Resultados da pesquisa

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Produtoras rurais têm dia de imersão em estudos da Fazenda Água Limpa

O Instituto Movimento, em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF), realizou nesta sexta-feira (19), a 4ª Visita Técnica do projeto Agropecuária Sustentável: Mulheres Transformando o Campo. A ação levou mulheres para um dia de imersão nas práticas sustentáveis da Fazenda Água Limpa (FAL), da Universidade de Brasília (UnB).  Durante a visita, as participantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto os projetos de pesquisa da UnB em diversas áreas, como fruticultura com manejo de pomares; produção de hortaliças; técnicas de piscicultura; criação sustentável de ruminantes; e uso de maquinário agrícola. Os temas foram abordados com foco no controle ecológico de pragas e em técnicas sustentáveis que podem ser implementadas nas propriedades. "As mulheres aprendem na prática sobre o preparo do solo, criação de gado, corte, leite, ovinos e manuseio de máquinas" Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora do DF, Celina Leão, afirmou que a iniciativa visa fomentar a participação feminina no agronegócio sustentável. “Temos minicursos e também visitas técnicas até a Fazenda Água Limpa. As mulheres aprendem na prática sobre o preparo do solo, criação de gado, corte, leite, ovinos e manuseio de máquinas. O nosso compromisso é oferecer ferramentas para que cada vez mais mulheres possam liderar e prosperar, transformando o setor rural do DF." A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, explicou que o projeto abre muitas possibilidades para as mulheres que já trabalham com a agricultura ou que desejam ingressar na área. “As alunas contam com transporte, lanche e toda a estrutura necessária para a realização do curso. A ação traz inclusão e geração de renda para as produtoras rurais. Elas aprendem novas tecnologias e se qualificam ainda mais para o mercado de trabalho”, relatou. Maria Auxiliadora Fernandes: "Eu amo estar em contato com a natureza e com os animais. Isso é bom para o corpo e a mente, além de melhorar a nossa qualidade de vida e saúde" | Foto: Divulgação/SMDF A produtora rural Maria Auxiliadora Fernandes trabalha no campo há 15 anos e falou sobre a importância do programa. “Essa visita é muito importante para se qualificar e aprender mais sobre o campo. As mulheres têm capacidade de ser agricultoras. Aqui eu aprendo coisas novas. Eu amo estar em contato com a natureza e com os animais. Isso é bom para o corpo e a mente, além de melhorar a nossa qualidade de vida e saúde”. A programação inclui informações sobre a história da Fazenda Água Limpa e a contribuição da UnB para o avanço da agropecuária de base sustentável no país. A visita foi guiada por um engenheiro agrônomo, com o suporte de professores da universidade, assegurando um alto nível técnico e educativo. Ao final do evento, todas participantes recebem um certificado de participação por e-mail. Ao longo de sua execução, o projeto já alcançou um público de mais de 400 pessoas, somando participantes de palestras em escolas, minicursos e visitas técnicas. Sobre o projeto [LEIA_TAMBEM]O Agropecuária Sustentável: Mulheres Transformando o Campo tem como objetivo capacitar mulheres de áreas rurais do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), promovendo a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. A iniciativa é uma parceria do Instituto Movimento Brasil com a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e tem apoio do Grupo de Estudos em Horticultura da Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade de Brasília (FAV UnB), que visa fortalecer o protagonismo feminino no setor agropecuário, ao oferecer capacitação técnica e prática por meio de minicursos, visitas técnicas e palestras. *Com informações da SMDF  

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Colégio Cívico-Militar do Recanto das Emas une empreendedorismo e sustentabilidade

De acordo com a norma, empreendedorismo é o aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, capacita para a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida. É por meio desse conceito que os alunos do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas participam do projeto ‘Empreendedorismo Jovem’, de horticultura, cujo trabalho é dedicado ao cultivo de hortaliças, que são consumidas frescas, geralmente na forma de folhas, caules ou raízes. Os alunos plantam, cultivam e depois vendem as hortaliças para a comunidade do Recanto. Os alunos do CED 308 plantam, cultivam e depois vendem as hortaliças para a comunidade do Recanto das Emas | Fotos: Divulgação/CED 308 do Recanto das Emas O projeto vai ao encontro da Lei Distrital nº 7.416/2024, de autoria do deputado Martins Machado (Republicanos), que busca desenvolver competências e atitudes empreendedoras em estudantes do Ensino Médio da rede pública de ensino do DF. Uma das hortaliças plantadas e vendidas para a comunidade é o alface A professora de história do CED 308 Lucyanne Negreiros reforça a importância desse tipo de projeto para o colégio e para os estudantes. “Vejo que esse programa é muito importante para a escola, pois tem preparado nossos jovens para essa realidade do empreendedorismo. Eles têm mais compromisso e dedicação. Além de mostrarem talentos e potenciais que às vezes não são tão explorados dentro da sala de aula”. Para a estudante do 3º ano do Ensino Médio Nicole Viana, participante do projeto de empreendedorismo do colégio, é importante ter uma visão mínima sobre o mercado de trabalho. “É um trabalho muito produtivo e legal de fazer. É bom ter uma ideia de como é o mercado de trabalho, principalmente na nossa área aqui de vendas, que a gente pode utilizar de várias formas”. Algumas das diretrizes são seguidas para o incentivo ao empreendedorismo no Ensino Médio, como a busca pela elevação da escolaridade, com aula teóricas e práticas sobre empreendedorismo; o esforço pela preparação dos grupos na real transformação para futura inserção no mercado de trabalho, renda e desenvolvimento profissional; o encorajamento na concepção de planos produtivos sustentáveis; o estímulo à subvenção a empresas que empregarem alunos participantes, entre outras. *Com informações da SEEDF

