Portaria fortalece inspeção distrital de alimentos e amplia alcance de produtos do DF
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) publicou, nesta quarta-feira (10), a Portaria nº 329/2025, que torna o conjunto de procedimentos de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi) de Produtos de Origem Animal (POA) mais claro, padronizado e transparente. A portaria permite que produtos de origem animal do DF, devidamente inspecionados, podem ser vendidos em todo o Brasil | Foto: Divulgação/Seagri-DF “O nosso objetivo é assegurar a qualidade e a segurança dos alimentos produzidos no Distrito Federal e, ao mesmo tempo, oferecer aos produtores locais condições para expandirem seus negócios e aumentarem sua renda” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Com a medida, produtos de origem animal fabricados no DF e inspecionados pelo Serviço de Inspeção Distrital (SID) podem ter equivalência ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), podendo ser comercializados em todo o território nacional. A portaria visa a abrir novos mercados e fortalecer a agroindústria local, tornando os processos de adesão mais claros, padronizados e transparentes. “O nosso objetivo é assegurar a qualidade e a segurança dos alimentos produzidos no Distrito Federal e, ao mesmo tempo, oferecer aos produtores locais condições para expandirem seus negócios e aumentarem sua renda”, afirma o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno. Segundo ele, a nova portaria representa mais um passo para fortalecer a agroindústria e tornar o DF cada vez mais competitivo no cenário nacional, reforçando o compromisso do GDF em apoiar o setor produtivo e incentivar o desenvolvimento econômico da região. Requisitos Para conquistar o selo Sisbi, os estabelecimentos precisam comprovar que cumprem todas as exigências sanitárias, incluindo a implementação de programas de autocontrole e a APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), além de passar por auditorias documentais e presenciais. Também estão previstas auditorias de manutenção periódicas, que serão realizadas para garantir que os padrões de qualidade sejam mantidos. [LEIA_TAMBEM]“Nossa intenção é padronizar o processo e dar mais transparência às empresas interessadas”, explica a subsecretária de Defesa Animal da Seagri-DF, Danielle Araújo. “Esperamos que essa portaria facilite o entendimento do processo por parte dos empresários e responsáveis técnicos e que, com isso, mais empresas se sintam motivadas para aderir ao sistema”, completou. Caso sejam detectadas falhas graves, a produção pode ser suspensa e, em último caso, o estabelecimento pode ser desabilitado do sistema. Já quem se mantiver em conformidade ganha o direito de receber matéria-prima de outras regiões e distribuir seus produtos em escala nacional, o que aumenta a competitividade e a visibilidade da produção do DF. Confira a íntegra da portaria publicada. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
AgroBrasília 2025 terá, entre os destaques, dez circuitos tecnológicos
De terça-feira (20) a sábado (24), durante a AgroBrasília — uma das maiores feiras do agronegócio do país —, a Emater-DF marca presença com dez circuitos tecnológicos repletos de soluções práticas e sustentáveis voltadas ao fortalecimento da produção rural. O tema desta edição é “Agro, oportunidade para todos” . Circuito da Aquicultura vai mostrar o uso de bioinsumos, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia e reservatórios de irrigação para criação de peixes | Foto: Divulgação/Emater-DF Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 tem entrada gratuita, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR-251, Km 5 - PAD-DF). Neste ano, os visitantes terão acesso a uma série de tecnologias que podem ser aplicadas especialmente em pequenas e médias propriedades, com o suporte de técnicos capacitados para explicar cada solução apresentada. "O evento é uma oportunidade para uma imersão em tecnologias acessíveis, sustentáveis e de impacto na produção, mostrando que o agro é um campo de oportunidades para todos os tamanhos de propriedade, seja para agricultores familiares, seja para patronais”, explica o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “No espaço da Emater-DF mostraremos tecnologias que podem ser adotadas por todos, de forma a produzir melhor, com mais economia, inovação e sustentabilidade.” O presidente da AgroBrasília, José Guilherme Brenner, pontua que a participação da Emater-DF é fundamental para a proposta da feira: “A Emater-DF foi a primeira a aderir à ideia da AgroBrasília e teve um papel essencial no início. Até hoje, continua sendo um pilar importante, trazendo tecnologias voltadas a todos os produtores e em especial aos pequenos, que também são o foco da feira. Em toda a feira, o produtor encontra soluções práticas, pensadas para sua realidade; e, para o pequeno produtor, a tecnologia é ainda mais necessária, porque ela ajuda a aliviar a rotina e melhorar os resultados no campo”. [LEIA_TAMBEM] Veja abaixo os circuitos da empresa. Floricultura → Foco: a produção de orquídeas e bromélias com alternativas para redução de custos e melhoria dos processos. No Circuito da Fruticultura, os destaques são o consórcio de açaí com banana, o cultivo de pitaia e o mirtilo semi-hidropônico. Olericultura → Oportunidades de negócio ganham destaque: batata-doce, morango (cultivar Fênix) e tomate em meia estaca sob cultivo protegido. Bovinocultura → Técnicas de ensilagem e uso de cerca elétrica. Avicultura → Tecnologias que viabilizam a produção de ovos, reduzindo custos e melhorando a produtividade, gerando renda para o produtor rural. Aquicultura → Uso de bioinsumos na aquicultura, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia, utilização de reservatórios de irrigação para criação de peixes. Tecnologias sociais → Informações relacionadas à saúde e bem-estar do trabalhador rural, com orientações sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), alojamento, moradia