDF. [Olho texto=”“O combate à dengue começa com a educação, com mudanças de hábitos – é se importar com o pratinho no quintal, com o lixo jogado em locais inapropriados” ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de ser uma secretaria robusta, com 34 mil servidores, existe uma demanda grande pela contratação de mais profissionais de saúde. Como resolver essa questão? A saúde é muito dinâmica, principalmente em tempos de pandemia. O profissional que cuida do paciente com covid é o mesmo que se contamina. Além disso, na rotina da secretaria, temos os pedidos de exoneração, as aposentadorias, os servidores que vão a óbito. Todas essas vacâncias acontecem normalmente e precisam de reposição. E, mesmo diante do coronavírus, o GDF está recompondo a força de trabalho na saúde. Mais de 11 mil servidores entraram nos nossos quadros, quer seja por contrato temporário, quer seja por concurso. Em 24 de junho, tivemos a ampliação de carga horária de 300 técnicos em enfermagem – profissionais que trabalhavam 20 horas por semana e passaram a atuar por 40 horas, um aumento previsto em lei. Na prática, é como se tivéssemos feito concurso para 300 técnicos. Fizemos a mesma ampliação na carga horária de 95 médicos de diversas especialidades – neonatologista, pediatra, ortopedista, cirurgião, ginecologista. Convocamos 150 enfermeiros de família e comunidade do cadastro reserva. Teremos também o chamamento de administradores, analista de sistemas, fonoaudiólogo, farmacêutico bioquímico… No total, 100 concursados ingressarão nos quadros do governo. A Secretaria de Economia ainda autorizou a realização de concurso para analista e técnico de saúde, técnico em enfermagem, agentes comunitários de saúde [ACSs] e para agentes de vigilância ambiental [AVA]. No momento, o Distrito Federal conta com 1.200 AVAs e 500 ACS. E, em breve, vamos divulgar o edital para contratação temporária de 70 médicos. Lembrando que em 26 de junho tivemos concurso para enfermeiros, dentistas e médicos – cerca de 29 mil candidatos fizeram a prova. Os aprovados serão chamados na primeira quinzena de janeiro. Uma das reclamações da população está no tempo de atendimento das farmácias de alto custo… A espera dos usuários para serem atendidos pelas farmácias de alto custo sempre me chamou atenção. Não fazia sentido para mim ter o medicamento e demorar horas para entregar por falta de funcionário no guichê. Pedi que a equipe fizesse um encontro entre o existente e o necessário. Temos três farmácias de alto custo no DF – na região central, no Gama e em Ceilândia. Fizemos remanejamentos dentro das próprias regiões para não mexer com a vida do trabalhador que já atuava nessas determinadas áreas. Fizemos uma recomposição da mão de obra dentro de cada unidade. E enviamos nove servidores para a central, cinco para Ceilândia e três para o Gama. Estamos trabalhando para dar celeridade aos processos de abastecimento. O número de casos de dengue cresceu muito na última temporada de chuva. O que aconteceu? Como evitar novos aumentos? A pandemia da covid-19 trouxe consigo uma realidade muito peculiar: os agentes de vigilância ambiental não podiam entrar nas residências, ficamos todos aglomerados dentro de casa acumulando mais lixo… Além disso, tivemos o aumento da densidade pluviométrica. A larva do Aedes Aegypti encontrou um ambiente favorável para se desenvolver. O combate à dengue começa com a educação, com mudanças de hábitos – é se importar com o pratinho no quintal, com o lixo jogado em locais inapropriados. Esse processo educativo precisa ser constante, e a Secretaria de Educação tem feito um ótimo trabalho nesse sentido. Além disso, a Secretaria de Comunicação investiu mais de R$ 7 milhões em material publicitário para conscientizar e orientar a população sobre essa luta contra o mosquito. As administrações regionais também têm feito um bom trabalho de limpeza e coleta de carcaças. E, no final da linha de força-tarefa contra a dengue, temos a aplicação do UBV[o defensivo Ultrabaixo Volume] pesado. São 13 carros de fumacê atendendo todo o DF. Mas nada disso é suficiente se a população não se envolver, porque 90% dos focos do mosquito estão do lado de dentro dos imóveis.

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Deputados aprovam mais R$ 352,5 milhões para a saúde

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) autorizou, nesta quarta-feira (29), a destinação de mais R$ 352,5 milhões para compor o orçamento da Secretaria de Saúde. O recurso será para o custeio da estrutura da pasta, sendo destinado para 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e para os hospitais da Criança José de Alencar, de Base e Regional de Santa Maria. Projeto já tinha sido aprovado em primeiro turno na sessão ordinária da terça-feira (28) pela maioria dos deputados | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF O Projeto de Lei nº 2.858, de 2022, já tinha sido aprovado em primeiro turno na sessão ordinária da terça-feira (28) pela maioria dos deputados presentes. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que o recurso será fundamental para o funcionamento das unidades. “O valor estava previsto no orçamento e será destinado para pagamento de pessoal e compras de insumos”, explica. Só nas UPAs e nos dois hospitais regionais, a média de atendimento diário é de 5,5 mil pacientes. Para a diretora-presidente do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (Iges-DF), Mariela Souza, os recursos serão essenciais para manutenção das atividades nas unidades. [Olho texto=”“O valor estava previsto no orçamento e será destinado para pagamento de pessoal e compras de insumos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São dois hospitais de grande porte e todas as UPAs do DF. O crédito aprovado hoje garante que a população possa continuar contando com esse atendimento”, afirma ela, que acompanhou a votação do primeiro turno do projeto ao lado da secretária de Saúde no plenário da CLDF. Na mesma linha, a superintendente-executiva do Hospital da Criança José de Alencar, Valdenize Tiziane, destaca que a unidade tem compromissos que demandam o valor do custeio e que seria inviável oferecer o atendimento sem o orçamento. “Sem esse repasse, só teríamos recurso até julho para honrar os nossos compromissos. Agora temos mais um fôlego”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Agentes comunitários Os deputados distritais também aprovaram em plenário o pagamento de gratificações a agentes comunitários. Com 19 parlamentares presentes e favoráveis, esses profissionais vão passar a receber as gratificações de incentivo às ações básicas de saúde e a de movimentos. A medida alterou a Lei nº 6.133, que garantia gratificação apenas aos agentes comunitários que atuavam na região administrativa em que residem. Com a alteração, todos os agentes passam a receber o benefício. A Lei nº 6.133 estabelece a Estratégia Saúde da Família como modelo da atenção primária do Distrito Federal e promove medidas para seu fortalecimento. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Saiba como ajudar a campanha de doação de agasalhos Varal do Frio

