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gestão de resíduos sólidos no df

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Meio ambiente: projeto de escola pública do DF é destaque em conferência internacional

Na última semana de agosto, Brasília sediou uma das conferências ambientais mais importantes do mundo: a II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (Cirsol). Em meio aos debates do evento que trouxe vozes de todo o planeta à capital, destacou-se a energia contagiante dos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) GAN, do Plano Piloto, que demonstraram no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, o poder da educação ambiental na prática. Em um dos estandes mais movimentados, o CEF GAN apresentou o projeto Eco Gan, uma iniciativa que integra diversas disciplinas à educação ambiental. O que começou como um programa de reciclagem orgânica para alimentar as galinhas do galinheiro da escola, hoje tornou-se uma ação ampla de coleta seletiva e economia criativa, cujos materiais são revertidos em benefícios diretos para os alunos por meio de parcerias com cooperativas. Para engajar os estudantes durante o evento, a professora Júlia Schnorr, uma das articuladoras do projeto, preparou uma dinâmica investigativa. Os alunos reuniram tampinhas recicláveis consumidas durante o evento e perguntaram à professora se poderiam guardá-las no residuário | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF Separados em grupos, os alunos receberam perguntas como: “Qual é a diferença de um lixão e de um aterro sanitário?”; “Como funciona a reciclagem de plástico?” e “Qual é a diferença entre resíduo e rejeito?”. A missão era encontrar as respostas nos estandes da conferência, como os do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Secretaria de Meio Ambiente, estimulando a curiosidade e o aprendizado ativo. Pilares Júlia explica que o Eco Gan, agora parte do projeto político-pedagógico (PPP) da escola, se baseia em três pilares fundamentais. “O projeto atua em três frentes: cidadania, economia solidária e meio ambiente. A gente já tinha um galinheiro na escola, responsável por cuidar de todo o resíduo orgânico. Com a implementação do Eco Gan, qualificamos esse processo e demos início à educação ambiental de forma estruturada”, detalha a professora. A primeira etapa envolveu a criação do "Papá da Galinha", um recipiente em que toda a comunidade escolar deposita restos de alimentos. O que antes era um desafio cultural, de misturar todo o lixo, hoje é um hábito consolidado. A professora conta que um estudo de gravimetria (pesagem do lixo) revelou um dado impactante: “Chegamos à constatação de que 52% do lixo da escola, pelo menos naquele dia, era orgânico. Isso mostrou a necessidade de qualificar nosso galinheiro, que dá conta da maior parte desse resíduo", conta.  [LEIA_TAMBEM]Reciclagem transformada em melhorias Para os resíduos recicláveis, a solução foi o "residuário", incentivando os alunos a fazerem a separação correta. A iniciativa gera frutos concretos por meio da economia solidária. As tampinhas, por exemplo, são destinadas ao projeto "Pata na Tampa" para castração de animais. “Temos parceria com uma cooperativa de catadores da Asa Norte. As latinhas são nosso carro-chefe. Elas são vendidas, e o dinheiro retorna para os próprios meninos via orçamento participativo”, explica Júlia.  No ano passado, a verba foi usada para reformar banheiros e realizar a festa do Dia das Crianças. Este ano, o objetivo é comprar uma mesa de air hockey. “Faltam R$ 129. São crianças, então os desejos atendem à necessidade brincante do ser humano”, indica a professora. A experiência na Cirsol ampliou o horizonte dos jovens participantes, que puderam ver de perto a aplicação dos conceitos aprendidos na escola. “Com o Eco Gan, a gente pode conscientizar mais alunos, professores e também os ajudantes da limpeza. Com a reciclagem, o planeta vai ser um pouco mais saudável, porque a gente já está estragando ele”, declarou Mel de Lima, estudante do CEF GAN do Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Estado de Educação

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Projeto que beneficia catadores é encaminhado à Câmara Legislativa

O Governo do Distrito Federal (GDF) encaminhou à Câmera Legislativa (CLDF), nesta segunda-feira (15), um projeto que institui a Política Distrital de Fortalecimento das Cooperativas de Catadores, denominada Lei Ceiça da Construir. A proposta, criada pela Secretaria da Família e Juventude (Sejuv-DF), tem como finalidade integrar e articular ações, projetos e programas voltados à promoção e à defesa dos direitos humanos nas cooperativas de catadores de materiais recicláveis. As cooperativas de catadores de materiais recicláveis ajudam a fazer uma gestão sustentável de resíduos sólidos, reduzindo a quantidade de lixo encaminhado para os aterros sanitários | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, as cooperativas de lixos recicláveis desempenham um papel fundamental na gestão sustentável de resíduos sólidos e na promoção da economia circular. “Elas são organizações formadas por trabalhadores que se unem para coletar, separar, processar e comercializar os materiais. As cooperativas também contribuem para a redução do impacto ambiental causado pelo lixo. Com isso, ajudam a reduzir a quantidade de resíduos sólidos que são destinados a aterros sanitários”, explicou. Delmasso afirmou que as cooperativas proporcionam também oportunidades de trabalho e renda para trabalhadores, que muitas vezes vêm de comunidades vulneráveis. “Essas organizações promovem a inclusão social e econômica, oferecendo oportunidades para gerar receitas com a venda dos materiais recicláveis”, observou. A finalidade da lei será alcançada por meio de ações, projetos e programas da administração pública que fortaleçam associações, cooperativas e outras formas de organização de catadoras e de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; melhorem as condições de trabalho e a inclusão socioeconômica; e fomentem o financiamento público. O projeto também estabelecerá metas que fomentem a expansão da coleta seletiva e solidária; da reutilização; da reciclagem; da logística reversa; e da educação ambiental. *Com informações da Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (Sejuv-DF)

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Comerciantes são orientados sobre como descartar resíduos corretamente

