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AgroBrasília 2025 recebe o 1º Encontro da Cafeicultura do DF e Ride

 A edição de 2025 da AgroBrasília, que será realizada de 20 a 24 de maio, com o tema “Agro, Oportunidade para Todos”, sediará o I Encontro da Cafeicultura do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento (Ride-DF). A cafeicultura tem se consolidado como uma atividade promissora no DF, apresentando crescimento contínuo e grande potencial de mercado. As inscrições para participar já estão abertas e vão até o dia 21 de maio, por meio deste link. De acordo com dados da Emater-DF (2024), a cultura já ocupa uma área de 466,96 hectares, com produção anual estimada em 966,66 toneladas, envolvendo 138 produtores. O evento, promovido pela Emater-DF em parceria com a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural) e com o apoio da organização da AgroBrasília, será realizado no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. A cafeicultura tem se consolidado como uma atividade promissora no DF, apresentando crescimento contínuo e grande potencial de mercado | Foto: Divulgação/Emater-DF O objetivo do encontro é valorizar os produtores já estabelecidos, apresentar oportunidades de mercado, difundir boas práticas e atrair novos agricultores para essa cadeia produtiva em expansão. A programação conta com a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Emater-DF e de empreendedores locais como Krilltech, Café Grão Nativo e Café Minelis. “Realizar esse encontro durante a AgroBrasília é um passo estratégico para impulsionar uma cadeia produtiva que já se destaca pela excelência, com cafés especiais premiados e reconhecidos nacionalmente. Nosso objetivo é estimular novos produtores, promover o uso de tecnologias e boas práticas, e consolidar o Distrito Federal como uma referência na cafeicultura de qualidade”, destaca Cleison Duval, presidente da Emater-DF. Segundo ele, a iniciativa é fruto da parceria com a Elo Rural, primeira associação de cafeicultores do DF, e conta com o apoio integral da AgroBrasília, que se consolida a cada edição como o principal palco de inovação, empreendedorismo e desenvolvimento do agro na região.  "O Encontro de Cafeicultura do DF e da RIDE consolida a união entre a pesquisa, a extensão e a sociedade civil organizada. Não temos dúvidas de que o Planalto Central reúne condições ideais de clima e solo para a produção de cafés de alta qualidade, capazes de posicionar o Distrito Federal no mapa mundial dos cafés especiais”, destacou Lívia Tèobalddo, presidente da Elo Rural. *Com informações da Emater-DF

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Beber o tradicional cafezinho traz efeitos positivos e negativos para a saúde

Um cafezinho de manhã, uma outra xícara depois do almoço, mais uma à tarde. Muitos brasileiros estão acostumados a consumir café várias vezes ao longo do dia. A bebida faz parte da cultura do Brasil, que também é um dos maiores produtores do grão. O consumo de café pode trazer tanto efeitos positivos como negativos para a saúde. Entre os positivos, nota-se um aumento de energia e disposição, assim como da performance física. Além disso, o café possui propriedades antioxidantes, que ajudam a prevenir doenças. Por outro lado, os efeitos negativos incluem insônia, ansiedade, problemas digestivos e até mesmo dependência. O ideal é manter-se dentro do limite de duas a três xícaras de café ao dia, além de evitar o consumo nos períodos vespertino e noturno | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Carolina Rebelo Gama, explica que a cafeína pode se tornar um vício. “Quando consumido em excesso, o café pode causar dependência leve. Alguns sintomas de abstinência quando a pessoa não consome a bebida são dor de cabeça, irritabilidade e dificuldade de concentração” explica. O ideal é manter-se dentro do limite de duas a três xícaras de café ao dia, além de evitar o consumo nos períodos vespertino e noturno. Também é importante prestar atenção aos efeitos da cafeína no corpo e buscar reduzir ou até mesmo substituir o café por outras bebidas, caso necessário. “A Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, indica o consumo de até 400mg por dia por pessoa, porém deve-se considerar a diferença de peso corporal” Carolina Rebelo Gama, nutricionista “A Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, indica o consumo de até 400mg por dia por pessoa, porém deve-se considerar a diferença de peso corporal. O consumo moderado de café equivale a duas a quatro xícaras de 50ml”, indica a nutricionista. Em 2024, a cantora Júlia Ribeiro Manickchand, 28 anos, começou a beber café com mais frequência pela necessidade de ter mais energia para realizar demandas de trabalho. Mas o consumo do café puro trouxe problemas como aumento da gastrite, ansiedade e enjoo. Hoje, ela consome a bebida de forma moderada, para aproveitar os efeitos positivos sem prejudicar sua saúde. “Eu me sinto com mais energia e disposição, mas busco não tomar café todo dia e fico atenta às quantidades e horários para não criar uma dependência e não ter tantos efeitos colaterais”, conta. Dia Internacional do Café Comemora-se o Dia Internacional do Café em 1º de outubro. A data, criada pela Organização Internacional do Café (OIC), celebra não apenas a popularidade da bebida, mas também a importância para diversas culturas, inclusive a brasileira. De acordo com a OIC, esta é “uma oportunidade para os amantes do café compartilharem seu amor pela bebida e apoiar os milhões de agricultores cuja subsistência depende da colheita”. No Brasil, também comemora-se o Dia Mundial do Café, em abril, e o Dia Nacional do Café, em maio. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Capital Expo Coffee reúne apreciadores e fomenta mercado do café no DF

