Serviço de cirurgia plástica do Hran soma quase mil atendimentos mensais
Funcionando há quase 40 anos, o serviço de cirurgia plástica no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) acumula histórias de superação. São pacientes que tiveram a vida reconstruída após procedimentos reparadores. Atualmente, a equipe presta quase mil atendimentos por mês, abrangendo casos de diferentes complexidades. Maria das Graças Gomes fez reconstrução mamária no Hran: . “A equipe trouxe minha autoestima de volta” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética” Antônio José Pacheco, cirurgião plástico do Hran Maria do Socorro, 59 anos, é uma dessas pacientes. Ela foi atendida há nove anos, após um acidente de carro que causou múltiplos traumas pelo corpo. Desde então, segue acompanhada pelo setor de cirurgia plástica do Hran. “Sinto muita gratidão a toda a equipe responsável pelo tratamento; todos ajudam com amor e carinho”, comenta. O cirurgião plástico Antônio José Pacheco, do Hran, lembra que o impacto dos procedimentos vai além da saúde física: “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética. As pessoas sofrem com a aparência e com a rejeição da sociedade”. É o caso da Maria das Graças Gomes, 76, que passou por uma reconstrução mamária depois de enfrentar um câncer agressivo. “A equipe trouxe minha autoestima de volta”, relatou. “Fiquei mutilada por dois anos. Eu não me olhava no espelho, não me arrumava. Hoje, coloco biquíni, vou à praia e curto”. Como ser atendido [LEIA_TAMBEM]As cirurgias plásticas realizadas no Hran incluem os procedimentos em membros, como pernas e braços, contemplando também pacientes queimados, fissurados, sequelas de acidentes, além de casos de câncer de pele. Com frequência, a equipe ainda recebe casos de mordidas de animais, principalmente de cachorros. Por se tratar de um serviço especializado, o encaminhamento para a cirurgia plástica é feito por meio do Complexo Regulador. O acesso começa nas unidades básicas de saúde (UBSs), que direcionam o paciente à consulta com a equipe de cirurgia plástica. Após a avaliação da equipe especializada, dependendo da necessidade, é feita a inserção na lista de espera. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Palácio do Buriti é iluminado de azul em alerta contra o câncer de colo do útero
O Palácio do Buriti foi iluminado de azul nesta segunda-feira (17) para marcar o Illumination Day, ação global que une países na luta pela eliminação do câncer de colo do útero. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), tendo como foco a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Coloração faz referência à campanha de conscientização sobre a importância de vacinar contra o HPV | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã” Daniele Assad, ginecologista Gustavo Ribas, referência técnica distrital (RTD) em oncologia e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, lembra que a data simboliza o compromisso do Distrito Federal com a redução drástica dos casos de câncer de colo do útero por meio de vacinação, rastreamento e tratamento oportuno. “Agradecemos às instituições parceiras e aos profissionais que tornam este movimento possível”, afirma o médico. “Vamos juntos avançar na proteção da saúde das mulheres, com conscientização e ciência.” Atendendo ao chamado da Organização Mundial da Saúde (OMS), Brasília tem buscado ampliar a visibilidade do tema e reforçar a importância da imunização contra o HPV, principal causa do câncer cervical. “Estamos falando de uma doença prevenível”, pontua a oncologista Daniele Assad, também integrante do EVA. “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã”. Conscientização A escolha do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), busca ampliar a visibilidade da causa e lembrar que o exame citopatológico conhecido como papanicolau está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. O procedimento é rápido, simples e continua sendo a principal estratégia para identificar alterações que podem evoluir para o câncer cervical. [LEIA_TAMBEM]Segundo dados da SES-DF, até agosto deste ano, foram registrados no DF 40 mil exames citopatológicos cervico-vaginais/microflora de rastreamento, além de mais de 15 mil colposcopias. O exame é utilizado para investigar resultados anormais do Papanicolau, sangramentos irregulares e verrugas genitais, bem como para diagnosticar e monitorar lesões benignas, pré-cancerosas ou malignas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico de câncer de colo do útero no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, reforçando a necessidade de campanhas contínuas de conscientização. A SES-DF reforça que manter o preventivo em dia é fundamental. O exame é indicado para mulheres de 25 a 64 anos. A imunização também é essencial e está disponível para pessoas de 9 a 14 anos em todas as UBSs do DF. Entre abril e agosto deste ano, após a ampliação do público-alvo, apenas 10,9% das meninas e 6% dos meninos de 15 a 19 anos receberam a vacina. Na faixa etária de 9 a 14 anos, a cobertura alcança 81,5% para meninas e 61,8% para meninos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Criança de Brasília e Abrace promovem encontro de reflexões sobre o luto
A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) reuniram famílias que perderam crianças para o câncer infantojuvenil. O evento Encontro da Saudade foi realizado no dia 24 deste mês, na Casa de Apoio da Abrace, e possibilitou a troca de experiências e reflexões sobre o luto. Thafiny Arantes, mãe de Anthony, compartilhou os sentimentos pelos quais passa desde o falecimento do filho: “Está tudo bem a gente sofrer. De repente, você não vê mais o seu filho. Apesar da dor, a gente se reinventa. O luto continua ali e se cria uma vida em volta dele. Quando fico triste, lembro do meu filho, forte”, diz. A diretora de Assistência Social e Hospitalar da Abrace, Lysia Alarcão, confortou os familiares, garantindo que a Associação está ao lado deles tanto nos momentos felizes quanto na tristeza. “Não vou dizer que esse seja um momento gostoso, porque não é, mas é um momento de troca, de podermos nos abraçar e nos sentirmos acolhidos”, afirmou. As crianças lembradas durante o evento eram acompanhadas tanto pela equipe de oncohematologia do HCB quanto pelos profissionais de cuidados paliativos, que organizaram diversas dinâmicas para homenagear os pacientes. Em uma delas, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens. Em uma das homenagens, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens | Fotos: Ana Carolina Magela/HCB Os participantes acompanharam, também, uma palestra do psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama. “O que é o luto? É baseado num sentimento e numa emoção muito grandiosa; o amor é esse grande sentimento que faz com que ele seja tão dolorido. Talvez o luto agudo tenha um tempo de terminar, mas alguém esquece o amor?”, questionou o psicólogo. Baião aconselhou todos a celebrar a vida que as crianças tiveram e ressaltou a importância de espaços de diálogo, como o próprio Encontro da Saudade. Segundo a médica paliativista do HCB, Aline Andrade, o evento foi positivo não só para as famílias, mas também para os profissionais do Hospital. “Durante o tratamento da criança, nós acompanhamos os familiares e criamos vínculos, raízes, memórias, afetividade. Com isso, nesse momento, tanto as famílias quanto nossa equipe são fortalecidas – em cada abraço, em cada memória, em cada foto, em cada mensagem que enviamos e recebemos. Esse é um fortalecimento para que possamos seguir a nossa jornada”, afirmou Andrade. Cuidado bem antes do fim da vida A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília, da qual a médica Aline Andrade faz parte, se dedica aos pacientes da oncohematologia desde 2012. De perfil interdisciplinar, engloba atendimento ambulatorial, na internação e visitas à casa da família assistida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define os cuidados paliativos como “uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes — adultos e crianças — e suas famílias que enfrentam problemas associados a doenças potencialmente fatais”. O conceito se aplica a diversas situações em que o paciente é diagnosticado com uma doença crônica e complexa, caso do público acompanhado pelo HCB. Equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília Embora haja um preconceito de que este tipo de cuidado seja sinônimo de fim de vida, o Hospital trabalha para mudar a visão tanto de profissionais de saúde quanto de crianças e acompanhantes. “É importante que esse paciente seja cuidado desde o início do curso da sua doença. A abordagem precisa ser desde o começo e por todos os profissionais que lidam com ele”, diz o oncologista José Carlos Córdoba, coordenador de Cuidados Paliativos no HCB. O médico explica uma estratégia do Hospital para iniciar o acompanhamento paliativo mais precocemente: a equipe começou a participar das reuniões da oncologia em que os profissionais discutem os casos. Com essa proximidade, eles alcançam a integração necessária para encaminhar as crianças mais cedo. “Cada vez mais, temos pacientes admitidos precocemente no curso da doença, então estendemos nosso tempo de permanência. Isso nos permite conhecer a família, ter uma interação maior de saber os desejos e problemas”, afirma. Atualmente, 77 crianças em tratamento oncológico são assistidas pela equipe de cuidados paliativos. Quando necessário, os profissionais oferecem apoio às equipes assistenciais de outras especialidades, orientando na comunicação de notícias difíceis, controle de sintomas e no plano de cuidado dos pacientes. A equipe também mantém contato com outros profissionais da área. Em outubro, o oncologista José Carlos Córdoba, a paliativista Aline Andrade e a cirurgiã Liane Santos representaram o HCB no I Congresso de Cuidados Paliativos do Distrito Federal, realizado entre os dias 2 e 4, e promovido pela Academia Distrital de Cuidados Paliativos (ADCP). Os três participaram de mesas redondas, compartilhando experiências no tratamento paliativo de crianças e adolescentes. Psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama Durante o congresso, a presidente da ADCP, Andrea Nogueira, falou sobre o acompanhamento de crianças com o perfil dos pacientes do HCB. “Condições crônicas complexas são aquelas que estão, há mais de 12 meses, em evolução e acometem diferentes órgãos e sistemas; isso traz prejuízo e limitação funcional, tem impacto na família, na criança e no seu contexto e torna a família muito ligada ao serviço da alta complexidade. Em um modelo fragmentado, para cada órgão afetado ela tem um especialista, o que não é necessariamente bom”, disse Nogueira, reforçando a importância do cuidado interdisciplinar. Essa importância encontra eco no trabalho desenvolvido no HCB. Composta por médicos (paliativistas e oncologistas), enfermeiras exclusivas, fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, assistente social e assistentes sociais da Abrace, a equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília atua para promover a qualidade de vida dos pacientes e da família. Para cumprir esse papel, os profissionais estão atentos não só a questões físicas, como a dor, mas também ao âmbito psicossocial, levando em consideração as emoções e desejos das crianças e adolescentes. Essa atenção surpreendeu Fernanda Barreto, que acompanhou o tratamento do filho Rafael. Durante o Encontro da Saudade, ela contou como a dedicação dos profissionais a fez pensar que se tratava de uma equipe voltada apenas ao menino. “Quando estava no Hospital, achava que eu era exclusiva não só na dor, mas no amor. O Rafael também se sentiu muito amado e muito exclusivo pelo cuidado de vocês”, garantiu Fernanda, agradecendo à equipe de cuidados paliativos pelo acolhimento ofertado. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Outubro Rosa reforça mensagem de autocuidado nas unidades de saúde do DF
O diagnóstico precoce do câncer de mama salva vidas, e o Outubro Rosa é um lembrete de que o cuidado com a saúde deve fazer parte da rotina da mulher durante todo o ano. Para reforçar essa mensagem, as comissões internas de prevenção de acidentes e de assédio (Cipas) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveram, na manhã desta quarta-feira (22), ações simultâneas de conscientização, autocuidado e escuta acolhedora. Ação no Hospital Regional de Santa Maria foi realizada no hall de entrada da unidade, reunindo diversas pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF As atividades integram as iniciativas do IgesDF voltadas ao bem-estar das colaboradoras, promovendo momentos de troca, reflexão e informação. O objetivo é incentivar o conhecimento sobre o próprio corpo e reforçar a importância de buscar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta. No HRSM, a ação ocorreu no hall de entrada, com relatos emocionantes. Um deles foi o da colaboradora Géssica Camila Ferreira, 31 anos, técnica de enfermagem do centro obstétrico. Ela percebeu algo diferente há cerca de um ano, enquanto ainda amamentava o segundo filho. “Eu senti um caroço muito grande no peito e fui atrás de atendimento, mas foi um diagnóstico muito difícil, porque os ductos de leite cobriam o tumor e os exames não conseguiam identificar”, lembrou. “Passei por três médicos até conseguir fazer a biópsia.” Atenção constante “Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo” Márcia Lemos, chefe do Núcleo de Mobilidade do HRSM Apesar das dificuldades, Géssica sempre manteve o hábito de se observar, e reforça que esse foi um fator essencial para a descoberta: “Eu sempre me cuidei, sempre me toquei. O que me chamou atenção foi o tamanho do caroço. Mesmo assim, o diagnóstico não foi rápido. Então, sentir qualquer mudança já é motivo para procurar ajuda”. Presidente da Cipa e chefe do Núcleo de Mobilidade (Numob) do hospital, Márcia Darlene Lemos reforçou: “Mais do que falar sobre o câncer de mama, queremos lembrar as mulheres de que elas não estão sozinhas. Cuidar de si é um ato de amor — amor próprio e amor à vida. Quando uma de nós se informa, se observa e busca ajuda, abrimos caminho para muitas outras fazerem o mesmo”. Além dos depoimentos, a ação contou com uma conversa conduzida pela mastologista do IgesDF Gabriela Feitosa, que alertou sobre a importância da mamografia a partir dos 40 anos e destacou a influência de hábitos saudáveis na redução do risco da doença. Tem cura Na unidade administrativa do IgesDF, o encontro contou com a palestra da chefe da Mastologia do Hospital de Base (HBDF), Mayra Teixeira, que ressaltou a importância do diagnóstico precoce como o principal aliado na cura do câncer de mama. [LEIA_TAMBEM]A palestra foi um momento de instrução e troca de conhecimento, com muitas perguntas das colaboradoras sobre a frequência dos exames, os hábitos que podem influenciar no surgimento da doença e os principais sinais de alerta. O foco principal foi a importância do autocuidado e do conhecimento sobre o próprio corpo. A mastologista alertou que, na população em geral, cerca de 10% a 12% das mulheres terão câncer de mama, doença que, conforme apontam pesquisas recentes, está sendo diagnosticada cada vez mais cedo. Entre 25% e 30% dos casos são detectados em mulheres com menos de 50 anos, e a estimativa é que 74 mil novos casos de câncer de mama sejam registrados no Brasil em 2025. Mayra Teixeira pontuou que a maioria dos casos pode ser tratada com sucesso quando identificada nos estágios iniciais, com uma taxa de cura de até 95%. “Durante muito tempo o câncer foi visto como uma condenação”, analisa. Hoje, felizmente, temos uma nova conversa sobre cura”. Segundo o presidente da Cipa da sede administrativa do IgesDF, Elton Cardoso, o Outubro Rosa é um momento essencial para divulgar informações e naturalizar o tema. “No IgesDF, onde temos um grande número de colaboradoras, promover esse alerta também é um trabalho de gestão, que demonstra cuidado com a saúde e o bem-estar de quem faz parte da instituição”, enfatiza. *Com informações do IgesDF
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Oncoação reúne pacientes e comunidade em dia de prevenção e cuidado no HRT
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do Oncoação, evento voltado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração. O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas, destacou a importância de fortalecer a rede de atenção. “Nosso esforço é ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento desde a porta de entrada, que é a Unidade Básica de Saúde. A partir dela, o paciente percorre toda a linha de cuidado até o atendimento especializado. Trabalhamos para reduzir filas e garantir que o cuidado chegue de forma rápida e integrada”, afirmou. Programação Ao longo do dia, o público participou de rodas de conversa, orientações sobre prevenção do câncer, vacinação contra HPV para a faixa etária de 9 a 19 anos e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também houve aferição de pressão arterial e glicemia, auriculoterapia e serviços de podologia. Palestras, conversas e oficinas aproximaram pacientes, familiares e profissionais de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A programação contemplou ainda 50 consultas de rastreamento com dermatologista, cirurgião oncológico e mastologista. Outros 60 pacientes que aguardavam a primeira avaliação em oncologia também foram atendidos, reduzindo a espera e acelerando o início do tratamento. Entre os participantes estava Elaine Cristina Alves, 46 anos, em tratamento contra o câncer de mama no HRT desde março de 2024. “A iniciativa é excelente. Nos sentimos acolhidas, pois é um momento de apoio, especialmente para nós, pacientes oncológicas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Sentimos que somos valorizadas por saber que há um grupo que se preocupa conosco e nos oferece esse momento de lazer e acolhimento”, disse, emocionada. A ação contou com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF), estudantes universitários e escolas técnicas, além da “Estação Cidadania”, formada por assistentes sociais da equipe de oncologia, que deram orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Oncoação no HRT reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração O clima de leveza e confraternização foi reforçado pela banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que animou o público. Oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico completaram a programação. Para o chefe da oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior, esse formato multiplica os impactos no cuidado. “O tratamento não se limita ao aspecto clínico. Quando família e comunidade estão engajadas, o paciente se sente apoiado e isso fortalece cada etapa do processo”, explicou. A iniciativa faz parte da campanha Setembro em Flor, promovida pela SES-DF em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), com foco na prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Referência O HRT é referência em oncologia no DF e no Centro-Oeste. Em agosto de 2025, foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Hospital Regional de Taguatinga promove ação com foco na prevenção do câncer
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promove, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do evento Oncoação, dedicado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A iniciativa também visa fortalecer os vínculos entre pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade, ofertando uma força-tarefa de atendimentos. Durante o evento, serão oferecidas palestras e orientações sobre prevenção da doença, além de consultas, vacinação contra HPV e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também haverá aferição de pressão arterial e glicemia. Voltado tanto para pacientes oncológicos em diferentes fases do tratamento quanto para a comunidade em geral, o Oncoação disponibilizará 50 consultas de rastreio com dermatologistas, cirurgião oncológico e mastologista. “Queremos que a população entenda melhor a linha de cuidado oncológico”, destaca Laurene Passos, gerente de assistência oncológica do HRT. Ainda segundo a gerente, 60 pacientes que aguardavam a primeira consulta em oncologia serão atendidos durante a ação, agilizando a fila de atendimento. Evento busca incentivar a prevenção e diagnóstico precoce da doença com palestras, consultas e exames de rastreio. Diversas ações estarão disponíveis para a população em geral e para pacientes já em tratamento| Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde DF O evento conta com a participação da Secretaria da Mulher (SMDF), além de estudantes universitários e escolas técnicas do DF. A “Estação Cidadania” contará com assistentes sociais da equipe de oncologia, que darão orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Além dos serviços de saúde e cidadania, os participantes poderão desfrutar de momentos de lazer e bem-estar, com oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, além de atividades para confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico. Referência em tratamento oncológico O HRT é referência no Distrito Federal e na região Centro-Oeste para tratamentos oncológicos. Em agosto de 2025, o hospital foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia de Taguatinga. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Campanha Setembro em Flor O Oncoação integra a campanha Setembro em Flor, que visa esclarecer e auxiliar mulheres no tratamento de cânceres ginecológicos. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Serviço Oncoação 2025 – 12ª Edição Data: quinta-feira (25/9) Horário: 9h às 17h Local: ambulatório de Oncologia Clínica — Hospital Regional de Taguatinga (HRT) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Tempo de espera na oncologia diminui na saúde pública do DF