Equipes de mobilização do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e representantes da Administração Regional do Plano Piloto estiveram, nesta segunda-feira (6), no comércio local da 209/210 Norte para orientar comerciantes e moradores sobre como fazer a gestão adequada dos resíduos. O chamado “Dia D da conscientização” é uma parceria entre administração regional e SLU. A pauta dessa ação foi a Lei dos Grandes Geradores (Lei nº 5610/2016) e o enquadramento ou não do estabelecimento como grande gerador de resíduos. Ação foi realizada no comércio local da 209/210 Norte, nesta segunda-feira (6) | Fotos: Divulgação/SLU Foram abordados restaurantes e lojas do comércio local. Os mobilizadores do SLU explicaram aos comerciantes e empresários que quem produz mais de 120 litros de resíduos orgânicos ou rejeitos por dia é classificado como grande gerador e deve contratar uma empresa para fazer o descarte. “Para se ter uma ideia de quantidade, 120 litros seria o equivalente a um saco de lixo de 100 litros e mais quatro sacolinhas de supermercado pequenas. Ou seja, quem produz mais do que isso, de acordo com a legislação, deve ter seu próprio contêiner e contratar uma empresa para fazer a gestão desses resíduos. Quem é grande gerador não pode utilizar o papa-lixo, por exemplo, que é para uso convencional”, explicou a coordenadora de Mobilização do SLU, Efigênia Lustosa. Equipe de mobilizadores que orientou comerciantes na 209/210 Norte A administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, participou da atividade e ressaltou a importância desse tipo de sensibilização. “Nosso objetivo foi sensibilizar os comerciantes e moradores sobre a responsabilidade coletiva de cuidar do resíduo gerado. Com essa ação educativa, damos um mais passo para a mudança cultural da população local sobre a destinação correta dos resíduos”, explicou. De acordo com o representante da prefeitura da 210 Norte, Eudemar Moraes, a conscientização dos comerciantes é muito importante para toda a população, pois se trata de uma questão comunitária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Se todos fizerem sua parte, certamente nós teremos nossas cidades mais bem-cuidadas. As pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre como fazer a separação. Nossa função é esclarecer essas questões, não só para comerciantes, mas para os moradores também”, disse o mobilizador Erick Ramos. O que diz a lei Grandes geradores de resíduos devem contratar empresa privada para fazer a coleta e a destinação de seus resíduos e não podem utilizar os contêineres públicos. A empresa contratada precisa ser cadastrada junto ao SLU para prestar o serviço. Para conhecer melhor a legislação sobre os grandes geradores de resíduos, acesse aqui. *Com informações do SLU  

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Brasília é destaque em conferência internacional de resíduos sólidos

As principais ações na gestão de resíduos sólidos do Distrito Federal foram destaque na programação da I Conferência Internacional de Resíduos Sólidos (Cirsol), realizada em Recife (PE) nessa semana. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Sílvio Vieira, participou do evento nesta quinta-feira (17) e falou sobre as principais inovações tecnológicas desenvolvidas nessa área na capital federal. Sílvio Vieira, diretor-presidente do SLU, participou da I Conferência Internacional de Resíduos Sólidos, no Recife (PE), nesta quinta-feira (17) | Foto: Divulgação/SLU O gestor apresentou equipamentos importantes instalados pelo SLU para facilitar e promover a limpeza pública no DF, como os papa-entulhos e papa-lixos. São 12 papa-entulhos em operação atualmente e mais 11 em construção. O governo do Distrito Federal também investe na instalação de 454 papa-lixos para atender diversas regiões do DF. O evento reúne 140 palestrantes de 17 países. [Olho texto=”“Hoje temos mais de três milhões de moradores, que estão cada vez mais exigentes para que o governo do Distrito Federal faça o melhor e isso inclui a limpeza pública. Então temos criado alternativas e ideias interessantes para atender essa demanda” – Sílvio Vieira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Sílvio Vieira é vice-coordenador e representante da região Centro-Oeste do Fórum de Gestores de Limpeza Pública e Manejo de Resíduos Sólidos, entidade que teve uma programação própria dentro da conferência. O diretor-presidente também falou sobre outras frentes de trabalho, como os contratos com as 30 cooperativas de materiais recicláveis, o trabalho de reaproveitamento de restos da construção civil na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) e a operação do Aterro Sanitário de Brasília (ASB), que recebe todos os dias mais de duas mil toneladas de resíduos da coleta convencional. “Quis mostrar um pouco do que temos feito na questão dos resíduos sólidos. Brasília há muito tempo deixou de ser aquela capital habitada só por servidores públicos. Hoje temos mais de três milhões de moradores, que estão cada vez mais exigentes para que o governo do Distrito Federal faça o melhor e isso inclui a limpeza pública. Então temos criado alternativas e ideias interessantes para atender essa demanda”, afirmou Sílvio Vieira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos equipamentos públicos, o diretor-presidente do SLU também falou sobre as principais ações de mobilização e educação ambiental desenvolvidas no DF para sensibilizar a população para a prática da coleta seletiva. É o caso da campanha Cartão Verde e também do Museu Itinerante da Limpeza Urbana. Realizada entre 16 e 18 de março, a Cirsol promove o evento em formato híbrido, reunindo estudantes, comunidade acadêmica e científica e outros profissionais que atuam na área de resíduos sólidos do Brasil e do mundo. A programação conta com oficinas, workshops, debates e feira de negócios, entre outros destaques. Toda a programação é transmitida ao vivo pelos canais da conferência na internet. Para assistir, é só acessar o site do evento: https://www.cirsol.com.br/. *Com informações do SLU  

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Coleta seletiva será monitorada eletronicamente no governo do Distrito Federal

