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Encontro celebra protagonismo de escolas da rede pública na Educação em Tempo Integral

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nos dias 25 e 26, a 2ª Mostra e o 3º Encontro de Educação em Tempo Integral, com foco na inclusão, criatividade e valorização de práticas inovadoras da rede pública. Com o tema “Incluir e Criar: possibilidades da Educação Integral em Tempo Integral”, a programação contou com exibições audiovisuais no Cine Brasília, entrega do Selo Ouro de Compromisso com a Educação Integral, além de debates e formações promovidas por meio de webinário na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). Presente no evento, o secretário-executivo substituto da SEEDF, Jean François, destacou que a educação integral contribui para uma formação mais completa dos estudantes e os prepara melhor para o mercado de trabalho. “A educação integral é um mecanismo que oferece uma formação mais ampla para nossas crianças e jovens, preparando-os para o mundo do trabalho”, afirmou. Na 2ª Mostra de Educação Integral em Tempo Integral, oito documentários foram selecionados para apresentação no cinema | Foto: André Amendoeira/SEEDF Inclusão bilíngue Das 36 escolas que enviaram trabalhos, oito foram selecionadas para exibição no cinema. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Ribeiro, destacou a participação inédita das escolas bilíngues para surdos. “Somos a única rede que possui escolas bilíngues de surdos em tempo integral. Não se trata apenas de ampliar o tempo, mas de ampliar as oportunidades e o desenvolvimento da criança”, afirmou. Segundo ela, os vídeos apresentados são “documentários vividos pelos estudantes, dentro da realidade da escola”. A diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Soares, destacou a estratégia de divulgação. Os trabalhos enviados comporão uma mostra virtual disponível no site da Secretaria. “Isso facilita a integração entre gestores, que poderão conhecer outras realidades e até adaptar projetos”, explicou. O evento também contou com representantes do Ministério da Educação. O coordenador-geral de Ensino Médio do MEC, José Ricardo Albernás, reforçou a importância das ações do GDF. “O MEC promove uma política nacional de tempo integral há muito tempo. Em 2023, implementamos uma política mais ampla, o Programa Escola em Tempo Integral, que abrange toda a educação básica. Para ele, o tempo integral amplia as oportunidades de desenvolvimento das capacidades dos estudantes.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Novos alunos da Escola de Saúde Pública do DF participam de aula magna

Com uma aula magna proferida na noite de segunda-feira (17), a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) recepcionou os estudantes aprovados no processo seletivo para os cursos técnicos em análises clínicas, enfermagem, saúde bucal e radiologia. São 200 novos alunos que iniciam uma jornada que integra aprendizado, ética e compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS).  Durante a solenidade, a vice-governadora Celina Leão afirmou à turma: “Vocês terão a oportunidade de ter uma formação e de impactar milhares de vidas” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Do encontro, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), também participaram gestores, docentes, preceptores, tutores, coordenadores e autoridades. Na ocasião, os estudantes puderam conhecer a dinâmica da escola, além do cronograma dos cursos e atividades que serão realizadas ao longo da trajetória acadêmica. Formação de qualidade “A aula magna tem um significado muito especial, que é o significado do cuidado”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Vocês terão a oportunidade de ter uma formação e de impactar milhares de vidas. Tem algo mais bonito do que você chegar dentro de uma rede pública de saúde e ter um profissional com um olhar humanizado para o cuidado com o próximo? Aproveitem ao máximo essa grande chance.” “Eu tenho certeza de que cada um de vocês aqui tem uma história, fizeram a inscrição para o curso, fizeram o processo seletivo e chegaram aqui, deixando seus pais e familiares orgulhosos” Fernanda Monteiro, diretora da ESP/DF Durante a abertura, a diretora da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, afirmou: “Hoje vocês têm a oportunidade de ingressar em uma escola comprometida com a formação de qualidade, com um diferencial importante: iniciar um curso em novembro e, já em fevereiro do ano que vem, estar inseridos nos cenários da Secretaria de Saúde. E nada disso seria possível sem o esforço dedicado dos nossos servidores e colaboradores”. A diretora da ESP/DF, Fernanda Monteiro deu as boas-vindas aos novos estudantes e apresentou um pouco do trabalho realizado pela escola. "Eu tenho certeza de que cada um de vocês aqui tem uma história, fizeram a inscrição para o curso, fizeram o processo seletivo e chegaram aqui, deixando seus pais e familiares orgulhosos”, afirmou. “O DF é pioneiro, no Brasil, na formação integrada de técnicos, ou seja, os residentes, os preceptores de residência vão receber, nos serviços lá na ponta, os nossos técnicos, e a formação será compartilhada, pois isso faz com que a gente reduza a distância entre os níveis de formação”. História de sucesso À época de sua criação, há pouco mais de um ano, a ESP/DF incorporou a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), onde Maria Ivone Levay se formou, em 1999, em auxiliar de enfermagem — e, graças a isso, conquistou uma vaga no serviço público. “Já tinha curso superior, com formação em matemática, mas, como não conseguia emprego fixo, fiz o curso de auxiliar de enfermagem e prestei concurso para a Secretaria de Saúde, pois ia me garantir renda e estabilidade”, lembrou. “Por ser uma escola de excelência, praticamente todos da minha turma que fizeram o concurso conseguiram passar, tamanha era a qualificação dos profissionais”. [LEIA_TAMBEM]Maria Ivone, que também participou da aula magna, acredita que sua história pode inspirar outras pessoas, mesmo de pessoas que, como ela, já possuem nível superior. “Vocês, que estão aqui hoje, podem ter suas vidas transformadas como eu tive”, disse aos novos alunos. “Primeiro fiz o curso auxiliar, depois me qualifiquei com o curso técnico, e acredito que isso foi essencial para minha vida profissional”. Sobre os cursos Os cursos técnicos da ESP/DF integram o Programa de Ensino Técnico Associado às Residências em Saúde (Protec), instituído pela Portaria SES-DF nº 127 para apoiar o desenvolvimento de atividades formativas estruturadas para a qualificação da força de trabalho do SUS-DF. Os mais de 200 estudantes que iniciaram a nova jornada foram selecionados após processo seletivo de setembro, organizado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). A formação é orientada para a atuação direta na assistência, nos serviços de apoio diagnóstico e nos processos de trabalho da rede pública de saúde, contribuindo para o fortalecimento da educação permanente em saúde, ampliando competências e elevando a qualidade do cuidado prestado à população do Distrito Federal.   *Com informações da Fepecs

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Revistas educativas do DF se destacam na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