Imagine um varal com agasalhos que podem ser simplesmente retirados por quem está passando frio nesta época do ano. Pensando nessa situação e a fim de ajudar a aquecer pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) criou a campanha Varal do Frio, que vai arrecadar casacos e cobertores até o dia 29 de junho para que, no dia seguinte, sejam montados os varais com os donativos que serão colocados à disposição da população. Arte: Iges-DF   A presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, tem reforçado em sua gestão a questão da humanização, tanto quanto em relação aos pacientes quanto com os colaboradores do instituto. “Temos empregado inúmeras ações pela saúde dos nossos trabalhadores, e também nos atentamos à situação das pessoas em vulnerabilidade social”, afirma a gestora. Todas as peças doadas serão disponibilizadas naquela mesma unidade. [Olho texto=”Varais serão montados e as pessoas poderão passar e escolher uma peça” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] A campanha foi idealizada pela Assessoria de Comunicação do Iges-DF. “Com todo esse frio, pensamos numa proposta que possa aquecer tanto os pacientes, quanto as demais pessoas em situação de vulnerabilidade que não possuem o vestuário adequado para este período”, destaca a chefe da Ascom, Renata Nandes. Como ajudar? A campanha tem como objetivo arrecadar donativos tanto dos colaboradores do Iges-DF, quanto da população em geral. É importante doar as roupas em bom estado e já higienizadas. Interessados em contribuir podem deixar as doações até o dia 29 de junho nas caixas identificadas no Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ou nas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). No dia 30 de junho, os varais estarão montados nas unidades. Quem estiver precisando, basta pegar a doação no varal. *Com informações do Iges-DF

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Confira diariamente o estoque de quimioterápicos no portal InfoSaúde

Todo o estoque de medicamentos e de materiais utilizados para a realização de tratamentos quimioterápicos no Hospital de Base (HBDF) está disponível no portal InfoSaúde, da Secretaria de Saúde (SES). “O Hospital de Base é unidade de referência em atendimento a pacientes com câncer. Optamos por disponibilizar as informações de estoques do Iges-DF por meio do InfoSaúde, a fim de dar transparência aos nossos números diretamente por meio do nosso contratante. Quanto mais transparência na gestão, mais próximo estaremos do modelo que queremos para o instituto”, afirma a diretora-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Mariela Souza de Jesus. Para consultar como está a provisão de medicamentos e materiais, basta acessar a página https://info.saude.df.gov.br/estoqueigesdf/, onde está disponível a lista de quimioterápicos e, ao lado, a descrição Com Estoque ou Sem Estoque. Na parte inferior, lado direito, há um botão onde é possível alterar entre a visualização da lista entre medicamentos e materiais. Do lado direito da página, também consta a porcentagem de abastecimento. A disposição da página é intuitiva, facilitando o entendimento de todos os usuários. Estoque de medicamentos e de materiais utilizados para a realização de tratamentos quimioterápicos no Hospital de Base está disponível no portal InfoSaúde | Foto: Davidyson Damasceno No ar desde o último sábado (11), o painel mostra que nesta segunda-feira (13) 100% dos quimioterápicos estão abastecidos, o que corresponde a 33 apresentações de medicamentos. Quanto aos materiais, a lista conta com 50 itens, três deles estão em fase de reposição, mas são substituíveis por outros, garantindo a assistência aos pacientes no HBDF. [Olho texto=”“O Hospital de Base é unidade de referência em atendimento a pacientes com câncer. Optamos por disponibilizar as informações de estoques do Iges-DF por meio do portal InfoSaúde, a fim de dar transparência aos nossos números diretamente por meio do nosso contratante. Quanto mais transparência na gestão, mais próximo estaremos do modelo que queremos para o instituto”” assinatura=”Mariela Souza, diretora-presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Transparência e eficiência  Ampliar a transparência das ações, tanto administrativas quanto da assistência, são prioridades desta gestão. Em fevereiro deste ano, foi criado o boletim diário que apresenta todos os números de atendimentos e procedimentos realizados em todas as suas unidades: Hospitais de Base e de Santa Maria e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). “Aos poucos estamos ampliando a divulgação das informações. Pretendemos otimizar a publicização dos dados e ampliar o número de informações dos insumos”, esclarece Mariela. O superintendente da Unidade Central de Administração do Iges-DF, Fernando Dal Sasso, destaca a importância de publicar as informações diretamente no portal da SES, que é um site desenvolvido para o SUS-DF e consultado por pesquisadores e gestores, além do público em geral. Dessa forma, contribui para ampliar a publicidade do Iges-DF sobre o estoque de medicamentos e materiais fundamentais para o tratamento de pacientes oncológicos. “Quando enviamos os dados à Secretaria de Saúde, estamos informando ao nosso contratante – o Estado – e prestando informações à sociedade ao mesmo tempo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados são enviados automaticamente, a partir da atualização do MV – sistema de gestão utilizado pelo Iges-DF, por meio de um mecanismo (robô) desenvolvido em parceria pelas duas instituições. Para a coordenadora de Transparência do Iges-DF, Nathália Pina, a ação é eficiente na promoção dos dados para os gestores públicos e para a sociedade. “O Iges-DF tem compromisso com a transparência e vem se aperfeiçoando, inclusive, por meio do painel InfoSaúde, proporcionando o acesso aos dados e informações importantes sobre a situação da saúde pública, visando maior acessibilidade e visibilidade em prol da sociedade”, afirma. *Com informações do Iges-DF

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Editais para contratação de médicos estão abertos até quinta-feira (14)

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) está com oito editais abertos para reforçar o quadro de médicos, principalmente, nas unidades de pronto atendimento (UPAs). [Olho texto=”Entre as etapas do processo seletivo estão análise curricular, entrevista e avaliação de conhecimentos. As contratações são destinadas também às pessoas com deficiência (PCD)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de lançar constantemente processos seletivos e convocar os aprovados com regularidade, ainda há a necessidade de reposições para completar 100% do quadro. Os salários variam entre R$ 11.942,40 e R$ 16.194,00 para carga horária de 24 horas semanais. Há ainda auxílios transporte e alimentação, a depender da jornada de trabalho. Os interessados têm até o dia 14 de abril para se inscrever pelo site https://igesdf.org.br/todos-processos-seletivos/, onde é possível consultar os editais e requisitos necessários. 1. Médico I – Plantonista 2. Médico I – Do Trabalho 3. Médico I – Nefrologista HB 4. Médico I – Nefrologista HRSM 5. Médico I – Paliativista 6. Médico I – Ortopedista 7. Médico III – Anestesiologista 8. Médico I – Ginecologista Obstetrícia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as etapas do processo seletivo estão análise curricular, entrevista e avaliação de conhecimentos. As contratações são destinadas também às pessoas com deficiência (PCD). Os candidatos serão contratados para atuar nas unidades administradas pelo Iges-DF: Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e unidades de pronto atendimento (UPAs). Após o cadastro, o andamento completo da seleção realizada pela Gerência Geral de Pessoas poderá ser acompanhado pelo site do Iges-DF, onde serão publicadas todas as etapas realizadas e respectivos resultados. *Com informações do Iges-DF

