Evento debate estratégias de alfabetização
O Distrito Federal recebeu, entre os dias 1º e 3 deste mês, o 4º Ciclo Formativo da Rede Nacional de Articulação, Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa). O encontro faz parte da estratégia de implementação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), instituído pelo Decreto nº 11.556/2023, que visa à integração dos esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com a finalidade de garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras. Na cerimônia de abertura, estavam presentes, compondo a mesa principal, a secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Helena Schweickardt; o coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima; e a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Iêdes Braga, entre outras autoridades. Iêdes Braga destacou a importância da política pública: “O compromisso do Criança Alfabetizada é uma das principais políticas que nós temos nesse país. Aqui, temos o Programa de Alfabetização e Letramento do DF [Alfaletrando], que possui a missão de alfabetizar todas as crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental. Quando alfabetizamos na idade certa, evitamos muitos outros problemas”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, participou do 4º Ciclo Formativo da Renalfa | Foto: Jotta Castto/SEEDF A programação do primeiro dia do evento em Brasília contou com a participação dos estudantes da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga, que encenaram o espetáculo O Rei Leão. Kátia Schweickardt incentivou os articuladores a continuarem com o trabalho intenso. “A gente vem fazendo essa experiência com a Renalfa desde 2023, pois é um verdadeiro piloto do Sistema Nacional de Educação que foi recentemente aprovado. Não dava para fazer essa articulação aqui de Brasília sozinhos, tínhamos que mergulhar nesse Brasil. A gente foi costurando essa teia com gente do país inteiro”, afirmou. Os ciclos formativos da Renalfa têm promovido formação e articulação entre gestores e técnicos de todo o país. Os encontros anteriores foram realizados em Curitiba (PR), Belém (PA), João Pessoa (PB), Vitória (ES), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ). O coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima, comemorou cada conquista realizada pelos estados e municípios, e a oportunidade de começar o planejamento para 2026: "Pensando no nosso indicador, esse encontro é uma sinalização para que estados e municípios trabalhem de forma coordenada e desenvolvam ações sistêmicas, pensando sempre no resultado: a garantia do direito de alfabetização de todas as crianças”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudo do GDF aponta que um em cada quatro moradores do DF é criança ou adolescente e orienta políticas públicas
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta segunda-feira (13), o estudo Retratos do Distrito Federal: Crianças e Adolescentes, primeiro volume da série Retratos do Distrito Federal, que trará análises temáticas sobre diferentes segmentos da população com base na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A 2024). Neste primeiro levantamento, os dados indicam que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente, o que corresponde a 713,8 mil pessoas com até 18 anos, ou 23,9% da população total. Do total, 60,8% são crianças de até 11 anos e 39,12% são jovens de 12 a 18 anos. Estudo do IPEDF aponta que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os principais resultados, o estudo aponta que 56,3% das crianças e adolescentes do DF são negras e 50,9% são do sexo masculino. Além disso, 59,2% das crianças de até 11 anos e 94% dos jovens de 12 a 18 anos têm acesso à internet. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, destaca o objetivo da série. “A ideia é que cada edição da série Retratos Sociais do DF traga um olhar específico para subsidiar gestores e tomadores de decisão na formulação e no aprimoramento de políticas públicas”, afirma. O estudo completo está disponível no site do IPEDF. As próximas edições da série abordarão os perfis de pessoas idosas, mulheres, raça/cor, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Concurso de Desenho 2025 do GDF abre inscrições
Já estão abertas as inscrições para a edição deste ano do Concurso de Desenho do Governo do Distrito Federal (GDF). Este ano, o tema escolhido é “O mundo que eu quero criar: um lugar cheio de paz, alegria e amizade”, convidando as crianças a expressarem sonhos e visões por meio da arte. Trabalho vencedor do concurso na edição do ano passado | Foto: Divulgação/Seec-DF Podem participar filhos, enteados e netos de servidores efetivos, comissionados ou empregados públicos do GDF — ativos ou aposentados, com idades entre 5 e 12 anos. As inscrições ficam abertas até 8 de setembro, no site da Secretaria de Economia (Seec-DF), responsável pela iniciativa. [LEIA_TAMBEM]“O Concurso de Desenho já está na sua quinta edição e se consolidou como uma das ações mais carinhosas da nossa secretaria”, avalia Gilvanete Mesquita, secretária-executiva substituta de Valorização e Qualidade de Vida da Seec-DF. “Incentivar a participação das crianças é uma forma de valorizar as famílias dos nossos servidores e, ao mesmo tempo, despertar a sensibilidade dos pequenos para temas como paz, alegria e amizade.” Regras para envio dos desenhos Cada criança poderá enviar apenas um desenho, em papel A4 (horizontal), colorido ou em preto e branco. Os materiais permitidos para criar a peça são guache, aquarela, óleo, nanquim, giz de cera, lápis de cor ou canetas coloridas. As categorias a serem avaliadas pela comissão julgadora se dividem em quatro faixas etárias: 5 a 6 anos, 7 a 8 anos, 9 a 10 anos e 11 a 12 anos. Ao todo, serão 12 vencedores — três em cada categoria. Os desenhos premiados vão ilustrar o Calendário Oficial do GDF de 2026. A data e o local da cerimônia de premiação serão divulgados em breve. Veja o regulamento e faça aqui sua inscrição. *Com informações da Secretaria de Economia
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Campeonato de Pesca movimenta o DF no fim de semana
Brasília recebe, neste fim de semana (16 e 17), a última etapa do Campeonato de Pesca do Distrito Federal. Com entrada gratuita, o evento ocorre na Concha Acústica, às margens do Lago Paranoá, unindo esporte, lazer e conscientização ambiental. Além das atividades de pesca consciente, o campeonato terá atividades educativas, envolvendo crianças e públicos de todas as idades | Foto: Divulgação/Sema-DF “A pesca responsável tem potencial para gerar renda, fomentar o turismo ecológico e criar uma nova cultura de cuidado com os recursos naturais em Brasília”, enfatiza o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Estamos investindo em ações que valorizam o meio ambiente, movimentam a economia local e fortalecem o sentimento de pertencimento da população em relação ao Lago Paranoá” Celina Leão, vice-governadora A competição, que terá disputas em três modalidades — pesca de barranco, embarcada e em caiaque — integra o programa Viva o Lago, com apoio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e da Subsecretaria de Pesca e Aquicultura (Supesq). Além das provas, a programação inclui palestras, atividades lúdicas, apresentações culturais e a Feira de Pesca do DF, que reunirá expositores, lojistas e especialistas do setor. Atrações Entre as atrações musicais confirmadas estão a dupla sertaneja Wilian & Marlon e o cantor Júnior Ferreira. Para o público infantil, a diversão fica por conta da Cia Teatral Neia e Nando, com espetáculos lúdicos e interativos. Segundo os organizadores, o objetivo é incentivar a prática da pesca esportiva consciente, reforçando o “pesque e solte” e o uso sustentável dos recursos hídricos, conforme determina a Lei Distrital nº 7.399/2024, que regulamenta a pesca no Lago Paranoá. “Estamos investindo em ações que valorizam o meio ambiente, movimentam a economia local e fortalecem o sentimento de pertencimento da população em relação ao Lago Paranoá”, ressalta a vice-governadora Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]Além da competição, a Supesq apresentará projetos de zoneamento de áreas de pesca, do aplicativo Appesca, da Revista Eletrônica de Pesca e do projeto Águas Limpas. A Feira de Pesca do DF contará com estandes de marcas e artistas diversificados, oferecendo desde equipamentos e acessórios até obras artísticas e produtos gastronômicos. Programação Sábado (16) → Campeonato de pesca: 6h às 18h → Feira de pesca: 10h às 22h → Alice no País das Maravilhas: 11h → Palestras: 16h → Shows musicais: Wilian & Marlon, Júnior Ferreira → Premiação e discurso: 19h-20h → Sorteio: 21h Domingo (17) → Feira de pesca: 10h às 19h → Uma aventura congelante: 11h → Palestra e torneio de arremesso: 14h30 às 16h → Show: 17h-19h Local: Orla da Concha Acústica – Lago Paranoá Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Hospital Regional de Santa Maria transforma pronto-socorro infantil com arte e criatividade
As salas do pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) estão de cara nova. Antes marcados por paredes neutras, os espaços, agora, contam com cores vibrantes e ilustrações temáticas que transformam o ambiente em um lugar mais acolhedor e divertido para os pequenos pacientes. Ana da Silva levou o filho Davi Júnior para uma consulta e gostou do visual do consultório: “O ambiente está muito mais leve. Isso faz toda a diferença para a criança se sentir segura e menos assustada” | Foto: Divulgação/IgesDF A iniciativa partiu do chefe de Serviço de Pediatria, Fernando Martins, que identificou a necessidade de tornar o atendimento menos traumático para as crianças. Em apenas dois dias, os consultórios ganharam vida com temas como zoológico, fundo do mar e espaço sideral. [LEIA_TAMBEM]“A proposta é que cada consultório tenha uma identidade visual própria”, explica Fernando. “Pensamos nos temas para tornar a experiência mais leve e também facilitar a identificação dos espaços. Posteriormente, estamos estudando colocar adesivos nas portas para reforçar essa sinalização.” Entre os temas escolhidos, o que mais chama atenção de profissionais e crianças é o da exploração espacial. Davi Júnior, 12 anos, que esteve no hospital com dores abdominais, se encantou com a novidade. “Quando entrei, vi logo a pintura do espaço”, conta. “Achei muito bonito e bem realista”. A mãe dele, Ana Santana Ferreira da Silva, também aprova a iniciativa. “O ambiente está muito mais leve. Isso faz toda a diferença para a criança se sentir segura e menos assustada”. *Com informações do IgesDF
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Crianças visitam horto agroflorestal da Vigilância à Saúde
Olhares curiosos e animados marcaram a primeira visita guiada no Horto Agroflorestal Medicinal e Biodinâmico (Hamb), da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), na sexta-feira (1º). As crianças, filhos e sobrinhos de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF), aproveitaram a manhã para conhecer mais a fundo o mundo vegetal. Os pequenos puderam aprender sobre ervas medicinais, árvores frutíferas, hortaliças e plantas alimentícias não convencionais (Pancs), e também ajudaram a identificar as plantas com placas. Crianças tiveram acesso a uma experiência que aprofunda o contato com a natureza | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A ideia surgiu de convidar as crianças durante as férias para vivenciar a experiência de estar próximo à natureza, deixar um pouquinho de lado celular, televisão, computador e mostrar a importância do contato direto com a terra e o que ela nos devolve em forma de saúde”, explicou a nutricionista Lucilene Bentes, da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Gvdantps). “Tem a questão da sustentabilidade, o contato com alimentos in natura, colhidos diretamente no pé, sem agrotóxicos, tudo isso impacta diretamente na saúde dessas crianças e de seus familiares”, apontou. Entre as plantas cultivadas no horto estão alecrim, lavanda, guaco, carqueja, erva-cidreira, hortelã, arruda, tomilho e alfavaca. Andrielle Haddad, nutricionista da Gvdantps, levou a filha Maria Clara, de 6 anos, para participar da experiência. “É uma forma de passar essa cultura dos avós e também uma questão de resgate das nossas origens culturais e alimentares”, relatou. Maria Clara aprendeu na prática sobre o cuidado com as plantas, colocou a mão na terra e ajudou no plantio de hortaliças, além de aprender sobre os benefícios de um horto. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, acompanhou a visita: “Queremos fazer desse espaço realmente um ambiente familiar” “Gosto de cheirar e provar as plantinhas que já conheço”, contou a menina, regando as alfaces que acabara de fixar no solo com uma pá. “A minha preferida é boldo, mesmo amarga. Minha mãe faz chá de hortelã, guaco e erva-cidreira quando fico gripada. É muito legal.” Aline Lobo, coordenadora da equipe, falou sobre a importância do projeto: “Ajuda a orientar as crianças sobre a biodiversidade, o manuseio, o plantio e o descarte correto de resíduos, além de promover essa interação”. O horto recebeu, da empresa Sustentare Saneamento, a doação de 500 mudas, entre manjericão, beterraba, alface, salsa, cebolinha, couve, jiló, rúcula e tomilho. Integração [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, falou com as crianças sobre a extração de substâncias dos chás medicinais. “O horto é um local onde os servidores podem trazer as crianças para conhecer e começar a ter contato com a natureza”, lembrou. “Queremos fazer desse espaço realmente um ambiente familiar”. Clara, 9 anos, filha da fisioterapeuta Marcela Botelho, da Gvdantps, gostou da experiência e comentou: “Moramos em um prédio, temos pouco contato com plantação. Aqui tivemos essa oportunidade. Uma erva que não conhecia é o mulungu, que meu pai toma para dormir, mas eu nunca tinha visto. Recomendo para todo mundo vir saber mais sobre as plantas e não só sobre as coisas da cidade”. Melquia da Cunha, gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, ressaltou que a iniciativa promove um contato mais próximo das crianças com a natureza. “É importante elas entenderem esse convívio da parte urbana com o meio ambiente. Muitas vezes, na cidade, estamos rodeados de concreto, trânsito. A ideia é plantar essa semente do cultivo”. Ao final da visita, as crianças receberam um lanche preparado pela nutricionista Kelva Aquino, da Gvdantps, e um certificado de participação. Hortos Atualmente, a SES-DF conta com 30 hortos em unidades de saúde, totalizando mais de 8 mil metros quadrados de área cultivada com o envolvimento direto de gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, a rede de hortos da pasta foi reconhecida como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional, reforçando o impacto dessa política pública na qualidade de vida das comunidades. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos é parte das Práticas Integrativas em Saúde SES-DF e da Fiocruz Brasília, tendo como foco o fortalecimento da atenção primária à saúde. Escolas podem agendar visitas pelo e-mail promocao.gvdant@saude.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3449-4441. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mesmo após a decretação do fim da pandemia, vacina contra a covid-19 ainda é essencial
Mesmo com o anúncio da Organização Mundial de Saúde (OMS), em maio de 2023, sobre o fim da pandemia de covid-19, ainda é preciso manter a vigilância. A Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça que é essencial estar com o esquema vacinal atualizado, sobretudo no caso de quem integra os grupos de risco para a doença. Vacina, alerta a Secretaria de Saúde, é o principal instrumento para evitar casos graves e mortes pela covid-19 | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Distrito Federal, conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina está disponível para crianças de 6 meses a 5 anos (no Calendário Nacional de Vacinação de rotina), gestantes e puérperas, idosos a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e também pessoas que ainda não tenham recebido nenhuma dose do imunizante. [LEIA_TAMBEM]A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda considera a covid-19 como uma pandemia ativa. O vírus segue em circulação, com novas variantes surgindo, e os riscos de agravamento do quadro são maiores em pessoas não vacinadas. “A vacina é a principal ferramenta para evitar casos graves e óbitos por covid-19, especialmente neste período em que aumentam as doenças respiratórias, devido ao frio, à baixa umidade e à maior permanência em ambientes fechados”, orienta a gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Pereira. “A imunização reduz significativamente o risco de internações, protege os grupos mais vulneráveis e contribui para o funcionamento seguro dos serviços de saúde.” Como se vacinar Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão. A lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde. Para mais informações, as equipes dos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.
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3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será lançada com festa literária no Teatro Nacional
No próximo dia 23 de maio, às 9h, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro será palco do lançamento da 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, um dos mais importantes e inclusivos concursos literários voltados ao público jovem no país. A cerimônia contará com a presença de cerca de 400 crianças e adolescentes de escolas públicas, além de apresentação musical. A programação será conduzida por três nomes que representam diferentes gerações e experiências na literatura: Elise Feitosa, jovem escritora de apenas 13 anos; o poeta e fenômeno das redes sociais João Doederlein (Aka Poeta); e a escritora e professora de educação especial Cristina Gulherme. A atração musical do evento ficará por conta da banda Hey Johnny!, liderada pelo carismático vocalista João Daniel, jovem autista de 18 anos, conhecido por suas apresentações enérgicas e emocionantes em grandes eventos como o Brasília Capital Moto Week, Na Praia e performances com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense | Foto: Divulgação/Secec-DF O prêmio é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração. O secretário Cláudio Abrantes destacou que o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil chega à sua terceira edição como uma verdadeira celebração à criatividade das crianças e dos adolescentes. “Em um tempo em que os jovens estão cada vez mais conectados às redes sociais e, ao mesmo tempo, distantes dos livros, iniciativas como essa são fundamentais para reacender o encantamento pela leitura e fortalecer a relação com a palavra escrita”, disse. [LEIA_TAMBEM]“Mais do que um concurso literário, o Candanguinho é uma resposta sensível e necessária a um dos maiores desafios da nossa geração: reaproximar os jovens da leitura. Ao valorizar a poesia feita por crianças e adolescentes, damos espaço à imaginação, ao pensamento crítico e à expressão de mundos interiores que, muitas vezes, não encontram voz em outros lugares”, acrescenta Abrantes. As inscrições para o concurso estarão abertas a partir do dia do lançamento e se estenderão até 31 de agosto. A divulgação dos finalistas ocorrerá até 15 de outubro, e a cerimônia de premiação será realizada no dia 7 de novembro, também na Sala Martins Penna. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense. Em 2014, Mello tornou-se o primeiro ilustrador latino-americano a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, a mais alta honraria internacional concedida a autores e ilustradores de livros infantis. Com investimento total de R$ 90 mil, o Prêmio Candanguinho contemplará três categorias de estudantes da rede pública e particular do DF e da Ride: * Crianças de 6 a 12 anos * Adolescentes de 13 a 17 anos * Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) Os três primeiros colocados de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus e livros de autores de Brasília. Ao todo, 90 poesias serão selecionadas para compor uma coletânea, que será publicada em diferentes formatos: impresso, digital, em Braille e em audiobook narrado por jovens atores - assegurando a acessibilidade e democratização da leitura. A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. A iniciativa contempla ainda ações culturais e oficinas literárias em diversas regiões administrativas do DF e da Ride, garantindo a inclusão de crianças e adolescentes de diferentes contextos sociais e realidades, com plena acessibilidade nos eventos (Libras, audiodescrição e estrutura física adaptada). Para Marcos Linhares, coordenador-geral do projeto, o Candanguinho surge como uma resposta direta ao grave cenário de leitura entre jovens. “Pesquisas recentes mostram um panorama alarmante: apenas 28% das crianças e adolescentes do DF têm o hábito de leitura semanal, enquanto 38% dos adolescentes brasileiros nunca leram um livro por iniciativa própria. Essa crise é mais severa entre estudantes da rede pública, que têm acesso três vezes menor a livros em comparação aos de famílias com maior poder aquisitivo”, enfatizou, lembrando que estamos diante de uma geração que consome redes sociais massivamente, mas se desconecta dos livros. “Isso compromete sua capacidade crítica e formação cidadã. O Candanguinho não é só um concurso, é uma estratégia de transformação social”. Com previsão de 1.500 inscrições, o Candanguinho destaca-se como uma das raras iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética infantojuvenil, ganhando destaque não só nacionalmente, mas também no cenário internacional, ao lado de prêmios como o D.H. Lawrence Children's Prize e os concursos da Young Poets Network, ambos no Reino Unido. 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil · Lançamento: 23 de maio, às 9h · Local: Sala Martins Pena, Teatro Nacional Cláudio Santoro · Inscrições: De 23 de maio a 31 de agosto · Categorias: - Crianças de 6 a 12 anos - Adolescentes de 13 a 17 anos - Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) · Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) · Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena · Abrangência: Crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF · Publicação: Coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) · Informações e regulamento neste link · Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Especialista alerta sobre danos que o uso excessivo de telas pode causar nas crianças
