Ações de manutenção recuperam principais estradas rurais de Água Quente
O Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou as ações de manutenção em estradas rurais e está recuperando, em Água Quente, trechos considerados essenciais para o deslocamento da comunidade local, de pequenos produtores e de estudantes. Coordenada pela Secretaria de Governo (Segov), em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e com apoio da administração regional e da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a intervenção alcança entre 40 km e 60 km de vias não pavimentadas, distribuídas em dez a 12 trechos que formam o principal corredor agrícola da região. As equipes utilizam fresado fornecido pelo DER, resíduos de construção civil (RCC) disponibilizado pelo SLU e o cascalho já existente nas próprias estradas, reaproveitado de forma ambientalmente adequada. O conjunto de materiais reforça a estrutura das vias e reduz pontos de erosão, fator determinante para a circulação de ônibus escolares e para a manutenção da cadeia produtiva de aves, principal atividade econômica do local. “O trabalho surgiu a partir da demanda dos produtores rurais. O secretário José Humberto Pires de Araújo determinou prioridade a essas áreas, importantes para a produção e para o Caminho das Escolas. Estamos atuando em até 60 km de estradas, usando fresado, RCC e cascalho, sempre em parceria com o DER e a Seagri”, explica Jânio Ribeiro, assessor especial da Secretaria de Governo. As equipes utilizam fresado fornecido pelo DER, resíduos de construção civil (RCC) disponibilizado pelo SLU e o cascalho já existente nas próprias estradas, reaproveitado de forma ambientalmente adequada | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Como o serviço é executado A engenheira civil Maíra Cavalcante, coordenadora executiva da Administração de Água Quente, detalha as etapas do trabalho. “Começamos com o nivelamento da via, corrigindo o fluxo de água e os desníveis. Depois aplicamos RCC e cascalho já existente na via. Esse serviço é feito sempre no período de seca para evitar transtornos durante as chuvas”, afirma. Segundo ela, as equipes estão em campo há cerca de um mês, depois de visitas técnicas e da definição dos pontos críticos. “Nos dois últimos períodos chuvosos, a região não registrou interrupções nas estradas atendidas, resultado direto da manutenção preventiva”, comemora. O trabalho contempla trechos usados por produtores rurais, moradores e também rotas de transporte escolar. “Só nesta estrada passam de quatro a seis ônibus por dia. Em outras vias, a circulação é ainda maior”, relata Maíra. Nas granjas, impacto direto na produção Água Quente abriga granjas e propriedades familiares que dependem de estradas transitáveis para o transporte de ração, equipamentos e animais. No entorno da Granja Didácio Milhomens, foram recuperados 10 km da DF-190, beneficiando cerca de 60 famílias. Na região da Granja do Silas, mais 4,5 km passaram por manutenção, atendendo aproximadamente 50 famílias e garantindo condições adequadas para ônibus escolares. O arrendatário Eduardo Soares Pocebom, que atua no setor avícola, afirma que a condição das estradas é decisiva para a operação. “O maior gargalo sempre foi a estrada. No período de chuva, ficava quase impossível transitar. Esse apoio do governo nunca tinha acontecido nesse nível. O serviço que está sendo feito aqui é histórico”, avalia. Moradora há 35 anos, Tatiana Melo de Azevedo lembra de períodos difíceis: “A estrada ficava difícil de usar, com erosões que impediam até a passagem dos ônibus escolares. Agora o trânsito está mais seguro e conseguimos ir e vir com tranquilidade” Mudanças Para quem vive na região há décadas, as melhorias representam mais segurança e previsibilidade. Moradora há 35 anos, Tatiana Melo de Azevedo lembra de períodos difíceis. “A estrada ficava difícil de usar, com erosões que impediam até a passagem dos ônibus escolares. Agora o trânsito está mais seguro e conseguimos ir e vir com tranquilidade”, disse. Ela reforça a importância da continuidade do serviço: “Todo ano a estrada demanda manutenção, mas o governo tem estado presente. A administração, o DER e a Seagri têm trapalhado por aqui. A comunidade espera que isso continue para reduzir poeira, acidentes e garantir segurança”. Proprietário de um sítio atendido pela ação, Humberto Carneiro Ramos cita melhora direta no deslocamento: “Antes eu gastava 15 a 20 minutos da estrada asfaltada até minha propriedade. Hoje faço o trajeto em 2 ou 3 minutos. A diferença é enorme, melhorou o acesso, a segurança e até a manutenção dos veículos”. Ação integrada Jânio Ribeiro explica que a Secretaria de Governo é responsável pela coordenação geral e articulação com lideranças rurais. O DER-DF cedeu máquinas, equipes e fornecimento de material fresado. Já a Seagri apoia com maquinário e orientação produtiva, enquanto a Administração Regional de Água Quente faz acompanhamento técnico e atendimento comunitário. “É determinação do governador, por meio do secretário José Humberto, que a gente cuide das áreas rurais, garantindo acesso digno aos moradores. É muito trabalho, mas é gratificante ver como isso muda a vida das pessoas”, afirma.
