Resultados da pesquisa

inclusão

Thumbnail

Pró-Jovem Digital forma mais 600 estudantes

O Distrito Federal segue avançando na promoção da inclusão digital e na geração de oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade. Nesta sexta-feira (12), o secretário da Juventude, André Kubitschek, entregou certificados a novas turmas do Pró-Jovem Digital, programa que já mudou a trajetória de mais de 600 jovens em diversas regiões administrativas. Formandos do programa: formação abrangeu 240 jovens nas últimas turmas | Foto: Divulgação/Sejuv-DF  “O Pró-Jovem Digital representa um passo decisivo para que nossos jovens assumam o protagonismo do próprio futuro”, declarou o titular da Secretaria da Juventude (Sejuv-DF). “Não estamos oferecendo apenas um curso, mas um conjunto de ferramentas que transforma talento em oportunidade, conhecimento em renda e sonho em realização.” Somente nas últimas turmas, 240 jovens concluíram a formação em eventos simultâneos promovidos no Plano Piloto e em Sobradinho II. O programa se consolidou como uma das principais iniciativas de qualificação tecnológica do DF, oferecendo lanche, transporte, certificação e participação em sorteios de notebooks gamer como incentivo ao desempenho. Em expansão O Pró-Jovem Digital já passou por Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Águas Claras, Sobradinho II, Plano Piloto, Sol Nascente e Gama. As próximas etapas contemplarão Paranoá, Riacho Fundo II, Estrutural, Samambaia e também a modalidade online, ampliando ainda mais o acesso à formação tecnológica em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]“O Pró-Jovem Digital é uma ponte entre o potencial da nossa juventude e as oportunidades que o futuro oferece”, enfatiza o secretário. Quando capacitamos um jovem, transformamos não apenas sua vida, mas toda a realidade ao seu redor.” Coordenado pela Sejuv-DF em parceria com a Secretaria da Família (Sefami-DF) e a ONG Líderes do Brasil, o projeto oferece 80 horas de formação gratuita em empreendedorismo digital, marketing, redes sociais, edição de vídeo e inteligência artificial, destinado a jovens de 15 a 29 anos. A cada nova edição, o Pró-Jovem Digital reafirma o propósito de transformar vidas por meio da tecnologia, impulsionando empregabilidade, empreendedorismo e autonomia financeira para a juventude do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Juventude 

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Formando Cidadão encerra temporada deste ano

Foram oficialmente encerradas, neste domingo (7), as atividades do ano do projeto Formando Cidadão, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O evento contou com a presença de atletas e familiares. Jovens atletas e familiares participaram do fechamento desta temporada do projeto | Foto: Divulgação/PMDF  A programação teve jogos em diversas categorias, com a participação de escolinhas parceiras de Samambaia, proporcionando momentos de integração, esporte e confraternização. Desenvolvido pelo 11º Batalhão da PMDF, o projeto é reconhecido como uma importante ferramenta de policiamento preventivo e comunitário. Por meio do esporte, promove inclusão social, disciplina e cidadania. Com foco principal na redução dos indicadores de criminalidade na região, o Formando Cidadão tem impactado positivamente a vida de dezenas de crianças e adolescentes, oferecendo oportunidades, valores e esperança para um futuro melhor. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal  

Ler mais...

Thumbnail

Distrito Federal foi destaque nas Paralimpíadas Escolares 2025

A delegação do Distrito Federal deu um show de talento e determinação nas Paralimpíadas Escolares 2025. Durante os cinco dias de competições, de 24 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, o DF reafirmou sua força no esporte paralímpico escolar, conquistando o 6º lugar no ranking nacional e deixando um legado de orgulho. No tênis de mesa, a delegação do Distrito Federal levou duas medalhas de prata e quatro de bronze | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os destaques, o futebol de sete brilhou com uma campanha consistente até chegar à final contra os donos da casa, São Paulo. Na arquibancada, familiares, colegas e torcedores vibravam a cada lance. Em uma partida equilibrada e emocionante, decidida nos pênaltis, o Distrito Federal garantiu o ouro. [LEIA_TAMBEM]A equipe também conquistou os troféus de melhor goleiro e artilheiro, reconhecimentos que coroaram o esforço diário desses jovens atletas. Além disso, dois jogadores — Yan Lima, 17 anos, e Davi Oliveira, 17 — foram contemplados com a Bolsa Atleta, incentivo nacional que transforma vidas e abre portas para futuros campeões. “O jogo foi difícil para os dois lados, mas estou muito feliz por levar esse troféu para o meu estado”, comemorou Davi Andrade, artilheiro da competição e aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 417 de Santa Maria. O desempenho do DF também se destacou em outras modalidades. No tênis de mesa, com muita técnica, os atletas conquistaram duas medalhas de prata e quatro de bronze, celebradas como verdadeiras vitórias pessoais por eles e suas famílias. No parabadminton, a dedicação e o talento renderam duas medalhas de ouro e quatro de prata, em jogos repletos de energia e emoção. Samuel Falcão (à esquerda) e Kaique Sousa conquistaram medalhas de ouro e de prata no parabadminton A bocha, modalidade que exige precisão e estratégia, também brilhou na competição, garantindo um ouro, uma prata e um bronze. Cada ponto foi intensamente comemorado por quem conhece a dedicação desses jovens atletas. “Eu tenho muito apoio familiar e, por isso, acredito que posso conquistar muitas coisas. Fico muito feliz em estar aqui na competição”, afirmou a estudante Carolina Cammarota, 14 anos. Na natação, foram cinco medalhas de ouro, oito de prata e três de bronze, além de vários atletas que superaram seus próprios recordes pessoais. A cada virada e a cada braçada, o público acompanhou histórias de coragem que inspiram qualquer amante do esporte. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Delegação do DF estreia com medalha no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares

A delegação do Distrito Federal começou com destaque sua participação no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas na capital paulista. Em um dia marcado por superação, técnica e espírito esportivo, os estudantes-atletas do DF conquistaram resultados expressivos e mostraram a força da rede pública. O grande momento veio no tatame, quando o estudante Patrick Araujo, 12 anos, da Escola Classe Paraná (Planaltina), garantiu a medalha de prata no judô, colocando o DF no pódio logo na estreia das competições. “Eu estou muito feliz com a minha medalha”, comemorou Patrick. Patrick Araujo, estudante de Planaltina, conquistou a primeira medalha da delegação do DF no segundo bloco da competição | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Na natação, os representantes do DF tiveram atuações consistentes e festejaram a melhora de seus tempos, resultado direto de meses de preparação intensa. A evolução das marcas individuais reforça o potencial do grupo para os próximos dias de competição. “Estou bastante satisfeita porque consegui baixar minha marca e estou curtindo muito estar aqui“, declarou a nadadora Júlia Moura, 13 anos. Os atletas da bocha, do tênis de mesa e do parabadminton também estrearam com vitória, dando ao DF um início promissor nas três modalidades. As disputas foram equilibradas, mas os estudantes demonstraram foco e confiança para alcançar as primeiras conquistas. [LEIA_TAMBEM]“Eu fui a primeira atleta do DF a jogar (parabadminton) hoje e comecei vencendo. Estou muito feliz!”, celebrou Evelyn Andrade, 16 anos, estudante do CEM 01 do Riacho Fundo. Seu parceiro de equipe, David Lima, 15 anos, do Centro Olímpico de Samambaia, também estreou com vitória no parabadminton. “Eu joguei contra um atleta do Espírito Santo e consegui vencer“, comentou. No futebol PC (paralisia cerebral), o time do Distrito Federal entrou em quadra mostrando entrosamento, garantindo a vitória expressiva por 5 x 0, logo no primeiro confronto, contra o Pará. As competições seguem até sexta-feira (28), e a delegação do DF está confiante de que irá ampliar o número de medalhas. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Atletas do DF chegam a São Paulo para disputa das Paralimpíadas Escolares 2025

A delegação do Distrito Federal chegou, nesta segunda-feira (17), a São Paulo para participar das Paralimpíadas Escolares 2025. O grupo tem 115 integrantes, entre atletas, técnicos e equipe de apoio, e participou, à noite, da cerimônia oficial de abertura, que marcou o início das competições. Ao todo, 28 paratletas da rede pública de ensino do DF disputam medalhas no primeiro bloco, que vai até sábado (22), em modalidades como atletismo, rúgbi, halterofilismo e tênis em cadeira de rodas. Os estudantes chegaram animados para o evento esportivo, que representa não só uma disputa, mas também integração, diversão e convivência. Na chegada, os paratletas tiveram a oportunidade de conhecer o ex-jogador de futebol Cafu, ídolo nacional e símbolo do esporte brasileiro. Um dos fatores notáveis da competição é a sua estrutura. Todas as 15 modalidades e a cerimônia de abertura ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, considerado um dos mais bem-equipados do mundo. A escolha do local permite que os estudantes possam competir no mesmo ambiente usado por atletas de alto rendimento. Estudantes da delegação do DF chegaram a São Paulo nessa segunda (17) para a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Inspiração  Um dos destaques da delegação é o estudante Diogo Souza, de 17 anos, atleta do rúgbi. Nesta edição, ele teve a honra de carregar a tocha paralímpica durante a cerimônia de abertura do evento. Praticante do esporte há nove anos, ele conta que sua paixão pela modalidade está ligada à intensidade das partidas. “Gosto muito de esportes de adrenalina. O que mais me cativou no rúgbi foram as pancadas”, revela o jovem, que atualmente treina três vezes por semana. A participação de Diogo em 2025 tem um significado especial. Sua mãe, Francisca de Souza, relembra os desafios enfrentados após a edição de 2023, quando o estudante foi acometido por uma meningite severa. “Ele veio, mas, quando voltou para casa, adoeceu gravemente. Foi bem difícil. Os médicos nos deixaram inseguros, falavam que ele podia ter sequelas, não lembrar das coisas. Se fosse o caso, ele não poderia mais praticar o esporte também”, conta Francisca. Apesar das incertezas, a determinação do atleta falou mais alto. “Confiamos em Deus. Ele por si só recuperou a mente, lembrou de tudo e pediu para ir treinar. Ele tem paixão por esse esporte”, orgulha-se a mãe. O apoio da família é constante, e o objetivo de Diogo é seguir carreira no paradesporto. Porta-bandeira do DF, Diogo Souza, ao lado de sua mãe, Francisca de Souza, durante a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 Uniforme  A delegação do DF recebeu kits completos, com uniformes e equipamentos. O material tem sido elogiado por treinadores, familiares e pelos próprios estudantes, dando uma identidade à delegação e inspirando os competidores na representação do Distrito Federal em uma das mais importantes competições do país. O secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido, que acompanha o grupo, destacou a importância dos uniformes e enviou uma mensagem de incentivo: “Esse uniforme foi pensado com muito carinho. Desejo boa sorte a todos os atletas, que continuem brilhando. Obrigado por representarem tão bem o DF. Que sejam campeões”. [LEIA_TAMBEM]Formação e cidadania As Paralimpíadas Escolares 2025 consolidam-se não apenas como uma competição, mas como um verdadeiro celeiro de transformação social. Em um cenário em que o Brasil ocupa o quinto lugar no quadro geral de medalhas paralímpicas, o evento reafirma o papel fundamental da base escolar na manutenção e no crescimento dessa potência esportiva global. A pista, a quadra e a piscina tornam-se, assim, territórios de força, inspiração e orgulho nacional. A magnitude desta edição reflete o vigor do paradesporto brasileiro: são 2.056 atletas reunidos com o propósito de superar limites. A cerimônia de abertura teve desfile das bandeiras dos estados, juramento do árbitro e presença de autoridades que reforçaram o compromisso governamental com a inclusão. Durante a solenidade, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Ferreira Freire, enfatizou a indissociabilidade entre o aprendizado em sala de aula e a prática esportiva: “É essa união que assegura o caminho para que vocês conquistem não apenas medalhas, mas uma formação completa: para serem grandes atletas e, acima de tudo, grandes cidadãos”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Brasília vai sediar Olimpíadas Especiais das Apaes em dezembro

