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Com apoio do FAC, projeto Identidade Nagô valoriza cultura afro-brasileira em escola do Lago Norte

Patrimônio cultural imaterial da humanidade, a capoeira ganhou destaque na Escola Classe Aspalha, no Lago Norte. Durante quatro meses, o projeto Identidade Nagô ofereceu oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos. A iniciativa é da União da Capoeira do Distrito Federal (UCDF), com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Projeto Identidade Nagô oferece oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A cada semana, os alunos mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira como parte da formação do povo brasileiro, aprendendo sobre ancestralidade e cidadania. Diante do sucesso da primeira edição, haverá um segundo ciclo de oficinas, iniciado ainda neste mês. “Quando a escola recebe cultura, quem ganha são os estudantes. Eles aprendem dentro e fora da sala de aula, e isso enriquece todo o processo pedagógico”, afirma a diretora, Juliana Pereira. De acordo com a gestora, o projeto dialoga com o compromisso da unidade em promover uma educação integral e antirracista. “Os estudantes passaram por uma sensibilização desde o início do ano sobre a nossa formação enquanto povo cultural, com as raízes que vieram da África que formaram o povo brasileiro”, explica. “É uma forma da criança perceber a influência africana na formação do Brasil. Trabalhamos a autoestima, a valorização da diversidade e desmistificamos preconceitos ainda associados à capoeira”.   A proposta incluiu diferentes vertentes da arte-luta, como angola, regional e contemporânea, além de danças populares, como jongo e coco de embolada. “Queremos oferecer uma experiência imersiva. A capoeira é patrimônio da humanidade e uma ferramenta educacional, cultural e social que abraça todos os públicos”, salienta o coordenador do projeto, Eduardo Coelho Segovia, conhecido como Mestre Foca. Em compromisso com a inclusão social, a iniciativa teve interpretação em Libras e materiais em Braille para estudantes cegos e com baixa visão. “Além disso, um dos nossos professores tem artrite reumatoide severa, que limita os movimentos das mãos e dos pés, mas não impede que ele compartilhe o conhecimento que adquiriu em mais de 40 anos. Mostra que a arte afro-brasileira é, realmente, uma arte sem limites”, revelou o Mestre Foca. Ao longo de quatro meses, alunos da Escola Classe Aspalha mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira No encerramento dos encontros, os alunos participantes mostraram a outras turmas a potência do que aprenderam, com direito a apresentação de maculelê, roda de dança e bate-papo sobre as origens das expressões culturais. As amigas Ana Júlia Mota, 10 anos, e Júlia Jacomini, também 10, foram escolhidas para contar a história do Mestre Bimba, responsável por criar a primeira escola de capoeira no Brasil, em 1932, localizada em Salvador. [LEIA_TAMBEM]No texto, as meninas ressaltaram a importância dos saberes do mestre para a valorização e fortalecimento da cultura afro-brasileira. “Foi uma experiência maravilhosa; poucas pessoas têm oportunidade de ter capoeira na escola, uma atividade originada pelos africanos e que faz parte da nossa cultura”, comentou Ana Júlia. Para Júlia, a melhor parte foi aprender os movimentos da dança e ter uma atividade diferente no dia a dia. “Gosto de artes diferentes e achei bem divertido, superlegal, uma coisa única de um continente diferente”, disse. O estudante Renan de Castro, 10, se divertiu tanto durante as oficinas e apresentações que, se dependesse dele, seriam permanentes. “Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje”, desabafou no encontro final. “Gostei muito de aprender sobre a nossa cultura”. Renan de Castro, estudante: "Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje" Localizada no Núcleo Rural Vale do Palha, a escola recebe 240 estudantes a partir dos 6 anos em período integral, nos anos iniciais do ensino fundamental. Além do Identidade Nagô, a instituição conta com outras ações sobre ancestralidade. Entre elas, o projeto Ubuntu, Juntos Somos Mais Fortes utiliza a fotografia para fortalecer a identidade das crianças e incentivar a expressão artística, com atividades desde a concepção até a revelação de uma fotografia.