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Governador Ibaneis Rocha anuncia R$ 18,3 milhões para pavimentar trecho de 7,7 km da DF-285
Governo do Distrito Federal · GOVERNADOR IBANEIS ROCHA ANUNCIA R$ 18,3 MILHÕES PARA PAVIMENTAR TRECHO DE 7,7 KM DA DF-285 O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (23), a ordem de serviço para o início das obras de pavimentação asfáltica da DF-285. O ato integrou o conjunto de compromissos do chefe do Executivo durante visita à AgroBrasília. O projeto contempla a pavimentação e outros serviços ao longo de um trecho de 7,75 km de extensão, compreendido entre a VC-461 e a divisa com o estado de Minas Gerais. Durante visita à AgroBrasília, nesta sexta (23), o governador Ibaneis Rocha assinou ordem de serviço para início das obras de pavimentação asfáltica da DF-285 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Para o governador, a obra representa o compromisso com os produtores rurais da área. “Estamos buscando recursos para arrumar toda a malha asfáltica da região. Até o final do ano nós devemos ter mais novidades para os produtores rurais aqui do PAD-DF. E nós temos avançado graças a esse trabalho coordenado dentro do nosso governo”, destacou Ibaneis Rocha. Os serviços serão executados pelo GDF por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), e incluem terraplenagem, instalação do canteiro de obras, pavimentação asfáltica e drenagem, além de sinalização horizontal e vertical, garantindo infraestrutura completa e adequada para os usuários da via. “A DF-285 é uma ligação de três unidades: Distrito Federal, Minas Gerais e Goiás. E essa via é muito importante, porque ela pode levar esse escoamento todo de produção e trazer tudo o que a gente precisa aqui para o DF. Já foram feitos inicialmente, na nossa primeira gestão, 14 quilômetros dessa pista; ficaram faltando cerca de oito quilômetros até chegar à divisa. A gente já licitou e começa as obras em breve. Será uma obra completa, padrão DER, com pavimentação, sinalização e tudo o que a comunidade rural precisa", ressaltou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. A vice-governadora Celina Leão destacou que a obra deve impulsionar a produção rural da região. “A pavimentação da DF-285 vai ajudar no escoamento da produção que, graças ao apoio deste GDF e ao trabalho incansável dos nossos produtores, não para de crescer. Essa via vai reduzir os custos e o tempo de transporte, oferecendo melhores condições aos produtores rurais e beneficiando toda a população”, apontou. [LEIA_TAMBEM]O investimento é de R$ 18.318.349,47 e os recursos para a obra têm origem na Fonte 135, do Banco do Brasil, sem a necessidade de emendas parlamentares. A obra deve beneficiar diretamente cerca de cinco mil motoristas que utilizam diariamente o trecho, além de gerar 80 empregos diretos durante sua realização, movimentando a economia local e fortalecendo o setor da construção civil. “São quase oito quilômetros que estão faltando só até a Ponte da Barragem do Queimado, que interliga Minas Gerais, a última divisa do Distrito Federal a ser asfaltada. Isso é um marco, porque facilita o escoamento da produção e também a chegada de insumos. Com isso, a gente tem menos perdas de transporte, principalmente nos grãos, e nós vamos ter uma redução de custo também, porque quando se transporta em rodovias pavimentadas o custo é menor”, detalhou o secretário de Agricultura, Rafael Bueno.