As revistas Com Censo e Com Censo Jovem, publicações da Secretaria de Educação (SEEDF), foram destaque na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre os dias 21 e 26 deste mês. A iniciativa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu pesquisadores e projetos de fomento à ciência de todo o Brasil. Publicações são voltadas à produção científica acadêmica | Foto: Divulgação/SEEDF A participação comprovou a relevância da Com Censo Jovem, que desde 2022 promove a iniciação científica na educação básica. A publicação funciona como um veículo para divulgar artigos e relatos de experiências escritos pelos próprios estudantes sob a orientação de professores. Dessa maneira, o estímulo à pesquisa na rede pública é uma estratégia importante para o desenvolvimento do pensamento crítico dos jovens e para incentivá-los a tornarem-se futuros pesquisadores. [LEIA_TAMBEM]Bárbara Boaventura, professora de língua portuguesa e editora-chefe da Com Censo Jovem, reforça a influência do periódico para estimular a produção científica, especialmente entre o público mais jovem: “A revista é um veículo vanguardista de promoção da ciência no Brasil, visto que poucas publicações no país oferecem aos jovens a oportunidade de serem autores de textos acadêmicos”.  Formação de educadores Paralelamente, a revista Com Censo, que é publicada desde 2014, foca a produção científica de professores e pesquisadores de todo o Brasil. A iniciativa valoriza a produção acadêmica e contribui para a formação continuada dos educadores, divulgando dossiês temáticos relevantes para o campo da educação. A publicação já conta com 42 edições e foi avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como Qualis B1, indicador de excelência nacional, refletindo a seriedade e o valor acadêmico das produções científicas do periódico.  As edições de ambas as revistas estão disponíveis para acesso no portal de periódicos da Secretaria de Educação. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Inscrições para percursos formativos do 2º semestre vão até domingo (10)

Termina neste próximo domingo (10), o prazo de inscrição para os percursos formativos do segundo semestre da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Servidores efetivos e temporários das carreiras de magistério público e assistência à educação da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), além de professores de unidades parceiras da educação infantil, podem inscrever-se pelo site oficial da Eape. Arte: SEEDF Os cursos, oferecidos nos formatos presencial e EaD, abrangem diversas áreas, incluindo o programa Horizontes Digitais, que foca em inovações tecnológicas para educadores.  Somente em 2024, mais de 10 mil servidores participaram das formações promovidas pela Eape. No primeiro semestre de 2025, o número de atendimentos chegou a 12.522. Com a ampliação da oferta e a diversidade de temas, a expectativa é de que o número de participantes seja ainda maior no segundo semestre deste ano. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Abertas inscrições para percursos formativos de profissionais da Educação no 2º semestre de 2025

A Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) abriu, nesta segunda-feira (28), as inscrições para os percursos formativos do segundo semestre de 2025. Os servidores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) interessados em ampliar conhecimentos e aperfeiçoar práticas pedagógicas podem se inscrever até o dia 10 de agosto, pelo site oficial da Eape. Os cursos ofertados são gratuitos e voltados para os servidores efetivos e temporários das carreiras de magistério público e assistência à educação. Também seguem abertas as vagas para professores de unidades parceiras da educação infantil. Os percursos formativos da Eape contemplam uma variedade de temáticas, organizadas por eixos como Inclusão e educação especial; Gestão educacional; Educação e sustentabilidade; Metodologias e práticas pedagógicas; Tecnologias e inovação; Política Nacional do Ensino Médio; Mobilidade e trânsito, e Formação para a EJA. Percursos formativos representam uma grande oportunidade de capacitação para servidores da educação, contemplando diferentes áreas de atuação | Foto: André Amendoeira/SEEDF As formações são oferecidas nos turnos matutino, vespertino, noturno e em formato EaD, o que garante mais flexibilidade de participação aos servidores. A lista completa de cursos pode ser acessada aqui. Somente em 2024, mais de 10 mil servidores participaram das formações promovidas pela Eape. No primeiro semestre de 2025, o número de atendimentos chegou a 12.522. Com a ampliação da oferta e a diversidade de temas, a expectativa é de que o número de participantes seja ainda maior no segundo semestre deste ano. Tecnologia “Estamos animados em colocar em prática, neste semestre, o percurso  Horizontes Digitais: Inovações para Educadores do Futuro”, destaca Luciana de Almeida, diretora de Formação e Pesquisa da Eape. O percurso integra o Programa Horizontes Digitais, criado pela Portaria nº 264. Ele se apoia em três pilares: o domínio das tecnologias digitais em sala de aula, a formação contínua dos profissionais da educação e a garantia da infraestrutura necessária para a efetiva aplicação dos recursos.  “Nosso objetivo é transformar o ambiente escolar e as práticas pedagógicas, estimulando o uso crítico, criativo e prazeroso dos recursos digitais já disponíveis para estudantes e professores” Luciana de Almeida, diretora de Formação e Pesquisa da Eape “Nosso objetivo é transformar o ambiente escolar e as práticas pedagógicas, estimulando o uso crítico, criativo e prazeroso dos recursos digitais já disponíveis para estudantes e professores”, enfatiza Luciana. Capacitação Entre os destaques da programação também estão os cursos Inteligência Artificial na Educação: Práticas Pedagógicas para o Século XXI; Agroecologia como Matriz Formativa na Escola do Campo; Educação em Tempo Integral: Premissas e Práticas Pedagógicas para a Educação Básica e Trilha Formativa do Programa Superação; voltados à recomposição das aprendizagens nos anos iniciais e finais do ensino fundamental. Já na área da inclusão, cursos como Deficiência Intelectual: Aporte para Prática Pedagógica; Conhecendo a Trissomia do 21; Educação Precoce: Interações com Alunos com Deficiência e TEA e Sistema Braille Integral – Leitura e Escrita, seguem como fundamentais para o fortalecimento da educação inclusiva na rede pública de ensino. A Eape também reafirma seu compromisso com a valorização da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Mais de 15 cursos estão disponíveis para professores dessa modalidade, distribuídos por regionais de ensino e voltados tanto a educadores da rede quanto a educadores populares. *Com informações da Secretaria de Educação

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Eape prorroga inscrições para seleção de formadores

A Secretaria de Educação (SEEDF)  prorrogou para o dia 22 deste mês o prazo final das inscrições do processo seletivo externo simplificado para servidores efetivos da carreira de magistério público do Distrito Federal. A seleção busca profissionais para atuarem como formadores na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Eape seleciona profissionais para atuarem nos ciclos da matriz de formação curricular da instituição | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Ao todo, serão ofertadas 100 vagas, divididas entre 50 para provimento imediato e 50 para cadastro reserva. Os formadores selecionados atuarão nos ciclos da matriz de formação curricular da Eape, abordando temas como Aprendizagens e tecnologias, Planejamento e práticas de gestão pedagógica e Diversidade e inclusão, entre outros. Processo seletivo Para participar, os candidatos devem ser servidores efetivos da SEEDF e apresentar formação superior em docência e pós-graduação reconhecida pelo MEC. Também é necessária experiência de, no mínimo, cinco anos em regência de classe ou orientação educacional. O processo seletivo será composto por duas etapas eliminatórias e classificatórias: análise documental e apresentação oral do plano de ciclo/percurso, em que os candidatos detalharão propostas de formação alinhadas às necessidades da rede de ensino. Com carga de 20 horas semanais, trabalho de formadores inclui congressos, seminários, palestras e elaboração de materiais pedagógicos As inscrições devem ser feitas pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com envio de documentos digitalizados até o dia 22 deste mês. As bancas para apresentação oral ocorrerão entre os dias 26 e 29, e o resultado final será divulgado em 10 de dezembro. Atribuições dos formadores Os profissionais selecionados serão responsáveis por planejar, ministrar e avaliar cursos e ações de formação continuada para professores e gestores. As atividades podem incluir congressos, seminários, palestras, elaboração de materiais pedagógicos e outras iniciativas que promovam a qualificação contínua da rede pública de ensino. A jornada de trabalho será de 20 horas semanais, exclusivamente no turno noturno, ou 40 horas semanais, nos turnos matutino e vespertino. *Com informações da Secretaria de Educação    

