Dados do Hospital de Base mostram que quedas matam mais que ferimentos por armas de fogo
Quando se fala em casos graves que levam à morte no pronto-socorro de hospitais do Distrito Federal, é comum imaginar acidentes de trânsito ou ferimentos por armas de fogo. No entanto, o grande vilão da sala vermelha do Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), são as quedas. Apesar de frequentemente subestimados, esses acidentes, desde escorregões em casa até quedas simples na rua, representam risco significativo, especialmente pelos impactos na cabeça que podem causar lesões graves. Entre pessoas idosas, o risco é ainda maior. Dados catalogados em 2023 e divulgados pela equipe do Centro de Trauma do HBDF mostram que quase metade dos atendimentos por queda envolveu pessoas acima de 60 anos. Um terço das vítimas era mulher. Telecilia Leite Borges, 72 anos, moradora de Redenção do Gurgueia (PI), conta que escorregou enquanto puxava água com um rodo e não se lembra do momento da queda, apenas de acordar no chão. Após dois dias de dor de cabeça, buscou atendimento em uma cidade próxima, fez tomografia e foi liberada. Dias depois, com perda de força na perna esquerda, caiu novamente e machucou os joelhos. O filho, morador do Distrito Federal, levou a mãe para o Hospital de Base, onde ela foi internada com hemorragia cerebral e passou por cirurgia. “Estou me sentindo muito melhor. Assim que me liberarem, estou pronta para ir para casa”, relata. Dados catalogados em 2023 e divulgados pela equipe do Trauma do HBDF mostram que quase metade dos atendimentos por queda envolveu pessoas acima de 60 anos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade em identificar rapidamente um traumatismo craniano é um dos principais desafios no atendimento a vítimas de queda, explica o cirurgião-chefe do Centro de Trauma do HBDF, Rodrigo Caselli. Após qualquer queda com impacto na cabeça, ele recomenda observar sinais de alerta como dores intensas, tonturas, desmaios, vômitos e convulsões. Entre idosos, o risco é ainda mais elevado, já que lesões graves podem surgir mesmo sem sintomas imediatos. O cirurgião orienta que toda pessoa idosa que bater a cabeça seja levada ao hospital. “É melhor descobrir que não há nada de errado do que esperar e ter uma situação muito pior depois”, alerta. Quedas que matam Os dados mostram que quedas causaram mais mortes do que ferimentos por arma de fogo no Pronto-Socorro do HBDF. Entre as 166 mortes registradas em 2023 na Sala Vermelha, por casos de alta gravidade, 33 foram resultantes de quedas, 26 decorrentes de colisões ou quedas de motocicletas, 22 por atropelamentos, 17 por quedas de grande altura e 13 por perfuração por arma de fogo. Segundo o especialista, o alto índice de letalidade das quedas está relacionado aos impactos na cabeça que podem levar a lesões sérias. Das 95 pessoas atendidas por queda ao longo de 2023, 66 apresentaram traumatismo craniano fechado. “Nossas maiores causas de morte são hemorragia e traumatismo craniano. A gente tem um serviço preparado e organizado para atender o paciente de forma muito rápida. Então nós conseguimos salvar a pessoa que está sangrando, mas é mais difícil salvar a pessoa que bateu a cabeça”, afirma. Prevenção Como grande parte das quedas ocorre dentro de casa, nem sempre é possível preveni-las totalmente. Caselli reforça o uso de equipamentos de proteção por quem anda de skate, patins, patinete ou similares. “Às vezes, são quedas bobas, mas elas acontecem muito rápido por causa das rodas, o que aumenta a força do impacto e, consequentemente, o risco”, detalha. Também é recomendado instalar barras de apoio em banheiros e áreas de risco, especialmente em imóveis onde vivem pessoas idosas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)
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Cuidados com trilhas e cachoeiras no período chuvoso garantem segurança a visitantes
Com o início do período chuvoso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforça o alerta para os cuidados necessários ao visitar trilhas e cachoeiras. Nesta época do ano, o aumento do volume de água nos rios e quedas-d’água eleva o risco de deslizamentos de terra, escorregamentos, quedas e afogamentos. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas dicas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a corporação, a principal forma de evitar acidentes é por meio da prevenção. Planejar o passeio, acompanhar as condições climáticas e observar atentamente o comportamento do ambiente natural são algumas atividades que fazem a diferença na segurança de quem busca lazer em áreas abertas. Prepare-se “É importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego” Major Walmir Oliveira, do CBMDF De acordo com o major Walmir Oliveira, do CBMDF, as ocorrências envolvendo cabeças-d’água são recorrentes no Distrito Federal, principalmente durante o período de chuvas mais intensas. “Esses acidentes ocorrem por causa de enxurradas fortes e repentinas, e, infelizmente, é comum registrarmos casos de pessoas levadas pela força da correnteza", aponta. “A cabeça-d’água se forma quando a chuva cai na cabeceira do rio e aumenta o volume e a velocidade da água, mesmo a quilômetros de distância do local onde o visitante está; por isso, é importante perceber qualquer alteração no tempo, como nuvens escuras e relâmpagos e observar qualquer mudança no rio ou córrego”, complementa o major. Aqui no Distrito Federal, entre os pontos que já registraram incidentes estão trechos do Rio Paranoá, próximo da barragem, e córregos nas regiões do P Norte e P Sul. O major Walmir Oliveira destaca que, ao chegar em um local de banho, é essencial observar o nível da água, identificar possíveis rotas de fuga e combinar sinais sonoros de emergência, como o uso de apito. [LEIA_TAMBEM]“É importante estudar o local antes de ir, verificar as orientações do próprio atrativo e, se for um espaço pouco conhecido, pesquisar mapas, riscos e a melhor época para a visita — e, claro, se houver qualquer mudança repentina na previsão do tempo, o mais prudente é adiar o passeio e não se colocar em risco”, reforça o militar.
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DF registra queda de 82% nas mortes de crianças no trânsito
Um levantamento do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) aponta uma redução nas mortes de crianças em sinistros de trânsito nos últimos dez anos. Entre 2014 e 2024, o número de óbitos de crianças de até 9 anos caiu 82,3% no DF. Em 2014, foram registradas 17 mortes nessa faixa etária; já em 2024, foram três óbitos. Observar as regras do transporte de crianças é uma das atitudes preventivas que colaboram para a diminuição do índice de acidentes | Foto: Arquivo/Agência Brasil “Conscientizar as pessoas desde a infância é essencial, e por isso promovemos várias ações voltadas às crianças, com foco na formação de cidadãos mais prudentes no trânsito” Marcu Bellini, diretor-geral do Detran-DF De acordo com o levantamento da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito do Detran-DF, entre 2014 e 2024, o Distrito Federal contabilizou 74 vítimas fatais com até 9 anos de idade. Do total, 54% (40 crianças) eram passageiras de veículos. A maioria das vítimas (45) era do sexo masculino. Entre os principais fatores de risco identificados nos sinistros fatais com crianças, estão a imprudência do pedestre, o uso de bebida alcoólica, a inexperiência na condução do veículo e a falha na observância da sinalização de trânsito. “O nosso objetivo é sempre preservar vidas”, afirma o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini. “Nós atuamos rotineiramente com ações integradas entre a fiscalização e a educação visando à redução dos sinistros. Conscientizar as pessoas desde a infância é essencial, e por isso promovemos várias ações voltadas às crianças, com foco na formação de cidadãos mais prudentes no trânsito.” Transporte de crianças A fiscalização do uso dos dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos começou em 1° de setembro de 2010. De acordo com a legislação, as crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 m de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, com o uso do equipamento adequado. Segundo a Resolução nº 819 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os dispositivos de retenção para o transporte de crianças devem ser utilizados da seguinte forma: ⇒ Até 1 ano de idade ou peso de até 13 kg: bebê-conforto; ⇒ De 1 a 4 anos ou peso entre 9 e 18 kg: cadeirinha; ⇒ De 4 a 7 anos e meio ou com até 1,45 m de altura e peso entre 15 kg e 36 kg: assento de elevação com o uso do cinto de segurança do veículo. [LEIA_TAMBEM]O condutor deve observar, ainda, o limite máximo de peso definido pelo fabricante de cada equipamento. Em 15 anos de obrigatoriedade do uso de dispositivo de retenção, foram registradas 46.518 infrações por transporte irregular de crianças no DF. Somente em 2025, de janeiro a setembro, houve 2.446 autuações. No caso de motocicletas, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera infração o transporte de criança menor de 10 anos de idade ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar da própria segurança. De janeiro a setembro deste ano, o DF registrou 52 infrações relacionadas a esse tipo de conduta. De acordo com o CTB, transportar criança de forma irregular é uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. No caso do transporte irregular em motocicleta, além da multa, o CTB prevê ainda a suspensão do direito de dirigir. *Com informações do Detran-DF
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Concessionária de energia alerta para riscos de retirada de frutas próximo à rede elétrica
Com mais de 950 mil árvores frutíferas espalhadas pelo Distrito Federal, a chegada da primavera, no próximo mês de setembro, transforma ruas e quintais em pomares cheios de manga, abacate, goiaba e outras frutas da estação. A visão parece um convite, mas atenção: colher frutas próximas à rede elétrica pode causar acidentes sérios, com risco de choques e até morte. Orientação da Neoenergia é que se mantenha uma distância mínima de 2,5 metros da rede elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia O alerta é da Neoenergia Brasília, que recomenda evitar o manejo de árvores localizadas perto da fiação elétrica. “A nossa orientação é clara: mantenha sempre uma distância mínima de 2,5 metros da rede, mesmo ao usar varas ou bastões para alcançar os galhos”, reforça o gerente da distribuidora, Antonio Ribeiro. “Ferramentas improvisadas, mesmo de madeira, podem conduzir eletricidade, especialmente em dias úmidos ou chuvosos”. Veja, abaixo, algumas dicas para evitar riscos: ⇒ Nunca tente pegar frutas ou objetos presos à rede elétrica. Acione a distribuidora para apoio técnico; ⇒ Evite colher frutas em árvores próximas à fiação. Dê preferência a áreas abertas e seguras; ⇒ Jamais utilize varas de metal ou materiais condutores; ⇒ Não faça a colheita em dias de chuva ou com raios. Árvores podem funcionar como para-raios naturais. Max, o cão caramelo da campanha Amigo de Verdade: personagem participa de ação de conscientização Para ampliar o alcance dessas orientações, a Neoenergia lançou a campanha Amigo de Verdade, protagonizada por Max, um simpático vira-lata caramelo que, ao lado de um eletricista da Neoenergia, apresenta situações do dia a dia em que o cuidado com a rede elétrica faz toda a diferença. A campanha está sendo veiculada em escolas, rádios, redes sociais e outros canais de comunicação, usando linguagem simples e acessível, voltada especialmente a crianças e famílias. As mensagens abordam desde o uso seguro de pipas até reformas e, agora, a colheita de frutas urbanas. *Com informações da Neoenergia
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No Dia do Motociclista, motoboy que sobreviveu a graves lesões alerta para riscos no trânsito