Todo o material reciclado nas dependências do governo do Distrito Federal vai ser monitorado por meio do Sistema de Gestão de Coleta Seletiva Solidária (e-Coleta), lançado nesta quarta-feira (28), em cerimônia no Palácio do Buriti. Sistema e-Coleta, lançado nesta quarta (28), permitirá a troca de de informações e experiências em tempo real. O vice-presidente do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes, participou da solenidade. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O planejamento para coleta e tratamento de resíduos sólidos será facilitado com a reunião das informações no site, acessível a todos os servidores. Desde a formação do grupo de trabalho, cada etapa será atualizada por meio de relatórios que descreverão ações específicas de cada ambiente. Comissões de Coleta Seletiva Solidária, formadas por servidores dos 89 órgãos do Executivo local, serão responsáveis por alimentar a plataforma com informações sobre todo o processo. O endereço é: www.e-coleta.df.gov.br. O sistema, desenvolvido sem custos por técnicos da Casa Civil, com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Secretaria do Meio Ambiente, facilita o intercâmbio de experiências entre as instituições. “Um órgão de Brazlândia pode ver uma iniciativa que dá certo em Planaltina, por exemplo. Com isso, as melhores práticas são potencializadas”, diz o vice-presidente do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes. [Olho texto='”Um órgão de Brazlândia pode ver uma iniciativa que dá certo em Planaltina, por exemplo. Com isso, as melhores práticas são potencializadas”‘ assinatura=”Paulo Celso dos Reis Gomes, vice-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a subsecretária de Educação Ambiental e Resíduos Sólidos, do Meio Ambiente, Elisa Meirelles, o desafio é mudar os hábitos de servidores com perfis diferentes. “O processo é continuado. Falar de meio ambiente é fácil para quem é da área. Mas, nosso ideal é capacitar todas as pessoas para que possam ser tomadoras de decisões dentro de seus órgãos.” Atualmente, 42% das instituições públicas do governo local têm Coleta Seletiva Solidária. Em 2018, foram promovidos três encontros multiplicadores, com 260 participantes, e capacitação para a elaboração de planos de gerenciamento de resíduos sólidos, com 85 adeptos. Além da apresentação do e-Coleta, foi mostrada na cerimônia a identidade visual da campanha. O material de apoio tem como objetivo incentivar boas práticas e sinalizar os pontos de descarte. Coleta Seletiva Solidária É a política de incentivo à separação correta de resíduos sólidos no governo do Distrito Federal. Ela está prevista na Lei Distrital nº 4.792, de 2012, regulamentada pelo Decreto nº 3.8246, de 2017. A lei dispõe sobre a separação e a destinação final dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Distrito Federal. Além de servir como exemplo a toda a população, a iniciativa busca melhorar a qualidade de vida dos catadores de recicláveis e ajudar o meio ambiente, evitando a extração de matéria-prima e ampliando a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marcela Rocha

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Projeto de moradores de Brasília é exemplo de coleta seletiva e redução de lixo

A Quadra 113 da Asa Sul tornou-se exemplo de coleta seletiva e práticas sustentáveis no centro da capital federal. As soluções encontradas por moradores para separar o lixo, reaproveitar materiais e reduzir o volume de resíduos sólidos descartados no Aterro Sanitário de Brasília serão apresentadas no evento Cidades Lixo Zero – avanços rumo a destinos sustentáveis. Chamado de Super Quadra Sustentável 113, o projeto brasiliense é liderado pela prefeitura, com grande participação dos moradores. A ação economiza recursos públicos e aumenta os ganhos monetários de uma cooperativa de catadores. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O encontro ocorrerá de 28 de novembro a 5 de dezembro em diferentes locais de Brasília, com programação gratuita. Chamado de Super Quadra Sustentável 113, o projeto brasiliense é liderado pela prefeitura, com grande participação dos moradores. A ação economiza recursos públicos e aumenta os ganhos monetários de uma cooperativa de catadores — parceira integrada à proposta como agente fomentador da economia circular. Na manhã de sábado (1º), na praça central da SQS 113, serão apresentados o passo a passo implementado, as dificuldades enfrentadas e as soluções criativas. Catadores são parceiros do projeto Para Leda Maria Silva Santos, presidente da Cooperativa Nova Superação do Recanto das Emas, responsável pela coleta de recicláveis do local, a parceria com a prefeitura aumentou a renda dos associados e criou novas oportunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Conseguimos gerar empregos para mais três pessoas, que passaram a integrar a nossa entidade.  Agora somos 21 colaboradores”, exemplificou. Os principais materiais recolhidos e vendidos são: papel, papelão, garrafas pets e plásticos. A coleta de material reciclável na quadra é feita duas vezes por semana. Os vidros são recolhidos por outra entidade a cada 20 dias. Os rejeitos continuam sob responsabilidade do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Mais de 1,2 mil moradores participam da ação sustentável A iniciativa do projeto, iniciado em abril deste ano, foi da prefeita da quadra, Raquel Andrade, após participar de congresso que ressaltou a importância da separação do lixo. “Não adianta construir outro aterro sanitário. O que precisamos é diminuir os descartes”, avaliou. [Numeralha titulo_grande=”1.200″ texto=”moradores participam da iniciativa sustentável” esquerda_direita_centro=”direita”] Desde então todas as embalagens de vidro usadas nas casas de mais de 1,2 mil pessoas passaram a ser reaproveitadas ou enviadas a cooperativas de catadores. Outros resíduos produzidos nos 11 blocos residenciais e na escola da quadra, que também demorariam para ser degradados na natureza, como garrafas plásticas, ganharam novas utilidades e mais cuidado na hora da separação do lixo. Em pouco tempo, as boas práticas adotadas reduziram a produção de lixo. “No início, os resíduos sólidos eram 60%. Hoje o descarte para o aterro é só de 5%”, contou Andrade. A ação tem o apoio do Instituto Lixo Zero, que fez palestras para os moradores e orientou a adoção da coleta seletiva. Apresentação do Super Quadra Sustentável 113 Em 1º de dezembro (sábado) Das 9 às 12 horas Na praça central da SQS 113 Edição: Marcela Rocha

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Avanços da iniciativa Cidades Lixo Zero serão apresentados em Brasília