Embora a tecnologia traga muitos benefícios, como o acesso à informação e à educação digital, o uso excessivo de telas pode causar vários impactos negativos na saúde das crianças. Os profissionais de saúde se preocupam com as consequências que isso tem gerado no desenvolvimento dos pequenos. A pediatra do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lotada no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) Loren Nobre destaca que o uso excessivo de telas (telefones, tablets e TV) pode afetar negativamente o desenvolvimento físico, social e emocional das crianças. Por isso, é fundamental incentivar a redução do tempo de tela e promover brincadeiras educativas, que estimulam a criatividade, o aprendizado e o bem-estar. “Estudos têm mostrado que o tempo excessivo diante das telas pode levar a dificuldades no sono, pois o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir interfere na qualidade do sono, comprometendo o descanso necessário para o desenvolvimento saudável da criança. Além de gerar problemas de visão, tendo em vista que o tempo prolongado olhando para telas pode causar fadiga ocular, olhos secos e outros problemas”, alerta. É fundamental incentivar a redução do tempo de tela e promover brincadeiras educativas, que estimulam a criatividade, o aprendizado e o bem-estar | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo a especialista, o desenvolvimento motor também fica prejudicado, porque a interação com telas pode reduzir o tempo dedicado a atividades físicas e brincadeiras ao ar livre, prejudicando o desenvolvimento motor e a saúde física da criança. Também há impactos no desenvolvimento social e emocional, pois o uso excessivo de tecnologia pode afastar as crianças de interações sociais reais, o que prejudica no desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais essenciais. “Temos também os riscos para a saúde mental, porque dependendo dos conteúdos inadequados a que a criança é exposta, redes sociais e comparações digitais, isso pode gerar ansiedade, baixa autoestima e até mesmo depressão. Para promover uma infância saudável, é essencial estabelecer limites saudáveis para o uso de dispositivos eletrônicos”. Redução do tempo de tela A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças menores de 2 anos não usem telas, e que crianças de 2 a 5 anos tenham no máximo uma hora de tela por dia. Crianças de 5 a 14 anos o tempo não deve ultrapassar duas horas por dia. “Reduzir o tempo de tela não significa eliminar a tecnologia, mas sim, buscar um equilíbrio saudável, garantindo que a criança tenha tempo suficiente para desenvolver outras habilidades importantes, como criatividade, resolução de problemas e interação social”, explica Loren. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças menores de 2 anos não usem telas A especialista destaca que as brincadeiras educativas são ferramentas essenciais para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Elas estimulam a imaginação, o pensamento crítico, as habilidades motoras e a capacidade de socialização, além de promoverem momentos de diversão e aprendizado. “Ao investir em brincadeiras que desafiem as crianças a pensar, agir e explorar, podemos compensar os efeitos negativos do tempo excessivo diante das telas”. Brincadeiras que estimulam o desenvolvimento cognitivo e criativo: Brincadeiras de montar (blocos de construção, Lego etc.) Esses brinquedos ajudam no desenvolvimento da coordenação motora fina e do raciocínio lógico, pois as crianças precisam pensar sobre como organizar e estruturar as peças para criar algo novo. Quebra-cabeças e jogos de enigmas São excelentes para trabalhar a paciência, a resolução de problemas e o pensamento crítico. Brincar com quebra-cabeças ajuda as crianças a entender a relação entre as partes e o todo. Brincadeiras de faz-de-conta Crianças adoram simular papéis e cenários com brinquedos, como bonecos, animais ou objetos domésticos. O faz-de-conta estimula a imaginação, o vocabulário e a empatia, pois as crianças podem explorar diferentes perspectivas e situações sociais. Atividades artísticas (desenho, pintura, recorte e colagem) A arte permite que a criança se expresse e desenvolva habilidades motoras finas e criatividade. Ao desenhar ou pintar, as crianças praticam concentração, planejamento e expressam suas emoções. Jogos de tabuleiro Jogos como "Memória", "Ludo" e "Jogo da Velha" não só promovem a interação social, como também ajudam no desenvolvimento de estratégias, raciocínio lógico e respeito às regras. Atividades ao ar livre Além de promoverem a atividade física, essas brincadeiras ajudam no desenvolvimento motor, socialização e autoconfiança. Elas também proporcionam oportunidades para a criança explorar a natureza e aprender sobre o mundo ao seu redor. Incentivando o jogo livre e a interação social É importante também dar espaço para o jogo livre, onde a criança pode criar suas próprias brincadeiras, improvisar e interagir com outras crianças. O jogo livre é uma oportunidade para que a criança se desenvolva de forma autônoma, desenvolvendo habilidades como criatividade, resolução de conflitos e negociação. Atividades que estimulam o pensamento crítico e a imaginação: Construção de histórias A leitura de livros e a contação de histórias estimulam a imaginação das crianças, além de ajudar no desenvolvimento da linguagem, da atenção e da memória. Ao criar suas próprias histórias ou personagens, as crianças praticam a criatividade e a expressão verbal. Brincadeiras de raciocínio lógico Atividades como sequência de figuras, labirintos ou jogos de memória ajudam a desenvolver o raciocínio lógico, a atenção e a resolução de problemas de maneira divertida. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Projeto Descobrindo Brasília leva crianças para imersão na história da capital federal
As casas de madeira que abrigaram o primeiro hospital de Brasília foram cenário para o aprendizado de mais de 20 crianças em situação de vulnerabilidade do Varjão. Os estudantes conheceram a história da construção da capital federal no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), e ainda passaram na Catedral e na Ponte JK, outros espaços icônicos do Quadradinho. O passeio ocorreu graças ao projeto Descobrindo Brasília, promovido pela Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF). A iniciativa atenderá o dobro de crianças neste ano em comparação ao ano passado, quando foi criada. Serão 240 crianças em duas semanas de atividade. Os primeiros passeios ocorreram entre os dias 2 e 4 deste mês, com participação de projetos sociais de Samambaia, Água Quente e Santa Maria. Nesta semana, além do grupo Realizando Sonhos do Varjão, vão participar entidades do Itapoã e de Sobradinho II. O percurso também incluirá o Memorial dos Povos Indígenas e o Planetário de Brasília. “Levamos crianças que nunca tiveram condições de conhecer os pontos históricos da nossa cidade, criando memórias afetivas que estimulam o interesse pelo conhecimento”, destaca a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. “Além disso, as visitas contribuem para mostrar às crianças que tudo tem um começo, um meio e um fim, que às vezes o caminho não vai ser fácil, mas que, com perseverança, elas podem chegar onde elas quiserem.” O passeio ocorreu graças ao projeto Descobrindo Brasília, promovido pela Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF) | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Toda a experiência é gratuita e pensada para que seja inesquecível. As crianças são buscadas na sede dos projetos sociais por um ônibus do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e há distribuição de lanches, fornecidos pelo Sesi Fibra. As visitas são intermediadas por monitores e as aulas são breves, com apresentação de vídeos, para garantir a atenção e diversão dos pequenos cidadãos. “Trazemos as crianças para realmente conhecer a história de Brasília, passando em vários pontos históricos”, assegura o subsecretário da Seac-DF, José Roberto Paiva. Curiosidade O projeto ocorre em um período especial para os brasilienses: no dia 21 deste mês, Brasília completará 65 anos de existência. Para a estudante Sofia Rodrigues, a melhor parte do passeio foi justamente entender mais como tudo aconteceu, desde a decisão de trazer a capital para o interior do país até a construção dos primeiros prédios do Planalto Central. “O que mais gostei foram os vídeos que mostraram mais como era antigamente. Aprendi que as pessoas de antigamente, quando iam de ônibus, era muito cheio e tinham que ir pulando de ônibus. Aquele povo foi guerreiro mesmo, eu não ia dar conta não”, comenta. O estudante Guilherme Torres, 11 anos, adorou conhecer o dia a dia dos operários que ajudaram a erguer a capital do país e as tecnologias que usavam à época, como o lambe-lambe. “Os candangos são as pessoas que vieram em um caminhão para construir a cidade do zero e acho que fizeram um ótimo trabalho. E o lambe-lambe é uma câmera antiga que a gente bota a cabeça em um pano, sem lente”, explica o menino. “Achei interessante na hora que eles mostram os quartos, os cômodos. Não imaginava que era assim, me senti no de volta para o futuro.” O estudante Guilherme Torres, 11 anos, adorou conhecer o dia a dia dos operários que ajudaram a erguer a capital do país e as tecnologias que usavam à época, como o lambe-lambe Com entrada gratuita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, o museu oferece a exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, que narra a história da cidade desde os sonhos, os projetos, a construção, até os dias atuais. A mostra é composta por diferentes ambientações, com fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília. O espaço passou por restauração completa em 2022. A educadora social do projeto do Varjão, Thamires Neves, destaca que a oportunidade fortaleceu os vínculos dos estudantes com a cidade. “Eles ficaram bastante animados para conhecer Brasília e algumas coisas que as pessoas mais velhas de casa já comentaram”, observa ela, que agradece a iniciativa do GDF. “Foi surpreendente viver essa experiência e ver a felicidade no rosto das nossas crianças é incrível.” Visite também As exposições do Museu Vivo da Memória Candanga podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Em horários agendados, o museu promove visitas guiadas que têm como foco a educação patrimonial e a história de Brasília. Instituições de ensino públicas e particulares interessadas devem preencher o formulário disponível neste site. É possível ainda combinar uma visita guiada ao museu diretamente com a gerência. Basta enviar o nome do solicitante e da instituição de ensino, telefone e e-mail para contato, endereço da escola, data e horário da visita, quantidade de visitantes (alunos, professores, monitores, motorista), faixa etária e série escolar dos alunos para o e-mail mvmc@cultura.df.gov.br. Serviço Museu Vivo da Memória Candanga Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h Endereço: Lote D Setor Juscelino Kubitschek – Núcleo Bandeirante Telefones: (61) 3301-3590 Acesse a programação completa do espaço no Instagram.
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Veja como prevenir a bronquiolite, doença que mais afeta bebês e crianças de até 2 anos
O período entre março e julho registra maior incidência de doenças respiratórias no Distrito Federal. Nesse cenário, a bronquiolite – uma infecção viral que acomete principalmente bebês e crianças de até 2 anos – merece atenção especial. A prevenção é fundamental para reduzir o risco de contaminação. Bebês e crianças de até dois anos são os mais vulneráveis à bronquiolite porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF Medidas essenciais incluem a higiene frequente das mãos, a vacinação contra a influenza, a aplicação do palivizumabe e a redução da exposição a aglomerações e ambientes fechados. Como se trata de uma doença que afeta principalmente os mais novos, evitar visitas a recém-nascidos também é uma recomendação importante. “Bebês e crianças de até 2 anos são os mais vulneráveis porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento. Isso facilita a obstrução dos bronquíolos e torna a recuperação mais difícil”, explica Danielle Sampaio Lima, responsável técnica de Emergências Pediátricas da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses A especialista também recomenda manter a amamentação enquanto o bebê estiver doente, pois o leite materno fortalece o sistema imunológico da criança. A bronquiolite causa inflamação nos bronquíolos – pequenas vias aéreas dos pulmões – e acúmulo de muco, dificultando a respiração. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções respiratórias contaminadas, como espirros, tosse, superfícies infectadas e mãos não higienizadas. O principal agente causador é o vírus sincicial respiratório (VSR), mas outros vírus, como adenovírus, rinovírus e influenza, também podem desencadear a infecção. Casos e internações Dados do portal Infosaúde indicam que as síndromes gripais são as principais causas de internação infantil. Entre janeiro de 2024 e o início de março deste ano, quase 20 mil internações foram registradas na rede hospitalar do DF. Desse total, 6,1 mil internações foram de bebês menores de um ano, sendo que mais de mil precisaram de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas ou Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). “A internação é necessária quando há sinais de insuficiência respiratória grave, desidratação ou baixa oxigenação. Bebês com menos de três meses ou com doenças preexistentes também podem precisar de internação”, explica Lima. Medicamento e vacinação O palivizumabe é um dos medicamentos que ajudam na prevenção de doenças respiratórias | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Dois medicamentos ajudam na prevenção de doenças respiratórias. O palivizumabe, um anticorpo de alto custo, previne infecções pelo VSR, principal causador da bronquiolite em bebês. A SES-DF já iniciou, em fevereiro, a campanha de aplicação do medicamento em crianças menores de dois anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento, ou com displasia broncopulmonar. Além disso, bebês com até um ano de idade, que nasceram com até 28 semanas e seis dias de gestação, também são elegíveis para receber o palivizumabe. A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe (influenza) estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses. Medidas para reforço do atendimento A SES-DF tem adotado diversas estratégias para melhorar o atendimento pediátrico, como nomeações por concurso público, mudanças na especialidade de médicos com formação em pediatria, contratação de pediatras para reforço de plantões, ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais para profissionais interessados e capacitação das equipes. Ainda em março, com o objetivo de otimizar o atendimento em Neonatologia e Pediatria, mais 33 servidores da SES-DF tiveram a carga horária ampliada. Esses profissionais atuam nos hospitais regionais de Sobradinho e Planaltina, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e em outras unidades de saúde. Expansão do atendimento nas UPAs Para reforçar os plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) também tem ampliado o atendimento pediátrico nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Atualmente, as UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho já contam com atendimento pediátrico 24 horas, com possibilidade de expansão para outras unidades conforme a demanda. *Com informações da SES-DF
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Aniversário do Berçário do Buriti é comemorado com integração entre famílias e profissionais
Nesta quarta-feira (19), véspera do terceiro aniversário do Berçário do Palácio do Buriti, as comemorações começaram pela abertura da exposição 1ª Expoberçário, que apresenta trabalhos desenvolvidos diariamente com as crianças. Familiares e colaboradores se juntaram às crianças para a abertura das comemorações | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O evento promoveu a interação entre as famílias e profissionais da instituição, com destaque para as produções e experiências vivenciadas pelas 60 crianças atendidas na unidade, todas filhas e filhos de servidores da administração direta do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A contadora Natália Barroso é mãe de um menino de 1 ano e seis meses que frequenta o berçário: “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo” Para a contadora Natália Barroso, mãe de Eduardo, de 1 ano e seis meses, a iniciativa é uma forma de acompanhar mais de perto a rotina que as crianças vivem no berçário. “Também é um momento especial para interagir com as cuidadoras, que acabam passando mais tempo com ele do que eu mesma”, observa. “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo. Elas são muito importantes no dia a dia dele”. Natália também conta que o berçário foi uma oportunidade para a família, pois, apesar de ter sido difícil se afastar do filho tão pequeno, essa experiência pôde ser amenizada pelo fato de ela poder estar com ele todos os dias na hora do almoço para amamentar. Além disso, ela enfatiza que o ambiente é acolhedor, tem um clima familiar e profissionais da melhor qualidade. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso também tem um filho matriculado no espaço infantil GDF: “Recebemos muitas recomendações positivas, e hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês” Entre as atividades da casa, que seguem as diretrizes voltadas para a primeira infância, há um programa de governo que tem como foco o bem-estar das servidoras. Além disso, é proporcionado um ambiente seguro para as mães que podem ir até o berçário durante o horário de almoço para amamentar os filhos. “Temos um espaço de amamentação muito bem-estruturado, e as crianças permanecem aqui das 8h às 18h, recebendo cinco refeições ao longo do dia”, detalha Tânia Monteiro. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso, mãe de Francisco Bento, de 1 ano e três meses, relata que o berçário faz parte da rede de apoio da família, pois não há outras pessoas que possam auxiliá-la no cuidado do bebê. “Somos duas mães, e trabalhamos o dia inteiro na Secretaria de Saúde, então foi muito difícil, no início, deixar o nosso filho aos cuidados de pessoas que não conhecíamos, mas recebemos muitas recomendações positivas e, hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês”, comemora. Estrutura Atividades lúdicas e muito entrosamento fazem parte do dia a dia da instituição O Berçário do Buriti faz parte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) e conta com o suporte da rede de ensino da Secretaria de Educação (SEEDF). “Aqui atendemos bebês de seis meses a 24 meses e desenvolvemos um trabalho pedagógico muito intensificado”, explica a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. “Desde os primeiros meses, nossas professoras acompanham as crianças na formação das suas primeiras relações: com os alimentos, com os objetos, com as palavras e com o ambiente ao redor”. Coordenado pelo Programa de Atenção Materno Infantil do GDF e vinculado à Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia (Seec-DF) , o espaço já recebeu cerca de 210 crianças e, atualmente, atende 60 pequenos. A estrutura conta com quatro salas organizadas por faixa etária, além de espaços dedicados à recreação, amamentação, fraldário, refeitório, brinquedoteca e ciclo literário. O atendimento é conduzido por uma equipe pedagógica qualificada, e a alimentação das crianças é cuidadosamente planejada por uma nutricionista para garantir refeições balanceadas e saudáveis. No Anexo do Palácio do Buriti, há um espaço de amamentação exclusivo para as mães que utilizam o berçário. No mesmo prédio, existe uma sala de amamentação no sexto andar, aberta para qualquer mãe servidora. Nesse espaço, elas podem retirar e armazenar o leite para levá-lo ao final do expediente. Confira, abaixo, a programação de aniversário do berçário, nesta quinta-feira. → 15h – Acolhimento às famílias, bebês e convidados → 15h30 – Início da cerimônia e apresentação do vídeo comemorativo → 16h – Apresentação artística dos bebês → 16h15 – Fala das autoridades e convidados → 16h40 – Momento do parabéns e coquetel.
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Família Acolhedora fará live para explicar o funcionamento do serviço nesta segunda (10)
Para quem deseja fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade, o programa Família Acolhedora DF fará uma live informativa em seu Instagram, na segunda-feira (10), às 19h30. O objetivo é esclarecer dúvidas e orientar quem pretende oferecer um lar temporário e afeto a meninos e meninas afastados judicialmente de suas famílias de origem. Programa já acolheu quase 220 crianças e adolescentes em residências provisórias onde a pessoa retoma a reintegração familiar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) em parceria com o Grupo Aconchego, a iniciativa já acolheu 216 crianças e adolescentes entre 2019 e 2024 e tem caráter provisório, buscando sempre a reintegração familiar ou, quando isso não é possível, o encaminhamento para uma família substituta. “É um programa fundamental para garantir um ambiente seguro e afetuoso para nossas crianças, que precisam de proteção temporária enquanto buscamos soluções que priorizem seu bem-estar”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração.” Como funciona Quem quiser formar uma família acolhedora precisa cumprir alguns requisitos, como ter mais de 18 anos, residir no DF, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, possuir condições adequadas de cuidado e contar com a concordância de todos os membros da família. Os interessados passam por uma capacitação, além de acompanhamento psicológico e social durante todo o período do acolhimento, que pode durar até 18 meses. Veja, abaixo, as etapas do processo de habilitação. ⇒ Inscrição: enviar os dados para o e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pelo Instagram ⇒ Entrevista com assistente social e psicólogo para entender o serviço e verificar os requisitos ⇒ Capacitação de seis semanas, que pode ser feita online ou presencialmente ⇒ Visita domiciliar para avaliação do ambiente familiar ⇒ Habilitação para receber uma criança ou adolescente temporariamente.