Oferecer atendimento ágil, coordenado e humano a pacientes oncológicos. Foi com esse objetivo central que o programa “O câncer não espera. O GDF também não” redesenhou a linha de cuidado na rede pública. Um dos pilares da ação é o foco na jornada do paciente oncológico, tornando-a mais rápida na rede pública. No caminho proposto pelo programa, o tratamento tem início na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o usuário é referenciado para consulta com especialista, exames diagnósticos e inserção em fila de atendimento oncológico para que atendimento e tratamento se iniciem em um prazo de até 60 dias. Arte: Secretaria de Saúde Como funciona Após inserido na fila de regulação para primeira consulta oncológica, o paciente é acionado pela Central de Regulação do Distrito Federal, onde passa por uma triagem oncológica. Em seguida, ele pode começar o tratamento em alguma das unidades habilitadas. Tudo isso com acompanhamento contínuo e posterior retorno à UBS, conforme a evolução clínica. A equipe especializada monitora o paciente em todas as etapas: exame, cirurgia, quimioterapia e radioterapia. É o caso de Antônia Oliveira, 46. Anualmente, ela comparecia ao Hospital de Base (HBDF) para acompanhar um nódulo no seio. Quando surgiu a suspeita de possível câncer de mama, foi realizada a biópsia para confirmação do diagnóstico e a transferência ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Fui encaminhada para continuar o tratamento com o setor oncológico e fui muito bem-recebida. Hoje, fiz quimioterapia. Na minha primeira vez na oncologia, tudo ocorreu com rapidez”, declara. A ideia é que o tratamento seja iniciado em até 60 dias após o paciente procurar a UBS | Foto: Sandro Araújo/SES-DF Atendimento humanizado A paciente Carmen Dirce Silva, 54, também realiza o acompanhamento no HRT e sente os benefícios de uma assistência integral e humanizada. A enfermeira foi diagnosticada com câncer de mama e, desde o início deste ano, faz quimioterapia na unidade. “O acolhimento está ótimo. Tem uma equipe que te acompanha ao longo de todo o tratamento. Aqui, tenho consultas com psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e nutricionista. A gente tem até feito passeios e eventos", diz. Carmen reflete como é essencial interligar as especialidades, participar de reuniões em grupo com outras pacientes oncológicas e obter ajuda psicológica. “A palavra câncer é muito forte, e o acolhimento, até dentro da sala da quimioterapia, é muito importante. A maioria é enfermeiro e trata a gente com muito carinho”, lembra. “E para mim, que sou da área da saúde, foi muito difícil me acostumar com o diagnóstico. Sou alguém que estava acostumada a cuidar e, agora, tive que me acostumar a ser cuidada”. O programa aposta nos benefícios de uma assistência integral e humanizada Menos espera A partir de medidas estratégicas, esses usuários estão aguardando menos tempo para o tratamento. É o que mostram os números: de março a julho deste ano, a média de espera oncológica passou de 74 dias para 51 dias; já a de radioterapia foi de 54 dias para 30 dias ー quedas de 31% e 44%, respectivamente. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal, no período de três meses. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que as pessoas na lista de espera pudessem começar a terapia adequada o quanto antes. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, ressalta como o tempo é crucial para o atendimento de pacientes diagnosticados com a doença e como o programa busca priorizar essa questão. “No início da minha gestão, tínhamos 900 pacientes aguardando e um tempo médio de 74 dias para que fossem atendidos. Com a elaboração da linha de cuidado e algumas ações internas, conseguimos, antes mesmo da implementação do programa, reduzir de forma significativa a lista e o tempo de espera”, afirma. Dados no DF No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na lista de espera. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que a capital federal passe a registrar quase 9 mil novos casos entre o triênio 2023/2025. O número aumenta para 10,3 mil novas ocorrências quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon, reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon, reto, traqueia, brônquio e pulmão, para homens. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF divulga editais de cirurgias eletivas
Foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) destas quinta (3) e sexta-feiras (4), os editais de credenciamento para contratação de procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou as amígdalas. Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão atendidos conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), formado por representantes de entidades e movimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de trabalhadores da área, do governo e de prestadores de serviço. Os editais irão contratar as empresas de saúde complementar, seguindo normas da nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em contratações anteriores de cirurgias eletivas. [LEIA_TAMBEM]Requisitos Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público. Os editais completos podem ser acessados na página da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Palestra orienta sobre prevenção e tratamento de principais tipos de câncer tratados na rede pública do DF
Esta quarta-feira (2) foi marcada por mais uma apresentação do ciclo de palestras sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O tema abordou câncer de cabeça e pescoço, em alusão à campanha Julho Verde, e o de bexiga e rim, referente ao Julho Roxo. Os debates visam promover educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. O objetivo é informar os profissionais sobre políticas de promoção da saúde, medidas de prevenção primária e meios de acesso aos serviços da pasta. O ciclo de apresentações é uma iniciativa da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF e prevê a realização de palestras mensais até dezembro deste ano. As palestras promovem educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. Foto Yuri Freitas-Agência Saúde-DF “A capacitação tem o intuito de difundir a cultura de conscientização e prevenção das neoplasias (proliferação desordenada e anormal de células em tecidos ou órgãos). Dados mostram que 40% desses tumores são evitáveis por medidas de promoção da saúde e prevenção”, informa o chefe da Asccan e um dos palestrantes e organizadores do ciclo, Gustavo Ribas. [LEIA_TAMBEM]Referência técnica distrital (RTD) de Oncologia Clínica da SES-DF, Fabiane Cesário elenca precauções eficazes contra os principais cânceres. “A ideia do evento é falar da importância de abrir mão do cigarro, do abuso de bebidas alcoólicas e, especialmente, de se proteger do papilomavírus humano (HPV) na orofaringe, que é um dos principais causadores de câncer de garganta no mundo." Na capital federal, a SES-DF oferta vacina contra o HPV gratuitamente a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Neste ano, contudo, a pasta ampliou a dose para a faixa etária de 15 a 19 anos, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. Assim, jovens que, por algum motivo, não conseguiram se proteger na época estabelecida têm a chance de receber o imunizante até dezembro. Com documento de identificação e cartão de vacina em mãos, basta ir a um dos mais de 180 pontos disponíveis. Principais fatores de risco A apresentação tratou dos principais motivos para o desenvolvimento do câncer de bexiga e rim, e do câncer de cabeça e pescoço – neste último, estão incluídas estruturas como tireoide, cavidade oral, nasofaringe, glândulas salivares e pele. Para o câncer de bexiga, dentre os maiores fatores de risco estão tabagismo, histórico familiar de neoplasias malignas na bexiga, exposição a certos produtos químicos e infecções prévias do trato urinário. Já no de cabeça e pescoço, merecem atenção o consumo de álcool, o fumo, a infecção pelo vírus do HPV e a exposição solar sem proteção adequada. *Com informações da SES-DF
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App desenvolvido no DF oferece dicas de cuidado para crianças com câncer
Imaginar os efeitos do tratamento de uma doença como o câncer já é tarefa desafiadora quando falamos de pacientes adultos. A missão requer ainda mais cuidado quando o assunto são crianças. Foi pensando nesse público que a professora do curso de Farmácia, Patrícia Medeiros, submeteu o estudo que originou o aplicativo PedOnco à Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O estudo foi atendido pelo Edital nº 4/2021 Demanda Espontânea da FAPDF. Para o presidente da Fundação, Marco Antônio Costa Júnior, este projeto representa “um olhar profissional e abrangente na saúde e faz toda diferença no cotidiano do atendimento público. A FAPDF se orgulha em fazer parte desse estudo que transforma a maneira de olhar para o tratamento do câncer seja do ponto de vista da família, seja a partir das necessidades da criança”, conclui o presidente. O PedOnco aproxima o paciente, a família dele e o médico e ajuda no tratamento do câncer | Foto: Divulgação/FAPDF Antes do desenvolvimento, o projeto foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB). “Ao identificar as principais barreiras de adesão, notamos que os familiares tinham dificuldade para entender as nomenclaturas dos medicamentos. Em seguida, percebi que todas as famílias tinham acesso ao celular. Fomos muito bem recebidos pelas famílias. Notamos que, inclusive, muitas crianças tinham nível maior de letramento digital que os próprios pais ou cuidadores”, explica a pesquisadora. O projeto também atendeu a demandas do Hospital do Câncer O processo estabelecido por Patrícia incluiu a validação dos desenhos que ilustram o PedOnco, nos quais as crianças podiam explicar se entendiam ou não o que cada figura representava dentro do tratamento feito. O método também foi aplicado na instituição católica Casa Pio, que realiza atendimento em saúde nas regiões administrativas Estrutural e Sol Nascente. “Foram feitos diversos capítulos para atender as demandas que coletamos, além de folders com receitas que as crianças da oncologia podiam fazer em casa. Às vezes, uma criança sente vontade de comer uma coxinha vendo outra criança. Incluí receitas adequadas para evitar que essa criança se sinta excluída e possa fazer em casa. Tem receita de pizza, suco laxante, suco constipante etc.”, explica Patrícia. A professora aponta, ainda, que a demanda da enfermagem do Hospital do Câncer também foi atendida com o projeto. “Abordamos no material o cuidado ao administrar sondas em casa, sobre os medicamentos fotossensíveis que podem agredir a pele. Entramos muito na parte de segurança dos pacientes”, completa. Ferramentas disponibilizadas no aplicativo permitem a acessibilidade de pessoas com baixo letramento ou cegos Linguagem e acessibilidade O aplicativo foi traduzido para o inglês e é possível a transição de idioma de maneira acessível e intuitiva. A linguagem utilizada é simples, lúdica e ilustrada. Tudo isso foi observado no intuito de diminuir a barreira de adesão estabelecida pelo comitê de ética previamente consultado. “Uma ex-aluna da Nigéria participou dos testes do projeto e aplicou a metodologia em postos de saúde por lá. Percebi alguns dos meus alunos estagiários acompanhando os pacientes que usavam o ombro desses estudantes como auxílio para caminhar. Foi quando eles me fizeram perceber a quantidade de pacientes com deficiência visual que estavam no Hospital do Câncer”, relembrou a profissional. A partir deste episódio, Patrícia entendeu que seria necessário também um material que pudesse incluir as crianças com deficiência. “Implementamos na ferramenta um sistema em que o texto transcrito sai em formato de áudio. Esse mesmo sistema está sendo utilizado para mães de pacientes com baixo letramento. Fica mais fácil a compreensão quando elas estão escutando”. A fase também inclui testes na Escola de Cegos e o resultado foi um corpo médico relatando o sentimento de inclusão, o que também foi pontuado pelos alunos. “Até que enfim fomos lembrados”, foi a frase descrita pela professora ao relembrar da troca com os alunos. A iniciativa do aplicativo PedOnco alcança a meta número três da Organização Mundial de Saúde, que prevê o engajamento da família e dos pacientes. “Os profissionais se sentiram extremamente satisfeitos, a diretora do hospital no final da apresentação me incentivou a fazer um próximo projeto que possa medir o impacto entre o antes e o depois, quando detectado o problema, as medidas tomadas e o impacto dessa ação. Notamos um aumento muito grande no empoderamento da família e na autoestima dos pacientes”, finaliza Patrícia. *Com informações da FAPDF
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Oncologia, desafios e avanços no SUS são temas de debates em Brasília
Com os temas voltados à oncologia e aos desafios e soluções para a jornada do paciente dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o 6º Fórum Global Fronteiras da Saúde, começou em Brasília, nesta quarta-feira (27). Até sexta (29), os participantes debatem sobre ameaças à saúde, propostas para criação de um futuro mais sólido, em especial diante do aumento da expectativa de vida no Brasil. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, destacou a importância da imunização: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos”, disse. Lucilene Florêncio: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde O diagnóstico precoce é fundamental para o processo de cura. No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem aplicado diferentes estratégias, como a coleta da citologia mucosa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a imunização. As doses em combate ao papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês) têm especial destaque. Elas protegem contra o câncer de colo de útero e de pênis, entre outras enfermidades. Ao longo deste ano, para alcançar mais pessoas, equipes da pasta levaram as vacinas a locais de grande circulação como shoppings, escolas, feiras, supermercados, igrejas, etc. A SES-DF também ofertou o maior número de mamografias na rede pública. O Hospital de Base (HBDF), por exemplo, bateu um recorde de 5 mil exames do tipo, apenas em 2024. Os usuários contam, ainda, com o trabalho de duas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) – uma no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e outra no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Problema de saúde pública O diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Roberto de Almeida Gil, enfatizou a importância de se abrir espaço para discutir sobre o assunto de forma mais direcionada. “O câncer tem sido a segunda causa de mortalidade no país e há estados brasileiros nos quais essas doenças já são a principal causa de óbitos. Há muitos problemas estruturais e esse evento permite que olhemos todos.” Além da oncologia, o fórum expandiu os debates para diversos assuntos relacionados à saúde. “Nesta edição, os temas incluem prevenção, imunização, nutrição e financiamento. Também falaremos sobre ameaças globais, determinantes sociais e outros pontos”, elencou a fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida – um dos organizadores do evento -, Marlene Oliveira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF é referência nacional de notificação obrigatória de câncer
O modelo de notificação obrigatória de câncer implementado pelo Distrito Federal, pioneiro no Brasil e regulamentado pela portaria nº 180/2019, tem chamado a atenção de outros estados, consolidando-se como referência nacional. Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa-RO), enviou uma equipe técnica ao DF para conhecer o sistema de vigilância oncológica desenvolvido pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Servidores da Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia vieram ao DF acompanhar os procedimentos administrados aos pacientes de câncer do Hospital Regional de Taguatinga | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Na sexta-feira (8), o grupo rondoniense visitou o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde observou de perto o funcionamento do modelo. “Ser referência na notificação compulsória de câncer é uma grande conquista para o DF”, lembrou o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. “Quanto mais dados coletamos e armazenamos adequadamente, mais qualificamos o serviço, produzimos instrumentos de divulgação e geramos conhecimento científico”. A visita fez parte de um cronograma técnico elaborado entre os dias 4 e 8 deste mês. Na programação, houve apresentações sobre o Registro de Câncer de Base Populacional do DF (RCBP-DF) e orientações acerca da notificação compulsória e práticas de monitoramento dos registros hospitalares de câncer (RHCs). “Essa vivência com o DF foi fundamental para estruturarmos nossos processos” Gilvander Gregório de Lima, diretor-geral da Agevisa-RO “Rondônia poderá fortalecer sua própria vigilância, aprimorar o monitoramento da doença e implementar estratégias que melhorem o atendimento e a resposta à demanda de saúde em seus serviços”, apontou a coordenadora do RCBP-DF, Cristiane Bastos, lembrando o impacto do modelo utilizado no DF nas informações oncológicas. Durante o encontro, a equipe de Rondônia acompanhou a rotina das visitas técnicas de monitoramento feitas pela SES-DF, bem como o tratamento das notificações da rede privada. “Queremos alcançar uma coleta de dados mais qualificada sobre o câncer no estado e, com isso, entender a incidência da doença no território rondoniense”, avaliou o diretor-geral da Agevisa-RO, Gilvander Gregório de Lima. “Essa vivência com o DF foi fundamental para estruturarmos nossos processos”. Avanços no DF Desde a implantação da portaria nº 180/2019, a SES-DF registra avanços significativos na notificação de câncer. Em 2019, foram 10,7 mil ocorrências na rede privada, número que saltou para 13,6 mil em 2023. Hoje, cerca de 40% das notificações provêm tanto da rede pública quanto da privada. O sistema da SES-DF permite, segundo Cristiane Bastos, uma visão abrangente e integrada entre as redes. Isso possibilita o planejamento de políticas de saúde e intervenções mais eficazes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Feira no Parque da Cidade alerta para os cuidados de prevenção do câncer em cães e gatos
O encerramento da feira Manias Festival, no Estacionamento 11 do Parque da Cidade, neste domingo (10), contou com a participação do especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, popularmente conhecido como Dr. Pet. Apoiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o evento trouxe uma série de atividades voltadas à conscientização e prevenção de câncer em cães e gatos e reforçou a importância da adoção responsável. O evento trouxe uma série de atividades voltadas à conscientização e prevenção de câncer em cães e gatos e reforçou a importância da adoção responsável | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Rossi é referência nacional quando o assunto é bem-estar e educação de animais domésticos. A presença dos especialista atraiu muitos “pais” de pets curiosos para entender mais sobre os cuidados e a relação com seus companheiros de quatro patas. “É muito bom a gente procurar, através de datas e eventos, focar algumas doenças que são importantes e que muitas vezes são negligenciadas”, enfatizou. Foram expostos produtos confeccionados por reeducandos da Funap e da Sejus-DF. O catálogo inclui arranhadores, camas e laços para os bichinhos “Quando a gente reúne e fala sobre o assunto, a gente está cuidando da saúde da população de cães e gatos, mas também da população de humanos, pois, para muitas dessas pessoas que vêm aqui, os pets são os filhos delas. Estamos aqui para mostrar a esses tutores alguns sinais que o câncer dá e que podemos identificar no dia a dia para prevenir e até mesmo tratar nossos pets”, acrescentou Dr. Pet. Especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, popularmente conhecido como Dr. Pet., é referência nacional quando o assunto é bem-estar e educação de animais domésticos O Manias Festival teve início na sexta-feira (8) e recebeu investimento de quase R$ 400 mil da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O evento reuniu 40 expositores, que apresentaram desde artesanato dedicado aos animais a degustação de café, produtos agrícolas e mais. O secretário de Proteção Animal do Distrito Federal, Ricardo Villafane Gomes, destacou a importância do festival para promover a adoção responsável de cães e gatos Também foram expostos produtos confeccionados por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O catálogo inclui arranhadores, camas e laços para os bichinhos. Adoção responsável Presente ao evento, o secretário de Proteção Animal do Distrito Federal, Ricardo Villafane Gomes, destacou a importância do festival para promover a adoção responsável de cães e gatos. “Hoje, nosso maior desafio é cuidar dos animais de rua, e esse evento é uma forma de dar um lar para esses bichinhos, sempre de forma responsável”, ressaltou o titular da pasta. Foi justamente a possibilidade de adotar um novo amigo que motivou o instrumentador cirúrgico Matheus Douglas Silva, 24 anos, a se dirigir até o Estacionamento 11 do Parque da Cidade. “Fiquei sabendo hoje de manhã sobre a feira de adoção. Eu estava querendo adotar um cachorro há um tempo, cheguei a ir em canis, mas sem sucesso. Estou muito feliz”, disse. O engenheiro civil Iran Correia, 34, por sua vez, trouxe a pequena Beatriz, de apenas um ano, para ensinar desde cedo a importância do cuidado com os animais. “Vim passear com a família, como costumamos fazer aos domingos, e vimos a feira. Acho bacana dar a oportunidade das pessoas adotarem um pet e creio que em breve será a nossa vez”, relatou.
