Crimes violentos letais tiveram queda de 36% no DF em 2018 até junho
Os crimes violentos letais intencionais tiveram uma queda de 36% no Distrito Federal, de janeiro a 25 de junho deste ano, em relação ao mesmo período de 2017. Além disso, houve redução de 19% nos crimes contra o patrimônio. O governador Rollemberg acompanhou reunião do Comitê Gestor do Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida na noite desta terça-feira (26) no Palácio do Buriti. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Esses foram os principais destaques do levantamento feito pelo Comitê Gestor do Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida. Os dados foram apresentados, na noite desta terça-feira (26), em reunião no Palácio do Buiriti. Com a presença do governador Rodrigo Rollemberg, a reunião foi convocada para analisar os resultados das operações das forças de segurança da cidade este ano. A redução expressiva dos dois índices criminais chamou a atenção por ter ficado acima das metas estabelecidas para 2018. Segundo os dados do comitê, com base na média histórica, as operações de segurança preservaram 574 vidas no DF neste período. Edição: Vannildo Mendes
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Criminalidade cai, e número de homicídios em abril é o menor em 13 anos
O balanço da criminalidade no Distrito Federal mostrou redução em vários indicadores, em abril, e apontou o número de homicídios (38) como o menor para o mês desde 2005. Houve queda também nos índices de roubo de celulares e de roubo em transportes públicos. ?? De modo geral, os dados, divulgados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, reforçam a tendência de diminuição significativa da violência e dos crimes contra o patrimônio. O balanço da criminalidade no Distrito Federal foi apresentado nesta segunda-feira (7) pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O levantamento também comparou os quatros primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2017. No caso dos assassinatos, foram registrados 159, contra 179 (-11,2%) no mesmo período do ano passado. De acordo com a projeção da pasta, 2018 mantém reais condições de chegar a dezembro com uma taxa de 14,5 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, uma das menores do Brasil e quase 2 pontos percentuais inferior à registrada em 2017 (16,3). A taxa dos crimes violentos letais intencionais, que inclui as notificações de latrocínio e de lesão corporal seguida de morte, caiu 9,9% no acumulado janeiro/abril. Ao avaliar os resultados alcançados pelo programa Viva Brasília, a conclusão da pasta é positiva. “Nossa meta é reduzir os homicídios em 6% a cada ano”, estimou o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Cristiano Sampaio. [Olho texto='”Nem sempre a redução da criminalidade é percebida pela sociedade. É um processo de cultura, de educação e de informação”‘ assinatura=”Cristiano Sampaio, secretário da Segurança Pública e da Paz Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele calculou que a redução de 9,9% na violência letal, maior do que a prevista, aponta para uma diminuição de 1,8% ao mês ao longo do ano. “Pode-se estimar que 574 vidas foram preservadas entre janeiro de 2015 e abril de 2018”, calculou. Crimes contra o patrimônio também caem A média dos percentuais dos crimes contra o patrimônio, tais como roubos a pedestres (-6,9%), de veículos (-5%), em transporte coletivo (-24,2%), em comércio (-10,6%), em residências (-34,9%) e em veículos (-12,9%), ficou 9,4% abaixo quando comparada à de abril de 2017. O total de aparelhos celulares roubados e furtados também apresentou significativa redução. Foram 3.533 unidades a menos no acumulado 2018, o equivalente a 17,4% menos em comparação com 2017. Para o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, o resultado reflete o desempenho do programa Fora da Rede, voltado ao combate do comércio ilegal dos aparelhos. “É um avanço no sentido de desestimular os assaltos. Quem compra é tão criminoso quanto quem rouba”, comparou o diretor-geral. [Olho texto='”O programa Fora da Rede é um avanço no sentido de desestimular os assaltos de celulares. Quem compra é tão criminoso quanto quem rouba”‘ assinatura=”Eric Seba, diretor-geral da Polícia Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] O acumulado dos crimes contra o patrimônio entre janeiro e abril deste ano, comparado com o mesmo período de 2017, foi 17% menor. Porém, o secretário Cristiano Sampaio reconhece que a redução da criminalidade ainda não repercutiu na população no que se refere à percepção da violência. “Nem sempre ela é percebida pela sociedade. Nossa primeira preocupação é a de educar. As pessoas precisam saber que o crime está reduzindo. É um processo de cultura, de educação e de informação”. Violência sexual também mostra redução Os casos de estupros em abril deste ano foram 45,8% menores que os de 2017 – 39 contra 72. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A comparação do acumulado no primeiro quadrimestre também resultou em diminuição de 17,9% (193 contra 235). E as mulheres são as maiores vítimas, com 86% dos casos. Já as mortes no trânsito contrariaram a tendência. Foram 34 em abril deste ano, contra 19 em 2017. O diretor do Detran, Silvain Fonseca, acredita que o período das chuvas prolongado e em maior volume quando comparado com o ano passado justifica o aumento. Edição: Vannildo Mendes
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Roubos em ônibus no DF caem por dez meses consecutivos
Os roubos em coletivo no Distrito Federal se mantêm em queda há dez meses consecutivos. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017, os números caíram 36% — de 755 para 483. Abordagens a coletivos e ações integradas de forças de segurança estão entre os motivos que mantiveram a queda desse tipo de crime no período. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, Marcelo Durante, esses foram os três meses com menos registros dos últimos seis anos. Segundo ele, isso influi na sensação de segurança da população. “Grande parte das pessoas depende do transporte público para ir e vir. Estamos cercando cada vez mais a prática criminosa e acabando com o campo de ação de quem quer cometer algum delito.” O trabalho, conta Durante, é resultado da integração da pasta com diversos órgãos do governo, como a Secretaria de Mobilidade e as Polícias Militar e Civil. Essas iniciativas conjuntas para coibir a criminalidade são o princípio do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política de segurança pública do DF. A Segurança Pública estuda os registros e repassa às forças de segurança dados como dias, horários e locais em que os crimes mais ocorrem. Dessa forma, é possível organizar com mais exatidão ações que impeçam a prática, com distribuição de efetivo em áreas mapeadas como prioritárias e investigações mais precisas. O 15° Batalhão de Polícia Militar, por exemplo, promove diariamente a Operação Anjo da Guarda, que ocorre em todo o Distrito Federal. Os policiais militares param os ônibus do sistema de transporte público para revista dos carros e dos passageiros. “Vemos se não foi dispensado nada, se não há nenhum objeto suspeito”, explica o coordenador de policiamento do batalhão, tenente Jeremias Santana. Se julgarem necessário, eles ainda seguem parte do itinerário dentro dos veículos. As abordagens dessa unidade são feitas na maior parte das vezes na Via Estrutural, onde são parados coletivos com destino à própria região administrativa (Estrutural), a Brazlândia, a Ceilândia e a Taguatinga. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Queda na quantidade de roubos em coletivos em Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Ceilândia, por exemplo, esse tipo de crime diminuiu 70%, se comparado o primeiro trimestre de 2018 — quando houve 63 — com o mesmo período do ano passado (211): 148 ocorrências a menos. O delegado-chefe da 23ª Delegacia de Polícia, no P Sul, Victor Dan, avalia que a resposta imediata às ações criminosas é determinante. Nos últimos dois meses, foram feitas duas prisões em flagrante de pessoas que cometiam assaltos no interior dos ônibus, e há investigações em curso para descobrir outras autorias. A parceria com a Polícia Militar, com os funcionários das empresas que operam o sistema de transporte público e com os próprios passageiros é outro fator relevante para a queda, na visão do delegado. “É importante que os autores dos roubos sejam denunciados pelo 197. Essas informações são muito valiosas”, incentiva Victor Dan. Ações da Mobilidade também refletem na queda de assaltos em coletivos Para o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, as melhorias no sistema de transporte público também foram pontos importantes para a diminuição dos assaltos. Em