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Fim de semana no DF tem esporte, música e cultura com entrada gratuita

De competição esportiva à contemplação de arte japonesa, com música de raiz e atividades náuticas no Lago Paranoá, o fim de semana no Distrito Federal promete agradar a todos os gostos com uma programação gratuita e diversificada. Quem quiser circular entre os eventos no domingo (29) pode utilizar o Vai de Graça, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) que garante transporte público aos domingos e feriados. Campeonato de Pesca do DF movimenta o Lago Paranoá neste sábado (28) | Fotos: Divulgação Entre os destaques está o Campeonato de Pesca do DF, que integra o programa Viva o Lago, realizado com apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), e chega para unir lazer, educação ambiental e incentivo à economia sustentável. A primeira etapa ocorre neste sábado (28), na Orla da Concha Acústica. O evento promove a pesca esportiva consciente, com atividades paralelas como palestras, workshops e oficinas sobre preservação ambiental. Outro ponto alto da agenda cultural é o retorno do Volta ao Mundo Bambas (VMB), na Arena Hall, até sábado (28). Além das tradicionais lutas de capoeira, o evento estreia o VMB Musical, seletiva inédita que busca novos talentos no canto e na percussão da capoeira. Lutas de capoeira e seletiva de canto e de percussão são destaque na Arena Hall até sábado (28) Quem prefere um programa mais contemplativo pode visitar a exposição Netsuke Contemporâneos Esculpidos em Madeira, no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. A mostra, que reúne 63 mini esculturas criadas por artesãos e artistas do Japão, encerra neste domingo (29). Na Candangolândia, a Serenata entre Amigos, com Claudinho da Viola e convidados, valoriza a música regional e a inclusão social, com palco aberto e rodas de prosa a partir desta quinta (25). Arte: Divulgação Já os fãs de esportes terão a oportunidade de acompanhar partidas de alto nível na 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025, no Estacionamento dos Arcos Olímpicos da Arena BRB Mané Garrincha. Além dos jogos, o evento oferece boulevard, beach club, área gastronômica e atrações interativas. Serviço [LEIA_TAMBEM]Campeonato de Pesca do DF 2025 → Local: Orla da Concha Acústica – Lago Paranoá → Data: 28/6 (1ª etapa), 12/7 (2ª etapa), 16 e 17/8 (3ª etapa e Feira de Pesca) → Horário: 6h às 19h → Gratuito mediante ingressos na plataforma parceira do evento Volta ao Mundo Bambas 9 (VMB 9) → Local: Arena Hall – Brasília → Data: 24 a 28 de junho → Gratuito mediante ingresso antecipado na plataforma parceira do evento Exposição Netsuke Contemporâneos Esculpidos em Madeira → Local: Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul → Data: Até 29 de junho → Horário: 10h às 20h → Gratuito Serenata entre Amigos – Claudinho da Viola → Local: Praça da Bíblia – Candangolândia → Data: 25 a 28 de junho → Horário: 19h → Gratuito 1ª Etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia – Challenger 2025 → Local: Estacionamento dos Arcos Olímpicos – Arena BRB Mané Garrincha → Data: 26 a 29 de junho → Gratuito

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Projeto gratuito leva aulas de capoeira, percussão e hip-hop para o Itapoã e Paranoá