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Aplicativo auxilia famílias nos cuidados com crianças que têm câncer
Uma parceria desenvolvida entre o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Universidade de Brasília (UnB) resultou na criação do aplicativo PedOnco, ferramenta que busca orientar pais, mães e cuidadores de crianças com câncer sobre o tratamento. O aplicativo, desenvolvido com a contribuição da Med Health e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), foi apresentado durante a Feira de Negócios e Inovação da UnB, nos dias 24 e 25 deste mês. Aplicativo foi criado para ampliar o esclarecimento às famílias sobre os cuidados necessários no tratamento | Foto: Divulgação/HCB “O aplicativo traz soluções para o tratamento da criança em si, para a educação da família, no sentido do que falamos muito: nosso cuidado tem que ser centrado na família, no paciente”, explica a diretora técnica do hospital, Isis Magalhães. O PedOnco surgiu das dificuldades enfrentadas por familiares de crianças em tratamento oncológico. “Fizemos um trabalho com pacientes com leucemia linfoide aguda, para identificar quais eram as barreiras de adesão”, relata a professora de Farmácia, Patrícia Medeiros, da UnB. “A principal barreira foi a falta de entendimento – do que é a doença, para que o medicamento serve, quais são os efeitos adversos”. Acessibilidade De forma acessível e com identidade visual lúdica para as crianças, o PedOnco separa os conteúdos em capítulos voltados a higiene de mãos, armazenamento de medicamentos e partição de comprimidos, entre outros assuntos ligados à rotina de cuidados com as crianças. O aplicativo funciona offline, de modo que o usuário não seja impedido de acessar os conteúdos por problemas de conexão com a internet. O HCB recebeu um livro impresso em Braille, para atender crianças ou seus responsáveis com deficiência visual, que é um espelho do aplicativo digital. Isis Magalhães ressalta a importância da parceria entre UnB e HCB, que integra a rede pública de saúde do Distrito Federal: “Estamos nessa construção há alguns anos; você vê a academia indo ao hospital, tentando entender as dificuldades na prática, procurando soluções tecnológicas e de desenvolvimento e contribuindo efetivamente, de forma prática, clara”. Durante o desenvolvimento do aplicativo, os profissionais envolvidos contaram com o Núcleo de Apoio ao Pesquisador – setor do HCB responsável pelo auxílio em questões burocráticas e documentais das pesquisas, bem como pela mediação entre pesquisadores e as diferentes áreas do hospital. Com o lançamento do PedOnco, o núcleo já verifica a possibilidade de dar continuidade ao projeto. “Gostaríamos de testar o aplicativo com os pacientes e, ao mesmo tempo, verificar se conseguimos mensurar a melhoria da adesão terapêutica por meio do aplicativo”, afirma a gerente de Pesquisa do HCB, Cristiane Salviano. “São ideias que podem fundamentar a implementação dessa tecnologia nos protocolos de tratamento.” *Com informações do HCB
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Grupo de trabalho programa funcionamento do novo Centro de Infusão do Hospital de Base
A equipe de gestores do Hospital de Base (HBDF) se reuniu nesta quarta-feira (30) para discutir a etapa final para organizar o funcionamento do novo centro de infusão da unidade, cuja entrega das obras está prevista para novembro. O espaço deverá começar a atender os pacientes em breve, trazendo importantes mudanças na capacidade e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. O novo espaço, que contará com 24 poltronas, vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diversas áreas do Hospital de Base foram envolvidas para organizar o fluxo de etapas e questões que precisam ser resolvidas para garantir o início do funcionamento da área no menor tempo possível, de forma efetiva e segura. O novo espaço vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas. O espaço contará com 24 poltronas, para o conforto dos pacientes. A regulação do fluxo de pacientes continuará sendo feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio do complexo regulador, encaminhando os pacientes para seguimento com a oncologia/hematologia. Atualmente, o HBDF recebe 180 novos pacientes por mês. O novo modelo tem capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. 309,4 m² é o tamanho da área total do novo espaço, que vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas Inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão no serviço já está sendo planejada. O objetivo é estender o funcionamento para atender também aos sábados, domingos e feriados, ampliando o acesso ao tratamento de infusão. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A área conta também com dois postos completos de enfermagem, que terão ao menos um médico escalado de plantão. A recepção tem capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, com espaço reservado para cadeirantes também. O ambiente será climatizado, com aparelhos modernos, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado. O novo centro de infusão será submetido a auditorias regulares, alinhadas com rigorosos indicadores de conformidade e padrões de segurança. A prioridade será a qualidade assistencial e a segurança do paciente, com uma abordagem centrada na melhoria contínua. Para isso, haverá monitoramento constante dos indicadores de desempenho e dos processos internos, garantindo a excelência no atendimento e promovendo a melhoria contínua do atendimento ao usuário. A obra do novo centro de infusão do HBDF teve recursos da ordem de R$ 1.200.000,00 captados pela Assessoria de Relações Institucionais (ASREI) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) junto ao deputado distrital Roosevelt Vilela. *Com informações do IgesDF
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Rede pública de saúde do DF oferece tratamento contra alcoolismo
O consumo de álcool, uma prática comum em várias culturas ao redor do mundo, está associado a uma série de riscos graves à saúde. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no mês de junho, o álcool é responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes anualmente, sendo que os homens representam quase 75% desse total. A OMS aponta que o álcool causa uma em cada 20 mortes no mundo, em grande parte devido a acidentes de trânsito, dependência, doenças cardiovasculares, câncer e cirrose. DF ocupa o segundo lugar do ranking de ingestão excessiva de álcool entre as capitais brasileiras | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento contra a dependência de álcool. O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) atende pessoas maiores de 16 anos, que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. Os profissionais oferecem apoio de forma contínua, incluindo nos feriados e finais de semana, além de acolhimento noturno. O chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas, destaca que o álcool foi classificado como cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do Boletim Epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre esse tema. O resultado posiciona o DF no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, com 25,7%, atrás apenas de Salvador, com 28,9%. Embora o relatório indique uma leve redução no consumo global de álcool e nos danos associados, desde 2010, as consequências sociais e os impactos sobre os sistemas de saúde permanecem alarmantemente altos, em todo o mundo. Populações jovens são particularmente afetadas, com 13% das mortes atribuídas ao álcool ocorrendo entre indivíduos de 20 a 39 anos. “Qualquer consumo de álcool está associado a riscos de curto e longo prazo à saúde, tornando difícil a definição de limites seguros para seu consumo. Precisamos de políticas que não apenas conscientizem, mas que também ofereçam suporte às populações mais vulneráveis, para reduzir os impactos do álcool sobre a saúde global”, finaliza Ribas. Como conseguir ajuda O Caps AD II Santa Maria é uma das unidades vinculadas à Secretaria de Saúde que oferecem atendimento a dependentes de álcool | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, uma das formas de combate ao consumo de álcool da Secretaria de Saúde é o Caps AD, que atende pessoas maiores de 16 anos que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. A SES-DF mantém parceria com o grupo Alcoólicos Anônimos (AA), que funciona em algumas unidades no DF. Clique aqui e saiba mais sobre o apoio oferecido pelo Caps AD. *Com informações da SES-DF
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Ciclo de ações conscientiza e qualifica servidores na área da oncologia
A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) iniciou na terça-feira (30) uma série de ações voltadas para os servidores da saúde na área da oncologia. Os profissionais participaram de palestra que abordou os cuidados e alertas aos diferentes tipos de câncer, bem como campanhas temáticas de prevenção e conscientização do combate ao câncer de cabeça e pescoço e ao câncer de bexiga. A campanha Agosto Branco segue no próximo mês falando sobre o câncer de pulmão. As ações se estendem até o Dezembro Laranja, com iniciativas para o cuidado com o câncer de pele. Tudo o que envolve os cuidados oncológicos é fundamental para manter a conscientização sobre a doença nas suas diversas formas, afirma a referência técnica distrital (RTD) em oncologia da SES-DF, Fabiane Cesário, para quem está comprovado o aumento da procura por exames e consultas nos meses de campanha. “Se você não especifica a doença, não cria essa temática em torno dela, a preocupação passa. Então, as campanhas, os temas, estão aí como um sinal de alerta, uma lembrança de que é preciso cuidar, fazer os exames, prevenir”, comenta a RTD. Profissionais participaram de palestra que abordou os cuidados e alertas aos diferentes tipos de câncer, bem como as campanhas temáticas. Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O mês de julho foi de atenção ao câncer de cabeça e pescoço, denominação genérica do câncer que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e palato duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais. É importante ficar atento aos sintomas persistentes, como manchas avermelhadas ou brancas na boca, aftas, lesões nos lábios que não cicatrizam, rouquidão que não melhora, nódulos no pescoço, dificuldade para engolir e mudança na voz. Fabiane Cesário: “Os temas estão aí como um sinal de alerta, uma lembrança de que é preciso cuidar, fazer os exames, prevenir” É fundamental buscar o serviço de saúde e realizar o diagnóstico precoce. “Nossas campanhas são, inclusive, um alerta aos próprios servidores, sendo uma forma de cuidar também desses profissionais. Com conhecimento e informação, quem cuida da saúde do outro replica esse aprendizado na área da saúde”, alerta o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas. Atendimento de referência Toda pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Após avaliação pelo profissional de saúde, e em caso de suspeita, o paciente será encaminhado para um centro de referência com especialista no combate a diversos tipos de câncer. Como exemplo da melhora dos serviços, ao longo de 2023, o setor de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi revitalizado para oferecer melhor atendimento aos pacientes. O ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais, e com isso, ampliou o número de procedimentos de quimioterapia para, em média, 540 por mês. A enfermaria também ganhou novos leitos. Além disso, a unidade hospitalar conta com um parque de radioterapia moderno que realiza em torno de 600 sessões de radioterapia por mês. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Criado selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer
Foi sancionada nesta quinta-feira (18) a Lei nº 7.533/2024 que cria o selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a medida concede uma certificação de reconhecimento público aos salões de beleza que promovam campanhas de incentivo aos programas de doação de cabelos para pacientes em tratamento de câncer, bem como a sua divulgação. Selo Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer reconhece salões de beleza que incentivem a doação de cabelos para pacientes com a doença | Foto: Arquivo/ IgesDF A autoria do projeto é do deputado distrital Martins Machado. A norma tem por objetivo sensibilizar as pessoas a doarem parte do cabelo e dar uma ampla publicidade ao trabalho realizado pelas organizações representativas, facilitando a doação no local onde a pessoa realiza o corte de cabelo. A divulgação mencionada na lei se dá mediante fixação de informativos sobre os programas de doação de cabelos para pacientes em tratamento de câncer. Com a certificação, os salões terão o direito ao título Salão Amigo de Pacientes em Tratamento de Câncer, chancela oficial que pode ser utilizada em veiculações publicitárias ou em seus produtos sob a forma de selo impresso. Quem não cumprir os dispositivos da lei perde o direito do selo e deve retirá-lo dos materiais de divulgação. Estabelecimentos que desejam contar com o selo devem apresentar uma carta de compromisso em favor das pessoas em tratamento de câncer, contendo a intenção de divulgar, interna e externamente, ações informativas com o objetivo de mobilizar os clientes a doarem parte de seu cabelo para pacientes. O pedido deve ser feito junto à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O material doado é encaminhado às organizações representativas para fins de produção de perucas para pacientes que tiveram queda capilar em virtude de tratamentos oncológicos. Os itens são distribuídos para pessoas previamente cadastradas e para aquelas que se encontram em vulnerabilidade social, sendo vedada qualquer utilização comercial. Ainda segundo a norma, o selo tem validade de 2 anos, renovável por igual período, desde que observado os requisitos da lei.
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Alimentação equilibrada previne doenças crônicas como diabetes e hipertensão
Celebrado no domingo (31/3), o Dia Nacional da Saúde e Nutrição ressalta a importância de uma alimentação equilibrada para promover a saúde, contribuindo para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer. Para desenvolver ações estratégicas de alimentação e de nutrição no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) planeja as ações por meio dos planos distritais de Promoção da Saúde, de Segurança Alimentar e Nutricional e de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), essas e outras ações são desenvolvidas por meio de grupos de hábitos de vida saudáveis. A Secretaria de Saúde recomenda consumir mais frutas, verduras e legumes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF “No contexto das UBSs, os nutricionistas ancoram suas atividades na educação alimentar e nutricional, incluindo atendimentos coletivos e individuais”, resume a gerente de Serviços de Nutrição da secretaria, Carolina Gama. “Além disso, há ações intersetoriais desenvolvidas em parceria com outras secretarias, a exemplo do Fórum Distrital de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nas Escolas da rede de ensino do DF.” Qualidade e quantidade são fatores que devem ser levados em consideração, atenta a nutricionista: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso” Maysa Vieira, estudante de 15 anos, que reduziu o consumo de alimentos ultraprocessados Cuidados com a alimentação “Que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Essa frase, proferida por Hipócrates, considerado o pai da medicina, reflete a importância da nutrição como um dos principais pilares da saúde. Uma alimentação equilibrada desempenha um papel fundamental na prevenção e tratamento de doenças, influenciando diretamente o bem-estar físico e mental. Contudo, pesquisas têm demonstrado que a população brasileira continua a fazer escolhas alimentares inadequadas, com um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente entre os adolescentes, e uma diminuição no consumo de alimentos tradicionais da cultura alimentar do país, como arroz e feijão. “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo, e a segurança alimentar e nutricional, que envolve tanto o acesso a alimentos em quantidade suficiente quanto em qualidade adequada, é fundamental para a promoção da saúde”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), Carolina Gama. Carolina Gama: “A nutrição é essencial para o funcionamento do corpo e a segurança alimentar e nutricional é fundamental para a promoção da saúde” | Foto: Arquivo Pessoal Segundo o boletim informativo da SES-DF sobre o perfil nutricional e de consumo alimentar da população assistida pela Atenção Primária à Saúde (APS) do DF, em 2022, 83% dos adolescentes acompanhados consumiram alimentos ultraprocessados, enquanto 68% consumiram bebidas adoçadas. Além disso, 41% ingeriram macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados, e 55% consumiram biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Outra observação apurada é o percentual crescente de crianças que, a partir dos 2 anos até a adolescência, apresentaram excesso de peso. Com histórico familiar de obesidade, a estudante Maysa Vieira, 15, costumava se alimentar de frituras, doces e fast food, até que, há um ano, decidiu mudar seus hábitos. A jovem recebe acompanhamento nutricional na UBS 4 da Estrutural e, desde então, tem percebido benefícios. “Comecei a comer mais salada, arroz, feijão e legumes”, conta. “Perdi peso, me sinto mais disposta para fazer as coisas, durmo melhor e não sinto mais vontade de comer por impulso. Além disso, percebi muitas mudanças positivas no meu corpo e minha autoestima está melhor.” A nutricionista da SES-DF explica que uma alimentação é considerada saudável quando é composta por alimentos naturais ou minimamente processados. “A alimentação saudável inclui frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos e castanhas, livre de alimentos ultraprocessados e industrializados, que contêm corantes, conservantes e adoçantes, além de serem ricos em sódio, gordura e açúcar”. Veja abaixo recomendações da SES-DF e do Ministério da Saúde (MS) para ter uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis: • É essencial mudar o prato: menos alimentos industrializados e mais alimentos naturais; • Evitar o consumo de alimentos ricos em calorias, gordurosos e salgados; • Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões; • Beber bastante água; • Reduzir ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro; • Fazer exames preventivos e consultar o médico periodicamente; • Praticar exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana após avaliação médica; • Dormir pelo menos 8 horas num período de 24 horas. *Com informações da SES-DF
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Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Doação de medula óssea é fundamental na luta contra a leucemia
No calendário da saúde, os meses do ano ganham cores relacionadas a determinadas doenças como forma de conscientizar a população sobre medidas de prevenção e políticas públicas. Fevereiro recebeu duas cores: o roxo – como alerta ao lúpus, à fibromialgia e ao mal de Alzheimer – e o laranja. Esta última faz referência à conscientização sobre a leucemia, um dos tipos de câncer mais frequentes no Brasil, com estimativa de 11,5 mil novos casos em 2024. O diagnóstico de leucemia na rede da SES-DF é realizado após a constatação de alterações no hemograma do paciente, feita pelo médico da UPA ou da UBS de referência do usuário | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A leucemia é um câncer nas células sanguíneas da medula óssea, em sua maioria nos glóbulos brancos, e geralmente é de origem desconhecida. Os principais sintomas decorrem do acúmulo de células defeituosas na medula, prejudicando, ou mesmo impedindo, a produção das células normais. A redução dos glóbulos brancos – que compõem o sistema imunológico – provoca baixa da imunidade, deixando o organismo mais sujeito a infecções muitas vezes graves ou recorrentes. A diminuição dos glóbulos vermelhos – responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue – ocasiona anemia, o que pode provocar palidez, fadiga, falta de ar, tonturas, palpitação, sonolência e dor de cabeça. Já a diminuição das plaquetas – agente da coagulação do sangue – causa sangramentos, em geral das gengivas ou pelo nariz, além de manchas e pontos roxos na pele. Trata-se de um câncer classificado conforme as células sanguíneas afetadas, podendo se apresentar em sua forma crônica (com a proliferação de células maduras) ou aguda (com a proliferação de células imaturas, o que acarreta quadros mais graves). O tratamento consiste em quimioterapia, com ou sem radioterapia, e – principalmente nos casos de leucemia aguda – em transplante de medula óssea, tecido no qual são produzidos os elementos do sangue. Doação e transplante Para ser doador de medula no DF, é necessário realizar cadastro no site da Fundação Hemocentro de Brasília | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Nesse contexto, a conscientização acerca da doação de medula óssea aparece como um passo fundamental na luta contra a doença. O apelo vem da referência técnica distrital (RTD) em hematologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Nina Oliveira. “O doador possibilita que uma pessoa com um quadro de leucemia de prognóstico desfavorável possa realizar um transplante. Dessa forma, muitos pacientes conseguem se curar. Quanto mais doadores cadastrados, maior a possibilidade de se encontrar um doador ideal”, explica. [Olho texto=”Para ser doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado geral de saúde e não ter doença infecciosa ou incapacitante. O cadastro é realizado presencialmente na Fundação Hemocentro de Brasília, mediante agendamento prévio no portal Agenda DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos principais desafios para quem aguarda o transplante de medula óssea consiste em manter a doença controlada, sem nova remissão até que seja realizado o procedimento. Há ainda a questão da compatibilidade genética do material doado, que costuma ser baixa, evidenciando a necessidade de aumentar o número de doadores cadastrados. Foi esse cenário que fez com que Fernanda Moreira, servidora da Fundação Hemocentro de Brasília, decidisse se cadastrar como doadora. “A doação é um ato de amor, seja de sangue, seja de medula. É gratificante poder ajudar a salvar a vida de uma pessoa. Fico ansiosa por receber uma ligação dizendo que sou compatível com alguém.” Em 2023, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizaram ao todo 116 transplantes de medula óssea pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foram procedimentos alogênicos – quando as células precursoras da medula provêm de outro indivíduo (doador) – e autólogos – quando as células provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). No DF, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) também faz transplantes autólogos pelo SUS. Cabe aos laboratórios do Hemocentro de Brasília a realização de exames de triagem sorológica, imuno-hematológica e biomolecular para a habilitação de transplantes de múltiplos órgãos e tecidos (coração, rim, fígado, córneas e medula óssea) de um doador para um receptor. No ano passado, 2.646 pessoas se cadastraram como doadoras de medula no Hemocentro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tratamento O diagnóstico de leucemia na rede da SES-DF é realizado após a constatação de alterações no hemograma do paciente, feita pelo médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do usuário. Em seguida, o usuário é encaminhado a uma consulta com hematologista, responsável por dar o diagnóstico da doença após exame de medula. O hematologista é o profissional médico que trata de doenças malignas no sangue. Na SES-DF, a especialidade está presente nos hospital regionais de Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Samambaia (HRSam), Asa Norte (Hran), Guará (HRG), Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e Hospital de Base (HB). Como se tornar doador? Para ser doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado geral de saúde e não ter doença infecciosa ou incapacitante. O cadastro é realizado presencialmente na Fundação Hemocentro de Brasília, mediante agendamento prévio no portal Agenda DF. Esse serviço não é feito por telefone. Para mais informações sobre como doar, acesse o portal do Hemocentro. *Com informações da SES-DF
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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil
Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.