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Agro do Quadrado: Técnica inovadora amplia capacidade de produção de hortaliças no DF

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) orienta produtores locais sobre uma técnica inovadora de plantio direto em produções de hortaliças do Distrito Federal. A prática, que já tem mostrado resultados promissores em outros estados, está sendo implementada pela primeira vez na capital federal. Mais sustentável e integrado com o meio ambiente, o plantio direto é uma técnica agrícola que minimiza o revolvimento do solo, mantendo a cobertura vegetal na superfície. Essa abordagem já é amplamente utilizada em culturas como soja e milho, mas a aplicação em hortaliças é uma novidade no DF. “Nossa produção aumentou bastante. Com um custo médio de R$ 700, está sendo possível retirar quase R$ 7 mil em hortaliças”, diz o produtor Wildes Max de Oliveira | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Emater acredita que a prática pode trazer benefícios para a sustentabilidade e produtividade de pequenas propriedades rurais. Segundo os técnicos agrícolas, os agricultores adeptos da prática costumam ter melhores resultados na conservação do solo, que retém mais umidade, fica mais fértil e apresenta melhor conforto térmico. “É um sistema inovador para o DF, mas não é novo e já ocorre em lavouras de grãos. Ainda está incipiente entre os produtores de hortaliças locais, mas já estamos introduzindo a técnica e, em algumas propriedades, o sistema já foi utilizado, com bons resultados”, explica o técnico Márcio Meirelles. Segundo Meirelles, outro benefício direto da adoção do plantio direto é a economia. “Pode aumentar a produtividade, mas, com certeza, o primeiro impacto é a redução de custos e de mão de obra. A economia é absurda com essa tecnologia”, ressalta. O técnico da Emater-DF Márcio Meirelles diz que o plantio direto gera mais economia para os produtores rurais Uma das propriedades escolhidas como piloto para a adoção do sistema no DF fica no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, e pertence ao agricultor familiar Wildes Max de Oliveira, de 25 anos. Apesar do pouco tempo no ramo, o produtor já colhe resultados expressivos. “Nossa produção aumentou bastante. Com um custo médio de R$ 700, está sendo possível retirar quase R$ 7 mil em hortaliças”, conta. Esse salto nas vendas de Max, como é conhecido, viabilizou investimentos na expansão da propriedade e, consequentemente, na produção de hortaliças. “Esse recurso obtido com as vendas e com a economia que tive com esse sistema me permitiu comprar maquinário, ampliar o reservatório de água, investir na plantação e abrir mais espaços para cultivo”, detalha. Produção de destaque Ao longo de 2023, o DF produziu 260,9 mil toneladas de hortaliças – índice 10% maior do que no ano anterior. A atividade tem atraído cada vez mais investidores, principalmente agricultores familiares, donos de pequenas propriedades no DF e Entorno, que contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer o segmento e diversificar a produção. O valor da produção bruta de hortaliças em 2023 foi de R$ 1.766.380.707,64. A maior parte dos insumos desse cultivo permanece na capital federal. Enquanto outras culturas são mais voltadas para produtos de exportação, 70% das hortaliças que são colhidas aqui vão para a mesa dos brasilienses e para a merenda escolar servida nas escolas da rede pública. O campeão da produção é o também queridinho nos cardápios: o tomate. Além de um componente importante de saladas, o fruto vai bem tanto como ingrediente para molhos quanto em pratos mais elaborados, e teve a maior safra em 2023 no DF: 41,6 mil toneladas. Quase 700 produtores investem no alimento, que representa 15,95% da produção olerícola na região.

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Terraterapia é selecionada entre melhores experiências exitosas do Brasil

O projeto Terraterapia, desenvolvido por profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras, foi uma das dez experiências exitosas selecionadas para compor publicação do Laboratório de Inovação em Alimentação e Nutrição na Atenção Primária à Saúde (LIS A&N na APS). Além do cuidado com as plantas – onde se incluem hortaliças e espécies medicinais –, o projeto oferece práticas integrativas em saúde aos pacientes, como automassagem, auriculoterapia e orientações sobre fitoterapia. Encontros na horta comunitária da UBS 1 de Águas Claras ocorrem todas as quintas-feiras, das 9h às 11h, e incluem práticas como auriculoterapia e automassagem | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Intitulada “Terraterapia: uma experiência do cultivo orgânico promovendo consumo alimentar saudável e bem-estar mental”, a iniciativa da UBS 1 se insere no eixo de Educação Permanente em Alimentação e Nutrição na APS. O Laboratório de Inovação é uma iniciativa que visa fornecer conhecimento de forma sistematizada a profissionais de saúde e gestores. [Olho texto=”“Nós sempre tentamos colocar o paciente como protagonista do grupo”” assinatura=”Jesuana Lemos, nutricionista” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das mantenedoras da horta, a nutricionista Jesuana Lemos explica que são realizadas atividades de educação e nutrição, como degustação de sucos verdes e de diferentes tipos de chá. Os encontros ocorrem todas as quintas-feiras, das 9h às 11h, e são abertos a todos os interessados, estejam ou não em atendimento na unidade. Lemos destaca que a terraterapia serve tanto como incentivo a que os pacientes mantenham uma alimentação saudável quanto como uma oportunidade de socialização e integração social. “Nós sempre tentamos colocar o paciente como protagonista do grupo”, diz. Divulgação de experiências exitosas visa produzir conhecimento de forma sistematizada para profissionais de saúde e gestores. O projeto Terraterapia, realizado na UBS1 de Águas Claras, foi destaque | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Foi justamente essa a motivação para o aposentado Celso Jesus de Andrade procurar a unidade. Há alguns anos, ele enfrentou uma crise profunda de depressão. Ao iniciar o tratamento na UBS 1, logo descobriu a terraterapia. “Trabalhar com as plantas transformou completamente minha vida”, conta. Em pouco tempo, o aposentado se tornaria presença cativa na horta comunitária. O interesse o levaria a realizar diversos cursos na área e a criar hortas por conta própria, fora da unidade. “Aprendi muito rápido, agora sei do que a planta precisa. Já visitei umas 50 casas. As pessoas me chamam sempre que precisam de ajuda para cuidar do seu jardim”, conta. Para viabilizar o projeto da horta comunitária, criado em 2019, a UBS firmou parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para o fornecimento de insumos e equipamentos. A ação também tem a participação de residentes do Programa de Saúde Mental do Adulto Idoso da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria O Laboratório de Inovação em Alimentação e Nutrição na Atenção Primária à Saúde é fruto de parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e a Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/MS). Ao todo, foram enviados 176 projetos ao LIS A&N na APS, dos quais 101 experiências receberão certificados de reconhecimento e serão divulgadas por meio de um mapa interativo no portal APS Redes. As dez experiências selecionadas integrarão e-book e serão apresentadas no 28º Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), a ser realizado entre 21 e 24 de maio. No dia 28 deste mês, às 15h, os organizadores do laboratório realizarão evento online para apresentação e discussão dos resultados do LIS A&N na APS. A transmissão ao vivo poderá ser acompanhada pelo canal do DataSUS no YouTube. *Com informações da SES-DF