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Pesquisadores e professores transformam o ensino de superdotados no Distrito Federal

Nas reportagens anteriores desta série, dedicada ao Dia da Pessoa com Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), celebrado em 11 de novembro, exploramos a evolução das políticas públicas voltadas para os estudantes do Distrito Federal. Nesta terceira e última matéria, abordaremos a história das pesquisas acadêmicas sobre o ensino de pessoas com AH/SD, com destaque para a formação dos professores que atuam nas salas de recursos das escolas públicas. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, realizada em maio de 2024 | Fotos: Divulgação/SEEDF Pesquisadoras pioneiras A história das pesquisas sobre AH/SD no DF começou de forma estruturada na década de 1970, com a criação do Programa de Atendimento ao Superdotado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A iniciativa foi influenciada pelos trabalhos da professora e doutora Helena Antipoff, cujas teorias e metodologias serviram de base para o desenvolvimento do primeiro programa. Nos anos 1980, uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a SEEDF resultou em pesquisas sistemáticas sobre o tema, gerando os primeiros trabalhos acadêmicos voltados para a realidade local. Nesse período, a professora emérita da UnB Eunice Maria Lima destacou-se como pioneira nos estudos de criatividade e altas habilidades no Brasil. Responsável por incluir conteúdos sobre AH/SD nos cursos de Psicologia da universidade, ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes na educação e pesquisa sobre superdotação no DF. “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades” Denise de Souza Fleith, doutora em psicologia educacional “O DF tem uma longa tradição nesses programas desde os anos 1970, com um número crescente de estudantes, tanto de escolas públicas quanto particulares. A SEEDF conta com uma equipe qualificada, e o programa tem se destacado como referência nacional no atendimento a alunos com AH/SD”, afirmou a professora. Pesquisas acadêmicas Nos anos 2000, as doutoras Denise de Souza Fleith e Ângela Virgolim contribuíram para a expansão das pesquisas na área. A criação da linha de pesquisa em Desenvolvimento Humano e Altas Habilidades no programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UnB foi um marco, resultando em mais publicações científicas e metodologias adaptadas à realidade local. “A UnB, por meio de seu Instituto de Psicologia, destacou-se como a primeira universidade brasileira a oferecer cursos específicos na área de altas habilidades como parte do currículo de graduação, incluindo a disciplina Superdotação, Talento e Desenvolvimento Humano, além de disciplinas de pesquisa e estágios para psicólogos nos cursos de bacharelado e licenciatura”, afirmou Virgolim. Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores Fleith elogiou o trabalho da SEEDF: “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades. Acredito que o atendimento educacional especializado oferecido pela SEEDF é uma referência para outras unidades da federação brasileira e para o cenário internacional”, concluiu. No Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (PED) do Instituto de Psicologia (IP) da UnB, as professoras Renata Muniz e Jane Farias passaram a dar continuidade aos estudos que vinham sendo realizados, além de ministrar atividades de extensão para os docentes da rede pública, voltadas para o atendimento educacional em altas habilidades e superdotação. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concretos, como oficinas ou protocolos de identificação”, explica Renata. Aperfeiçoamento Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores. A universidade oferece disciplinas, cursos de extensão e programas de pós-graduação sobre AH/SD, enquanto a Eape complementa com oficinas e seminários regulares. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concreto”, ressalta a professora Renata Muniz O curso de Atendimento Educacional em Altas Habilidades/Superdotação, oferecido em parceria com o Ministério da Educação (MEC), é um dos destaques na formação de professores. Com duração de seis meses e formato a distância, o curso capacita os profissionais para identificar e atender às necessidades de alunos com AH/SD. O programa aborda temas essenciais, como o desenvolvimento histórico e as definições da área de Altas Habilidades/Superdotação, suas diferentes concepções, legislação e políticas públicas. Também explora as características cognitivas e socioafetivas das pessoas superdotadas, métodos de identificação, particularidades de populações especiais com AH/SD e práticas educacionais específicas para atender às necessidades desses estudantes. Segundo a professora Renata Muniz, o curso tem um diferencial importante: todo o corpo docente possui experiência prática com superdotação. “As atividades são voltadas para a realidade do cursista, e o trabalho final é um projeto que resulta em um produto concreto, como um curso de formação para sua regional, uma oficina ou um protocolo de identificação. Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado no dia a dia da sala de aula”, explica. Para Saron Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-AH/SD) da Escola Classe (EC) 64 Ceilândia, o curso oferecido pela UnB em parceria com o MEC tem fortalecido significativamente o atendimento aos alunos superdotados na rede pública do DF. “Com uma equipe técnica de alto nível, formada por mestres, doutores e especialistas, a formação tem se mostrado transformadora em suas duas edições, capacitando nossos professores e contribuindo para práticas educacionais mais inclusivas nas salas de recursos”, afirma. Saron Batista, professora itinerante do AEE-AH/SD, em atividade com os profissionais de educação na EC 64 de Ceilândia Formação continuada A formação continuada é coordenada pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Segundo Linair Moura, chefe de unidade da Eape, a qualificação está fundamentada nas diretrizes de formação continuada da SEEDF e em outros documentos normativos, seguindo uma perspectiva crítico-emancipatória e pós-crítica. “O processo formativo dos profissionais da educação deve estar articulado com o mundo social, político e cultural, cumprindo sua função institucional e social de promover a melhoria das práticas profissionais, visando ao aprimoramento da aprendizagem dos estudantes”, destaca Linair. O curso de AEE para Altas Habilidades/Superdotação oferecido pela Eape tem como principais objetivos: • Capacitar educadores para identificar, atender e estimular o potencial dos estudantes; • Desenvolver a compreensão das características específicas de alunos com altas habilidades; • Reconhecer diferentes perfis, desde os altamente criativos até os academicamente talentosos; • Fornecer estratégias práticas para adaptação curricular; • Implementar atividades de enriquecimento e suplementação além do currículo tradicional. O programa oferece suporte integral em três dimensões fundamentais: • Alunos – Atendimento direto e desenvolvimento de potencialidades; • Professores – Capacitação e suporte para adaptações pedagógicas; • Famílias – Orientação por professores itinerantes e psicólogos do AEE, garantindo apoio contínuo tanto no ambiente escolar quanto familiar. Priscila Eduardo, professora itinerante em Taguatinga, participou do curso “A Superdotação no Contexto Escolar”, promovido pela Eape em 2009. “Foi um marco em minha carreira, pois me apresentou a teoria de Renzulli, proporcionando-me ferramentas essenciais para atender às necessidades específicas desses alunos”, relata. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, ministrada pelas professoras itinerantes Priscila Eduardo e Marta Mendes Desafios Nos últimos anos, o cenário educacional para AH/SD registrou avanços significativos na criação de ambientes escolares mais inclusivos e acolhedores. Tais espaços buscam incentivar alunos com AH/SD a desenvolverem plenamente seu potencial, em um ambiente que respeite e valorize suas individualidades. Contudo, um problema persistente no cenário das AH/SD é a sub-representação feminina. Pesquisas indicam que, em média, apenas 40% dos estudantes identificados com AH/SD são meninas, revelando uma disparidade significativa em relação aos meninos. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD” Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados A professora Saron Batista, autora do livro O Perfil da Menina Superdotada de Ceilândia, relata ter observado que muitas meninas com potencial para a área de exatas são direcionadas para as áreas de humanas, reforçando estereótipos de gênero. “Em meus estudos recentes, constatei que fatores culturais e estereótipos de gênero continuam impactando a forma como as meninas com superdotação são percebidas e incentivadas”, afirma. A professora Gizelle Pires, também atuante no polo de Ceilândia, complementa: “A falta de estímulo e o preconceito em relação ao potencial feminino, além da ausência de modelos femininos em áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, são desafios que precisamos superar para garantir que essas meninas recebam o apoio necessário e explorem todo o seu potencial”. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD”, afirma Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados (Gaesp). Para ela, os avanços nas pesquisas acadêmicas e na formação continuada dos professores são impressionantes e cada vez mais necessários. “Mas sabemos que precisamos ampliar o conhecimento sobre o tema, a fim de que todos os profissionais da rede tenham um olhar sensível para identificar comportamentos sugestivos de AH/SD e, assim, assegurar que todas as escolas estejam preparadas para proporcionar um ambiente enriquecedor que permita que esses estudantes floresçam plenamente”, completa. *Com informações da Secretaria de Educação