janeiro, a pasta lançou o aplicativo +Ônibus. Com ele, além de traçar rotas, o passageiro sabe a hora atualizada em que a linha que deseja pegar chegará à parada. Assim, ele fica menos vulnerável, pois permanece menos tempo no ponto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na mesma ocasião, o governo também entregou o Centro de Supervisão Operacional, por onde é possível fazer toda a gestão do sistema, com acompanhamento do itinerário dos veículos. Tudo isso foi possível graças à instalação de GPS nos coletivos. Damasceno considera que a maior utilização do Bilhete Único é outro fator que contribuiu para aumentar a segurança. “Com isso, estamos retirando do sistema a circulação de dinheiro”, resume o secretário de Mobilidade. O trabalho integrado para combater roubos em coletivos, segundo ele, começou depois de uma série de reuniões. Foram traçados, em conjunto, planejamentos e metas, que culminaram, por exemplo, no maior compartilhamento de informações e na adoção de um boletim de ocorrência padronizado. Edição: Raquel Flores
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Roubos de veículos caíram 25,1% no DF em março deste ano
Em março deste ano, os roubos de automóveis diminuíram 25,1% no Distrito Federal. Esse foi um dos destaques positivos na estatística dos diversos tipos de crimes contra o patrimônio nesse mês. A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (6) o balanço da pasta para o mês de março. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social nesta sexta-feira (6) revela que houve queda em todas as modalidades de roubos e furtos em relação ao mesmo período de 2017. Em média, a redução foi de 21,5% nos registros de crimes contra o patrimônio, conforme o levantamento. Em números absolutos, o total em março deste ano foi de 4.526 casos, contra 5.762 no ano anterior. Os dados foram apresentados pelo titular da pasta, Cristiano Sampaio. A redução no índice de roubos em transportes coletivos foi outro ponto que ele considerou relevante. A queda foi de 36% em relação ao primeiro trimestre de 2017. [Numeralha titulo_grande=”36%” texto=”Queda no índice de roubos em coletivos no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Como vínhamos de um aumento desses assaltos no passado, unimos esforços de diversos departamentos”, explicou Sampaio. Segundo ele, a Secretaria de Mobilidade trabalhou em parceria com as Polícias Civil e Militar para prevenir esses crimes. O subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle da pasta de Mobilidade, Felipe Martins, avaliou o resultado como um avanço na política de enfrentamento ao crime. “No acumulado de janeiro a março, a redução de roubos em transportes coletivos foi de mais de um terço.” Além de assalto a transportes e roubos de veículos, os crimes contra o patrimônio que diminuíram em março foram: Roubos a pedestres (-24,5%) Roubos em comércios (-11,9%) Roubos em residências (-23,7%) Furtos em veículos (-9,8%) Índice de homicídios é o mais baixo em 13 anos Já para os índices de crimes violentos letais intencionais, o destaque ficou com o número de homicídios, que em março caiu de 49, em 2017, para 40 este ano. É a menor notificação desde 2005, quando foram registrados 31 casos no mês. Em 2017, o DF fechou o ano com o menor índice de homicídios por 100 mil habitantes dos últimos 29 anos: Foram registrados 16,3 crimes contra a vida por grupo de 100 mil moradores do território. Registro de estupro também apresentou redução A apresentação da secretaria também revelou redução no número de estupros. Em relação a março de 2017, a queda foi de 26,2% nas ocorrências, que passaram de 65 para 48. Para a secretária-adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Joana D’Arc de Mello, a redução ocorreu porque programas de atendimento às vítimas de violência de gênero desestimularam os possíveis agressores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme o levantamento, houve redução de 31% nos estupros de adultos e de 79% nos praticados contra vulneráveis, nas residências e nos locais de trabalho. “Os números indicam que muitas vítimas são agredidas por conhecidos. O que nos faz buscar apoio com as secretarias do Trabalho, para assistência social, de Saúde, para intervenções em hospitais, e de Educação, para prevenir, além do policiamento”, esclareceu Sampaio. Edição: Vannildo Mendes