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Ceasa cria guia de classificação de qualidade de frutas e verduras

Quem frequenta a Ceasa já deve ter escutado que determinada fruta ou verdura é “extra” ou “de segunda”. Esses dois termos denominam a classificação do produto comercializado, o que é fundamental para garantir transparência na cadeia produtiva. Com o objetivo de que vendedor e comprador falem a mesma língua, a Seção de Agroqualidade e Segurança Alimentar (Seagro) criou o guia de classificação de qualidade de frutas e verduras disponível digitalmente no site da Ceasa. O guia busca assegurar mais transparência à cadeia produtiva, explicando as particularidades das mercadorias e facilitando o entendimento entre comprador e vendedor | Foto: Arquivo/Agência Brasília A publicação explica as particularidades de cada mercadoria: a variedade de tipos, as informações nutricionais e as características que a classificam como extra – produtos de maior valor comercial por serem mais bonitos, uniformes e que não possuem defeitos – ou de segunda – mercadoria com o mesmo valor nutricional, mas com diâmetros e comprimentos distintos e podendo ter algum defeito. [Olho texto=”“Temos sete guias prontos que serão divulgados até o final do ano. A nossa preocupação era apresentar os produtos fornecendo elementos para os agricultores fazerem rótulos com informações e para que o público entendesse a variedade, inclusive os nutrientes de cada produto”” assinatura=”Washington Guimarães, chefe da Seagro” esquerda_direita_centro=”direita”] “Um dos motivos da criação do guia foi desenvolver um material que servisse para orientar as compras institucionais, como as do Pnae [Programa Nacional de Alimentação Escolar] e do Papa [Programa de Aquisição da Produção da Agricultura], porque havia uma dificuldade dos agricultores na hora de entregar os produtos conforme as chamadas públicas”, explica o chefe da Seagro, Washington Pinheiro Guimarães. A outra razão, explica, foi aproximar os clientes do universo dos ceaseiros “para que eles pudessem identificar o que é um produto de extra e de segunda, quais são as variedades mais comercializadas e suas características”. Publicações Nanica, prata, orgânica, maçã, da terra, ouro e marmelo: conheça as diferentes espécies de banana| Imagem: Reprodução Desde março, quando o produto foi anunciado, foram disponibilizados dois guias, sobre banana e batata-doce. No caso do material de banana, o leitor poderá conhecer mais sobre as bananas nanica, prata, orgânica, maçã, da terra, ouro e marmelo e descobrir curiosidades, como, por que a banana-ouro é a mais indicada para a introdução alimentar das crianças e por que a banana-da-terra apresenta tamanho diferente a depender da origem, se vinda do Espírito Santo ou de Goiás. O guia da batata-doce apresenta os diferentes tipos comercializados na Ceasa – Brazlândia branca, Brazlândia roxa, beauregard, roxa-canadense, japonesa -, bem como os cultivadores de cada uma delas, classificados por casca rosada ou avermelhada, casca branca ou amarelada e casca e polpa roxas. O material também define a classificação das batatas: extra, medinha e batatão, representadas pelos pesos e tamanhos. A equipe também já produziu outros cinco guias que estão no processo de aprovação para publicação, sobre batata inglesa, goiaba, abacate, cenoura e brócolis. “Temos sete guias prontos que serão divulgados até o final do ano. Levamos em consideração as variedades preferidas dos clientes. A nossa preocupação era apresentar os produtos fornecendo elementos para os agricultores fazerem rótulos com informações e para que o público entendesse a variedade, inclusive os nutrientes de cada produto”, complementa Guimarães. Por enquanto, os guias estão disponíveis apenas na versão digital. Mas há intenção de imprimir algumas edições para atender o público que possa ser mais impactado pelo formato. “Essa geração é mais digital, mas queremos fazer as duas coisas. A ideia é imprimir o mínimo possível, pensando num público específico e manter na internet para as pessoas terem acesso quantos vezes quiserem”, explica o gestor. Confira abaixo os guias de classificação de qualidade da Ceasa: ? Banana ? Batata-doce  

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GDF destina R$ 23 milhões para comprar alimentos da agricultura familiar

