Crimes contra o patrimônio caem 70% no Recanto das Emas
O Recanto das Emas registrou queda nos crimes contra o patrimônio em 2025. Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), entre janeiro e agosto, os roubos em coletivos caíram 70% na cidade. Outras modalidades também tiveram recuo expressivo: 29,1% nos roubos a transeuntes; 22,5% em veículos; 20,8% em comércios; e 27% em residências, resultando em uma redução média de 27,7%. O resultado está diretamente ligado à atuação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que intensificou as operações de combate ao porte e posse ilegal de armas. O 27º Batalhão já retirou 76 armas de fogo de circulação em 2025, ocupando a terceira posição entre todas as unidades da corporação nesse tipo de apreensão. As armas de fogo representam o principal instrumento de intimidação em crimes, pois multiplicam a capacidade do criminoso de coagir suas vítimas, além de poderem ser utilizadas em vários crimes. Cada arma apreendida significa a prevenção de novos crimes e a preservação de vidas. A PMDF destaca ainda que o trabalho de inteligência aliado à presença ostensiva tem sido fundamental para reduzir a violência e aumentar a sensação de segurança dos moradores do Recanto das Emas. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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PMDF apreende mais de meia tonelada de maconha e armamento pesado no Sol Nascente
Policiais militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) apreenderam, na noite desta segunda-feira (16), uma grande quantidade de entorpecentes e armamento de uso restrito em uma residência no Setor Habitacional Sol Nascente. Um homem foi preso e uma mulher, conduzida como testemunha. A ocorrência teve início por volta das 19h, após denúncia indicando que um homem de 39 anos estaria utilizando um Fiat Siena para comercializar drogas no Trecho 02 do Setor Habitacional Sol Nascente. A informação detalhava ainda que ele havia recebido uma grande carga de entorpecentes recentemente. Mais de 500 kg de maconha prensada foram apreendidos pela Polícia Militar no Sol Nascente | Foto: Divulgação/PMDF De posse das características do veículo e do suspeito, os policiais realizaram levantamentos e compartilharam as informações com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (DRE/PF). Por volta das 21h, a equipe da Rotam avistou o automóvel denunciado trafegando nas proximidades do local indicado. Ao perceber a presença da viatura, o condutor tentou fugir, mas foi interceptado. No carro estavam o suspeito, sua esposa e duas crianças. Durante a abordagem, o casal informou residir nas proximidades, na Chácara 48-A. Ao chegarem ao imóvel, os policiais sentiram forte odor que parecia ser de maconha vindo da área externa e visualizaram um tablete da substância sobre uma máquina de lavar. Questionada, a mulher confirmou que havia drogas armazenadas na casa. [LEIA_TAMBEM]Diante da confirmação, os policiais entraram na residência e encontraram um verdadeiro depósito de drogas e armas. Foram apreendidos: · 559 quilos de maconha prensada, distribuídos em aproximadamente 850 tabletes; · 48,6 quilos de skunk, divididos em 47 pacotes; · Um fuzil calibre 7,62 mm com 12 munições; · Uma espingarda calibre 12 com 16 munições; · Uma faca do tipo peixeira, balança de precisão e aparelho celular. Todo o material apreendido foi avaliado em mais de R$ 2 milhões, considerando o valor estimado das drogas no mercado ilegal. O homem assumiu a propriedade da droga e das armas. O flagrante foi registrado na Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal. A mulher foi conduzida como testemunha e afirmou ter conhecimento do armazenamento das drogas, que, segundo ela, pertenciam ao marido. As crianças foram entregues a familiares. *Com informações da PMDF
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Operação Bravo Pioneiro reforça segurança no Plano Piloto nesta sexta-feira
Na manhã desta sexta-feira (13), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deflagrou a operação Bravo Pioneiro na região do Plano Piloto. A ação tem como principal objetivo coibir a criminalidade, ampliar a presença policial e fortalecer a sensação de segurança da população. Operação cobre pontos estratégicos da capital, com abordagens e patrulhamento | Foto: Divulgação/PMDF Mais de 80 policiais militares estão mobilizados na operação, com o emprego de unidades de área, tropas da Cavalaria e efetivo de unidades especializadas. A atuação coordenada e ostensiva busca cobrir pontos estratégicos da capital, promovendo abordagens, bloqueios e patrulhamento intensivo. Logo nos primeiros minutos de operação, uma mulher foi presa. Contra ela havia um mandado de prisão em aberto por tentativa de homicídio. Após a efetivação da prisão durante uma abordagem no Setor Comercial Sul (SCS), a pessoa detida foi conduzida à 1ª DP. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal
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Metodologia de prevenção criminal do DF é apresentada em Sergipe
Uma das estratégias de combate ao crime no Distrito Federal foi destaque no I Curso de Policiamento Comunitário Aplicado Nível Multiplicador, promovido pela Polícia Militar de Sergipe (PMSE). A apresentação da metodologia Prevenção do Crime pelo Planejamento Ambiental (CPTED) reuniu 130 participantes, entre alunos do curso, sargentos em formação e oficiais superiores da corporação. Entre os métodos CPTED estão a vigilância natural, o cuidado com as áreas urbanas e rurais e o fomento da apropriação dos espaços públicos por comportamentos pró-sociais. Tudo isso tem, comprovadamente, contribuído mundo afora para a redução de eventos criminais e da sensação de insegurança, ou medo do crime, em zonas urbanas e rurais. “O reconhecimento do trabalho desenvolvido no Distrito Federal, especialmente no que diz respeito à prevenção criminal por meio do planejamento urbano, demonstra a eficácia das estratégias adotadas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressaltou a parceria e reconhecimento de outras unidades da Federação. “A cooperação entre as unidades da Federação é fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública em todo o país. O reconhecimento do trabalho desenvolvido no Distrito Federal, especialmente no que diz respeito à prevenção criminal por meio do planejamento urbano, demonstra a eficácia das estratégias adotadas. A parceria com outros estados, como Sergipe, reforça o compromisso do DF com a inovação, a integração e a disseminação de boas práticas baseadas em evidências.” A capacitação foi conduzida pelo coordenador de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), tenente-coronel da Polícia Militar do DF (PMDF), Isângelo Senna. Ele apresentou a experiência brasiliense na aplicação da metodologia, pioneira no país, destacando o papel do urbanismo, da ciência comportamental e da articulação interinstitucional na construção de cidades mais seguras. Isângelo Senna ressaltou a importância do trabalho conjunto entre forças de segurança, organizações e agências civis para a redução de crimes | Fotos: Divulgação/SSP-DF “A CPTED contribui com a materialização do conceito de segurança integral ao possibilitar que a comunidade, as forças de segurança e as demais instituições, organizações e agências civis trabalhem juntas para a redução dos crimes e da sensação de insegurança no DF. Poder compartilhar esse conhecimento com outros estados é também uma forma de trocar experiências e trazer, também, o que tem sido feito em outros estados”, afirma Senna. Para o tenente-coronel Jailson Santos de Araújo, coordenador estadual de Polícia Comunitária da PMSE, o seminário levou novas possibilidades sobre como os espaços urbanos podem ser utilizados para melhorar a segurança pública. “A iniciativa faz parte da formação de multiplicadores em policiamento comunitário em Sergipe e representa um passo importante para a disseminação de práticas baseadas em evidências. A presença de especialistas da SSP-DF reforça o compromisso da PMSE com metodologias eficazes de prevenção e integração com a população”. Já a Major Jussara Rosário, oficial adjunta da Coordenadoria Estadual do Policiamento Comunitário, falou sobre a importância da integração entre as unidades da Federação: “A vinda de especialistas como o tenente-coronel Isângelo nos possibilita integrar metodologias eficazes testadas em outras regiões do país, o que eleva significativamente a qualidade do trabalho da nossa corporação.” *Com informações da SSP-DF
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DF reduz em 93% o número de roubos em coletivos desde o pico da série histórica em 2016