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Campanha resgata autoestima de pacientes com câncer no HBDF
No último dia 5 de fevereiro, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco da campanha #VádeLenço. Visando conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer e homenagear os pacientes oncológicos, a ação mobilizou colaboradores de vários setores da unidade de saúde. Para combater o câncer, é importante adotar medidas protetivas e evitar fatores de risco preveníveis. Conscientizar a população sobre essa doença é fundamental, e foi isso que motivou o Serviço de Saúde Funcional, em parceria com o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) e com o Serviço de Psicologia do HBDF, a promover a campanha. Foram distribuídos 98 lenços aos pacientes oncológicos em diferentes áreas do HBDF, incluindo internação e ambulatório | Foto: Divulgação/IgesDF No Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, foram distribuídos lenços e mensagens de carinho aos pacientes oncológicos do HBDF. A perda de cabelo durante o tratamento representa uma carga psicológica significativa para muitos pacientes, especialmente as mulheres, afetando a autoestima. Portanto, a ação não apenas forneceu lenços, mas também promoveu aulas de amarração estilosa ministradas pela fisioterapeuta Janaína Vidal, proporcionando às pacientes uma sensação de beleza e confiança. No total, foram distribuídos 98 lenços aos pacientes oncológicos em diferentes áreas do hospital, incluindo internação e ambulatório. Durante as entregas, medidas preventivas foram divulgadas, reforçando o compromisso da equipe com a saúde e bem-estar dos pacientes. A campanha envolveu gestos de solidariedade e de resgate da autoestima dos pacientes Vidal enfatiza a importância desse gesto: “Quando elas estavam produzidas, se olhavam no espelho e muitas relataram que já haviam deixado de se olhar, de tirar foto, e puderam se perceber lindas hoje.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da distribuição de lenços, a campanha promoveu a conscientização sobre a prevenção do câncer, envolvendo a comunidade em gestos de solidariedade. Grupos, como o de percussão feminina Batalá, se sensibilizaram com a causa e contribuíram com doações. A chefe do Serviço de Saúde Funcional do Hospital de Base, Agda Ultra de Aguiar, destaca o compromisso da instituição com a dignidade no atendimento: “O envolvimento da gestão em facilitar e apoiar ações assistenciais reafirmam o nosso compromisso com respeito a integridade da pessoa humana, excelência nos atendimentos, espírito de corpo e integridade em consonância com os valores institucionais que almejamos refletir”. *Com informações do IgesDF
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Manter hábitos saudáveis ajuda a prevenir o câncer
Praticar atividades físicas regularmente, manter uma dieta balanceada sem a presença de alimentos ultraprocessados, combater a obesidade e manter um estilo de vida saudável e equilibrado. São medidas que ajudam a prevenir diversas doenças, como o câncer, e que valem como orientação para todas as idades. Legumes, verduras e grãos são recomendáveis na dieta, por possuírem mais fibras | Foto: Tony Winston/Agência Saúde O número de pessoas com menos de 50 anos acometidas pela doença cresceu 80% nas últimas três décadas, segundo estudo publicado na revista científica BMJ Oncology, que estima ainda um aumento de casos em 31% até 2030. Além de questões genéticas e fatores já conhecidos, como consumo de álcool e tabaco, os pesquisadores apontam a má alimentação como possível causa para o aumento de incidência em pessoas mais jovens. [Olho texto=”“Os hábitos de vida são cruciais para diminuir os riscos de desenvolver o câncer, principalmente o de cólon e reto” ” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista da Secretaria de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os quatro tipos de câncer que mais acometem as mulheres são o de mama, seguido por cólon e reto, colo uterino e pulmão. Já nos homens, os mais incidentes são de próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. Chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o oncologista Gustavo Ribas chama a atenção para o grande número de casos de câncer colorretal – o segundo tipo que mais acomete a população. “O grande motivo desse aumento refere-se a maus hábitos alimentares, principalmente a ingestão de alimentos ultraprocessados e o baixo consumo de frutas e fibras”, atenta o médico. “Os hábitos de vida são cruciais para diminuir os riscos de desenvolver o câncer, principalmente o de cólon e reto”, explica. O especialista indica uma dieta rica em fibras como frutas, verduras, legumes e grãos, além de bastante ingestão de água – o que também ajuda a controlar o diabetes e a hipertensão e a combater a obesidade. Tabagismo O tabagismo é apontado como a causa de desenvolvimento do câncer de pulmão, terceiro tipo mais incidente | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O terceiro tipo de câncer mais incidente é o de pulmão, situação que ressalta a importância de ações voltadas para o combate ao tabagismo. De acordo com Ribas, estudos recentes direcionam para um diagnóstico cada vez mais relevante em pacientes jovens. O diagnóstico tende a ser mais precoce, pois as pessoas estão sendo submetidas a exames de rastreamento antecipadamente. Para o tratamento contra o tabagismo, a SES tem 73 unidades cadastradas – pessoas interessadas podem procurar a mais próxima do domicílio ou trabalho. Há também orientações pelo Disque Saúde 136. Confira aqui a lista completa com os centros de atendimento. Diagnóstico precoce O Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontou, para o triênio de 2023 a 2025 no Distrito Federal, a incidência de cerca de 6,3 mil novos casos por ano – excetuando câncer de pele não melanoma -, distribuídos entre homens e mulheres. Segundo dados do Sistema de Informações de Câncer (Siscan), o DF registrou, em 2021, 741 diagnósticos de câncer na faixa etária de 20 a 44 anos de idade. Em 2022 foram 703 casos e, até setembro deste ano, 240. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ribas defende que o ponto essencial é a promoção de saúde e a prevenção do câncer, para um diagnóstico cada vez mais precoce e um tratamento com finalidade curativa. Exames de rastreamento permitem diagnosticar precocemente a doença no organismo. Para os tipos mais comuns, a SES adere a campanhas de conscientização, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul. “Para o câncer de mama, em casos em que não há sinais e sintomas, o rastreamento é um protocolo a partir dos 50 anos de idade”, orienta o oncologista. “Já o rastreamento do câncer de colo uterino ocorre a partir de 25 anos, e o exame para rastrear câncer colorretal, que é a colonoscopia, é realizado em pacientes em torno dos 50 anos de idade.” Em 2022, a rede registrou 32.563 exames de rastreamento para diagnósticos de câncer de mama e de colo uterino. A maior parte da incidência desses casos ocorreu em mulheres de 30 a 49 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Diagnóstico mais preciso é fundamental contra o câncer pediátrico
Diagnosticar o câncer de uma forma precisa é crucial para a recuperação do paciente. Esse é o alerta dos participantes do simpósio “Enfrentando uma doença complexa: compartilhando modelos bem-sucedidos de onco-hematologia pediátrica”, parte da programação do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde — organizado pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona. Segundo os especialistas em oncologia pediátrica, com o diagnóstico correto, é possível aumentar as chances de cura e as taxas de sobrevivência de crianças e adolescentes acometidos pela doença. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Neviçolino Pereira de Carvalho, “o diagnóstico preciso permite escolher um tratamento que possa ser mais eficiente ao paciente”. Ele destacou que a demora em se diagnosticar o câncer reduz as chances de cura ou sobrevivência. Atualmente, segundo Carvalho, um entre cinco pacientes com menos de 18 anos que enfrentam câncer morre antes mesmo de iniciar um tratamento. [Olho texto=”“Muitas crianças acima de 12 anos não são atendidas por pediatras nos serviços básicos de saúde, que poderiam reconhecer melhor o problema. Isso precisa mudar”” assinatura=”Neviçolino Pereira de Carvalho, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Precisamos superar todos os obstáculos relacionados ao diagnóstico precoce. Dessa forma, as crianças receberão terapias específicas para a situação delas, o que pode garantir uma maior chance de cura. Queremos que, no futuro, elas se tornem adultos produtivos, com as menores sequelas possíveis”, destacou. Segundo ele, também é importante que o público infantojuvenil receba acompanhamento contra o câncer em centros especializados em oncologia. De acordo com Carvalho, atualmente pelo menos quatro a cada dez crianças e adolescentes não são tratados em hospitais reconhecidamente habilitados pelo Ministério da Saúde para receber pacientes oncológicos. “Muitas crianças acima de 12 anos não são atendidas por pediatras nos serviços básicos de saúde, que poderiam reconhecer melhor o problema. Isso precisa mudar. Temos de equalizar as oportunidades para que qualquer criança e adolescente que tenha câncer possa ter chance de cura.” Cooperação também é chave Os especialistas pontuaram que o combate ao câncer pediátrico requer colaboração entre os profissionais de saúde. Guillermo Chantada, oncologista pediátrico do Hospital Sant Joan de Déu, disse que a troca de visões permite aos médicos enriquecer as informações sobre as doenças, em especial de condições raras. Ele falou sobre o Grupo América Latina de Oncologia Pediátrica (Galop), iniciativa que conta com a participação de centros terciários de Argentina, Brasil, Uruguai e Chile, que tem como um dos objetivos fornecer ferramentas para a educação em todos os níveis e atores relacionados ao câncer infantil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A organização desenvolve projetos de pesquisa translacional de abrangência regional e potencial global em uma estrutura colaborativa e multidisciplinar. A ideia é identificar as causas do câncer infantil e seus determinantes na região dos quatro países para desenvolver estratégias de prevenção. Segundo Chantada, a cooperação entre os centros que participam do grupo fez com que a taxa de sobrevivência de pacientes pediátricos com câncer chegasse a um patamar de 80%. Ele diz que quer expandir a rede de cooperação internacional do Galop e alcançar mais instituições dos países já aderentes e mais países da América do Sul. “Precisamos alargar o alcance das iniciativas à população de adolescentes e jovens da região para garantir equidade no acesso aos melhores recursos disponíveis para o diagnóstico e tratamento de pacientes com câncer pediátrico”, defende o especialista. *Com informações do Hospital da Criança (HCB)
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HCB recebe congresso sobre crianças com condições raras de saúde
De 24 a 28 de abril, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona, recebe o II Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde. O evento vai reunir profissionais de diferentes áreas assistenciais interessados no tema Tecnologias para o cuidado e para a cura e contará com a presença de pesquisadores e autoridades científicas nacionais e de diferentes países para discutir temas ligados ao cuidado pediátrico terciário. Serão mais de 115 especialistas em saúde e 1.150 inscritos debatendo temas científicos relevantes que se traduzam em avanços no diagnóstico e tratamento de crianças com condições raras e complexas de saúde. Realizado presencialmente no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, o congresso contará com tradução simultânea e ambientes interativos. Aqueles que desejarem participar de forma virtual terão uma experiência única por meio do metaverso. O congresso trará simpósios, mesas-redondas, cursos e sessões de temas livres que abordarão a saúde global em pediatria, as tecnologias leves para o cuidado, priorizando a humanização, a experiência do paciente, o cuidado centrado na família, a eficiência e o cuidado paliativo. Serão abordados os avanços tecnológicos que permitem diagnósticos mais precisos e tratamentos individualizados, na fronteira da ciência, incluindo robótica, medicina de precisão, transplantes, terapias avançadas, entre outros. A pandemia causada pelo SARS-Cov-2 também será abordada: palestrantes compartilharão experiências no tratamento de crianças acometidas pela covid-19 no contexto das crianças com condições complexas e crônicas. O congresso trará simpósios, mesas redondas, cursos e sessões de temas livres, que abordarão a saúde global em pediatria | Fotos: Arquivo/ Agência Brasília Além de profissionais do HCB e do Sant Joan de Déu, irão dar palestras especialistas de hospitais da rede pública de saúde do DF e de hospitais de São Paulo, Rio Grande do Sul e outros estados. Também estarão presentes profissionais de instituições como a Harvard Medical School, St Jude Research Children Hospital, London School of Hygiene and Tropical Diseases, European Children Hospital Organization, University of Southern California entre outros. Desenho inovador “Em alinhamento com a proposta assistencial do HCB, esse congresso propõe que a criança seja colocada no centro dos interesses científicos e das discussões, com o enfoque na integralidade, na humanização e na interdisciplinaridade da qualidade e da segurança do paciente. A congregação de pesquisadores, gestores e profissionais dos diferentes níveis de atenção em saúde, bem como de usuários e integrantes de outros setores de conhecimento e prática, deve contribuir para uma melhor atenção às crianças acometidas por condições de saúde complexas”, destaca a presidente do congresso e superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. [Olho texto=”Serão mais de 115 especialistas em saúde e 1.150 inscritos debatendo temas científicos relevantes que se traduzam em avanços no diagnóstico e tratamento de crianças com condições raras e complexas de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O tema do congresso reflete os propósitos do Hospital San Joan de Déu de Barcelona, consistindo em um espaço de discussão e de construção de conhecimento compartilhado entre pares e especialistas, na busca de soluções avançadas para os problemas de saúde das crianças”, acrescenta o diretor-gerente do Hospital San Joan de Déu, de Barcelona, Manel del Castillo Rey. Inscrições As inscrições para o Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde ainda estão abertas e podem ser feitas no site. Podem participar profissionais de saúde, estudantes, profissionais vinculados às instituições de saúde e apoiadoras, bem como todos aqueles interessados nos temas que serão abordados. A programação completa está divulgada no site do evento. Mais de 160 trabalhos foram submetidos ao congresso e serão apresentados durante o evento. Os trabalhos mais bem avaliados vão receber o prêmio Catavento de Ciência Pediátrica – Pesquisa em Condições Raras e Complexas de Saúde da Criança e do Adolescente. Publicações Além de palestras, evento terá lançamento de livros A abertura do evento será marcada pelo lançamento dos livros Desenvolvimento neuropsicomotor, sinais de alerta e estimulação precoce: um guia para pais e cuidadores primários e Desenvolvimento neuropsicomotor, sinais de alerta e estimulação precoce: um guia para profissionais de saúde e educação. Os dois livros foram produzidos pelo HCB com o apoio e a parceria do Ministério da Saúde e orientam profissionais de saúde, familiares, professores e cuidadores sobre o desenvolvimento da criança de até 6 anos de idade, auxiliando-os na detecção precoce de riscos ao desenvolvimento infantil e na estimulação precoce. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A programação do congresso também inclui o lançamento de Experiência do Paciente – como criar, implementar e gerir bem um programa de excelência em experiência de pacientes. O livro apresenta metodologia a ser aplicada para evitar falhas graves no atendimento a pacientes e familiares. O lançamento será realizado durante a palestra A experiência do paciente: O paciente em foco, conduzida pela autora na próxima quarta-feira (26). Serviço Congresso internacional da criança com condições complexas de saúde Data: De 24 a 28 de abril Horário: Das 8h às 18h Endereço: Centro de Convenções Brasil 21 (Setor Hoteleiro Sul Quadra 6, Lote 1, Conjunto A – Asa Sul) Site: https://www.congresso.hcb.org.br/ *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)
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Mutirão solidário vai reconstruir mamas de 80 mulheres com câncer
Uma questão de saúde física, bem-estar psicológico e impacto social. É assim que os mais de 100 servidores e voluntários encaram o mutirão para reconstrução de mamas que ocorre no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) até o próximo dia 11 de outubro. Em sua oitava edição, a iniciativa faz parte da campanha Outubro Rosa e deve atender cerca de 60 mulheres com a retirada de um ou os dois seios como tratamento contra o câncer de mama. Outras 18 mulheres serão atendidas com o mesmo procedimento cirúrgico no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Ao todo, são 30 cirurgiões plásticos que trabalham na reconstrução das mamas. Há ainda mastologistas, anestesistas e a equipe de enfermagem, além de tatuadores, responsáveis por fazer o desenho das aréolas dos seios | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “Vamos seguir estimulando ações como essa, de união de forças em nome da qualidade de vida dos nossos pacientes”, disse a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que participou do lançamento do mutirão do HRT nesta terça-feira (4). Ela destacou iniciativas da gestão para ampliação dos planos operacionais dos hospitais regionais e pediu a integração entre as diversas unidades da rede para garantir o atendimento de todos. “Vamos usar toda nossa capacidade instalada seja de equipamentos e de pessoal. Vamos revolucionar a saúde pública do DF”, convocou. [Olho texto=”“O objetivo do Outubro Rosa são elas. Mulheres que chegam muitas vezes debilitadas, tristes e cabisbaixas, e saem daqui lindas e poderosas”” assinatura=”Mônica Dias dos Reis, enfermeira” esquerda_direita_centro=”direita”] Hoje, a rede pública de saúde do DF conta com 11 mamógrafos em operação. Só neste ano, já foram realizados 19.288 exames, uma média de dois mil a cada mês. Ao longo do ano, também foram realizadas 34.623 coletas de material para a detecção do câncer de colo de útero, tema também abordado nas campanhas do Outubro Rosa. O câncer de mama é o mais letal para as mulheres no Brasil. No DF, são cerca de 12,96 óbitos para cada 100 mil mulheres. Somente em 2022, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que sejam registrados 730 novos casos no DF, de um total de 66.280 em todo o Brasil. O câncer de mama é o mais letal para as mulheres no Brasil. No DF, são cerca de 12,96 óbitos para cada 100 mil mulheres Ação do HRT “O objetivo do Outubro Rosa são elas. Mulheres que chegam muitas vezes debilitadas, tristes e cabisbaixas, e saem daqui lindas e poderosas”, disse a enfermeira Mônica Dias dos Reis, durante o lançamento do mutirão no HRT. “É a parte humana que está envolvida, não é apenas o cirúrgico”, completou o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Fausto Paguay, um dos voluntários. [Olho texto=”Somente em 2022, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que sejam registrados 730 novos casos de câncer de mama no DF, de um total de 66.280 em todo o Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, são 30 cirurgiões plásticos que trabalham na reconstrução das mamas. Há ainda mastologistas, anestesistas e a equipe de enfermagem, além de tatuadores, responsáveis por fazer o desenho das aréolas dos seios. Antes da alta hospitalar, as mulheres atendidas passam também por sessões de beleza, com novos penteados e maquiagem. A própria ala de cirurgia do HRT recebeu uma decoração especial para celebrar o Outubro Rosa. “A gente sabe o impacto que o HRT tem na vida das pessoas. É por isso que estamos aqui todos os dias”, afirmou o diretor do hospital, Jair Tabchoury Filho. Desde a primeira edição, em 2016, os mutirões de reconstrução de mamas do HRT já atenderam 274 mulheres. Em 2022, a convocação para as cirurgias é realizada de acordo com a lista do Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde. O deputado distrital Jorge Viana, presente no evento, lembrou do início da construção do Hospital Oncológico de Brasília. Ele elogiou ainda o trabalho dos servidores públicos e a dedicação constante à saúde da população. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reconstrução inovadora em paciente com câncer