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GDF recupera estradas rurais em regiões administrativas para maior acessibilidade e segurança
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), em conjunto com a Segov, Novacap, DER-DF e administrações regionais, tem dado passos importantes para a recuperação das estradas rurais da capital federal, com o objetivo de melhorar a infraestrutura viária, aumentar a segurança nas vias e impulsionar a economia local. A iniciativa facilita o escoamento da produção agrícola e reforça a acessibilidade e o bem-estar das comunidades do campo. Somente em fevereiro e no início de março, a recuperação das estradas abrangeu várias regiões do DF, incluindo Ceilândia, Gama, Planaltina e Lago Norte. A iniciativa não só facilita o escoamento da produção agrícola, como também promove um aumento na acessibilidade e no bem-estar das comunidades do campo | Foto: Divulgação/Seagri-DF De acordo com o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, a recuperação das estradas rurais é um passo essencial para o fortalecimento da economia rural. “As estradas pavimentadas não só melhoram a trafegabilidade, mas também ajudam no escoamento da produção, o que tem impacto direto no aumento da produtividade e, consequentemente, no desenvolvimento econômico da região”, explicou o secretário. Além disso, o uso de materiais recicláveis nas obras visa reduzir os impactos ambientais e fortalecer o compromisso com a sustentabilidade. O subsecretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Cristiano Rodolpho, ressaltou que a recuperação das estradas também tem um impacto direto na qualidade de vida da população rural. “Com a manutenção e recuperação das vias, garantimos um deslocamento mais seguro e confortável, além de facilitar o acesso a serviços essenciais como saúde, segurança e educação”, afirmou. Obras em andamento Em Ceilândia, a Chácara Garça teve um trecho de 6,1 km recuperado. No Gama, as intervenções na Ponte Alta Norte atingiram 14,1 km de vias, divididas em três etapas, incluindo a aplicação de resíduos de construção civil e a instalação de saídas de água para melhorar o escoamento. Em Planaltina, o Assentamento Bela Vista passou por serviços de drenagem e compactação em 5 km de estrada. Já no Lago Norte, o trabalho de restauração incluiu 27,3 km de vias nos trechos de Jerivá, Escola da Árvore e Córrego do Urubu, também com a aplicação de RCC (Resíduos de Construção Civil) e fresado. “Além das obras físicas, estamos investindo também na capacitação de nossos servidores, na aquisição de novos maquinários e implementos, e no fortalecimento de parcerias com outras instituições.” O subsecretário afirmou, ainda, que em breve serão lançadas cartilhas informativas para estreitar a comunicação com os produtores rurais do DF, ampliando a parceria entre o governo e as comunidades do campo. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Descarte adequado de lixo auxiliará sistema do Drenar DF
O acúmulo de resíduos sólidos em bocas de lobo e nas redes de drenagem pode comprometer o escoamento da água da chuva. Por isso, o descarte correto de lixo é essencial para o funcionamento do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). A primeira parte do projeto tem como objetivo minimizar alagamentos e enchentes no início da Asa Norte. Com a conscientização da população, a eficiência do sistema do Drenar DF fica assegurada, dando mais conforto e tranquilidade aos moradores de Brasília. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande”, destaca o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos | Foto: Divulgação/ Terracap Para evitar que o lixo chegue ao Lago Paranoá, além do auxílio da população, o Drenar DF também conta com uma bacia de detenção, que faz a triagem dos materiais que chegam ao reservatório. Mesmo com as obras do projeto ainda em curso, o tanque já está em funcionamento graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova, o que elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. Pelo projeto, o índice de sujeira que chega à bacia é separado da água da chuva por meio do processo de decantação. Após essa etapa, a água presente no tanque segue para os vertedores de saída do reservatório, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório — até pelo peso dos materiais. Então, é só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente”, afirma o presidente da Terracap, Izidio Santos. Mesmo com as obras do projeto ainda em curso, o tanque já está em funcionamento graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Descarte irregular Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo, porém, vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos. Materiais acumulados, como restos de concreto, madeira e outros resíduos, também podem reter água e formar criadouros para o mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, o acúmulo de entulho atrai ratos e outros animais, que podem ser vetores de leptospirose e outras enfermidades, aumentando os riscos à saúde pública. O descarte irregular de resíduos, incluindo os restos de obras, é uma prática ilegal e prejudicial que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde pública e a economia da cidade. No Distrito Federal, a legislação é clara: o descarte deve ser feito da maneira correta e em locais apropriados, sob pena de uma multa inicial de R$ 2.799,65 aos infratores, valor que pode ser multiplicado por dez em caso de reincidência. Além dos danos ambientais, o descarte irregular de resíduos sólidos urbanos tem um custo econômico substancial. Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos, o tratamento de doenças provocadas pela exposição ao lixo descartado inadequadamente custou aos cofres públicos do Brasil cerca de US$ 370 milhões em 2015, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões na cotação atual. Onde descartar? No Distrito Federal, os papa-entulhos do SLU são os espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis. Atualmente, a capital conta com 23 equipamentos espalhados por 15 regiões administrativas: Águas Claras, Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Para encontrar o papa-entulho mais perto de você, basta acessar os endereços dos contêineres disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Em casa, a orientação é separar resíduos entre lixo seco e reciclável. Eles devem ser ensacados e colocados em frente à residência, seguindo o cronograma de coleta. O transporte público coletivo é equipado com lixeiras em seu interior. Da mesma forma, o DF conta com diversos pontos de descarte em ruas e grandes avenidas.