Levar cultura e ancestralidade para crianças e adolescentes do Itapoã e do Paranoá é o principal objetivo do projeto Kombo Arte Afro. Em sua quinta edição, a iniciativa promoverá aulas de capoeira, hip-hop e percussão com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF). Podem participar estudantes de 9 a 14 anos. As aulas são gratuitas e ocorrem uma vez por semana, às quartas-feiras, das 14h às 17h. O projeto Kombo Arte Afro leva capoeira, percussão e hip-hop para crianças e jovens de 9 a 14 anos do Itapoã e do Paranoá | Foto: Ana Barbosa/Divulgação Os encontros começaram no dia 9 deste mês e seguem até o final de agosto, com duração total de cinco meses. Mesmo assim, quem estiver interessado ainda pode participar. Basta entrar em contato com o projeto pelo WhatsApp – no número (61) 98173-9986 – ou presencialmente, na Casa de Cultura Kanzuá do Batukenjé, na Quadra 378 do Itapoã. As aulas são ministradas neste mesmo local. Cada modalidade comporta até 20 alunos. Esta é a quinta edição do Kombo Arte Afro, que foi criado em 2012. A estreia da iniciativa foi voltada a crianças e adolescentes filhos de catadores da Estrutural, com aulas sobre artesanato a partir de materiais recicláveis. As edições posteriores ocorreram na Vila Telebrasília, Ceilândia e Itapoã. “O Kombo Arte Afro surgiu com a intenção de levar para as crianças a importância de identificar e valorizar as raízes africanas na cultura brasileira”, afirma o idealizador do projeto e professor de percussão, Mestre Celin. “Saber de onde vem o que nos faz brasileiros é fundamental para criarmos as bases dos futuros cidadãos, com pertencimento e empoderamento. Nós acreditamos que ao enaltecer nossas origens africanas ajudamos crianças e jovens a se entenderem como atores das mudanças que querem ver no mundo.” Nas aulas de percussão, os alunos aprendem a tocar instrumentos como surdo, repique, tarol, timbal e tamborim, entre outros produzidos com material de sucata, como chocalhos e minitambores. As turmas de capoeira e hip-hop trabalham os principais movimentos de cada uma das expressões tão significativas para a cultura brasileira. Projeto Kombo Arte Afro • Data: aulas às quartas-feiras, das 14h às 17h • Endereço: Ponto de Cultura Kanzuá Do Batukenjé, Quadra 378, Conjunto Q, Lote 3 – Itapoã • Público-alvo: crianças de 9 a 14 anos • Mais informações e inscrições pelo telefone (61) 98173-9986

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Encontro dos Angoleiros do Sertão celebra cultura capoeirista com programação no Lago Oeste

O Distrito Federal sedia, entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro, o 4º Encontro dos Angoleiros do Sertão. A etapa brasiliense ocorre no Núcleo Rural Lago Oeste, área de Sobradinho conhecida pela beleza natural e pelo potencial turístico. Gratuita, a programação conta com oficinas, bate-papos e rodas de capoeira e de samba. A iniciativa é fomentada pelo GDF, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O evento é voltado a praticantes de capoeira, turistas e pessoas interessadas na cultura afro-brasileira. “O encontro