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Será que é dengue? Conheça os sintomas

A dengue merece a nossa atenção, da mesma forma que a transmissão do novo coronavirus. A Secretaria de Saúde já registrou 2.093 casos em 2022. O caso clássico de dengue apresenta febre e, pelo menos, mais dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça ou no corpo, atrás dos olhos, nas articulações ou manchas vermelhas na pele. Ou seja, sintomas bem parecidos com as demais arboviroses. O que varia, na maioria dos casos, é a intensidade de cada mal-estar. Imagem: Divulgação/Secretaria de Saúde Assim, quando surgirem os sintomas, o paciente deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para ser avaliado por um profissional de saúde para receber o diagnóstico correto. Para a dengue, é fundamental realizar a chamada prova do laço. “Desenhamos um quadrado na pele e, com o auxílio do equipamento de pressão, verificamos quantas manchas vermelhas aparecem no espaço, apontando o sinal de gravidade da doença”, explica Geandro Dantas, enfermeiro da área técnica da Gerência da Estratégia Saúde da Família. Dependendo do resultado, o paciente pode ser monitorado em casa ou realizar exame para verificação da concentração de hematócitos e plaquetas no sangue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Porém, é preciso ficar atento ao aparecimento dos sinais de alarme, como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas, dor no fígado e queda de pressão. “São sinais de alerta que podem evoluir para a necessidade de hospitalização e o paciente corre perigo de óbito”, enfatiza Fabiano. Nesses casos, a pessoa deve ir a um serviço de emergência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou pronto-socorro dos hospitais. Geandro diz que, ao apresentar os sinais de alarme, o paciente precisa ser monitorado. “O tratamento vai ser mais intenso e os exames serão repetidos com maior periodicidade para evitar uma piora do quadro, que pode evoluir para choque e óbito”, destaca o enfermeiro. *Com informações da Secretaria de Saúde

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UPA Vicente Pires já ultrapassou 1,5 mil atendimentos

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vicente Pires realizou 1.551 atendimentos desde a sua inauguração, em 25 de janeiro, até esta segunda-feira (7), de acordo com dados do Relatório de Atendimentos Médicos do sistema utilizado pelo Iges-DF. A unidade foi a sexta inaugurada neste governo e está abastecida com medicamentos e insumos hospitalares para atender à população. Aproximadamente 140 colaboradores foram contratados para atuar na unidade, entre eles, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos em laboratório e outros profissionais de saúde para prestar assistência na região. A UPA Vicente Pires está abastecida com insumos desde os mais básicos, como soro fisiológico, até os mais complexos para atendimento. Há, por exemplo, estoque de adrenalina – usada como estimulante cardíaco – suficiente para dois meses. Os colaboradores também contam com luvas dos tipos nitrílica e cirúrgica, superiores às luvas de procedimento comuns | Fotos: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF O instituto informa que as UPAs têm sido vistoriadas, como explicou a diretora-presidente substituta Mariela Souza de Jesus. “O Iges-DF vem realizando desde o dia 31 de janeiro, por meio de equipes da Coordenação de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho, visitas às UPAs, ao Hospital Regional de Santa Maria e ao Hospital de Base para verificar a situação dos estoques e reforçar o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos colaboradores, como medida de prevenção e de segurança no trabalho. Já foram realizadas visitas nas UPAs de Ceilândia II, Riacho Fundo II, Gama e Hospital Regional de Santa Maria.” Nessa terça-feira (8), uma equipe esteve na UPA de Vicente Pires para verificar a situação. Os técnicos responsáveis pela visita ressaltam que a UPA está abastecida desde insumos mais básicos, como soro fisiológico, até os mais complexos para atendimento. Há, por exemplo, estoque de adrenalina – usada como estimulante cardíaco – suficiente para dois meses. Os colaboradores também contam com luvas dos tipos nitrílica e cirúrgica, superiores às luvas de procedimento comuns. [Olho texto=”A UPA Vicente Pires está equipada para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-x” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já os capotes impermeáveis não estéreis, que funcionam como aventais para proteger os profissionais de contaminações, estão abastecidos para quatro meses. No caso dos óculos de proteção, está sendo providenciada a redistribuição para a UPA Vicente Pires, dada a necessidade de redimensionamento entre as unidades de saúde. “É importante ressaltar que o reabastecimento das UPAs é feito semanalmente para os itens de consumo mais elevados e, mensalmente, para insumos de menor consumo. Essa rotina tem como objetivo manter os estoques abastecidos sem comprometer o atendimento”, afirmou o diretor de Administração e Logística (Dalog) do Iges-DF, José Antônio Gonçalves Rocha. O Iges-DF também está adquirindo mais colchões para a sala de repouso dos colaboradores, atualmente em fase final do processo de compras. A solicitação de fornecimento está prevista para esta semana. Enquanto os colchões são repostos, foram providenciadas poltronas acolchoadas, instaladas na sala. Estrutura A UPA Vicente Pires possui uma área de 1,2 mil metros quadrados e conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, 10 poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde e três consultórios, além de sala para classificação de risco. O Iges-DF equipou a unidade para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-x. Ainda que o equipamento radiológico e o laboratório não sejam obrigatórios nas UPAs, conforme normatização do Ministério da Saúde, o instituto investiu para ofertar mais serviços à população. UPAs recém-inauguradas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira UPA inaugurada neste governo foi em Ceilândia, em 24 de setembro de 2021; a segunda, no Paranoá, em 18 de outubro; a terceira, no Gama, em 27 de outubro; a quarta, no Riacho Fundo II, em 18 de novembro; a quinta, em Planaltina, em 8 de dezembro; e a sexta, em Vicente Pires, no último dia 25. A próxima unidade será entregue pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em Brazlândia, totalizando sete novas UPAs. As UPAs funcionam 24 horas, todos os dias da semana, incluindo feriados. Atendem casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC. Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-los em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento. *Com informações do Iges-DF