  Quase todos os dias, 458 mil estudantes da rede pública fazem refeições nas escolas pelo Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Atualmente, o DF tem mais de 40% da aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar. Em 2022, o GDF conta com R$ 123.379.188,40 para aquisição de alimentos, serviços de transporte e armazenamento de gêneros alimentícios. Deste total, R$ 23 milhões são destinados aos contratos por chamada pública com os produtores rurais do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). [Olho texto=”“Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor é superior ao previsto na Lei nº 11.947, de 2009, que determina que, no mínimo, 30% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios das organizações ligadas ao empreendedor familiar rural. Quinze cooperativas integram o contrato de 2022/2023, o equivalente a cerca de 700 produtores rurais. É de responsabilidade das entidades a entrega semanal dos produtos nas 669 escolas que integram as 14 regionais de ensino do DF. Dos 37 tipos de frutas, hortaliças e verduras que compõem os 59 produtos fornecidos na alimentação escolar, 32 são oriundos da agricultura familiar e são ofertados de acordo com a sazonalidade. São eles: abacate, abóbora japonesa, abobrinha italiana, acelga, alface americana, banana prata, batata doce, beterraba, brócolis cabeça única (japonês), cebolinha comum, cenoura, chuchu, coentro, couve-flor, couve manteiga, espinafre, goiaba, hortelã, inhame, limão tahiti, manjericão, maracujá, milho verde, morango, pepino comum, pimentão verde, repolho verde, repolho roxo, salsa, tangerina ponkan, tomate e vagem. Cerca de 700 produtores rurais fornecem gêneros alimentícios ao DF por meio de 15 cooperativas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Trabalhamos tanto o lado social quanto o econômico, fortalecendo esses dois aspectos. Para os nossos alunos, estamos garantindo alimentos frescos e sazonais, com um cardápio bem completo e variado com todo o acesso nutricional. Para os produtores, estamos garantindo renda”, destaca a diretora de Alimentação Escolar do Distrito Federal da Secretaria de Educação, Fernanda Melo. Desenvolvimento [Olho texto=”“É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”” assinatura=”Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Responsável pela articulação junto à Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura compõe o grupo de acompanhamento do chamamento público por meio de portaria conjunta. Cabe à pasta, ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), propor soluções para viabilizar a alimentação educacional por meio de associações e cooperativas da agricultura familiar. “É um programa que garante o desenvolvimento socioeconômico da agricultura familiar. Tem também a melhoria da qualidade de alimentação dos estudantes da rede pública. É um programa muito acertado”, define o diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura, Lúcio Flávio da Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor explica que o PAE-DF permite que as famílias tenham uma renda fixa garantida. “O mercado hoje gera uma certa instabilidade para a agricultura. Quando o agricultor produz, não sabe se o mercado vai absorver toda a produção. Com o programa da alimentação escolar, ele tem garantia de recebimento por este produto”, afirma. Além disso, por se tratar de um contrato feito por meio das organizações, a responsabilidade da distribuição dos alimentos é das associações e cooperativas. Cabe a cada produtor fornecer as frutas, verduras e hortaliças estabelecidas às entidades, que enviam as escolas e repartem o valor do contrato com o agricultor. O que permite com que pequenos produtores possam participar do PAE-DF.  

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Agricultura familiar fornece alimentos a 669 escolas da rede pública do DF

Semanalmente, 669 escolas da rede pública do Distrito Federal recebem os itens produzidos pela agricultura familiar. Frutas, verduras e hortaliças saem direto da terra dos produtores para a despensa e a cozinha das instituições para compor o cardápio diário oferecido aos alunos como lanche, almoço e jantar. O DF oferece diariamente 505 mil refeições a 458 mil estudantes da educação infantil até a educação de jovens e adultos (EJA). Diariamente, mais de 450 mil estudantes da rede pública de ensino do DF se alimentam com refeições preparadas com itens da agricultura familiar | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A agricultura familiar é um dos grandes diferenciais do Programa Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Ao todo, são 32 gêneros alimentícios entre os 59 produtos que compõem as refeições nas escolas. “Temos uma variedade enorme de frutas, legumes e folhosos que fazem toda a diferença no prato do nosso aluno. Além de fomentar a agricultura do DF e Entorno, deixamos a alimentação mais saudável”, destaca a diretora da Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Fernanda Melo. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, diz a merendeira Maria Lucimar Liberato A nutricionista Juliene Santos explica que a presença dos produtos da agricultura familiar torna a alimentação oferecida aos estudantes mais nutricional, além de permitir que sejam seguidas as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Recebendo esses gêneros da agricultura familiar conseguimos fazer com que os cardápios tenham, na sua maioria, alimentos minimamente processados e in natura. Fomentar a produção rural é nutricionalmente muito bom, porque os estudantes estão comendo frutas e verduras”, comenta a responsável técnica pelo PAE-DF. Além de ofertar os alimentos, a equipe de nutricionistas da Secretaria de Saúde tem ações para incentivar e ensinar o consumo. “Incentivamos hábitos saudáveis e criamos toda essa relação com o alimento. Entendemos que a escola é um ambiente promotor de saúde. Para a gente promover a saúde, temos que oferecer e garantir alimentos saudáveis aos estudantes”, completa. Cardápio variado A estudante Julie Medeiros, 16 anos, elogia a oferta de alimentos saudáveis nas escolas A estudante Julie Medeiros, 16 anos, que está no 2º ano do Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1) do Guará, percebe esse esforço nos alimentos ofertados aos estudantes da escola. “Sempre tem muita salada, fruto e suco. Eu já tinha o hábito [de consumir esse tipo de alimento], mas vejo que a escola faz justamente isso para incentivar as pessoas que não têm o costume. Isso é bem legal”, define. A merendeira Maria Lucimar Liberato trabalha há nove anos preparando os alimentos para os estudantes da escola. Na cozinha, ela e as colegas buscam fazer pratos com amor e variedade, buscando receitas que alimentem verdadeiramente os estudantes. A maioria dos produtos utilizados na alimentação escolar vem de produtores rurais do DF No dia da visita da reportagem ao CEM 1, o cardápio do almoço era frango ao molho com arroz branco, purê de abóbora, salada de tomate, pepino e repolho roxo, farofa de cenoura e melancia. “Os meninos amam a comida da escola, que sabemos que é essencial para muitos deles”, afirma a merendeira. Sobre os itens da agricultura familiar, ela rasga elogios: “A qualidade é muito boa e a gente trabalha bastante com eles”. A diretora Cynara Martins também enaltece os itens da agricultura. “Primeiro, é bom porque beneficia os próprios agricultores, que são microempreendedores. Depois, por ser algo saudável para os nossos estudantes, pois eles produzem de uma forma a tratar melhor os alimentos”, avalia. A profissional diz que os estudantes gostam bastante dos alimentos que vêm dos produtores. “Os alunos adoram a salada. Às vezes eles não comem em casa, mas aqui comem”, acrescenta.