celebra as atividades ligadas à capoeira que são feitas no Brasil e em outros países por meio do grupo dos Angoleiros do Sertão. Teremos capoeiristas de outros estados e também de outros países que estarão aqui para ministrar palestras, oficinas e rodas de capoeira”, explica o contramestre Minhoca, como é conhecido o organizador da etapa do DF e representante do grupo dos Angoleiros do Sertão. O encontro reunirá capoeiristas de todo o Brasil e do exterior no Lago Oeste | Foto: Divulgação/Ricardo Franco A programação começa na quinta-feira (30), às 12h, com a recepção dos convidados com um show musical no Espaço Nave. A partir das 17h, terão início a roda de capoeira e um bate-papo sobre o tema na sede do encontro, na Chácara Espaço do Cerrado, R.16, onde os participantes poderão ficar acampados. Na sexta-feira (31), as atividades começam às 9h e seguem até as 18h, com oficinas e rodas de capoeira de Angola. No sábado (1º)/2, o evento segue para a Feira Asproeste para a exibição de uma roda de capoeira de Angola e samba rural das 9h às 12h. No período da tarde, das 17h às 21h, as rodas e oficinas retornam à chácara. No domingo (2), voltam a ocorrer oficinas e rodas a partir das 9h, com encerramento do encontro às 13h. Incentivo ao turismo A parte musical também será contemplada no evento A escolha pelo Lago Oeste como cenário do encontro teve como objetivo apresentar um outro lado do Distrito Federal, muitas vezes lembrado pelo turismo cívico. Segundo o organizador, o encontro pretende divulgar a região do Lago Oeste, ao descentralizar a programação. “É um evento rico e diversos com pessoas de várias partes do mundo, então é uma forma de mais gente conhecer Brasília para além do poder. O Lago Oeste é uma região turística com várias cachoeiras e produções”, comenta o contramestre Minhoca. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, reforça o papel turístico do evento: “A cultura é uma ferramenta importante para o turismo. Esse encontro destaca não apenas a riqueza cultural da capoeira de Angola, mas também o potencial turístico e ecológico do Núcleo Rural Lago Oeste. É uma oportunidade única para fortalecer nossos laços culturais e promover o Distrito Federal como um destino de experiências autênticas e significativas”. O Lago Oeste integra o projeto Coleção Rotas Brasília lançado pela Setur. 4º Encontro dos Angoleiros do Sertão – Etapa DF Quinta (30) Espaço Nave 12h: Recepção dos convidados 12h30: Atração musical Chácara Espaço do Cerrado 17h: Roda de capoeira 18h30: Bate-papo Sexta (31) Chácara Espaço do Cerrado 9h: Oficina de capoeira de Angola 10h: Oficina de capoeira de Angola 11h: Roda de capoeira de Angola 15h: Oficina de capoeira de Angola 16h: Oficina de samba rural 18h: Bate-papo Sábado (1º/2) Feira Asproeste 9h às 12h: Roda de capoeira de Angola e samba rural Chácara Espaço do Cerrado 17h: Oficina de capoeira de Angola 18h: Roda de capoeira de Angola 21h: Samba rural Domingo (2/2) Chácara Espaço do Cerrado 9h: Oficina de capoeira de Angola 10h: Roda de capoeira de Angola 11h: Samba rural 13h: Encerramento.

