Curso Internacional de Verão movimenta a Escola de Música de Brasília
Com programação até o dia 25 deste mês, o Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra) conta, este ano, com recursos de R$ 1,6 milhão de apoio da Secretaria de Educação Federal (SEEDF). É a 46ª edição do curso. Escola de Música tem atrações programadas até o dia 25, com acesso gratuito ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Civebra celebra a diversidade musical, promovendo a troca de conhecimentos entre estudantes e músicos de altíssimo nível”, resume o diretor da Escola de Música de Brasília, Davson de Souza. “É um espaço democrático, que reforça o evento como um dos mais importantes do país, contribuindo para o desenvolvimento cultural e artístico da nossa cidade e do Brasil.” Com mais de 3 mil inscritos, Civebra oferece 50 cursos nesta edição A edição deste ano conta com a participação de músicos de renome internacional. Entre os brasileiros, destacam-se a pianista Maria Teresa Madeira, o guitarrista Lula Galvão, o gaitista Pablo Fagundes e o cravista Alessandro Santoro. Marcam presença ainda o fagotista bielorrusso Serguei Kuushynchykau, a flautista italiana Lívia Lanfranchi, a harpista venezuelana Marisela González, o trombonista japonês Yu Tamaki Hoso e a violoncelista americana Carrie Pierce. Com 50 cursos e mais de 3 mil pessoas inscritos, o festival transforma Brasília em um polo de educação musical. Durante o evento, são oferecidas aulas, oficinas e apresentações diárias, que atraem tanto estudantes quanto professores de diferentes partes do mundo. Homenagens Esta edição do festival presta homenagens a dois ícones da música: Joaquim Antônio Callado da Silva, flautista e compositor carioca, considerado o pai do choro, e Maurice Ravel, compositor francês cuja obra completa 150 anos neste ano. A homenagem a Callado ganha ainda mais relevância, pois o choro foi declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2024. Além dos músicos convidados, participam ex-alunos da Escola de Música de Brasília. Artistas como o violonista Pedro Aguiar, o pianista Arthur Mardem, o percussionista Bruno Lucini e o maestro Leandro Gazineu retornam para compartilhar suas experiências e conduzir oficinas e masterclasses, contribuindo para a formação de novos talentos e para a democratização do acesso à música. Concertos e recitais gratuitos A programação do Civebra inclui concertos e recitais gratuitos, de segunda a sábado, sempre a partir das 18h. As apresentações são fruto da interação entre os artistas convidados e os estudantes durante os cursos. A agenda será atualizada diariamente no site da Escola de Música de Brasília, permitindo ao público acompanhar as novidades e desfrutar das apresentações ao vivo. Confira a programação completa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Orquestra Sinfônica homenageia as mulheres em março
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) traz para o mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher (8), uma intensa programação em quatro concertos, começando com uma homenagem às mulheres. A ideia é não só celebrá-las, mas colocá-las em destaque, reforçando sua importância na produção artística e cultural. Maestra Cibelle J. Donza, em atuação | Foto: Acervo pessoal “Teremos a maestra e compositora Cibelle J. Donza e a harpista Cristina Carvalho atuando como solista”, anuncia o regente Cláudio Cohen, em referência à primeira apresentação, que será realizada na próxima terça-feira (7). Cibelle, cujo instrumento de formação é o violão clássico, faz sua participação de batuta na mão, comandando a Sinfônica durante o concerto, e também conduzindo a estreia de sua obra Da Terra, composta especialmente para a ocasião. Também diretora artística e maestra da Orquestra Filarmônica MultiArte da Amazônia e da Zarabatana Jazz Band, a musicista explica que a composição faz parte de um ciclo de peças de sua autoria que “partem de reflexões sobre a eternidade e o caráter efêmero e transitório do ser humano no planeta”. Natural de Belém (PA), a maestra diz que a música que estreará inspira-se em A Canção da Terra, de Gustav Mahler. “Mas não carrega o caráter melancólico e nem os aspectos sonoros da obra dele. Pelo contrário, acredito que a minha tenha uma visão bem leve e otimista”, comenta Cibelle. Da Terra traz elementos da tradição europeia, da música negra e das Américas, especialmente nos aspectos rítmicos e harmônicos, e ressonâncias da música moderna. “Também apresenta um sabor da região amazônica, de onde sou proveniente”, acredita Cibelle, em referência ao ritmo lundu, cultivado na Ilha de Marajó (PA). Ainda na apresentação do dia 7 de março, a maestra Cibelle J. Donza regerá a 5ª Sinfonia de Beethoven. Ela destaca que o compositor alemão inicia a famosa obra com instrumentação tradicional, mas, no último movimento, inova com a inclusão de flautim, contrafagote e trombones, abrindo caminho para novas linguagens. “Foi a primeira revolução que houve em formação da