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Emater-DF implanta horta pedagógica no Adolescentro de Brasília

[Olho texto=”“Eu queria que eles, ao fazer essa atividade, se interessassem por hortaliças e, de repente, levassem para a família a ideia de ter uma horta onde pudessem plantar alimentos saudáveis. Muitos moram em casas e até em chácaras, mas não têm uma alimentação nutricionalmente equilibrada”” assinatura=”Renata Carvalho, nutricionista” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o objetivo de despertar interesse por uma alimentação mais saudável, o Adolescentro de Brasília, vinculado à Secretaria de Saúde (SES), buscou parceria com a Emater-DF e implantou uma horta no local. As primeiras mudas de hortaliças e temperos foram plantadas nesta quinta-feira (16) por sete meninos autistas que fazem parte dos grupos de terapia do centro. A nutricionista Renata Carvalho Oliveira Coutinho, que teve a ideia da horta, disse que pensou em incentivar os adolescentes atendidos para variar sua alimentação, já que muitos deles consomem produtos processados em excesso e poucos vegetais. “Eu queria que eles, ao fazer essa atividade, se interessassem por hortaliças e, de repente, levassem para a família a ideia de ter uma horta onde pudessem plantar alimentos saudáveis. Muitos moram em casas e até em chácaras, mas não têm uma alimentação nutricionalmente equilibrada”, conta. A Emater-DF doou as mudas, ferramentas e insumos para a horta. O extensionista Zilçon Vinhal também deu toda a assistência sobre o preparo e a manutenção. “Viemos aqui antes e orientamos sobre como deveriam ser os canteiros, como corrigir a terra e também os cuidados necessários para manter a horta”, explica. As primeiras mudas de hortaliças e temperos na horta do Adolescentro foram plantadas por sete meninos autistas que fazem parte dos grupos de terapia da instituição| Fotos: Divulgação/Emater-DF Implantada em lugar visível, na lateral do Adolescentro, a horta deve ser um atrativo para as pessoas que frequentam o local. Outros grupos também vão participar das atividades no espaço, plantando, regando e, depois, colhendo os vegetais. A meta é tornar o projeto permanente para atrair cada vez mais pessoas. O Adolescentro é um centro de excelência capacitado para o tratamento de pacientes de 12 anos a 17 anos e 11 meses que apresentam algum tipo de transtorno ou sofrimento psíquico. Além do serviço ambulatorial, o Adolescentro oferece atendimento com psicólogo, psiquiatra, fonoaudiologista, enfermeira, ginecologista, pediatra e assistente social, entre outros especialistas ligados à saúde. Hortas urbanas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fazer hortas urbanas no Distrito Federal é parte do Programa de Agricultura Urbana da Emater-DF, que tem como objetivo incentivar a segurança alimentar e a geração de renda por meio do plantio de hortaliças orgânicas em hortas comunitárias e escolares. De acordo com a técnica em economia doméstica da Emater-DF Sônia Alves Lemos, o projeto funciona sempre em parceria com outras instituições. O trabalho da empresa é fornecer mudas, sementes, adubos, ferramentas e assistência técnica. *Com informações da Emater-DF

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Brasília tem alta diversidade agropecuária