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Festival de Pipas faz a alegria dos pequenos do Varjão

Pipoca, brincadeiras, algodão doce e muito “papagaio”, assim foi a manhã de diversão para as crianças do Varjão durante o 1º Festival de Pipas na Área de Múltiplas Funções Rafael Gregório, na entrada da cidade. Cerca de 1.000 brinquedos foram adquiridos para serem distribuídos às crianças, que puderam empinar com todas as orientações de segurança até o meio-dia. A Área de Múltiplas Funções Rafael Gregório, na entrada da cidade, foi o palco do evento que festejou o Dia das Crianças | Fotos: Josiane Borges/Agência Brasília A cabeleireira Ana Carolina Arruda, de 29 anos, chegou cedo e aproveitou o banho de mangueira promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Ela e a família inteira participaram da diversão. “Eu quis trazer as crianças para que elas tivessem o próprio momento de diversão, brincassem bastante, já que não é sempre que consigo trazer e não acontece sempre”, disse. O pequeno Pietro, de 5 anos, estava animado: “Está muito legal, brinquei e tomei um banho, agora vou soltar minha pipa.” O 24º Batalhão de Polícia Militar, que ajudou na organização do evento, apresentou para as crianças com o Teatro Rodovia Já Heloísa Ataíde, de 6 anos, estava ansiosa na fila da pipoca desde que soube do festival. “Minha professora da escola mandou um bilhete na agenda. Então, logo chamei minha mãe para vir brincar. Está muito divertido”, contou. Sua mãe, Jaciele Ataíde, de 25 anos, elogiou a iniciativa. “Ela pediu muito para vir. É o primeiro evento ao qual venho na cidade. Achei muito bacana eles pensarem nas crianças da comunidade”, destacou. A iniciativa Segundo o administrador, Daniel Crepaldi, o festival foi pensado para proporcionar um dia de alegria às crianças da cidade e relembrar a brincadeira de pipas. “A festa foi muito bonita, é uma tradição que está morrendo devido aos celulares, e a ideia é reviver a brincadeira. Vamos distribuir pipas com responsabilidade para as crianças, sem colocar em risco a vida de outras pessoas. Unimos os órgãos do GDF e os parceiros da cidade para proporcionar este dia”, disse. A cabeleireira Ana Carolina Arruda chegou cedo e, com a família inteira, aproveitou o banho de mangueira promovido pelo Corpo de Bombeiros Quem também participou do evento e ajudou a organizar algumas das atrações, como o Teatro Rodovia, foi a Major Natalia Schermerhorn, comandante do 24º Batalhão da Polícia Militar. Ela ressaltou a participação da corporação na festa. “Faz parte da nossa política de Polícia Comunitária sempre participar de eventos e da organização. Hoje, nos mobilizamos para proporcionar um dia maravilhoso e trouxemos projetos sociais da PMDF para aproximar e conscientizar a população”, relatou. Diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como a administração regional, o Corpo de Bombeiros, as polícias Civil e Militar, a Secretaria de Esportes e Lazer e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), participaram do festival e proporcionaram diversão às crianças com banhos de mangueira, teatro infantil, brinquedos infláveis, futebol e capoeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pipa com Responsabilidade A comemoração uniu diversão e conscientização. E o CBMDF presente orientou as crianças sobre os cuidados necessários e a maneira correta de empinar o brinquedo. O comandante da 34ª Companhia de Bombeiro Militar do Lago Norte, Raphael de Souza, enfatizou os riscos do uso de cerol, uma mistura de vidro e cola aplicada nas linhas das pipas, ou da linha chilena, ainda mais resistente e perigosa, materiais que provocam graves acidentes. “É uma atividade saudável que incentivamos, porém com responsabilidade, incluindo a proibição do uso de cerol e da linha chilena. Infelizmente, ainda ocorrem acidentes, especialmente envolvendo motociclistas. Também é importante evitar soltar pipas perto de redes elétricas e vias movimentadas”, recomendou.