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Obras do Drenar DF chegam à fase final com 97 poços de visita fechados e 11 em concretagem
Dos 108 poços de visita (PVs) do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), todos já tiveram a escavação e a montagem concluídas. Agora, os operários se dedicam à concretagem de 11 dessas estruturas verticais. Os outros 97 PVs já foram fechados. Profundidade média das entradas de acesso ao sistema vai de 11,32 metros a 21,3 metros | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Todos esses poços de ataque serão equipados com escadas e rampas para que haja a manutenção do sistema” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Os túneis verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. A metodologia dispensa a abertura de grandes valas no meio da cidade. Por serem locais de partida para a escavação das galerias, as entradas, também chamadas de poços de ataque, vão funcionar como pontos de manutenção, inspeção e limpeza da rede quando as obras forem finalizadas. Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), detalha: “Os túneis horizontais vão de um PV a outro, que são verticais. Foi graças a essas estruturas que os operários desciam e subiam para o trabalho, com equipamentos e materiais. Todos esses poços de ataque serão equipados com escadas e rampas para que haja a manutenção do sistema”. As entradas de acesso ao sistema têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros – o equivalente a um prédio de seis andares. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap atuará na execução da segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Drenar DF devolverá água captada para a natureza com segurança e qualidade
O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), vai mudar a forma como a água da chuva é tratada em Brasília. O projeto, que tem como objetivo solucionar os problemas de enchentes e alagamentos na região da Asa Norte, vai além da simples captação da chuva. Um dos diferenciais da iniciativa é a devolução da água coletada à natureza. Para que o retorno ocorra de maneira sustentável, a bacia de detenção localizada na ponta no Drenar DF, próxima ao Lago Paranoá, será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. A bacia de detenção ocupa um terreno de 37 mil m² localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, e tem capacidade para até 96 mil m³ de água | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O Drenar DF vai beneficiar a população e o meio ambiente. O retorno da água da chuva para a natureza ajuda a promover um ciclo mais equilibrado do uso da água na capital”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A estrutura do reservatório também vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, hoje considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, detalha Lourenço Filho. 37 mil m² Extensão do terreno onde fica a bacia de detenção do Drenar-DF A bacia de detenção ocupa um terreno de 37 mil m² localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. Fim de alagamentos Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Ventilação dos túneis do Drenar DF garante segurança dos operários durante escavação
A construção dos túneis do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), vai muito além das escavações. A instalação das estruturas exige um ambiente de trabalho seguro para que os operários avancem com as obras. Para isso, os trabalhadores contam com ventiladores que auxiliam na circulação de ar nos espaços subterrâneos. Sistema de ventilação instalado assegura a troca do ar no túnel | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Nossa prioridade foi criar um ambiente seguro para os operários e para a execução da obra” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap O processo de escavação, que utiliza pás, picaretas e miniescavadeiras, gera poeira e gases que podem comprometer a saúde dos operários e dificultar as atividades. O sistema de ventilação garante a troca do ar no espaço subterrâneo. “Sem a ventilação adequada, seria impossível trabalhar nos túneis por mais de alguns minutos”, explica o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. “Nossa prioridade foi criar um ambiente seguro para os operários e para a execução da obra.” Além dos ventiladores, os operários também usam equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e óculos especiais. Sem registro de acidentes até o momento, o avanço das obras do Drenar DF demonstra que o projeto tem a segurança como prioridade em cada etapa de trabalho. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Túneis do Drenar DF chegam a 22 metros de profundidade e permitem obras sem transtornos
