Centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia é reformado e amplia atendimento
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está prestes a entregar à população o novo centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Fechado desde agosto para reforma, o espaço retorna com capacidade ampliada em 50%, segundo a pasta. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de mil cirurgias foram feitas no local, e, durante o período de interdição, os pacientes já convocados para operar receberam assistência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde 110 procedimentos puderam ser feitos. Obras feitas no hospital não impediram o atendimento aos pacientes; cirurgias eletivas foram feitas, provisoriamente, no HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo durante a renovação, o hospital não deixou de prestar assistência. Segundo a diretora hospitalar Elielma Almeida, foram mantidos os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e os serviços das três UTIs da unidade. As cirurgias eletivas foram efetuadas provisoriamente no HRT, para onde a equipe, composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e técnicos de enfermagem, foi deslocada, a fim de dar continuidade aos procedimentos. Após operarem em Taguatinga, os pacientes retornaram ao HRSam para a recuperação. Atendimento ampliado Com a entrega das novas salas, haverá aumento do número de cirurgias e também a incorporação de um equipamento de arco cirúrgico, que permite procedimentos como colangiografia, pancreatografia, ressonância intraoperatória e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital. Novas salas de cirurgia vão receber ainda equipamentos mais modernos A direção explica que o preparo para o exame de CPRE, um dos principais avanços dessa reforma, é igual ao de uma cirurgia. Antes, o CPRE era feito apenas no Hospital de Base, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e no Hospital Regional de Taguatinga. Agora, o HRSam passa a oferecer o serviço. Como a unidade já é referência em cirurgias de vesícula e hérnia, o novo equipamento permite diagnosticar e tratar esses casos no próprio hospital, que traz mais agilidade e resolutividade ao atendimento. O centro cirúrgico do HRSam faz cirurgias de colecistectomia, hernioplastia, vasectomia e procedimentos ginecológicos, como histerectomia, sling, correções do períneo e laqueadura tubária. Além disso, a equipe oferece suporte aos pacientes de UTI, casos de pós-operatório vindos de outros hospitais e cirurgias de emergência e traqueostomias quando necessário. Ampliação A enfermeira Aparecida Silva comemora as reformas: “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes” A diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Izabela Alves, explica que os espaços onde agora funcionam as novas salas estavam sendo utilizados anteriormente para áreas administrativas, mas foram totalmente adaptados para atender às necessidades do centro cirúrgico. Um dos principais avanços foi a adequação e ampliação da infraestrutura, especialmente da sala necessária para o CPRE. Outro ponto destacado pela diretora é a ampliação da sala de recuperação anestésica. Como antes havia menos salas de cirurgia, também era menor a capacidade de recuperação. Agora, com a devolução desses espaços à função original, foi possível aumentar esse suporte essencial. Isso garante fluxo, segurança e qualidade no pós-operatório, evitando gargalos. “Não adianta ter várias salas de cirurgia se não há onde recuperar adequadamente o paciente”, explica. Sobre a finalização da obra, ela informa que a parte assistencial já está praticamente concluída. Faltam apenas ajustes finais de base de apoio. Os equipamentos das novas salas mais específicas já estão em produção e chegarão em breve. Como são equipamentos confeccionados sob medida, não podem simplesmente ser instalados, pois exigem gabarito, medições precisas e montagem técnica especializada. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o centro cirúrgico passou por uma ampla reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu novo sistema de ar-condicionado, gases medicinais, estrutura física e painéis técnicos. Todo o piso da área também foi renovado, para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Quem precisou se deslocar para o Hospital de Taguatinga durante a manutenção corretiva comemora o retorno ao HRSam. A enfermeira Aparecida Keilly Silva conta que, apesar da boa recepção na unidade temporária, nada se compara à sensação de estar “de volta para casa”. Ela destaca que o centro cirúrgico está mais amplo, com mais salas abertas e mais leitos na sala de recuperação pós-anestésica. “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes”, afirma. Quem aguarda cirurgia também vê com bons olhos a transformação do hospital. A paciente Ana Paula Martins, 50 anos, ainda realiza os últimos exames antes de marcar o procedimento e afirma que a nova ala representa um avanço importante. Para ela, a mudança, com salas novas, ar-condicionado, piso renovado e mais leitos, traz esperança e agilidade. “É tudo novo, inovador”, celebra. “Isso é importante para acelerar as cirurgias. Tem muita gente esperando”. Ana Paula acredita que a reestruturação ajudará a reduzir a fila e melhorar o atendimento para todos.
Ler mais...
Hospital Regional de Santa Maria atinge recorde de cirurgias e melhor desempenho em dois anos
Em julho deste ano, o morador do bairro Lunabel, em Novo Gama (GO), Kayran Nunes da Silva, de 31 anos, sofreu um acidente de moto que resultou em uma lesão no braço. Após procurar atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), os médicos constataram a necessidade de cirurgia. Em 24 horas, Kayran deu entrada no centro cirúrgico, passou pela cirurgia e já recebeu indicação de alta. “Eu não tenho do que reclamar. Achei que, por se tratar de uma cirurgia, ficaria mais tempo internado, mas me surpreendi com a rapidez de todo o processo”, conta. A agilidade reflete mudanças na rotina do centro cirúrgico do HRSM, que adotou o Projeto Lean, metodologia de gestão implementada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em maio de 2024. Desde então, o hospital vem reorganizando fluxos, reduzindo desperdícios e ampliando a eficiência das equipes. O resultado já aparece nos números: em outubro, o centro cirúrgico geral e obstétrico bateu recorde e realizou 502 cirurgias — o maior volume dos últimos dois anos. O crescimento é consistente: foram 497 intervenções cirúrgicas em agosto, 494 em setembro e 502 em outubro, sem contar os partos. Organização e produtividade Para a coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, Isabel Lima, o desempenho é resultado de uma gestão mais eficiente e focada em eliminar desperdícios. “O Centro Cirúrgico Obstétrico passou a contar com uma equipe dedicada, incluindo anestesistas exclusivos. Implementamos protocolos assistenciais e rounds multidisciplinares, fortalecendo a integração entre as equipes. Focamos em otimizar os recursos existentes sem novas contratações ou aumento de salas operatórias”, explica. De acordo com o chefe dos Serviços Cirúrgicos do HRSM, Júlio Borges, a mudança trouxe mais previsibilidade e organização. “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana”, destaca. Júlio Borges: “Melhoramos o gerenciamento das salas, reduzimos atrasos e aumentamos a capacidade de atendimento, inclusive nos fins de semana” O Projeto Lean inclui em seus objetivos a padronização do início das cirurgias até 7h30, o aumento da produtividade e a redução dos cancelamentos. Reuniões semanais, protocolos padronizados e capacitação contínua fortalecem o engajamento das equipes. Mesmo com o aumento no volume cirúrgico, os indicadores de qualidade se mantêm estáveis. Até agosto de 2025, não houve aumento na taxa de infecção de sítio cirúrgico, segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “O foco em gestão, integração e organização garante agilidade sem abrir mão da segurança e da humanização”, afirma Borges. “Os resultados refletem o compromisso do hospital com uma assistência eficiente e de qualidade para a população”. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Com reformas e novos aparelhos, Hospital Regional de Santa Maria registra mais de 460 cirurgias em um mês
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou 466 cirurgias em agosto. O número está acima da média mensal de 320, representando um crescimento de mais de 45%. O salto se deve, principalmente, à modernização do centro cirúrgico, que recebeu novos aparelhos de laparoscopia, focos cirúrgicos, equipamentos de anestesia e ultrassom. O investimento de R$ 550 mil reduziu o tempo de operações como retirada de vesícula e hérnia de uma hora para apenas 15 minutos, melhorando o fluxo de procedimentos feitos no local. Modernização do centro cirúrgico do HRSM aumento em mais de 45% o número de cirurgias, crescimento registrado em agosto deste ano | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além dos avanços no centro cirúrgico, o hospital, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), também passou por reformas em diferentes áreas. Reconhecida pela atenção à saúde da mulher, a unidade ganhou um novo jardim da obstetrícia. O local é de cunho terapêutico, dedicado à aplicação de técnicas que estimulam a evolução do parto normal. [LEIA_TAMBEM]Com relação à segurança na unidade de saúde, o HRSM conta agora com uma central de monitoramento. O investimento de R$ 81 mil permite integrar, em tempo real, informações sobre leitos e atendimentos, facilitando a tomada de decisão pela administração. Além disso, a unidade iniciou a reforma da sala que vai abrigar um novo tomógrafo, com previsão de R$ 130 mil em obras. Segundo a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, o conjunto de investimentos traz impacto direto na qualidade da assistência. “Santa Maria é uma referência importante para a região Sul e para o Entorno. Esses equipamentos permitem otimizar o tempo cirúrgico, melhorar o acesso e garantir segurança ao paciente. O GDF investir aqui é investir na saúde pública, garantindo que o usuário seja atendido com qualidade, permitindo que dê continuidade ao cuidado”, afirmou. Com seis salas de cirurgia geral e três obstétricas, o centro cirúrgico do hospital ampliou sua capacidade de atender tanto procedimentos eletivos quanto urgências/emergências. “Mesmo durante as reformas, nunca bloqueamos as salas. Fizemos a gestão de forma a manter os atendimentos. Hoje, com os novos equipamentos, conseguimos reduzir o tempo de cirurgia de quatro horas para uma hora e meia, o que amplia a nossa capacidade de resposta para a população”, detalhou a gestora. No novo jardim da obstetrícia da unidade de saúde, técnicas são aplicadas por fisioterapeutas para estimular a evolução do parto normal | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Alta rotatividade Referência na linha materno-infantil, o HRSM conta com 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), banco de leite humano e 40 leitos de alojamento conjunto, além de leitos de estabilização materna e recuperação pós-anestésica. A unidade também registra alta demanda: são mais de 22 mil atendimentos por mês no pronto-socorro e cerca de 40 mil consultas anuais em ambulatório. “As reformas e novos espaços mostram como o hospital, mesmo jovem, tem estrutura facilitadora para se reorganizar e atender melhor a população. Nosso objetivo é ampliar o acesso e melhorar a qualidade de vida das pessoas que dependem do SUS”, concluiu Eliane Abreu.
Ler mais...
Serviço de diagnóstico de doenças do aparelho gastrointestinal é ampliado no HRT
Técnica inovadora utilizada no diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho gastrointestinal, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas, a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) teve seu serviço mais que dobrado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Desde julho, o exame — também chamado de colangiografia endoscópica — passou a ser ofertado duas vezes por semana, às terças e às quintas-feiras, aumentando de sete para 16 o número de atendimentos semanais. Procedimento é indicado a quem tem cálculos na bile ou a pessoas que, após um transplante, passem a apresentar necessidades especiais | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Trata-se de um procedimento moderno, que envolve simultaneamente um exame radiológico e outro endoscópico”, detalha o endoscopista André Luiz Ferreira, da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Este último consiste em um aparelho semelhante ao da endoscopia gástrica, mas que, por ter uma visão lateral — e não frontal — , permite visualizar uma estrutura no duodeno chamada de papila duodenal.” Indicações A CPRE é indicada a pacientes com presença de cálculos (pedras) na bile ou que, após um transplante, apresentem necessidades especiais. Em um único exame, são executadas a fluoroscopia — que permite visualizar estruturas do corpo em movimento e em tempo real — e a duodenoscopia – caracterizada pela inserção de um tubo fino e flexível acoplado a uma microcâmera. [LEIA_TAMBEM]Por ser versátil, a colangiografia endoscópica dispensa cirurgias ou outros procedimentos mais invasivos. Com a técnica, é possível remover cálculos, fazer biópsias, drenagens e desobstruir a via biliar (a chamada papilotomia), além de diagnosticar cálculos e tumores. “Com a ampliação da oferta dos serviços de CPRE, a Secretaria de Saúde desafoga a fila de um exame extremamente importante, realizado apenas no HRT e no Hospital de Base, garantindo uma assistência mais segura e assertiva aos pacientes”, enfatiza Diego Caires, gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico do HRT. Novos exames O equipamento também permitiu que o hospital passasse a oferecer exames de videodeglutograma, técnica utilizada para avaliação de estruturas anatômicas, como esôfago e boca, durante o processo de deglutição de alimentos. O exame de pacientes internados no HRT é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogos, técnicos e médicos radiologistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital de Base bate recorde histórico de cirurgias em julho
Sentada na enfermaria, já em recuperação, Josilene Rocha da Silva, 50 anos, sorri aliviada. Mãe de quatro filhos e cuidadora de idosos, ela convivia com um tumor nas costas que cresceu rápido demais e a impedia de trabalhar. “A dor e as dificuldades eram tão grandes que eu mal conseguia dormir. Achava que ia esperar meses para operar, mas em 15 dias, entre exames e resultados, já estava na mesa de cirurgia. Hoje posso dizer que ganhei uma nova chance de viver”, conta. A cirurgia de Josilene faz parte do marco alcançado pelo Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), que em julho deste ano realizou 1.326 procedimentos, um recorde histórico desde a inauguração da unidade. Arte: IgesDF A reorganização que resultou nesses números é fruto do Projeto Lean, implementado pelo Instituto de Gestão Estratégico de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no centro cirúrgico do Hospital de Base em agosto de 2023. A ação levou mais agilidade, reduziu desperdícios e garantiu maior aproveitamento das salas. O reflexo é claro: só em 2024, o HBDF realizou 14.106 cirurgias, um aumento de aproximadamente 35% em relação a 2022 e 21,8% a mais que em 2023. Nos primeiros cinco meses de 2025, já são 6.273 procedimentos, mantendo a média de mais de 1.250 cirurgias por mês. Com o Projeto Lean, o HBDF passou a monitorar de perto indicadores como o cumprimento do horário de início das cirurgias, programadas entre 7h e 7h30, e a taxa de cancelamentos. Também foram adotadas práticas para otimizar o uso das 16 salas cirúrgicas, o que permitiu ampliar a agenda de procedimentos. Nos primeiros cinco meses de 2025, foram feitas, em média, 1.250 cirurgias por mês | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Todo mundo abraçou a causa. Anestesistas, cirurgiões, enfermagem, técnicos, limpeza, todos trabalham para que nenhuma sala fique parada. Em 2023, tínhamos 10 ou 12 salas funcionando. Hoje são 16, reativadas com novos equipamentos e monitores. Quebramos paradigmas e mostramos que é possível fazer mais e melhor”, afirma a coordenadora do centro cirúrgico, Nadja Gloria Graça. Mais do que estatísticas Para o gerente dos Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, cada número representa uma história de superação. “Por trás de cada cirurgia realizada, existe uma vida sendo transformada, um pai, uma mãe, um filho, uma família inteira.” Josilene Rocha da Silva elogia o tratamento recebido no Hospital de Base: "É um atendimento que acolhe e conforta nos momentos mais difíceis" | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Segundo o gerente, o trabalho no centro cirúrgico não é apenas fazer procedimentos. “Nós devolvemos esperança, qualidade e tempo para que essas pessoas possam estar ao lado de quem amam. Saber que estamos contribuindo para que mais famílias tenham essa oportunidade é o maior valor da nossa profissão e a maior motivação para continuar avançando”, reforça. [LEIA_TAMBEM]Hoje, Josilene já faz planos para retomar o trabalho que tanto ama: “Depois de tudo que passei, vou voltar para casa e para o meu trabalho com ainda mais amor pelo que faço. Sou grata a cada pessoa do Hospital de Base que me devolveu a saúde. Aqui, todos me trataram com carinho e atenção, médicos, enfermeiros, cada profissional que vinha saber como eu estava. É um atendimento que acolhe e conforta nos momentos mais difíceis”. Novo centro cirúrgico O Hospital de Base, referência em atendimento cirúrgico de alta complexidade no Distrito Federal, deu mais um passo importante na modernização da estrutura. Com investimento de R$13,5 milhões, começou a ser construído um novo centro cirúrgico, equipado com 16 salas modernas e tecnologia avançada, que vai ampliar a capacidade e a qualidade dos procedimentos realizados. “Nos últimos meses, o Hospital de Base superou todos os recordes de cirurgias salvando vidas. Com o novo centro cirúrgico, vamos além: mais agilidade, mais conforto e mais segurança para que cada paciente retome sua vida o quanto antes. Esse é o nosso compromisso inegociável — cuidar de cada pessoa com a excelência e o respeito que ela merece", afirma o diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospital da Criança recebe especialistas em técnica cirúrgica delicada
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu recentemente o Grupo Cooperativo Brasileiro Multi-Institucional para o Tratamento de Extrofia de Bexiga pela técnica de Kelley. São médicos que trabalham em hospitais de diversos estados brasileiros e que se reúnem para operar as crianças nascidas com extrofia de bexiga – malformação congênita na qual a parede abdominal inferior, os ossos da bacia e o aparelho genital não se fecham. A primeira reunião realizada no HCB foi em 2019, ano a partir do qual mais de dez pacientes já passaram pelo procedimento em Brasília. Considerada complexa, a cirurgia pela técnica de Kelley foi desenvolvida na década de 1970 e passou a ser implantada no Brasil em 2019 | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A técnica utilizada pelo grupo para corrigir a malformação foi desenvolvida pelo urologista pediátrico australiano Justin Kelley na década de 1970 e começou a ser empregada no Brasil em 2019, quando o médico Nicanor Macedo, do Hospital Estadual da Criança (Rio de Janeiro), reuniu outros profissionais para especializarem-se no procedimento. “Essa é uma cirurgia difícil, não é para principiantes; é a mais complexa que temos, porque vai reconstruir o que a natureza começou e não finalizou”, explica o médico. “Essa técnica tem uma preocupação muito grande em preservar o grande maestro disso, que é o nervo que conecta nossos músculos, nossa pele, nossos tecidos ao cérebro; ele dá toda a sensibilidade e as sensações da região urogenital, além da parte motora: é quem segura nosso esfíncter retal, nosso esfíncter urinário e assim por diante.” Cuidados intensivos [LEIA_TAMBEM]Incluindo os dois pacientes operados no HCB, o grupo já atendeu 143 crianças em todo o país. O médico coordenador da Cirurgia Urológica Pediátrica do HCB, Hélio Buson, explica que um fator essencial na definição dos hospitais onde os procedimentos são executados é a estrutura de cuidados intensivos pós-cirúrgicos, devido à complexidade do quadro. Depois da cirurgia, os pacientes passam cerca de 15 dias na UTI e, na primeira semana, não podem se movimentar. “Essas crianças precisam ficar completamente paralisadas, e chamamos isso de curarização; elas ficam em um estado de relaxamento completo da sua musculatura”, detalha Buson. “Isso ajuda a cicatrização e ajuda a não ter ruptura de pontos, especialmente do fechamento da parede abdominal.” Buson ressalta que o HCB já é preparado para esse tipo de atendimento: “O Hospital da Criança de Brasília, do jeito que foi concebido, é um hospital que, desde o princípio, tem essa estrutura pós-operatória. As primeiras cirurgias de Kelley aqui em Brasília foram feitas bem no início da experiência do grupo”. Após as cirurgias, realizadas, em 28 de junho, a equipe do HCB segue acompanhando os pacientes e monitorando, especialmente, a produção de urina de cada criança, parâmetro de boa evolução do quadro de saúde de cada uma. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
Ler mais...