Brasília sediará de 28 de novembro a 5 de dezembro o Cidades Lixo Zero – Avanços Rumo a Destinos Sustentáveis. A programação é gratuita e composta por quatro eventos principais (lista abaixo). O objetivo é trocar experiências sobre como cada cidade trabalha os temas da geração de resíduos sólidos e da sustentabilidade. As inscrições podem ser feitas no portal do Cidades Lixo Zero. Entre os projetos que disseminam práticas e exemplos bem sucedidos de Lixo Zero, será mostrada a proposta da quadra 113 da Asa Sul, pioneira em Brasília na aplicação da metodologia. [Olho texto=”O conceito Lixo Zero significa aproveitar ao máximo os resíduos recicláveis e orgânicos e dar a eles o encaminhamento correto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa — com participação dos moradores — tornou-se um sucesso a ser replicado. Eles encontraram soluções para separar o lixo, reaproveitar os materiais e reduzir o volume de resíduos sólidos descartados. O conceito Lixo Zero significa aproveitar ao máximo os resíduos recicláveis e orgânicos e dar a eles o encaminhamento correto. Presente em cidades do Brasil, da Itália, da Eslovênia, dos Estados Unidos, do Japão, das Filipinas e da África do Sul, o conceito consiste em reduzir – ou até eliminar – o envio desses materiais para aterros sanitários ou para incineração. Na programação, estão previstas também palestras, oficinas, entrega da premiação Título Atitude Cidadã 2018 para iniciativas de destaque na causa e a exibição do documentário Cidades Lixo Zero, em sessão única no Cine Brasília. O filme leva a reflexões sobre os impactos da mudança do comportamento individual e em sociedade quanto ao consumo e à responsabilidade sobre resíduos gerados. O evento é promovido pelo Instituto Lixo Zero Brasil com realização do Instituto Desponta Brasil em parceria com o governo do Distrito Federal. Programação principal Palestras e oficinas Em 28 e 29 de novembro Das 8 às 18 horas No Instituto Federal de Brasília (Quadra 610 Norte) Apresentação do projeto da quadra 113 Sul Em 1º de dezembro Das 9 às 12 horas Na praça central da quadra 113 Sul Entrega do prêmio Título Atitude Cidadã 2018 Em 3 de dezembro Das 19 às 23 horas No Museu da República   Lançamento do documentário Cidades Lixo Zero Em 5 de dezembro Às 19 horas No Cine Brasília

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Trabalho das cooperativas nas centrais de triagem do SLU é regulamentado

Texto atualizado com informação do artigo 11, parágrafo segundo, da Instrução Normativa nº 13 republicada no Diário Oficial do DF em 26 de outubro de 2018. O uso dos espaços das instalações de recuperação de resíduos (IRR) pelas cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis foi regulamentado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O uso dos espaços das instalações de recuperação de resíduos pelas cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis foi regulamentado pelo SLU. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-3.7.2018 Esses locais são utilizados para recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização dos resíduos provenientes da coleta seletiva. De acordo com a Instrução Normativa nº 13, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de 17 de outubro, as entidades poderão usar esse serviço após assinar contrato com o SLU. Entre as regras para atuarem dentro dessas unidades estão a exigência de equipamentos de proteção individual (EPI), conforme as Normas Regulamentadoras 6 e 12, do Ministério do Trabalho e Emprego. A legislação especifica outras condutas não permitidas: Entrada de menores de 18 anos (exceto para visitas de cunho técnico e educativo de grupos a partir do nono ano do ensino fundamental, desde que acompanhados de pelo menos um professor ou responsável e mediante agendamento prévio – artigo 11, parágrafo segundo da Instrução Normativa nº 13, republicada em 26 de outubro) Utilização de fogo Instalação de acomodações que configurem moradia Uso de fumo e bebidas alcóolicas, armas de fogos Presença de animais domésticos Quaisquer tipos de agressões verbais ou físicas O que são as instalações de recuperação de resíduos (IRR) As IRR são centrais de triagem para onde se encaminham os resíduos da coleta seletiva. Destinam-se às cooperativas e associações de catadores que trabalham no recolhimento de materiais recicláveis, mesmo que de maneira informal. Os resíduos são previamente separados e coletados em residências e pontos comerciais e divididos de acordo com a tipologia, para depois serem prensados e, posteriormente, vendidos para as indústrias recicladoras. Edição: Raquel Flores

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Cobrança para descarte de resíduos da construção civil começa em 15 de junho

A partir de 15 de junho, todos os transportadores de resíduos da construção civil e volumosos terão de pagar pelo descarte na Unidade de Recebimento de Entulhos, que fica na área do antigo lixão da Estrutural. Os valores serão calculados de acordo com a quantidade de toneladas ou pelo unitário de cada caçamba – nesse caso, o preço será o de seis toneladas, independentemente do volume contido nela. O preço estabelecido pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), por meio de resolução, segue como base R$ 26,91 pela tonelada de resíduos mistos e R$ 14,68 para materiais recicláveis puros. As empresas poderão escolher, no sistema de cadastro do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o modelo de cobrança que mais se adéqua à logística do negócio e aos clientes. Para garantir o valor fixo da caçamba estacionária de 5 metros cúbicos, nesta primeira cobrança, os transportadores terão até quinta (7) para informar ao SLU o tipo de pagamento que querem seguir. O modelo escolhido poderá ser alterado sem ônus para o transportador. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana, o pagamento será referente ao mês anterior. Sendo assim, os transportadores pagarão no início de julho o equivalente aos 15 dias de junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O montante final será calculado de acordo com a quantidade de resíduos despejados na Unidade de Recebimento de Entulhos. O boleto da cobrança ficará disponível na primeira semana de cada mês. Somente será permitido o acesso de veículos devidamente cadastrados no Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil, disponível no site do SLU, e acompanhados do Controle de Transporte de Resíduos. Materiais com mais de 20% de orgânicos misturados não serão aceitos na unidade. Edição: Marina Mercante

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Congresso Internacional Cidades Lixo Zero será de 5 a 7 de junho