Imagine um prédio de nove andares enterrado no subsolo. Essa é a profundidade máxima dos túneis do Drenar DF, que chegam a impressionantes 22 metros abaixo da terra, com variações a partir de 6 metros. Com um investimento de R$ 180 milhões, o sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) consiste no direcionamento da água da chuva para uma bacia de detenção. O caminho para chegar até o reservatório é composto por 108 túneis subterrâneos. A profundidade máxima dos túneis do Drenar DF é de 22 metros abaixo da terra | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. “Os operários usam esses pontos para descer e subir com os equipamentos e o material escavado. Quando a obra for concluída, esses PVs serão equipados com escadas para que o sistema seja acessado com uma maior facilidade e uma eventual manutenção seja feita”, explica o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Cruzeiro intensifica limpeza das bocas de lobo
Após o intenso período de seca no DF, as folhas das árvores que caíam com grande intensidade, necessitavam de um cuidado maior pela possibilidade de gerar problemas ao sistema de drenagem, com as bocas de lobo, que são necessárias para o escoamento de águas pluviais. E de forma a ressaltar os cuidados necessários para a estação que se aproxima, o Cruzeiro está recebendo um reforço a mais do Programa Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária, juntamente com a força-tarefa da equipe de obras da administração regional. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro Até o momento, foram 150 bocas de lobo atendidas. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap/DF). O servidor José Severino, que está na administração há mais de 16 anos, aos 82 anos de vida, está coordenando esses trabalhadores. Ele não mede esforços para ver a cidade em que mora e trabalha, sendo bem cuidada. “Me deram essa missão, que eu gosto, porque quero ver nossas bocas de lobo todas limpas”, destaca Severino. Recentemente, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realizou um trabalho nas praças e áreas verdes do Cruzeiro, retirando toneladas de folhas verdes, já prevenindo contra à dengue e as possibilidades desse lixo verde ir direto para as bocas de lobo. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, agradeceu por todo o empenho do GDF em atender as necessidades da população. “Cada programa que vem auxiliar nas nossas demandas do dia a dia, é uma grande satisfação pra gente. Porque conseguimos avançar mais, dando prioridades também a outros serviços essenciais para os moradores do nosso Cruzeiro”, comenta Aires. *Com informações da Adm Regional do Cruzeiro
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Bocas de lobo das tesourinhas da Asa Sul são desobstruídas
Cerca de 48 mil litros de água foram utilizados na limpeza e desobstrução das bocas de lobo das tesourinhas da Asa Sul. Nesta quinta-feira (4), uma equipe da Novacap promoveu o serviço de manutenção nas passagens da 106 Sul, 109 Sul, 206 Sul, 309 Sul e pelo Setor de Autarquias Sul. A ação faz parte de uma força-tarefa do órgão, criada no começo desta semana para amenizar os danos causados pelos recentes temporais. Equipe da Novacap trabalhou, nesta quinta (4), na limpeza e desobstrução de bocas de lobo na Asa Sul para o escoamento adequado de água das chuvas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?“A desobstrução de bocas de lobo é de extrema importância para que ocorra o escoamento adequado das águas das chuvas, que pode ser prejudicado por lixo, entulho e outros resíduos que causam entupimento”, explica o diretor de Urbanização da Novacap, André Vaz. ?O serviço desta quinta contou com a participação de 20 pessoas, divididas em duas equipes. Na parte da manhã, parte dos funcionários limparam os locais, com a retirada manual de terra, sujeiras em geral e de vegetações, com pás e enxadas. No período da tarde, a segunda equipe executou a desobstrução da rede, com apoio de maquinário – caminhões-pipa e desobstruidores. ?“Seguiremos com o trabalho pelas próximas semanas em outras quadras da cidade, conforme o cronograma de manutenção da Companhia”, afirma o assessor técnico da Diretoria de Urbanização da Novacap, Abrão Moreira. O serviço já passou pela 202 Sul, 209 Sul, 406/407 Sul, 608 Sul e Via L2. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?A Administração Regional do Plano Piloto faz parte da força-tarefa da Novacap. “Entendemos a importância da limpeza dos bueiros, principalmente nas tesourinhas da cidade. Esse trabalho é feito periodicamente, mas intensificamos as ações nos últimos dias, por conta do temporal que afetou Brasília”, pontua Valdemar Medeiros, administrador da região. ?Atendimento A população pode solicitar manutenções aos órgãos governamentais pelos canais da Ouvidoria, no número 162 ou pelo site, e diretamente nas administrações regionais. É possível pedir reformas em quadras poliesportivas, recapeamentos de asfalto, podas de árvores, pinturas de faixas de pedestres, entre outros serviços, além de registrar elogios e críticas.
