Diagnóstico aponta caminhos para transformar o Setor Comercial Sul em polo criativo e tecnológico
A Universidade Católica de Brasília (UCB) apresentou, na quarta-feira (3), o relatório da primeira fase do estudo Diagnóstico do Setor Comercial Sul (SCS), que integra ações assistidas pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) no âmbito do programa Desafio DF (2023), que fomenta pesquisas aplicadas voltadas ao desenvolvimento urbano sustentável e ao fortalecimento da economia criativa da região. Setor Comercial Sul é um dos polos empresariais mais tradicionais de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O Setor Comercial Sul tem potencial para se consolidar como um dos grandes polos criativos e tecnológicos do país, e este diagnóstico é a base sólida que orienta essa transformação” Rafael Vitorino, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Localizado no centro de Brasília, o Setor Comercial Sul é um dos polos empresariais mais tradicionais da cidade e, ao longo das últimas décadas, passou a enfrentar desafios como esvaziamento, insegurança, fragmentação das atividades econômicas e aumento de espaços ociosos. Esses fatores motivaram a elaboração de estudos e projetos voltados ao fortalecimento da economia criativa — contexto no qual se insere o diagnóstico. “O Setor Comercial Sul tem potencial para se consolidar como um dos grandes polos criativos e tecnológicos do país, e este diagnóstico é a base sólida que orienta essa transformação”, afirmou o secretário de Ciência,Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino, durante a apresentação do estudo. Maquete projeta o Polo Criativo Tecnológico para o Setor Comercial Sul | Foto: Divulgação/FAPDF “O que estamos construindo aqui juntos é uma nova dinâmica para o Setor Comercial Sul e para a cidade, com mais vida, mais empresas e mais oportunidades” Niki Tzemos, prefeita do SCS “Estamos celebrando a continuidade de um sonho para o Setor Comercial Sul”, resumiu a assessora especial da FAPDF, Ana Paula Aragão. “Revitalizar este território é reavivar um coração da nossa história e reconectar pessoas, negócios e ideias. A verdadeira inovação não acontece apenas em laboratórios; ela nasce também nas ruas, nos pequenos negócios e nas ideias que precisam de espaço para florescer. E o Setor Comercial Sul será esse espaço.” A prefeita do SCS, Niki Tzemos, enfatizou o impacto do diagnóstico para o futuro do local: “O que estamos construindo aqui juntos é uma nova dinâmica para o Setor Comercial Sul e para a cidade, com mais vida, mais empresas e mais oportunidades”. Ela citou o exemplo do Porto Digital de Recife (PE), reforçando que o polo brasiliense também pode se consolidar como referência nacional em inovação. Metodologia “A vitalidade de um território como o SCS não se explica apenas por números. Ela emerge das relações sociais, dos fluxos urbanos, das práticas culturais e das maneiras como as pessoas produzem e habitam o espaço” Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB O diagnóstico foi desenvolvido por uma equipe interdisciplinar com mais de 30 pesquisadores da UCB, sob coordenação do professor Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa. A análise combinou métodos qualitativos e quantitativos, como cartografia social, entrevistas, observação de campo e levantamento socioeconômico e cultural. “A vitalidade de um território como o SCS não se explica apenas por números”, pontuou o professor Alexandre Kieling, do Programa de Pós-Graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB. “Ela emerge das relações sociais, dos fluxos urbanos, das práticas culturais e das maneiras como as pessoas produzem e habitam o espaço.” Durante o evento, pesquisadores do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac) da UnB apresentaram uma demonstração imersiva com maquete física em realidade virtual, permitindo ao público visualizar cenários possíveis para o futuro da região. O projeto O Polo Criativo Tecnológico do Setor Comercial Sul nasce como uma iniciativa estratégica voltada à transformação de um dos territórios mais emblemáticos da cidade em um espaço vibrante de inovação, cultura, tecnologia e economia criativa. O projeto busca requalificar o território, fortalecer a vitalidade urbana e estimular a atração de negócios inovadores, conectando governo, universidades, setor produtivo e comunidade. A proposta pretende promover inclusão, criatividade, mobilidade, cultura e desenvolvimento econômico sustentável, reafirmando a vocação do SCS para se tornar referência nacional. [LEIA_TAMBEM]A primeira fase — agora concluída — consistiu na produção de um diagnóstico aprofundado do território. Foram mapeados cerca de 5 mil empreendimentos e mais de 500 empresários foram ouvidos, permitindo compreender de forma abrangente a realidade urbana, econômica e cultural da região. O estudo envolveu cartografia social, observação de campo, entrevistas e levantamento socioeconômico, além de articulações com instituições como Sesc, Senac, Sebrae, Fibra, Fecomércio e entidades locais. Próximos passos Com a conclusão do diagnóstico, o projeto segue para a fase de planejamento estratégico e desenvolvimento do zoneamento urbanístico do futuro Polo Criativo Tecnológico. A etapa será conduzida de forma integrada entre UCB, UnB, Secti-DF, FAPDF, setor produtivo e sociedade civil, com o objetivo de estruturar um modelo replicável de governança participativa e orientar ações de ocupação, mobilidade, cultura, inovação e economia criativa. Veja, abaixo, as etapas do projeto Diagnóstico do território (concluído) ⇒ Análise integrada das dinâmicas sociais, econômicas, culturais e urbanísticas do SCS Planejamento Estratégico (em andamento) – formulação das diretrizes que orientarão o futuro do polo, incluindo governança, vocações, cultura, mobilidade e inovação. Zoneamento do polo ⇒ Definição dos usos, áreas prioritárias, integração entre espaço público e iniciativa privada e diretrizes de ocupação. Implementação e ativação do território ⇒ Criação de espaços criativos, laboratórios, centros culturais e estímulo a negócios inovadores e políticas públicas que sustentem a transformação contínua do SCS. *Com informações da FAPDF
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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente
Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense. “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF
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Projeto apoiado pela FAPDF aposta em oficinas, protótipos e mentoria universitária para engajar jovens do ensino médio
“Sou pedagoga de formação e informata de coração”, resume a professora e pesquisadora Pricila Kohls-Santos, que dedica a carreira a unir educação, tecnologia e relações humanas. Com mais de 16 anos de experiência na educação básica, Pricila hoje atua como docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB), além de liderar o Grupo de Pesquisa em Tecnologias Digitais, Internacionalização e Permanência Estudantil (GeTIPE). A trajetória dela inclui graduação em pedagogia com ênfase em multimeios e informática educativa, mestrado e doutorado em educação pela PUCRS e pós-doutorado em educação superior pelo Centro de Estudos em Educação Superior (CEES/PUCRS). StayTech Edu O projeto une os conceitos de permanência, tecnologia e educação | Fotos: Divulgação/FAPDF Com apoio da FAPDF por meio do edital Learning 2023, Priscila coordena o projeto StayTech Edu — uma junção de Stay (permanecer), Tech (tecnologia) e Edu (educação). O nome traduz exatamente a essência da iniciativa: usar a tecnologia como aliada para promover a permanência de jovens na educação e aproximá-los do universo acadêmico. A proposta é desenvolver atividades que inspirem autonomia, engajamento e senso de pertencimento entre