orquestra”, afirma. Cristina Carvalho, harpista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Hugo Lira/Secec Outro destaque do concerto dedicado às mulheres é o solo da harpista da OSTNCS, Cristina Carvalho, na música Moda e Ponteio para Harpa e Orquestra de Cordas (1955), do potiguar Mário Tavares (1928-2003). A musicista foi próxima do compositor, a quem ajudou a recuperar o manuscrito de partitura da música, que estava em mau estado de conservação. “Mário Tavares foi um grande compositor e maestro, considerado um dos principais intérpretes de Villa-Lobos. Ele afirmava que não existiam fronteiras entre sons clássicos e populares: ‘música boa é música bem-feita’, dizia. A frase define uma carreira que nunca se prendeu a rótulos”, relata Cristina, que também produziu um arranjo para a composição. Na peça de Tavares, segundo Cristina, a harpa solista, apesar de protagonista principal, possui também um caráter camerístico, com muitos diálogos com outros instrumentos. “A música é composta de um movimento lento, a moda, que se conecta ao movimento rápido, o ponteio, por meio de uma proeminente cadência da harpa”, descreve. Clássicos Dando sequência à série de concertos intitulada Os Compositores, na qual a OSTNCS busca ampliar a formação de público para mestres da música clássica, março trará um concerto dedicado ao francês Claude Debussy (1862-1918), no dia 14, e outro ao finlandês Jean Sibelius (1865-1957), uma semana depois, em 21 de março. O Concerto para Violino e Orquestra em Ré Menor Op.47, de Sibelius, terá solo de violino do integrante da OSTNCS Marcos Bastos, que comenta: “Jean Sibelius é um compositor muito original, cuja orquestração tem sonoridade bem peculiar. O seu concerto para violino é um dos concertos mais tocados e, por isso, é um prazer e uma responsabilidade executá-lo”. Ele explica que a peça clássica tem três partes, e cada uma tem a sua dificuldade: “Em alguns momentos, a música requer muita intensidade, em outros, sustentação do som e, em outros, precisão do tamanho e articulação das notas no instrumento”. A programação de março termina com outra audição do ciclo dedicado ao músico alemão Ludwig van Beethoven. O Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior Op.58 terá como solista convidado o pianista Eduardo Monteiro, com formação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no exterior – França, Itália e Estados Unidos. Monteiro, que desde 2002 é professor da Universidade de São Paulo (USP), lembra que Beethoven escreveu cinco concertos para piano e orquestra. “Talvez não tenha escrito mais porque no fim da vida, com a surdez maior, inviabilizava que ele mesmo fosse solista e, nessa época, os compositores escreviam as peças pensando em sua própria atuação como solista de suas obras.” Ele comenta que esse concerto, o penúltimo produzido pelo compositor germânico, chama a atenção porque não tem a dramaticidade que marca sua obra. “O quarto concerto é muito mais luminoso, com uma atmosfera de esperança. Então a parte solista do piano é sempre muito virtuosista, bastante brilhante. É um concerto maravilhoso”, diz. Programação Concertos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) – Março Local: Teatro Plínio Marcos – Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte) Horário: 20h Entrada franca, sujeita à lotação do espaço ? 7/3 – Concerto em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher ? 14/3 – Série Os Compositores ? 21/3 – Série Os Compositores ? 28/3 – Ciclo Beethoven 2023 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Orquestra Sinfônica inicia, nesta terça (7), a temporada 2023
No mês do Carnaval, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) abre os trabalhos da temporada 2023 com três concertos. A partir desta terça (7), as já tradicionais apresentações serão no Teatro Plínio Marcos, sempre às terças-feiras, com exceção do dia 21, quando haverá pausa para a festa popular. O mês é dedicado a obras de Ludwig van Beethoven (1770-1827) e de Edvard Grieg (1843-1907). Apresentações começam com repertório de Beethoven | Foto: Hugo Lira/Secec “A temporada de 2023 será muito rica e cheia de novidades”, anuncia o regente da orquestra, Claudio Cohen. “Faremos um ciclo completo das sinfonias e concertos de Beethoven, iniciando em fevereiro com as sinfonias números 1, 2 e 3. Nos meses seguintes, teremos solistas importantes, como o pianista Eduardo Monteiro e o violinista alemão Oscar Bohorquez, apresentando obras do compositor alemão.” O primeiro concerto do ano traz o Ciclo Beethoven 2023, com a Abertura Egmont Op. 84 e as sinfonias nº 1 e nº 2. As composições do autor, que é um dos mais renomados e reconhecidos do mundo, retornam aos palcos do Teatro Plínio Marcos no dia 28, com a Abertura Leonora III e a Sinfonia nº 3, sempre com a regência de Cohen. Além disso, a partir de agora, toda sexta-feira um novo vídeo será publicado no canal do Youtube da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, revendo grandes momentos