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Especialistas da rede pública do DF explicam diferença entre pneumonias bacteriana e viral
Com a sazonalidade das doenças respiratórias, os pais devem ficar em alerta com uma doença bastante comum entre as crianças e uma das principais causas de internação: a pneumonia. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a pneumonia mata mais crianças do que qualquer outra doença infecciosa, tirando a vida de mais de 700 mil menores de 5 anos a cada ano, ou cerca de 2 mil a cada dia em todo o mundo. Isso inclui cerca de 190 mil recém-nascidos. Embora pessoas de todas as idades possam contrair pneumonia, a doença é mais frequente em crianças | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O infectologista pediátrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Pedro Bianchini, lembra que todas as faixas etárias podem ser atingidas pela pneumonia, mas ela é mais frequente entre crianças menores de 6 anos de idade. “Ao contrário da crença popular, tomar chuva, bebida gelada ou andar descalço não predispõe à pneumonia”, esclarece. “Nós pegamos a pneumonia bacteriana de nós mesmos, com a infecção das vias aéreas inferiores, quase sempre ocorrendo por bactérias da nossa via respiratória alta [orofaringe], conseguindo atingir as vias mais baixas normalmente com um resfriado ou gripe, prejudicando os mecanismos de defesa da nossa via respiratória e predispondo a essa complicação.” Já a pneumonia viral normalmente é causada pelos mesmos vírus respiratórios do resfriado e gripe e está relacionada à evolução para essa complicação, assim como a bacteriana, com uma combinação de agressividade do agente infeccioso e resposta imune do paciente. A pneumonia fúngica é um evento bastante raro e comumente restrito a pacientes imunossuprimidos. Segundo o especialista, os vírus respiratórios também podem causar a doença conhecida como pneumonite. Em média, costumam ter evolução mais rápida e branda e não necessitam do uso de antibiótico. Mas tem como complicações principais uma possível evolução para síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e uma pneumonia bacteriana secundária. Os principais vírus são o Sincicial Respiratório (VSR), influenza, metapneumovírus e covid, mas existem outros menos comuns. Prevenção A pneumonia é uma doença evitável e tratável, porque, diferentemente do vírus da gripe, não é transmitida facilmente. “Atualmente, é disponível no SUS a vacina contra pneumococo, além das vacinas tríplice bacteriana, e contra covid e influenza, que tanto podem causar pneumonia viral como predispor a uma infecção bacteriana”, pontua Pedro Bianchini. O infectologista pediátrico ressalta que a vacinação é a medida mais importante, mas deve ser acompanhada por alimentação saudável, sono adequado e um acompanhamento ambulatorial frequente da criança com o pediatra. Sintomas “É sempre importante a avaliação do quadro por um pediatra para que se diagnostique corretamente a doença e avalie a presença de complicações que podem acontecer quando não se há um diagnóstico correto e a tempo” Pedro Bianchini, infectologista do HRSM Os principais sintomas da pneumonia são febre, respirações mais rápidas e curtas, além de piora do estado geral da criança, diminuição do apetite e dor abdominal. “São sintomas comuns na pediatria e que se confundem com resfriado e sibilância/bronquite, por isso essa distinção deve ser feita após a avaliação clínica, que pode envolver a solicitação de exames de sangue e de imagem”, comenta o médico. “Por isso, em caso de sintomas, é indicado buscar o atendimento médico com urgência”. De acordo com o infectologista, a necessidade da internação vai depender da avaliação do pediatra. Fatores como a gravidade clínica e idade da criança influenciam nessa decisão. O médico alerta que as principais complicações da pneumonia bacteriana são o derrame pleural, quando há inflamação e líquido na pleura – membrana que recobre os pulmões -, com necessidade de maior tempo de internação e antibioticoterapia e eventualmente necessidade de fazer drenagem. Pneumatoceles – lesão pulmonar – e abscessos também podem ser complicações da pneumonia bacteriana, mas são eventos raros e também implicam uma necessidade maior de antibioticoterapia e internação hospitalar. “A principal complicação da pneumonia viral é a sobreposição com a pneumonia bacteriana”, adverte o médico. “Alguns casos de pneumonia podem evoluir com síndrome aguda respiratória grave ou sepse, infecção generalizada. São menos frequentes, mas podem acontecer. Por isso, é sempre importante a avaliação do quadro por um pediatra para que se diagnostique corretamente a doença e avalie a presença de complicações que podem acontecer quando não se há um diagnóstico correto e a tempo.” Normalmente, frente a um quadro de pneumonia grave, a criança tem grande capacidade de regeneração e cicatrização, na maioria das vezes, sem sequelas significativas. Essa situação, porém, não costuma ocorrer com a população adulta, faixa etária em que é comum o aparecimento de fibrose e outras sequelas nos pulmões. *Com informações do IgesDF
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Conheça orientações para identificação de crianças e prevenção de desaparecimentos no Carnaval
Com o aumento do fluxo de pessoas em eventos públicos e espaços de grande circulação durante o Carnaval, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforça a importância da identificação de crianças como medida essencial para evitar desaparecimentos e garantir a segurança dos pequenos foliões. Crianças devem ser devidamente identificadas, tanto pela carteirinha quanto pelas pulseiras que serão distribuídas nos blocos infantis | Foto: Divulgação/PMDF A orientação principal é que os responsáveis identifiquem as crianças de maneira visível e segura. Para tanto, seguem abaixo alguns procedimentos importantes. ⇒ Carteirinha de Identificação Infantil – Disponível no site da PMDF, pode ser impressa e anexada à roupa da criança ou usada como crachá. O documento contém o nome e telefone de contato dos responsáveis ⇒ Pulseiras de identificação – Distribuídas gratuitamente pela PMDF em pontos estratégicos de blocos voltados para o público infantil, essas pulseiras são resistentes e ajudam na rápida localização dos responsáveis Além da identificação, a PMDF reforça a importância de nunca deixar as crianças desacompanhadas e seguir recomendações de segurança durante as festividades. Em caso de desaparecimento, veja o que fazer. ⇒ Informe um policial militar ou procure um dos pontos de apoio da PMDF. A comunicação rápida aumenta as chances de reencontro seguro ⇒ Descreva a criança com detalhes, incluindo nome, idade e as características das roupas usadas no dia ⇒ Evite pânico e siga as instruções dos agentes de segurança, que estão preparados para atuar nesses casos. Além das medidas adotadas pela PMDF, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SBPCA), desenvolveu um protocolo especial em parceria com blocos de Carnaval e agentes de segurança para garantir a proteção e acolhimento de crianças desacompanhadas durante as festividades. Se encontrar uma criança perdida, a recomendação é mantê-la calma e acionar imediatamente um policial militar ou um ponto de apoio. A PMDF ressalta que a colaboração da população é fundamental para prevenir incidentes e assegurar a proteção dos pequenos foliões. *Com informações da PMDF
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Museu de Arte de Brasília tem programação especial gratuita para crianças em fevereiro
O Museu de Arte de Brasília (MAB), por meio de seu Programa Educativo, lançou uma programação especial para o mês de fevereiro, com atividades para crianças que vão de oficinas de fotografia a bailinho de carnaval. As ações, que ocorrem nos fins de semana, são gratuitas e contam com aporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. Após ter ficado fechado por 14 anos, o MAB foi reaberto no aniversário de Brasília em 2021 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Aqui no MAB, a nossa programação está sempre conversando com acervo e também com as exposições temporárias. De fevereiro a maio a gente está recebendo a Brasília Photo Show, que é uma exposição incrível, cheia de conteúdo interessante, e a gente faz a programação tanto para as escolas quanto para público espontâneo no fim de semana. As escolas realizam oficinas durante as visitas que eles fazem aqui no museu e, para o público espontâneo, nós temos atividades como a contação de histórias, que é para crianças mais jovens. Durante a tarde [às 14h30], a gente tem as visitas mediadas ao acervo, tem visitas bilíngues em inglês, e a gente também tem as oficinas como câmara escura e oficina de colagem”, explicou a coordenadora pedagógica do MAB Educativo, Isabela Formiga. Ela ainda reforçou a importância do aporte do FAC para a execução do projeto. “O apoio do FAC é importantíssimo, sem ele a gente não conseguiria estar aqui fazendo esse projeto tão bonito. As oficinas exigem uma demanda de verba para que a gente possa comprar esses materiais, executar o treinamento dos mediadores. É muito importante”, disse Isabela, acrescentando o convite: “A gente convida todo mundo a vir”. “A gente tem um contato muito grande com a arte, eu gosto muito de arte, essa é minha área de estudo, de pesquisa, e na escola ela está vendo sombras e luz agora nesse início de ano”, contou a psicóloga Aline Farias, que levou a filha, Cora Linda, de 5 anos Na manhã deste domingo (9), pais e crianças acompanharam uma apresentação de teatro de luz e sombra. “A gente tem um contato muito grande com a arte, eu gosto muito de arte, essa é minha área de estudo, de pesquisa, e na escola ela está vendo sombras e luz agora nesse início de ano. Aí a gente achou que seria uma oportunidade de juntar as duas coisas: a arte, que é uma coisa muito importante para a nossa família, e o que ela está estudando na escola”, contou a psicóloga Aline Farias, que levou a filha, Cora Linda, de 5 anos, para a apresentação. “Concretiza o que ela está aprendendo, traz de uma forma prática para ela introjetar isso no conhecimento e não esquecer mais”, emendou o pai, o servidor público Saulo Pereira. Já Ana Claudia Reis avaliou que “qualquer estímulo à sensibilidade artística é uma possibilidade de linguagem” para a filha, Mariana Reis, 3. “Hoje com tanta imagem de celular, eu acho que é uma alternativa para vivenciar no corpo a arte.” A terapeuta ocupacional também exaltou as novas instalações do MAB: “Há muito tempo que eu não vinha, não tinha vindo ainda depois que ele reformou e fiquei super feliz de estar deste tamanho. Estou impressionada com o acervo e estou feliz demais”. Após ter ficado fechado por 14 anos, o MAB foi reaberto no aniversário de Brasília em 2021. Localizado no Setor de Hotéis e Turismo Norte, entre a Concha Acústica e o Palácio da Alvorada, o espaço foi reformado por este Governo do Distrito Federal (GDF), que investiu R$ 9 milhões para recuperar e modernizar o equipamento público. Em 2024, o governo também incrementou a área ao redor do MAB, com a construção de novas calçadas, estacionamentos, paisagismo e uma praça, com investimento de R$ 8 milhões. Confira a programação completa: 8 a 16 de fevereiro Sextas-feiras 16h30 – Oficina de Jogos na Brasília Photo Show (a partir de 6 anos) – 10 vagas Sábados 10h30 – Contação de Histórias para bebês (a partir de 18 meses a 3 anos) – 10 vagas 14h – Mediação em Inglês na Exposição Brasília Photo Show 15h – Mediação com Jogos na Exposição Brasília Photo Show (dia 8/2 com intérprete de LIBRAS) 16h30 – Oficina de Colagem Fotográfica (a partir de 6 anos) – 12 vagas Domingos 10h30 – Teatro de Luz e Sombra para crianças (a partir de 3 anos) – 10 vagas 15h – Mediação Patrimonial com Jogos 16h30 – Oficina de Câmara Escura (a partir de 8 anos) – 12 vagas Programação especial de Carnaval (22 e 23 de fevereiro) Sábado 10h30 – Contação de Histórias para bebês (de 18 meses a 3 anos) – 10 vagas 15h – Mediação especial de Carnaval na Brasília Photo Show 16h – Oficina de Máscaras de Carnaval e Bailinho de Carnaval no MAB (a partir de 6 anos) – 12 vagas Domingo 10h30 – Teatro de Luz e Sombras para crianças (a partir de 3 anos) – 10 vagas 15h – Mediação Patrimonial com Jogos 16h – Oficina de Estandarte e Cortejo de Carnaval no MAB (a partir de 4 anos) – 12 vagas
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Sazonalidade das doenças respiratórias alerta para cuidados com as crianças
A sazonalidade dos vírus respiratórios normalmente ocorre no Brasil entre janeiro e junho, acometendo, principalmente, crianças, idosos e pessoas com a imunidade mais baixa. A bronquiolite viral aguda (BVA) é a principal preocupação da área pediátrica, pois atinge crianças de até dois anos e é responsável pela maioria das internações deste período. Bebês e crianças de até dois anos estão entre a maioria dos casos de infecções respiratórias virais | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A criança pequena tem o seu sistema imunológico ainda em processo de amadurecimento, o que torna essa faixa etária, principalmente as crianças abaixo de 6 anos, mais predispostas ao adoecimento” Pedro Ribeiro Bianchini, infectologista pediátrico do HRSM A bronquiolite viral aguda é uma infecção viral que acomete a parte mais delicada do pulmão dos bebês, os bronquíolos. Essas estruturas do organismo são a continuidade dos brônquios, que distribuem o ar para dentro dos pulmões. O infectologista pediátrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Pedro Ribeiro Bianchini, lembra que é possível ter uma variação nos vírus circulantes, mas os principais são o vírus sincicial respiratório (VSR), o coronavírus SARS-CoV-2, rinovírus e metapneumovírus, além do vírus da influenza. Sintomas “Esses vírus têm uma distinção clínica muito difícil, pois apresentam sintomas semelhantes, e só é possível identificá-los com a realização de exames específicos, mas a condução clínica é semelhante, e em sua maioria sintomática, com medicação para febre e limpeza nasal”, orienta o médico. “A necessidade de outras medicações e até de internação e outros procedimentos, eventualmente necessários, é determinada apenas pelo pediatra, durante a avaliação clínica.” Tratando-se de doença causada por vírus respiratórios, o quadro começa com um resfriado, obstrução nasal, coriza clara, tosse, febre, recusa nas mamadas e irritabilidade de intensidade variável. Em um ou dois dias, esses sintomas evoluem para tosse mais intensa, dificuldade para respirar, respiração rápida e sibilância (chiado/chio de peito). Por vezes, pode haver sinais e sintomas mais graves, como sonolência, gemência, cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades) e pausas respiratórias. A orientação é que a família fique atenta aos sinais, principalmente nos bebês; e, em caso de evolução dos sintomas, busque imediatamente atendimento médico. “A criança pequena tem o seu sistema imunológico ainda em processo de amadurecimento, o que torna essa faixa etária, principalmente as crianças abaixo de 6 anos, mais predispostas ao adoecimento”, ressalta Bianchini. Volta às aulas O fato de a transmissão dos vírus respiratórios ser facilitada pela aglomeração de pessoas faz com que o retorno às aulas seja um momento de maior proliferação de doenças respiratórias, pois as crianças se juntam em um mesmo ambiente. “As principais medidas para diminuir a chance de adoecimento incluem a atualização do cartão vacinal, e ressalto também a importância das vacinas contra covid-19 e coqueluche”, afirma o infectologista pediátrico. O profissional recomenda manter o hábito de fazer a higienização nasal diária e incentivar a criança a lavar as mãos com frequência, além de proporcionar uma alimentação equilibrada, sono saudável e fazer um acompanhamento regular com o pediatra. *Com informações do IgesDF
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Cerca de 3 mil crianças animam o Parque da Cidade com a Corrida de Reis Mirim
Neste sábado (25), o Parque Ana Lídia foi palco de uma grande festa esportiva com a Corrida de Reis Mirim. O evento reuniu cerca de 3 mil crianças inscritas, com idades entre 5 e 13 anos, e atraiu aproximadamente 7 mil pessoas, entre familiares e visitantes, que prestigiaram a celebração. As provas foram realizadas em 70 baterias organizadas por faixa etária, das 8h às 12h. Lorenzo Wends e Yara Santos foram alguns dos destaques da Corrida de Reis Mirim, neste sábado (25), no Parque da Cidade, e vibraram com a conquista | Foto: Divulgação/SEL-DF Todos os participantes receberam medalhas como forma de reconhecimento pelo esforço, enquanto os vencedores de cada bateria foram premiados com um voucher equivalente ao valor de uma bicicleta, arrancando sorrisos de crianças e familiares. “A Corrida de Reis Mirim é uma oportunidade única para incentivar o esporte desde cedo. Além de promover saúde e bem-estar, o evento reforça o valor da união familiar e a importância de atividades físicas na infância”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. O evento também contou com a presença do deputado federal Júlio César, que destacou a importância de iniciativas como essa: “Ver tantas crianças e famílias reunidas em torno do esporte é inspirador. É um evento que não só incentiva hábitos saudáveis, mas também fortalece os laços comunitários.” Cerca de 7 mil pessoas, entre crianças inscritas, familiares e visitantes, prestigiaram a celebração Entre os destaques do dia, Yara Santos, de 11 anos, foi uma das vencedoras e celebrou emocionada: “Foi incrível correr aqui hoje. Eu adorei competir e fiquei muito feliz de ganhar o prêmio. Agora, mal posso esperar para andar na minha nova bicicleta.” Outro ganhador, Lorenzo Wends, também de 11 anos, não escondeu a felicidade ao receber sua medalha e o voucher: “Foi uma experiência que eu nunca vou esquecer. Me esforcei muito e valeu a pena. Ganhar a bicicleta foi como realizar um sonho.” Com muita alegria e espírito esportivo, a Corrida de Reis Mirim se consolidou como um marco na agenda do Distrito Federal, reforçando o compromisso com a promoção do esporte e a formação de novos talentos. *Com informações da SEL-DF
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Planetário de Brasília promove Colônia de Férias educativa e gratuita
Na contagem regressiva, um coro de crianças entoava animado: “5… 4… 3… 2… 1” – e lá se ia mais um foguete de garrafa pet lançado pelos pequenos participantes da décima edição da Colônia de Férias, que acontece desta terça-feira (21) a sexta-feira (24) no Planetário de Brasília Luiz Cruls. Nesta semana, o espaço recebe as crianças em uma experiência única de aprendizado e diversão durante a iniciativa que busca aliar educação, entretenimento e solidariedade, promovendo uma programação especial voltada para o universo da astronomia e da ciência. Crianças se surpreenderam com o lançamento de um foguete de garrafa pet na Colônia de Férias do Planetário de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A experiência inédita encantou Mariana Santos, de 7 anos. “Gostei muito dessa parte do foguete, de ver eles indo parar lá em cima”, observou, animada. Também foi a parte favorita do João Lovatto, de 7 anos: “Gostei demais quando ele explode para voar”. O pequeno também compartilhou o aprendizado que absorveu no filme assistido na cúpula, mais cedo: “As nebulosas são nuvens feitas de poeira e gás”. As inscrições finalizadas na segunda-feira (20) contaram com uma ação solidária para recolher agasalhos e alimentos não perecíveis. Com 24 vagas por dia, a colônia ocorre em dois ciclos: nos dias 21 e 22 são atendidas crianças de 6 a 8 anos e, nos dias 23 e 24, crianças de 9 a 12 anos. As atividades são sempre no período da manhã, das 8h às 12h. Além de conhecer as exposições permanentes e acompanhar as exibições da cúpula, os participantes têm a oportunidade de aprender astronomia por meio de oficinas, gincanas e jogos pedagógicos. Espaço de aprendizado Na programação especial de férias, as crianças chegam às 8h e trazem um café da manhã para lancharem em grupo. Em seguida começam as atividades, onde a primeira é um jogo de tabuleiro voltado para astronomia. De lá as crianças assistem um filme na cúpula e também utilizam um simulador de realidade virtual para um passeio no espaço. Nas oficinas, os pequenos constroem um carrinho de corrida com motor feito de balão, onde o impulso é o ar solto pela bexiga. Há também o lançamento de foguetes, feito com garrafas pet, água e ar comprimido. A programação é direcionada de acordo com a faixa etária do grupo atendido, que também tem acesso a visitação do espaço e, no fim do dia, ganham uma mochila do Planetário de brinde. “Eu gostei de tudo: soltar o foguete, montar os carrinhos para a corrida e também ficar na cápsula”, disse Joaquim de Oliveira Costa, de 8 anos Noah Klassen, de 8 anos, confessou que implorou à mãe para ficar em casa, porque não estava lá muito animado para o passeio. Mas, quando ele chegou no Planetário, não deu outra: a animação das atividades com os coleguinhas tomou conta. “Eu amei, foi muito legal. Teve a corrida de carrinhos, onde o motor é feito de balão e os monitores que me ajudaram a fazer. Eles são muito simpáticos. Aprendi sobre o espaço e muitas coisas”, comentou. Junto ao amigo Noah, o pequeno Joaquim de Oliveira Costa, 8, disse ter gostado de todas as atividades que fizeram no espaço. Para o pequeno, a parte mais legal da Colônia de Férias é fazer novos amigos. “É mais divertido vir aqui com os amigos. Eu gostei de tudo: soltar o foguete, montar os carrinhos para a corrida e também ficar na cápsula. Estou muito feliz”. “Aqui eles aprendem brincando”, diz o diretor do Planetário, Junior Berbet O diretor do Planetário, Junior Berbet, ressaltou que a Colônia de férias já virou um ponto de acerto do espaço, que é atualmente um ponto turístico acessível para toda população do DF e atende inclusive visitantes de outros estados. Desde a semana passada, entre terça e domingo, mais de mil pessoas passaram diariamente pelo Planetário. “Aqui eles aprendem brincando, mudam um pouquinho a rotina e queimam as energias que todo pai quer que a criança queime para chegar em casa mais tranquilo. E essa é a questão, tirar um pouquinho a criança de casa e das telas para ter uma brincadeira com ensino. Tudo aqui envolve adquirir conhecimento – no foguete e no carrinho, por exemplo, há conhecimentos de física envolvidos”, detalhou. Nas oficinas, os pequenos constroem um carrinho de corrida com motor feito de balão, onde o impulso é o ar solto pela bexiga O diretor pontuou, ainda, que até o final da semana, serão cerca de 100 crianças participando da programação. Sobre o retorno dos pais, ele recorda que a pergunta que fazem aos filhos é sempre a mesma: se gostou do dia no Planetário. “Eles sempre respondem que sim com empolgação. E criança é bem transparente, então é fácil ver quando ela gosta ou não de algo”. Participando da programação especial, Lorenzo Galdino, de 8 anos, contou o que aprendeu com entusiasmo: “temos que encher o balão e daí o carrinho tem que atravessar a pista com o ar que sai da bexiga. Eu aprendi que os foguetes precisam de muita energia para serem lançados no espaço. A gente lanchou, fez atividades, jogou alguns jogos e também brincou um pouco. Gostei de tudo”, narrou a criança. Público geral Com cinco décadas de existência, o equipamento público alcançou a marca de 100 mil visitantes em 2024, consolidando-se como um dos principais polos de educação científica e lazer da capital federal. A programação da cúpula para o público em geral continua de terça a domingo com cinco sessões nos horários de 11h, 14h30, 16h, 17h e 18h. Durante a visita, o público pode conferir uma projeção do céu estrelado e um vídeo sobre astronomia, com 35 minutos de duração. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos pessoalmente 30 minutos antes da sessão, com capacidade máxima de 80 lugares.
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GDF intensifica cobertura vacinal como estratégia de combate à dengue
O Distrito Federal começou janeiro de 2025 com redução de 97,5% nos casos de dengue, com 196 casos prováveis contra 8.828 prováveis referentes ao mesmo período do ano passado. Os dados são significativos – graças a ações de prevenção e combate executadas por este GDF. Mesmo assim, segundo o boletim epidemiológico de dezembro de 2024, a cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 imunizados; e apenas 18% tomaram a segunda, um total de 34.616. “A vacinação contra a dengue é mais uma estratégia que vem no combate à doença junto às outras ações da Secretaria de Saúde (SES-DF), como as armadilhas para o mosquito e o apoio da comunidade para evitar criadouros. Ela consiste em duas doses de vacina para o grupo que foi preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos, por ser a faixa em que ocorreram mais hospitalizações e óbitos dentro do contexto nacional”, revela a gerente substituta da Rede de Frio da SES, Karine Castro. Secretaria de Saúde convoca a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal e se prevenir contra a dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, o DF tem cerca de 30 mil doses no estoque da Central de Rede de Frio para serem usados na imunização do grupo prioritário. A vacinação está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) em duas doses (Confira os locais de vacinação). O intervalo entre as doses é de três meses. “O ideal é que o ciclo seja completado dentro do prazo de três meses, a não ser que a pessoa seja acometida pela doença, o que amplia o intervalo para seis meses. Mas é importante dizer que ela também é efetiva a qualquer tempo, desde que seja aplicada a segunda dose”, comenta Karina. “Por isso convocamos a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal. Apesar dos baixíssimos números de infecção da doença este ano, o período de chuva vai perdurar por um tempo e temos que continuar em alerta para prevenir a dengue. A vacinação vem como uma estratégia”, acrescenta. A cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina e somente 18% tomaram a segunda dose Assim que a vacinação abriu para crianças de 10 a 14 anos, a servidora pública Amanda Freire levou o filho Luis Felipe, 11 anos. “Me senti aliviada de ele ter ficado dentro da faixa etária contemplada na vacinação da rede pública. Foi um alívio e um privilégio que ele possa ter se vacinado de graça porque o ano passado foi difícil, com um grande número de casos e de mortos”, afirma. Amanda lembra que imunizou o filho logo nas primeiras semanas e encontrou a unidade básica de saúde com filas pequenas. “Foi bem rápido. Tinha algumas crianças com os pais, mas o atendimento andou depressa. Às vezes a gente acaba deixando para depois pensando que vai estar cheio e que vai ser demorado. Mas pelo contrário, costuma ser rápido. A sensação de dever cumprido e alívio depois compensa”, complementa.
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Colônia de Feras do Zoológico é opção de diversão e aprendizado para a criançada nas férias
O Zoológico de Brasília costuma ser uma das atrações mais procuradas do Distrito Federal durante as férias escolares. Agora imagine se, em vez de apenas visitar, os pequenos pudessem viver uma imersão no local, proporcionando a eles, além da diversão, aprendizados sobre os animais e o meio ambiente? É esse o objetivo da Colônia de Feras, que iniciou a primeira turma de 2025 nesta terça-feira (14). Crianças podem interagir com os animais do plantel do zoo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A nossa intenção é unir a brincadeira com a educação ambiental”, definiu a superintendente de Educação e Uso Público do Zoológico, Julyanna Karoline Barreto. “As crianças têm atividades que são elaboradas por uma equipe de biólogos do nosso setor; e, nessas brincadeiras, elas vão interagir com os animais do nosso plantel, vão aprender sobre a proteção do meio ambiente e vão sair daqui com um certificado de verdadeiros protetores do meio ambiente e dos animais.” Turmas Dandara da Mata levou a filha Júlia para se divertir no zoo: “É uma colônia diferente, é uma oportunidade de ver animais, que é uma atividade que a gente não tem em outros espaços aqui da cidade” A Colônia de Feras tem duas edições por ano, em janeiro e em julho. Para a deste mês, foram ofertadas 180 vagas — a previsão é que o número seja maior no meio do ano, quando a procura aumenta. Os inscritos foram divididos em quatro turmas, cada uma com 45 crianças. As atividades de cada turma ocorrem ao longo de dois dias, das 13h às 17h. Nesse período, os pequenos têm visitas guiadas aos recintos e bastidores do zoológico, bem como atividades educativas sobre a fauna. “A gente procurou alguma atividade externa para sair um pouco de casa, ter contato com a natureza, fazer novos amigos. É bem bacana” Bárbara Filgueiras, economista O projeto é voltado a crianças de 6 a 10 anos. As inscrições são feitas pelo site da Fundação Jardim Zoológico e costumam acabar rápido. O custo, que inclui o uniforme usado na colônia, é de R$ 150. Do total de vagas, 20% são destinadas a estudantes da rede pública de ensino, que não pagam a taxa de inscrição. A iniciativa, claro, enche os olhos da criançada. Joaquim Filgueras, 8, mal conseguia conter a ansiedade: “Estou muito animado, porque acho que a gente vai ver muitos animais e talvez a gente toque em alguns”. Mãe de Joaquim, a economista Bárbara Filgueiras acompanhou o entusiasmo do filho: “A gente procurou alguma atividade externa para sair um pouco de casa, ter contato com a natureza, fazer novos amigos, e a proposta também é ensinar um pouco sobre a natureza, sobre o cuidado com os animais. É bem bacana”. A procura é sempre grande. “A gente já tinha tentado participar em outras edições e não tínhamos conseguido”, lembrou a servidora pública Dandara da Mata. “É uma colônia diferente, é uma oportunidade de ver animais, que é uma atividade que a gente não tem em outros espaços aqui da cidade”. A filha de Dandara, Júlia, 8, foi quem fez a mãe tentar de novo. “Ela falou: ‘mãe, corre, faz a inscrição para a gente tentar mais uma vez’. Aí, desta vez, deu certo”, arrematou.
