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acidentes de trânsito no df

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DF registra queda de 26% de mortes no trânsito em 2021 

Pelo terceiro ano consecutivo, o Distrito Federal registra redução de acidentes fatais no trânsito. De acordo com levantamento preliminar do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), o ano passado registrou queda de 26% no número de mortes, em comparação com 2020, que por sua vez, já havia registrado um quantitativo 17% menor, se comparado a 2019. Ações do Detran voltadas para ciclistas, como o projeto Bike em Dia e o Circuito Passeio Ciclístico nas Regiões Administrativas, contribuíram para redução no número de mortes | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No período de janeiro a dezembro de 2021, foram registrados 169 óbitos por acidentes de trânsito, e no ano anterior, foram 227. Em 2019, quando não havia as restrições de circulação impostas pela pandemia, ocorreram 274 mortes nas vias do DF: 105 vidas perdidas a mais do que no ano passado. Considerando somente o mês de dezembro, o quantitativo se manteve entre os dois últimos anos: 14 vítimas fatais. [Numeralha titulo_grande=”58%” texto=”foi a redução de mortes de ciclistas no trânsito em 2021, em comparação a 2020″ esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-geral do Detran, Zélio Maia, atribui essa contínua redução nos números de mortes ao trabalho intenso das equipes do departamento. “Nada nos deixa mais realizados que ver os números de óbitos no trânsito despencarem. São vidas que estamos preservando ao conseguir conscientizar a população de agir de forma responsável no trânsito, tanto por meio da educação, como das ações de fiscalização e de engenharia.” Balanço de atividades Com o foco na segurança do pedestre, em 2021, o Detran-DF implantou e revitalizou 2.459 faixas de pedestres nas vias urbanas do Distrito Federal. Além disso, visando melhorar a sinalização viária, equipes de engenharia implantaram 2.479 placas e substituíram outras 1.019 que estavam danificadas. E para quem insiste em beber e dirigir, a tolerância é zero. De janeiro a dezembro de 2021, o departamento realizou 78.906 operações de fiscalização, no combate à embriaguez ao volante, com base na Lei Seca, a fim de evitar acidentes e preservar vidas. Na área da Educação de Trânsito, em 2021, o Detran realizou 1.268 ações, entre blitzes educativas, apresentações teatrais, cursos e palestras Na área da Educação de Trânsito, em 2021, o Detran realizou 1.268 ações, entre blitzes educativas, apresentações teatrais, cursos e palestras, alcançando um público estimado de 147.651 pessoas. O destaque vai para as ações voltadas para quem pedala: o Projeto Bike em Dia e para o Circuito Passeio Ciclístico nas Regiões Administrativas, que culminaram numa queda acentuada no número de mortes. Ciclistas e pedestres O estudo preliminar do Detran mostra que o ano passado teve o menor índice de mortes de ciclistas em 21 anos, quando oito ciclistas perderam a vida no trânsito, 58% a menos que 2020, que contabilizou 19 óbitos de ciclistas, mesmo número registrado em 2018 e em 2016. O maior registro foi em 2003, quando 65 ciclistas morreram. A redução em 2021 é ainda mais expressiva quando comparado a 2019, quando 22 ciclistas perderam a vida no trânsito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados indicam ainda uma diminuição acentuada no número de óbitos de pedestres. De acordo com a gerência de Estatística do departamento, em 2021 ocorreram 47 mortes de pedestres, 13% a menos que em 2020, quando foram registrados 54 óbitos. Segundo a série histórica de vítimas fatais em acidentes de trânsito do Detran-DF, o ano de 2001 teve o maior quantitativo de pedestres mortos, 165 óbitos. O Detran-DF faz um alerta: cerca de 40% dos pedestres mortos no ano passado tinham 60 anos ou mais. O diretor de Educação de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, lembra que, a cada ano, os nossos movimentos corporais e mobilidade vão ficando mais lentos. Por outro lado, ele destaca a importância de o pedestre sempre atravessar na faixa, mesmo que tenha que andar poucos metros a mais, e nunca esquecer de fazer o sinal de vida antes de atravessar a faixa, que não é obrigatório, mas aumenta a segurança. “É importante que o pedestre tenha cautela ao fazer a travessia, sempre olhe para os dois lados, nunca atravesse nos cruzamentos e dê preferência à faixa”, completa o educador. *Com informações do Detran-DF

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Maio Amarelo termina com resultado positivo nas rodovias distritais