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Capacitação de servidores da assistência social fortalece atendimento à população

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) anunciou o lançamento do Plano de Formação e Educação Permanente (Pfep) para o período de 2024 a 2027. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), em 4 de julho, o documento planeja a capacitação dos servidores, com o objetivo de fortalecer os serviços prestados à população. O Plano de Educação Permanente reflete as necessidades de capacitação identificadas pelos próprios servidores, com base em respostas obtidas através de formulário eletrônico | Foto: Renato Raphael/ Sedes-DF “Capacitar profissionais é um investimento crucial para oferecer um atendimento de qualidade à população, especialmente ao nosso público em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O plano de formação é baseado nas diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social (Pnep/Suas) e na Política Nacional da Assistência Social (Pnas). Essas normas ajudam a orientar como os serviços, programas e projetos devem ser realizados. Além disso, elas organizam a formação e a educação contínua das pessoas que trabalham nas unidades de assistência social. “O Plano de Educação Permanente reflete as necessidades de capacitação identificadas pelos servidores, elaborado com base nas respostas obtidas através de formulário eletrônico”, explica a coordenadora de Educação Permanente da Sedes,Janine Bastos.  As principais necessidades de capacitação identificadas para os próximos anos (2024-2027) abrangem temas relacionados ao comportamento, como comunicação, gestão de pessoas e criatividade; à área técnico-administrativa, incluindo atendimento ao público, informática e conhecimento jurídico, e a questões pertinentes à assistência social, como infância e juventude, violação de direitos, segurança alimentar e trabalho infantil, entre outros. A proposta é disseminar esses conhecimentos entre os profissionais, técnicos e especialistas que atuam nas unidades do Centro de Referência em Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), dos centros Pop e outras unidades. Segundo a Gerência de Formação da Sedes, a partir dos temas abordados, a secretaria vai promover o desenvolvimento e a atualização dos assuntos de maneira contínua, havendo adaptação às mudanças por meio de cursos, oficinas e outras ações educacionais oferecidas, inclusive, na Escola Virtual. Atualmente, a Escola Virtual conta com 4.005 usuários e oferece 57 cursos; de janeiro a junho de 2024, foram lançados seis novas formações e três certificações | Foto: Divulgação/ Sedes-DF Cursos online Relançada em julho, a plataforma de ensino da Sedes trouxe melhorias que facilitam o acesso aos conteúdos pelos servidores, como filtros por área de conhecimento, modalidade e tipo de inscrição, além de espaços para perguntas frequentes, sugestões e comentários. A  novidade é que, a partir do relançamento do ambiente virtual, os certificados emitidos passarão a ter validade no âmbito do Governo do Distrito Federal (GDF).  Os cursos da Escola Virtual são exclusivos para servidores da Sedes. No entanto, trabalhadores de organizações da sociedade civil (OSC) parceiras da pasta podem participar mediante preenchimento de termo de compromisso e autorização da chefia. Atualmente, a plataforma da Sedes conta com 4.005 usuários e oferece 57 cursos. Nos primeiros seis meses de 2024, foram lançados seis cursos e três certificações, com 478 certificados emitidos. *Com informações da Sedes

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Curso para educadores sobre mobilidade e trânsito termina nesta quinta (27)

Nesta quinta-feira (27), o auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) será palco da aula de encerramento do Curso Mobilidade e Trânsito, parte integrante do Programa Detran nas Escolas oferecido pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal. O evento ocorrerá em dois horários: às 8h30, para a turma do matutino, e às 14h, para os cursistas do vespertino. Evento reforça o compromisso com a formação continuada dos educadores e a promoção de um trânsito mais seguro | Foto: Divulgação/Detran Durante a cerimônia, os participantes terão a oportunidade de compartilhar as experiências e vivências adquiridas ao longo do curso, destacando as atividades desenvolvidas em sala de aula com seus estudantes. O evento culminará com a exposição de painéis impressos e apresentações orais, que visam sensibilizar sobre a importância das iniciativas voltadas à educação para o trânsito no planejamento de ações pedagógicas nas diferentes etapas e modalidades da educação básica. Ao longo de três meses de imersão na temática mobilidade e trânsito, os docentes cursistas exploraram o assunto promovendo a disseminação do conhecimento não apenas entre colegas de profissão, mas também com toda a comunidade escolar. O evento não só celebra o encerramento do curso, mas também reforça o compromisso com a formação continuada dos educadores e a promoção de um trânsito mais seguro e consciente para todos. Aula de encerramento do Curso Mobilidade e Trânsito • Data – Quinta-feira (27) • Horário – 8h30 e 14h • Local – Auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (SGAS 907, Conjunto A) *Com informações do Detran

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Parceria quer atrair jovens do ensino público para formação em Ciência, Tecnologia & Inovação

O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Marco Antônio Costa Júnior, e o reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), Carlos Juliano Longo, se reuniram nesta segunda-feira (15) para tratar de parcerias entre as instituições. O encontro foi no campus da UCB de Taguatinga. Durante o encontro, foi solicitado à UCB apoio na divulgação das inscrições da 3ª edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) | Foto: Samuel Paz/UCB Em pauta, assuntos como o projeto que une esforços contra o feminicídio no Distrito Federal e a construção de um termo de cooperação para a criação de um projeto-piloto de formação continuada em pesquisa científica para jovens do ensino médio de escolas públicas do Entorno. Na ocasião, foi solicitado ainda à UCB apoio na divulgação das inscrições da 3ª edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I). “Com esta parceria, queremos criar oportunidades para atrair mais a atenção dos jovens do DF e Entorno aos projetos de pesquisa em CT&I, contribuindo para a formação de futuros pesquisadores brasileiros”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Além do presidente da FAPDF e do reitor da UCB, estiveram presentes na reunião a superintendente científica de tecnologia e de inovação da FAPDF, Renata Vianna; a professora-doutora em Química da UCB, Silvia Alcanfor; a chefe de gabinete da FAPDF, Ludimila Cruz; e o coordenador tecnológico da FAPDF, Gilmar Marques. *Com informações da FAPDF