estudantes do ensino médio, especialmente os que enxergam a universidade como um espaço distante de suas realidades. O projeto leva em conta sensibilização das escolas, oficinas de robótica, desenvolvimento de protótipos e acompanhamento dos jovens até o ensino superior O projeto é desenvolvido em quatro etapas: sensibilização das escolas parceiras; oficinas de robótica, eletrônica e programação, realizadas na universidade; desenvolvimento de protótipos inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); e acompanhamento da trajetória dos jovens, especialmente no ingresso ao ensino superior. Entre as soluções em andamento estão uma estufa hidropônica automatizada, um sistema de casa inteligente para pessoas com deficiência visual e um teto rotacional para captação máxima de energia solar. Tecnologia, mentoria e permanência Um dos diferenciais do StayTech Edu é a mentoria universitária: estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas — pedagogia, arquitetura, engenharia de software, entre outras — atuam como tutores, acompanhando os jovens em oficinas e no desenvolvimento dos projetos. “Para os estudantes do ensino médio, estar lado a lado com colegas que já estão na universidade é motivador. Eles se sentem pertencentes e percebem que também podem estar neste espaço”, destaca Pricila. Mais do que ensinar programação, o projeto busca usar a tecnologia como meio de fortalecer a permanência estudantil. “Quando um jovem se vê capaz de criar soluções para problemas reais, ele descobre seu potencial. A tecnologia pode ajudar a desenvolver autonomia, organização e até comunicação entre gerações. Mas precisa ser usada de forma consciente, ética e com intencionalidade pedagógica”, explica. Próximos passos Pricila Kohls-Santos: "Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade" [LEIA_TAMBEM]O suporte da fundação tem sido essencial para o avanço da iniciativa. “Sem o financiamento da FAPDF não seria possível trazer os estudantes até a universidade, adquirir equipamentos e proporcionar essa experiência completa. A fundação é parceira fundamental na transformação de vidas e contextos educativos”, afirma a pesquisadora. Atualmente, os grupos estão na fase de montagem dos protótipos, que serão apresentados em uma feira universitária. Em seguida, a equipe acompanhará os estudantes concluintes do ensino médio para avaliar como a experiência impactou suas escolhas no Enem e no ingresso no ensino superior. “Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade. Queremos que os jovens sintam que esse espaço também lhes pertence, para que permaneçam nos estudos e se vejam como protagonistas capazes de transformar realidades”, conclui Pricila. *Com informações da FAPDF
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Saúde reúne reitores de universidades para alinhar convênios
Representantes de sete instituições privadas de ensino superior e técnico participaram, nesta quarta (30), de uma reunião no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) para alinhar diretrizes dos convênios vigentes, com foco na ampliação dos estágios na rede pública de saúde. Foco da reunião com reitores foi a importância da vivência prática para a formação profissional | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Participaram do encontro equipes do Centro Universitário Icesp, Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), Universidade Católica de Brasília (UCB), Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF), Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Uniceplac), Faculdade Anhanguera e Centro Universitário Euro Americano (Unieuro). Atualmente, o instituto conta com mais de três mil estagiários atuando no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPAs). As vagas são destinadas a estudantes de farmácia, enfermagem, medicina, nutrição, psicologia, odontologia, biomedicina e técnico em enfermagem, entre outros da área. Ambientes de aprendizado “Nosso papel é integrar o ensino com a prática, oferecendo ambientes reais de aprendizado”, afirma a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado. “Essa parceria com as universidades fortalece a qualidade da formação dos alunos e prepara melhor os profissionais que atuarão no SUS.” [LEIA_TAMBEM] O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, lembrou a importância da vivência prática para a formação profissional: “A UPA é a porta de entrada do sistema. Todos os dias surgem situações reais, o que permite que o aluno vivencie plenamente o funcionamento da rede. Queremos que ele saia do estágio realmente preparado.” Atualmente, o IgesDF mantém convênios com 17 instituições de ensino do Distrito Federal. Uma nova reunião será marcada para que as demais dez faculdades também possam dialogar com a diretoria sobre questões relacionadas a estágios e programas de residência. Apoio estruturado A Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) é responsável pelo planejamento, coordenação e supervisão das atividades relacionadas aos estágios obrigatórios, às atividades práticas supervisionadas, às visitas técnicas, aos programas de aperfeiçoamento profissional e aos de residência multiprofissional do IgesDF. Por sua vez, a Gerência de Ensino atua na gestão das bibliotecas, dos espaços de ensino e do centro de simulação realística, prestando suporte institucional às residências médicas e multiprofissionais da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). *Com informações do IgesDF
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Povos indígenas serão homenageados pelo GDF no Noroeste neste sábado (5)
No próximo sábado (5), a Secretaria da Mulher (SMDF) promoverá uma ação social e cultural na reserva indígena localizada no Setor Habitacional Noroeste. O evento homenageia os povos indígenas das etnias kariri xocó e tuxá do bananal, reunindo atividades gratuitas para toda a comunidade, com foco no acolhimento, cidadania e valorização das tradições, além de exposição de artesanato indígena. O coral Levando a Vida é um dos destaques da programação dedicada aos povos indígenas | Foto: Divulgação/SMDF A programação começa às 9h com um canto ritual de boas-vindas e danças típicas indígenas, marcando o início de uma manhã dedicada à integração entre culturas e à oferta de serviços. A iniciativa, da Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação Política, terá abertura às 10h. Para a governadora em exercício Celina Leão, ações como essa representam o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o respeito à diversidade: “Esta iniciativa une cuidado social, valorização cultural e escuta ativa. Os povos indígenas têm um papel fundamental na nossa história e são reconhecidos com respeito e atenção por meio de políticas públicas inclusivas”. Atendimento e orientações A SMDF levará sua unidade móvel para o local para atendimentos de acolhimento e orientações sobre violência de gênero, violência contra a pessoa idosa e uma palestra educativa com o tema “Como lidar com pessoas idosas”, ministrada pela servidora Ana Maria Moreira. A ação integra o esforço da pasta em ampliar o acesso à informação e à proteção social. “Nosso papel é estar presente onde a população mais precisa”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Estamos levando informação, escuta e acolhimento para fortalecer os vínculos comunitários e garantir os direitos das mulheres, das pessoas idosas e das famílias indígenas.” [LEIA_TAMBEM]A escritora e contadora de histórias Nyedja Gennari também participará do evento, promovendo uma reflexão lúdica sobre o uso excessivo de celulares e eletrônicos entre crianças e adultos. Entre as atrações culturais, o coral Levando a Vida – parceiro da SMDF e formado por pessoas com mais de 60 anos de Samambaia e Ceilândia – fará uma apresentação especial. O grupo reúne