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Avançam obras de drenagem na Estrada Setor Policial Militar
O tunnel liner permite que os trabalhos de escavação para a montagem da estrutura subterrânea sejam feitos sem ter que interromper o trânsito de veículos e pedestres na superfície | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília As obras de reformulação do sistema viário na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) estão em pleno andamento. Atualmente, está sendo feito o sistema de drenagem do trecho, que terá extensão de 8.569 metros lineares e, até junho deste ano, atingiu 25% de execução. A etapa reúne a escavação dos túneis de concreto, galerias, tunnel liner (rede de drenagem em método não destrutivo) e bacia de detenção, com investimentos de R$ 47,9 milhões. De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, o escoamento começa na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), na Quadra 3 do Setor Policial, e termina na Vila Brasília. “A parte de drenagem precisa ser feita primeiro, para depois fazermos o pavimento em concreto rígido e de asfalto”, explica o engenheiro Vilmar Azevedo, responsável pela fiscalização da obra. [Olho texto=”“Nós montamos as galerias como se fossem peças de lego. Lançamos uma por uma no local certo com um guindaste e, depois, reaterramos”” assinatura=”Gustavo Rabelo, gerente de contrato do consórcio G5″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente do contrato do consórcio G5, que executa a segunda etapa da obra da ESPM, Gustavo Rabelo, explica que o escoamento começa pelas bocas de lobo e bueiros, que captam a água das chuvas. Em seguida, o contingente líquido passa por tubulações de concreto, galerias e tunnel liners, até chegar na bacia de detenção. “À medida que se tem quantidade maior de água para colher, aumenta-se o diâmetro dos tubos de concreto. Mas, chega um ponto que não dá mais pra fazer isso, e aí entram as outras estruturas de drenagem. Nesse caso, as galerias e o tunnel liner, ambos com maior capacidade de escoamento”, enumera Rabelo. Ponto a ponto O tunnel liner é uma estrutura usada em locais em que não pode haver destruição da via, ou seja, enquanto o trabalho subterrâneo acontece, o movimento de veículos e pedestres segue intacto. A técnica atravessa o Terminal da Asa Sul, Eixão Sul e Avenida das Nações. O gerente Gustavo Rabelo, do consórcio G5, detalha as etapas da obra e diz que os trabalhos vão impedir enchentes e alagamentos no período mais crítico de chuvas Para a execução do trabalho, é aberto um ponto de apoio no terreno, chamado tecnicamente de poço de visita, em uma área em que pode haver destruição. Os operários descem pelo poço e seguem escavando manualmente, com varetas e pás, à medida em que também instalam anéis metálicos. “Não tem como entrar nenhum equipamento pelo poço, então é um avanço que pode parecer lento, mas não é. Ao longo de uma semana, a gente escava em torno de 10 metros de comprimento. Em dois meses, temos um tunnel liner de quase 70 metros”, afirma. Depois de montada a estrutura metálica, é aplicado um revestimento de concreto em toda a superfície. Também estão sendo construídas galerias, estruturas pré-moldadas com cinco dimensões distintas, a depender da localização. “Quanto mais próxima à bacia de detenção, maior o diâmetro da galeria”, explica Rabelo. A maior peça tem dimensão de 3,40 m X 3,40 m, com um metro de comprimento e pesa 7,5 toneladas. “Nós montamos as galerias como se fossem peças de lego. Lançamos uma por uma no local certo com um guindaste e, depois, reaterramos”, indica o gerente do contrato, informando ainda que as galerias chegam ao canteiro de quatro em quatro peças, todos os dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois de passar por todo o sistema, a água pluvial tem um único destino: a bacia de detenção. A estrutura tem 12 metros de profundidade e 357 mil metros cúbicos. “A função dela é a retenção da água, mas, diferentemente de lagoas, por exemplo, ela não permanece ali. Na verdade, passa por dissipadores de energia e segue para o Lago Paranoá”, completa Rabelo. A bacia terá acesso restrito e será toda protegida por alambrados, para evitar acidentes. “É um trabalho todo ramificado que vai impedir enchentes e alagamentos no período mais crítico de chuvas”, finaliza o gerente.