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O Movimento Maio Amarelo, realizado durante todo o mês com o objetivo de conscientizar a população sobre os alarmantes números de acidentes com mortes no trânsito, teve um saldo positivo neste ano. Em comparação ao mesmo período de 2018, as estatísticas apresentaram uma redução de 14 para 10 mortes em acidentes fatais nas rodovias distritais. Durante todo o mês, por iniciativa do DER/DF, diversos monumentos de Brasília foram iluminados pela cor amarela, em apoio ao Movimento Maio Amarelo. As principais causas de morte no trânsito são o consumo de álcool, excesso de velocidade e o uso de celular ao volante. Uma pesquisa recente realizada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária demonstrou que, no Brasil, ao contrário de outros países, como China, Alemanha e Austrália, é maior o risco de ser vítima de trânsito do que de homicídio ou  câncer. Com o objetivo de reduzir as estatísticas, durante todo o ano, o DER/DF trabalha com campanhas educativas de trânsito. No mês de maio, por razão do movimento mundial, a Diretoria de Educação de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) intensifica as ações e só neste ano realizou 53 atividades. Dessas, 13 foram ações para o público em geral em diversas regiões administrativas, 24 blitzes  em  rodovias e vias do DF e 16 palestras em escolas de ensino médio, faculdades, institutos federais, órgãos e empresas. Também foram promovidos  passeios ciclístico e motociclístico e uma caminhada pela paz. Em média, 42 mil pessoas foram  abordadas diretamente e orientadas sobre educação no trânsito. “Atingimos o objetivo, apesar de ainda estar muito longe do ideal; mas, educando a nossa população sobre como todos participam do trânsito, ainda que [nem todos] não sejam motoristas, conseguiremos a cada ano reduzir as estatísticas”, destacou o diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Junior. Em torno de 300 mil pessoas foram contempladas indiretamente, por meio de 16 mídias espontâneas em rádio, TV e jornais impressos e on-line. A diretora de Educação de Trânsito do DER/DF, Jucianne Nogueira, comemorou o destaque que o movimento recebeu pelas diferentes mídias. “O apoio da imprensa nesta campanha é essencial para que possamos atingir um número maior de pessoas, às quais muitas vezes não conseguimos ter acesso na abordagem pessoal”.

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Após dez anos de Lei Seca, mortes no trânsito caíram 45% no DF

Após dez anos da Lei Seca, que instituiu regras mais severas para quem dirige alcoolizado ou sob efeito de outra substância psicoativa, as mortes no trânsito caíram 45,2% no Distrito Federal. Em 2007 — ano anterior à legislação —, foram 467 vítimas fatais. No ano passado, o balanço indica, por ora, 256 mortos. O número, de acordo com o Departamento de Trânsito (Detran-DF), pode mudar até a publicação do anuário estatístico de 2017. A quantidade de pessoas feridas em acidentes de trânsito também foi menor no período. Passou de 13.761 para 9.052. Houve queda ainda nos acidentes — tanto com mortos (de 422 para 243) quanto com feridos (de 10.056 para 7.731). Para o diretor-geral do Detran-DF, Silvain Fonseca, além das mudanças na lei, a maior presença de agentes nas ruas refletiu na redução de mortes e de acidentes. Em 2007, o órgão tinha 200 agentes atuando nas vias de Brasília. Agora, são 430. “[Mudanças no Código Brasileiro de Trânsito] contribuíram muito para as ações de prevenção. No ano passado, tivemos quase 25 mil multas aplicadas por alcoolemia”, pontua. As autuações e multas pela mesma razão somaram 1.008 em 2007. No ano passado, 24.890. Isso é referente às fiscalizações do Detran-DF, da Polícia Militar e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Fonseca destaca que a importância não está na ampliação de multas, mas no que isso representa em casos que envolvem álcool e direção. Segundo ele, quanto mais blitze realizadas, mais motoristas sem condições para dirigir são retirados do trânsito antes que se envolvam em acidentes. “O mais importante é sempre a prevenção, a presença dos agentes nas ruas muda o comportamento”, opina. Por isso, a filosofia adotada em Brasília, pelos órgãos de trânsito e de segurança, é abordar o maior número possível de condutores. Mais motoristas tiveram a CNH suspensa por dirigir sob influência de álcool Na capital federal, 236 pessoas tiveram a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa em 2007 por dirigir sob a influência de álcool ou de substância psicoativa. Em 2009, com a Lei Seca em vigor desde junho de 2008, a medida alcançou 2.267 motoristas. O maior número de suspensões ocorreu em 2011, com 4.943. No ano passado, 1,8 mil motoristas tiveram as carteiras suspensas por essa razão. As prisões subiram de 936 em 2008 para 1.461 no ano seguinte. Em 2017, 1.743 motoristas foram presos aos serem flagrados dirigindo embriagados. Com o endurecimento da legislação — que no ano passado aumentou a punição para os motoristas alcoolizados que provocarem acidentes com vítimas — e a maior fiscalização nas vias, o comportamento dos brasilienses mudou. O amigo da vez, em que o grupo conta com um motorista sóbrio para dar carona aos demais, e o uso de outros meios de transporte são apontados pela equipe do Detran-DF como mudanças notáveis. O que leva a essas atitudes e novos hábitos, no entanto, ainda é motivo de preocupação para o órgão. “É o medo de ser multado e de ser preso. Não é o medo de se envolver em acidente. A gente trabalha para que haja uma cultura de respeito, como a da faixa de pedestre, para que não beber [e dirigir] se torne um ato de responsabilidade”, afirma o diretor-geral do departamento. Entenda a legislação que trata de punições para quem dirige embriagado De acordo com a atual legislação brasileira, nenhum porcentual de embriaguez é permitido aos motoristas. As punições incluem multa e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O recolhimento do documento de habilitação e a retenção do veículo ocorrem como medida administrativa. [Olho texto='”É o medo de ser multado e de ser preso. Não é o medo de se envolver em acidente. A gente trabalha para que haja uma cultura de respeito”‘ assinatura=”Silvain Fonseca, diretor-geral do Detran-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As mesmas regras valem para quem se negar a soprar o bafômetro ou fazer exame clínico, teste e perícia que comprovem a influência de álcool ou outra substância psicoativa. As multas são dobradas em caso de reincidência. Quando o índice de alcoolemia é igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, o condutor responde por crime, conforme previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro. Nesses casos, a pena é de “detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”. Além disso, com a alteração do código pela Lei Federal nº 13.546, de 2017, a pena para homicídio culposo (sem intenção) no trânsito é reclusão, de cinco a oito anos. Em situações em que houver lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena privativa de liberdade ao motorista embriagado é de reclusão de dois a cinco anos. Edição: Marina Mercante