De 5 a 7 de junho, Brasília sediará o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero. O encontro reunirá especialistas brasileiros e de outros países para apresentar práticas e tecnologias relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos. Gratuito, o evento ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e está com inscrições abertas pelo site oficial. As atividades para os três dias incluem palestras, workshops, painéis e exposição e têm como público-alvo especialistas, gestores públicos, legisladores, sociedade civil, universidades, organizações não governamentais (ONGs), empresários, empreendedores, indústria e comércio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A programação abrange apresentação do funcionamento da política lixo zero em cidades da Itália, da Eslovênia, dos Estados Unidos, do Japão, das Filipinas, da África do Sul e do Brasil. O congresso é organizado pelos Institutos Lixo Zero Brasil e Desponta Brasil, com correalização do governo de Brasília. A artista plástica e ativista ambiental holandesa Maria Koijck produzirá uma intervenção urbana com resíduos sólidos, que será exposta no espelho d’água do Museu Nacional, no Conjunto Cultural da República. O que é o conceito lixo zero O conceito lixo zero é fundamentado na ideia de aproveitar ao máximo os resíduos recicláveis e orgânicos e dar-lhes a correta destinação. Também consiste na redução ou no fim do envio desses materiais para aterros sanitários ou para incineração. Nesse contexto, as responsabilidades pertencem a indústrias, ao comércio, aos consumidores e ao governo. A organização da sociedade civil autônoma Instituto Lixo Zero Brasil representa no País a Zero Waste International Alliance — movimento internacional de organizações que desenvolvem o conceito e os princípios de lixo zero no mundo. Credenciamento de imprensa Jornalistas interessados em cobrir o congresso devem solicitar o credenciamento até 30 de maio. O pedido tem de ser enviado para a assessoria do evento pelo endereço eletrônico icbrasilia@imagemcorporativa.com.br com as seguintes informações: nome completo, veículo, RG, função, telefone e e-mail. Edição: Raquel Flores

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Envelopes de licitação para usina de reciclagem de entulho serão abertos na segunda (30)

As propostas para implementar áreas de transbordo, triagem e reciclagem de resíduos sólidos e volumosos em Brasília serão conhecidas na segunda-feira (30), a partir das 9 horas. A abertura dos envelopes dos participantes da licitação ocorrerá no auditório do edifício-sede da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), próximo ao Palácio do Buriti. [Olho texto='”Os resíduos de entulho são de altíssima qualidade. É um desperdício ambiental não os reciclar”‘ assinatura=”Diego Bergamaschi, subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Política de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos” esquerda_direita_centro=”direita”] A concorrência pública permitirá a cessão onerosa — espécie de aluguel — de dois terrenos de 4 hectares cada um a representantes da iniciativa privada. O objetivo é que os vencedores instalem, no Gama e em Samambaia, usinas de separação e tratamento do entulho. Dessa forma, o material que hoje é descartado e aterrado na Unidade de Recebimento de Entulhos (antigo Lixão da Estrutural) pode ser reaproveitado em obras públicas e particulares. Um dos componentes que poderá ser reutilizado é o cascalho. No atual sistema, ele é comprado em Goiás e em Minas Gerais e trazido para o Distrito Federal. Essa logística encarece o preço do insumo e dificulta o transporte do material, porque os fornecedores têm de rodar cerca de 50 quilômetros para adquiri-lo. Com a criação das usinas, será possível reciclar o resíduo e reaplicá-lo em obras de pavimentação a um custo mais baixo, já que a compra não será necessária. Ele pode compor as camadas que antecedem a capa asfáltica, como subleito, leito, sub-base e base. [Numeralha titulo_grande=”75 toneladas” texto=”Capacidade, por dia, que as usinas de separação e tratamento do entulho deverão ter” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os resíduos de entulho são de altíssima qualidade. É um desperdício ambiental não os reciclar, dado o potencial de reaproveitamento deles”, defende o subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Política de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Diego Bergamaschi. A licitação atende a uma demanda do setor da construção civil, que alegava alto custo dos terrenos do DF para a criação das usinas. Isso porque a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, também chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece que a destinação e o tratamento de resíduos sólidos são de responsabilidade de quem os gerou. Nesse caso, os custos da operação devem ser integralmente arcados pelas empresas do ramo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, para incentivar a adoção da área de tratamento, o Executivo optou, mediante pagamento, por ceder os locais. O contrato estabelece 20 anos de uso, com possibilidade de prorrogação por mais dez. Entulho será triturado e separado por maquinário Para o entulho, as empresas vencedoras deverão instalar trituradores e separadores por granulometria, ou seja, por volumes variados. A capacidade de tratamento deverá ser de 75 toneladas por dia — o DF produz 8 mil toneladas diariamente. Os resíduos também poderão ser comprados pelo governo de Brasília para uso em obras do Executivo local. Edição: Raquel Flores

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Quase 60% dos resíduos do Fórum Mundial da Água foram reaproveitados

Durante o 8º Fórum Mundial da Água, sediado em Brasília de 17 a 23 de março, foram produzidas 13,2 toneladas de resíduos. Entre os materiais reaproveitados, a maior parte — 2.091 quilos — foi de orgânicos, seguidos por 1.221 quilos de lata e 1.216 quilos de vidro. Na montagem do evento, segundo dados da organização, produziu-se 1,9 tonelada de descarte. O montante se soma a 185 quilos acumulados no processo de desmontagem da estrutura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No total, foram reaproveitados 59,36% dos resíduos descartados durante o fórum, desde a fase de montagem das instalações físicas. A meta inicial de reaproveitar 90% era considerada audaciosa e não foi alcançada, segundo a empresa contratada para gerenciar os resíduos sólidos, a Aliquam Soluções em Meio Ambiente, porque o gerenciamento não foi iniciado na fase de planejamento do evento. Entre os materiais reciclados estão: 894 quilos de embalagens de papel-cartão 804 quilos de garrafa PET 679 quilos de copo plástico 515 quilos de plástico 415 de papelão 100 litros de óleo