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Mais de 122 mil atendimentos nas UPAs recém-inauguradas

As seis unidades de pronto atendimento (UPAs) recém-inauguradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) já ultrapassam a realização de 122 mil atendimentos. As estruturas funcionam 24 horas por dia atendendo casos de urgência e emergências. [Olho texto=”O investimento total para construir as sete novas UPAs é de aproximadamente R$ 51 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o balanço oficial da Gerência de Resultados do instituto, foram realizados 46,5 mil acolhimentos com classificação de risco, 45,9 mil atendimentos médicos e 29,7 mil atendimentos de urgência com observação. As UPAs começaram a ser inauguradas no final de 2021. A primeira delas foi inaugurada em Ceilândia, em 24 de setembro de 2021; a segunda, no Paranoá, em 18 de outubro; a terceira, no Gama, em 27 de outubro; a quarta, no Riacho Fundo II, em 18 de novembro; a quinta, em Planaltina, em 8 de dezembro, e a sexta unidade entregue foi a Vicente Pires, em 25 de janeiro. Em breve, será inaugurada mais uma, em Brazlândia. Nas UPAs, Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-los em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento |Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF “Ao todo, o investimento para construir as sete novas UPAs é de aproximadamente R$ 51 milhões. Foram proporcionados emprego e renda para mais de 1000 profissionais que contratados pelo Iges-DF para abrir essas unidades”, disse a diretora-presidente substituta do Iges-DF, Mariela Souza. Segundo ela, para cada UPA, foram contratados por processo seletivo feito pelo Iges-DF cerca de 150 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores que vão atender os pacientes. [Olho texto=”O funcionamento das UPAS é 24 horas por dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Wendell Sousa, 19 anos, foi um dos pacientes já atendidos em uma das novas UPAs. Ele foi à Ceilândia II e elogiou o serviço prestado. “Gostei muito do atendimento aqui. Eu fui medicado e já estou bem melhor”, disse o jovem, que buscou atendimento por estar sentindo dores no corpo. “A quantidade de atendimentos que realizamos mostra o impacto positivo da abertura de mais UPAs no Distrito Federal. Esse é um indicativo de que estamos no caminho certo para ampliar o acesso da população aos serviços de saúde”, disse a superintendente de Atenção Pré-Hospitalar, Nadja Vieira. Saiba mais [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O funcionamento das Upas é 24 horas. As unidades atendem casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão e febre altas, falta de ar, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurológicas, como infarto e AVC. Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-los em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento. *Com informações do Iges-DF

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Tendas começam a ser instaladas nas UPAs do DF

[Olho texto=”“Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] As tendas de apoio ao atendimento de pacientes começaram a ser montadas nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal, conforme informou nesta segunda-feira (17) o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Gislei Morais. A ação é realizada em um esforço de diversas áreas técnicas do instituto, em cumprimento à determinação anunciada nas redes sociais pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na quinta-feira (13) da semana passada. Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes | Fotos: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF O governador disse que a iniciativa foi pensada diante da quantidade expressiva de pacientes com sintomas respiratórios procurando atendimento nas UPAs. “Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”, argumentou Ibaneis Rocha. “Preparamos todos os insumos e materiais necessários para montar as tendas. Inicialmente, elas poderão ter duas finalidades: prestar o acolhimento humanizado aos pacientes ou fazer aplicação de medicações simples”, informou Gislei Morais, ao citar que cada UPA que receberá a tenda já foi reabastecida com 1.260 testes de antígeno (PCR) para covid-19. [Olho texto=”“Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”” assinatura=”José Antônio Gonçalves Rosa, diretor de Administração e Logística do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Localização das tendas Ao todo, até 11 tendas poderão ser instaladas de acordo com a necessidade nesta etapa. A previsão é de que quatro UPAs recebam duas tendas cada, sendo uma de acolhimento e outra para medicação. São elas as UPAs Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Ceilândia II. Já as UPAs do Gama e do Núcleo Bandeirante receberão uma tenda para medicação cada. Até o momento, foram montadas quatro tendas de acolhimento nas unidades Paranoá, Planaltina, Ceilândia II e Riacho Fundo II. “Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”, informou o diretor de Administração e Logística do Iges-DF, José Antônio Gonçalves Rosa. Para definir em quais UPAs as tendas serão instaladas, o diretor de Assistência à Saúde, Nestor Francisco Miranda Júnior, ressaltou que foi feito um estudo técnico. “Fizemos uma análise do perfil de atendimento de cada UPA para identificar quais delas precisam ter esse suporte”, esclareceu. A ação tem a parceria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que está cedendo temporariamente as tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Funcionamento Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes. Serão disponibilizadas 12 cadeiras e haverá dois colaboradores do projeto Humanizar, que é coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP), para orientar os pacientes durante o dia. Já as tendas de medicação rápida contarão com oito camas de campanha ou cadeiras de medicação. Elas funcionarão das 8h às 20h e com equipes de enfermagem. Fluxo Ao chegar à UPA, o paciente deve retirar a senha no totem da Recepção. Quando for chamado, passará pela avaliação feita por enfermeiro na Sala de Classificação de Risco. Caso o paciente apresente sintomas respiratórios, o enfermeiro conduzirá o paciente a uma sala para ser feita a coleta do teste de antígeno (PCR) para diagnóstico de covid-19. Após o procedimento, o paciente será orientado a aguardar o resultado, processado em até 15 minutos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso o teste seja positivo, será feita a avaliação e prescrição médica. A medicação será aplicada na tenda de medicação rápida, onde serão passadas as demais orientações. Dados De acordo com um relatório da Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF, em novembro de 2021, as UPAs realizaram 1.516 atendimentos de pacientes com confirmação de sintomas respiratórios. No mês seguinte, dezembro, foram 3.132, mais que o dobro da quantidade registrada em novembro. No total, as UPAs realizaram 71.442 atendimentos médicos em novembro, número que saltou para 95.326 em dezembro, um aumento de 33%. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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UPAs são reforçadas com mais insumos e profissionais