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Apresentações levam cultura afro-brasileira a escolas públicas

Dez escolas do Distrito Federal vão receber o espetáculo Quilombos da Liberdade – Ancestralidade, desenvolvido pelo Centro Cultural e Social Grito de Liberdade – Mestre Cobra, em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O projeto é viabilizado por um fomento de R$ 200 mil, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O espetáculo está em sua 14ª edição e faz parte do projeto Quilombo nas Escolas, que inicia nova programação de apresentações presenciais, abordando a temática das manifestações culturais por meio dos valores e ensinamentos das raízes afro-brasileiras da capoeira. Durante quatro meses, o espetáculo será apresentado em instituições da rede pública dos níveis de ensino básico, fundamental e médio | Fotos: Priscila Silva Nas palavras de Roberto de Oliveira França – ou, como é conhecido, Mestre Cobra –, a capoeira é, além de cultura, uma luta de transformação. Ele trabalha com a modalidade no DF desde 1994. “O mais importante é o respeito. Quando a gente leva a capoeira, vai quebrando alguns paradigmas na questão de respeitar o próximo e as culturas diversas. A gente alcança um olhar de admiração, e levar o amor nesse esporte, que é um ato bonito, encanta e leva algo de bom para o coração”, destacou Mestre Cobra, que é o fundador do Centro Cultural e Social Grito de Liberdade. [Olho texto=”“É um movimento que resgata nossa história e nossa ancestralidade, trazendo uma visibilidade na sociedade para que não morra a nossa raiz. Estamos abrindo as portas para a cultura, com mais inclusão de etnias, credos e PcDs”” assinatura=”Roberto de Oliveira França, fundador do Centro Cultural e Social Grito de Liberdade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante quatro meses, serão visitadas instituições da rede pública, dos níveis de ensino básico, fundamental e médio. As apresentações serão no Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Ponte Alta do Gama, Samambaia, Taguatinga e Ceilândia. A iniciativa já alcançou mais de 100 mil crianças, professores e trabalhadores das instituições. No cronograma, oito escolas ainda vão receber as apresentações. O espetáculo dura uma hora e é apresentado nos períodos matutino e vespertino. Em cena, 16 artistas permeiam o universo da capoeira, ao ritmo de instrumentos seguidos por cantos e agradecimentos. Durante as apresentações, os mestres e tutores trazem narrativas de cunho histórico e de experiências pessoais com a luta. “É um movimento que resgata nossa história e nossa ancestralidade, trazendo uma visibilidade na sociedade para que não morra a nossa raiz. Estamos abrindo as portas para a cultura, com mais inclusão de etnias, credos e PcDs [pessoas com deficiência]”, reforçou Roberto. Os seis atos Apoiado pelo FAC, o espetáculo ‘Quilombos da Liberdade – Ancestralidade’ é apresentado em seis atos, com danças, lutas e histórias As aulas-espetáculos são apresentadas em seis atos, que guiam os alunos por uma viagem histórica e cultural, trazendo a multiculturalidade brasileira representada pela capoeira. No primeiro ato é apresentada a modalidade Angola, caracterizada por manter o estilo original praticado pelo povo negro escravizado no surgimento da capoeira no país. É um tipo de capoeira mais lento e com grandes doses de ginga. No segundo ato, o espetáculo introduz a Puxada de Rede, uma parte cantada que narra a história de uma aldeia pesqueira que passa por um período de escassez e depois consegue a abundância. O terceiro ato mostra o toque de São Bento Grande da Regional (ou de Bimba), um ritmo de berimbau criado por Mestre Bimba, utilizado na capoeira regional. No quarto ato, vem a dança do bastão, que simboliza uma luta tribal e é feita com oito bastões de 1,50m cada. O quinto ato é o Batidão, que traz a cultura do grito de liberdade, uma parte interativa entre alunos, professores e capoeiristas. Por fim, o sexto ato traz a dança maculelê de facão. A lenda conta que Maculelê era um homem negro que estava muito ferido e foi encontrado por uma tribo indígena, que o acolheu e cuidou dele. De acordo com José Ricardo do Nascimento, conhecido como Mestrando Quixaba, a ideia é preencher um espaço de carência esportiva, cultural, artística e de entretenimento que há em áreas de vulnerabilidade social no DF. “Com esse projeto a gente leva os grandes palcos para dentro das escolas. Levamos essa vivência para os alunos, que ajuda a combater a ansiedade e a depressão e mostra para esses alunos que podemos ser os protagonistas da nossa própria história”, observou. Trajetória e resgate ancestral [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 1890 a capoeira foi proibida por lei no Brasil. Na época, os praticantes utilizavam um pseudônimo para manter o anonimato. A tradição dos nomes foi mantida até os dias atuais, com os apelidos geralmente indicados por um professor ou padrinho do capoeirista. No governo de Getúlio Vargas, a capoeira foi reconhecida como esporte nacional. Em 2008, o esporte foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um arco forte na capoeira regional. O Centro Cultural e Social Grito de Liberdade – Mestre Cobra foi fundado em 2005, e promove entre a comunidade, há cerca de 18 anos, atividades assistenciais por meio da capoeira. Para Ronivaldo Teodoro, ou Mestrando Bacamarte, as apresentações são uma imersão nas raízes afro-brasileiras para que os jovens se sintam motivados. “Um dia vimos esse espetáculo e hoje apresentamos. A gente percebe esse brilho nos olhos deles, são novas gerações com interesse em manter a cultura e resgatar a ancestralidade”, acentuou. Programação nas escolas ? 12/9: Escola Classe 01 Riacho Fundo 2 – 8h e 14h ? 10/10: Escola Classe 02 do Riacho Fundo – 10h e 16h ? 20/10: Escola 801 Recanto das Emas – 10h e 14h ? 26/10: Escola Classe Verde Riacho Fundo – 10h e 14h ? 30/10: Escola Casa Grande Gama – 10h e 14h ? 15/11: Centro Educacional 02 Taguatinga (centrão) – 10h e 14h ? 21/11: Centro Educacional 16 Ceilândia – 10h e 14h ? 23/11: CEF 11 Ceilândia Sul – 9h e 14h30?.