Com toques doces, amargos ou florais, o café é um elemento indispensável no cotidiano da maioria dos brasileiros e dá origem a uma série de produtos, como bebidas alcoólicas e doces. Desde esta sexta-feira (30), o universo cafeeiro é tema de debates e palestras na 3ª edição do Capital Expo Coffee, no Jardim Urbano, Piso 3, do Conjunto Nacional. A programação segue até domingo (1º) e é aberta ao público. O evento recebe investimento de cerca de R$ 99,8 mil do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). Em 2023, mais de 1,7 mil toneladas de grãos de café foram produzidos no Distrito Federal, em 400 hectares de terra distribuídos nas propriedades de 92 agricultores registrados | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Mais de 20 marcas nacionais e locais estão expondo os produtos. São cafés especiais, chás artesanais, pães, doces, vinhos, soluções agrícolas e mais. “Fizemos uma curadoria para trazer novidades do mercado nacional e valorizar os produtores e trabalhadores de Brasília. São cafés cultivados em fazendas daqui – a Fazenda Minelis, no Lago Oeste, e a Fazenda Granutto, em Planaltina -, entre outros itens feitos com muito conhecimento e tecnologia”, comentou a organizadora do evento, Jéssica Lima. Para a vice-governadora, Celina Leão, “o apoio do GDF para a realização da 3ª Expo Coffee significa investir em um mercado que gera emprego e renda para a população, que também poderá conhecer de perto a produção com DNA brasiliense.” Segundo ela, “o Distrito Federal tem se destacado cada vez mais na produção de café e tudo o que envolve esse universo, fomentando uma importante cadeia produtiva que vai do agro ao turismo.” Em 2023, mais de 1,7 mil toneladas de grãos de café foram produzidos no Distrito Federal, em 400 hectares de terra distribuídos nas propriedades de 92 agricultores registrados. A produção significou um valor bruto de mais de R$ 14,5 milhões. A programação segue até domingo (1º) e é aberta ao público Segundo o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, os aromas e sabores do café brasiliense são difundidos para mercados internacionais por meio de apresentações da pasta em feiras e congressos. “Os produtos da nossa capital estão cada vez mais ganhando reconhecimento ao redor do mundo. Os cafés, que têm uma qualidade excepcional, os vinhos, os queijos, os doces e as cachaças são levados pela Setur para outras regiões, mostrando o potencial do Quadradinho”, afirmou. Imersão no mundo cafeeiro No primeiro dia de imersão, os visitantes puderam participar de uma oficina de drinks com café e conheceram a relação da criação de abelhas com a produção de cafés. No sábado (31), haverá mais atividades para crianças, shows ao vivo e palestras sobre gastronomia e arquitetura envolvendo o grão. No domingo (31), o evento terá oficinas sobre drinks e métodos de preparo do café. Em uma das apresentações desta sexta, o produtor rural Bruno Uchoa contou como a polinização das abelhas pode contribuir com a produtividade das lavouras de café e de outras culturas, além de ser benéfico para a qualidade e aspecto dos grãos. Segundo o especialista, a polinização das abelhas gera aumento de até 30% na produtividade das plantações de café, enquanto com a soja, o ganho costuma ser de 4%. Com o girassol e o abacate, o aumento é de até 300% e 800%, respectivamente. Produtora rural Silvia Helena Guimarães: “Basta dar ao cerrado o que ele precisa que ele te devolve em dobro, é uma terra super fértil. E na minha fazendo nós convivemos com os animais, sempre prezando pela sustentabilidade” “Quando se fala em abelhas, a maioria das pessoas lembra do mel e das ferroadas, pouco se fala a respeito do trabalho de polinização que elas exercem. As abelhas estão entre os polinizadores mais eficientes da natureza, tanto pela morfologia do corpo delas, que é projetado para isso, quanto pelo fato de viverem em sociedade”, esclarece. “Temos feito a associação das lavouras de café com a criação de abelhas, trazendo uma polinização mais eficiente. O impacto é uma produção maior em quantidade de grãos em qualidade, de sabor e de tamanho. Além disso, o néctar que as abelhas colhem na florada do café produz um mel de características bastante marcantes, muito apreciado. É uma atividade que beneficia tanto o lavoureiro quanto o apicultor.” A família de Uchoa lançou a marca Terra Boa Abelhas, que desenvolve abelhas de espécies com e sem ferrão no Núcleo Rural Lago Oeste. A produção começou em 2016. “Nós consumimos muito mel e tínhamos a preocupação de que fosse mel de verdade, não um xarope de água com açúcar, como é vendido por aí. Estamos atentos à qualidade do que vendemos. O mel do café tem um sabor marcante, que não é o mesmo da bebida, mas é extremamente saboroso”, define. Sabores únicos Da plantação à moagem do grão que abastece a casa de milhares de consumidores, a Granutto Cafés é reconhecida como uma das melhores marcas do Distrito Federal. O grão desenvolvido pela empresa em Planaltina é 100% arábica e foi considerado especial por não possuir nenhum tipo de impureza, tendo recebido nota 86 pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês). Bancário André Duarte, 38 anos: “Gosto de todos os tipos de café, mas claro que os especiais são mais gostosos. Sempre é bom tomar um cafezinho diferente” As cápsulas de café, o grão torrado e outros derivados, como a cachaça da marca, foram expostos no Capital Expo Coffee. A produtora rural Silvia Helena Guimarães revela que a produção começou ainda no século XIX. “Quando herdei a fazenda, nós trouxemos tecnologia de Israel e fizemos uma fazenda de sol, alimentada por luz solar. Temos 100 mil pés de café com gotejamento, que é um sucesso. Basta dar ao cerrado o que ele precisa que ele te devolve em dobro, é uma terra super fértil. E na minha fazendo nós convivemos com os animais, sempre prezando pela sustentabilidade”, observou. Os grãos são comercializados em pó com três torras – média, intensa e extraforte – e é distribuído em grãos com intensidades média e intensa. “Trabalhamos do pé ao pó, garantindo que a qualidade do grão seja mantida até o final. Começamos com a polinização com abelhas, não secamos os grãos no chão, mas em camas suspensas, ou seja, sem contato com a terra, e separamos grão por grão conforme o tamanho e peso de cada um. Assim, eles são torrados igualmente, sem que sejam carbonizados. Por fim, a moagem, que é feita do jeito que a pessoa preferir”, acrescenta a produtora. Um dos apreciadores da Granutto Cafés é o bancário André Duarte, 38 anos, que aproveitou o evento para levar um pacote de grãos para casa. “Eu amo café. Tomo de manhã, de tarde e à noite, só não tomo de madrugada porque estou dormindo”, brinca. “Não conhecia a marca, mas acho que vou gostar. Gosto de todos os tipos de café, mas claro que os especiais são mais gostosos. Sempre é bom tomar um cafezinho diferente.” Programação da 3ª Capital Expo Coffee ‌Sábado (31) 13h – Programação infantil com Tio André 14h – Palestra 3 – Nayane Barreto (MasterChef) 15h – Palestra 4 – Café Solare 16h – Palestra 5 – Arquitetura e café 17h – Oficina 2 – Cozinhando com a chef Nana Barreto 18h – Programação musical 20h – Final da Copa V60 Domingo (1º) 14h – Oficina 3 – Métodos de preparo (Barista Atitude) 15h – Programação infantil com Tio André 16h – Oficina 4 – Barista em Casa (Solare Cafés) 18h – Programação musical