Os roubos em coletivos no Distrito Federal seguem em queda. Em 2024, a capital federal registrou o menor número de ocorrências do crime dos últimos dez anos, um total de 229, segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Essa foi a maior redução desde o pico da série histórica em 2016 – quando foram registrados 3.130 casos –, uma queda de 93%. A diminuição também é relevante se comparada com o ano anterior, caindo quase pela metade: 49,3%. Sete regiões administrativas do DF não tiveram registros de roubos em coletivo em 2024: Gama, Brazlândia, Guará, Cruzeiro, Varjão, Vicente Pires e Fercal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os dados mostram ainda que dez regiões administrativas apresentaram declínio das ocorrências, com destaque para quatro cidades: Samambaia, Estrutural, Ceilândia e Santa Maria. No caso da primeira, a redução foi de 71%. Em 2023, foram registradas 137 ocorrências na cidade, enquanto em 2024, o valor caiu para 40. Na Estrutural, o número reduziu de 62 para 23, queda de 63%. Ceilândia e Santa Maria tiveram diminuições de 45% e 41%, respectivamente. Além disso, sete das 35 regiões administrativas do DF sequer tiveram registros do crime dentro de transporte público em 2024: Gama, Brazlândia, Guará, Cruzeiro, Varjão, Vicente Pires e Fercal. Arte: Agência Brasília A queda dos índices ocorre em meio a uma série de medidas de segurança promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A começar pelo monitoramento das cidades por meio de câmeras de vigilância. O DF já conta com aproximadamente 1,3 mil equipamentos distribuídos em pontos estratégicos. O uso da tecnologia aliado às ferramentas de inteligência tem auxiliado a identificar padrões de atuação criminosa e direcionar as investigações. “O nosso transporte público está se tornando a cada dia mais seguro para o cidadão cumprir o direito de ir e vir” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade “A redução expressiva reflete o impacto de um planejamento estratégico fundamentado em tecnologia e inteligência. Monitoramos as regiões de maior incidência criminal e direcionamos nossos recursos de forma precisa, garantindo uma atuação mais eficiente das forças de segurança. Esses resultados mostram que estamos no caminho certo para oferecer mais segurança e tranquilidade aos cidadãos que utilizam o transporte público no Distrito Federal”, declara o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Vigilância Em 2024, a Polícia Civil do DF deflagrou operações específicas para desarticular grupos criminosos de roubos a coletivos. A operação Linha Segura cumpriu mandados de prisão preventiva contra indivíduos envolvidos em ocorrências na Ponte JK. Já a ação Ponto Certo prendeu uma dupla que agia em pontos de ônibus próximos à 2ª Avenida Norte de Samambaia. Além disso, com auxílio das imagens dos circuitos internos dos coletivos, a PCDF tem feito prisões de suspeitos, como quando deteve um homem responsável por assaltos em ônibus de Planaltina após a divulgação da imagem do suspeito. Segundo a Semob-DF, em 2023, cerca de R$ 280 milhões circulavam dentro dos ônibus. Em 2024, com a digitalização do pagamento das passagens, o dinheiro representou apenas 1,2% dos acessos pagos “A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio de operações específicas e investigações das diversas delegacias, conseguiu desarticular grupos criminosos e identificar pontos críticos de atuação. Nosso foco permanece em aprimorar as investigações e garantir respostas rápidas para assegurar a segurança da população”, afirma o delegado Lúcio Valente, porta-voz da PCDF. Outra medida importante para a redução do crime é a menor circulação de dinheiro dentro dos ônibus. Em julho de 2024, o transporte público do Distrito Federal iniciou a digitalização do pagamento, com os coletivos deixando de aceitar dinheiro em espécie para adotar outros formatos: bilhete avulso, cartão de crédito ou débito, vale-transporte, passe livre estudantil e cartão BRB Mobilidade. “Desde o ano passado, quando começamos a transformar o pagamento, um dos objetivos era diminuir a atratividade dos furtos e crimes dentro dos coletivos eliminando a circulação do dinheiro em espécie, já que temos um número excessivos de viagens, um total de 22,5 mil em dias úteis”, comenta o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Segundo o titular da pasta, em 2023, cerca de R$ 280 milhões circulavam dentro dos ônibus. Em 2024, o dinheiro representou apenas 1,2% dos acessos pagos. “O primeiro impacto que percebemos da não aceitação do dinheiro foi a queda dos roubos”, afirma. Zeno cita também o sistema de câmeras internas dos coletivos como outro ponto importante na redução dos índices. “Nenhum crime dentro dos ônibus fica impune. Todos nós conseguimos identificar, processar e ir atrás do suspeito – não só de furto, mas de assédio e outros crimes que ocorram contra os usuários dentro do sistema. O nosso transporte público está se tornando a cada dia mais seguro para o cidadão cumprir o direito de ir e vir”, complementa.