Plantio de pitaia, fruta exótica e com grande valorização no mercado | Foto: Divulgação/Emater-DF Com cerca de 70% do território classificado como área rural, o Distrito Federal tem aumentado cada vez mais sua capacidade de produção e mostrado que tem vocação agrícola. São 156,8 mil hectares que produzem grãos, hortaliças e frutas. No cerrado, também tem criação de búfalos, cabras, peixes e animais exóticos. Neste aniversário de 61 anos de Brasília, a Emater-DF publica um infográfico com a produção agropecuária de cada região onde a empresa atua (veja ao final desta reportagem). [Olho texto=”“A maior parte da nossa área rural é composta de pequenas propriedades, muitas delas caracterizadas por utilizar mão de obra familiar”” assinatura=”Kleiton Rodrigues Aquiles, gerente da Emater no Gama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com 15 escritórios espalhados pelas áreas rurais do DF, a Emater presta serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural a pouco mais de 13 mil produtores na capital. Esse acompanhamento aos produtores rurais, em especial aos pequenos, são uma das razões para o desenvolvimento da agropecuária na capital. Distante 50 km do centro da capital do país, Brazlândia é o polo produtor de morango e goiaba. Ceilândia, uma das maiores regiões administrativas de Brasília e com grande diversidade de pessoas de várias partes do Brasil, também tem variedade quando o assunto é produção. Além de hortaliças diversas, é lá que está uma das maiores criadoras de búfalos da capital. Também tem produtores de faisões e agroindústria de comidas japonesas. O Gama, que também concentra parte de produtores do Recanto das Emas e Santa Maria, é hoje o maior produtor de alface na região. O forte são hortaliças folhosas, mas também tem bovinocultura de corte e leite, avicultura caipira e industrial, piscicultura, fruticultura e grandes culturas, como milho, soja e feijão. “A maior parte da nossa área rural é composta de pequenas propriedades, muitas delas caracterizadas por utilizar mão de obra familiar”, ressalta o gerente do escritório da empresa no Gama, Kleiton Rodrigues Aquiles. No PAD-DF, o cultivo fica concentrado na soja, milho, feijão, trigo e leite. No Jardim, a região se divide entre áreas muito grandes de produção com pequenas glebas de produtores familiares, o que promove diversidade de produtos agrícolas. No Paranoá, cerca de 70 produtores têm certificação orgânica. O núcleo rural do Pipiripau, que fica em Planaltina, foi pioneiro no cultivo de hortaliças em estufa. “Os produtores são muito conscientes no uso dos recursos naturais, principalmente devido à escassez de água e ao Projeto Produtor de Água da Bacia do Pipiripau”, afirma o gerente local, Geraldo Magela. Em Tabatinga, o núcleo rural é composto por três fazendas originárias: Boa Vista, Várzeas e Barra Alta. “Essas fazendas foram as primeiras a serem regularizadas. Uma peculiaridade da região é a alta demanda por regularização e crédito rural”, conta o gerente da Emater na região, Alessandro da Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo o trabalho de assistência técnica e extensão rural desenvolvido pela Emater-DF junto ao produtor leva benefícios ao campo. Nos últimos anos, a empresa tem se empenhado em criar alternativas para atender cada vez mais os assentamentos, fazer a inclusão das mulheres no processo produtivo e criar possibilidades de intercâmbios técnicos, com troca de experiências e aprendizado. A Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. Saiba mais Com produção maior que Brazlândia e Ceilândia juntas, Gama se consolida no cultivo de alface Recuperação de estradas melhora escoamento e reduz perdas nas áreas rurais Põe na Cesta diminui impactos da pandemia junto ao produtor rural *Com informações da Emater-DF

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Rio Preto ganha barragem

Obra permite a retomada do crescimento da economia da região, grande produtora de grãos e hortaliças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Após quatro anos de espera, a comunidade do Núcleo Rural do Rio Preto, em Planaltina, pode comemorar o fim de um grande problema: a falta de água. Nesta quarta-feira (25), o GDF entregou as obras concluídas da barragem do Rio Imbiruçu, que vai abastecer dezenas de famílias da região, responsáveis pela produção de hortaliças e grãos comercializados em todo o Distrito Federal. A reforma levou menos de 45 dias e foi bastante comemorada por 19 famílias que moram em chácaras na região. Sem água, não há produção agrícola que sobreviva – o que reforça a importância da obra. As plantações ficam sem irrigação e os homens e mulheres do campo, sem trabalho. Ou seja, todo um ciclo de produção é prejudicado. Mas isso mudou e transformou a vida de produtores rurais, como Antônio Moraes e Francisco Júnior. “Agora, a gente pode plantar mais à vontade”, comemora Antônio. “Era muito difícil, porque a gente tinha que puxar água do córrego para cá, e isso era muito caro também. Agora está bem tranquilo e bom para todos daqui.” [Olho texto=”“Foram quatro anos de espera, mas que valeram a pena. Tendo água, a gente confia e pode pensar em produzir mais” ” assinatura=”Francisco Júnior, produtor rural ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O produtor de hortaliças Francisco Júnior também ficou satisfeito. “A barragem é de grande utilidade”, afirma. “Tivemos o rompimento lá atrás, em 2016, e a água diminuiu bastante, desde então. Diminuímos a produção, e muitas pessoas precisaram sair daqui, porque não tinham como produzir e foram trabalhar em outras áreas. Foram quatro anos de espera, mas que valeram a pena. Tendo água, a gente confia e pode pensar em produzir mais”. Solução definitiva [Olho texto=”“Tudo que o governo local puder fazer pela agricultura, será feito” ” assinatura=”Paco Britto, vice-governador” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a inauguração da barragem, o vice-governador Paco Britto reforçou a importância da obra. “É uma solução definitiva para os produtores rurais desta região”, disse. “A barragem leva abundância de água a uma população que necessita tanto dela para produzir hortaliças – uma produção não só para todo o DF, mas também fora dele. Tudo que o governo local puder fazer pela agricultura, será feito”, assegurou. “O canal veio para ajudar aqueles que não tinham água, ou seja, os pequenos produtores da região”, resume o secretário de Agricultura, Candido Teles. “Muitas famílias que saíram daqui retornaram e agora estão produzindo de novo. Para nós, isso não tem preço.” Também em tom de agradecimento, o presidente da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF (Coopermista), Ivan Engler, declarou: “Só quem sabe o que é passar sede na vida sabe como é difícil ter um litro de água e não saber se dá para o pé de alface, para a galinha ou se toma banho. Então, nós agradecemos o esforço que o governo fez para concluir esta obra”. União de esforços  O sorriso e a esperança vistos em Antônio e Francisco, compartilhados com tantas outras famílias, é resultado de um trabalho feito a muitas mãos. A obra na barragem do Imbiruçu contou com a união de forças entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria de Agricultura (Seagri). “Essa entrega de hoje é uma reivindicação antiga”, pontuou Candido Teles. “É uma obra do governo e de todos. Essa integração do governo Ibaneis é que faz toda a diferença. Eu ouvi dizer que essa obra só precisava de vontade para sair do papel. Os produtores esperaram, esperaram e não acontecia. A vontade chegou, e agora ela [a barragem] foi entregue.” [Olho texto=”“Eu ouvi dizer que essa obra só precisava de vontade para sair do papel. Os produtores esperaram, esperaram e não acontecia. A vontade chegou, e agora a barragem foi entregue” ” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] A Novacap e o DER executaram a obra, compartilhando máquinas como pá mecânica, retroescavadeira e caminhões. Ajudaram também com o trabalho de topografia, necessário para a barragem. A Seagri e a Emater, por sua vez, conduziram os serviços a partir do conhecimento técnico de seus servidores. “As pessoas podem imaginar que é uma coisa de pequeno vulto, mas é isso que dá condições para os produtores nos darem condições de comer lá na cidade”, resumiu o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior. “É uma obra de extrema importância e mostra a integração deste governo.” [Olho texto=”“As pessoas podem imaginar que é uma coisa de pequeno vulto, mas é isso que dá condições para os produtores nos darem condições de comer lá na cidade” ” assinatura=”Fauzi Nacfur Júnior, diretor-geral do DER” esquerda_direita_centro=”centro”] Por sua vez, o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes, reforçou a eficácia de um trabalho conduzido por meio de parceria: “A união destas instituições permitiu reconstruir a barragem e colocá-la à disposição dos produtores. Agora, eles podem utilizar esse volume de água acumulado no período da chuva para irrigar as lavouras, no período da seca ”.    

