Políticas públicas protegem mães e bebês de interferências na prática da amamentação
Já percebeu que não existem propagandas em nenhum meio de comunicação de produtos destinados a recém-nascidos? Isso não é por acaso. Há várias normas, mundialmente, que buscam proteger mães e bebês de interferências na prática de aleitamento materno. A rede pública de saúde do Distrito Federal, enquanto referência mundial em eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação, integra-se a esses esforços. Bancos de leite humano do DF seguem a orientação da política distrital de aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O uso inapropriado de fórmulas infantis, assim como quaisquer bicos artificiais, mamadeiras e chupetas, provoca interferência na amamentação. A política distrital estabelece que orientações sobre os efeitos negativos do uso de mamadeiras para a continuidade do aleitamento materno são parte de suas ações programáticas. “O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros” Mariane Curado, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde Além disso, é proibido o uso de qualquer utensílio para administração de alimentação a lactentes que induza à perda do reflexo de sucção nos hospitais do DF, bem como a divulgação, a propaganda e o comércio desses produtos nas unidades de saúde da rede pública. A justificativa para a restrição é bastante simples, como explica a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, Mariane Curado: o uso de bicos artificiais suscita uma série de prejuízos ao crescimento e desenvolvimento infantil. Contato com o seio “Quando o bebê utiliza bicos artificiais, ele pode fazer 'confusão de bicos' e isso pode levar ao desmame precoce”, aponta a gestora. “Sugar o seio requer mais força da musculatura da face da criança. O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros.” Nas unidades neonatais, nos casos de bebês internados que não podem ser amamentados diretamente ao seio, o leite humano - preferencialmente o da própria mãe ou, quando necessário, proveniente de bancos de leite humano (BLHs) - é oferecido por vias seguras e adequadas. Quando o bebê não consegue sugar o seio da mãe, hospitais administram o leite materno por outras vias As formas mais comuns de administração são por sonda, com o auxílio de bomba de infusão ou, quando possível, por meio de copinho, estimulando o desenvolvimento da sucção e facilitando a futura transição para a amamentação. Ainda assim, quando há necessidade de outros artifícios para a alimentação, essas condutas são discutidas e definidas por uma equipe interdisciplinar, visando sempre à segurança e bem-estar do bebê. Alimento vivo A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) descreve o leite materno como um “alimento vivo”. Sua composição é dinâmica, rica em compostos nutricionais que se adaptam às necessidades do bebê, além de conter anticorpos que, transmitidos pela mãe, não podem ser reproduzidos industrialmente. Trata-se de uma prática natural, renovável e ambientalmente segura; afinal, não gera resíduos e contribui para mitigar o impacto climático causado pela produção de fórmulas infantis. [LEIA_TAMBEM]O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter, conforme define o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), organização dedicada a defender e proteger os direitos de crianças e adolescentes. O Ministério da Saúde estima que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes infantis - nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. Em aleitamento materno exclusivo não é preciso oferecer água, suco ou chá. O leite materno já contém toda a água e nutrientes que o bebê necessita até os seis meses de vida. Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem-nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento. Por isso, políticas públicas que promovam, protegem e incentivam o aleitamento materno são fundamentais. “Se a gente tem crianças, mulheres e famílias mais saudáveis, isso gera um impacto muito grande em toda a sociedade, além de trazer também mais economia aos serviços de saúde”, pontua Mariane Curado. Apoio ao aleitamento No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, mães têm direito a alimentar o bebê no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança.Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano e postos de coleta de leite humano. Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferece suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, basta entrar em contato com a unidade mais próxima de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Campanha promove Agosto Dourado com vídeo institucional sobre a importância do aleitamento materno
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lançou, nesta segunda-feira (25), um vídeo institucional para marcar a campanha Agosto Dourado, período dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. A medida integra o eixo Servidor Mais Seguro – QVT 360, do Programa Segurança Integral. O objetivo é sensibilizar servidores e servidoras sobre a importância da amamentação para a saúde da criança, o bem-estar da mãe e o fortalecimento dos vínculos familiares. A campanha, ainda, ressalta o papel do aleitamento materno para a saúde. O vídeo institucional destaca o aleitamento materno como fator essencial para o desenvolvimento físico e emocional da criança, além de ser um ato de cuidado que promove bem-estar e aproximação familiar | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Com essa campanha, reforçamos o compromisso da SSP-DF com a valorização das servidoras e de suas famílias. Por meio do Programa Segurança Integral, temos um eixo específico, que é o Servidor Mais Seguro, em que buscamos conscientizar a todos sobre saúde e bem-estar”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O vídeo institucional destaca o aleitamento materno como fator essencial para o desenvolvimento físico e emocional da criança, além de ser um ato de cuidado que promove bem-estar e aproximação familiar. “Nossa prioridade é cuidar de quem cuida. Ao investir em campanhas como o Agosto Dourado, reafirmamos nosso compromisso com a saúde e a qualidade de vida dos nossos servidores. Queremos que nossas servidoras saibam que têm apoio para amamentar e que a SSP/DF é um espaço que valoriza essa escolha”, ressalta o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas da SSP/DF, Marcos Leôncio. Assista ao vídeo neste link. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
Ler mais...
Hospital Regional de Santa Maria promove seminário em celebração ao Agosto Dourado
Em celebração ao Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno –, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, na última sexta-feira (22), um seminário no auditório da unidade. O encontro teve como tema central “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, em alinhamento à campanha internacional. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês. Entre os tópicos, estiveram a complementação de leite no recém-nascido, a colostroterapia – uso das primeiras gotas de leite materno para fortalecer a imunidade dos prematuros –, além da importância da “hora ouro”, que é o contato pele a pele e a primeira amamentação na primeira hora após o parto. Também foram abordadas orientações sobre o frênulo lingual (pequena membrana sob a língua que pode dificultar a sucção), a pega correta e o estímulo à produção de leite. Durante o seminário, especialistas reforçaram os inúmeros benefícios do aleitamento materno. De acordo com a chefe do Banco de Leite Humano (BLH) do HRSM, Maria Helena, o leite da mãe protege contra diarreias, infecções e doenças crônicas, além de fortalecer o vínculo afetivo com o bebê. “Favorece o desenvolvimento físico e emocional da criança e ainda é um alimento natural, acessível, renovável e sustentável, que não gera poluição nem resíduos. Para a saúde da mulher, também traz vantagens, como a redução do risco de câncer de mama, ovário e útero”, destaca. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês | Foto: Divulgação/IgesDF Maria Helena lembrou ainda do impacto ambiental positivo. “Diferente das fórmulas infantis, o leite materno já vem pronto, específico para o bebê, não exige transporte, embalagens, papel ou lata, o que reduz significativamente o uso de água, combustível e energia". Segundo ela, a dedicação da equipe é diária. “No Hospital de Santa Maria, nossos profissionais se empenham em acolher mães, orientar famílias e garantir que cada bebê tenha o melhor começo de vida possível. Celebrar o Agosto Dourado é reafirmar nosso compromisso com a saúde e o futuro das crianças”, completa a enfermeira. O evento reuniu colaboradores e comunidade. Entre os participantes estava Susana Durangue, moradora de Brazlândia e estudante de enfermagem. “Estou começando meu estágio e tenho muito interesse pela área de pediatria. Participar dessas palestras amplia meu conhecimento e fortalece minha vontade de atuar no cuidado das crianças”, conta. Selo Hospital Amigo da Criança O HRSM está em processo para conquistar a certificação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), título concedido a hospitais que adotam práticas voltadas ao bem-estar materno-infantil, com foco especial no aleitamento materno. A chefe do Centro Obstétrico, Priscila Pinheiro, destacou a relevância da conquista. “Este selo simboliza um cuidado que transforma vidas. Nosso propósito é garantir às mães e aos bebês um atendimento humanizado, seguro e de excelência. É fundamental que todos participem do curso, pois fortalece nossa capacidade de oferecer ainda mais suporte às famílias”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Seminário sobre aleitamento materno oferece mais de 30 palestras
O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do Distrito Federal ofereceram conteúdo a centenas de pessoas ao longo de cinco dias de encontro. O evento educativo ocorreu entre 11 e 15 de agosto, na sede do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Quase 160 pessoas, em média, participaram diariamente das atividades presenciais nos turnos da manhã e da tarde. As transmissões online estenderam a interação com representantes de Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Em quase 30 palestras, foram apresentados temas que percorrem do nascimento à primeira infância da criança, passando pela relação entre mãe e bebê, parentalidade e introdução alimentar | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Os seminários reuniram profissionais e estudantes de diversas áreas da saúde, como enfermeiros e técnicos em enfermagem, médicos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, farmacêuticos, nutricionistas e doulas, além de assistentes sociais, pedagogos e advogados. Em 32 palestras, foram apresentados temas que percorrem do nascimento à primeira infância da criança, passando pela relação entre mãe e bebê, pela parentalidade e pela introdução alimentar. Para a nutricionista do Banco de Leite Humano (BLH) de Planaltina, Marina Biaggini, os novos conteúdos trouxeram ainda mais ânimo aos profissionais da rede de saúde pública. “No nosso serviço, a gente já vai discutir algumas práticas, pensar maneiras de melhorar o nosso serviço e elaborar novos projetos”, elenca. [LEIA_TAMBEM]A oportunidade também serviu para evidenciar a eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação no DF, estruturadas em torno de uma rede de apoio intersetorial. Mesmo atuando há 31 anos na Secretaria de Saúde (SES-DF), a neonatologista do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Kátia Souza ainda se surpreende: “É impressionante ver a quantidade de profissionais e projetos reunidos em torno desta causa aqui na capital federal”. Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. Os eventos também contaram com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), da Polícia Civil (PCDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), além do Ministério da Saúde, da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal e do Cofen. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
UBS 1 do Varjão promove conversa com gestantes
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Varjão realizou, neste sábado (16), uma conversa com gestantes em celebração ao Agosto Dourado, mês dedicado à promoção do aleitamento materno e à conscientização sobre a importância dessa prática para a saúde da mãe e da criança. Durante encontro, foram abordados as fases do trabalho de parto e as vantagens da amamentação | Foto: Divulgação/SES-DF Durante o encontro, foram abordadas as fases do trabalho de parto e as vantagens da amamentação, tanto para a saúde materna quanto para o desenvolvimento do bebê. A atividade, voltada para gestantes e puérperas da região, é realizada todo segundo sábado do mês, das 9h às 12h. Para participar, basta procurar a equipe da UBS. Segundo a enfermeira de família e comunidade Isadora Ribeiro, a proposta vai além da troca de informações. “A conversa é um espaço de acolhimento no qual as gestantes podem compartilhar dúvidas e experiências, além de fortalecer o vínculo com a equipe de saúde. Isso faz toda diferença no preparo para o parto e para a amamentação”, destacou. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Qualificação do incentivo ao aleitamento materno é tema de reunião
Com o objetivo de fortalecer o trabalho em rede e a assistência multiprofissional, as equipes de Atenção Primária e da Atenção Especializada da Região de Saúde Sudoeste, que compreende as regiões administrativas de Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente, participaram de uma reunião de qualificação técnica. O evento contou com palestras de profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o esclarecimento de dúvidas e a construção de propostas relacionadas às boas práticas para apoio ao aleitamento materno. O evento contou com palestras de profissionais experientes e ambiente para o esclarecimento de dúvidas e a construção de propostas relacionadas às boas práticas para apoio ao aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Sistemas de apoio sustentáveis O aleitamento materno é uma prática essencial para a saúde, o desenvolvimento e a equidade, além de ser uma ação com impactos positivos para o meio ambiente. Isso é o que propõe reafirmar a Semana Mundial da Amamentação 2025, que foi aberta no dia 1º e segue até esta quinta (7). O tema deste ano é “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. Mariane Curado destaca que o aleitamento é uma prática benéfica para a mãe, o bebê, a família, além de ser sustentável A coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado, ressalta os benefícios globais da prática do aleitamento. “É benéfico para a mãe, para o bebê, para a família... mas também é muito valioso para a sociedade e para o meio ambiente. É totalmente sustentável: não desperdiça água ou energia, não produz resíduo, como latas ou lixo, está ali pronto e à disposição. Além de tudo, é o melhor alimento que pode existir para aquela criança”, conclui. Referência para o mundo [LEIA_TAMBEM]O DF é referência mundial no que diz respeito à eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação. O conjunto das estratégias implementadas a partir da política distrital de aleitamento materno assegura as condições para que o leite materno seja ofertado de forma exclusiva até os seis meses, mantendo a continuidade da amamentação até os dois anos de idade em índices superiores às médias nacionais. Brasília é autossuficiente em leite materno. Isso quer dizer que todos os bebês internados em unidades da rede pública de saúde contam com o alimento oferecido pelo banco de leite humano (BLH) - além dos recém-nascidos prematuros de baixo peso. Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem também um BLH ou posto de coleta de leite humano (PCLH). O serviço conta com o apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) para a coleta em domicílio e transporte do leite doado. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Agosto Dourado: Unidades de saúde do DF reforçam atividades sobre aleitamento materno
As unidades de saúde do Distrito Federal iniciam, nesta semana, diversas ações sobre o aleitamento materno, voltadas a famílias e profissionais de saúde. As atividades vão até o fim deste mês, no qual é celebrado o Agosto Dourado, um incentivo à amamentação. A cor dourada representa o padrão ouro de qualidade do leite humano, o único alimento que contém todos os nutrientes e anticorpos necessários para o desenvolvimento saudável dos bebês. Neste mês, a SES-DF promove diversas ações sobre aleitamento materno, como parte da programação do Agosto Dourado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O DF é referência para o mundo em políticas públicas de apoio à amamentação. Os dados mais recentes do Boletim Informativo de Estado Nutricional e Consumo Alimentar da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que 67% dos bebês de até 6 meses recebem aleitamento exclusivo, enquanto 73,4% continuam amamentados até os 2 anos. Os índices são superiores às médias nacionais de 56% e 61%, respectivamente. "Temos uma política distrital de aleitamento materno que fortalece todas as medidas voltadas para isso. É o conjunto dessas estratégias implementadas que contribui para os nossos avanços", explica a coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado. Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem um banco de leite humano ou posto de coleta de leite humano Referência mundial Nove unidades administradas pela Secretaria de Saúde (SES-DF) têm o selo Hospital Amigo da Criança, reconhecimento concedido pelo Ministério da Saúde pelos cuidados prestados a mães e bebês, com destaque para o incentivo ao aleitamento materno. Desde que o Programa de Fortalecimento do Método Canguru foi lançado em todo o país, em 2009, a SES-DF mantém um grupo especializado de tutores capacitados para orientar e implementar a técnica nas unidades públicas da capital federal. Com o objetivo de garantir a continuidade da amamentação e valorizar o retorno e a permanência da mãe no mercado de trabalho, o Decreto N.º 45.195 de 2023 instituiu a Sala Dourada, espaço dedicado ao aleitamento nos órgãos públicos do Governo do Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Além disso, Brasília é a única cidade autossuficiente em leite materno. Isso quer dizer que todos os bebês internados em unidades da rede pública de saúde contam com o alimento oferecido pelos bancos de leite humano (BLHs). Todos os hospitais que dispõem de maternidade ou unidade neonatal possuem um BLH ou posto de coleta de leite humano (PCLH). O serviço conta com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) para a coleta domiciliar e transporte do leite doado. "O BLH, mais do que um lugar para recebimento, pasteurização e distribuição de leite humano, é uma casa de apoio à amamentação. Todas as mulheres que ganham bebê nos nossos hospitais recebem orientações das equipes durante a sua internação. Além disso, as portas estão abertas para qualquer cidadão que queira receber informações e apoio em relação ao aleitamento materno", garante Curado. Caso desejem doar leite, necessitem de orientações sobre amamentação ou estejam com problemas nas mamas no período do aleitamento, as mães podem entrar em contato com o BLH ou PCLH mais próximo de casa. Incentivo ao aleitamento Entre os dias 11 e 15, a SES-DF promove o X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF. O intuito é estimular a formação contínua de profissionais e estudantes que atuam com famílias de lactentes (bebês que ainda recebem o leite) e crianças da primeira infância. As inscrições podem ser feitas pela página da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). Às famílias de bebês que estão sendo amamentados, bem como quaisquer interessados, diversas unidades de saúde do DF oferecem atividades de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. "O BLH, mais do que um lugar para recebimento, pasteurização e distribuição de leite humano, é uma casa de apoio à amamentação", reforça Mariane Curado, coordenadora da Política de Aleitamento Materno da SES-DF Confira abaixo a lista com todos os eventos abertos ao público ao longo do mês de agosto: Evento do Agosto Dourado para a comunidade • Data: dia 14 • Local: UBS 7 de Taguatinga Oficina sobre amamentação com as usuárias, gestantes e puérperas • Data: Entre os dias 14 e 28 • Local: UBS 1 do Lago Norte Roda de conversa com as gestantes • Data: dia 16 • Local: UBS 1 do Varjão Palestra de amamentação e aleitamento • Data: dia 26 • Horário: 14h • Local: UBS 1 de Samambaia Sala de espera com orientações ao público sobre aleitamento materno • Data: até o dia 31 • Local: UBS 1 do Núcleo Bandeirante *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Projeto estimula aleitamento materno nas creches do DF
Amamentar é um ato de amor e cuidado que traz benefícios duradouros para o desenvolvimento físico e emocional da criança. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a Secretaria de Educação (SEE-DF), realizou o evento Creche Amiga da Amamentação, que tem como objetivo promover e facilitar a continuidade do aleitamento materno para crianças matriculadas em creches da rede pública e conveniada. O evento ocorreu nesta sexta-feira (16) na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). A iniciativa visa garantir condições adequadas para que as mães possam continuar amamentando seus filhos, mesmo após o início da vida escolar. Para isso, estão sendo promovidas formações com profissionais das unidades educacionais, além da orientação às famílias quanto ao manejo adequado do leite materno, com destaque para a ordenha, o armazenamento e a oferta nas instituições. Cresce Amiga da Amamentação objetiva promover e facilitar a continuidade do aleitamento materno para crianças matriculadas em creches da rede pública e conveniada do DF Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde – DF “Nosso objetivo é apoiar as creches na criação de um ambiente acolhedor e preparado para receber o leite materno, criando condições que estimulem e viabilizem a manutenção do aleitamento materno até dois anos ou mais, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, explica Carolina Gama, da Coordenação de Alimentação e Nutrição (Gesnut) da SES-DF. O projeto também é uma resposta às dificuldades observadas em estudo promovido pela Secretaria de Educação, que revelou a carência de espaços apropriados para a amamentação e para o armazenamento do leite materno em algumas unidades de ensino. A partir dos dados, encontros com gestores e profissionais das creches foram realizados para sensibilizar e capacitar sobre a importância da amamentação continuada. Carolina Gama: “Nosso objetivo é apoiar as creches na criação de um ambiente acolhedor e preparado para receber o leite materno” Hellen Paula Mota, diretora do Centro Comunitário da Criança, que atende 967 crianças de até 3 anos em regiões como Ceilândia, Por do Sol e Sol Nascente, relata as mudanças ocorridas após o início da parceria com a SES-DF. “Hoje temos salas de amamentação em todas as unidades. Realizamos rodas de conversa com as famílias e incentivamos a ordenha e o envio do leite materno. Notamos uma diferença significativa na saúde, imunidade e desenvolvimento das crianças”. A experiência mostra que, mesmo em contextos de vulnerabilidade, é possível promover boas práticas quando há informação, acolhimento e compromisso com a primeira infância. “O aleitamento é uma estratégia de proteção à saúde infantil, reduzindo o risco de doenças, fortalecendo o vínculo mãe-bebê e contribuindo para o pleno desenvolvimento cognitivo e emocional”, reforça Carolina Gama. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e como complemento até os 2 anos ou mais. No Brasil, na maior parte das empresas, a licença-maternidade é de quatro meses, o que torna a amamentação um desafio para muitas mães. “Hoje temos salas de amamentação em todas as unidades”, afirma Hellen Paula Mota O Creche Amiga da Amamentação segue em expansão, com a expectativa de beneficiar cada vez mais famílias do DF. A estimativa é que mais de cinco mil crianças sejam impactadas com as ações do projeto nas creches públicas e conveniadas da capital. Mães preparadas Para garantir a quantidade de leite materno suficiente para a criança na ausência da mãe, vale começar o estoque cerca de 15 dias antes do término da licença-maternidade. A ordenha pode ser feita manualmente, ou com a ajuda de uma bombinha (manual ou elétrica). No caso das elétricas, a lactante também tem a opção de alugar o aparelho em locais especializados ao invés de comprar. Antes de fazer a coleta, é necessário lavar as mãos e os braços até o cotovelo com água e sabão e as mamas com água. É indicado ainda cobrir os cabelos, a boca e o nariz. Os recipientes que receberão o leite devem ser fervidos e secos naturalmente descansando sobre um pano limpo. Depois de retirar o leite, basta fechar bem, anotar no frasco a data e a hora da coleta e guardá-lo na geladeira ou freezer, cuja validade é de 24 horas e de até 15 dias, respectivamente. Para descongelar, é preciso tirar o frasco com antecedência da geladeira e esperar o processo natural. Benefícios do aleitamento materno → Protege contra infecções respiratórias e diarreia → Reduz riscos de alergias e doenças crônicas → Favorece o desenvolvimento neurológico → Estimula o vínculo afetivo entre mãe e bebê *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Referência nacional, banco de leite do Hospital de Taguatinga completa 46 anos