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai apoiar a 24ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes 2025, que ocorrerá em Brasília entre 8 e 13 de dezembro. O evento, que tem a expectativa de reunir cerca de 1,8 mil participantes no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, foi tema de reunião entre o governador Ibaneis Rocha e representantes da sede nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) nesta quinta-feira (13), no Palácio do Buriti. O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner (terceiro a partir da esquerda), elogiou a iniciativa: “É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Durante o encontro, o governador destacou a importância de a capital sediar uma competição voltada à inclusão e ao fortalecimento de políticas públicas para pessoas com deficiência (PcDs). “O Governo do Distrito Federal está apoiando totalmente esse evento, junto à Câmara Legislativa, para que ele corra da melhor maneira possível”, afirmou Ibaneis Rocha. “Nós todos sabemos a importância das Apaes em nível nacional, atendendo milhares de crianças e adolescentes e trazendo alento para as famílias”, prosseguiu o governador. “Vamos divulgar muito, porque eles dependem de doações, e aqui na capital da República a gente espera aumentar as arrecadações para que 2026 seja um ano melhor para essas crianças.” Visibilidade William Cunha, secretário da Pessoa com Deficiência:  “A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade” O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner, agradeceu a receptividade do governo e ressaltou o papel do esporte na superação e no desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla: “Este ano nós resolvemos trazer [o evento] para a capital exatamente pela estrutura, a oferta e a visibilidade para o movimento. É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência. O governador Ibaneis, juntamente com a sua equipe e os outros setores, está nos apoiando integralmente nesse evento; ele entendeu a importância e a grandiosidade disso para as pessoas com deficiência”. Por sua vez, o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, enfatizou a relevância de Brasília receber as Olimpíadas: “A prática de esporte reflete a autonomia da pessoa com deficiência, então recebemos com muita alegria o convite para sediar as olimpíadas aqui. A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade, então a inclusão da pessoa com deficiência também faz parte da modalidade do esporte”. [LEIA_TAMBEM]Também participaram da reunião o presidente da Apae de Pindamonhangaba (SP), Paulo Vieira, e o diretor financeiro da Apae-DF e coordenador técnico das Apaes, Erivaldo Neto. A última edição das Olimpíadas Especiais das Apaes foi em Aracaju (SE), em 2022, reunindo mais de dois mil participantes de 23 estados e do Distrito Federal. Desde a sua criação, em 1973, o evento busca promover o desenvolvimento integral, o bem-estar e a inserção social das pessoas com deficiência por meio do esporte e da convivência comunitária. Capital da inclusão A capital federal sediará pela segunda vez o evento, que ocorre a cada três anos pela Federação Nacional das Apaes (Fenapaes). Serão disputadas dez modalidades esportivas — cinco individuais (atletismo, natação, tênis de mesa, ginástica rítmica e bocha paralímpica) e cinco coletivas (futsal, basquete, handebol, futebol society e capoeira). Além disso, está prevista a tradicional caminhada das famílias, aberta ao público, para incentivar a convivência e a inclusão social.

Ler mais...

Thumbnail

Projeto escolar estimula vivência e respeito à diversidade nas aulas de educação física

A Escola Parque 303/304 Norte promoveu, na última semana, o projeto “Diversidade na Educação Física: vivenciando as dificuldades das pessoas com deficiência e sua inclusão nas práticas esportivas”. A ação celebrou o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado no domingo (21), e busca transformar o olhar dos estudantes sobre acessibilidade e inclusão. Iniciativa apresenta aos estudantes vivências reais sobre os desafios da acessibilidade e a importância da inclusão por meio do esporte | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto é conduzido pela professora e especialista em Psicomotricidade Relacional, Luciane Vaneli. A docente explica que as ações envolvem alunos com e sem deficiência em atividades que vão além do esporte tradicional. Eles participam de situações que simulam a rotina de pessoas com deficiência física, auditiva e visual, promovendo empatia e respeito dentro e fora da sala de aula. O projeto Diversidade na Educação Física também aborda o combate ao capacitismo nas falas e atitudes dos estudantes, promovendo o respeito às pessoas com deficiência “Se eu encontrar uma pessoa com deficiência visual, vou primeiro perguntar se ela precisa de ajuda. E, se ela disser que precisa, eu ajudo.” A fala é de Bento Conti, 11 anos, que participou de uma atividade vendado, com os colegas da sala. Já Davi Lopes, 10, participou do futebol de cinco e falou sobre a experiência de guiar-se pelo som da bola, ressaltando a importância da cooperação e da gentileza na partida. “No futebol com venda, a gente se guia pelo barulho da bola e precisa se ajudar o tempo todo. É uma experiência que mostra como uma pessoa com deficiência visual se sente no dia a dia.” Luciane Vaneli explica que a iniciativa tem como objetivo mostrar que a atividade física pode e deve ser acessível a todos. “É fundamental que todos participem de forma colaborativa, aprendendo uns com os outros, o que promove o desenvolvimento social e emocional”, destacou a docente. Os estudantes Bento Conti (esquerda) e Davi Lopes (direita) participaram das atividades. "É uma experiência que mostra como uma pessoa com deficiência visual sente no dia a dia", comentou Davi Combate à invisibilização Este ano, as atividades ganharam caráter interdisciplinar, envolvendo as áreas de educação física, artes, teatro e musicalização. Antes das práticas, os estudantes tiveram aulas teóricas sobre inclusão, artistas com deficiência e combate ao capacitismo, aprendendo que respeitar a autonomia e oferecer ajuda apenas quando solicitada são atitudes fundamentais. Nas aulas de musicalização, os alunos foram convidados a explorar os sentidos além da visão, audição e tato ao tocar instrumentos. “Quando apresentamos artistas com deficiência visual, como Hermeto Pascoal, muitos ficaram impressionados porque não o conheciam. Isso combate a invisibilização e desperta empatia, que só se desenvolve com a experiência real”, explicou o professor Felipe Sobral. O futebol de cinco pessoas — no qual os participantes são vendados e precisam se guiar pelo som da bola — foi uma das atrações mais disputadas pelas crianças Gentileza gera gentileza Na parte prática, cerca de 50 alunos por turma, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, participaram de modalidades como futebol de cinco, vôlei sentado e uma pista de obstáculos acessível. As atividades mostraram as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência e a importância da cooperação. Felipe Sobral ressalta a relevância do desenvolvimento da empatia em relação ao próximo durante a segunda infância. “No início, muitas crianças do projeto sentem medo por estarem temporariamente sem um dos sentidos ou numa situação de mobilidade reduzida, mas com o apoio dos demais colegas adquirem mais confiança em participar”, contou o professor. [LEIA_TAMBEM]A estudante Isabella Vasconcelos, 11 anos, participou do circuito usando cadeira de rodas e guiando colegas vendados. “Foi difícil passar pelas cordas e bambolês. As pessoas que usam cadeira de rodas enfrentam buracos e rampas ruins todos os dias. Coloquei-me no lugar delas e percebi como o apoio faz diferença”, contou. O projeto Diversidade na Educação Física também aborda o combate ao capacitismo nas falas e atitudes dos estudantes, promovendo o respeito às pessoas com deficiência. Os alunos aprendem ainda sobre a importância de não ocupar espaços destinados a pessoas com mobilidade reduzida, como vagas e assentos preferenciais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Carreta da Inclusão leva tecnologia, lazer e cidadania às comunidades do DF