Na manhã do Dia das Mães de 2024, o motoboy Walysson Concheski Machado, de 35 anos, saiu para mais um dia de trabalho sem imaginar que estava prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida. Durante uma entrega, ele sofreu um grave acidente de moto e foi levado em estado crítico para a Sala Vermelha do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Fiquei 21 dias na UTI lutando pela vida”, lembra. “Quando acordei, percebi que estava vivo por um milagre e por causa de cada profissional que cuidou de mim. Renasci naquele hospital”. Walysson Machado se recupera: “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência” | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Walysson quebrou três vértebras da coluna, precisou usar colar cervical e perdeu temporariamente os movimentos das pernas. Passou por mais de 50 sessões de fisioterapia para recuperar a capacidade de andar. No Dia do Motociclista, comemorado neste domingo (27), ele enfatiza a importância de manter cuidados ao conduzir motocicleta. “A moto era meu ganha-pão”, conta. “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência. Também faço um alerta para que motoristas de carro tenham mais cuidado com quem está em duas rodas, porque boa parte das vezes a culpa do acidente nem é do motociclista.” Atendimento “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base Histórias como a de Walysson são mais comuns do que se imagina nas emergências do Distrito Federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Trauma do HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), atendeu 1.050 vítimas de acidentes de moto. Mil foram para a Sala Amarela e 50, para a Sala Vermelha. Isso faz das motocicletas a principal causa de atendimentos graves (Sala Vermelha) e a segunda maior entre os casos moderados (Sala Amarela) no hospital. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), também administrado pelo IgesDF, os números seguem a mesma tendência. Foram 705 atendimentos por acidentes com motociclistas em 2024 e outros 375 apenas no primeiro semestre de 2025. Os dados reforçam a urgência de campanhas educativas e medidas de prevenção no trânsito. Gravidade Segundo o médico Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF, o perfil dos acidentados é, em sua maioria, de pessoas entre 25 e 40 anos que utilizam a moto como ferramenta de trabalho: “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe”. Para ele, o grande desafio no atendimento está na gravidade das lesões. “A maioria dos motociclistas chega com traumas por todo o corpo, com lesões no crânio, tórax, abdômen e membros”, relata. “Isso exige um atendimento rápido e coordenado por várias especialidades médicas. Mesmo com todo o preparo, nem sempre conseguimos devolver ao paciente a vida que ele tinha antes”. Rodrigo do Carmo, chefe da ortopedia do HBDF: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira.Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional” Foto: Laézia Glória/IgesDF Já na ortopedia do HBDF, onde são tratadas as fraturas mais complexas, o médico Rodrigo do Carmo, chefe do setor, aponta o impacto social e econômico desses acidentes: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira. Quando quebram um osso, ficam 90 dias ou mais sem poder trabalhar. Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional”. [LEIA_TAMBEM]Com longas jornadas e prazos curtos, Rodrigo do Carmo ressalta o aumento dos casos graves entre os entregadores por aplicativo: “Muitos não têm seguro, não usam os equipamentos adequados e dirigem sob pressão. O resultado, infelizmente, chega até nós”. Apesar dos desafios, os especialistas reforçam que muitos desses acidentes podem ser prevenidos com atitudes simples. “O trauma é uma condição evitável”, orienta Renato Lins. “Usar capacete de qualidade, respeitar os limites de velocidade, não usar celular ao volante e não conduzir sob efeito de álcool são cuidados que salvam vidas”. Neste 27 de julho, a mensagem de Walysson é sobre a urgente necessidade de mais responsabilidade na direção e valorização da vida: “Hoje, eu olho para minha família e agradeço por estar vivo. Quero voltar a andar de moto, mas com mais consciência. O que vivi me ensinou que no trânsito todo cuidado é pouco”. *Com informações do IgesDF
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Acidentes com pipas na rede elétrica crescem 60%; saiba como evitar riscos
As férias escolares são um período de alegria para os pequenos, mas devem ser também de cuidados para que a diversão não vire perigo. Uma das principais preocupações são as brincadeiras com pipas: em dois anos, as ocorrências de acidentes com a rede elétrica no Distrito Federal cresceram 60%. De janeiro a junho deste ano, foram registrados 170 casos do tipo, uma alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 153 acidentes. O aumento é de 60% na comparação com 2023, que teve 106 ocorrências. Em dois anos, as ocorrências de acidentes de pipas com a rede elétrica no Distrito Federal cresceram 60% | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) orienta sempre buscar um lugar aberto e descampado para soltar pipa. "Longe de fiação, de árvores, de casas e de avenidas e ruas muito movimentadas, porque às vezes o pipeiro vai correr sem olhar para a via e pode vir um carro e o atropelar", aponta o subtenente Elson Silva. As pipas também podem ser um risco para ciclistas e motociclistas. O subtenente reforça que o uso de cerol e de linha chilena — mais potente e mais resistente — é proibido por lei. Para os condutores, a dica é evitar áreas com grande aglomeração de pipeiros, usar capacete com viseira baixa e jaqueta fechada no pescoço. "Se acontecer de enroscar a linha, não tentar quebrar, porque pode cortar a mão. E se sofrer algum corte, não tentar tirar a linha. O certo é pressionar com pano limpo para estancar e ligar imediatamente para o 193", aconselha Silva. Rede elétrica As pipas também são um risco ao fornecimento de energia: só neste ano, mais de 39 mil pessoas ficaram sem luz no DF em razão dos incidentes com o objeto na rede elétrica Para os pipeiros, os perigos do contato da pipa com a rede elétrica vão desde choques, que podem chegar a ser fatais, até a possibilidade de início de um incêndio, causado por um curto-circuito. "As pipas, principalmente quando têm algum tipo de preparo nas linhas ou são usadas em dias chuvosos, passam a conduzir eletricidade do mesmo jeito de um fio. O grande risco é que elas façam contato com a rede elétrica e que isso gere uma descarga e coloque em risco a vida do pipeiro. Isso acontece porque a rede elétrica não é feita para ter interações com o meio — como pipas e árvores — e isso sempre gera riscos", explica o gerente da Neoenergia Brasília, Antônio Ribeiro. [LEIA_TAMBEM]Também há o risco de, ao tentar buscar pipas, as pessoas acabarem se colocando em situações de perigo. "Jamais tentar retirar a pipa presa em fios, subir em postes ou entrar em subestações", pontua o gerente. Em caso de acidentes, o recomendado é manter distância — não se deve, por exemplo, tentar retirar uma pessoa presa a um fio, sob risco de também levar um choque — e acionar a Neoenergia, pelo telefone 116, ou os Bombeiros, pelo 193. Para além da segurança, as pipas também podem representar um risco ao fornecimento de energia. Segundo Ribeiro, só neste ano, mais de 39 mil brasilienses ficaram sem luz em razão dos incidentes com o objeto na rede elétrica: "Algumas regiões da cidade são conhecidas como espaço de pipeiros. No Taguaparque, por exemplo, se você olhar a rede elétrica, vai encontrar 30, 40 pipas presas à rede. Ainda que isso não gere um problema naquele momento, depois com a chuva, com o sol, com o vento, pode vir a causar uma interferência". Em casa Com as crianças em casa, o período de férias também acende o alerta para o risco de acidentes domésticos. Bombeiros e Neoenergia recomendam evitar deixar os pequenos sozinhos. Caso seja necessário, é importante tomar cuidado com isqueiros, fósforos e velas, bem como com produtos de limpeza e, em casos de apartamentos, com móveis altos próximos a janelas. Em relação à eletricidade, o ideal é não permitir o uso de celulares e tablets conectados à energia elétrica, manter as crianças longe de fios e quadros de energia, e usar plugs protetores de tomadas. Em caso de acidente, Neoenergia e Bombeiros estão à disposição pelos telefones 116 e 193, respectivamente.
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Sucesso na capital, uso de patinete elétrica ultrapassa 173 mil viagens em 30 dias
As patinetes elétricas completaram 30 dias de operação na capital federal como uma alternativa de mobilidade e lazer, registrando um total de 60 mil usuários. Sucesso entre os brasilienses, a opção já garantiu mais de 173 mil viagens nesse período. Para deslocamentos rápidos em diferentes percursos, patinetes têm caído no gosto da população do DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Vimos que houve uma boa aceitação do uso de patinetes por parte da população, tanto para lazer quanto para deslocamentos e nos percursos para o trabalho, inclusive, fazendo integração com o transporte público coletivo, o metrô e o BRT”, observa o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. 1,2 mil Número de patinetes distribuídas experimentalmente em vários pontos da cidade Atualmente, o serviço está em fase experimental, com 1,2 mil patinetes distribuídas nos principais pontos da cidade por um período de 90 dias. Durante esse período, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) conduz estudos para regulamentar o serviço e estruturar um chamamento público, permitindo que empresas do setor participem da implementação definitiva do sistema de patinetes compartilhados na capital. “O período de teste tem sido essencial para analisarmos as regras e mecanismos necessários para a regulamentação do serviço”, acrescenta Zeno. Os equipamentos são fornecidos pela Semob-DF por meio de parceria com a empresa JET, que já opera em outras cidades brasileiras. “As patinetes elétricas são uma solução de micromobilidade que contribui para desafogar o trânsito e promove uma alternativa de transporte sustentável”, destaca o assessor da JET, Lincoln Silva. Orientações de uso Compactas e modernas, as patinetes azuis possuem sistema de freios, campainha e sinalização noturna. Interligado a um aplicativo, o equipamento apresenta um reels a cada viagem com as principais diretrizes de uso: obrigatoriedade de circulação em ciclovias, ciclofaixas e calçadas; respeito às regras de trânsito; condução sem passageiros; proibição do consumo de bebidas alcoólicas antes de dirigir e estacionamento sem bloquear calçadas. O cliente deve deixar o veículo nos pontos indicados pelo GPS do aplicativo, que exibe fotos ilustrando como guardar o equipamento corretamente. Em caso de descumprimento das regras, o usuário recebe uma notificação no celular para evitar reincidência. Todas as viagens contam com seguro para acidentes de trânsito, sendo necessário registrar e detalhar a ocorrência com a equipe da empresa pelo atendimento via aplicativo. Ativação custa R$ 1,99 de segunda a sexta-feira; valor do minuto pode chegar a R$ 0,49 Para utilizar o serviço, o usuário pode escolher entre duas modalidades: pagar individualmente cada viagem ou optar por uma assinatura mensal. Os preços variam conforme o horário e o dia da semana. De segunda a sexta-feira, a ativação custa R$ 1,99, enquanto o valor por minuto pode chegar a até R$ 0,49 no horário de maior circulação, das 17h às 5h. O pagamento é feito digitalmente pelo aplicativo, com opções de cartão de crédito e Pix. A empresa oferece suporte aos usuários pelo e-mail brsupport@jetshr.com e o telefone (13) 99137-4203, que atende também via WhatsApp e Telegram. Segurança A fim de evitar acidentes, a velocidade das patinetes é controlada por GPS e varia conforme a região de circulação. Em ciclovias e ciclofaixas, o limite é de 20 km/h. Nas demais vias da cidade, a velocidade máxima é de 15 km/h, enquanto em áreas de segurança o limite cai para 6 km/h. A circulação dos equipamentos individuais de mobilidade é regulamentada pela Resolução nº 996/2023, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). “Os veículos são permitidos nas ciclovias e ciclofaixas e no tráfego urbano, exclusivamente em vias locais e coletoras, sempre nos bordos laterais da pista de rolamento e no mesmo sentido dos veículos automotores” Wesley Cavalcante, diretor de Policiamento e Fiscalização substituto do Detran-DF De acordo com Wesley Cavalcante, diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito substituto do Departamento de Trânsito (Detran-DF), é proibida a circulação desses modais nas faixas de rolamento das vias urbanas arteriais e de trânsito rápido, bem como nas rodovias e estradas. Eles só podem transitar em vias com limite de velocidade de até 40 km/h. “Os veículos são permitidos nas ciclovias e ciclofaixas e no tráfego urbano, exclusivamente em vias locais e coletoras, sempre nos bordos laterais da pista de rolamento e no mesmo sentido dos veículos automotores”, detalha Cavalcante. Regras Outra regra de segurança é o transporte de apenas um indivíduo por vez, sendo proibida a presença de passageiros. Embora esses modais não sejam classificados como veículos e a legislação de trânsito não exija o uso de capacete ou outros dispositivos de segurança, o Detran-DF recomenda o uso de vestuário apropriado e capacete ciclístico, similar ao utilizado por ciclistas, para garantir maior segurança aos condutores. “Os agentes do Detran-DF podem interferir em qualquer situação no trânsito que coloque a segurança viária em risco, pedindo para que o usuário saia de uma via onde não é permitido transitar, no caso em que há duas pessoas no veículo, ou para retirar patinetes estacionadas em locais inadequados, como rampas para pessoas com deficiência”, explica o diretor. O agente reforça que todas as regras de segurança são aplicadas para manter a harmonia viária: “No trânsito, os maiores são responsáveis pelos menores, e essas regras visam a garantir a segurança viária, tanto da pessoa que está na patinete quanto de outros usuários, evitando acidentes e preservando vidas”.