O procedimento inovador foi conduzido pela cirurgiã plástica Laudicely de Araújo Costa que, além de uma grande equipe, contou também com um microscópio de última geração, utilizado em neurocirurgias | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Uma paciente com câncer passou por um procedimento inovador de reconstrução do calcanhar no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Trata-se de uma cirurgia em que foi usado tecido da coxa esquerda da própria paciente para reconstituição do pé direito após a retirada de um tumor. Normalmente, nesses casos tratados no HBDF, a cirurgia realizada envolve a transferência de tecido da panturrilha, conhecida popularmente como “batata da perna”, porém, os resultados são menos satisfatórios, porque aumentam as chances de sequelas, o que pode exigir que mais cirurgias sejam feitas posteriormente para atingir o resultado desejado. [Olho texto=”“Essa paciente vai ter um resultado estético melhor, mas o principal diferencial é que essa cirurgia reduz as chances de sequela. Com isso, ela vai ter o melhor funcionamento do membro, vai poder andar, apoiar o pé no chão, desenvolver a vida normalmente”” assinatura=”Laudicely de Araújo Costa, cirurgiã plástica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cirurgiã plástica que coordenou a equipe responsável pelo procedimento, Laudicely de Araújo Costa, explicou que toda a operação teve duração de aproximadamente sete horas. Primeiro, foi necessário retirar o tumor, o que levou menos de uma hora. Depois, foi necessário fazer a reconstrução de maneira minuciosa. A equipe contou com a participação voluntária do cirurgião plástico Carlos Gustavo Neves, que trabalhou muitos anos no Hospital de Amor, referência em oncologia em Barretos e, agora, mora em Goiânia, mas veio à Brasília exclusivamente para essa cirurgia. Para garantir o sucesso da operação, também compuseram a equipe profissionais da enfermagem, anestesistas, residentes e uma instrumentadora. Além da força de trabalho humana, foi necessário contar com um microscópio moderno de última geração, aparelho disponível no próprio HB que geralmente é usado em neurocirurgias. “Esse equipamento foi essencial para costurar a artéria e a veia, de maneira que esse novo tecido tenha a oxigenação garantida pela reconstituição da irrigação sanguínea. É um procedimento similar a um transplante de órgão”, só que utilizando o tecido do próprio paciente, esclareceu a médica. A artesã Maria Aguiar de Lima, de 51 anos, foi diagnosticada com câncer no calcanhar pela segunda vez, agora com um tumor de maiores proporções Segundo ela, desde 2013 a cirurgia plástica atua no Hospital de Base fazendo reconstruções em pacientes com câncer, mas essa cirurgia foi inovadora. “Essa paciente vai ter um resultado estético melhor, mas o principal diferencial é que essa cirurgia reduz as chances de sequela. Com isso, ela vai ter o melhor funcionamento do membro, vai poder andar, apoiar o pé no chão, desenvolver a vida normalmente”, disse. Para a médica, essa primeira cirurgia abre portas para novas reconstruções. “Nossa expectativa é que mais pacientes sejam beneficiados com essa técnica já usada em outros lugares”, finalizou a cirurgiã, ao contabilizar que uma cirurgia desse tipo na rede privada custaria mais de R$ 100 mil em razão do material, equipe e estrutura empregados. Gratidão Internada no sexto andar do HB, a artesã Maria Aguiar de Lima, 51 anos, moradora de Santa Maria, foi a paciente beneficiada com o procedimento. Ela foi diagnosticada com câncer no pé pela primeira vez em 2017 e submetida à cirurgia para retirada do câncer em 2018. Porém, o tumor voltou em maiores proporções em 2021. Por isso, foi necessário usar uma maior quantidade de tecido na reconstrução. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Comecei sentindo muita dor no pé e imaginei que fosse um calo. Depois da biópsia, descobri que era câncer. Comecei a ter dificuldade de locomoção. Agora que descobri novamente, fui atendida de maneira rápida. A médica explicou que essa era uma cirurgia nova e a minha expectativa é voltar a ter uma vida normal, poder andar. Por isso, agradeço muito a equipe de médicos do hospital”, finalizou a paciente. *Com informações do Iges-DF
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Uma nova ala da ressonância magnética no Hospital da Criança
Com recursos do Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), o Hospital da Criança terá uma nova ala de ressonância magnética. Serão investidos R$ 9,5 milhões na aquisição do equipamento e na obra de adequação do espaço físico para instalação do novo aparelho. A entrega simbólica desses recursos ocorreu na manhã desta quarta-feira (13), em solenidade no Palácio do Buriti. Após a instalação do equipamento, serão atendidas 20 crianças por dia, com a meta de realizar 3,6 mil exames por ano |Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O projeto é uma parceria do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF) – vinculado ao GDF por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) – com a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). A nova estrutura dará reforço no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras patologias de média e alta complexidade. Atualmente, há cerca de 300 crianças aguardando o exame. Após a instalação do equipamento, serão atendidas 20 crianças por dia, com a meta de realizar 3,6 mil exames por ano. “Se o hospital já tem uma alta resolubilidade, com índice de satisfação de pais e crianças de 97%, imagine com mais esse investimento”, observou o secretário de Saúde do DF, Manoel Pafiadache. [Olho texto=”“O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de meninas e meninos do DF”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Inaugurado em novembro de 2011, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou 5.060.679 atendimentos até o final de setembro deste ano – 61 mil, só de sessões de quimioterapia. Por se tratar de uma compra internacional e da necessidade de uma obra para adequação do equipamento de alta complexidade, a previsão é que o atendimento já comece a ser prestado em outubro de 2022. De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o empenho do governo em trabalhar pela descentralização de recursos do fundo foi fundamental para que eles pudessem ser destinados à compra do aparelho de ressonância magnética – um processo que começou em 2016 e só foi possível desburocratizá-lo nesta gestão. “O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de meninas e meninos do DF”, ressalta a gestora. Menores como prioridade Instituído pela Lei Complementar nº 151, de 30 de dezembro de 1998, o FDCA é constituído de repasses orçamentários, doações voluntárias ou parte do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas e jurídicas. Ao longo desses anos, o dispositivo contribuiu para a implementação das políticas de atendimento, defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescente, por meio do financiamento de projetos executados por órgãos governamentais e entidades da sociedade civil. Cabe ao Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF o controle, gerenciamento e fiscalização dos recursos. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, ressaltou a importância das destinações de recursos feitas por meio do contribuinte nas declarações do IR. “O que temos aqui é o esforço integrado do governo em abrir caminhos para investimentos nas nossas crianças e adolescentes com o da sociedade civil que os destina ao fundo que as ampara”, disse. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Unidades de Saúde da Região Oeste têm programação especial para a campanha
A ação teve como foco pacientes mulheres de 25 a 65 anos na prevenção de câncer de colo do útero e de 50 a 69 anos na prevenção ao câncer de mama | Foto: divulgação / Agência Saúde Com a chegada do mês de outubro a Secretaria de Saúde já iniciou as ações de conscientização e prevenção ao câncer de mama para a população do Distrito Federal. Como inauguração da campanha Outubro Rosa na Região de Saúde Oeste, a UBS 4 de Ceilândia disponibilizou, na última sexta-feira (1º/10), uma equipe com agenda exclusiva para atender as mulheres da região, coletando exames citopatológicos e agendando as pacientes da unidade para uma mamografia de rastreamento. A ação se estendeu ao longo de todo dia na própria unidade e teve como foco pacientes mulheres de 25 a 65 anos na prevenção de câncer de colo do útero e de 50 a 69 anos na prevenção ao câncer de mama. Essas faixas etárias são conhecidas como faixa de rastreio para os exames preventivos .“Começamos este mês ampliando a oferta de serviços de exames clínicos das mamas, exames citológicos e as ofertas de mamografia para as pacientes que são moradoras da nossa área de abrangência. Nossa agenda também estará disponível para, caso essas pacientes apresentem novas queixas, tenham as suas demandas de saúde atendidas”, afirma o médico da unidade, Lucas de Castro Castelluccio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O exame citopatológico é um dos métodos mais tradicionais utilizados na análise e detecção de células alteradas, ou que podem desenvolver alterações que, com o tempo, podem levar a paciente a um diagnóstico de câncer do colo do útero. Além destes exames e dos agendamentos, a equipe multiprofissional também estava realizando a inserção de Dispositivos Intrauterinos (DIUs) em pacientes que já haviam solicitado e estavam aguardando. “Temos sempre que pensar que essas ações do outubro rosa, especialmente depois da pandemia, nas mulheres que deixaram de acessar este serviço, seja porque ele estava sobrecarregado ou por medo da covid-19. Para além disso, esses são exames de rastreio, principalmente o citopatológico e a mamografia. Independente do Outubro Rosa, esse serviço é ofertado nas UBSs e são importantes para que seja feito o diagnóstico precoce”, explica a gerente de áreas programáticas da UBS, Janaína Pereira Alves. No período da manhã, a equipe ofereceu às usuárias um café da manhã embalado individualmente, como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus. Durante todo o mês de outubro as unidades da região de saúde oeste – que abrange Ceilândia e Brazlândia – estarão com agendas e atividades específicas nessa temática para sensibilização da população alvo. * Com informações da Secretaria de Saúde
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A importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil
O setembro dourado chama a atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil que, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), já representa, no Brasil, a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. No Distrito Federal, é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 5 a 19 anos. Segundo a médica oncologista e hematologista pediátrica Isis Magalhães, diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o câncer em crianças e adolescentes apresenta características biológicas distintas do câncer em adultos. “Por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, normalmente de crescimento rápido e células tumorais que atingem outros órgãos além de seu local primário, ou, como podemos dizer, trata-se de uma doença sistêmica”, explica. A médica destaca que, paradoxalmente, esse comportamento agressivo da doença, com número grande de células em divisão, faz com que os tumores na infância sejam mais sensíveis à quimioterapia, tornando essa modalidade de terapia a principal arma para o tratamento do câncer em crianças e adolescentes. Os tipos mais prevalentes nessa fase são as leucemias, linfomas e os que atingem o sistema nervoso central. Diagnóstico precoce Ainda não é possível falar em prevenção quando se trata de câncer infantojuvenil. Isso porque, de acordo com a diretora técnica do HCB, diferentemente do que ocorre no adulto, não existe evidência sobre exposições ambientais específicas estarem relacionadas ao desenvolvimento da doença nesse público. Assim, ela alerta que a ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce, preciso e ao tratamento adequado. “Com o uso de protocolos multi-institucionais baseados em quimioterapia sistêmica, é possível alcançar taxas significativas de cura. Em alguns tipos como a leucemia linfoide aguda, o mais comum, as taxas de cura chegam hoje a 80%”, destaca. Sintomas Segundo Isis, é muito importante que os profissionais de saúde, principalmente, o pediatra geral, estejam atentos a algumas formas de apresentação do câncer na infância, tendo em vista que, às vezes, apresentam sintomas semelhantes aos de doenças comuns na infância. Além disso, a médica faz um alerta aos pais. “É importante que estejam atentos para o fato que a criança não ‘inventa’ sintomas e que, ao sinal de alguma anormalidade, leve seus filhos ao pediatra para avaliação”, indica. Ela complementa ressaltando que, na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, mas o acompanhamento daqueles que se prolongam além do habitual deve incluir avaliações adicionais do médico especialista. Tratamento O tratamento se inicia com o diagnóstico precoce e correto, além de exames específicos e necessários para identificar os vários subtipos de cada câncer, sua extensão ou estadiamento (processo que determina a localização e extensão do câncer no corpo do paciente) para planejamento do tratamento adequado. “Os protocolos podem aliar várias modalidades de terapia, sendo que a cirurgia e a radioterapia também podem ser usadas em sequência à quimioterapia”, pontua. Ao término do tratamento, a médica informa que a criança e o adolescente devem ser acompanhados para os riscos de recaída do tumor nos primeiros cinco anos, bem como para monitorar os efeitos tardios do tratamento e conscientizar sobre práticas de vida saudável para prevenção de câncer na fase adulta. Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HCB é parte integrante da rede de saúde pública do DF e presta assistência especializada em pediatria voltada a doenças de maior complexidade. O hospital não atende emergências, sendo necessário o encaminhamento de um médico/pediatra da rede para marcação de consulta na Central de Regulação. “O HCB oferece à população pediátrica uma saúde pública de qualidade com equidade e de forma integral no enfrentamento do câncer infantojuvenil”, reforça a médica. Setembro dourado Foi idealizado pela Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) para informar e conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Começam as obras do primeiro hospital oncológico do DF
Após uma longa batalha judicial e negociação por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), foi assinada na manhã desta quarta-feira (9) a ordem de serviço que libera as obras de construção do Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat. Ao lado do Hospital da Criança, no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), a unidade é a primeira da especialidade no Distrito Federal e vai transformar a capital em referência para todo o Centro-Oeste. Na ocasião, foi lançada a pedra fundamental do prédio com a presença do governador Ibaneis Rocha. A ser erguido em um terreno de 41 mil metros quadrados, sendo 31 mil metros quadrados de área construída, o hospital oncológico terá 172 leitos disponíveis, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 152 de internação | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília A construção do hospital foi possível graças ao esforço do governador Ibaneis Rocha e de sua equipe para destravar a obra junto ao governo federal e a Caixa Econômica Federal (CEF). A ação do Executivo garantiu ainda que os recursos para a construção, que estavam praticamente perdidos, retornassem para o DF. “Nós trabalhamos ao longo desses dois anos e meio para destravar essa obra que vinha de muitos anos paralisada. Tivemos que entrar na Justiça para garantir que esse convênio fosse assinado. Essa obra vai mudar o tratamento do câncer aqui no DF e na nossa região como um todo”, explicou o governador Ibaneis Rocha. “O convênio estava perdido porque a Caixa Econômica não aguentava mais aguardar os projetos, que vinham errados. Fomos à Justiça, conseguimos a liminar, eles julgaram o mérito da ação, ganhamos o processo e conseguimos a assinatura do convênio que nos permitiu fazer a licitação que coloca essa obra de pé”, acrescentou o governador. A ser erguido em um terreno de 41 mil metros quadrados, sendo 31 mil metros quadrados de área construída, o hospital terá 172 leitos disponíveis, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 152 de internação. Ele contará ainda com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raio-X. O nome da unidade homenageia o ex-deputado federal e ex-secretário de Saúde Jofran Frejat, falecido aos 83 anos, em 2020, vítima de um câncer no pulmão. Vencedora da licitação aberta pela Secretaria de Saúde, a Endeal Engenharia e Construções Ltda. será a executora da obra, que vai gerar cerca de cinco mil empregos. Já o projeto arquitetônico foi elaborado por uma empresa contratada pela Diretoria de Edificações da Companhia da Nova Capital (Novacap). Serão investidos R$ 99.965.265,47, recursos liberados pelo Fundo Nacional da Saúde, do Ministério da Saúde. O prazo para conclusão das obras é de 36 meses. Pela projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até nove mil atendimentos por ano. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Distrito Federal registra, anualmente, cerca de 5,5 mil casos novos da doença em adultos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirma que com a construção vai “tornar o DF um centro de referência para a região Centro-Oeste” e que ela chega para “complementar um trabalho que já vem sendo realizado pelo HRT e pelo Hospital de Base. O hospital terá equipamentos de alta capacidade de resolutividade, principalmente no que tange a parte de diagnóstico para os pacientes serem assistidos o mais rápido possível”, aponta. Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, o hospital “é, talvez, uma das maiores dívidas que os governantes do DF tinham com a população”, mas que a atual gestão tirou do papel. “Esse hospital é o sonho da classe médica de Brasília, um hospital de referência”. Em 2019, 6.247 pessoas demandaram atendimento oncológico no sistema público de saúde. Atualmente, a rede atende a esses pacientes nos hospitais de Base (HBB), Regional de Taguatinga (HRT) e Universitário de Brasília (HUB). Os casos infantis são direcionados para o Hospital da Criança.
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É dada a largada para a construção do Hospital Oncológico de Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assina nesta quarta-feira (9) a ordem de serviço para a construção do Hospital Oncológico de Brasília. O ato autoriza a empresa vencedora da licitação a começar as obras do primeiro centro especializado no tratamento de pacientes com câncer do DF. O centro de atendimento é um dos compromissos da atual gestão de ampliar o acesso da população à saúde pública. Arte: Divulgação/Novacap O hospital especializado no tratamento do câncer será erguido em um terreno de 40 mil metros quadrados no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), onde já funciona o Hospital da Criança, ao lado do Setor Noroeste. [Olho texto=”Pela projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até 9 mil atendimentos por ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Avançada em equipamentos e tecnologia, a unidade contará com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raio-X. Terá ainda 172 leitos disponíveis, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 152 de internação. Serão investidos R$ 99.965.265,47, recursos liberados pelo Ministério da Saúde, por meio da Caixa Econômica Federal. O prazo para conclusão das obras é de até três anos. Pela projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de realizar até 9 mil atendimentos por ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vencedora da licitação aberta pela Secretaria de Saúde, a Endeal Engenharia e Construções Ltda. será a executora da obra, que vai gerar cerca de 5 mil empregos. Já o projeto arquitetônico foi elaborado por uma empresa contratada pela Diretoria de Edificações da Companhia da Nova Capital (Novacap). Levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que o Distrito Federal registra, anualmente, cerca de 5,5 mil casos novos da doença em adultos. Atualmente, a rede pública de saúde atende a esses pacientes nos hospitais de Base (HBB), Regional de Taguatinga (HRT) e Universitário de Brasília (HUB). Já os casos infantis são direcionados para o Hospital da Criança.