de apresentações do grupo. Homenagens A novidade da temporada será a série Os Compositores, na qual a sinfônica homenageará diversos autores da música de concerto, possibilitando um aprofundamento em linguagens musicais menos divulgadas. A série começa neste mês com peças do compositor norueguês Grieg e terá a pianista russa Anastasiya Evsina como solista do Concerto para Piano e Orquestra Op.16 em Lá Menor, no dia 14. “Esta peça exprime pura emoção, escrita em momento muito feliz do compositor, associado ao seu recente casamento e ao nascimento da sua filha”, conta Anastasiya Evsina. “O uso de técnicas de piano, tais como notas duplas, passagens virtuosas por todo o teclado, oitavas e cordas brilhantes, dá continuidade à tradição de [Franz] Liszt, a quem Grieg admirava muito e respeitava”. A pianista, que também é autora de livros sobre técnicas de piano, explica que o concerto de Grieg se distingue dos compositores românticos da Europa Central “por não ter os sentimentos pesados, por vezes trágicos ou inconsoláveis”. Segundo ela, o autor “demonstra uma espécie de sabedoria ao lidar com a tristeza”. Concertista renomada internacionalmente, Anastasiya já se apresentou nos mais importantes espac?os culturais do mundo, como Tokyo Opera City Recital Hall e Minato Mirai Recital Hall em Yokohama (Japão), o Pala?cio Nacional da Cultura de Sofia (Bulgária) e o Conservato?rio Tchaikovsky (Moscou, Rússia). No Brasil, já marcou presença no Centro Cultural de Sa?o Paulo, na Fundac?a?o Eva Klabin (Rio de Janeiro) e em Brasília, onde promoveu masterclasses com músicos e professores da Universidade de Brasília (UnB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programação : OSTNC Apresentações às terças, sempre às 20h, no Teatro Plínio Marcos – Eixo Cultural Ibero-americano. Entrada gratuita e classificação indicativa livre. ? Dia 7 Ciclo Beethoven 2023 Abertura Egmont Op. 84 Sinfonia nº 1 em Dó Maior Op. 21 I.Adagio molto – Allegro con brio II.Andante cantabile con moto III.Menuetto – Allegro molto e vivace – Trio IV.Finale – Adagio – Allegro molto e vivace Sinfonia º 2 em Ré Maior Op. 36 I.Adagio molto – Allegro com brio II.Larghetto III.Scherzo – Allegro IV.Allegro molto ?Dia 14 Série Os Compositores: Edvard Grieg Holberg Suite Op. 40 I.Praeludium – Allegro vivace II.Sarabande – Andante III.Gavotte – Allegretto IV.Air – Andante religioso V.Rigaudon – Allegro con brio Concerto para Piano e Orquestra Op.16 em Lá Menor I.Allegro molto moderato II.Adagio III.Allegro moderato molto e marcato – Quasi presto – Andante Maestoso Solista: Anastasiya Evsina Peer Gynt Suite nº1 Op. 46 I.Morning – Allegretto pastorale II.The death of Ase – Andante doloroso III.Anitra’s dance – Tempo di Mazurka IV.In the hall of the mountain king – Alla marcia e molto marcato ?Dia 28 Ciclo Beethoven 2023 Abertura Leonora III Op. 72b Sinfonia nº 3 em Mi Bemol Maior Op. 55 Eroica *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Aberta temporada de concertos internacionais da Orquestra Sinfônica
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), dedica a programação deste mês a concertos internacionais, com participação de solistas estrangeiros convidados e apresentações didáticas voltadas ao público infantil. “Será uma grande oportunidade para o público ter contato com a variedade da linguagem universal em música sinfônica”, afirma o maestro titular da orquestra, Cláudio Cohen. As apresentações serão no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-americano. A programação de outubro começa nesta terça-feira (4), com um combinado de música clássica polonesa e brasileira, sob a regência do maestro convidado Norton Morozowic, brasileiro com ascendência na Polônia. O músico também é flautista e diretor artístico da Orquestra Sinfonia Brasil (RJ), além de membro da Academia Brasileira de Música. “Há uma correlação entre a riqueza da música polonesa e da brasileira pela utilização de temas e ritmos populares e folclóricos na grande obra sinfônica dos dois países”, explica o regente. O maestro Miguel Campos Neto vai reger o Concerto Tríplice, com participação de músicos do Cazaquistão | Foto: Divulgação/Secec Do lado polonês, ele aponta a presença de mazurcas, polonaises (música dos balés do século 19), valsas e obereks (danças polonesas animadas); e, do clássico brasileiro, samba, baião, cateretê, valsas e ponteios, entre outros estilos. No concerto, o solista será o pianista Piotr Alexewicz, considerado um dos mais talentosos da sua geração. “O programa traz a bela mazurca de Stanis?aw Moniuszko [1819-1872], escrita para sua ópera Halka”, elenca o maestro. “Ainda da música polonesa, indispensável ouvir Fryderyk Franciszek Chopin [1810-1849], compositor que primou por transmitir, em sua obra predominantemente pianística, o que se pode chamar de ‘alma polonesa’ ou ‘espírito da Polônia’”, acrescenta o maestro Morozowic. Especiais No próximo dia 12, o maestro Cláudio Cohen apresenta o concerto Brasil-Suíça, com a presença do pianista