A Carreta da Inclusão está de volta e vai percorrer diversas regiões administrativas do Distrito Federal, levando inovação, acessibilidade e cidadania à população. Realizada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), a iniciativa oferece uma experiência imersiva e inclusiva, mostrando como a tecnologia pode derrubar barreiras e ampliar oportunidades. Entre as atividades, estão experiências digitais e espaços de jogos com tecnologia assistiva, que proporcionam lazer, interação e diversão para todos os públicos. Além da vivência tecnológica, a Carreta disponibiliza atendimentos voltados à cidadania, em parceria com a SEPD. Entre os serviços oferecidos estão a entrega das carteiras de identificação da pessoa com deficiência e Transtorno do Espectro Autista (TEA), cadastro da pessoa com deficiência, orientações sociais e jurídicas, suporte para quem busca oportunidades profissionais, auxílio no acesso a benefícios como o passe livre e atendimentos em Libras. A Carreta da Inclusão chega a São Sebastião nesta terça (30) e fica na cidade até quinta (2/10) | Fotos: Divulgação/SEPD-DF Inclusão em movimento Com mais de 11 mil atendimentos realizados, a Carreta da Inclusão se consolida como um projeto que une inovação tecnológica e atenção humanizada, fortalecendo autonomia, participação cidadã e inclusão no mercado de trabalho. [LEIA_TAMBEM]“A Carreta da Inclusão representa nosso compromisso em levar para as comunidades projetos que transformam vidas. Quando unimos tecnologia e acessibilidade, não estamos apenas oferecendo serviços, mas construindo pontes para um futuro mais justo e inclusivo”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino. O secretário da Pessoa com Deficiência, William Ferreira da Cunha, reforça: “O Governo do Distrito Federal reafirma seu compromisso com a construção de uma sociedade mais acessível, justa e igualitária, em que tecnologia e cidadania caminham juntas”. A iniciativa oferece experiências digitais e espaços de jogos com tecnologia assistiva, além de atendimentos voltados à cidadania Carreta da Inclusão • São Sebastião – 30/9, 1º/10 e 2/10 • Sobradinho – 14/10, 15/10 e 16/10 • Brazlândia – 4/11, 5/11 e 6/11   *Com informações da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Especialistas debatem inclusão, diversidade e saúde integral na UnDF

Promover um ambiente universitário que consolide uma cultura acadêmica baseada no respeito, na diversidade e na humanização. Esse e outros desafios presentes no ensino superior serão discutidos durante a 2ª Semana da Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, entre segunda (22) e sexta-feira (26), no Campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). O evento é gratuito e aberto à população. A programação contará com a presença de especialistas no painel de discussão Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, além de ter o lançamento do projeto de extensão Saúde em Foco: Reflexões e Ações, que oferecerá oficinas e atividades práticas voltadas à promoção da saúde integral, também na perspectiva interseccional.  Abordagem crítica “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais" Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF Refletir sobre inclusão, diversidade e saúde mental a partir de uma perspectiva crítica e interseccional é fundamental para ir além das soluções superficiais e combater as raízes dos problemas. “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais. Simultaneamente, a lente interseccional reconhece que as identidades das pessoas se sobrepõem (como gênero, raça ou deficiência), gerando experiências únicas e combinadas de discriminação e vulnerabilidade, que são mais complexas do que a soma de suas partes”, explica Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF. Raquel lembra que a semana tem como meta fortalecer uma abordagem crítica, coletiva e sistêmica, entendendo a universidade como um todo. “Isso significa engajar todas as esferas da comunidade — estudantes, professores e demais servidores — na promoção de um espaço que assegure a acessibilidade e a permanência dos estudantes, integrando a diversidade em sua essência”, conclui. Acolhimento estudantil Cerca de 200 alunos da UnDF são atendidos em projetos da instituições voltados ao acolhimento da comunidade | Foto: Divulgação/UnDF [LEIA_TAMBEM]A GAHE desempenha um papel central e estratégico no suporte à trajetória acadêmica dos estudantes da UnDF, é um ponto de apoio e referência, oferecendo acolhimento, escuta, orientação e encaminhamento, conforme as situações que impactam a vida dos estudantes. Isso, com o objetivo de contribuir para que todos que necessitam tenham condições de desenvolver melhor seu potencial acadêmico e humano dentro da instituição. O público assistido atualmente pela gerência, seja por meio dos projetos, seja do apoio individualizado, se aproxima de 200 estudantes, sendo eles com necessidades educacionais específicas; ou com transtornos psicológicos/psiquiátricos; ou em condições temporárias decorrentes de questões pedagógicas ou de saúde; além dos que enfrentam dificuldades de adaptação à vida universitária; ou que lidam com barreiras de inclusão relacionadas a questões étnico-raciais, gênero, idade, localização geográfica ou vulnerabilidade socioeconômica. *Com informações da UnDF

Ler mais...

Thumbnail

GDF vai investir R$ 8,8 milhões em brinquedos acessíveis para democratizar espaços de lazer

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) homologou, no último mês, a licitação para a aquisição de mais de 350 brinquedos acessíveis que vão ampliar a inclusão nos parquinhos infantis espalhados pelo Distrito Federal. O investimento de R$ 8,8 milhões vai garantir equipamentos adaptados, como o adapta-balanço em nível e o adapta-carrossel, voltados para crianças cadeirantes, com recomendações específicas de idade e peso. A iniciativa nasceu de um diálogo entre os engenheiros Pedro Isaac e Ramon Castro, do Departamento de Equipamentos Públicos, com a comunidade de diversas cidades do Distrito Federal. Conforme explica a equipe, a demanda surgiu durante as manutenções, quando as famílias perguntavam sobre brinquedos acessíveis. Foi então que a questão foi debatida internamente com o objetivo de contemplar todas as crianças, independentemente de sua condição. Demanda surgiu durante as manutenções, quando as famílias perguntavam sobre brinquedos acessíveis | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O processo licitatório, já concluído, foi homologado em agosto e marca a fase inicial de execução do projeto. A empresa fornecedora dos brinquedos é a OWL Toys Brinquedos, vencedora do pregão eletrônico da Novacap. A compra dos equipamentos ocorre nos próximos dias, seguida do início à instalação. A ideia é transformar os parquinhos em espaços verdadeiramente democráticos de lazer. A destinação dos equipamentos vai obedecer às demandas mapeadas e priorizadas pelas administrações regionais. Atualmente, o DF conta com 973 parquinhos instalados, cuja manutenção é feita de forma contínua pela companhia por meio da Diretoria das Cidades da companhia. O mapeamento dos locais que receberão os novos brinquedos será realizado em conjunto com as administrações regionais, que indicam a necessidade de cada comunidade. Além do investimento em inclusão, a Novacap também reforça o compromisso com a manutenção e segurança dos equipamentos públicos. “Temos equipes em campo diariamente para garantir o bom funcionamento dos parquinhos. Pedimos ainda que a comunidade nos ajude na preservação, e em nos comunicar casos de vandalismo ou necessidade de reparo”, acrescentou o diretor das Cidades, Raimundo Silva. Com a iniciativa, a companhia espera criar ambientes de lazer mais seguros, inclusivos e acolhedores. “A Novacap tem o compromisso permanente de promover inclusão e qualidade de vida para a população do Distrito Federal. Essa iniciativa de aquisição de brinquedos acessíveis é um passo importante para garantir que todas as crianças tenham direito ao lazer, em segurança, e em equipamentos de uso coletivo. Nosso objetivo é democratizar os espaços públicos e reforçar o caráter social da companhia”, afirmou o presidente da Novacap, Fernando Leite. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