GDF vai contratar 2,8 mil cirurgias de hérnia e vesícula na rede complementar
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) publicou, nesta quinta-feira (10), novo edital de credenciamento para ampliar a realização de cirurgias gerais na rede pública. Serão ofertadas mais de 2,8 mil vagas para procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais - cirurgias indicadas, por exemplo, para tratamento de pedras na vesícula e para correção de hérnias inguinais e incisionais. Os pacientes contemplados pelo edital já são acompanhados pela rede pública e serão direcionados conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. A contratação será feita por meio da rede complementar de saúde, com base na Lei de Licitações, incorporando experiência acumulada pela SES-DF em contratações anteriores de cirurgias eletivas. Os procedimentos de colecistectomia videolaparoscópica e de hernioplastias umbilicais, inguinais e crurais são essenciais para evitar complicações clínicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora classificados como eletivos, esses procedimentos são essenciais para evitar complicações clínicas, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e otimizar os recursos do sistema. O edital de credenciamento completo pode ser conferido neste link. [LEIA_TAMBEM]Mais especialidades Além do edital de cirurgias gerais, na última semana a SES-DF divulgou os editais de credenciamento para os procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou amígdalas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Com estoques de sangue em níveis críticos, Hospital de Base mobiliza a população para garantir atendimentos de emergência e cirurgias
Durante o Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação regular de sangue, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) enfrenta um dos momentos mais delicados do ano. Os estoques dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro. A situação se agravou com o aumento de casos de influenza neste outono, o que impactou diretamente a quantidade de doadores. Segundo o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base, o DF enfrenta um desafio único. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, mas dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores de sangue para termos os estoques disponíveis para distribuição pela Fundação Hemocentro de Brasília”, explica. Os estoques no Hospital de Base de sangue dos tipos O positivo e O negativo, fundamentais para atendimentos de emergência e cirurgias, estão abaixo do nível seguro | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A chegada do outono e o aumento de casos de infecções respiratórias, como a Influenza, têm afastado doadores regulares, já que sintomas gripais impedem temporariamente a doação. “Temos um cadastro de doadores com tipos sanguíneos raros, que são acionados com frequência. Mas, com a alta circulação de vírus, muitos acabam inaptos para doar nesse período. Por isso é fundamental ampliar o número de voluntários”, destaca. Diante da situação, o especialista faz um apelo: “Estamos em um momento de contingência. O sangue não é produzido em laboratório, ele é 100% doado. Dependemos única e exclusivamente da generosidade das pessoas”. Parceria com o Hemocentro Para reforçar os estoques, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa) do Hospital de Base promove uma campanha especial de doação de sangue nesta segunda-feira (16), em parceria com o Hemocentro de Brasília. A ação integra o Junho Vermelho e busca sensibilizar tanto os profissionais da saúde quanto a população em geral. Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte A mobilização já garantiu a participação de 15 voluntários, que preencheram os formulários e estão aptos a doar. O Hemocentro disponibilizará transporte aos doadores no dia da campanha. “Já temos um grupo inicial confirmado, mas isso é só o começo. Precisamos mobilizar todo o Distrito Federal. Cada doação pode salvar até quatro vidas”, reforça Luiz Henrique. Um dos idealizadores da ação, Márcio Pascoal, integrante da Cipa destaca a proposta de engajamento. “A ideia é que cada um de nós seja multiplicador dessa causa. Doar sangue é um gesto simples, rápido e salva vidas”. [LEIA_TAMBEM]O designer Paulo Inglês, 23 anos, doador frequente desde os 17, também apoia a campanha. “Desde a minha primeira doação, entendi o impacto que isso tem. Sempre penso que poderia ser alguém da minha família precisando. É seguro, fácil e faz toda a diferença”. Quem pode doar sangue? A doação é segura, rápida e segue critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Para doar, é necessário: → Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização); → Pesar acima de 51 kg e ter IMC maior que 18,5; → Estar saudável e alimentado; → Não apresentar sintomas gripais ou de covid-19; → Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas; → Ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior; → Respeitar o intervalo mínimo entre doações (2 meses para homens e 3 meses para mulheres); → Evitar fumar nas duas horas anteriores à doação. Como participar? Quem quiser aderir à campanha pode procurar a Fundação Hemocentro de Brasília, na Asa Norte, próxima ao Hran e à Fepecs. A unidade funciona de segunda a sábado para doações regulares e também estará envolvida na ação especial do dia 16 de junho. Mais informações estão disponíveis no site oficial da Fundação. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospital de Base alcança recorde histórico de cirurgias em um único mês
Dois dias após a histerectomia, Maria Edite Sales Oliveira aguardava a notícia da alta médica. Ela foi uma das 1.294 pessoas operadas no Centro Cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) no mês de maio – o maior número mensal já registrado pela unidade. “Queria agradecer a todos os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais que me atenderam. Foram muito atenciosos e cuidadosos comigo. Estou muito feliz”, comentou Maria. O Hospital de Base bateu recorde de cirurgias em maio: foram 1.294 pessoas operadas, o maior número mensal já registrado pela unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o HBDF mantém alta produtividade: foram 6.273 procedimentos nos primeiros cinco meses deste ano – média superior a 1.250 cirurgias por mês. “Esse recorde é resultado de um trabalho coletivo e de gestão estratégica. Com o apoio fundamental do Projeto Lean, a recomposição das equipes e o pleno funcionamento das salas cirúrgicas, mostramos que eficiência e qualidade são nossas prioridades”, destacou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Até então, o melhor desempenho havia sido registrado em outubro de 2024, com 1.291 cirurgias. Ao longo do ano passado, foram realizados 14.106 procedimentos. O crescimento tem sido consistente: em 2022, foram 10.452 cirurgias, número que subiu para 11.581 em 2023 – um aumento de 21,5%. [LEIA_TAMBEM]Para o gerente de Serviços Cirúrgicos, Danillo Almeida de Carvalho, o avanço é resultado de uma gestão focada na eficiência e na qualidade assistencial: “Temos trabalhado com foco na eficiência, e o Projeto Lean no Centro Cirúrgico tem sido fundamental nesse processo. Com ele, conseguimos organizar melhor os fluxos, reduzir cancelamentos e garantir mais rigor no cumprimento dos horários de início das cirurgias”. Implantado em 2023, o Projeto Lean busca otimizar continuamente a rotina do centro cirúrgico. Entre os objetivos estão o melhor aproveitamento das salas, o aumento do número de procedimentos diários, a redução de cancelamentos e a pontualidade no início das cirurgias, que devem começar entre 7h e 7h30. Outro fator decisivo para os bons resultados foi o funcionamento pleno das salas cirúrgicas, aliado à recomposição das equipes e à regularização no fornecimento de medicamentos e insumos. “As salas funcionam de forma rotativa. Isso significa que, assim que termina um procedimento eletivo, é possível iniciar rapidamente uma cirurgia de urgência, se necessário”, destacou Nadja Glória, coordenadora do Centro Cirúrgico e responsável pela gestão estratégica dos espaços. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Projeto aumenta número de cirurgias no Hospital de Base em 35% em dois anos
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atingiu a marca de 14.106 cirurgias no ano de 2024. Se comparado ao ano de 2022, quando foram realizados 10.452 procedimentos, o número de cirurgias aumentou em aproximadamente 35%. Já em 2023 foram realizados 11.581 procedimentos, o que dá um aumento de 21,8% em 2024. Esse resultado foi alcançado graças ao Projeto Lean, iniciado em agosto de 2023 no centro cirúrgico do hospital com o objetivo de aprimorar a eficiência das operações realizadas na unidade. Além de otimizar o uso das salas cirúrgicas, o que propicia a realização de mais procedimentos por dia, o projeto reduz o cancelamento de procedimentos e cumpre o horário de início das cirurgias agendadas, com início programado entre 7h e 7h30. Arte: Divulgação/IgesDF “Além da mudança no modelo de funcionamento com a implementação do Lean, contribuíram para esse resultado a ativação de salas cirúrgicas, a reposição de profissionais e a regularidade no fornecimento de medicamentos e insumos”, explica o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio. Antes do Projeto Lean, entre janeiro e agosto de 2023, o HBDF realizava, em média, 922 cirurgias mensais. “Após a implementação do projeto, pode-se observar avanço para a média de 1.222 cirurgias realizadas no terceiro quadrimestre de 2024, o que representa um aumento de 33%”, conta Porfírio. Cirurgias canceladas Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, em 2024 esse número caiu para 1.202, uma queda de 30% | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Dentro do número de cirurgias canceladas, o resultado também foi positivo. Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, no ano de 2024, esse número caiu para 1.202, uma queda de 30%. Apesar de ainda ser um número alto, esse desempenho de queda, também reflexo da implementação do Lean, demonstra o compromisso e a dedicação de toda a equipe envolvida, sempre com a prioridade voltada para o cuidado e a segurança do paciente, que é o foco principal. “Os motivos para o cancelamento de uma cirurgia são variados, sendo que a maioria é em razão do não comparecimento do paciente para a internação no dia anterior. Mas [os cancelamentos] podem ser em razão de algum pedido médico devido à segurança do paciente como uma descompensação em comorbidade, piora no quadro clínico ou jejum inadequado”, explica a anestesiologista responsável pela coordenação assistencial do Centro Cirúrgico (COASS), Nadja Gloria Correa Graça. De acordo com Guilherme Porfírio, a diminuição no número de procedimentos cancelados reflete o empenho e dedicação das 17 especialidades cirúrgicas, em colaboração com a equipe do Centro Cirúrgico, composta por profissionais de enfermagem, anestesiologistas, técnicos, colaboradores da limpeza, entre outros. “Desde a avaliação pré-operatória até os cuidados pós-cirúrgicos, cada etapa é crucial para prevenir complicações e garantir a recuperação rápida e eficaz do paciente”, completou. Outra meta do Lean no centro cirúrgico envolve iniciar as cirurgias até as 7h30. Esse marco inicial é estabelecido como o momento em que tanto o paciente, quanto o cirurgião e o anestesista estão presentes na sala de operação. Foi possível observar um aumento expressivo de 142% em comparação aos índices registrados antes da implementação do projeto. Antes do projeto, apenas 7,5% das cirurgias eram iniciadas até esse horário. Hoje, o índice já é de 18,2%. De acordo com a anestesiologista Nadja Gloria, a otimização na utilização e a maior rotatividade das salas cirúrgicas são os maiores benefícios alcançados com essa medida. “A redução do tempo de inatividade das salas reflete o comprometimento em maximizar recursos, o que acaba promovendo um fluxo operacional mais ágil e organizado”, completou. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospital Regional do Gama abre terceiro turno para atender pacientes de ortopedia
O Hospital Regional do Gama (HRG) começou a realizar cirurgias ortopédicas em um terceiro turno. Os procedimentos durante a noite têm por objetivo reduzir a espera de pacientes internados. No primeiro final de semana da ação, que ocorreu no dia 9, foram operados 12 pacientes. A iniciativa segue neste final de semana, com previsão de continuar nas próximas. Referência em ortopedia e trauma, Hospital Regional do Gama investe na ampliação do turno para garantir a qualidade do atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo” Ruber Paulo de Oliveira Gomes, diretor do HRG “Essa medida é fundamental para garantir que todos os pacientes recebam o cuidado necessário o mais rápido possível”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A colaboração entre nossas equipes tem sido essencial para o sucesso dessa iniciativa e para a melhoria contínua do serviço prestado à população, e essas ações não param por aqui: já estão em andamento em outros hospitais, como os da Região Leste [Paranoá], Ceilândia e Taguatinga”, anuncia a gestora. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, lembra que a unidade é referência em ortopedia e trauma, recebendo pacientes de diversas regiões de saúde, incluindo o entorno sul do Distrito Federal. Isso torna essencial a ampliação dos procedimentos cirúrgicos. “O hospital atende, em média, 400 pessoas por dia na ortopedia, muitas delas com traumas e fraturas expostas”, aponta. “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo.” Rotatividade O superintendente da Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), Willy Pereira Filho, explica que a região está trabalhando para integrar as equipes de ortopedia, anestesia e outras áreas essenciais, como enfermagem, farmácia, à Central de Materiais Esterilizados (CME). “Também temos a cooperação da Gestão de Leitos e da Gerência de Emergência, garantindo que as cirurgias ocorram de forma eficiente e assim, podemos atender um maior número de pacientes”, pontua. A iniciativa já mostra resultados aumentando a rotatividade dos leitos e agilizando as altas hospitalares. De acordo com o diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, o novo turno permite atender de três a quatro pacientes por noite, complementando os procedimentos realizados durante o dia. “Organizamos nossa equipe para incluir essas cirurgias no terceiro turno, reduzindo o número de pacientes internados e agilizando o atendimento”, detalha. Ao todo, o HRG conta com 29 médicos ortopedistas. Madalena Martins fraturou o braço e fez a cirurgia na noite de sexta-feira: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom” Madalena Martins, 59, uma das pacientes beneficiadas pelas cirurgias realizadas no período noturno, elogia o rápido atendimento: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom”. A aposentada, que caiu em casa e fraturou o braço, fez a cirurgia na noite desta sexta (17), quando foram registrados no hospital mais quatro procedimentos, entre esses dois de grande porte. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Saúde bate recordes de atendimento em 2024
Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola. Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado. “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira. “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio. A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Força-tarefa do Hospital de Sobradinho promove dez cirurgias de retirada do útero
Há cerca de um ano e meio a técnica de enfermagem Lucélia Pereira das Almas, 40 anos, convivia com os transtornos causados pelo crescimento de miomas no útero. Sangramentos repentinos, dores abdominais e anemia eram parte do cotidiano da moradora de Planaltina. Os problemas foram cessados graças à força-tarefa de retirada de útero do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), realizada no dia 14. No total, dez mulheres foram contempladas com o procedimento, tecnicamente intitulado como histerectomia. “Ter a oportunidade de tratar uma doença é muito importante, principalmente no caso dos miomas, que causam sangramentos irregulares e muitas dores, impactando a qualidade de vida”, destaca Lucélia, que acompanhava o estado dos miomas no útero há cerca de seis anos e usava anticoncepcional contínuo, o que, no entanto, não impediu o aumento dos tumores. Além disso, também tratava a anemia decorrente da perda de sangue com o uso contínuo do sulfato ferroso. A técnica de enfermagem Lucélia Pereira das Almas foi uma das beneficiadas pela força-tarefa no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). “Sou muito grata por todo o atendimento, desde a primeira consulta até o pós-operatório”, afirma | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em abril, ela foi consultada na rede pública de saúde e, nos meses seguintes, passou por uma série de exames ginecológicos que apontaram a necessidade de cirurgia. Em setembro, entrou para a lista de espera e, no dia 14, passou pela operação. “Sou muito grata por todo o atendimento, desde a primeira consulta até o pós-operatório, que tem sido tranquilo. O cuidado da equipe com as pacientes foi muito especial”, agradece. “Estava dependente de medicamentos, mas, agora, acredito que isso ficou para trás, é vida nova.” Qualidade de vida Esta foi a primeira força-tarefa de histerectomia do HRS, idealizada com o objetivo de reduzir a fila de espera pelo procedimento. Foram contempladas pacientes com residência na Região de Saúde Norte indicadas pelo sistema regulador de saúde, conforme os protocolos vigentes. Uma equipe multiprofissional esteve à frente do movimento, incluindo anestesistas – sendo uma médica cedida pelo Hospital Regional de Planaltina -, ginecologistas, residentes, técnicos de enfermagem e servidores administrativo. Segundo o diretor do Hospital de Sobradinho, Bruno Guedes, o movimento exige um planejamento de insumos e recursos humanos para otimizar a operação e atender o máximo de pessoas possível. “São cirurgias de risco, principalmente de sangramento, já que o útero é um órgão muito irrigado. Então, dentro do planejamento, nós consideramos desde a carga horária dos médicos e a disponibilidade de materiais, até a oferta de leito para a paciente no pós-operatório”, explica. As mulheres ficaram internadas por 24 horas após o procedimento e receberam alta. Diante do sucesso da primeira edição, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, revela que outras forças-tarefas serão implementadas no ano que vem. “Estamos empenhados em reduzir a espera por esse tipo de cirurgia e essa tem sido uma estratégia eficaz, que vem possibilitando uma maior celeridade ao atendimento das pacientes”, salienta. “Já temos uma outra ação para a Região de Saúde Norte que engloba as cidades de Sobradinho e Sobradinho II, Fercal, Planaltina e Arapoanga, para ser realizada até março de 2025. Nesse mesmo modelo que foi realizado agora em Sobradinho.” Florêncio, que é ginecologista de formação, ressalta o impacto da retirada do órgão para a vida das pacientes, que, na maioria dos casos, convivem com transtornos como anemia, dores e sangramentos repentinos. “A saúde da mulher é uma prioridade para a secretaria, e a força-tarefa de cirurgias de histerectomia representa um avanço significativo no enfrentamento das filas e na garantia da melhoria da qualidade de vida de nossas pacientes”, observa. “Estamos comprometidos com o planejamento de ações que atendam a curto, médio e longo prazo, de modo que possamos, de fato, oferecer um serviço de saúde ainda mais justo e acessível para todas as mulheres do Distrito Federal.”
Ler mais...