cerca de 80 integrantes e realiza diversas ações sociais e culturais ao longo do ano, fortalecendo o convívio e o bem-estar da população idosa. O evento contará ainda com serviços gratuitos de beleza e bem-estar oferecidos pelo Instituto Divas, como massoterapia, corte de cabelo feminino e design de sobrancelhas. Haverá também barbearia, orientações jurídicas das defensorias públicas da União e do DF, e odontológicas, além da distribuição de kits de higiene bucal pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Para as crianças, a programação inclui pula-pula, futebol e distribuição de brindes. A Novacap participará com a doação de mudas de plantas ornamentais ao público. Todas as atividades seguem até as 13h, tendo como focos inclusão social, valorização cultural e fortalecimento das políticas públicas voltadas para mulheres, povos tradicionais e idosos do Distrito Federal. Homenagem aos povos indígenas Data: sábado (5), das 9h às 13h Local: Reserva Indígena Noroeste Programação → 9h – Abertura com canto ritual de boas-vindas e danças típicas → 10h – Abertura oficial, com autoridades → 10h30 – Apresentação do coral Levando a Vida → 10h40 – Coffee break → 11h – Atendimentos e serviços → 12h30 – Palestra e contação de história → 13h – Encerramento com ritual de despedida. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Projeto une realidade virtual e saberes indígenas em experiências imersivas
Com o fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), foi lançado nesta quinta-feira (15), na Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga, o projeto de pesquisa “Lab Metaverse UCB: o futuro é ancestral”. A iniciativa propõe o uso de tecnologias emergentes, como realidade virtual e inteligência artificial, para valorizar e difundir os saberes ancestrais de diferentes povos indígenas do Brasil. Evento contou com a participação de lideranças indígenas | Fotos: Divulgação/FAPDF O evento reuniu lideranças indígenas, pesquisadores, autoridades, membros da comunidade acadêmica e outros convidados. Entre os destaques da programação, foi exibido um filme imersivo em realidade virtual 360º, realizado em parceria com as lideranças da Aldeia Mutum, do povo yawanawá, do Acre. A produção audiovisual narra um mito ancestral da floresta amazônica, conduzindo o espectador a uma experiência sensorial e simbólica que conecta tecnologia e espiritualidade. O filme foi desenvolvido com a participação ativa da comunidade indígena, incluindo o cacique Matsini Yawanawá e o jovem cacique Rasu Yawanawá, ambos guardiões do conhecimento espiritual de seu povo. Cultura, inovação e educação O Lab Metaverse UCB é um laboratório dedicado ao desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica, pedagógica e cultural. A proposta busca integrar recursos como realidade virtual, ambientes interativos no metaverso e inteligência artificial generativa à preservação da cultura e da linguagem humanas. Um dos eixos da iniciativa é inspirado na publicação Manifesto do Futuro Ancestral, da professora e pesquisadora Florence Dravet, também coordenadora do projeto, e visa a criar experiências imersivas dedicadas às etnias pataxó, yawanawá e tukano. O objetivo é promover uma vivência digital significativa dessas culturas, estimulando o respeito à diversidade e à memória ancestral. Além do filme em 360°, o evento também apresentou a oficina Imersão Onírica, durante a qual os participantes exploram as possibilidades criativas da inteligência artificial (IA) por meio de imagens geradas a partir de sonhos e relatos pessoais. As criações são expostas em uma galeria virtual no metaverso open source OnCyber, resultando em uma exposição coletiva e sensorial. Realidade virtual O projeto Lab Metaverse UCB desenvolve três ambientes virtuais imersivos, cada um dedicado a uma cultura indígena diferente — pataxó, yawanawá e tukano — para proporcionar uma experiência única de conexão com seus saberes ancestrais e tradições. No metaverso, os visitantes podem experienciar a oralidade, mitos, grafismos e cantos sagrados dessas nações, navegando por cenários digitais inspirados nos habitats e símbolos tradicionais de cada etnia. No ambiente dedicado ao povo pataxó, a conexão profunda com a natureza e o mar ancestral é retratada por meio de histórias e personagens virtuais que trazem à vida a cosmologia desse grupo. Já o metaverso yawanawá celebra a harmoniosa relação entre os seres humanos e os espíritos da floresta, oferecendo uma experiência imersiva com cantos e grafismos que expressam a sabedoria milenar da comunidade. Por fim, o espaço dedicado ao povo tukano une sonhos e realidades, permitindo a exploração das narrativas mitológicas e dos rios virtuais que refletem o território tradicional dessa etnia. Projeto transdisciplinar Oficinas imersivas utilizam equipamentos de realidade virtual O Lab Metaverse UCB é um projeto transdisciplinar que envolve áreas como bem-estar cibernético, consciência corporal, comunicação, educação e saúde, integrando saberes e práticas para ampliar as potencialidades do uso do metaverso na formação acadêmica e cultural. A iniciativa promove a integração dos meios tecnológicos na realidade universitária, estimulando uma educação pela experiência. Estudantes e professores de graduação e pós-graduação da UCB participam de oficinas imersivas, experimentando a realidade virtual e os ambientes virtuais desenvolvidos. [LEIA_TAMBEM]O projeto direciona suas experiências imersivas partindo do conceito do futuro ancestral — o encontro entre antigas formas de narrar o mundo e as novas tecnologias digitais. Cada oficina fornece dados para observações e análises que ajudam a compreender as implicações da imersão tecnológica na educação superior, preparando cientistas para as transformações sociais e culturais que o metaverso pode trazer. Inovação tecnológica Com o uso de tecnologias da Web.3 e inteligência artificial, o projeto explora novas formas de interatividade, ampliando as possibilidades criativas dos estudantes e profissionais da sociedade hiperconectada. “Apoiar iniciativas como o Lab Metaverse UCB reafirma nosso compromisso com uma ciência plural, que respeita os saberes ancestrais e aposta na inovação como instrumento de transformação social”, resume o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Projetos como esse constroem pontes entre o futuro e a ancestralidade, entre a tecnologia e o pertencimento.” O projeto foi selecionado por meio do edital FAPDF Learning Tech (2023), com investimento de R$ 1 milhão. A iniciativa está alinhada às diretrizes da fundação para fomentar pesquisas interdisciplinares, inclusivas e voltadas à valorização dos territórios e das populações do Distrito Federal e do Brasil. *Com informações da FAPDF
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Projeto itinerante de popularização da ciência é lançado em Ceilândia