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Evento esportivo ajuda pacientes com câncer no Hospital de Base
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília é uma associação sem fins lucrativos que atua há mais de 3 anos no Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) | Foto: Divulgação Iges-DF Estão abertas as inscrições para a quinta edição do desafio atlético Movimento para o Bem, evento esportivo-solidário promovido pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, grupo voluntário que atua no Hospital de Base ajudando pacientes com a doença. O desafio acontece em maio e terá como tema Gramado, cidade turística do Rio Grande do Sul. O objetivo do desafio é levar pacientes que fazem tratamento contra câncer no Hospital de Base para uma viagem imaginária a algum destino turístico, no caso, a cidade serrana gaúcha. Para isso, é preciso que os participantes percorram caminhando, correndo ou pedalando uma distância entre Brasília e a cidade-tema. Nessa quinta edição, a meta é percorrer 2.103 quilômetros, a medida que separa Brasília de Gramado. Os participantes têm que registrar, em vídeo ou foto, a quilometragem percorrida, que é computada pela coordenação do movimento. Cumprida a meta, a Rede Feminina promove um evento no Jardim do Hospital de Base, decorado com imagens da cidade-tema e com elementos da cultura e da gastronomia do estado homenageado, no caso, o Rio Grande do Sul. Os convidados do evento, que acontecerá em data ainda a ser marcada, são os pacientes oncológicos. [Olho texto=”A inscrição custa R$ 30 e vai até 7 de maio. Parte dos recursos arrecadados será revertida para financiar projetos sociais voltados aos pacientes oncológicos atendidos pela Rede Feminina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento ajuda a elevar a autoestima dos pacientes que lutam contra o câncer, além de incentivar o esporte, segundo Vera Lúcia Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, “Com o Movimento para o Bem também estimulamos as pessoas a praticarem atividades físicas, que é uma das formas de prevenção ao câncer”, ressalta “Verinha”. Para participar, basta se inscrever pela internet. Depois de cadastrado, o participante recebe um link via WhatsApp para enviar foto ou vídeo com a quilometragem percorrida. Ele ainda recebe um certificado virtual de participação. [Olho texto=”Com o Movimento para o Bem também estimulamos as pessoas a praticarem atividades físicas, que é uma das formas de prevenção ao câncer”” assinatura=”Vera Lúcia Bezerra, coordenadora da Rede Feminina” esquerda_direita_centro=”direita”] A inscrição custa R$ 30 e vai até 7 de maio. Parte dos recursos arrecadados será revertida para financiar projetos sociais voltados aos pacientes oncológicos atendidos pela Rede Feminina. Para se inscrever, acesse o link. Rede Feminina A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília é uma associação sem fins lucrativos que atua há mais de 3 anos no Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). São mais de 350 voluntários que prestam assistência a pacientes em tratamento de câncer e em situação de vulnerabilidade social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ajuda aos enfermos é feita por meio de projetos de assistência emocional e material, como doações de cestas básicas, perucas, cadeiras de rodas, medicamentos, lanches, lenços, atendimento psicológico, acolhimento e casa de apoio. Telefones de contato: 3364-5467 e 98421-7268. * Com informações do Iges-DF
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Um salão que eleva o astral de quem tem câncer
Érika Dantas conheceu o Rosa Solidário na época em que acompanhou a mãe em tratamento no Hospital de Base. Ela voltou ao local para doar os cabelos | Fotos: Divulgação e Davidyson Damasceno/Iges-DF Rosa Solidário. Este é o nome de um salão de beleza bastante diferente – o único onde clientes não pagam um centavo para cortar os cabelos. É também o único a funcionar dentro de uma unidade pública de saúde, o Hospital de Base (HB). E ainda é o único mantido por voluntários, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, que atua no hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O Rosa Solidário foi criado com o propósito de levantar a autoestima de pessoas com câncer tratadas no Hospital de Base, principalmente de mulheres que perdem os cabelos em razão da quimioterapia. O salão fica no jardim do HB, em instalações cedidas pela direção do hospital à Rede Feminina. Os serviços são prestados por profissionais de beleza, voluntários que veem nessa atividade uma forma de ajudar pacientes a enfrentar o câncer. [Olho texto=”Além dos pacientes internados, também nada pagam pelos serviços as clientes que doarem seus cabelos ao Rosa Solidário” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para manter a gratuidade dos serviços aos pacientes hospitalizados, o salão cobra de quem não está em tratamento médico no hospital, como visitante ou mesmo colaborador. Mas os preços são bem camaradas: R$ 20 pelo corte masculino e R$ 30 pelo feminino. Já o pacote “cronograma capilar” (hidratação, nutrição, reconstrução, escova e chapinha) sai por apenas R$ 50, cada sessão. O dinheiro arrecadado com os cortes é revertido para a manutenção do salão Todo o dinheiro arrecadado com os serviços, informa a cabeleireira profissional Maura França, voluntária do projeto, é totalmente revertido para a manutenção do salão. Cabelos para perucas Além dos pacientes internados, também nada pagam pelos serviços as clientes que doarem seus cabelos ao Rosa Solidário. O material é usado para a confecção de perucas, são fornecidas gratuitamente às pacientes oncológicas que perderam os cabelos. Entre clientes que já doaram seus cabelos está Francisca Costa, cabeleireira profissional e voluntária. “Bem mais do que tratamento estético, aqui nós oferecemos amor aos enfermos”, define. Ali elas recebem mulheres que chegam fragilizadas, mas que se mostram mais otimistas ao ganhar a peruca. “Aqui ouvimos os relatos, oferecemos nosso ombro amigo e elas saem se sentindo lindas como, de fato, são”, afirma. Para a psicóloga Aliny Andressa de Souza, lotada na Unidade de Oncologia do HB, o trabalho do Rosa Solidário ajuda as pacientes a lidarem melhor com a doença. “Os efeitos colaterais do tratamento costumam causar importante impacto físico e emocional”, ressalta Aliny. “No caso da queda de cabelo, esse sofrimento pode estar associado a uma mudança da autoimagem e diminuição da autoestima”, explica a psicóloga. Mas, quando a paciente recebe uma peruca ou algum serviço de embelezamento, ela se sente melhor e com mais qualidade de vida — “e isso é fundamental para pacientes com câncer”, reforça Aliny. Daí a importância dos serviços do Rosa Solidário. A experiência de quem doa A empreendedora Liliane Bueno, 38 anos, faz quimioterapia no Hospital de Base para tratar de câncer de mama. “Sempre fui muito vaidosa. Quando soube que meu cabelo cairia, me imaginei careca e fiquei bastante abalada emocionalmente”, conta. Mas ela enfrentou o problema de outro jeito: foi ao salão, cortou e doou as madeixas. Pela doação, recebeu uma peruca. “Saí do salão como a mulher mais feliz do mundo”, comemora. Moradora do Jardim Botânico, Liliane é casada, tem uma filha e dois netos gêmeos. “Eu descobri que tinha câncer no início deste ano”, conta. “A verdade é que ninguém espera receber uma notícia dessas, mas, quando ela vem, é preciso encarar da melhor maneira. Estou cuidando do meu corpo, e este salão me ajudou a cuidar do meu lado emocional”. O Rosa Solidário também já recebeu doações em família. Na semana passada, num gesto de solidariedade, a dona de casa Marlene Dantas, 54 anos, e a filha Érika, 34, doaram suas madeixas ao salão. A mãe já teve câncer, e a filha acompanhou o tratamento. Doando os cabelos, elas querem ajudar outras mulheres a enfrentarem a doença. “Agora que superei, vim com muito orgulho doar o meu cabelo para outras mulheres que estão passando pelo que eu passei um dia”, relata Marlene. “Espero que outras mulheres também doem seus cabelos como um ato de amor”, recomenda Érika, seguindo o exemplo da mãe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como ajudar a Rede Feminina A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que atua no Hospital de Base desde 1996. Voluntários oferecem apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer. Roupas, sapatos e itens diversos podem ser entregues na sede da Rede Feminina no Hospital de Base ou na Casa de Apoio (3ª Avenida, AE 5, módulo M, Núcleo Bandeirante). Salão Rosa Solidário Local: jardim do Hospital de Base. Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, com horário marcado. Agendamento: 3364-5467 e 98421-7268 *Com informações do Iges-DF
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Frei italiano reza por pacientes com câncer do Hospital de Base
A voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília finalizou sua missão na basílica, com um pedido de cura e bênção a todos os pacientes oncológicos do HB | Foto: Reprodução Os pacientes com câncer do Hospital de Base (HB) receberam orações e bênçãos diretamente da Itália, do frei Remo, da Basílica de Santo Antônio de Pádua, cidade na região do Veneto. O ato do religioso foi possível graças à bióloga Jéssica de Almeida Roger, 36 anos, voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, associação atuante no HB. Morando naquele país europeu, ela entregou ao frei os nomes dos pacientes escritos numa folha de papel e filmou a oração. [Olho texto=”“Foi idealizada para que pudéssemos tocar na mão de Antônio e, assim, estabelecer uma ponte entre o céu e a terra, por meio de um pedido”” assinatura=”Jéssica de Almeida Roger, voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] “Obrigada a todos que ajudaram nesta missão”, agradeceu Jessica. A voluntária pregou a folha no Mural de Pedidos de Cura da basílica e depois orou diante do túmulo de Santo Antônio de Pádua, venerado pelos católicos que lhe atribuem poderes de cura. “O frei Remo nos acompanhou nessa tradição para enviar todas as bênçãos de Santo Antônio até Brasília”, declarou. No final do ritual, o frei e a voluntária pararam em frente à estátua de Santo Antônio, obra do escultor italiano Lorenzo Quinn. Lá o religioso falou sobre a escultura. “Foi idealizada para que pudéssemos tocar na mão de Antônio e, assim, estabelecer uma ponte entre o céu e a terra, por meio de um pedido”, explicou. Segurando na mão do santo, a voluntária finalizou sua missão na basílica, com um pedido de cura e bênção a todos os pacientes oncológicos do HB. Movimento do Bem A bióloga também escreveu o nome de 52 pessoas que participaram da quarta edição do Movimento do Bem. Trata-se de uma campanha de solidariedade promovida pela Rede Feminina para que moradores do DF registrem e remetam à instituição a quilometragem percorrida durante as atividades físicas dos participantes. Os números são somados e, com o resultado total, a associação define um destino final com distância similar, que pode ser em outro estado e até fora do país. Então, é construído um cenário — que conta paisagem fotográfica do local escolhido estampada num banner — para que os pacientes oncológicos simulem uma viagem até o destino selecionado. Dessa vez, os atletas percorreram mais de 8 mil quilômetros — distância entre Brasília e Roma, a capital italiana. Agora, a associação já prepara o espaço para receber os pacientes que, depois de receberem uma oração de cura, vão “viajar” para Roma. A ação temática já tem data marcada. Será na quinta-feira (1°), às 9h, quando um cenário sobre a cidade italiana será instalado na Tenda Rosa, no Jardim do Hospital de Base. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesse cenário, os pacientes poderão degustar produtos que representam a gastronomia da Itália, como pizzas, sucos e “gelato”, tradicional sorvete italiano. “Vamos preparar um cenário todo especial para que os pacientes se sintam em Roma”, adiantou a coordenadora da Rede Feminina, Vera Lúcia Bezerra, ressaltando que o evento será realizado seguindo as normas de prevenção contra a covid-19. Todas as três edições do Movimento do Bem foram realizadas em 2020. A primeira ocorreu durante o Outubro Rosa, mês de prevenção ao câncer de mama, e teve como destino simbólico o Rio de Janeiro. No Novembro Azul, mês de alerta para o câncer de próstata, Salvador (BA) foi a cidade-tema. Já terceira edição, em dezembro, contemplou Natal, a capital do Rio Grande do Norte. *Com informações do Iges-DF
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Vídeo leva conforto e informação a pacientes com câncer
Tempo de medicação passou a ser usado, também, para a exibição de conteúdo informativo | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”Com o vídeo, os pacientes passaram a conhecer informações úteis durante o tempo em que recebem medicação” assinatura=”Daniel Girard, chefe da Oncologia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um vídeo informativo sobre o câncer, os tipos de tratamento da doença e seus efeitos colaterais começou a ser exibido nesta quinta-feira (25) na Sala de Quimioterapia do Hospital de Base (HB). A ideia é levar informações e conforto aos pacientes de Oncologia Clínica para que eles se sintam mais seguros durante o tratamento. Idealizado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília em parceria com o Serviço de Oncologia do HB, o vídeo é apresentado diariamente, nos turnos da manhã e da tarde. Depois de conseguir as doações das televisões e instalá-las, a entidade colocou a ideia em prática. Segundo o chefe da Oncologia do HB, Daniel Girardi, alguns pacientes chegam a ficar até seis horas na sala recebendo medicação. “Com esse tempo, eles podem aproveitar para ouvir informações úteis sobre o câncer”, comenta o médico. “E reconhecer o que é esperado ou não sentir, sabendo quando devem procurar um pronto-socorro, por exemplo”, acrescenta. [Olho texto=”“A gente percebeu que eles se distraíam com conteúdos televisivos e não se interessavam tanto em ler nossas cartilhas explicativas sobre o câncer” ” assinatura=”Vera Lúcia Bezerra, coordenadora da Rede Feminina” esquerda_direita_centro=”direita”] Minuciosa observação O vídeo também reúne detalhes sobre a rede de apoio existente no HB para acolher os pacientes oncológicos e melhorar a qualidade de vida deles, como os trabalhos oferecidos pelos grupos voluntários Rede Feminina e Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). A decisão por produzir o material educativo audiovisual veio a partir de uma longa e minuciosa observação enquanto os pacientes recebiam as medicações. “A gente percebeu que eles se distraíam com conteúdos televisivos e não se interessavam tanto em ler nossas cartilhas explicativas sobre o câncer”, relata a coordenadora da Rede Feminina, Vera Lúcia Bezerra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com isso, tivemos a ideia de fazer o vídeo e tornar as informações mais acessíveis”, completa Vera. A iniciativa da transmissão do vídeo recebe apoio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o hospital. *Com informações do Iges-DF
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Campanha alerta para prevenção do câncer colorretal
Campanha chama atenção para o câncer na parte final do intestino: o cólon e o reto | Foto: Divulgação/Iges – DF Março é um mês dedicado à prevenção do câncer de intestino, também chamado de colorretal ou de cólon e reto. Esse tipo de tumor é responsável por cerca de 30 atendimentos (consultas, exames, cirurgias, quimioterapias e radioterapias) mensais no Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). De acordo com dados da Unidade de Oncologia, 57 atendimentos referentes ao câncer de cólon e reto foram realizados no HB em 2021, até 28 de fevereiro. Em todo o ano passado, o número foi de 366. Esses pacientes acompanhados pela equipe do Hospital de Base lutam contra um tumor que é o segundo mais frequente em mulheres, atrás apenas do câncer de mama, e o terceiro mais comum entre homens, logo após as neoplasias de próstata e pulmão, conforme ranking do Instituto Nacional de Câncer (Inca). [Olho texto=”Sintomas que podem estar associados ao tumor são sangue nas fezes, perda de peso repentina, anemia e alteração do hábito intestinal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Pela grande incidência, é muito importante falar sobre esse tipo de câncer”, destaca a oncologista do HB Marcela Crosara. A especialista ressalta que a doença é passível de prevenção e que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Medidas preventivas, segundo Marcela, passam por uma boa alimentação e por atividades físicas regulares, além de exames de rotina para descobrir qualquer sinal de alerta. “Quando se faz a colonoscopia e são detectadas alterações que podem se transformar em um tumor maligno, já é possível tratar e impedir o desenvolvimento do câncer”, esclarece a médica. O tratamento depende do tipo e do estágio da doença. Terapias locais são úteis, normalmente, no estágio inicial, embora possam ser usadas em outras situações. O câncer colorretal também pode ser tratado com cirurgias e medicamentos administrados via oral ou diretamente na corrente sanguínea. Campanha Março Azul-Marinho O mês de conscientização e combate ao câncer de cólon e reto é chamado de Março Azul-Marinho. A ideia é chamar a atenção para os tumores que surgem no intestino grosso, especificamente na parte chamada de cólon e no reto (final do intestino). Alguns fatores são de risco para o aparecimento da doença, como herança genética, obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo exagerado de alimentos processados, de carne vermelha e de bebida alcoólica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sintomas que podem estar associados ao tumor são sangue nas fezes, perda de peso repentina, anemia e alteração do hábito intestinal (constipação e diarreia). O diagnostico é feito por exame de sangue oculto nas fezes e de colonoscopia. *Com informações do Iges-DF
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Paciente celebra casamento no Hospital de Base
José e Sueli oficializaram a união no Hospital de Base, onde ele trata um câncer | Foto: Ederson Marques/Iges-DF A notícia repentina de um tumor no pulmão de José Carlos Cortes, 66 anos, o motivou a pedir em casamento a companheira Sueli Mozer, 58. Juntos há 30 anos, eles decidiram realizar esse desejo na Ala de Oncologia do Hospital de Base (HB) nesta quinta-feira (4), que também marca o Dia Mundial do Câncer. O que o casal não esperava é que mais de 20 profissionais de saúde se mobilizariam para oferecer uma pequena cerimônia, com direito a decoração, bolo e salgadinhos, seguindo os protocolos de segurança exigidos pela pandemia. Morador do Paranoá, o administrador de empresas José Carlos conta que, em dezembro de 2020, fez exames de rotina e foi surpreendido com a possibilidade do diagnóstico de câncer. “Eu não estava com sintoma algum, até que fui submetido a um exame para verificar o pulmão e foi detectada uma alteração”, conta. “Foi quando começamos a investigar.” Ao ser internado no Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), José pensou em oficializar a união com sua amada e queria que a cerimônia ocorresse dentro da unidade de saúde mesmo. Com lágrimas nos olhos, ele declarou: “São 30 anos de muita parceria entre nós. Já passamos por muita coisa e agora vamos enfrentar mais essa batalha juntos”. Para a noiva Sueli, o pedido de casamento foi uma demonstração de altruísmo. “Receber esse pedido foi emocionante, porque eu vi o quanto ele se preocupa com o meu futuro, caso alguma coisa aconteça”, afirmou. “Mas, se Deus quiser, eu ainda estarei com o meu marido por muitos e muitos anos.” Mobilização Ao ter conhecimento da vontade do casal, a assistente social do Hospital de Base Júlia Souza imediatamente entrou em contato com um cartório para que tudo fosse providenciado. “Ao contar a história deles, consegui que uma tabeliã se dispusesse a vir até o hospital para oficializar a união”, comentou. Rapidamente a notícia de que a pequena cerimônia ocorreria no 10º andar do HB se espalhou, e muitos profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, se uniram para ajudar. “Todos nós contribuímos para que esse momento se tornasse ainda mais especial”, disse Júlia. Foto: Ederson Marques/Iges-DF A cerimônia Minutos antes da celebração, Sueli, com um vestido longo azul, não escondia o sorriso. No hall da Ala Oncológica do HB, José aguardava pela aparição da noiva. Ao som da marcha nupcial, tocada em um telefone, a noiva chegou. Quebrando a ordem da cerimônia, o noivo beijou a companheira assim que a viu chegar. A celebração foi feita pela escrevente Poliana Oliveira, do Cartório do 1º Ofício do Núcleo Bandeirante. “Não é a primeira vez que eu venho até o Hospital de Base para celebrar uma união estável. Eu não ganho para me deslocar até aqui, mas venho por livre vontade, já que, para mim, este não é apenas um trabalho técnico, mas é uma missão de cunho social também.” Oficialmente unidos, o casal emanava gratidão. “Eu jamais imaginei que seríamos alvo de tanto carinho. Quero parabenizar a todos do Hospital de Base e ao Iges-DF por ter uma equipe de excelência. Certamente este momento já se tornou inesquecível”, agradeceu José Carlos. *Com informações do Iges-DF
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Que tal um desafio de 21 dias?