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Cafeicultoras se unem para fortalecer cadeia produtiva do grão no DF

Seja para iniciar o dia com o pé direito, seja para acompanhar um lanche da tarde, o café está presente na mesa de milhares de brasileiros diariamente. No Distrito Federal, o grão é desenvolvido por mais de 100 agricultores especializados em uma área de aproximadamente 400 hectares. Com o objetivo de expandir o alcance do produto local e, assim, conquistar o mercado nacional e internacional, foi criada a primeira organização brasiliense de produtores do ramo – a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural). Produtores de café do DF contam com assistência da Emater, do plantio à colheita | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Fundada em janeiro deste ano, a associação já conta com 26 membros e recebe acompanhamento técnico do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), que oferece apoio integral aos agricultores do plantio à colheita. Todos os cargos de liderança da associação são ocupados por mulheres, e há associados de todo o Centro-Oeste. Produção local “O pequeno produtor só cresce quando está junto. Queremos colocar o Distrito Federal no mapa mundial de cafés especiais.” Lívia Tèobalddo, presidente da Associação Elo Rural “O pequeno produtor só cresce quando está junto”, ressalta a presidente da Elo Rural, a cafeicultora Lívia Tèobalddo. “Não temos como galgar mercado se não for por meio da união. Nós nascemos de um atrevimento. Duas pequenas produtoras começaram um grupo de WhatsApp para reunir outros produtores e distribuir melhor o conhecimento sobre a cadeia produtiva de café. Um foi chamando o outro até que apareceram mais produtores e especialistas no ramo, surgindo a necessidade de institucionalizar esse movimento. Queremos colocar o Distrito Federal no mapa mundial de cafés especiais.” No final de junho, houve uma reunião entre a Elo Rural e a Emater sobre medidas e projetos para expansão do ramo cafeicultor. As produtoras apresentaram amostras dos cafés produzidos por associados, promoveram rodadas de degustação e entregaram um documento com demandas do setor à diretoria da empresa pública. Incentivo Na lista há a criação de um programa de incentivo à produção de café, o restabelecimento do programa Brasília Qualidade no Campo, a promoção de cursos de capacitação para produtores e colaboradores, apoio com crédito rural e mais. Os cafés desenvolvidos pela associação estão expostos para venda na Florada Café, na 216 Norte. “A qualidade do café local se deve à aplicação de pesquisas e tecnologias na produção, como estudo do solo e do clima, seleção de variedades produzidas e seleção de grãos, que garantem, também, uma produção rentável” Bruno Caetano, técnico da Emater Lívia entrou para o ramo cafeicultor em 2023, quando o pai precisou se afastar da gestão da chácara da família por problemas de saúde. “Eu não tinha experiência nenhuma, era da área jurídica, mas assumi o desafio e, pesquisando, percebi que o melhor seria o plantio agroflorestal” , lembra. “Descobri a Rota da Fruticultura e escolhi começar com o açaí. Depois, pensei em plantar o café entre as fileiras e iniciei o preparo da terra”. O plantio do grão deve começar em dezembro, com 4 mil mudas dos tipos arara e catuaí-amarelo. O açaí já foi plantado e, assim como o café, deve ser colhido daqui a três anos. O café plantado no DF é o arábica, que possui menos cafeína e, segundo apreciadores, é mais doce do que outros tipos. “Esse tipo de café tem um gosto mais suave e se desenvolve muito bem em altitudes elevadas, acima de 800 metros, que é o caso de praticamente todo o DF”, explica, explica o técnico da Emater Bruno Caetano. “Também prefere temperaturas mais amenas, em que consegue ter uma maturação melhor e de mais qualidade”. Os cuidados com o grão implementados desde a nutrição do solo ao armazenamento dos produtos resultam em cafés especiais com maior valor agregado, ensina Bruno: “A qualidade do café local se deve à aplicação de pesquisas e tecnologias na produção, como estudo do solo e do clima, seleção de variedades produzidas e seleção de grãos, que garantem, também, uma produção rentável, se aplicados corretamente”. Ainda segundo o técnico, a Emater oferece desde orientações individuais, com técnicas sobre adubação e irrigação, palestras e imersões e a emissão do Certificado de Agricultor Familiar (CAF). “Também levamos os produtores mais novos para conhecerem o trabalho dos mais antigos daqui do Lago Oeste para que pudessem ver quais são os desafios e as dificuldades do plantio e da mão de obra, além das vantagens do café”, relata. Qualidade e sabor diferenciados Alguns dos cafés desenvolvidos por associados foram analisados por K.J. Yeung, avaliador sensorial de café reconhecido internacionalmente. As pontuações recebidas foram de 82 a 86,6, em uma escala padronizada de 1 a 100. A vice-presidente da Elo Rural, Flávia Penido, obteve a pontuação mais alta. Maria José Rodrigues Ferreira começou a plantar café há dez anos: “Para mim, era a extensão do meu jardim; agora é minha lavoura” A relação de Flávia com o cultivo de café – o catuaí-vermelho – começou em 2022, quando ela assumiu o manejo das plantações de uma chácara adquirida pela irmã no Lago Oeste. A propriedade conta com meio hectare de agrofloresta, composta por cafeeiros, abacateiros e amoreiras, entre outras plantas.  “É minha primeira experiência com o manejo do café”, conta. “Estou aqui desde 2022 e em janeiro de 2023 fiquei desempregada, me dando a possibilidade de entrar de cabeça na produção.” Na mesma época, ela passou a ser atendida pela Emater.  Além do grão torrado e moído, a vice-presidente da Elo Rural comercializa a casca do café, que é desidratada com mucilagem e polpa após o grão ser retirado. “Nós utilizávamos a casca como adubo, até que, no ano passado, descobri a possibilidade do chá”, afirma. “A casca tem menos cafeína do que o café, mas tem propriedades medicinais que ajudam na redução de diabetes, colesterol e alguns tipos de câncer, além de ser boa para a pele”, conta ela, que participa de uma pesquisa junto à Universidade de Brasília sobre subprodutos do café. Já a diretora financeira da Elo Rural, a produtora rural Maria José Rodrigues Ferreira, decidiu plantar café há cerca de uma década. Atualmente, ela cultiva o arábica do tipo catuaí-vermelho. “Meu marido é mineiro, e eu brincava dizendo que nós tínhamos que ter café plantado por causa disso”, lembra . “Um dia, passei em um lugar e comprei dois pés de café. Plantei e cuidei como se fossem meus filhos. Eles cresceram bem, produziram muitos grãos. Então, decidi plantar mais e mais, até que comecei a comercializar também. Hoje tenho 1.500 pés”. Maria José afirma que a união dos produtores e a criação da Elo Rural mudaram a forma de lidar com o cultivo do grão. “Para mim, era a extensão do meu jardim; agora é minha lavoura”, resume. “Vejo que pode me render muitas coisas, e estou estudando para entender cada vez mais desse mundo”. Os grãos são comercializados na própria chácara, no Lago Oeste, por cerca de R$ 100 o quilo.