Joseph-Maurice Weder, solista que já se apresentou em alguns dos mais importantes teatros do mundo, como o Carnegie Hall, em Nova York. O programa da noite inclui peças do suíço Arthur Honegger, cuja obra retrata a cultura da Basileia (noroeste da Suíça) e do alemão Johannes Brahms. Cohen também rege o concerto do dia 18, Sinfonia Romântica, com a execução da peça do organista austríaco do século 19 Josef Anton Bruckner, autor de missas, sinfonias e motetos (arranjos com vozes). “Sua música revela a exuberância dos grandes órgãos nas catedrais”, resume o maestro. [Olho texto=”“O público pode esperar muito da presença de três solistas internacionais que vêm do Cazaquistão”” assinatura=”Miguel Campos Neto, maestro convidado” esquerda_direita_centro=”direita”] No fim deste mês, outro maestro convidado, Miguel Campos Neto, conduz o Concerto Tríplice, uma audição que inclui músicos do Cazaquistão e repertório do tcheco Antonín Dvorák e do alemão Ludwig van Beethoven. “O público pode esperar muito da presença de três solistas internacionais que vêm do Cazaquistão”, antecipa Miguel. Miguel Campos Neto é, há 12 temporadas, regente titular da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz em Belém (PA) e do Festival de Ópera do Teatro, bem como diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica Altino Pimenta, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Foi também fundador e por 12 anos regente titular da Orquestra Jovem Vale Música, grupo sinfônico fruto de projeto social com jovens de Belém (PA) e, por quatro anos, regente titular da Orquestra Sinfônica Wilson Fonseca, em Santarém (PA). Concertos didáticos Outubro também terá três concertos didáticos, um deles para comemorar o Dia das Crianças. “Os estudantes vibram quando veem o universo da música clássica, muito diferente do que têm no dia a dia”, observa a coordenadora de ações culturais do projeto Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF, Ilane Nogueira. “Os concertos abrem o olhar para que possam depois cultivar esse gênero de música. Quando o maestro vai mostrando os instrumentos e explicando o funcionamento do concerto, eles ficam encantados”. A expectativa de Ilane Nogueira é que o público estudantil preencha a capacidade do Teatro Plínio Marcos durante essas três apresentações especiais. Nos dias 6 e 11, os concertos serão reservados para escolas previamente agendadas. Já no Dia das Crianças (12), a apresentação será aberta ao público, gratuitamente, com acesso por ordem de chegada. Concertos ? Terça (4) – Concerto Brasil-Polônia, às 20h. Programação: Stanis?aw Moniuszko – Mazurka da ópera Halka; Frédéric Chopin – Piano Concerto nº 2 em Fá Menor, Op. 21. Solista: Piotr Alexewicz; Radamés Gnattali – Sinfonia Popular nº 1 (1956) – movimentos Allegro Moderatto, Expressivo com Fantasia, Com espírito e Allegro. Maestro: Norton Morozowic. ? Concertos didáticos – dias 6 e 11, às 9h, exclusivamente para escolas agendadas; e dia 12 (Dia das Crianças), às 10h30, com acesso por ordem de chegada. ? Dia 12 – Concerto Suíço, às 20h. Programação: Arthur Honegger – Sinfonia nº 4. Programação: J.Brahms – Piano Concerto nº 1. Solista: Joseph-Maurice Weder. Maestro: Cláudio Cohen. ? Dia 18 – Sinfonia Romântica, às 20h. Programação: Bruckner – Sinfonia noº 4, Romântica. Maestro: Cláudio Cohen. ? Dia 25 – Concerto Tríplice, às 20h. Programação: A.Dvorák – Sinfonia nº 5; L.V.Beethoven – Concerto Tríplice para Violino, Violoncelo e Piano Op.56, com o Forte Trio – Maxat Jussupov (violino), Murat Narbekov (cello) e Timur Urmancheyev (piano). Maestro: Miguel Campos Neto. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Atrações da Orquestra Sinfônica para este mês
[Olho texto=”Os melhores momentos dos concertos serão apresentados nesta terça (14), às 20h” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gravações feitas em parceria com o Iate Clube de Brasília estarão disponíveis no canal da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) do YouTube neste mês. “Para relembrar um pouco do que é essa ação sociocultural, o Iate in Concert, exibiremos compactos com os melhores momentos da edição de 2018”, explica o maestro Claudio Cohen, regente da sinfônica. Os melhores momentos desse concerto da orquestra, gerida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), estarão disponíveis nesta terça-feira (14), às 20h. O público poderá rever as participações especiais do maestro João Carlos Martins e da soprano Laetitia Grimaldi. O violoncelista Francisco Orru é destaque nas apresentações da orquestra | Foto: Cecília Orru Já no dia 21, o canal da sinfônica exibirá o Concerto nº 3 para Piano e Orquestra, do compositor russo Sergei Rachmaninov, tendo como solista a pianista Kristina Miller, também de nacionalidade russa. Fechando o mês, no dia 28, será a vez da Sonata para Cordas, do brasileiro Antônio Carlos Gomes, gravada recentemente no foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro. Primeiro violoncelo da OSTNCS desde 