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Revista ‘Com Censo’ completa 10 anos e ganha selo comemorativo

O ano de 2024 começou de maneira especial para a Revista Com Censo (RCC), periódico científico da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A publicação completa 10 anos e a Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) prevê uma programação ao longo do ano para celebrar uma década de atividades. O intuito de um calendário de ações é vislumbrar quais os caminhos possíveis de aprimoramento e contribuição para a pesquisa e a formação continuada no âmbito do Distrito Federal e do Brasil. [Olho texto=”“A Com Censo há 10 anos é uma referência, pois com ela podemos trazer o conteúdo de pesquisas científicas para a rede pública de ensino. Tenho orgulho em ver que a Eape contribui não só para o ensino de Brasília, mas sim do Brasil, e por possibilitar que alunos produzam na ciência, principalmente meninas, que antes não eram vistas nessa área”” assinatura=”Maria das Graças, subsecretária da Eape” esquerda_direita_centro=”direita”] A RCC é um periódico científico da SEEDF que contribui para a formação continuada do professor da rede pública de ensino DF, fortalecendo o letramento científico deste corpo docente e encorajando a produção de pesquisa e disseminação de conhecimento sobre e para educação pública. “A Com Censo há 10 anos é uma referência, pois com ela podemos trazer o conteúdo de pesquisas científicas para a rede pública de ensino. Tenho orgulho em ver que a Eape contribui não só para o ensino de Brasília, mas sim do Brasil, e por possibilitar que alunos produzam na ciência, principalmente meninas, que antes não eram vistas nessa área”, comenta Maria das Graças, subsecretária da Eape. Selo Para celebração dos 10 anos da revista, está previsto um calendário de ações ao longo de 2024. O pontapé foi dado com o evento de lançamento do Selo RCC 10 anos, realizado na Eape, antes do início do ano letivo de 2024, em 16 de fevereiro. Raquel Moreira, editora-chefe da Com Censo, explica calendário de ações para celebrar os 10 anos da revista | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF “O objetivo da criação do selo RCC 10 anos é termos uma marca que represente toda a trajetória da Com Censo e divulgar as publicações da revista. Faremos uma exposição com as capas das edições, com artistas da secretaria e convidados. Além de um seminário com professores e minirrodas de leitura nas escolas”, conta Raquel Moreira, editora-chefe da Com Censo. Crescimento A criação do selo RCC 10 anos é uma ação de fortalecimento e de memória sobre a Revista Com Censo, criada em 2014. O selo tem o traço inspirado na logo do periódico e visa celebrar, mas também sinalizar, a importância de potencializar e promover a longevidade da publicação para os próximos anos, marcando o atual momento da RCC diante dos desafios na produção de conhecimento no campo da educação e das oportunidades vindouras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um exemplo a ser mencionado é a classificação B1 que a RCC obteve no último quadriênio de avaliação do Qualis Periódicos, da CAPES, o que demonstra o crescimento do uso da revista como veículo de divulgação científica nacional, em relação ao quadriênio anterior. O selo será aplicado em vários suportes e mídias de modo a celebrar os 10 anos da revista ao longo de 2024 e fará parte de todas as peças de divulgação da RCC e nas mídias em geral por meio das quais as pessoas poderão acessar e conhecer o histórico da publicação e a programação das atividades de celebração ao longo do ano. *Com informações da SEEDF

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Escola Distrital de Socioeducação completa um ano de formação

O dia 27 de junho representa um marco na formação continuada para agentes, especialistas, técnicos e demais servidores envolvidos no atendimento socioeducativo. Nesta terça-feira, a Escola Distrital de Socioeducação (EDS) completa um ano de fundação com mais de 900 profissionais capacitados e 26 cursos ministrados. [Olho texto=”“A Escola foi uma conquista para os servidores da Sejus que atuam diretamente no socioeducativo. É um ambiente que proporciona constante formação e aperfeiçoamento profissional, o que resulta em um atendimento de ainda mais qualidade para os jovens que cumprem medida socioeducativa”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A escola foi instituída pelo Decreto nº 43.483/2022 e está vinculada à Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). O objetivo é promover a formação inicial e continuada dos servidores da carreira socioeducativa, além de garantir a pesquisa, produção científica, estudo e aperfeiçoamento profissional de servidores e parceiros da socioeducação. “A Escola foi uma conquista para os servidores da Sejus que atuam diretamente no socioeducativo. É um ambiente que proporciona constante formação e aperfeiçoamento profissional, o que resulta em um atendimento de ainda mais qualidade para os jovens que cumprem medida socioeducativa”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. Os cursos da Escola são pautados por valores ligados à cidadania e aos direitos humanos. O objetivo é a constante evolução de servidores e atores da socioeducação para a efetivação das políticas de atendimento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Os conteúdos ministrados sempre estão em conformidade com o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). O subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, explica que “a Escola Distrital de Socioeducação é a efetivação de uma demanda histórica dos profissionais e que se tornou uma realidade vívida e de grande relevância no contexto da qualificação técnica, teórica, prática e operacional do trabalho, que é desafiador e complexo.” O objetivo dos cursos promovidos pela EDS é a constante evolução de servidores e atores da socioeducação para a efetivação das políticas de atendimento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas | Foto: Divulgação/Ascom Sejus-DF Crescimento profissional Ao longo desses primeiros 12 meses, a Escola Distrital de Socioeducação (EDS) disponibilizou cursos voltados para educação, saúde, assistência, segurança protetiva, entre outros temas. Na quarta-feira (28), será finalizado o curso Participação Juvenil e Socieducação: construindo novas possibilidades, com o objetivo de promover discussão teórica e prática sobre participação juvenil. “A educação é o melhor caminho para a emancipação do indivíduo. É ela que oferece oportunidades para que cada um possa desenvolver suas potencialidades. A Escola Distrital de Socioeducação representa uma grande conquista, uma vez que contribui para a formação continuada dos profissionais que atuam no sistema socioeducativo, fomentando valores para a garantia de direitos e para a proteção dos adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas”, frisa Paula Ribeiro, diretora da Escola Distrital de Socioeducação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cursos previstos para o segundo semestre – Programa de Formação de Gestores – Gestão de Equipes: habilidades sociais e gestão das emoções no trabalho – Gestão de recursos financeiros: aquisições e contratações – Elaboração e Gestão de Projetos de Intervenção Socioeducativa – Formação de Formadores: recrutamento e banco de instrutores – Socioeducação baseada em Evidências – Socioeducação como meio de Responsabilização e Emancipação de Adolescentes – Curso de Imobilização exclusivo para unidade feminina (ITDP) – Curso de Imobilização e Defesa Pessoal (ITDP) – Nível 1 – Curso de Imobilização e Defesa Pessoal (ITDP) – Nível 2 – Bem-estar e Saúde no Trabalho Socioeducativo – Integridade em Pauta: “Estratégias de Prevenção de Atos Infracionais” Informações sobre as datas – Whatsapp: 98314-0505 – Telefone fixo: 2244-1324 – E-mail – eds@sejus.df.gov.br *Com informações da Sejus-DF

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UnDF conclui formação continuada para servidores do governo