Nesta quinta-feira (19), o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), referência distrital e nacional, comemorou 46 anos. Durante o evento de aniversário, foram entregues certificados de honra ao mérito aos envolvidos no processo de doação de leite, incluindo fundadores do BLH, profissionais da unidade, representantes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e da direção do HRT. Referência distrital e nacional, o banco de leite humano do Hospital de Taguatinga realizou mais de 20 mil atendimentos, de julho de 2023 a julho de 2024 | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O BLH do HRT foi fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club. As primeiras doadoras faziam parte da Casa da Amizade de Taguatinga, uma organização dedicada a ações sociais. A médica pediatra e consultora em aleitamento materno pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Miriam dos Santos, relembrou essa trajetória e celebrou os resultados alcançados. “Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, e mais de 144 mil mulheres se tornaram doadoras. Nosso objetivo é que todas as mulheres que desejarem possam ser doadoras. Nosso trabalho visa garantir que os bebês tenham o melhor alimento”, afirmou. De julho de 2023 até julho de 2024, foram realizados mais de 20 mil atendimentos, com mais de 580 doadoras cadastradas e mais de 3 mil litros de leite coletados, beneficiando mais de 3 mil crianças. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Bancos de Leite Humano na Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado, ressaltou o empenho dos servidores e colaboradores do BLH: “Os funcionários têm um grande envolvimento com o BLH. É uma causa em que acreditamos e apoiamos. Quando falamos dos 46 anos do banco de leite do HRT, mencionamos uma rede de bancos de leite coesa, exemplo para todos.” Tatiane Cristina de Paiva Ribeiro Nunes, 42, recebeu apoio do BLH para amamentar seu filho, João Guilherme, e expressou sua gratidão pela unidade e pelos profissionais: “Sou muito grata ao Banco de Leite Humano. Eles me ajudaram imensamente com meu pequeno, pois foi uma luta para ele pegar o peito. Mas hoje, ele mama firme e forte.” Para o gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (GAMAD) do HRT, Severino da Silva, o evento teve como objetivo prestigiar não apenas o BLH, mas também os profissionais que contribuíram para a construção da unidade. “O Banco de Leite Humano se destaca entre os melhores. É nele que tudo começa. As crianças precisam do alimento, e essas mães compartilham essa vida, o leite”, explicou. Como ser doadora As mães que desejarem doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Campanha Agosto Dourado é encerrada com a promoção de diversas ações
Para fechar as ações do Agosto Dourado, as gestantes de alto risco internadas na Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de um momento de conscientização e alusão à campanha dedicada a tratar sobre a importância do aleitamento materno. Houve pintura de barriga, maquiagem, sessão de fotos e entrega de brindes para todas elas. A ação, na última sexta-feira (30), foi promovida pela equipe do Banco de Leite Humano (BLH) do HRSM em conjunto com a equipe multidisciplinar. A equipe do setor também participou do Seminário de Aleitamento Materno-Infantil Federal, passando todos por uma capacitação. Também foram promovidas palestras na maternidade, na Utin e na Ucin, além de treinamento com profissionais que lidam diariamente com as mães e bebês internados | Fotos: Divulgação/IgesDF O Agosto Dourado tem esse nome justamente pela qualidade do leite humano. Por ser o melhor alimento do mundo, segundo estudos, considera-se que “vale ouro”. Para tratar da importância do aleitamento materno, o Banco de Leite de Santa Maria realizou algumas palestras nas unidades básicas de saúde tanto de Santa Maria quanto do Entorno. “Nós visitamos, ao todo, 11 UBSs nesse mês de agosto, palestrando, fazendo a promoção e a proteção do aleitamento materno, tirando dúvida das gestantes, realizando realmente uma consultoria de amamentação, falando da importância desse alimento. E o nosso desejo é que a amamentação tenha um sucesso não só exclusivo ao sexto mês, mas até dois anos ou mais”, explica a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. Em todo o ano passado, realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê) A equipe do setor também participou do Seminário de Aleitamento Materno-Infantil Federal, passando todos por uma capacitação. Também foram promovidas palestras na maternidade, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), além de treinamento com profissionais que lidam diariamente com as mães e bebês internados. “O mês de agosto é instituído justamente pra isso, pra que a gente possa realizar essas ações e conscientizar não só a população, as gestantes, as lactantes, as puérperas, mas também, toda a sociedade e os profissionais, falando da importância da amamentação, do leite humano”, pontua. Segundo Maria Helena, neste ano, o tema da campanha foi “Reduzindo a desigualdade: apoio à amamentação para todos” e o foco do BLH do HRSM é ajudar essas pacientes em momentos de crises, catástrofes, como ocorreu este ano, em que a Rede de Bancos de Leite do Distrito Federal realizou a doação de dois grandes lotes de leite humano para o Rio Grande do Sul. O Agosto Dourado tem esse nome justamente pela qualidade do leite humano. Por ser o melhor alimento do mundo, segundo estudos, considera-se que “vale ouro” “Conseguimos também alimentar e salvar a vida daqueles bebês ali, naquele estado que passava por enchentes. E a bandeira que a gente tem levantada é isso, que a gente precisa se capacitar para que a gente possa ser capaz de ajudar sempre. Às vezes, tem mães com algum tipo de deficiência, aquelas mães que estão privadas de liberdade. Independente da situação, a gente precisa estar apoiando essa mãe, esse binômio e essa família”, conclui. Vivendo na prática Jaqueline Lannaccone é pediatra do HRSM e trabalha desde 2010 diretamente com recém-nascidos internados em unidade neonatal, quando viu na prática do dia a dia a diferença que faz e a importância do leite materno para cada bebê. Foi, então, que decidiu ser uma doadora de leite materno quando tivesse a oportunidade. “Em 2011, passei por uma perda gestacional e optei por iniciar a minha doação neste momento. Mantive por 120 dias, era uma forma de tratar um luto puerperal. Em 2012, na minha segunda gestação, meu filho passou dez dias dentro de uma Utin e necessitou do leite materno, e desde então comecei a doar o máximo de tempo que eu pudesse, então consegui por um ano e meio”, relembra. No seu terceiro filho, Jaqueline foi doadora por três anos e atingiu um total de 266,8 litros de leite materno doado no Banco de Leite Humano do HRSM, tendo iniciado suas doações em novembro de 2020 e finalizando em novembro de 2023. “Com a vivência dentro das unidades neonatais, eu vejo a diferença que faz ter estoque de leite materno disponível para cada bebê e, por isso, quis doar e incentivo todas as mães a serem doadoras”, explica. Serviço O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. O ambulatório do Banco de Leite funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h e atende de portas abertas todas as mães que precisam de ajuda com a amamentação. Em todo o ano passado, realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê). “Contamos com uma equipe multidisciplinar completa para pacientes internadas e externas, composta por fonoaudiólogo, nutricionista, pediatra, ginecologista e equipe de enfermagem para qualquer atendimento de amamentação”, informa a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM. A média mensal de leite arrecadado é de 220 litros por mês. Porém, junho e julho houve uma queda devido às férias e, por isso, chama-se a atenção pra necessidade das doações. Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite do HRSM ou, se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília. Também é possível fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Importância do aleitamento materno é reforçada durante fiscalização da Saúde
Entre maio e julho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), fiscalizou 48 estabelecimentos do DF, entre supermercados e drogarias. O foco das ações foi verificar a conformidade com a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (Nbcal), que regula a promoção comercial e a publicidade de produtos que possam prejudicar o aleitamento materno exclusivo, como fórmulas infantis, papinhas industrializadas, bicos, chupetas e mamadeiras. Trabalho da Vigilância Sanitária, além da fiscalização de produtos, investe na conscientização | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Essas ações de fiscalização demonstram o comprometimento da Vigilância Sanitária do DF em proteger e promover o aleitamento materno, atuando de forma preventiva e educativa” André Godoy, diretor da Vigilância Sanitária do DF Durante as visitas, os auditores orientaram os responsáveis pelos estabelecimentos sobre a importância de cumprir a legislação, enfatizando os impactos positivos do aleitamento materno na saúde das crianças. Dos 48 estabelecimentos fiscalizados, cinco foram intimados a realizar adequações relacionadas à Nbcal para evitar práticas de marketing abusivo. Coleta e análise [LEIA_TAMBEM] Durante a operação, foram coletadas amostras de produtos para serem analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen). Os resultados foram satisfatórios, confirmando que os produtos estavam dentro dos padrões estabelecidos. “Essas ações de fiscalização demonstram o comprometimento da Vigilância Sanitária do DF em proteger e promover o aleitamento materno, atuando de forma preventiva e educativa”, explicou o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. A gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária, Dilian Silva, reforçou a importância do aleitamento materno, que é um direito da criança e deve ser protegido pelo Estado: “A fiscalização da promoção comercial é uma ação de responsabilidade da Vigilância Sanitária, assim como a participação em ações educativas para que a população – e não apenas as mães – sejam orientadas e tenham elementos para o enfrentamento da exposição ao marketing abusivo”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Sedes-DF regulamenta redução de jornada de trabalho para servidoras lactantes
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) publicou, nesta sexta-feira (23), ordem de serviço que estabelece regras para a concessão de até duas horas diárias da jornada de trabalho às servidoras lactantes da pasta, até que a criança complete 24 meses de vida. A utilização do benefício de redução da jornada diária de trabalho vale para servidoras lactantes, ocupantes de cargo efetivo ou comissionado. Sedes vai inaugurar um espaço para receber as servidoras que desejarem amamentar os bebês no trabalho | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A medida está prevista na Lei Complementar 840/2011, que disciplina o regime jurídico dos servidores civis do Distrito Federal. Atualmente, 40 servidoras lactantes da Sedes são beneficiadas com a redução de jornada. “É uma regulamentação de uma medida já prevista em lei que garante às nossas servidoras a possibilidade de estarem mais perto do filho pequeno, de fortalecer os vínculos, além de incentivar o aleitamento materno, que é tão importante para o crescimento saudável do bebê”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Conforme a regulamentação, a solicitação do benefício deverá ser realizada por meio de processo eletrônico específico, contendo: certidão de nascimento do lactente; autodeclaração da condição de lactante; quantidade de horas que deseja reduzir da jornada de trabalho diária para amamentação, no limite de até duas horas da jornada diária; assinatura da servidora e da chefia imediata. A redução do horário terá início na data do requerimento. As horas eventualmente não usufruídas durante o dia não poderão ser utilizadas em período futuro. Se houver mais de uma servidora lactante na unidade, caberá à chefia imediata ajustar os horários de afastamento, de forma a minimizar os prejuízos ao serviço. A coexistência de mais de um filho lactente não altera o limite diário de redução da jornada de até duas horas. A Sedes também irá inaugurar em breve um espaço para receber as servidoras lactantes que desejarem amamentar os bebês no trabalho. *Com informações da Sedes-DF
Ler mais...
Mulheres grávidas recebem orientações sobre aleitamento
Arthur vai ser amamentado daqui a poucos dias. A mãe dele, Camila Xavier, 35 anos, se aproxima da 36ª semana de gestação e já está ansiosa para oferecer o alimento ao filho. “Eu quero amamentar, no mínimo, até uns 2 anos”, planeja. A auxiliar pedagógica faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 de Ceilândia e foi uma das 100 participantes de ação promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Casa da Mulher Brasileira. A parceria entre a secretarias de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foi realizada quarta-feira (21), como parte da programação do Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio à amamentação. O evento abordou diversos temas entre programas sociais, cuidados com o recém-nascido e com o parto, além de oferecer massagem e vacinação. O evento abordou diversos temas como programas sociais e cuidados com o recém-nascido, além de oferecer massagem e vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O grande destaque, contudo, foi a atividade de orientações sobre amamentação. “A promoção de saúde é o nosso carro-chefe e a pauta do aleitamento materno é um orgulho”, afirma a chefe substituta da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Organizada pela equipe do Banco de Leite do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a dinâmica explicou mitos a respeito do aleitamento como a crença de que existe apenas uma posição correta, a crença do “leite fraco” nos primeiros dias após o parto ou que o tamanho dos seios pode atrapalhar. Além disso, foram apresentadas dicas práticas às gestantes sobre posições para favorecer a amamentação e até como deve ficar a boca do bebê. Ao final, foi feito ainda o convite às grávidas para contar com o apoio da SES-DF: a rede de 14 bancos de leite oferece atendimento a mulheres com dificuldade de amamentar. “Saber disso é um alívio. Eu estou com o coração um pouco apreensivo, tentando entender tudo para que, na minha vez, eu faça a coisa certa”, conta a Camile Vitória Silva, 22. A analista de consórcio, atendida na UBS 12 de Ceilândia, já passou da metade da gestação de sua primeira filha, a Maristela. “O que vale para mim é o aprendizado, a segurança que estão passando de que, se eu precisar, a equipe vai me ajudar”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mães de bebês internados no HRSM participam de ação de incentivo à amamentação
Em alusão à campanha Agosto Dourado, mês que visa estimular o aleitamento materno e promover informações acerca da sua importância, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (21), dois momentos de conscientização com as mamães que ficam internadas nos leitos Mãe Nutriz, acompanhando seus recém-nascidos em tratamento. O objetivo da campanha Agosto Dourado é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade | Fotos: Divulgação/IgesDF Promovida pela terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery, a atividade teve dois momentos. O primeiro foi uma conversa em que se abordou a importância do leite materno e da amamentação para os bebês, principalmente os prematuros. Houve uma oficina de arte e as mães confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos. Depois, no segundo momento, foi realizado um ‘canguruzaço’, em que todas as mamães participaram colocando seus bebês no colo para ter o contato pele a pele e colocaram a gota confeccionada no paninho que cobria os recém-nascidos. “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional O Método Canguru consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. “Como a gente fica com as mães nos leitos do Mãe Nutriz, é importante que a gente sempre esteja sensibilizando elas tanto com relação à ordenha, quanto da importância da amamentação, da participação em todos os horários, da doação de leite materno também para aquelas mães que ainda não estão conseguindo dar o leite para o seu bebê, mas para continuar tendo a produção”, explica Maria Helena. O momento da oficina proporcionou às mães a interação entre elas, o bate-papo, descontração, troca de experiências e o protagonismo delas dentro da amamentação. Além de cada uma poder falar um pouco da sua experiência e evolução com relação ao aleitamento materno. Em oficina de arte, mães de recém-nascidos internados confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin, que são as nossas gotinhas de amor, que elas levam para eles e os bebês melhoram e alcançam a alta”, destaca a terapeuta ocupacional. Segundo Maria Helena, como a maioria dos bebês internados na Utin não conseguem ir para o peito, isso torna o processo de amamentação mais difícil para as mães, que precisam ficar ordenhando o leite. Além disso, o estresse e a preocupação devido ao estado de saúde dos filhos também prejudica, e muitas vezes, diminui ou acaba com a produção do leite. Monalisa Tavares, de 31 anos é mãe da pequena Mel, de apenas sete dias de vida. Devido a uma incompatibilidade sanguínea, a recém-nascida teve que ficar internada tratando a icterícia. Ela participou da atividade e achou extremamente necessário o momento. “A amamentação é muito importante, minha filha de 5 anos mamou até 1 ano e sete meses, essa aqui também pretendo amamentar o máximo possível. Graças a Deus ela nasceu bem, já mama no peito e tenho leite pra ela”, relata. “É incrível pegar meu filho no colo pela primeira vez, sentir ele coladinho em mim. Estou tirando meu leite e conseguindo dar pra ele tomar, o que vai ajudar na evolução dele”, destaca Mariana Ramos, 19 anos, mãe de primeira viagem e que teve um parto prematuro com apenas 34 semanas. Cryslaine Araújo, 31 anos, está com a pequena Alice, de 23 dias de vida, internada na Utin do HRSM e gostou muito da oficina e do momento de debate sobre a amamentação. “É bom ter eventos assim porque distrai a cabeça, é legal, algo diferente. Estou conseguindo tirar o leite e minha filha está desmamando da sonda pra podermos receber alta e irmos para casa”, afirma. A pequena Ísis, de um mês e meio de vida, nasceu prematura extrema, pesando apenas 670 gramas. Hoje, com 1,27 kg, a bebê já se alimenta com o leite que sua mãe, Jennifer Oliveira, 22 anos, ordenha e tira para ela. “Eu tento fazer com que ela se alimente única e exclusivamente com meu leite, porque é o melhor para ela. Mas infelizmente, devido aos estresses da internação e os momentos de preocupação com a saúde dela, meu leite diminuiu muito. Porém, quando formos para casa, pretendo amamentá-la o máximo que eu conseguir”. A cor dourada do Agosto Dourado simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno. O objetivo da campanha é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Casa da Mulher Brasileira recebe evento em alusão ao Agosto Dourado
Nesta quarta-feira (21), a Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, foi palco de um evento em alusão ao Agosto Dourado, organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF). A ação reuniu cerca de 100 gestantes acompanhadas nas unidades básicas de saúde (UBSs), com o objetivo de promover a saúde materna e destacar a importância do aleitamento. Ao longo da tarde, elas foram acolhidas com diversas atividades de cuidado e bem-estar. Massagistas estiveram à disposição para proporcionar momentos de relaxamento, e o Instituto Matriúsca ofereceu pintura de barriga, uma prática simbólica e celebrativa que destaca a beleza da gestação. Durante o evento, cada gestante recebeu um kit especial composto por uma almofada para amamentação, um kit de higiene e fraldas, além de materiais informativos sobre acolhimento a mulheres em situação de vulnerabilidade. Cerca de 100 gestantes aproveitaram atividades de cuidados e bem-estar na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O evento também ressaltou a necessidade de divulgar e orientar sobre a importância da amamentação, garantindo que todas as gestantes, inclusive aquelas que já têm mais de um filho, possam se beneficiar desse conhecimento. Giselle Ferreira: “Amamentar é um ato de amor e saúde. O Agosto Dourado é uma oportunidade de reforçarmos o compromisso com a saúde materna e o aleitamento materno” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do evento como uma celebração do vínculo entre as mulheres e os filhos. “Amamentar é um ato de amor e saúde. O Agosto Dourado é uma oportunidade de reforçarmos o compromisso com a saúde materna e o aleitamento materno. Estamos aqui para apoiar as gestantes em todas as etapas desse processo, garantindo que elas tenham acesso às informações e ao suporte necessário para cuidar delas e de seus bebês da melhor forma possível”, afirmou a secretária. Além das atividades de acolhimento, o evento ofereceu palestras sobre temas essenciais para a maternidade, como o sono do bebê, a importância do aleitamento materno, técnicas de shantala e orientações sobre a preparação para o parto. Essas iniciativas foram fundamentais para esclarecer dúvidas, fortalecer a confiança das gestantes e prepará-las para o período pós-parto. Tainara Pereira: “Me senti muito acolhida e amada. Aprendi muito hoje sobre a amamentação e o pós-parto” Tainara Pereira, de 23 anos e grávida de 8 meses, destacou que na reta final da gravidez o evento foi muito valioso. “Não é fácil encontrar ações como essas. Me senti muito acolhida e amada. Aprendi muito hoje sobre a amamentação e o pós-parto. Agora me sinto melhor preparada para esperar meu filho nascer com muita saúde”, disse. Representando a Diretoria de Atenção Primária da Regional de Saúde Oeste, Deisyelly Borba ressaltou a importância de ações como essa, que envolvem a parceria entre a Casa da Mulher Brasileira e as unidades de saúde. “Convidamos gestantes de todas as UBS, especialmente as 27 da Regional Oeste, para aprender mais sobre amamentação e aleitamento materno. A primeira vacina que o bebê toma é o contato com o leite materno. Além de ser um alimento essencial, o leite materno cria um vínculo fundamental entre mãe e filho”, explicou Deisyelly. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) também marcou presença, orientando as participantes sobre a garantia de direitos e fornecendo informações sobre o programa Bolsa Maternidade, que visa apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade social, garantindo-lhes acesso a recursos essenciais durante e após a gestação. *Com informações da SMDF
Ler mais...
Agosto Dourado reforça a importância da amamentação
Em alusão à campanha Agosto Dourado, que conscientiza sobre a importância do aleitamento materno para o pleno desenvolvimento das crianças, as secretarias da Mulher (SMDF) e de Saúde (SES), promovem a exposição itinerante Amamentar é uma arte. São fotos doadas pelo artista Matheus Oliveira, com cliques da beleza de mães amamentando em pontos turísticos de Brasília. Durante todo este mês, a mostra pode ser vista no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, das 9h às 17h. Exposição com fotos de Matheus Oliveira pode ser vista no Anexo do Buriti até o fim deste mês | Reprodução A cor dourada simboliza o valor do leite materno, que é considerado o melhor alimento para os recém-nascidos e tem benefícios importantes para a saúde dos bebês e das mães. “Os benefícios para as mulheres são diversos; além da formação do vínculo mãe-bebê, também ajudam em termos de saúde física e emocional”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Pesquisas mostram que bebês amamentados por seis meses têm desenvolvimento melhor em comportamento, aprendizado, função cerebral e emoções. No âmbito do trabalho, o comprometimento das empresas é fundamental para garantir que as mães tenham o apoio e as condições necessárias para continuar amamentando após o retorno ao trabalho. A manutenção de locais adequados para amamentação ou coleta de leite materno é uma estratégia inteligente para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Sala Dourada Por meio do Decreto nº 45.195/23, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu a obrigatoriedade da instalação de salas de amamentação nos órgãos públicos, com o objetivo de garantir a manutenção do aleitamento materno e valorizar o retorno e permanência da mãe no mercado de trabalho. Conhecidos como salas douradas, esses espaços se destinam às servidoras e empregadas terceirizadas em estágio de amamentação que necessitem coletar ou armazenar o leite materno durante o horário do expediente. As salas de apoio à amamentação devem ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade. Precisam proporcionar um ambiente tranquilo, que permita a adequada acomodação da nutriz, sem interrupções e interferências externas. Como forma de reconhecimento, a SMDF concede anualmente o Selo Dourado aos órgãos que atendam aos requisitos na implementação dos espaços. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
Ler mais...