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Regulamentação de papa-entulhos define os resíduos que podem ser descartados

Os papa-entulhos — equipamentos de pequeno porte que podem receber, por exemplo, resíduos de construção e volumosos, como móveis — foram regulamentados por meio do Decreto nº 38.953, de 2018, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta terça-feira (27). Cada unidade pode receber até mil metros cúbicos de material. O texto define cinco tipos de resíduos permitidos nos papa-entulhos. São eles: Óleo de cozinha Recicláveis Resíduos da construção civil Restos de podas Volumosos Por descarga, é permitido descartar até 1 metro cúbico, o equivalente a uma caixa d’água de mil litros. Materiais proibidos nos papa-entulhos A regulamentação estipula ainda que não podem ser eliminados nos papa-entulhos resíduos domésticos, industriais, de serviços de saúde e eletrônicos, além de pneus, lâmpadas, pilhas, baterias e materiais que contenham metais pesados. Também é proibido o descarte de cargas predominantemente de gesso, espelhos, vidros planos, amianto, tintas, solvente e tonner e de embalagens de agroquímicos, de produtos fitossanitários (agrotóxicos) e de óleos lubrificantes. Combate ao descarte irregular de lixo no DF Um dos objetivos da instalação dos equipamentos é combater o descarte irregular de lixo no DF. Os denominados papa-entulhos fazem parte do sistema de gestão integrada de resíduos sólidos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Enquanto a autarquia é responsável por estabelecer as condições de operação das unidades, o licenciamento está a cargo da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. Horário de funcionamento dos papa-entulhos O funcionamento dos pontos de entrega é de segunda a sábado, das 7 às 18 horas. As estruturas contam ainda com escritório de apoio aos trabalhadores, área coberta para recebimento de recicláveis e baias para materiais volumosos e de podas. Há ainda caçambas para descarte de resíduos. Brasília tem sete papa-entulhos, distribuídos em seis regiões administrativas: 2 em Ceilândia (na QNN 29 e na QNP 28) 1 em Taguatinga (QNG 47, Área Especial 9, às margens da BR-070) 1 em Brazlândia (Área Especial 2, Lote K, Setor Norte) 1 no Gama (Avenida Contorno, Lote 2) 1 no Guará (SRIA II, QE 25, Área Especial do Cave, ao lado da Feira Permanente, no Guará I) 1 em Planaltina (Setor Norte, Área Especial 2, Lotes 11/12, próximo ao 14° Batalhão de Polícia Militar) Edição: Marina Mercante

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Unidades do SLU recebem visitantes internacionais

O Aterro Sanitário de Brasília, a Usina do PSul, galpões de triagem e a Unidade de Recebimento de Entulhos receberam mais de 60 visitantes internacionais durante a semana do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorreu em Brasília de 17 a 23 de março. Delegações da Alemanha e da França vieram estabelecer parceria com o governo de Brasília para promover melhorias na gestão dos resíduos sólidos. Representantes chilenos, peruanos e americanos convidados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e membros das entidades nacionais e internacionais que assinaram o Compromisso por Brasília conheceram a experiência do fechamento do lixão da Estrutural. Além deles, estiveram no Aterro Sanitário representantes do BID de Brasília e do Ministério das Cidades. Eles foram recepcionados pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, pelo diretor-técnico da autarquia, Paulo Celso, e pela engenheira responsável do aterro, Francisca Dutra. [Olho texto='”Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos”‘ assinatura=”Francisca Dutra, engenheira responsável do Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos. Também é uma maneira de outros países conhecerem como cuidamos do descarte de lixo no Distrito Federal”, destacou Francisca. A comitiva alemã esteve no Brasil para lançar o programa ProteGEEr, cooperação entre Brasil e Alemanha para promover a gestão mais sustentável e integrada dos resíduos sólidos urbanos, associada a políticas de proteção do clima. Brasília é uma das dez cidades convidadas. O diretor-geral do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Helge Wendenburg, elogiou a gestão do Executivo local, principalmente no processo de inclusão dos catadores. “Vocês estão no caminho certo, foi interessante ouvir como os catadores são integrados no sistema para trabalhar em conjunto com o governo. É de extrema importância ver como o setor informal pode ajudar a organizar a gestão dos resíduos, que é construída para o futuro”, disse Wendenburg. Experiências em gestão de resíduos sólidos no DF serão mostradas em congresso na Malásia A experiência do Distrito Federal na abertura do Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da Estrutural será apresentada no congresso da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês) que ocorrerá em outubro, na Malásia. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo de trabalho que trata de aterros sanitários na Iswa, o engenheiro ambiental Luis Marinheiro, em visita ao aterro em 20 de março. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Iswa é uma das signatárias do Compromisso por Brasília que vão acompanhar todas as etapas de implementação do novo modelo de gestão de resíduos no DF, desde a inauguração do Aterro Sanitário até a contratação de cooperativas e fechamento do lixão. Visitaram ainda as instalações representantes das outras entidades que assinaram o termo, como a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento e a Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental. A engenheira mexicana Pilar Tello Espinoza, presidente da associação interamericana, elogiou a tecnologia adotada no Aterro Sanitário para evitar a contaminação do lençol freático. “Nunca vi esse sistema de dupla proteção adotado aqui”, ressaltou, ao se referir à utilização da manta de impermeabilização e à compactação com argila no fundo das células de aterramento.