Ler mais...

Thumbnail

Cursos do Detran-DF passam a contar com a presença de intérprete de Libras

Há uma novidade nas aulas do curso de Reciclagem de Condutor Infrator ministradas entre os dias 1º e 10 deste mês pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran): a presença de intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais). O objetivo é assegurar que o cursista surdo possa acompanhar todas as atividades em sua primeira língua. Inicialmente, o recurso está sendo oferecido de acordo com a demanda dos alunos; meta é ampliar a inclusão | Foto: Divulgação/Detran-DF “Esta é uma iniciativa que reforça a responsabilidade da autarquia em fortalecer as políticas públicas inclusivas no trânsito, garantindo que todos os usuários tenham acesso igualitário à informação, formação e orientações necessárias para a condução segura de veículos”, ressalta o diretor-geral do Detran, Marcu Bellini. [LEIA_TAMBEM]Para participar de uma turma com a presença de intérprete, o candidato precisa informar a sua necessidade especial e o domínio de Libras no momento da inscrição, na Escola Pública de Trânsito (EPT). Inicialmente, a medida está sendo oferecida de acordo com a demanda de alunos e a disponibilidade de profissional nas turmas dos cursos de Reciclagem de Condutor Infrator e de Atualização para Renovação da Carteira Nacional de Habilitação. De acordo com a Diretoria de Educação de Trânsito (Direduc), a medida integra um conjunto de ações para tornar os serviços cada vez mais humanizados, acessíveis e democráticos, ampliando a participação das pessoas surdas na construção de um trânsito mais consciente e seguro para todos.   *Com informações do Detran-DF    

Ler mais...

Thumbnail

Sessão especial de cinema promove inclusão para estudantes com deficiência no DF

Aos 14 anos, Lurdes Khamilly Quinteiro já havia ido ao cinema, porém tinha dificuldades para compreender os filmes. A estudante surda do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 de Ceilândia reclamava de “legendas muito rápidas” e sentia falta de intérpretes de Libras. No entanto, nesta quinta-feira (4), ela assistiu a um filme com total acessibilidade durante a sessão especial de Chico Bento e a goiabeira maraviósa, promovida pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), no escopo do projeto Cinema Brasileiro de Todos para Todos.  A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, acompanhou a sessão de cinema e enfatizou a importância da acessibilidade:  “Nós temos que caminhar para isso, e a sociedade precisa ajudar” | Fotos: Mary Leal/SEEDF Em outubro, haverá quatro sessões inclusivas no Cine Brasília, com expectativa de atender 2,4 mil estudantes dos centros de ensino especial A experiência de Lurdes reflete a realidade de muitos estudantes com deficiência que, pela primeira vez, puderam assistir a um filme com total acessibilidade no CineSystem do CasaPark. “Tem muitos surdos, e estou gostando”, disse, por meio do intérprete Ramon Mota, durante a sessão especial. A sessão das 10h reuniu alunos do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto e do CEF 07 de Ceilândia.   Para Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, o evento representa muito mais do que uma sessão de cinema. “A importância é você poder dar visibilidade à acessibilidade; o que garante a inclusão é acessibilidade”, enfatizou. “Nós teremos uma extensão desse projeto agora em outubro no Cine Brasília, com quatro sessões para atender em torno de 2.400 estudantes dos centros de ensino especial”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também acompanhou a sessão e lembrou que a acessibilidade não é uma concessão, mas um direito. “Nós temos que caminhar para isso, e a sociedade precisa ajudar”, declarou. Tecnologia a serviço da inclusão Em uma das salas, o filme foi exibido com descrição em Libras projetada diretamente na tela  Durante a sessão, foram testadas diferentes tecnologias assistivas. Uma sala contou com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, enquanto outra exibiu o filme com a projeção de Libras diretamente na tela, uma novidade que não é comum nos cinemas convencionais. [LEIA_TAMBEM]Leandro de Sousa Mendes, secretário de Regulação da Ancine, explica que a agência trabalha desde 2023 para melhorar o cumprimento da lei que obriga a acessibilidade nas salas de cinema. “Hoje temos cinco aplicativos em todos os cinemas, então é possível que todo deficiente auditivo e visual consiga ver um filme com acessibilidade”, explicou. O objetivo da ação desta quinta também foi coletar a impressão dos estudantes para aprimorar as políticas de acessibilidade e estudar a viabilidade de tornar obrigatórias algumas sessões especiais para esse público. Mudança na vida dos estudantes “Sem a parceria da secretaria, não seria possível trazer essas crianças para ter essa experiência” Alex Braga Muniz, diretor-presidente da Ancine Para Lurdes, que não frequentava o cinema devido à falta de acessibilidade, a experiência abre novas possibilidades. Questionada se frequentaria mais cinemas, caso esse sistema fosse implementado em todas as salas, ela prontamente respondeu: “Claro, com certeza”. A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ana Paula Feminella, ressaltou a importância de proporcionar essas experiências desde o ensino fundamental:  “É a vivência da cidadã e do cidadão conseguindo acessar a cultura nacional. Este é o começo de uma parceria importante do governo federal com a Secretaria de Educação”. O diretor-presidente da Ancine, Alex Braga Muniz,  reforçou que o projeto Cinema de Todos para Todos só é possível com o apoio da Secretaria de Educação. “Sem a parceria da secretaria, não seria possível trazer essas crianças para ter essa experiência”, afirmou. “É o primeiro passo de uma caminhada que leva à efetiva inclusão de pessoas com deficiência nas salas de cinema”. *Com informações da Secretaria de Educação    