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Projeto esportivo Manobra de Vida leva aulas gratuitas para o Cruzeiro

Cuidar das pessoas e oferecer oportunidades para que crianças e adolescentes saiam das ruas. Esse é o objetivo do projeto Manobra de Vida, que está com as inscrições abertas e vai ocorrer  no Ginásio do Cruzeiro, às segundas e quartas, das 8h30 às 11h30. Serão ofertadas aulas gratuitas nas modalidades de futebol, capoeira e oficinas recreativas. As atividades começam nesta segunda-feira (6). Atividades vão ocorrer no Ginásio do Cruzeiro, às segundas e quartas, das 8h30 às 11h30 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Direcionado para jovens dos 10 aos 17 anos em vulnerabilidade social do Distrito Federal, a ação é realizada pelo Instituto Qualify, pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF, em parceria com a Administração Regional do Cruzeiro. O projeto recebeu emenda parlamentar federal. O projeto foi idealizado em 2021, por Alessandro Henrique, que tem uma trajetória com mais de 25 anos dentro dos esportes, sobretudo no time de futsal do Ajax Cruzeiro, no qual é o professor responsável. Ele explica que o Manobra de Vida tem duas atuações diferenciais: a primeira é que haverá um psicólogo esportivo, com o intuito de oferecer suporte emocional para os alunos matriculados, e a segunda é que desenvolverá uma métrica social, mostrando no final deste primeiro semestre os impactos sociais que o programa trará na vida desses jovens. “Esse projeto vai ser pioneiro nesses sentidos. E um outro diferencial também é que esquecem que no Cruzeiro há pessoas em vulnerabilidade. Queremos mostrar essa outra realidade social da cidade”, destaca Alessandro. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, contou que é cotidiano dentro da RA os pedidos para que haja projetos gratuitos dentro da cidade. Então, essa é uma grande novidade para os moradores da região. “Ficamos felizes de eles escolherem aqui para dar essas aulas. A comunidade só tem a ganhar”, relata Aires. Serviço Projeto Manobra de Vida Aulas gratuitas nas modalidades futebol, capoeira e oficinas recreativas Local: Ginásio do Cruzeiro Dias: segundas e quartas, das 8h30 às 11h30 Inscrições online *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro

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FAC incentiva oficinas de capoeira para pessoas carentes de Samambaia

Brasília, 6 de setembro de 2022 – Nascida na época da escravidão no Brasil como luta de resistência, a capoeira, malemolente expressão cultural-esportiva afro-brasileira, atualmente é importante ferramenta de inclusão social. Em Samambaia, por exemplo, com o suporte do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), desde o início de 2022 ajuda mestres na arte a promover a educação cidadã num projeto que vem mudando a vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos. “A capoeira é um excelente instrumento psicomotor, você trabalha vários aspectos como coordenação motora, ritmo e força”, explica Alisson Aparecido, o mestre Lilico. “A ideia é educar as pessoas com arte, socializando-as. O nosso objetivo não é criar atletas da capoeira, mas que o participante possa trabalhar a capacidade física e também a socialização”, diz. As oficinas do projeto Capoeira e Inclusão Social – Educando com Arte são realizadas, semanalmente, no Complexo Cultural de Samambaia, sempre às segundas, terças e quintas-feiras, em dois horários diferentes (às 19h e 20h), contemplando também portadores com deficiência (PcD). As inscrições podem ser feitas pelo site do projeto. Ainda há vagas disponíveis nos dois horários. As oficinas do projeto são realizadas, semanalmente, no Complexo Cultural de Samambaia, sempre às segundas, terças e quintas-feiras, em dois horários diferentes, contemplando também portadores com deficiência. Ainda há vagas disponíveis nos dois horários | Foto: Nathalia Oak De lá para cá, quase 100 pessoas da cidade e de outros cantos do DF já passaram pelo projeto. Além do mestre Lilico, são professores do curso Willian Maciel, o mestre Bicudo, e Wesley Cleiton, o mestre Katita. “Sou professor de capoeira há cinco anos e participo desse projeto há quase um ano”, comenta mestre Lilico. “É muito gratificante.” Um dos aprendizes é o eletricista Jonathan Amorim, 29 anos, que desde criança tinha vontade de jogar capoeira, mas só agora pratica o esporte. “Antes, a capoeira era muito marginalizada, então quase não se ouvia falar em cursos ou oficinas sobre isso. Hoje em dia isso não acontece mais”, conta ele, que pratica capoeira há um ano. “Estou amando, gosto da forma didática que a oficina é dada, que funciona também para as pessoas especiais”, destaca. Para a síndica Aurora de Jesus, 48 anos, que há um mês pratica capoeira no espaço, as atividades têm sido um aprendizado para o corpo e a alma. “Eu sou evangélica e tinha uma impressão negativa sobre o assunto, mas não tem nada a ver, estou amando e o pessoal é muito carinhoso com todo mundo”, diz. “Fora que tem sido ótimo para o problema de coluna que eu tenho”, avalia.    