Tecnologia avançada para cirurgias mais precisas chega ao Hospital da Região Leste
De olho no melhor atendimento à população e no que há de mais moderno, a Secretaria de Saúde (SES-DF) fez mais uma entrega nesta segunda-feira (24). Dessa vez, à Unidade de Ortopedia e Traumatologia do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. A novidade é o OPMI Pentero 800, um microscópio de alta complexidade que permite procedimentos com técnicas microcirúrgicas e de alto sucesso resolutivo. Com o novo aparelho, o Hospital da Região Leste pode se tornar a primeira unidade a fazer implantes de mão e dedo na rede pública do DF | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O equipamento oferece uma visão mais clara, estável e otimizada às operações – principalmente as que envolvem coluna e mãos – e 20% mais iluminação aos cirurgiões, todos treinados para mexer no OPMI. “É um aparelho extremamente tecnológico, capaz de entregar mais celeridade e precisão aos procedimentos”, explica a diretora do HRL, Tatiana Sanches. A melhoria das técnicas, segundo a profissional, reduz o tempo cirúrgico, diminui o trauma tecidual, propicia uma visualização aprimorada das estruturas neurais, possibilitando análises mais precisas e controle mais eficaz de sangramentos, por exemplo. Além disso, o microscópio armazena fotos e vídeos das cirurgias para futuros estudos e checagens. Potencial “Os pacientes terão cirurgias mais seguras e seremos capazes de ampliar as técnicas ofertadas como a remoção de tumores na coluna”, afirma a colaboradora da RTD em Neurocirurgia de Coluna, Rosana Coccoli | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Fruto de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, por intermédio da SES-DF no processo de solicitação, a aquisição do equipamento reforça ainda a capacidade de novas cirurgias. “Com o microscópio, o HRL poderá, por exemplo, se tornar a primeira unidade a realizar implantes de mão e de dedo na rede pública de saúde do Distrito Federal”, revela a diretora. Além de expandir o leque de técnicas cirúrgicas ofertadas aos usuários, como a remoção de tumores na coluna, o aparelho amplia também a qualidade técnica dos médicos. É o que afirma a colaboradora da referência técnica distrital (RTD) em Neurocirurgia de Coluna, Rosana Coccoli: “O OPMI admite uma visualização mais precisa das estruturas nervosas. Dessa forma, é possível ter uma cirurgia ainda mais acurada e a redução dos riscos de lesões”, avalia. O HRL é referência em cirurgias de mão e de coluna em todo DF e Entorno. Em funcionamento há 11 anos, o hospital realizou, em 2023, mais de 430 procedimentos de coluna e 360 de mão. Em geral, são operações que podem durar até 12 horas e que contam com a atuação de uma equipe formada por 11 profissionais qualificados, entre ortopedistas e neurocirurgiões. *Com informações da SES
Ler mais...
Rede pública de saúde realiza mais de 100 mil cirurgias de janeiro de 2023 a março deste ano
Entre janeiro de 2023 e março deste ano, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) realizou mais de cem mil cirurgias eletivas e de urgência. Foram investidos cerca de R$ 20 milhões no custeio de procedimentos contratados na rede complementar. Como reflexo, em 2024, as equipes atenderam 20.527 pessoas em apenas três meses. Em 2023, a rede pública de saúde do DF registrou um aumento de mais de 3 mil operações em relação ao ano anterior | Foto: Arquivo/ Agência Saúde-DF Os números representam o esforço do Governo do Distrito Federal na redução das listas de espera na rede pública. Os contratos fechados pela SES permitiram a realização de forças-tarefas, especialmente em cirurgias eletivas. Se comparado ao ano anterior, 2023 registrou um aumento de mais de 3 mil operações, com um total de 86.943 procedimentos. “Operamos com afinco no último ano e, em 2024, estamos mantendo o ritmo. Com a chegada dos 150 novos anestesistas, devemos realizar ainda mais. São cerca de 26 mil procedimentos contratados”, garante a diretora de Serviços de Urgência e Cirurgia da SES, Juliana Leão. Nos últimos anos, o GDF, por meio da SES, empenhou ainda R$ 30 milhões na contratação de novos profissionais, resultando no aumento da oferta de atendimentos e cirurgias. Até abril de 2024, o Distrito Federal já havia chegado à marca de mais de 27 mil trabalhadores contratados para compor o quadro da pasta, entre os quais estão cerca de 7 mil médicos. O serralheiro Francisco Guimarães, 56, passou por uma cirurgia de hérnia inguinal no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), em maio deste ano. A esposa dele, Norma Guimarães, destaca que o processo foi rápido. “Em menos de um mês a cirurgia foi marcada. Chegamos às 8h no HRC, o médico explicou todos os detalhes de como tudo iria acontecer. Às 15h, já estávamos acomodados no quarto para esperar a recuperação dele”, conta. “O cuidado e a atenção da equipe médica e dos enfermeiros foi excepcional”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
GDF de Ponto a Ponto: ‘Governo tem apresentado prioridade em nomeações’, diz secretária de Saúde
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (20), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou que a gestão do governador Ibaneis Rocha tem como prioridade a saúde pública da capital. Segundo ela, o governo está ciente da necessidade de reforçar e recompor o quadro de funcionários da área e vem trabalhando para nomear mais servidores. Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, participou, nesta quinta-feira (20), do podcast GDF de Ponto a Ponto | Fotos: Agência Brasília A secretária citou a nomeação, nesta semana, de mais de 200 candidatos aprovados no concurso público para a carreira de enfermeiro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). No início de junho, o Governo do Distrito Federal (GDF) já havia nomeado outros 187 novos servidores da saúde pública do DF. “Nós estamos num momento de nomeação, reforçando, recebendo mais médicos de comunidade. O governo tem apresentado essa prioridade. Nós temos que fazer uma equação entre a despesa e a receita. Aos concursados, tenham tranquilidade, a necessidade existe e o governo tem trabalhado nessa recomposição”, afirmou Lucilene. Durante a entrevista, a chefe da pasta sanitária ressaltou que o GDF tem aumentado o investimento na área de Saúde desde 2019. Os recursos têm sido destinados a construções e reformas de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, contratação de cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. “Nós tivemos um aumento [nos investimentos]. De 2019 para cá, foram R$ 48 bilhões de investimentos. Hoje nós temos um quantitativo de servidores na Secretaria de Saúde, ativos, em torno de 32 mil servidores”, informou Lucilene. A secretária ainda celebrou o aumento no número de leitos nos hospitais do DF. Segundo ela, atualmente a capital conta com 604 leitos. “Há dois anos eram 303. Praticamente dobrou. Isso foi possível pela contratualização, pelo desbloqueio de leitos, pela prioridade à saúde pelo GDF. É um conjunto de monitoramento de gestão”, pontuou. Lucilene Florêncio destacou os investimentos feitos pelo GDF na área da saúde pública: “De 2019 para cá, foram R$ 48 bilhões” Novo equipamento no Hospital do Paranoá Referência em cirurgias de coluna, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, deve receber um novo microscópio para procedimentos. “Esse equipamento já está no hospital, a equipe já está em treinamento e nós poderemos avançar nessa questão de cirurgias de coluna”, disse. O Hospital do Paranoá deu início a procedimentos considerados de alta complexidade há 10 anos. A unidade conta com uma equipe especializada de mais de 1.300 servidores e chega a fazer 300 procedimentos de coluna por ano.
Ler mais...
Hospitais da rede pública recebem 11 novos aparelhos de anestesia
A capacidade de realização de cirurgias da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) foi ampliada esta semana. Onze novos aparelhos de anestesia foram entregues a hospitais da rede pública para ampliar a segurança durante os procedimentos. O investimento é de R$ 3,2 milhões. Aparelhos poderão ser utilizados em diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde “São equipamentos de última geração, com capacidade de monitorar os pacientes ao longo de todo o procedimento”, afirma o gerente de equipamentos médicos da SES, Amaury Medeiros. Cinco unidades foram destinadas ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), onde poderão ser utilizados para cirurgias em bebês que, classificados como “prematuros extremos” – com peso a partir de meio quilo -, muitas vezes precisam de intervenções cirúrgicas logo após o parto. A aquisição dos 11 aparelhos completa o lote inicial de 64 unidades recebidas em julho do ano passado, quando a SES fez um investimento de R$ 18 milhões. Agora, todas as salas de cirurgia contarão com o equipamento, que tem recebido elogios dos profissionais da área. “Nós fazemos anestesia com muita segurança”, conta a anestesiologista Lucila Baldiotti, referência técnica distrital (RTD) nesta área. “Temos recebido inúmeros elogios dos colegas, inclusive dos que não são do quadro da secretaria, mas gostariam de trabalhar com equipamentos como os nossos.” Os equipamentos podem ser utilizados em cirurgias de diversas especialidades, incluindo as de emergência e as de alta complexidade, que podem chegar a dez horas de duração. Os aparelhos, ressalta a especialista, permitem atuar com monitorização completa e ventiladores modernos na atenção a todos os tipos de pacientes Contratação de serviços Em maio, a SES contratou cerca de 48 mil procedimentos de anestesiologia em cirurgias eletivas a serem executadas por 12 meses, totalizando um investimento de R$ 14,1 milhões. Os procedimentos contratados serão realizados com os novos equipamentos adquiridos pela pasta. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Unidade de Queimados do Hran realiza mais de 3 mil atendimentos em 2024
Um fim de tarde mudaria a vida de Ricardo Amorim da Silva, 37. Em 2022, o produtor rural realizava mais um passeio de paramotor, até sofrer um acidente. Devido a uma peça com defeito de fábrica, trocada na revisão, o escapamento encostou no tanque de gasolina e entrou em chamas. O produtor rural Ricardo Amorim da Silva sofreu acidente enquanto passeava de paramotor em 2022. Ele teve 50% do corpo queimado | Foto: Arquivo Pessoal O corpo do morador de Formosa (GO) ficou 50% queimado. Foram 19 cirurgias e diversos “banhos” – procedimento feito com a pessoa sedada quando se limpam as feridas. O primeiro atendimento e a recuperação, que incluiu muitas sessões de fisioterapia, foram realizados no Hospital Regional de Asa Norte (Hran). “Quando aconteceu, fui logo medicado e, na mesma noite, fiz a primeira cirurgia. Tenho certeza de que a assistência rápida e de referência foi crucial para a minha sobrevivência”, declara. De acordo com dados da Unidade de Queimados do Hran, em 2024, já foram realizados 1.041 atendimentos no pronto-socorro; 2.026 no ambulatório e 202 cirurgias. No ano passado, foram quase 3 mil na emergência e 8,7 mil no ambulatório – os maiores números em seis anos. Ainda em 2023, 557 cirurgias ocorreram no hospital relacionadas a queimaduras graves. Na avaliação do chefe da unidade, Ricardo de Lauro, os números devem ser superados este ano. O local se destaca pela busca de tratamento completo, com equipe multidisciplinar, equipamentos de anestesia, sala de cirurgia própria, sala de curativos, espaço de fisioterapia e Farmácia Clínica. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável” Ricardo de Lauro, Unidade de Queimados do Hran “O Hran oferece atendimento tanto ao queimado agudo como à pessoa que sofre pelas sequelas. É um tratamento integral, observando as muitas necessidades do paciente, desde a parte clínica, de fisioterapia e de nutrição, até o suporte psicológico e de assistência social”, explica o gestor. Acidentes mais comuns Segundo o especialista, historicamente, as causas mais habituais de queimaduras ocorrem pelo contato com líquidos quentes e chamas diretas. O local mais perigoso costuma ser a cozinha. De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de um milhão de casos por ano, muitos resultando em óbitos. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável”, avalia de Lauro. As causas mais comuns de queimaduras costumam ser contato com líquidos quentes e com chamas diretas. Festividades merecem atenção | Foto: Breno Esaki/Arquivo/Agência Saúde-DF No Hran, observa-se um aumento da quantidade de pacientes no auge da seca, entre agosto e setembro. No entanto, as festividades – como festas juninas – em geral também são motivo de atenção. “Em datas comemorativas, há uma combinação altamente inflamável: pessoas em locais limitados, com possível grau de embriaguez, presença de alimentos e bebidas quentes e situações ambientais que favorecem o surgimento de acidentes”, acrescenta o profissional. Como evitar? Nesta quinta-feira (6), é celebrado o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Instituída pela Lei nº 12.026/2009, a data busca promover a ideia de que o melhor caminho é a prevenção. Entre os cuidados na cozinha, por exemplo, estão: assistência e vigilância constantes das crianças; lembrar de desligar fogão e forno, especialmente aqueles sem chamas; não trabalhar na cozinha com roupas inadequadas ou despido; prender os cabelos compridos ao cozinhar; não tentar apagar o fogo em panelas de fritura com água fria; não fritar alimentos molhados em gordura quente etc. O que fazer? Em casos de acidente, o primeiro passo é interromper o processo de queimadura com água limpa em abundância ou abafando o local. Em seguida, resfriar a região com água em temperatura ambiente ou fria por pelo menos 20 minutos – sem necessidade de ser gelada. Por fim, procurar imediatamente o serviço de saúde, podendo ser uma das 176 unidades básicas de saúde (UBS) ou o pronto-socorro dos hospitais regionais. A equipe irá avaliar as feridas, medicar a dor, fazer os curativos necessários e checar a vacinação antitetânica. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
HBDF já realizou mais de 1.200 cirurgias oftalmológicas em 2024
Esta terça-feira (7) marca o Dia Mundial do Oftalmologista, uma celebração que destaca a importância desses profissionais e a vitalidade dos cuidados oculares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), único no SUS a oferecer subespecialidades oftalmológicas específicas, essa data ganha ainda mais relevância. Hospital de Base do DF é referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Durante o ano de 2023, o serviço de Oftalmologia do HBDF realizou 2.030 cirurgias eletivas e 305 cirurgias de urgência e emergência. Em 2024, já foram realizadas 1.200 cirurgias eletivas e 90 cirurgias de urgência e emergência apenas nos primeiros quatro meses do ano. Quanto às consultas, em 2023 foram 21.232, número que já alcançou 7.700 entre janeiro e abril de 2024. O chefe do Serviço de Oftalmologia do HBDF, Danillo Almeida, ressalta a importância do hospital como uma referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde. “Oferecemos subespecialidades oftalmológicas como transplante de córnea, cirurgia de órbita, implante de tubo de drenagem para glaucomas avançados, cirurgia de vitrectomia (retina), entre outras; além de atendimento de urgência pelo pronto-socorro e internações”, destaca o médico. Nesta data especial, Danillo Almeida faz um apelo à população: a realização de consultas oftalmológicas periódicas é fundamental para prevenir doenças oculares que podem levar à cegueira. Ele enfatiza que medidas simples, como alimentação balanceada, bom consumo de vitaminas e uso adequado de óculos de sol, podem ser protetoras da saúde ocular. “A intenção é prevenir algumas doenças ou tratá-las precocemente para evitar complicações futuras”, conclui o especialista. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Campanha mensal de castração gratuita do GDF beneficiará 2 mil pets
A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF), por meio da Subsecretaria de Proteção Animal (Supan), anunciou a abertura de 2 mil vagas para a castração gratuita de cães e gatos. Sempre na última quarta e quinta-feira de cada mês, são disponibilizadas novas vagas, por meio do site Agenda-DF. A iniciativa, que busca controlar a população de animais e promover a saúde pública, abrirá os agendamentos online nos dias 24 e 25 de abril. No dia 24, às 9h, os agendamentos estarão disponíveis para gatos e, às 14h, para gatas. No dia 25, às 9h, será a vez dos cachorros e, às 14h, das cadelas. “Este programa de castração gratuita é essencial não apenas para o controle populacional, mas também para a prevenção de doenças em animais e humanos. É uma iniciativa que reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal, no que diz respeito à sustentabilidade e ao bem-estar dos animais” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal As cirurgias serão realizadas entre os dias 2 e 28 de maio. Esta é uma oportunidade excepcional para os proprietários de animais do Distrito Federal garantirem o bem-estar de seus pets, ao mesmo tempo em que contribuem para a saúde pública e o meio ambiente. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, destacou a importância desta iniciativa. “Este programa de castração gratuita é essencial não apenas para o controle populacional, mas também para a prevenção de doenças em animais e humanos. É uma iniciativa que reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal, no que diz respeito à sustentabilidade e ao bem-estar dos animais”, frisou o secretário. A subsecretária de Proteção Animal do DF, Edilene Cerqueira, comentou sobre o processo de agendamento. “Organizamos o sistema de agendamento online para ser o mais acessível possível, tendo em vista a alta procura pelo serviço. A participação da comunidade é crucial. Ao castrar seus pets, os moradores contribuem para a redução do número de animais abandonados e para uma cidade mais saudável”, destacou. Arte: Ascom/Sema-DF Processo de Agendamento Online Para garantir uma vaga, os donos dos pets devem seguir os passos abaixo: 1 – Registrar-se no sistema Participa-DF: Primeiro, acesse este link para criar uma conta, se ainda não possuir 2 – Acessar o site de agendamento: Entre no site www.agenda.df.gov.br e clique no ícone da SEMA 3 – Escolher uma clínica conveniada: O site lista várias clínicas onde os procedimentos podem ser realizados. Escolha a que melhor atende às suas necessidades 4 – Selecionar data e hora: no calendário do site, selecione o mês de maio, escolha uma data e depois um horário disponíveis. Confirmar o agendamento: Após ler todas as orientações, clique em ‘Agendar’ 5 – Verificar e concluir: Revise todas as informações, siga as orientações restantes, baixe o comprovante de agendamento e prepare-se para o dia do procedimento Datas importantes de liberação para agendamento – 24/04, 9h: Vagas para gatos – 24/04, 14h: Vagas para gatas – 25/04, 9h: Vagas para cachorros – 25/04, 14h: Vagas para cadelas Apenas os dois primeiros agendamentos por CPF serão aceitos. Agendamentos adicionais serão cancelados para assegurar a distribuição equitativa das vagas. Documentação Necessária No dia da castração, é obrigatório levar documento de identidade com foto, comprovante de residência no DF e o comprovante de agendamento. *Com informações da Sema-DF
Ler mais...
Com destaque para cirurgias de coluna e mão, HRL é modelo em ortopedia
Em 2023, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, registrou cerca de 800 procedimentos de coluna e de mão – respectivamente, 438 e 360 intervenções nessas especialidades. O HRL executa cirurgias consideradas de alta complexidade, com duração de até 12 horas, além de oferecer atendimento ambulatorial e no pronto-socorro. Cirurgias de reabilitação fazem parte dos serviços que o hospital oferece à comunidade | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF “O serviço desempenhado pelo hospital na área de ortopedia é crucial, proporcionando atendimento e reabilitação”, ressalta a diretora do hospital, Tatiana Sanches. “Em meio à alta demanda de traumas, torna-se fundamental ser uma unidade de referência, contribuindo para a saúde e bem-estar da população.” O reconhecimento se estende pelo país. O HRL é uma das 25 unidades de saúde de todo o Brasil selecionadas para integrar o projeto Telescope 2, desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, que tem sede central em São Paulo (SP). Ao longo de 2024 e 2025, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) contará com a assessoria diária de profissionais da unidade paulista para aprimorar rotinas de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que também passou pelo Telescope 1. Equipe especializada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O HRL faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), como Lean (metodologia que consiste em deixar operações de uma empresa mais enxutas, para diminuir desperdícios sem prejudicar a qualidade da solução final) nas emergências para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão, planificação da linha materno-infantil, cuidados paliativos e o projeto de prevenção de infecções Saúde em Nossas Mãos, entre outras ações. Gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do HRL, Lucyara Araújo Simplício afirma que o local conta com uma equipe especializada. “Apresentamos diversos trabalhos, damos incentivos aos servidores, levando a educação continuada com periodicidade”, especifica. “São profissionais extremamente atuantes, e temos indicadores excelentes relacionados ao cuidado materno infantil, por exemplo”. A unidade funciona 24 horas por dia, com a emergência de portas abertas à população. Além disso, é possível agendar consultas no ambulatório via regulação, por encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs). Também há atendimento em urgência e emergência nas áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia e obstetrícia em clínica cirúrgica. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Saúde: mais de 8 milhões de atendimentos registrados
“Soluções avançadas de gestão, investimentos, convocação de servidores, parcerias e tecnologia. Foi com a soma desses esforços que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) ampliou o atendimento à população ao longo de 2023. GDF investiu no atendimento de qualidade a toda a população | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Somente na rede de unidades básicas de saúde (UBSs), o número de assistência oferecida superou os 2,7 milhões. Já as cirurgias somaram 120 mil nos dez meses. Considerando todos os níveis de atenção, 2023 deve ser encerrado com mais de 8 milhões de atendimentos. Mais que comemorar os resultados ao longo dos últimos 12 meses, é importante ressaltar ações que trarão melhorias à população por muitos outros anos. Adotamos medidas para que todo o investimento feito pelo Governo do Distrito Federal traga um atendimento de mais qualidade às pessoas e a quem está na ponta. Ao longo do ano, foram convocados 747 profissionais de medicina e 241 de enfermagem, além de 565 especialistas em saúde. Houve ainda concurso para agente comunitário em saúde e agente de Vigilância Ambiental. E para esses servidores trabalharem com eficiência, houve adequações na infraestrutura. Quando proporcionamos um ambiente melhor de trabalho aos servidores e pacientes, fazemos com que todos se sintam mais acolhidos. Foram mais de R$ 74 milhões investidos ao longo do ano em contratos de manutenção predial para hospitais, UBSs e outras unidades, além de outros R$ 50 milhões investidos em equipamentos como incubadoras, bisturis elétricos e carrinhos de anestesia. Já o Samu recebeu 26 novas motolâncias.” *Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF
Ler mais...