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes estrangeiros aprendem português nos centros interescolares de línguas

A barreira da linguística não é mais obstáculo para centenas de estudantes migrantes que vivem no Distrito Federal. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) instituiu, em janeiro deste ano, a Política de Acolhimento a Migrantes Internacionais Falantes de Outras Línguas, intitulada Bem-vindos ao Distrito Federal e regulamentada pela Portaria nº 94/2025. A iniciativa assegura o acesso à educação a migrantes, refugiados, apátridas e emigrantes retornados, independentemente da situação imigratória ou documental, com prioridade para o ensino de Português como Língua de Acolhimento (PLAc). As primeiras turmas funcionam em seis centros interescolares de línguas (CILs) — Guará, Asa Norte, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e São Sebastião — e atendem estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental. Já as crianças menores seguem recebendo apoio nas próprias escolas, com incentivo à criação de ambientes multilíngues e inclusivos. Professor Pedro Reis e o aluno colombiano Carlos Athuro Gomez Gomez | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A diretora do CIL do Guará, Taiana Santana, destaca o avanço que a transformação do projeto em política pública representa. “Nós já tivemos formaturas deles falando em português, eventos em que eles trouxeram comidas típicas, e os nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer culturas diferentes. É grandioso. Hoje temos 160 alunos, além dos mais de 300 que já passaram pelo curso”. A implementação da política também incluiu cursos de formação continuada para professores e a produção de materiais específicos, como o Caderno Pedagógico Migrantes e o videocast Migrantes Internacionais: a língua como acolhimento, disponíveis no YouTube da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) e no site da secretaria. Outro destaque é o documentário CILG – Bem-vindos ao DF – Migrantes Internacionais, que apresenta a experiência no CIL do Guará.  “Nós já tivemos formaturas deles falando em português, eventos em que eles trouxeram comidas típicas, e os nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer culturas diferentes. É grandioso. Hoje temos 160 alunos, além dos mais de 300 que já passaram pelo curso” Taiana Santana, diretora do CIL do Guará Para viabilizar a implementação, foi realizada uma formação continuada no primeiro semestre de 2025, por meio de uma parceria entre a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e a Eape. O curso foi destinado a professores de línguas, que já estão atuando nas turmas iniciais do PLAc. A Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (DDHD), vinculada à Subin, coordena as ações e garante a matrícula de estudantes migrantes mesmo sem documentação, além de oferecer orientações práticas às escolas por meio da Circular nº 27/2024. A vice-diretora do CIL do Guará, Priscila Mesquita, complementa que o curso é reconhecido pela Polícia Federal, o que auxilia no processo de legalização da permanência de migrantes no país. “Isso muda o destino deles aqui: integração, oportunidades de trabalho, socialização e felicidade. É uma troca muito rica”. Muito além do idioma O Português como Língua de Acolhimento é voltado para o ensino do idioma e da cultura brasileira. O curso funciona em formato híbrido, com aulas semanais. Aulas online permitem a participação de quem trabalha, mas também há encontros presenciais para atendimento individualizado, sobretudo para iniciantes ou falantes de línguas tipologicamente diferentes do português, como o árabe. A coordenadora do curso no CIL do Guará, Danielle Paz, destaca que o PLAc vai além do aprendizado da língua, proporcionando trocas culturais e um olhar humanizado para individualidade e tradição de cada estudante. “A gente atende migrantes internacionais, alguns em situação de refúgio de guerras, que dependem do aprendizado do idioma para viabilizar a vida aqui. Eles vêm com essa motivação de estabelecer uma vida nova, ter novas esperanças. Nós recebemos esses alunos cuidando do ensino e de encaminhamentos que eles precisam”, afirma. Danielle ressalta que ao início do curso é feita uma avaliação chamada needs analysis, para identificar e adaptar as necessidades de cada aluno. É o caso de alunas muçulmanas, que precisam estar em um ambiente separado dos homens, ou outros estudantes que têm um espaço separado para fazer as orações que a tradição exige durante o dia. “Fazemos questão de não anular a cultura deles, porque eles têm que se sentir valorizados como povo, ter espaço de fala e oportunidade de mostrar os costumes e a identidade deles”, diz Danielle. [LEIA_TAMBEM]O professor Pedro Reis, que atuou nas primeiras turmas, lembra dos desafios iniciais do curso, que enfrentou a necessidade de letramento digital para viabilizar as aulas online durante o período pandêmico. “Eu nunca tinha trabalhado com um público tão diverso. Era gente do Haiti, Congo, Vietnã, Holanda, tudo junto no nível iniciante. É muito interessante ter essa experiência, porque ao mesmo tempo que ensinamos elementos de cultura brasileira, aprendemos muito sobre a cultura deles”. Ele reforça a importância do Centro de Línguas do DF e o curso como uma política pública, apontando que a tendência do Brasil de receber cada vez mais migrantes: “Temos uma política de migração relativamente fácil em relação a outros países, isso é um atrativo para as pessoas. Mas muitas vezes elas chegam aqui e a primeira barreira é a linguística. Ter acesso a uma escola de idiomas muda o destino delas, a integração com a comunidade, as oportunidades de trabalho. Com a nova portaria, vamos aumentar o acesso, melhorar a qualidade e ficar mais próximo das comunidades, o que resulta em uma probabilidade muito maior de permanência no curso.” Vozes de quem aprende A bangladesa Humaira Ferdousi, 48, está no Brasil há dois anos. Ela veio com o marido, que é diplomata do país do sul da Ásia. Para Humara, que tem como língua original o bengali (também chamado de bangla), a comunicação era difícil até na hora de usar a moeda brasileira. Ela conta que tudo mudou quando conheceu o CIL: “Quando cheguei, não entendia nada de português. Era difícil até comprar as coisas básicas. Agora eu entendo melhor, posso perguntar, comprar. Fui muito bem-recebida nesse curso; os professores e colegas são muito amigáveis e respeitosos”, observa. A bangladesa Humaira ferdousi, 48, está no Brasil há dois anos e é uma das alunas do projeto O colombiano Carlos Athuro Gomez Gomez, de 71 anos, mora há dois anos no Brasil. O aposentado já morou na Espanha, residiu dez anos no Canadá e conheceu diversos países, mas o Brasil é dono de um lugar especial no coração - palco da história de amor que o trouxe até o país, com uma carioca que conheceu em suas viagens. Carlos diz que na verdade é apaixonado pela cultura brasileira e, com muita bagagem para compartilhar, se diz feliz por ter encontrado um lugar de tantas trocas. “Vim ao Brasil por uma mulher, nos casamos e já nos divorciamos, mas não vou partir”, conta. “Estou muito feliz em viver aqui e por ter encontrado um lugar como o CIL, que se preocupa com as pessoas e com o aprendizado maior que só o idioma. Isso é muito importante, porque precisamos aprender português para agir, trabalhar, se integrar na comunidade. As pessoas aqui são muito gentis, o brasileiro, de forma geral, é muito gentil.”