e condições de trabalho, acesso à saúde, jornada e direitos trabalhistas. Agroindústria → Portaria de Registro Provisório e as estruturas necessárias para a regularização de queijarias. Gestão ambiental → Gases de efeito estufa, crédito de carbono e o mercado de carbono e ações do programa Emater-DF no Clima, que objetiva elevar o DF como referência na adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas. Certificação orgânica e bioinsumos → Multiplicação de microrganismos benéficos para agricultura (on farm) em biofábricas simples, permitindo a redução de custos em até 85% com agrotóxicos, além de ter muitas outras funções. Os interessados também poderão obter informações sobre o processo de certificação orgânicas, políticas públicas e mercados diferenciados para estes alimentos. Estande institucional Na área destinada à Emater-DF, haverá também o estande institucional, onde os visitantes poderão adquirir produtos de agroindústrias, mel, artesanato, entre outros itens de pequenos produtores e cooperativas rurais. Na sexta-feira (23), a Emater-DF oferecerá uma visita guiada a quem quiser conhecer as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente sustentável. O encontro começa às 9h, no Circuito da Bovinocultura, e não exige inscrição prévia: basta chegar no horário. Já no sábado, haverá o I Encontro da Cafeicultura do DF e Ride na AgroBrasília. As inscrições para participar podem ser feitas até quarta-feira (21), por meio deste link. O evento, promovido pela Emater-DF em parceria com a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural) e com o apoio da organização da AgroBrasília, será realizado no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. O objetivo do encontro é valorizar os produtores já estabelecidos, apresentar oportunidades de mercado, difundir boas práticas e atrair novos agricultores para essa cadeia produtiva em expansão. A programação conta com a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Emater-DF e de empreendedores locais como Krilltech, Café Grão Nativo e Café Minelis. Agrograsília 2025 → Data: de terça (20) a sábado (24), das 8h30 às 18h → Local: BR-251, Km 5 - PAD-DF, com entrada gratuita. Acesse a programação. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Centro de formação capacitou mais de 670 produtores rurais em 2023
Ao longo de 2023, o Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF capacitou 677 agricultores e beneficiários dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Foram 578 horas dedicadas às atividades. A agroindústria é a área com maior número de capacitados, seguida pela área animal e, em terceiro, a agrícola. Capacitações abrangem práticas que se relacionam com agricultura, pecuária e área rural, em geral | Foto: Divulgação/Emater Entre os cursos mais procurados pelos agricultores, estão “Como ganhar mais dinheiro com irrigação eficiente”, “Mão de obra eficiente na piscicultura” e o de panificação artesanal, na área de agroindústria. No entanto, a lista é extensa e variada. Foram cursos de tratoristas, de doma e cuidados com cavalos, de inseminação artificial para gado leiteiro, manejo correto na apicultura, criação de abelhas sem ferrão e uso correto de agrotóxicos, entre muitos outros. O ano de 2023 também foi marcado pela inauguração da Unidade Didática de Processamento, no edifício-sede da Emater-DF, em abril, marcando o aniversário de 45 anos da empresa. A unidade conta com câmara fria, freezers, fogão e diversos outros utensílios que possibilitaram a realização de cursos na área de agroindústria, como os de panificação, de produção de queijos, antepastos e doces, de defumação de carnes e fabricação de linguiças, de filetagem de peixe, desidratação de frutas e vegetais e produção de panetones. São cursos ministrados com o objetivo de ensinar os produtores a preparar alimentos para consumo da própria família e também mostrar possibilidades de comercialização, para geração de emprego e renda. Ensino EaD [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na modalidade Ensino a Distância (EaD), o Centro de Formação da Emater ofereceu os cursos “Produção de queijos básicos”, “Como implantar uma agroindústria de pequeno porte de ovos”, “Boas práticas de fabricação na pequena agroindústria rural” e “Aprenda a fazer queijo candango”. Ao todo, 217 pessoas concluíram os cursos nessa modalidade. Para 2024, a expectativa é lançar novos cursos, como os de turismo rural e o de gestão e qualificação na agroindústria. Nos cursos EaD, a pessoa interessada deve possuir um dispositivo eletrônico (tablet, celular ou computador) conectado à internet. A inscrição e o acesso ao curso se dão por meio da plataforma Emater EaD. Capacitação de servidores Além dos agricultores, por meio do Programa de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas da Emater-DF, houve 742 participações de empregados em cursos de formação e atualização. “Estamos felizes em proporcionar essa realização”,afirma a gerente do Centro de Formação, Deijane Araújo. “A atualização e capacitação dos técnicos significa garantia da qualidade dos serviços oferecidos pela empresa na ponta.” *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Emater-DF: programas elaborados em parceria aprimoram atendimento