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Publicado extrato sobre acordo integrado de combate ao crime organizado
Na edição desta sexta (19) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) publicou o extrato que formaliza, em âmbito distrital, a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) sobre o Plano de Trabalho da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (Ficco/DF), assinado em 21 de dezembro de 2023. Acordo de Cooperação Técnica prevê união de forças de segurança para combater o crime organizado | Foto: Divulgação/Seape-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A portaria MJSP nº 427, de 21 de julho de 2023, determinou que os estados e o DF implementem as Ficcos que definem a uniformização das ações dos órgãos de segurança pública (nacionais e estaduais) contra os crimes que fomentam e financiam as organizações criminosas em todo o país – como tráfico de drogas e armas, furtos, roubos, homicídios e outros. A vigência do acordo ficou definida em dois anos, contados a partir da assinatura, podendo ser prorrogado mediante a celebração de termo aditivo. Veja a publicação na íntegra. *Com informações da Seape-DF
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DF registra mais de mil casos de stalking em 2023. Saiba como se proteger
O crime de perseguição, conhecido popularmente por stalking, entrou no Código Penal por meio da Lei nº 14.132/21. A punição para o crime varia de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa, para quem “perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade”. É comum que este crime ocorra em contexto de violência doméstica ou familiar contra mulheres, mas não apenas isso. Pode acontecer também em situações em que autor e vítima não têm qualquer relação íntima ou sequer se conhecem pessoalmente. De acordo com Walber Lima, delegado chefe adjunto da 38ª DP, se a conduta causou incômodo, essa insistência invasiva configura o crime, independente do período em que foi praticada. “A título de exemplo: uma vítima terminou um relacionamento e o ex-companheiro, inconformado, ligou 137 vezes no mesmo dia. Essa conduta pode ser considerada um crime de perseguição, mesmo tendo sido por esse dia”, explica o policial. O delegado reforçou que a pena é aumentada se o crime for cometido contra criança, adolescente ou idoso; contra mulher por razões da condição de sexo feminino; ou, ainda, com o emprego de arma. Além disso, a Lei Maria da Penha também prevê medidas protetivas de urgência nesses casos. O que fazer Segundo o delegado Walber Lima, a principal orientação é guardar os arquivos que demonstrem a perseguição, para que o crime possa ser materializado e encaminhado à justiça. “Como é praticado por qualquer meio, mas é, em suma, por meios digitais, orientamos que guardem os prints das mensagens e o extrato de ligações, para que se resguardem com as provas”, frisa o delegado. Arte: Agência Brasília Aumento de ocorrências O DF é a segunda Unidade da Federação com maior número de registros de stalking, segundo informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados na última quinta-feira (20), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados foram compilados no ano de 2022, que totalizou 1.992 registros dessa natureza delituosa. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) também apontam um aumento no primeiro semestre de 2023 em relação ao de 2022. Durante os primeiros seis meses deste ano, foram 1.069 ocorrências para o crime de perseguição no DF, enquanto no mesmo período do ano passado foram registrados 1.031 casos. De acordo com Walber, o aumento das denúncias pode estar ligado a um maior conhecimento das pessoas. “A inovação legislativa fez com que as pessoas pudessem procurar efetuar mais denúncias”, observa o delegado. A punição para o crime varia de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa | Foto: Foto Marcelo Casall Jr / Agência Brasil Denuncie A SSP-DF destaca que as campanhas de incentivo à denúncia, a ampliação dos canais para registro de ocorrência e, ainda, as unidades especializadas das forças de segurança para o atendimento a casos relacionados à violência contra a mulher, podem impactar no número de registro de ocorrências. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) fornece meios próprios para a denúncia de violência contra mulheres, com canais de denúncia acessíveis e atendimento especializado. As vítimas podem fazer uma denúncia online, utilizar o telefone 197, opção 0 (zero), ou se dirigirem a uma Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 1 e 2), bem como todas as delegacias circunscricionais, que contam com seções de atendimento à mulher. Além disso, estão disponíveis o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 9.8626-1197. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também conta com atendimento pelo telefone 190.
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Equipe de policiais militares se destaca no combate aos crimes em rodovias