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Cidades se preparam para o período chuvoso
A semana começou com o Instituto de Meteorologia (Inmet) alertando sobre a possibilidade de chuvas isoladas em alguns pontos do DF, encerrando um período de 75 dias de estiagem, enfim, encerrada na tarde desta segunda-feira (30). Mas há alguns meses, as equipes do GDF Presente vêm atuando em diversas regiões administrativas com serviços de prevenção e preparação para o período chuvoso. Até o momento, cerca de 1,5 mil pneus foram recolhidos em Samambaia. Todos eles são destinados para o descarte correto junto ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) As equipes do Polo Oeste do programa estão passando pelas ruas de Samambaia desde a semana passada recolhendo pneus. Os objetos, se descartados irregularmente, tornam-se obstáculos para o fluxo das águas pluviais em direção às galerias subterrâneas e também podem se tornar focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Até o momento, cerca de 1,5 mil pneus foram recolhidos em Samambaia. Todos eles são destinados para o descarte correto junto ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O coordenador do Polo Oeste do GDF Presente, Devanir Martins, explica a extensão do trabalho preventivo na cidade. “Além das ruas e das áreas de transbordo irregular, também recolhemos os pneus diretamente nas borracharias”, conta. Confira no vídeo outras ações do GDF Presente. Além de Samambaia, outras cidades do DF também contaram com o apoio do GDF Presente para se prepararem para o período de chuvas. No Plano Piloto, equipes do Polo Central Adjacente III realizaram serviços de manutenção e limpeza de bocas de lobo no viaduto entre a W3 Norte e Sul e nas quadras SGAS 901 e 912, locais com tradição no acúmulo de águas pluviais. Em outros pontos, os operários, além da limpeza das bocas de lobo, substituem as grelhas, estruturas que funcionam como um filtro para o melhor escoamento das águas pluviais. Este ano, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já repôs mais de 300 unidades, o que representou um custo superior a R$ 150 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Lago Norte, o Polo Central Adjacente I realizou a substituição de meios-fios, recapeamentos e fez a instalação de blocos de concreto para reforçar a contenção das águas pluviais na QI 1. Já em Ceilândia, as equipes do Polo Oeste II atuaram na reforma de seis bacias para escoamento da água no núcleo rural P Sul. O secretário executivo das Cidades, Valmir Lemos, reforça que o trabalho em conjunto é um trunfo na preparação para o período chuvoso. “Todas essas coisas feitas neste período de seca com os nossos órgãos parceiros, como Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Novacap, nos ajudam a diminuir problemas e minimizar os efeitos das chuvas”, afirma. * Colaboraram Hédio Ferreira Jr, Marlene Gomes e Rafael Secunho
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Plano Piloto rumo ao fim das enchentes
Primeira etapa do projeto será no trecho mais problemático da região central de Brasília, uma área mais rebaixada para onde escoa muita água na época das chuvas | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Uma nova e ampla rede de drenagem vai acabar com os alagamentos e as enxurradas no Plano Piloto de Brasília. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), prepara-se para lançar o Águas do DF, projeto de construção de três galerias pluviais que atenderão à Asa Norte e à Asa Sul (veja um resumo na ilustração ao final desta reportagem). As áreas escolhidas enfrentam problemas históricos de inundações, responsáveis por causar estragos em vias públicas, imóveis e veículos, com enormes prejuízos à população e ao poder público. [Olho texto=”“A construção da nova rede não será vista pela população, mas seu impacto positivo será sentido principalmente pelos moradores das quadras inferiores, que foram as mais afetadas pelos alagamentos”” assinatura=”Izidio Santos, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”centro”] A primeira etapa vai atender à área mais problemática da região central: o início da Asa Norte, cenário de recorrentes alagamentos e inundações. O projeto está em fase de finalização – análise de orçamento, elaboração do termo de referência e edital para lançar a licitação. O processo é inédito na região e tem previsão de investimento de aproximadamente R$ 100 milhões, de acordo com o presidente da Terracap, Izidio Santos. Por lá serão construídos 4,83 quilômetros de rede de drenagem entre as quadras com finais 1 e 2. O canal será capaz de receber as águas das chuvas de uma área de cerca de 9 quilômetros quadrados. Construção de três galerias pluviais que atenderão à Asa Norte e à Asa Sul deve por fim aos dias de caos em período chuvoso | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Com dimensões crescentes ao longo do percurso, a nova galeria da Asa Norte terá de 1,2 metro a 3,6 metros de diâmetro e desaguará em uma lagoa de qualidade, responsável por decantar as impurezas e levar as águas mais limpas para o Lago Paranoá. A atual – ainda do projeto de construção da Asa Norte, da década de 1970 – é quadrada e vai de 0,4 metro a 3 metros de vazão, com transposição direta ao lago, sem passar