“Foi um ano intenso, com muitas ações. O balanço social revelou que, a cada R$ 1 investido na Emater-DF, R$ 7,35 retornam para a sociedade. O Valor Bruto da Produção (VBP) chegou a R$ 5 bilhões. Por meio de parcerias, empresa pôde manter incentivos a programas de atendimento na área de produção rural | Foto: Divulgação/Emater_DF Esses resultados representam o trabalho continuado dos técnicos da Emater-DF, que prestaram 176 mil atendimentos a agricultores e suas organizações nas mais variadas formas, como visitas técnicas, reuniões, cursos e orientações sobre políticas públicas, recuperação ambiental, saneamento e agroindústria. Auxiliamos os produtores rurais com os programas de compras governamentais, como PAA, Pnae e Papa-DF, que destinaram mais de R$ 38 milhões aos agricultores. Aprovamos 142 projetos de crédito rural, totalizando R$ 10 milhões em investimentos que contribuem para o aumento da produção. No saneamento rural, instalamos 55 fossas sépticas e temos outras 254 engatilhadas, que serão destinadas à região de Brazlândia, em convênio com a Caesb. Reformamos 28,8 km de canais de irrigação, iniciativa conjunta com a Seagri. Auxiliamos os produtores na Rota da Fruticultura, com 50 hectares de açaí e os primeiros plantios de mirtilo. No programa de agricultura urbana, entregamos insumos a 28 hortas de instituições socioassistenciais, implantamos e reformamos 103 hortas escolares e adquirimos 43 sistemas de captação de água das chuvas para instalação em 2024, um investimento de R$ 700 mil. Na agroindústria, inauguramos a Unidade Didática de Processamento e a Unidade Intensiva de Produção de Peixes, ambas na sede da empresa, para oferecer cursos e oficinas. Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, 970 produtores e trabalhadores rurais foram atendidos nos escritórios locais pelo Cras Volante. Lançamos duas publicações que apresentam plantas-modelo de agroindústrias rurais, que facilitarão a regularização desses estabelecimentos. Essas ações contribuem para o desenvolvimento econômico sustentável do DF, melhorando a qualidade de vida dos produtores e da sociedade.” *Cleison Duval, presidente da Emater-DF
Ler mais...
Produtores rurais participam de curso de panificação artesanal
O cheirinho de pão artesanal feito na hora preencheu a Unidade Didática de Processamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) nesta quinta-feira (5), enquanto sete produtoras rurais participavam de um curso de panificados da empresa pública do Governo do Distrito Federal (GDF). A capacitação é dividida em três módulos e ensina a fabricação de massas básicas, integrais e enriquecidas, além de receitas que são testadas e trabalhadas por técnicos do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor). Cada módulo dura um dia, totalizando três dias de conteúdo. O aluno também pode fazer apenas o módulo de sua preferência. O curso de panificação artesanal da Emater conta com três módulos e ensina a fabricação de massas básicas, integrais e enriquecidas | Fotos: Ana Nascimento/Emater Segundo a extensionista rural da Emater de Planaltina e instrutora no curso de panificação artesanal, Sandra Evangelista, a formação foi pensada com ingredientes básicos, encontrados com facilidade na área rural, como abóbora, batata-doce, mandioca e milho, para que os alunos possam enriquecer as massas semidoces. A instrutora também destaca que as participantes conseguem trabalhar de modo mais caseiro, sem tantos equipamentos, podendo usar copos, xícaras e o que tiverem em casa como instrumentos de medida. “São métodos simples que vão levar receitas mais nutritivas para as famílias e, dependendo da situação, elas podem até ganhar um dinheiro extra vendendo pães artesanais. A gente também faz um enfoque nas boas práticas de fabricação, o custo do produto, como podem calcular. Então, elas ficam bem satisfeitas porque, com dois ou três módulos deste curso, conseguem aprender bastante”, afirma Sandra. Oportunidade e incentivo A instrutora Sandra Evangelista (de avental) com as sete produtoras rurais que participam do curso de panificação artesanal A agricultora familiar Conceição de Michele da Silva mora no assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina. Na última aula ela fez, junto a outras produtoras, pães, roscas e pizza. Nesta quinta-feira (5), as alunas fizeram pão integral, pão de batata, pão de abóbora, aprender sobre recheios e tirar dúvidas de culinária. “Somos conveniados pela Emater de Planaltina, e em todas as oportunidades eles procuram a comunidade e os produtores para estar inseridos na capacitação. Estou achando um grande incentivo para nós produtoras a capacitação, pelo fato de a gente não precisar ir à rua comprar um pão, a gente mesma está fazendo ali, tanto para a nossa família quanto para um acréscimo da renda. Nem sempre a gente tira renda da nossa própria produção, por sermos produtores pequenos, talvez menos vistos. Então, é uma grande oportunidade para a gente estar fazendo desse curso uma chance de aumentar a renda da nossa família, trabalhando para levar nossos produtos para feiras e exposições”, comenta Michele. Dez cursos em cinco meses Os cursos de capacitação da Emater são direcionados aos produtores rurais e trabalhadores já assistidos pela empresa pública. Para se inscrever, o produtor deve procurar o escritório da empresa da sua região, que fornece a programação e as datas com antecedência. [Olho texto=”“Esses cursos têm a finalidade de ser mais uma opção de geração de renda para as famílias. A ideia é serem cursos mais básicos para que as pessoas possam realmente colocar em prática”” assinatura=”Deijane Araújo, gerente do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Unidade Didática de Processamento do Escritório Central da Emater, localizada na Asa Norte, é um apoio para os escritórios do órgão e foi inaugurada em abril. Segundo a gerente do Cefor da Emater, Deijane Araújo, dez cursos na área da agroindústria já foram realizados entre abril e setembro deste ano, contemplando cerca de 116 alunos. Há um limite de 15 alunos por turma, entre produtores e trabalhadores rurais. Entre as capacitações já realizadas, estão as de fabricação de molhos, antepastos e tomate seco; fabricação de queijos básicos; processamento e filamento de tilápia; desidratação de vegetais; charcutaria artesanal – preparação de carne produzindo alimentos defumados, curados e, inclusive, embutidos -; e também a de panificação, com massas básicas, pães artesanais, pães integrais e pães enriquecidos. “Esses cursos têm a finalidade de ser mais uma opção de geração de renda para as famílias. A ideia é serem cursos mais básicos para que as pessoas possam realmente colocar em prática”, explica a gerente.