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Dos condutores envolvidos em sinistros fatais no DF, mulheres representam 10,3% em 2024
No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) l divulga dados sobre o envolvimento de pessoas do sexo feminino em sinistros com morte ocorridos nas vias do DF. De acordo com o levantamento da autarquia, em apenas 10,3% dos sinistros fatais ocorridos em 2024, o veículo era conduzido por uma mulher – confirmando a presença maciça de homens nesse tipo de ocorrência. Ações do Detran-DF reconhecem a importância da participação das mulheres em atitudes que ajudam a manter um trânsito seguro | Foto: Divulgação/Detran-DF “Não é novidade para ninguém que as mulheres são muito cuidadosas em tudo que fazem, e no trânsito não poderia ser diferente, como nos mostram as estatísticas” Takane Kiyotsuka, diretor-geral do Detran-DF Dos 339 condutores envolvidos em ocorrências que resultaram em morte, 35 eram mulheres, 293 eram homens e outros 11 não foram identificados. Entre as 35 condutoras envolvidas nessas ocorrências, sete morreram, três apresentaram sintomas de alcoolemia e uma não era habilitada. “Não é novidade para ninguém que as mulheres são muito cuidadosas em tudo que fazem, e no trânsito não poderia ser diferente, como nos mostram as estatísticas”, comemora o diretor-geral do Detran-DF, Takane Kiyotsuka. “Por isso, parabenizamos todas as mulheres pelo seu dia e, em especial, àquelas que contribuem diariamente para que tenhamos um trânsito mais harmônico e seguro em nossa cidade.” Mulher no trânsito As mulheres se fazem cada dia mais presentes no trânsito da capital federal. Elas já representam 41,7% entre os condutores habilitados no DF. Atualmente, das 1.783.399 habilitações registradas no Detran-DF, 744.689 são de mulheres. Em 2024, 229 pessoas perderam a vida no trânsito do DF, sendo 14,4% delas (33) do sexo feminino: 15 pedestres, 11 passageiras, duas ciclistas e cinco condutoras de outros veículos. A maioria das vítimas foi do sexo masculino (196), representando 85,6% das mortes. A maioria das mulheres que morreram estava na faixa etária de 20 a 29 anos. Outro dado observado é que a maioria das mortes ocorreu em rodovias distritais e federais (22), enquanto 11 foram registradas em vias urbanas. *Com informações do Detran-DF
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Especialista em trauma alerta para aumento de acidentes de trânsito durante o Carnaval
O Carnaval é sinônimo de muita festa e diversão, mas também é época em que há um aumento considerável no número de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito e agressões no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). De acordo com o cirurgião de trauma da unidade, Rodrigo Caselli, a combinação de imprudência e consumo excessivo de álcool impacta diretamente as emergências hospitalares durante a folia. Centro de Trauma do Hospital de Base do DF é referência nem atendimento nessa área | Fotos: Divulgação/IgesDF “Acidentes de motocicleta, atropelamentos e colisões de carro são os casos mais frequentes neste período”, aponta. “Estima-se que entre 30% e 50% dos acidentes de trânsito estejam relacionados ao abuso de álcool.” O especialista destaca que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também está associado a um aumento na violência, incluindo homicídios e agressões físicas. Ferimentos e acidentes De acordo com Caselli, as lesões mais comuns decorrentes desses acidentes incluem traumatismos cranianos, traumas torácicos e abdominais, além de fraturas nos membros inferiores. Nos casos de agressão, os ferimentos mais frequentes são por arma branca e fraturas de face, devido a brigas. Chefe do Centro de Trauma do HBDF, o médico Renato Lins fala sobre a implementação do Protocolo de Onda Vermelha: “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma” Durante esta semana, a equipe de trauma do HBDF está implementando o Protocolo de Onda Vermelha. “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma”, explica Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do hospital. Com esse protocolo, explica o médico, há um acionamento imediato de setores cruciais do hospital, como o Centro Cirúrgico, o Banco de Sangue e a Radiologia. “Dessa maneira, o cuidado completo do paciente se inicia logo na chegada, o que melhora, sobremaneira, a sobrevida desses pacientes”, conclui. Prevenção e prudência “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF Para evitar tragédias, o especialista reforça a importância da prevenção e do cumprimento das leis de trânsito: “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização. O uso de capacete e cinto de segurança salva vidas, pois previne as principais causas de morte nessas vítimas, como traumatismos cranianos e hemorragias”. Rodrigo Caselli, cirurgião de trauma, recomenda, em caso de acidentes, acionar o Samu ou o Corpo de Bombeiros: “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial” Entre as principais recomendações do chefe do Centro de Trauma do HBDF estão evitar a direção sob efeito de álcool ou drogas, não fazer o uso do celular ao volante, respeitar os limites de velocidade e utilizar corretamente os dispositivos de segurança, como cintos, capacetes e cadeirinhas para crianças. Além disso, ele alerta para o perigo das brigas de rua, que também se tornam mais comuns durante as festividades. “Muitas dessas agressões ocorrem por discussões banais, potencializadas pelo efeito do álcool e outras substâncias”, pontua. Em caso de ferimentos, ele recomenda buscar atendimento imediato para lesões em regiões sensíveis, como pescoço, tórax e abdome, ou para ferimentos em membros que apresentem sangramento persistente ou exposição óssea. Idosos e crianças que batem a cabeça em quedas também sejam avaliados por médicos, mesmo que não apresentem sintomas. Centro de referência O HBDF, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é referência para traumas graves. É importante que acidentados ou acompanhantes acionem imediatamente o Samu (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) para atendimento especializado. “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial”, aponta Caselli. Mas o mais importante mesmo, ressalta o médico, é prevenir-se e ter consciência, para evitar fazer parte da estatística e não estragar a participação na folia. “A equipe do Trauma do Hospital de Base está com escala reforçada e pronta para receber os pacientes, mas esperamos que não tenhamos nenhum atendimento e que os foliões aproveitem o Carnaval”, lembra. Ele complementa que é importante aproveitar a festa com muita responsabilidade. *Com informações do IgesDF
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Acidentes com animais peçonhentos aumentam quase 12% no Distrito Federal, em 2024
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apontam um aumento de 11,9% nos acidentes envolvendo animais peçonhentos entre 2023 e 2024. No ano passado, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes, dos quais 3.995 ocorreram entre moradores do Distrito Federal. Desse total, mais de 3,4 mil casos foram provocados por escorpiões. Essa tendência se manteve na primeira semana epidemiológica de 2025, com 52 notificações, sendo 85% relacionadas ao animal. Em 2024, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes com animais peçonhentos, sendo 85% causados por escorpiões | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora os dados mostrem um número expressivo de ocorrências envolvendo escorpiões, a letalidade histórica desses acidentes no DF permanece igual ou inferior à média nacional. Em 2024, por exemplo, houve apenas um óbito entre residentes do DF. A maioria dos casos (90%) foi classificada como leve, enquanto 7,4% foram considerados moderados. Para orientar e integrar as diferentes áreas da saúde, o Comitê de Monitoramento de Eventos em Saúde Pública (CMESP) realiza reuniões quinzenais. Durante o último encontro, no dia 9 de janeiro, a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, destacou a importância do atendimento rápido aos pacientes. “A letalidade por acidentes com escorpiões está diretamente relacionada ao tempo entre o acidente e o atendimento. A literatura aponta que, quanto mais rápido o paciente recebe suporte, menor é o risco de complicações graves ou óbito. No DF, observamos que a maioria dos casos foi atendida em até três horas”, explicou. Tratamento O tratamento para envenenamento por animais peçonhentos varia de acordo com o tipo de animal e a gravidade do caso. Dependendo dos sintomas, medidas iniciais para alívio da dor, como compressas mornas, podem ser adotadas. No entanto, é fundamental que o paciente procure o serviço de saúde mais próximo para avaliação e tratamento adequado. A administração de soro específico dependerá de cada situação. No caso de picadas de escorpião, as orientações incluem lavar o local com água e sabão, manter o membro afetado elevado e buscar atendimento médico imediatamente. Não se deve realizar torniquetes ou garrotes, nem furar, cortar, aplicar substâncias ou tentar sugar o veneno. Proliferação Escorpiões geralmente se abrigam em ambientes úmidos e escuros, podendo acessar residências por meio de conectores, como ralos, tomadas e redes elétricas. Durante períodos de chuva, animais peçonhentos, como os próprios escorpiões e as aranhas, buscam locais secos, muitas vezes dentro de casas, o que aumenta o risco de acidentes. Nos ataques por escorpiões, a orientação é lavar o local com bastante água e sabão, manter o membro mordido elevado e procurar o atendimento médico imediatamente Manter jardins, quintais e outros espaços externos limpos e organizados é essencial para prevenir a presença não apenas de escorpiões, mas também de outros animais peçonhentos. É recomendável o uso de luvas de couro e botas ao manusear entulhos ou realizar atividades em áreas de risco. Rede de atendimento Em caso de acidentes, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. No site da SES-DF, há uma lista de locais que disponibilizam soros antivenenos. Também é possível entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que oferece atendimento 24 horas. Os telefones 0800 644 6774 e 0800 722 6001 estão disponíveis para orientar sobre os primeiros cuidados.
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Chuvas aumentam o risco de picadas de escorpião
Com a chegada do período chuvoso no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta para o aumento no número de acidentes envolvendo animais peçonhentos. Em 2023, foram registrados 2.771 casos, e em 2024, até setembro, já são 2.552. Escorpiões, animais artrópodes invertebrados, são responsáveis por mais de 85% dessas ocorrências. Isso se deve ao fato de que, com o aumento de água em bueiros, caixas de energia e esgotos, esses aracnídeos são forçados a buscar novos refúgios, frequentemente invadindo residências. Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A picada do escorpião-amarelo, a espécie mais comum e perigosa no Brasil, pode causar reações graves e até fatais. De janeiro a setembro de 2024, o DF registrou 2,1 mil notificações de acidentes com escorpiões, contra 2,2 mil no mesmo período de 2023. Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos As unidades de saúde referência para tratamento de picadas de escorpião no DF incluem o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e dez hospitais regionais: Guará, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga e Asa Norte. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-DF), em operação desde 2004, desempenha papel crucial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas e acidentes com animais peçonhentos. Em 2024 foram realizados 484 atendimentos, 91 deles com escorpiões. Josiane Canterle, jornalista, moradora da zona rural de Sobradinho, relata que foi picada por um escorpião este ano e também por uma lagarta-de-fogo. “Liguei para o CIATox e eles me explicaram todos os cuidados que deveria tomar. Até enviei uma foto da lagarta para identificação e, como era venenosa, me recomendaram fazer exames de sangue. Também recebi orientações para monitorar sintomas como ardência, vermelhidão e febre”, conta. “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool” Andrea Amora, médica do CIATox-DF “No dia seguinte, a mesma atendente entrou em contato para saber como eu estava e me orientou a verificar se havia mais lagartas na propriedade. A espécie identificada foi a Lonomia obliqua”, completa a jornalista. Telefones do CIATox-DF: → 0800 644 6774 → 0800 722 6001 → (61) 9 9288-9358 O que fazer em caso de picada de escorpião? Em caso de picada de escorpião, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. A médica Andrea Amora, do CIATox-DF, alerta: “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool”. A especialista também ressalta que nem todos os casos de picada exigem o uso de soro antiescorpiônico. “Mas, se a picada ocorrer em uma criança, é fundamental levá-la imediatamente ao hospital mais próximo”. Em casos graves, o paciente poderá receber soro antiveneno e medicação sintomática nas unidades de saúde para evitar a piora do quadro clínico. O tratamento com soro é mais eficaz se administrado nas primeiras 48 a 72 horas após a picada. Além de escorpiões, as chuvas também podem favorecer o aparecimento de lacraias e lagartas peçonhentas, como as de borboletas e mariposas, que estão em fase jovem durante essa estação. Prevenção Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos. Os escorpiões costumam se esconder em ambientes úmidos e escuros, podendo entrar nas casas por tomadas, ralos e redes elétricas. A presença de baratas pode atrair escorpiões e aranhas, enquanto ratos podem atrair cobras. Por isso, é importante inspecionar sapatos, roupas e roupas de cama antes de usá-los. *Com informações da SES-DF
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Vai viajar no feriado? Veja dicas de segurança antes de pegar a estrada
Às vésperas de um feriado prolongado, muitos brasilienses planejam aproveitar a folga de Corpus Christi e cair na estrada esta semana. A experiência demanda cuidados para evitar acidentes e imprevistos. Por conta do ponto facultativo decretado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), muitos trabalhadores terão o período livre para descansar – o que deve resultar em rodovias mais cheias nos próximos dias. Um sinal de alerta para redobrar a cautela no volante. É preciso que, antes de pegar a estrada, o motorista se certifique de estar com a documentação em dia | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “Nós verificamos estatisticamente que, neste período, há um aumento no número de sinistros devido a vários fatores, mas a velocidade costuma ser a maior causadora, associada a outros aspectos como imprudência, necessidade de chegar rápido, pressa e falta de planejamento”, destaca a gerente de ações educativas do Detran-DF, Magda Brandão. De acordo com levantamento do órgão, a maioria dos acidentes de trânsito com mortes no ano passado aconteceram entre os meses de maio e julho. Os dados englobam casos em todas as vias e rodovias do Distrito Federal. “Se eu planejo viajar, tenho que considerar que o fluxo de trânsito vai ser maior nessa época, porque muita gente também vai pegar a estrada. Então, o que a gente pede? Cautela” Magda Brandão, gerente de ações educativas do Detran-DF “Se eu planejo viajar, tenho que considerar que o fluxo de trânsito vai ser maior nessa época, porque muita gente também vai pegar a estrada. Então, o que a gente pede? Cautela. Que o motorista faça um planejamento adequado da viagem, quais são as vias que ele vai acessar, qual o horário em que ele passará por elas e, principalmente, se o veículo está em perfeitas condições”, detalha a profissional. Mãos no volante Nos dias anteriores à viagem, é fundamental que o condutor confirme se a revisão do veículo está em dia. Calibre os pneus, observando os sulcos, cheque o bom funcionamento dos limpadores de para-brisa e teste o funcionamento da iluminação – faróis, lanternas traseiras, setas, luzes de freio e de ré. Outro ponto importante é priorizar uma boa noite de descanso na véspera da viagem. Calcule, no mínimo, oito horas de sono para garantir a própria segurança, a dos passageiros e a dos demais cidadãos nas rodovias. “Cheque a documentação do veículo e do condutor. Muitas vezes, as pessoas estão com a Carteira de Habilitação vencida e não conferem a data. Você vai, pega a estrada sem um condutor habilitado e o carro pode ir para o depósito, gerando um contratempo. Também confirme se você pagou todas as taxas, se tem multa em aberto. São fatores básicos, que as pessoas muitas vezes esquecem”, lembra a diretora de educação no trânsito do DER-DF, Graziela Portela. A especialista também cita os equipamentos de segurança obrigatórios, como triângulo, macaco hidráulico e chave de roda, para o caso de qualquer incidente. “Também anote os números de telefone de emergência, como o 190, da Polícia Militar; 192, do Samu, e 193, do Corpo de Bombeiros”, adiciona Graziela. Mexer no celular é infração gravíssima – além de multa, pode resultar em um acidente e custar a vida de alguém É lei, mas é sempre bom ressaltar: o consumo de bebidas alcoólicas antes de dirigir é proibido. Não há espaço para nada de álcool em momento algum até o fim do trajeto. Mexer no celular também é infração gravíssima – além de multa, pode resultar em um acidente e custar a vida de alguém. O uso de cintos de segurança é obrigatório para todos no carro: motorista e passageiros. Priorize sempre as pausas para descanso, para evitar que o condutor tenha sonolência ao dirigir, e lembre-se de obedecer às regras de trânsito. “Se todo mundo está desobedecendo às regras, seja você aquele que vai respeitar o limite da via. É uma decisão, uma escolha. Eu escolho seguir as normas, e quando eu escolho não seguir, eu me coloco na situação de risco e coloco o outro também”, alerta Magda Brandão.