Semana Mundial de Aleitamento Materno incentiva amamentação e doação
Agosto começou com a campanha da Semana Mundial da Amamentação, lançada nesta quinta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde (MS), com foco no incentivo ao ato que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar de crianças. Bancos de leite espalhados pelo DF são fundamentais para a coleta, processamento e doação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Este ano, o tema busca realçar a necessidade de melhorar o apoio à amamentação, reduzindo as desigualdades que existem em nossa sociedade”, afirma a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Mariane Curado Borges. As mães contam com o apoio e orientação de unidades da SES tanto para superarem os desafios de amamentar quanto para serem doadoras de leite. O tema é abordado ainda durante o pré-natal, exame realizado nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs), e reforçado enquanto as mães estão nas maternidades após o parto, como em hospitais regionais e na Casa de Parto de São Sebastião. Bancos de leite Essas mulheres também recebem acolhimento e orientações gerais na rede de 14 bancos de leite em funcionamento no DF, além de tratamento para casos de dores, fissuras ou outras complicações. O atendimento é feito por equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Os bancos de leite, localizados nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Asa Norte (Hran), Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Região Leste (HRL), localizado no Paranoá e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), também são polos para doação e armazenagem do leite doado. Para doar, basta entrar em contato com número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. O Distrito Federal se destaca por ser a única unidade federativa onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. Este ano, o DF foi pioneiro em doação para o Rio Grande do Sul, quando enviou 66 litros para repor estoques dos bancos de leite no estado, após as enchentes. Graças às doadoras, não há risco de desabastecimento no DF, pois, somente em junho, foram coletados mais de 1,7 mil litros. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
GDF envia segunda remessa de leite humano para o Rio Grande do Sul
Chegou a Porto Alegre (RS), no final da noite dessa quinta-feira (11), a segunda remessa de leite humano pasteurizado doado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os bancos de leite do Distrito Federal reuniram 117 frascos, totalizando 30,4 litros de leite humano, para auxiliar às mães na alimentação de crianças e recém-nascidos vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Os frascos foram acondicionados em uma caixa térmica específica para o transporte, que foi coberta por gelo seco e lacrada, o que garante a conservação e a segurança do leite doado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A ação foi conduzida pelo Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), centro de referência em aleitamento materno no DF, e teve apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Força Aérea do Brasil (FAB), além da união das regionais da rede de saúde. Além do Leite, a SES também enviou a doação de 237 frascos adequados para a captação em banco de leite humano, uma doação dupla, para estimular as doações locais | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF A chefe do Banco de Leite Humano do HRT, Natália Conceição, destaca a satisfação da equipe em contribuir com os bebês gaúchos nesse momento de dificuldade. “Estamos muito felizes com essa doação, com toda essa mobilização no Distrito Federal, principalmente, por saber que vamos auxiliar na alimentação de bebês tão pequenos, numa região que está sofrendo tanto nesse momento”, disse. A chefe do banco de leite destaca a parceira de outras instituições, com ênfase à união dos bancos de leite da Asa Norte, Brazlândia, Planaltina, Paranoá e Taguatinga, que reforçam o cuidado para manter a segurança do leite para a doação. “O leite doado chegou no centro de referência no HRT já pasteurizado e congelado, por meio de transporte organizado pelo Corpo de Bombeiros”, explicou. “Apesar de o Rio Grande do Sul já ter se organizado para fazer a coleta domiciliar, e as doadoras estão voltando para suas casas, nesse momento eles ainda estão precisando desse nosso apoio” Miriam Santos, representante da Fiocruz Segundo Natália, após uma triagem, os frascos são acondicionados em caixa térmica específica para o transporte, que foi revestida por gelo seco e lacrada, o que garante a conservação e a segurança do leite doado. “A primeira doação que fizemos ao Rio Grande do Sul (no dia 11 de junho) foi um sucesso e nós conseguimos garantir que esse leite chegasse com segurança e qualidade”, ressalta. A representante da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano da Fiocruz, Miriam Santos, explica que o pedido de ajuda foi feito por meio da rede e prontamente atendido pela Saúde do DF. “Apesar de o Rio Grande do Sul já ter se organizado para fazer a coleta domiciliar, e as doadoras estão voltando para suas casas, nesse momento eles ainda estão precisando desse nosso apoio”, explica. A segunda remessa de leite humano pasteurizado doado pela Secretaria de Saúde contou com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Força Aérea do Brasil (FAB), além da união dos bancos de leite de várias regionais da rede de saúde Na capital gaúcha, a doação do DF foi recebida pela equipe do Banco de Leite Humano, da Secretaria de Saúde do RS. A chefa da Equipe de Aleitamento Materno, Kátia Rospide, destacou “a felicidade do povo gaúcho com a doação da SES-DF, nesse momento. É muito bem-vinda, pois ajuda na nutrição das nossas crianças que, na falta do leite humano, se alimentam apenas com as fórmulas infantis”. A doação foi encaminhada para a Santa Casa de Porto Alegre, que é referência de bancos de leite do estado. Com essa segunda remessa, a Secretaria de Saúde do DF já contribuiu com 63,4 litros de leite humano pasteurizado para os bebês e crianças do Rio Grande do Sul. Além do leite, a SES também doou 237 frascos adequados para a captação do leite humano para estimular as doações locais. Calcula-se que um frasco de leite humano pode alimentar até 10 bebês ou, por meio de dieta fracionada, a nutrição serviria para alimentar 23 bebês por até 8 dias. Como doar no DF Os bancos de leite de cada Região de Saúde do DF atendem às mães e bebês recém-nascidos para auxílio e orientação na amamentação. Eles são acompanhados pelos profissionais para permitir uma boa nutrição para as crianças. Além disso, o banco realiza todo o processamento do leite humano doado, desde o recebimento, testes, triagem, pasteurização e congelamento. As mães que desejam doar podem entrar em contato pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília e fazer um cadastro. Em seguida, a equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para acolhimento, orientação e distribuição do kit de coleta, que consiste em frasco esterilizado, máscara, gorro e material informativo. A coleta é feita na casa da mãe doadora, pelo Corpo de Bombeiro do DF, e encaminhada para o banco de leite para processamento e posteriormente doação. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Leite materno: posto de coleta do HRSam faz homenagens às mães doadoras
Próximo ao Dia das Mães e da data em alusão à doação de leite humano, comemorado no próximo dia 19, o posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) homenageou as lactantes e doadoras. O evento, realizado nesta semana, lembrou a importância do ato e buscou incentivar o aleitamento materno. Posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia homenageou doadoras de leite humano. O evento lembrou a importância do ato e buscou incentivar o aleitamento materno | Foto: Sandro Araújo/Ascom SES-DF O encontro contou com sessão de conversa, sensibilização sobre o autocuidado, orientações sobre shantala (massagem para bebês), dança materna, entrega de certificados, brindes e um lanche especial para as mães. “Aconselhamos a mãe e conduzimos o ajuste da pega ou posição. Quando a lactante relata algum desconforto ao amamentar, orientamos como realizar a extração manual, deixando as mamas mais macias, evitando também o ingurgitamento mamário, dentre outras informações relevantes para cada caso” Patrícia Milhomem, chefe do Núcleo do Banco de Leite Patrícia Milhomem, chefe do Núcleo do Banco de Leite da unidade hospitalar, avalia o gesto de doação. “Contribui com a nutrição e recuperação de muitos bebês internados nas unidades neonatais, como os de baixo peso e bebês prematuros. Leite materno é vida para quem recebe”, afirma. Mãe do pequeno Jailson Júnior, de um ano, Marcia Lima de Mello, 45, concorda com a profissional. Ela utilizou o banco de leite para alimentar o filho. “Tive uma gravidez de risco e meu filho nasceu prematuro. Ele precisou do leite doado durante 20 dias, período que ficou internado. Esse leite foi essencial”, elogia. Para ela, as mães que doam leite materno são heroínas. Já Catarine dos Santos, 32, que doa leite humano, ressalta o apoio da equipe do posto de coleta no início do seu processo de amamentação do filho Arthur, de 10 meses. “Hoje, tenho orgulho em poder ajudar outras mães. Por meio de um alimento tão importante, a gente tem a possibilidade de salvar vidas. É um ato de generosidade”, conta. Marcia Lima de Mello agradeceu e elogiou as mães que doam leite materno. “São heroínas!” Posto de coleta A unidade localizada no HRSam coleta 160 litros de leite, em média, por mês. O alimento recebido é encaminhado ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), onde passa por todo o processo de pasteurização, para ser distribuído aos bebês internados. A doação é proveniente de 114 lactantes cadastradas, moradoras das Regiões Administrativas (RAs) de Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. A equipe do setor – composta por profissionais da área de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogas e ginecologistas – está pronta para ajudar as mães e os bebês internados ou que vão ao hospital em busca de orientações. “Aconselhamos a mãe e conduzimos o ajuste da pega ou posição. Quando a lactante relata algum desconforto ao amamentar, orientamos como realizar a extração manual, deixando as mamas mais macias, evitando também o ingurgitamento mamário, dentre outras informações relevantes para cada caso”, explica Patrícia. A comemoração também contou com a participação da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que recolhe o material nas casas das doadoras. Os militares agradeceram às lactantes e lembraram da parceria entre Secretaria de Saúde (SES-DF) e a corporação, que em 2024 completa 35 anos. Campanha 2024 O tema da campanha mundial de doação de leite materno deste ano é “Amor em cada gota doada, vida em cada gota recebida”. A ação é realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, com o objetivo de ressaltar a importância da doação de leite materno e aumentar o número de doadoras e dos estoques de leite materno nos bancos de leite em todo o país. Para as mães que desejam se tornar doadoras, basta acessar o site Amamenta Brasília, ou ligar para o 160 e escolher a opção 4. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Ajude a escolher o slogan da campanha mundial de doação de leite materno
Estão abertas as inscrições para o concurso que definirá o slogan da campanha mundial de doação de leite materno para 2024. A competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil. As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas pelo portal da rBLH até as 12h (horário de Brasília) do dia 22 deste mês. A participação é aberta a toda e qualquer pessoa física sensível à causa. O slogan deve ter no máximo 80 caracteres, incluindo espaçamentos, e pode ser redigido em português, inglês ou espanhol. O ideal é que a frase seja de fácil memorização e objetiva. Aquelas que forem identificadas como plágio serão desclassificadas. Essa é a quarta edição da campanha; em 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília As propostas serão submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que vai selecionar as 30 melhores ideias. Os finalistas seguirão para votação popular, realizada entre 4 e 10 de abril no portal da rBLH. Cada pessoa tem direito a computar um voto. A divulgação do vencedor será feita às 18h de 10 de abril no mesmo site. O autor da frase campeã receberá um certificado emitido pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, como reconhecimento pela contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. Além disso, o slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado em outras iniciativas da rede. A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, ressalta a importância de unir esforços da sociedade em prol da doação de leite materno. “Nos últimos anos, saíram várias teses que corroboram a importância do aleitamento materno tanto para o crescimento físico, como para a imunidade do bebê e para a vida adulta. É essencial que estejamos todos juntos nesse objetivo, para que mais bebês tenham acesso ao leite materno e possam se desenvolver de forma saudável”, explica. Esta é a quarta edição da campanha. Nos anos de 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina. Já em 2022, a frase escolhida foi escrita por uma cidadã do México. Juntas, as três campanhas receberam 1.843 slogans e computaram 9.680 votos. A expectativa é que neste ano sejam alcançados novos recordes de participação. Veja os slogans anteriores da campanha “Nos últimos anos, saíram várias teses que corroboram a importância do aleitamento materno tanto para o crescimento físico, como para a imunidade do bebê e para a vida adulta” Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF 2021 – Doação de leite humano: a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança 2022 – Doação de leite humano: Gotas de amor para um mundo melhor! 2023 – Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: Doe leite materno! Ficou interessado em participar? Acesse aqui o edital do concurso.
Ler mais...
Bancos de leite incentivam retomada das doações após queda em janeiro
O leite materno é considerado padrão ouro em nível nutricional na alimentação de bebês de até seis meses. Para os prematuros e os bebês internados em uma unidade hospitalar, o insumo tem papel ainda mais importante, por atender as necessidades fisiológicas do organismo com as proteínas e os nutrientes necessários. Por esse motivo, é fundamental que o estoque dos bancos de leite humano do Distrito Federal estejam sempre abastecidos. Para atingir a meta em fevereiro, os bancos de leite têm incentivado a retomada das doações | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No primeiro mês do ano, o DF não atingiu a meta de coleta. As doações representaram 82% do objetivo de alcançar dois mil litros por mês. “Durante o período de férias, há uma queda no volume de leite doado, porque muitas doadoras viajam. Este ano, percebemos uma acentuação devido à proximidade com o Carnaval e ao agravante da dengue, com muitas doadoras contaminadas”, revela a coordenadora de Política de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado. Para atingir a meta em fevereiro, os bancos de leite têm incentivado a retomada das doações. Apenas um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez bebês. “Qualquer mulher saudável que esteja amamentando pode ser doadora. A dengue não é uma contraindicação, até porque fazemos o acompanhamento da saúde dessa mulher no próprio banco de leite. Mas é claro que ela deve fazer a doação quando estiver se sentindo bem”, explica a coordenadora. [Olho texto=”Após o recolhimento dos frascos, eles seguem para um dos bancos de leite humano do Distrito Federal, onde passam pelo processo de pasteurização para eliminação de microrganismos e ficam armazenados aguardando a demanda” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como doar Para se tornar uma doadora, a mulher deve se cadastrar pelo Disque Saúde 160, opção 4, ou pelo site. Após a solicitação, o banco de leite entra em contato com a pessoa para orientá-la sobre a coleta. Semanalmente, os militares do Corpo de Bombeiros do DF fazem o recolhimento do leite, além de entregarem novos frascos para a continuidade da doação. O leite para doação deve ser armazenado em um frasco de vidro com tampa plástica. Caso a doadora não tenha o item, pode solicitar ao banco de leite. Antes da inclusão do líquido, o pote precisa ser fervido em água por 15 minutos. Durante o processo de coleta, as mulheres devem utilizar touca e máscara. Mãos e braços devem ser higienizados com água e sabão, enquanto a mama, apenas com água. A partir da primeira ordenha, a doadora deve identificar o frasco com a data da primeira coleta. O pote pode ser preenchido aos poucos, mas sempre deve retornar ao congelador ou freezer para acondicionamento, até ser recolhido pelos bombeiros. Apenas um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez bebês | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sobre o processo de ordenha, Mariane Curado explica que o leite deve ser colocado diretamente no próprio frasco. “Mesmo que ele não tenha ficado completamente cheio, deve ir direto para o congelador. A mulher também pode deixar um copo de vidro separado, que tenha sido fervido, para as coletas subsequentes. Os novos conteúdos devem ser virados em cima do leite que está congelado e voltar imediatamente ao local após a ordenha”, explica. Processo de pasteurização Após o recolhimento dos frascos, o material colhido segue para um dos bancos de leite humano do Distrito Federal, onde passa pelo processo de pasteurização para eliminação de microrganismos e fica armazenados aguardando a demanda. “Nesse processo, conseguimos manter os nutrientes e as substâncias importantes para os bebês que vão receber; esse leite, que antes tinha 30 dias de validade, passa a ter seis meses”, detalha Mariane. Atualmente, o DF conta com 14 bancos de leite humano – dez da SES-DF, um federal (Hospital Universitário de Brasília/HUB) e três privados – e sete postos de coleta, sendo três da rede pública e quatro da privada. “Atuamos de forma conjunta, trabalhando como uma rede mesmo, atendendo os bebês da rede pública e privada”, complementa a coordenadora de Política de Aleitamento Materno.
Ler mais...
Profissionais do HRSM participam de curso sobre direitos da criança
Os colaboradores de vários setores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram, nesta quinta-feira (8), do curso Direitos do bebê e da criança e amamentação na assistência de enfermagem, promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP). O objetivo do encontro, promovido no auditório do hospital, foi esclarecer os profissionais da área de enfermagem sobre os direitos do bebê e da criança no âmbito do serviço social, além de sensibilizar os colaboradores sobre a importância da amamentação e seu papel na proteção da saúde do bebê e da criança. “As inscrições do curso estão abertas e estamos convidando todos os nossos colaboradores a se capacitarem, pois ainda haverá outras três turmas. Os próximos cursos serão na própria DIEP”, explicou Milta Silva, assistente social e uma das palestrantes do curso. Além do curso realizado nesta quinta (8), haverá outras três turmas nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Além dos direitos dos bebês e das crianças, a amamentação foi um tema bastante explorado. Foram citados todos os benefícios do aleitamento materno, tanto para os recém-nascidos como para as mães, as fases do leite materno, o papel dos profissionais da enfermagem na hora de acalmar o bebê e as mães durante o processo de amamentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós, da enfermagem, somos essenciais na hora de incentivar as mães a amamentarem seu bebê, ajudá-las e orientá-las com relação aos benefícios do leite materno tanto para seu bebê quanto para outros recém-nascidos. Também contribuímos neste processo quando prevenimos fissuras através da pega correta do bebê”, destacou a enfermeira intensivista neonatal e pediátrica Luiza Melo, que ministrou uma parte da capacitação. O curso tem duração de três horas e será emitido certificado para quem realizá-lo. As próximas turmas vão ocorrer nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro na DIEP, localizada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Aleitamento materno no DF supera média nacional
O Distrito Federal ultrapassou a média nacional de aleitamento materno. Estudo elaborado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) revelou que 66,2% dos bebês de até seis meses se alimentavam apenas do leite da mãe, número quase 20 pontos porcentuais acima do índice registrado no Brasil, que é de 45,7%. Além disso, 66% das crianças entre 6 e 24 meses ainda estavam em amamentação continuada, número maior que a média brasileira, de 43,6%. Os dados são do boletim informativo Estado Nutricional e Consumo Alimentar no Distrito Federal desenvolvido pela Gerência de Serviços de Nutrição, da Secretaria de Saúde (SES-DF). O estudo reúne os dados coletados pelo sistema informatizado e-SUS, que traz o prontuário eletrônico do atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Lançada internamente em 27 de dezembro do ano passado, a pesquisa analisa as informações referentes ao período de 2022. Brasília conta com a Casa de Parto de São Sebastião e mais nove hospitais certificados com o selo Amigo da Criança | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Conseguimos fazer esse boletim anualmente referente ao ano anterior. Ele traz todos os dados dos pacientes acompanhados pela Atenção Primária, com informações sobre consumo alimentar”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama. “Os dados do estudo começam bem mostrando que estamos de acordo com a orientação da OMS de manter a amamentação até os 2 anos”, completa. O bom resultado do DF reflete o trabalho feito na rede pública de Saúde, com assistência às mães durante o pré-natal, o parto e o pós-parto nos hospitais e nas unidades básicas de saúde (UBSs). Anualmente os profissionais da saúde são capacitados sobre manejo de amamentação e aconselhamento de amamentação. “Toda mãe que tem um bebê na rede pública tem assistência à amamentação. Ela recebe apoio e orientação de posicionamento, pega, não utilização de bicos, chupetas e mamadeiras, como resolver as dificuldades e é informada da importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e continuado até pelo menos 2 anos”, revela a coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leites Humanos do DF, a enfermeira Graça da Cruz. A capital conta com a Casa de Parto de São Sebastião e mais nove hospitais certificados com o selo Amigo da Criança, conferido pelo Ministério da Saúde aos locais que cumprem os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Há ainda 14 bancos de leite humano e sete postos de coleta. “A Rede Brasileira de Banco de Leite Humano é muito forte. Todas as unidades de UTI neonatal do DF têm banco de leite e postos de coleta que prestam assistência à amamentação. O que é muito importante porque a amamentação não é fácil. Essa mulher precisa de apoio e oferecemos de modo que ela seja protagonista e tenha uma rede apoio efetiva na família”, acrescenta a enfermeira. Além disso, existe um esforço do governo para alcançar 100% das crianças. “Ainda vamos trabalhar para que esses outros 33% tenham oportunidade de receber os benefícios do aleitamento materno. Para melhorar ainda mais esse índice, precisamos que a rede suplementar também oferte essa assistência”, complementa Graça da Cruz. Pontos de atenção [Olho texto=”Pesquisa mostra que 35% das crianças de 6 a 24 meses consomem alimentos ultraprocessados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar dos bons números em relação ao aleitamento materno, o estudo revela aspectos que merecem atenção do sistema público. “O que a gente pretende com esse boletim é trazer os dados da vigilância alimentar e nutricional para que as equipes de saúde possam utilizar para o planejamento de ações”, afirma Carolina Gama. Os pontos de preocupação são o consumo de ultraprocessados (produtos alimentares e bebidas que sofreram tipos específicos de processamento contendo substâncias sintetizadas) e os índices de sobrepeso e obesidade. A pesquisa mostra que 35% das crianças de 6 a 24 meses consomem alimentos ultraprocessados. O número cresce mais ainda nas outras faixas etárias representando 81%, de 2 a 4 anos; 87%, de 5 a 10 anos; e 83%, adolescentes. Nos adultos, a prevalência também é alta, marcando 75%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O excesso de peso também é outro aspecto de alerta. O estudo traz que entre os adultos a maioria está em sobrepeso, o equivalente a 34,77%. Há também o percentual de 19,56% com obesidade. Nos idosos, os índices são superiores, com 50,93% com sobrepeso. “Esses dados ajudam as equipes de saúde, os gestores locais e as regionais de saúde a utilizarem essa realidade para o desenvolvimento de ações que tenham como objetivo minimamente conter esse cenário, além do objetivo de melhorar para ter uma sociedade mais saudável”, completa a nutricionista. Hoje, o governo já atua nesse sentido com nutricionistas integrando as equipes multidisciplinares das unidades básicas de saúde. As UBSs também contam com atividades coletivas e individuais para promoção da vida mais saudável.
Ler mais...