Ler mais...
Desenvolvimento de agroindústria é tema de encontro de produtores rurais
Mais desenvolvimento e oportunidades para o setor rural do Distrito Federal. Este é o objetivo do III Encontro Distrital da Agroindústria, promovido pela Secretaria da Agricultura (Seagri) nesta semana. Desta quarta-feira (8) até sexta (10), mais de 200 pessoas participam de 12 palestras e debates que incentivam a formalização dos produtores, novas parcerias e investimentos, além do aperfeiçoamento profissional do setor. [Olho texto=”“Tudo o que se produz em Brasília se vende. Temos linhas de crédito, planos de desenvolvimento rural para financiar esses empreendimentos. Queremos mais indústrias em Brasília e temos mercado para isso”” assinatura=”Cândido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=””] “É um momento de trocar informações sobre como fazer uma agroindústria. Tudo o que se produz em Brasília se vende. Temos linhas de crédito, planos de desenvolvimento rural para financiar esses empreendimentos. Queremos mais indústrias em Brasília e temos mercado para isso”, alega o secretário de Agricultura, Cândido Teles de Araújo. Atualmente, há cerca de 130 agroindústrias cadastradas no DF: 80 que desenvolvem produtos de origem animal e 50 que criam bebidas. Sede da terceira edição do encontro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen) desenvolve pesquisas que podem inovar o setor rural e alavancar números comerciais e de produção. Palestras e debates incentivam a formalização dos produtores, novas parcerias e aperfeiçoamento profissional do setor | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Para a chefe-geral da Embrapa Cenargen, Maria Cleira Inglis, esse conhecimento precisa ser divulgado. “A inovação chega ao mercado por meio dos produtores, e o DF tem muito espaço para crescer e se desenvolver”, afirma. Por sua vez, a diretora-executiva da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Loiselene Trindade, pontua que o desenvolvimento de agroindústrias é um caminho para geração de renda, ocupação e prosperidade no campo. “Quando caminhamos juntos, criamos um alimento seguro e diferenciado, mas, principalmente, competitivo”, diz. Em 2021, a Emater elaborou 162 rótulos de produtos variados para 34 beneficiários, conforme as legislações vigentes, orientou 1.611 produtores sobre agroindústria e 772 sobre práticas de fabricação, bem como entregou 49 projetos de instalações rurais. Secretário de Agricultura, Cândido Teles: “Momento de trocar informações sobre como fazer uma agroindústria” Apoio O Encontro Distrital da Agroindústria ocorreu em 2018 e 2019, de forma presencial, e foi interrompido nos dois anos seguintes, devido à pandemia do novo coronavírus. Para a presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), Kelly Cristina Nascimento, o retorno do evento é uma forma de contribuir com a retomada econômica local. “Esse movimento busca mobilizar entidades e descobrir em que sentido podemos contribuir mais com a economia do país, descobrir os gargalos da atividade da agroindústria para resolvê-los”, defende. A diretora-técnica do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rose Rainha, acrescenta que as “entidades representantes do setor estão dando as mãos para os agroprodutores, para valorizar os negócios e incentivar melhorias”. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Rogério Tokarski, completa que o foco maior é “o fortalecimento da pequena propriedade e do negócio familiar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o superintendente federal de Agricultura do DF, Ilton Ferreira Mendes, isso se justifica porque há um retorno palpável da população urbana para o meio rural. “Temos visto, com frequência, casos de pessoas que deixam profissões na cidade para se dedicar ao campo. Então, precisamos buscar por melhorias para garantir o trabalho dos novos e antigos produtores e a geração de renda. Faz parte da nossa obrigação”, afirma. Imersão A apicultora Mônica Bagno, 36 anos, é formada em gestão de recursos humanos e especializada em três áreas distintas da construção civil. Mas, foi na produção de cosméticos derivados do mel que encontrou a paixão profissional, em 2014. Desde então, produz 80 kg de mel por safra, que se transformam em sabonetes íntimos, faciais e corporais, géis de massagem e lubrificantes, protetores labiais e cremes. “Tudo que aprendi foi por meio de cursos gratuitos. Minha produção não é alta, mas mesmo assim consigo fazer vários produtos e vender o ano inteiro. Hoje em dia não tenho nenhuma vontade de trocar de ramo, sou apaixonada pelo que faço”, conta Mônica. A apicultora Mônica Bagno produz 80 kg de mel por safra, que se transformam em sabonetes, géis de massagem, protetores labiais e cremes Presidente da Associação Apícola do DF, o apicultor Marco Faria reconhece a importância da formalização para o sucesso das produções. “Junto com a Emater, Senar, Sebrae e Seagri, conseguimos levar mais conhecimento técnico ao produtor, para que ele possa se desenvolver comercialmente e multiplicar o lucro”, diz. “Por exemplo, se eu vender um litro de mel por R$ 50, meu lucro é esse. Mas, consigo usar o mesmo litro para produzir dezenas de sabonetes, vendidos por R$ 20 cada um. Esse conhecimento precisa ser difundido e é facilitado pela formalização”, explana Marco, produtor de mel há nove anos. Atualmente, há mais de 200 apicultores ativos na associação, que produzem quantidade superior a 20 toneladas do insumo por ano.