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Por segurança no trânsito, pilotos de moto agitam o Eixo Monumental

Com o objetivo de incentivar a segurança no trânsito, cerca de mil pilotos de moto passaram em carreata pelo Eixo Monumental na 3ª edição do Passeio Motociclístico, parte do calendário do Maio Amarelo 2018. Organizado pelo DER-DF, 3º Passeio Motociclístico faz parte do calendário do Maio Amarelo 2018. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Os números foram estimados pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), que organizou o evento. Junto com a Polícia Militar do DF e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o DER-DF fez a escolta dos condutores com 80 agentes. Eles fecharam as vias para a passagem do comboio desde as 20h30, quando saíram do Estádio Mané Garrincha. A caravana saiu em direção ao retorno situado entre o Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas. De lá, seguiu até o Congresso Nacional e a Ponte JK. No primeiro trevo depois da estrutura, os pilotos retornaram para o estádio. [Olho texto=”O Brasil é o quinto país mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás da Índia, da China, dos Estados Unidos e da Rússia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Detran distribuiu laços amarelos para os motociclistas colocarem nos capacetes como lembrança do Maio Amarelo, símbolo da campanha pela paz no trânsito. O departamento também entregou panfletos educativos sobre os bolsões de motos, espaços destinados aos veículos de duas rodas próximos a semáforos para diminuir gargalos. Nós Somos o Trânsito, tema do Maio Amarelo A 8ª edição da campanha Maio Amarelo tem como tema Nós Somos o Trânsito. A intenção é manter o diálogo entre o poder público e a sociedade e incentivar a paz nas ruas. No Brasil, as ações são organizadas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pela Polícia Rodoviária Federal. Em Brasília, assumem a iniciativa o DER-DF, o Detran-DF, a PMDF e o Corpo de Bombeiros Militar. Em apoio à campanha, monumentos públicos da capital federal, como o Palácio do Buriti, a Esplanada dos Ministérios, a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional, adotaram iluminação na cor amarela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasil aderiu neste ano à agenda proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) em maio de 2011. De acordo com a ONU, o País é o quinto mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás da Índia, da China, dos Estados Unidos e da Rússia. Ainda segundo a organização, quando o assunto é acidentes que envolvem motocicletas, o Brasil ocupa o segundo lugar com mais mortes — cerca de sete casos a cada 100 mil habitantes — e perde apenas para o Paraguai, que tem 7,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Edição: Vannildo Mendes

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Maio Amarelo 2018 reforça movimento por segurança no trânsito