Nutricionistas atuam em todos os níveis de Atenção à Saúde
O trabalho de nutricionistas, muitas vezes, é associado ao auxílio para emagrecimento ou ganho de massa muscular. Mas a atuação desses profissionais – cuja data é celebrada em 31 de agosto – vai muito além dessas atividades. A celebração marca o nascimento da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN) – atualmente conhecida como Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) -, em 31 de agosto de 1949. Alimentação saudável em todas as fases da vida é o foco da atuação dos nutricionistas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), trabalham 354 nutricionistas em diversos setores: de cuidados com o aleitamento materno a terapias que evitem desnutrição hospitalar. Unidades básicas de saúde (UBSs), policlínicas, bancos de leite humano (BLHs), Atenção Domiciliar e hospitais: em todas essas áreas há nutricionistas. O Dia do Nutricionista homenageia esses profissionais pelo papel na promoção da saúde por meio de alimentação saudável e adequada a todas as fases da vida. [Olho texto=”“Às vezes, uma criança manifesta um comportamento tido como inadequado, mas é por conta de uma dor que ela sente, talvez uma alergia ou alguma coisa mal tratada. A nutrição age nisso, e há resultado lá na frente”” assinatura=”Sumara de Oliveira, nutricionista da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) ” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Atenção Primária à Saúde (APS), os nutricionistas compõem as equipes multiprofissionais e exercem atividades voltadas principalmente à prevenção de doenças e à promoção da saúde. Já na Atenção Ambulatorial Secundária, atendem os usuários de forma especializada. E, na Atenção Hospitalar, são responsáveis pela terapia nutricional, prevenindo, tratando e minimizando a ocorrência da desnutrição hospitalar e, por consequência, reduzindo o tempo de internação e os gastos em saúde. Nutricionistas também integram os núcleos regionais de atenção domiciliar (NRads), ajudando a promover qualidade de vida para os pacientes que necessitam de cuidados especiais em casa. Nos bancos de leite, esses profissionais auxiliam na promoção e na proteção do aleitamento materno e na gestão de políticas públicas. Aleitamento Em uma unidade de terapia intensiva neonatal (Utin), a presença do nutricionista também se destaca. No parto prematuro, ocorre atraso na descida do leite; e, quando a criança precisa de cuidados neonatais, há a separação da mãe e do bebê, situação que pode comprometer o aleitamento materno. Nesses casos, são adotadas técnicas de ordenha para que a mulher siga produzindo o leite. [Olho texto=”“Às vezes, as mães não têm uma rede de apoio e a condição financeira as impede de ir e vir todos os dias. Aqui, os profissionais de saúde dão tanto apoio teórico quanto prático” ” assinatura=”Marianni dos Reis, do Hmib” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente precisa acolher essa mãe, orientar com relação às técnicas, dar todo o suporte necessário”, explica a nutricionista Marianni Matos Pessoa dos Reis, que atua na Utin do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Para fornecer o melhor alimento aos recém-nascidos, o hospital possui leitos para mães nutrizes. Elas recebem cinco refeições por dia, e o objetivo da medida é também estimular o vínculo entre a mãe e o bebê, pois o contato constante diminui o desgaste natural decorrente da hospitalização prolongada. “Às vezes, as mães não têm uma rede de apoio e a condição financeira as impede de ir e vir todos os dias. Aqui, os profissionais de saúde dão tanto apoio teórico quanto prático”, lembra a nutricionista. Ana Maria da Silva, 42, moradora de Águas Lindas de Goiás e mãe de um recém-nascido, teve o filho, Lucas, de forma prematura. “Ele chegou com 2,884 kg e está recebendo meu leite, já engordou e ganha peso a cada dia”, conta. “Tive apoio desde o começo. A equipe é muito atenta no tratamento do meu filho, na nossa alimentação”. ?Outra possibilidade de atuação é o foco na atenção nutricional de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A porta de entrada para esse serviço é a APS; e, dependendo da necessidade, o paciente com TEA pode ser encaminhado para a Atenção Secundária. “Quando melhoramos a alimentação, melhoramos a resposta cognitiva”, pontua a nutricionista da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) Sumara de Oliveira. “Às vezes, uma criança manifesta um comportamento tido como inadequado, mas é por conta de uma dor que ela sente, talvez uma alergia ou alguma coisa mal tratada. A nutrição age nisso, e há resultado lá na frente, no comportamento, no cognitivo, na fala.” Horta Horta comunitária da Fercal conta com orientação de nutricionista da Secretaria de Saúde | Foto: Divulgação ?A equipe nutricional da SES também conta com projetos que envolvem a comunidade. É o caso da horta comunitária da Fercal. Uma das responsáveis pela iniciativa, a nutricionista Cibele Neves ressalta que a UBS local identificou a necessidade por causa da insegurança alimentar na região, que é um território rural. “Envolvemos a comunidade e fazemos reuniões semanais temáticas, inclusive sobre a importância da horta no contexto da alimentação saudável e da saúde mental”, relata. “A população local ainda conseguiu aplicar muita coisa na horta que tinha em casa; tirava muitas dúvidas, levava algumas mudinhas”. Nos encontros, o grupo já aprendeu a confeccionar vasos autoirrigáveis com garrafa pet e fez a primeira colheita nesta semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos próximos dias, o planejamento é replantar e ofertar nova oficina sobre a produção de mudas. Como a inclusão também é uma preocupação no local, um dos canteiros é elevado, oferecendo acessibilidade a cadeirantes. A iniciativa conta com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e da administração local. Atuação multiprofissional Com o aumento da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, obesidade e hipertensão, o nutricionista ganha destaque como um profissional chave na composição das equipes multiprofissionais. A gerente de Serviços de Nutrição da SES, Carolina Rebelo Gama, afirma que isso é essencial para a promoção de hábitos saudáveis tanto para prevenção e tratamento de doenças quanto para a qualidade de vida e saúde plena. “O nutricionista é um profissional fundamental na Rede de Atenção à Saúde, já que a alimentação é um dos principais determinantes de saúde em todas as faixas etárias, até mesmo antes da concepção”, resume. “Neste dia, agradecemos todos os nutricionistas da secretaria pelo empenho e dedicação com que exercem a profissão, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional da população.” *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Capacitação sobre aleitamento materno no Posto de Coleta de São Sebastião
A equipe do Posto de Coleta de Leite Humano da Casa de Parto de São Sebastião (PCLH) realizou, neste mês, uma série de atividades de capacitação em aleitamento materno. A data foi escolhida em alusão ao Agosto Dourado, mês escolhido nacionalmente para a campanha de incentivo à amamentação, buscando reduzir a mortalidade infantil e prevenir contra diversas doenças. Enfermeira Roseli Rocha utiliza aparatos para demonstrar o processo de amamentação durante as conversas com equipes da UBS 01 de São Sebastião | Fotos: Montagem em imagens de arquivo pessoal Composto por pediatra, enfermeiras, nutricionista e técnicos de enfermagem, o grupo elaborou e distribuiu material explicativo e ilustrado para os colaboradores das equipes de Saúde da Família (eSF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de São Sebastião. O treinamento buscou melhorar a capacidade técnica dos profissionais para que estejam aptos a orientar e a incentivar a amamentação. “O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode receber. Com essa capacitação, buscamos melhorar o atendimento aos nossos pacientes e aumentar os índices de amamentação e doação de leite humano na Região Leste”, afirma a médica pediatra do Posto de Coleta da Casa de Parto, Nathalie Zambrano. Em debates, durante as reuniões rotineiras de trabalho, os profissionais da unidade receberam informações e tiraram dúvidas relacionadas aos atendimentos às gestantes e aos binômios (mães com seus bebês). Uma das soluções apresentadas foi a utilização de um boneco e de mama didática em crochê. Os aparatos permitem que os profissionais realizem atividades práticas quanto à amamentação e consigam detectar possíveis dificuldades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação é um processo contínuo realizado pela unidade e deve ser ampliado e intensificado para outros locais da Região Leste de Saúde. Supervisora da Casa de Parto, Luciana Moreira explica que o treinamento das equipes da Atenção Básica é fundamental para a conscientização do impacto do aleitamento na saúde dos bebês. “Entendemos que o compartilhamento de informações com os profissionais foi um passo importante para o sucesso da amamentação em nossa região e ressaltamos que o apoio das UBSs contribui significativamente para aumentar o número de doadoras de leite”, afirmou. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, no primeiro semestre de 2023, foram coletados mais de dez mil litros de leite, um aumento de 14% com relação ao mesmo período de 2022. Esse montante foi responsável pela nutrição de quase oito mil bebês. As equipes de saúde contam com o apoio do Corpo de Bombeiros do DF para fazer a coleta do leite nas residências. Veja como ser uma doadora aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Sala de Apoio à Amamentação 24h é inaugurada no Hospital de Base
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inaugurou a Sala de Apoio à Amamentação no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), um marco na promoção da saúde materno-infantil e na garantia de direitos das mulheres trabalhadoras. Sob a coordenação do projeto Acolher e com o espaço cedido pela superintendência do HBDF, a sala funcionará 24h por dia, oferecendo um ambiente acolhedor e adequado para as mães que estejam retornando ao trabalho possam ordenhar o leite materno de forma confortável e privada, mantendo, assim, o aleitamento materno mesmo enquanto estão longe de seus bebês. A inauguração da sala é uma resposta às diretrizes do Ministério da Saúde, que incentiva a criação de espaços adequados para o aleitamento materno. Além de atender às exigências regulamentares, a Sala de Apoio à Amamentação representa um compromisso com a saúde e bem-estar das mães que passam pelo hospital. Inauguração da Sala de Apoio à Amamentação das Mulheres Trabalhadoras do IgesDF no Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A assessora técnica responsável pela coordenação administrativa do projeto Acolher e responsável pela implementação da Sala de Apoio à Amamentação para a Mulher Trabalhadora no Hospital de Base, Amanda Nataliane, se emocionou com essa conquista, e expressou sua gratidão: “É uma honra fazer parte de um projeto tão significativo para as mulheres e suas famílias. A amamentação é um ato de amor e saúde, e agora temos um espaço que valoriza e apoia essa iniciativa”. “Estamos comprometidos em proporcionar o melhor ambiente possível para nossas colaboradoras, pacientes e as famílias. Esta sala é um exemplo de como podemos unir esforços para promover a saúde e o bem-estar,” afirmou a gerente administrativa do HBDF, Marina Rocha. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
UBS 2 de Planaltina orienta gestantes e lactantes sobre cuidados com bebês
?Para celebrar o Agosto Dourado, mês dedicado ao incentivo à amamentação, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Planaltina promoveu um encontro com gestantes e mães que amamentam. Profissionais de saúde esclareceram dúvidas sobre diversos temas, como amamentação, introdução alimentar e doação de leite. Yara Cristina Oliveira, mãe do Gael, de sete meses, é doadora de leite materno e participou do evento para trocar experiências e informações | Fotos: Divulgação/SES-DF O encontro foi a oportunidade da gestante Luana Costa, de 28 anos, reunir mais orientações antes da chegada do seu terceiro filho, Brayan. “Vim em busca de mais informações, pois muda muito de uma gestação para outra. Nas outras, machucou muito a mama e dessa vez quero evitar”, relata. A ação teve como público-alvo gestantes no terceiro trimestre da gestação, puérperas e mães que amamentam, além dos companheiros e pais dos bebês. Fazendo o pré-natal na unidade, a operadora de telemarketing está na 37ª semana de gravidez e elogia a assistência do local. “Gosto do atendimento aqui, é tranquilo e eles explicam direitinho”, comentou Luana. De acordo com a enfermeira da unidade e organizadora do evento, Vaniele Santos, a iniciativa surgiu porque a equipe observa que muitas mães desenvolvem lesões nas mamas e têm dúvidas sobre o assunto. “Também é uma maneira de informar as gestantes e lactantes que desejarem ser doadoras de leite materno”, acrescenta. A enfermeira da UBS 2 de Planaltina Vaniele Santos e a médica e chefe do Banco de Leite Humano do HRPl, Cláudia Oliveira, esclareceram dúvidas das gestantes e das mães que amamentam A UBS 2 de Planaltina atende cerca de 100 gestantes por mês. As principais demandas das gestantes são dúvidas sobre o parto, a apreensão sobre amamentação e a acolhida na maternidade. Troca de experiências Com os filhos acolhidos no colo, as mães trocaram experiências sobre gestação, tiraram dúvidas, conversaram com os profissionais e receberam esclarecimentos sobre aleitamento, maternidade, nutrição infantil, pega do bebê, fissura mamária, introdução alimentar, papel do pai durante a amamentação, tipos de partos e doação de leite materno. Para agregar ainda mais a partilha, servidores do Banco de Leite Materno do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) participaram da iniciativa, realizada semana passada, esclarecendo questionamentos. “Essa parceria é muito importante, porque a UBS tem esse contato mais próximo com o usuário e alcança de forma mais direta a comunidade”, destaca a médica e chefe do Banco de Leite Humano do HRPl, Cláudia Oliveira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A obstetra ressalta ainda a importância do incentivo contínuo ao aleitamento. “Fazemos esse estímulo à amamentação o ano inteiro, mas nessas datas específicas, como o Agosto Dourado, tem uma mobilização maior, isso colabora para a conscientização.” Os presentes participaram de lanche, organizado pelos servidores, e receberam cobertores para os bebês como lembrança do evento. Doe também Enquanto o filho Gael dormia, Yara Cristina Oliveira, de 22 anos, compartilhava a experiência de ser doadora de leite materno. “É muito bom ser doadora. Saber que tem crianças que precisam e você pode ajudar.” Ela começou a doar há sete meses, quando o primeiro filho nasceu. “Quis participar, porque informação nunca é demais. Eu passo o que aprendo para outras mães que eu conheço”, conta. Para as mães que desejam colaborar e doar leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site Amamenta Brasília. Informações e dúvidas também podem ser esclarecidas por meio do WhatsApp do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Planaltina, no número 2017-1369. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Parque da Cidade tem ação de sensibilização sobre aleitamento materno
O Parque da Cidade foi mais um palco para ações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) neste domingo (20). Em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e instituições, famílias puderam participar de várias atividades de saúde, como vacinação, testagem e rodas de conversa. Cerca de 800 pessoas circularam no evento até o encerramento. Ação no Parque da Cidade, neste domingo (20), reforçou a importância do aleitamento materno | Fotos: Paulo Rocha/SES-DF O mês do aleitamento materno, Agosto Dourado, traz vários eventos de sensibilização, cuidado e capacitação. Na Secretaria de Saúde do DF, desde o primeiro dia em que a data oficial é celebrada, os profissionais realizam diversas ações nas unidades da pasta, desde as básicas até as de alta complexidade, como o Hospital de Base do DF. Com a atuação dos bancos de leite, os profissionais aproveitam para captar mais doadoras para as maternidades de neonatologia da rede pública e privada. Só no Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 250 bebês internados por dia em hospitais precisam de leite materno. A pasta registrou no último mês 50% de doadoras a menos que o mês anterior, e segue na sensibilização da população para manter o estoque do Banco de Leite Humano do Distrito Federal adequado, o que torna a campanha ainda mais importante. “Acho a ideia muito maravilhosa, e no parque, que é um lugar democrático, chama bastante a atenção de quem passa”, elogiou Mariane Curado (à direita), ao lado de Aino Giovenardi, nutricionista do Banco de Leite do Hospital Regional da Região Leste “O Distrito Federal tem uma rede robusta e com visibilidade internacional. Isto é fruto de muito trabalho junto às equipes e de servidores comprometidos. Além disso, mesmo com todo o comprometimento, não seria possível essa rede, sem a sensibilização das mamães. Este é um trabalho diário que acontece tanto nos bancos de leite, nas unidades básicas de saúde e nos hospitais. Com muito esforço que vem ao longo de mais de 40 anos de história, conseguimos tirar as fórmulas de nossas maternidades para os bebês internados na neonatologia”, ressalta a coordenadora do Banco de Leite do DF, Miriam Santos. Na última semana, a SES-DF recebeu uma delegação de Moçambique para treinamento e conhecimento das unidades da rede pública. A equipe veio aprender os processos e entender toda a logística que é compartilhada com as equipes do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal (CBMDF). A subsecretária da Promoção da Mulher, Renata D’Aguiar, com a coordenadora do Banco de Leite do DF, Miriam Santos, e a diretora de Áreas Temáticas, Elizabeth Maulaz A servidora da Saúde Mariane Curado participou com a família no evento deste domingo. Mariane, que é mãe e amamenta o pequeno Natan, ressaltou a importância de iniciativas assim para dar visibilidade aos serviços gratuitos oferecidos no SUS e que ajudam de forma significativa as mães que passam por dificuldades nesse período de amamentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu considero este evento um sucesso, porque, além de ver a Saúde aqui, tem tantos outros parceiros que apoiam a amamentação de maneiras diferentes. Geralmente, as pessoas não ligariam os bombeiros, por exemplo, ao trabalho do banco de leite, às parcerias hoje com a Secretaria da Mulher, que tem a Casa da Mulher ajudando nesse fortalecimento feminino. Acho a ideia muito maravilhosa, e no parque, que é um lugar democrático, chama bastante a atenção de quem passa. Mesmo sem amamentar, as pessoas vêm, interagem e acabam conhecendo os serviços”, ressaltou Mariane. Na ação do aleitamento materno, a SES-DF também promoveu a educação em vigilância ambiental, com equipe distribuindo material informativo sobre combate ao mosquito Aedes aegypti e seu desenvolvimento, por exemplo. A população contou ainda com orientação em saúde mental com a equipe da Diretoria de Saúde Mental da SES-DF. Parcerias O projeto é uma parceria do GDF, com as secretarias de Saúde, da Mulher, da Justiça e Cidadania e do Esporte e Lazer, além do CBMDF, Administração do Plano Piloto, Caesb e Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres). Há ainda apoio de parceiros como Sesc Saúde, BRB, Sociedade de Pediatria do DF, conselhos federal e regional de Enfermagem e sindicatos dos Enfermeiros e dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mais de 700 mulheres são atendidas, por mês, pelo banco de leite do Hran
Dor ao amamentar, fissuras que não saram e perda de peso do bebê são alguns dos desafios com os quais as mães podem se deparar nos primeiros dias de amamentação. A apojadura (preparação da mama para o início da produção de leite) é esse período inicial em que o corpo da mulher está se ajustando à demanda do bebê. Com as orientações corretas, é possível identificar problemas e realizar as medidas adequadas para que o aleitamento ocorra da melhor forma. Amanda Carneiro parou de sentir dor ao amamentar após orientações da equipe do BLH e da maternidade do Hran | Fotos: Isabel Marinho/Agência Saúde-DF Mensalmente, o banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) atende 700 mulheres com dificuldades no aleitamento, primordial para a nutrição da criança e a redução da morbimortalidade – relação entre o número de casos de enfermidade ou de morte e o número de habitantes em dado lugar e momento – infantil. Neste Agosto Dourado, mês de incentivo e promoção da amamentação, vale destacar que todas as mães com dificuldades no aleitamento contam com a assistência de 14 unidades de BLHs e de pontos de coleta na rede pública de saúde do DF. “A missão da rede de bancos de leite é apoiar, promover e proteger a amamentação. Estamos disponíveis para dar suporte a todas as mulheres que desejam amamentar”, destaca a médica e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Miriam Santos. Causas Logo nas primeiras tentativas de amamentar Joaquim Gabriel, seu primeiro filho, Amanda Carneiro, de 25 anos, sentiu muita dor e percebeu que algo não estava correto. Ainda no Alojamento Coletivo da maternidade do Hran, ela recebeu o apoio da equipe do BLH e da maternidade. A mãe e o bebê foram avaliados, e ela foi orientada sobre a melhor forma de amamentar e prevenir problemas futuros. Thássia Tolentino é uma das mães doadoras do banco de leite As razões que causam dificuldades na amamentação são variadas. Entre elas, há o manejo incorreto na fase da apojadura, torcicolo congênito, frênulo (freio) lingual fora do padrão, posicionamento incorreto, sucção descoordenada pelo uso de bicos artificiais, patologias como candidíase mamária, entre outras. Várias técnicas são utilizadas para apoiar a amamentação, a começar pela orientação da melhor forma de posicionar, aproximar o bebê da mama e a maneira dele abocanhar. Tudo é feito com muito conhecimento técnico pelos profissionais e de acordo com as características e as necessidades da mãe e do bebê. Com portas abertas, além de auxiliar em dificuldades no aleitamento, a rede de BLHs também coleta, processa e distribui o leite humano pasteurizado. Beatriz Serpe, de 19 anos, precisou receber doação do banco de leite nas primeiras horas de vida de seu filho, Lorenzo Gabriel, nascido em 23 de julho no Hran. Ele foi alimentado por meio da translactação em seio materno, procedimento no qual o bebê suga o leite por meio de uma sonda e ao mesmo tempo estimula o início da produção pela própria mãe. Com acompanhamento da equipe de multidisciplinar do hospital, e do BLH, Lorenzo começou a mamar normalmente depois de alguns dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Importância do aleitamento O Guia Prático de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria expõe que a amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até os dois anos ou mais, sendo exclusiva e em livre demanda até o sexto mês do bebê. Depois desse período, a orientação é que haja um complemento com alimentação saudável e equilibrada. “O leite humano não é só um alimento. Ele é um sistema complexo, que além de conter uma combinação perfeita de macro e micronutrientes, hormônios, fatores de crescimento e anticorpos, fornece continuamente bactérias benéficas ao intestino infantil. É a ‘programação’ metabólica e imunológica de mãe para filho”, explica a nutricionista e gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (Gamad) do Hran, Maíra Coelho. Acesse o serviço Caso esteja com problemas para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, busque uma unidade. Ao todo, a rede da SES-DF possui 10 bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços aqui. Para ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)
Ler mais...
Servidoras do GDF contam com salas de incentivo à amamentação
O mês de conscientização sobre a amamentação é o Agosto Dourado, mas as ações de incentivo ao aleitamento materno ocorrem durante todo o ano nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, existem 16 órgãos vinculados ao GDF com suas respectivas sedes no Anexo do Palácio do Buriti. Lá, por exemplo, as servidoras lactantes contam com uma sala de apoio à amamentação, no 6º andar, certificada pelo Ministério da Saúde, que está à disposição das mamães durante todo o ano. De acordo com a coordenadora do Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis), Paula Ziller, o objetivo da sala é apoiar a gestante e promover a amamentação no retorno ao trabalho. “O aleitamento é importante porque promove saúde na criança e previne doenças na mãe. São inúmeros os benefícios que o aleitamento produz. Aqui na sala, se ela não tiver com o bebê para amamentar, ela pode ordenhar e guardar o leite na geladeira para colaborar com o banco de leite humano”, explica a coordenadora. A sala de apoio à amamentação, certificada pelo Ministério da Saúde, fica no 6º andar do Anexo do Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Marilise Garcia, 37 anos, é servidora da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e mamãe da pequena Evelyn, de 9 meses. No retorno da licença-maternidade, ela foi uma das contempladas com uma vaga na creche do Buriti. Para ela, é um privilégio trabalhar perto da filha e poder continuar com a amamentação durante o dia. “Me sinto extremamente feliz e muito privilegiada de ter essa oportunidade de estar usando o berçário e todos os dias eu pegar o elevador e poder amamentar minha filha. É realmente um momento muito especial poder encontrá-la, amamentá-la e vê-la feliz tendo esse contato comigo mesmo após a licença. Nós duas somos beneficiadas”, compartilhou. As iniciativas de apoio à amamentação ocorrem de forma descentralizada também. A sede da Secretaria de Saúde (SES-DF) e os hospitais regionais de Planaltina (HRP) e de Santa Maria (HRSM) dispõem de um espaço para acolher as lactantes, enquanto que, no Hospital de Base (HBDF), o local está em fase de implementação. Já as servidoras das administrações regionais de São Sebastião e do Jardim Botânico também podem utilizar uma sala para este fim. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) dispõe de área comum, que também pode ser utilizada para acolher as lactantes. Já na Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) foi destinado um espaço para a sala e, de acordo com a empresa, está na fase do projeto. Marilise Garcia, servidora da Sefaz e mãe de Evelyn, 9 meses: “Nós duas somos beneficiadas” A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, defende que é importante que os locais de trabalho criem espaços de acolhimento às lactantes para incentivar o aleitamento materno. “É necessário dar apoio para a mulher para melhorar a amamentação. A mulher está presente no mercado de trabalho, a gente precisa apoiá-las. Quando a mãe volta ao trabalho, após a licença-maternidade, ela precisa de um local adequado para guardar leite para o filho dela, por exemplo. Para falar da importância da amamentação, é necessário dar as condições para a mulher exercer o aleitamento”, afirma. Bancos de leite Apesar de o Agosto Dourado ser o mês dedicado à conscientização do aleitamento materno e reduzir a mortalidade infantil, está em baixa o interesse de mulheres lactantes em se tornarem doadoras. Entre os dias 1º e 11 de agosto, houve somente 91 novas mulheres cadastradas para serem doadoras. “Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”, alertou a coordenadora Miriam. As mulheres interessadas em se tornar voluntárias, devem se cadastrar no site Amamenta Brasília.
Ler mais...
Capacitação de equipe em UTI Pediátrica orienta sobre aleitamento materno
No mês dedicado à promoção do aleitamento materno e à campanha Agosto Dourado, a UTI pediátrica do Hospital de Base (HBDF) foi o cenário de uma ação que visou incentivar e treinar a equipe multidisciplinar, reforçando a importância do aleitamento materno para a saúde dos pacientes. A iniciativa foi do Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do hospital. “O aleitamento materno é um pilar fundamental para a saúde e recuperação dos bebês em cuidados intensivos. Nosso objetivo é fornecer ferramentas práticas e conhecimento aprofundado para que o grupo de trabalho possa aprender e orientar as mães de forma eficaz”, ressalta a fonoaudióloga Jaqueline Estácio, líder da atividade. [Olho texto=”“Ao promovermos essa ação durante o Agosto Dourado, estamos alinhados com a missão de conscientizar a sociedade sobre os benefícios da amamentação e sobre como ela contribui para o bem-estar das crianças e suas famílias”” assinatura=”Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A chefe do Sefon, Bartira Donato Amaral Pedrazzi, acrescentou: “Ao promovermos essa ação durante o Agosto Dourado, estamos alinhados com a missão de conscientizar a sociedade sobre os benefícios da amamentação e sobre como ela contribui para o bem-estar das crianças e suas famílias. A equipe está empenhada em fortalecer ainda mais nossos esforços na promoção da saúde infantil.” O Sefon do Hospital de Base destaca-se como um pilar essencial no cuidado integral aos pacientes. Com uma equipe altamente capacitada e comprometida, o setor desempenha um papel fundamental na avaliação e tratamento das diversas condições relacionadas à comunicação, audição e deglutição. Seja no apoio a pacientes em unidades de terapia intensiva, seja na assistência a indivíduos com necessidades específicas, a fonoaudiologia do HBDF contribui para a promoção da saúde e a qualidade de vida dos que buscam seus serviços. Agosto Dourado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Agosto Dourado, celebrado em todo o mundo como o mês de incentivo ao aleitamento materno, adquire especial relevância no contexto do Hospital de Base do Distrito Federal. Durante esse período, a instituição reforça o compromisso com a saúde infantil, destacando a importância fundamental do aleitamento materno para o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos e crianças sob seus cuidados. Por meio de iniciativas como palestras educativas, treinamentos e campanhas de conscientização, o Hospital de Base busca não apenas promover a prática do aleitamento materno, mas também informar e capacitar mães e equipes multidisciplinares, fortalecendo a cultura do amamentar para o bem-estar geral das crianças e suas famílias. No Hospital de Base, o aleitamento materno desempenha um papel crucial na otimização dos cuidados de saúde oferecidos aos pacientes pediátricos. Além de ser uma fonte essencial de nutrientes e anticorpos, o leite materno promove o desenvolvimento imunológico, neurológico e emocional das crianças. Ao incentivar o aleitamento materno, o Hospital de Base não apenas contribui para a saúde individual de cada bebê, mas também para a redução de riscos associados a infecções e complicações de saúde. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Mães de São Sebastião ganham espaço para amamentação
Um espaço seguro e tranquilo para as mães amamentarem seus filhos está disponível para a população de São Sebastião. A sala, localizada na sede da administração regional, foi aberta neste sábado (5) com a presença da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do deputado distrital Rogério Morro da Cruz. “O local foi pensado para atender as mães que procuram os serviços da administração com bebês de colo e não tinham onde amamentar seus filhos com conforto e segurança”, explica o administrador regional, Roberto Medeiros. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e o deputado distrital Rogério Morro da Cruz participaram da inauguração da sala de amamentação, neste sábado (5) | Foto: Divulgação/RA São Sebastião Por ali, uma cadeira própria para amamentação, um trocador, produtos de higiene infantil e uma decoração especial podem ser requisitados pelas mulheres sem burocracia, basta informar que vai amamentar e uma servidora dá as orientações sobre o uso do espaço. A inauguração faz parte das ações do Agosto Dourado, dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. *Com informações da Administração Regional de São Sebastião
Ler mais...