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DF mantém queda no número de roubos em coletivo
Os roubos em coletivos no Distrito Federal caíram 26,8% em novembro deste ano se comparado ao mesmo período de 2016. O índice foi apresentado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social na quarta-feira (6). Os roubos em coletivos no Distrito Federal caíram 26,8% em novembro deste ano se comparado ao mesmo período de 2016. Motopatrulhamento é uma das táticas usadas para combater os crimes. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A queda do número de ocorrências desse tipo de crime vem se verificando desde o meio do ano. A maior delas foi em outubro. Foram 49,6% registros a menos que no mesmo período de 2016 — de 369 casos para 186. Antes disso, as baixas haviam sido de 5%, em setembro; 12,3%, em agosto; 26,1%, em julho; e 13%, em junho. Esses dados positivos são resultado de trabalho integrado das forças de segurança e das Secretarias de Mobilidade e da Segurança Pública e da Paz Social. As ações em conjunto dos órgãos de governo para coibir os crimes no Distrito Federal é o princípio do Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. Estratégias conjuntas para coibir o roubo em coletivos Para conter os aumentos que estavam frequentes antes desse período, enquanto outros índices diminuíam, os órgãos se reuniram e traçaram estratégias que deveriam ser adotadas por cada um deles. A Secretaria de Mobilidade, por exemplo, intensificou a fiscalização para verificar os itens de monitoramento das empresas de ônibus. A ideia é facilitar o trabalho de investigação da Polícia Civil, que, por sua vez, estabeleceu protocolos para o registro de ocorrências nas delegacias. “Nos reunimos com as empresas, pedimos para que o registro fosse feito sempre na delegacia no destino ou na origem das linhas. Isso facilita o trabalho de investigação, a identificação dos criminosos e a condenação mais contundente dessas pessoas”, detalha o subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle, da Secretaria de Mobilidade, Felipe Leonardo Santos Martins. Outro fator que Martins define como determinante para a queda mais expressiva do crime é a maior utilização do Bilhete Único pelos passageiros do transporte público. Há 1,4 milhões de cartões cadastrados no sistema. “Com a retirada de dinheiro de circulação, a gente acredita que esse tipo de ação criminosa é inibido”, defende o subsecretário. Ações integradas das forças de segurança As operações da Polícia Militar e as investigações Polícia Civil também estão integradas para combater os assaltos no transporte público do DF. Em Ceilândia, onde as quedas são mais expressivas, a 15ª Delegacia de Polícia conseguiu aumentar a quantidade de flagrantes. “A vítima comunica que o crime ocorreu e nós vamos ao local e já conseguimos efetuar a prisão”, explica a delegada-chefe adjunta da unidade, Adriana Romana. Nesses casos, ela explica que a investigação do caso ocorre mesmo depois que os suspeitos são presos. “Quanto mais vítimas conseguimos encontrar, mais tempo eles pegam de pena.” De acordo com Adriana, a cooperação dos motoristas e cobradores dos coletivos tem sido fundamental para as investigações e desmonte das quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. “O reconhecimento dos autores é muito importante. Pegamos gente que tinha aquilo dali como meio de vida, que roubavam todo dia.” Operação Anjo da Guarda A Polícia Militar já havia desencadeado a Operação Anjo da Guarda, mas, no segundo semestre, determinou que Batalhão de Motopatrulhamento Tático, criado em julho, ficasse responsável pela ação. Segundo o subcomandante em exercício do batalhão, tenente Eder, o primeiro passo foi diagnosticar as regiões com maior índice criminal, além dos locais, horários e dias da semana em que os crimes são mais frequentes. De acordo com o resultado do levantamento, a operação foi deflagrada, a princípio, em Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas, onde os policiais ficaram de setembro a outubro. As ações continuam de acordo com as manchas criminais detectadas. Parte da estratégia consiste em colocar efetivo no interior dos coletivos e no entorno de paradas de ônibus. “Nosso grande diferencial é a mobilidade que a motocicleta traz para o policiamento. Podemos subir em canteiros, escadarias e passar por becos. Lugares que uma viatura não conseguiria”, explica o tenente. “A motocicleta possibilita que a gente, por exemplo, acompanhe o assaltante que fugir a pé.” Edição: Paula Oliveira