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Centro de Excelência em Esporte abre 500 vagas gratuitas no Sesi Taguatinga
As inscrições para o Centro de Excelência em Esporte começam nesta segunda-feira (13). O projeto, uma parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL) e o Serviço Social da Indústria do DF (Sesi-DF), oferece 541 vagas gratuitas para crianças e adolescentes de 9 a 15 anos. As aulas contemplam as modalidades de futebol, futsal, natação, voleibol e vôlei de areia. O projeto, iniciado em 2021, tem como meta atender 1,5 mil jovens por meio de atividades de formação esportiva | Foto: Divulgação/SEL-DF As atividades, realizadas no Sesi Taguatinga, ocorrem duas vezes por semana, com turmas nos turnos matutino e vespertino, conforme a disponibilidade de vagas. Os responsáveis interessados devem efetuar a inscrição pessoalmente na Central de Atendimento do Sesi Taguatinga (QNF 24, Área Especial). O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h, e as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição e ficarão abertas até que se esgotem. O secretário de Esporte e Lazer substituto, Mateus Bahia, destacou a importância do projeto para o fortalecimento do esporte no DF. “O Centro de Excelência em Esporte é um exemplo do nosso compromisso em democratizar o acesso ao esporte. Essas vagas remanescentes são uma oportunidade para que mais jovens possam se desenvolver por meio da prática esportiva e alcançar resultados não só no esporte, mas também na escola e na vida.” Documentação necessária No ato da inscrição, os responsáveis devem apresentar originais e entregar cópias de documentos como RG e CPF do responsável, RG ou certidão de nascimento do jovem, comprovantes de escolaridade e residência, além de uma foto 3×4 do estudante. É necessário informar também um e-mail e telefone para contato. Sobre o projeto O projeto, iniciado em 2021, tem como meta atender 1,5 mil jovens por meio de atividades de formação esportiva. As vagas agora disponíveis são remanescentes e reforçam o propósito do programa de incluir crianças e adolescentes, especialmente estudantes matriculados em escolas públicas ou privadas do DF, em práticas esportivas que promovam bem-estar, desempenho escolar e cidadania. Para mais informações, o quadro de vagas atualizado pode ser consultado diretamente na Central de Atendimento do Sesi Taguatinga. *Com informações da SEL-DF
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Férias escolares: veja como manter alimentação saudável das crianças
Durante o período de férias, as crianças tendem a passar mais tempo em casa, o que pode levar a mudanças na rotina alimentar e ao aumento na ingestão de alimentos ultraprocessados, como doces, salgadinhos e frituras. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil. A recomendação da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde (SES-DF) é de que frutas, vegetais, castanhas, iogurtes naturais e proteínas magras ganhem protagonismo no cardápio infantil. Para a gerente substituta da Gesnut, Carolina Cunha, aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde. “É importante não armazenar guloseimas e alimentos ultraprocessados em casa, além de estimular atividades físicas e brincadeiras ao ar livre. Caminhadas, jogos, passeios no parque ou até mesmo danças podem ser divertidos e ajudam a equilibrar o gasto energético dos pequenos”, explica. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Embora seja um período de relaxamento e descanso, as férias podem ser uma oportunidade para introduzir mudanças positivas e ensinar as crianças sobre a importância de cuidar do corpo e da saúde, segundo Cunha. Outra alternativa é envolvê-las na cozinha, no preparo de receitas práticas e saudáveis, por exemplo. “Além de se divertirem, elas aprendem a fazer pratos que contribuem para uma dieta rica em nutrientes, como espetinhos e picolés de frutas, palitinhos de vegetais, pastas de leguminosas, como homus, pipoca caseira, cuscuz com queijo e sanduíches naturais”, acrescenta. Obesidade infantil No Distrito Federal, os índices de excesso de peso e obesidade infantil são preocupantes. De acordo com o último Boletim Informativo de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), uma a cada dez crianças estão com sobrepeso. Em 2023, o percentual foi mais elevado na faixa entre os 5 a 10 anos (12,22%) em comparação com a crianças de dois a quatro anos (9,39%) – desse total, mais de 4% já foram diagnosticadas com obesidade, uma condição que não apenas afeta o crescimento e desenvolvimento infantil, mas também aumenta significativamente os riscos de problemas de saúde na vida adulta –, já que está associada a doenças graves, como hipertensão e diabetes, por exemplo. Aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A médica endocrinologista pediátrica da SES-DF Alessandra Alves reforça que após as férias escolares, observa-se nos consultórios um aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade. De acordo com a profissional de saúde, o crescimento é, geralmente, associado ao consumo de alimentos hipercalóricos, excesso de tempo de tela e piora da rotina do sono das crianças. “Uma certa flexibilização de rotina pode até ser saudável, mas é preciso ter bastante cuidado com as ‘exceções’ permitidas nesse período, para que não se tornem novos e maus hábitos – difíceis de serem desfeitos ao longo do ano. É importante que o adulto mantenha a tradição de sentar-se à mesa com os pequenos durante as principais refeições, pois é um momento de interação e observação”, afirma a médica. O período de recesso das aulas também é o momento para aumentar o contato com a natureza, a interação social e estimular a criança a fazer novos amigos. Alves reforça que opções como colônia de férias e atrações culturais e musicais distraem as crianças e ajudam a gastar energia. Rotina de sono Manter a higiene do sono também é importante para o controle de peso, segundo a médica endocrinologista, pois é nesse período que há produção de hormônios importantes para um descanso de qualidade. “ É preciso estabelecer um limite diário no uso das telas e evitar o acesso antes do horário de dormir, pois a utilização atrapalha a produção da melatonina, hormônio fundamental para o sono de qualidade. Para que as férias não resultem em ganho de peso, a palavra chave é ‘limite’. Crianças dependem do cuidado de adultos. Prevenir a obesidade é certamente melhor que tratá-la depois”, conclui. Dados no Brasil Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, no Brasil, em 2035, estima-se que 50% da população entre 5 e 19 anos de idade (mais de 20 milhões de indivíduos) estarão acima do Índice de Massa Corporal (IMC) adequado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Policial Noel leva alegria e presentes para crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria
Um dos principais símbolos do Natal e que leva alegria por onde anda passa, o Papai Noel tem o poder de arrancar sorrisos e levar, além dos presentes, a esperança de dias melhores. Nesta quinta-feira (19), o Bom Velhinho esteve presente no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e fez a alegria nas alas de pediatria. A ação foi realizada pelo projeto Policial Noel. Ao som de músicas natalinas, o Papai Noel passou pelos corredores da pediatria e no pronto-socorro infantil. Todos os pequenos pacientes foram presenteados. Muitos deles ficaram extremamente surpresos com a visita. Foi o caso do Levi Gabriel Oliveira, 7 anos, internado no pronto-socorro. “Eu fiquei muito feliz com o boneco do Homem de Ferro que ganhei do Papai Noel. Vou colocar na minha coleção quando for para casa”, afirma o garotinho ao lado do Bom Velhinho. Ao som de músicas natalinas, o Papai Noel passou pelos corredores da pediatria e no pronto-socorro infantil | Fotos: Divulgação/IgesDF A alegria foi vista não só no rosto dos pequenos pacientes, como também nos pais e nos profissionais de saúde. Por onde passava com sua ajudante era visível os sorrisos de satisfação. Anthony Alves, de 10 anos estava sendo medicado no PS infantil e nem imaginava que o Papai Noel iria passar no hospital visitando as crianças. Ao ganhar seu presente, ficou muito feliz. “Não esperava que ele viesse aqui e ainda me deu uma bola de presente que vou brincar quando sair daqui”, diz com um sorriso no rosto. Paola Palatucci Bello , chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, destaca o quanto a ação é importante, tendo em vista que muitas crianças e suas famílias irão passar o Natal hospitalizadas. “É muito gostoso de ver que, as crianças, mesmo adoecidas, ficam superfelizes quando o Papai Noel chega. Não só elas, mas os adultos também. Então, a gente consegue quebrar um pouquinho essa questão da internação, do sofrimento, do adoecimento nesse momento, que é um momento em que muitos deles gostariam de estar passando com a família e alguns vão passar o Natal aqui, longe de casa. Então, a gente tenta trazer um pouquinho desse momento de alegria, de união, que é o Natal”, explica. O Papai Noel que visitou o HRSM é um dos 25 policiais militares voluntários que participam do projeto Policial Noel Pequenos pacientes se alegram Até mesmo as crianças menores se alegram com a presença do Bom Velhinho. Théo Henrique, de 9 meses, não parava de sorrir ao ver o Papai Noel. Segundo a mãe dele, Haissa Alves, de 27 anos, a ação anima todas as crianças. “Ele estava com rinovírus e ficamos internados quase uma semana, mas hoje já devemos receber alta e ir para casa, passar o Natal lá”, conta. A pequena Myrella Alves, de 3 anos, está internada há 27 dias e, após passar por uma cirurgia no olho, ainda vai estar hospitalizada no Natal. A alegria ao ver o Papai Noel foi imensa e ela saiu correndo do quarto para ir de encontro com o Bom Velhinho ainda no corredor. “Ela ficou muito feliz com a presença do Papai Noel e com o presente recebido, chamando todas as enfermeiras para brincarem com ela. Eu achei a ação maravilhosa, distraiu muito ela mesmo em um momento de sofrimento e dor. Infelizmente, ainda teremos que passar o Natal aqui e como ela é muito ativa tudo que faz ela ficar entretida já faz a diferença”, afirma Mirlane Alves, de 22 anos, mãe da Myrella. Projeto Policial Noel O Papai Noel que visitou o HRSM é um dos 25 policiais militares voluntários que participam do projeto Policial Noel. Criado em 2014, o projeto tem o objetivo de levar alegria e palavras de carinho às crianças e pais internados nos hospitais da rede pública do DF. A ideia do projeto surgiu após um dos membros passar o Natal internado e sentir a angústia de estar hospitalizado numa data tão simbólica. “Eu me sinto muito feliz, é o momento de poder retribuir tudo o que a gente conquista ao longo do ano comprando e pedindo para o pessoal ajudar. A gente sabe que não é um momento fácil para as crianças, eles estão passando por um período doloroso, mas a gente tem que trazer um pouquinho de alegria, fazer essa surpresa para todas as crianças, porque elas merecem”, explica um dos integrantes do projeto Policial Noel, Vitor Figueiredo. Raul Sousa é quem se veste de Papai Noel todos os anos e para ele, é gratificante poder surpreender as crianças e levar alegria a cada uma deles num momento tão delicado. Neste ano, o projeto realizou ação no HRSM e no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). *Com informações do IgesDF
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Ação Solidária de Natal reúne famílias e promove cidadania na Estrutural
Um dia de alegria, cuidado e empoderamento marcou a Ação Solidária de Natal, realizada neste sábado (14) no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural. Fruto de parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF) e do Detran-DF, com apoio das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Esporte e Lazer (SEL-DF), o evento levou acolhimento e serviços essenciais para as mulheres e seus filhos. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira (quarta a partir da esquerda), ressaltou: “Esse evento vai além de uma simples comemoração natalina; é um ato de acolhimento e fortalecimento das mulheres, que muitas vezes enfrentam grandes desafios para cuidar de suas famílias” | Foto: Divulgação/SMDF Cerca de 200 mulheres participaram de atividades que elevaram a autoestima, como design de sobrancelhas, serviços de trancistas e limpeza de pele. Paralelamente, 400 crianças viveram momentos divertidos com a chegada do Papai Noel, que desembarcou de helicóptero trazendo brinquedos e espalhando magia por todo o espaço. “Esse evento vai além de uma simples comemoração natalina; é um ato de acolhimento e fortalecimento das mulheres, que muitas vezes enfrentam grandes desafios para cuidar de suas famílias”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “É sobre mostrar que elas não estão sozinhas, que têm apoio e valor.” Saúde e alegria A ação também destacou a importância de oferecer múltiplos serviços em um só local. A SES-DF ofereceu testagem de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), enquanto o projeto Sala Aberta proporcionou orientação jurídica. Tudo isso em um ambiente seguro e acolhedor para as mulheres que participaram. Ana Cristina Dávila, 61, moradora de Taguatinga, estava entre os participantes. “Eventos como esse são importantes porque, muitas vezes, as mulheres não têm com quem deixar seus filhos”, disse ela, que levou a neta. “Poder contar com uma estrutura como essa, que leva exames, atendimentos de beleza e orientações, é fundamental”. O diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito, Glauber Peixoto, ressaltou o impacto da parceria na realização do evento: “É uma honra para o Detran ser coautor dessa iniciativa. Momentos como este reforçam o nosso compromisso com as comunidades e mostram que, juntos, podemos transformar vidas. A chegada do Papai Noel de helicóptero foi um símbolo de carinho e cuidado com as famílias da Estrutural”. A Ação Solidária de Natal mostrou como a união de esforços entre diferentes órgãos pode gerar impactos significativos. Além de promover alegria e acolhimento, o evento reforçou a importância de políticas públicas que valorizem e empoderem as mulheres, fortalecendo suas famílias e comunidades. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Projeto Golfinho celebra Natal com distribuição de presentes
O Natal chegou mais cedo para os 370 jovens de Ceilândia e do Itapoã que participam do projeto Golfinho, uma iniciativa da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). De terça (10) a quinta-feira (12), os integrantes da iniciativa foram à sede da empresa, em Águas Claras, para receber os presentes que haviam pedido. Participantes do projeto receberam presentes de acordo com o que pediram em cartas distribuídas entre servidores da Caesb | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Todos os anos, a campanha Adote um Golfinho mobiliza os empregados da Caesb para arrecadar presentes e proporcionar um Natal mais feliz às crianças. Como parte da ação, elas escrevem em cartinhas o que desejam ganhar de presente, e as cartas são adotadas pelos empregados da empresa, que compram os itens desejados. Além de receber os presentes, as crianças fazem apresentações musicais. Um dos jovens presentes ao evento foi Pedro Lucas Nascimento, 13. Ele participa do Golfinho há dois anos e relatou que, além de o projeto ter um grande impacto na sua vida, proporciona um momento de alegria com a celebração de Natal: “Fiquei muito feliz com o presente que o padrinho me deu, um box do Diário de um Banana. Minha família também adorou o que recebi”. Responsabilidade social Criado em 2001, o projeto Golfinho atende crianças e adolescentes de 6 a 13 anos em situação de vulnerabilidade social. A Caesb mantém dois núcleos do projeto, um no Itapoã e outro em Ceilândia. Ao todo, são beneficiados 370 estudantes de escolas da rede pública de ensino. Os jovens atendidos recebem no contraturno escolar aulas de educação ambiental e educação física, fazem passeios pedagógicos (Zoológico, teatros, visitas às unidades de tratamento de água da Caesb, sessões de cinema, visitas culturais aos pontos turísticos de Brasília) e discutem temas diversos, como sexualidade, cidadania, valores, civilidade, prevenção ao uso das drogas, tipos de abusos, direitos das crianças, saúde e bullying. São desenvolvidas também palestras com os familiares das crianças e adolescentes para conscientização sobre esses temas. Para participar das atividades, a Caesb oferece aos estudantes alimentação, uniforme, transporte, material esportivo e material pedagógico. Desde sua criação, o Golfinho beneficiou diretamente cerca de 8.400 crianças e adolescentes. Por meio de atividades educativas e celebrações especiais, o projeto não apenas melhora a qualidade de vida dos jovens, mas também inspira maior envolvimento das famílias na educação e bem-estar das crianças. *Com informações da Caesb
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Crianças atendidas por instituições sociais participam de tarde de diversão no Nosso Natal
Cerca de 350 crianças conheceram as instalações do Nosso Natal, evento comemorativo do Governo do Distrito Federal (GDF), na Esplanada dos Ministérios, nesta segunda-feira (2). A ação social faz parte da campanha promovida pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, e contemplou pequenos atendidos por instituições sociais do Varjão, Samambaia e Paranoá. A garotada foi ao espaço acompanhada de pais e responsáveis, totalizando público de aproximadamente 700 pessoas. “É um dia de muita alegria. Poder começar a semana recebendo essas crianças, criando memórias afetivas, realmente é o que dá sentido à nossa cidade. Brasília é conhecida como a cidade dos sonhos e as nossas crianças hoje estão vivendo isso”, salientou a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. “Tenho certeza que daqui a muitos anos, o que elas viveram no dia de hoje, estará na memória. Aqui elas andaram de carrossel, roda gigante, patinação no gelo, participaram de muitas oficinas, apresentações e ainda ganharam presentes.” A garotada foi ao espaço acompanhada de pais e responsáveis, totalizando público de aproximadamente 700 pessoas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O espaço foi reservado para os pequenos das 17h às 20h. Depois, as portas foram abertas para a população, que pode conferir gratuitamente todas as atrações montadas no local, até o dia 23 e de 25 a 30 de dezembro, das 17h às 23h. Nos dias 24 e 31, não haverá visitação. O evento é realizado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa. “Neste ano, o GDF decidiu fazer um grande evento, um Natal que Brasília nunca viu. A intenção é trazer as pessoas de todas as regiões, inclusive do Entorno, para viver esse momento tão especial”, destacou a chefe-executiva de Políticas Sociais, Talita Mattosinhos. Segundo ela, a campanha ainda prevê o tradicional almoço natalino nos restaurantes comunitários do DF, com ceia a R$ 1 e atrações culturais no próximo dia 16. As irmãs Ana Jullia da Silva, 10, e Laura Hevellyn, 6, acompanhados da mãe, a dona de casa Raquel Silva, e dos outros dois irmãos, aproveitaram todas as atrações disponíveis, como a roda-gigante e a oficina de cartinhas Magia natalina Diversão foi a palavra chave desta segunda-feira (2) para as irmãs Ana Jullia da Silva, 10, e Laura Hevellyn, 6. Acompanhados da mãe, a dona de casa Raquel Silva, e dos outros dois irmãos, elas aproveitaram todas as atrações disponíveis, como a roda-gigante e a oficina de cartinhas, e levaram bonecas e um carrinho para casa. “O que você mais gostei foi a roda gigante”, disse Laura, ao que a irmã completou: “Foi a primeira vez que vi o Papai Noel, achei ele muito legal.” Para Maria Luísa Carvalho, 7, a melhor parte foi a apresentação de canções natalinas, em que ela e a mãe puderam cantar e dançar juntas. “Foi muito legal. Estou muito feliz de vir aqui neste Natal”, disse. Já Rayanne Oliveira, 10, ficou encantada com a decoração do espaço. “É lindo aqui, as decorações, os brinquedos, tudo é bonito”, disse. A autônoma Gilmara Viana compareceu no evento natalino do ano passado e garantiu que as instalações deste ano estão ainda melhores. “Acho que (o evento) se superou. Achei muito, muito lindo”, disse. “É maravilhoso por ser gratuito e dar oportunidade não só a mim, mas a outras famílias também, de virem com seus filhos para curtir esse momento especial.” Para as crianças, a programação também oferece trenzinho, casa do Papai Noel, teatro infantil e oficinas de confecção de adereços natalinos e cartas ao Bom Velhinho Programação No local, os visitantes podem contemplar a árvore de Natal de 30 metros, além de brincarem na roda-gigante, carrossel, presépio e a grande novidade deste ano: a pista de patinação no gelo. Também estará à disposição do público uma praça de alimentação e uma feira de presentes, além de apresentações musicais e artísticas. Para as crianças, a programação também oferece trenzinho, casa do Papai Noel, teatro infantil e oficinas de confecção de adereços natalinos e cartas ao Bom Velhinho. Para o teatro e as oficinas, é necessário retirar ingressos antecipados, de forma gratuita. São duas sessões por dia, às 18h e às 20h, com 80 ingressos para cada uma delas. A reserva dos bilhetes começa às 8h do dia da sessão, no site do evento. Nosso Natal → Período: 1º a 30 de dezembro (exceto dia 24) → Horário: 17h às 23h → Local: Esplanada dos Ministérios → Entrada: Gratuita → Ingressos de oficinas: Serão disponibilizados presencialmente no local → Programação completa neste link
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DF supera 100 mil doses de vacinas contra dengue
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) superou a marca de 100 mil doses contra a dengue, aplicadas desde o início da campanha, em fevereiro de 2024. No entanto, cerca de 84,4% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo, estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, só 41,2% tomaram a primeira dose e 15,6% completaram o ciclo de duas doses. A meta é chegar a 90%. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde O retorno da estação chuvosa acende um alerta aos pais ou responsáveis para que levem os jovens a uma das salas de vacinação. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. O público de 10 a 14 anos foi definido como prioritário para a campanha de vacinação pelo Ministério da Saúde, devido às elevadas taxas de hospitalização entre pacientes com dengue nessa faixa etária. A SES-DF é responsável por distribuir doses na sua rede de unidades básicas de saúde (UBSs) e fazer a aplicação. “Cada uma das salas de imunização conta com profissionais devidamente treinados para garantir um atendimento seguro e eficaz. Estamos comprometidos em proteger a saúde da população”, garante a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França. Atualmente, há cerca de 45 mil doses nos estoques da rede pública. Atenção, pais: são duas doses! De acordo com o novo boletim, até 12 de outubro de 2024, a SES-DF já aplicou 100.614 doses da vacina contra a dengue, a Qdenga, em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Outras 3.066 foram aplicadas em pessoas nessa faixa etária na rede privada. Noventa dias após a primeira dose, é necessário voltar para completar o ciclo vacinal com a segunda dose. E o retorno foi baixo: hoje, 15,6% do público-alvo está com as duas doses em dia. Entre os que têm 11 anos, o índice chega a 22,4%. Já entre os adolescentes de 14 anos, o dado é de 10,7%. O objetivo é alcançar pelo menos 90% do público-alvo; porém, no caso da primeira dose, 41,2% tomaram a vacina. A maior cobertura é a de crianças com 10 anos: 63,1%. A mais baixa é dos adolescentes de 14 anos: 29,1%. *Com informações da SES-DF
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Crianças de 2 até 12 anos poderão entrar gratuitamente no jogo do Brasil x Peru; saiba como
Assistir à Seleção Brasileira Masculina de Futebol é um sonho para muitos meninos e meninas, e esse desejo está bem próximo de ser realizado. Neste sábado (12), quando se celebra o Dia das Crianças, serão disponibilizados três mil ingressos promocionais para a partida entre Brasil e Peru pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, que ocorre na próxima terça-feira (15) em Brasília. A entrada permitirá que um adulto leve uma criança de 2 até 12 anos gratuitamente no dia do jogo ao Estádio Arena BRB Mané Garrincha (crianças de até 2 anos já têm gratuidade garantida para todos os setores da Arena BRB). Jogo de terça com a Seleção Brasileira promete movimentar o público em Brasília | Foto: Rafael Ribeiro/CBF Até as 20h deste sábado, pais, mães e responsáveis poderão adquirir um ingresso para a cadeira superior do estádio que dá direito a levar o seu filho ou filha de 2 até 12 anos na partida pelo preço de apenas uma entrada: R$ 120. A compra deve ser feita no site da Bilheteria Digital e é limitada a um ingresso por CPF. “Ao pagar menos, se divertir, assistir ao Jogo do Brasil e proporcionar um momento de memória afetiva, o cidadão também vai salvar a vida de pessoa ou de uma família, porque esses alimentos não perecíveis serão destinados a instituições que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF Para garantir a condição, pais e filhos devem levar no dia da partida 2kg de alimentos não perecíveis que serão doados para a campanha Solidariedade Salva, coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Entre os alimentos sugeridos estão macarrão, arroz, feijão, polvilho, leite em pó e achocolatado. “Em conversa com a Confederação Brasileira de Futebol [CBF], conseguimos essa mobilização”, explicou a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. “Ao pagar menos, se divertir, assistir ao Jogo do Brasil e proporcionar um momento de memória afetiva, o cidadão também vai salvar a vida de pessoa ou de uma família, porque esses alimentos não perecíveis serão destinados a instituições que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade.” Ingresso solidário Além dessa promoção, a partida entre Brasil e Peru conta com 12 mil ingressos solidários para comercialização, que correspondem a 18% da capacidade total do estádio. Com esse tipo de ingresso, o consumidor adquire um bilhete pagando metade do valor total, mediante o fornecimento de 2 kg de alimentos não perecíveis, que serão doados a instituições sociais. Essas entradas podem ser adquiridas na bilheteria física do Ginásio Nilson Nelson e pela internet. Seleção em Brasília Os jogadores da Seleção Brasileira desembarcaram em Brasília na sexta-feira (11). Neste sábado, farão o primeiro treinamento no Estádio Bezerrão, no Gama. O local passou por alguns ajustes feitos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) para receber o time. Até o dia do jogo, os atletas farão mais dois treinos: um neste domingo (13), também no Estádio Bezerrão, e outro na segunda-feira (14), quando os jogadores treinarão na Arena BRB, local da partida válida pela 10ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo Masculina.