A partir da próxima semana, a popularização da ciência no Distrito Federal ganhará novo impulso com o lançamento do projeto Ciência na Estrada, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex). Entre os dias 19 e 23 deste mês, o campus de Ceilândia da Universidade Católica de Brasília (UCB) promoverá palestras, workshops, oficinas e atividades interativas. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla. Além de uma feira de ciências, o projeto vai proporcionar experiências em robótica, tecnologia, inovação, astronomia e áreas afins | Foto: Divulgação/Secti-DF “Inspirar as novas gerações a seguir carreiras científicas e tecnológicas é um dos principais objetivos da Secti-DF” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Com uma estrutura itinerante equipada com computadores, materiais didáticos e instalações adaptadas, o projeto visa a engajar diferentes públicos e estimular o interesse pela ciência, especialmente entre os jovens. “Inspirar as novas gerações a seguir carreiras científicas e tecnológicas é um dos principais objetivos da Secti-DF”, afirma o titular da pasta, Leonardo Reisman. “O Ciência na Estrada levará experiências imersivas em inovação, robótica, astronomia, tecnologia e outras áreas para dez regiões administrativas do Distrito Federal.” Participações especiais Entre as atrações de destaque, está a presença do astrofísico Sérgio Sacani, um dos principais divulgadores científicos do Brasil pelo canal Space Today, que abordará astronomia, exploração espacial e a relevância da ciência no cotidiano. O astronauta Victor Hespanha, segundo brasileiro a ir ao espaço, compartilhará sua trajetória. Também haverá uma arena interativa de drones, demonstrações químicas com o projeto Einstein Jr. e experiências conduzidas pelo influenciador Domingos Santos, conhecido por popularizar a ciência de forma criativa. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos digitais e simulações astronômicas. O projeto também promoverá desafios de inovação para soluções de problemas locais e uma feira de ciências com projetos dos participantes. O Ciência na Estrada percorrerá Sol Nascente, Pôr do Sol, Brazlândia, Santa Maria, Arapoanga, Vicente Pires, Sobradinho II, Samambaia, Riacho Fundo, Estrutural e Guará, levando a ciência de forma acessível e inspiradora a diferentes comunidades. A iniciativa busca despertar o interesse por carreiras tecnológicas e científicas, transformando o aprendizado em uma ferramenta de empoderamento e desenvolvimento. Conheça mais sobre o projeto. Ciência na Estrada – Primeira Parada ⇒ Data: entre os dias 19 e 23 deste mês, das 14h às 20h ⇒ Local: Universidade Católica de Brasília – Ceilândia ⇒ Entrada gratuita; ingressos na plataforma Sympla. *Com informações da Secti-DF
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Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), iniciará um estudo inovador para monitorar e propor manejos das populações de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá e em outras regiões do Distrito Federal. Com duração prevista de três anos, o projeto inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública, unindo ciência e gestão integrada. A iniciativa busca atender à crescente preocupação da população em relação à convivência com esses animais, especialmente devido ao receio de transmissão de doenças. Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a parceria representa um marco importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, declarou. O estudo utilizará métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. Além disso, investigará a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado. Thiago Silvestre, servidor da Gerência de Fauna do Instituto, destacou a importância do projeto. “Trata-se de uma pesquisa inovadora, cujo principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, afirmou. A iniciativa também inclui ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local. Com essa iniciativa, o GDF dá mais um passo na promoção do desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade, assegurando que o equilíbrio entre natureza e cidade continue a ser um diferencial do Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Definida instituição para fazer monitoramento de capivaras do Lago Paranoá
O Instituto Brasília Ambiental deu mais um passo nas ações que visam o Estudo de Monitoramento e Proposta de Manejo de Capivaras e Carrapatos no Lago Paranoá. Saiu nesta segunda-feira (30), o resultado final do Edital do Chamamento Público nº 13/2024 do instituto, que visava selecionar organização da sociedade civil para executar o estudo. A instituição vencedora foi a Universidade Católica de Brasília (UCB). O estudo será desenvolvido em três anos. Tem custo total de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil por ano. Os próximos passos consistem em fazer a análise dos documentos de habilitação da instituição vencedora e, na sequência, construir o Plano de Trabalho e assinar o Termo de Colaboração, que é o firmamento da parceria em si | Foto: Arquivo/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca a importância da iniciativa. “Esse estudo, que dá sequência a um trabalho inicial da Sema, é de grande importância pois vai permitir que, baseado em dados, possamos decidir pela melhor estratégia de manejo ou não das capivaras do Lago Paranoá. E, acima de tudo, desenvolver educação ambiental para que população e capivaras possam ter a melhor e mais saudável convivência possível”. De acordo com o gerente de fauna silvestre do Instituto, Rodrigo Santos, os próximos passos consistem em fazer a análise dos documentos de habilitação da instituição vencedora e, na sequência, construir o Plano de Trabalho e assinar o Termo de Colaboração, que é o firmamento da parceria em si. ”A ideia é que formemos uma Comissão, com membros das secretarias de Meio Ambiente (Sema) e de Saúde (SES), porque é um trabalho que entendemos precisa ser conjunto do Brasília Ambiental com esses dois órgãos”, explica o gerente. Ampliação Santos esclarece que o estudo que, inicialmente, tratou do levantamento e do monitoramento da população de capivaras no Lago Paranoá, será ampliado. “A proposta é ampliar e abarcar outras vertentes de pesquisa, como o Estudo da Viabilidade Genética, cujo objetivo será inferir sobre a proporção da variação genética devida às diferenças entre grupos e dentro de cada grupo de capivara, bem como verificar as relações de parentesco entre indivíduos”, explica. Segundo ele, o objetivo desse novo estudo é avaliar se as populações são geneticamente diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região. “A resposta a essa pergunta permitirá avaliar se, inclusive, é possível realizar o manejo de populações na orla do Lago Paranoá, ou seja, se retirar indivíduos do local é uma estratégia viável”, esclarece. Mas não para por aí. A educação ambiental também fará parte do escopo do projeto. O foco das ações desse eixo deve ser a conservação de fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental, bem como medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa de Saúde Única, que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente. *Com informações do Brasília Ambiental
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Servidores da Segurança Pública iniciam capacitação em alta gestão
Promovido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), o curso de alta gestão integrada em Segurança Pública (Cagisp) terá início nesta quarta (5), por meio de uma parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), que fará a gestão do curso nesta edição. Nesta terça (4), foi realizada uma cerimônia de abertura. A segunda edição da pós-graduação faz parte do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento de Competência dos profissionais da Segurança Pública. As aulas serão quinzenais, nos formatos online e presencial, na sala de aula da UCB localizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Processo seletivo dos 30 servidores que participam do curso levou em conta tempo de serviço e experiência profissional | Fotos: Divulgação/ SSP-DF Após processo seletivo, que levou em conta tempo de serviço e experiência profissional, 30 servidores que trabalham em setores estratégicos, especialmente da alta gestão, poderão adquirir competências de alto nível científico. O objetivo é que esses profissionais possam atuar em projetos inovadores, capazes de formular e desenvolver novas metodologias e produtos para a segurança pública do Distrito Federal. Com previsão de 15 meses de duração, a pós-graduação terá carga horária de 460 horas/aula, por meio de 12 disciplinas teórico-metodológicas, além de uma viagem de estudos internacional. Ao final, será necessário