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Acidentes com animais peçonhentos crescem 23,04% no DF
Em um ano, o número de ocorrências registradas de picadas por animais peçonhentos no Distrito Federal em 2023 chegou a 3.359, um acréscimo de 23,4% frente a 2022. Cerca de 81,9% dos casos foram provocados por escorpiões, seguidos por abelhas (5%), aranhas (3,9%), cobras (3,2%) e lagartas (2,6%). Em cerca de 3,4% não foi possível determinar o animal causador. Apesar do número de casos, não foi registrado nenhum óbito entre moradores do Distrito Federal. Os dados constam no boletim epidemiológico publicado nesta semana pela Secretaria de Saúde (SES-DF) com os números consolidados de 2023. No DF, são frequentemente encontrados o escorpião amarelo (Tityus serrulatus), escorpião com patas rajadas (Tityus fasciolatus) e o escorpião preto (Bothriurus araguayae) | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF De acordo com a diretora de Vigilância Ambiental (Dival) da pasta, Kênia Cristina de Oliveira, é importante destacar o número de unidades da SES-DF abastecidas com os soros antivenenos, além da oferta de tratamento de emergência contra alergias. “Ter a descentralização de soros que permite o tratamento imediato é determinante para evitar óbitos”, afirma. Mais de 45% dos casos tiveram atendimento em menos de uma hora e 71,1% em menos de três. Um óbito, contudo, foi registrado no DF. Trata-se de um morador de um município goiano, que procurou assistência médica passadas 24 horas após a mordida de uma cobra e encaminhado ao atendimento na capital federal. “Um dos fatores associados à gravidade é o tempo em que a pessoa procura a assistência. O paciente, infelizmente, chegou muito tarde”, conta a enfermeira Geila Márcia Meneguessi, que atua na área de Vigilância Epidemiológica. Em caso de ser atacado, a orientação é lavar o local com bastante água e sabão, manter o membro mordido elevado e procurar atendimento médico imediatamente. É indicado também retirar acessórios como anéis, fitas amarradas ou calçados apertados. Em hipótese alguma deve-se fazer torniquete ou garrote, muito menos furar, cortar ou aplicar qualquer tipo de substância ou tentar sugar o veneno. Por fim, os profissionais orientam a, se for possível, capturar o animal e levá-lo junto ou, pelo menos, saber descrever detalhes como cor, tamanho e mesmo o tipo de animal. As ações de Vigilância Ambiental envolvem a busca ativa de animais e recomendações para evitar acidentes, além de atendimento | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão disponíveis para este tipo de ocorrência pelos números 193 e 192, respectivamente. Já o Centro de Informações Toxicológicas (Ciatox) do DF atende pelos telefones 0800 644 6774 e 0800 722 6001. Adultos são maioria das vítimas Com menor peso corporal, o público infantil é alvo de maior preocupação em casos do tipo. Ao longo de 2023, 69 acidentes com animais peçonhentos registrados no DF foram classificados como graves, sendo 34 em crianças de até 10 anos de idade. Quase todas precisam realizar terapia com soro. Ao todo, 334 pessoas precisaram fazer soroterapia. Apesar da potencial gravidade, estes casos são exceção: 82,2% das ocorrências (3.140) foram classificadas como leves. Os adultos em idade de trabalho são as principais vítimas – 61,4% dos acidentes ocorreram com pessoas entre 20 e 59 anos. As crianças com 9 anos ou menos foram 12,3% e os idosos acima dos 60 anos responderam por 11,7%. Outros 14,6% dos casos envolveram crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Há uma leve predominância feminina: 52,4% das picadas. [Olho texto=”Com menor peso corporal, o público infantil é alvo de maior preocupação em casos do tipo. Ao longo de 2023, 69 acidentes com animais peçonhentos registrados no DF foram classificados como graves, sendo 34 em crianças de até 10 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Meneguessi, juntamente com o fato de 34,6% das picadas terem sido nas mãos, isso indica que a maior parte dos acidentes ocorrem quando adultos estão mexendo em entulhos, folhas, áreas escuras e outros lugares dentro de casa ou no trabalho onde os animais peçonhentos costumam se esconder. “As pessoas estão mais suscetíveis dentro das casas, das residências e terrenos próximos”, explica a enfermeira. Embora Planaltina e Brazlândia sejam as regiões administrativas com maior número de casos, 3.196 acidentes (89,8% do total) ocorreram em área urbana. Prevenção A limpeza e a organização de jardins, quintais e outros espaços abertos é fundamental na prevenção contra diversos tipos de animais peçonhentos. Porém, a diretora da Dival ressalta a importância de isso ser feito com cautela. “Os cuidados com a retirada de entulhos são muito importantes, protegendo mãos, braços e pés com luvas de couro e botas”, explica. Ações que também precisam ser lembradas na hora de mexer em redes de esgoto ou mesmo em dutos de passagem de cabos telefônicos ou de energia. “Os escorpiões ficam alojados em ambientes úmidos e escuros, e podem acessar as residências por conectores dessas redes, como tomadas, ralos e redes elétricas”, completa Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A presença de baratas no ambiente pode atrair escorpiões e aranhas, seus predadores naturais, enquanto ratos são atrativos para cobras. É importante combater essas infestações, mas, quando houver dedetização, é fundamental vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, rodapés e vão das portas. Isso porque o processo provoca deslocamento dos animais, sejam eles peçonhentos ou não, facilitando o encontro com seres humanos. O período de chuvas fortes também pode favorecer a ocorrência de acidentes. É recomendável observar ainda calçados, roupas, toalhas, roupas de cama, panos de chão e tapetes antes de usá-los. Vigilância ambiental Os núcleos de Vigilância Ambiental da SES-DF também atuam na prevenção de acidentes. Ao longo de 2023, foram 2.781 atendimentos em residências, escolas, creches, unidades de saúde e instituições de longa permanência. O número também representa um acréscimo frente ao trabalho desenvolvido em 2022, quando ocorreram 2.038 assistências. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Fiscalização eletrônica nas ruas do DF ajuda na educação dos motoristas
“Entendo que radares e barreiras eletrônicas têm um papel importante no trânsito. São equipamentos que deixam o motorista mais prudente, e, por isso, acredito que colaboram para diminuir o número de acidentes. Mas eu não entendo algumas coisas… Várias barreiras têm um limite de velocidade muito menor do que a via, chegam a atrapalhar o fluxo. Além disso, algumas pistas têm tantos radares que a gente até fica desconfiado.” Além da sinalização, vias do DF contam, atualmente, com 952 pardais e 180 lombadas eletrônicas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“Uma coisa é certa: sem os radares e as barreiras, o trânsito seria caótico, com muitos acidentes e várias mortes” ” assinatura=”Waldemar Junior, gerente de Engenharia e Segurança Viária do DER-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] As dúvidas da médica Nicole Barcellos, 35 anos, são bastante comuns. Afinal, poucos conhecem as motivações que levam órgãos como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e o Departamento de Trânsito (Detran-DF) a instalarem equipamentos de fiscalização eletrônica nas pistas do Distrito Federal – atualmente, as vias da capital do país têm 952 pardais e 180 lombadas eletrônicas. O gerente de Engenharia e Segurança Viária do DER-DF, Waldemar Junior, explica que o uso de qualquer um desses equipamentos depende de muito estudo. “Há uma série de critérios a que a gente obedece para colocar um redutor ou um controlador de velocidade na via, mas uma coisa é certa: sem os radares e as barreiras, o trânsito seria caótico, com muitos acidentes e várias mortes”, pontua. Funções diferentes Lombadas eletrônicas e pardais têm papéis distintos no trânsito. As barreiras funcionam como um redutor de velocidade. De uso bastante específico, esses equipamentos são reservados para locais com muito risco de acidente ou onde há intensa movimentação de pedestres. Barreiras também costumam ser instaladas em pontos onde a via tem uma geometria mais desafiadora, com curvas acentuadas ou entrada e saídas de veículos na pista. [Olho texto=”“Essas ferramentas fazem com que o condutor se atente à velocidade regulamentar da via; sem elas, o cenário seria temeroso” ” assinatura=”Bruno Aurélio, gerente de Engenharia do Detran-DF ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já os radares são controladores de velocidade, usados para garantir que o limite da via seja respeitado. Em rodovias muito longas, com poucas curvas, os órgãos de trânsito costumam instalar vários deles, como forma de manter a velocidade dos veículos sob controle ao longo do trecho todo. Isso porque, infelizmente, os motoristas têm o hábito de frear perto do pardal para, em seguida, acelerar de novo. “Algumas pessoas insistem em dizer que os radares são ‘fábricas de multa’, em especial quando veem muitos deles instalados em uma só rodovia, mas vale lembrar que só é multado quem não respeita o limite de velocidade”, atenta Waldemar Júnior. “Se não cometer infração, não ganha multa. Todos os pardais são instalados em lugares visíveis, como manda a legislação. Também colocamos placas avisando que a rodovia tem fiscalização eletrônica.” Redução de acidentes [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A função dos redutores e controladores de velocidade está longe de ser punitiva. Os equipamentos, considerados itens de segurança valiosos, apostam na educação dos motoristas para reduzir o número de acidentes nas pistas. “Essas ferramentas fazem com que o condutor se atente à velocidade regulamentar da via; sem elas, o cenário seria temeroso”, afirma o gerente de Engenharia do Detran-DF, Bruno Aurélio. O especialista usa como exemplo um caso que aconteceu em Planaltina, para falar sobre a importância da fiscalização no trânsito: “A Avenida Independência, uma das principais da cidade, tinha dois quebra-molas, afastados um do outro. Os veículos aceleravam muito entre eles, até que, em 2022, uma mãe e sua filha foram atropeladas naquele ponto. Fizemos um estudo técnico e instalamos uma barreira eletrônica no trecho, o que ajudou muito a reduzir os acidentes na região”. Para o corretor de imóveis André Lopes, 54, a quantidade de pardais e lombadas eletrônicas nas ruas do DF está longe de ser exagerada. “Acho que temos o número suficiente”, avalia. “Já trabalhei como Uber e percebo que esses equipamentos são importantes e educativos – eles seguram a garotada que gosta de correr. São ferramentas muito importantes para manter a ordem no trânsito”. ?
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Mapeamento mostra maiores causas e locais de acidentes no DF
Um mapeamento feito pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) auxiliará nas ações de trânsito do Governo do Distrito Federal (GDF) e na conscientização dos motoristas do DF. O documento aponta as principais regiões com ocorrências de acidentes no ano de 2022 e as causas determinantes dos sinistros. Manobras indevidas e interceptação – a famosa “fechada” – estão entre as principais responsáveis pelos acidentes de trânsito. O relatório aponta também que a falta de reação dos condutores, o excesso de velocidade, a reação tardia dos motoristas, perda de controle e condução na contramão estão entre as motivações para acidentes. As vias e regiões que mais registraram acidentes foram a DF-001, a área central de Brasília e as cidades de Ceilândia e Taguatinga. O estudo abrangeu acidentes com vítimas fatais ou lesões corporais leves, graves ou gravíssimas, incluindo episódios com viaturas da PCDF e crimes de trânsito, como embriaguez ao volante ou perigo de dano | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Para realizar esse levantamento, foram analisados 925 locais de acidentes que passaram por perícia e tiveram laudos técnicos emitidos. O estudo abrangeu acidentes com vítimas fatais ou lesões corporais leves, graves ou gravíssimas, incluindo incidentes com viaturas da PCDF e crimes de trânsito, como embriaguez ao volante ou perigo de dano. A PCDF destaca que nem sempre é possível realizar exames no local, devido a possíveis interferências das autoridades de trânsito, partes envolvidas ou outras pessoas. O perito criminal e chefe da Seção de Delitos de Trânsito (SDT) da PCDF, Rodrigo Monteiro, enfatiza a importância desses dados para prevenção de acidentes e educação no trânsito. A análise dessas informações resultou em um mapa de calor interativo que representa geograficamente as ocorrências, identificando os locais e causas dos acidentes. [Olho texto=”“Este ano fizemos um mapa de calor e colocamos uma nova camada de informações, que é vincular a causa determinante, sem a qual o acidente não ocorreria”” assinatura=”Rodrigo Monteiro, perito criminal” esquerda_direita_centro=”direita”] “São sinistros em que a Seção de Delitos de Trânsito é acionada para perícias. Este ano, fizemos um mapa de calor e colocamos uma nova camada de informações, que é vincular a causa determinante, sem a qual o acidente não ocorreria; com isso, conseguimos entender os locais mais sensíveis em relação ao tipo de sinistro, e os dados poderão subsidiar os órgãos competentes no sentido da prevenção de acidentes e educação do trânsito”, explica Rodrigo. Dados técnicos Para a análise dos dados, a PCDF elaborou uma ferramenta capaz de representar os pontos geográficos dos fatos presentes nos documentos técnicos expedidos pela SDT durante o ano de 2022 em um mapa de calor interativo, determinando exatamente os locais e as causas dos acidentes. Arte: Agência Brasília O mapa de calor revela que áreas como a região central do Plano Piloto e o Pistão Norte, em Taguatinga, são pontos de acidentes. Muitos desses ocorrem por causa de imprudência dos motoristas, como manobras indevidas e interceptações. “A região central do Plano Piloto, o entorno da Rodoviária de Brasília, Eixinho e Eixão são pontos que aparecem em várias ocorrências de acidentes. A região do Pistão Norte, em Taguatinga, próximo ao final da Hélio Prates, foi a que teve mais acidentes por conta do excesso de velocidade”, afirma o chefe da SDT. No caso das manobras indevidas, o documento aponta que o balão entre as avenidas Araucárias e a Copaíba de Águas Claras é onde mais a infração é flagrada. As quadras 700 e 900 da Asa Sul também aparecem com muita incidência. Educação e fiscalização Laudo de Perícia Criminal da PCDF Para promover a conscientização dos motoristas e um trânsito mais seguro, o GDF realiza campanhas educativas, policiamento ostensivo e fiscalização. O Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) concentra esforços na prevenção do excesso de velocidade, alcoolemia e uso do celular ao volante. O órgão realiza blitzes educativas, distribui materiais de conscientização e promove campanhas com o público infantil para criar futuros motoristas mais responsáveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As ações visam prevenir e coibir as ações de trânsito que podem ocasionar acidentes. O excesso de velocidade, alcoolemia e o uso do celular na direção são os principais fatores e as prioridades nas campanhas, pois são as maiores causas de acidentes. Não basta ter uma via bem-sinalizada; depende muito dos condutores, ser habilitado, manter o veículo nas condições de circulação, dirigir de maneira defensiva e cautelosa”, recomenda o gerente de campanhas educativas do DER, Adhemar Filho. Por meio da Escola Vivencial de Trânsito, a Transitolândia, as crianças aprendem de maneira didática e lúdica os principais cuidados para convivência segura e responsável nas vias. “Atendemos 600 crianças por semana de escolas públicas e particulares; eles são os futuros motoristas e são agentes fiscalizadores, pois levam as regras e cobram das famílias o que aprenderam com o uso do cinto, a velocidade, e isso é bastante positivo”, completa o gerente do DER.