No combate efetivo aos crimes nas rodovias distritais, o Grupo Tático Operacional Rodoviário (TOR) é destaque em suas ações. Entre as equipes, o batalhão é recordista na apreensão de armas, drogas e na recuperação de veículos roubados. Integrante da estrutura da Polícia Militar do DF, o TOR faz parte do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) – que hoje completa 35 anos. Com ações rotineiras de fiscalização, policiais monitoram toda a malha viária do DF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Distrito Federal possui uma malha rodoviária de quase 2 mil quilômetros, dividida em 78 rodovias distritais. Nessas estradas, a população do DF é protegida por agentes de segurança altamente treinados e capacitados que atuam para evitar crimes e a entrada de produtos ilegais nas vias da capital federal. [Olho texto=”Pontos de bloqueio são planejados diariamente, a partir de dados fornecidos pelos serviços de inteligência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Somos o batalhão que mais apreendeu armas dentro da PMDF”, afirma o comandante do TOR, tenente-coronel Jamilson Batista. “Em 2022, das 150 armas recuperadas pela Polícia Militar, 108 foram apreendidas pelo TOR. Como unidade, ficamos atrás somente do Rotam [Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas]. Este ano, já foram mais de 50 armas apreendidas.” Divididos em equipes, os policiais monitoram e fazem bloqueios em todas as rodovias distritais, explica o gestor: “Atuamos com mais frequência naquelas vias que são a porta de entrada para os crimes de descaminho [extravio], contrabando e outros. Temos nossos dados estatísticos e informações de inteligência, e com isso planejamos diariamente os nossos pontos de bloqueio”. Agentes de outros estados Para fazer parte do grupo de policiamento, é necessário participar do curso tático operacional rodoviário, que qualifica o policial militar para atuar nas rodovias. Entre as disciplinas, estão Radiopatrulhamento, Identificação veicular, Acompanhamento de veículos, Abordagem de veículos de grande porte e Troca de tiros em alta velocidade. “No curso, temos provas práticas de simulação real, que se chama prova de doutrina, e todos os policiais que ingressam no treinamento passam por ela”, conta o aspirante Marcelo Carvelo. “Além dele, a própria corporação oferece treinamentos e especializações periódicas para a tropa.” Um dos mais antigos da tropa, o segundo sargento Ari Arcanjo ressalta: “Com base na nossa doutrina, já formamos grupos táticos no Amapá, Pará e Tocantins” É comum equipes de outras unidades da Federação e até mesmo de outras forças de segurança participarem dos cursos de treinamento do Grupo Tático Operacional. “Formamos policiais de outros estados; há militares que fazem o curso e vão para outros grupos táticos, e agentes de corporações, como policiais rodoviários federais e policiais federais, bem como civis, que buscam o curso para aprender nossas técnicas na identificação de placas”, relata Carvelo. Exemplo goiano [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo sargento Ari Arcanjo, um dos mais antigos na tropa, lembra que a criação do TOR foi inspirada nas forças de Goiás. “Nossa doutrina veio do Comando de Operações de Divisas [COD], que fazia um trabalho muito bom”, aponta. “A partir daí, criamos o TOR; e, com base na nossa doutrina, já formamos grupos táticos no Amapá, Pará e Tocantins”. O comandante Bezerra enfatiza que a PMDF sempre foi importadora de técnicas. “Não temos melindre nenhum de ir a outros estados e conhecer as doutrinas que eles utilizam”, explica. A corporação investe no intercâmbio. “Recentemente, a equipe passou por uma especialização para aprender como identificar insumos agrícolas com a polícia do Goiás”, lembra o comandante. “Esse é um crime que tem crescido em nossas rodovias. Há pouco tempo, apreendemos 95 quilos de insumos agrícolas contrabandeados. Alguns são proibidos aqui no Brasil, e países como Paraguai e Uruguai são rotas de entrada desses produtos, que acabam por perpassar pelas nossas rodovias”.
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Riacho Fundo recebe edição especial da operação Quinto Mandamento
O Distrito Federal tem sido destaque nacional na redução de homicídios nos últimos três anos. Nos primeiros dois meses de 2022, essa natureza criminal já apresenta redução. No primeiro bimestre, a redução chegou a 33,3%. O mês de fevereiro é o menos letal em 23 anos. Os números resultam de uma série de ações previstas pelo programa DF Mais Seguro, sendo a Operação Quinto Mandamento uma das principais formas de chegar até esse resultado exitoso. Em 2021, a operação realizou mais de 13 mil abordagens policiais na maior parte das regiões administrativas do DF. [Olho texto=”“A redução dos crimes contra a vida é um dos pontos fundamentais do DF Mais Seguro e a operação Quinto Mandamento tem papel fundamental nesse processo”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Criada em julho de 2020, a Quinto Mandamento tem como foco a redução dos crimes contra a vida e ocorre todo fim de semana, sempre de sexta-feira a domingo, em diferentes RAs. Nesta sexta-feira (11), houve uma edição especial no Riacho Fundo, beneficiando também Vicente Pires. De forma integrada e sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação reúne as polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Secretaria DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF). Quando