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Caem índices de crimes contra o patrimônio no DF
Índices dos seis tipos de crime contra o patrimônio apresentaram queda no DF em 2017. De janeiro a novembro, foram registradas 55.490 ocorrências — 5% ou 2.978 a menos que no ano passado. A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgou na tarde desta quarta-feira (6) balanço mensal da pasta. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A maior variação foi no número de roubos a comércio, que teve decréscimo de 22,9% de um ano para o outro e de 26,5% a menos no comparativo de novembro. Em relação a outubro, as ocorrências caíram de 208 para 158. Os dados monitorados mensalmente pelo Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida foram divulgados pelo balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social na tarde desta quarta-feira (6). [Olho texto=”Os roubos em residências também tiveram queda expressiva no mês passado, com 23 ocorrências a menos do que no mesmo período de 2016 — de 80 para 57 — e 51 a menos em relação ao apanhado anual, passando de 827 para 776″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os roubos em residências também tiveram queda expressiva no mês passado, com 23 ocorrências a menos do que no mesmo período de 2016 — de 80 para 57 — e 51 a menos em relação ao apanhado anual, que passou de 827 para 776. Já os números do comparativo mensal de roubo de veículo e a pedestres foram 16,6% e 0,8% menores, respectivamente. No caso de roubos em transporte coletivo, a queda em novembro de 2017 foi de 26,8% em relação a 2016. Furtos a veículos tiveram a queda anual de 2,4%. Apesar disso, no comparativo mês a mês, o número teve um ligeiro aumento — passou de 941 para 1.186 ocorrências. Índices de homicídios são os menores desde 2000 De acordo com o balanço, a taxa de homicídios no DF continua a menor dos últimos 17 anos. No acumulado de janeiro a novembro, foram registradas 444 ocorrências — 95 a menos que no mesmo período de 2016 —, quantidade mais baixa desde 2000, quando começou a série histórica. No comparado mês a mês, o número de ocorrências de assassinatos também diminuiu, de 49 para 43. De acordo com o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, a prospecção para 2017 é a de que a taxa de homicídios chegue a 17,6 por 100 mil habitantes no fim de dezembro. Em 2016, o índice fechou em 19,7 para cada 100 mil brasilienses. “Confirmada essa estimativa, será a taxa mais baixa desde 1989 no DF”, informou o titular. Campanhas incentivam denúncias de estupros no DF As denúncias de estupro chegaram a 75 em novembro de 2017, 92% a mais que no mesmo período de 2016, em que foram registrados 39 casos. No ano, as ocorrências totalizaram 814, um aumento de 34,5%. Dos 75 registros de estupros notificados em 2017, 44 ocorreram neste ano e os demais em outros períodos. “Intensificamos o trabalho no encorajamento das vítimas e das pessoas que conhecem as vítimas nas políticas de assistência social, de saúde e transversais”, atribuiu a especialista em assistência social da Secretaria do Trabalho, Miriam Pondaag. [Olho texto=”Dos 75 registros de estupros notificados em 2017, 44 ocorreram neste ano e os demais em outros períodos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ela, o desafio de lidar com a violência sexual ocorre porque a maioria dos casos ocorre no ambiente fechado. “A dimensão dessa violência é maior do que imaginamos. Os casos registrados tardiamente mostram que há medo, e coação das vítimas, o que deve ser trabalhado por meio de campanhas de prevenção, enfrentamento e com o fortalecimento dos serviços”, avalia. “As políticas de governo têm como objetivo incentivar que as pessoas denunciem o estupro, bem como os demais crimes”, reforçou o titular da pasta da Segurança. Ele destacou ainda a importância de registrar boletim de ocorrência — o que pode ser feito virtualmente caso a vítima não vá até a delegacia. Número de mortes no trânsito foi reduzido em 2017 Em novembro, o número de mortes provocadas por acidente de trânsito caiu 42% no DF. Considerando os índices anuais, de janeiro a novembro de 2017 a redução foi de 34,7% — 235 mortes contra 360 registradas no mesmo período de 2016. De acordo com os dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), a expectativa é ultrapassar em 2018 a meta determinada pela Organização das Nações Unidas, de reduzir o número em 50% de 2011 até 2020. Em 2017, foram registradas 235 mortes no trânsito, 49,4% a menos do que as 465 ocorrências registradas em 2011. Edição: Paula Oliveira