Bancos de leite do DF alimentaram 7.990 bebês no primeiro semestre de 2023
O Dia Mundial da Amamentação, celebrado nesta terça-feira (1º), tem significado especial para o Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a capital do Brasil é a única cidade do mundo a ter autossuficiência do alimento em unidades neonatal. Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês. Mais de 10.990 litros de leite foram coletados, volume que superou em 14% o mesmo período de 2022. Os números expressivos não refletem apenas a solidariedade das mães lactantes. O sucesso no abastecimento dos bancos de leite também passa pela facilidade que as doadoras encontram na hora de entregar o alimento. Desde 1989, o Corpo de Bombeiros destaca militares para fazer coleta de leite materno em residências do DF. Todas as regiões administrativas são atendidas pelo serviço. Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde: “Muitas vezes, a mãe está sentindo dor no processo e acha que é normal. Não é. Sentiu dor, tem que procurar ajuda” | Fotos: Sandro Araújo / SESDF “Para agendar uma visita dos bombeiros, basta ligar no telefone 160 [opção 4] ou realizar o cadastro no site do programa Amamenta Brasília”, ensina a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita dos militares, que já levam um kit com máscara, touca e potes esterilizados.” A neonatologista explica que doar o leite materno excedente é mais fácil do que muitas mães pensam. “Um erro comum é achar que o frasco precisa ser preenchido de uma só vez com o alimento”, aponta Miriam. “Na verdade, a mulher tem até dez dias para encher o pote”. Para isso, basta completar o frasco mantido no congelador com a ajuda de um copo de vidro, conforme o leite for retirado. A doação precisa chegar a um banco de leite para ser pasteurizada em até 15 dias, processo que livra o alimento de germes e aumenta a validade. Assim, é importante que a mãe identifique os potes com a data da primeira coleta de cada um deles. Pasteurizado e congelado, o leite poderá ser usado em até seis meses. Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos. [Olho texto=”Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Neste Agosto Dourado, mês de conscientização ao aleitamento materno, estamos focando no apoio à amamentação. Uma mulher que amamenta com prazer é uma potencial doadora”, explica Miriam. “Muitas vezes, a mãe está sentindo dor no processo e acha que é normal. Não é. Sentiu dor, tem que procurar ajuda”. A neonatologista ressalta que a rede pública de bancos de leite do DF está à disposição para dar orientações. “Nossos ambulatórios mantêm as portas abertas de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde. Basta a mãe chegar para receber o primeiro atendimento”, informa Miriam. “O DF tem 12 maternidades públicas, todas com pontos de atendimento de amamentação. O serviço também é oferecido no Hospital Universitário de Brasília [HUB].” As duas pontas da corrente Ao lado de Paulo Victor e da bebê Sarah, a auxiliar em enfermagem Carla Rodrigues sempre quis ser doadora de leite materno Quando a técnica em enfermagem Carla Rodrigues engravidou, já sabia que seria uma doadora de leite materno. A servidora pública de 37 anos trabalha na unidade de neonatologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e sempre acompanhou de perto a angústia das mães que não conseguem amamentar seus bebês. Os planos da mamãe de primeira viagem, no entanto, por pouco não se concretizaram. “A Sarah, minha bebê, nasceu prematura, e o meu leite demorou um pouco para descer em boa quantidade. Ainda assim, eu conseguia ordenhar e oferecer alguma coisa para ela”, conta. “Quando ela completou 1 mês, minha produção aumentou bastante. E eu pude finalmente me tornar uma doadora. Toda a semana, o Corpo de Bombeiros vai lá em casa e busca os frascos”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?A história vivida por outra técnica em enfermagem, Luiza Rodrigues, é parecida. Assim como Carla, ela teve pressão alta durante a gestação e também precisou antecipar a vinda de sua bebê no HRT. A diferença é que Olívia nasceu com apenas 32 semanas, e o leite da mamãe de 43 anos demorou para descer na quantidade que deveria. “Eu até conseguia dar algumas mamadas, mas faltava para as outras”, lamenta. A doação de outras mães permitiu que Olívia continuasse se alimentando exclusivamente de leite humano. “Ela tem se desenvolvido muito bem, graças a Deus”, avisa Luiza. “Eu sou só gratidão pelo trabalho desenvolvido pelo banco de leite do HRT. É uma ação muito bonita, que salva vidas e serve como um verdadeiro apoio emocional para aquelas que não podem amamentar seus bebês”.
Ler mais...
GDF destaca importância do aleitamento materno durante evento na OMS
A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, participou da abertura da Semana Mundial da Amamentação, nesta segunda-feira (31), na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Brasília. Durante o evento, ela reforçou a importância dos bancos de leite e comemorou a coleta de mais de dez mil litros de leite nos seis primeiros meses de 2023. “Não posso deixar de registrar o trabalho valoroso do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que bate em cada porta e faz a busca ativa. Mesmo com o bom resultado, é preciso continuar incentivando a doação. Temos uma média de 300 crianças na UTI que precisam desse leite todos os meses”, ressaltou. Lucilene Florêncio ainda destacou a importância da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e dos preceptores e formadores dos futuros médicos evitarem as fórmulas lácteas. “Não há um país com crianças fortes e protegidas com leite artificial. Não só nos primeiros meses, as desordens alimentares que os pediatras presenciam em seus consultórios acontecem durante toda a vida dessas crianças”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforçou a importância dos bancos de leite e comemorou a coleta de mais de dez mil litros nos seis primeiros meses deste ano | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Carla Graziella Souza, 37 anos, servidora pública, é mãe de Sarah Vitória, de apenas 10 meses. Ela participou do evento para apoiar a campanha de amamentação. “Sempre amamentei a Sarah e percebo que foi um diferencial na questão do adoecimento. Ela é uma criança muito forte, quase nunca fica doente. Inclusive, nessa época de viroses sazonais, ela ficou bem resistente”, contou. Ela acrescenta que o período de licença-maternidade, a participação do pai e a disponibilização de um espaço no trabalho para fazer a coleta do leite foram fundamentais para estabelecer um vínculo com o bebê e ter estrutura para amamentar com tranquilidade. “Tudo aquilo que o bebê come nos primeiros mil dias vai fazer diferença para o seu futuro”, afirmou a mãe. Carla Graziella é mãe de Sarah Vitória, 10 meses. Ela e o marido Paulo Vitor participaram do evento para apoiar a campanha de amamentação Salas de amamentação nas UBSs A partir de agora, as salas de amamentação farão parte dos projetos de construção das unidades básicas de saúde (UBSs). Um projeto-piloto do Ministério da Saúde está em fase de implantação desses espaços também em unidades que já estão em funcionamento, começando em cinco estados: Distrito Federal, Paraná, Pará, Paraíba e São Paulo. A iniciativa visa apoiar mães que trabalham fora, especialmente aquelas que estão no mercado informal e não têm o amparo da legislação. A medida foi anunciada para celebrar o mês da amamentação, cujo tema neste ano é Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que o aleitamento tem a mesma importância da vacinação quando se trata da proteção das crianças. “O aleitamento é comprovadamente responsável pela redução da mortalidade infantil em muitos países, assim como no Brasil”, declarou a ministra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agosto Dourado A campanha do aleitamento materno celebrada durante o mês de agosto, intitulada Agosto Dourado, tem o objetivo de reduzir a mortalidade infantil. Em 2001, em razão das evidências da superioridade do leite humano, a OMS passou a adotar como recomendação o aleitamento materno exclusivo por seis meses. Cerca de seis milhões de vidas são salvas, a cada ano, por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade, de acordo com a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A Secretaria de Saúde (SES) vai oferecer uma programação variada para a população do DF acerca da importância do aleitamento materno. Um dos destaques do cronograma de eventos é o ato público alusivo à Semana Mundial de Amamentação, que será realizado na Câmara dos Deputados, no dia 10 de agosto, às 13h. Confira abaixo o cronograma de atividades Arte: Agência Saúde-DF Para mais informações sobre a doação de leite materno, acesse o site Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Exposição fotográfica dá visibilidade ao direito à amamentação
[Olho texto=”“A exposição é uma forma de empoderar as mulheres e desmistificar conceitos equivocados acerca do aleitamento materno, promovendo o respeito e a compreensão de que amamentar é um direito e uma prática natural”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para celebrar o Agosto Dourado, mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, a exposição Amamentar é uma Arte traz, por meio de cliques inspiradores, mulheres amamentando retratadas em cenários deslumbrantes nos pontos turísticos mais emblemáticos de Brasília. A iniciativa conta com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF) e da Secretaria de Saúde (SES). A mostra, com fotos doadas pelo artista Matheus Oliveira, traz um olhar encantador sobre a beleza e o poder da amamentação e, de forma itinerante, começará no dia 1º de agosto no Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti. Nas semanas seguintes, passará pelas sedes da Secretaria de Saúde (SES), Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Social do Comércio (Sesc). Exposição fotográfica dá visibilidade ao direito de amamentar onde a mulher desejar e for necessário | Foto: Matheus Oliveira/Divulgação “As fotografias foram cuidadosamente selecionadas e revelam momentos íntimos e de conexão entre mães e filhos. A exposição é uma forma de empoderar as mulheres e desmistificar conceitos equivocados acerca do aleitamento materno, promovendo o respeito e a compreensão de que amamentar é um direito e uma prática natural”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Serviço Exposição fotográfica Amamentar é uma Arte ? 1º/8 a 15/8: Espaço Qualidade de Vida, 16º Andar do Anexo do Palácio do Buriti ? 16/8 a 20/8: Sede SES – Edifício PO 700, Setor de Rádio e TV Norte (SRTVN), 701 Norte ? 21/8 a 25/8: Sesi – Central Park – SCN Qd 1 Bl E Ed. Central Park ? 28/8 a 1º/9: Sesc Teatro Garagem, 913 Sul *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
HRSM começa processo para receber selo de qualidade do aleitamento materno
Selo de qualidade para o sucesso do aleitamento materno. Esse é o objetivo de processo iniciado nesta semana, pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), para obter, até o final deste ano, certificação do Ministério da Saúde. Trata-se do selo Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), concedido aos hospitais que cumprem os 10 passos instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Geisielle Cruz, fisioterapeuta, vai coordenar a Comissão do Projeto Iniciativa Hospital Amigo da Criança | Foto: Abnor Gondim / IgesDF O processo foi deslanchado com o primeiro procedimento para a obtenção do certificado. Nessa terça-feira (25), houve a indicação da fisioterapeuta brasiliense Geisielle Cruz, 31 anos, especializada em saúde da mulher, para o cargo de coordenadora da Comissão do Projeto IHAC. Além dela, devem fazer parte de 10 a 15 profissionais envolvidos com, o tema no HRSM, que é administrado desde 2109 pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Convido a todos para conhecer um pouco deste projeto de obtenção do Selo IHAC porque vai melhorar o atendimento das mães e bebês promovendo um aleitamento de qualidade, a começar por um parto mais humanizado”, recomendou. “Leite materno é vida”, reforçou a enfermeira Maria Helena Santos, 29 anos, chefe do banco de leite do HRSM. Cuidados e alimentação Para ser Amigo da Criança, o hospital deve também cuidar da mulher durante o pré-parto, o parto e o pós-parto, garantir livre acesso à mãe e ao pai e a permanência deles junto ao recém-nascido internado, durante 24 horas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra exigência é cumprir as regras da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL). É um conjunto de regulamentações sobre a promoção comercial e a rotulagem de alimentos e produtos destinados a recém-nascidos e crianças de até três anos de idade, a exemplo de papinhas, chupetas e mamadeiras. “O objetivo da NBCAL é assegurar o uso apropriado desses produtos, de forma que não haja interferência na prática do aleitamento materno”, explicou a chefe do banco de leite. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Leite materno pode salvar vidas
O leite materno é um alimento completo para o bebê, pois contém tudo que é necessário para o seu desenvolvimento, além de possuir anticorpos contra infecções. Os prematuros, com defesas bastante frágeis, necessitam ainda mais desses nutrientes. O Dia Mundial de Doação de Leite Humano, celebrado em 19 de maio, reforça essa proteção e promoção do aleitamento materno, a fim de sensibilizar a sociedade para a importância da doação. Matheus, que há 22 anos nasceu com menos de 900 gramas, e a mãe, Therezinha de Araújo: “O leite materno é de extrema importância para os prematuros no seu desenvolvimento. E essas mães doam com tanto carinho. Fico emotiva ao falar sobre isso. Agradeço muito todos os dias, pois a solidariedade de alguém salvou a vida do meu filho” | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Matheus Araújo é um exemplo de como o leite materno pode salvar vidas. Ele nasceu com apenas 875 gramas e 29 semanas de gestação. Durante os dois meses que passou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por ser muito pequeno, não conseguia mamar e a mãe dele não podia segurá-lo. Hoje, aos 22 anos, Matheus tem orgulho da sua história e incentiva outras pessoas a doarem. “Sobrevivi por conta do leite que recebi e ganhei imunidade graças a ele”, garante. [Olho texto=”“O pouco que uma mãe consegue doar já faz diferença”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] A mãe de Matheus, Therezinha de Araújo, fala emocionada do período em que o filho esteve internado. “O leite materno é de extrema importância para os prematuros no desenvolvimento. E essas mães doam com tanto carinho. Fico emotiva ao falar sobre isso. Agradeço muito todos os dias, pois a solidariedade de alguém salvou a vida do meu filho.” Therezinha lembra com carinho como o banco de leite a apoiou. “Quando saímos da UTI, eu estava assustada com a fragilidade do meu filho, mas todos os dias a médica e as enfermeiras ligavam para saber como estávamos. Eu amo essa equipe e, por isso, hoje apoio o banco como posso. Se não fosse por eles, meu filho não estaria aqui”, declara. Mensalmente, cerca de 300 crianças internadas nos hospitais do DF recebem leite humano. Isso equivale a uma demanda média de dois mil litros de leite pasteurizado por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Depois que Matheus ganhou peso e começou a mamar, Therezinha também entrou para a rede de solidariedade e passou a doar leite. “Eu queria fazer o mesmo que fizeram por mim, por isso doei por um ano e sete meses”, revela. Banco de leite precisa de doações Segundo a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e do Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, as doações recebidas nos últimos meses não foram suficientes para alcançar a meta mensal. “O pouco que uma mãe consegue doar já faz diferença”, avalia. Cada pote de 300 ml pode alimentar até dez recém-nascidos internados nas UTIs neonatais. Mensalmente, cerca de 300 crianças internadas nos hospitais do DF recebem o alimento. Isso equivale a uma demanda média de dois mil litros de leite pasteurizado por mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quer doar? As mães que desejarem doar devem ligar para o número 160 (opção 4) ou se cadastrar no site do Amamenta Brasília. Em seguida, são passadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa, sem necessidade de deslocamento aos hospitais. Por último, uma equipe dos bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios. O processo de coleta do leite é simples. A mulher deve identificar a data da primeira coleta no pote e armazená-lo no congelador. Não é preciso se preocupar em encher o pote de uma vez. Basta colocar o líquido no frasco que está no congelador com a ajuda de um copo de vidro esterilizado. A doação deve ser entregue ao banco de leite em até 15 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Banco de leite do Hospital de Santa Maria registra 10.299 atendimentos
Em alusão ao Dia Nacional e Mundial de Doação do Leite Humano, celebrado nesta sexta-feira (19), data instituída pela Lei nº 13.227/2015, a equipe do banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) preparou um momento de conscientização ao aleitamento materno e incentivo à doação de leite no jardim da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal na última quarta-feira (17). As 12 mães que compareceram e participaram do bate-papo, no jardim da unidade hospitalar, aprenderam sobre a importância e o impacto da doação de leite para o bebê, a posição canguru para os recém-nascidos, além de receberem recomendações sobre como produzir mais leite materno. “O leite humano é ouro. O colostro [primeiro leite produzido quando a mãe começa a amamentar]… principalmente os bebezinhos novinhos, de até 20 dias, a gente fala que ele tem o colostro, o ouro líquido”, explicou a chefe do banco de leite do HRSM, Maria Helena Santos Farias. Doze mães compareceram e participaram do bate-papo no jardim da UTI Neonatal do HRSM | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Proteínas e anticorpos produzidos no leite estão entre os principais benefícios para o bebê. “O seu leite produzirá todas as células que são necessárias para combater a infecção do seu bebê naquele momento”, acrescentou Farias. Além dos benefícios do leite materno para o bebê, a posição canguru, que consiste em posicionar o recém-nascido verticalmente junto ao tórax de um dos pais, reforçando o contato pele a pele, também foi incentivada durante o momento de conscientização com as mães. “Para ser eficaz, a gente pede para a mãezinha ficar com o bebê na região do busto, só de fraldinha para que tenha o contato pele a pele com a mãe em torno de 40 minutos a uma hora”, explicou a enfermeira da UTI Neonatal Fernanda Larissa de Farias Gonçalves. “O pai pode aderir também”, diz. Redução do estresse e da dor, estabilização do batimento cardíaco, da oxigenação e da temperatura do corpo estão entre os benefícios para o bebê. Para Maria Claudia da Silva Pereira Colaci, 39 anos, mãe de Daniel, de 37 semanas, é gratificante receber leite materno e ver a vida do filho ser beneficiada. “Ele tentou ir para o peito, mas não conseguia sugar porque nasceu com um probleminha no coração. Então, ele teve que receber do banco de leite”, explicou. Colaci não vê apenas os frutos para quem receber, mas para quem doa também. “Como já tínhamos muito leite, a gente começou a doar também para outras mãezinhas, porque é importante. E, como eu recebia, vi a importância de outros bebês receberem também”, ressaltou Colaci. De janeiro a abril deste ano, o banco de leite do HRSM coletou 893 litros, impactando a vida de 262 recém-nascidos. De janeiro a abril deste ano, o banco de leite do HRSM totalizou 10.299 atendimentos, obtendo uma média mensal de 2.575 coletas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Referência em partos de alto risco, o HRSM conta com maternidade, banco de leite e UTI Neonatal. Em relação ao banco de leite, de janeiro a abril deste ano, totalizou 10.299 atendimentos, obtendo uma média mensal de 2.575 atendimentos. Entre os realizados pelo setor está a captação de leite humano por meio das doadoras, o processamento do leite que chega aos recém-nascidos na UTI Neonatal e maternidade, o manejo do aleitamento materno, entre outros. Os atendimentos do banco de leite do HRSM são realizados diariamente na maternidade, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) e no centro obstétrico. O setor funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, e nos sábados e domingos, das 7h às 13h. Como doar? Para doar, basta ligar para o número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília A mãe ou familiar pode entrar em contato por meio do número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. A orientação para doação é armazenar o leite em frasco de vidro com tampa de plástico. “Toda mãe que amamenta pode ser uma doadora. Nós vamos entrar em contato com ela, se ela não tiver pote, a gente entrega o potinho para ela”, explicou Farias. “Se ela já tiver, a gente recolhe este leite e traz até o Banco de Leite. Nós temos parceria com o Corpo de Bombeiros que vai até a casa dessa mãe”, completou. Os pré-requisitos para poder doar são: não usar medicamentos incompatíveis com a amamentação, realizar exames específicos no caso de não ter feito o pré-natal, abstenção de álcool e drogas ilícitas, estar amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho, ser saudável e apresentar exames pré ou pós-natal compatíveis com a doação de leite ordenhado. *Com informações IgesDF
Ler mais...