apresentar um trabalho de conclusão de curso (TCC) no formato de artigo. “O desempenho profissional está relacionado ao desenvolvimento contínuo de competências dos servidores. Esse curso, que passou a ser ofertado de forma regular, tem objetivo de incentivar a atuação dos profissionais e proporcionar elementos para que eles possam contribuir, de forma ainda mais efetiva, com as políticas de segurança pública”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos atuando em diferentes áreas, firmando parcerias e em busca de ações que tenham como foco a saúde mental e a valorização de nossos profissionais” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Além disso, é mais uma forma de valorizar nossos servidores, unindo a prática e a teoria, desenvolvendo competências de liderança e qualificação. Estamos atuando em diferentes áreas, firmando parcerias e em busca de ações que tenham como foco a saúde mental e a valorização de nossos profissionais. Nesta linha, está em construção um centro de apoio biopsicossocial, passamos a fazer parte do Escuta Susp, programa de atendimentos psicológicos, e apoiando ações específicas em cada força de segurança”, completa Avelar. De acordo com o secretário-executivo de Gestão Integrada, Bilmar Angelis, a capacitação contribui com a formação de dirigentes das instituições. “O projeto pedagógico do curso é inovador e tem como foco a preparação de futuros dirigentes da segurança pública do DF, dotando-os de capacidades para tomada de decisões, liderança e resolução de problemas complexos. A ação está em acordo com a política de integralidade proposta pelo titular da SSP-DF”, finaliza. O curso terá 12 disciplinas teórico-metodológicas, além de uma viagem de estudos internacional Para o coordenador do curso na SSP-DF, Fernando Passos, “essa convivência entre as diferentes forças de segurança é muito importante para mais integralidade e desenvolvimento de ações”. Portaria Com objetivo de qualificar de forma continuada os gestores da segurança pública, uma portaria instituiu o Cagisp, em fevereiro deste ano. A regulamentação do curso integra o Eixo 5 do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, denominado Servidor Mais Seguro. Um dos objetivos do eixo é a valorização das carreiras dos órgãos de segurança pública e contribuir com a formação de gestores das instituições. *Com informações da SSP-DF
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Agentes do DER-DF orientam universitários sobre segurança no trânsito
Convidados pela coordenação de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga, agentes de trânsito rodoviário do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) estiveram, na última quinta-feira (23), na unidade de ensino superior para ministrar uma palestra sobre temas cruciais para a segurança no trânsito. Com o objetivo de conscientizar futuros profissionais da área de engenharia, os agentes Daniel Justo, Glaydson Reis Nascimento e Rodrigo Cavalcante falaram sobre temas como: o movimento Maio Amarelo, a segurança no trânsito, a visão zero de acidentes fatais, entre outros. A interação com os estudantes foi intensa, com perguntas, debates e troca de ideias sobre como construir um trânsito mais seguro para todos | Foto: Divulgação/DER-DF Além da parte teórica, os palestrantes apresentaram aos universitários equipamentos utilizados na fiscalização do trânsito, proporcionando assim uma experiência prática e imersiva. A interação com os estudantes foi intensa, com perguntas, debates e troca de ideias sobre como construir um trânsito mais seguro para todos. O coordenador do curso de engenharia Civil da UCB, Edson Benício, destacou a importância do trabalho realizado pelos profissionais do DER-DF. “Sempre que possível, convidamos os agentes de trânsito para orientar os nossos alunos. Os palestrantes têm um vasto conhecimento sobre o assunto e fazem um trabalho fantástico de conscientização para um trânsito cada vez mais seguro para todos. Os estudantes já estão esperando por outra visita durante a nossa semana acadêmica programada para este ano”, completou o mestre. “A participação do DER-DF em eventos como este reforça o compromisso do departamento com a educação para o trânsito, levando informações importantes a futuros engenheiros e a outros profissionais que atuarão na construção e gestão de vias e sistemas de transporte. A iniciativa contribui para a formação de profissionais mais conscientes e engajados na promoção de um trânsito mais seguro e humano”, disse o agente Cavalcante. *Com informações do DER-DF
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Evento une conhecimentos matemáticos e produção de enfeites de Natal
Aprender geometria de um jeito divertido e criativo, comer pipoca e algodão doce e, ainda, levar para casa um enfeite de Natal. Assim foi a manhã desta sexta-feira (8) para mais de 200 estudantes de cinco escolas da educação básica do Distrito Federal, que estiveram no campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). Os estudantes participaram do evento Geometria Natalina, promovido pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM-DF) em parceria com professores e estudantes do curso de matemática da UnDF, da Universidade de Brasília (UnB), dos Institutos Federais de Brasília (IFB) e de Goiás (IFG), da Universidade Católica de Brasília (UCB), do Centro Universitário de Brasília (Ceub) e da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O professor Matheus Zanetti ressalta que, na ação, as crianças aprendem matemática e os universitários ganham prática com a docência | Fotos: Divulgação/UnDF O evento é realizado desde 2006 pela SBEM-DF e tem como objetivo proporcionar formação ativa por parte dos participantes, a partir da construção de enfeites natalinos propostos pelos oficineiros utilizando conhecimentos geométricos durante o processo de produção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A gente realiza vários eventos durante o ano, mas o Geometria Natalina mostra o lado lúdico da matemática. Então, a gente consegue mostrar na prática como a geometria pode ser aplicada em um contexto real, que é o Natal”, explicou Alexandre Tolentino de Carvalho, diretor da SBEM-DF. “O Natal serve como pretexto para aproximar as crianças da matemática e, principalmente, todos podem aprender. Matemática não é coisa de quem nasceu com um dom. A matemática é de todo mundo e eles conseguem ver isso na prática”, concluiu o diretor. Sabrina de Souza e Dhafiny Sofia se surpreenderam com a aplicação da geometria nos enfeites de Natal Os universitários puderam colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos neste primeiro semestre letivo, como detalhou o professor Matheus Zanetti, um dos organizadores da ação. “Com as oficinas, os estudantes praticaram habilidades relativas à docência, e os alunos convidados também aprenderam sobre geometria”, afirma. A maioria das oficinas tem como resultado um produto palpável, uma lembrancinha ou um enfeite de Natal, e os estudantes podem levá-los para casa. Foi uma experiência muito rica”, comemorou. Enfeites criativos Decoração de Árvore de Natal usando Círculos, Árvore de Natal de Papel, Estrela de Origami, O Natal dos Poliedros de Platão e Tangram do Noel foram algumas das oficinas Ao longo de toda a manhã, os estudantes participaram de 15 oficinas de geometria com a temática natalina, entre as quais Decoração de Árvore de Natal usando Círculos; Árvore de Natal de Papel; Estrela de Origami; O Natal dos Poliedros de Platão; Tangram do Noel, entre outras. As estudantes do Centro de Ensino Fundamental 3 do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) Sabrina de Souza, 11 anos, e Dhafiny Sofia, 11, se surpreenderam com a aplicação da matemática na produção dos enfeites. “Estou achando uma atividade bem interessante, bem legal. Quebra a rotina da escola e dos estudos e transforma em algo mais divertido”, ressaltou Dhafiny Sofia. “Gostei bastante porque descansa a mente da gente. Achei muito curioso”, completou Sabrina de Souza. Ester de Oliveira Avelino, 12, estudante do Centro de Ensino Fundamental 16 de Taguatinga, também gostou das oficinas. “Nunca tinha visto um origami de árvore de Natal. Foi bem legal. Achei bem diferente e divertido”, apontou. *Com informações da UnDF