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) está atuando em diversas frentes para reforçar o atendimento em todas as 11 unidades de pronto atendimento (UPAs), diante do aumento da demanda de pacientes com sintomas respiratórios. Somente no mês de dezembro, foram contratados 307 profissionais de saúde apenas para as UPAs, sendo 51 médicos. Na categoria de médicos, também houve ampliação de carga horária, chegando a 366 horas a mais contratadas para suprir as necessidades. Em dezembro de 2021, foram contratados 307 profissionais de saúde apenas para as UPAs, sendo 51 médicos. Haverá mais contratações: uma seleção em andamento conta com a participação de mais 126 candidatos | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF Mais médicos ainda serão contratados. Há uma seleção em andamento que conta com a participação de mais 126 candidatos. As entrevistas começaram a ser realizadas. Na quarta-feira (5), já foram avaliados 51 médicos e, nesta quinta-feira (7), 50 estão passando pelo teste. Na sexta (8), outros 25 profissionais serão entrevistados. A convocação dos aprovados deve começar já na próxima semana. Outra ação foi o redimensionamento da aquisição de insumos, sendo adquiridos cerca de R$ 14,2 milhões em medicamentos e materiais de consumo, o que possibilitará absorver essa alta demanda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Iges-DF informa ainda que as equipes são dimensionadas de acordo com o porte e a opção de cada UPA, conforme a Portaria de Consolidação nº 03, de 27 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde. A escala de médicos é disponibilizada diariamente nas recepções das UPAs. Atendimentos Um balanço parcial de janeiro até 15 de dezembro de 2021 mostra que as UPAs do DF realizaram 1.705.062 atendimentos. Foram feitos 290.030 atendimentos médicos, 245.518 atendimentos de urgência e emergência com observação 24 horas, 292.023 acolhimentos com classificação de risco, 832.299 mil exames laboratoriais e 45.192 exames de imagem. *Com informações do Iges-DF

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Mais 366 enfermeiros para atender a população

As unidades de saúde do Distrito Federal vão ganhar o reforço de 366 enfermeiros. Os profissionais concursados foram chamados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em cerimônia nesta quarta-feira (22), no Palácio do Buriti. Ao todo, somente neste ano, a Secretaria de Saúde nomeou 5.511 novos servidores, entre temporários e efetivos. Desde o início da gestão de Ibaneis Rocha são 10.098 nomeações, sendo 376 em 2019 e 4.211 em 2020. Marca que o chefe do Executivo destacou em cerimônia, na manhã desta quarta-feira, no Salão Branco do Palácio do Buriti. “Sou um defensor nato da saúde pública e vou continuar trabalhando em 2022 para melhorar cada vez mais a saúde do DF. Vamos continuar nomeando os concursados até que se zere essa fila. Um exemplo foi na Educação, onde zeramos a fila e por lá eles estão preparando um novo concurso. E assim vamos seguir, principalmente nas carreiras que dão atendimento direto à população”, assegura o governador Ibaneis Rocha. Em 2021, a Secretaria de Saúde nomeou 5.511 novos servidores, entre temporários e efetivos. Desde o início da gestão de Ibaneis Rocha são 10.098 nomeações, sendo 376 em 2019 e 4.211 em 2020 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Além das nomeações e da construção de dez Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) já entregues, Ibaneis Rocha lembrou que o governo tirou do papel o plano de saúde, uma demanda de 30 anos, e a terceira parcela do reajuste dos servidores, que será paga a partir de abril do próximo ano. Os 366 enfermeiros nomeados são da especialidade de família e comunidade, com foco no reforço da Atenção Primária à Saúde, responsável por resolver 80% dos atendimentos à comunidade. Uma das novas enfermeiras é Dayana Gomes Torres, de 33 anos. Ela fez provas em 2014 e 2018, e passou na segunda tentativa. “Fiz dois cursinhos, duas provas e, finalmente, cheguei onde queria estar, que é para exercer a profissão de enfermeira na rede pública de saúde. Com certeza, esse é o melhor presente de Natal que poderia ter”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na sexta-feira (17), o GDF já havia nomeado outros 78 servidores, entre administradores, farmacêuticos, enfermeiros de família e comunidade, enfermeiros obstetras, analistas de sistemas, fonoaudiólogos, médicos endoscopistas, cirurgiões de trauma, médicos ortopedistas, entre outros. Somando os dois chamamentos, são 444 profissionais a mais no atendimento à população. Os novos servidores nomeados das carreiras de médico, enfermeiro, fonoaudiólogo e técnico de hematologia e hemoterapia reforçarão as equipes na atenção hospitalar, secundária, além dos hospitais acoplados de Samambaia e Ceilândia. Os farmacêuticos, por sua vez, serão lotados nas UBSs da área rural. Segundo o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, essas nomeações caracterizam “o empenho e prioridade que o GDF dá para a Atenção Primária, que é a porta de entrada do sistema, e a chegada desses profissionais ajuda a desafogar a alta complexidade, os hospitais”. Participaram da cerimônia os secretários de Economia, André Clemente, e de Governo, José Humberto Pires; o deputado distrital Cláudio Abrantes, e o conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Márcio Michel.  

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Construção de UPAs ajuda a gerar empregos no DF