Sob o tema Nós Somos o Trânsito, o Maio Amarelo 2018 mantém a tendência dos últimos anos de dialogar e dividir com os condutores de veículos a responsabilidade por uma convivência cordial e segura nas ruas, esquinas e semáforos do País. Campanha Maio Amarelo foi lançada nesta quarta-feira (2), no Complexo Cultural da República. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A abertura da 8ª edição da campanha ocorreu nesta quarta-feira (2) no Conjunto Cultural da República, em Brasília. Os principais monumentos públicos da capital, entre os quais o Palácio do Buriti, adotaram iluminação na cor amarela em apoio ao movimento. Assim como em 2017, quando o tema foi Minha Escolha faz a Diferença, o deste ano também busca realçar a importância da participação coletiva em prol da segurança viária dos atores envolvidos: órgãos e agentes de fiscalização, motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Para o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Márcio Buzar, campanhas desse nível têm papel vital na conscientização coletiva. [Olho texto='”O processo de educação no trânsito é demorado, embora o pedestre e o condutor sejam as mesmas pessoas e experimentem os dois lados”‘ assinatura=”Márcio Buzar, diretor-geral do DER-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Percebo que o processo de educação no trânsito é demorado, embora o pedestre e o condutor sejam as mesmas pessoas e experimentem os dois lados, à direção e andando na rua. Mas não há outra saída que não seja pela educação”, observa. De acordo com o DER, o número de acidentes de trânsito com mortes vem caindo no DF. Em 2016, foram registrados 363. No ano passado, baixou para 243. No primeiro trimestre deste ano, foram notificados 80 casos – resultado preocupante, mas ainda inferior a 2016. Programação para todo o DF Algumas ações voltadas à mobilização e à participação coletiva estão previstas para o decorrer deste mês. São passeios ciclísticos, caravana motociclista e blitze de divulgação do Maio Amarelo, parceria do movimento com o Hemocentro de Brasília. Haverá também desfile cívico em Águas Claras, no sábado (5). A Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional, a Catedral Metropolitana e o Palácio do Buriti estão entre os espaços públicos iluminados em alusão à campanha. Em alusão ao Maio Amarelo, o Palácio do Buriti está iluminado com a cor da campanha. Foto: Andre Borges/Agência Brasília No Museu Nacional, a população que voltava para casa no fim da tarde desta quarta (2) pôde presenciar as atividades voltadas para a divulgação do trabalho do DER-DF e do Detran-DF que ajudam a conscientizar a população. O advogado Luiz Gabriel dos Santos garante que não dirige alcoolizado e, quando bebe, passa o volante para a esposa. “Conheço várias pessoas que fazem o mesmo, seja recorrendo a aplicativos ou à carona solidária”, afirma. Ele aproveitou para fazer o teste do bafômetro. Para o advogado, campanhas do tipo reforçam a ideia de que a aplicação de sanções contra maus motoristas não faz parte de uma suposta indústria da multa. “Pelo contrário, é um mecanismo essencial de conscientização.” Movimento mundial O objetivo do Maio Amarelo é produzir um movimento coordenado entre o poder público e a sociedade civil. No Brasil, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e a Polícia Rodoviária Federal organizam as ações em nível nacional. [Olho texto=”O Brasil é o quinto país mais violento no trânsito no mundo, com 234 mortes a cada 100 mil veículos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Brasília, assumiram o protagonismo na campanha o DER-DF, o Detran-DF, a Polícia Militar do DF e o Corpo de Bombeiros Militar do DF. No Brasil, o evento passou neste ano a fazer parte da agenda proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) em maio de 2011. Desde então, o mês se tornou referência mundial para as ações em trânsito. De acordo com a ONU, o Brasil é o quinto país mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás da Índia, da China, dos Estados Unidos e da Rússia. Ainda segundo a organização, quando o assunto é acidentes que envolvem motocicletas, o Brasil é o segundo país com mais mortes, com cerca de sete casos a cada 100 mil habitantes, e perde apenas para o Paraguai, que tem 7,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Edição: Vannildo Mendes

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Detran reduz limite de velocidade em duas vias de Ceilândia

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) alterou, nesta quarta-feira (21), a velocidade permitida em duas vias de Ceilândia Sul. As Avenidas N2 (próximo à estação do metrô) e N3 tiveram o limite reduzido de 60 para 50 quilômetros por hora (km/h). Ao todo, 67 placas foram substituídas nesses dois trechos. Com base em estudos, vias de Ceilândia tiveram velocidade máxima permitida reduzida. Foto: Renato Araújo/Agencia Brasília A alteração é uma medida de segurança, já que as duas vias têm grande incidência de acidentes de trânsitos. De acordo com o estudo Brasília Vida Segura, feito por órgãos do governo local em 2017, a Via N3 é a segunda com maior número de vítimas em Ceilândia. O diretor-geral do Detran-DF, Silvain Barbosa Fonseca, ressalta a importância da mudança. “Existe grande fluxo de pessoas que passam por essas vias. Há muito comércio, e é preciso um cuidado maior com os pedestres”, pontua. A fiscalização da nova velocidade vai ocorrer daqui a 30 dias, tempo necessário para a ambientação dos condutores. A Diretoria de Educação de Trânsito vai atuar com ações educativas para quem transitar pelas duas avenidas. [Olho texto='”Existe grande fluxo de pessoas que passam por essas vias. Há muito comércio, e é preciso um cuidado maior com os pedestres”‘ assinatura=”Silvain Fonseca, diretor-geral do Detran-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fonseca cita como argumento favorável à medida outros trechos que passaram por redução de velocidade e experimentaram um impacto positivo. Um deles foi a Avenida Araucárias, em Águas Claras. Desde 2016, o Detran-DF tem feito estudos para avaliar a necessidade de redução da velocidade máxima permitida em algumas vias urbanas com maior fluxo de veículos. Na Avenida Araucárias, em Águas Claras, o número de acidentes fatais caiu para zero depois da modificação do limite de velocidade até agora. A quantidade de feridos caiu 35% — passou de 61 para 40 ocorrências. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Taguatinga Norte, em 29 de agosto de 2016, o Detran finalizou o trabalho de redução da velocidade máxima. Na via da QNL, o limite também passou de 60 para 50 km/h. Antes da mudança, houve duas mortes na via. Em 2017, não houve óbito. A alteração no binário das Avenidas Comercial e Samdu, em Taguatinga Centro, resultou na redução de 48% nos acidentes com feridos, que passaram de 185 para 97 casos. Edição: Vannildo Mendes