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Emater ensina como cultivar seu próprio alimento

| Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Está equivocado quem pensa que, para cultivar alimentos orgânicos (aqueles livre de agrotóxicos), precisará de um verdadeiro latifúndio. Até em uma garrafa de refrigerante vazia dá para plantar uma semente e, nela mesma, colher o resultado do plantio – o que é predominante no processo é a forma de cuidar do vegetal comestível. E é justamente isso o que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) está disposta a ensinar em suas redes sociais. A reportagem da Agência Brasília foi buscar essas orientações e levá-las ao leitor já mastigadinhas nesta matéria. O especialista entrevistado é o coordenador de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Viana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De uma maneira bem simples, Viana afirma que se pode produzir tudo e em qualquer lugar. Mesmo em apartamentos e até na fachada de prédios enormes. “Óbvio que você não vai querer plantar uma bananeira num apartamento”, brinca. Segundo Rogério, primeiramente deve-se conhecer a natureza do vegetal. É aí está a pegadinha, pois cada tipo de planta se adapta a certos ambientes: umas carecem de mais luz e outras, nem tanto. Alguns ambientes podem limitar a possibilidade de crescimento de alguns tipos de planta – em uma varanda de apartamento, por exemplo, onde haja baixa incidência de sol. Portanto, é preciso observar a natureza da semente. Ou seja, se ela é tolerante à sombra. Ao mudar de torre, o empresário Sane Leire, 48 anos, perdeu toda a plantação que cultivava em seu apartamento no Setor Park Sul, Região Administrativa do Guará. No novo apartamento não entra sol de jeito algum, diferentemente do que o que se via no anterior. “Minhas mudinhas de cebolinha, salsinha, alecrim, manjericão e coentro ficavam na varanda. Morreu tudo. Acabou com meu passatempo de fim de semana, que era cuidar da minha horta”, lamentou. Viana dá exemplos de plantas que se adaptam bem a ambientes sem luz: taioba, cará-moela e pimentão são alguns. Certos tipos de hortaliças se adaptam a espaço com pouca entrada de raios solares. Tipo meia sombra. “Alguns alimentos, quando não estão num ambiente ideal, têm sua capacidade de produção diminuída. Ficam mais sujeitos a algumas pragas, doenças”, resume. Mas o que fazer então para que esse vegetal não padeça? Segundo Rogério Viana, pode-se redobrar os cuidados, colocando mais água e adubo.  Principalmente este último, já que em ambientes pequenos o tamanho do espaço de cultivo deva ser proporcional. Nesse caso, é preciso estar sempre renovando o adubo. O adubo pode ser feito em casa. Basta misturar folha seca com restos de alimentos, como casca de fruta. Tritura e mistura com terra. Só molhar até ficar pronto para o uso. Ideal é esperar uns três meses para utilizá-lo. Amplitude Outro fator dificultador em ambientes pequenos é, claro, o espaço. Nesse caso, Viana explica que, para plantar certos tipos de alimentos, como hortaliças, basta um jarro com medidas de 25 centímetros de largura e 30 centímetros de profundidade. Por que as hortaliças são sementes adaptáveis a esses ambientes pequenos? Porque são herbáceas. As herbáceas são plantas de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, podendo ser cortado apenas com a unha. Além disso, têm raízes pequenas. Exemplo: tomate, apesar de crescer, é uma trepadeira. Não tem caule duro. Dá para cultivar até em uma garrafa pet. “Só terá de cuidar bem da nutrição, porque é uma planta que vai crescer muito e numa garrafa não terá adubo suficiente para crescer. Então, terá de renovar bastante o adubo”, explica Viana. O melhor tipo de vegetal comestível para se cultivar em casa é a alface. Com um vasilhame de 25cm de largura por 30cm de profundidade, ela se desenvolve bem. Vai crescer perfeito como se fosse num campo aberto. Ela pode até ser cultivada num vaso menor, porém, quanto menor o tamanho do recipiente, mais cuidado vai precisa. “Melhorar a nutrição, principalmente, com água. O solo seca de cima para baixo. Mas a raiz está lá embaixo. Então, ainda tem água. Posso passar até três dias sem molhar. Num vaso de profundidade pequena a raiz toma conta de tudo. Se eu molhar de manhã e não à noite, talvez ele já sinta a falta d’água”, explica o coordenador. Outra recomendação é misturar as sementes. Ele deu como exemplo prático um jarro feito de pneu com sementes de Salsinha, cebolinha e alface. Segundo ele, uma defende a outra de pragas. “Pulgão é um tipo de inseto que se alimentam da alface. A salsinha tem um cheiro que é repelente para eles. Já a salsinha chama fungo. Com ele vem pelo ar, a alface meio que faz uma barreira”, explica. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A agricultura urbana é uma tendência mundial. Um dos fatores causadores é a economia. Plantar o próprio alimento que vai consumir em casa pode ser uma boa forma de economizar. O preço de uma alface no mercado é de R$ 2, quase o mesmo valor de um saco com 900 sementes. Ou seja, por R$ 3 a pessoa terá até 900 mudas de alface. Outra vantagem é a qualidade do alimento. Nem sempre um alimento vendido como orgânico pode ser sadio. Depende da qualidade da água com que é irrigado. “Tem produtores de alimentos orgânicos que irrigam a plantação com água de córrego. E alguns são puro esgoto. Aí você comprar orgânico, achando que terá mais qualidade e não é bem assim”, afirma Viana. “Na Europa, algumas mulheres estavam tendo dificuldade para engravidar. Verificou-se que a causa era a água, que, depois de tratada, ainda permanecia com vestígios de anticoncepcional descartada na rede de esgoto”, conta ele. Alguns alimentos levam em média mais de um mês. Alguns até três meses para chegar à mesa. Mas, como se verifica aqui, os benefícios de se cultivar o próprio alimento são inúmeros. Então, o que falta para você começar a monta sua hortinha? Não é por causa do espaço. Serviço: Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail agriculturaurbana@emater.df.gov.br.