2017 e no grupo desde 2010, Francisco Orru aprecia muito as temporadas dos concertos no Iate Clube de Brasília. “Além de já estarem inseridos no calendário cultural da cidade como um evento aguardado ansiosamente pela população, marcado pela ajuda humanitária de arrecadação de cestas básicas, é, para nós da Sinfônica, um momento muito esperado do ano”, afirma. Temas líricos Sobre o Concerto nº 3 de Rachmaninov tocado pela pianista Kristina Miller, Francisco afirma que “é considerado o mais difícil concerto do repertório pianístico, mas foi realizado com absoluto domínio técnico e musical pela pianista”. Ele destaca ainda o bis tocado por ela no concerto que vai ser exibido no YouTube: “Algo além do imaginável”. O contrabaixista Samuel Helmo, na orquestra desde 1991 e atualmente o chefe de naipe dos contrabaixos, endossa a observação do violoncelista sobre a obra: “É uma obra cheia de temas líricos e extremos emocionais. O compositor explora os timbres da orquestra, fazendo, por exemplo, os contrabaixos tocarem uma mesma melodia com os sopros, ou o piano tocando com a flauta, depois só com o oboé, depois com clarinete, trompa, fagote, grandes uníssonos da orquestra… Enfim, a música nunca é estática ou monótona.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No dia 28, a atração será a Sonata para Cordas, de Carlos Gomes. “É leve, brilhante, ágil nos dois primeiros movimentos e, depois de um terceiro movimento cheio de reflexão e religiosidade, termina vibrante e empolgante”, explica Helmo. “Lembra em muitos momentos sua obra mais famosa: Lo Schiavo.” Concertos da Sinfônica no YouTube/Programação Terça (14) Iate in Concert. Às 20h. Dia 21 Concerto nº 3 para Piano e Orquestra, de Sergei Rachmaninov. Às 20h. Dia 28 Sonata para Cordas, de Antônio Carlos Gomes. Às 20h. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Brasília adere ao WCCF, um dos principais fóruns de cultura do mundo
No Brasil, somente a capital federal e São Paulo integram o coletivo mundial, cujos líderes e governos exploram a cultura como vetor de desenvolvimento dos centros urbanos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Patrimônio cultural da humanidade, Brasília integra oficialmente um dos mais importantes fóruns mundiais: World Cities Culture Forum (WCCF). Criado em 2012, quando incluiu Londres, Nova York, Shanghai, Paris, Tóquio, Sydney, Istambul e Johannesburgo, o WCCF, atualmente, é formado por 43 cidades, abrangendo seis continentes. A adesão de Brasília ocorreu neste mês de março. [Olho texto=”“Participar desta seleta rede colaborativa de cidades que entendem os benefícios da cultura para promover a melhoria da qualidade de vida vai impulsionar as atividades desenvolvidas na capital federal”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Essas cidades passaram por processos reais de transformação social e urbana com o uso da arte e cultura. Agora, Brasília terá a oportunidade de conhecer de perto essas estratégias. No Brasil, somente a capital federal e São Paulo integram o coletivo mundial, cujos líderes e governos exploram a cultura como vetor de desenvolvimento dos centros urbanos. A adesão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai fortalecer as políticas publicas locais a partir de intensa troca de experiências promovidas pelo WCCF. “Participar desta seleta rede colaborativa de cidades que entendem os benefícios da cultura para promover a melhoria da qualidade de vida vai impulsionar as atividades desenvolvidas na capital federal”, defende o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, entusiasta do fórum. A subsecretária de Economia Criativa da Secec, Érica Lewis, que participou ativamente das negociações da adesão de Brasília ao WCCF, acredita que a inclusão da capital fortalece ainda mais a economia criativa, que já é responsável por 3% do PIB no DF. “Nosso objetivo é que a indústria criativa se profissionalize, e gere cada vez mais emprego e renda, contribuindo, em especial, para a transformação da vida de pessoas e comunidades a partir das trocas de experiências com esta rede colaborativa”. Os fóruns anuais da WCCF têm o intuito de embasar políticas públicas no campo da cultura e das artes | Foto: Divulgação/WCCF Compartilhamento Os fóruns anuais da WCCF – onde os principais representantes culturais dos governos participantes discutem, compartilham e promovem ações, pesquisas e experiências – têm o intuito de embasar políticas públicas no campo da cultura e das artes. O último evento, realizado em Lisboa (Portugal), em 2019, do qual Brasília participou como convidada, abordou temas como gentrificação (valorização de antigos espaços urbanos), inovação, economia criativa e ressignificação dos espaços por meio da arte urbana. O fórum de 2020, que ocorreria em Milão, teve de ser realizado virtualmente, em razão da pandemia da covid-19, que atingiu seriamente o mundo e, sobretudo, o norte da Itália. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O WCCF, no entanto, não se limita aos encontros anuais entre lideranças culturais. A rede promove, entre outras atividades, programa de intercâmbio de lideranças entre as cidades-membros, que consiste em aprendizado in loco sobre desafios ou melhores práticas, financiado pela rede e pela Bloomberg Philantropies; relatório com perfil de cada cidade, publicado a cada três anos, onde constam ações, programas, projetos e melhores práticas culturais; e, ainda, webinários trimestrais personalizados, com participação de especialistas. Os webinários têm sido eficazes nesse momento de isolamento social, no sentido de atenuar os efeitos da pandemia no setor artístico mundial. Por meio de troca de experiências, as cidades aprendem a lidar melhor com os desafios provocados pela paralisação das atividades presenciais, como é o caso das exposições, concertos, apresentações teatrais, musicais e de dança, apenas para citar algumas das atividades atingidas. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Orquestra grava concertos no foyer da Villa-Lobos
Os músicos ensaiam todas as terças-feiras, em ambiente aberto e seguro | Fotos: Marina Gadelha/Secec Os músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) celebram o retorno parcial das atividades presenciais. Desde a última sexta-feira (19), o foyer da Sala Villa-Lobos, um dos destaques do teatro, virou palco de ensaios dos concertos para a nova temporada. Ao som de cordas de violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, os musicistas iniciaram o trabalho para gravar concertos inéditos que serão transmitidos no canal da OSTNCS no YouTube. [Olho texto=”O canal da OSTNCS no YouTube exibirá concertos inéditos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Diante do isolamento social necessário ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, os músicos cumprem as normas recomendadas pelas autoridades sanitárias. Além de receberem os devidos suportes de higiene, equipamentos de proteção individual (EPIs) e de segurança, eles contam com apoio das equipes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que atuam em modo de revezamento, conforme determina a Portaria 01/2021, que regulamenta o Decreto 41.348 do Governo do Distrito Federal, sobre o retorno ao trabalho presencial. Com a nova temporada prevista para estrear no fim de março, os ensaios foram marcados para as terças-feiras, sem público presente – formato pensado principalmente para prover a segurança dos músicos. Por ser ao ar livre, o foyer proporciona as condições adequadas para a gravação dos concertos. Nova realidade virtual Regidas pelo maestro Claudio Cohen, as apresentações marcam uma nova realidade para o conjunto de artistas da música erudita e para o público virtual: a produção de conteúdo on-line. “Estamos produzindo repertórios mais voltados para orquestras de câmara”, conta o regente. “Com isso, a gente pretende continuar com a nossa atividade de entrega dos concertos para a população por meio do nosso canal até que as coisas voltem à normalidade, com as apresentações com público presencial.” [Olho texto=”“A gente pretende continuar com a nossa atividade de entrega dos concertos para a população por meio do nosso canal até que as coisas voltem à normalidade”” assinatura=”Maestro Claudio Cohen” esquerda_direita_centro=””] O repertório desta nova temporada, adianta ele, é vasto. “Teremos obras de Cláudio Santoro, do compositor tcheco Antonín Dvorak, do compositor francês Charles Gounod, do americano Libby Larsen e também do maestro mundialmente conhecido pelas óperas e dramas musicais de sucesso, o alemão Wilhelm Richard Wagner”. Memória on-line Sobre o novo momento em que atividades presenciais estão suspensas, Claudio Cohen reconheceu a importância do canal do YouTube como um modo de manter a conexão com o público da orquestra, além de atingir novos públicos e interações on-line. “A receptividade foi muito grande e trouxe à memória grandes trabalhos que estavam arquivados”, avalia. “A partir disso, tivemos novas possibilidades. Quando voltarmos às apresentações presenciais, pretendemos manter o digital”. Lílian Rayol, spalla da OSTNCS: “Esperamos que em breve possamos ter o público conosco” Spalla (violinista principal) da Orquestra Sinfônica, Lílian Rayol manifesta satisfação em poder voltar a atuar junto a seus colegas, após quase um ano do último concerto presencial, realizado em março de 2020. “É muito diferente poder tocar junto, é muito prazeroso exercer a nossa profissão”, diz. “Esperamos que em breve possamos ter o público conosco. O calor do nosso público faz muita falta”. O trombonista Ricardo Pacheco considera a retomada da orquestra uma iniciativa positiva para a cidade e para a cultura de modo geral. “Estamos de volta com todas as medidas de segurança cabíveis, e essa volta para nós da OSTNCS é muito gratificante”, comemora. Concertos reprisados A programação para fevereiro segue o cronograma de peças gravadas em apresentações anteriores. Nesta terça-feira (23), a atração é o Concerto Indiano, que conta com a participação do solista Subramanian Swamy, natural da Índia. A gravação foi feita em 2018, no Cine Brasília. Acesse o canal da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro no YouTube. * Com informações da Secec