A Gerência de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES), em parceria com o Instituto de Câncer (Inca), promove a partir desta quinta-feira (4), o “Desafio 21 Dias para sua Saúde”. A ação é alusiva ao Dia Mundial do Câncer, comemorado em 4 de fevereiro. Aproximadamente um terço dos tipos de câncer em adultos podem ser evitados. Para que isso aconteça é necessário a adoção de uma vida saudável e evitar a exposição a substâncias causadoras do câncer. O desafio propõe 21 tarefas a serem executadas em 21 dias. A primeira recomenda uma alimentação saudável. No almoço, lanche ou jantar, procure tornar o prato, ou marmita mais colorida e com produtos frescos. Quanto mais cores a refeição tiver, maior a variedade de nutrientes essenciais para a saúde. A adoção desse hábito ajuda na prevenção de doenças, como o câncer, e melhora o bem-estar. Recomenda-se uma dieta com frutas, legumes e vegetais frescos para reduzir o risco de obesidade e câncer. Diariamente a Secretaria de Saúde irá divulgar, nas redes sociais (Instagram e Twitter: @secsaudedf / Facebook: @sesdistritofederal), o desafio do dia. Compartilhe essa ideia e seja um multiplicador de boas práticas relacionadas à saúde e ao bem-estar. A data O Dia Mundial do Câncer é uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Criada no ano 2000, por meio da Carta de Paris contra o câncer, o dia 4 de fevereiro tem como objetivo aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle do câncer evitando, assim, milhões de mortes a cada ano. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dia Mundial do Câncer: dados do HB reforçam atendimento de referência
Hospital de Base conta com 34 oncologistas e é considerado referência no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Instituto de Gestão Estratégia de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) divulgou nesta quarta-feira (3) balanço sobre resultados obtidos pelo Hospital de Base (HB) no atendimento a pacientes com câncer. Referência na área, a unidade somou, ao longo de 2020, 2.207 primeiras consultas oncológicas. E, somente em janeiro de 2021, já foram feitas 185 primeiras consultas. Mensalmente, o HB realiza uma média de 1,8 mil consultas oncológicas e mil sessões de quimioterapia. Os números foram consolidados na véspera do Dia Mundial do Câncer, esta quinta-feira, 4 de fevereiro. O Hospital de Base é o único da rede pública do DF a reunir em um mesmo espaço toda a linha de cuidados para câncer. São eles: primeiras consultas; exames para diagnósticos precisos; cirurgias; tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia; e acompanhamento ambulatorial (consultas e exames periódicos). [Numeralha titulo_grande=”1,8 mil” texto=”É a média mensal de consultas oncológicas no Base” esquerda_direita_centro=””] Estrutura e equipe Somente no ambulatório, o HB conta com 34 médicos oncologistas clínicos, sendo 27 celetistas e 7 estatutários. Além disso, são 14 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 10 leitos para hematologia. Já na Ala de Internação da Oncologia para tratamento clínico e quimioterápico, que fica no 10º andar do HB, os pacientes são assistidos por 8 médicos, 16 enfermeiros, 54 técnicos de enfermagem e mais uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e farmacêuticos. Nessa ala de internação, há 51 leitos de UTI. [Olho texto=”Pela estrutura de excelência, o Hospital de Base é habilitado no Ministério da Saúde como um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Centro de complexidade Pela estrutura de excelência, o Hospital de Base é habilitado no Ministério da Saúde como um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). Isso porque a unidade tem condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e o tratamento de todos os tipos de câncer. Segundo o cirurgião Bruno Sarmento, chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica do HB, esse é o diferencial da unidade. “A missão do Cacon é oferecer a cada paciente um tratamento especializado, multidisciplinar e de alta complexidade.” Dr. Sarmento acredita que o diferencial do setor é o tratamento multidisciplinar e especializado | Foto: Divulgação/Iges-DF Ainda de acordo com o especialista, o Hospital de Base é o único da rede pública que consegue realizar “toda a jornada do paciente, reunindo o maior número de especialidades e com grande capacidade de resposta às demandas individuais dos pacientes e do sistema de saúde”. Em comparação às demais unidades hospitalares da rede pública, Bruno Sarmento destaca que elas complementam o atendimento oncológico do DF e costumam tratar tumores mais frequentes e menos complexos. Expectativas para 2021 Novas aquisições para a Unidade de Oncologia do Hospital de Base estão previstas para este ano. O objetivo é acelerar e aprimorar os atendimentos de pacientes com câncer. “Captaremos recursos para adquirir um novo tomógrafo; um aparelho de ressonância nuclear magnética; e uma câmara gama de medicina nuclear”, exemplifica o superintendente do HB, Lucas Seixas. Ainda segundo ele, são esperadas melhorias nas áreas de radioterapia e patologia. Seixas acrescenta que o Hospital de Base deverá aumentar em 50% o número de cirurgias com a aquisição de 46 leitos de UTI de retaguarda, sendo 28 gerais, 10 de neurocirurgia e 8 de cirurgia cardíaca. O superintendente ressalta que a Capela de Manipulação de Quimioterápicos do HB está pronta e que só aguarda a liberação da Vigilância Sanitária do Distrito Federal. “Esse espaço vai possibilitar o aumento da oferta das sessões de quimioterapia”, informa. *Com informações do Iges-DF
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Natal antecipado anima pacientes do Hospital de Base
O kit distribuído pelas voluntárias do MAC conta com toalhas, lenços, hidratante para pele, batom, creme de barbear, sabonete, entre outros | Foto: divulgação Secretaria de Saúde O dia começou cheio de surpresas e alegrias para os pacientes de algumas áreas do Hospital de Base. Isso porque o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) 55 kits com produtos de higiene pessoal nas unidades de Oncologia, Hematologia e Gastrologia. Francisco Manoel das Chagas foi um dos contemplados com as lembranças. Ele está em tratamento de um câncer e internado desde maio na unidade hospitalar. “Estou super feliz com esses presentes. Não tenho palavras para agradecer”, disse. “Que Deus multiplique para aqueles que fizeram isso de coração.” O kit distribuído pelas voluntárias do MAC conta com toalhas, lenços, hidratante para pele, batom, creme de barbear, sabonete, entre outros. A dona Aparecida dos Santos, que passa por tratamento de câncer, ficou feliz ao receber esse carinho. “É muito bom ser lembrada neste momento”, declarou. “Isso nos dá mais animação para continuar essa luta”. E é justamente essa a ideia do MAC. Segundo a coordenadora do movimento, Regina Selma de Sousa, muitos pacientes, mulheres ou homens, necessitam, durante o período de tratamento, de produtos básicos de higiene. “Não fazemos nenhuma distinção, preparamos kits para homens e mulheres”, explicou Regina. “Qualquer mimo nessa hora aumenta a autoestima do paciente, e isso ajuda na recuperação.” As voluntárias do MAC Além de Regina, o MAC conta com outras três voluntárias: Soraya, Márcia e Marilene. Elas distribuem cestas básicas todas as últimas terças-feiras de cada mês. E isso é feito praticamente o ano inteiro. Para 2021, eles já estão buscando donativos. Aceitam cestas básicas, produtos de higiene pessoal, roupas, calçados e acessórios. Presentes que alegram a alma de quem tem que enfrentar as dores de um câncer. Como ajudar o MAC Doações podem ser feitas às terças e quintas-feiras, das 8 às 18h, na sede do MAC: Ala dos Voluntários do Hospital de Base. Produtos preferidos: cestas básicas; alimentos para café da manhã e lanche da tarde; roupas, calçados, acessórios e utilidades para o bazar permanente; itens de higiene, como sabonetes, escovas, pastas de dente e hidratantes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Acessórios para pacientes com câncer
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília vai doar mais de 800 chapéus, lenços, toucas e gorros para cerca de 400 pacientes atendidas pela Unidade de Oncologia do Hospital de Base (HB), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Os acessórios foram arrecadados em uma campanha realizada durante o Outubro Rosa pelo Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do DF, em parceria com a Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) e a Secretaria da Mulher. “A luta de um paciente de câncer é muito grande. E nossa missão é apoiar. Cada acessório doado tem o amor e a energia de todos vocês”, disse a coordenadora da Rede Feminina, Vera Lúcia Bezerra, ao agradecer pela ajuda. A instituição, sem fins lucrativos, atua dentro do Hospital de Base desde 1996, por meio de voluntários que oferecem acolhimento, apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe do Escritório de Assuntos Internacionais da Governadoria, Renata Zuquim, destacou a importância da solidariedade. “Minha mãe foi paciente de câncer de mama, e a família inteira sofre”, relatou. “Depois que vem a vitória, a gente tenta olhar para as outras pessoas que passam por isso.” O superintendente do HB, Lucas Seixas, ressaltou que, com a pandemia, as atenções se concentraram nos pacientes com coronavírus, mas que o hospital manteve os cuidados com doentes que enfrentam outras enfermidades, como o câncer. “Fico emocionado ao ver o trabalho obstinado das pessoas para minimizar diariamente as dificuldades do tratamento oncológico”, afirmou. Visita às instalações Depois da entrega das doações, Vera Lúcia, a “Verinha”, apresentou às representantes do GDF as instalações do Hospital de Base destinadas ao tratamento de câncer e aos voluntários da Rede Feminina. Elas visitaram o salão de beleza para pacientes de câncer e familiares, construído no jardim do Hospital de Base. O grupo também foi à sala de perucas e próteses mamárias artesanais e ao centro de quimioterapia, onde alguns acessórios foram entregues. Uma das pacientes que recebeu um lenço e um chapéu foi Maria dos Santos da Silva, de 55 anos. Moradora do Itapoã, ela se recupera de um câncer no cérebro. “É muito bom para a autoestima. A gente se sente abraçado nesses momentos, porque o tratamento é longo e, algumas vezes, ficamos sozinhos”, disse Maria, que ganhou uma peruca no mês passado, em outra ação da Rede Feminina. Campanha Outubro Rosa A campanha para reunir adereços femininos começou em 21 de outubro — data conhecida internacionalmente como Dia do Laço Rosa — e seguiu até 6 de novembro. Foram dois pontos de coleta: uma caixa cor-de-rosa no Anexo do Palácio do Buriti e outra na Estação 102 Sul do metrô de Brasília. A iniciativa, feita em alusão ao Outubro Rosa — mês de conscientização para a prevenção do câncer de mama —, contou com a parceria da Secretaria da Mulher e da Secretaria de Economia, por meio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida. Os órgãos mobilizaram os servidores de todo o GDF para que as doações ocorressem. Ajude a Rede Feminina A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília recebe contribuições diversas, como roupas, calçados, perucas, brinquedos, livros e cestas básicas. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência 4595-0, conta corrente 11.310-7. Mais informações pelo (61) 3315-1221 ou pelo (61) 98580-4019. * Com informações do Iges/DF
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Produção de quimioterápicos do HRT aumenta 20%
A farmácia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) manipulou mais de 35 mil bolsas de quimioterápicos durante o ano de 2019. Um aumento de 20 %, comparado ao ano anterior. Com isso, mais pessoas foram atendidas. Em 2018, um total de 20.578 pacientes fizeram uso dos quimioterápicos, em 2019 esse número aumentou para 25.810. A assistência farmacêutica vai além do preparo dos medicamentos, começa na prescrição e segue até a alta do tratamento. Essas bolsas de quimioterapia são destinadas a pacientes como a Ivonete Gomes, de 41 anos, que faz tratamento desde de 2018, quando descobriu um câncer no colo do útero. Uma vez por semana, ela vai ao ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga receber a quimioterapia. “Comecei o meu primeiro ciclo assim que fui diagnosticada, agora estou terminando o terceiro ciclo. Eles têm o maior cuidado, e esse procedimento é muito importante, pois trata-se de um remédio muito forte, que pode até matar, no caso de algum erro”, destaca a paciente Ivonete. A manipulação feita na farmácia do HRT atende toda a rede de saúde pública do Distrito Federal. Os quimioterápicos são fornecidos para pacientes da oncologia, da hematologia, reumatologia, transplantados e imunocomprometidos, que são aqueles cujos mecanismos de defesa contra infecção estão comprometidos. A preparação das bolsas de medicamentos, individualizada para cada pessoa, exige uma cabine específica. O profissional precisa de equipamentos e paramentação adequada que evitam a contaminação, tais como o uso de dois pares de luvas, macacão impermeável, máscara de proteção para agentes químicos, e demais instrumentos de proteção. “Realizamos a preparação seguindo todos os protocolos. Para o controle, são feitas três etapas de conferências de cada medicamento manipulado, assim chega de forma correta para o paciente. Há um grande controle de qualidade”, ressalta o farmacêutico, Hugo Carvalho. A assistência da equipe da farmácia começa na análise da prescrição, passando pela rigorosa preparação, e na orientação sobre os cuidados para a redução de inflamações, dor, náuseas, vômito. Na alta é confeccionada uma ficha de farmacoterapia, com a preocupação da adequação da linguagem, de acordo com a necessidade de cada um. São feitas orientações para que o usuário não tenha dificuldade na continuidade do tratamento em casa. “É importante que o paciente saia bem informado e preparado. Isso ajuda na adesão ao tratamento”, pontua Hugo Carvalho. De acordo com os depoimentos dos usuários que fazem a medicação no ambulatório de oncologia do HRT, o cuidado desses profissionais é fundamental para o tratamento e a consequente melhora. Para Joana d’Arc de Jesus, de 66 anos, que há três meses faz quimioterapia para tratar um câncer no ovário, “é importante esse cuidado, são todos atenciosos e bons profissionais”, ressalta. “Só tenho que elogiar, é uma colaboração que ajuda no nosso tratamento”, destaca o paciente, João Nunes, 74 anos. * Com informações da Secretaria de Saúde
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PET-CT sai da caixa e vai para sala especial no Hospital de Base
O sofisticado aparelhou ficou parado durante sete anos no corredor do ambulatório do hospital, pois não havia uma sala específica para sua instalação | Fotos: Davidyson Damasceno / Iges-DF Após sete anos parado no corredor do ambulatório do Hospital de Base (HB), o PET/CT – sofisticado aparelho para diagnosticar e auxiliar no melhor tratamento de pacientes com câncer e outras doenças graves – foi transferido para uma sala recém-inaugurada, onde será instalado definitivamente. O equipamento ficou todo esse tempo encaixotado em um dos corredores do ambulatório do HB. O aparelho estava em 21 caixas que chegavam a medir mais de três metros de cumprimento cada uma e pesavam, ao todo, cinco toneladas. Ao custo, à época, de US$ 1 milhão, o PET/CT só pôde ser transferido após o término da primeira etapa das obras do Núcleo de Medicina Nuclear, que começaram em novembro de 2019 e incluem a finalização de uma sala com paredes blindadas para a radiação. “Foi muito suor derramado de janeiro de 2019 até agora para retirar esse PET/CT das caixas”, conta o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Francisco Araújo, que passou a gerir o HB em janeiro de 2019. “Fomos a São Paulo firmar um acordo com a empresa fornecedora do equipamento, colocamos um advogado exclusivo para acompanhar o processo diariamente.” Força-tarefa Os trabalhos de remoção e transferência do equipamento para a nova sala começaram às 20h de segunda-feira (17) e terminaram por volta das 6h40 desta terça-feira (18). Antes, foi feita uma preparação com instalação de rampas de chapas metálicas, além de outras ações, para facilitar o deslocamento do aparelho com auxílio de empilhadeiras. “A primeira parte do serviço consistiu na abertura das embalagens e na conferência do conteúdo para identificar eventuais danos”, explica o gerente de Manutenção e Infraestrutura do Iges-DF, Thiago Teixeira. “Depois, foi iniciado o transporte cuidadoso para a sala onde será montado o equipamento.” Thiago informa que a sala na qual foi instalado o aparelho foi lacrada e, agora, será mantida fechada e sob responsabilidade da empresa fornecedora do equipamento até que a obra esteja em estado avançado de conclusão – prazo estimado para maio. Após esse período, a sala será reaberta para iniciar a montagem do equipamento e, posteriormente, os testes. Exame O PET/CT é um dos exames mais completos disponíveis em instituições com excelência reconhecida e nunca havia sido ofertado na rede pública do DF. O equipamento permite avaliação com maior grau de precisão em pacientes com diferentes tipos de câncer. Pode confirmar diagnóstico suspeito pela avaliação clínica ou pelo resultado de exames convencionais, permitindo definir a real extensão da doença e o tratamento mais adequado para o controle. Permite, também, definir se está havendo remissão ou progressão, bem como selecionar locais mais apropriados para serem submetidos à biópsia, com o objetivo de melhorar a eficácia diagnóstica desse tipo de procedimento. O acordo Em 27 de novembro de 2019, Dia Nacional e Internacional de Combate ao Câncer, foi assinada a Ordem de Serviço (OS) que marcou o início das obras para colocar em funcionamento o PET/CT. A obra é custeada pela própria empresa fabricante do aparelho, a GE Healthcare. Antes da oficialização desse trabalho, o Iges-DF celebrou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa em maio de 2019. Além do diretor-presidente do instituto, assinaram o documento o diretor comercial da empresa, Saulo Áreas, e outros representantes da fornecedora do equipamento. * Com informações do Iges-DF
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Centro de radioterapia ganha equipamento de alta tecnologia
O novo Centro de Radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) começou a instalar o acelerador linear, aparelho de alta tecnologia utilizado em exames de radioterapia. Esse moderno equipamento ajudará no tratamento de pacientes com câncer e aumentará a capacidade de atendimento na Região de Saúde Sudoeste. “Agora podemos contar com um equipamento moderno para atender uma quantidade expressiva da população. Esse centro é um grande ganho. As novas instalações vão nos permitir uma assistência humanizada e de qualidade”, destaca o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. O equipamento foi importado dos Estados Unidos, transportado de barco para o Porto de Santos (SP) e seguiu de carreta até o Distrito Federal. Para abrigar o acelerador foi preciso construir um bunker (estrutura reforçada). As instalações também exigiram espaço físico diferenciado das construções tradicionais em unidades de saúde, já que envolve, por exemplo, sistemas de climatização específicos, refrigeração da água, sistema elétrico diferenciado e maior espessura das paredes. A sala onde foi instalado o acelerador, por exemplo, foi construída com materiais especiais e paredes de concreto de alta densidade. Essa estrutura é necessária para evitar que a radiação se espalhe no ambiente. Funcionamento O acelerador linear gera uma forma de radiação, através de corrente elétrica, que é direcionada para a área do tratamento e, assim, destrói o tecido doente. Essa modalidade de tratamento é muito importante porque pode associar a radioterapia à quimioterapia.Para muitos pacientes, a existência desse equipamento é uma opção de cura. Em outras situações, onde a doença não é curável, por exemplo, um paciente que está com câncer avançado e tem dor e/ou sangramento provocado pelo tumor, consegue aliviar os sintomas pelo tratamento de radioterapia com o novo equipamento. Centro de radioterapia A construção do novo Centro de Radioterapia da Secretaria de Saúde, em Taguatinga, está em fase final. A pintura interna e pequenos acabamentos estão sedo concluídos. A capacidade do centro será de 60 pacientes por dia. A obra teve início em 8 janeiro de 2019 e a entrega está dentro do prazo previsto em contrato. O investimento total do empreendimento é de R$ 9,1 milhões, sendo que R$ 3 milhões foram destinados à aquisição do equipamento. Os recursos são do Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Distrito Federal. Toda a estrutura conta com recepção, salas de espera, consultórios, banheiros e todos os ambientes em acordo com a lei de acessibilidade. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Pacientes e familiares elogiam atendimento no HRT
O anúncio de uma doença traz diferentes reações nos pacientes. Ao saber de um nódulo no rim, seu Adelino Rodrigues Neto, 64 anos, pegou seu caminhão e se esquivou da cirurgia. Dias depois, ele voltou para a família, devido às fortes dores que sentia. Foi ao Hospital Regional de Taguatinga para uma consulta e logo se internou. Nesta terça-feira (12), ele aguardava ansioso no pré-operatório pela hora em que seria chamado para entrar no centro cirúrgico e retirar o que tanto lhe causava dor. “Estou me sentindo é bem. Espero vida nova, sem dor”, declarou o paciente. Ele tem como acompanhante o filho, Adelino Rodrigues Junior, que é só elogios ao atendimento que o pai vem recebendo na unidade. “Graças a Deus foi até rápido, porque a consulta dele estava marcada para o dia 28. Então, já o internaram e programaram a cirurgia para hoje (12). A expectativa é comemorar o aniversário dele em casa”, frisa. Foto: Secretaria de Saúde-DF A cirurgia de Adelino (foto) foi realizada pela equipe de Urologia do HRT, dentro das ações do Novembro Azul. De acordo com o médico Rony Mafra Lima, estão sendo realizados vários procedimentos de promoção à saúde masculina. “Estamos cuidando não só dos homens com câncer de próstata. Nós tentamos atingir todos os que têm patologias urológicas. As hiperplasias prostáticas, apesar de serem doenças benignas, estão sendo tratadas no programa. Todos estes pacientes estão sendo abraçados”, conta o urologista e cirurgião geral. O médico elenca ainda o s procedimentos que estão sendo realizados: biópsias de próstata, retirada de câncer de bexiga e rins. “Pela primeira vez, o HRT fará a cirurgia de implantação de esfíncter uretral em dois pacientes”, explica o cirurgião. “E essa é inédita no hospital e beneficiará pacientes que passaram por cirurgias de câncer de próstata e, com consequência, ficaram com incontinência urinária. Eles deixarão de usar fraldas, agregando em qualidade de vida”, explica o cirurgião. A realização da cirurgia levou seu Edimar Palhares Leitão, 75 anos, a desistir de uma viagem para visitar os irmãos no Maranhão. Mas não diminuiu seu otimismo em recuperar a saúde depois do diagnóstico de câncer de próstata. “Me trataram muito bem, com conforto”, destaca o marceneiro aposentado. Cirurgias Na primeira semana de novembro foram realizadas oito cirurgias urológicas no HRT. A força-tarefa para o atendimento aos homens está acontecendo todas as terças e quartas-feiras e a expectativa é realizar 45 procedimentos até o final do mês. Este é o terceiro ano em que o hospital realiza ações para o Novembro Azul. Fique atento Segundo um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2017 foram registradas cerca de 15 mil mortes em decorrência do câncer de próstata no Brasil. A estimativa é de que em 2019 ocorram 68 mil novos casos da doença e venham a morrer de 27% a 34% desses pacientes, ou seja, até 23 mil pessoas. O câncer de próstata é o 2º tipo que mais mata homens, depois do de pulmão. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Conferência do Outubro Rosa reforça combate ao câncer de mama