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Educação contrata cooperativas e associações de agricultores familiares

A Secretaria de Educação do vai adquirir frutas e hortaliças de agricultores familiares do Distrito Federal. A aquisição será feita pelo Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), financiado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O resultado do chamamento público, divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal  (DODF) desta terça-feira (19), traz 17 associações e cooperativas de agricultores familiares vencedoras, que vão fornecer os alimentos para a Educação. O investimento total previsto é de R$ 20,2 milhões.  Os contratos anteriores foram encerrados no final de março deste ano. No início do mesmo mês, o chamamento público já havia começado para a contratação de novos fornecedores. No entanto, com as medidas que precisaram ser adotadas para combater a disseminação da pandemia do coronavírus, a Secretaria consultou o FNDE para rever as regras do chamamento público, que seria realizado de forma presencial, e obteve a autorização para realizar a chamada remota, on-line. Assim, foi possível concluir o procedimento. Para essa nova contratação, a Secretaria vai comprar 34 itens diferentes de frutas e hortaliças. Serão quatro itens a mais que a última contratação: acelga, hortelã, manjericão e repolho verde. A lista completa dos alimentos que serão adquiridos pode ser conferida abaixo. Os próximos passos a partir da publicação do resultado no DODF serão a homologação do resultado e a contratação dos agricultores familiares, com assinatura de contratos, o que deve ocorrer nos próximos dias. Toda a comunicação está sendo realizada entre a Secretaria de Educação e o setor produtivo por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Emater-DF e dos sindicatos e representantes da categoria.  As frutas e hortaliças que serão adquiridas são destinadas à alimentação escolar presencial para todos os estudantes da rede nas unidades escolares. Entretanto, tendo em vista a suspensão das aulas devido à pandemia da Covid-19, a Secretaria de Educação vai promover a distribuição de cestas verdes para os alunos. A forma como essa distribuição será realizada ainda está em fase de elaboração e será divulgada posteriormente pela pasta. A ideia será entregar as cestas já separadas em quantitativos fracionados destinados aos alunos.  Confira a lista das frutas e hortaliças que serão adquiridas: Abacate Abóbora japonesa Abobrinha italiana Acelga Alface americana Alho Batata-doce Beterraba Brócolis cabeça única Cebola Cebolinha comum Cenoura Chuchu Coentro Couve-flor Couve-manteiga Espinafre Goiaba Hortelã Inhame Limão tahiti Manjericão Maracujá Milho verde Morango Pepino comum Pimentão verde Repolho verde Repolho roxo Salsa Tangerina ponkan Tomate Vagem Banana-prata      Confira a lista dos vencedores do chamamento público: Associação de Agricultores Familiares da Eco Comunidade do Assentamento 15 de Agosto (Afeca) – São Sebastião Associação Agrícola do Distrito Federal e Ride (Agrifam) – Taguatinga, Gama, Santa Maria Associação Mista dos Agricultores Familiares, Orgânicos e Produtores Rurais do DF e Entorno (Amista) – Santa Maria Associação dos Produtores da Agricultura Familiar  (Aspaf) – Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto Associação dos Produtores Rurais de Alexandre Gusmão (AsSpag) – Brazlândia Associação dos Produtores de Hortigranjeiros do Distrito Federal (Asphor) – Gama, Santa Maria, Plano Piloto Associação dos Produtores Rurais Orgânicos e Convencionais do Distrito Federal e Entorno (Asproc) – Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Paranoá, Planaltina Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte Betinho (Aspronte) – Ceilândia, Recanto Das Emas Associação dos Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar do Assentamento Chapadinha (Astraf) – Guará Cooperativa Mista da Agricultura Familiar do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil (Coopbrasil) – Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Brazlândia, Ceilândia Cooperativa Agrícola Buriti Vermelho (Cooper-Horti) – Paranoá Cooperativa dos Produtores Rurais de Planaltina de Goiás e Região (Prorural) – Plano Piloto, Paranoá Cooperativa Agropecuária da Região de Brazlândia (Coopebraz) – Brazlândia, Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do Distrito Federal (Coopermista) – Planaltina Cooperativa dos Agricultores Familiares Ecológicos do Cerrado (Rede Terra) – Santa Maria Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina  (Cootaquara) – Ceilândia Cooperativa de Serviços Ambientais, Agricultura Familiar, Sociedade, Cultura e Saúde (Cooperbrasília) – Sobradinho, São Sebastião   * Com informações Secretaria de Educação

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