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Rede de atendimento a acidentes com animais venenosos tem 11 unidades no DF
De janeiro até 21 de agosto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 2.180 acidentes com animais peçonhentos. Em 2022, durante todo o ano foram contabilizados 2.752 casos de picadas de serpente, aranha, escorpião, lagarta e outros. A SES-DF está preparada para atender a população em casos de picadas desses animais. Onze hospitais da rede pública possuem soros antiveneno para serem aplicados em pacientes que apresentem estado moderado ou grave. Onze hospitais da rede pública do DF têm soros antiveneno para pacientes que se encontram em estado moderado ou grave após acidente com animais peçonhentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A rede privada de saúde não disponibiliza a medicação. Os hospitais particulares podem encaminhar os pacientes a uma unidade regional ou solicitar o contraveneno à rede pública. “O número de acidentes com escorpião aumentou muito, e temos em Brasília um dos animais mais perigosos, que é o escorpião-amarelo, com uma picada mais severa. A possibilidade de gravidade é maior e requer mais cuidado no atendimento”, destaca a médica Andrea Amora, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF. O que fazer? A SES-DF destaca que o atendimento imediato é fundamental para a sobrevivência das vítimas e a redução de possíveis sequelas. “No caso de acidentes com um animal peçonhento, qualquer que seja o animal, a principal recomendação é lavar o local com água e sabão e procurar o atendimento médico nos hospitais da rede pública. Nas unidades de saúde, o paciente em caso grave poderá receber o soro antiveneno e a medicação sintomática para que o quadro clínico não evolua”, explica Amora. Os casos podem ser classificados como leve, moderado e grave. Nesses dois últimos quadros clínicos, na maioria das vezes é necessário aplicar soro. A médica afirma que a medicação é a única capaz de neutralizar o veneno no organismo dos pacientes. “As primeiras 48 horas, até no máximo 72 horas, são o tempo hábil para a aplicação do soro, para que a fração do veneno no organismo seja neutralizada. Após esse período, ele perde a efetividade e, com isso, os pacientes podem ter maiores alterações no quadro clínico, pois o veneno continuará agindo no corpo. Além disso, é preciso o uso racional do medicamento. Em muitos casos, a observação do quadro clínico é mais importante para se avaliar os sintomas”, ressalta a profissional. Se for possível, é recomendado que o animal seja capturado ou que uma foto dele seja feita para identificá-lo Ela alerta ainda que é necessário redobrar os cuidados com crianças menores de 3 anos e com idosos, pois esses grupos concentram os pacientes com maior potencial de gravidade. As unidades que disponibilizam o soro antiveneno na capital são: ? Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Asa Sul; ? Hospital Regional Guará; ? Hospital Regional Brazlândia; ? Hospital da Região Leste, Paranoá; ? Hospital Regional Ceilândia; ? Hospital Regional Gama; ? Hospital Regional de Santa Maria; ? Hospital Regional Planaltina; ? Hospital Regional Sobradinho; ?Hospital Regional Taguatinga; ? Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O Hospital Regional de Samambaia não armazena os medicamentos, mas pode solicitá-los sempre que preciso à unidade de atendimento mais próxima, em Taguatinga. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da SES-DF, também auxilia com informações sobre os primeiros cuidados, pelos números 0800 644 6774 ou 0800 722 6001. Se for possível, é recomendado que o animal seja capturado ou que uma foto dele seja feita para identificá-lo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como se prevenir Escorpiões e outros animais peçonhentos se escondem em ambientes úmidos e escuros durante o dia e saem em busca de alimento à noite. Por isso, é importante ter atenção em locais como entulhos, ralos e caixas de esgoto. A SES-DF aponta que é essencial manter casas e quintais limpos e sem entulho para combater a proliferação de insetos. “É um problema de saúde pública em praticamente todas as cidades do país. É importante manter os ambientes limpos, limpar a caixa de gordura, evitar deixar migalhas espalhadas pela casa e ter cuidado com o lixo, pois tudo isso atrai as baratas, que servem de alimento para outros insetos. Essas ações acabam por proteger as crianças”, pontua Andrea Amora. O uso de inseticida não é recomendado, já que não há comprovação de que o remédio funcione com escorpiões. Se um escorpião for encontrado, é necessário entrar em contato com a Vigilância Ambiental por meio dos números 160 e (61) 2017-1344, ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com.
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Instalados 600 metros de barreiras de concreto em frente ao Itapoã Parque
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) instalou, nesta semana, aproximadamente 600 metros de barreiras de concreto do tipo new jersey no trecho que vai do Itapoã Parque, na Estrada Parque Contorno (EPCT / DF-001) ao Balão da Rota do Cavalo. No serviço foram utilizadas 119 peças de 4 metros. Operação é necessária para garantir a segurança de todos na região | Foto: Divulgação/DER [Olho texto=”“Acreditamos que essa medida vai extinguir a quantidade de acidentes que têm ocorrido por aqui por causa da imprudência dos motoristas” ” assinatura=”Geraldo Jacinto, chefe do 2º Distrito Rodoviário do DER ” esquerda_direita_centro=”direita”] A alteração foi adotada para reduzir o número de acidentes que ocorrem na região devido a motoristas que, para entrar e sair do residencial, cruzam a rodovia, ignorando a sinalização que indica conversão proibida, por se tratar de uma pista simples (mão dupla). Devido à insistência na irregularidade, muitos acidentes têm sido registrados no local. Para resolver essa situação, a partir de agora, quem sair do Itapoã Parque com destino ao Paranoá deverá dirigir até a Rota do Cavalo, fazer a conversão e voltar. “Acreditamos que essa medida vai extinguir completamente a quantidade de acidentes que têm ocorrido por aqui por causa da imprudência dos motoristas”, avalia o chefe do 2º Distrito Rodoviário do DER, Geraldo Jacinto. O morador do Itapoã Parque Marcos Veloso, 21, aprova a operação: “Sempre achei errado o que o pessoal fazia aqui, de cruzar a rodovia. Presenciei alguns acidentes por causa disso. Ainda bem que o governo agiu para resolver essa situação”. Sinalização Como a barreira estreitou as faixas de rolamento, para compensar o espaço ocupado, a equipe do DER está trabalhando em uma complementação de aproximadamente 1 metro na faixa do sentido Paranoá. Outra melhoria que também está em execução, visando dar mais conforto aos moradores do conjunto habitacional, é a abertura de um acesso para quem vem do sentido Colorado para entrar no residencial. O local será devidamente sinalizado. Este trecho da Estrada Parque Contorno contará, em breve, com uma medida definitiva, informa o presidente do DER, Fauzi Nacfur Júnior: “Essa pista já tem projeto de duplicação previsto para o ano de 2024 e que será executada por compensação habitacional, pelo consórcio construtor do Itapoã Parque”. *Com informações do DER
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Maio Amarelo vem para conscientizar sobre redução dos acidentes de trânsito
As crianças são os agentes multiplicadores de informações. E é nessa diretriz que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), lançou na manhã deste sábado (30), na Transitolândia, a campanha Maio Amarelo. O propósito é intensificar, pelo menos nos próximos 30 dias, as ações educativas para, assim, reduzir a violência no trânsito. A Transitolândia, que fica no DER em Sobradinho, foi aberta ao público geral pela primeira vez para lançamento do Maio Amarelo | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília O movimento internacional tem o propósito de alertar os motoristas e pedestres para os números alarmantes de acidentes causados, na maioria, pela imprudência, seja na desatenção às normas, na desobediência às leis ou na mistura de direção e ingestão de bebida alcoólica ou drogas. Anualmente, cerca de 30 mil brasileiros morrem em acidentes. [Olho texto=”“As maiores causas de acidentes fatais são os erros humanos, como excesso de velocidade, consumo de álcool e o uso de celular durante a condução. Para reduzir esses números, é preciso conscientizar a sociedade”” assinatura=”Jucianne Nogueira, diretora de Educação do DER” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), somente em 2020, 227 pessoas morreram em Brasília vítimas de 220 acidentes fatais. No entanto, os números vêm decaindo desde 2011, quando 465 perderam a vida nas vias e rodovias do DF. “As maiores causas de acidentes fatais são os erros humanos, como excesso de velocidade, consumo de álcool e o uso de celular durante a condução. Então, para reduzir esses números, é preciso conscientizar a sociedade”, explica a diretora de Educação do DER, Jucianne Nogueira. Em 2022, o tema escolhido para o Maio Amarelo é “Juntos salvamos mais vidas no trânsito”. A escolha do amarelo é por representar a cor da atenção nos semáforos. A ação deste sábado contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Secretaria de Transporte e Mobilidade, do Detran, da Polícia Militar e do Sest Senat. A dona de casa Raquel Braga levou a família à Transitolândia e concorda: é legal ampliar a consciência das crianças “A campanha vem para alertar que todos tenham responsabilidades nas suas condutas e que o problema não é só dos órgãos públicos. É preciso agirmos juntos”, ressalta o secretário Nacional de Trânsito, Frederico Carneiro. Localizada no Parque Rodoviário do DER em Sobradinho, a Transitolândia foi aberta pela primeira vez ao público geral. Normalmente, a visita de crianças é permitida por meio de marcações pelas escolas. Antes de conhecerem a minicidade de trânsito, meninos e meninas assistiram a uma apresentação teatral dos agentes com dicas e instruções de segurança no trânsito. “As crianças são multiplicadoras de informações e levam para dentro das famílias tudo que aprendem, conscientizando os ambientes em que elas convivem”, diz o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Crianças atentas O servidor público Rafael Vidal, 42 anos, levou dois dos quatro filhos para conhecerem o espaço. Para ele, vê-los ouvindo dos agentes a necessidade do cinto de segurança foi o mais interessante. “Às vezes eles têm mais resistência ao uso do equipamento. Agora, quando impuserem dificuldades, vai ser só dizer: ‘Lembra daquele dia o moço dizendo que o cinto é importante?’. Isso já vai facilitar nosso trabalho como pais”, aposta. Quem também não conhecia e visitou a Transitolândia com o marido e os três filhos foi a dona de casa Raquel Braga, 38 anos. Ela concorda que as crianças são boas replicadoras e fiscais da boa conduta na direção. “As meninas já chamam a atenção do pai se ele, de madrugada, atravessar um sinal vermelho que não está intermitente. É muito legal poder ampliar essa consciência neles.”