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Mais de 950 motoristas são flagrados com habilitação suspensa ou cassada

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fechou o cerco a condutores suspensos e cassados que descumprem a penalidade e insistem em dirigir. De janeiro a outubro deste ano, foram multados ao volante 956 motoristas impedidos de guiar veículos. No mesmo período do ano passado, foram autuados 404 condutores suspensos ou cassados. Isso representa um aumento de 136% em 2017. Em abril, o Detran criou a operação Pontos para a Vida, destinada a monitorar e retirar das vias esses motoristas. [Olho texto=”Violar a suspensão ou a cassação do direito de dirigir configura crime, com detenção de seis meses a um ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A operação conta com o apoio da Polícia Civil, para registro da ocorrência do crime de violação da suspensão, e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), ao qual compete denunciar os infratores na Justiça. Desde o início da operação, foram instaurados 35 processos judiciais e cinco condutores foram punidos com penas restritivas de direitos. Caem os acidentes com condutores suspensos A fiscalização intensa já refletiu nos acidentes. No ano passado, nove condutores suspensos se envolveram em ocorrências de trânsito com mortes. No primeiro semestre deste ano, não houve nenhum registro. Segundo o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, o objetivo é continuar com a prioridade às ações destinadas a impedir que infratores contumazes coloquem em risco a segurança do trânsito. Penalidade O condutor suspenso que for flagrado ao volante recebe multa de R$ 880,41, mais sete pontos e responde ao processo de cassação da carteira. Nesse caso, ele só poderá conduzir veículo após dois anos, além de ser obrigado a refazer a habilitação. De acordo com o Artigo 307 do Código de Trânsito Brasileiro, a violação da suspensão ou da cassação da carteira de habilitação configura crime, com detenção de seis meses a um ano.

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Detran-DF sinaliza área de espera exclusiva para motos nos semáforos

Como parte da programação da Semana Nacional de Trânsito e Mobilidade, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vai sinalizar 33 áreas de espera para motos nos cruzamentos de semáforos no Eixo Monumental (Vias S1 e N1) até o fim de setembro. Bolsões serão instalados em 33 pontos do Eixo Monumental até o fim de setembro. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os chamados bolsões estão previstos na Resolução nº 550, de 2015, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O diretor-geral do Detran-DF, Silvain Fonseca, explica que a medida serve para que os motociclistas fiquem mais bem posicionados, perto dos sinaleiros fechados, e, assim, saiam na frente dos carros no sinal verde, para aumentar a segurança. Na madrugada desta quarta-feira (20), já foram instaladas cinco dessas áreas exclusivas nos cruzamentos de cinco semáforos da S1. Segundo Fonseca, Brasília tem cerca de 195 mil motos, e elas estão em um terço dos acidentes graves registrados. “Vamos trabalhar para que não haja nenhuma morte de motociclista”, resume o diretor-geral. Estatísticas do Detran-DF mostram que houve uma redução de 20% no número de mortes de motociclistas no trânsito de janeiro a agosto de 2017 — foram 52 — comparado ao mesmo período do ano passado: 65. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Motoboy há 20 anos, Domingos de Assis, de 38 anos, aprovou a novidade do lugar exclusivo para os veículos antes dos faróis. “Evita que o carro bata na traseira da moto.” O Eixo Monumental foi adotado como projeto-piloto pelo grande volume de motos que ali circulam e pelo alto índice de acidentes no local. Depois do Plano Piloto, as próximas regiões administrativas a receberem a iniciativa serão Taguatinga, Ceilândia e Águas Claras. Edição: Raquel Flores

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Mortes por atropelamento têm redução de 37,6% neste ano

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) registrou neste ano queda de 37,6% no número de pedestres mortos em acidentes de trânsito. De janeiro a julho, 48 pessoas morreram atropeladas no DF. No ano passado, foram 77 no mesmo período. A redução na quantidade de vítimas fatais em faixas de pedestres foi ainda maior em relação a 2016: uma em 2017 (na Avenida JK, no Gama), contra quatro no ano passado. Desde que foi adotado o respeito à faixa em Brasília, em 1997, até julho deste ano, 8.831 pessoas morreram vítimas de acidente de trânsito. Dessas, 33% foram atropeladas (2.930 pessoas), sendo 101 em faixa de pedestre. Isso representa 3,4% das mortes nos últimos 20 anos. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, deixar de dar preferência de passagem ao pedestre e a veículo não motorizado é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e 7 pontos na carteira de habilitação. Em 2016, foram registradas 7.951 autuações em faixas de pedestre. De janeiro a julho deste ano, já são 5.391 multas.