Ler mais...
Curso online sobre implantação de agroindústria de ovos
[Olho texto=”“Vamos abordar legislação, boas práticas de fabricação e avaliação técnica e financeira, que é um dos pontos mais importantes do empreendimento”” assinatura=” – Sônia Cascelli, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF está com inscrições abertas para o curso Como Implantar uma Agroindústria de Pequeno Porte de Ovos. A capacitação é totalmente online, e as matrículas ficarão disponíveis até o próximo dia 13. A atividade é voltada para trabalhadores rurais e produtores que desejam investir ou consolidar um empreendimento com escala máxima de 3,6 mil ovos de galinha ou 18 mil ovos de codorna por dia. Ao todo, são 80 vagas. As aulas serão por meio da plataforma Google Sala de Aula, ferramenta gratuita e fácil de usar. Os participantes poderão acessar o conteúdo — 16 horas no total — de qualquer computador, tablet ou celular conectado à internet nos horários que forem mais convenientes. O período do curso vai do dia 18 deste mês a 6 de maio. A extensionista da Emater-DF Sônia Cascelli, uma das coordenadoras da atividade, explica que muitos produtores já trabalham com produção de ovos, mas ainda não estão formalizados. “Para ajudar com isso, vamos abordar legislação, boas práticas de fabricação e avaliação técnica e financeira, que é um dos pontos mais importantes do empreendimento”, ressalta Sônia. Para se inscrever, preencha o formulário online. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Com ajuda da Emater, agroindústria recebe selo do Dipova
Há seis anos em Brasília, o italiano Andrea Attanasio, 39 anos, trouxe uma técnica de produção de queijos finos exclusiva da região de Puglia – onde fica o salto da bota no mapa da Itália. O conhecimento, transmitido por um amigo de infância e que na época não foi levado a sério, uma vez que a família tinha empresa no ramo automobilístico, se transformou numa agroindústria promissora de queijos de alto padrão no Distrito Federal. Produção de queijos na Apulia Queijos e Mozzarellas | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF Desde que chegou a Brasília, em 2016, o empresário italiano iniciou a produção de burratas, ricotas, nodinis e stracciatellas, numa pequena agroindústria na Ceilândia. Tão logo começaram as atividades da Apulia Queijos e Mozzarellas, Andrea procurou a Emater-DF para ajudá-lo a encontrar um fornecedor de leite. O contato com os técnicos da empresa não só o ajudaram a encontrar o leite desejado como abriu os seus horizontes para conseguir o registro da sua produção na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (Dipova), da Secretaria de Agricultura do DF. [Olho texto=”O registro sanitário é uma exigência legal, fundamental para a garantia da segurança dos alimentos fornecidos aos consumidores. Ter o selo significa que a agroindústria vai poder fornecer um alimento com segurança para o consumidor final” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante os cinco anos de tramitação do processo de registro da Apulia na Dipova, os trabalhos das equipes da Gerência de Desenvolvimento Econômico e Social (Gedes) e do escritório da Emater-DF em Ceilândia foram fundamentais para orientar o empresário quanto às documentações e procedimentos necessários. O registro sanitário é uma exigência legal, fundamental para a garantia da segurança dos alimentos fornecidos aos consumidores. Ter o selo significa que a agroindústria vai poder fornecer um alimento com segurança para o consumidor final. “Quando comecei a produzir queijos precisava encontrar um fornecedor de leite com características muito específicas. Pesquisando na internet cheguei até a Emater, que me levou ao fornecedor que tenho até hoje. Sempre recorri à assistência técnica da equipe da Emater para me ajudar em muitas melhorias, inclusive o selo da Dipova. Esse selo é um passo importante para a empresa. Agrega valor, confere segurança para o cliente final, consumidor, dá valor ao nosso nome e ao trabalho que a gente faz”, disse Andrea Attanasio. Produção Hoje a produção da Apulia Queijos e Mozzarellas chega a 660 kg por mês, levando em conta 22 dias úteis. Para isso, utiliza em torno de 200 litros de leite por dia. Essa quantidade é dividida entre burratas, ricotas, nodinis e stracciatellas. No entanto, o carro chefe é a burrata. Por dia, são feitas em torno de 100 unidades, que tem cerca de 230 a 250 gramas cada, cujo valor unitário de venda é de R$ 38. A técnica italiana sofreu algumas alterações em função do clima de Brasília, bem diferente da região de Puglia (do latim Apulia). Segundo Andrea, o perfil da sua clientela é muito específico, uma vez que os