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Concertos para o Outubro Rosa
Com mensagem dedicada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama, a campanha Outubro Rosa ganha mais uma adesão: a da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Para reforçar o alerta da campanha, a orquestra, a partir desta terça-feira (6), transmite pelo YouTube obras que remetem ao universo feminino, chamando a atenção das mulheres para o diagnóstico precoce que pode salvar vidas. Serão irradiados vários concertos, gravados em diferentes ocasiões pela orquestra. As apresentações serão sempre às terças-feiras, às 20h. O Outubro Rosa da orquestra começa com a transmissão do Concerto para Violino em Ré Maior, de Tchaikovsky. O solista é o alemão Nicolas Koeckert. Em seguida, será exibida a suíte O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky. Escrita em 1910, esta obra é baseada nos contos populares russos, sobre um pássaro mágico que é tanto uma bênção como uma perdição para o seu captor. Com os músicos vestidos de branco e portando o laço rosa, símbolo da campanha, o concerto destaca a participação da clarinetista Paula Pires, da violinista Luciana Arraes e da flautista Luciana Morato. Na próxima terça (13), será a vez da Sinfonia nº 3, de Gustav Mahler. Já no dia 20, o canal da OSTNCS no Youtube apresenta a Sinfonia nº 1, de Beethoven, seguida pelo Clarinet Concerto nº 1, de Weber. A programação fecha no dia 27 com obras de Beethoven: Sinfonia nº 3, Quarteto de Cordas Op.18 nº 2 (executada pelo Quarteto de Cordas do Teatro Nacional) e a abertura Criaturas de Prometheus. Homenagem às mulheres Também em reforço à campanha Outubro Rosa, a sinfônica lançou, na última semana, um videoclipe homenageando um dos grandes nomes femininos da música brasileira: a compositora e maestrina Chiquinha Gonzaga. A peça escolhida foi Lua Branca. “Abrindo este mês, queremos também exaltar a importância das mulheres nas orquestras, ambiente que, originalmente, era exclusivamente masculino”, lembra o maestro. “Depois de décadas de luta, o número de mulheres nas orquestras aumentou em até 300%.” Luciana Morato ressalta que a relação entre a arte e a saúde pode ser intensificada com a presença feminina das instrumentistas da OSTNCS. “Desde a Antiguidade, a música era usada de forma terapêutica”, explica. “Os benefícios como o bem-estar, a felicidade e o contentamento remetem à música e ao seu poder de recuperação, sobretudo da saúde psicológica e consequentemente, física”. Luciana Arraes igualmente destaca a música como um instrumento transformador e influenciador que também atua na saúde mental feminina. “O palco, a música clássica e as orquestras sinfônicas têm um relacionamento direto com o grande público e são aliados fortes na divulgação de campanhas tão importantes como essa [Outubro Rosa]”, avalia. Paula Pires, que vê na campanha suporte e empatia às mulheres que convivem com a doença, ressalta: “A música é uma excelente ferramenta para se falar poeticamente o que muitas vezes não conseguimos colocar em palavras. Nesse sentido, ações como a da orquestra sensibilizam seu público e ganham muita força”. * Com informações da Secec
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Escola de Música retoma ano letivo com atividades virtuais
O estudante de piano erudito Breno Alves de Souza, 17 anos, foi medalha de bronze no Concurso Internacional de Piano da Finlândia, em disputa virtual. Breno está na EMB desde 2014. Foto: Divulgação/Secretaria de Educação Assim como todas os colégios da rede pública, pela primeira vez a Escola de Música de Brasília (EBM) vai ofertar aulas mediadas por tecnologia. E ela conquistou duas vitórias que a colocam em um patamar onde só pisam veteranos. Na retomada das aulas, na próxima segunda-feira (29), a EMB pode apresentar em seu portfólio a vitória de um de seus estudantes em um concurso internacional virtual e, também um concerto, com cada músico na sua casa, em homenagem aos 60 anos de Brasília. Além disso, a escola tem realizado shows e concertos no formato live, veiculados às sextas-feiras, às 18h30, no seu canal no YouTube. Na retomada, as aulas práticas serão com o uso de tecnologias e ferramentas de webconferência. E as aulas teóricas ocorrerão na plataforma moodle da unidade, com disponibilização de videoaulas e tutoriais. Pesquisa feita pela unidade com os alunos constatou que 90% deles possuem instrumentos próprios para as aulas práticas. Para aqueles que não possuem, a escola está montando uma estratégia de empréstimos dos instrumentos disponíveis na unidade, considerando os protocolos de higienização e termos que responsabilizem os estudantes que fizerem empréstimo. Se mesmo assim o estudante não tiver condições de seguir