necessário, a ação conta com o apoio operacional de forças de segurança federais, como as polícias Rodoviária Federal (PRF) e Federal (PF), e, ainda, de outros estados, a exemplo da Secretaria de Segurança de Goiás. O Instituto Brasília Ambiental, as secretarias de Agricultura e de Administração Penitenciária e Defesa Civil também já atuaram na ação. De forma integrada e sob coordenação da Secretaria de Segurança Pública, a ação reúne as polícias Militar e Civil, Detran-DF, Corpo de Bombeiros Militar, DF Legal e DER-DF | Foto: Divulgação/SSP-DF Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Taguatinga, Gama, Recanto das Emas, Sobradinho, São Sebastião, Itapoã, Varjão, Arniqueira, Brazlândia, Estrutural, Santa Maria, Paranoá, Planaltina, Brasília, Fercal, Brazlândia, Sudoeste, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Metropolitana, Guará, Vicente Pires, SIA, Águas Claras (incluindo Areal/ADE) e Sobradinho II já foram contempladas com as ações integradas. “A redução dos crimes contra a vida é um dos pontos fundamentais do DF Mais Seguro e a operação Quinto Mandamento tem papel fundamental nesse processo”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “São ações realizadas de forma integrada, o que permite a otimização de recursos operacionais e humanos. Atuamos com base em análise de dados e inteligência. As reduções criminais alcançadas mostram a importância e eficiência da operação”. [Olho texto=”“É a integração dos órgãos participantes da Quinto Mandamento que promove o maior alcance para coibir irregularidades”, afirma o secretário do DF Legal, Cristiano Mangueira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Operação contínua Levantamentos das subsecretarias de Inteligência (SI) e de Gestão da Informação (SGI), da SSP, subsidiam a definição dos locais e horários de realização da operação. Os órgãos integrantes também contribuem com informações. A coordenação fica por conta da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi), também da SSP. “Sistematicamente, avaliamos os resultados da operação também de forma conjunta. As análises nos permitem atuar pontualmente em cada região, sendo possível, assim, alcançar resultados cada vez melhores”, enfatiza Danilo. “Ou seja, desde o início da Quinto Mandamento, adaptamos nossa forma de atuação, com o comprometimento de todos os envolvidos e o apoio incondicional do governador Ibaneis Rocha”, reforça. Resultados Entre janeiro e dezembro de 2021, o total de servidores empregados na ação chegou a 8.418 servidores e 2.881 viaturas utilizadas. De forma conjunta, a PMDF e a PCDF abordaram 13.586 pessoas. Os policiais também checaram 2.371 veículos. Em janeiro de 2022, 1.125 pessoas foram abordadas e 491 carros verificados. Os dados de fevereiro estão sendo compilados. Criada em julho de 2020, a Quinto Mandamento tem como foco a redução dos crimes contra a vida e ocorre todo fim de semana, sempre de sexta-feira a domingo, em diferentes RAs “Durante as abordagens, é feita a verificação de documentos, como carteira de habilitação e registro do veículo. Os policiais atestam, ainda, se há mandado de prisão em aberto, trabalho essencial para retirar das ruas indivíduos com algum envolvimento”, explica o secretário executivo de Segurança Pública, Milton Neves. As abordagens têm caráter preventivo, como afirma o subsecretário de Operações Integradas, coronel Fábio Augusto. “É importante ressaltar que as abordagens são parte da rotina policial. A partir dessa ação, são feitas apreensões de armas e drogas, que estão diretamente ligadas à prevenção de homicídios. Também ocorre a recuperação de veículos, celulares e outros itens furtados ou roubados. Ou seja, o objetivo das abordagens é resguardar a própria população”, completa. [Olho texto=”Em 2021, o CBMDF realizou 1.148 orientações sobre sistemas de segurança contra incêndio e pânico como parte das ações da operação integrada Quinto Mandamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O comandante-geral do CBMDF, coronel Rogério Dutra, afirma que a integração das forças de segurança na operação tem permitido à corporação participar efetivamente da melhoria da qualidade de vida da população do DF. “Durante as ações, é possível atuar na prevenção de acidentes, realizar vistorias e atendimentos emergenciais, quando necessários. Além disso, é uma oportunidade de nos aproximarmos da população”. Em 2021, o CBMDF realizou 1.148 orientações sobre sistemas de segurança contra incêndio e pânico como parte das ações da operação integrada Quinto Mandamento. Em janeiro deste ano foram 76 atuações dos militares. Com apoio do DER e órgãos de trânsito, o Detran-DF abordou 2.243 veículos durante 2021. Foram identificadas 1.142 infrações diversas. No período, 197 carros foram removidos ao depósito por apresentarem inconsistências. Os inabilitados chegaram a 208. Em janeiro, os agentes realizaram 199 abordagens, que resultaram na identificação de 200 infrações. DF Legal O DF Legal fiscalizou 3.827 estabelecimentos, dos quais 168 foram notificados e 104 deles multados. Somente em janeiro, foram 404 locais vistoriados, que resultou na notificação de seis deles e na interdição de outros seis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário do DF Legal, Cristiano Mangueira, ressalta que o combate à criminalidade e as ações de preservação da ordem social e urbana funcionam de forma paralela. “De forma geral, a Quinto Mandamento tem como foco o bem-estar da população, seja vistoriando bares e restaurantes que transgridem a legislação ou pela fiscalização da poluição sonora. Ou seja, é a integração dos órgãos participantes da ação que promove o maior alcance para coibir irregularidades”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Mais de 4 mil pessoas abordadas em ação contra homicídios