queijos são feitos com uma qualidade considerada de alto padrão. Lojas diferenciadas, restaurantes renomados e clientes particulares compram toda a produção da fábrica. “O nosso produto é para clientes que gostam de qualidade, diferenciados. Hoje, as pessoas estão procurando alimentos mais saudáveis, produtos locais. O meu fornecedor de leite fica aqui perto da fábrica e o leite que usamos também é diferenciado. Não é qualquer tipo de leite que pode ser usado para fazer o nosso produto. O leite tem que ter uma boa gordura, não excessiva, precisa ter alguma característica. Trabalhamos com leite que foi tirado até 15 horas no máximo. Trabalhamos com leite fresco. Além disso, nós ajudamos o produtor. É uma roda. Eu ajudo o produtor local, que me dá qualidade no produto que fabrico, agregando valor”, afirmou o empresário. Burrata produzida na Apulia Queijos e Mozzarellas registrada na Dipova/Seagri | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF [Olho texto=”Sempre recorri à assistência técnica da equipe da Emater para me ajudar em muitas melhorias, inclusive o selo da Dipova. Esse selo agrega valor, confere segurança para o cliente final, consumidor, dá valor ao nosso nome e ao trabalho que a gente faz”” assinatura=”Andrea Attanasio, empresário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Equipe especializada Desde o início de janeiro, a Gedes/Emater-DF está oferecendo atendimento personalizado, profissional e gratuito às agroindústrias do DF. Para isso, foi criada em outubro de 2021, a equipe especializada e multidisciplinar com profissionais graduados em diversas áreas de atuação, como Economia Doméstica, Nutrição, Agronomia e Técnica em Agroindústria. Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização, tudo de forma individualizada, observando questões pontuais de cada propriedade. Andrea Attanasio assinou o termo de adesão para ser atendido pela equipe especializada em agroindústria. Para ele, é sempre possível melhorar em alguma coisa a partir do conhecimento técnico. “Estou esperando um melhoramento da produção. Esperamos um impacto tanto na parte de aumento de produção mesmo e na parte de vendas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Polo quer atrair tecnologia e manter jovens no campo
O Governo do Distrito Federal (GDF) abriu um chamamento público para cessão de terrenos e construção de empresas no Polo Agroindustrial Rio Preto, em Planaltina, de olho na atração de investimentos, geração de empregos e manutenção de jovens no campo. [Olho texto=”“Que sejam gerados emprego e renda para que o homem do campo tenha as mesmas condições de vida que tem o homem que mora na cidade”” assinatura=” – Cândido Teles, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”direita”] Com cerca de 75 hectares e lotes com média de 3,5 hectares cada um, a área fica a 70 km de Brasília, 34 km do centro de Planaltina, 50 km de Sobradinho, 45 km de Formosa, em Goiás; e a 150 km de Unaí, em Minas Gerais. O acesso a Brasília é feito, principalmente, pelas rodovias DF-250 e DF-320, ambas pavimentadas. Cerca de 70% dos 5,8 mil km² do DF são de área rural. O Núcleo Rio Preto possui grande potencial para ser um polo de tecnologias e de empreendedorismo ligados ao agronegócio. O terreno tem em sua volta cooperativas agrícolas, empresas de comercialização de grãos e fábrica de ração, oferecendo condições para a criação de um polo efetivo. O DF já conta com um centro agroindustrial, o do PAD-DF, na região do Café Sem Troco. Por lá, seis projetos já se encontram em análise, como a instalação de fábricas de processamento de vegetais – com produção de molho de tomate -, e usina de produção de energia fotovoltaica. [Olho texto=”Para se candidatar, a empresa precisa atender a critérios, como ter um perfil voltado à sustentabilidade e à prática direcionada à preservação ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mercados local e regional Com o novo polo, espera-se alavancar o desenvolvimento do mercado local e, consequentemente, trazer outros benefícios como a modernização das atividades agropecuárias, o fortalecimento das cadeias produtivas e a integração de atividades já consolidadas. “Que sejam gerados emprego e renda para que o homem do campo tenha as mesmas condições de vida que tem o homem que mora na cidade”, afirma o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Cândido Teles. Para se candidatar, a empresa precisa atender a critérios, como ter um perfil voltado à sustentabilidade e à prática direcionada à preservação ambiental. Os projetos serão recebidos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico que, após a primeira análise, os submeterá à avaliação de uma câmara técnica composta por vários órgãos do governo. “O GDF tirou a ideia do papel e está fazendo acontecer, em um trabalho pioneiro que vai gerar oportunidades de emprego, principalmente para que os mais jovens não precisem migrar do campo para a cidade”, comenta a chefe da Assessoria de Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural da Secretaria de Agricultura, Cristyanne Barbosa.