Região de Saúde Leste reúne cuidados para maternidade e primeira infância
Com 307,2 mil habitantes, a população da Região de Saúde Leste – Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico – conta com serviços especializados de saúde que visam oferecer cuidados e atendimento humanizado. Um deles é o Programa de Estimulação Precoce, projeto de acompanhamento e mediação clínica em bebês de alto risco e em crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética. Arte: Agência Saúde-DF A iniciativa, fundada em 2012, atende diariamente cerca de 12 crianças por profissional na Policlínica do Paranoá, localizada no Hospital da Região Leste (HRL) e acolhe crianças com diversas condições, desde prematuridade até síndromes genéticas. O tempo de tratamento varia de acordo com a condição, mas a abordagem precoce visa explorar ao máximo a neuroplasticidade. “Normalmente, são crianças que chegam muito pequenas e não sabemos o grau de comprometimento que terão. Quanto antes iniciarem o tratamento, melhor”, explica a fisioterapeuta e fundadora do Programa de Estimulação Precoce na Região Leste, Gisele Tonini. “Na fisioterapia, por exemplo, visamos alcançar os marcos essenciais, como rolar, sentar, engatinhar e andar. Essa prática visa auxiliar a criança a conquistar cada habilidade necessária durante a primeira infância”, completa. Fisioterapeutas, fonoaudiólogas e pediatra trabalham em conjunto para proporcionar sessões de 40 minutos repletas de brincadeiras e estímulos fundamentais para o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. “Esse serviço tem uma equipe técnica diferenciada e muito humana. Existe um envolvimento pessoal na busca de resultados pelos pequenos usuários que são atendidos”, destaca a diretora de Atenção Secundária à Saúde, Jane Sampaio. A abordagem foca não apenas nas dificuldades, mas também nas conquistas, criando um ambiente positivo e acolhedor. Participação da família Confirmando os esforços dos profissionais, Cícera Maria da Conceição, mãe do pequeno Daniel Josué, de nove meses, lista os avanços do filho. “Percebo que ele está evoluindo bem. Antes, ele não mexia muito e agora ele rola na cama e no berço. Temos que abraçar esse tratamento que a Secretaria de Saúde oferece, pois o filho estando bem, nós também ficamos”, opina. O HRL é referência em cirurgias de coluna. Em funcionamento há 11 anos, a unidade realizou uma média de 370 procedimentos até outubro de 2023 | Foto: llla Balzi/Agência Saúde-DF ?O acompanhamento inclui orientações aos responsáveis para atividades em casa, fortalecendo a colaboração entre profissionais e familiares. Além das conquistas motoras, há estímulo à linguagem. “Focamos no desenvolvimento da autonomia da criança, estimulamos o contato visual e a compreensão. Isso inclui a orientação de reduzir o tempo diante das telas, evitando que ela fique muito tempo em casa, o que poderia causar estresse e desencadear alterações comportamentais”, exemplifica a fonoaudióloga Érica Brasil. Maria Alice, de 3 anos, que possui síndrome de Down, passou pela fisioterapia e agora recebe acompanhamento fonoaudiológico pelo programa. “Ela gosta de jogar futebol, de correr para lá e para cá, então sempre a levo para brincar. O tratamento é excelente, pois ela evoluiu bastante. Antes era agitada e, hoje em dia, está bem mais calma”, conta o pai, Denes Melo. O Programa de Estimulação Precoce atende crianças nascidas no HRL e encaminhadas diretamente, além daquelas provenientes de outras unidades de saúde da Região Leste, mediante regulação. Gestação e parto Inaugurada em 2009, a Casa de Parto de São Sebastião é referência para partos normais de baixo risco na região. “Nós temos uma ambiência que favorece o parto natural e uma equipe apta a oferecer uma assistência humanizada e segura, na qual evitamos intervenções desnecessárias, o que proporciona à mulher o protagonismo no seu trabalho de parto”, conta a gerente do local, Luciana Moreira. O pequeno Daniel Josué é um dos pacientes do Programa de Estimulação Precoce. A mãe relata os avanços já conquistados, como rolar na cama e no berço | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF ?Até outubro de 2023, a equipe, formada por 13 enfermeiros obstétricos e 13 técnicos em enfermagem, registrou 368 nascimentos. Para garantir a segurança das mulheres e dos bebês, a unidade segue um protocolo rigoroso, no qual, se a gestante apresentar alguma patologia ou indicação específica de assistência médico hospitalar, há uma ambulância disponível para encaminhá-la ao hospital. ?O local possui quatro salas amplas equipadas com várias opções para a mãe ter o bebê, como cama, banqueta e, em um dos espaços, há uma banheira, para realização de parto na água. Durante o trabalho de parto, são adotados recursos facilitadores que proporcionam alívio da dor, por exemplo, caminhar no ambiente, tomar banho morno, fazer exercícios com bola usada para pilates e o aparelho chamado cavalinho. Tudo isso sempre com o acompanhamento constante da equipe. “Avaliamos a evolução do trabalho de parto para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. No momento do nascimento, a mulher terá a liberdade de escolher a posição adequada e confortável para o parto, seja sentada, em quatro apoios ou até mesmo na água”, explica a gerente. Experiência humanizada Há dez anos, Luana Pereira, de 33 anos, deu à luz seu primogênito, Micael, na Casa de Parto. “A equipe me recebeu muito bem e me apoiou o tempo todo”, relembra. Em 2021, a família se preparou para a chegada do pequeno João Miguel. “Torci muito para não ter complicações e precisar ir para outro lugar, porque eu queria ganhar lá de novo”, conta. [Olho texto=”Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade ainda oferece diversos serviços, como acompanhamento e estímulo na amamentação, atendimento ao recém-nascido, revisão puerperal e rodas de conversa com gestantes e acompanhantes. “É um trabalho muito gratificante lidar com vidas e me sinto realizada. Eu amo trabalhar aqui”, compartilha a técnica em enfermagem Maria Glória Rodrigues. Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido. A gestante de baixo risco pode comparecer de forma espontânea à unidade ou acompanhada por equipe de atendimento extra hospitalar, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O espaço é reconhecido pelo Ministério da Saúde com o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que tem como uma das prerrogativas a formação de todos os envolvidos, desde a equipe de segurança até a gerência da unidade. Além dos serviços relativos ao parto, possui um Posto de Coleta de Leite Humano que presta auxílio e acompanhamento de mães e bebês com dificuldades na amamentação, realiza a captação, cadastro e acompanhamento de doadoras de leite humano e promove rodas de conversa sobre o tema. Cirurgias de coluna Destaque também no atendimento cirúrgico, o HRL é referência em cirurgias de mão e de coluna em todo DF e Entorno. Em funcionamento há 11 anos, a unidade de cirurgias de coluna do hospital realizou cerca de 370 procedimentos entre janeiro e outubro deste ano. A Casa de Parto possui quatro salas amplas, sendo que em uma delas, há uma banheira para realização de parto na água | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF As cirurgias, que podem durar 12 horas, têm a atuação de uma equipe formada por dez profissionais qualificados, entre ortopedistas e neurocirurgiões. “Ter um hospital com essa especialidade é um ganho enorme para todo o DF e Entorno, pois ultimamente tem aumentado os agravos relacionados a causas externas, como acidentes de trânsito e de trabalho”, avalia a diretora do HRL, Tatiana Sanches. Na rede pública de saúde do DF, todos os casos de trauma de coluna são encaminhados para o HRL. Se o caso for cirúrgico, o paciente fica internado e retorna para a sua regional apenas quando o tratamento estiver totalmente concluído. Caso não seja necessária a intervenção, é encaminhado para a unidade hospitalar de origem. Os problemas da coluna estão divididos em quatro grandes grupos: trauma, tumores, infecções e doenças degenerativas, como hérnias de disco e estenose. Os procedimentos mais comuns são os de hérnias de disco, porém a equipe cirúrgica tem a rotina pautada por casos mais graves, por exemplo, fraturas e metástases vertebrais. Outro diferencial na unidade é a equipe multidisciplinar de cuidados paliativos especializada em pacientes terminais. “É um serviço muito bem estruturado. Recebemos muitos pacientes graves da oncologia, pois a metástase na coluna já é um estágio avançado do câncer”, explica o ortopedista e gerente de Assistência das Clínicas Cirúrgicas, Marcos Pádua. Para complementar o cuidado, o HRL tem parceria com o Hospital de Apoio para a reabilitação de pacientes em casos graves, como daqueles que ficaram tetraplégicos ou paraplégicos. O Programa de Estimulação Precoce da Policlínica do Paranoá acompanha bebês de alto risco e crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Cuidado integral O superintendente da Região de Saúde Leste, Sidney Sotero Mendonça, destaca a importância dos serviços prestados à população “atendendo às necessidades de cada pessoa com ações integradas, abrangendo saúde, prevenção, tratamento e reabilitação”. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o território dispõe de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que juntas realizaram 30.238 atendimentos entre janeiro e outubro de 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as demais unidades, há uma variedade de serviços especializados para atender às diferentes necessidades. Há o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), o Centro de Especialidade Odontológica (CEO), o Centro de Atenção Psicossocial II (Caps) e o Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica da Região Leste (Cepav) Girassol e Tulipa. “Buscamos sempre priorizar a ampliação de acesso a serviços que sejam prioritários para a população da Região de Saúde Leste mediante análise de plano de necessidades e características socioeconômicas culturais das regiões administrativas que a compõem”, enfatiza o superintendente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Centro obstétrico do Hmib retoma cirurgias após serviços de manutenção
O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passou por revitalização e voltou a realizar partos por cesáreas e cirurgias necessárias para partos de alto risco. Os serviços, iniciados em abril, incluíram manutenções no sistema de ar-condicionado, na rede elétrica e na saída de gases, além de parede, teto e pias. “Tudo foi planejado para que as adequações atendessem as normativas vigentes”, explica a diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo. Ela ressalta a importância das inovações para a segurança dos procedimentos e o conforto tanto para pacientes quanto para servidores. “O espaço físico profissional está diretamente ligado a uma atenção acolhedora e resolutiva. Influencia o processo de trabalho do profissional que está atuando na assistência”, acrescenta. As intervenções feitas no Hmib estão no escopo dos contratos de manutenção predial assinados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em 2022, com investimento total de R$ 74 milhões | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A produtividade no centro cirúrgico da unidade é alta. Somente em 2022, foram realizadas 1.437 cesáreas, sendo 479 de gestações consideradas de alto risco. Ao mesmo tempo, a equipe do hospital trabalha para oferecer opções de parto sem intervenções cirúrgicas, inclusive com alívio da dor sem aplicação de remédios, com o uso de bolas de pilates e outras técnicas. Ao todo, 2.430 nascimentos ocorreram no Hmib em 2022, incluindo 72 casos de gêmeos e um de trigêmeos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Contratos de manutenção As intervenções feitas no Hmib estão no escopo dos contratos de manutenção predial assinados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em 2022, com investimento total de R$ 74 milhões. As empresas contratadas são responsáveis por ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reformas de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Também no Hmib, em setembro, foram entregues as salas de pré-parto e pós-parto, triagem e consultórios. Além das mudanças aparentes, houve reforço do alicerce do edifício, do encanamento e da rede de dados para computadores. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Começa nesta segunda (18) cadastro presencial para castração de cães
Começam nesta segunda-feira (18) os cadastros presenciais para a segunda edição deste ano da campanha de castração gratuita promovida pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF). Ao todo, serão ofertadas 4 mil vagas exclusivas para castração de espécie canina. Procedimento de inscrição começará pelos cachorros machos; no dia seguinte, cadastram-se as fêmeas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As senhas começarão a ser entregues na Administração Regional de Samambaia, às 8h desta segunda, para tutores de cachorros machos, e na terça (19), no mesmo horário, para tutores de cadelas. Para o cadastro presencial, é necessário que o responsável pelo pet apresente um documento oficial com foto. Os tutores também têm a opção de se cadastrar online, por meio de um formulário a ser disponibilizado pela Sema na quarta-feira (20). Para castrar machos, o formulário ficará disponível a partir das 10h; para castrar fêmeas, às 14h. A listagem com os selecionados para a segunda edição da campanha será divulgada no dia 22, no site da Sema. As cirurgias serão realizadas entre os dias 25 deste mês e 15 de dezembro nas cinco clínicas conveniadas, em Ceilândia, Samambaia, Gama, Paranoá e Vicente Pires. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Programa contínuo Paralelamente às campanhas lançadas, a Sema disponibiliza, nas últimas quartas e quintas-feiras de cada mês, vagas remanescentes para castração gratuita de cães e gatos. O agendamento deve ser feito pelo portal do Agenda-DF, procedimento após o qual a confirmação é enviada para o e-mail cadastrado. Acesse o site da secretaria para conferir os contemplados deste mês.
Ler mais...
Força-tarefa realiza 50 cirurgias de vasectomia no Hospital de Sobradinho
Cinquenta pacientes que aguardavam na fila do Sistema de Regulação (Sisreg) para cirurgia eletiva de vasectomia foram operados, neste sábado (19), em procedimento de força-tarefa no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A estratégia tem sido adotada em outas unidades da Secretaria de Saúde do DF para otimizar recursos humanos e materiais. Força-tarefa no Hospital Regional de Sobradinho realizou, neste sábado, 50 cirurgias de vasectomia, procedimento que faz parte do programa de Planejamento Familiar no SUS | Foto: Divulgação/SES-DF Em 2023, esta é a segunda fase da força-tarefa programada pela equipe do hospital para a especialidade e contou com cinco urologistas e equipe de enfermagem. Em média, são 35 profissionais atuando, pois há aqueles que fazem parte do processo da Central de Material e Esterilização. A estratégia iniciada visou, principalmente, trazer resolutividade às demandas reprimidas pela pandemia de covid-19. Com as ações, a unidade conseguiu diminuir a média de espera para menos de um ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade realizou ainda outras duas operações para hérnia inguinal, uma de varizes e agora, completa duas de vasectomia. Só este ano, foram 124 procedimentos realizados. A previsão é realizar mais ações desse modelo na área de mastologia e ortopedia. As de vasectomia seguirão na programação. O diretor do HRS, Bruno Guedes, destaca que a gestão está empenhada em otimizar os horários das escalas dos profissionais cirurgiões e as vagas nas salas de cirurgias. “As salas de cirurgias não param, elas são horário cheio. Assim, tenho buscado otimizar com a equipe, as cirurgias que temos com remanejamento de horários e alinhamento dos profissionais na escala. Estamos focando nas cirurgias que são mais simples e realizando as adequações para o fim de semana. Isso tem dado celeridade às nossas demandas e diminuído a fila significativamente”, assegurou. As vasectomias são procedimentos que fazem parte do programa de Planejamento Familiar no Sistema Único de Saúde (SUS). Os interessados devem procurar a sua unidade básica de saúde (UBS) de referência para iniciar o processo e ser inserido na regulação. Além da força-tarefa em hospitais, a SES-DF tem um contrato na rede de saúde complementar para a área de urologia que inclui vasectomia e cirurgias de próstata. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Contratos com rede complementar garantem 2.900 cirurgias em um ano
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) fechou 15 contratos com a rede complementar, nos últimos 12 meses, para realização de cirurgias. A força-tarefa realizada pela pasta para reduzir as listas de espera já contemplou 2.900 pacientes. “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápidas as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os contratos beneficiam pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal. Os hospitais contratados têm de oferecer consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios, biópsias (para os procedimentos que necessitem), além de internação pós-operatória por 48 horas. Os contratos beneficiam pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O subsecretário de Compras da SES-DF, Victor Ribeiro da Costa, destaca que o processo de contratação tem sido um sucesso. “Fizemos um esforço coletivo para lançar todos os editais de forma rápida, mas sempre garantindo a isonomia entre os participantes. As cirurgias estão em execução em toda a rede complementar”, explica. A Referência Técnica Distrital (RTD) de cirurgia geral, Diego Viegas, afirma que as doenças priorizadas nos editais já lançados são de grande prevalência e a maioria delas causam sintomas que impedem os pacientes de realizarem suas atividades diárias. “Por isso a importância desses pacientes serem operados com maior rapidez”, conta. Já foram beneficiados pacientes com procedimentos de herniotomias, com histerectomias (remoção de útero) e colecistectomias (remoção da vesícula biliar), entre outras especialidades. Nova fase [Olho texto=”“Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápidas as autorizações para os procedimentos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma nova fase de contratações para outras especialidades já está em andamento, de acordo com o subsecretário. “Soltamos seis editais para essa nova fase. Ao todo, em três anos, vamos ter contratado cerca de 10 mil cirurgias”, adianta. Os novos editais de credenciamento vão beneficiar pacientes de otorrinolaringologia, urologia, vascular, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. RecadastraSUS-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também resulta das iniciativas de recadastramento dos usuários, como o RecadastraSUS-DF. Pelo telefone 160, pelo autocadastro online ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. Para a atualização, o cidadão deve apresentar comprovante de residência, ou, caso não tenha, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Castração gratuita de cães e gatos vai até o dia 18
No dia 18 deste mês, termina a temporada de cirurgias de castração dos animais de tutores contemplados na lista divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF) no dia 1º deste mês. O programa de castração tem vagas contínuas, disponíveis nas últimas quarta e quinta do mês. Para se inscrever, é necessário que o responsável pelo animal faça o cadastro no Agenda DF, sendo possível cadastrar apenas dois animais por CPF, havendo filtros de exclusão para cadastros excedentes. Arte: Agência Brasília “A importância da castração é prevenir as doenças como câncer de próstata e mama, além de aumentar o tempo de vida dos pets e diminuir a quantidade de animais abandonados”, elucidou a subsecretária de Proteção Animal, Edilene Dias Cerqueira. De acordo com a secretaria, em agosto as cirurgias foram reduzidas pela proximidade do período de renovação contratual com as clínicas veterinárias. Entre os dias 30 deste mês e 1º de setembro novas vagas estarão abertas para o cadastro, com as cirurgias do mês de setembro. “É bom ficar atento, pois as vagas encerram rápido”, acrescenta Edilene, dando a dica. Para realizar o cadastro, é preciso um documento com foto e um comprovante de residência. Após o agendamento, é importante acessar o site da clínica credenciada onde a cirurgia foi marcada, para ver questões como jejum do animalzinho e as preparações pré e pós-operatórias. Orientações para a cirurgia Os pets passam por uma anestesia geral. Em caso de animais idosos ou com focinhos mais achatados, é necessária uma avaliação médica para ver se é viável a anestesia inalatória. Em algumas situações, o procedimento anestésico é diferente e terá que ser custeado pelo tutor. Para se inscrever, é necessário que o responsável pelo animal faça o cadastro no Agenda DF, sendo possível cadastrar apenas dois animais por CPF, havendo filtros de exclusão para cadastros excedentes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a realização da cirurgia, é obrigatória a apresentação do comprovante de agendamento de cada animal, além do documento de identificação com foto do tutor e comprovante de endereço, provando ser morador do Distrito Federal. O não cumprimento dessas obrigações impedirá a realização da cirurgia, e o tutor perderá a vaga. O horário de atendimento na clínica é por chegada, sendo aconselhável que o tutor tenha o dia disponível só para esta finalidade, além de levar os animais com focinheira ou, no caso de felinos, nas caixas de transporte apropriadas para evitar fugas ou acidentes. Ainda referente à cirurgia, em caso de óbito do animal, o tutor tem a opção de pedir um laudo necroscópico, que é obrigatoriamente custeado pela clínica. Pesquisa populacional A Subsecretaria de Proteção Animal lançou a Pesquisa Populacional de Cães e Gatos. De acordo com os dados levantados, dos 3.010.881 habitantes do DF, 60% possuem animais domésticos. Das casas entrevistadas, 41,9% têm cachorros e 11,1% têm gatos. “A participação da população no preenchimento da pesquisa é fundamental para verificar a realidade quantitativa, em especial dos animais não castrados, a fim de elaborarmos políticas ideais para o controle populacional dos animais”, pontua a subsecretária. Para participar da pesquisa, acesse o link pesquisa populacional de cães e gatos ou aponte a câmera do seu celular para o QR Code abaixo.