Operação ganha projeção nacional ao reunir diversos órgãos de segurança e fiscalização | Foto: SSP-DF Mais de quatro mil pessoas já foram abordadas durante a Operação Quinto Mandamento desde o início da ação, em 31 de julho. No último final de semana – entre sexta-feira (16) e domingo (18) – as equipes estiveram no Recantos das Emas, Sol Nascente, Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Samambaia. [Olho texto=”“Resultados dessas ações integradas têm colocado o DF como destaque nacional, o que mostra que estamos no caminho certo em relação às políticas e estratégias adotadas”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] A operação é realizada de forma contínua em cidades definidas a partir de levantamentos e análises das subsecretarias de Inteligência (SI) e de Gestão da Informação (SGI), ambas da SSP-DF, que mapearam locais, dias, horários e locais de maior incidência de cada crime. A coordenação é feita pela Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi). “A Quinto Mandamento tem sido essencial para que possamos seguir no decréscimo dos crimes contra a vida aqui no Distrito Federal. Os resultados dessas ações integradas têm colocado o DF como destaque nacional, o que mostra que estamos no caminho certo em relação às políticas e estratégias adotadas”, afirma o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. PMDF e PCDF já realizaram, de forma conjunta, 4.614 abordagens | Foto: SSP-DF Resultados alcançados A operação está em curso desde 31 de julho. Desde então até o último final de semana, a PMDF e a PCDF realizaram, de forma conjunta, 4.614 abordagens com checagem de documentação (CNH e carteira de identidade, por exemplo) e de eventuais mandados de prisão em aberto. Os policiais também fiscalizaram 548 veículos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF Legal já vistoriou 477 estabelecimentos nas seis regiões. O Detran-DF e o DER/DF abordaram 919 veículos e aplicaram notificações diversas. Por sua vez, bombeiros militares passaram orientações a 144 comerciantes a respeito de documentação, de saídas de emergência e de Sistema de Combate a Incêndios. Os resultados alcançados são bastante expressivos, como afirma o subsecretário de Operações Integradas da SSP-DF, coronel Márcio Vasconcelos. “A operação é realizada de forma integrada, com cada órgão atuando dentro de suas competências, de forma extraordinária. Ou seja, independente da ação rotineira de cada órgão. A produtividade tem crescido a cada final de semana”, resume. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Fevereiro tem o segundo menor número de homicídios
Balanço feito pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) revela que os 44 homicídios registrados no mês de fevereiro deste ano formam o segundo melhor índice para o mês desde 2010, quando foram registrados 42 casos. Em fevereiro do ano passado foram 28 casos, marca histórica e a menor desde que o índice passou a ser medido. Entretanto, atípica se comparada à série histórica. As vítimas de Crimes Violentos Letas Intencionais (CVLIs) de fevereiro, que agrupam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, também marcaram o segundo menor número da década, com 47 casos, ficando atrás somente do mesmo mês de 2019. Esses dados ganham ainda mais relevância se for levado em conta que, já em janeiro de 2020, a Secretaria de Segurança Pública comemorou a marca de menor índice de homicídios dos últimos 21 anos no Distrito Federal. [Olho texto=”“Quando analisado o número absoluto de vítimas deste crime, no ano passado o DF teve o menor número mortes em 25 anos”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, as reduções das mortes de 2019 superaram a meta estipulada, o que torna o desafio ainda maior para este ano. “Fechamos 2019 com a significativa marca de menor índice de homicídios em 35 anos. Nunca se obteve uma taxa assim, desde que o índice passou a ser medido. Quando analisado o número absoluto de vítimas deste crime, no ano passado o DF teve o menor número mortes em 25 anos.” Em relação ao perfil das vítimas e agressores, o estudo constatou que 77,8% dos autores de homicídios identificados em fevereiro deste ano tinham antecedentes criminais. Em relação às vítimas, 69,5% tinham antecedentes. A conjunção desses fatores coloca boa parte dos envolvidos nos crimes em um provável grupo de risco elevado, e com baixa possibilidade de atuação de prevenção por parte das forças de segurança. É o caso, por exemplo, dos homicídios decorrentes do chamado “acerto de contas” entre criminosos. Vítima e autor se conheciam em 73,7% dos crimes registrados mês passado. O levantamento revelou ainda que a arma de fogo foi empregada em 68% dos casos. Metas e resultado Uma das medidas estratégicas implementadas pela SSP-DF para conter a criminalidade foi, desde o início do ano passado, a estipulação de metas e a cobrança de resultados até o ano de 2022. No ano passado, por exemplo, o objetivo era a taxa de 13,4 mortes para cada cem mil habitantes nos 12 meses. Porém, a taxa foi menor: 13 mortes por 100 mil. Esse é quase o número que precisa ser alcançado neste ano, que é de 12,9/100 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sabemos que, como este ano estaremos competindo com o ano passado, o desafio será ainda maior. Vamos intensificar o trabalho para atingir a meta deste ano e superar os ótimos índices de 2019”, destacou o Secretário Torres. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Mais três Centrais de Flagrante para o DF
População terá apuração policial mais rápida e em período integral | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal está normalizando o atendimento nas delegacias de polícia do Distrito Federal, precarizado no governo passado, quando muitos delas chegaram até a fechar durante a noite. Mais três unidades policiais passarão a registrar também ocorrências de flagrante: a 33ª (Santa Maria), a 19ª (P Norte) e a 18ª (Brazlândia). E se juntarão a outras 13 que já foram transformadas em Centrais de Flagrante (Ceflag). [Olho texto=”“As centrais são um braço forte da polícia contra o crime, porque elucidam rapidamente os casos”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Com isso, a população dessas três regiões que necessitar de uma apuração policial mais rápida poderá fazer seu registro na própria cidade em que mora. Ou seja, não precisando mais se deslocar, às vezes, até outra região. As ocorrências de plantão são aquelas em que, geralmente, há continuidade do crime. Por exemplo, uma perseguição a um suspeito, um atropelamento com fuga do motorista responsável ou um roubo em que os objetos foram encontrados na casa do criminoso. Delegado Alberto Rodrigues: “Perde-se muito tempo no deslocamento de uma delegacia até outra” | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Atualmente, nessas três delegacias esse tipo de caso é levado para outras unidades mais próximas, como é o caso de Santa Maria. Na 33ª DP são registrados somente boletins policiais de crimes que serão apurados posteriormente, como furto de documento e de objetos de casa e homicídios em que a autoria é desconhecida ou há apenas um suspeito. Para o delegado-chefe-adjunto de Santa Maria, Alberto Rodrigues, a vantagem de se oferecer um serviço de Central de Flagrante não é só para a população, mas também para a própria investigação. “São muito mais céleres [as investigações] por causa de tempo, distância e dos agentes envolvidos na ocorrência, que, geralmente, estão todos ali. Perde-se muito tempo no deslocamento de uma delegacia até outra”, exemplifica o policial. Alívio A população de Santa Maria aprovou a iniciativa da Polícia Civil. O bombeiro hidráulico Agostim do Amorim, 66 anos, que reside na cidade, disse que já chegou a ir ao Gama registrar uma ocorrência. “Vai suavizar a vida de quem foi vítima de um roubo, por exemplo. Ir para o Gama demora uns dez a 15 minutos. Isso desanima muito”, lamentou. Na 33ª DP (Santa Maria) só são registrados boletins policiais de crimes a ser apurados posteriormente | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília As três delegacias – 33ª (Santa Maria), 19ª (P Norte) e 18ª (Brazlândia) – passarão a oferecer o atendimento a partir da próxima quinta-feira (23). Haverá um delegado, um escrivão e agentes designados somente para cuidar desses casos mais rápidos. A medida foi tomada durante reunião, na última terça-feira (14), entre o diretor-geral da Polícia Civil, Robson Cândido, e o secretário de Economia, André Clemente, e só foi possível em razão do incremento do serviço voluntário gratificado dentro da PCDF. Quem também comemorou foi o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Para ele, as Ceflags vão reforçar o combate ao crime. “As centrais são um braço forte da polícia contra o crime, porque elucidam rapidamente os casos”, argumentou. [Numeralha titulo_grande=”16 DPs” texto=”distribuídas pelo DF possuem Centrais de Flagrante” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de Santa Maria, P Norte e Brazlândia, também possuem Central de Flagrante: 1ª DP (Asa Sul), 5ª DP (Área Central de Brasília), 6ª DP (Paranoá), 12ª DP (Taguatinga Centro), 13ª DP (Sobradinho), 15ª DP (Ceilândia Centro), 16ª DP (Planaltina), 20ª (Gama Oeste), 21ª (Taguatinga Sul), 24ª (Setor O), 26ª DP (Samambaia), 27ª DP (Recanto das Emas) e 30ª (São Sebastião). Estas e as demais unidades policiais também funcionam 24h para registro de ocorrências. Ao assumir o governo em janeiro de 2019, Ibaneis Rocha determinou que todas as delegacias de polícia do DF voltassem a funcionar 24h. A medida passou a ser cumprida a partir de fevereiro do ano passado. Falta apenas a 17ª DP, que está em obras. Somente 16 das 31 delegacias circunscricionais funcionavam o dia todo. As outras 15 abriam de segunda a sexta-feira, mas somente das 9h às 19h.
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