Ler mais...
Equipe vai auxiliar na formalização de agroindústrias rurais
Produtores rurais do Distrito Federal que já iniciaram ou querem iniciar projetos de agroindústria podem contar, a partir de janeiro de 2022, com atendimento especializado, profissional e gratuito da equipe técnica e multidisciplinar da Emater-DF. Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido, de forma personalizada, desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização | Fotos: Divulgação/Emater-DF Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização, tudo de forma individualizada, observando questões pontuais de cada propriedade. Equipe especializada que vai atender produtores rurais De acordo com a extensionista Milena Oliveira, a equipe vai ter uma nova forma de atuar com as agroindústrias. “Vai ser uma maneira de trabalhar mais de perto e de forma contínua, com visitas mensais, para termos um resultado mais efetivo”, conta. O atendimento especializado em agroindústria é coordenado pela Gerência de Desenvolvimento Econômico e Social (Gedes) da Emater-DF e conta com profissionais como o engenheiro agrônomo Almeri Martins, a economista doméstica Sônia Cascelli, a engenheira de alimentos Milena Oliveira e os técnicos em agroindústria Fernanda Lima e Paulo Álvares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos empreendimentos rurais, a equipe vai começar a assistência com a elaboração do diagnóstico da situação encontrada no local. Em seguida, os técnicos passam a atuar em todas as etapas para aperfeiçoar os procedimentos adotados, melhorar a produção e formalizar o negócio. Trabalhos como orientação para o registro, adequação de equipamentos e estruturas necessárias para agroindústria, elaboração de plantas baixas e de rótulos nutricionais para os produtos, elaboração de um Manual de Boas Práticas e a capacitação de mão de obra são algumas das muitas atividades que serão desempenhadas pela equipe. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Registro sanitário garante segurança a produção de ovos
[Olho texto=”“Essa parceria vai continuar com todas as pessoas que produzem aqui dentro do Distrito Federal. O interesse do governo Ibaneis é que as pessoas trabalhem dentro da legalidade”” assinatura=”Cândido Teles, secretário da Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) certificou nesta terça-feira (14) a Granja Sol Nascente com o registro sanitário na categoria entreposto de ovos. A qualificação, entregue na sede da pasta, foi conferida pela Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (Dipova) ao ponto localizado na Feira do Produtor de Ceilândia. A granja atuava no mercado de maneira informal e, este ano, procurou regularizar-se junto à Dipova. Segundo o secretário de Agricultura, Candido Teles, que entregou o certificado de registro aos proprietários do estabelecimento, é prazeroso saber que as pessoas que têm seus empreendimentos querem trabalhar dentro da lei. “Essa parceria vai continuar com todas as pessoas que produzem aqui dentro do Distrito Federal. O interesse do governo Ibaneis é que as pessoas trabalhem dentro da legalidade”, afirmou. “A Seagri não tem interesse de multar as pessoas, tem interesse de que as pessoas trabalhem dentro da lei”, complementou Candido Teles. O selo de inspeção é uma garantia para o consumidor sobre a qualidade do que ele compra; certifica o produto como de uma agroindústria registrada | Fotos: Divulgação/Seagri-DF Com uma produção média de 252 mil ovos ao mês, a agroindústria conta atualmente com 15 funcionários. Com a certificação obtida, a expectativa é de contratar mais 5 pessoas para atender à demanda crescente do mercado. Para a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, o registro sanitário agrega valor aos produtos, abrindo novas oportunidades de vendas aos estabelecimentos. [Olho texto=”“Procurem se formalizar. Não é algo inalcançável. A prova está aqui hoje com a granja Sol Nascente. Vamos registrar e agregar valor aos produtos e fornecer alimentos com segurança para a população do Distrito Federal”” assinatura=”Marco Antônio Martins, diretor da Dipova” esquerda_direita_centro=”direita”] “O selo de inspeção informa ao consumidor que aquele produto foi produzido por uma agroindústria registrada. E o consumidor hoje busca saber onde e como sua alimentação foi produzida. Saber que o alimento foi produzido de acordo com os parâmetros sanitários e fiscalizado pelo Estado, sem dúvidas traz mais segurança e confiança aos comerciantes e ao consumidor”, destacou a subsecretária da Seagri-DF. O registro sanitário é uma exigência legal, necessária para a garantia da segurança dos alimentos fornecidos aos consumidores. “Com esse registro, a agroindústria vai poder fornecer um alimento com segurança para o consumidor final, que é o principal objetivo da Dipova”, afirmou o diretor Marco Antônio Martins. Para a proprietária da granja Sol Nascente, Silvia Pereira, o registro sanitário contribui para o crescimento da empresa. “Esse registro sanitário muda tudo, porque é uma nova oportunidade de crescimento, de geração de empregos”, destacou Sílvia. “A gente recebeu toda a orientação, e com todo o empenho da Seagri, da Dipova, conseguimos estar aqui hoje, recebendo esse selo”, complementou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso uma agroindústria de ovos esteja funcionando sem o registro sanitário, precisa procurar a Dipova, na Seagri-DF, ou a Emater-DF. “Procurem se formalizar. Não é algo inalcançável. A prova está aqui hoje com a granja Sol Nascente. Vamos registrar e agregar valor aos produtos e fornecer alimentos com segurança para a população do Distrito Federal”, concluiu Marco Antônio Martins, diretor da Dipova. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Põe na Cesta aumenta renda de produtores em 25%