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Servidores do DER-DF são homenageados com Medalha Mérito Rodoviário

Seis servidores do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) e um membro do Conselho Rodoviário do órgão foram agraciados nesta quinta-feira (6) com a Medalha Mérito Rodoviário 2017. A honraria homenageia aqueles que prestaram relevantes serviços ao governo e à autarquia. Governador Rollemberg entregou a medalha para Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes, engenheiro do DER desde 1974 e ex-diretor-geral da autarquia. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia, no Parque Rodoviário do DER-DF, que também comemora os 57 anos do departamento. “O DER-DF é responsável por um conjunto de obras importantes para a melhoria da mobilidade no DF, como o Trevo de Triagem Norte e a Ligação Torto-Colorado”, reconheceu o governador. Ele destacou também as ações do órgão que contribuíram para a diminuição das mortes nas ruas da capital da República. “Desde o início do ano, tivemos 78 vítimas fatais a menos do que no mesmo período de 2016.” [Olho texto=”“O DER-DF é responsável por um conjunto de obras importantes para a melhoria da mobilidade no DF, como o Trevo de Triagem Norte e a Ligação Torto-Colorado”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o Decreto nº 26.820, de 18 de maio de 2006, dos homenageados de hoje, um é servidor com mais de 30 anos de serviços prestados ao DER-DF, dois com 20 anos de casa e três, dez anos. O sétimo agraciado não pertence ao quadro de pessoal. “São pessoas que contribuem com eficiência e dedicação para o desenvolvimento social e econômico do DF, com a garantia da circulação das mercadorias nas nossas estradas, além de salvar vidas no trânsito no dia a dia da cidade”, disse o diretor-geral do DER-DF, Henrique Luduvice. Rollemberg entregou a medalha para Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes, engenheiro do DER desde 1974 e ex-diretor-geral da autarquia, e para Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, engenheiro civil e membro do Conselho Rodoviário do órgão. O DER-DF foi criado em 20 de junho de 1960 e esteve envolvido desde o início na construção de Brasília. A autarquia tem a missão de assegurar a qualidade da infraestrutura viária, do trânsito e da mobilidade nas rodovias do Distrito Federal, comprometido com o desenvolvimento sustentável. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na entrega da Medalha Mérito Rodoviário 2017 durante as comemorações dos 57 anos do DER-DF Edição: Paula Oliveira

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DF registra menor número de mortes no trânsito até maio desde 2000