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Jardim Zoológico celebra acordo de cooperação técnica com universidade
A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) celebrou acordo de cooperação técnica com a Universidade Católica de Brasília (UCB), a União Pioneira de Integração Social (Upis) e o Centro Universitário de Brasília (Ceub). A finalidade é promover o desenvolvimento de pesquisas e estágios para os estudantes no Jardim Zoológico. O diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto, reafirma o interesse da fundação em fomentar pesquisa e estudo acadêmico dentro do Zoo. “É um prazer enorme trazer as universidades para o Zoológico. A ideia é desenvolver pesquisas, cursos e eventos científicos nas mais diversas áreas com a parceria dessas instituições”, comenta. [Olho texto=”“Acredita-se que a atuação em parceria com as universidades pode impulsionar ainda mais a fundação, que caminha em direção a um futuro de mais projetos sustentáveis”” assinatura=”Wallison Couto, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na reunião inaugural do acordo, foi apresentado o trabalho do Zoo, bem como foram discutidos os fluxos de estudantes para execução do acordo de cooperação. Também foram apresentadas ideias de pesquisas e definidos os canais de comunicação necessários para a interação entre as duas equipes. “Acredita-se que a atuação em parceria com as universidades pode impulsionar ainda mais a fundação, que caminha em direção a um futuro de mais projetos sustentáveis”, acrescenta o diretor-presidente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a professora da UCB Rafaela Ramos, a parceria é de grande interesse tanto da fundação quanto da instituição. “Nós podemos afirmar que nossos alunos estão ávidos para estagiar no Zoológico de Brasília. A ideia é que na cooperação possamos incluir alunos de diferentes disciplinas”, explica. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília
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Projeto fomentado pelo GDF leva internet e computadores a escola rural
[Olho texto=”“Agora nós temos internet e poderemos fazer o que quisermos para tornar nosso planejamento pedagógico mais dinâmico e atraente” ” assinatura=”Maria do Socorro Xavier Rodrigues, diretora do Centro de Ensino Sonhém de Cima” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Este dia é um marco histórico, é a possibilidade de conectar as crianças com o mundo”. Foi assim que a diretora do Centro de Ensino Sonhém de Cima, Maria do Socorro Xavier Rodrigues, definiu o projeto que proporcionou à escola a construção de um laboratório com 16 computadores com acesso à internet via satélite e funcionamento 24 horas por energia solar e baterias. Tornou-se real o sonho de mais de 160 alunos do ensino infantil ao quinto ano que frequentam o colégio localizado na área rural da Fercal, no Assentamento Contagem. Crianças já lidam com os equipamentos, e internet, que caía sempre, deixou de ser um problema | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O laboratório foi entregue oficialmente à comunidade escolar do Sonhém de Cima em solenidade na manhã desta quinta-feira (6), quando estudantes e professores tiveram acesso à sala. “Antes nós tínhamos uma internet que não funcionava muito bem”, conta a diretora. “Se mais de um aparelho fosse conectado, ela caía; então, a gente não podia contar com ela. Já tivemos que ir até alguma fazenda para pedir sinal. Agora nós temos internet e poderemos fazer o que quisermos para tornar nosso planejamento pedagógico mais dinâmico e atraente”. A mudança ocorre por meio do projeto Educa.Tech Learning, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Católica de Brasília (UCB) com o fomento do Governo do Distrito Federal (GDF). Foram investidos R$ 1 milhão, recursos conquistados por meio de edital da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Políticas públicas [Olho texto=”Para solucionar o problema das quedas de energia no local, a sala de computadores ganhou placas voltaicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O nosso papel nesse projeto foi o fomento da pesquisa”, detalha a superintendente em Ciência, Tecnologia e Inovação da FAP-DF, Renata Vianna. “O trabalho da FAPDF é proporcionar que as pesquisas possam ser feitas e depois utilizadas pelo GDF na formulação de políticas públicas, nesse caso, para a educação.” A ideia surgiu em meio à pandemia de covid-19, quando a falta de inclusão digital dificultou o acesso dos estudantes do campo aos conteúdos durante as medidas de distanciamento social. “Nasceu da necessidade de atender crianças em escolas rurais que não tinham internet; esse foi o ponto de partida”, afirma o coordenador do projeto, Carlos Carrasco. O primeiro desafio encontrado foi exatamente como permitir o uso da internet a locais sem acesso das operadoras. A solução foi utilizar a conexão via satélite. Além disso, a sala ganhou placas fotovoltaicas para evitar problemas decorrentes de cortes e apagões mais comuns em áreas rurais se tornando num sistema autossustentável. Inclusão digital Keylla de Sousa Lima, do quinto ano, foi uma das primeiras a testar um dos computadores: “Vai ser muito importante para o nosso futuro e para o aprendizado” A proposta tem como finalidade atingir três metas: garantir inclusão digital, melhorar o desempenho educacional e combater a evasão escolar. “Queremos atingir esses objetivos finais, e, para isso, o laboratório tecnológico é apenas uma ferramenta”, relata Carlos Carrasco. “O próximo passo são as oficinas para capacitação dos professores que serão responsáveis por atuar na sala. Dos 16 computadores, um é dos professores, e 15, dos alunos”. A estudante do quarto ano Keylla Ranne de Sousa Lima, 10, foi uma das primeiras a testar um dos computadores do laboratório, e gostou da experiência: “Aqui na escola, é a primeira vez que estamos mexendo no computador. Eu não tenho na minha casa, e tem muitos aqui que nunca mexeram e estão tendo a oportunidade agora. Vai ser muito importante para o nosso futuro e para o aprendizado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aluna do quinto ano, Luara Mendes Cunha, 11, ressalta que os alunos sofriam com a falta de internet. “No máximo, os professores usavam para alguma apresentação, mas não prestava”, lembra. “Esse laboratório muda a realidade do nosso dia a dia”. Política pública Esse é o segundo projeto Educa.Tech Learning em escolas rurais do DF. A proposta teve início no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, também na Fercal. “É uma versão melhorada porque, além da internet e dos computadores, estamos colocando nas máquinas ferramentas de gamificação, com jogos de matemática e de português que as crianças usarão para complementar a aprendizagem de forma lúdica”, conta Carlos Carrasco. O objetivo agora, pontua ele, é analisar o desenvolvimento do projeto no Centro de Ensino Sonhém de Cima. “Vamos ver as evidências e fazer uma avaliação desse programa daqui a um ou dois anos para aí construirmos uma estratégia para virar uma política pública”, anuncia. “Estamos empenhados em aproximar a FAPDF da secretaria para que projetos como esse se tornem política pública”, defende o subsecretário de Inovação, Capacitação e Inclusão Digital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Vinícius Vasconcellos.