Ler mais...

Thumbnail

Portaria amplia locais para cumprimento de medidas socioeducativas no DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e a Administração Regional de Arniqueira oficializaram, por meio de portaria publicada nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), uma cooperação para viabilizar o cumprimento da medida socioeducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) por adolescentes e jovens acompanhados pela Gerência de Atendimento em Meio Aberto de Taguatinga (Geamatg). Tarefas a serem desenvolvidas pelos jovens são de caráter educativo e de reflexão | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com a portaria, os socioeducandos poderão desenvolver atividades de interesse coletivo nos espaços indicados pela Administração Regional de Arniqueira. Essas tarefas terão caráter educativo e reflexivo, sempre adequadas à condição e à capacidade do adolescente, não remuneradas e limitadas a até oito horas semanais, sem interferir no período escolar. [LEIA_TAMBEM]O acordo prevê que tanto a Geamatag quanto a administração da cidade acompanharão de perto a execução das atividades, avaliando a participação dos jovens e encaminhando relatórios à Justiça. A Sejus-DF ficará responsável pela seleção e encaminhamento dos adolescentes, além de capacitar servidores envolvidos na execução da medida. Já a Administração orientará os socioeducandos sobre as tarefas, controlará a frequência e enviará relatórios de desempenho à secretaria. De acordo com a portaria, a parceria terá vigência de 60 meses e não envolve repasse de recursos financeiros entre os órgãos. As despesas necessárias serão bancadas pelas respectivas pastas. A medida reforça a importância da rede de apoio institucional para garantir a efetividade das medidas socioeducativas, oferecendo aos adolescentes não apenas a possibilidade de reparar o dano causado, mas também a oportunidade de vivenciar experiências que estimulem a cidadania e a reintegração. Confira a portaria. *Com informações da Sejus

Ler mais...

Thumbnail

Energia Cidadã leva inclusão e serviços essenciais à Vila do Boa neste sábado (30)

A Vila do Boa, em São Sebastião, recebe neste sábado (30), das 10h às 14h,  mais uma edição do projeto Energia Cidadã, iniciativa da Neoenergia em parceria com o programa Energia Legal, do Governo do Distrito Federal (GDF).  Iniciativa tem como foco a regularização do fornecimento de energia elétrica, processo que já contemplou mais de 4 mil famílias no DF | Foto: Divulgação/Neoenergia A ação comemora a regularização do fornecimento de energia para mil famílias da região apenas no primeiro semestre deste ano. Até agora, a Neoenergia já regularizou a situação de mais de 4 mil famílias em mais de dez áreas do Distrito Federal. Com investimento de R$ 55 milhões, a meta é contemplar 32 mil clientes até dezembro. Nos últimos três anos, mais de 37 mil famílias — cerca de 140 mil pessoas — foram beneficiadas, e nos próximos cinco anos o objetivo é atender outras 40 mil famílias, impactando mais de 160 mil pessoas, com investimento estimado em R$ 150 milhões. “A energia elétrica regular é mais do que um serviço — é um direito” Gustavo Álvares, diretor-superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Todo o processo de regularização fundiária no DF segue critérios rigorosos de validação técnica e legal. Antes de qualquer formalização, é feita uma análise detalhada do local, com a participação de diferentes órgãos e entidades responsáveis — incluindo o GDF — para garantir a viabilidade da regularização e o respeito à legislação vigente. Serviços oferecidos [LEIA_TAMBEM]“A energia elétrica regular é mais do que um serviço — é um direito”, ressalta Gustavo Álvares, diretor-superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Com o Energia Cidadã, levamos dignidade, segurança e oportunidades para milhares de famílias que antes viviam na informalidade. A Vila do Boa é um exemplo claro de como a inclusão energética transforma realidades.” Com uma ampla oferta de serviços à clientela, a ação de sábado estará localizada na Rua São Lucas, no estacionamento próximo ao campo sintético da Vila do Boa. A população terá acesso à van 100% elétrica de atendimento, que disponibiliza parcelamento de débitos, solicitações de reparos, trocas de titularidade e ligações novas, além da Unidade Móvel Educativa (UME), com experiências interativas sobre geração de energia fotovoltaica e eólica, uso consciente da eletricidade e preservação ambiental. Também serão promovidas atividades do projeto Vale Luz, com jogos sobre descarte correto de resíduos sólidos, distribuição de brindes e oportunidades de descontos na fatura ou doação para entidades assistenciais, além de orientações sobre segurança e prevenção de acidentes com a rede elétrica.   *Com informações da Neoenergia    

Ler mais...

Thumbnail

4ª Feira de Acessibilidade do DF amplia projetos de inclusão para além da deficiência visual