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Experiência do DF no fechamento do lixão será apresentada em congresso internacional

A experiência do Distrito Federal na abertura do Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da Estrutural será apresentada no congresso da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês) que ocorrerá em outubro, na Malásia. Especialistas estrangeiros em engenharia sanitária ambiental visitaram o Aterro Sanitário de Brasília nesta terça-feira (20). Foto: Tony Winston/Agência Brasília A informação foi confirmada pelo presidente do grupo de trabalho que trata de aterros sanitários na Iswa, o engenheiro ambiental Luis Marinheiro, em visita ao aterro na manhã desta terça-feira (20). De acordo com ele, o objetivo é que o êxito do encerramento do lixão da Estrutural e da construção do novo aterro sirva de exemplo para outros lixões no mundo. “A Iswa participou e continuará a apoiar essa iniciativa meritória, que levou ao fechamento de um dos maiores lixões do mundo, mais precisamente o segundo, de uma lista de 50 que a associação estudou e mapeou”, ressaltou Marinheiro, que veio de Portugal e também participa, em Brasília, das atividades do 8º Fórum Mundial da Água. A Associação Internacional de Resíduos Sólidos está entre as cinco entidades que assinaram, quando da inauguração do Aterro Sanitário de Brasília, um documento que estabelece o compromisso em monitorar ações do governo local em relação à gestão de resíduos. Além da Iswa, representantes da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (Aidis), que também firmaram o acordo, estavam na visita desta terça (21). [Olho texto='”É importante que esse grupo acompanhe a evolução e nos ajude a avaliar os rumos que estamos tomando”‘ assinatura=”Kátia Campos, diretora-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de conhecerem o local, assistiram a uma apresentação da diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, sobre as ações de governo que culminaram no encerramento das atividades do lixão da Estrutural, com a incorporação de catadores de material reciclável. “É importante que esse grupo acompanhe a evolução e nos ajude a avaliar os rumos que estamos tomando”, disse Kátia. A presidente da Aidis, Pilar Tello, elogiou o trabalho e sanou dúvidas a respeito do funcionamento do aterro. “Não é fácil fechar, tirar os catadores do lugar. É uma experiência difícil que só se consegue com uma decisão política totalmente comprometida com o bem-estar da população”, frisou a mexicana, que disse ter ficado impressionada com a tecnologia usada na construção do aterro. A visita também contou com a presença de uma comitiva da França que quer estabelecer parcerias com o governo de Brasília na área de resíduos sólidos e de representantes da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa-DF). Em função do 8º Fórum Mundial da Água, estão previstas visitas de outros grupos a instalações do SLU durante a semana. Como funciona o Aterro Sanitário de Brasília Localizado entre Samambaia e Ceilândia, o Aterro Sanitário de Brasília foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo. São 760 mil metros quadrados de área, 320 mil deles para rejeitos (materiais não reutilizáveis). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diferentemente do lixão da Estrutural, a disposição dos rejeitos no aterro é precedida por uma série de cuidados. Diversas camadas têm o papel de evitar a contaminação do lençol freático. O método de receber apenas o que não é aproveitável minimiza impactos ambientais e está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos. A desativação do lixão da Estrutural ocorreu após quase 60 anos. Com 201 hectares, a área está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a menos de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Edição: Marina Mercante

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Certificado de transporte de resíduos começa a ser cobrado em 2 de abril

A partir de 2 de abril, os caminhões de transporte de resíduos da construção civil devem ter o controle de transporte de resíduos (CTR), documento de cadastro no Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A partir de 2 de abril, os caminhões de transporte de resíduos da construção civil devem ter o controle de transporte de resíduos (CTR), documento de cadastro no Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-29.1.2018 A decisão do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ocorreu após reunião nesta terça-feira (13) com representantes de 11 empresas no gabinete do chefe do Executivo local, no Palácio do Buriti. Segundo ele, os veículos sem CTR serão apreendidos. “Isso vai ser importante porque teremos o mapeamento de todas as caçambas de entulho no DF, onde elas estão e para onde vão, facilitando o combate a descartes irregulares da construção civil”, disse Rollemberg. Até quinta-feira (15), o SLU oferece treinamento aos transportadores para orientar sobre a emissão do CTR e a identificação de caçambas. Os encontros ocorrem no auditório da sede do SLU (SCS Quadra 8, Bloco B50, 6º andar, Venâncio Shopping), em dois turnos: pela manhã, das 10 horas ao meio-dia, e à tarde, das 15 às 17 horas. Não é necessário fazer inscrição prévia. Audiência pública definirá se cobrança de taxa no descarte de resíduos no DF será por peso ou por volume Em 3 de abril, vai ocorrer audiência pública sobre manejo de resíduos sólidos. A reunião ocorre às 9 horas, no auditório da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa-DF). No encontro, será definido se o pagamento do preço público que as empresas devem fazer para o SLU será por tonelada ou por volume (unidade de contêiner). A taxa vai servir como ressarcimento das despesas. “Preferimos que a cobrança seja por cada contêiner, pois agiliza o trabalho”, opinou o presidente da Associação dos Coletores de Resíduos Sólidos do DF, Eber Rossi. Rollemberg disse que o governo admite a possibilidade. O início da cobrança estava previsto para quinta-feira (15), com valores por tonelada. Com a reivindicação dos representantes do setor, no entanto, o governo optou por esperar a audiência pública. Como funciona a Unidade de Recebimento de Entulhos A Unidade de Recebimento de Entulhos fica no antigo Lixão da Estrutural e recebe apenas resíduos da construção civil, que têm de ser depositados em local predefinido. A entrada é restrita a pessoas cadastradas no SLU. O registro deve ser feito no site da autarquia, por meio do Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil. O interessado precisa enviar ao órgão informações como a relação de veículos e de equipamentos a serem usados. De acordo com a autarquia, 323 empresas estão cadastradas no recolhimento de entulhos da construção civil. Edição: Paula Oliveira

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Adasa-DF promove audiência pública sobre manejo de resíduos sólidos