Ler mais...
Mais de 108 mil moradores do DF já aderiram ao RecadastraSUS-DF
Mais de 108 mil moradores do Distrito Federal já aderiram ao RecadastraSUS-DF e atualizaram os dados pessoais com a Secretaria de Saúde. O dado foi apresentado neste sábado (22) pela gestora da pasta, Lucilene Florêncio, durante entrevista ao programa “Nas Trilhas da Verdade”, apresentado pelo deputado Jorge Vianna, que abordou assuntos como vacinação, cirurgias e a importância da iniciativa de recadastramento. Em entrevista ao deputado Jorge Vianna, a secretária Lucilene Florêncio falou sobre vacinação, cirurgias e a importância da iniciativa de recadastramento | Foto: Daniel Ribeiro/Agência Saúde-DF “Eu convido, chamo, todos os moradores do Distrito Federal, mesmo que não use o Sistema Único de Saúde, para nós termos uma atualização do cadastro”, afirmou Lucilene Florêncio. A pasta busca melhorar a comunicação com os usuários para tornar mais efetiva a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), pois o contato é fundamental para o andamento de diferentes serviços, como agendamentos de consultas, exames e cirurgias. “Nós vamos chegar onde a população está e no paciente certo que está precisando daquela cirurgia, daquele exame, daquela consulta, se o mapa certo para localizá-lo”, explicou. É possível fazer o recadastramento presencialmente nas Unidades Básicas de Saúde, pelo Disque Saúde 160, na opção 5, ou pelo link https://portalcidadao.df.gov.br/recadastrasusdf. Além da oferta de serviços, as informações também são usadas para planejamento e gestão sobre a saúde da população. Sete mil cirurgias Lucilene Florêncio também destacou na entrevista a iniciativa de contratação de empresas da rede complementar de saúde para realização de cirurgias eletivas. Já foram lançados editais de credenciamento para as áreas de varizes, tireoide e oftalmologia, com 3.660 procedimentos a serem contratados, e já há autorização para quase sete mil cirurgias, com lançamento em breve de outros editais, nas áreas de urologia, otorrinolaringologia e coloproctologia. [Olho texto=”“Nunca uma reação adversa de vacina vai ter menos valor que a proteção, porque você cuida de você e cuida do seu irmão, do seu amigo, do seu filho, do seu pai, da sua mãe…”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A pandemia fez essa demanda reprimida, então agora a gente precisa deslanchar e derrubar essa fila”, lembrou a secretária. A gestora detalhou que os recursos foram disponibilizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por parlamentares e pelo governo federal. “A saúde é uma prioridade do governo, é uma prioridade da Câmara Legislativa”, afirmou. Além disso, destacou que todo o processo de contratação é avaliado pelo Ministério Público, Tribunal de Contas, Ministério da Saúde, Procuradoria-Geral do Distrito Federal e pelo controle social do SUS. Lucilene Florêncio esclareceu que essas contratações se tratam de uma complementariedade, então, em paralelo, são realizadas ações para fortalecer as atividades no âmbito do SUS. De acordo com a secretária, os próprios hospitais da Secretaria de Saúde aumentaram em 28% a produção cirúrgica e estão em análise novas formas de contratação de médicos anestesiologistas, uma medida para ampliar a capacidade de realização de cirurgias. Vacinação A secretária de Saúde destacou a parceria com as escolas públicas do DF para ampliar a cobertura vacinal das crianças. “Até o mês de setembro vamos estar com todas as 450 mil crianças vacinadas nas escolas”, garantiu. Para isso, foi realizado um planejamento em que as Unidades Básicas de Saúde foram referenciadas para instituições de ensino da sua área e o plano é ter equipes de vacinação dentro das escolas para vacinar tanto crianças quanto professores e funcionários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lucilene Florêncio afirmou que estudos recentes apontam que as famílias têm maior aceitação das campanhas de vacinação quando ocorrem dentro do ambiente escolar. Além disso, lembrou das iniciativas diversas da pasta com a vacinação em ações externas, como a realizada no sábado em shoppings e no Zoológico de Brasília, atendendo desde bebês até idosos. “Hoje, nós estamos vacinando embaixo da árvore, na escola, no Eixão, na feira, no shopping… Fomos para a fila do filme Barbie. Estamos aproveitando todas as oportunidades”, disse. Médica de carreira da Secretaria de Saúde desde 1999, a gestora ressaltou ser necessário haver uma recuperação na confiança nas vacinas para que as coberturas atinjam os índices considerados adequados para proteger contra as doenças. “Nunca uma reação adversa de vacina vai ter menos valor que a proteção, porque você cuida de você e cuida do seu irmão, do seu amigo, do seu filho, do seu pai, da sua mãe…” *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Famílias de pessoas com deficiência têm assistência jurídica e psicossocial
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizou, nesta sexta-feira (14), um mutirão de assistência jurídica e psicossocial às famílias atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do DF (Apae/DF). A iniciativa ocorreu das 8h às 12h, na sede da Apae/DF, localizada na 711/911 Norte, Conjunto E. [Olho texto=”“Enquanto Estado, devemos fazer cumprir a Constituição e a legislação infraconstitucional que asseguram a efetivação dos direitos dessas pessoas. É importante que elas sejam informadas, na medida em que esse conhecimento é essencial para autonomia na vida em sociedade”” assinatura=”Amanda Fernandes, chefe do Ofício de Proteção da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ação contou com defensores e servidores dos Núcleos de Assistência Jurídica (NAJs) de Defesa da Saúde e de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (NDH), além da Subsecretaria de Atividade Psicossocial da DPDF (SUAP). O serviços oferecidos incluíram atendimentos especializados para casos de exames, consultas, tratamentos, internações hospitalares, cirurgias, análise de curatela, tomada de decisão apoiada, apoio para segunda via de documentos, recepção e encaminhamento de denúncias de violação de direitos, entre outros. Para a defensora pública e chefe do Ofício de Proteção da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência do NDH, Amanda Fernandes, a realização de ações voltadas à garantia dos direitos das pessoas com deficiência é fundamental. “Enquanto Estado, devemos fazer cumprir a Constituição e a legislação infraconstitucional que asseguram a efetivação dos direitos dessas pessoas. É importante que elas sejam informadas, na medida em que esse conhecimento é essencial para autonomia na vida em sociedade”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Política de assistência social a pessoas com deficiência Nesta semana, os colaboradores da Apae/DF passaram por um ciclo de formação continuada para o fortalecimento da política de assistência social a pessoas com deficiência. As exposições contaram com a participação de representantes da DPDF e da Universidade de Brasília (UnB). *Com informações da DPDF
Ler mais...
Novos aparelhos de anestesia reforçam segurança de cirurgias em hospitais
Onze hospitais do Distrito Federal receberam novos equipamentos de anestesia nesta semana. Mais modernos, os aparelhos oferecem mais parâmetros e segurança nos procedimentos cirúrgicos. Agora, as equipes locais passam por treinamento, de cerca de dez dias, para uso das máquinas. Os chamados carrinhos de anestesia são usados durante todo o procedimento cirúrgico. Eles regulam, por exemplo, o fluxo de gases e monitoram a pressão arterial e a frequência cardíaca | Foto: Tony Winston/Agência Saúde No total, 64 novos equipamentos, com investimento de R$ 18 milhões, reforçam a rede pública de saúde. Os aparelhos foram distribuídos para os Hospitais Regionais da Asa Norte (Hran, dez unidades), de Taguatinga (HRT, nove aparelhos), do Gama (HRG, oito unidades), de Sobradinho (HRS, sete unidades), de Ceilândia (HRC, sete aparelhos), de Planaltina (HRPl, seis unidades), de Samambaia (HRSam, quatro aparelhos), de Santa Maria (HRSM, duas unidades) e de Brazlândia (HRBz, duas unidades). Além do Hospital da Região Leste (HRL, seis unidades) e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib, três unidades). [Olho texto=”“Para a anestesia, segurança é uma questão primordial e esses aparelhos são realmente bem-completos”” assinatura=”Luana Duarte, médica anestesiologista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No HRL, conhecido como Hospital do Paranoá, a chegada de seis aparelhos proporcionará mais segurança para as cerca de 370 cirurgias realizadas mensalmente na unidade. As máquinas substituem modelos antigos, com cerca de dez anos de uso, que forneciam menos dados à equipe médica. “A chegada dos novos equipamentos significa uma melhor assistência para o nosso paciente e fortalece as atividades do hospital”, afirma a gerente de assistência cirúrgica do HRL, Joo Soon. De acordo com a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), os aparelhos devem diminuir o índice de cancelamento de cirurgias por indisponibilidade técnica. Confiabilidade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A médica anestesiologista Luane Duarte destaca a importância dos equipamentos para todos os tipos de cirurgias, mas ressalta o ganho de confiabilidade aos procedimentos com mais complexidade e duração, como as intervenções na coluna cervical, uma das especialidades de maior destaque no HRL. “Para a anestesia, segurança é uma questão primordial e esses aparelhos são realmente bem-completos”, avalia. Na cirurgia, o equipamento deve ser posicionado junto ao paciente desde antes da anestesia até o fim dos procedimentos. O aparelho regula o fluxo de gases ao longo do processo cirúrgico, faz a vaporização de anestésicos e apresenta uma série de parâmetros para monitoramentos, como pressão arterial, frequência cardíaca, volume de oxigênio inspirado e até o bloqueio neuromuscular de quem está sob efeito das medicações. O recebimento dos equipamentos de anestesia e dos kits de laringoscópios, necessários para procedimentos de intubação, é apontado pelos servidores do HRL, principalmente pelos 21 anestesiologistas, como uma importante conquista. “Para a gente é uma vitória. Toda a equipe pleiteava a chegada dos novos aparelhos. É motivador”, finaliza Duarte. Hospital de Planaltina No Hospital de Planaltina, os novos aparelhos serão destinados aos centros cirúrgico e obstétrico | Foto: Divulgação/Agência Saúde O HRPl também recebeu seis aparelhos de anestesia com monitores multiparâmetros. Os equipamentos já foram entregues e serão destinados a atender demandas dos centros cirúrgico e obstétrico da unidade hospitalar. A referência técnica assistencial em anestesia da SES e diretora do HRPl, Keyla Blair, destaca os benefícios da aquisição: “O aparelho possui recursos mais avançados tanto de ventilação quanto de monitorização, podendo aumentar ainda mais a qualidade de cada anestesia”. Em média, o hospital realiza 105 operações mensais no centro cirúrgico e 73 no setor obstétrico, procedimentos que serão otimizados com os novos equipamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Campanha de castração gratuita de cães e gatos começa em junho
A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) vai realizar a primeira campanha de castração gratuita de cães e gatos de 2023. Será de forma presencial, sem a necessidade de levar os animais no dia do cadastro. Cães poderão ser cadastrados a partir de segunda-feira (5/6), um dia depois dos gatos | Foto: Arquivo/Agência Brasília O registro será feito na Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol. Serão distribuídas 1.620 senhas para castração, com até duas vagas por cadastro, que será vinculado ao CPF do responsável. A segunda-feira (5/6) será destinada ao cadastro de gatos: machos, entre as 8h e as 12h; fêmeas, das 13h às 17h. Já cães serão atendidos no dia seguinte: machos, entre as 8h e as 12h; fêmeas, entre as 13h e as 17h. Quem possuir gato e cachorro precisará ir nos dois dias, lembrando que não é necessário levar o animal no dia do registro. A cirurgia de castração será entre 20 de junho e 18 de agosto, na Clínica Animais Hospital Veterinário, na região de Ceilândia. Todos os moradores do DF poderão fazer o cadastro. Arte: Agência Brasília Benefícios [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A divisão por turnos tem como objetivo evitar filas. No total, são 1.620 vagas: 480 para cadelas, 420 para cachorros, 360 para gatas e 360 para gatos. É necessário ser maior de 18 anos para fazer o cadastro e, no dia do registro, levar um documento oficial com foto. “A castração evita o risco de tumores e reduz a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, além de diminuir agressividade do animal, prevenindo até fugas”, reforça a subsecretária de Proteção Animal da Sema, Edilene Dias Cerqueira. Ela cita ainda o problema da superpopulação de animais de rua, alertando ao fato de que alguns tutores costumam abandonar os filhotes recém-nascidos de seus pets. O resultado final com a lista dos contemplados e as datas das cirurgias serão publicadas até 16 de junho no site da Sema. Pesquisa A Subsecretaria de Proteção Animal lançou a Pesquisa Populacional de Cães e Gatos. De acordo com os dados levantados, dos 3.010.881 habitantes do DF, 60% possuem animais domésticos. Das casas entrevistadas, 41,9% têm cachorros e 11,1% têm gatos. “A participação da população no preenchimento da pesquisa é fundamental para verificar a realidade quantitativa, em especial dos animais não castrados, a fim de elaborarmos políticas ideais para o controle populacional dos animais”, pontua a subsecretária. Para participar da pesquisa acesse o link pesquisa populacional de cães e gatos ou aponte a câmera do seu celular para o QR Code abaixo. Aponte o celular para o QR Code e participe
Ler mais...