A Escola Superior da Polícia Civil (ESPC), com o suporte pedagógico da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), iniciou em fevereiro a oferta de 44 vagas para um curso de formação continuada em metodologias problematizadoras, nível intermediário, com carga horária de 76 horas. Voltado para docentes e tutores da ESPC, da UnDF e de outros órgãos, o curso teve sua conclusão na noite de quarta-feira (29). Intitulado “Formação em transposição curricular para metodologias ativas de ensino e aprendizagem no ensino superior”, a capacitação teve por objetivo geral a transposição curricular do modelo tradicional para o ensino por competências para cursos de graduação. “Espaços de formação continuada, como o promovido, oportunizam uma constante qualificação dos profissionais que atuam em nossas escolas”, afirma Alessandra Edver, pró-reitora de graduação da UnDF. O curso de formação continuada em metodologias problematizadoras é voltado a docentes e tutores da ESPC, da UnDF e de outros órgãos | Foto: Divulgação/UnDF “Aprender fazendo, esta foi a proposta da UnDF. Para nossa surpresa, tratava-se de uma oportunidade, a de romper paradigmas diante de um futuro desafiador, mas, sem dúvida, mais perto da realidade de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Ao finalizarmos o curso de transposição curricular, acreditamos que crescemos muito e juntos. Hoje estamos bem mais seguros do nosso papel na docência do ensino superior e cientes do que nos espera”, conta, entusiasmada, a diretora da Divisão de Ensino Superior da ESPC, Valéria Martirena. Nesse espaço formativo, desenvolveram-se competências para elaboração de material didático-pedagógico de cursos cuja base metodológica é, principalmente, a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Transitaram, como pauta para os espaços de exposições dialogadas, de oficinas de aprendizagem, de salas de aula invertidas e das dispersões, os seguintes temas: – Currículo integrado e interdisciplinaridade – Aprendizagem, metacognição e objetivos de aprendizagem (taxonomia de Bloom) – Avaliação para as aprendizagens: tecendo novas direções – Elaboração de situações-problema, de mapa conceitual e de módulos temáticos interdisciplinares – Competências socioemocionais – Tecnologias e competências digitais [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Na perspectiva de continuarmos ‘rompendo paradigmas’ frente às metodologias inovadoras na educação superior, essa formação em transposição curricular trouxe o exercício da criatividade, do aprender a aprender e de ‘colocar a mão na massa’. Para tanto, desenvolveu-se um processo de criação por meio da aprendizagem colaborativa entre os grupos de cursistas, sob a mediação de tutores da ESPC”, explica  a pró-reitora de pesquisa e pós-graduação da UnDF, Fabiana França. Segundo ela, foi necessário a utilização de um nível de cognição complexo, articulado e interdisciplinar por parte de todos os participantes. Como resultado desse trabalho, surgiu a matriz de competências para o primeiro curso de graduação da ESPC em gestão de conflitos. “Esse curso, especificamente, foi bastante significativo para a construção dos módulos temáticos interdisciplinares do curso superior de tecnologia em gestão de conflitos, graduação a ser ofertada pela ESPC ainda neste segundo semestre de 2023. Que continuemos a avançar promovendo uma política de educação superior pública e gratuita que seja responsável e totalmente comprometida com o desenvolvimento do DF e Ride”, complementa a pró-reitora, Alessandra Edver. *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes

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Professores poderão participar de oficinas de educação continuada

O Dia Mundial da Educação traz uma excelente notícia para os professores das redes públicas estaduais e distrital de ensino das unidades da Federação que integram o Consórcio Brasil Central (BrC): eles poderão participar de oficinas de educação continuada a distância promovidas pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais de Educação (Eape), vinculada à Secretaria de Educação (SEE). Fazem parte do BrC os estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, além do Distrito Federal. [Olho texto=”“Não haverá um futuro melhor sem uma educação de qualidade. Essas oficinas somam-se aos esforços dos estados da nossa região para dar melhores condições de trabalho aos nossos heróis, professores”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão 87 oficinas, com 30 ou 40 horas cada, pela manhã ou à tarde, desde a área das etapas da creche, da educação infantil, até socioeducação e todas as áreas que competem ao magistério. Os interessados poderão escolher participar entre abril e junho ou entre agosto e dezembro deste ano. O trabalho será por meio das plataformas Zoom ou Microsoft Teams, enquanto as ações de coordenação vão ocorrer com transmissão pelo canal da Eape no YouTube. Os temas serão diversificados, voltados a todas as etapas e modalidades educacionais (confira aqui). “Não haverá um futuro melhor sem uma educação de qualidade. Essas oficinas somam-se aos esforços dos estados da nossa região para dar melhores condições de trabalho aos nossos heróis, professores”, disse o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, presidente do BrC. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirma que a iniciativa é uma importante contribuição do Governo do Distrito Federal às redes públicas de ensino. “Educação de qualidade para os nossos estudantes só existe com a formação adequada por parte dos professores. É necessária uma atualização constante e o poder público precisa viabilizar os meios. Tudo muda muito rápido. Nós, educadores, temos de acompanhar as inovações”, declara. [Olho texto=”“Que essa parceria seja a primeira de uma série de iniciativas similares envolvendo não só os integrantes do BrC, mas também os demais estados”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Muitas vezes, precisamos até nos reinventar, como aconteceu por força da pandemia, no período de ensino remoto. Que essa parceria seja a primeira de uma série de iniciativas similares envolvendo não só os integrantes do BcR, mas também os demais estados”, completa a secretária. Para a subsecretária da Eape, Graça de Paula, além da formação, há a troca de experiências. “A dinâmica o permite, mesmo de forma online, tanto para os formadores quanto para os cursistas. Um desafio a ser vencido em um estado pode já ter sido superado em outro e servir como exemplo de boa prática”, diz. Ela aponta que outro aspecto muito relevante é o bom uso dos recursos públicos: “A Eape está colocando sua expertise e estrutura a serviço de outros estados. No futuro, esses estados também poderão ofertar aos nossos profissionais alguma ação, serviço ou apoio do qual ainda não dispomos”,. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto tem como objetivo contribuir com a formação continuada dos docentes, por meio de inovação tecnológica com atendimentos feitos a distância. “Este projeto propicia a união de todos os estados consorciados do BrC, por meio da experiência exitosa já desenvolvida na Eape do Distrito Federal. Com ele, levamos formação a tantos outros profissionais, afinal a educação é a base de tudo”, reforça o secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira. Inscrições As inscrições poderão ser feitas a partir desta quinta-feira (28), por intermédio das próprias secretarias de Educação. Cada município vai designar como deve ser feita a solicitação e organizar uma lista dos professores que vão participar das oficinas. Em seguida, as pastas deverão enviar as informações para o e-mail da Eape: consorcio.eape@edu.se.df.gov.br. O objetivo do BrC é promover o desenvolvimento econômico e social da região, de forma integrada e por meio da cooperação entre as unidades federativas participantes, tornando-a mais competitiva. Criado em 3 de julho de 2015, o BrC tem a missão de promover o desenvolvimento sustentável e integrado dos estados membros, formular políticas regionais e viabilizar projetos, parcerias e recursos. *Com informações da Secretaria de Educação 

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Professoras gestantes ganham curso de apoio pedagógico