Além de incentivar a economia do DF, construção de UPAs sinaliza mais assistência para a população| Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=” Cada obra abre, em média, oportunidades para  25 profissionais do setor, além de funcionários administrativos, menores aprendizes e estagiários” esquerda_direita_centro=”direita”] As obras das sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) que estão sendo construídas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) vêm gerando mais de 350 empregos e ajudando a reaquecer a economia brasiliense em plena pandemia do coronavírus. Dados da Gerência de Obras do instituto apontam 175 empregos diretos e pelo menos 175 indiretos abertos em diversos setores da cadeia produtiva da construção civil. Das sete unidades em obras, cinco são construídas pela Civil Engenharia, empresa terceirizada para tocar os empreendimentos. Cada obra emprega, em média, 25 profissionais do setor, entre pedreiros, ajudantes, bombeiros hidráulicos e eletricistas, além de dez funcionários do setor administrativo, inclusive estagiários e menores aprendizes, informa o engenheiro Pedro Henrique da Silva, da empresa. A gerente de Obras do Iges-DF, Rita Lourenço, esclarece que balanços periódicos sobre o número de empregos gerados são produzidos a partir de relatórios diários apresentados pelas construtoras. Os dados são checados por meio de vistorias feitas pelos técnicos do instituto nos canteiros de obras. “Já a média de funcionários indiretos é calculada pelos índices de contratações da construção civil brasileira”, complementa. [Olho texto=” “É uma sorte manter o emprego mesmo durante essa crise causada pela pandemia” ” assinatura=”Vanderlei Guedes, eletricista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O engenheiro Pedro Henrique lembra que a pandemia desaqueceu vários setores da economia, como a indústria da construção civil. “A construção dessas UPAs, neste momento de pandemia do coronavírus, está sendo bastante positiva para manter e gerar empregos no DF”, destaca. Sobrevivência em meio à crise Quem está no canteiro de obras também comemora a oportunidade de emprego em meio à pandemia. É o caso do eletricista Vanderlei Guedes, 41 anos, que trabalha de segunda a sábado na construção da UPA do Riacho Fundo II. Graças à obra, Guedes, que é arrimo de família, consegue sustentar os dois filhos e a esposa. “É uma sorte manter o emprego mesmo durante essa crise causada pela pandemia”, valoriza. Outro que comemora o emprego é Albertino Pereira, 55 anos, colega de Guedes na UPA do Riacho Fundo II. Atuando na obra desde o início da crise sanitária, ele conta que precisou se adaptar às medidas de segurança para não contrair o vírus e continuar trabalhando. Hoje, sente-se um privilegiado por estar empregado. “Eu esperava que a pandemia fosse uma coisa passageira, mas estamos há mais de um ano passando por isso”, reclama. “Mas, se não fosse essa oportunidade, não sei como conseguiria manter a minha renda.” Avanço das obras Com a mão de obra assegurada, o engenheiro Pedro Henrique garante que as UPAs podem ser entregues dentro dos prazos estipulados. Unidades estão sendo construídas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. [Olho texto=”Serão mais 42 novos leitos de observação, 14 de emergência e sete de isolamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As obras começaram em maio do ano passado, mas foram desaceleradas pela pandemia e pelo auxílio que o governo federal deu às famílias carentes, o que gerou uma grande procura por materiais de construção em todo o país. Porém, diante da nova onda da covid-19, o governador Ibaneis Rocha determinou acelerar o ritmo das obras. Os cronogramas foram refeitos, e agora a previsão é que as UPAs comecem a ser entregues nos próximos meses. A primeira deve ser a de Ceilândia, que está com cerca de 80% dos trabalhos concluídos, segundo o presidente do Iges-DF, Gilberto Occhi. As novas UPAs terão 1,2 mil metros quadrados e capacidade para atender cerca de 4,5 mil pessoas por mês. No total, serão mais 42 novos leitos de observação, 14 de emergência e sete de isolamento. O atendimento será prestado 24 horas, em todos os dias da semana. Cada unidade contará com dois ou três médicos por turno (manhã, tarde e noite). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações do Iges-DF

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Governo planeja construir mais duas novas UPAs

O Distrito Federal deverá ganhar, até o final de 2022, mais duas unidades de pronto atendimento (UPA), sendo uma na Estrutural e outra no Guará. Elas serão financiadas com recursos da Secretaria de Saúde (SES) e construídas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que já vem trabalhando na edificação de outras sete unidades: em Brazlândia, em Ceilândia, no Gama, no Paranoá, em Planaltina, no Riacho Fundo II e em Vicente Pires. A construção das duas unidades foi anunciada pelo presidente do Iges-DF, Gilberto Occhi, em reunião virtual da diretoria da instituição com membros do Conselho de Saúde do DF. Occhi informou que a SES, inicialmente, manifestou ao instituto o interesse de ampliar o número de UPAs para aumentar a capacidade e a qualidade do atendimento da rede de saúde pública do DF. O DF conta com seis UPAs (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho) | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Atualmente, a capital do país conta com seis UPAs (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho). Todas são administradas pelo Iges, que deve entregar, ainda neste semestre, uma nova UPA em Ceilândia, cujas obras já estão em fase de finalização, segundo o presidente da instituição. Os dois novos empreendimentos, conforme Occhi, ainda estão em fase de estudo preliminar, embora o projeto da Estrutural esteja mais adiantado. Nas próximas semanas, a Secretaria de Saúde deverá encaminhar ao instituto informações mais detalhadas sobre cada projeto: localização do terreno, tamanho da área a ser construída e capacidade de atendimento. O Iges-DF, então, apresentará suas propostas para que sejam assinados os contratos de construção (um para cada UPA). Estima-se que cada obra seja concluída em 12 meses após a assinatura do contrato e que cada UPA custe entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Estima-se que cada obra seja concluída em 12 meses após a assinatura do contrato e que cada UPA custe entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o funcionamento das nove UPAs, o instituto estará oferecendo novos serviços à rede pública de saúde, o que contribuirá para a recuperação financeira do Iges. “Vamos poder honrar os compromissos com os fornecedores e manter em dia a nossa folha de pagamento”, prevê Occhi. Transparência e corte de gastos Durante mais de duas horas de reunião pela internet, o presidente e os diretores do instituto responderam a diversos questionamentos feitos pelos membros do Conselho de Saúde do DF. Gilberto Occhi e os dirigentes falaram, entre outras questões, sobre as medidas que vêm sendo adotadas para reduzir gastos e tornar mais transparentes os atos administrativos da atual gestão. Entre elas estão o fortalecimento dos órgãos de controle interno; o cancelamento de todos os cartões corporativos; a revisão de todos os 190 contratos com diversos fornecedores, alguns dos quais já estão sendo cancelados; a demissão de colaboradores; e a devolução de servidores originários da Secretaria de Saúde, totalizando cerca de 900 funcionários afastados em menos de um mês. Occhi anunciou ainda que a diretoria vem discutindo alternativas para fazer novas contratações a custos menores. O presidente adiantou que, para preencher vagas, já se estuda convocar profissionais aprovados em concurso realizado pela SES em 2018. Caso entre os concursados não haja disponibilidade de especialistas em algumas áreas, “então iremos ao mercado”, antecipou Occhi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ideia é contratar pessoa jurídica, ou seja, profissional que já tenha seu próprio consultório, sua própria empresa, e que possa prestar serviço sem repassar encargos ao instituto. “O Iges precisa enxugar gastos, pcortar encargos trabalhistas”, defendeu Occhi. Ao final, o presidente convidou os conselheiros a visitarem a sede do instituto para estreitar as relações entre o Iges-DF e o Conselho de Saúde.