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Café especial conquista espaço no mercado brasiliense e estimula novas produções rurais

Item essencial no cotidiano do brasileiro, o café foi tema central de uma excursão a produtores rurais do Distrito Federal organizada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), nesta quinta-feira (13). O objetivo foi apresentar aos agricultores os benefícios da produção do grão em solo brasiliense e as principais variedades de café cultivadas e consumidas em todo o país. A visita fez parte da Semana do Produtor Rural da Emater, em Sobradinho, e busca incentivar o aumento da produção local de café, que já registra números expressivos. Em 2023, foram mais de 1,7 mil toneladas de grãos produzidos, em 400 hectares de terra distribuídos nas propriedades de 92 agricultores registrados. A produção significou um valor bruto de mais de R$ 14,5 milhões. Atividades da Semana do Produtor Rural da Emater incentivam a produção de um café de qualidade no DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das apostas da Emater para o crescimento da atividade cafeicultora no DF é a região do Lago Oeste. Isso porque, segundo os técnicos da empresa, a área rural de Sobradinho tem vocação natural para o plantio do fruto cafeeiro; pode se tornar uma alternativa de renda dos produtores da região. “Estamos incentivando muito a produção no Lago Oeste por ser uma região com propriedades menores, em que fica mais fácil de cuidar, adubar e colher o café especial. Sendo assim, são produções com menores proporções e com potencial para render tanto uma renda extra como para se tornar a renda principal do agricultor”, explica o engenheiro agrônomo da Emater Bruno Caetano. Bruno Caetano: “Estamos incentivando muito a produção no Lago Oeste por ser uma região com propriedades menores, em que fica mais fácil de cuidar, adubar e colher o café especial” O café especial citado pelo técnico é caracterizado pela alta qualidade dos grãos cultivados em condições ideais, colhidos de maneira seletiva e processados com cuidado para preservar suas qualidades sensoriais. Os grãos passam por rigorosos critérios de avaliação, incluindo a ausência de defeitos e uma pontuação elevada em atributos como aroma, sabor, acidez, corpo e doçura. O resultado é uma bebida complexa e rica completamente diferente do tradicional cafezinho preto. Alternativa de renda Proprietário de uma chácara em Sobradinho, o produtor rural Rubens Alves, de 69 anos, conta ter começado a plantar café de maneira despretensiosa e impulsionado pela paixão pela bebida. “O que também contribuiu foi o fato de eu ter uma área pouco utilizada e sombreada na minha propriedade, ideal para plantar café”, diz. Rubens Alves começou plantando 350 mudas de café e no final do ano pretende chegar a mais de mil Logo de início, foram 350 mudas plantadas. “Achei bonita a cultura, o verde da folhagem é muito interessante e, estudando mais sobre o café, acabei me apaixonando. Em seguida, resolvi plantar mais 450 mudas e no final deste ano devo plantar mais mil de uma nova espécie também chamada paraíso”, prossegue o agricultor. Alves relata que, desde o início do cultivo, contou com o apoio da Emater. “Eles me ajudaram na sistematização de um plano de condução da lavoura, tanto na parte de irrigação, quanto na parte de nutricional, na parte de plantio, e de conservação de solo. A Emater me trouxe uma ajuda fundamental no processo de pós-colheita do meu café especial”, detalha. Da fazenda à xícara O café especial produzido na propriedade de Rubens é comercializado em cafeterias do DF. Um dos endereços é o Mercado do Café de Brasília, na 509 no Sul. No local, os grãos de alta qualidade cultivados pelo produtor rural passam pelo processo de torra conduzido por Marcos Moulaz, um dos profissionais mais reconhecidos da área na capital. O processo de torra marca a transformação dos grãos verdes colhidos e separados manualmente por Rubens em uma bebida complexa em sabores e aromas. “Costumo dizer que sou apenas um elo da corrente. Falo isso pois o produtor me traz a matéria-prima, um café excepcional, e eu consigo extrair o que há de melhor nesse grão, avaliando os sensoriais da bebida e ajudando a aflorar as principais nuances”, explica Moulaz. Agrônomo de formação, o mestre de torra comemora a expansão do mercado de café especial no Quadradinho. “É uma atividade em constante crescimento e quem mexe com café especial é apaixonado no que faz. Eu entrei nesse ramo em 1994, quando decidi que era hora de parar de beber café ruim”, brinca o empresário.