por uma bacia. Percurso O canal começará próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha e descerá no sentido à via L4 Norte. Passará sob as quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 201/202 e 402, além das vias L2 (Sul e Norte), até chegar à L4 Norte, no Setor de Embaixadas Norte. A rede atual será preservada e também mantida em atividade. Toda a obra de escavação e estruturação do canal será subterrânea, sem qualquer comprometimento ao trânsito e à fluidez da cidade. “Nós não vamos causar no Plano Piloto a destruição de vias para a abertura de valas. A construção da nova rede não será vista pela população, mas seu impacto positivo será sentido principalmente pelos moradores das quadras inferiores, que foram as mais afetadas pelos alagamentos”, avalia Izidio. Bocas de lobo ainda são insuficientes para dar vazão ao grande volume de água que se acumula nos arredores das quadras 201/202 e 401/402 | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O Águas do DF é projeto aguardado por mais de dez anos e, até a atual gestão do GDF, não saía do papel. Ao ser colocado em execução, ajudará também na revalorização imobiliária da região. Isso porque muitos blocos comerciais e residenciais afetados diretamente pelas inundações perderam valor de mercado, apesar de estarem em uma das áreas mais valorizadas da cidade, próxima à Esplanada dos Ministérios. Lysa Lobo, de 51 anos, é síndica de quatro blocos na 402 Norte. Alguns prédios na superquadra, principalmente o Bloco G, chegaram a ter as garagens invadidas até o teto pelas águas da chuva durante temporais. À espera de melhorias estruturais, ela aposta no Águas do DF como solução para por fim aos prejuízos e transtornos da vizinhança. “Além de revalorizar as quadras, uma ação dessa grandeza contribui para a segurança e a mobilidade dos moradores”, sintetiza Lysa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapas 2 e 3 A construção do canal no início da Asa Norte é a primeira de três etapas do Águas do DF. A segunda inclui a ampliação do escoamento, ainda na Asa Norte, entre as quadras 910/911 e 610/611, ainda em fase de elaboração. O outro a ser construído vai da Quadra 911 Sul, no limite com o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, até o Parque Ecológico da Asa Sul, na 611. Também será construída uma bacia de qualidade no local. A captação de água do Plano Piloto é muito antiga, da época da construção da cidade, e não comporta mais o fluxo das chuvas há muitos anos. “E, com o crescimento da cidade, com as novas demandas e construções, exige-se [a composição de] uma nova rede. E é o que vai ser feito”, garante o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, que acompanha o projeto.
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Pavimentação de estrada em Brazlândia resolve um antigo problema dos produtores rurais
Os prejuízos causados por buracos, poeira e lama na DF-001, na Estrada-Parque Contorno (EPCT), em Brazlândia, sempre foram um problema para produtores rurais da região. Frutas, legumes e verduras transportados para todo o Distrito Federal chegavam, muitas vezes, em más condições para o consumidor, e precisavam ser descartados – sem contar a insegurança e os estragos causados nos veículos. Depois de 20 anos, o problema chega perto do fim com a intervenção do GDF: nesta segunda-feira (22), foi iniciada a pavimentação de 8,2 quilômetros da rodovia, no trecho entre a DF-430 e o entroncamento da DF-220. Com as licenças ambientais dos governos federal e distrital em mãos, o governador Ibaneis Rocha e o vice Paco Britto participaram da solenidade de inauguração das obras, que começam nesta semana, organizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), e devem ser concluídas em 180 dias. A expectativa é que essa intervenção beneficie cerca de 35 mil pessoas que trafegam diariamente pelo local. Serão realizados, além de pavimentação, os serviços de drenagem e sinalização vertical e horizontal, obedecendo as condicionantes ambientais que têm, como premissa, a proteção do meio ambiente. Orçada em aproximadamente R$ 14, 5 milhões, a obra será executada pelo Consórcio NG e Sigma. [Numeralha titulo_grande=”R$ 14, 5 milhões,” texto=”Custo aproximado da obra ” esquerda_direita_centro=”direita”] Segurança O governador lembrou o início da obra de duplicação e alargamento da DF-001, conhecida como “rodovia da morte”. O trecho é temido por motoristas e teve como uma das vítimas recentes o ex-deputado distrital Juarezão, morto em um acidente após tentar uma ultrapassagem na estrada, em 21 de junho. “As empresas contratadas têm o histórico de realizar com agilidade e qualidade as obras, e esperamos que esse trecho seja concluído no menor prazo possível”, afirmou o governador. O produtor de hortaliças e goiaba Júlio Brito, de 74 anos, está entre as centenas de agricultores que aguardam com expectativa o asfaltamento de parte da rodovia. No ramo há 50 anos, ele conta que parte das verduras que saem das suas hortas se perde ou chega em más condições ao consumidor, devido à sensibilidade no transporte de folhosos e frutas – o que exige constante manutenção dos veículos. “É uma grande conquista. São muitos anos de espera”, comemora.
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