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Servidores fazem aperfeiçoamento na área de produtos perigosos
Os analistas de atividades de meio ambiente da Diretoria de Emergência, Riscos e Monitoramento (Direm) do Instituto Brasília Ambiental vão participar, no período de 4 a 8 de abril, em São Paulo, do Curso Internacional de Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (Hazmat) – nível operações. A formação, com carga horária de 40 horas, contará com aulas teóricas e práticas. O tombamento de caminhões que transportam combustível está entre os acidentes mais perigosos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A inciativa foi viabilizada pela Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos (CD-P2R2), que reúne vários órgãos do governo, entre eles o Brasília Ambiental. Tem o objetivo de aperfeiçoar a capacidade dos servidores e órgãos do Governo do Distrito Federal em emergências ambientais, envolvendo substâncias perigosas. “Dos acidentes com produtos perigosos locais, o mais frequente é o tombamento de caminhões que transportam combustível. Esse tipo de ocorrência não lidera a lista dos nossos chamados, mas quando ocorre é de grande gravidade, muitas vezes, infelizmente, envolvendo mortes”, explica a analista, Ana Caroline Oliveira. O curso será ministrado pela Ambipar Response, na sua própria sede, em uma turma exclusiva para a comissão. Entre os conteúdos estão análise de emergência, segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis, equipamentos de proteção individual, níveis de produção química, exercício prático de avaliação de cenários, descontaminação química, comando de incidentes, controle de emergências, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos analistas do Brasília Ambiental, também participarão da formação, servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Departamento de Estradas e Rodagens (DER/DF), Corpo de Bombeiros Militar (CBM-DF), Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), Subsecretaria de Promoção e Defesa Civil, Caesb, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Secretaria de Saúde (SES). *Com informações do Brasília Ambiental
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Detran reforça orientações gerais a motociclistas
Mais vulneráveis devido à característica do veículo que utilizam, motociclistas são alvo constante de campanhas educativas do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran). Relatório da Gerência de Estatísticas da autarquia mostra que, de janeiro a outubro deste ano, houve redução de 27,8% no número de motociclistas vítimas fatais de acidentes de trânsito – 44 mortes, contra 61 ocorridas no mesmo período de 2020. Campanhas de conscientização do Detran são constantes e têm como foco a segurança de todos | Foto: Divulgação/Detran Em setembro, foi verificada uma estabilidade no número de vítimas fatais na comparação com o mesmo período em 2020, quando foram registradas seis mortes de motociclistas. Já em outubro deste ano, registrou-se uma redução de 29% no número dessas vítimas em relação ao ano passado: cinco em 2021 e sete em 2020. Enquanto isso, a frota de motos aumentou 4,48% em relação a 2020. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo com as estatísticas de acidentes em queda, a conscientização não pode parar. O objetivo é reduzir, cada vez mais, o número de mortes no trânsito. Por isso, o Detran reforça aos motociclistas a importância de alguns cuidados básicos que podem evitar acidentes. Confira, abaixo, as principais dicas. Tanto condutor quanto passageiro (garupa) devem usar o capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção Ajuste a alça do capacete e verifique o prazo de validade Use roupas claras e adesivos refletivos no capacete e na jaqueta Mesmo durante o dia, mantenha o farol aceso Não “costure” pelo trânsito, nem circule pelos corredores, ciclofaixas, ciclovias e calçadas Crianças só podem ser transportadas na garupa a partir de sete anos Jamais beba antes de conduzir, pois o álcool é a causa de 36% dos óbitos entre motociclistas Assim como para qualquer motorista, o uso do celular é proibido durante a pilotagem. *Com informações do Detran
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Distrito Federal registra redução de mortes no trânsito
De acordo com um levantamento do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), no mês de abril foram registradas oito mortes no trânsito do DF, esse é o menor número contabilizado em 2021. Os dados são preliminares, mas indicam uma redução de 33,3% no número de óbitos em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 12 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito. De janeiro a abril deste ano foram realizadas 79 atividades educativas que alcançaram um público de 29.905 pessoas | Foto: Agência Brasília/Arquivo Segundo o levantamento, no mês de janeiro foram 11 óbitos, em fevereiro ocorreram 12 e em março 11. Totalizando 42 vítimas fatais no primeiro quadrimestre deste ano. Esse número é 26,3% menor que o registrado no período de janeiro a abril de 2020, quando 57 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito. O diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia, destaca que os números refletem o empenho do órgão em priorizar a educação. “As diretrizes da direção-geral têm a educação de trânsito como pilar de gestão, por isso, diversas atividades de conscientização e humanização têm sido realizadas, concomitantemente às operações de fiscalização”, afirma Maia. Educação para o trânsito [Numeralha titulo_grande=”” texto=”De janeiro a abril deste ano foram registradas 6.386 infrações por dirigir veículo após o consumo de bebida alcoólica. Em 2020, no mesmo período, foram 5.340 infrações” esquerda_direita_centro=”direita”] O Detran-DF tem feito diversas atividades educativas com o objetivo de promover boas práticas no trânsito. Além de campanhas publicitárias na mídia, o Departamento tem investido na promoção de ações nas ruas, parques, ciclovias, escolas, bares e restaurantes. De janeiro a abril deste ano foram realizadas 79 atividades educativas que alcançaram um público de 29.905 pessoas. As ações incluíram, por exemplo, blitzes educativas, palestras e distribuição de material. Aos fins de semana, por exemplo, as equipes da Educação, juntamente com os repentistas realizam ações em bares para conscientizar os frequentadores sobre os riscos de dirigir após o consumo de bebida alcoólica. Para Zélio Maia as atividades educativas, atreladas à fiscalização de trânsito, têm sido fundamentais para a queda no quantitativo de mortes no trânsito. “As estatísticas são resultado do trabalho contínuo que prioriza ações de conscientização e fiscalização de trânsito, visando inibir a prática de infrações, principalmente à condução de veículo após o consumo de bebida alcoólica, o que eleva o risco para a segurança viária”, destaca o diretor-geral. Lei Seca: cresce 19,5% o número de autuações em 2021 [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o início do ano, o Departamento de Trânsito tem intensificado as blitzes e os patrulhamentos. Além disso, tem atuado em diversas ações de fiscalização de trânsito em parcerias com outros órgãos, como na Operação Toque de Recolher. Segundo dados preliminares, de janeiro a abril deste ano foram registradas 6.386 infrações por dirigir veículo após o consumo de bebida alcoólica. Em 2020, no mesmo período, foram 5.340 infrações. Isso significa que no primeiro quadrimestre de 2021 houve um aumento de 19,5% nas autuações de condutores por dirigir sob a influência de álcool ou outras substâncias psicoativas. O balanço inclui o total de infrações registradas pelo Detran-DF, DER-DF e PMDF. * Com informações do Detran-DF
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Acidentes com motos e quedas lideram internações no Trauma do HB
Acidentes com motos são os mais graves que chegam ao HB. O motoboy Carlos Alberto, 33 anos, foi atendido na Sala Amarela e já teve alta | Foto: Thays Rosário/Iges-DF As quedas e os acidentes envolvendo motocicletas foram as principais causas de internações na Sala Amarela da Unidade de Trauma do Hospital de Base (HB) em 2020. Em pleno ano da pandemia do coronavírus, 9,4 mil pessoas foram atendidas na sala para casos de média complexidade. O balanço foi divulgado pelo Serviço de Medicina do Trauma do HB, unidade administrada pelo Instituto de Gestão de Estratégica de Saúde (Iges-DF) e referência nacional nessa área. Os registros mostram que, do total dos acidentados atendidos, mais de 2 mil haviam sofrido quedas de lugares altos como escadas e obras. Outras 1,5 mil internações foram de pessoas que sofreram “quedas da própria altura”, causadas por episódios como desequilíbrio, desmaio ou ataque epilético. Já os casos de pacientes internados por causa de acidentes de trânsito com motocicleta tiveram um índice menor que esses e somaram 1,2 mil. Em 2020, a média foi de 812 atendimentos a cada mês na Sala Amarela, números que, no período de março a maio, foram reduzidos: cerca de 600 internações. A média mais baixa foi registrada justamente nos três primeiros meses da pandemia do coronavírus, quando se registrou a maior taxa de isolamento social da população do DF e do Entorno. [Olho texto=”“Temos um time de trauma 24 horas, uma unidade de suporte avançado ao trauma e um banco de sangue 24 horas, além de realizarmos exames laboratoriais e de imagem 24 horas”” assinatura=”Renato Lins, chefe do Serviço de Medicina do Trauma do HB” esquerda_direita_centro=”direita”] “O que dá para tirar de lição é a importância da prevenção”, destaca o médico Renato Diniz Lins, chefe do Serviço de Medicina do Trauma do HB. “Quanto menos pessoas desconcentradas ou alcoolizadas circulam nas ruas, menos acidentes de trânsito são registrados, sendo que os motociclistas são os perfis mais envolvidos em acidentes graves.” Renato Lins ressalta que, embora as restrições de circulação de pessoas impostas pela pandemia sejam temporárias, as estatísticas da Unidade de Trauma do HB podem servir para reforçar a recomendação de que a prevenção ainda é o melhor remédio. “Agindo de forma preventiva, é possível diminuir os casos de acidentes que geram traumas, por vezes irreversíveis”, ensina. “Temos que ter a consciência de voltar às ruas de maneira segura.” Estrutura que salva Muitas vítimas desses tipos de acidentes contam com a estrutura da Unidade de Trauma do HB para que, mesmo em tempos de pandemia, consigam atendimento rápido e eficiente. Foi o caso do motoboy Carlos Alberto de Souza, de 33 anos, que mora em Luziânia e faz entrega por aplicativo em Brasília. Na semana passada, ao fazer mais uma entrega, Carlos sofreu um acidente de trânsito na W3 Sul. Fraturou uma costela e lesionou o baço. Socorrido, recebeu atendimento no Hospital de Base, onde o tratamento foi preciso e não consumiu muito tempo. Na terça-feira (23), Carlos já estava de alta. “Eu tinha grandes chances de precisar de cirurgia, mas, como recebi o tratamento adequado e de forma rápida, não foi necessário”, comemora. O médico Renato Lins reforça que Carlos Alberto não precisou fazer cirurgias porque o Trauma do Hospital de Base tem equipamentos e profissionais qualificados para prestar o atendimento exigido para cada paciente. “Temos um time de trauma 24 horas, uma unidade de suporte avançado ao trauma e um banco de sangue 24 horas, além de realizarmos exames laboratoriais e de imagem 24 horas”, destaca. “Estamos prontos para essas emergências.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] *Com informações do Iges-DF
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Menos de 10% de acidentes fatais tinham mulheres ao volante
Elas representam 40% dos condutores habilitados no DF, mas têm participação mínima nos acidentes | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) elaborou o boletim informativo Mulheres no Trânsito, que traz dados sobre o envolvimento de pessoas do sexo feminino em acidentes com morte nas vias do DF. [Olho texto=”“Nossos parabéns às mulheres, que têm demonstrado um cuidado especial ao conduzir veículos em nossas vias” ” assinatura=”Zélio Maia, diretor-geral do Detran” esquerda_direita_centro=”direita”] Os dados apontam que em 9% dos acidentes fatais ocorridos em 2020, o veículo era conduzido por uma mulher: dos 265 condutores envolvidos em acidentes que resultaram em morte, 23 eram mulheres, 228 eram homens e outros 14 não foram identificados. Considerando as 23 condutoras envolvidas em ocorrências fatais em 2020, o boletim aponta que seis delas (26%) tinham entre 20 e 29 anos, sete (30%) morreram, outras sete (30%) ficaram feridas e nove (60%) escaparam ilesas. A maior parte dessas mulheres (70%) estava ao volante. “Nossos parabéns às mulheres, que têm demonstrado um cuidado especial ao conduzir veículos em nossas vias”, comemora o diretor-geral do Detran, Zélio Maia. Ele destaca que, mesmo representando 40% do total de condutores habilitados no DF, o público feminino registra participação mínima em ocorrências fatais. Mortes no trânsito Em 2020, 177 pessoas perderam a vida no trânsito, sendo 18% delas (32) do sexo feminino: 14 passageiras, 11 pedestres, duas ciclistas, uma motociclista e quatro condutoras de outros veículos. A maioria das mortes (20) ocorreu em rodovias federais e distritais, enquanto 12 foram registradas em vias urbanas – que são as vias internas das cidades. “Nós trabalhamos com o objetivo de que nenhuma pessoa perca a vida no trânsito, mas já é motivo de comemoração saber que o número de mulheres mortas nas vias do DF caiu de 52, em 2019, para 32, em 2020 – uma redução de quase 40%”, ressalta Zélio Maia. [Olho texto=”Das 177 pessoas que perderam a vida no trânsito em 2020 no DF, apenas 32 eram mulheres” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as mulheres mortas no trânsito em 2020, 22% tinham entre 40 e 49 anos e 44% eram passageiras. O período da noite, entre as 18h e as 23h59, apresentou 13 acidentes (41%), sendo a maioria (4) no domingo. O tipo de acidente que mais vitimou as mulheres no ano passado foi colisão, seguido por atropelamento de pedestres e choque com objeto fixo. Ações de segurança Sob a perspectiva da participação das mulheres como vítimas fatais no trânsito, a Gerência de Estatística do Detran também analisou os dados de acidentes ocorridos de 2011 a 2020 – que foi o período estabelecido pela ONU como a 1ª Década Mundial de Ação para a Segurança no Trânsito, com a meta de estabilizar e reduzir a mortalidade por acidentes de trânsito – e nos dez anos anteriores (2001 a 2010). Para isso, foram comparadas informações acumuladas nos dez anos anteriores ao início da década com os acumulados nos dez anos da 1ª Década Mundial. O quantitativo de mulheres mortas diminuiu de 842 para 629, mas manteve o mesmo percentual em relação ao total de vítimas nas duas décadas (19%). [Numeralha titulo_grande=”706.772 ” texto=”Número de mulheres habilitadas no Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre 2011 e 2020, o ano com maior número de mulheres mortas foi 2014 – 94 vítimas –, e o com o menor número foi 2020, que registrou 32. O atropelamento de pedestres foi a natureza predominante nos acidentes que vitimaram mulheres nas duas décadas, mas reduziu de 47%, nos dez anos anteriores, para 38% na 1ª Década. Motociclistas Atualmente, há 706.772 mulheres habilitadas no Distrito Federal, representando 40% do universo de condutores registrados no Detran-DF. Entre elas, 62.731 (9%) possuem habilitação para conduzir motocicletas. Mesmo representando apenas 9% do total de condutoras, a quantidade de motociclistas mortas aumentou de uma década para a outra, saltando de 13 para 18. Enquanto isso, o número de óbitos de passageiras e pedestres reduziu, caindo de 407 para 256 mulheres mortas por atropelamento e de 329 para 273 passageiras que perderam a vida em acidentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações do Detran