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Região rural do DF produz café e cachaça premiados no Brasil e no mundo

É na região do Planalto Central que estão os melhores cafés e cachaças produzidos no Brasil. Pelo menos é o que apontam os resultados de dois prêmios respeitados no país: Ernesto Illy (2019) e CNA Brasil Artesanal (2022). Os títulos podem até surpreender, mas revelam uma nova característica do Distrito Federal: a força da produção rural. A altitude do quadradinho, principalmente na região Norte (composta por Fercal, Planaltina, Arapoanga, Sobradinho e Sobradinho II) que é caracterizada por ser uma área serrana, e o clima seco são dois fatores essenciais para o sucesso da cafeicultura, do terroir da cachaça e de tantas outras culturas que vêm crescendo no Distrito Federal, a exemplo do morango e da goiaba. “Aqui nós não temos chuva desde maio e isso para o café é uma maravilha. Permite que a gente faça cafés melhores”, diz Carlos Coutinho, que produz o Café Minelis | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Em 1988 quando o paraibano Carlos Coutinho comprou um pedaço de terra no Lago Oeste, ele não imaginava que o local, que batizou de Fazenda Novo Horizonte, se tornaria num grande e importante cafezal do DF. Hoje, o espaço abriga o Café Minelis, um dos mais elogiados do país pela qualidade do grão, com os títulos de campeão nacional em 2019 e campeão regional do Centro-Oeste em 2013, 2014, 2019 e 2021 no Prêmio Ernesto Illy, além de campeão nacional do Prêmio Olam Coffee de Cafés Especiais 2021. “A minha ideia era ter isso aqui como terapia ocupacional. Como tinha ascendência rural, criei inicialmente gado de corte, depois migrei para o gado de leite. Resolvi mudar e comecei a estudar alguma coisa que pudesse ser permanente, dado que estamos ao lado do Parque Nacional de Brasília e numa região montanhosa de solos difíceis. Até imaginei o café, mas era uma cultura muito complicada e eu não tinha essa experiência”, lembra. Foi então que, em 2002, Coutinho ganhou um caminhão de mudas de café de um amigo, comprou um livro sobre o plantio e começou a plantar. A empreitada deu certo e o tornou um dos produtores de café mais famosos do Brasil. “Só depois que comecei a plantar que percebi que nós estamos em um dos melhores lugares em termos de clima, por causa do inverno seco. O café quando chega num estágio de maturação, se ele pega chuva por muitos dias, ele fermenta. Aqui nós não temos chuva desde maio e isso para o café é uma maravilha. Permite que a gente faça cafés melhores”, define. A localização da fazenda também é outro ponto positivo para a produção da espécie de café escolhida por Coutinho. “Os cafés arábicas são plantados de modo geral em altitudes maiores, acima de 80 metros, e os café especiais sempre estão acima de mil metros. Brasília está a mil metros do Lago Paranoá e nós estamos aqui [no Lago Oeste] numa altitude que varia de 1.150 a 1,2 mil metros, o que é muito bom para o café”, acrescenta. Apesar das boas características da cidade, a produção do café no DF ainda surpreende. “Quando vamos para os prêmios sempre é uma surpresa grande. Esse café é de Brasília? E Brasília produz café? As pessoas questionam. É bem verdade que ainda temos poucos produtores. Mas já temos vários produtores premiados aqui. Só na premiação da Illy a nossa região já tem três e isso é muito importante. O café é uma cultura que viabiliza a pequena propriedade. É uma excelente alternativa no ponto de vista de renda”, afirma. “Essa região tem uma topografia muito próxima de Minas, com calcário e serra, o que é absolutamente agricultável e que dá supercerto para a cana”, diz Cid Faria, produtor da cachaça Remedin Segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), até o ano passado o DF tinha 83 agricultores de café com 418,002 hectares de área de cultivo e uma produção de 1.204,92 toneladas. Existe uma intenção do setor em criar uma rota da cafeicultura em Brasília. O Café Minelis é um dos pioneiros no turismo do café. A propriedade promove duas vezes por mês o Minelis Coffee Experience, um evento de visitação à Fazenda Novo Horizonte em que os participantes acompanham a jornada do café especial, da semente à xícara. A visita pode ser comprada pelo site oficial. Já o café pode ser apreciado na Cafeteria Minelis, no Bosque Park Norte, no Setor Hospitalar Norte. Nova tradição Outro produto produzido no DF que é a cara do Brasil e vem ganhando cada vez mais reconhecimento na capital é a cachaça. Em 2021, quatro “marvadas” daqui foram premiadas ficando entre melhores do país, de acordo com o V Ranking Cúpula da Cachaça. Principalmente porque as condições climáticas do cerrado são favoráveis para o cultivo de cana-de-açúcar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Para a cana, quanto mais seco o tempo, mais açúcar é produzido. Quando está chovendo, não produzimos cachaça”, conta o produtor da cachaça Remedin, Cid Faria, que produz a matéria-prima em uma fazenda na Fercal, onde também tem o alambique para a criação da bebida. “Essa região tem uma topografia muito próxima de Minas [Gerais], com calcário e serra, o que é absolutamente agricultável e que dá supercerto para a cana, o que a gente chama de terroir. Foi uma surpresa para mim”, completa. No ano passado, a Remedin conquistou o prêmio de melhor cachaça branca artesanal do Brasil. No ano anterior, a bebida foi medalha de prata na Expocachaça. “A Remedin devagarinho está seguindo seu caminho e acreditamos que vamos ter bons frutos pela frente. O brasiliense pode encher o peito e dizer que o DF produz a melhor cachaça branca do Brasil”, afirma Cid Faria. A família entrou para a produção de cachaça por acaso. Mineiro, ele sempre gostou de uma “cachacinha” e após tentar trabalhar com peixe e gado sem sucesso no terreno vislumbrou a possibilidade de transformar o hobby em negócio. “Começamos do zero. A gente não tinha tradição familiar, não conhecia ninguém que produzia cachaça. Mas com muita pesquisa e suor, corremos atrás de tudo para fazer a coisa absolutamente legalizada, com registro no Mapa. Foi a tradição mineira falando mais forte aqui em Brasília”, conta. Pela cultura da produção de cachaça ainda estar dando os primeiros passos no DF, os produtores ainda encontram dificuldade. “Com isso, você tem poucos produtores, mas esses poucos nos receberam de braços abertos e nos ajudaram demais. Se você tem uma marca fazendo sucesso aqui e outra ali, vai potencializar o mercado”, analisa Faria. A Remedin hoje é comercializada pelo site oficial.