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Cecon Divineia promove dia de festa para o público atendido na unidade
Meninas e meninos atendidos pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Divineia, no Núcleo Bandeirante, ganharam festa na quinta-feira (10) alusiva ao Dia das Crianças, comemorado neste sábado (12). A ação ocorreu em dois turnos, manhã e tarde, com cama elástica, lanche especial, brincadeiras e distribuição de brindes para as crianças. Em ação conjunta, Cecon e Administração Regional do Núcleo Bandeirante proporcionaram momentos de alegria para o público | Foto: Cynthia Ribeiro/Sedes “Com essa ação do Dia das Crianças, a ideia é promover o bem-estar e espaço de protagonismo por meio da comemoração desta data”, afirmou a chefe do Cecon Divineia, Adileia Carvalho. “É importante lembrar que muitos deles não têm acesso a outros espaços de lazer e convivência – o que, para as crianças nessa fase, é tão importante.” Para as festividades, o Cecon fez uma parceria com a Administração Regional do Núcleo Bandeirante, que levou brindes para os pequenos. Mãe de três crianças atendidas pelo Cecon Divineia, Natane Rodrigues do Carmo, 31, falou da alegria dos filhos em participar da festa. “O Luís ganhou a chuteira que ele tanto queria”, contou. “O Gael ficou feliz com o carrinho, o avião que ele ganhou, o bolo, todas as coisas. Tudo é muito bom aqui no Cecon. Sempre eles são muito carinhosos com as nossas crianças, muito prestativos. Hoje eu trouxe meus três filhos.” Percursos O Cecon Divineia atende, no total, 103 pessoas. A ação faz parte do percurso Alimentação saudável e bem-estar, atividades planejadas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Na próxima segunda-feira (14), grupos de crianças, adolescentes, adultos e idosos receberão orientação de um nutricionista sobre a importância da alimentação saudável na rotina diária. Também está prevista uma oficina na horta que é cultivada na unidade para que eles façam as placas com nomes que identifiquem as plantas e, posteriormente, atuem na produção de alimentos naturais retirados do local. “Atividades como essas estimulam o protagonismo deles, fortalecem vínculo com o grupo e a comunidade e são importantes para proporcionar momentos de lazer”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Por isso, o Cecon tem um papel tão importante na prevenção do risco social, resgate da autonomia e autoestima das famílias atendidas.” *Com informações da Sedes-DF
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Crianças poderão atuar em horta terapêutica e sensorial no HCB
Os pacientes do Hospital das Crianças de Brasília José de Alencar(HCB) vão contar com mais uma nova terapia: uma horta terapêutica sensorial. Arte: HCB Assim como os brinquedos, que somam doses de carinho e distraem as crianças para diminuir a dor, a horta comunitária vai contribuir para uma terapêutica no sentido de “educar brincando”. A inauguração será nesta sexta-feira (11), às 9h. Os pequenos vão participar de uma oficina de sustentabilidade e, depois, vão ajudar no plantio de mudas. Em seguida, elas vão comemorar com um lanche bem natural. Folhas de alface, iguais às mudas plantadas, estarão no sanduíche natural; e o suco de abacaxi terá folhinhas de hortelã, a mesma erva medicinal da horta criada pelas crianças. O projeto conta com o apoio do Instituto Arapoti e será acompanhado por educadores ambientais, que também farão a manutenção da horta do HCB. O Hospital das Crianças de Brasília, que já mantém outros projetos ambientais, dá um passo à frente nas iniciativas de sustentabilidade envolvendo os pacientes e familiares. Inauguração da Horta Terapêutica e Sensorial do Hospital das Crianças de Brasília – Data: sexta-feira (11) – Hora: 9h – Local : Hospital da Criança de Brasília – Área externa, entre o Bloco I e o Bloco II Programação – 9h – Abertura – 9h30: Oficina de sustentabilidade com as crianças – 10h30: Lanche – 11h: Encerramento. *Com informações do HCB
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GDF investe R$ 4 milhões na construção de calçadas em Ceilândia
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), está implantando calçadas na EQNP 8/12 do Setor P Sul, em Ceilândia. O trecho faz parte da rota acessível na Via P5, que liga o Setor P Sul à Via N2 Sul. Com um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões, as obras visam aumentar a mobilidade e a acessibilidade da população. O projeto Rota de Acessibilidade cria e adapta as calçadas, prevendo acessibilidade por meio de rampas e travessias de pedestres, além de ajuste dos estacionamentos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh-DF), o projeto Rota de Acessibilidade cria e adapta as calçadas, prevendo acessibilidade por meio de rampas e travessias de pedestres, além de ajuste dos estacionamentos. As calçadas acessíveis reduzem o risco de acidentes e proporcionam mais segurança para pedestres, especialmente crianças, idosos e pessoas com deficiência (PcDs). A coordenadora de elaboração de projetos da Seduh, Juliana Manganelli, destaca que, desde 2016, foram elaborados pela pasta 147 projetos que possuem rotas acessíveis. Ela reforça que as obras também contribuem para a melhoria de vida proporcionando um ambiente urbano mais agradável e convidativo para caminhadas e atividades ao ar livre. O administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, afirma que cerca de 30 km de calçadas já foram entregues na região desde 2023 “O projeto em execução em Ceilândia tem como principal objetivo assegurar e promover o exercício dos direitos de acessibilidade às edificações, como escolas e terminal rodoviário, além da mobilidade urbana das pessoas com deficiência com a eliminação de todos os obstáculos e barreiras existentes no espaço urbano”, observa a gestora. Espaços Na Região Administrativa de Ceilândia, a rota de acessibilidade passará por locais onde mais de mil pessoas circulam diariamente, como o Centro de Atenção Integral à Criança (Caic), Bernardo Sayão e pela rodoviária do P Sul. Os locais contarão com rampas, áreas de estacionamento e trechos com piso tátil e outras acessibilidades para pessoas com deficiências visuais ou limitações de locomoção. Morador de Ceilândia há 45 anos, o aposentado Manuel Modesto de Lima afirma que começou a ver mais obras nos últimos anos As construções iniciaram em julho deste ano e 2,6 km já começaram a ser concretados. O ponto está incluído nos 19,6 quilômetros de extensão de calçadas previstas para a cidade em 2024. O administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, afirma que cerca de 30 km de calçadas já foram entregues na região desde 2023 e que nas reformas também é feita uma reordenação do espaço, onde há uma preocupação com bocas de lobo e outros detalhes. “Ceilândia hoje tem cerca de 400 mil habitantes e, a pedido do governador, resolvemos definir prioridades de acessibilidade. Como temos áreas com invasões e também locais mais deteriorados, às vezes demora um pouco mais até reconstituir ou entrar com o DF Legal para trabalharmos. No passado, as calçadas eram feitas com um conceito que se preocupava pouco com as pessoas com deficiência. Hoje, o foco é a acessibilidade para todos, então temos que pensar em sinais sonoros nos semáforos e calçadas mais acessíveis para a comunidade”, detalha. Morador de Ceilândia há 45 anos, o aposentado Manuel Modesto de Lima, 69, pontua que começou a ver mais obras nos últimos anos. “Eu acho ótimo, com toda a sinceridade. Eu ando aqui de bicicleta, é tudo muito limpinho, muito bacana. As pessoas até falam que agora está tudo cimentadinho e melhor para andar”, acentua. Já o aposentado Flávio Oliveira, 42, é dono de um quiosque no P Sul e frisa que as novas calçadas são um benefício para toda a comunidade de Ceilândia. “A reforma é muito bem-vinda, especialmente para o pessoal com mobilidade reduzida, como os cadeirantes. Por aqui também tem um colégio com crianças que necessitam dessa obra, além da quadra de esportes que fica do lado. E é isso aí, tem que fazer obra para a população”, declara.
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DF terá mais de 40 locais de vacinação no fim de semana
Sábado (28) é dia de atualizar a caderneta de imunização. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 46 locais de atendimento, com opções para completar os esquemas vacinais de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. O calendário de rotina pode ser conferido no site da pasta. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 46 locais de atendimento, com opções para completar os esquemas vacinais de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os locais disponibilizados estão o Águas Claras Shopping, a Administração Regional do Paranoá e o Centro de Ensino Fundamental do Incra 9, em Ceilândia. A lista completa com endereços e horários também está disponível no site da SES-DF. As equipes de saúde orientam levar documento e, se possível, a caderneta de vacinação. Também é importante estar atento às doses disponíveis em cada local, bem como os horários de atendimento: há pontos que funcionam até 11h30, outros encerram o atendimento às 12h e alguns seguem até as 17h. No domingo (29), haverá um local de vacinação, na casa de eventos Worlld Brasília, no SIA, durante uma ação social para mulheres, das 9h às 14h. Na segunda-feira (30), mais de 100 salas de vacina do DF abrem a partir das 7h, com oferta completa de imunizantes. *Com informações da SES-DF
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Kits para colorir são entregues a crianças atendidas no Hospital Regional de Santa Maria
Nesta quinta-feira (26), as crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tiveram um momento de alegria e distração. Um grupo da Igreja Gerações fez a entrega de kits para colorir, com canetinha e lápis cor, além de desenhos. O objetivo é levar alegria aos pequenos que estão passando por um momento difícil. Grupo entregou 50 kits para colorir a crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Divulgação/IgesDF Matheus Tavares tem 7 anos e está internado por conta de uma bactéria que contraiu. “Fiquei feliz e emocionada em ver a alegria dele. O Matheus é autista e muito impaciente, tendo uma atividade pra fazer aqui ajuda a passar o tempo de espera”, contou a tia do menino, Albanita dos Santos. Ana Karulina Bezerra é mãe de Gael Carlos, de 4 anos. “Achei muito lindo. Meu filho amou o kit e com certeza vai distrair até a hora de irmos pra casa”, afirmou. “Fiquei feliz e emocionada em ver a alegria dele. O Matheus é autista e muito impaciente, tendo uma atividade pra fazer aqui ajuda a passar o tempo de espera”, disse a tia de Matheus, Albanita dos Santos Willian Mendonça é pai de Laura, 2 anos, e de Luiz Fernando, 4 anos. Os dois estão internados no pronto-socorro infantil do HRSM devido a uma gastroenterite. “Gostei muito dessa ação, é bom para as crianças, porque irão passar o tempo colorindo e desenhando e a gente ouve uma palavra de conforto deles, oramos juntos”, relatou. O grupo da igreja percorreu todas as alas do pronto-socorro infantil e as enfermarias da pediatria e entregaram um total de 50 kits. A visita em unidades de saúde faz parte do projeto missionário chamado Gerações nas Ruas. A chefe do serviço de Enfermagem do Pronto-Socorro Infantil (PSI) do HRSM, Layana Lopes, destaca que ações assim são sempre bem-vindas, pois alegra as crianças e até ajuda na recuperação delas. “Quando eles estão felizes e animados, até o tratamento se torna mais eficaz e menos doloroso”, explica. “A ideia é alegrar um pouquinho. Por isso que a gente montou o kit para eles colorirem, para tirar aquele peso da internação, o peso do hospital, o peso da agulha, da medicação”, explicou a pastora da igreja Gerações, Flávia Venuto. *Com informações do IgesDF
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Campanha Vem Brincar Comigo leva 400 crianças para dia de diversão no Na Praia nesta quinta-feira (12)
Esta quinta-feira (12) será um dia memorável para 400 crianças atendidas por instituições sociais do Distrito Federal. A campanha Vem Brincar Comigo levará a garotada para se divertirem no Festival Na Praia, no Setor de Clubes Esportivos Sul. Os pequenos serão divididos em duas turmas, em que uma vai aproveitar o espaço no período matutino e a outra no vespertino. Haverá atividades ao ar livre, nas quadras esportivas e nas piscinas, além de distribuição de lanches e brincadeiras sobre educação socioambiental. Iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais visa proporcionar ações de lazer a crianças atendidas em instituições sociais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Idealizada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a campanha Vem Brincar Comigo está na quinta edição e faz parte do calendário oficial brasiliense. A iniciativa consiste na arrecadação de brinquedos junto à população e à sociedade civil para serem distribuídos em eventos com apoio do GDF, além da promoção de experiências inesquecíveis aos pequenos cidadãos, como espetáculos teatrais e parques de diversões. As ações no Festival Na Praia começaram no último dia 5 e seguem até o final do mês. Ao todo, serão quatro quintas-feiras de diversão, atendendo mais de 1,2 mil crianças e 400 idosos. “O nosso objetivo é criar memórias e momentos inesquecíveis que essas crianças talvez nunca teriam a chance de vivenciar. Agradeço à equipe do Festival Na Praia pelo esforço e dedicação e faço um apelo à população: doe brinquedos, novos ou usados em bom estado. Sua contribuição fará uma grande diferença na vida de muitas crianças do DF”, comenta a primeira-dama do DF. Doações Campanha Vem Brincar Comigo recebe doações de brinquedos até o dia 10 de outubro, com postos de coleta como o Palácio do Buriti e batalhões do CBMDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A arrecadação de brinquedos iniciou em 20 de agosto e segue até 10 de outubro. Os brinquedos poderão ser levados até os pontos de coleta estrategicamente distribuídos no Palácio do Buriti, em diversos órgãos do GDF e nos batalhões do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O objetivo é facilitar o acesso e a participação da população. Nas quatro últimas edições foram arrecadados e distribuídos 95 mil brinquedos. Também é possível entregar as doações em cinco pontos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU): Museu da Limpeza Urbana (Venâncio Shopping), sede do SLU (Venâncio Shopping), Distrito de Limpeza Sul (L4 Sul, ao lado da Unieuro), Distrito de Limpeza de Taguatinga (Área Especial nº 9, Setor QNG 47) e sede da empresa Suma Brasil (SMPW Conjunto 2 lotes 4, 5, 11 e 12 – Núcleo Bandeirante), prestadora de serviços ao SLU. Podem ser doados brinquedos novos ou usados em bom estado de uso. No caso de itens usados é importante higienizá-los com álcool 70% e colocá-los em sacos transparentes para identificação. Os brinquedos novos podem ser doados em suas próprias caixas. Serão beneficiadas crianças que integram instituições do DF ou fazem parte das famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas na campanha.