Maio terá programação de eventos para incentivar doação de leite materno
Maio será dedicado a falar sobre a importância da doação de leite humano. Com o tema “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: doe leite materno”, a campanha é organizada pela Secretaria de Saúde (SES) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Na extensa programação, rodas de conversa, distribuição de kits de doação, caminhadas e palestras até o final do mês em diferentes bancos de leite e postos de coleta da capital. [Olho texto=” “Precisamos coletar pelo menos 2 mil litros por mês para atender a quase 300 crianças que estão nas Unidades de Terapia Intensiva neonatais públicas e privadas”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, a médica pediatra Miriam Santos, a mobilização social é fundamental para promover e apoiar a amamentação e a doação de leite humano. “Precisamos coletar pelo menos 2 mil litros por mês para atender a quase 300 crianças que estão nas Unidades de Terapia Intensiva [UTI] neonatais públicas e privadas”, alerta. Ela lembra que toda mulher que esteja amamentando é potencialmente uma doadora. Um dos destaques do cronograma de eventos é o encontro no Parque da Cidade para as doadoras de leite materno, promovido pela SES e pelo Instituto Bombeiro Responsabilidade Social (Ibres), a ser realizado na manhã do dia 28 de maio. Os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país e possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Os hospitais públicos planejam homenagens, palestras e comemorações. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em 12 de maio, as mães poderão participar de oficinas de dança, de manobra de Heimlich (como agir em caso de engasgo) ministrada pelos bombeiros, apresentações musicais e almoço. Já no posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), o dia 16 será de festa para as 130 doadoras da unidade. A Rede Suplementar de Saúde (setor privado) também tem postos de coleta e bancos de leite e participam da campanha. Neste sábado (6), por exemplo, o Hospital Santa Helena, na Asa Norte, oferecerá curso de gestante e palestra sobre amamentação aberta a toda a comunidade. Para participar, é preciso agendar no site do hospital. Em 10 de maio, o Hospital Anchieta, em Taguatinga, oferece chá da tarde às doadoras. Gesto que salva vida Mulheres que desejam amamentar, mas que possuem dúvidas ou dificuldades, podem procurar os bancos de leite ou postos de coleta para contar com o auxílio de equipe de saúde treinada Para se tornar uma doadora de leite materno, há duas formas rápidas: pelo formulário no site Amamenta Brasília, ou pelo número 160. Neste último, basta teclar a opção 4 e realizar o cadastro. Em seguida, são passadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa, sem necessidade de deslocamento aos hospitais. Por último, uma equipe do CBMDF vai à residência da doadora deixar o kit, e posteriormente buscar os vidros cheios. A parceria entre a SES e o Corpo de Bombeiros existe há 34 anos. São 11 bancos de leite humano na rede pública de Brasília e dois postos de coleta. A pasta é responsável por 90% do recolhimento de leite materno na capital. Os bombeiros também buscam no entorno do DF. ”O banco de leite humano do Distrito Federal é o resultado de uma parceria entre o Corpo de Bombeiros Militar do DF e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Essa parceria tem tido muito sucesso de tal maneira que o banco de leite humano do Distrito Federal é reconhecido em todo o Brasil e até no estrangeiro”, ressalta a tenente Adriana Dias da CBMDF. Classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, os bancos de leite de Brasília são considerados os melhores do país. Além disso, possuem classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. A pediatra Miriam reforça ainda que mulheres que desejam amamentar, mas possuem dúvidas ou dificuldades, podem procurar os bancos de leite ou os postos de coleta para obter auxílio de equipe de saúde treinada. A médica esclarece que, na maioria das vezes, ter “pouco leite”, na realidade, depende apenas de ajuste de posição ou de manejo. Confira abaixo a programação. Para mais detalhes, é só pedir mais informações nos locais previstos das atividades. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Santa Helena ? 6/5: Palestra/Curso de gestante. (Agendamento no site do hospital); ? 11/5: Roda de conversa com as doadoras exclusivas da UTI neonatal Hospital Santa Helena. Rede Distrital de Banco de Leite Humano (RBLH) ? 11/5: Atividade lúdica, pela manhã, com os funcionários da RBLH, em parceria com o Instituto Bombeiro Responsabilidade Social (Ibres); ? 19/5: Sessão solene, às 9h, alusiva ao Dia de Doação de Leite Humano na Câmara Legislativa do DF; ? 28/5: Evento de confraternização, pela manhã, com várias atividades para todas as doadoras de leite humano do DF no Parque da Cidade, em parceria com o Ibres. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria ? 18/5: Palestra no Ciam Valparaíso (GO), às 9h, sobre a importância da doação do leite humano e promoção do aleitamento materno; ? 25/5: Palestra em escola de Santa Maria, às 9h – Rede de Apoio na Amamentação e importância do projeto para arrecadação de potes de vidros para o banco de leite humano; ? 26/5: Palestra na UBS 01 de Santa Maria, às 9h, sobre a importância da doação do leite humano e promoção do aleitamento materno; ? 26/5: Atividade com doadoras, às 14h – Leite humano no crescimento e no desenvolvimento do bebê. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Santa Marta ? 15 a 19/5: Entrega das lembranças para as mães da maternidade e da UTI neonatal do Hospital Santa Marta; ? 16/5: Entrega das lembranças para as doadoras de leite humano; ? 18/5: Painel interativo sobre aleitamento materno com as mães da Maternidade e da UTI neonatal do Hospital Santa Marta; ? 19/5: publicação no Instagram da Maternidade Santa Marta sobre mitos e verdades da amamentação e doação de leite materno. Banco de Leite Humano do Hospital Regional da Região Leste ? 18/5: Roda de conversa, pela manhã, sobre Aleitamento materno e Doação de leite com as mães nutrizes da UCIN; ? 29/5: Evento, das 14h às 17h, para as doadoras do banco de leite da Região Leste, em parceria com o Sesc DF, no qual será realizado oficinas por meio do projeto Cozinha sem Sobras; ? 1º/6, das 8h30 às 10h: Reunião sobre aleitamento materno para as gestantes que realizam pré-natal na UBS 3 do Paranoá Parque. Banco de Leite Humano da Maternidade Brasília ? 15 a 19/5: entrega de presente às doadoras; ? 16/5: Roda de conversa sobre aleitamento materno e doação de leite com as mães da UTI Neonatal (fotografia, sorteios e entrega de brindes). Posto de Coleta de Leite Humano da Casa de Parto de São Sebastião ? 9/5: Atividades com as doadoras de leite humano. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Brazlândia ? 9/5: Atividades, pela manhã, com as doadoras de Águas Lindas de Goiás ? 10/5: Atividades, à tarde, com as doadoras de Brazlândia. Banco de Leite Humano do Hospital Anchieta ? 10/5 – Chá da Tarde com Palestra/Atividades com as doadoras de leite humano; ? 13/5, à tarde – Evento com os funcionários do banco de leite. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Taguatinga ? 12/5: Festa das doadoras de leite materno, pela manhã, com brindes oferecidos pela Casa da Amizade, oficinas de dança, manobra de Heimlich ministrado pelos bombeiros, apresentações musicais com saxofone, voz e violão, lanches e almoço promovido pelo Rotary Club Taguatinga Norte; ? 16/5: Roda de conversa sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite com gestantes da UBS 8; ? 18/5: Roda de conversa sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite com gestantes da UBS 5; ? 25/5: Inauguração da “Sala de Ordenha” do HRT, em parceria ao Rotary Club Taguatinga Norte; ? 29/5: Mobilização sobre doação de leite e entrega de folders e kit doação no metrô da Praça do Relógio de Taguatinga; ? 31/5: Mobilização sobre doação de leite e entrega de folders e kit doação no Metrô da Praça do Relógio de Taguatinga. Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Regional de Samambaia ? até 31/5: Decoração alusiva ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano no posto de coleta e na maternidade; ? 8, 15, 22 e 29/5: Oficina “Apoio à Amamentação: Manejo e Habilidades de Comunicação”, à tarde, destinada a profissionais de saúde, residentes e estagiários que prestam assistência às puérperas, lactantes e lactentes internados no HRSam e/ou aos usuários das UBSs da região, bem como demais profissionais que manifestem interesse sobre a temática; ? 15 a 19/5: Sensibilização dos servidores do HRSam e puérperas da maternidade e entrega de lembrancinhas; ? 16/5: Festa comemorativa, à tarde, com 130 doadoras de leite convidadas; ? 19/5: Almoço de confraternização; ? 23/5: Encontro, à tarde, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 11 de Samambaia; ? 25/5: Encontro, pela manhã, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 10 do Recanto das Emas; ? 25/5: Encontro, à tarde, com gestantes e lactantes – oficina sobre Mitos e Verdades na Amamentação e na Doação de Leite Humano na UBS 1 do Recanto das Emas. Posto de Coleta de Leite Humano da Policlínica do Riacho Fundo ? 17/5: Palestra, à tarde, sobre doação de leite humano na Policlínica. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Gama ? 26/5: Evento junto ao Sesc para as doadoras. Banco de Leite Humano Hospital Regional de Sobradinho ? 30/5: Evento comemorativo, à tarde. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia ? 10/5: Cantata, à tarde, para as doadoras com sessão de fotos; ? 18/5: Mutirão de conscientização da importância de doação de leite humano entre doadoras e receptores. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Planaltina ? 26/5: Evento comemorativo, às 15h. Banco de Leite Humano do Hospital Regional da Asa Norte ? 31/5: Evento comemorativo, pela manhã. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital capacita mais de 200 servidores em aleitamento materno
Em menos de um ano, o número de profissionais treinados em aleitamento materno no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) saltou de 20 para 269. Essa ampliação – possível com o engajamento dos servidores – atende aos critérios que credenciam a unidade como Hospital Amigo da Criança (HAC). Responsável pelo curso teórico e incentivadora da ação, a obstetra da Secretaria de Saúde (SES) Paula Nogueira celebra o envolvimento dos profissionais: “Nosso objetivo é, principalmente, diminuir a mortalidade até o primeiro ano de vida”. Capacitação ensinou técnicas e destacou que crianças nascidas em hospitais com o credenciamento do HAC têm mais chances de ser amamentadas no primeiro ano de vida | Foto: Divulgação/Agência Saúde O leite materno – alimento que deve ser de consumo exclusivo até os seis meses – reduz em 13% a mortalidade até os 5 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Há ainda outros benefícios, como diminuir o risco de diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia e obesidade na vida adulta. Crianças nascidas em hospitais com o credenciamento, explica Paula, têm mais chances de ser amamentadas no primeiro ano de vida. Iniciativas que favoreçam o aleitamento materno estão entre os principais critérios para ter a certificação como a HAC. A coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac) no HRS e chefe do banco de leite da unidade, Josele Ferreira, conta que, além do curso e das práticas, foram adotadas rodas de conversa e atividades educativas com as mães internadas. “É uma experiência desafiadora, mas gratificante ver as pessoas se despertando para essa questão”, afirma. Foram capacitados profissionais de várias áreas de atuação, como técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas e terceirizados, como vigilantes e responsáveis pela limpeza | Foto: Divulgação/Agência Saúde Participaram das ações servidores e funcionários do bloco materno infantil do hospital. A ginecologista Jacqueline Silveira compartilha a experiência da capacitação: “Aprendi técnicas e manobras com execuções mais corretas. O que me motivou a participar é a consciência de que sempre temos algo a aprender e passar esse novo conhecimento às atendidas. O treinamento é essencial tanto para pacientes quanto para os profissionais”. Também foram capacitados enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, funcionários terceirizados como vigilantes, copeiras e pessoas que atuam na limpeza. “O objetivo é que todos possam dar informações e orientar sobre os serviços”, esclarece Josele. Além dos cursos, o HRS retomou aulas práticas, novas rotinas e os procedimentos de contato pele a pele, durante o qual o recém-nascido é imediatamente colocado no colo da mãe após o parto, favorecendo o apego e a confiança do bebê. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No mesmo dia em que o filho Dante nasceu no HRS, Maria Beatriz de Sousa recebeu instruções dos profissionais do banco de leite sobre a amamentação. “Dá um alívio receber a orientação da equipe. Ter alguém que entende e pode ensinar, passa uma segurança. O suporte desses profissionais no pós-parto fez toda a diferença”, conta ela. Os resultados do treinamento aparecem também no atendimento à família da pedagoga Lívia Tavares, que buscou auxílio no banco de leite do HRS por indicação de uma amiga. Ela e seu filho Lucas, nascido em março deste ano, receberam assistência pediátrica, de nutricionistas e de enfermeiros para melhorar o aleitamento materno e o ganho de peso do bebê. “Eles elevam muito a nossa confiança. Trabalham demais a parte emocional, e dão dicas da pega correta, de como aumentar a produção de leite. Desde a primeira vez, foram educados e prestativos”, elogia. Hospital Amigo da Criança Criada em 1991 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Ihac tem o objetivo de promover, proteger e apoiar a amamentação nas maternidades. O Ministério da Saúde incorporou a ação como prioritária em 1992. De acordo com o órgão federal, há mais de 20 mil hospitais com a certificação Amigo da Criança no mundo – entre esses, pelo menos 340 no Brasil. Adotar medidas em prol do aleitamento materno e capacitar equipes de saúde estão entre os critérios para credenciamento. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Profissionais do Método Canguru celebram data mundial neste domingo
Neste domingo (15), é celebrado o Dia Mundial de Sensibilização do Método Canguru. Transformado em política pública de saúde em 1999, o procedimento é adotado pela rede pública de saúde de todo o Distrito Federal. Contato direto com a mãe começa na amamentação e deve ser intensificado, o que ajuda no desenvolvimento do bebê | Foto: Tony Winston/Agência Saúde [Olho texto=”“A iniciativa vai desde o pré-natal de alto risco até o momento de o bebê ir para acompanhamento no ambulatório” ” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Para lembrar a data, as unidades neonatais da Secretaria de Saúde (SES) e o Centro de Referência do Método Canguru/Unidade de Neonatologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoverão um “canguruzaço” na segunda-feira (16). As mães internadas e as que utilizaram a técnica vão tirar fotos com seus filhos e postar com a hashtag #cangurudf, tanto neste domingo quanto na segunda-feira (16). “O método, centrado no paciente e na família, auxilia muito no tratamento”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. “A iniciativa vai desde o pré-natal de alto risco até o momento de o bebê ir para acompanhamento no ambulatório de seguimento, sempre com o olhar multidisciplinar.” De acordo com manual desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o Método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para a atenção qualificada e humanizada, que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência que favoreça o cuidado ao recém-nascido e à sua família. Família participa [Olho texto=”Técnica do canguru ajuda a promover o aumento do vínculo afetivo entre o bebê e os pais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O procedimento promove a participação dos pais e da família nos cuidados neonatais. Faz parte da iniciativa o contato pele a pele, que começa de forma precoce e crescente desde o toque, evoluindo até a chamada posição canguru. Essa posição consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as vantagens da iniciativa, estão a redução do tempo de separação dos pais e da criança, ampliação do vínculo afetivo, incentivo à confiança dos pais no cuidado dos filhos (inclusive após a alta hospitalar) e estímulo ao aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e duração e mantendo o adequado controle térmico do bebê. O procedimento ainda contribui para a redução do risco de infecção hospitalar, reduz o estresse e a dor, propicia melhor relacionamento da família com a equipe de saúde, favorece no recém-nascido a estimulação sensorial protetora em relação ao seu desenvolvimento integral e melhora a qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Desenvolvimento da criança na primeira infância reflete na vida adulta
O período inicial da existência de um ser humano, a chamada primeira infância, tem impactos profundos no futuro. Estudos apontam a relação entre a diminuição de chances de uma criança desenvolver certas doenças na fase adulta, caso ela tenha sido amamentada nos primeiros seis meses de vida. O leite que chega até as unidades é separado, testado e pasteurizado antes de ser encaminhado para os bebês, num controle rigoroso de qualidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Hoje a gente sabe que a criança que é amamentada tem menos riscos de [ter] diabetes e hipertensão, doenças crônicas que vão sobrecarregar o serviço de saúde depois”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Por esse motivo, a médica diz que é importante disseminar o conhecimento em torno do tema: “A gente precisa trabalhar essa conscientização da importância do aleitamento materno”. [Numeralha titulo_grande=”16.254 ” texto=”Quantidade de litros de leite humano coletados no DF de janeiro a outubro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O leite materno é considerado o padrão ouro da alimentação infantil devido à quantidade de nutrientes e fatores de defesa e de desenvolvimento cerebral que são passados para o bebê. “É o melhor alimento que a criança pode receber”, acrescenta Miriam Santos. O aleitamento deve ser exclusivo nos seis primeiros meses de vida e complementado até os 2 anos. Os bancos de leite do Distrito Federal têm como função apoiar, promover e proteger o aleitamento materno, auxiliando e organizando a coleta e dando orientação às mães e às doadoras. O leite que chega até as unidades é separado, testado e pasteurizado antes de ser encaminhado para os bebês, num controle rigoroso de qualidade. Tatiene Soares dos Santos Ferreira e o filho Luigi Vinicius Foi em uma visita ao banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que Tatiene Soares dos Santos Ferreira, 25 anos, mãe do pequeno Luigi Vinicius, de apenas 8 dias de vida, decidiu se tornar doadora. “Ele mama superbem, e eu tenho muito leite. Tem vazado bastante. Tive a ideia porque existem mães que não têm muito leite e sabemos como o leite é essencial para o bebê crescer saudável”, afirma. De janeiro até outubro, o DF coletou 16.254 litros de leite humano doado por 5.627 mulheres e que atenderam 11.574 crianças. O volume ainda é insuficiente para atender qualquer criança que necessite. “Hoje a gente não tem ainda quantidade de leite para oferecer para qualquer bebê. Por isso é importante conscientizar as mulheres que elas podem ser solidárias com outras crianças”, completa Miriam. De acordo com a pediatra, um pote de 300 ml é capaz de alimentar até dez bebês. Orientações Além das coletas, os bancos têm o papel de informar e acompanhar mãe e bebê no processo de amamentação após a alta do hospital. “Às vezes, por causa da palavra ‘banco’, as pessoas pensam que é um lugar para depositar e retirar [leite]. Mas a principal função é ser uma casa de apoio à amamentação, para apoiar as mulheres nessa decisão”, comenta a médica. Maria Aldeane Araújo Lourenço com a filha Yasmin A babá Maria Aldeane Araújo Lourenço, 33 anos, é mãe de primeira viagem. Sua filha Yasmin tem apenas 4 dias. Apesar da experiência com crianças, ela conta que nunca tinha cuidado de uma recém-nascida. Mas as inseguranças acabaram quando ela teve o primeiro atendimento no banco de leite do HRT. “É bem melhor ter esse acompanhamento. Assim a gente fica mais à vontade com a criança e com o processo da amamentação”, conta. Também é no banco de leite que as mães são orientadas, por exemplo, sobre os riscos da amamentação cruzada [quando uma mãe amamenta o filho de outra mulher], prática contraindicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Não aconselhamos porque existem doenças [infectocontagiosas] que podem passar pelo leite humano [para o bebê]”, explica a pediatra Miriam Santos. Doação Toda mulher que amamenta é uma potencial doadora de leite humano. Para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. A avaliação de saúde pode ser feita no próprio banco de leite. Para doar também é possível fazer o cadastro no Disque Saúde 160 ou no site e no aplicativo Amamenta Brasília. O leite para doação deve ser armazenado em um frasco de vidro com tampa plástica do tipo maionese ou café solúvel. Antes da inclusão do líquido, o pote precisa ser fervido em água por 15 minutos. Recomenda-se o uso de touca e lenço para cobrir os cabelos e fralda de pano ou máscara para cobrir nariz e boca durante o processo de coleta. As mãos e os braços devem ser higienizados com água e sabão, já a mama apenas com água. Os frascos devem conter na tampa data e hora da coleta e precisam ser guardados imediatamente em freezer ou congelador, onde podem ficar por até 10 dias. A coleta é feita pelo Corpo de Bombeiros, que tem uma parceria com a Secretaria de Saúde. Confira os pontos de coleta e os contatos para dúvidas. Programa A primeira infância é o foco do programa Criança Feliz Brasiliense, iniciado em 2019 no Distrito Federal. A proposta é estimular o desenvolvimento da criança e fortalecer os vínculos familiares. O público-alvo são gestantes e crianças de 0 a 3 anos do Cadastro Único, e crianças até 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “Nos primeiros anos de vida, a criança está na janela de oportunidades. É o momento mais importante da vida do ser humano. O retorno do investimento na primeira infância repercute na vida adulta”, explica Verônica Oliveira, coordenadora do pPrograma Criança Feliz Brasiliense. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa se desdobra em dois formatos: visita domiciliar e articulação intersetorial. São atendidas famílias que manifestam o interesse ou que são encaminhadas pelos serviços de assistência social do DF. O objetivo é acompanhar as demandas que afetam a condição de vida da família, como insegurança alimentar e financeira: “Temos um profissional, capacitado por nós, que vai até as casas para ouvir a família e sugerir caminhos e atividades para desenvolver a criança e o vínculo familiar”. O segundo passo é o trabalho conjunto entre as instâncias com os núcleos intersetoriais da primeira infância existentes em todas as regiões administrativas do programa, com profissionais da assistência social, educação, saúde e conselho tutelar. Atualmente, o programa atende 16 regiões: Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Estrutural, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho e Planaltina. Foram atendidas 1,6 mil crianças em 2020, e a expectativa é atender 3,2 mil este ano. O programa funciona com acompanhamento contínuo. As gestantes têm visitas todo mês. Famílias com crianças de 0 a 3 anos recebem os visitadores uma vez por semana. Enquanto no caso de crianças de 4 a 6 anos, elas ocorrem de 15 em 15 dias.
Ler mais...