com o curso, poderá trancar a matrícula, sem prejuízos, podendo retomá-lo quando as aulas presenciais estiverem de volta. Currículo pra ninguém botar defeito O estudante de piano erudito Breno Alves de Souza, de 17 anos, medalha de bronze no Concurso Internacional de Piano da Finlândia, vai dizer presente na semana que vem. Ele venceu mais de 300 participantes de 40 países em uma disputa de piano virtual na Finlândia. Breno está na EMB desde 2014. E em tempos de pandemia, ainda que confinados, os músicos da EMB prestaram uma homenagem virtual nas comemorações dos 60 anos de Brasília, no dia 21 de abril. A inauguração da cidade foi lembrada em três grandes produções musicais, divulgadas no canal do Youtube da Escola de Música. Os músicos gravaram tudo em casa e a equipe de edição ficou com a missão de reunir os ritmos em vídeos de até dois minutos. O primeiro foi um grande show, com instrumentos de sopro e corda, o coro do Madrigal e o segmento infanto-juvenil reunidos; o segundo, de música regional, com violão, cavaquinho, bandolim e outros instrumentos do estilo; já a terceira produção foi do segmento da musicalização infanto-juvenil, com estudantes de 8 a 14 anos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Homenagem ao 250º aniversário de Beethoven
A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) inicia 2020 com o repertório clássico e romântico em seu primeiro concerto da temporada, em 4 de fevereiro, no Cine Brasília. A apresentação, sob a regência do maestro Cláudio Cohen, com entrada franca, tem no repertório as principais canções do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770 – 1827). A seleção escolhida para o primeiro concerto da temporada faz alusão às celebrações dos 250 anos de nascimento do músico. Pioneiro do movimento romântico, Beethoven é considerado um revolucionário musical, com canções que possuem caráter narrativo. Suas músicas possuem características originais, com temas melódicos e breves, porém marcantes, como o “tã-tã-tã-tãããã” eternizado na mente de quem ouve e reproduz sua Quinta Sinfonia. Ludwig van Beethoven levou a era do classicismo musical vienense ao auge. O alemão radicado na Áustria deixou cerca de 240 obras, entre sinfonias, concertos, quartetos, assim como uma ópera, tornando-se um dos compositores eruditos mais tocados da atualidade. Neste primeiro espetáculo serão apresentadas a primeira e a segunda sinfonias do gênio alemão. De acordo com o maestro Claudio Cohen, as homenagens ao compositor serão feitas durante todo o ano de 2020, em que serão apresentadas todas as sinfonias, incluindo os Concertos Para Piano e Orquestra, Aberturas Sinfônicas, Concerto para Violino, entre outras obras. Cohen ressalta que a comemoração aos 250 anos do compositor é considerada um marco para a história da música clássica erudita e será celebrada em várias capitais do mundo. “A população do Distrito Federal também terá a oportunidade de conhecer e reviver as principais obras deste gênio da música internacional”, conta. Além de Beethoven, a Orquestra segue com vasto repertório em fevereiro. Na segunda semana do mês (11/2), o concerto será estrelado pela Quinta Sinfonia de Gustav Mahler. O regente e compositor tcheco-austríaco de origem judaica também é visto como um dos maiores compositores do período romântico do século 19. O estilo sombrio, que remete a clima de suspense e desventuras, é a principal característica das obras do músico erudito. A Quinta Sinfonia de Mahler foi escrita entre 1901 e 1902. A canção foi classificada por críticos como uma obra de caráter “esquizofrênico”, já que nela se dividem o mais trágico e o mais alegre dos mundos. Serviço 250 anos do nascimento de Ludwig van Beethoven 04/02 – 1ª e 2ª sinfonia de Beethoven; 11/02 – 5ª de Gustav Mahler; 18/02 – 3ª Sinfonia de Beethoven; Regência: Cláudio Cohen O público poderá conferir, em uma mistura de fanfarra de trompetes alternada com o som de allegro, momentos que remetem a sensações de histeria e angústia, seguindo para os tons sombrios das marchas fúnebres. A orquestra volta a prestigiar o legado de Beethoven no último concerto antes do carnaval (18), quando apresentará a Terceira Sinfonia do homenageado do ano. Composta nos anos de 1803-1804, a canção foi nomeada de Eroica, em alusão à admiração do compositor pela Revolução Francesa. Citada como marco do fim da Era Clássica e o começo da Era Romântica, essa sinfonia transmite ao público uma sensação de honra e tristeza. Presente em diversas marchas fúnebres, a obra também marcou época ao ser tocada no enterro das vítimas do Massacre de Munique, pela Orquestra Filarmônica de Munique, em 1972. Entrada franca Acesso por ordem de chegada até lotação do espaço. Os portões são abertos às 19:15 para idosos e pessoas com deficiência e às 19:30 para o público em geral. Cine Brasília, Entrequadra Sul 106/107 Dúvidas e informações: 2017-4030 * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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