Uma audiência pública sobre manejo de resíduos sólidos ocorrerá em 3 de abril, às 9 horas, no auditório da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF). A convocação foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (12). A ideia é debater a Resolução nº 14, de 2016, que estabelece os preços públicos para serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Qualquer pessoa pode participar, e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail ouvidoria@adasa.df.gov.br até o início do evento. Até 8 de abril, também é possível enviar contribuições pelo e-mail ap_003_2018@adasa.df.gov.br. Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Neste mês, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assinou o Decreto nº 38.903, que institui o Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. O objetivo é articular as ações do governo e definir diretrizes e metas para o gerenciamento de resíduos nos próximos 20 anos. O plano está disponível na internet e tem como objetivos: Garantir a universalização do acesso aos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos com qualidade, equidade e continuidade Proporcionar a gestão integrada dos resíduos sólidos no DF a partir das diretrizes de manejo desses resíduos que priorizem a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final Audiência pública sobre resíduos sólidos  3 de abril (terça-feira) Às 9 horas No auditório da Adasa-DF (Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária) Inscrições pelo e-mail  ouvidoria@adasa.df.gov.br

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Começa fiscalização para quem produz mais de mil litros de resíduos por dia

A partir desta quarta-feira (1º), grandes geradores que produzem mais de mil litros de resíduos não recicláveis por dia são responsáveis por coletar os materiais e encaminhá-los à destinação final. A fiscalização do cumprimento da medida vai até 31 de dezembro. Agefis e SLU iniciaram a fiscalização de contêineres de grandes produtores de resíduos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Nesse período, os estabelecimentos flagrados em desobediência à legislação serão notificados pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e, se não regularizarem o cadastro no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), serão multados. Conforme estabelece a Lei Distrital nº 5.610, de 16 de fevereiro de 2016, o SLU não prestará mais o serviço de coleta em estabelecimentos que se enquadrem como grandes geradores. Os recicláveis, por sua vez, deverão ser encaminhados para tratamento dos resíduos. Em operação conjunta, Agefis e SLU percorreram estabelecimentos comerciais da Asa Norte e encontraram recicláveis e resíduos indiferenciados descartados no mesmo contêiner. “Fizemos a notificação e os estabelecimentos têm prazo de cinco dias para regularizar o cadastro no SLU”, explica a superintendente de Fiscalização de Resíduos da Agefis, Adriana Moreira. [Numeralha titulo_grande=”R$ 2 mil” texto=”Valor da multa aos infratores em caso de reincidência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Se a situação irregular permanecer após o prazo, os infratores serão multados. A punição começa em R$ 500. Caso persista, a multa aplicada será de R$ 2 mil. Em um dos comércios vistoriados, foram encontradas garrafas de vidro no contêiner. Funcionária do local, Cleide Ferrão reconheceu a ausência de cadastro do estabelecimento no SLU. Ela atribuiu a dificuldade em dar destinação correta do material ao fato de não haver no DF indústria de tratamento de vidro reciclável. “Estudamos a possibilidade de substituir garrafas tipo long neck por latas de alumínio”, conta. Até o momento, já foram aprovados 311 cadastros de grandes geradores pelo SLU. Desses, 75 declararam que produzem mais de 2 mil litros de resíduos por dia (dois contêineres). Outros 69 declararam a geração de mais de mil litros/dia (um contêiner). Na faixa inicial, 167 estabelecimentos assumiram uma produção diária entre 120 litros e mil litros de resíduos sólidos. A legislação estabelece que instituições públicas e privadas que produzem mais de 120 litros de resíduos por dia são considerados grandes geradores e, portanto, passam a ser responsáveis pelo gerenciamento dos seus descartes. Essa proporção equivale a um saco grande e mais quatro sacolinhas de supermercado juntos. Segundo a Agefis, já foram identificados 2.151 estabelecimentos com esse perfil de grande gerador em Brasília. Enquadramento de forma progressiva O governo de Brasília escalonou o prazo para o cumprimento da lei. Para quem produz acima de 2 mil litros por dia, a norma já está valendo desde 1º de agosto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os geradores de 120 a mil litros por dia e os órgãos públicos, por sua vez, terão que cumprir a lei a partir de 1º de janeiro de 2018. O grande gerador deverá se cadastrar no site do SLU e informar o nome da empresa que fará a coleta, o transporte e a destinação dos seus resíduos. O SLU continuará a coleta dos recicláveis desses estabelecimentos em qualquer quantidade, sem custos adicionais. Para sair da condição de grandes geradores, muitos estão separando seus resíduos orgânicos dos recicláveis. Dessa forma, conseguem diminuir o volume de indiferenciados, o que evita o enquadramento. Edição: Vannildo Mendes

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Exposição do SLU reforça importância da coleta seletiva

O SLU antecipou o fim da exposição para 3 de novembro para não danificar os materiais recicláveis utilizados, pois eles ainda serão comercializados pela cooperativa que apoiou o projeto. Até 15 de novembro, aqueles que passarem pela área externa entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília poderão conhecer um pouco mais sobre a gestão dos resíduos sólidos no Distrito Federal. A exposição Labirintos — A saída para o lixo, fica até 15 de novembro no Complexo Cultural da República. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Promovida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a exposição Labirintos — A saída para o lixo tem entrada gratuita e busca promover uma reflexão sobre a importância da coleta seletiva. Duzentas toneladas de material reciclável compõem o labirinto de 230 metros quadrados. A mostra, que faz parte do programa Brasília Cidadã, tem ainda informações sobre o aterro controlado do Jóquei — também conhecido como lixão da Estrutural — e retrata as dificuldades dos catadores de materiais recicláveis. De acordo com o assistente da Assessoria de Gestão Ambiental do SLU Rondinele Mota Vieira, a proposta visa despertar nos visitantes a ideia de que todos podem colaborar com a gestão dos resíduos sólidos. “A mostra quer trazer a população para essa responsabilidade, que não é só do governo”, disse Vieira, ao destacar o engajamento da comunidade no fechamento do lixão da Estrutural. Visitas escolares à exposição incluem mostra de filmes com temática ambiental voltada para o público infantil e podem ser agendadas por e-mail (ambiental.slu@gmail.com). Exposição Labirintos — A saída para o lixo Até 15 de novembro Na área externa entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional Visitas escolares podem ser agendadas por e-mail (ambiental.slu@gmail.com) Informações: (61) 3213-0189

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