Reforçar, com os profissionais da saúde, o papel da assistência multidisciplinar no enfrentamento do câncer de mama é o objetivo da Conferência do Outubro Rosa, realizada nesta terça-feira (1º), início do mês dedicado à conscientização e prevenção à doença. O evento faz parte de uma extensa programação da Secretaria de Saúde, cujo lançamento oficial deve ocorrer nesta quinta-feira (3). A conferência apresentou palestras sobre o direito do paciente e uma abordagem situacional da doença no Distrito Federal, unidade da Federação que registra cerca de mil novos casos de câncer de mama por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Também houve mesa redonda para discutir a temática e debates sobre a importância da ação multiprofissional no enfrentamento da patologia. “O evento tem por iniciativa e meta ampliar a troca de conhecimentos em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, destacando, principalmente, a assistência multidisciplinar, que precisa ser cada vez melhor para os pacientes”, ressaltou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, durante a abertura, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Okumoto destacou o serviço de excelência do DF para pacientes nessa condição, que atende, inclusive, pessoas de Goiás e Bahia, entre outros estados. A Secretaria de Saúde oferta, em média, duas mil vagas de mamografias por mês na rede pública. “Mas precisamos, cada vez mais, melhorar o acesso das mulheres ao atendimento multiprofissional, para oferecer os exames a todas. Com esse intuito, é necessário participar de eventos desta natureza, para qualificar os debates sobre o acesso das que necessitam de atendimento”, ressaltou o secretário. Informação No encontro, a educação continuada para profissionais de saúde sobre a importância de se reforçar o combate ao câncer de mama foi cogitada pela chefe da Assessoria de Política, Prevenção e Controle do Câncer, Érica Batista. “Mais de 300 vagas foram ofertadas para os profissionais se atualizarem sobre os protocolos de prevenção de câncer de mama e colo de útero, e pretendemos avançar com esse movimento”, planeja. O Conselho Regional de Medicina (CRM) do DF foi um dos organizadores do evento. O presidente da entidade, Farid Buitrago, reforçou a importância de se informar os profissionais da saúde para a necessidade de se ampliar o alcance dos exames de mamografia. “É fundamental fazer esse esclarecimento todo ano, proposta pelo Outubro Rosa, com o objetivo de se evitar o sofrimento das mulheres”, insistiu Farid. Também participou da abertura do evento o diretor executivo da Fepecs, Marcos Ferreira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Outubro Rosa: é hora de prevenir o câncer de mama
Representantes de todas as regiões de saúde do Distrito Federal se reuniram para preparar as atividades alusivas ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização e aos cuidados no combate ao câncer de mama. Os 120 gerentes e responsáveis pela saúde em cada região saíram com a programação definida e com a orientação de manter, durante todo o mês, as unidades básicas de saúde (UBS) e as policlínicas de portas abertas para o acolhimento das pacientes e a solicitação dos exames de mama e o citopatológico (Papanicolau). Os detalhes serão apresentados pela pasta nos próximos dias. As chefias das regionais foram unânimes em discorrer sobre a importância de se criar uma cultura de solicitação do citopatológico e da mamografia com o objetivo é ampliar a cobertura dessas investigações no âmbito do Distrito Federal. “Estamos preparando, hoje, um novo momento. Vamos aproveitar melhor a mão de obra e virar a chave. Esse é o único câncer que avisa quando vai chegar”, explica a secretária-adjunta de Assistência, Lucilene Florêncio de Queiroz. Todas as regiões de saúde do DF possuem mamógrafo (algumas até com mais de um aparelho) com capacidade para acolher todo o público-alvo da campanha. A expectativa é de realizar 100 mil atendimentos. Foto: Arquivo/Saúde-DF Dentro do plano de ações para o Outubro Rosa, haverá uma atividade voluntária no HRT, que envolve reconstrução mamária e realização de tatuagem de aréolas em mulheres mastectomizadas, além da distribuição de prótese mamária externa para as pacientes. “Precisamos do empenho de todos os nossos colaboradores para promover a melhor assistência à população. Queremos oferecer a prevenção e evitar que as mulheres do DF adoeçam”, reforça o subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais), Ricardo Tavares Mendes. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), historicamente, o Distrito Federal é a quarta unidade da Federação em novos casos de câncer de mama, apresentando aproximadamente mil novos casos por ano, sendo que cerca de 60% das pacientes dependem do SUS para o tratamento. [Numeralha titulo_grande=”60%” texto=”das pacientes com câncer de mama dependem do SUS para o tratamento” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres, no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, correspondendo a 25% dos casos novos, a cada ano. Os especialistas esclarecem que o câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença. As estatísticas mostram que quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos de idade. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Dia Nacional de Combate ao Fumo 2019 foca nos riscos do narguilé
O uso do narguilé foi o enfoque escolhido para a edição deste ano do Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado em 29 de agosto. O tema da campanha 2019 é Tabaco e saúde pulmonar, com o objetivo de advertir a população sobre os riscos de doenças pulmonares resultantes do consumo de tabaco e de seus produtos derivados. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF Muito consumido, principalmente, pelos mais jovens, o narguilé oferece ainda mais riscos à saúde do que o cigarro. “Os fumantes de narguilé, em uma única rodada, se expõem a um volume de fumaça equivalente ao de 100 cigarros, além de estarem consumindo um produto com um quantitativo maior de substâncias nocivas à saúde”, explica a assistente social Maria Suélita de Lima, da equipe técnica de Tabagismo da Secretaria de Saúde. Em função dos seus efeitos, o narguilé tem sido alvo de ações da Secretaria de Saúde, por meio da distribuição de material educativo específico, palestras informativas e uma ação de fiscalização anual da Vigilância Sanitária, realizada em bares e restaurantes. “Também oferecemos um programa para as escolas, por meio da capacitação de professores, para trabalhar o tema tabagismo e outros fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis, com o Programa Saber Saúde, do Instituto Nacional do Câncer”, destaca Suélita. As escolas interessadas podem fazer contato pelo e-mail escolatabagismo@gmail.com. Câncer e outros males Em geral, o uso de tabaco aumenta o risco de os fumantes desenvolverem doenças coronarianas, pulmonares obstrutivas crônicas e diversos tipos de câncer. Atualmente, as doenças crônicas são responsáveis por 72% das mortes. Destas, 63% estão relacionadas ao tabagismo. Ele, além de ser um fator de risco, é também considerado uma doença crônica. Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas A exposição prolongada à fumaça do cigarro pelos fumantes passivos também é nociva à saúde. Na corrente primária da fumaça, aquela que sai da boca do fumante, foi encontrada mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, das quais 43 são comprovadamente cancerígenas. “Na corrente secundária, aquela fumaça que exala da ponta do cigarro, encontramos três vezes mais nicotina, 69 substâncias cancerígenas e até oito vezes mais nitrosaminas”, frisa Maria Suélita. Ela destaca, ainda, o fumo de terceira mão, que é aquele cheiro forte que fica nos móveis, paredes, no carro dos fumantes. “É onde encontramos a combinação de nicotina, mais fumaça do tabaco, mais ácido nitroso, o que resulta na nitrosamina, substância comprovadamente cancerígena”, complementa. Que é difícil, é Para quem pretende parar de fumar, é possível conseguir sozinho. Porém, é mais difícil. A taxa de sucesso é de 3% a 5%. Ao decidir largar o cigarro, algumas dicas podem ser úteis nessa tarefa. [Olho texto=”Quer parar? Reflita sobre o que o motiva, marque o dia, gaste energia com atividades físicas, mude a rotina, pense nos benefícios que você irá ter ” assinatura=”Maria Suélita de Lima, da equipe técnica de Tabagismo da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a profissional, o desejo é fundamental ao tomar a decisão de parar de fumar. “A pessoa interessada também pode buscar apoio nas unidades de tratamento de fumantes, disponíveis em todas as Regiões de Saúde”, ensina. Ao todo, 77 unidades de saúde ofertam tratamento para fumantes na rede pública do DF. “A base do tratamento é a abordagem cognitiva comportamental, por meio de atendimentos em grupos, com duração de quatro a cinco semanas sequenciais e encontros de manutenção até completar um ano. Existe também o apoio medicamentoso, quando indicado”, explica. O índice de cessação, medido na quarta sessão, é de 41,7 %. A literatura considera trabalho de excelência os que conseguem uma abstinência em torno de 35%. Ação educativa Para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, a equipe Técnica do Programa de Controle do Tabagismo, em parceria com o Sesc, fará uma ação educativa na marquise do BRB, na quadra 5, do Setor Comercial Sul, nesta quinta (29), até as 15h. Estão previstas atividades como orientação sobre tabagismo, nutrição e saúde bucal, aferição da pressão arterial e teste de dependência à nicotina. Em casos de necessidade, haverá encaminhamento para as unidades de tratamento do tabagismo. Para sensibilizar O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Criado em 1986, pela Lei Federal nº 7.488, a data inaugura a normatização voltada ao controle do tabagismo como problema de saúde coletiva. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
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Projetos apoiados pela FAPDF aprimoram tratamentos contra câncer
Com apoio da FAPDF e parcerias internacionais, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Nanobiotecnologia da Universidade de Brasília (UnB) desenvolve pesquisas para melhorar tratamento de câncer. São dois estudos recentes, como o da terapia fotodinâmica (TFD) realizada em parceria com a Universidade de Jinan, na China, e a nanotecnologia aplicada à quimioterapia para câncer, que contou com a colaboração da Universidade de Leipzig, na Alemanha. Ambas foram coordenadas pelo professor da Faculdade de Ceilândia (FCE) Luis Alexandre Muehlmann, que também atua no Programa de Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia (PPGNano) do Instituto de Ciências Biológicas da UnB. Quimioterapia Publicado na revista Journal of Materials Chemistry B, da Sociedade Real de Química do Reino Unido, o estudo utilizou um quimioterápico clássico usado no tratamento de câncer, a doxorrubicina. Embora já exista no mercado medicamento à base de nanotecnologia – o Doxil –, o custo é muito alto e inacessível para grande parte da população. Além de buscar alternativas mais econômicas, a pesquisa também conseguiu direcionar a estrutura nanotecnológica – intitulada de RCM-Dox – para a mitocôndria e não mais para o núcleo da célula. A parceria com a universidade alemã de Leipzig foi fundamental para realizar os testes com a nanoestrutura, que foi totalmente desenvolvida na UnB. O professor Muehlmann: alternativas eficientes e econômicas – Foto: Heloíse Corrêa/Secom UnB “O acelerador de partículas só existe na Alemanha, e graças ao projeto europeu e ao financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) foi possível desenvolver a pesquisa in vitro”, contou o professor. “Houve também colaboração do Inmetro, que possibilitou caracterizar em detalhes a estrutura das nanocápsulas”, salienta o coordenador. Terapia fotodinâmica Em parceria com a universidade chinesa de Jinan, a pesquisa desenvolveu nova nanomolécula (DHX1) com propriedades anticâncer ao ser ativada pela luz. Utilizando a terapia fotodinâmica (conhecida pela sigla TFD), foram feitos testes com células de câncer de mama in vitro. Divulgada na revista internacional Molecules, a pesquisa demonstrou que é possível melhorar o controle dos efeitos tóxicos do tratamento de câncer, com uma ação mais direta no tumor. “A TFD pode tornar as células cancerosas visíveis ao sistema imunitário, que irá reconhecer esse tipo de células e combater o câncer”, esclarece. Isso é viável por conta dos fotossensibilizantes, substâncias fototóxicas ativadas na presença de luz. “Para fazer uma analogia, podemos citar o suco de limão que queima a pele caso exposto ao sol”, exemplifica Muehlmann. * Com informações da FAPDF
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Hospital Regional de Sobradinho zera fila de pacientes com câncer urológico
Hospital Regional de Sobradinho zera fila de pacientes com câncer urológico. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) conseguiu zerar a fila de pacientes com câncer urológico que esperavam por uma cirurgia na unidade. Um total de 113 pessoas aguardava, este ano, para fazer o procedimento. Com a informatização da fila de espera e a chegada de mais profissionais de saúde foi possível acabar com a demanda reprimida do hospital. O último que fez o procedimento foi o pedreiro Gabriel Gonçalves, 59 anos, que, agora, está em recuperação no HRS. “Há dois anos e meio eu precisava fazer essa cirurgia, mas não tinha como fazer na rede particular. Aguardei um ano no Sistema Único de Saúde até ser atendido. Agora, me sinto bem, e estou muito satisfeito com o atendimento e a equipe médica. Valeu a pena”, avalia Gabriel. Segundo a gerente de Assistência Cirúrgica do HRS, Talita Bringel, todos os pacientes que esperavam por uma cirurgia oncológica na Urologia da unidade foram atendidos este ano. “Conseguimos zerar a fila de câncer [urológico]. Os pacientes que nos procuraram já estão com tratamento cirúrgico feito, e esses são justamente os que não podiam esperar mais”, afirma. “Tudo foi realizado de forma muito transparente, com consultas, exames laboratoriais e de imagem, e procedimentos regulados, permitindo um acesso mais rápido e a horizontalização das linhas de cuidados”, destaca o superintendente da Região de Saúde Norte, Ricardo Mendes. Melhorias Para conseguir esse feito, o hospital precisou passar por algumas mudanças. Além do reforço de um novo cirurgião e dois anestesistas, que chegaram à unidade desde o início do ano, a fila de espera foi informatizada, com a possibilidade de a equipe ter acesso a ela até por smarthphone. “Deixamos a fila mais organizada e informatizada. Isso ajudou a conhecermos os pacientes com tem tumor e a colocá-los como prioridade na fila. O fato de termos mais pessoas e operar com mais frequência também foi determinante para conseguir zerar essa fila. Agora, operamos duas vezes por semana, toda quarta e sexta-feira”, informa o urologista Carlos Andrade. O médico lembra que, ano passado, não tinha, durante semanas, operações desse tipo, por falta de profissionais de saúde. “Acumulou, nos últimos anos porque, antes, não havia uma constância na sala cirúrgica. Faltava anestesista, técnico, instrumentos. Mas tendo nas salas os profissionais, conseguimos dar vazão aos casos com tumores”. O superintende Ricardo Mendes ressalta: “Com a dedicação de uma equipe multidisciplinar e a otimização de salas de centro cirúrgico, de leitos de internação e de consultas ambulatoriais, o Hospital Regional de Sobradinho conseguiu zerar a fila”. Consultas De acordo com Mendes, do início de janeiro até 31 de maio, foram realizadas 1.598 consultas na Urologia do HRS, envolvendo todo tipo de caso. “Como recebemos mais médicos, conseguimos abrir ofertas para consultas ambulatoriais, todas reguladas. Podemos dizer que foi um recorde, porque foi, aproximadamente, o dobro da média de consultas que fizemos no mesmo período do ano passado”, informa. Próximo passo Com a fila zerada para câncer, o próximo passo, na Urologia do HRS, é dar vazão aos pacientes com Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), caracterizada pelo aumento da glândula da próstata associada à idade, que pode causar dificuldades para urinar. Atualmente, são 106 pacientes na fila para esta cirurgia. “A maioria desses pacientes usa sonda e isso diminui a qualidade de vida. Agora, vamos tentar otimizar essa fila, para que eles não precisem mais da sonda. Mas, se aparecer um paciente com câncer, a prioridade será dele”, explica a gerente de Assistência Cirúrgica do HRS, Talita Bringel. Com a informatização da fila, o urologista Carlos Andrade ressalta que será mais fácil fazer uma análise dos pacientes que estão com sonda para, então, serem operados. “Consigo saber quem são eles, qual o diagnóstico, quantos são. Tudo de um jeito mais prático e rápido”. No HRS, a demanda total para procedimentos urológicos, de várias naturezas, que não envolvem tumores, tem 268 pacientes na espera. Tipos Entre os tipos mais comuns de câncer urológico, existem alguns com maior taxa de incidência. Entre eles, é possível citar o de bexiga, rim e o mais diagnosticado entre os homens, que é o da área da próstata. Além dos tumores citados, entre outros tipos estão o câncer nos testículos, no pênis, na pelve, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cirurgia indolor impede progressão de câncer de colo uterino em 600 mulheres
Ela estava temerosa, mas conseguiu retirar a lesão por meio de procedimento indolor / Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde A possibilidade de ter um câncer assustou a babá Tatiana Barbosa, 32 anos. Felizmente, por meio de uma cirurgia, foi possível retirar a lesão no colo do útero e, com isso, diminuir esse risco. Desde então, ela faz acompanhamento médico para verificar sua situação. “Morri de medo quando me falaram que a lesão podia ser o início de um câncer”, conta. “Na hora, só pensei nos meus filhos. Mas, graças a Deus, fiz a cirurgia no Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília].” Tatiana é uma das 600 mulheres que fizeram esse procedimento no Ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior do Hmib. A unidade trabalha com esse método desde agosto de 2012, tratando pacientes e retirando lesões de alto grau do colo do útero, impedindo a progressão para um câncer. Um dos grandes diferenciais do ambulatório é a cirurgia de alta frequência, realizada com um bisturi elétrico, que permite a remoção da lesão no próprio consultório – o que, em alguns hospitais, só é feito no centro cirúrgico. Entre as vantagens para as pacientes, a fundadora do ambulatório, Isabella Paolilo Calazans, cita a praticidade e a rapidez do procedimento, que é indolor. Além disso, a paciente não precisa ser internada após a cirurgia. Baixo custo “A mulher passava o trauma de internar, com a cirurgia feita por um bisturi de cesárea, mas a cirurgia de alta frequência é indolor, rápida, de baixo custo, realizada no ambulatório, permitindo análise de amostras, com menor tempo cirúrgico do que em um ambiente hospitalar, e ainda tem baixo índice de complicações”, explica Isabella. Segundo a médica, são raros os casos em que não se consegue retirar totalmente a lesão. Depois que o procedimento é realizado, o período de recuperação também é rápido. “Outra vantagem é que o procedimento tem pouco impacto na vida reprodutiva da mulher. São cinco semanas de abstinência sexual para cicatrizar e não ter hemorragias”, destaca. O procedimento é realizado pela médica duas vezes por semana na unidade ambulatorial. Após a cirurgia, a paciente precisa fazer, anualmente, o acompanhamento no Serviço de Patologia Cervical e Cirurgia de Alta Frequência do Hmib para verificar sua situação. Acesso Devem submeter-se aos procedimentos apenas as pacientes que apresentaram alterações no exame de prevenção, mais conhecido como Papanicolau. Normalmente, as lesões precursoras de câncer são manchas esbranquiçadas presentes no colo do útero. “Somente quando identificada a lesão é que elas são submetidas ao procedimento de biópsia, para retirada dessas lesões, no ambulatório, impedindo a progressão para um câncer e diminuindo a incidência e mortalidade por esse tipo de doença”, orienta Isabella Calazans. Pacientes com idade entre 25 e 64 anos precisam fazer o Papanicolau, ou colpocitologia oncológica. O exame é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), para coletar as células da região do colo uterino e identificar infecções vaginais ou sexualmente transmissíveis e, principalmente, as lesões precursoras de câncer de colo uterino, que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é o terceiro tumor mais frequente na população feminina. Incidência Em todo o Brasil, é esperada, anualmente, uma incidência de 16.370 casos novos da doença. No Distrito Federal, cerca de 670 casos novos foram registrados em 2018, com 76 óbitos. Em função das estatísticas, justifica-se a necessidade de fazer o exame, além de tomar a vacina responsável por proteger contra os vírus responsáveis por 70% das neoplasias invasoras que causam esse tipo de câncer. [Numeralha titulo_grande=”670 ” texto=”Número de casos de câncer do colo uterino registrados no DF em 2018″ esquerda_direita_centro=”direita”] O câncer de colo uterino tem cura e é de fácil prevenção. O tumor é causado, essencialmente, pelo vírus do papiloma humano, mais conhecido como HPV. Pode ser evitado tanto com o uso de preservativos quanto pelas vacinas, que estão disponíveis na rede pública de saúde para meninas e meninos. * Com informações da Secretaria de Saúde
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