A Secretaria de Educação do DF criou nesta sexta-feira (20) um curso destinado às professoras regentes da rede pública que estejam grávidas. O curso será integralmente on-line e foi desenvolvido pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Ao fazê-lo, essas profissionais manterão sua atuação pedagógica e poderão ficar em casa, ao passo que as escolas convocarão professores substitutos para assumirem as turmas presencialmente. O curso garante a atuação pedagógica das professoras grávidas, mesmo em casa. Ao mesmo tempo em que darão apoio na parte pedagógica, permitirão que as escolas convoquem professores substitutos para assumir as turmas presencialmente | Foto: Mary Leal/SEEDF A criação do curso resolve uma situação-limite descoberta após a volta das aulas presenciais: a lei confere às grávidas o direito de manterem-se no teletrabalho durante todo o período da gestação, até que a pandemia acabe. [Olho texto=”“O curso que a Eape desenvolveu vai propiciar às professoras grávidas atuarem remotamente nas escolas apoiando a parte pedagógica. Ao mesmo tempo, as escolas poderão convocar professores substitutos para assumir as turmas presencialmente. Os estudantes não serão prejudicados”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso das escolas públicas, em que há professoras regentes grávidas, isso significaria manter turmas inteiras em ensino remoto por meses a fio. Agora não mais. Elas saem para fazer o curso e podem ser substituídas normalmente. “O curso que a Eape desenvolveu vai propiciar às professoras grávidas atuarem remotamente nas escolas apoiando a parte pedagógica. Ao mesmo tempo, as escolas poderão convocar professores substitutos para assumir as turmas presencialmente. Os estudantes não serão prejudicados”, explica a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Ela lembra que o assunto era especialmente sensível para as crianças do ensino fundamental – anos iniciais, que vai do 1º ao 5º ano. “Nessa etapa, as crianças têm uma só professora, que é a professora de atividades. Ela estando grávida, a turma inteira teria que ficar remota até o ano que vem”, diz. A rede pública tem 25.979 professores efetivos e 9.817 temporários. Destes, há 67 grávidas entre os efetivos e 90 entre as temporárias – 157 no total. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há, entre as grávidas, professoras de ciências, biologia, educação física, geografia, história, português e matemática, mas oitenta delas são professoras de atividades, ou seja, lecionam nos anos iniciais do ensino fundamental. O que significa dizer que são 80 as turmas que até então tinham professora afastada e que, a partir de agora, poderão ser substituídas e voltarão às aulas presenciais. Sobre o curso, a ideia é que a equipe pedagógica de cada escola selecione grupos de estudantes que necessitam de fixação de aprendizagens em linguagens e matemática para encaminhar às professoras grávidas. Elas vão desenvolver atividades para atender esses alunos de forma remota. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Escola de Aperfeiçoamento comemora 33 anos

[Olho texto=”“Aqui temos excelentes profissionais. Longa vida à Eape e aos profissionais da Educação!” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Em comemoração aos 33 anos da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) e ao Dia da Formação (10 de agosto), foi realizada, na manhã desta terça-feira (10), uma homenagem à instituição, pioneira e única do gênero na formação continuada no Brasil. A Eape é um dos pilares do Programa de Educação do Governo do Distrito Federal (GDF), executado pela Secretaria de Educação (SEE), responsável por todas as ações de formação dos profissionais da área do DF.   Escola foi homenageada em comemoração ao Dia da Formação, instituído como 10 de agosto | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília Recebido no evento pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e pela subsecretária da Eape, Maria das Graças de Paula Machado, o vice-governador Paco Britto ressaltou a importância da educação para a sociedade: “Se em um evento de que eu participe pode parecer frase feita quando digo que ‘educação é o futuro’, tenho certeza que aqui, entre educadores, essa frase é entendida em sua essência, porque é realmente assim que eu vejo a educação: como o futuro”. A Eape reúne cerca de 270 profissionais formadores, entre servidores e professores da SEE, há mais de três décadas. “O governo Ibaneis Rocha reconhece não apenas a importância da educação, mas a importância dos profissionais que promovem esta educação, que se empenham tanto para oferecer um ensino público de qualidade aos nossos estudantes”, valorizou Paco. “Há menos de um mês eu estava aqui [na Eape]”, contou Hélvia Paranaguá, homenageada pela equipe da escola em que já atuou. “Estava escrito que eu tinha que passar [pela escola]. Meus últimos anos foram mais voltados para as pessoas. Aqui temos excelentes e os melhores profissionais. Longa vida à Eape e aos profissionais da Educação!” [Olho texto=”“É uma escola de aperfeiçoamento de pessoal que faz jus ao nome e que carrega consigo políticas públicas tão importantes que fizeram história na educação do Distrito Federal” ” assinatura=”Paco Britto, vice-governador” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tema recorrente, a pandemia também foi mote dos discursos. Na avaliação da secretária de Educação, é primordial resgatar os estudantes para sua recuperação escolar. “Hoje, graças à ciência, conseguimos avançar na vacinação e pudemos levar os estudantes de volta às salas de aula”, destacou o vice-governador durante a cerimônia. Políticas públicas No caso do DF, a formação continuada ofertada pela Eape sempre esteve articulada à implementação de importantes históricas políticas públicas distritais. “É uma escola de aperfeiçoamento de pessoal que faz jus ao nome e que carrega consigo políticas públicas tão importantes que fizeram história na educação do Distrito Federal, como o ciclo básico de alfabetização, [o projeto] Escola Candanga, entre outras tantas”, lembrou Paco. Para a subsecretária da Eape, a formação continuada é uma referência na continuidade dos conhecimentos dos currículos. “Estar na Eape é uma escolha”, frisou, referindo-se ao fato de que os mestres e doutores da escola abrem mão de gratificações. “Essa escola representa um espaço vital para a rede de ensino público”, reforçou a mestra em literatura Tamar Rabelo, há sete anos na Eape. “As políticas públicas são pensadas em outros espaços da Secretaria [de Educação], mas aqui a gente faz o pedagógico formar trabalhadores. Aqui, mantemos vivo o nosso currículo”, completou a educadora, que também é graduada em letras e atua na área de desenvolvimento humano. Aprimoramento [Numeralha titulo_grande=”23 mil ” texto=”professores da rede pública de ensino são atendidos pela Eape” esquerda_direita_centro=”direita”] Com um olhar diferenciado para a escola pública, a Eape trabalha na formação dos professores, visando aprimorar a qualidade de ensino no Distrito Federal. Lá as salas recebem profissionais de todas regionais que, atuando em palestras, atendem todo o DF e o Brasil. De acordo com a equipe, uma das metas é, por meio de parcerias, alcançar 30% do quadro de professores com mestrado. A Eape, que atende mais de 23 mil professores da rede pública de ensino, proporciona o afastamento anual de cerca de 2 mil servidores para fazerem especialização, mestrado e doutorado. Segundo a diretora da área administrativa da escola, Mariana Cassiano, só no ano passado, foram inscritas cerca de 74 mil pessoas em cursos da área de tecnologia. Durante o evento, o público – formado por subsecretários, formadores e coordenadores regionais de ensino – pôde apreciar uma apresentação dos professores da Escola de Música de Brasília (BEM). Foi realizada ainda a entrega simbólica, aos formadores da Eape, dos kits de unidades de álcool gel e máscaras fornecidos pelo Comitê Todos Contra a Covid, coordenado por Paco Britto. O vice-governador e demais participantes foram presenteados com edições da revista Com Censo, publicação científica no campo da educação. Na ocasião, foi lançado o projeto Prosa Pedagógica, que envolve vídeos e podcats voltados a essa temática dentro da formação continuada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A data No calendário oficial do Distrito Federal, 10 de agosto é a data em que se comemora o Dia da Formação Continuada, em homenagem à criação da Escola de Aperfeiçoamento de Pessoal, da extinta Fundação Educacional, instituída nesse mesmo dia, em 1988. Posteriormente, a instituição teve o nome mudado para Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação. A homenagem se tornou lei com a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 12 de fevereiro de 2020. A Eape oferece formação continuada aos profissionais da Educação do DF, incluindo servidores das carreiras de magistério e de assistência. Dessa forma, possibilita o desenvolvimento contínuo dos profissionais, com oferta de centenas de cursos estruturantes em todos os níveis, presenciais e a distância, permitindo o desenvolvimento de melhores escolas e da educação. O Distrito Federal é uma das unidades federativas que exigem formação superior de todos os seus professores – inclusive dos temporários – e um plano de carreira que privilegia a formação, tornando a sua rede pública uma das mais bem-preparadas do Brasil. A Eape é responsável por esse planejamento.    