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Mortes em vias urbanas caem quase 50% em 2020
Ações de fiscalização mantêm o ritmo, mesmo com a pandemia de Covid-19: mais segurança para a população | Fotos: Divulgação/Detran O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DF) registrou, em 2020, uma redução de 45% no número de mortes nas vias administradas pela autarquia, contabilizando 53 vítimas contra 96 em 2019. Um levantamento preliminar elaborado pela Gerência de Estatística mostrou também redução de 35% no número total de óbitos ocorridos em todo o DF – considerando as vias urbanas, as rodovias distritais e as federais: de 274, em 2019, para 177 vidas perdidas em 2020. [Numeralha titulo_grande=”45%” texto=”Índice de redução de mortes em vias urbanas do DF administradas pelo Detran” esquerda_direita_centro=”centro”] Com esses indicativos, o DF ultrapassou a meta de redução de 50% de mortes em acidentes de trânsito determinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Segurança Viária (2011 a 2020). Como em 2010 foram registradas 461 mortes nas vias do DF, para atingir o objetivo proposto pela ONU, seria necessário reduzir o número de óbitos a um patamar de 230 – e o DF registrou 177 óbitos em 2020, registrando uma redução de 61% em relação à década anterior. “Enquanto o mundo estava limitado pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19, o Detran não se furtou de sua missão institucional e manteve as ações de fiscalização, engenharia e educação de trânsito de forma ininterrupta”, destaca o diretor-adjunto da autarquia, Gustavo Amaral. “Aproveitamos o momento de crise para nos reinventar e atuar de maneira inovadora, tanto de forma isolada quanto em ações conjuntas com as demais forças de segurança, a fim de preservar vidas”. O gestor lembra que a ONU já estabeleceu nova redução de 50% para a próxima década (2021-2030) e que o Detran vai continuar trabalhando com esse objetivo. [Olho texto=”“Aproveitamos o momento de crise para nos reinventar e atuar de maneira inovadora, tanto de forma isolada quanto em ações conjuntas com as demais forças de segurança, a fim de preservar vidas”” assinatura=”Gustavo Amaral, diretor-adjunto do Detran” esquerda_direita_centro=”centro”] Fiscalização A fiscalização segue intensa, apesar de o fluxo de veículos ter diminuído durante o início da quarentena – 19,2% menor em março, 42,1% em abril, 41,3% em maio e 32,2% em junho. Mesmo com 44% de redução no número de blitzes, em cumprimento às restrições sanitárias, os agentes adotaram estratégias diferentes de fiscalização. Ainda assim, as equipes executaram um total de 527 blitzes e recolheram ao depósito 9.932 veículos flagrados em situação de irregularidade de trânsito. “Durante o ano de 2020, inovamos na forma de atuar, trocando as blitzes tradicionais por patrulhamentos em locais previamente analisados e operações com foco específico em alguns públicos, como os motociclistas, por exemplo”, explica o diretor de Policiamento e Fiscalização do Detran, Lúcio Lahm. “Esse policiamento ostensivo inibe a prática de infrações que colocam em risco a segurança do tráfego de veículos e pessoas, aumentando a segurança da população e preservando vidas”, observa. Como resultado desse trabalho, o número de autuações por alcoolemia foi 18% maior que em 2019, passando de 13.680 para 16.112 em 2020. A quantidade de condutores não habilitados flagrados nas vias do DF também foi maior, registrando um aumento de 3% em relação a 2019: de 13.245 para 13.673 em 2020. [Numeralha titulo_grande=”16.112″ texto=”atuações por alcoolemia foram registradas em 2020, contra 13.680 em 2019″ esquerda_direita_centro=”centro”] Outras infrações apresentaram redução nos flagrantes, mas continuaram com números altos: deixar de usar o cinto de segurança (63.866) e usar o celular enquanto dirige (38.998). Em 2019, 72.243 condutores tinham sido autuados pelo Detran pela falta do cinto de segurança e 42.680 pelo uso do celular ao volante. Educação As equipes de educação também estiveram nas ruas durante todo o ano, mesmo com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Em maio, por recomendação do Denatran, o conjunto de ações de conscientização em prol da segurança do trânsito, conhecido como Maio Amarelo, foi realizado de forma digital em todos os estados. No DF, além de uma série de animações veiculadas nas mídias sociais da autarquia, com informações sobre a importância de pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores perceberem o risco e protegerem a vida, as equipes de educação de trânsito empreenderam 35 ações educativas com identificação visual e bonecos, em pontos estratégicos das cidades, para levar as mensagens de conscientização à população. “O momento de distanciamento social vivido em 2020 nos trouxe a percepção das mídias sociais como complemento das ações educativas presenciais”, ressalta o diretor de Educação e Trânsito do Detran, Marcelo Granja. “Criamos um podcast no Spotify do Detran, onde toda sexta-feira um profissional da Educação de Trânsito falava sobre temas de relevância para a segurança de pedestres, ciclistas, motociclistas e outros condutores. Vimos que a quantidade de pessoas impactadas de forma direta e indireta pelos canais digitais é imensurável, e vamos continuar com este trabalho em 2021.” No total, a Diretoria de Educação de Trânsito registrou 281 ações educativas, atendendo diretamente 148.933 pessoas, fora as campanhas de mídia veiculadas em rádio, jornal, revistas, televisão e internet. Mesmo com as aulas suspensas por quatro meses, a Escola Pública de Trânsito ofertou 264 cursos e capacitou 4.137 pessoas de forma presencial. Como forma de discutir com a população comportamentos seguros no trânsito, a Diretoria de Educação realizou ainda palestras virtuais e lives pelas redes sociais do Detran, com a participação de servidores e especialistas convidados. [Numeralha titulo_grande=”148.933″ texto=”pessoas foram atendidas em ações educativas de trânsito” esquerda_direita_centro=”centro”] Engenharia Diretoria de Engenharia: 2.549 faixas sinalizadas durante o ano Outro setor que não parou em 2020, mesmo com o isolamento social, foi a Diretoria de Engenharia, que sinalizou 2.549 faixas de pedestres, 48.230 vagas de estacionamento, 804 vagas para idoso, 707 vagas para portador de deficiência, instalou 3.905 placas de sinalização e efetuou a pintura de 92.806m² de faixas de bordo, retenção, aproximação e tracejado nas vias urbanas do DF. “Ainda mantivemos, diuturnamente, inclusive durante a pandemia, o serviço de manutenção semafórica nos 471 cruzamentos do DF, atendendo chamados da população, e aproveitamos esse período para planejar e municiar a autarquia de meios para solucionar problemas antigos de baixa visibilidade da sinalização no período da seca”, esclarece o diretor de Engenharia de Trânsito da autarquia, Pedro Paulo Barbosa. Segundo ele, o Detran já está com uma empresa contratada para atuar, este ano, na lavagem das faixas de pedestre de todo o Distrito Federal, conferindo maior segurança viária. * Com informações do Detran
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Hora de ter cuidado com animais peçonhentos
Aranhas surgem em maior número durante o período das chuvas, quando ficam desabrigadas | Foto: Carlos Eduardo/Zoológico de Brasília Os acidentes com animais peçonhentos são sempre uma preocupação para a população e para a rede de saúde. Neste ano, de janeiro a outubro, foram notificados 2.019 casos pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES). Desse total, a maior parte é de acidentes com escorpiões – 1.535 casos. Em seguida, vêm ocorrências com serpentes – 125 registros no mesmo período. [Numeralha titulo_grande=”2.019″ texto=”casos de acidentes com animais peçonhentos registrados de janeiro a outubro no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Israel Martins alerta sobre o possível aumento de incidência de escorpiões nas residências para os próximos meses. “No período chuvoso, esses animais entram mais na casa das pessoas porque as galerias de águas pluviais ficam mais cheias, e aí os escorpiões vão em busca de um lugar mais seguro”, explica. Ele também recomenda atenção às aranhas, que podem ficar desabrigadas devido às chuvas. Em 2019, entre janeiro e outubro, foram registrados 1.850 acidentes com animais peçonhentos. Em primeiro lugar, aparecem os escorpiões, com 1.363 ocorrências. Os demais registros foram de acidentes com serpentes (121), lagartas (112), abelhas (96), aranhas (83) e não especificados (75). Todo paciente que vai a uma unidade de saúde em busca de atendimento para esse tipo de ocorrência tem o caso notificado no sistema do Ministério da Saúde e da SES. A partir desses dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Arte: SES Atendimento Em caso de acidente, a pessoa deve procurar rapidamente a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não está prestando esse serviço, devido à pandemia de Covid-19. A SES conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, que funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que oferecem orientação à população. “O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas”, destaca Israel Soares. O biólogo explica que é importante preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos – como corujas. Pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos, gansos e gansos também ajudam a evitar o surgimento dos escorpiões. “As galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos, enquanto os escorpiões são noturnos”, alerta. Inspeções Em caso de acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia, os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344 . Para agendar uma inspeção, deve-se entrar em contato com o e-mail gevapac.dival@gmail.com . Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com buscas em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. Já as ocorrências com abelhas devem ser comunicadas diretamente ao Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193; e, no caso de serpentes, ao Batalhão de Polícia Ambiental (190). Cuidados básicos Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha Eliminar fontes de alimentos para os escorpiões, como baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados Evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões Fazer reparos nos rodapés soltos e colocar telas nas janelas Colocar as aberturas dos ralos, pias ou tanques Instalar telas com aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados Manter limpos quintais e jardins. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. · * Com informações da Secretaria de Saúde
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Ataques de animal peçonhento chegam a 1,8 mil em 2020
Os acidentes com animais peçonhentos são mais frequentes do que se imagina. No entanto, há maneiras de prevenir e, caso ocorra, a rede pública de saúde do DF está preparada para prestar atendimento. De janeiro a setembro de 2020, a Vigilância Epidemiológica registrou 1.818 acidentes com animais peçonhentos. O animal com maior número de ocorrências é o escorpião, que resultou em 1.375 acidentes. O segundo maior causador são as serpentes, que ocasionaram 114 acidentes ao longo do ano. Os acidentes com aranhas foram 102 casos, com abelhas, 83, e 72 com lagartas. Do total de ocorrências, 72 casos não foram especificados na notificação. O profissional de saúde que recebe um paciente vítima de acidente com animal peçonhento deve informar à Vigilância Epidemiológica, que monitora os números e comunica ao Ministério da Saúde. A partir dos dados é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Cuidados De acordo com Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), para evitar esse tipo de acidentes é importante: vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha; reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas; telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques; telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados; manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados e; manter limpos quintais e jardins. “O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas. Por isso, é importante ter certos cuidados. Eliminar fontes de alimentos para os escorpiões como, baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados. Além disso, evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões”, explica o biólogo. Israel alerta que em áreas rurais, a preparação do solo para plantio pode promover o desalojamento de escorpiões de seu habitat natural (barranco, cupinzeiros, troncos de árvores abandonadas por longos períodos). Preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos (corujas, por exemplo) pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos e gansos, pode evitar o surgimento dos escorpiões. Ele desmente ainda a lenda de que galinha ajuda a combater os escorpiões. “As galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos enquanto os escorpiões, noturnos”, afirma. Onde buscar ajuda? Em caso de aparecimento de e acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. “Verificamos as condições que existem na casa ou apartamento que favorecem a entrada desses animais ou abrigo deles. A gente acaba orientando a população a adotar algumas medidas preventivas e de controle”, esclarece Martins. Além do trabalho de monitoramento, a Secretaria de Saúde também realiza a captura dos animais que causaram os acidentes. Nesse caso, a Vigilância Ambiental em Saúde é a área responsável pela captura e identificação do animal. No entanto, nas ocorrências com abelhas é o Corpo de Bombeiros quem deve ser acionado, pelo telefone 193, e no caso de serpentes o Batalhão de Polícia Ambiental (190). Em relação a estes dois animais, cabe à Vigilância Ambiental a orientação e a educação da população sobre os cuidados de prevenção para evitar os acidentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atendimentos no DF O paciente deve procurar o mais rápido possível a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas os hospitais referência para a Covid-19 tiveram esse tipo de atendimento suspenso, assim, os pacientes que buscariam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte devem procurar o Hospital Regional do Guará ou outro nas proximidades. Na ocorrência de acidentes, a Secretaria de Saúde conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados e funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Toxicologista do Samu-DF representa Brasil em seminário com a Anvisa