Hospital de Base supera meta e realiza mil cirurgias em março
O Hospital de Base do DF (HB) tem como meta contratada pela Secretaria de Saúde (SES) a realização de pelo menos 856 cirurgias por mês. A partir de junho de 2022, quando foi verificada uma tendência positiva na execução desses procedimentos, esse número começou a crescer – e o resultado é que, só em março deste ano, a unidade hospitalar registrou a marca de mil cirurgias feitas. Procedimentos cirúrgicos bem-sucedidos, acentua a direção do HB, são resultado de empenho de toda a equipe | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF [Olho texto=”“Iniciamos uma força-tarefa para reativação de leitos e abertura de salas cirúrgicas. O objetivo é alcançar a maior capacidade operacional do serviço”” assinatura=”Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Mesmo contando com o mesmo número de salas – no total, 12 em funcionamento –, ocorreram a melhora do abastecimento dos insumos, a contratação de anestesistas e a melhoria dos processos de ocupação das salas de cirurgia”, explica o gerente-geral do hospital, Bruno Sarmento, que credita o bom resultado ao empenho de toda a equipe do hospital. “Rendemos muito além desse número, mas é certo que cada pessoa que trabalha e trabalhou para atingir essa meta teve sua importância”, reforça o gerente de Serviços Cirúrgicos do HB, Marco Antônio Magalhães. “Aqui, incluímos desde a pessoa que recebe o paciente às pessoas que vigiam o hospital, as que limpam o hospital, as que cuidam do paciente e as que realizam a gestão administrativa. Todos fomos responsáveis por atingir essa marca histórica.” Aumento da capacidade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da marca de mil procedimentos cirúrgicos, em março o HB executou 7.999 atendimentos pela farmácia clínica, 3.459 pela fonoaudiologia, 15.602 em nutrição clínica, 3.973 na psicologia, 36.788 atendimentos fisioterápicos, 3.836 em terapia ocupacional e 11.627 no serviço social. “Estamos mapeando os cenários para implementar ações que otimizem os dados e qualifiquem a atuação, e o Hospital de Base demonstra que já está nesta linha”, afirma o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. O instituto gerencia a unidade hospitalar. “Iniciamos uma força-tarefa para reativação de leitos e abertura de salas cirúrgicas. O objetivo é alcançar a maior capacidade operacional do serviço. O HB é um gigante em tamanho, estrutura e complexidade de atuação médica, e, por isso mesmo, um desafio para a gestão.” *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Lançado edital para execução de 800 cirurgias de média complexidade
A Secretaria de Saúde (SES) lançou, nesta terça-feira (7), um edital para realização de cirurgias de média complexidade. Por meio de contratos com a rede privada, a previsão é que sejam atendidos mais de 800 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), com investimento de cerca de R$ 5 milhões. Estão incluídos nesses atendimentos os casos remanescentes do mutirão iniciado em setembro de 2022. O objetivo é reduzir a fila de espera formada durante o período mais grave da covid-19, quando as cirurgias eletivas foram suspensas. Por meio de contratos com a rede privada, a estimativa é que sejam atendidos mais de 800 pacientes do SUS, com investimento de cerca de R$ 5 milhões | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Serão feitas hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). Cada atendimento na rede privada inclui intervenção cirúrgica, internação e consultas pré e pós-operatórias. Os hospitais recebem de acordo com o número de procedimentos realizados. [Olho texto=”“Estamos trabalhando com o controle social, em um processo transparente e participativo, o que facilita o trabalho”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que os contratos de complementaridade ao SUS são previstos na legislação e já foram utilizados no ano passado: “Os hospitais privados já sabem o modus operandi que construímos juntos. Estamos trabalhando com o controle social, em um processo transparente e participativo, o que facilita o trabalho. Paralelamente a esse edital, temos a adesão ao projeto do Ministério da Saúde, que visa ao enfrentamento das filas dos exames e das consultas”. Os recursos investidos fazem parte de um total de R$ 36 milhões obtidos por meio de emendas parlamentares de deputados distritais e federais para alavancar o número de procedimentos. O montante será suficiente para realizar 25 mil operações. Reforço para a rede [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O mutirão iniciado no ano passado permitiu à SES quase duplicar o número de cirurgias eletivas no período. As cirurgias ocorreram diariamente, inclusive nos fins de semana. Os contratos com os hospitais privados representaram uma reorganização das demandas. Enquanto os privados realizam os procedimentos contratados, os 11 hospitais da rede pública mantêm o ritmo de aproximadamente mil cirurgias mensais, como as de emergência, as judicializadas, as de maior complexidade e aquelas que envolvam casos de câncer. “Diminuir a fila de cirurgia otimiza recursos para o atendimento de outros cidadãos e também significa menor pressão sobre as emergências dos hospitais e unidades de pronto atendimento”, reforça o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. “Reduzimos a entrada desses pacientes em pronto-socorro com crises, com dores, por exemplo. Agora a situação dessas pessoas foi solucionada.” As unidades da rede pública atuam para atender novos pacientes e já encaminhá-los para a lista de espera. Os hospitais estão fazendo uma força-tarefa de consultas para recebimento dos novos pacientes e encaminhamento para as cirurgias. Redução da espera Todos os pacientes beneficiados iniciaram atendimento na rede pública, na qual fizeram exames, receberam o diagnóstico e foram encaminhados para a fila de cirurgia. O fluxo rápido de atendimento já permitiu reduzir o tempo de espera. Atualmente, a capital federal tem cerca de 30 mil pessoas aguardando tratamento. Após a assinatura dos contratos, a SES organizou um treinamento com os funcionários dos hospitais contratados sobre a utilização dos sistemas digitais de fluxo de pacientes. Isso permite o acesso ao histórico médico e aos exames realizados na rede pública. A pasta também faz o controle de tudo o que foi realizado, conforme estabelecido no edital. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Força-tarefa faz 230 cirurgias ortopédicas no Hospital Regional do Gama
O Hospital Regional do Gama (HRG) realizou, entre 18 de setembro e 27 de outubro, 230 cirurgias ortopédicas. Os procedimentos fazem parte de uma força-tarefa no hospital para diminuir a fila de espera que ficou reprimida durante o auge da pandemia de covid-19. O serviço ocorre sempre que há três anestesistas no plantão, o que permite a execução estendida para o período noturno. Os procedimentos são feitos pela própria equipe do HRG e com a utilização dos insumos e equipamentos da unidade hospitalar | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “Nós tivemos um cenário em que a nossa porta de ortopedia ficou com um percentual de ocupação de 140%. A nossa estratégia foi conversar com os médicos e anestesistas para que fosse feito um terceiro turno”, explica o superintendente de Saúde da Região Sul do HRG, Diego Fernandes da Silva. As cirurgias são feitas pela própria equipe do hospital e utilizando os insumos e equipamentos do HRG. Em setembro, antes do início da força-tarefa, o estabelecimento recebeu da Secretaria de Saúde novos perfuradores. Já em relação aos pacientes, eles são avisados com antecedência e as cirurgias ficam marcadas. Os procedimentos só deixam de acontecer em caso de necessidade de atendimento a emergências. Em média, são feitas de três a quatro cirurgias no período da noite, segundo Silva. [Olho texto=”“É importante porque a nossa demanda por cirurgias ortopédicas é muito grande. Assim, damos vazão aos pacientes e ainda conseguimos otimizar o tempo e a produtividade dos profissionais médicos”” assinatura=”Uadson Silva Barreto, diretor do Hospital Regional do Gama” esquerda_direita_centro=”direita”] O perfil dos pacientes para o procedimento noturno é específico: são aqueles com fraturas e cirurgias com menor potencial de gravidade e que ocorrem de forma rápida – descrição em que se encaixa a maioria dos casos. “São cirurgias que não são graves e nem complexas e que não dependem de UTI”, acrescenta o superintendente. A escolha se deve pela maior segurança do procedimento, além da menor necessidade de um longo período de internação. Importante para pacientes e médicos Para o diretor do Hospital Regional do Gama, Uadson Silva Barreto, a força-tarefa tem sido decisiva para pacientes e médicos. “É importante porque a nossa demanda por cirurgias ortopédicas é muito grande. Assim, damos vazão aos pacientes e ainda conseguimos otimizar o tempo e a produtividade dos profissionais médicos”, afirma. A dona de casa Ana Karine Gomes Lima, 34 anos, quebrou o braço após cair do patins enquanto andava com as duas filhas. O tombo causou uma fratura no rádio do braço. Ao descobrir que precisava passar por uma cirurgia, a mulher seguiu até o HRC. “Me falaram que o Hospital do Gama tinha ortopedista e que estavam fazendo a força-tarefa de cirurgias”, revela. No mesmo dia em que foi ao hospital, foi orientada à internação para o procedimento. A cirurgia ocorreu em um domingo à noite. “Assim que eu cheguei, rapidinho fui atendida. Eu estava pensando como eu ia fazer se eu tivesse que pagar a cirurgia, mas logo me falaram que eu tinha que internar. Entrei na terça de manhã e no domingo à noite eu fiz a cirurgia. Agora estou bem”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando o paciente é operado a tempo, ele não vai sofrer as consequências de uma demora, como uma sequela. A desospitalização rápida também ajuda o paciente, que muitas vezes é autônomo e fica sem assistência”, exemplifica o gerente de assistência cirúrgica do HRG, Moacir Luiz da Conceição. “Os pacientes têm gostado muito. Eles se sentem acolhidos e a nossa demanda conseguiu diminuir bastante”, acrescenta. Na segunda-feira (31), o dia iniciou com 12 pacientes na fila da espera. Por se tratar de um dia com três anestesistas, o número diminuiu para 7. Devido ao sucesso da força-tarefa, ela seguirá sendo feita no local. “Enquanto a gente tiver anestesista na escala, vamos manter esse sistema. Sempre que for possível, a gente vai fazer esse tipo de força-tarefa”, diz o diretor do HRG.
Ler mais...
DF trata 21 tipos de câncer na rede pública
“Pois diga a eles que o Francisco está ótimo, graças a Deus e àquela equipe de anjos”. O recado que Maria das Graças Nunes, 72 anos, mandou pela reportagem da Agência Brasília foi direcionado ao corpo médico da ala de oncologia do Hospital de Base. Foi lá que o marido dela, Francisco Bento do Rego, iniciou um tratamento gratuito de câncer de próstata, em 2015; hoje, aos 82 anos, segue, sadio e recuperado, uma rotina de trabalho e mais cuidado com a saúde. O paciente mantém acompanhamento semestral no tratamento que se soma às mais de 197 mil consultas realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), nos últimos três anos, por meio da Secretaria de Saúde (SES). Na rede pública de saúde do DF, são tratados 21 tipos de tumores sólidos em quatro hospitais referências: o de Base, o Regional de Taguatinga (HRT) e o Universitário de Brasília (HUB). Casos infantis são encaminhados e cuidados no Hospital da Criança. De janeiro de 2019 a dezembro de 2021, 6.512 pessoas demandaram novos atendimentos oncológicos na rede pública de saúde. Nesta sexta-feira (4), é celebrado o Dia Mundial do Câncer, data apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecida como uma oportunidade para disseminar informações sobre prevenção e controle da doença – considerada o principal problema de saúde no mundo. Francisco Bento fez tratamento no Hospital de Base: “Nunca me faltou nada, tudo prontamente foi resolvido; é um atendimento de excelência” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os tratamentos formam um tripé: a cirurgia, para casos mais simples em que o tumor é retirado; a radioterapia, que é complementar ou definitiva, e a quimioterapia, tida como adjuvante complementar ao principal ou paliativo no controle da doença. A imunoterapia e a hormonioterapia dão suporte a essa tríade. O encaminhamento aos centros de alta complexidade se dá, geralmente, pelas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou unidades básicas de saúde (UBSs). Tudo começa com o resultado de uma biópsia, e quanto mais cedo se descobre o tumor, maiores e mais rápidas são as chances de cura. “De forma geral, pode-se estimular o diagnóstico precoce com exame periódico da mama, ou com o papanicolau, no caso das mulheres”, explica o oncologista Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer da SES. “Para os homens, o PSA e o exame da próstata são fundamentais, e para ambos [homens e mulheres], a observação de melanoma, com manchas e lesões de pele, ajuda a detectar a doença mais cedo.” Arte: Agência Brasília Atendimento de excelência Foi no décimo andar do Hospital de Base que o encarregado de manutenção predial Rafael Pugliezzi, 38 anos, tratou de um câncer nos testículos. A doença foi descoberta em 2019 no grau 4 – o 5 é o mais avançado. Entre o encaminhamento recebido no Hospital de Santa Maria (HSM), as internações, as sessões de hemodiálise e três cirurgias, foram meses de tratamento e sofrimento. Mas a recuperação veio. “Deus abriu as portas e o tratamento foi inacreditável, com médicos excelentes, como o dr. Gustavo”, conta ele, que foi paciente do atual chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer. “Esse cara foi um enviado por Deus para salvar a minha vida. Sem ele, eu não estaria mais aqui.” A gratidão pelo tratamento vem de outros pacientes, como Francisco Bento do Rego. Com nível de PSA em 607 – o indício inicial é o 4 –, ele descobriu a doença literalmente por acidente, depois de sofrer uma queda e ser hospitalizado. Como ele não fazia exames periódicos, não houve tratamento precoce. “Nunca me faltou nada, e, quando atrasou a medicação, ligamos no 162 [Ouvidoria] e tudo prontamente foi resolvido; é um atendimento de excelência”, diz, em tom sereno e com a garantia de quem agora cuida da saúde e vai ao médico regularmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Hospital Oncológico de Brasília O Distrito Federal se prepara para centralizar e aperfeiçoar o tratamento de pacientes com câncer. Encontra-se em construção, desde 2021, o Hospital Oncológico de Brasília, o primeiro da capital com capacidade de até 9 mil atendimentos por ano. Erguido em um terreno de 41 mil m2, dos quais 31 mil m2 de área construída, a unidade hospitalar será a maior da região Centro-Oeste, com 172 leitos disponíveis. Desses, 152 serão de internação e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O novo hospital contará ainda com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raios-X.
Ler mais...
Divulgado resultado de seleção de cadelas para castração
A Unidade de Gestão de Fauna (Ufau) do Instituto Brasília Ambiental já tem o resultado da seleção dos tutores de cadelas cadastradas para a 4ª Campanha de Castração de Cães e Gatos. As cirurgias serão realizadas no período compreendido entre esta sexta-feira (15) e 10 de dezembro, sempre de terça a sexta-feira, na unidade escolhida no ato do cadastro. Listagem inicial contempla, em um primeiro momento, as fêmeas caninas | Foto: Divulgação/Agência Brasília No dia em que estiver agendado o procedimento, é obrigatório apresentar o cadastro como usuário externo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), assim como a apresentação de um comprovante de endereço em nome próprio e somente do Distrito Federal. O não cumprimento dessas obrigações impedirá a realização da cirurgia, e o tutor perderá a vaga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso não consiga comparecer na data agendada pelo Brasília Ambiental, o tutor deverá solicitar o cancelamento em até dois dias úteis antes da cirurgia. Já em caso de falta, não serão aceitos novos cadastros do mesmo CPF e endereço por um período de 12 meses. Veja aqui as orientações de cada unidade veterinária para o dia da cirurgia. Confira a lista com os tutores selecionados. Para dúvidas sobre o programa de castração, entre em contato pelo e-mail fauna@ibram.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 98553-2756. *Com informações do Brasília Ambiental
Ler mais...
Secretaria de Saúde realiza 5.550 cirurgias no mês de janeiro
Os procedimentos cardíacos, oncológicos e de transplantes continuam sendo feitos, em função da urgência que costumam demandar | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Mesmo atravessando a pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 há mais de um ano, a Secretaria de Saúde fechou o mês de janeiro de 2021 atingindo a segunda maior marca de cirurgias realizadas nos últimos 12 anos (veja quadro abaixo). Foram 5.550 cirurgias em janeiro contra 6.044 em 2020, antes da pandemia, quando a melhor marca, até então, foi alcançada . [Olho texto=”“O DF tem grande capacidade de ampliar cirurgias quando está em períodos de baixa disseminação de covid-19 e consegue atender bem a população”” assinatura=”Petrus Sanchez, secretário adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, os resultados refletem a capacidade da rede de saúde do DF em prestar esse tipo de atendimento em tempos mais estáveis. “O DF tem grande capacidade de ampliar cirurgias quando está em períodos de baixa disseminação de covid-19 e consegue atender bem a população. Vencendo essa fase de covid, iremos fazer muitas cirurgias e facilmente faremos as melhores produções cirúrgicas da história de Brasília”, afirma o secretário. Em função de um novo aumento de casos e, consequentemente, na taxa de internação hospitalar, a Secretaria de Saúde suspendeu os procedimentos eletivos nos hospitais, visando aumentar a oferta de leitos para o tratamento de pacientes com covid-19. A exceção permanece aos procedimentos cardíacos, oncológicos e para transplantes, em função da urgência que esses casos costumam demandar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesses casos, a secretaria trabalha com a conversão dos leitos de UTIs gerais em leitos de UTI Covid. Atualmente, a pasta disponibiliza 409 leitos de UTI Covid e novas mobilizações estão programadas para os próximos dias. Além da mobilização de novos leitos, a pasta mantém em pleno funcionamento os hospitais de campanha em Ceilândia e no Centro Médico da Polícia Militar, além dos leitos mobilizados nos hospitais que compõem a rede pública de saúde e a rede privada contratada. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospitais do Iges fizeram mais de 30,7 mil cirurgias em dois anos
A partir de 2020, ano em que teve início a pandemia do coronavírus, diversas forças-tarefas de cirurgias beneficiaram mais de 600 pacientes | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) atingiu a marca de mais de 30,7 mil cirurgias realizadas entre 2019 e 2020 no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os dados são da Gerência de Gestão de Resultados do instituto, que celebra seu segundo aniversário na sexta-feira (19). Em um recorte por unidade, o HB foi responsável pelo maior número de procedimentos. Foram 22.448 ao longo dos dois anos. Já o HRSM registrou 8.301 procedimentos no mesmo período. [Olho texto=”Apesar da pandemia, que afetou a realização de diversos procedimentos, o número de cirurgias cresceu” assinatura=”Jair Tabchoury Filho, diretor de Atenção à Saúde do instituto” esquerda_direita_centro=”direita”] “Apesar da pandemia, que afetou a realização de diversos procedimentos, o número de cirurgias cresceu”, atesta Jair Tabchoury Filho, diretor de Atenção à Saúde do instituto. “Enquanto em 2019 foram realizadas 14.253 operações nos dois hospitais, em 2020 foram 16.496, uma diferença de 2.243 pacientes atendidos a mais graças ao esforço do Iges, em parceria com a Secretaria de Saúde.” Melhorias Em 2019, importantes investimentos foram feitos na área cirúrgica para ampliar e melhorar o atendimento. No Hospital de Base, por exemplo, foi retomada a realização de cirurgia cardíaca de peito aberto, procedimento que estava interrompido havia anos. Esse tipo de cirurgia, de alta complexidade e de grande porte, só voltou a ocorrer após ampliação da equipe de profissionais, aquisição de equipamentos modernos e normalização do abastecimento de insumos. Já na área de ortopedia, o médico ortopedista Davi Haje lançou um tratamento inédito no mundo para adultos com pé torto congênito. A má-formação, que faz com que as pessoas caminhem com os pés virados e só era tratada com cirurgia, passou a contar com tratamento que usa apenas gesso para remodelar os pés. Força-tarefa A partir de 2020, ano em que teve início a pandemia do coronavírus, diversas forças-tarefas de cirurgias beneficiaram mais de 600 pacientes, entre eles, 220 de hemodinâmica, 109 de ortopedia, 62 de urologia, 42 de cateterismo, 34 de cardiologia e 165 de oncologia — 100 de câncer de próstata, 30 de câncer de mama e 35 de ginecologia oncológica. Ao longo dos dois anos, no Hospital de Santa Maria, os procedimentos foram principalmente nas especialidades ginecológica, ortopédica e de cirurgia geral. “Conseguimos alcançar esse volume, apesar de o HRSM ter destinado grande parte dos leitos e serviços para atendimento da Covid-19 durante a pandemia”, ressalta o superintendente da unidade, Willy Pereira da Silva Filho. *Com informações do Iges-DF
Ler mais...