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Mais de 55 mil doses aplicadas em todo o DF no Dia D de Vacinação
Iniciativa bem-sucedida, o Dia D de Vacinação teve registradas, neste sábado (27), 55 mil doses aplicadas. Desse total, 17.118 foram da vacina bivalente contra a covid-19 e outros 33.714, da imunização contra a gripe. Ainda houve aplicação de 4.364 imunizantes previstos no calendário de rotina, como os destinados a HPV, meningite, pólio, febre amarela, tétano e hepatite, entre outros. Gislane Lopes da Silva, com os netos Davi e Samuel: “Além de estar bem perto de casa, conseguimos nos vacinar e ter acesso a consultas odontológicas, pediátricas e de clínica médica” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A ação foi fruto de uma colaboração da Secretaria de Saúde (SES) com a Associação de Empresários de Vicente Pires, além do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan), o Centro Universitário de Brasília (Ceub), a Universidade Católica de Brasília (UCB) e o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). [Olho texto=”“É um verdadeiro ato de amor para garantir a proteção dos moradores da capital”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dona de casa Marcela Paiva, 31, aproveitou a ação para atualizar a caderneta de vacina de toda a família. Ela e as filhas, Sophia,9, e Ana Luísa, 5, foram até o ponto temporário montado na Estação de Metrô Ceilândia Centro e tomaram as doses dos imunizantes contra covid-19 e influenza. “Esse tipo de ação é muito importante para a gente ter essa proteção contra as doenças e que, às vezes, na correria de todo dia, deixamos passar”, disse Marcela. Com mais de 80 locais disponíveis para imunização no Distrito Federal, entre shoppings, feiras, estação de metrô, administrações regionais e unidades básicas de saúde (UBSs), o objetivo da ação foi facilitar o acesso da população e incentivar a vacinação para todas as faixas etárias. [Numeralha titulo_grande=”1,5 mil ” texto=”Total de servidores da Secretaria de Saúde que se mobilizaram para atender a população” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós fizemos questão de estar em espaços de grande circulação, em todas as regiões do Distrito Federal, nesta grande mobilização para levar as vacinas até a população e aumentar a nossa cobertura vacinal”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “É um verdadeiro ato de amor para garantir a proteção dos moradores da capital.” Segundo a gestora, 1,5 mil servidores da SES se mobilizaram para atender a população. Quem perdeu a data, pode ficar tranquilo: ainda dá tempo de garantir a proteção. Os imunizantes estão disponíveis de segunda a sexta-feira em diversas unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o DF. A lista com os endereços e horários está disponível no site da Secretaria de Saúde. Outras atividades A Escola Classe (EC) 2 de Vicente Pires se tornou um local para cuidar da saúde como um todo. Além da imunização, com o apoio das equipes multidisciplinares das UBSs 1 de Taguatinga e Vicente Pires, a ação no centro de ensino contou com serviços de clínica médica, pediatria, odontologia e ginecologia, bem como testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C. A população também teve acesso a palestras sobre nutrição e a massagens terapêuticas. Moradora da região, Gislane Lopes da Silva, 51, aproveitou para levar os netos, Davi, 8, e Samuel, 7, para tomar a vacina da gripe. “Foi muito prático”, disse. “Além de estar bem perto de casa, conseguimos nos vacinar e ter acesso a consultas odontológicas, pediátricas e de clínica médica”. As crianças ainda puderam se divertir: assim como todo o público infantil presente, ganharam pinturas faciais, desenharam e participaram de atividades lúdicas. Nas demais regiões, o trabalho também foi grande. No Gama, por exemplo, a equipe do programa Consultório na Rua atuou com serviços como distribuição de kits de higiene bucal e sabonetes e execução de testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Por sua vez, a Carreta da Hanseníase atendeu pacientes que suspeitam ter a doença e desejavam tirar dúvidas. Preparo e logística Uma ação grande, como o Dia D, demandou um planejamento minucioso. Para que tudo desse certo e a população tivesse acesso aos imunizantes, a Rede de Frio Central da SES montou uma operação logística para assegurar o abastecimento tanto das UBSs quanto das equipes volantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estoques foram distribuídos durante a semana e, neste sábado, dez veículos foram utilizados para atender os locais onde a quantidade de doses estivesse baixa. Desde o dia 15, toda a população com mais de seis meses de idade pode receber a vacinação contra gripe (influenza). A campanha foi iniciada em 31 de março e priorizou crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, grupo mais atingido pelas doenças respiratórias ocasionadas pelo período da sazonalidade. Até o momento, já foram registradas mais de 460 mil doses aplicadas no DF. Já a imunização contra a covid-19 teve mais de 7,9 milhões de doses de vacinas monovalentes aplicadas, desde o início da campanha, em janeiro de 2021. No caso da bivalente, iniciada em fevereiro deste ano, foram mais de 375 mil doses aplicadas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Estudo aponta que capivaras ocupam 25% da orla do Lago Paranoá
A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), concluiu o estudo de identificação e monitoramento da população de capivaras da orla do Lago Paranoá. Os resultados obtidos depois de 15 meses de pesquisa geraram dados suficientes para estimar o número de capivaras presentes na orla, identificar os pontos de maior concentração dos animais, entender os mecanismos de reação com aproximação dos seres humanos e diagnosticar as espécies de carrapatos. [Olho texto=”“As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”” assinatura=”Suzzie Valladares, chefe da Assessoria Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] As capivaras ocupam, em média, 25% da orla, onde podem encontrar abrigo e alimentação. A desocupação das Áreas de Preservação Permanente (APP) na orla do lago, além de intensificar o uso desses locais para lazer da população, aumentou a movimentação da fauna nativa. A maior ocorrência de capivaras na orla é durante o período de seca. Confira a pesquisa na íntegra. “As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”, explicou a chefe da Assessoria Estratégica da Sema, Suzzie Valladares. Na seca, há maior ocorrência de capivaras na orla, com 1,43 indivíduo por hectare no mês de setembro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante o período de pesquisa, também foi realizado um estudo com relação aos carrapatos presentes nas capivaras. De acordo com os dados obtidos, há uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e o local onde ocorrem as capivaras na orla. Esta conclusão indica que os carrapatos provavelmente utilizam outros hospedeiros, que lhes permitem ocorrer de forma mais abrangente nesta área. “O que merece mais destaque é a questão de que não foi encontrada a bactéria da febre maculosa no DF. Apesar disso, é necessário que a população tome os cuidados necessários: não se aproxime de animais silvestres e tome os cuidados para não pegar carrapato, como o uso de roupas adequadas”, defendeu. Os pesquisadores também mantiveram contato com a comunidade para identificar a percepção dos moradores da região e de frequentadores do Lago Paranoá sobre as capivaras. Foram feitos questionários e mais de 30 ações de educação ambiental para conscientizar sobre a boa convivência com a fauna silvestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que este estudo norteie as políticas públicas e produza as informações necessárias para a população. Na segunda fase do projeto, serão estudadas possibilidades para reduzir a circulação das capivaras em áreas urbanas. “Considero importante dar continuidade aos estudos para garantir a convivência pacífica entre as pessoas e a fauna silvestre. É especialmente relevante desenvolver técnicas que reduzam o acesso das capivaras às vias públicas prevenindo acidentes”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Sobre a espécie A capivara é o maior roedor do mundo. Chega a 1,35 m de comprimento, cerca de 60 cm de altura e aproximadamente 70 kg. Alimenta-se de capim, principalmente aqueles de áreas alagadas – eventualmente comem cascas e folhas de arbustos. Vive em bandos de cinco a 40 indivíduos.