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Neno e seus sonhos, no ritmo da capoeira

[Numeralha titulo_grande=”41″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Neno acredita que o fato de Brasília ter sido planejada fez com que as pessoas aprendessem a ter mais educação, a serem mais organizadas. “Essa coisa do planejamento nos proporcionou mais qualidade de vida”, diz | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília   “Nasci em Fortaleza, mas moro em Brasília desde quando tinha um ano de idade. Sou apaixonado por Brasília, gosto da cultura, dessa coisa de ter sido uma cidade formada pela mistura de povos, por essa miscigenação do país inteiro. Quando era criança, tinha amigos do Pará, do Sul, de todo o Brasil, aqui. Aí tinha aquela coisa de passar o dia na casa de um colega e aí você almoçava um pato no tucupi na casa de um, um churrasco na casa do outro… Acho que essa geração que cresceu em Brasília foi criada sem esse xenofobismo, sem o bairrismo característico de tantas cidades. Ter convivido com pessoas de diferentes estados nos ensinou a ser mais tolerantes às diferenças, isso é sensacional. Sem falar na configuração da cidade, na educação, no trânsito apesar de estar um pouco insustentável porque a cidade cresceu muito. [Olho texto=”Quero que as crianças cresçam com essa vontade de fazer amigos, ter acesso a outras culturas, outras pessoas, sem discriminar ninguém, todo mundo junto.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mas acho que a essência se mantém, principalmente no Plano Piloto. Você consegue escutar pouca buzina, não sofre tanto com os engarrafamentos, tem trânsito em certos horários, mas nem se compara com as regiões administrativas. O fato de Brasília ter sido formada por gente do Brasil inteiro nos fez crescer tendo contato com diferentes culturas. Veio gente do Rio de Janeiro, da Bahia, de todo lugar e, graças a Deus, trouxeram a capoeira pra cá. Sou capoeirista há 25 anos. Aprendi a jogar na Escola Classe 206 Sul, em 1994, e estou aqui até hoje. Faço parte de um grupo, que se chama Arte Monumental Capoeira, e dou aulas de graça para adultos e crianças na 206 Sul. Tenho uns 20 alunos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Vivi tanta coisa boa na capoeira, me acrescentou tanto como pessoa e como esportista, atleta. Aprendi a ter disciplina, vi que as pessoas são iguais, não faz diferença se o cara é rico ou pobre, homem ou mulher. As diferenças ficam do lado de fora, dentro da roda todo mundo é igual. Inclusive, andei vendo pesquisas que dizem que a primeira roda de capoeira em Brasília aconteceu no bloco A da 206 Sul em 1964. Então, mais uma honra para mim estar aqui passando o que aprendi para os alunos. Quero que as crianças cresçam com essa vontade de fazer amigos, ter acesso a outras culturas, outras pessoas, sem discriminar ninguém, todo mundo junto.” Franklin Moreno de Queiroz, o Neno, 41 anos, é empresário e mora no Lago Sul Depoimento concedido à jornalista Gizella Rodrigues

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