Na manhã desta quinta-feira (28), a médica toxicologista Andrea Amoras, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), representa o Brasil em uma webinar (videoconferência) com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O seminário virtual começou a ser exibido às 10h. O tema apresentado é “Maior exposição ao álcool (em gel e líquido) e produtos de limpeza. Efeitos da Pandemia de Covid-19. Entenda qual o papel da Anvisa e dos centros de informação e assistência toxicológica”. A médica fala sobre sua experiência no Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu. As intoxicações exógenas são um dos principais acidentes com crianças, configurando cerca de 7% dos casos registrados com menores de cinco anos. Nas emergências pediátricas, estão entre as causas mais comuns de atendimento e representam o segundo fator causador de óbito na infância nesses cenários, perdendo apenas para acidentes de carro. Por isso, são consideradas um problema de saúde pública mundial, correspondendo a cerca de 45 mil mortes anuais, em incidência de 1,8 para 100 mil habitantes. Álcool gel “Considerando que a maioria dos casos de intoxicações ocorre em ambiente domiciliar [90%], a situação atual de pandemia pela Covid-19 e o consequente isolamento social levantam preocupações acerca da possibilidade do aumento das intoxicações acidentais entre crianças durante esse período, uma vez que elas permanecem grande parte do tempo em domicílio”, alerta a médica. No DF, as crianças de até dez anos de idade sempre representaram um público importante nos atendimentos do Ciatox do Samu. Com a pandemia, houve aumento dos casos de intoxicação desse grupo por uso incorreto de álcool gel. “Observa-se que as principais circunstâncias de intoxicações por medicamentos foram acidentes, erro de administração, automedicação e uso indevido de medicamentos de adultos em crianças”, detalha Andrea Amoras. Atendimento no Samu O Ciatox do Samu-DF é referência no atendimento aos pacientes intoxicados de forma aguda ou crônica, bem como nas orientações à comunidade. Funciona 24 horas por dia e possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos. “Nestes 15 anos de funcionamento, atendemos mais de 50 mil casos de intoxicações, pelas mais diversas substâncias: medicamentos, animais peçonhentos, domissanitários, drogas de abuso, produtos químicos, plantas tóxicas dentre outros”, informa a médica toxicologista. O centro também é utilizado por estagiários de toxicologia e residentes de medicina do trabalho, no ambulatório de toxicologia ocupacional, um dos poucos do país voltados a essa área. O atendimento contempla ainda outros estados, que podem acionar o Ciatox por meio do telefone 08006446774. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Mulheres já são 40% dos condutores; 10% se envolvem em acidentes
Levantamento do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), com base em dados de 2019, mostra: o número de condutores habilitados no DF atingiu a marca de 1.769.188. Desse total, 701.007 são mulheres, ou 40% dos motoristas do DF. No ano passado, 32.885 pessoas tiraram a primeira habilitação no Distrito Federal – sendo que 15.587 candidatos eram do sexo feminino, o correspondente a 47% dos habilitados em 2019. Para o diretor de Educação de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, é importante que o departamento esteja atento à crescente presença feminina no trânsito. “Nós estamos, rotineiramente, realizando ações voltadas a diversos públicos e temos promovido a inserção das mulheres em cursos, palestras e campanhas”, conta ele. Foto: Detran/Divulgação Nesta semana, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Detran desenvolve ações exclusivas para elas. “Temos dois objetivos: parabenizá-las e alertá-las sobre os cuidados com as dispersões durante a direção do veículo, o uso do celular, o consumo de álcool e o excesso de velocidade”, ressalta o diretor. Acidentes de trânsito Segundo o levantamento da Gerência de Estatísticas do Detran, no ano passado, 396 condutores estiveram envolvidos em acidentes fatais no DF. Desse total, cerca de 10% (41) eram mulheres, sendo predominante a faixa etária de 30 a 39 anos. Os dados indicam que 41% (17) delas se envolveram em acidentes de trânsito no período da manhã e que 73% (30) conduziam automóveis. Considerando os dados de vítimas fatais, das 278 pessoas que morreram no trânsito em 2019, 54 eram do sexo feminino, o que corresponde a 19% do total de óbitos. A faixa etária predominante foi de 50 a 59 anos, com registro de 13 mortes. Os dados indicam ainda que a maior parte das mulheres vítimas fatais (24) era pedestre. * Com informações do Detran-DF
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Celular ao volante: chances de acidente aumentam 400%
Quem for flagrado falando ao celular ou mesmo manuseando o aparelho enquanto está no trânsito estará cometendo uma infração gravíssima de trânsito. O valor da multa é de R$ 293,47. E mais: o motorista leva até sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Mas não é só isto. Segundo estudos realizados no Estados Unidos, o uso do aparelho ao volante aumenta em 400% o risco de acidente de trânsito. No DF, a prática é a terceira maior causa de sinistros. Quando o olhar é ampliado para todo o país, o celular se torna a segunda maior motivação, passando inclusive a alcoolemia. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet). Uso de celular ao volante/Quantidade de multas 2018: 72.600 2019: 77.084 2020 (janeiro): 3.864 Fontes: Detran-DF, DER e Polícia Militar do DF Os órgãos de fiscalização apertam o cerco. Em 2019, mais de 77 mil condutores foram notificados por estar usando o celular com uma das mãos enquanto dirige. “Em 2018, foram 72,6 mil casos. A gente verifica que os números só aumentam. Seguem a mesma velocidade da tecnologia”, explica o diretor de Educação de Trânsito, Marcelo Granja. O Departamento de Trânsito não possui um levantamento específico que relaciona, em detalhes, as motivações dos acidentes. No entanto, a prática dos agentes nas ruas têm apontado para o aumento do registro de pequenas colisões por conta da distração causada pelo uso do celular. “O motorista, às vezes, fica olhando o celular, e quando arranca acaba colidindo com o carro da frente. Isto porque perde a noção da distância”, afirma o servidor. Viva-voz Segundo Granja, as notificações são efetuadas nos casos de teclar, segurar o telefone com uma das mãos e usar fones de ouvidos. “Apesar de não sofrer multa, a utilização do viva-voz do carro compromete, e muito, a segurança da direção”, garante Granja. “Há uma dispersão muito grande do condutor, que pode remeter a uma direção cega por distâncias representativas. Ou seja, por segundos, o motorista sofre um estado de bloqueio total”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As explicações do professor seguem a linha de pesquisadores voltados ao estudo da psicologia do trânsito. “Mesmo que o motorista tenha as mãos livres, o foco direcional muda”, dizem psicólogas Ana Cristina Santos e Adaucilene Amorim, no artigo científico Conversas ao celular e direção: alterações na percepção e Atenção do condutor. No estudo, as autoras ainda abordam que numa conversa usando-se o viva-voz o condutot compromete os reflexos, ficando-o mais lento para a tomada de decisões. “Ao dirigir, o indivíduo aprende olhar de forma instintiva e contínua para os lados. Porém, com a utilização do celular, a tendência do motorista é fixar o olhar à frente do volante e isso interfere na visão periférica e limita a varredura do campo perceptivo do condutor, o que é fundamental”, completa o estudo. Miguel Videl, do Detran: distração | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O uso do celular ao volante não é um perigo somente para os motoristas. Os pedestres também são vítimas constantes de atropelamentos originados pela distração do condutor e seu smartphone. “Passam a faixa distraídos e não observam se o semáforo fechou porque estão olhando para o celular”, comenta Miguel Videl, chefe do Núcleo de Educação do Detran-DF. Segundo ele, nas abordagens das blitzes educativas do Detran-DF, o alerta é feito. “Estamos alertando os motoristas sobre isto. Porque quando o embate é feito, o carro está em vantagem. Hoje, quem dirige tem de estar atento a tudo isto”, afirma.
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Hran reduz quedas de pacientes na unidade de cirurgia-geral
Foto: Breno Esaki/SES A queda de pacientes no ambiente hospitalar é um dos eventos adversos mais frequentes e difíceis de serem evitados, pois a maior parte desses acidentes ocorre pela falta de equilíbrio da pessoa. Mas, com as medidas adotadas pela equipe de saúde da unidade de cirurgia-geral do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), foi possível alcançar 100 dias sem esse tipo de acidente no local, completados a sexta-feira (10) e comemorados pelos profissionais. “As quedas podem causar diversos danos ao paciente – desde físicos, como fraturas e escoriações, a psicológicos, como a perda da confiança”, explica a chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do Hran, Janine Montefusco. “Ter 100 dias sem esse tipo de evento adverso comum significa muito, pois foi evitado um agravo do quadro clínico deles, o que contribui na recuperação.” Prevenção e monitoramento Uma das medidas adotadas na unidade para prevenir as quedas, conta a gestora, foi colocar pulseiras de cor laranja nos pacientes com chances mais altas de sofrer acidentes. Assim, os profissionais de saúde ficam cientes de quem precisa de atenção redobrada. “Utilizamos uma escala para avaliar quais pacientes têm mais riscos de sofrer quedas”, destalha Janine. “Assim, desencadeamos medidas preventivas, como calçados antiderrapantes, orientações para os familiares tomarem cuidado redobrado e grades mais elevadas nas macas. Qualquer risco na beira do leito também sinalizávamos no prontuário, para alertar a equipe.” Agora, a meta é bater o recorde de 135 dias sem quedas de pacientes, atingidos no ano passado. “Vamos orientar mais ainda os pacientes e seus acompanhantes, fazendo reuniões semanais com os familiares para ajudarem a prevenir”, ressalta a gestora. Projeto Paciente Seguro As medidas adotadas pela unidade fazem parte do projeto Paciente Seguro, desenvolvido pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional (Proadi), da rede de saúde pública. A iniciativa pretende melhorar a segurança do paciente em hospitais públicos localizados em 15 unidades da federação, com base no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Chuva é bem-vinda, mas traz riscos: Detran-DF diz como agir nas pistas
Com a chegada das chuvas, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) recomeça uma antiga prática: orientar os condutores a redobrar a atenção. Afinal, o extenso período de estiagem deixou grande acúmulo de sujeira, fuligem e óleo no asfalto e isso, associado à água, deixam as vias escorregadias. A combinação de asfalto molhado, a baixa visibilidade e as poças d’água aumentam o risco de acidentes de trânsito. No período de chuvas, o condutor deve reduzir a velocidade, aumentar a distância do veículo da frente e usar o ar-condicionado e o desembaçador, ou abrir um pouco os vidros, para melhorar a visibilidade. Ao atravessar poças, deve manter a aceleração contínua em primeira marcha. E no caso de locais muito alagados, é recomendado deixar o nível da água baixar. Também é importante usar o farol baixo, que torna o veículo mais visível, e é imprescindível o uso da seta para indicar a mudança de direção. Foto: Juliano Pedrozo/DetranPR O Detran-DF ainda recomenda que o condutor observe as condições do veículo, realizando a revisão dos pneus, freios, limpadores de para-brisas e faróis. Toda a parte elétrica do veículo também deve ser constantemente verificada, já que fusíveis e lâmpadas queimam com mais facilidade quando são molhados. Dicas ? Faça revisão dos pneus, freios, limpadores e faróis do veículo; ?Mantenha os pneus calibrados e evite frear quando cair em um buraco para diminuir o efeito do impacto; ? Para ter melhor visibilidade use o ar-condicionado e o desembaçador elétrico traseiro ou abra um pouco os vidros para deixar o ar circular pelo carro; ? Reduza a velocidade e mantenha maior distância do veículo da frente; ?Se houver pouca visibilidade em função de chuva ou neblina, pare e espere as condições do tempo melhorarem, caso possa fazer isso com segurança; ? Evite freadas ou mudanças bruscas, pois o acúmulo de água na pista pode provocar a aquaplanagem, quando os pneus perdem o contato com o asfalto; ? Utilize sempre a luz de seta para indicar mudança de direção; Fernando Frazão/Agência Brasil ? Em caso de enchente, abandone o veículo assim que o nível de água atingir o batente do carro, pois pode começar a boiar. * Com informações do Detran-DF
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Risco de queimaduras aumenta durante as festas juninas
As tradicionais festas juninas estão a todo vapor e, nos próximos dias, chegam as férias escolares. Apesar de muito divertida, esta época do ano também demanda alguns cuidados, especialmente para as crianças. É quando crescem as chances de acidentes com queimaduras, a quarta maior causa de morte entre os pequenos. Os casos de acidentes com fogos de artifício aumentam em 90% nessas ocasiões. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde há uma Unidade de Queimados de referência, chegam dez casos diários de queimaduras. No ambulatório, a demanda é de 250 pacientes por semana. Criança com a mão queimada em acidente com bombinha caseira: tratamento foi eficiente, mas risco persiste e requer atenção /Foto: Mariana Raphael/SES;DF Nos últimos dias, o estudante Moisés Pereira dos Santos Júnior, 11 anos, entrou na estatística, quando um vizinho enrolou uma bombinha em um pedaço de papel e jogou em direção ao local onde ele brincava com as irmãs. “Ele foi curioso e mexeu no pacote; acabou estourando na mão dele”, conta a mãe, Leodiane Pereira. O menino chegou em casa assustado e com a mão sangrando. A mãe fez a primeira lavagem e correu para o Hospital Regional do Guará (HRGu), de onde o paciente foi encaminhado para a Unidade de Queimados do Hran. Acidentes Crianças compõem 50% do total de pacientes internados na UQ do Hran. “A maioria dos acidentes acontece em casa e é provocada por líquidos quentes, inflamáveis e por chama quente”, enumera o chefe da unidade, José Adorno. Em 80% dos casos, aponta, o acidente poderia ser evitado com precauções simples. “Por isso é importante trabalharmos a prevenção, e as crianças precisam ser protagonistas”, adverte Adorno. “Precisamos usar a Estratégia Saúde da Família [ESF] para repassar as orientações e também o Programa Saúde nas Escolas, incluindo os acidentes domésticos na grade curricular”. Ele ressalta que, além da dor provocada pelo ferimento decorrente da queimadura, há outros desdobramentos, como as sequelas, a necessidade de fisioterapia, o tempo de internação, o risco de infecções e a questão estética. “As crianças, principalmente, podem sofrer bullying pelo aspecto que a queimadura causa”, destaca. Junho Laranja Este mês é dedicado à conscientização para prevenir acidentes com queimaduras, uma campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Segundo José Adorno, há duas linhas de prevenção. A primeira ensina como não se queimar, e a segunda treina a maneira correta de socorrer uma vítima de queimadura. “O primeiro passo é lavar o local da queimadura em água corrente”, ensina o chefe da HQ do Hran. “Depois, cobrir com um pano limpo e procurar o pronto-socorro mais próximo. Pedimos que não se coloque produto nenhum em cima, como creme dental e pasta d’água, pois dificulta o atendimento”. Adorno explica ainda que, no caso de uma pessoa estar em chamas, o ideal é se jogar no chão e rolar. “E, em caso de choque elétrico, se o socorro for imediato, deve-se entregar algo isolante para a pessoa segurar”, orienta. * Com informações da Secretaria de Saúde
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