Campanha alerta para os índices do parto prematuro
Novembro é considerado o mês internacional de sensibilização para a prematuridade. O objetivo é alertar sobre o crescente número de partos prematuros e como preveni-los, além de informar a respeito das consequências do nascimento antecipado para o bebe?, para a família e para a sociedade. [Olho texto=”“A cor foi escolhida por simbolizar a sensibilidade e a individualidade, características muito peculiares aos bebês prematuros”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A campanha do Novembro Roxo acontece durante todo o mês, mas concentra suas ações, principalmente, no dia 17, Dia Mundial da Prematuridade. O roxo é a cor símbolo da causa da prematuridade. “A cor foi escolhida por simbolizar a sensibilidade e a individualidade, características muito peculiares aos bebês prematuros”, explica Miriam Santos, pediatra e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Além disso, ela acrescenta, “o roxo também significa transmutação e mudança, ou seja, a arte de transformar algo em outra forma ou substância, assim como no desenvolvimento de um bebê prematuro”. Neste ano, o foco da campanha é a separação zero entre mãe e bebê prematuro, ou seja, permitir que a mãe tenha condições de ficar internada para acompanhar o filho prematuro o tempo todo e que o pai também tenha livre acesso. De acordo com Miriam, os bebês prematuros são os principais receptores dos bancos de leite humano do DF, pois muitas vezes a mãe teve um problema de saúde que levou à prematuridade | Foto: Bruno Esaki/Agência Saúde-DF Segundo Miriam, com a pandemia, foi perdido esse livre acesso do pai. “A mãe fica internada em quase todos os hospitais da rede pública de saúde. No entanto, ainda faltam vagas para mãe nutriz. Hoje, estamos estudando como resolver isso”, informa. Neste mês estão previstas diversas ações do Novembro Roxo nos hospitais que atendem prematuros. Além disso, está previsto para o fim do mês o primeiro seminário da prematuridade do DF. A programação será divulgada em breve. [Olho texto=”Enquanto o Brasil está com a média de prematuridade de 11,1%, no DF a média é de 12%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dados no Distrito Federal A médica alerta para os números de prematuridade no Distrito Federal. De acordo com Miriam, enquanto o Brasil está com a média de prematuridade de 11,1%, no DF a média é de 12%. “A região de saúde que mais chama a atenção para este número é a Norte, com 14,1 %. Um pré-natal de qualidade é importante para a redução da prematuridade. Entretanto, penso que vai além disto, precisamos ampliar também o planejamento reprodutivo”, afirma Miriam. Na avaliação dela, o aumento da cobertura da Atenção Primária à Saúde nas regiões vulneráveis tem por objetivo aumentar o acesso, qualificar o planejamento reprodutivo e o pré-natal, o que terá efeito direto nos índices de prematuridade. [Olho texto=”“O leite humano é o melhor alimento para qualquer criança e fundamental para os bebês que estão doentes, internados nas UTIs neonatais, precisando do alimento”” assinatura=”Miriam Santos, pediatra” esquerda_direita_centro=”direita”] Prematuridade e bancos de leite De acordo com Miriam, os bebês prematuros são os principais receptores dos bancos de leite humano do DF, pois muitas vezes a mãe teve um problema de saúde que levou à prematuridade e, inicialmente, não consegue alimentar o filho. Outro ponto bastante considerável é o fato de que a vida de mãe de UTI não é fácil. “Às vezes, ela pode não conseguir produzir o volume necessário de leite para seu bebê quando ele aumenta a dieta. É importante lembrar que, no DF, oferecemos leite humano pasteurizado para todos os bebês internados nas unidades neonatais e, por isso, a nossa demanda é tão grande”, conclui. Doação de leite humano A doação é um gesto solidário e ajuda a salvar vidas diariamente. “O leite humano é o melhor alimento para qualquer criança e fundamental para os bebês que estão doentes, internados nas UTIs neonatais, precisando do alimento. Ele traz nutrientes para o crescimento e desenvolvimento, além de auxiliar no processo de defesa imunológica das crianças”, ressalta a médica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Toda mulher que está amamentando pode ser voluntária e ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros. Atividades Haverá atividades em várias unidades da rede pública de saúde, tendo como tema a campanha Novembro Roxo. Como ocorreu em 2020, haverá ensaios fotográficos em algumas UTIs e UCIs da rede, bem como palestras e ações. A programação será divulgada no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Educação, carinho e cuidado marcaram o Agosto Dourado
[Olho texto=”“Este tipo de evento aproxima a comunidade dos serviços do SUS. É o momento propício para criar vínculos entre usuários e equipes de saúde, orientar sobre a nossa carteira de serviços, estimular a participação da família para hábitos saudáveis e, consequentemente, evitar doenças”” assinatura=”Cleunici Ferreira, diretora da Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste” esquerda_direita_centro=”direita”] Encerrada oficialmente em 31 de agosto, a campanha Agosto Dourado foi marcada pelo incentivo à amamentação e a importância que o leite humano tem para a saúde dos bebês. As unidades básicas de saúde da Região Sudoeste promoveram eventos alusivos à campanha durante todo o mês. Ao todo, mais de 700 mulheres participaram das ações. O Agosto Dourado se destacou pelo grande número de ações, reforçando o trabalho que a SES faz para incentivar o aleitamento materno | Fotos: Divulgação/SES-DF “Este tipo de evento aproxima a comunidade dos serviços do SUS. É o momento propício para criar vínculos entre usuários e equipes de saúde, orientar sobre a nossa carteira de serviços, estimular a participação da família para hábitos saudáveis e, consequentemente, evitar doenças”, explica Cleunici Ferreira, diretora da Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste. Os eventos realizados nas UBSs reuniram gestantes ou lactantes para discussões em grupo, momentos educativos, troca de experiências e promoção da importância do aleitamento materno. “Estas ações e envolvimento da comunidade, trabalhadores e usuários demonstram que é possível fazermos um SUS que atenda a necessidade da nossa população local, fortalecendo essa relação de vínculo e promovendo ações que refletem na qualidade de vida”, completa a diretora. “Todo dia nasce uma nova mãe” Mulheres gestantes ou lactantes se reuniram em UBSs para discussões em grupo e troca de experiências sobre a importância do aleitamento materno Apesar de o Agosto Dourado ter se destacado pelo grande número de ações, ao longo de todo o ano as equipes da Secretaria de Saúde trabalham com o incentivo ao aleitamento materno e à saúde de mães e dos bebês. “Todo dia tem uma nova gestante, todo dia nasce uma nova mãe, mesmo que ela já tenha tido outros filhos, porque cada gestação é uma gestação, cada filho é único”, afirma Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Em 2021, em meio à pandemia, o destaque ficou para a criatividade das unidades de saúde, que realizaram tanto eventos on-line quanto presenciais, de forma a reunir o maior número possível de participantes. Somente o evento virtual de 2 de agosto contou com a participação de mais de 670 inscritos, inclusive de outras regiões do Brasil e do exterior. [Numeralha titulo_grande=”10.889,7″ texto=”litros de leite materno foram recolhidos nos bancos e postos de coleta de leite humano no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vacina natural De acordo com Miriam Santos, o aleitamento pode reduzir o índice de mortalidade infantil em até 13%. O leite humano possui fatores de proteção capazes de combater essas infecções, uma vez que o alimento possui milhões de células, incluindo vários tipos de células de defesa, que se modificam para combater determinada infecção no organismo da criança. É por isso que o leite humano é considerado uma vacina no organismo da criança. O equilíbrio perfeito de gorduras, carboidratos e proteínas na medida exata para fortalecer o sistema imunológico do bebê, beneficiando o seu crescimento saudável. O líquido gerado pela mãe auxilia no crescimento e desenvolvimento e fortalece o vínculo materno – um dos aspectos mais importantes para o recém-nascido prematuro. E são os prematuros que requerem uma atenção especial, principalmente quanto à amamentação. Crianças que nascem antes de completar 37 semanas de gestação são consideradas prematuras e a amamentação para elas é essencial pois, oferecida de forma exclusiva, diminui significativamente a incidência e a gravidade de algumas doenças específicas, que só ocorrem nessa fase da vida do bebê. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para todas as crianças, o leite materno deve ser o alimento exclusivo até os seis meses de idade. Bancos de Leite Para garantir o acesso ao alimento, especialmente para os bebês cujas mães têm dificuldade na produção, ou que estão internados em UTIs, existem os Bancos de Leite Humano. No Distrito Federal são dez em funcionamento, além de três postos de coleta. Até o mês de julho, foram coletados 10.889,7 litros de leite. Em 2020, no mesmo período foram coletados 17.976,1 litros de leite. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
UBS 17 de Planaltina promove palestras sobre aleitamento materno
Com o objetivo de reforçar a importância do aleitamento materno desde a hora do nascimento e os benefícios da amamentação para a vida da mãe e da criança, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 17 de Planaltina, localizada na área rural do Jardim Morumbi, promoveu nesta sexta-feira (20) uma conversa com as gestantes que fazem pré-natal na UBS. Durante a conversa, foram abordados temas como os benefícios da amamentação para mãe e bebê e a posição correta para amamentar| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde “Estamos no Agosto Dourado e decidimos fazer essa atividade para destacar a importância de amamentar, pois a amamentação favorece a promoção à saúde destas mães e bebês. Além disso, estamos em uma área muito carente, então a utilização de fórmulas para substituir o aleitamento materno pesa muito no orçamento dessas famílias e não é a melhor opção”, explica Sílvia Costa, enfermeira e coordenadora da UBS 17 de Planaltina. [Olho texto=”“Eu achei essa ação muito importante, pois nos ajuda a esclarecer muitas dúvidas com relação aos cuidados com o bebê e durante a amamentação, que parece ser algo fácil, mas que não é”” assinatura=”Patrícia Cardoso, 36 anos, gestante” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a conversa, foram abordados temas importantes como os benefícios da amamentação para mãe e bebê, posição correta para amamentar, os tipos de “pegas” que o bebê pode ser colocado para mamar. Além disso, houve palestras sobre a escovação desde os primeiros meses do bebê, direitos sociais das gestantes e puérperas e palestra com psicólogas sobre as dificuldades com a chegada de um bebê. Para a mulher, a amamentação ajuda na redução do sangramento pós-parto; contração e volta do tamanho uterino; redução de chances de doenças como câncer de mama, diabetes e doenças cardiovasculares, além de contribuir para o emagrecimento. Já para o bebê, o leite materno funciona como uma vacina, pois aumenta os anticorpos do organismo; é rico em nutrientes; diminui os riscos desta criança desenvolver doenças crônicas como diabetes, obesidade e hipertensão. Além disso, as crianças que são amamentadas tendem a ser mais calmas e seguras afetivamente. A gestante Patrícia Cardoso, de 36 anos, participou da conversa e ficou extremamente feliz com a ação, pois ela é mãe de primeira viagem e quer se preparar o máximo possível para a chegada de seu bebê. “Eu achei essa ação muito importante, pois nos ajuda a esclarecer muitas dúvidas com relação aos cuidados com o bebê e durante a amamentação, que parece ser algo fácil, mas que não é. Sempre fui bem acolhida aqui, a equipe me trata superbem desde quando comecei o acompanhamento, me sinto em casa aqui”, afirma. Cada gestante presente na ação recebeu um lanche preparado pela equipe da UBS 17 de Planaltina e kits de cuidado com o coto umbilical do recém-nascido. Hoje, a unidade presta assistência para cerca de 20 gestantes que moram na localidade. [Olho texto=”Durante todo o mês de agosto, estão sendo realizadas ações voltadas para a proteção do aleitamento materno em todas as UBSs e Bancos de Leite Humano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Proteção do aleitamento materno O Agosto Dourado chama a atenção para a importância da amamentação. Durante todo o mês estão sendo realizadas ações voltadas para a proteção do aleitamento materno em todas as UBSs e Bancos de Leite Humano. “A proteção do aleitamento materno precisa ser trabalhada desde a gestação e nós temos o dever de incentivar a amamentação, que é boa para mãe e bebês. O aleitamento materno vai tornar a geração futura mais saudável e com menos doenças crônicas, o que sobrecarrega a rede de saúde hoje”, esclarece Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. De acordo com ela, a amamentação é algo natural, mas não é fácil. Além disso, boa parte da sociedade ainda recrimina a mulher que amamenta, em vez de acolher e incentivar essa mãe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Evento Na próxima semana, entre os dias 23 a 27 de agosto, será realizado o VI Seminário de Aleitamento Materno Brasília – I Seminário de Alimentação Complementar Saudável de Brasília. O seminário será totalmente on-line e já recebeu mais de 500 inscrições. Quem tiver o interesse de participar ainda pode se inscrever por meio do link https://www.sympla.com.br/vi-seminario-de-aleitamento-materno-e-i-seminario-de-alimentacao-complementar-saudavel-de-brasilia__1313473. O seminário entregará certificado de 20 horas, por isso é importante colocar o nome completo no momento da inscrição. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Agosto Dourado é tema de ação sobre aleitamento materno
Assim como o acesso a informações sobre métodos contraceptivos, ao acompanhamento especializado com ginecologistas e à educação sexual, a amamentação é um dos direitos sexuais e reprodutivos garantidos pela legislação brasileira. Em comemoração à campanha Agosto Dourado – também conhecido como o Mês do Aleitamento Materno e que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, a Secretaria da Mulher (SMDF) vai realizar, na próxima quinta-feira (19), um dia especial de ações voltadas à promoção da saúde das mulheres do DF. Para falar de temas como o incentivo ao aleitamento materno e os direitos à educação perinatal – que começa na 22ª semana de gestação e termina com sete dias completos após o nascimento do bebê, a SMDF convida todas as mulheres do DF para discutir e aprender a respeito das legislações federais e distritais que garantem o acesso a direitos no exercício da maternidade. [Olho texto=”“O Agosto Dourado é uma oportunidade para discutir a importância de as mulheres buscarem seus direitos sexuais e reprodutivos, incluindo o planejamento de uma gravidez desejada e o direito ao acolhimento e acesso aos serviços de saúde durante a gestação”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Agosto Dourado é também uma oportunidade para discutir a importância de as mulheres buscarem seus direitos sexuais e reprodutivos, incluindo o planejamento de uma gravidez desejada e o direito ao acolhimento e acesso aos serviços de saúde durante toda a gestação. O cuidado com a saúde sexual e reprodutiva feminina, com certeza, não impacta só a vida dela, mas também a de toda sua família e a da sociedade em geral”, reforça a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. A ação na Casa da Mulher Brasileira é voltada para as mães que estão amamentando, ou que querem amamentar; para aquelas que desejam fortalecer o vínculo materno, com práticas interativas que possam favorecer a relação mãe-bebê, e para oferecer a elas apoio e suporte, especialmente durante esse momento de pandemia, em que estão mais isoladas. “Nosso objetivo também é conscientizá-las em relação aos direitos trabalhistas, de saúde e até mesmo sobre a escolha, ou não, de amamentar”, explica Fernanda Falcomer, subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF. Estão abertos dois grupos, com 30 vagas cada um. O primeiro encontro será das 9h às 12h e o segundo das 14h às 17h. As interessadas deverão realizar a inscrição pelo formulário para garantir a participação. Quem precisar levar crianças vai contar com um espaço lúdico com brinquedoteca e atividades educacionais supervisionadas durante todo o dia para a distração dos pequenos. Todas as atividades serão realizadas em parceria com a Associação de Doulas da RIDE-DF e Entorno, o Grupo Matriusca — Instituto Matriusca e a Cooperativa Mista de Doulas Matriusca. Saiba mais Criado em 2017, o Agosto Dourado visa promover debates sobre a importância do aleitamento materno para o pleno desenvolvimento das crianças. O tom escolhido para colorir o mês indica o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo para os bebês. Além de saciar a fome, a composição contribui para a melhora nutricional, reduz a chance de obesidade, hipertensão e diabetes; diminui os riscos de infecções e alergias, além de provocar um efeito positivo na inteligência e no vínculo entre mãe e filho. Serviço Data: • Quinta-feira, 19/08 Horário: • Das 9h às 12h • Das 14h às 17h Local: • Casa da Mulher Brasileira – Ceilândia (3, St. M CNM 1 – Ceilândia, Brasília) Vagas: • 60 (30 manhã e 30 tarde) Inscrição: https://forms.gle/hmw2WAydUHgUaoGp9 *Com informações da Secretaria da Mulher
Ler mais...
Lançada nesta quinta (29) campanha do aleitamento materno
A campanha Agosto Dourado começa no próximo domingo (1º/8) e simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, alimento indispensável para os bebês. Antecedendo a abertura do mês temático, foi lançada nesta quinta-feira (29), no Ministério da Saúde, a Campanha Nacional do Aleitamento Materno. Presente ao lançamento da campanha, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ressaltou a importância da doação de leite humano: “Doem leite materno, porque ele salva vidas” | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O slogan deste ano é “Todos pela amamentação – É proteção para a vida inteira”. O objetivo é mostrar os benefícios do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. A campanha reforça que esses benefícios alcançam o bebê, a mãe e toda a sociedade. Empresas, família e comunidade, todos estão engajados por uma amamentação saudável. [Olho texto=”“Incentive a amamentação, apoie. A amamentação é uma responsabilidade de todos”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e dos bancos de leite humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, esteve presente à abertura e ressaltou a importância da doação de leite humano, mesmo na pandemia. “Temos internados hoje, no Distrito Federal, cerca de 250 bebês que necessitam da doação de leite materno para sobreviver”, informou. Ele lembrou que a doadora pode ligar para número 160, opção 4 ou acessar o site Amamenta Brasília e se cadastrar, que o Corpo de Bombeiros do DF fará a coleta na residência da pessoa. “Sempre peço para as pessoas doarem sangue. Agora eu peço: doem leite materno, porque ele salva vidas”, reforçou o gestor. Participaram da cerimônia a representante da Organização Panamericana de Saúde (Opas), Socorro Gross; o secretário de Saúde de Rondônia, Fernando Máximo, e o secretário da Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara Medeiros. Cartaz do evento A Hora do Mamaço Além dos benefícios exclusivos do aleitamento materno, durante o lançamento da campanha foram discutidos temas como a proteção legal para amamentação, como proteger as mulheres do marketing abusivo que interfere na amamentação, doação de leite durante a pandemia e os benefícios da amamentação nesse período. Segundo estudos, a amamentação ajuda a aumentar a imunidade dos bebês. Eventos no DF A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos, comentou sobre ações que serão realizadas durante todo o mês de agosto na capital federal. “A Hora do Mamaço será um evento virtual no dia 1º de agosto no canal do YouTube Amamenta Brasília”, anunciou. Também adiantou outro evento, que igualmente será executado no formato virtual: a palestra sobre amamentação com o tema “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”, programada para as 10h de 2 de agosto, no mesmo canal do YouTube. Cartaz da palestra on-line Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos Miriam ressaltou que a amamentação deve ser um compromisso não só da família, mas de toda comunidade. “É de extrema importância que essa informação chegue para todos, pois as mulheres que amamentam precisam ser protegidas”, disse. Ela reforçou que são inúmeros os benefícios que a amamentação traz para a saúde da criança, como o crescimento saudável e um futuro adulto com menos doenças crônicas: “Incentive a amamentação, apoie. A amamentação é uma responsabilidade de todos”. O lançamento da Campanha Nacional do Aleitamento Materno também contou com histórias de vida, como da colaboradora do Ministério da Saúde Lorena de Mello, mãe de João Pedro, de 7 meses. “Voltei da licença maternidade há um mês e, tive a chance de amamentar meu bebê por seis meses em livre demanda”, contou. “Tive algumas dificuldades no início, como as fissuras no seio, mas com apoio do meu esposo e de toda família, esse problema foi superado. O retorno ao trabalho foi tranquilo, pois a chefia me deixou à vontade para retirar o leite quando havia necessidade, e um ambiente tranquilo em casa e no trabalho favorece uma amamentação mais saudável para ambos”, [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente este ano, no DF foram recebidos 9.272,1 litros de leite humano. Na rede pública de saúde existem dez bancos de leite humano e três postos de coleta. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Doar leite materno, uma atitude que não pode ser interrompida
As doações de leite materno são responsáveis por salvar a vida de centenas de recém-nascidos em todo o Distrito Federal. Para que esses bebês não fiquem sem alimento, os estoques dos bancos de leite humano precisam sempre estar em alta, tendo em vista que a demanda é muito grande. Para manter os estoques de forma estável e poder contemplar mais crianças, é necessário manter 1,5 mil litros ou mais por mês | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Em janeiro deste ano foram coletados 1.332 litros de leite humano. Em fevereiro, as doações foram de 1.285,7 litros. Em março, ocorreu aumento e foram coletados 1.586,8 litros de leite humano. Em abril, o quantitativo chegou a 1.563,3 litros, totalizando, nesse primeiro quadrimestre, 5.767,8 litros de leite materno coletados. O total registrado no mesmo período de 2020 foi de 5.164,1 litros. Para manter os estoques de forma estável e poder contemplar mais crianças, é necessário manter 1,5 mil litros ou mais por mês. [Olho texto=”“Apesar da melhora deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado, a necessidade de doação é sempre presente. Quanto maior o volume coletado, maior será o número de recém-nascidos atendidos”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Apesar da melhora deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado, a necessidade de doação é sempre presente. Quanto maior o volume coletado, maior será o número de recém-nascidos atendidos”, explica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Toda mulher que estiver amamentando é uma doadora em potencial. A coordenadora faz um apelo às mães que estejam amamentando, no sentido de que contribuam para aumentar os estoques do Banco de Leite Humano do Distrito Federal. “A doação de leite humano fará a diferença na vida de muitas mulheres e crianças. Temos diariamente cerca de 250 bebês internados nas UTIs neonatais que necessitam deste alimento tão precioso”, enfatiza Miriam. Pandemia A coleta de leite humano sempre foi cercada de muitos cuidados, e a covid-19 trouxe uma nova dimensão e implantação de regras mais rígidas com relação à higienização, que foram reforçadas pelas equipes dos bancos de leite humano e pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Miriam destaca ser importante que as mães continuem doando leite materno e tomando os mesmos cuidados com a higiene durante a coleta. “Lembrem-se sempre de proteger as vias respiratórias e de lavar muito bem as mãos”, complementa. Além disso, a gestora lembra que a mulher não precisa sair de casa para entregar o leite. “Basta entrar em contato, que vamos buscar”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como doar Toda mulher que está amamentando pode ser voluntária e ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Vigilância Sanitária fiscaliza produtos infantis em drogarias
A exposição de alguns produtos nas prateleiras das farmácias deve seguir protocolos específicos. Dentro desse contexto estão os itens geralmente utilizados por bebês e crianças, cuja legislação vigente restringe a exposição deliberada, como forma de evitar o incentivo ao consumo, para promover o aleitamento materno. Cabe à Vigilância Sanitária fiscalizar como mamadeiras, chupetas, bicos e alimentos são expostos para os consumidores e se estão em concordância com as recomendações legais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Vigilância Sanitária fiscaliza com base no que preconiza a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) e as demais legislações vigentes. Uma equipe de fiscais foi a duas drogarias, na última sexta-feira (21), para verificar o cumprimento dessas regras. Nenhum dos estabelecimentos visitados cumpria integralmente as normas, por isso receberam uma notificação e sete dias para se adequar ao que diz a lei. Trabalho meticuloso dos agentes de saúde exige cumprimento da norma NBCAL | Foto: Agência Saúde Foram observadas desconformidades como etiqueta de destaque em alguns produtos, oferta de fórmulas em panfleto publicitário, exposição de mamadeiras e chupetas em locais que chamam atenção do público, ausência da mensagem obrigatória, em caixa alta e negrito com os dizeres: “O Ministério da Saúde informa: o aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos de idade ou mais”. “O Brasil já tem anos combatendo o que a indústria de alimentos acabou fazendo com a educação alimentar, desde os anos 1970, com o advindo dos leites em pó mais popularizado. E, aí, acreditava-se que o leite materno não era suficiente, amplamente publicizado”, explica o gerente de Alimentos, André Godoy. Estabelecimentos devem cumprir regras específicas para exposição de produtos para crianças| Foto: Agência Saúde A fim de esclarecer e reeducar a população, a NBCAL impôs limites quanto a propaganda e exposição desses alimentos. Por exemplo, nenhuma fórmula recomendada para bebês de 0 a 6 meses pode ser objeto de promoção ou ficar exposto em lugar que chame atenção. Bem como chupetas e mamadeiras não podem ficar em lugar de destaque, entre outras regras específicas por faixa de idade, compreendendo dos 0 aos 3 anos de idade. O gestor, que foi um dos fiscais na ação realizada nas farmácias, destaca que há anos os governos vêm trabalhando no incentivo à amamentação. “O leite materno é muito melhor, menos alérgico, mais nutritivo, mais eficiente, dá proteção imunológica, tem uma série de benefícios. E as legislações vêm para regrar esse consumo dos industrializados”, esclarece Godoy. Fórmulas nutricionais também devem ser expostas de acordo com as normas vigentes | Foto: Agência Saúde Agosto Dourado Com o tema “Apoie o aleitamento materno por um planeta saudável”, a campanha Agosto Dourado de 2020 tem como foco o impacto da alimentação infantil no meio ambiente, nas mudanças climáticas e na necessidade urgente de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno para a saúde do planeta e de seu povo. Desde o início do mês a Secretaria de Saúde vem promovendo várias atividades em diferentes frentes para a promoção do aleitamento materno. Dentre elas, a ação de fiscalização da Vigilância Sanitária junto aos estabelecimentos comerciais, a fim de inspecionar o cumprimento da NBCAL. Orientações sobre a legislação pertinente são foco do trabalho de fiscalização | Foto: Agência Saúde Para a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno, Mirian Santos, “essa ação da Vigilância no Agosto Dourado é de extrema importância porque no Brasil, especialmente neste período de pandemia, há muitas propagandas indevidas sobre esses produtos que competem com o aleitamento materno e acabam oferecendo vantagens que não existem”. “Estamos trabalhando para ver como a Vigilância Sanitária pode tornar essa ação em rotina. A partir do momento em que os comerciantes respeitarem a legislação a gente vai coibir esse marketing indevido”, acrescenta Mirian. Origem da NBCAL Desde 1981 o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno (Pniam/Inan) e da Área de Saúde da Criança, criada em 1998, tem priorizado ações de promoção, proteção e apoio à amamentação. O objetivo do programa é melhorar os índices de aleitamento materno e a qualidade de vida das crianças, reduzindo a desnutrição e a mortalidade infantil no Brasil. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Agosto Dourado marcará UBSs e maternidades do DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal fez um chamamento para que todas as unidades da rede participem, de alguma forma, dos eventos que reforçam a necessidade de a população ficar atenta à importância do aleitamento materno. Por isso, as equipes das maternidades, bancos de leite e Unidades Básicas de Saúde se mobilizam e decoram várias unidades locais e, assim, enfatizam ainda mais a necessidade e importância deste gesto de amor e cuidado. As maternidades dos hospitais regionais de Taguatinga e Sobradinho, por exemplo, já estão decoradas. “A decoração está nos ambientes de atendimento de enfermarias. Mas usamos até mensagem via e-mail e WhatsApp”, explica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal. Em vários locais, os Núcleos de Nutrição, como o do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), fizeram ação junto aos servidores dos bancos de leite e maternidades para incentivar a amamentação. Devido à pandemia, este ano, todos os eventos do Agosto Dourado são via internet, já que não se recomenda reuniões e aglomerações. “Estamos impressionados com a participação nos eventos onlines deste ano”, afirma. E os eventos do Agosto Dourado estão só começando. Confira a programação * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
Ler mais...
Impacto da alimentação infantil no meio ambiente é debatido no YouTube
Com o tema “Apoie o aleitamento materno por um planeta saudável”, a campanha Agosto Dourado deste ano vai focar no impacto da alimentação infantil no meio ambiente, nas mudanças climáticas e na necessidade urgente de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno para a saúde do planeta e de seu povo. Além disso, haverá vários eventos e ações como o 5º Seminário de Aleitamento Materno de Brasília e a apresentação do filme Tigers, que vai gerar um debate com profissionais, estudantes e todos os que lutam pela causa do Aleitamento Materno. “Estudos indicam que o aleitamento materno como ação isolada é capaz de reduzir a mortalidade infantil em até 13%. No Distrito Federal valorizamos a amamentação desde a sua fundação. Pela primeira vez o DF conseguiu atingir, em 2019, a taxa de mortalidade infantil de um único dígito, de 8,5 para cada 1.000, um grande ganho para todos”, comemora Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. A amamentação previne a fome e todas as formas de desnutrição, além de garantir a segurança alimentar dos bebês, mesmo em tempos de crise, sem ônus adicional no orçamento da família. A amamentação é uma maneira de baixo custo para alimentar bebês, além de contribuir para a redução da pobreza. Além disso, a nutrição, a segurança alimentar e a redução da pobreza são fundamentais para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas. “No âmbito nacional e internacional, Brasília é reconhecida pelo apoio, proteção e apoio ao aleitamento materno que é historicamente realizado com o envolvimento da sociedade e dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Por conta da pandemia do novo coronavírus, todos os eventos do Agosto Dourado e todas as ações nas Regiões de Saúde deste ano serão de forma virtual. A transmissão ocorrerá pelo canal Amamenta Brasília, no YouTube. O primeiro ocorrerá no próximo sábado (1°/8), às 15h. “O leite materno deve ser um alimento exclusivo até os seis meses e até os dois primeiros anos de vida, porque tem tudo o que é necessário para a saúde da criança, conforme orientam a Secretaria de Saúde, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde”, afirma Miriam. Segundo a coordenadora, as ações do Agosto Dourado ajudam a fortalecer a conscientização das mães. “Amamentar é um direito da criança, mas não é um dever da mãe, por isso precisamos conscientizá-la, apoiá-la e protegê-la para que ela queira amamentar”, explica. Todos os eventos relacionados à amamentação têm o amparo legal, com a Política Distrital de Aleitamento Materno – Lei Distrital nº 5.374/2014, Agosto Dourado – Lei Federal nº 13.227/2015, Agosto Dourado – Lei Distrital nº 6.097/2018. Confira a programação: *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Bancos de Leite: saiba como doar frascos de vidro
Os Bancos de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal estão coletando potes e frascos de vidro de 150 ml e 300 ml para o armazenamento do leite materno. A doação desses utensílios pode ser feita em qualquer um dos 12 pontos do Banco de Leite ou nos postos de coletas nos hospitais da rede pública. Foto: Agência Saúde-DF Apenas potes de vidro com a tampa plástica podem ser utilizados: para ser pasteurizado, o leite precisa ser aquecido a 62,5º C por 30 minutos. Os recipientes plásticos não suportam este aquecimento. Recomenda-se também o pote de café solúvel, ou algum no mesmo modelo, para melhor condição de coleta e armazenamento do leite, devido à boca mais larga. Potes com o fechamento a vácuo, como os de azeitona ou extrato de tomate, também não poderão ser utilizados: tem fechamento inadequado e a tampa de metal pode contaminar o leite. A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno, Miriam Santos, explica que, uma vez abertas, essas tampas de potes a vácuo oxidam e podem contaminar o leite. Por isso, insistimos que as tampas devem ser de plástico”, explica a médica. Além da doação dos potes, lactantes que desejarem compartilhar o leite materno podem se cadastrar pelo site do programa Amamenta Brasília ou pelo telefone 160, opção 4. O site da Secretaria de Saúde também fornece todas as informações para mães que desejam doar. A coleta é feita no próprio domicílio da doadora pelo Corpo de Bombeiros do DF, a rota de coleta também está disponível no site do BLH. [Numeralha titulo_grande=”17 mil ” texto=”quantidade de litros coletados em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Toda mulher que esteja amamentado é uma potencial doadora de leite. Um pote de 300 ml pode alimentar até 10 bebês”, complementa Miriam. Ela ressalta que, mesmo antes da pandemia do novo coronavírus, a coleta de leite sempre foi feita seguindo os devidos protocolos de higiene. Devido à pandemia, o BLH também está utilizando todos os canais virtuais abertos para atender e orientar as doadoras, inclusive por videochamada, se for necessário. No último ano, o Distrito Federal possuía 6.278 doadoras de leite cadastradas, que beneficiavam 14.274 recebedoras de leite humano. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
Ler mais...