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Fiéis oram por pacientes na rede de saúde do DF

As orações começaram simultaneamente às 16h e duraram apenas 15 minutos | Foto: Iges/DF [Olho texto=”“Estendemos as mãos em cada um desses locais para que Deus venha e traga conforto e esperança para todos” ” assinatura=”Antônio Neto, pastor” esquerda_direita_centro=”direita”] Grupos de evangélicos fizeram orações em frente a diversos centros hospitalares da rede pública de saúde do Distrito Federal, inclusive nas oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), inclusive as unidades de pronto atendimento (UPAs). Eles orara pela recuperação das vítimas da covid-19 e pela proteção dos profissionais que estão na linha de frente no combate à pandemia. As orações foram realizadas nesse domingo (28). Começaram simultaneamente às 16 horas e, por questão de segurança sanitária, duraram apenas 15 minutos. Com as mãos erguidas, eles rezaram em solidariedade aos enfermos e aos trabalhadores dos hospitais. Todos, jovens e adultos, usavam máscaras e mantiveram distância uns dos outros. [Olho texto=”“Foi muito gratificante receber essa homenagem. Tinha gente em todos os cantos para que ninguém ficasse sem a bênção”” assinatura=”Úrsula Naiara, gerente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conforto da oração O pastor Antônio Neto era um dos líderes da manifestação em frente ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Nós estamos enfrentando um momento difícil, com todas as unidades superlotadas devido a casos de covid-19”, alertou o pastor. “Além da doença, outras enfermidades acometem os moradores do DF. Estendemos as mãos em cada um desses locais para que Deus venha e traga conforto e esperança para todos.” Na UPA de São Sebastião, cerca de 50 religiosos cercaram o prédio. A gerente da UPA, Úrsula Naiara, assistiu ao ato por uma das janelas do prédio. “Foi muito gratificante receber essa homenagem”, declarou, comovida. “Tinha gente em todos os cantos para que ninguém ficasse sem a bênção.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o ato religioso, não foi registrado qualquer incidente que pudesse prejudicar o atendimento aos pacientes. A manifestação, da forma organizada como ocorreu, foi considerada positiva pelos profissionais de saúde, uma vez que, segundo eles, orações confortam, renovam as esperanças e fortalecem o trabalho daqueles que estão na linha de frente para salvar vidas. *Com informações do Iges-DF

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Renovados estoques de equipamentos de proteção pessoal

Armazenamento no Iges-DF está sendo reposto frequentemente em razão do aumento de internações por covid-19 | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) continua renovando os estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs) usados pelos profissionais de saúde que estão na linha de frente contra o coronavírus. [Numeralha titulo_grande=”228.681″ texto=”Total disponível de equipamentos de proteção individual” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta quarta-feira (17), está prevista a chegada de 44 mil pares de luvas tamanho G, que serão fornecidos aos profissionais das oito unidades do instituto — o Hospital de Base (HB), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis unidades de pronto atendimento (UPAs). Com o novo carregamento de luvas, o estoque total do Iges chegará a 272.681 itens. Reposição frequente Até nessa terça-feira (16), estavam nos estoques da Central de Armazenamento e das unidades de saúde do Iges o total de 228.681 EPIs. São máscaras, luvas, aventais, gorros, álcool 70% e outros materiais usados diariamente pelos trabalhadores. Com o aumento do número de pacientes atendidos, cresceu também o uso desses equipamentos. Por isso, é preciso que sejam repostos frequentemente para que não haja desabastecimento. [Olho texto=”Outra estratégia para não faltar produtos é remanejar os equipamentos e atender as unidades que mais precisam” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos trabalhando para que seja constante a reposição desses EPIs, essenciais para garantir a segurança dos nossos colaboradores”, afirmou Thiago Teixeira, superintendente adjunto de Insumos e Logística do Iges. Teixeira adiantou que outra estratégia para não faltar produtos é remanejar os equipamentos e atender as unidades que mais precisam. Assim, quando em determinada UPA cai o estoque de luvas, por exemplo, o material é transferido de outras unidades onde há mais disponibilidade do produto. Assim, evita-se que o atendimento seja comprometido, conforme o superintendente adjunto. Detalhamento do estoque O balanço da Superintendência de Insumos e Logística (Silog) demonstra que o Iges tem, em seus estoques, 48.493 máscaras cirúrgicas descartáveis; 41.715 máscaras de proteção respiratória PFF2; e 10,9 mil luvas de procedimento não estéril de látex. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A lista de itens também inclui:• 8.548 unidades de álcool gel 70% frasco • 27.617 unidades de 1 litro de álcool 70% • 8.770 acessórios de proteção facial descartável • 85 aventais de procedimento não estéril • 9.403 capotes laminados impermeáveis • 2 mil gorros descartáveis de 30g • 859 óculos de biossegurança • 66.060 turbantes cirúrgicos de 30g • 4.231 unidades de macacões protetores para quimioterapia *Com informações do Iges-DF

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Governo acelera obras em sete UPAs

Obra da UPA de Ceilândia está em ritmo acelerado, com 78% de serviços executados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Estamos trabalhando para que todas as UPAs sejam entregues o mais rápido possível, desafogando os hospitais públicos e permitindo aumentar a qualidade do atendimento, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”” assinatura=”Marcelo Barbosa, presidente-interino do Iges” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) liberou R$ 3,5 milhões nesta semana para acelerar as obras de construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estão sendo erguidas em sete regiões administrativas. Termo de compromisso com essa finalidade foi celebrado na quarta-feira (10)  entre a Secretaria de Saúde do DF e o Instituto. O documento estabelece que o Iges administra as construções e providencia toda a mobília e instalação de equipamentos necessários para atender a população. “Estamos trabalhando para que todas as UPAs sejam entregues o mais rápido possível, desafogando os hospitais públicos e permitindo aumentar a qualidade do atendimento, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha”, disse o presidente-interino do Iges-DF, Marcelo Barbosa. [Numeralha titulo_grande=”4,5 mil ” texto=” Pessoas serão atendidas, mensalmente, em cada UPA” esquerda_direita_centro=”direita”] Urgência e emergência Cada UPA foi projetada para atender 4,5 mil pessoas por mês, possui dois leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), seis leitos de observação com suporte ventilatório e três consultórios. O local vai oferecer ainda exames laboratoriais de urgência e raios X. O custo estimado das novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões. De acordo com relatório da Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF, o instituto já tinha pago aproximadamente R$ 13 milhões do total estimado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a rede pública de saúde conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas e são administradas pelo Iges desde 2019. Elas ficam nas seguintes regiões administrativas: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. *Com informações do Iges-DF

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Mulheres são 70% da linha de frente contra a covid-19