A tabela publicada anteriormente tratava do número de acidentes. Ela foi substituída pela tabela correta, com o número de vítimas fatais. O número de mortes no trânsito nos primeiros cinco meses de 2017 é o menor no Distrito Federal em comparação com o mesmo período de todos os outros anos desde 2000, marco zero da informatização do banco de dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). No balanço individual de cada mês, as quantidades também são inferiores (veja quadro). A queda neste ano é consequência de uma série de fatores, sendo o principal deles o trabalho em cima de estatísticas. Traçar o perfil de cada via, com o histórico dos acidentes — data, horário e local — e a idade dos condutores envolvidos favorece a eficiência na fiscalização, ao colocar agentes de trânsito e policiais nos locais mais necessários. Vítimas fatais no trânsito do Distrito Federal Mês 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Janeiro 30 28 31 29 22 36 45 31 31 28 44 39 29 31 36 34 24 20 Fevereiro 30 34 25 34 34 25 31 26 37 29 29 39 32 27 34 34 20 20 Março 44 39 42 39 36 34 46 28 39 42 36 38 28 26 41 29 26 14 Abril 39 35 41 49 34 40 28 40 56 35 33 44 45 38 32 33 44 20 Maio 47 33 39 35 48 40 36 40 38 39 42 42 40 33 35 31 48 16 Junho 48 42 38 43 34 37 24 46 42 35 42 35 31 33 41 24 29 4* Julho 37 50 37 48 42 49 37 37 30 33 30 36 31 28 37 23 40 – Agosto 19 28 41 54 42 38 26 48 40 42 56 49 41 36 32 32 28 – Setembro 23 39 47 35 33 38 28 55 38 32 45 39 40 24 34 21 38 – Outubro 36 29 35 32 39 45 34 37 32 39 39 43 38 31 29 32 34 – Novembro 31 34 28 38 33 26 41 39 40 33 29 35 30 31 27 21 32 – Dezembro 48 30 40 76 26 34 38 40 33 37 36 26 33 46 28 34 28 – Total 432 421 444 512 423 442 414 467 456 424 461 465 418 384 406 354 391 94* *Dados contabilizados até 4 de junho de 2017 Fonte: Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) Segundo o diretor-geral do Detran-DF, Silvain Fonseca, esta é a melhor metade de ano que ele já testemunhou na carreira. “Tenho 29 anos de Detran e, ano a ano, esses são os cinco primeiros meses mais efetivos. Isso mostra que as ações de segurança no trânsito são um investimento para a população e para o Estado”, afirma. O trabalho em estatísticas muito se deve ao modelo de gestão do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. O principal programa de segurança pública do governo de Brasília atua com foco no resultado e na transparência nas estatísticas, com apresentação mensal de balanço de dados. Esta gestão registrou, além dos bons índices em 2017, dois dos três anos com menos mortes no trânsito desde 2000 no DF. Em 2015, foram registradas 354, menor número da história. No ano passado, 391 — a quantidade supera apenas 2013, quando foram contabilizadas 384, e 2015. Para o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Henrique Luduvice, os resultados “traduzem o compromisso da sociedade e do governo com a redução drástica do número de acidentes e mortes no trânsito”. “Esta gestão tem resgatado os princípios e valores da paz e da cidadania no trânsito”, diz. Fatores que levaram à redução do número de mortes no trânsito do DF As autoridades máximas do DER-DF e do Detran-DF listam outros fatores do trabalho deles que, em conjunto com o da Polícia Militar do DF, têm levado a um trânsito menos violento: Mudança na engenharia das vias em pontos críticos de acidentes. As intervenções incluem construção de rotatórias, de faixas de aceleração e desaceleração, de baias de ônibus, de alças em cruzamentos, além da separação física das duas mãos das vias Campanhas de conscientização com público definido, porém transversais. Uma peça voltada para ciclistas, por exemplo, lembra aos motoristas que o maior cuida do menor no trânsito, e, aos pedestres, que a ciclovia e a calçada são espaços distintos Campanhas específicas sobre temas. Um bom exemplo dado pelo DER-DF é que, mesmo com a não penalização, hoje 99% da frota trafega com farol baixo aceso nas rodovias. Isso aumenta a visibilidade dos veículos para motociclistas, ciclistas e pedestres Maio Amarelo. Os principais monumentos da cidade ficaram iluminados em amarelo — cor do semáforo que simboliza atenção —, agentes do Detran e do DER fizeram blitze educativas, houve mobilização da sociedade — com passeios ciclístico e motociclístico, e corrida —, e materiais educativos foram entregues em escolas e na Rodoviária do Plano Piloto Endurecimento e fiscalização para cumprimento da Lei Seca. A multa para quem bebe e dirige está em R$ 2.934,70 mais a suspensão de um ano da carteira de habilitação. Foram mais de 65 mil autuações desde 2006, 95% delas antes de o condutor se envolver em algum acidente Atualização do Código de Trânsito Brasileiro. A legislação passou, em 2016, pela primeira atualização geral nos valores das multas. A mudança ainda levou em conta o avanço tecnológico e elevou a gravidade da autuação de quem dirige ao celular de média para gravíssima Maior oferta de meios de transporte individual. A difusão de aplicativos para transporte contribui para jovens que vão a festas e fazem uso de bebida alcoólica deixassem o carro em casa. O governador Rodrigo Rollemberg observou isso ao assinar o decreto que regulamenta serviços como o Uber, na quarta-feira (7) Em junho, o DF tinha registrado quatro mortes no trânsito até o momento desta publicação. A comparação não cabe com os outros anos, pois o mês ainda está em andamento. Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020 Lançada em maio de 2011, a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020 visa reduzir o número de acidentes e mortes nas vias. A média mundial é de 1,3 milhão de óbitos por ano, além de 50 milhões de feridos. Governos de todo o mundo se comprometeram a tomar medidas para melhorar os índices. Esse resultado vai ao encontro das metas da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), à qual o DF aderiu em outubro de 2016. Um dos objetivos globais é, até 2020, reduzir pela metade as mortes e os ferimentos por acidentes. Edição: Paula Oliveira

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Campanha Pare de Dirigir Teclando é foco do Maio Amarelo