Site para auxiliar produtores rurais foi lançado pela Emater-DF em julho de 2020 O site Põe na Cesta, lançado pela Emater-DF em plena pandemia para auxiliar os produtores rurais, está proporcionando um acréscimo médio de 25% na renda dos cadastrados que efetuaram vendas por meio da plataforma. Esse é um dos resultados obtidos por pesquisa feita pela Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da empresa pública junto a 291 empreendedores do campo que se inscrevem na plataforma. desde o seu lançamento em julho de 2020. A pesquisa mostrou também que, dos 291 produtores cadastrados, 63% já receberam contatos e, desses, 60% efetivaram pelo menos uma venda pela plataforma. [Olho texto=”Nós, da Emater, vamos continuar a buscar inovações, principalmente tecnológicas, para que o campo se desenvolva mais e mais” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agroindústrias, produtores de hortaliças, pecuaristas e artesãos rurais podem fazer seu cadastro no site e incluir informações de contato, de produtos, fotos e endereços de mídias sociais. Os consumidores podem fazer a busca por produtor, produto, localidade, categoria do produto e variedade. A negociação acontece diretamente com o produtor. Segundo o gerente da Gedec, Frederico Neves, para cada 10 produtores cadastrados, 6 obtiveram contato de compradores e 4 efetuaram vendas. “Para nós, isso é positivo e superou nossas expectativas”, comemorou, destacando a participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal no avanço da comercialização on-line. Sem intermediários Entre os que concluíram negócios via plataforma, 67% fizeram vendas diretas ao consumidor, 20% para quitandas/sacolões e 14% para mercados/hipermercados. Para restaurantes, o índice é de 14% e para bares, 6%. “Essas informações mostram uma nova tendência dos consumidores procurando comprar diretamente com os produtores, sem intermediadores”, pontuou Neves. “A pesquisa também mostrou que devemos ampliar a divulgação da plataforma junto a estabelecimentos comerciais como quitandas, mercados e restaurantes”, complementou. Agricultores podem usar o site gratuito para vender seus produtos sem intermediários / Foto: Joelma Pereira / Emater-DF A presidente da Emater, Denise Fonseca. destacou que a plataforma é gratuita e tem contribuído para mitigar os problemas causados pelo coronavírus. “Nós, da Emater, vamos continuar a buscar inovações, principalmente tecnológicas, para que o campo se desenvolva mais e mais”, projetou. A executiva relatou ainda que a plataforma foi lançada em tempo recorde pela Emater-DF em plena pandemia como forma de auxiliar os produtores rurais, em especial os pequenos, a escoar seus produtos. Plataforma descomplicada Para usar a plataforma, o acesso é descomplicado. Não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular. Também não é preciso baixar o aplicativo em nenhuma loja virtual. É só acessar utilizando o navegador do dispositivo o endereço http://dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta. Perguntas e respostas sobre a plataforma Quem pode se cadastrar? Produtores, artesãos, associações, cooperativas e agroindústrias do Distrito Federal que são cadastrados na Emater-DF. Como as organizações Pessoa Jurídicas podem se cadastrar no Põe na Cesta? No campo “Cadastro”, informe seu CNPJ, a data de fundação da empresa e um e-mail válido. Você receberá um link de ativação e registrará uma senha de acesso. A partir daí, basta inserir suas informações clicando no ícone em vermelho “Meu Painel”. Como é feita a negociação com o produtor? A Emater-DF apenas gerencia a plataforma. A negociação entre consumidores e empreendimentos é feita diretamente com o produtor. Sou produtor e um dos itens que comercializo não está cadastrado no site. O que fazer? Por meio do site, faça uma solicitação para criação de novo produto, com especificação. A equipe da Emater-DF irá avaliar o pedido. Qual a vantagem do Põe na Cesta para o consumidor e empreendedores? A plataforma facilita localizar produtores mais próximos da sua residência, restaurante, mercado, contribuindo para acesso a alimentos frescos e locais. Dessa forma, você também contribui para o desenvolvimento econômico da área rural da sua região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desenvolvimento sustentável A Emater atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.
Ler mais...