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Escolaridade dos pais favorece o ingresso de crianças na educação infantil do DF, diz pesquisa
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou resultados complementares da pesquisa Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal. O suplemento trouxe informações sobre o perfil educacional das famílias e suas escolhas em relação ao ingresso das crianças à vida escolar, com foco na relação entre a escolaridade dos pais e a frequência de crianças de até 6 anos em berçários, escolas e creches no Distrito Federal. Estudos acompanham a frequência das crianças em instituições de ensino e creches no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o suplemento, 50,2% das crianças dessa faixa etária no DF frequentam algum tipo de instituição educacional (berçário, creche ou escola). Para a faixa de até 3 anos, esse percentual é de apenas 25,1%; já na faixa de 4 a 6 anos, para o qual o ensino é obrigatório, cerca de 86% frequentam instituições. 92,6% Percentual de crianças de 4 a 6 anos, filhas de mães com ensino superior, que frequentam a escola Em relação às mães com ensino superior que têm filhos, 33% das crianças de até 3 anos frequentam a escola. Para as crianças de 4 a 6 anos, esse percentual chega a 92,6%. Esses percentuais diminuem entre as mães com menores graus de escolaridade. Ao observar as mães que não sabem ler nem escrever e têm filhos e 4 a 6 anos, o percentual de crianças que frequentam a escola é de 62%. Quanto à escolaridade paterna, 94,4% das crianças de 4 a 6 anos cujos pais possuem ensino superior completo frequentam a escola, enquanto 58,8% dos filhos cujo pai não sabem ler e escrever frequentam a escola. A pesquisa também investigou os motivos pelos quais algumas crianças não frequentam instituições de ensino. Os principais apontados incluem a falta de vagas em escolas públicas (30,8%), a decisão de não matricular a criança antes dos 2 anos (26,2%) e a escolha de esperar até que a matrícula seja obrigatória, aos 4 anos (21,6%). Outros motivos alegados são a falta de recursos para pagar por uma creche particular e a ausência de vontade de matricular em uma creche pública (4,8%), além da dificuldade de levar e buscar a criança na unidade escolar (2,6%). Acesse o material. *Com informações do IPEDF
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Confira as vacinas disponíveis neste sábado (24)
A vacina contra gripe (influenza) estará disponível neste sábado (24) para bebês a partir de seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Nos 42 locais de atendimento, também haverá aplicação de vacinas contra doenças como covid-19, dengue, coqueluche, tétano, sarampo e febre amarela, dentre outas. No site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está a lista completa com os endereços, os horários e as vacinas disponíveis em cada local. Haverá vacinação em Planaltina, Itapoã, Gama, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Taguatinga, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, Estrutural, Guará, Candangolândia, Cruzeiro e Plano Piloto. Neste sábado, os horários de atendimento variam: há unidades básicas de saúde (UBSs) com atendimento até as 17h enquanto em outras é possível se vacinar até as 12h. É importante conferir o horário de sua UBS no link. Para todos os locais, a orientação é levar o documento de identidade com o CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Os profissionais da SES-DF irão analisar o histórico e fazer a atualização dos esquemas vacinais, conforme a faixa etária. Se necessário, mais de uma dose poderá ser aplicada na mesma ocasião. Não haverá vacinação no domingo (25). Na segunda (26), mais de cem salas de vacina reabrem para atendimento à população. Vacinação antirrábica No sábado, também haverá aplicação de vacina antirrábica para cães e gatos no Guará, no Recanto das Emas e em Vicente Pires. A lista com os endereços e os horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Começa a quinta edição da campanha de arrecadação de brinquedos Vem Brincar Comigo
Parte do calendário oficial do Distrito Federal, a campanha Vem Brincar Comigo chega à quinta edição com a missão de levar alegria e criar memórias afetivas em crianças que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a iniciativa consiste na arrecadação de brinquedos junto à população e à sociedade civil para serem distribuídos em eventos com apoio do GDF. Além da arrecadação de brinquedos, a campanha Vem Brincar Comigo proporciona momentos de lazer e diversão em pontos turísticos e eventos de Brasília | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A campanha tem início nesta terça-feira (20) e se estende até 10 de outubro. Os brinquedos poderão ser levados até os pontos de coleta estrategicamente distribuídos em diversos órgãos do GDF e nos batalhões do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O objetivo é facilitar o acesso e a participação. Nas quatro últimas edições foram arrecadados e distribuídos 95 mil brinquedos. “A Campanha Vem Brincar Comigo é uma oportunidade para todos nós fazermos a diferença na vida das nossas crianças”, afirma a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. “Não se trata apenas de doar brinquedos, mas de proporcionar momentos de felicidade, esperança, e de contribuir para o futuro dessas crianças. Afinal, brincadeira de criança é coisa séria, porque inspira o adulto que ela será posteriormente. Contamos com a solidariedade de cada um para transformar sonhos em realidade”, completa. Doações Podem ser doados brinquedos novos ou usados em bom estado de uso. No caso de itens usados é importante higienizá-los com álcool 70% e colocá-los em sacos transparentes para identificação. Os brinquedos novos podem ser doados em suas próprias caixas. Serão beneficiadas crianças que integram instituições do DF ou fazem parte das famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas na campanha. Além da arrecadação de brinquedos, a campanha Vem Brincar Comigo proporciona momentos de lazer e diversão nos grandes pontos turísticos e eventos da cidade. As primeiras ações deste ano serão no Festival Na Praia, com a participação de mais de 1,6 mil crianças de instituições sociais do DF. *Com informações da Chefia-Executiva de Políticas Sociais
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Vacinação será feita neste sábado (17) em 44 pontos do DF
São Sebastião recebe neste sábado (17) a “Festa da Vacina”. Promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa ação leva serviços e imunizantes à comunidade. Outros pontos de vacinas também vão receber moradores do Sol Nascente, com o programa Saúde Mais Perto do Cidadão; e em Planaltina, vai ocorrer o GDF Mais Perto do Cidadão. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante da covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Haverá atendimento também na Escola JK, localizada no Sol Nascente, e no Alameda Shopping, em Taguatinga, bem como em outras 39 unidades básicas de saúde (UBSs), entre as quais: Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Sol Nascente, Ceilândia, Brazlândia, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Guará, Estrutural e Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está no site da SES-DF. Quem for se vacinar, poderá receber o imunizante contra a gripe, atualmente indicado a bebês a partir dos seis meses de idade, além de crianças, adolescentes, adultos e idosos de todas as faixas etárias. Para meninos e meninas de 10 a 14 anos, a primeira ou a segunda doses da vacina contra a dengue estão disponíveis. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante contra a covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria e outros. No domingo (18) não haverá vacinação. Já na segunda (19), mais de 100 UBSs reabrem pela manhã para atendimento à população. Antirrábica E os cães e gatos podem ficar livres da raiva. Neste sábado, haverá vacinação antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental, no Guará, na sede da Administração Regional de Arniqueira e no petshop Lugar dos Pets, em Vicente Pires. Os endereços e horários estão no portal da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Divulgadas organizações habilitadas para oferecer 2 mil novas vagas à população em situação de rua
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) publicou, nesta quinta-feira (15), o resultado definitivo das Organizações da Sociedade Civil (OSC) habilitadas para atuar, no âmbito do edital de Chamamento Público nº 2/2024, na ampliação para duas mil novas vagas de acolhimento para a população em situação de rua do Distrito Federal. “As medidas são fundamentais para garantir segurança e dignidade a essas pessoas, especialmente durante a noite. Nossa abordagem busca não apenas aumentar a capacidade de acolhimento, mas também adaptar os serviços às realidades de quem mais precisa” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Ao publicar o resultado definitivo, a Comissão de Seleção finalizou a classificação e habilitação das Organizações da Sociedade Civil que enviaram propostas para o Edital”, explica Antonio Cezar Nascimento de Brito, presidente da Comissão de Seleção da Sedes. Com isso, a lista das OSCs aprovadas segue para homologação da Secretaria de Desenvolvimento Social. Feito isso, será dado início ao processo de formalização das parcerias ainda em 2024. Conforme o edital de chamamento público, haverá, no mínimo, mil vagas para o Serviço de Acolhimento Institucional para adultos e famílias e 200 vagas para pernoite. A definição das 800 vagas restantes levará em conta as necessidades identificadas do público a ser atendido em suas comunidades, a adesão ao modelo de acolhimento em pernoite e outras demandas que possam surgir durante a formalização das futuras parcerias. Além do aumento das vagas em abrigos, a nova proposta do edital é a implementação do pernoite, destinado ao acolhimento temporário de pessoas em situação de rua durante a noite, das 19h às 7h, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados | Foto: Divulgação/Sedes-DF As vagas atenderão adultos de 18 a 59 anos, além de pessoas e famílias em diversas composições, incluindo crianças, adolescentes e idosos. Também serão contemplados grupos específicos, como indígenas, refugiados, migrantes internacionais e outros públicos. O serviço vai atender pessoas em situação de vulnerabilidade social que necessitem de acolhimento sem predeterminação de tempo de permanência, com a oferta de quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, lanche e jantar. O acolhimento é realizado para viabilizar o processo de saída da situação de rua e/ou o fortalecimento pessoal e social do usuário por meio de atendimentos individuais e em grupo, além de articulação com órgãos do sistema de proteção socioassistencial e de garantia de direitos. Além do aumento das vagas em abrigos, a nova proposta do edital é a implementação do pernoite, destinado ao acolhimento temporário de pessoas em situação de rua durante a noite, das 19h às 7h, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados. O pernoite é destinado às pessoas que enfrentam vínculos familiares e comunitários fragilizados ou rompidos, seja de forma situacional ou histórica. Esse serviço atende aqueles que têm um histórico de violação de direitos e que, atualmente, utilizam as ruas como seu espaço de moradia e sobrevivência. “A medida é uma das respostas ao plano de ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer a garantia de direitos das pessoas em situação de rua”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “As medidas são fundamentais para garantir segurança e dignidade a essas pessoas, especialmente durante a noite. Nossa abordagem busca não apenas aumentar a capacidade de acolhimento, mas também adaptar os serviços às realidades de quem mais precisa”, completa. O prazo do Termo de Colaboração com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) é de 60 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. As duas mil vagas são distribuídas em 40 lotes, com cada lote composto por 50 vagas. A lista das instituições contempladas pode ser consultada no site da Sedes. *Com informações da Sedes
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Obras nas unidades de ensino infantil de Ceilândia estão adiantadas
Em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) acompanha a execução de duas importantes unidades do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) em Ceilândia. As novas creches, localizadas nas quadras QNP 11 e QNO 18, são iniciativas fundamentais para suprir a crescente demanda por vagas na região, garantindo um ambiente seguro e adequado para o desenvolvimento das crianças. Aspecto interno de uma das unidades do Cepi em Ceilândia: trabalhos são acompanhados pela Novacap | Foto: Divulgação/Novacap A construção das duas construções está sob a responsabilidade da empresa Sagres Engenharia Ltda. “Essas obras reforçam o compromisso do GDF com a população”, enfatiza o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Essas unidades já atendem às normas de acessibilidade, o que é muito importante para os estudantes”. “Priorizar a construção de creches e o atendimento à educação infantil tem sido uma das principais diretrizes do nosso governo” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A primeira unidade, batizada de Cepi Cajuzinho do Cerrado, está sendo erguida em um terreno de 4.200 m², com uma área construída de 1.311,97 m². O orçamento é de R$ 5.153.131,45. A implantação da obra e a urbanização da área externa à edificação seguem o projeto fornecido pela SEE, enquanto a Novacap cuida de estrutura e instalações. Estrutura Faz parte das obras a construção de gradil com portões, calçadas, muro, estacionamento com 18 vagas – incluindo espaços para pessoas com deficiência (PcDs), idosos e carga/descarga -, guarita, canteiros, tratamento paisagístico e a instalação de elementos de urbanismo como bancos, postes, paraciclo e mastros de bandeira. Além disso, o projeto contempla rampas de acesso compatíveis com as normas de acessibilidade, vagas específicas para veículos de PcDs e idosos. Atualmente, a construção está avançando com 65% do projeto executado. 9.032 m² Área do terreno em que está sendo construído o Cepi Pitanga O módulo 1 encontra-se na fase de acabamento, com aplicação de revestimento de parede e piso, selador, emassamento das paredes e teto, instalação de portas e gesso acartonado. O módulo 2 foi concluído com os serviços de terraplanagem e toda a parte de infraestrutura de esgoto e água pluvial. Já estão instalados a Subestação de Energia e o transformador. Os reservatórios estão na fase de acabamento, impermeabilizados e com infraestrutura hidráulica instalada. A guarita está na fase de alvenaria, com infraestrutura de esgoto executada e alvenaria em progresso. Paralelamente, a creche conhecida como Cepi Pitanga está sendo construída em um terreno de 9.032 m² e também possui uma área construída de 1.311,97 m². A urbanização externa inclui a construção de gradil com portões, calçadas, muro, estacionamento com 18 vagas (incluindo espaços para PcDs e idosos), bicicletário, guarita, canteiros de horta, iluminação externa, tratamento paisagístico e a instalação de elementos de urbanismo. Como no Cepi Cajuzinho do Cerrado, as rampas de acesso e outras instalações urbanísticas seguem normas de acessibilidade. Com recursos de R$ 5.298.272,87, o andamento da construção está em 75% executado. Fases das obras Os módulos 1 e 2 estão em fase de finalização, com instalação de luminárias, fechamento com chapa metálica perfurada, pintura das paredes, teto, portas e acabamentos metálicos. A área externa está em execução do muro perimetral, instalação de infraestrutura para torneiras de jardim e postes de iluminação e estacionamento e paisagismo. Os reservatórios foram impermeabilizados e estão na fase de acabamento, com a pintura em fase de conclusão. A guarita está também na etapa de finalização dos acabamentos. “Priorizar a construção de creches e o atendimento à educação infantil tem sido uma das principais diretrizes do nosso governo”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. De acordo com a gestora, com as novas unidades de ensino infantil, o DF não apenas amplia a oferta de vagas, mas também garante que as crianças tenham acesso a um ambiente seguro e de alta qualidade para seu desenvolvimento. “A parceria com a Novacap e o empenho da equipe da Secretaria de Educação demonstram nosso compromisso em melhorar a infraestrutura educacional e a qualidade de vida das famílias das regiões administrativas do DF”, avalia a secretária. “Estamos ansiosos para ver esses projetos concluídos e em pleno funcionamento, proporcionando um futuro melhor para nossas crianças.” *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Ação contra o Frio: Abrigo da Asa Sul bate recorde de atendimentos
Aberto para acolher pessoas em situação de rua durante a noite no período de baixas temperaturas, na chamada Ação contra o Frio, o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, realizou mais de 100 atendimentos em todos os dias da última semana. O recorde foi registrado na terça-feira (23), quando 115 pessoas passaram a noite no local. Na Ação contra o Frio, o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, realizou mais de 100 atendimentos em todos os dias da última semana. O recorde foi registrado na terça-feira (23), quando 115 pessoas passaram a noite no local | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Da segunda-feira passada (22) até o último domingo, foram contabilizados 775 atendimentos na Asa Sul — sendo 675 homens, 67 mulheres, 25 pessoas trans e oito crianças. No abrigo da Ceilândia, que fica na Coordenação Regional de Ensino da região, foram 251 — sendo 239 homens, nove mulheres, uma pessoa trans e duas crianças. Com isso, o número de acolhimentos semanal nos abrigos da Ação contra o Frio foi de 1.026. Quem vai aos locais tem à disposição colchão, cobertor e chuveiro quente, além de receber jantar e café da manhã balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas, kit higiene e agasalhos O espaço da Asa Sul foi aberto em 17 de junho e soma, desde então, 4.285 atendimentos, enquanto o da Ceilândia, que abriu as portas em 3 de julho, contabiliza 891. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, novos espaços podem ser abertos ou fechados conforme a demanda. Neste ano, houve um terceiro, no Centro de Convivência (Cecon) do Gama, que funcionou de 20 de junho a 2 de julho, com 108 acolhimentos no período. “A grande procura diária da população de rua pelos abrigos provisórios mostra que o governador Ibaneis Rocha foi muito humano ao determinar que eles fiquem abertos enquanto as temperaturas estiverem baixas. As pessoas acham que estamos oferecendo apenas um local para dormir. É mais do que isso: estamos entregando dignidade às pessoas em situação de rua, que é o objetivo maior do Plano do GDF para essa população”, enfatizou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Quem vai aos locais tem à disposição colchão, cobertor e chuveiro quente, além de receber jantar e café da manhã balanceados e feitos sob supervisão de nutricionistas, kit higiene e agasalhos. Em parte, esse material vem da Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha que, neste ano, arrecadou mais de 20 mil itens de inverno. Os espaços funcionam de domingo a domingo, das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. O abrigo da Asa Sul tem capacidade para receber até 115 pessoas por noite, enquanto o de Ceilândia comporta até 40 pessoas. Iniciada em 2022, a Ação contra o Frio é realizada sempre em períodos de baixas temperaturas e segue enquanto o frio intenso durar. Na semana passada, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o DF chegou a registrar 8,2ºC. A tendência é de que o frio continue nesta semana. A mínima vai oscilar entre 12ºC e 14ºC, enquanto a máxima não passa de 28ºC.
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Hospital da Criança oferece café da manhã em homenagem ao Dia do Pediatra
No dia 27 de julho, comemora-se o Dia do Pediatra – data estipulada para homenagear os profissionais da medicina que se dedicam à saúde das crianças. Celebrada no mesmo dia que o aniversário da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a ocasião exalta esses especialistas que exercem a importante função de acompanhar o desenvolvimento humano desde o nascer até o início da vida adulta, além de garantir o bem-estar e a qualidade de vida das crianças. Celebrada no mesmo dia que o aniversário da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a ocasião exalta esses especialistas que exercem a importante função de acompanhar o desenvolvimento humano desde o nascer até o início da vida adulta, além de garantir o bem-estar e qualidade de vida das crianças | Fotos: Divulgação/HCB “Quando você é pediatra, está moldando a criança para o futuro, ajudando a criar pessoas que podem, amanhã, mudar o mundo; é assim que vejo a pediatria: como esperança”, são as palavras encontradas por Raquel Caixeta, nefrologista pediátrica e responsável técnico da hemodiálise no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A especialista, que participou da primeira turma de residência médica do HCB, acredita que as experiências vividas na instituição ajudaram a definir o jeito como atua. Segundo Caixeta, a opção de seguir carreira na medicina surgiu do gosto por cuidar de pessoas; já dentro do ambiente acadêmico, encantou-se, especificamente, com a pediatria. “Eu acho muito curioso como a gente aprende com elas. Às vezes, as pessoas acham que a criança é muito sensível ou frágil, mas acho que é o contrário: elas são muito mais fortes do que a gente imagina”, complementa a pediatra. Também na época do ensino superior, Kallyne Morato, coordenadora da equipe de nefrologia do hospital, viu-se cativada pela pediatria ao observar a atuação de alguns de seus professores na Universidade de Brasília (UnB), onde se graduou. Para ela, ser pediatra é acompanhar pacientes e famílias durante todas as etapas do desenvolvimento infantil, desde a gestação até o fim da adolescência, o que gera uma proximidade entre as partes. “Você vai lidar com situações complexas, diversos cenários que não foram abordados na faculdade, então é um aprendizado constante”, alerta a especialista, como conselho para futuros profissionais da área. Para comemorar a data, diretores do Hospital da Criança de Brasília visitaram os pediatras em seus postos de trabalho, homenageando os profissionais Embora imprescindível, a pediatria apresenta situações de grande tensão para aqueles que escolhem exercê-la, uma vez que trabalhar com vidas infantis é uma experiência muito volátil. A atuação pediátrica requer firmeza para lidar com casos que, muitas vezes, podem desestabilizar o profissional. “Às vezes me perguntam como consigo ser pediatra e nefrologista ao mesmo tempo, se não é uma profissão muito triste – de fato, lidamos com histórias tristes nesse ramo -, mas alguém tem que fazer isso por elas, afinal, são crianças que merecem a maior qualidade de vida possível”, conta Caixeta. Colega de Raquel, Kallyne evidencia que, por mais difícil que seja, a especialidade oferece um grandes sentimentos de realização. “A criança pode adoecer e piorar muito rápido, mas ela também tem uma recuperação mais veloz – e ver seu trabalho, causar melhorias na saúde de um paciente, gera uma grande satisfação pessoal e profissional, é muito gratificante”, explica Morato. Homenagens Para comemorar a data, diretores do Hospital da Criança de Brasília visitaram os pediatras em seus postos de trabalho, homenageando os profissionais. “É uma alegria ver pessoas que começaram no Hospital de Base e que continuam aqui, e também ver pessoas que chegaram para se unir à missão do hospital”, afirmou a gastroenterologista pediátrica e diretora clínica do hospital, Elisa de Carvalho, relembrando a história da criação do HCB. A atuação pediátrica requer firmeza para lidar com casos que, muitas vezes, podem desestabilizar o profissional A onco-hematologista pediátrica e diretora técnica Ísis Magalhães parabenizou os médicos que começaram a trabalhar no hospital há menos tempo e os estimulou a se integrar na missão do HCB: “Vemos muitas pessoas novas, mas viemos de uma longa jornada e esperamos isso: que os jovens se apoderem disso e levem em frente esse projeto”. Além de receber os parabéns dos diretores, os pediatras celebraram sua data com cupcakes especiais. “Essa é uma lembrança simples do nosso reconhecimento e da nossa gratidão. Que possamos dar saúde para o paciente que assistimos, mas que também seja um prazer trabalhar aqui”, disse Elisa de Carvalho. Os cupcakes também adoçaram o café da manhã dos pediatras, promovendo um momento de conversas entre os profissionais e dando força para o dia de trabalho. Para o médico patologista pediátrico Pedro Henrique Pinto, a ação trouxe a sensação de pertencimento e de se sentir querido. “O perfil de quem se dedica ao cuidado das crianças é muito especial; são muitas particularidades pessoais, muitos sacrifícios feitos para atender melhor essas pessoas. Ser lembrado por isso, ser reconhecido, é uma coisa que dá muito calor, renova as energias e motiva muito para continuar nesse caminho”, relatou o patologista. Segundo a neurologista pediátrica do HCB Flávia Delgado, a profissão também tem desafios, especialmente quando se trata de pacientes com doenças e tratamentos, por vezes, agressivos. “Ainda assim, penso que essa dificuldade não chega nem perto da alegria que é conviver com essas crianças e adolescentes. Esses momentos que temos e que às vezes são tão breves, de participar da vida desses indivíduos, desses seres humanos em desenvolvimento das suas capacidades sem as limitações que a gente tem como adulto… É muito gostoso, para mim, esse dia a dia; é muito bom participar, assim, do desenvolvimento e dos aprendizados que acabam sendo mais meus que deles”, garantiu a pediatra. *Com informações do HCB
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Campanha Julho Amarelo promove conscientização sobre o câncer ósseo