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Palestra orienta sobre potencial do Lago Oeste para o cultivo de café

A Emater-DF ofereceu neste sábado (21) uma palestra sobre cultivo de café no núcleo rural Lago Oeste, na Região Administrativa de Sobradinho. A atividade foi voltada para produtores rurais da região que estão interessados em investir no grão, principalmente para a produção de cafés especiais, nicho que está se tornando cada vez mais promissor na capital federal. “O Lago Oeste possui ótimas condições para esse plantio”, afirmou o engenheiro-agrônomo da Emater-DF Bruno Caetano, em palestra sobre o cultivo de café | Foto: Divulgação/Emater O encontro foi realizado no salão da Associação dos Produtores do Lago Oeste (Asproeste). A ideia é que o grupo se una para trocar experiências e também para que possam realizar compras coletivas de insumos. De acordo com o engenheiro-agrônomo da Emater-DF Bruno Caetano, que conduziu o evento, o Distrito Federal possui as características ideais para o cultivo do grão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Grande parte dos cafés especiais vêm da espécie arábica, que prefere maiores altitudes, com temperaturas mais amenas. O Lago Oeste possui ótimas condições para esse plantio”, observa. O engenheiro-agrônomo ressaltou que o mercado de cafés especiais tem crescido bastante em Brasília. “É preciso ter um pouco de paciência, já que a produção exige uma espera de aproximadamente dois anos para a primeira colheita. Além disso, é necessário secar, descascar, torrar e moer o grão, mas os preços pagos pelo produto final compensam muito”, explica. As possibilidades de ganhar dinheiro com cafés especiais são variadas. “Além da venda para restaurantes, bares e bistrôs, alguns produtores desejam fazer de sua propriedade um ponto de degustação. O clima rural e bucólico do Lago Oeste favorece esse tipo de negócio”, avalia Bruno Caetano. *Com informações da Emater  

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Controladoria debate transparência para fortalecer compliance

A 6ª edição do Café com Governança e Compliance vai focar na transparência da gestão pública com o objetivo de fortalecer as políticas de compliance. O encontro virtual será nesta quinta (8), às 16h, com transmissão ao vivo pela TV CGDF, no YouTube. Este será o segundo evento de 2021 e terá, como palestrantes, o advogado Daniel Lança,  mestre em ciências jurídicas, presidente do Conselho de Administração da Companhia de Habitação do Estado de Minas (Cohab), sócio da SG Compliance e professor da Fundação Dom Cabral, e a subcontroladora de Transparência e Controle Social da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), Rejane Vaz de Abreu. O controlador-geral do Distrito Federal, Paulo Martins, fará a abertura do encontro, que será conduzido pela subcontroladora de Governança e Compliance, Joyce de Oliveira. Arte: CGDF A transparência pública é uma obrigação imposta a todos os gestores públicos a fim de prestar contas à sociedade, permitindo que o cidadão ajude a fiscalizar como o dinheiro público está sendo utilizado e quais políticas públicas estão sendo desenvolvidas, tendo acesso às informações do governo. Segundo o controlador-geral do DF,  a transparência é um princípio que contribui para a implementação das boas práticas de governança, fomentando e fortalecendo a Política de Governança Pública e Compliance no DF. “É um mecanismo de prevenção à corrupção, pois estimula práticas mais responsáveis por parte dos gestores públicos. A transparência vem corroborando na promoção da integridade, porque atua prevenindo irregularidades, gerindo riscos e funcionando como um mecanismo indutor para que os agentes públicos exerçam suas funções com responsabilidade e ética”, explica. [Olho texto=”Em maio de 2020, o DF ganhou destaque como “ótimo” no Ranking da Transparência Internacional” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF ressalta que esta edição do Café com Governança foi pensada tanto para os servidores públicos quanto para os cidadãos: “Com a implementação de políticas de compliance, temos o objetivo de aumentar a conscientização sobre a ética e a integridade na gestão pública, além de demonstrar a importância da transparência como direito do cidadão, levando em consideração o acesso às informações como forma de exercer sua cidadania”. Reconhecimento em transparência O Distrito Federal é reconhecido pela sua transparência da divulgação de dados e atualmente está no top do Mapa Brasil Transparente 2021, divulgado em março deste ano pela Controladoria Geral da União (CGU). Já em maio de 2020, o DF ganhou destaque como “ótimo” no Ranking da Transparência Internacional, que avaliou os índices de transparência durante a pandemia. A CGDF é o órgão do Governo do Distrito Federal responsável por formular, incentivar e implementar políticas, programas e projetos voltados ao incremento da abertura de dados governamentais, da transparência, do acesso à informação e do fomento ao controle social. Para colocar tudo isso em prática, a Controladoria disponibiliza o Portal da Transparência do Distrito Federal, ferramenta de participação da sociedade no controle das ações do governo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Edições anteriores O primeiro Café com Governança e Compliance de 2021 – quinta edição do evento, que teve início no ano passado – trouxe exemplos de como a governança e a transformação institucional podem ser colocadas em prática pelos órgãos do Distrito Federal. Na ocasião, foi lançada a Cartilha de Governança e Compliance, que traz, de forma objetiva, conceitos e práticas para ajudar a aperfeiçoar o desempenho de órgãos e entidades do DF. Todas as edições do evento estão disponíveis no canal da CGDF no YouTube. Acesse o Portal da Transparência. *Com informações da CGDF

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Controladoria-Geral vai debater transparência na gestão