Força-tarefa impulsiona cirurgias ortopédicas
Ritmo intenso no HRC: só na quinta-feira (12), foram registrados 11 procedimentos cirúrgicos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) promoveu uma força-tarefa que resultou em 196 cirurgias ortopédicas feitas em outubro. Mesmo em um ano de pandemia, a quantidade representou um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias desse tipo. De acordo com a gerente de assistência cirúrgica do HRC, Thalita Ribeiro Epstein, somente na quinta-feira (12), foram feitas 11 cirurgias ortopédicas – um recorde da unidade e bem acima da média diária de cinco procedimentos para essa especialidade no hospital. “Graças à força-tarefa, impulsionamos a quantidade de cirurgias ortopédicas, o que permitiu uma celeridade maior nos procedimentos”, conta a gestora. “Sem essa ação, a fila de espera poderia ter dobrado, devido ao aumento do número de atendimentos na emergência.” Demanda aumentou Com o aumento da demanda no hospital após um feriado prolongado, a equipe do HRC decidiu organizar a força-tarefa para dar vazão aos atendimentos. O hospital tem um centro de trauma que absorve o movimento de Ceilândia e Brazlândia – integrantes da Região de Saúde Oeste –, além de atender outras cidades do Entorno. “A região é extremamente populosa, com uma demanda de traumas ortopédicos enorme, mas temos uma equipe comprometida e compromissada, o que torna possível todos os projetos”, avalia a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. “Além disso, o hospital está abastecido de insumos necessários para todos os procedimentos.” As equipe médica e de enfermagem do HRC foram direcionadas à força-tarefa e o centro cirúrgico contou com até três salas simultâneas da especialidade. O atendimento respeitou a ordem de internação e considerou o diagnóstico e o quadro clínico dos pacientes internados. Referência na pandemia O HRC alcançou o feito de aumentar a produção de cirurgias ortopédicas ao mesmo tempo em que permaneceu como um dos hospitais de referência para a Covid-19 no DF. Desde 8 de junho, quando passou a receber pacientes com coronavírus, a unidade foi estrategicamente dividida para permitir o atendimento à população, sem deixar de prestar assistência aos demais. Além das cirurgias já realizadas no hospital, como as oncológicas e as de emergência, os procedimentos ortopédicos foram feitos em todos os dias da semana, por meio de turnos extras à noite e nos finais de semana. “Estamos desde outubro na força-tarefa da ortopedia no HRC, mantendo a especialidade no hospital e realizando muitos procedimentos”, afirma Lucilene Florêncio. “Paralelamente, também estamos atendendo e sendo referência em Covid-19. Os servidores têm trabalhado de forma heroica para garantir o serviço à população.” No mês de outubro, o HRC registrou um total de 318 cirurgias, entre ortopédicas, ginecológicas e de âmbito geral. A força-tarefa prossegue neste mês, e o hospital já está em programação para manter a ação também em dezembro. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
Ler mais...
Base e Santa Maria somam 8,3 mil cirurgias até agosto
Compromisso do Iges-DF é retomar cirurgias e zerar filas de espera o quanto antes | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O período mais crítico da pandemia não impediu que os hospitais públicos administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) atendessem a milhares de pacientes com os mais diversos tipos de cirurgias, como demonstram os números do próprio instituto. Entre janeiro e agosto deste ano foram feitas 8.321 mil cirurgias no Hospital de Base e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), sem contar com os atendimentos de Covid-19 nessas unidades. [Numeralha titulo_grande=”442 cirurgias” texto=”feitas no HRSM até setembro” esquerda_direita_centro=”centro”] O Hospital de Base somou no período 6.786 mil operações cirúrgicas, entre urgentes e agendadas (eletivas), em áreas como oncologia, ortopedia, urologia e procedimentos gerais. Já o HRSM contabilizou 1.535 cirurgias também nos primeiros oito meses do ano, das quais 396 efetuadas pelo Departamento de Ortopedia. Só em setembro foram 442 cirurgias no HRSM, das quais 69 ortopédicas. “Durante a pandemia, nós não deixamos de operar, mas focamos na realização de cirurgias de urgência, as oncológicas, como câncer de intestino, de estômago”, explicou o médico Calil Salomão Abud Neto, gerente geral de Assistência Cirúrgica do HRSM. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Calil explicou que, no caso das cirurgias ortopédicas, o número de procedimentos não foi ainda maior porque, com a pandemia, os esforços foram concentrados nos pacientes com Covid-19. Os fornecedores também tiveram problema na distribuição do material. Mas a nova diretoria do Iges-DF já vem solucionando o problema. O compromisso é retomar as cirurgias e zerar as filas de espera o quanto antes. Para tanto, a instituição vem revendo todos os contratos firmados anteriormente com os fornecedores para reabastecer o estoque e garantir que as ortopédicas, bem como outros tipos de cirurgia, sejam normalizadas nas unidades que administra. “Queremos atender a todos os pacientes o mais brevemente possível”, sentenciou o presidente do instituto, Paulo Ricardo Silva. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Começa desmobilização de leitos exclusivos para Covid-19
Okumoto: “O plano é muito responsável, pois consegue determinar, por meio dos dados existentes, quais os percentuais que temos naquele dado momento” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Nesta sexta (9), em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) apresentaram o plano de desmobilização de leitos exclusivos para Covid-19 na rede pública do DF. Participaram do anúncio o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, e o diretor-presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva. Segundo a SES, tal estratégia começou a ser aplicada devido à atual desaceleração nas taxas de disseminação do novo coronavírus. A desmobilização, no entanto, é de maneira gradual (em intervalos mínimos de sete dias) e obedecendo obrigatoriamente aos seguintes critérios: média móvel de óbitos em queda por duas semanas seguidas; taxa de transmissão inferior a 1,0 por duas semanas seguidas; e taxa de ocupação de leitos mantida abaixo de 70% por, pelo menos, uma semana da última ação – contanto que, após efetuada a desmobilização, não supere 80%. [Numeralha titulo_grande=”769 leitos” texto=”exclusivos para Covid-19 no auge da pandemia” esquerda_direita_centro=”centro”] O objetivo do plano é fazer com que os leitos, que estavam reservados exclusivamente para a Covid-19, possam voltar a atender internações de pacientes com outras enfermidades. Atualmente o DF conta com 580 leitos exclusivos para tratamento de Covid-19 com suporte de ventilação mecânica. A taxa de ocupação registrada nesta sexta-feira (9) foi de 60,71%. Planejamento A desmobilização dos leitos da Covid-19 pode ocorrer de três maneiras: a conversão, quando o leito volta a atender internações por outras enfermidades; a reversão, quando o leito deixa de atender pacientes com Covid-19, mas não serão mais de internação; e a devolução, modalidade que ocorre com leitos que foram contratados para a rede da SES. Nos últimos dias houve a desmobilização de 233 leitos e, para cada tipo deles, um cronograma específico com fases distintas. Os de terapia intensiva (UTI), por exemplo, possuem 11 etapas. Já os de cuidado intensivo (UCI), cinco fases. Por último, os de enfermaria, com seis partes. No auge da pandemia, a SES atingiu um total de 769 leitos exclusivos para a Covid-19. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “O plano é muito responsável pois ele consegue determinar, por meio dos dados existentes, quais os percentuais que temos naquele dado momento. Ele ficou pronto no início da semana e foi apresentado ao governador Ibaneis, para que ele pudesse tomar conhecimento da estratégia. Depois de todas as explicações técnicas necessárias, ele o validou para que a gente pudesse estar, hoje, realizando essa coletiva”, explicou Okumoto. A SES também reforça que a desmobilização dos leitos não é algo definitivo, pois vão seguir os critérios das análises semanais provenientes do Comitê de Operações Emergenciais. “A Covid-19, por ter comportamentos distintos, faz com que o plano também preveja a sua suspensão da desmobilização e, em um momento seguinte, o início de uma remobilização”, ressaltou Petrus Sanchez. Hospitais de campanha No próximo dia 20, o Hospital de Campanha do Estádio Mané Garrincha também será desativado. Em quase cinco meses de operação, a unidade, que possui 197 leitos, recuperou 1.755 pacientes. Atualmente, 38 pacientes estão internados no local e serão transferidos para outros hospitais da rede pública até o dia da desmobilização completa. O DF, no entanto, não ficará sem uma unidade de retaguarda para pacientes com a Covid-19. De acordo com a SES, o Hospital de Campanha de Ceilândia, que contará com 60 leitos, está em fase final de estruturação, deve ser entregue no início de novembro e representará um legado para a saúde do DF, como explica o secretário de Saúde. “Futuramente, quando a pandemia do novo coronavírus se encerrar, ele se transformará no Hospital Materno-Infantil de Ceilândia”, arrematou Okumoto. Retorno das cirurgias eletivas Apesar da situação atípica, as cirurgias oncológicas e cardíacas, além dos transplantes de órgãos, foram realizadas normalmente durante o período mais crítico da pandemia. Agora, com a atual fase mais branda, as cirurgias eletivas retornarão ao cronograma da SES, inicialmente com os pacientes oftalmológicos. No Hospital de Base os cronogramas de outras enfermidades também serão retomados, como explica o diretor-presidente do Iges-DF. “Considerando o momento de curva descendente dos casos de Covid-19, estamos dando vazão a uma demanda reprimida de cirurgias de câncer de mama e de procedimentos ginecológicos e otorrinolaringológicos”, concluiu Paulo Ricardo Silva.
Ler mais...
Força-tarefa do Hospital de Base realizou 567 cirurgias desde julho
| Foto: Divulgação Desde julho deste ano as equipes do Hospital de Base têm se mobilizado na realização de força-tarefa para atender pacientes que estavam represados nas filas por conta da pandemia do novo coronavírus. Até o momento foram operados, ou submetidos a procedimentos de alta complexidade, 567 pacientes no Hospital de Base. Foram realizados 42 procedimentos de cateterismo, 62 cirurgias urológicas, 109 cirurgias ortopédicas, 30 procedimentos de mastologia, 30 cirurgias de ginecologia oncológica, 34 cirurgias cardíacas, 220 atendimentos na hemodinâmica com a realização de 100 atendimentos terapêuticos, e 40 procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço. A realização das cirurgias se dá com o cadastramento dos pacientes na Central de Regulação (CRDF) e, a partir disso, são chamados para operar de acordo com o diagnóstico. Os pacientes com tumores mais agressivos têm prioridade de acordo com os protocolos estabelecidos. A decisão de retomar as cirurgias em processo de força-tarefa aconteceu depois da análise das necessidades dos pacientes acometidos por diversas patologias e que aguardavam por atendimento desde o início da pandemia da Covid-19, conforme relata o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa. “As enfermidades, entre elas as que constituem as principais causas de mortalidade em todo o mundo, como as doenças cardiovasculares e a oncologia, não deixaram de existir nesses meses de Covid-19. Por isso, entendemos que deveríamos continuar dando andamento para as necessidades dos pacientes. Dessa forma, com a análise das demandas do complexo regulador, que é baseado em critérios pré-estabelecidos, inclusive de segurança para os procedimentos, resolvemos atuar para reduzir as filas, mitigando o tempo de espera dos pacientes”, explicou o presidente. “A força-tarefa está priorizando, nesse momento, as patologias como o câncer, pois alguns pacientes já estavam se tornando crônicos”, explicou o superintendente do HB, Lucas Seixas.Esta semana, o esforço – em parceria com a Secretaria de Saúde (SES) – reduzir a fila dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço.
Ler mais...
Força-tarefa no Hospital de Base fará 190 cirurgias em até 20 dias
As ações de força-tarefa adotadas pelo Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) se concentram, nesta semana, na ortopedia. O mutirão está sendo realizado no Hospital de Base (HB), com apoio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A ação – que já aconteceu na Hemodinâmica e na Urologia – faz parte da estratégia de desospitalização de pacientes que aguardam procedimentos cirúrgicos. Dessa forma, os pacientes internados atendidos podem receber alta diminuindo o risco de contaminação pela Covid-19. Foto: Agência Iges-DF/Divulgação Segundo o gerente-geral de assistência do HB, Lucas Seixas, a expectativa para as próximas duas semanas é que, pelo menos, 100 procedimentos sejam realizados em pacientes que estão internados no Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e em outras unidades da rede pública de saúde. O gerente-geral afirma ainda que foram criadas todas as condições para que os pacientes recebam o máximo de atenção e cuidado. E ressalta que todos os alinhamentos foram feitos. “A mobilidade intra-hospitalar dos pacientes é fundamental, assim como o tempo entre as cirurgias, para que a ação programada seja efetiva e tenha o alto rendimento esperado”, diz. Para o chefe da unidade de Traumatologia e Ortopedia do HB, Nicolay Kirkov, a organização da força-tarefa vai permitir operar o maior número de pacientes com patologias do aparelho músculo esquelético internados aguardando cirurgia. “A previsão é de realizarmos todos esses procedimentos e operar os pacientes no momento mais adequado para o tratamento das fraturas, já que isso impacta diretamente na recuperação”, pontua. [Olho texto=”A maioria dessas cirurgias não precisará de UTI e os pacientes serão extubados em sala e irão para a enfermaria” assinatura=”Lucas Seixas, gerente-geral de assistência do HB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Luiz da Costa, afirma que essa estratégia faz parte da gestão hospitalar da qual o instituto é referência no Brasil. “Permitir atendimento seguro e eficiente, diminuindo o tempo de internação, é uma forma de proteger o paciente, evitando que ele fique exposto dentro das unidades hospitalares, correndo riscos de contágio pela Covid-19”, afirma. Sergio Costa diz ainda que conta com a participação e apoio de toda a equipe, e que só o empenho de todos permite que uma ação dessa envergadura seja bem sucedida. Para a paciente Maria Ilma Pinheiro, internada no Hospital de Base desde o dia 10 de julho, a realização da cirurgia veio como “um grande alívio”. Ela caiu da escada, quebrou o tornozelo, a tíbia, e trincou a bacia. Fez a cirurgia nesta quarta- feira, 28, e deve ir para casa no fim de semana. “A alegria da gente é ir pra casa. Principalmente, pelo medo que a gente do hospital é a Covid. Estou achando tudo muito bom”, conta. Até dezembro A ação da força-tarefa dos procedimentos cirúrgicos vai se estender até o mês de dezembro deste ano, atendendo diversas especialidades. Conforme o planejamento, a oncologia é a próxima a mobilizar as equipes. As cirurgias serão diversas e intercaladas nas salas, com bandejas distintas para não sobrecarregar o centro de material esterilizado (CME). As equipes de ortopedistas, anestesistas e enfermagem do centro cirúrgico, do pronto-socorro estarão empenhadas nessa tarefa – junto com farmácia, núcleo de mobilidade e de gestão de leitos. * Com informações do Iges-DF
Ler mais...
Secretaria de Saúde garantiu 143 cirurgias de catarata em uma semana
Em apenas uma semana, 143 pacientes foram beneficiados com cirurgias de catarata nas clínicas particulares de oftalmologia conveniadas com a Secretaria de Saúde. Os procedimentos começaram no dia 16 de agosto, para dar celeridade ao atendimento de pessoas que esperavam havia mais de dois anos na fila. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF “Em condições normais, a Secretaria de Saúde atenderia em torno de 20 a 25 pessoas por semana. Fazer cirurgias em 143 em apenas uma semana garante seis vezes mais. Além disso, alguns desses pacientes foram operados nos dois olhos ao invés de em um só”, afirmou a referência técnica distrital (RTD) de Oftalmologia, Núbia Vanessa Lima. Segundo a especialista, a celeridade no atendimento é importante para muitos deles, pois possuem doenças como diabetes, que pode agravar a catarata com o passar do tempo. “O atendimento célere nas clínicas beneficia esses pacientes com patologias, melhorando a qualidade visual deles. Alguns já tinham uma diminuição parcial da visão. Então, quanto antes fizerem a operação, melhor vai ser. Sem contar que são cirurgias com qualidade técnica”, ressaltou Núbia. Inicialmente, 1,6 mil vagas foram postas à disposição, o que corresponde a 400 pacientes destinados a cada uma das quatro clínicas que oferecem o serviço por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O convênio foi firmado com os estabelecimentos Oftalmed, CBV, Hospital de Olhos do Gama e Clínica de Olhos João Eugênio. A validade do contrato é de um ano, prorrogável por até cinco anos. [Numeralha titulo_grande=”600″ texto=”cirurgias de catarata foram realizadas apenas no Hospital Regional de Taguatinga. No mesmo período de 2018, foram 400″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] No primeiro semestre deste ano, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou cerca de 600 cirurgias de catarata. No mesmo período de 2018, foram 400. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) também faz o procedimento. O encaminhamento para as cirurgias é feito pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde a uma das clínicas conveniadas. Atualmente, a fila conta com, aproximadamente, 2,5 mil pessoas aguardando pela operação de catarata. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF
Ler mais...