Kariny Bonatti, gerente de Enfermagem do HRSM: “Somos guerreiras” | Foto: Divulgação/Iges-DF A pandemia do novo coronavírus estremeceu diversos setores da sociedade, no Brasil e no mundo, mas também foi a oportunidade de mostrar algo inabalável: a coragem das mulheres diante de um inimigo comum. O Hospital de Base (HB), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) contam com o trabalho de 320 profissionais na linha de frente do combate à covid-19. Desses, 69% (223) são mulheres. [Olho texto=”Dos 320 profissionais da linha de frente de combate ao coronavírus nas unidades geridas pelo Iges-DF, 223 são mulheres” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre elas, está a médica emergencista Jule Rouse Santos, 33 anos. Ela atua no Pronto-Socorro Covid do HRSM e sabe da grande responsabilidade que tem nas mãos. “Eu sempre dou o melhor de mim para salvar vidas, mas nem sempre consigo”, diz. “É sofrível ver um paciente que está longe da família e que conscientemente aceita ser intubado, com a possibilidade de sobreviver ou não”. A profissional conta que sempre trabalhou com emergência, mas que nada se compara a essa experiência da pandemia. Dos muitos pacientes atendidos em um ano de crise sanitária, um caso em particular foi marcante para a médica: “Lembro-me de uma paciente com menos de 30 anos de idade que tinha dois filhos pequenos e estava gestante. O estado dela era muito grave, com o pulmão comprometido em mais de 80%. Ela aceitou a intubação ainda consciente. O único pedido foi fazer uma videochamada com o marido e a mãe. Todos da equipe assistimos e sentimos a dor dela ao pedir para a mãe: ‘Não importa o que aconteça comigo, por favor, cuide dos meus filhos’. Aquilo me abalou profundamente. Por esse e por outros casos, permaneço aqui para salvar o máximo de vidas”. Outra colaboradora do Iges-DF na linha de frente contra a covid é a técnica de enfermagem Ana Maria Duarte, 35 anos. Com seis anos de experiência na UPA de Samambaia, ela precisou encarar o desafio, em 2020, de enfrentar uma epidemia global. “Temos feito tudo o que é humanamente possível para atender o máximo de pessoas”, diz. A enfermeira Josilene Pereira está na linha de frente desde o início da pandemia: “Daquela época até hoje, me esforço para manter o psicológico estável” | Foto: Thays Rosário/Iges-DF Para ela, o momento atual da pandemia no DF é crítico, mas os profissionais de saúde seguem buscando oferecer o melhor atendimento. “Somos uma equipe composta por homens e mulheres que estão dando o melhor de si para salvar vidas”, resume. Lideranças em momento de crise A enfermeira intensivista Josilene Cardoso Pereira, 39 anos, chefia uma equipe com mais de 90 profissionais na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid do Hospital de Base. “Se você lidera, precisa passar segurança para o grupo, mas nem sempre é fácil”, admite. “Muitas vezes, ao sair daqui, desmorono de tanto chorar”. [Olho texto=” “Se você lidera, precisa passar segurança para o grupo, mas nem sempre é fácil” ” assinatura=”Josilene Cardoso Pereira enfermeira intensivista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Josilene, que está na batalha contra o coronavírus desde o início da pandemia, ajudou a montar a UTI Covid do HB. “Daquela época até hoje, me esforço para manter o psicológico estável, já que o medo de contrair a doença é inevitável”, revela. A enfermeira não tem mais parentes em Brasília, apenas o marido e o filho de 3 anos. “A insegurança bateu várias vezes, mas em nenhum momento eu pensei em desistir. Eu vou continuar na linha de frente. Cuidar das pessoas é o que eu escolhi e é isso que vou fazer até o fim”. A gerente de Enfermagem do HRSM, Kariny Beatriz Caiado Bonatti, 38 anos, também ocupa um cargo de gestão em plena pandemia. Ela lidera um grupo de aproximadamente 2 mil pessoas e acredita que o trabalho de assiste?ncia feito no hospital vem salvando vidas e promovendo sau?de. “Saber que uma mulher faz parte da gesta?o de um dos maiores hospitais do Distrito Federal, é motivo de orgulho”, destaca. “No?s somos guerreiras”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a nova onda do coronavírus, Kariny aproveita para reforçar o alerta: “Preserve a sua saúde para preservar a do outro, porque não há leitos para todos. Quanto menor a contaminação, mais vidas serão salvas”.   *Com informações do Iges-DF

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Iges-DF tem em estoque mais de 575 mil máscaras e luvas

Itens disponíveis na Central de Armazenamento atendem hospitais e unidades públicas de saúde / Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Com o aumento de pessoas infectadas pelo coronavírus no Distrito Federal — 1.520 novos casos somente nas últimas 24 horas —,  o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) reforçou o abastecimento de luvas, máscaras e outros equipamentos de proteção individual (EPIs) para serem usados pelos profissionais de saúde. Segundo balanço desta quinta-feira (4), há 575.666 itens estocados na Central de Armazenamento para atender o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis unidades de pronto atendimento (UPAs). Proteção facial descartável e capote impermeável estão entre os produtos armazenados / Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF “Nós estamos garantindo que todas as unidades do Iges estejam com os estoques de EPIs em dia”, afirma o superintendente adjunto de Insumos e Logística do instituto, Thiago Teixeira Gomes. “Temos nos atentado para a reposição diária desses equipamentos, que são imprescindíveis aos nossos profissionais de saúde, principalmente neste momento tão crucial da pandemia”, destaca. Detalhamento do estoque O balanço da Superintendência de Insumos e Logística (Silog) aponta que há 38,8 mil máscaras cirúrgicas descartáveis; 25,5 mil máscaras de proteção respiratória PFF2; e 397,7 mil luvas de procedimento não estéril de látex. A lista de itens também inclui: • 5,2 mil unidades de álcool gel 70% frasco; • 4,4 mil unidades de 1 litro de álcool 70%; • 5,2 mil acessórios de proteção facial descartável; • 125 aventais de procedimento não estéril; • 16,9 mil capotes laminados impermeáveis; • 2,6 mil gorros descartáveis de 30g; • 577 óculos de biossegurança; • 75,1 mil turbantes cirúrgicos de 30g; e • 3,2 mil unidades de macacões protetores. Atendimento de pacientes com covid  Atualmente, o Hospital de Base conta com 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19. Já no Hospital de Santa Maria há 10 leitos com respiradores e monitores cardíacos no pronto-socorro exclusivo para pacientes com coronavírus. Nas seis UPAs, os pacientes que chegam com suspeita de covid-19 são atendidos e, em casos graves, encaminhados para hospitais da rede pública. Segundo levantamento feito pelas oito unidades administradas pelo Iges, 91.123 pessoas diagnosticadas ou com suspeita de covid-19 foram atendidas entre março de 2020 e janeiro de 2021. Desse total, 63.988 pessoas foram medicadas nas seis UPAs, 26.534 no HRSM e 607 na UTI Covid-19 do Hospital de Base, que recebeu apenas pacientes com enfermidades de maior complexidade, como câncer. *Com informações do Iges-DF

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