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Eape retoma formação continuada pela TV Justiça

O professor de matemática e supervisor pedagógico Leonardo Henrique de Jesus da Silva grava vídeos em casa, num trabalho que ajuda a complementar o aprendizado dos alunos  | Fotos: Divulgação / SEE Para retomar a interlocução com professores, coordenadores e gestores escolares durante a quarentena prescrita para conter a Covid-19, a Secretaria de Educação (SEE) está produzindo oito programas que serão veiculados na TV Justiça a partir da próxima segunda-feira (6). Voltada aos docentes, a produção, que faz parte do programa Escola em Casa DF, pretende proporcionar o compartilhamento das rotinas adotadas por pais e estudantes durante o isolamento, promovendo as aprendizagens necessárias ao contexto atual e entrevistando especialistas que possam subsidiar o trabalho pedagógico nas escolas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) terá 30 minutos das três horas diárias da programação. Nesse período, serão transmitidos dois programas com duração de 15 minutos cada. A transmissão ocorrerá enquanto perdurarem as medidas de isolamento determinadas pelo governo. Os programas não valerão como formação certificada, mas proporcionarão orientações, troca de experiências e, sobretudo, esclarecimento de dúvidas dos docentes. “Todo mundo está reaprendendo. Essa é a primeira experiência de todo mundo a distância”, reconhece o subsecretário da Eape, André Lúcio Bento, que formou oito equipes, cada uma responsável por um programa, com cerca de 80 servidores envolvidos, além voluntários de outros setores da SEE, todos trabalhando atentos aos protocolos de isolamento para evitar a disseminação do coronavírus. Toda a equipe recebeu capacitação para usar a câmera do celular, bem como para identificar as melhores locações para gravar vídeos, os melhores ângulos e a iluminação adequada. “Vamos oferecer formação continuada pelo mais poderoso veículo de comunicação de massa do Brasil”, acrescenta o subsecretário, para quem a Eape manterá sua interlocução com o corpo docente em relação ao Currículo em Movimento, diretrizes pedagógicas e temas da atualidade que impactam as ações docentes. Programa aberto  A produção do conteúdo da Eape vem sendo feita com a colaboração do corpo docente. Para ter material e produzir os programas, a Eape apresentou a proposta para chefes de Unidades Regionais da Educação Básica (Uniebs) via aplicativo de mensagens, e solicitou a divulgação à comunidade escolar, professores, coordenadores e gestores para que contribuam com a produção do conteúdo por meio de vídeos. Todos poderão enviar o audiovisual com dúvidas que estejam relacionadas ao ensino e a esse período de confinamento, sugestões de temas para os programas e relatos de suas experiências, entre outras contribuições. “O que tem chegado mais são relatos de experiências de pessoas que estão em teletrabalho, como estão organizando o trabalho em casa e que dificuldades estão tendo. Além disso, têm chegado relatos de como as escolas estão se preparando para atuar a distância e, também, sugestões de atividades pedagógicas que as escolas vão desenvolver nesse período”, arremata André Bento. Quem quiser colaborar com o conteúdo dos programas pode enviar o material para o e-mail da Eape: eape.programastv@edu.se.df.gov.br Processo contínuo Para o professor de matemática e supervisor pedagógico Leonardo Henrique de Jesus da Silva, é  fundamental que o desenvolvimento do processo escolar continue, diante da atual crise sanitária no mundo. “A interlocução que a Eape vai propor e veicular aos professores por meio da TV aberta, trazendo à discussão temáticas relacionadas às demandas pedagógicas, tecnológicas e oferecendo a oportunidade de trocar experiências, é muito importante”, avalia. “Nesse momento de crise, precisamos nos unir, enquanto rede de educação pública, e mostrar com empenho e criatividade ações que favoreçam ou minimizem os impactos gerados no enfrentamento causado por essa pandemia, que acometeu a todos de surpresa”, conclui o professor. De casa, ele grava vídeos que ajudam a complementar o aprendizado dos alunos.   Dicas para melhorar a gravação do seu vídeo 1 – Grave sempre com a câmera na horizontal 2 – Busque um local iluminado e não fique contra a luz 3 – Se possível, deixe a câmera em alguma superfície para que a imagem fique estabilizada 4 – Sempre observe o fundo da imagem e verifique se está organizado 5 – Preste atenção no som. Após gravar, verifique se o áudio ficou limpo e se é possível entender o que está dizendo A professora Helen Lima é formadora da Eape e vai apresentar o programa A inclusão escolar chega em casa   Os programas ? Jornal Pedagógico Apresentará notícias sobre temas relacionados à educação atual no DF e no Brasil. A ideia é mostrar quais escolas e práticas pedagógicas estão tendo êxito diante dos novos desafios, no período de quarentena. ? Direto de casa Buscará socializar experiências sobre o teletrabalho, mostrando como as famílias estão conseguindo organizar a rotina dos filhos em casa e como os próprios estudantes constroem a sua rotina durante a quarentena. ? De escola para escola Buscará socializar experiências pedagógicas, durante o teletrabalho, entre as escolas da rede.   ? PlenaMENTE XXI Tratará de temas voltados a competências socioemocionais,  autocuidado e inteligência emocional. ? Na Sala de Coordenação Buscará a reflexão conjunta por parte dos professores sobre a organização do trabalho pedagógico para que tracem estratégias com vistas às aprendizagens significativas dos estudantes para uma educação pública de qualidade. ? Diálogos com gestores(as) Buscará refletir sobre a gestão pública e democrática das escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Serão abordadas temáticas como governança educacional, estratégias de gestão e desafios da gestão escolar democrática no contexto atual. ? A inclusão escolar chega em casa Apresentará o trabalho desenvolvido no contexto escolar de modo a garantir espaços para a aprendizagem, pensando no público da Educação Especial a partir da perspectiva inclusiva. ? Fala sério! Entrevistará especialistas sobre assuntos da atualidade que podem subsidiar o trabalho pedagógico nas escolas. * Com informações da Secretaria de Educação

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