“Pare de Dirigir Teclando”. A advertência sobre os riscos dessa atitude temerária para a segurança do trânsito está, agora, estampada na frota da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos que circula em Brasília. A adesivagem dos veículos foi feita nesta quarta-feira (24) pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), em parceria com a estatal. [Numeralha titulo_grande=”17.811″ texto=”Número de motoristas autuados por uso de celular ao volante no primeiro quadrimestre do ano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com dados do Detran, no primeiro quadrimestre deste ano, foram autuados 17.811 condutores por uso do celular ao volante. Isso representa uma média de 148 autuações por dia no DF. No mesmo período do ano passado, foram multados 16.773 motoristas. Em todo o ano de 2016, registraram-se 51.468 infrações desse tipo. Segundo estabelece o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir manuseando o celular é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira de habilitação. A ação preventiva desencadeada hoje faz parte do cronograma de atividades do Maio Amarelo, que tem como tema, neste ano, Minha Escolha Faz a Diferença. O adesivo foi idealizado por integrantes de motoclubes de Brasília, que dão apoio permanente ao Detran nas diversas campanhas educativas de trânsito. [Olho texto='”O uso do celular na direção de veículo é tão preocupante quanto à ingestão de bebida alcoólica”‘ assinatura=”Silvain Fonseca, diretor-geral do Detran-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A ideia é chamar a atenção da população sobre o perigo de manusear o celular enquanto dirige, uma das maiores causas de acidentes atualmente. O diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, destacou a importância da parceria com os Correios. “O uso do celular na direção de veículo é tão preocupante quanto à ingestão de bebida alcoólica. Essa parceria com os Correios proporciona que a mensagem educativa circule pelas vias do DF”, observa. O coordenador regional de Suporte dos Correios, Gerson do Vale, enfatizou que o adesivo fixado nos veículos da empresa é uma maneira de incentivar boas práticas no trânsito. “É uma forma de deixar de ser aluno e passar a ser educador de trânsito, podendo dar o exemplo de como dirigir com segurança”, diz o gestor.

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Ações educativas contribuem para redução de mortes no trânsito

As mais recentes estatísticas apontam que o número de pessoas mortas em acidentes de trânsito vem caindo no Distrito Federal. O primeiro trimestre de 2017 registrou 54 óbitos nas vias da capital do País, o menor número dos últimos 18 anos e 46% inferior ao período de janeiro a março de 2016, quando foram computadas 72 vítimas. Detran-DF investiu R$ 21,4 milhões em campanhas de conscientização de condutores, pedestres e ciclistas em 2016. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília-15.4.2017 A queda na quantidade de vidas perdidas em acidentes é explicada pelo aumento da fiscalização e das punições, como a apreensão de carteiras de habilitação de motoristas embriagados, e pelo rigor na vistoria de veículos em más condições de rodagem. Mas os bons números não são fruto somente da rigidez do Estado. As ações educativas se mostram fundamentais para a promoção da paz no trânsito. Consciente de que medidas educativas são vetores para tornar a relação entre motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres mais harmônica, o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) tem investido mais nesse campo. Em 2016, a autarquia destinou R$ 21,4 milhões a ações de educação no trânsito, valor R$ 3,6 milhões superior ao computado em 2015. Já a previsão para 2017 é investir R$ 22,3 milhões. [Numeralha titulo_grande=”R$ 21 milhões” texto=”Valor investido pelo Detran-DF em campanhas educativas em 2016″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca, o casamento da fiscalização com conscientização ajuda a entender por que tantas vidas têm sido preservadas nas ruas e estradas do Distrito Federal. “O tripé que consiste em fiscalização, educação e engenharia de trânsito está nos permitindo derrubar as estatísticas de mortes. E temos a ambição de perseguir melhores resultados nos próximos meses”, disse Silvain. Mídia como aliada Em 2017, há 11 campanhas previstas para serem veiculadas nos mais diversos canais de comunicação. Do total, só a de carnaval e a de volta às aulas foram encerradas. As outras nove estão em curso. São elas: Orientação sobre procedimentos básicos no trânsito Conscientização sobre o uso de motocicletas Respeito à faixa de pedestre Respeito ao pedestre Respeito ao ciclista Orientação para férias Uso do celular ao volante Álcool e direção Orientação para épocas de chuva Em 15 de abril, por exemplo, um grupo de 150 ciclistas participou do lançamento da campanha Ultrapasse. Não Passe, do Detran-DF, em Planaltina. A iniciativa visa à conscientização de condutores sobre a distância de segurança de 1,5 metro do carro em relação a quem circula de bicicleta nas vias. Detran nas Escolas O Detran também tem focado ações educativas em escolas públicas e particulares, levando a crianças e adolescentes diversas atividades que reforcem a cultura de paz nas próximas gerações de condutores. “Queremos mudar a cultura de uma geração inteira por meio da escola, para que no futuro tenhamos motoristas mais tolerantes”, ressaltou Silvain. Ainda neste ano, a Diretoria de Educação de Trânsito do Detran desenvolverá um trabalho na rede de ensino do DF, por meio do programa Detran nas Escolas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os agentes envolvidos no projeto desenvolverão estratégias didático-pedagógicas que atraiam a atenção do público, como jogos, debates, filmes, apresentações lúdicas (teatro, circo e narração de histórias) e distribuição de materiais educativos e brindes, todos relacionados ao trânsito. Também está previsto o 1º Prêmio Detran-DF de Educação de Trânsito, um concurso cultural com a participação de crianças e adolescentes que serão convidados a apresentar trabalhos artísticos com o tema Minha Escola faz a Diferença no Trânsito. Edição: Vannildo Mendes

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