Bancos de leite do DF comemoram aumento de doações em maio
Bancos de leite também precisam de frascos para o produto, que estão em falta | Foto Vinícius de Melo / Agência Brasília As dificuldades em razão da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) não desestimularam a solidariedade das mães em dividir o leite materno com os pequenos que mais precisam do alimento. As doações aos bancos de leite humano (BLHs) do DF aumentaram em maio – mês alusivo à importância dessa iniciativa. A rede BLH da Secretaria de Saúde (SES) conseguiu a captação de 1,7 mil litros de leite para alimentar bebês internados na neonatologia das maternidades do DF. Foram beneficiados mais 120 bebês e capacitadas mais 178 mães lactantes para o programa. As próprias doadoras ligaram para as unidades e para a Ouvidoria da SES (telefone 160) e se cadastraram pelo site Amamenta Brasília. Os pacientes contemplados são crianças internadas nas unidades neonatais que, por algum motivo, não podem receber o leite das suas mães. Com isso, o DF conseguiu diminuir o deficit de 30% nos estoques, existente desde janeiro, quando foi registrado o pior número dos últimos quatro anos – apenas 1,1 mil litros coletados. Mobilização intensa Num ano atípico por conta da Covid-19, toda a mobilização aconteceu de forma virtual e pela mídia off-line. Foram conferências nacionais on-line, lives com as unidades e eventos promovidos pelo aplicativo WhatsApp dos grupos de cada banco de leite nas regiões. “A palavra é gratidão às mamães que atenderam ao nosso chamado”, afirma a coordenadora da Rede de Bancos de Leite do Distrito Federal, Miriam Santos. “Não posso deixar de ampliar esse agradecimento a todos os servidores envolvidos nas nossas unidades e aos parceiros, como o Corpo de Bombeiros do DF, Rotary Club e Lions Club. O nosso pedido ainda continua porque, em relação à queda em janeiro, ainda ficou um deficit de 5% e estamos correndo para zerar isso.” Mais doações Este ano, o BLH, além do aumento na oferta do alimento ideal para os bebês, comemora a doação de 14 carros exclusivos para o programa pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Mais de mil camisetas para crianças foram distribuídas às mães que fizeram a doação. A oferta foi da Fábrica Social, da Secretaria de Educação (SEE). A Rede Brasileira de Bancos de Leite da Fiocruz/ Ministério da Saúde homenageou o programa desenvolvido pelo Distrito Federal produzindo um vídeo comemorativo com a equipe e doadoras. O DF é reconhecido como a Capital Brasileira dos Bancos de Leite Humano, sendo referência para o país e em âmbito mundial. Como ser doadora Para doar leite, basta ligar para o telefone 160, Opção 4, ou cadastrar-se diretamente pelo site Amamenta Brasília. Para que os estoques não caiam, os bancos de leite fazem atendimento agendado por WhatsApp e videochamadas, além de atender quem chega sem horário marcado, já que a principal função é acolher e incentivar as mulheres a amamentarem. Contatos podem ser feitos na página do BLH, onde também estão disponíveis todas as informações sobre o programa. Às mães é solicitado que, ao deixarem de doar, devolvam os potes ao banco. Basta ligar para a Ouvidoria, que a equipe irá buscá-los na residência da doadora. A unidade está com o estoque de frascos reduzido e aguarda a finalização da licitação para a compra do material. O setor também aceita doações do produto – a embalagem de ser de vidro e possuir a tampa de plástico. A devolução também pode ser feita diretamente em uma das unidades que dispõem do serviço. * Com informações da SES
Ler mais...
Lei garante amamentação em estabelecimentos públicos e privados
As mamães do Distrito Federal podem amamentar seus filhos dentro de qualquer estabelecimento público ou privado sob pena de multa caso sejam impedidas. A garantia é da Lei nº6.543, sancionada nesta quinta-feira (16) pelo governador Ibaneis Rocha e publicada no Diário Oficial do DF. O texto, de autoria do deputado distrital João Cardoso, altera a Lei nº 5.374, de 12 de agosto de 2014, que dispõe sobre a política de aleitamento materno para o Distrito Federal. Segundo ele, todos as empresas devem “permitir o aleitamento materno em seu interior, independentemente da existência de áreas destinadas exclusivamente para esse fim”. Há também na nova legislação a exigência para que unidades de ensino, públicas e privadas, se adaptem para oferecer espaços apropriados às alunas lactantes durante todo o período de amamentação. Um destaque especial é feito para as creches públicas ou privadas, que também passam a ser obrigada a reservar espaços para que as mães possam amamentar seus filhos. Em caso de descumprimento da determinação, a lei prevê a aplicação de multas de R$ 500 a R$ 1.000 – e a possibilidade de suspensão do alvará ou licença de funcionamento do estabelecimento por prazo determinado.
Ler mais...
Bancos de leite humano estão com os estoques baixos
Os bebês prematuros internados nas unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal estão necessitando de doações de leite humano. Os bancos de leite dos hospitais públicos estão com os estoques baixos, apesar de toda a mobilização da campanha de incentivo à doação de leite, realizada pela Secretaria de Saúde no Agosto Dourado, mês destinado ao aleitamento materno. A campanha não obteve o êxito esperado e a meta mínima de 1,5 mil litros não foi alcançada. O fato é que mesmo a amamentação sendo um gesto de amor da mãe para com o seu filho, nem todas as crianças conseguem ser alimentadas por suas mães. É o caso dos prematuros internados na rede pública e que precisam da solidariedade das mamães voluntárias e doadoras de leite. Nos anos anteriores, a meta de 1,5 mil litros sempre foi ultrapassada. Em 2016, foram recolhidos 1.539 litros; em 2017, o total de 1.638 litros, e, em 2018, 1.805 litros. “O leite humano é o melhor alimento para qualquer criança. É o padrão ouro da alimentação infantil. E para os que estão internados é de extrema importância para a recuperação da saúde”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Miriam Santos. O nível de doação está diretamente ligado à quantidade de mulheres amamentando, alerta Miriam. Segundo ela, “toda mulher que quer amamentar deve procurar ajuda, pois só teremos doadoras se as mulheres amamentarem”. Cerca de 250 bebês são alimentados, diariamente, na rede, pelo leite doado. Portanto, “é preciso que novas doadoras contribuam e façam parte dessa rede de apoio, cuidado e amor”, incentiva Miriam Santos. Como doar Toda mulher que esteja amamentando é uma potencial doadora de leite materno, independentemente da idade do filho em amamentação. Algumas mães têm dúvidas sobre como é feita a doação e a coleta do leite materno, mas o procedimento é bem simples. A doação deve ser feita em pote de vidro com tampa plástica e, em seguida, conservada no congelador. Para doar ou tirar dúvidas é só ligar no número 160, opção 4. Se for a primeira doação e estiver com dúvidas ou precisar do kit (potinho de vidro, touca e máscara) é só acessar o site Amamenta Brasília ou procurar ajuda no posto de coleta de Leite mais próximo de sua residência. Cobertura O Distrito Federal é o único lugar do país com 100% de cobertura de bancos de leite e postos de coleta, localizados nas unidades públicas e privadas de saúde que possuam UTI Neonatal. São 15 bancos de leite humano, sendo dez deles pertencentes à Secretaria de Saúde, além de cinco postos de coleta, dois deles comandados pela pasta.
Ler mais...
Encontro de Gestantes integra ações do Agosto Dourado
No mês em que se celebra o Agosto Dourado, o foco do Encontro de Gestantes no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que acontece nesta quinta-feira (29), é o aleitamento materno. Grávidas de todo o Distrito Federal estão convidadas a participar do evento, no auditório da unidade. “Participamos com o objetivo de reforçar o envolvimento da família na amamentação”, afirma a chefe do Núcleo de Banco de Leite Humano do Hran, a enfermeira Soyama Brasileiro. Ela destaca que o encontro pode ajudar a fortalecer os laços entre as mulheres e seus acompanhantes, além de orientar para a forma correta de amamentar o bebê. “Muitas mulheres precisam saber como manejar o leite e posicionar o bebê de forma a não ferir o mamilo”, explica Soyama. “Tendo vivenciado, ou não, experiências positivas ou negativas, cada recém-nascido passa por um momento diferente no aleitamento materno.” Troca de ideias Enfermeiras e residentes de enfermagem do centro obstétrico, da maternidade e do banco de leite do Hran conduzirão o encontro. Psicólogos e assistentes sociais também compõem o grupo. Recomenda-se levar a caderneta da gestante para o evento. A abordagem dos temas é realizada de maneira didática. “Não costumamos promovê-lo em forma de palestra ou curso, mas procuramos buscar o diálogo, a troca de ideias”, explica a enfermeira obstetra Alinne Martins. “Por ser o mês de agosto, vamos dar enfoque à amamentação – sua importância para mães e bebês, os fatores que interferem e os problemas que aparecem nesse período”, enumera Alinne. O encontro possibilita minimizar as dúvidas, “além do fator ansiedade nesse momento tão especial da gestante”, complementa. Agosto Dourado Com o slogan “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação: hoje e para o futuro!”, a campanha visa conscientizar pais e familiares sobre seu papel no apoio à prática do aleitamento materno. Arte: Danielle Freire/SES * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Rede pública de saúde de Brazlândia realiza ações de incentivo ao aleitamento materno
UBS 1 de Brazlândia lança campanha de aleitamento materno. Arte: Danielle Freire/Secretaria de Saúde Em comemoração ao Agosto Dourado, mês de incentivo à amamentação, a equipe azul da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Brazlândia realizará a Semana do Agosto Dourado. Trata-se de uma série de atividades destinadas a incentivar o aleitamento materno. Haverá palestras, rodas de conversa e sorteio de brindes, nos dias 26 e 28 deste mês, sempre a partir das 14h. Os profissionais da equipe azul estão convidando gestantes, mães que amamentam e pessoas que apoiam a amamentação para participar do evento. As palestras serão realizadas na tenda da UBS 1 de Brazlândia, entrequadra 6/8. Os temas são: Todos juntos pela amamentação; Primeiros socorros para o bebê; A importância da saúde bucal; e Direitos das gestantes. Mamaço O primeiro mamaço de Brazlândia será na orla do Lago Veredinha, no dia 30, às 14h. A atividade terá, ainda, práticas integrativas em saúde, maquiagem, pintura na barriga das grávidas, fotografias e pula-pula. O evento organizado pela Secretaria de Saúde conta com o apoio da administração regional da cidade, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Militar do DF. Em todos os dias da ação haverá sorteio de brindes e lanche comunitário. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Seminário de aleitamento materno começa na segunda (19)
Terá início, na segunda-feira (19), o IV Seminário de Aleitamento Materno de Brasília. Este , cujo tema é “Como empoderar mães e pais para favorecer a amamentação”. O evento faz parte das celebrações do Agosto Dourado e se estende até o próximo dia 23 (sexta-feira), no auditório da Imprensa Nacional. Na ocasião, será aberta a exposição de bonecos Amamentar é uma arte, de Jane Akemi. Também foi confirmada a presença de Moises Chencinski, do blog Eu apoio o leite materno. Outro destaque será uma discussão sobre hipoglicemia neonatal e amamentação. Os participantes serão divididos em duas turmas. A primeira, nos dias 19 e 20, terá atividades das 8h às 18h, e a segunda, em três dias: 21, 22 e 23, sendo dois dias à tarde e um dia pela manhã. Para participar, é preciso fazer inscrição neste link. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
Ler mais...
Primeira-dama do DF protagoniza lançamento de Agosto Dourado e semana do aleitamento
Com o filho no colo, Mayara Noronha lembrou que o “mês dourado” é importante para todas as mães | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília As políticas públicas de incentivo à amamentação no Distrito Federal são realizadas durante todo o ano. E, por isso, o Distrito Federal já se tornou referência em aleitamento materno. Mas no mês de agosto elas ganham um destaque maior com a abertura da campanha Agosto Dourado, uma iniciativa da Secretaria de Saúde do DF, e da Semana Mundial de Aleitamento Materno, promovida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em parceria com o GDF. A solenidade de lançamento das campanhas foi realizada nesta quinta-feira (1º) no memorial do Tribunal. A cerimônia contou com a presença da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha – que levou seu filho Mateus Noronha de Albuquerque Rocha, de sete meses, à solenidade –, da coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF, Miriam dos Santos, além de servidores e servidoras do tribunal e outras autoridades. Com o filho no colo, Mayara Noronha lembrou que o “mês dourado” é importante para todas as mães. “Vem com essa marca de que é o ouro, que é justamente o alimento que é considerado ouro para os nossos filhos. É o alimento mais rico, mais saudável, que transmite para os nossos pequenos amor, inteligência, saúde”, pontuou a primeira-dama, acrescentando que esse foi o primeiro evento oficial de que Mateus participa. Mayara lembrou ainda que o índice nacional de mães que amamentam seus filhos exclusivamente com leite materno é de 41%. “E aqui no Distrito Federal nossa margem está em 61%, somos referência mundial. Estou me dedicando de corpo e alma a esse tema. Me tornei mãe recentemente. Não tem como não me debruçar sobre o assunto e estimular as mães”, frisou. A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES/DF, Miriam dos Santos, ressaltou que o dia é de orgulho para ela. “Há uma década venho a esse tribunal participar da abertura da Semana Mundial da Amamentação. A decisão de há três anos de considerar essa como a abertura oficial da Semana Mundial da Amamentação no DF é em reconhecimento ao trabalho que esse tribunal faz em prol das mães, das mulheres e das crianças”, afirmou. Primeira-dama destacou o fato de que o DF é referência mundial em termos de amamentação com leite exclusivamente materno | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Miriam disse ainda que, assim como o Poder Judiciário consegue apoiar as mulheres que trabalham ou frequentam os fóruns, há que se pensar em reproduzir a experiência em todo o DF. “Essa responsabilidade que o tribunal tem no crescimento das cidades e também das nossas crianças é extremamente importante. Por isso, nós da Secretaria de Saúde, junto com parceria de vocês, temos o orgulho de que estejam no lançamento oficial. O TJ está investido na melhoria da saúde do DF porque a criança amamentada tem menos riscos de ter hipertensão, diabetes, sobrepesos, obesidade. A amamentação traz benefícios para o resto da vida e o TJDF planta uma semente que no futuro vai fazer a diferença para a saúde de nossa cidade.” Memorial Coube à 1ª vice-presidente do TJDFT, a desembargadora Sandra De Santis, fazer a abertura da solenidade. “Com imensa alegria que se comemora hoje o Dia Mundial da Amamentação. Hoje também abrimos a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Ao escolher o espaço acolhedor desse memorial do qual tanto me orgulho, o TJ busca refletir o carinho e aconchego transmitidos por intermédio da amamentação, um ato de amor e de importância ímpar para sobrevivência e desenvolvimento pleno das crianças. Essa corte reconhece a relevância da campanha e tem contribuído ativamente para a criação de ambiente propícios ao aleitamento materno”, destacou. A desembargadora também ressaltou que, além de fomentar o movimento de familiares e a conscientização da sociedade, a Corte também contribui para a implantação de salas de apoio à amamentação em quatro pontos. “Assim ciente do esforço necessário para atingir compromissos assumidos com a campanha de amamentação”, arrematou. A intenção da Campanha Agosto Dourado, junto à Semana Mundial do Aleitamento Materno, é de esclarecer as mulheres, seus companheiros e a sociedade sobre a importância de amamentar. O tema deste ano é “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. Hoje e para o futuro”. SERVIÇO: Agosto Dourado e Semana Mundial da Amamentação Abertura oficial: 1º/8 (quinta-feira), às 17h, no auditório do TJDFT-DF PROGRAMAÇÃO Lançamento de parcerias multidisciplinares envolvendo sociedade civil e governo: 4/8 (domingo), das 9h às 16h, no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade Exibição do filme A verdadeira história de Tigers: 15/8, às 14h, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) – SMHN Quadra 3, Conjunto A, Bloco 1, Edifício Fepecs. Após o filme, haverá debate sobre proteção legal do aleitamento materno, no mesmo local. O evento é aberto ao público IV Seminário de Aleitamento Materno de Brasília: 19/8 (manhã e tarde), 20/8 (manhã), 21/8 (tarde), 22/8 (manhã) e 23/8 (tarde), no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) Cursos de aconselhamento em aleitamento materno. As inscrições estão abertas nos bancos de leite e postos de coleta dos seguintes locais: Região de Saúde Norte (Sobradinho e Planaltina) – 31/7, 1º/8, 2/8, 5/8 e 6/8; Região de Saúde Leste (Paranoá, São Sebastião) – 11/9, 12/9, 13/9, 16/9 e 17/9; Região de Saúde Central e Centro Sul (Brasília, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Guará, Estrutural, Riacho Fundo I e II e Park Way) – 18/9, 19/9, 2/9, 23/9 e 24/9; Região de Saúde Sudoeste (Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas) – 2/9; 3/9; 5/9 e 10/9; Região de Saúde Oeste (Ceilândia e Brazlândia) – 31/7, 1º/8, 2/8, 5/8 e 6/8; Região de Saúde Sul (Santa Maria e Gama) – 1º/10, 2/10, 3/10, 7/10 e 8/10
Ler mais...
Agosto Dourado incentiva a amamentação no DF
Para esclarecer as mulheres, seus companheiros e a sociedade sobre a importância de amamentar, a Secretaria de Saúde (SES/DF) lança a campanha Agosto Dourado, aberta oficialmente nesta quinta-feira (1º/8), às 17h, no auditório do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), junto à Semana Mundial do Aleitamento Materno. O tema deste ano é “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. Hoje e para o futuro”. Madrinha do evento, a primeira-dama do DF, Mayara Noronha, destaca o empenho do Governo do Distrito Federal em abordar os benefícios da amamentação e a importância da construção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância. “Está comprovado por diversas pesquisas que essas práticas trazem repercussões sobre mortalidade infantil, índices de desnutrição, obesidade, e merecem ser um tema amplamente discutido”, afirma. A cor escolhida para prestigiar a ação – os prédios públicos do DF estarão iluminados de dourado durante todo o mês de agosto – também tem uma simbologia. “É dourado porque o leite humano é considerado o ouro da alimentação infantil; é o melhor alimento que a criança pode ter”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES/DF, Miriam dos Santos. Amamentar traz benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe, fortalecendo o sistema imunológico de ambos | Foto: Mariana Raphael/SES/DF Conscientização “[O leite materno] deve ser um alimento exclusivo até os seis meses e até os dois primeiros anos de vida, porque tem tudo o que é necessário para a saúde da criança, conforme orientam a Secretaria de Saúde, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde [OMS]”, prossegue Miriam. Como ação isolada, estudos apontam o que aleitamento materno tem o impacto de redução de até 13% nos índices de mortalidade infantil. Segundo a coordenadora, a campanha visa também capacitar os profissionais de saúde para atender a mulher no período da amamentação. Paralelamente, as ações ajudam a fortalecer a conscientização das mães sobre seus direitos. “Amamentar é um direito da criança, mas não é um dever da mãe, por isso precisamos conscientizá-la, apoiá-la e protegê-la para que ela queira amamentar”. Alimentação nutritiva Miriam dos Santos lembra que o leite materno tem propriedades imunológicas. “Quanto mais essa criança for amamentada, mais serão diminuídos os riscos de infecções respiratórias e de doenças crônicas, e, a longo prazo, de doenças como diabetes, hipertensão e obesidade”, atenta. Entre os benefícios que o aleitamento também traz para as mães, Miriam destaca que a prática contribui para a recuperação do útero, diminuindo o risco de hemorragia e anemia após o parto. Amamentar também ajuda a reduzir o risco de desenvolver, no futuro, câncer de mama e de ovário, bem como doenças cardiovasculares e diabetes. SERVIÇO Agosto Dourado e Semana Mundial da Amamentação Abertura oficial: 1º/8 (quinta-feira), às 17h, no auditório do TJDFT-DF. Ações Lançamento de parcerias multidisciplinares envolvendo sociedade civil e governo: 4/8 (domingo), das 9h às 16h, no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade. Exibição do filme A verdadeira história de Tigers: 15/8, às 14h, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) – SMHN Quadra 3, Conjunto A, Bloco 1, Edifício Fepecs. Após o filme, haverá debate sobre proteção legal do aleitamento materno, no mesmo local. O evento é aberto ao público. IV Seminário de Aleitamento Materno de Brasília: 19/8 (manhã e tarde), 20/8 (manhã), 21/8 (tarde), 22/8 (manhã) e 23/8 (tarde), no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Cursos de aconselhamento em aleitamento materno. As inscrições estão abertas nos bancos de leite e postos de coleta dos seguintes locais: Região de Saúde Norte (Sobradinho e Planaltina) – 31/7, 1º/8, 2/8, 5/8 e 6/8; Região de Saúde Leste (Paranoá, São Sebastião) – 11/9, 12/9, 13/9, 16/9 e 17/9; Região de Saúde Central e Centro Sul (Brasília, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Guará, Estrutural, Riacho Fundo I e II e Park Way) – 18/9, 19/9, 2/9, 23/9 e 24/9; Região de Saúde Sudoeste (Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas) – 2/9; 3/9; 5/9 e 10/9; Região de Saúde Oeste (Ceilândia e Brazlândia) – 31/7, 1º/8, 2/8, 5/8 e 6/8; Região de Saúde Sul (Santa Maria e Gama) – 1º/10, 2/10, 3/10, 7/10 e 8/10.
Ler mais...