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Seminário debate políticas para melhorar a segurança pública no País
Depois de dois dias de debates sobre o sistema criminal e a segurança pública no Brasil, terminou nesta quarta-feira (21) o 7º Seminário Internacional de Direito Administrativo e de Administração Pública, com uma conferência no auditório do Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP). O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; e o deputado e advogado português Vitalino Canas. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Um dos conferencistas da cerimônia, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, elencou as realizações da sua administração no combate à violência e estabelecimento de uma cultura de paz, com redução dos principais indicadores de criminalidade. Segundo o governador, os resultados têm sido animadores. “Nós estudamos casos de segurança de outros estados, especialmente Pernambuco, para formulação do programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida, e criamos ações públicas com base nisso”, explicou. [Olho texto='”Em Brasília, nós usamos tecnologias para definir estatísticas das áreas com mais crimes e criar ações com essas informações”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele destacou o uso de inteligência como uma das marcas de sua gestão na definição de ações de segurança. “Aqui em Brasília nós usamos tecnologias para definir estatísticas das áreas com mais crimes e criar ações com essas informações.” Rollemberg fez a conferência com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o advogado e deputado português Vitalino Canas. “A exposição do governador mostra que a situação de Brasília apresenta um quadro positivo, mesmo se relacionada com outras capitais”, comentou o ministro. Segundo Mendes, uma das questões fundamentais debatidas no seminário diz respeito às superlotações em presídios no Brasil. “Hoje temos 300 mil vagas no sistema, mas 700 mil internos”, observou. Nos dias 20 e 21, os painéis do seminário levantaram discussões sobre segurança pública no Brasil com base no sistema criminal. Todo ano, o evento é organizado pelo instituto e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV Projetos), com apoio da Escola de Administração de Brasília (EAB). Edição: Vannildo Mendes
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Número de homicídios registrados em abril é o menor dos últimos 12 anos
Os números de homicídios no Distrito Federal tiveram queda em abril deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. No último mês, foram registrados 36 casos, contra 54 em 2016, o que indica redução de 33,3%. Esse tipo de crime foi o que teve a maior diminuição entre os apresentados nesta quinta-feira (11) pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Em série histórica, o número de homicídios computado em abril deste ano é o menor para esse mês nos últimos 12 anos. Homicídio, latrocínio (com 6 casos em 2016 e 2 em 2017) e lesão corporal seguida de morte (com 1 caso em abril de 2016 e nenhum em 2017) estão no grupo dos crimes violentos letais intencionais, cuja queda foi de 37,7% em abril, em relação ao mesmo período do ano passado. Na análise do quadrimestre, essa variação é de 25,2%, com 242 casos nos primeiros quatro meses de 2016, e 181 no mesmo período deste ano. O secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval de Oliveira Novaes Júnior, atribui as quedas ao conjunto das forças de segurança envolvidas e ao “trabalho científico de avaliação da hora e do local do evento e onde o policiamento tem de ser aplicado e onde a investigação tem de ser feita”. De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, 76% dos homicídios são praticados com arma de fogo. Neste ano, já foram apreendidas 819 armas dos mais diversos calibres. “Como tem essa correlação muito forte entre arma de fogo e homicídio, esse é um dos motivos da redução dos homicídios”, disse Nunes, ao explicar que para cada tipo de crime há uma estratégia diferente. A integração entre as forças também foi reforçada pelo diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Eric Seba de Castro. Ele destacou o cumprimento de mandados de prisão preventiva. Apenas nesta semana, de acordo com ele, foram 34. “Isso impacta diretamente, porque são pessoas que estão sendo tiradas das ruas, que cometeriam crimes”, disse. Crimes contra o patrimônio têm queda de 18,9% em abril No que diz respeito aos crimes contra o patrimônio em abril, a queda foi de 18,9%. O crime com maior redução nesse grupo — e o segundo que teve a maior diminuição entre os apresentados hoje — foi o de roubo em comércio: – 32,7%, ou 82 casos a menos. Dados criminais foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O furto em veículo aparece em seguida no grupo, com redução de 28,9%, ou 400 casos a menos em relação a 2016, quando foram 1.382. No caso dos roubos em residência, houve aumento de 13,5% em abril, em relação ao mesmo mês de 2016. Já na análise do quadrimestre, a queda no grupo foi de 3,6%. Nesse cenário, a maior queda permanece nos casos de roubo em comércio (-35,3%). O aumento, no entanto, ficou por conta dos roubos em coletivo (13,3%). Casos de estupro no DF De acordo com a pasta da Segurança Pública, os casos de estupro apresentaram aumento em abril, passando de 58 no último ano para 77 mês passado. No quadrimestre, o aumento foi de 24,6%, com 195 ocorrências nos primeiros quatro meses de 2016 e 243 no mesmo período deste ano. “É um crime que, na grande maioria das situações, acontece dentro das casas e, por isso, é de difícil prevenção por parte da polícia”, disse Novaes. “É uma modalidade que envolve inúmeros outros fatores além da segurança pública.” Nesse contexto, foi ressaltado trabalho feito pelo programa Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica, da Polícia Militar. Faz parte do projeto o acompanhamento por telefone e visitas em domicílio. Atuação das corporações em abril de 2017 Ainda durante a entrevista coletiva, o diretor de Policiamento e de Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Glauber Peixoto, apresentou números de mortes no trânsito do DF. De acordo com ele, foram 19 vítimas em abril deste ano, contra 44 em abril de 2016, o que representa redução de 57%. No acumulado de janeiro a abril, foram 73 mortes neste ano, e 115 no mesmo período do ano passado — redução de 36,5%. As ações voltadas à educação de trânsito somam 19 em abril deste ano, com público atendido de 16.967 pessoas. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Hamilton Santos Esteves Junior, destacou os números de produtividade da corporação. Foram feitos pela corporação 5.263 atendimentos diversos, a exemplo de atendimentos hospitalares e combate a incêndios urbanos e florestais. Foram atendidas 178 mil pessoas em abril, em todas as ações da corporação. Hamilton também apresentou que, do atendimento feito pelos bombeiros a vítimas de trânsito, 98,83% dessas pessoas chegam com vida nos hospitais. Veja a íntegra da apresentação do balanço. Edição: Paula Oliveira
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DF tem menor taxa de homicídios em janeiro dos últimos 13 anos
Em janeiro de 2004, foram registrados 37 homicídios, e não 95, conforme publicado anteriormente. O Distrito Federal teve, em 2017, o menor número de homicídios desde 2004 no primeiro mês do ano. Há 13 anos, foram registradas 37 mortes violentas em janeiro (à época, Brasília tinha 2,3 milhões de habitantes e hoje são cerca de 3 milhões). Em comparação ao mesmo período de 2016, a redução em 2017 foi de 45,9% — baixou de 74 casos para 40. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do DF nesta segunda-feira (6), em entrevista coletiva no Palácio do Buriti. O Distrito Federal teve, em 2017, o menor número de homicídios desde 2004 no primeiro mês do ano. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Além da diminuição nos casos de assassinatos, as mortes no trânsito também caíram em comparação com o mesmo período no ano passado. Foram 26 mortes em 2016 e 16 em 2017, o que significa redução de 38,5%. Roubos em comércio, por sua vez, diminuíram de 323 para 186 — ou 42,4% de queda. Não houve registros de lesão corporal seguida de morte — em 2016, teve um. O número de latrocínios permaneceu o mesmo em comparação com o ano passado: quatro. Em 2017, porém, todos foram elucidados. No mesmo período, roubos de veículos diminuíram em 10% — de 492 para 433 casos —, enquanto em coletivos apresentaram uma pequena redução de 2,9% (queda de 240 para 233 ocorrências). A secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, destacou o papel do Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida na redução dos números. “Visa-se uma gestão integrada, compartilhada, com foco em resultados”, disse. Também em relação aos números apresentados em 2016, duas estatísticas sofreram um pequeno aumento. Furtos em veículos subiram 1,2%, de mil para 1.012, e roubos a pedestre foram de 3.061 para 3.067 – ou 0,2%. Como foi a atuação das corporações em janeiro de 2017 Além da diminuição de mortes no trânsito, o Departamento de Trânsito (Detran) informou queda no número de feridos: 714 a menos em comparação com 2016. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, fez mais de 56 mil atendimentos. A corporação coletou 1.242 litros de leite para abastecer o estoque do governo de Brasília. Foram vistoriados 43 mil imóveis no combate à dengue e 18 incêndios florestais foram combatidos. A Polícia Civil registrou 37.650 ocorrências em janeiro deste ano. No mesmo período de 2016, foram 33,4 mil. Foram cumpridos 377 mandados de prisão e lavrados 160 autos de prisão em flagrante. Na Polícia Militar, houve 24 mil ocorrências. Foram apreendidas 184 armas de fogo e 142 quilogramas de drogas ilícitas. A corporação prendeu 1.031 pessoas. Edição: Paula Oliveira
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Cai número de roubos a comércio e residências no DF em outubro
A quantidade de roubos a comércios no Distrito Federal diminuiu em outubro. Foram registrados 188 crimes desse tipo, 42 a menos que no mesmo período de 2015 (230). Conforme o balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgado nesta quarta-feira (9), os roubos a residência também caíram. A queda foi de 10%. Foram 63 neste ano e 70 em 2015. Conforme o balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgado nesta quarta-feira (9), os roubos a residência também caíram. A queda foi de 10%. Foram 63 neste ano e 70 em 2015. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Roubos a pedestres, que representam 74,8% do total dos delitos dessa natureza no DF em 2016, também recuaram: de 2.720, em 2015, para 2.713, em 2016. Desde janeiro, ocorreram 3.482 roubos variados. Destes, o maior número de ocorrências está registrado em Ceilândia, seguido por Samambaia, Taguatinga e Plano Piloto. No caso de crimes relacionados a carros, os números subiram. Foram 525 roubos e 886 furtos em 2016 e 432 roubos e 854 furtos do tipo no ano passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O resultado, de acordo com a secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar Araújo, é fruto da operação Redução de Índice de Criminalidade, com foco em oito regiões de Brasília (Ceilândia, Estrutural, Planaltina, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Taguatinga e área central do Plano Piloto) que apresentam estatísticas mais preocupantes. Uma das ações previstas no planejamento é o reforço de policiais em áreas estratégicas, como paradas de ônibus e outros pontos mapeados. “Há crimes que insistem em continuar crescendo, mas são pontuais, e estamos acompanhando e estudando. Acho que é uma questão de tempo para que eles diminuam”, disse o chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel Fábio Pizetta. Os roubos em coletivo representam 5,5% do total de roubos registrados no Distrito Federal. Redução de ocorrências violentas O número de homicídios segue em queda, de acordo com a Segurança Pública. Foram 50 homicídios em outubro contra 56 no mesmo mês de 2015. A quantidade desse tipo de crime cai desde a implementação do Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida. Até o mês do balanço, foram 492 registros, sete a menos que no mesmo período de 2015 (499), e em 2014, antes do programa, foram 576. “A média mensal nacional de homicídios é de 29 a cada 100 mil habitantes, enquanto no Distrito Federal é 16,5 a cada 100 mil habitantes. Temos uma das menores taxas e estamos em queda, contrariando o restante do País”, explicou Márcia de Alencar. Os latrocínios também caíram em outubro, de 6 em 2015 para 3 em 2016. Os casos de lesão corporal seguida de morte foram zerados neste período. Em outubro de 2015, houve um caso do tipo. Veja a íntegra da apresentação de hoje. Edição: Vannildo Mendes
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