Julho é o mês de conscientização sobre o câncer ósseo, uma doença que pode levar à amputação de membros e até ao óbito, atingindo principalmente crianças, adolescentes e idosos. Quando diagnosticado precocemente, esse tipo de câncer tem uma taxa de cura de até 70%. Por isso, especialistas alertam sobre a importância de se atentar aos sinais que podem indicar a presença do tumor. É importante investigar dores que acometem os ossos, mesmo após uma queda, destaca o oncologista do Hospital da Criança de Brasília (HCB), José Antônio Feitosa | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Sintomas como dor persistente nos ossos, inchaço ou sensibilidade indicam a necessidade de investigação médica mais aprofundada. Muitas vezes, esses sinais são confundidos com lesões esportivas ou dores de crescimento, o que pode atrasar o diagnóstico. É importante investigar as dores que acometem os ossos, mesmo após uma queda, explica o oncologista infantil do Hospital da Criança de Brasília (HCB) e integrante do grupo de estudos de tumores ósseos da unidade, José Antônio Feitosa. “Normalmente o paciente apresenta uma massa na perna ou no braço, um endurecimento doloroso que o faz despertar a noite e que não melhora com analgesia comum. Também pode ter sinais de inflamação como febre e suor noturno.” “O câncer ósseo corresponde a 6% de todos os cânceres na pediatria. Para fazer o diagnóstico de uma doença rara, é preciso conhecer os sintomas. Então, essa campanha é importante para fornecer informações de qualidade para as pessoas que atendem nossas crianças e adolescentes” José Antônio Feitosa, oncologista infantil do HCB Esse foi o caso de Samuel Henrique, conhecido como Samuka, bailarino de 27 anos, que aos 13 precisou amputar a perna direita após descobrir um tumor ósseo, mais especificamente, o Sarcoma de Ewing. “Eu sentia umas dores na perna e inicialmente o médico achou que eu provavelmente tinha machucado jogando bola. Engessei a perna e fui pra casa. Mas aí a perna ficou inchada, então fui ao hospital de novo e fizeram outros exames para investigar a presença do câncer”, explicou o jovem. Após a amputação do membro e a finalização do tratamento feito com quimio e radioterapia, Samuka encontrou uma nova paixão: o breakdance. Ele começou a dançar com um grupo que se reunia no Centro de Ensino Médio (CEM) 111, do Recanto das Emas, e aos poucos passou a se envolver mais com a arte e a participar de competições. Hoje, o jovem está conquistando o mundo com o seu talento: além de integrar o elenco de uma grande companhia de dança francesa, ele já foi campeão mundial de breakdance e encantou os jurados do famoso reality show estadunidense America’s Got Talent, se tornando semifinalista ao prêmio de 1 milhão de dólares. A dança mudou a vida de Samuka: “assim que amputei minha perna, eu só queria ser invisível. Mas aí o breaking fez totalmente o contrário: quero mais é ser visível mesmo e ganhar o mundão!” No HCB, pacientes realizam tratamento multidisciplinar com oncologista, fisioterapeuta, ortopedista, terapeuta ocupacional, nutricionista e psicólogo | Foto: Isabela Graton/Agência Saúde-DF Histórias como a de Samuka mostram a importância de investigar mais a fundo as dores sentidas por crianças e adolescentes, mesmo quando elas parecem comuns. Por isso, campanhas como o Julho Amarelo, que visam conscientizar não apenas a população, mas também os profissionais da saúde, são tão importantes. “O câncer ósseo corresponde a 6% de todos os cânceres na pediatria. Para fazer o diagnóstico de uma doença rara, é preciso conhecer os sintomas. Então, essa campanha é importante para fornecer informações de qualidade para as pessoas que atendem nossas crianças e adolescentes”, ressaltou o oncologista do HCB. O diagnóstico precoce é extremamente importante para garantir um tratamento eficaz, aumentando as chances de cura e a qualidade de vida do paciente. Tratamento multidisciplinar O tratamento dos tumores ósseos depende de alguns fatores, como característica, tamanho e local. Os principais métodos terapêuticos são as sessões de quimioterapia, radioterapia e cirurgia para retirada do tumor, o que pode envolver também a amputação do membro afetado. Quando identificado na fase inicial e tratado por uma equipe multidisciplinar utilizando os melhores métodos terapêuticos, as chances de cura são significativamente maiores. No Distrito Federal, os tumores ósseos em crianças e adolescentes normalmente são tratados no HCB, visto que a incidência é maior em crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos. A radioterapia pode ser realizada em diversas unidades da SES-DF e as cirurgias de retirada do tumor acontecem no Hospital de Base (HB). Os pacientes da unidade realizam um tratamento multidisciplinar, com equipes de nutrição, fisioterapia, ortopedia, terapia ocupacional, psicologia e oncologia. Após a avaliação inicial, eles realizam um tratamento multimodal, adaptado para as suas demandas. Esse tratamento fez a diferença na vida de Samuka e tantos outros pacientes, que se sentem acolhidos no HCB. “Na época do tratamento, eu me bloqueava para os profissionais por ser criança, mas hoje vejo o quanto eles foram carinhosos. É uma situação muito complicada para quem passa, mas tinha um suporte muito massa, tinha psicólogo, fisioterapeuta e todo o apoio da Abrace”, concluiu o bailarino. *Com informações da SES-DF
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Cine Brasília renova programação com estreias
Como parte da programação de férias, o Cine Brasília preparou a CineSemana, que, até quarta-feira (24), terá quatro estreias em cartaz. As atrações são Greice, de Leonardo Mouramateus; o drama 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren, e o terror MaXXXine, de Ti West, além do curta-metragem brasiliense Lubrina, de Leonardo Hecht e Vinícius Fernandes, selecionado para a Chamada Pública de Curtas. Crianças vão se divertir com Meu Malvado Favorito 4 Para o público infantil, a dica é a animação Meu Malvado Favorito 4, de Patrick Delage e Chris Renaud. O filme tem recursos de acessibilidade de Libras, audiodescrição e legendas por meio do aplicativo MobiLOAD. Para o público adulto, os longas Greice e MaXXXine são opções que transitam entre os gêneros comédia, romance e terror. O primeiro se passa no Brasil e em Portugal e une a vontade de pertencer a algum lugar ao mistério do novo. Já MaXXXine é uma sequência do terror de sucesso X – A Marca da Morte (2022), do mesmo diretor de Pearl (2022), e com a nova queridinha hollywoodiana, a atriz Mia Goth. Meu Malvado Favorito 4 e MaXXXine possuem recursos de acessibilidade de Libras, audiodescrição e legendas por meio do aplicativo MobiLOAD. Confira a programação. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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GDF começa a enviar mensagens para reforçar vacinação de crianças
Neste mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) começou a enviar mensagens de texto aos responsáveis para reforçar a vacinação de crianças menores de 1 ano. Nesta primeira fase, mais de 4 mil mensagens serão enviadas pelo WhatsApp para 3,2 mil responsáveis, com o intuito de realizar uma busca ativa de crianças que estão com o cartão de vacinação desatualizado. Ao receber a mensagem, usuário deve sempre observar se o remetente tem a marca oficial do GDF e o selo de verificação | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde As mensagens não vão pedir nenhuma informação pessoal, nem solicitar informações sigilosas ou restritas. No texto já constarão os dados da criança – nome e último sobrenome. Além disso, o serviço não envia nenhum documento ou anexo suspeito. Como forma de precaução, o usuário deve sempre observar se a mensagem enviada tem a marca oficial do GDF e o selo de verificação da conta. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES Por meio de interação automática, o sistema perguntará se a pessoa que atendeu o telefone é a responsável pela criança. Em caso positivo, será informado sobre qual vacina está em atraso, contra qual doença protege e qual o risco de não receber o imunizante. Por fim, é questionado se a criança será levada para vacinação ainda nesta semana. O objetivo é incentivar que a garotada com menos de 1 ano de idade seja levada para atualizar a caderneta e aumentar a cobertura vacinal, em especial contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, influenza B, poliomielite e pneumocócica 10. “A maior parte das vacinas é administrada em crianças, porque essa faixa etária é especialmente vulnerável a doenças infecciosas graves”, explica a coordenadora de Atenção Primária da SES, Sandra Araújo. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação.” Estratégia Para encontrar os pacientes, foram levantados dados de crianças entre 6 meses e 1 ano de idade que não possuíam o registro da terceira dose das vacinas penta, poliomielite e pneumo10. O levantamento também incluiu crianças nas faixas etárias elegíveis para primeira ou segunda dose de rotavírus. Desde a pandemia, a SES tem buscado novas estratégias para melhorar as coberturas vacinais e evitar a reentrada de doenças graves no DF. O serviço de mensagens surge como ferramenta para o projeto de busca ativa de vacinação da Atenção Primária, após a verificação da eficiência deste tipo de canal. “As mensagens via WhatsApp são amplamente acessíveis e ágeis, garantindo que informações cruciais sobre vacinação sejam entregues de forma direta e oportuna”, reforça Sandra Araújo. “Além disso, permitem interação entre o cidadão e a Secretaria de Saúde para avaliação da intenção do responsável em vacinar a criança, contribuindo para o sucesso de iniciativas de imunização em larga escala.” A partir do resultado desse projeto-piloto, a expectativa é ampliar e automatizar o envio de mensagens para toda a população que esteja com alguma vacina não registrada. Confira aqui os locais de vacinação disponíveis em todo o DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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DF terá 45 locais de vacinação para todas as idades neste sábado (13)
Este sábado (13) também é dia de se vacinar no Distrito Federal. Serão 45 locais de atendimento para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Quem tiver mais de seis meses de idade pode se proteger contra a gripe, e equipes também vão aplicar outras vacinas, como de HPV, tétano, meningite e coqueluche, conforme calendário de vacinação. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em todos os pontos, a orientação é levar documento e, se tiver, caderneta de vacinação. Além disso, neste sábado (13) haverá vacinação antirrábica no Águas Claras Shopping, das 11h às 17h. O imunizante, exclusivo para cães e gatos, também está disponível em dias úteis nos núcleos regionais de vigilância ambiental. Saiba mais no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Mais de 360 mil atendimentos pediátricos já foram realizados em 2024
A rede de pediatria da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, entre janeiro e maio de 2024, mais de 360 mil atendimentos e/ou consultas em crianças e adolescentes de até 14 anos. O número já corresponde a mais da metade (54%) de toda a assistência ofertada em 2023, contabilizados em 664 mil. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (11), durante a 525ª Reunião Ordinária do Conselho de Saúde. Equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil, passaram por treinamentos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Além dos atendimentos, foram 17 mil internações e 1.619 procedimentos cirúrgicos pediátricos, de janeiro a março deste ano. Ao longo de 2023, os números indicaram 5.946 procedimentos cirúrgicos e 1.619 internações na mesma faixa etária. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a quantidade expressiva de atendimentos representa o esforço da pasta em amparar o aumento da demanda – resultado de uma combinação de fatores como a sazonalidade das doenças respiratórias pediátricas, dengue e covid-19. “Começamos a construir um planejamento prévio ainda em agosto de 2023, antes da sazonalidade deste ano. Repassamos todas as listas de insumos e ações necessárias para enfrentar esse período”, afirma. Como parte da tática antecipada, equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) passaram por treinamentos. São profissionais que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil e integram ações de prevenção dos problemas pediátricos mais frequentes. Em 2023, foram realizadas duas oficinas, quando 67 facilitadores capacitados passaram seus conhecimentos a equipes das regiões de saúde. O último levantamento apontou que, naquele ano, havia 385 médicos e 704 enfermeiros da rede qualificados. Ações executadas No rol de estratégias da pasta entram ainda a aquisição de insumos, nomeação de pediatras e ajustes nos fluxos. Na Atenção Especializada, por exemplo, a rota rápida foi desenvolvida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e replicada em outras unidades, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a medida, os pacientes sem risco de agravo – classificados como verdes – eram encaminhados às unidades básicas de saúde (UBSs); os de média gravidade, aos ambulatórios, garantindo que nas portas dos prontos-socorros ficassem os de maior gravidade. Além disso, houve a contratação e a reversão de 40 leitos de pediatria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança de Brasília (HCB), dez do Hospital de Base (HB), dez do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e 14 do Hmib. *Com informações da SES-DF
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Saúde investe R$ 9,2 milhões para doação de 5.087 cadeiras de rodas até agosto
Ir à padaria sozinho, brincar com os amigos, fazer compras na feira, comparecer presencialmente aos cultos religiosos. Esses sonhos serão realizados a partir desta sexta-feira (24) por beneficiários do programa de concessão de cadeiras de rodas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), que deve realizar a entrega de 5.087 unidades até agosto, em um investimento total de R$ 9,2 milhões. Luanna Rosa e a secretária Lucilene Florêncio, ao centro, durante entrega de cadeiras motorizadas a um grupo de beneficiários | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Se eu for ao mercado, não vou mais precisar ficar esperando no carro”, conta Gilson Pereira, 55 anos. Com distrofia muscular progressiva, o bancário aposentado perdeu a mobilidade com o passar dos anos e acabou precisando da cadeira de rodas para as atividades diárias. Agora, ele espera ter mais mobilidade com o modelo motorizado, capaz de atingir 7 km/h e com autonomia para até 30 km, além de vários itens de segurança e de um motor turbo para subidas ou movimentos rápidos. “Essas cadeiras significam dignidade, mobilidade e alegria. É muito emocionante e gratificante fazermos essa entrega” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Quem deve fazer muito uso dessa função é a Luanna Rosa, 13 anos. Sem esconder a alegria, a adolescente faz planos para a nova rotina. “Vou poder andar com meus amigos no recreio. Vou poder passear com os meus amigos no Eixão”, diz. Bicampeã na categoria BC4A de bocha nas Paralimpíadas Escolares de 2023, ela explica que a cadeira com motor vai permitir fazer mais atividades sem precisar de ajuda, como ir lanchar na escola ou mesmo assistir a um evento esportivo. Para quem está há muitos anos dependendo de apoio para qualquer deslocamento, reconhece a importância da ajuda. “Essa cadeira vai mudar a minha história. Eu não saio de casa. Agora eu vou poder ir à igreja no domingo para dar o meu testemunho”, conta Elizabete Rodrigues Peixoto, 54 anos. Beneficiários de programa de cadeiras de rodas recebem instruções sobre a operação do equipamento A Secretaria de Saúde faz entregas de modelos específicos para obesos, crianças, pacientes com tetraplegia e cadeira monobloco. Também são entregues cadeiras de banho e as motorizadas mentonianas, que permitem o controle com movimentos da cabeça, ideais para pacientes com dificuldades para manusear o controle. Serviços em rede Presente na entrega de cadeiras motorizadas para 11 pacientes nesta sexta (24), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou o empenho governamental para executar toda a compra de 5.086 unidades. “Essas cadeiras significam dignidade, mobilidade e alegria. É muito emocionante e gratificante fazermos essa entrega”, afirma. A gestora lembrou ainda aos beneficiários que todos contam com o suporte da rede pública de saúde. Gilson Pereira faz planos de como será a vida com a cadeira de rodas motorizada A terapeuta ocupacional Ângela Sacramento, servidora da Secretaria de Saúde, destaca a importância das cadeiras de rodas no cuidado integral. “A cadeira de rodas é um fator essencial para a pessoa voltar a ter uma participação social como um todo e dar maior acesso, não só ao próprio usuário, mas também à sua família, além de dar dignidade”, explica. As entregas ocorrem em grupos de até 25 usuários. Um técnico especializado explica as funcionalidades do equipamento e apresenta informações sobre a utilização e cuidados básicos. “Todas as cadeiras de rodas adquiridas e dispensadas pela Oficina Ortopédica possuem garantia contra vícios de fábrica por um ano e assistência técnica”, acrescenta a chefe do Núcleo de Produção de Órteses e Próteses (Nupop) da Secretaria de Saúde, Mariane Ramos. Como ter acesso Para adquirir órteses e próteses ambulatoriais, o usuário precisa agendar avaliação e comparecer ao Núcleo de Atendimento Ambulatorial de Órteses e Próteses e Materiais Especiais (NAOPME), situado na estação de Metrô na Quadra 114 da Asa Sul. Devem ser apresentados os seguintes documentos originais: – Identidade com foto ou certidão de nascimento para menor de 12 anos – Cadastro de Pessoa Física (CPF) – Cartão Nacional do SUS – Número do cadastro SES – Comprovante de residência atualizado – Solicitação de profissional da área de saúde do SUS Após o cadastro no Banco de Dados do Programa de Órteses e Próteses, os pacientes passarão por uma avaliação realizada por especialista em saúde do NAOPME. As avaliações devem ser agendadas presencialmente, pelo telefone 3449-4266, pelo Agenda DF ou por mensagem de WhatsApp, no número (61) 99166-6218. O cadastro para cadeira de rodas motorizada é diferenciado e precisa de perícia médica no CER II de Taguatinga. A perícia é agendada no NAOPME por ordem de chegada. *Com informações da SES-DF
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É hora de tomar a segunda dose da vacina contra dengue
Mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) já estão aplicando a segunda dose da vacina contra a dengue. Jovens que receberam a primeira dose precisam completar o ciclo vacinal 90 dias depois, de forma a garantir a máxima proteção a ser ofertada pelo imunizante Qdenga, conforme os protocolos de aplicação. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação. Mais de 57 mil crianças e adolescentes já foram vacinados nos postos da Secretaria de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Pessoas de 10 a 14 anos que tenham tomado uma dose da vacina contra a dengue, inclusive na rede complementar, podem receber a nova leva. Entretanto, quem estiver fora dessa faixa etária e tiver tomado a primeira dose na rede privada não terá acesso, neste momento, à segunda dose na rede pública. A exceção é para as cerca de 3,5 mil crianças de 6 a 9 anos e adolescentes de 15 e 16 anos que se vacinaram na rede pública em 18 e 19 de abril, quando houve ampliação da faixa etária determinada pelo Ministério da Saúde. Esse público tomará a segunda vacina apenas no fim de julho, após o intervalo previsto de 90 dias. Para todos os casos, a orientação é comparecer a um local de vacinação com documento de identidade e a caderneta onde esteja registrada a primeira dose. Se no período de 90 dias tiver ocorrido diagnóstico de dengue, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a próxima vacina. A Secretaria de Saúde (SES-DF) já aplicou mais de 57 mil doses contra a dengue. Os locais de atendimento continuam a administrar a primeira dose em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que ainda não tenham iniciado o ciclo vacinal. Veja a lista dos locais de atendimento para imunização contra a dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital faz teste de atividade física para chegar a diagnóstico de asma
O dia 7 de maio é considerado o Dia Mundial de Combate à Asma, doença inflamatória e crônica que afeta os brônquios, interferindo na respiração. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) acompanha crianças e adolescentes com a doença e realiza, desde 2023, testes de broncoprovocação por exercício físico. “Existem perguntas que os pais podem se fazer. A criança cansa mais que os colegas da mesma idade? Precisa parar a brincadeira? Quanto tempo demora para se recuperar? Interrompe o jogo para tossir? Consegue voltar a brincar?” Carmen Martins, pneumologista O exame, realizado com esteira ou bicicleta ergométrica, verifica a reação do pulmão à atividade física – informação importante para o diagnóstico. “Poucos lugares no Brasil fazem esse teste, ainda mais para o público pediátrico. No Distrito Federal, só o HCB realiza. Fazemos o teste em crianças com mais de seis anos de idade, porque já conseguem fazer esteira”, explica a pneumologista do HCB Carmen Martins. O teste começa com uma espirometria, para medir a capacidade respiratória da criança ou adolescente; em seguida, o paciente precisa iniciar o exercício físico. “Colocamos ele para andar muito forte por seis minutos, buscando 90% da carga cardíaca. Todos nós – médica, enfermeiro e técnica de enfermagem – acompanhamos os sintomas, incentivamos a criança e monitoramos as frequências”, descreve Martins. Durante todo o procedimento, a equipe está preparada para intercorrências. Após a etapa da esteira, são realizadas novas espirometrias. O HCB é o único hospital do DF a realizar o exame com esteira ou bicicleta ergométrica para verificar a reação do pulmão à atividade física, informação importante para o diagnóstico de asma | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Segundo a pneumologista, o teste “é indicado para o paciente que descreve cansaço na atividade física, tem suspeita de asma; que se cansa e sente um chiado no peito quando se exercita”. A médica explica que a reação das crianças ao esforço físico é justamente um dos sinais de alerta para a doença – por isso, a família consegue perceber alguns sinais. “Existem perguntas que os pais podem se fazer. A criança cansa mais que os colegas da mesma idade? Precisa parar a brincadeira? Quanto tempo demora para se recuperar? Interrompe o jogo para tossir? Consegue voltar a brincar?”, relata a médica. Isabella Almeida, 8 anos, passou pelo teste em 2021 – ela precisou de tratamento para covid-19 no HCB e, durante o acompanhamento, a equipe soube do histórico respiratório da menina. “Ela tem um quadro de cansaço desde pequena, mas não era acompanhada. Quando teve covid, precisou ser internada no Hospital da Criança de Brasília e chegou ao diagnóstico de asma grave. Desde então, é acompanhada pelo hospital”, relembra Silvania Almeida, mãe de Isabella. Ela conta que o método de realização do teste foi um diferencial para a filha: “Quando viu que o teste era na esteira, ela gostou. Comparou com uma academia e se preparou para o teste, só que teve uma dificuldade, precisou descansar e ser medicada antes de continuar”. Assim que o resultado foi liberado, Isabella iniciou o tratamento. Satisfeita pela agilidade no tratamento, ela já percebe melhora na qualidade de vida da filha: “No geral, ela melhorou. Ainda tem um cansaço constante, mas já até coloquei na natação, para fortalecer o pulmão. Ela gosta muito de nadar”. O teste de broncoprovocação por exercício físico agiliza o diagnóstico da asma. Sem ele, os profissionais dependem da avaliação clínica para saber se a atividade física está levando à contração dos brônquios da criança – o fenômeno, chamado broncoespasmo, dificulta a respiração. O procedimento, que também pode ser realizado com uma bicicleta ergométrica, foi implementado depois que uma médica de outra especialidade doou a esteira ao hospital. “A nossa equipe treinou, simulou os eventos que poderiam acontecer. Não fazemos o teste em crianças com doença restritiva, que já não têm boa saturação; porém, se a criança já tem asma e ainda assim sente muito cansaço, ou se ainda está com suspeita, pode fazer”, explica Martins. O próximo passo da equipe é reunir os dados coletados por meio do teste de broncoprovocação para analisar as informações, visto que o Hospital da Criança de Brasília também se dedica ao ensino e à pesquisa. “Esperamos qualificar, identificar o paciente com melhor precisão; ter um olhar mais acurado. Às vezes, com base no resultado do teste, vamos precisar mudar o alvo terapêutico do tratamento. O médico assistente pode interpretar que deve adicionar um medicamento à terapêutica, por exemplo”, afirma a pneumologista. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Projeto de Inclusão Socioesportiva abre 455 vagas para natação e hidroginástica
Realizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SELDF) e executado pelo Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF), o Projeto de Inclusão Socioesportiva abriu nesta quarta-feira (24), 364 vagas gratuitas para aulas de natação e 91 para hidroginástica na unidade de Sobradinho. O projeto é realizado desde 2022 por meio de convênio e já atendeu mais de mil alunos. O Projeto de Inclusão Socioesportiva abriu, nesta quarta-feira, 364 vagas gratuitas para aulas de natação e 91 para hidroginástica na unidade de Sobradinho | Fotos: Bruno Frauzino/Sesi-DF As vagas são voltadas para crianças, jovens, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e destinadas a moradores de Sobradinho e região. As inscrições devem ser feitas neste site. Para a modalidade de natação, o aluno deve ter no mínimo 4 anos de idade e para hidroginástica, pelo menos 15 anos. “Esse projeto chega para agregar e fortalecer as políticas públicas do governo na região de Sobradinho e, ao mesmo tempo, oferecer a toda comunidade momentos de lazer, esporte, saúde e bem-estar” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer A parceria tem o objetivo de democratizar o acesso ao esporte por meio da ampliação da oferta de modalidades na região, segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Esse projeto chega para agregar e fortalecer as políticas públicas do governo na região de Sobradinho e, ao mesmo tempo, oferecer a toda comunidade momentos de lazer, esporte, saúde e bem-estar”, declara. Como se inscrever O interessado deve acessar o link, escolher a modalidade e anexar cópia do RG (frente e verso) e do CPF. Para menores de idade, é preciso enviar RG ou Certidão de Nascimento, além de cópia do RG e do CPF do responsável legal. É necessário indicar se deseja realizar a prática esportiva no período matutino ou no vespertino. O candidato receberá um e-mail de confirmação com os dados pessoais e o número da inscrição. Para a modalidade de natação, o aluno deve ter no mínimo quatro anos de idade e para hidroginástica, pelo menos 15 anos É permitida a inscrição apenas para uma vaga e para uma modalidade por pessoa. Caso o número de inscritos que atenda aos critérios supere a quantidade de vagas disponíveis, será aberta lista de espera de até 25% das vagas ofertadas no projeto, preenchida por ordem de inscrição. Matrícula A lista dos contemplados será divulgada no site na próxima sexta-feira (26). Os candidatos que se enquadrarem nos pré-requisitos serão convocados por e-mail para efetivação da matrícula e poderão começar as atividades imediatamente. O e-mail informará a data e o horário em que o aluno deverá ir até o Sesi/Senai Sobradinho para confirmar a matrícula e para apresentar a documentação exigida no edital. Caso não compareça dentro do prazo estipulado, o inscrito perderá a vaga. No caso dos inscritos para natação, haverá teste de nivelamento, portanto é necessário que o candidato vá à unidade na data da convocação com roupa de banho adequada para a prática do esporte. Para a matrícula, além do RG e do CPF do aluno e do responsável (no caso de menores de 18 anos), é exigida uma foto 3×4 e comprovante de residência. Pessoas a partir de 70 anos deverão apresentar atestado de aptidão para prática de atividade física, no qual deverá constar o nome completo do médico, o número de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e eventuais observações específicas. Para alunos com idade de 4 a 69 anos, será obrigatório o preenchimento do Questionário de Prontidão para Atividade Física. Pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida deverão apresentar laudo e atestado médico. Baixe aqui o edital. *Com informações da SELDF
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Vacina contra dengue disponível para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos
Crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade já podem se vacinar contra a dengue a partir desta quinta-feira (18). A Secretaria de Saúde (SES-DF) segue a orientação do Ministério da Saúde. Até então disponível apenas para a faixa etária de 10 a 14 anos, a imunização foi ampliada no DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Essa expansão da faixa etária será válida até o fim do estoque de vacinas contra a dengue disponíveis na rede – ainda há cerca de 2,8 mil unidades. A orientação é comparecer a um dos locais de atendimento com identidade e a caderneta de vacinação. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. A campanha de vacinação foi iniciada na rede pública em 9 de fevereiro, período a partir do qual já foram aplicadas 54.214 doses, cerca de 92% do total distribuído. Até então, a vacinação era voltada exclusivamente para a faixa etária de 10 a 14 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto de saúde mental atende público infantojuvenil no Riacho Fundo II
O universitário Mateus Vinícius Moraes não vivencia saudades da adolescência. “Eu me sentia estranho, tinha muitas dúvidas sobre o futuro e me sentia angustiado o tempo todo”, conta. O diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada foi dado por um psiquiatra, mas a compreensão da angústia, lembra ele, veio por meio da terapia: “Falar me ajudou a entender que eu não precisava resolver tudo naquele momento e aprendi estratégias para lidar com a ansiedade”. Para oferecer atendimento psicológico gratuito a crianças e adolescentes do Riacho Fundo II, foi criado o projeto Psicologia Amiga, uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Instituto de Popularização do Direito (Ipod). A iniciativa conta com psicólogos, assistentes sociais e advogados. “O projeto oferece o acesso à saúde mental, que é um direito humano fundamental”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Meninos e meninas vulneráveis enfrentam desafios únicos que podem impactar significativamente o desenvolvimento socioemocional. Então, oferecer suporte psicológico especializado é essencial para ajudá-los a superar essas adversidades e alcançar seu pleno potencial. É investir na construção de uma população mais resiliente e inclusiva.” Dinâmica familiar O psicólogo Angelo Faleiro reforça: “A busca pela ajuda profissional é relevante porque há uma escuta ativa que ajuda a criança quanto a algum desconforto emocional e possibilita ao adolescente o autoconhecimento e mais qualidade de vida. Dessa forma, compreender as queixas e a dinâmica familiar são os primeiros passos para o enfrentamento de problemas psicológicos”. O atendimento, disponível até maio, também se estende à família, para promover o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Todos terão acesso a palestras sobre cuidados com a saúde mental na família, comunicação efetiva, administração de conflitos, autoestima, limites, disciplina positiva e manejo do estresse familiar. *Com informações da Sejus
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No DF, cobertura vacinal contra HPV entre meninas supera a de meninos
A vacinação é o meio mais seguro e eficaz para combater o papiloma vírus humano, conhecido como HPV. A faixa etária entre 9 e 14 anos está entre as mais vulneráveis. No Distrito Federal, contudo, a taxa de cobertura vacinal nesse público está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 80%. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, nos últimos dez anos, entre 2017 e 2023, 59,4% das meninas receberam a segunda dose do imunizante contra o HPV, enquanto apenas 29.9% dos meninos tomaram a vacina. Daniela Pereira com a filha, Mariana, que já tomou duas doses contra o HPV: “Acredito que a vacinação é fundamental, pois é a forma mais simples e segura de proteger nossos filhos contra várias doenças, como o câncer” | Foto: Arquivo pessoal [Olho texto=”“O imunizante oferece proteção contra várias formas de câncer, incluindo colo do útero, vulva, vagina, ânus e verrugas genitais” ” assinatura=”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Dia Internacional da Conscientização sobre o HPV, lembrado nesta segunda-feira (4), destaca a importância da prevenção e da detecção precoce do vírus – a infecção sexualmente transmissível (IST) mais frequente no mundo. Os tipos 16 e o 18 são responsáveis por 70% dos casos globais de câncer do colo uterino. Nesse cenário, a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira, reforça que a vacina contra o HPV previne de infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelo vírus dos tipos 6,11,16,18. “O imunizante oferece ainda proteção contra várias formas de câncer, incluindo colo do útero, vulva, vagina, ânus e verrugas genitais [condiloma]”, detalha. A rede pública de saúde do DF atua conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para vacinar a população. Crianças e pré-adolescentes de 9 a 14 anos seguem o esquema de duas doses e intervalo recomendado de seis meses entre a primeira e a segunda administração da vacina. A bancária Daniela Pereira, 42, mantém em dia o cartão de vacina da filha, Mariana Pereira, 10, incluindo as duas doses do imunizante contra o HPV. “Seguindo o calendário oficial, ela recebeu a primeira dose aos 9 anos”, conta. “Acredito que a vacinação é fundamental, pois é a forma mais simples e segura de proteger nossos filhos contra várias doenças, como o câncer”. Público-alvo e alterações Também devem se imunizar contra o HPV pessoas de 9 a 45 anos que possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV/Aids), indivíduos transplantados de órgãos ou medula óssea, pacientes oncológicos ou imunossuprimidos. Nesses casos, é necessária a prescrição médica para a aplicação da vacina na rede pública. [Olho texto=”Vítimas de violência sexual com idade entre 9 e 45 que ainda não tinham sido vacinadas foram incluídas nas situações especiais para imunização” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para esses grupos, o esquema vacinal será de três doses, e o intervalo mínimo entre a primeira e a segunda é de 60 dias. Já entre a segunda e a terceira dose, é de 180 dias. O imunizante é contraindicado para gestantes e alérgicos aos componentes da vacina. Em agosto de 2023, foram incluídas nas situações especiais vítimas de violência sexual com idade entre 9 e 45 anos que ainda não tinham sido vacinadas. O esquema para esse grupo será de duas doses para pessoas na faixa etária de 9 a 14 anos, com um intervalo de seis meses entre as aplicações e de três doses para pessoas de 15 a 45 anos, com um intervalo de 60 dias entre a primeira e a segunda dose e seis meses entre a segunda e a terceira dose. Onde tomar a vacina? Para auxiliar na prevenção, a SES-DF oferece a vacina quadrivalente, que protege contra os vírus dos tipos 6, 11, 16 e 18, para meninos e meninas de 9 a 14 anos. Basta procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) espalhadas pela capital federal. A lista dos locais de vacina está disponível no site da pasta. Já aqueles que fazem parte do grupo de imunobiológicos especiais são vacinados no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais do Distrito Federal (Crie/DF) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A doença O HPV é um vírus capaz de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal, provocando verrugas ou lesões que podem evoluir para um câncer, como os de colo do útero, vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A principal forma de transmissão ocorre por meio de relações sexuais, mas também pode haver o contágio sem penetração desprotegida, como explica o ginecologista da SES-DF Farid Buitrago: “O HPV pode ser transmitido no contato direto com a pele infectada, mesmo que não haja penetração sexual. Isso pode incluir tocar as verrugas genitais ou outras áreas infectadas. Além disso, pode ocorrer também durante o parto, quando o bebê entra em contato com o canal de parto infectado”. O vírus é, segundo o médico, frequentemente assintomático. Isso significa que muitas pessoas infectadas podem não apresentar sinais visíveis da infecção. No entanto, em alguns casos, o HPV pode causar sintomas, como verrugas genitais, lesões precursoras do câncer – especialmente do colo do útero –, infecções respiratórias e na garganta, coceira ou irritação, além de desconforto ou dor associados às verrugas genitais. Não existe tratamento específico para eliminar completamente o vírus. Porém, muitas vezes, o sistema imunológico consegue combater a infecção naturalmente ao longo do tempo. Portanto, o tratamento indicado visa principalmente controlar os sintomas e, em alguns casos, monitorar e tratar lesões precoces associadas ao risco de câncer. Entre as formas mais comuns desse procedimento estão a remoção de verrugas, aplicação de medicamentos tópicos e terapia a laser. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais de 17 mil crianças já foram vacinadas contra a dengue no DF
Desde o início da campanha em 9 de fevereiro até sexta-feira (16), a Secretaria de Saúde (SES-DF) já administrou mais de 17,6 mil doses contra a dengue. Na capital federal, a rede disponibiliza 64 locais de vacinação, onde equipes também atualizam as cadernetas, oferecendo imunizantes contra o papilomavírus humano (HPV), meningite, tétano, entre outras doenças. A lista completa de endereços e horários está disponível no site da pasta. Márcia Marques levou o filho Enzo para ser vacinado contra a dengue neste sábado (17) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Não há restrições para receber outras vacinas junto à dose contra a dengue, desde que não contenham vírus atenuados, como no caso da vacina da febre amarela. Vale ressaltar que a campanha é voltada apenas a crianças de 10 e 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias), conforme orientação do Ministério da Saúde. É necessário comparecer com os pais ou responsáveis, documento de identidade e caderneta de vacinação. Moradora da Estrutural, Márcia Marques, 33, levou o filho Enzo, 10, para se vacinar contra a dengue neste sábado (17), em Dia D de combate à doença promovido pela SES-DF em parceria com a Secretaria de Justiça (Sejus-DF). “É ótimo ter esse tipo de ação tão próxima de casa. Podem fazer ainda mais eventos oferecendo serviços assim”, sugeriu. Enzo, corajoso, não hesitou em receber a dose: “Eu não quero ficar doente, não tenho medo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao lado, aguardando a sua vez, a pequena Clara, 11, estava acompanhada da mãe, Iara Soares. “Acordei cedo para trazê-la, o que me poupou de ter que sair do trabalho durante a semana para fazer isso. Agora posso ficar mais tranquila”, relata. “Eu não queria tomar vacina não, mas minha mãe prometeu um algodão-doce”, complementou a filha. Crianças com sintomas de dengue ou que tenham tido a doença devem aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal, composto por duas doses com intervalo de 90 dias. Mais orientações podem ser obtidas diretamente com as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs). Concentração de vacinas A Região de Saúde Sudoeste – área que compreende Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires – registrou o maior número de doses aplicadas, totalizando 3.359 aplicações. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo, o resultado foi muito satisfatório. “Agradecemos todo o apoio da população que aderiu à campanha e dos servidores que se mobilizaram para atender a demanda. São mais de 17 mil crianças protegidas.” *Com informações da SES
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Volta às aulas terá 120 agentes nas ruas para garantir trânsito seguro
As aulas estão voltando na rede pública e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) se empenha em garantir um retorno seguro para pedestres e motoristas. Nesta segunda-feira (19), data que marca o início do calendário escolar de 2024, o órgão terá 120 agentes e 60 viaturas distribuídos pelas ruas de todas as regiões administrativas (RAs). Iniciativa do Detran tem como foco o pedestre, mas ações educativas incluirão orientações para os passageiros dos veículos | Foto: Divulgação/SSP-DF O efetivo também será direcionado às imediações de escolas particulares para garantir que o retorno ocorra dentro dos conformes. “Estaremos em peso nas faixas de pedestres, fazendo a fiscalização e garantindo a mobilidade e fluidez do trânsito; o objetivo é cuidar do mais vulnerável no trânsito, o pedestre”, pontua o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Clever Farias. [Olho texto=”“No embarque e desembarque, não estacionem em fila dupla; consigam um local adequado para fazer essa parada” ” assinatura=”Clever Farias, diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gestor lembra que, desde o início do ano, o departamento tem intensificado ações educativas e serviços de recuperação de faixas de pedestre, especialmente as localizadas próximo às escolas. “Além disso, é preciso reforçar o cuidado com a travessia das crianças, sempre segurando-as pelo punho e não pela mão; e, no desembarque do ônibus, nunca atravessar [a criança] pela frente do veículo, apenas pela parte de trás”, enfatiza. Até o momento, o órgão ajudou a dar cara nova às sinalizações horizontais e verticais no Plano Piloto, Octogonal, Noroeste, Sudoeste, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Fercal, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Sobradinho, Águas Claras, Brazlândia, Sol Nascente, Ceilândia e Samambaia. Somado aos cuidados na travessia dos estudantes, estão as precauções que devem ser adotadas no interior dos veículos pelos pais e responsáveis. “Salientamos a obrigatoriedade do uso da cadeirinha, assento de elevação ou bebê-conforto para transporte das crianças”, ressalta Clever Farias. “Outro pedido é que, no embarque e desembarque, não estacionem em fila dupla; consigam um local adequado para fazer essa parada.” Transporte escolar O Detran também vai fiscalizar todos os veículos que prestam serviço de transporte escolar. O objetivo é identificar se a empresa responsável pela atividade está devidamente credenciada e se oferece segurança necessária para os estudantes. Atualmente, há mais de 1,8 mil veículos autorizados e 2 mil condutores aptos a prestarem esse serviço. Atualizada semanalmente, a relação completa pode ser consultada no site do departamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de verificar se a empresa em questão está cadastrada junto ao órgão, é importante que os pais e responsáveis solicitem à prestadora do serviço a autorização de tráfego e que verifiquem a sua respectiva validade. O veículo usado para o transporte deve estar caracterizado como tal, contendo faixas refletivas de identificação e equipamentos de uso obrigatório. Todas as documentações devem ser renovadas a cada 12 a 36 meses. Outro ponto a ser observado pelos pais é a formação do condutor, que deve obrigatoriamente ter passado por um curso específico de transporte escolar, registrado em sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Somente motoristas das categorias D ou E estão autorizados a operar esse tipo de serviço. O Detran adverte: motorista prestador do serviço que não possui autorização para circular está cometendo infração de natureza gravíssima, prevista no artigo 230, inciso XX do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A punição para quem comete este tipo de irregularidade é de cinco pontos na CNH, remoção do veículo e multa de R$ 195,23 multiplicada cinco vezes (total de R$ 976,15).
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DF chega a 7 mil vacinas contra a dengue aplicadas em crianças
O Distrito Federal alcançou 7 mil doses de vacina contra a dengue aplicadas em crianças desde a última sexta-feira (9), quando teve início a imunização de jovens de 10 e 11 anos na rede pública. Daniele Belizário levou os dois filhos para a vacinação na UBS 2 do Guará: “É a melhor forma de se proteger, é quase uma tradição de família” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Ao todo, 15 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem o imunizante de forma gratuita. A UBS mais procurada foi a 02 da Asa Norte, que aplicou 966 doses nos dois primeiros dias de campanha. A servidora pública Daniele Belizário aproveitou o feriado para vacinar os dois filhos na UBS 2 do Guará. “Sempre tomamos vacina pelo SUS [Sistema Único de Saúde], e o cartão deles está completinho”, conta. “É a melhor forma de se proteger, é quase uma tradição de família”. Para se vacinar, é preciso que a criança esteja acompanhada do responsável, com documento de identificação e a caderneta de vacinação. Não é necessário agendamento. A vacina não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV) sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e em pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula. A restrição se estende às mulheres grávidas ou em período de amamentação. Quem teve a doença há menos de seis meses também não pode receber a dose. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Locais de vacinação contra a dengue ? UBS 2 Asa Norte Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: EQN 114/115 ? UBS 1 Cruzeiro Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: SHCES 601, Lote 01, Cruzeiro Novo ? UBS 2 Sobradinho II Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Rodovia DF-420, Complexo de Saúde, Setor de Mansões, ao lado da UPA Sobradinho ? UBS 5 Planaltina – Arapoanga Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 12 D, Conjunto A, Área Especial Arapoanga ? UBS 3 Paranoá Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 2, Conjunto 6, Área Especial 4, Paranoá Parque ? UBS 1 Jardins Mangueiral Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Praça de Atividades 2 ? UBS 5 Gama Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 38, Área Especial ? UBS 1 Santa Maria Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QR 207/307 Conjunto T ? UBS 2 Guará Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QE 23, Área Especial ? UBS 1 Riacho Fundo I Horário de vacinação: das 8h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QN 7, Área Especial 9 ? UBS 6 Taguatinga Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Setor C Sul, AE 01 ? UBS 2 Samambaia Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QS 611 ? UBS 3 Ceilândia Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: QNM 15 Lote D ? UBS 16 Ceilândia – Sol Nascente Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Quadra 500 AE, s/nº, Trecho 1, Sol Nascente ? UBS 1 Brazlândia Horário de vacinação: das 13h às 17h – atendimento no domingo (11), segunda (12) e terça (13) Endereço: Entrequadra 6/8 Área Especial 3 – Setor Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Identificação infantil previne desaparecimentos durante o Carnaval
Pais que aproveitam o Carnaval com os filhos costumam ter uma preocupação extra, além de curtir a folia com os pequenos: estar atentos para que as crianças não se percam em meio à multidão. Para que isso não ocorra, algumas medidas são recomendadas pelas autoridades. Cuidados como a impressão de Carteirinha de Identificação Infantil ou uso de pulseira com dados do responsável pela criança aumentam a segurança dos pequenos foliões durante o Carnaval | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Uma dessas ações é a campanha da Polícia Militar do DF (PMDF), realizada todos os anos para identificar os pequenos foliões. A corporação disponibiliza, em seu site oficial, uma sugestão de identificação para que os responsáveis pelas crianças sejam localizados com mais facilidade e rapidez. É a Carteirinha de Identificação Infantil, que contém informações de contato dos responsáveis pela criança. O recurso pode ser utilizado a partir de três simples etapas: acessar o link e preencher corretamente os dados, escolher uma foto e inserir no campo indicado e, por fim, imprimir o arquivo gerado. O documento fica como um crachá na criança, que pode ser preso à roupa ou colocado em forma de colar. Arte: Agência Brasília Pulseirinhas de identificação A PMDF também costuma realizar a distribuição de pulseiras de identificação infantil em postos montados nos bloquinhos públicos infantis. A pulseirinha é a opção mais procurada, por ser mais difícil de perder o material durante a agitação. “Com a identificação a gente consegue ter facilidade de encontrar os pais. Muitas vezes a criança não consegue ajudar, porque não tem o telefone do pai, não consegue localizar os responsáveis ou onde ela mora, então isso vai ajudar bastante”, explica o major Michello Bueno, da PMDF. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) também estará em tendas distribuindo as pulseirinhas de identificação infantis. Os agentes estarão presentes no Parque Ana Lídia, nos blocos do Baratona e Baratinha, além dos blocos voltados às pessoas com deficiência (PcDs). A expectativa é de entregar pelo menos cinco mil tags de identificação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A gente sabe também que Carnaval é muita agitação, é muita responsabilidade. E a gente vai identificar para que possamos entrar em contato com o responsável por essas crianças”, reforçou o chefe do núcleo de campanhas educativas do Detran-DF, Miguel Videl. Dicas de cuidados Para garantir a segurança dos pequenos durante os festejos de Carnaval, vale destacar algumas dicas passadas pela PMDF, que conta com uma campanha de segurança que se estende até o último dia de festejo. Entre elas, é muito importante aconselhar a criança a jamais aceitar alimentos ou bebidas de pessoas estranhas ou, ainda, convites de desconhecidos. Além disso, orientar para que as crianças sempre fiquem por perto, com os responsáveis sempre atentos a movimentações de terceiros. Outra dica é sempre combinar um ponto de encontro com as crianças, explicando a elas que, caso se percam, procurem um policial militar imediatamente.
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Zoo de Brasília recebe ação educativa de trânsito
Com o objetivo de conscientizar a população sobre direção segura, a equipe de educação do Departamento de Trânsito (Detran-DF) promoveu uma série de ações no Zoológico de Brasília na manhã deste domingo (4), dentro da série Detran nos Parques. As equipes montaram circuitos de palestras sobre diversos temas, como a lei seca e a segurança viária para pedestres e motoristas. A criançada que passava pelo local recebeu kits educativos com blocos, revistas, máscaras e jogos de memória. A iniciativa envolveu crianças e seus familiares em torno de atividades de conscientização | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O trabalho é parar as pessoas que estejam passando para orientar diversos assuntos sobre trânsito, como faixa de pedestres e transporte de crianças”, explicou o analista em atividade de trânsito Regis Lima. “A gente também reforça algumas diretrizes para os adultos, e, como o Carnaval está chegando, enfatizamos sobre a lei seca.” Aprendizado O pequeno Ian Scalabrini, 8, veio de Belém (PA) passar uns dias em Brasília. Depois de aprender com os analistas do Detran, ele ficou empolgado com os itens do kit educativo. “Gostei também dessa tenda do Detran aqui, porque ganhei máscara, chapeuzinho e até uma revista”, contou. “Aprendi que não pode beber e dirigir, não posso ir no banco da frente ainda e que as pessoas devem usar cinto de segurança”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Prima do menino, a socióloga Rose Scalabrini, 61, elogiou a iniciativa para conscientizar motoristas e pedestres: “É importante ter essas ações e seguir todas, porque muita coisa errada acontece no trânsito por imprudência. São muitas mortes fatais que poderiam ser evitadas. Vou levar o kit educativo para meus netos também”. De acordo com o diretor-presidente do Zoológico, Wallisson Couto, as ações educativas no parque têm grande potencial devido ao grande volume de visitantes. “Como a gente recebe muitas pessoas sábado e domingo, em média de oito mil visitantes nos dois dias, eles conseguem atingir muitas pessoas aqui, e quanto mais gente sensibilizada, melhor”, ressaltou.
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