A sexta edição do Café com Governança e Compliance vai focar na transparência da gestão pública com o objetivo de fortalecer as políticas de compliance. O encontro virtual será em 8 de abril, às 16h, com transmissão ao vivo pela TV CGDF, no Youtube. [Olho texto=”“A transparência é um mecanismo de prevenção à corrupção, pois estimula práticas mais responsáveis por parte dos gestores públicos”” assinatura=”Paulo Martins, controlador-geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Este será o segundo evento de 2021 e contará com a presença dos palestrantes Daniel Lança, advogado, mestre em ciências jurídicas, presidente do Conselho de Administração da Companhia de Habastecimento de Minas (Cohab), sócio da SG Compliance e professor da Fundação Dom Cabral, e de Rejane Vaz de Abreu, subcontroladora de Transparência e Controle Social da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). O controlador-geral do Distrito Federal, Paulo Martins, fará a abertura do encontro, que será conduzido pela subcontroladora de Governança e Compliance, Joyce de Oliveira. Arte: Divulgação/CGDF A transparência é uma obrigação imposta a todos os gestores a fim de prestar contas à sociedade, permitindo que o cidadão ajude a fiscalizar como o dinheiro público está sendo utilizado e  quais políticas públicas estão sendo desenvolvidas,  tendo acesso às informações do governo. Segundo Paulo Martins, a transparência é um princípio que contribui para a implementação das boas práticas de governança, fomentando e fortalecendo a Política de Governança Pública e Compliance no DF.  “É um mecanismo de prevenção à corrupção, pois estimula práticas mais responsáveis por parte dos gestores públicos. A transparência vem corroborando na promoção da integridade, porque atua prevenindo irregularidades, gerindo riscos e funcionando como um mecanismo indutor para que os agentes públicos exerçam suas funções com responsabilidade e ética”, explica. [Olho texto=”“Com a implementação de políticas de compliance, temos o objetivo de aumentar a conscientização sobre a ética e a integridade na gestão pública”” assinatura=”Joyce de Oliveira, subcontroladora de Governança e Compliance” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subcontroladora Joyce de Oliveira ressalta que esta edição do Café com Governança foi pensada tanto para os servidores públicos quanto para os cidadãos: “Com a implementação de políticas de compliance, temos o objetivo de aumentar a conscientização sobre a ética e a integridade na gestão pública, além de demonstrar a importância da transparência como direito do cidadão, levando em consideração o acesso às informações como forma de exercer sua cidadania”. Reconhecimento em transparência Reconhecido pela transparência da divulgação de dados, o Distrito Federal atualmente está no topo do Mapa Brasil Transparente 2021, divulgado em março deste ano pela Controladoria-Geral da União (CGU). Já em maio de 2020, o DF foi classificado como “ótimo” pelo ranking da Transparência Internacional que avaliou a transparência durante a pandemia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A CGDF é o órgão do GDF responsável por formular, incentivar e implementar políticas, programas e projetos voltados ao incentivo à abertura de dados governamentais, da transparência, do acesso à informação e do fomento ao controle social. Para colocar tudo isso em prática, a Controladoria disponibiliza o Portal da Transparência do Distrito Federal, ferramenta de participação da sociedade no controle das ações do governo. *Com informações da CGDF

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Solidariedade diária no ambulatório do Hospital de Base

Todos os dias, inclusive aos fins de semana e feriados, integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília iniciam o café da manhã dos pacientes que são atendidos no Corredor 5 do Ambulatório do Hospital de Base (HB), por volta das 9h. No lanche da tarde, às 16h, a ação é repetida no jardim da unidade de saúde, desta vez para os acompanhantes. Com cada kit, que costuma incluir café, pão com manteiga e biscoitos, tem um ingrediente invisível transmitido nos gestos das voluntárias: a solidariedade. A Rede Feminina de Combate ao Câncer atua no Hospital de Base desde 1996 | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Há oito anos, Rosinha Araújo dedica-se não apenas a alimentar o público do HB, mas a oferecer atenção e apoio a quem precisa. “Cada pessoa que está aqui dentro tem uma história que merece ser respeitada e ouvida”, destaca a voluntária. “Nosso café da manhã nos permite mostrar que todos são importantes e fazem a diferença”, acrescenta. A divisão de turnos para a ação voluntária tem um motivo, explica Rosinha. “Muitos pacientes chegam ao Hospital de Base para receber atendimento logo cedo e saem de casa sem comer nada. Outros gastam todo o dinheiro com a passagem de ônibus”, diz. Já no horário da tarde, a iniciativa permite aos acompanhantes uma alimentação no meio do dia. “Como o hospital já oferece almoço e jantar, a gente dá o lanche, que fica entre as duas refeições”, justifica Rosinha. “Também é uma forma de entreter essas pessoas e de ajudá-las a superar a caminhada dentro do hospital.” Força para seguir em frente é o que lema da ação da Rede Feminina para Maria das Graças Rezende. Há três meses, a professora de 58 anos acompanha o marido durante o tratamento de leucemia no Hospital de Base. “Esses momentos de intervalo, aqui no jardim, nos trazem energia, segurança e palavras de conforto”, disse, enquanto tomava seu café na tarde da última terça-feira (23). Maria das Graças acompanha o marido em tratamento no Base e considera o intervalo para o café um momento de segurança e conforto Quem também aproveitou para espairecer e recuperar as energias foi Lídia Spíndola, 44 anos, que faz companhia ao genro, paciente oncológico do HB. “Achei muito bonita a atitude dessa equipe voluntária. Em um momento em que nos sentimos tristes, sozinhos, sem ter com quem conversar, esse gesto demonstra carinho e cuidado.” Retorno da atividade O café da manhã e o lanche da tarde ocorrem desde a fundação da Rede Feminina, há 22 anos. Por meio de doações, o grupo oferece cerca de 170 lanches no Hospital de Base por dia. Esse número chegava a 200 antes da pandemia. “No ano passado, por conta da Covid-19, tivemos que suspender a entrega. Agora, com os nossos voluntários vacinados, estamos voltando aos poucos as atividades”, informa Rosinha. Como ajudar a Rede Feminina A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos e atua no Hospital de Base desde 1996. Voluntários oferecem apoio emocional e orientações sobre o tratamento contra o câncer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O grupo recebe contribuições diversas, como roupas, calçados, brinquedos, livros e cestas básicas. Doações em dinheiro podem ser feitas por transferência bancária para a agência nº 4595-0, conta corrente nº 11.310-7 (Banco do Brasil). Mais informações pelo (61) 3364-5467 ou pelo (61) 98580-4019. *Com informações do Iges-DF

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Camilla Mendes: “Brasília é o meu café de cada dia”