Força-tarefa da Saúde possibilita melhor atendimento à população do DF
Por meio de uma força-tarefa realizada pela gestão atual do GDF, Eliete Alves conseguiu fazer, em tempo hábil, uma cirurgia bariátrica. Ela é uma das mais de 30 mil pessoas beneficiadas pela ação / Foto: Paulo Tavares / Agência Brasília A vida de Eliete Alves, 50 anos, mudou desde que ela fez uma cirurgia de gastroplastia, mais conhecida como bariátrica, no mês passado, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Diabética há nove anos, ela precisava do procedimento para controlar a doença, mas amargava a espera há um ano e meio na rede pública da capital. Graças à força-tarefa realizada nos seis meses da gestão do Governo do Distrito Federal (GDF), ela é uma das 31.162 pessoas que, enfim, tiveram acesso a procedimentos cirúrgicos. A conquista é parte dos feitos dos primeiros 180 dias de governo. Entre 1º de janeiro e 30 de junho, 14 hospitais públicos da capital fizeram um verdadeiro esforço concentrado para minimizar um dos maiores gargalos históricos da rede. Ao todo, 13.557 pacientes saíram das filas de espera por cirurgias eletivas, como Eliete, e outros 16.889 foram atendidos em regime de urgência e emergência. Moradora de Sobradinho, a garçonete Eliete conta que teve que conviver com o medo de a glicose subir a cada refeição. “Hoje em dia tenho uma rotina mais tranquila. Até a insulina eu não preciso mais tomar, apenas um remédio que aos poucos será retirado do meu dia a dia”, comemora. Como ela, Sheyla Ferreira, 46 anos, aguardava por uma operação de vesícula há um ano e cinco meses. A pedagoga veio do interior de Minas Gerais há oito anos em busca de tratamento contra a obesidade, mas, em 2017 um diagnóstico atrapalhou os planos. Ela descobriu que tinha pedras na vesícula que precisavam ser retiradas. A solução demorou. “Em novembro de 2018 o HRT (Hospital Regional de Taguatinga) me informou que a lista de espera tinha sido extinta. Eu precisei fazer uma série de exames para comprovar a urgência”, conta. [Olho texto=”Foi um dos dias mais felizes da minha vida!” assinatura=”Sheyla Ferreira, paciente sobre data da cirurgia ” esquerda_direita_centro=”direita “] Depois de tantas idas e vindas, a moradora de Taguatinga Norte conseguiu realizar o procedimento no hospital regional da cidade em abril deste ano. “Foi um dos dias mais felizes da minha vida!”, celebra. Diagnóstico à cirurgia em um mês Em janeiro deste ano, Antônio Arnaldo, 54 anos, procurou o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) quando sentiu sentiu um incômodo nos rins. Ao fazer check-up, o diagnóstico assustou: ele estava com câncer. Com o resultado em mãos, o administrador procurou especialistas que foram categóricos. Ele tinha que fazer a retirada total do órgão, um procedimento conhecido como nefrectomia. Graças ao arregaçar de mangas da Saúde, sua cirurgia foi realizada um mês após a primeira consulta. “Foi excelente. A equipe não deixa nada a desejar aos grandes hospitais do país. Em seis dias eu estava em casa”, comenta o paciente. Para ele, o sistema de saúde pública da capital funciona bem, mas precisa de ajuda da população. “O negócio é que as pessoas não fazem a prevenção e já vão direto para o pronto-socorro, tornando a saúde um caos”, acrescenta Antônio, que agora faz os acompanhamentos regularmente. Antônio Arnaldo comemora o sucesso de uma cirurgia emergencial feita no Hospital Regional de Sobradinho: “A equipe não deixa nada a desejar aos grandes hospitais do país. Em cinco dias eu estava em casa”,/ Foto: Paulo Tavares / Agência Brasília Melhorias para a população Em seis meses, o Fundo de Saúde do Distrito Federal (FSDF) foi responsável por pagar R$ 3.817.226.285,74 em despesas totais, que vão desde contratos e serviços até pagamento de pessoal, como pecúnias que deveriam ter sido quitadas em gestões anteriores. Colocando as contas em dia com os fornecedores, a confiança do mercado foi resgatada. Segundo a Secretaria de Saúde, isso já reflete em agilidade e economia nas novas compras e contratos. No período, 27.073 processos tramitaram e 85% foram concluídos, com 5.120 notas de empenho geradas. O cuidado com os pacientes também é demonstrado na melhoria das estruturas físicas. Nos 180 dias do primeiro semestre, foram adquiridos 12.194 itens de mobiliário, como longarinas para salas de espera, cadeiras fixas e giratórias, armários, mesas e estação de trabalho. Ao todo, foram R$ 5.362.530,82 distribuídos para 173 unidades básicas de saúde (UBS) da rede. Ao mesmo tempo, foram entregues três novas UBS: em Planaltina, em Santa Maria e na Estrutural. No Recanto das Emas, em Samambaia e no Riacho Fundo II as obras foram iniciadas ao custo de aproximadamente R$ 10 milhões. A previsão é que as comunidades tenham os prédios entregues até o fim do ano. Mais atenção com economia [Numeralha titulo_grande=”R$ 21.571.758″ texto=”Foram economizados em seis meses com vagas em UTIs” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das grandes prioridades do governador Ibaneis Rocha, a atenção da gestão à Saúde se reflete nas contas públicas. Segundo a Saúde, somente em contrato de limpeza, os gastos da gestão no período dos primeiros seis meses representam uma economia de R$ 7.430.801,11 em comparação aos anteriores. O aumento de vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da rede pública alcançou R$ 3.595.293 por mês. Foram R$ 21.571.758 em seis meses. Isso foi possível a partir da ampliação de vagas do serviço de atenção domiciliar de alta complexidade, que passou de 50, em 2018, para 70, em 2019. Com isso, as vagas antes tomadas foram liberadas para novos pacientes. Na prática, equivale à disponibilização de 30 novos leitos. Fator IGESDF As melhorias no setor de Saúde sob a gestão Ibaneis Rocha não são obra do acaso. Considerado uma das maiores inovações em gestão hospitalar pública do país, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), parceiro do GDF, apresenta um balanço positivo de ações traçadas para ampliar a qualidade de atendimento à população neste primeiro semestre. [Numeralha titulo_grande=”2,4 mil” texto=”Profissionais contratados ” esquerda_direita_centro=”direita”] São diversas frentes de trabalho para melhorar o funcionamento das oito unidades de saúde sob gestão do Iges-DF, que são o Hospital de Base (IHBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF. As três medidas principais adotadas foram a reforma e manutenção das infraestruturas, o abastecimento de medicamentos e insumos e a contratação de mais de 2,4 mil profissionais para reforçar a mão de obra. Toda a mudança começou após a criação do Iges-DF, instituído com a aprovação do Projeto de Lei Nº 1/2019, que foi enviado pelo governador Ibaneis à Câmara Legislativa do DF (CLDF). Votado e aprovado em 24 de janeiro de 2019, o texto sancionado na Lei Nº 6.270, de 30 de janeiro de 2019, ampliou o modelo, incluindo, além do Hospital de Base (IHBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis unidades de pronto atendimento (UPAs). O Iges-DF é um Serviço Social Autônomo (SSA), ou seja, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública. O instituto possui regulamentos próprios para contratação de recursos humanos e aquisição de bens e serviços, o que lhe permite dar uma resposta mais célere para a população do DF. O modelo de gestão é menos burocrático, conta com autonomia financeira e ferramentas administrativas mais ágeis.
Ler mais...
Hospital da Região Leste (antigo Paranoá) começa a regular cirurgia eletiva
O Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá) deu o primeiro passo para a regulação da cirurgia eletiva na Secretaria de Saúde. A unidade foi escolhida como projeto-piloto e começou a inserir, no sistema de regulação, os cerca de 500 pacientes que aguardam, na região, por cirurgia geral – muitos esperando desde 2015. O objetivo é dar transparência à fila e reduzir o tempo de espera. “Estava acontecendo de chamarmos o paciente para a cirurgia e, quando ele chegava, os exames pré-cirúrgicos já estavam desatualizados e o procedimento acabava sendo desmarcado. Para evitar esse problema, fizemos um mutirão para atualizar os exames de 50% desta fila e, em breve, iremos chamar o restante para fazer o mesmo”, explica a gerente de Assistência Cirúrgica do HRL, Luciane Carvalho. Assim, uma equipe entrou em contato com 200 pacientes desta fila, dos quais 71 não compareceram e 125 foram atendidos. Todos passaram por uma reavaliação com o cirurgião e já tiveram exames básicos agendados para esta semana. “Aqueles que precisaram de eletrocardiograma e raio-x fizeram os exames logo após a consulta e os que necessitam de risco cirúrgico também já foram agendados”, observa Luciane. Com todos os resultados em mãos, as cirurgias começarão a ser realizadas. A previsão é de que sejam operadas de 20 a 25 pessoas por mês. “Além dessa fila de cerca de 500 pacientes, aqueles que vão entrando, diariamente, após as consultas também serão regulados”, complementa a gerente. A maioria dos procedimentos é para retirada de cálculo na vesícula e hérnia inguinal. Transparência Os pacientes que estão nesta fila e ainda não foram chamados devem ser incluídos nas consultas ambulatoriais semanais. “Na primeira etapa, chamamos a quantidade que conseguiríamos fazer de cirurgia antes que os exames pré-operatórios vencessem”, explica Luciane. “O fato de estarmos regulando estes pacientes, via sistema da secretaria, é que teremos condições de classificar por prioridade relacionada à condição clínica e também por tempo em que a pessoa está esperando. Então, se for vermelho, terá prioridade, independentemente de quando entrou na fila. Porém, se tivermos três pacientes com condições clínicas semelhantes, será operado aquele que aguarda há mais tempo”, explica a gerente. Além disso, ela esclarece que, estando o paciente em uma fila regulada por um médico de fora da equipe e disponível a quem quiser acessar, ficará mais fácil ao paciente entender por que ele ocupa aquele lugar na fila. “Muitos não compreendem porque pessoas são passadas na frente dele. Ali, ficará clara essa classificação e ele terá uma noção de quando deve ser feito o seu procedimento”, justifica Luciane. Segundo o diretor do Complexo Regulador da Secretaria de Saúde, Petrus Sanchez, até o final deste ano, todas as cirurgias eletivas da rede pública deverão ser reguladas, como está sendo feito no Hospital da Região Leste. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Rede pública registra 27,3 mil cirurgias em 150 dias
Pacientes da rede pública de saúde têm notado, gradativamente, a celeridade com que os procedimentos cirúrgicos estão sendo realizados. Por meio de um esforço de gestão que culminou em uma força-tarefa do Governo do Distrito Federal, 27.381 cirurgias foram feitas pelo Sistema Único de Saúde em um período de 150 dias. A marca, atingida pela Secretaria de Saúde, resulta da produção dos centros cirúrgicos de 14 hospitais e equivale a mais de 180 operações realizadas, diariamente, em toda a rede. O quantitativo reflete, ainda, o melhor abastecimento das unidades e a eficiente coordenação das escalas dos profissionais, reorganizadas de forma a garantir o efetivo necessário para as intervenções. “Esse número relevante de cirurgias realizadas em apenas cinco meses traz a grata satisfação de que estamos diminuindo o sofrimento de milhares de pessoas que, antes, aguardavam numa fila há meses, até mesmo há anos”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “É um benefício que garante qualidade de vida e repercute, de forma positiva, para toda a família, não apenas para o paciente atendido”. HRT Dentre as unidades de saúde, a que liderou em termos de produtividade foi o Hospital de Base, com 4.263 procedimentos. O Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que estava na terceira posição, no último levantamento, divulgado em 7 de maio, ultrapassou o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ao registrar 3,6 mil cirurgias. Nesse balanço, o HRS passou para a terceira posição, com 2.818 operações realizadas desde o início do ano. Estudante de engenharia civil, André Nascimento Araújo, 24 anos, sofreu uma fratura na tíbia e fez a cirurgia no mesmo dia em que deu entrada no Hospital de Base. A unidade é coordenada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), e, além de ter melhorado o atendimento à população, tem registrado aumento em diversos índices de produtividade. “Eu me surpreendi quando o médico disse que faria a cirurgia imediatamente”, contou Araújo, que vem sendo acompanhado por equipe multidisciplinar. “Estava com muita dor e cheguei pela emergência. Em pouco tempo, fui para a sala de cirurgia e fui operado”. Atendimento O processo para a realização de cirurgia tem sido agilizado, de forma a beneficiar as pessoas que necessitam de intervenções médicas. É o caso do estudante Igor Buscainni, de 24 anos, que sofreu acidente de motocicleta e está internado na ortopedia do Hospital de Base. “Estava indo para a faculdade quando fui fechado por um veículo. O resultado foi uma fratura na tíbia e um ligamento rompido,“Fiz todos os exames e já vou operar”, comemorou o jovem. “O atendimento aqui é muito bom.” *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital de Base realizou 4.270 cirurgias de janeiro a maio deste ano
Com o montante de 4.270 cirurgias realizadas de 1º de janeiro a 31 de maio de 2019, o Hospital de Base (HB) tem demonstrado capacidade e eficiência para atender à população do Distrito Federal. A estatística, divulgada nesta segunda-feira (3), faz parte do balanço do Governo do Distrito Federal (GDF). Em janeiro, foram 843 cirurgias (481 eletivas e 362 de emergência), em fevereiro foram 859 (532 eletivas e 327 de emergência), em março o número foi de 847 (498 eletivas e 349 de emergência), em abril, 904 (578 eletivas e 326 de emergência), e em maio, 817 (491 eletivas e 326 de emergência). A atuação estratégica do HB é fundamental para beneficiar os pacientes que precisam passar pelas intervenções cirúrgicas. É o caso do estudante de engenharia civil André Nascimento Araújo, 24 anos, que teve uma fratura na tíbia da perna e fez a cirurgia no mesmo dia. “Eu me surpreendi quando o médico disse que faria a cirurgia imediatamente. Estava com muita dor e cheguei pela Emergência, fui para a sala de cirurgia e já fui operado”, disse, elogiando o atendimento prestado pela equipe multiprofissional composta por médicos, nutricionista, enfermeiros e técnicos de enfermagem, entre outros profissionais do HB. O aposentado Alcides Lopes Gouveia, 79 anos, também foi beneficiado com a celeridade na realização de cirurgias. Ele sofreu uma queda e teve uma fratura na bacia e fêmur. “Ele operou e está ótimo”, comenta a esposa de Alcides, Lidia Lopes Gouvea, 71 anos. “A vontade era até de ficar mais tempo aqui. Esse hospital não é aquele de antigamente, é outro, com atendimento excelente e nota mil. É um hotel cinco estrelas.” Lidia também destacou a a limpeza e a alimentação oferecida do hospital . * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
SOS DF se aproxima das 20 mil cirurgias realizadas
Secretaria de Saúde já realizou quase 20 mil cirurgias, este ano, em 14 dos 17 hospitais públicos. Foto: Mariana Raphael/Divulgação Pacientes que aguardam por cirurgias na rede pública de saúde estão sendo contemplados, aos poucos, com a realização dos procedimentos. Por meio da força-tarefa criada pelo governo do Distrito Federal, a rede, abastecida de insumos e com mais horas de profissionais disponíveis, conseguiu atingir o número de 19.129 intervenções, aproximadamente 170 procedimentos por dia. “Estarmos, hoje, com quase 20 mil cirurgias. É o resultado de uma ação que iniciamos ainda em janeiro. E, logicamente, nossa gestão está focada em melhorar mais as estruturas para que possamos ofertar mais cirurgias para a população do Distrito Federal”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O levantamento feito pela pasta refere-se a 111 dias de governo, completados no último dia 21 de abril. Ele leva em consideração a produção de 14, dos 17 hospitais da rede. Os três que ficaram de fora desta compilação (Guará, São Vicente de Paulo e Apoio) não fazem cirurgias. Entre as unidades, o Hospital de Base foi o que mais realizou cirurgias no período. Por lá, foram 3.146 procedimentos, seguido do Hospital Regional de Sobradinho, com 2.201 intervenções, e o de Taguatinga, com 1.802. “Para fazermos essas cirurgias fomos atrás dos mapas cirúrgicos e verificamos que apenas as de emergência eram realizadas. Reorganizamos os mapas para que os pacientes das cirurgias eletivas pudessem ser atendidos. Organizamos a estrutura física e de profissionais. Demos insumos e leitos de retaguarda, tudo isso com o objetivo de disponibilizar mais cirurgias para o DF”, explicou Okumoto. Aprimoramento de gestão Conforme detalhamento do titular da pasta, a gestão empregada na Secretaria de Saúde foi o diferencial que resultou na realização das cirurgias. Das 19 mil realizadas pelo SOS DF Saúde, 7.673 são eletivas. Essa classificação, no entanto, não contabiliza os procedimentos do Hospital da Criança e do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. Um dos beneficiados, o vigilante Antônio Francisco da Silva comemorou o pouco tempo que precisou esperar para retirar uma hérnia umbilical. “Senti um caroço perto do umbigo. Fiz uma consulta e o médico me encaminhou para a cirurgia. Tudo isso não demorou nem três meses”, conta ele, já esperando a alta médica do Hospital Regional da Asa Norte, um dia após o procedimento. Quem também está feliz da vida é o aposentado Gonçalo Soares Medeiros. Em menos de um mês, fez os exames necessários e já retirou a bolsa de colostomia. “Aqui, estou me sentindo no Primeiro Mundo. Um excelente atendimento. Não tenho do que reclamar”, disse ele, acompanhado da esposa, Francisca Torres Medeiros, que também elogiou a rapidez do procedimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital Regional de Taguatinga inicia força-tarefa para cirurgias de catarata
Os pacientes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que estão na fila de espera por uma cirurgia de catarata desde 2017, começaram a ser operados nesta terça-feira (2) em uma força-tarefa montada pela unidade de saúde. O objetivo da ação é dar celeridade aos procedimentos e beneficiar os 1,2 mil pacientes que estão na fila de espera. Para alcançar esse objetivo, foram organizados três turnos extras para a realização dos procedimentos. “Queremos diminuir a fila de espera. Com esses turnos que temos a mais é possível conseguir isso. Eu creio que vamos diminuir bastante a fila como um todo”, afirma o responsável técnico da oftalmologia do hospital, José Alberto Paiva de Aguiar Júnior. Os pacientes que estão à espera de cirurgia no HRT foram cadastrados em um sistema administrado pelo próprio hospital. Júnior relata que, durante o ano de 2017, a manutenção nos equipamentos não foi realizada devido à falta de contrato. Com as máquinas paradas a fila aumentou e a espera pela cirurgia também. “Chamar um paciente que está na fila de espera desde 2018 na rede pública pode-se considerar normal. Mas não considero normal nem justo que alguém esteja a quase três anos aguardando. Por isso estamos fazendo essa mobilização para atender aos pacientes do HRT”, explicou o médico. Atualmente existe um contrato de manutenção e os equipamentos estão em pleno funcionamento. Economia Na unidade oftalmológica do HRT, os pacientes com indicação cirúrgica não realizam os exames de imediato para não perder a validade, que é de seis meses. Os pedidos de exames são entregues ao paciente somente no momento em que ele for chamado para a cirurgia. “Os exames são solicitados com tempo suficiente para a sua realização. Assim, não se perdem nem a cirurgia nem os exames, gerando redução de gastos públicos, pois, são feitos apenas uma vez”, esclarece José Alberto. A orientação, para quem necessita de cuidados oftalmológicos, é consultar o médico da família na unidade básica de saúde mais próxima de sua casa. Esse médico fará o encaminhamento conforme o problema do paciente. Somente com a consulta ao oftalmologista que será realizado o diagnóstico e a prescrição para o procedimento indicado para cada caso. Catarata O oftalmologista esclarece que a opacificação do cristalino do olho surge, geralmente, com o avançar da idade. “O principal motivo do aparecimento da catarata é o envelhecimento do próprio organismo. É uma doença específica do idoso. Não quer dizer que o jovem não possa ter”. Segundo ele, “no paciente diabético, a doença pode aparecer mais cedo. Além disso, um trauma também pode desenvolver a catarata. Mas ela é uma patologia típica do idoso e a cirurgia é curativa. O paciente volta a enxergar”. Para a realização das operações, os médicos têm dois aparelhos facoemulsificador e dois microscópios cirúrgicos disponíveis. O médico conta que, para dar início à ampliação do número de procedimentos, foram conferidos os estoques de insumos junto à Farmácia Central para que as intervenções aconteçam sem imprevistos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
IGESDF não interromperá cirurgias eletivas durante o Carnaval
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) manterá normalmente a realização de cirurgias eletivas, durante o Carnaval, no Hospital de Base. Para segunda-feira (4), estão previstos 21 procedimentos de diversas especialidades, entre elas trauma, ortopedia e proctologia. Já o planejamento para quarta-feira (6) está sendo finalizado. A chefe da unidade do centro cirúrgico do hospital, Patrícia Peres, informa que esta é a segunda vez que o instituto segue a determinação durante as festividades carnavalescas. “Faz parte da política do IGESDF não parar de fazer os procedimentos”, afirma. “Nossas equipes trabalharão normalmente para realizar as cirurgias agendadas.” Segundo a médica, além dessa medida, adotada após a transformação do modelo de gestão, o Hospital de Base passou a destinar quatro salas de cirurgia para operações de urgência e emergência durante feriados, quando há maior probabilidade de ocorrência de traumas. “Com isso, temos mais capacidade de resolução, caso aumente a demanda.” O diretor clínico do IGESDF, Júlio César Ferreira, lembra que o Hospital de Base atende casos de maior gravidade. “Por isso, durante o Carnaval, essa é a unidade referenciada para traumas de média e alta complexidade no Distrito Federal”, ressalta. O foco do centro de trauma do hospital, durante essa temporada, é o atendimento a casos de traumatismos encefálicos e infarto, informa o diretor de Atenção à Saúde da unidade, Rodrigo Caselli. “Nos casos simples, a orientação é que a população procure os hospitais regionais”, atenta o médico. * Com informações do IGESDF
Ler mais...