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Concurso de receitas é nova atração da Feira da Goiaba de Brazlândia
[Olho texto=”“O objetivo é divulgar nossa produção de goiaba e mostrar para o público da cidade alimentos doces e salgados que podem ser preparados com a fruta. Como estamos em período de safra, a goiaba é encontrada com abundância em feiras e supermercados” – Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como parte da programação da 7ª Feira da Goiaba de Brazlândia, a Emater-DF vai promover na próxima terça-feira (29), pela primeira vez, o Concurso de Receitas com Goiaba. Os pratos serão preparados na cozinha do curso de gastronomia da Universidade Católica de Brasília (UCB), em evento fechado para o público externo, e a premiação será realizada no dia 2 de abril (sábado), durante o evento. Voltado para moradores da área rural do Distrito Federal, a ação é um trabalho conjunto da Emater-DF com a Universidade Católica de Brasília, a Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag) e a Administração Regional de Brazlândia. De acordo com a extensionista rural Luciana Xavier, uma das coordenadoras do concurso, o objetivo é estimular a criatividade dos agricultores, trabalhadores rurais e moradores do campo, além de incentivar o consumo da goiaba pela população. “Estamos organizando a atividade nos mesmos moldes do concurso de receitas com morango, que já virou tradição no DF”, explica. Neste ano, a Feira da Goiaba será realizada nos primeiros dois fins de semana de abril, nos dias 1º, 2 e 3 e, posteriormente, nos dias 7, 8, 9 e 10 de abril. O objetivo do concurso é estimular a criatividade dos agricultores, trabalhadores rurais e moradores do campo, além de incentivar o consumo da goiaba pela população | Fotos: Divulgação / Emater-DF Além de criar uma nova atração para o evento, Luciana acredita que o certame desafia a criatividade dos participantes. “É difícil elaborar receitas com uma fruta como a goiaba. Acho que o resultado vai ser bem interessante e vamos ter boas surpresas”, acrescenta. Os participantes serão separados em grupos, que ficarão responsáveis pelo preparo e apresentação das receitas. O preparo dos pratos vai acontecer na cozinha industrial da UCB e será supervisionado por estudantes e professores do curso de gastronomia da universidade. A avaliação será feita por chefs convidados, que vão analisar critérios como criatividade, aparência e sabor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O objetivo é divulgar nossa produção de goiaba e mostrar para o público da cidade alimentos doces e salgados que podem ser preparados com a fruta. Como estamos em período de safra, a goiaba é encontrada com abundância em feiras e supermercados. Esse evento é mais uma forma de estimular o consumo, mostrando possibilidades gastronômicas”, aponta a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. Serviço Concurso de Receitas com Goiaba – Data: 29/3 (terça-feira), às 14h (evento fechado para o público externo) – Local: Universidade Católica de Brasília (UCB) Premiação – Data: 2/4 (sábado), às 14h – Local: Festa da Goiaba de Brazlândia – Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag) / BR-080, km 5, Brazlândia-DF
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Em debate, o ‘Novo Mapa da Cobertura Vegetal do DF’
A Semana do Meio Ambiente foi aberta nesta terça-feira (1º), com um webinário sobre o Novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do DF promovido pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema). De acordo com o secretário Sarney Filho, o mapa é um instrumento que vai ao encontro da percepção da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu, de 2021 a 2030, a Década das Nações Unidas sobre Restauração de Ecossistemas na busca por condições que propiciem o reequilíbrio da natureza onde há degradação. “É nesse contexto que precisamos dar foco a políticas socioambientais estruturantes e inovadoras, com uma dimensão que é de Estado e não apenas de governo. Nisso reside a importância de iniciativas como o lançamento de um novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso Solo do DF”, afirmou. A recuperação da orla do Lago Paranoá foi citada pelo secretário de Meio Ambiente durante o webinário | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Meio Ambiente citou outras iniciativas da Sema que incluem a restauração de áreas de nascentes, recarga e preservação permanente, como a recuperação da orla do Lago Paranoá, e a implantação de sistemas agroflorestais mecanizados nas bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá, as principais da região. Participaram do evento o representante na América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Asher Lessels; o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jean Lima; o secretário executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes; o chefe de Articulação da Secretaria de Governo, Jairo Lopes, e o pró-reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), Edson Cortez Souza. A mediação foi feita pela secretária executiva da Sema, Marília Marreco. [Olho texto=”“O mapa vai ajudar a entender o que está acontecendo e apontar o que precisamos fazer para conservar a diversidade em meio a uma realidade complexa e que envolve muitos fatores. Com uma ferramenta assim, poderemos acompanhar, visualizar e entender como reduzir danos. O mapa será sucesso e exemplo para replicar em todo o Brasil”” assinatura=”Asher Lessels, representante para a América Latina do Pnuma” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Asher Lessels, o novo mapa tem um importante papel a desempenhar. Ele lembra que, nos últimos 25 anos, as áreas urbanas do Brasil passaram a concentrar a maior parte da população. “O mapa vai ajudar a entender o que está acontecendo e apontar o que precisamos fazer para conservar a diversidade em meio a uma realidade complexa e que envolve muitos fatores. Com uma ferramenta assim, poderemos acompanhar, visualizar e entender como reduzir danos. O mapa será sucesso e exemplo para replicar em todo o Brasil”, disse. Ferramenta O chefe de Articulação da Secretaria de Governo, Jairo Lopes, elogiou a iniciativa de formulação do projeto. “Estou feliz, já que, ao longo do tempo, acompanho com certa tristeza a ausência de mecanismos que colaborem com esforços para que cesse a ocupação desordenada no DF, e a ferramenta mostra o esforço do atual governo para a preservação e desenvolvimento sustentável. Contem com a secretaria para que a iniciativa tenha fluidez”, afirmou. Na avaliação do presidente da Codeplan, a atualização das informações é essencial para entender, planejar e monitorar políticas públicas. “Há mudanças muito rápidas acontecendo. Então, é importante responder com evidências científicas para planejar o ordenamento territorial e formular políticas ambientais. Esta ferramenta tem esse papel, além de basear vários estudos em temas relacionados”, observou Jean Lima. O secretário executivo do Brasília Ambiental, por sua vez, falou do papel fundamental que o mapa tem como instrumento para a análise e formulação de políticas públicas. “É importante olhar para o bioma cerrado, os remanescentes de vegetação nativa e unidades de conservação, com vistas a diminuir as ameaças. “Assim, o mapa vem para dar efetividade a alguns instrumentos já previstos nas legislações”, disse. A elaboração do Novo Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo do DF conta com recursos do Projeto CITinova, coordenado pela Sema em Brasília e executado em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), com coordenação nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e gestão do Pnuma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Escala inédita Reunindo informações na escala 1:25.000, até agora inédita para o DF, o mapa mostra todas as fitofisionomias da vegetação nativa do Cerrado e os diferentes usos do solo em áreas urbanas e agrícolas do território. “Estamos disponibilizando, assim, às instituições públicas e privadas e à sociedade como um todo, um insumo básico para o monitoramento da dinâmica de ocupação, a identificação do estado da cobertura vegetal e o subsídio a ações de conservação e recomposição da vegetação natural do cerrado”, explicou Sarney Filho. Com previsão de revisões periódicas, o instrumento se manterá atualizado, servindo de suporte à gestão e ao monitoramento das atividades relacionadas aos usos do solo, contendo informações das condições do momento para a regularização fundiária e a solução dos passivos ambientais. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Brasília já é a terceira cidade mais populosa do país e a que cresce em ritmo mais acelerado. “Tais condições nos dão um status e uma responsabilidade acentuados no espectro político e socioambiental brasileiro, mas também enormes desafios em termos de sustentabilidade. A pressão sobre nossos recursos naturais pesa, especialmente, sobre a segurança hídrica e o bem-estar geral da população”, completa. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Brazlândia com novas rotas de ônibus a partir de segunda-feira (28)
A partir de segunda-feira (28), duas linhas de ônibus que circulam em Brazlândia passarão por modificações para melhor atender os passageiros que se dirigem a Taguatinga Sul. Implementada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), a mudança contempla solicitações de usuários e de pesquisas elaboradas em conjunto com a empresa São José, que opera na região. A medida contempla as linhas 0.401 (Brazlândia – DF-240/Taguatinga Sul (Católica) e 401.1 (Brazlândia – DF-430/Taguatinga Sul (Comercial-Samdu). Atualmente, os ônibus vêm circulando pelas vias internas das áreas residenciais da Vila Dimas e da Vila Matias, em Taguatinga Sul. O trajeto agora será feito pelo Pistão Sul até a Universidade Católica de Brasília (UCB), beneficiando os usuários com redução da caminhada e aumento da segurança, já que não será mais preciso atravessar o movimentado Pistão Sul. Além disso, a viagem da linha 0.401 ficará mais rápida, pois os ônibus não vão mais parar no Terminal de Taguatinga Sul para retornar a Brazlândia. Os novos horários das linhas 401 e 401.1 estarão disponíveis para consulta, a partir de segunda-feira, no site DF no ponto. * Com informações da Semob
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