[Numeralha titulo_grande=”35″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.   Camilla Mendes diz que ninguém conhece Brasília como pensa, que todo dia é uma nova descoberta. “Brasília é uma pessoa. My favorite person”, abre o coração. Foto: Arquivo pessoal   “Brasília é uma pessoa. De natureza e concreto. Como qualquer relação longa, vivemos altos e baixos. A gente se entende, desentende. Muitas vezes, quis ir embora. Depois, ficar. Nas nossas brigas, prometo que vou mudar e não voltar, que ela é ingrata, que não sabe reconhecer talentos.  Me esforço tanto! Eu quero fazer mais por você, pelos seus! Mas você fica aí, imóvel, fria. Nem deve saber o nome dos vizinhos!, grito. Ela, calada permanece. Às vezes, por meses. Seca meu gramado, leva minhas flores… Eu reinicio os planos de ir embora. [Olho texto=”E, ó, se tem uma coisa que Brasília me ensinou foi a recomeçar. A vida é dinâmica e, como no Eixão, se a gente parar, todo mundo para.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aí, sem mais nem menos, numa tarde de outubro, ela traz uma chuvinha. Sobe aquele cheiro de terra, de vida que me amolece… Lá vem Brasília me mostrando novos caminhos, novas maneiras de recomeçar. Um pedido silencioso de desculpas. É que a gente ainda tá se entendendo, ela diz. E, ó, se tem uma coisa que Brasília me ensinou foi a recomeçar. A vida é dinâmica e, como no Eixão, se a gente parar, todo mundo para. Brasília é tímida. Demora a se abrir, mas se você cai nas suas graças, os setembros serão floridos. Ela é generosa. Quando chove, chove, e quando seca, ô… [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Nesse sobe e desce das tesourinhas, eu escolhi ficar, fazer daqui meu lar e ganha-pão. Ganha café, no caso. Brasília tem isso na lista de prós. Me apresentou um amor que é sempre o mesmo e sempre novo: o café. E, com ele, construo outra relação. Apresentar aos outros uma nova visão, um novo sabor, uma maneira de se degustar o que se achava conhecer.  Meu café é como Brasília. Ninguém a conhece como pensa, todo dia é descoberta. Brasília é uma pessoa. My favorite person. Camilla Mendes, 37 anos, barista, moradora de Águas Claras Depoimento concedido ao jornalista Freddy Charlson

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De Brasília para os melhores mercados do mundo

O café, largamente apreciado pelos brasileiros, é uma das bebidas mais consumidas no país. No Distrito Federal, vem ganhando cada vez mais espaço, qualidade e destaque. Localizada na zona rural de Sobradinho, a fazenda Novo Horizonte classificou-se entre as finalistas do 28º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. Nesta premiação, de abrangência nacional, é a primeira vez que um produtor da região Centro-Oeste marca presença entre as três colocações iniciais. Mas não é o primeiro troféu conquistado pelo proprietário da fazenda, Carlos Alberto Leite Coutinho, aposentado de 73 anos, que já havia sido premiado em 2013 e 2014. Simpático, Carlos Alberto recebeu a equipe da Agência Brasília servindo um refinado café, preparado em prensa francesa, para falar sobre sua produção – que, segundo conta, começou despretensiosamente. Natural da Paraíba, o produtor chegou a Brasília em 1983, transferido do Banco do Brasil. Em 1986, começou a trabalhar na Secretaria do Tesouro. “Lá eu convivi com muitos agricultores e já comecei a ter informações sobre o assunto”, lembra. “Só não tinha experiência.” O início Tudo começou com uma área de dois hectares, que hoje já tem mais do que o dobro do tamanho. “Eu tinha essa propriedade e a preocupação de ter algo para fazer depois que me aposentasse”, lembra Coutinho. O início das atividades na fazenda foi com a criação de gado de leite. “Mas era desgastante e pouco rentável. Daí, desisti”. Na área havia uma média de 50 a 100 pés de café. Foi quando ele decidiu investir nessa produção, inicialmente, apenas para consumo próprio. “Mas as mudas já estavam velhas e procuramos novas. Ganhei três mil de um amigo, comecei a ampliar e fui crescendo e criando amor pelo café”, relata. A ideia inicial não era de plantar café especial. Certo dia, ouviu de um corretor de que seu produto “bebeu mole” (termo usado para café de qualidade) e foi aconselhado a enviá-lo para apreciação da Illy, empresa especializada em seleção e comercialização de grãos de boa qualidade. “Isso me chamou a atenção, comecei a pesquisar”, conta. “Comprei as peneiras para fazer a separação do café, coloquei no saco e enviei para a empresa. Alguns dias depois, ligaram dizendo que o meu café era um dos melhores que tinham chegado na empresa.” O produtor Carlos Alberto Coutinho em sua fazenda, orientado pela engenheira agrônoma Rosely Oliveira, da Emater: produção três vezes premiada /Fotos; Acácio Pinheiro/Agência Brasília A partir daí, o produtor recebeu um cartão de sócio do clube e passou a contar, também, com informações estimulando a gestão de qualidade. Morador da Asa Norte, Coutinho visita a propriedade diariamente e acompanha todo o processo. O nome do café que produz, Minelis, é em homenagem ao apelido do avô. Plantado a 1.180 metros de altitude, o produto, explica ele,  apresenta um diferencial: “Tem  uma característica de aroma intenso e sabor adocicado, com uma leve acidez cítrica”. Há mais de dez anos, Carlos Alberto conta com orientação especializada de representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Está sempre atualizado sobre técnicas de adequação ambiental, produção e orientações sobre crédito rural. “O Carlos Alberto foi um dos pioneiros no DF com café, ainda mais em uma área de 48 hectares”, ressalta a engenheira agrônoma Rosely Oliveira. Ilycaffè O húngaro Francesco Illy chega a Trieste (Itália) após a Primeira Guerra Mundial, após concluir a faculdade de economia em Timi?oara (Romênia) e de ter trabalhado em Viena (Áustria). Inventivo e cosmopolita, encontrou em Trieste os três amores de sua vida: a mulher, sua cidade e o café. Em 1933, Francesco fundou a Illycafè, que começou a funcionar comercializando cacau e café, que chegavam de todo o mundo ao porto de Trieste. Atualmente, a empresa é dirigida pela terceira geração da família, com Andrea Illy como presidente e Riccardo Illy como vice-presidente. Em seu portal, a empresa destaca o fato de ser valorizada nos cinco continentes pela alta qualidade e o “sabor aveludado” do seu café. [Numeralha titulo_grande=”1721″ texto=”Ano em que chegaram ao Brasil as primeiras mudas de café, trazidas pelo oficial português Francisco de Mello Palheta” esquerda_direita_centro=”direita”] O café no Brasil As primeiras mudas de café chegaram ao Brasil em 1721 e foram plantadas no Pará,  trazidas pelo oficial português Francisco de Mello Palheta. Alguns séculos depois, o Brasil se tornou o maior exportador do produto no mercado mundial.  De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o país responde por um terço da produção mundial do grão, o que o coloca como maior produtor mundial há mais de 150 anos.

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