Com inscrições abertas até 5 de setembro, a 4ª Feira de Acessibilidade do Distrito Federal, originalmente voltada a pessoas com deficiência visual, passa a receber projetos destinados àqueles com diferentes tipos de necessidades especiais, como cadeirantes, autistas, portadores de doenças raras, entre outros. O evento é realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Biblioteca Braille Dorina Nowill, equipamento da Secretaria de Educação (SEEDF). Participam também as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD) e da Cultura e Economia Criativa (Secec), além da Regional de Ensino de Taguatinga. Com entrada gratuita, a feira ocorre nos dias 12 e 13 de setembro, das 10h às 19h, no Alameda Shopping, em Taguatinga. De acordo com Eliane Ferreira, coordenadora da Biblioteca Dorina Nowill, a procura foi tão grande nas edições anteriores que decidiu-se acolher iniciativas de instituições que trabalham com outras deficiências. Eliane destaca a evolução da iniciativa desde a primeira edição em 2022. “Quando iniciei esse projeto, era algo pequeno, com poucos trabalhos. Hoje, a feira tomou uma proporção muito maior, com atividades culturais, teatro, música, divulgação de tecnologias e forte engajamento de diferentes segmentos”, comemora. O evento é realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Biblioteca Braille Dorina Nowill, equipamento da Secretaria de Educação (SEEDF) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nas últimas três edições, a feira cresceu em alcance e relevância, se consolidando como o maior encontro da capital federal dedicado à promoção da inclusão e à valorização da pessoa com deficiência. A programação inclui saraus, exposições, palestras sobre inclusão, direitos e educação, mesas de debate sobre desafios e avanços na vida das pessoas com deficiência, além da valorização de artistas e grupos culturais formados por esse público. Neste ano, terá as participações da Biblioteca Nacional de Brasília, que levará a tradicional Mala do Livro, Academia Taguatinguense de Letras, Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEDV), Biblioteca Pública da União e Fundação Dorina Nowill, de São Paulo. Espaço de articulação Segundo a coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Daniela Souza dos Santos Freitas, o evento é também uma forma de dar visibilidade às pessoas com deficiência visual. “É preciso quebrar preconceitos e mostrar a importância deles, mostrar o quanto eles são capazes de fazer parte da sociedade. Muitos deles podem ser ainda mais eficientes do que as pessoas que enxergam”, afirma. Ela conta que cerca de 30 pessoas da regional de ensino estarão envolvidas na produção do evento. “A gente vai atuar dando apoio tanto de preparação do espaço, como logístico e de auxílio aos visitantes durante a feira”, revela. Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, a Feira é um espaço de articulação entre sociedade civil e poder público. “A Biblioteca Braille é uma grande parceira para viabilizar soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas com deficiência. A Feira de Acessibilidade demonstra isso na prática, reunindo instituições e a sociedade para discutir, apresentar tecnologias assistivas e práticas pedagógicas voltadas para esse público”, afirma. As inscrições para apresentação de trabalhos podem ser feitas pelos telefones (61) 3464-7056 e (61) 99375-7745 (Eliane Ferreira, coordenadora), ou pelo Instagram. Veja abaixo a lista de participantes do evento: - Academia Inclusiva de Autores Brasilienses (AIAB) - Academia Taguatinguense de Letras (ATL) - Associação dos Amigos dos Deficientes Visuais (AADV) - Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV) - Associação Surdo Cego/ Associação (Apada) - Arte movimento - hip-hop - Biblioteca Nacional - Mala do Livro - Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais - Comitê de Iniciação Desportiva - Coordenação Regional de Taguatinga (Cret) - Defensoria Pública - Fashion Inclusivo - Fundação Dorina Nowill - Instituto Blind Brasil (IBB) - Instituto de Promoção das Pessoas com Deficiência Visual - Instituto de Superação e Inclusão Social (Isis) - Projeto Nova Visão Brasília - Retina Brasília - Sebrae - Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) - Secretaria de Educação (SEEDF) - Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) - Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) - Meta Maker (robótica) - Os eficientes - Coletivo de pessoas com deficiência - Visão Hospital de Olhos

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial promove acesso ao mercado de trabalho

Com o objetivo de viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, foi lançado, nesta terça-feira (19), o Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial. Destinada a ex-alunos da rede pública do Distrito Federal, a iniciativa foi desenvolvida pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) e com o apoio da Universidade de Brasília (UnB). O projeto é mais uma porta que se abre à inclusão, uma vez que oferece curso de formação e contrato de trabalho a pessoas com deficiência que preencham outros dois pré-requisitos: ter mais de 18 anos e ter concluído o ensino médio em alguma unidade da rede de ensino público do Distrito Federal. Iniciativa visa à inserção profissional de ex-estudantes da rede pública de ensino | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Barros, descreveu a parceria como uma oportunidade de promover uma verdadeira cultura de inclusão. “Estamos num momento muito especial, no início de um processo extremamente importante de inclusão. A partir de agora, os nossos estudantes podem apresentar os seus talentos, as suas vocações. Estamos reafirmando um compromisso de garantir que cada pessoa com deficiência seja vista pelo que pode fazer, que seu valor seja medido pelo talento e dedicação, e não por preconceitos ou estereótipos." [LEIA_TAMBEM]Parceria O programa tem uma metodologia, que envolve a triagem inicial dos candidatos e a elaboração dos currículos, atividades desenvolvidas em conjunto pela Subin e pelo Senac. Na fase seguinte, ocorre o encaminhamento para as empresas, que avaliam o perfil dos candidatos e a viabilidade de acessibilidade no ambiente laboral. Os aprovados passam para a última fase, iniciando a formação já contratados, com todos os direitos trabalhistas assegurados. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da união entre os diferentes agentes sociais para promover a inclusão no mercado de trabalho: “A educação se faz com parcerias. E quando se trata de um aluno com deficiência, é preciso sensibilizar as empresas para recebê-los. Não basta formar os estudantes, é preciso garantir oportunidades de emprego também”. Mudança de vida Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que o projeto é uma oportunidade de mudar de vida: “Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades” A primeira turma é composta por 13 participantes que terão aulas híbridas para o cargo de assistente administrativo, e já estão em processo admissional com carteira assinada em empresas como Hospital Daher, Comper, Fort Atacadista e Confederal. O curso tem carga horária de 160 horas e duração aproximada de dois meses. Segundo os representantes da SEEDF e do Senac, há previsão de novas turmas ainda este ano, e a expectativa é de que seja uma ação de longo prazo. O estudante Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que está diante de uma possibilidade única de mudar sua vida. “Começaremos trabalhando e, ao mesmo tempo, faremos o curso. Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades. De repente, as coisas foram se concretizando. Eu me inscrevi pelo site e meu currículo foi selecionado. Sou muito grato por estar ingressando nesta empresa. Estou muito feliz, muito feliz mesmo e ansioso para começar as aulas”, celebrou. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Preparatório para alunos com deficiência ou transtornos que vão fazer o Enem tem aula inaugural

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) representa, para milhares de jovens, a porta de entrada para o ensino superior. Pensando em garantir equidade de oportunidades a todos os estudantes da rede pública de ensino, a Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), lançou, no sábado (16), a edição 2025 do projeto Enem Inclusivo e Especial, que promove aulões preparatórios para o Enem para estudantes com deficiência ou transtornos funcionais. A aula inaugural ocorreu no auditório do Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas) e marcou o início de uma jornada que seguirá com encontros aos sábados, até a data do exame. O programa é resultado de um amplo esforço coletivo que envolve professores, gestores, estudantes e famílias, em um movimento de mobilização comunitária. “O Enem Inclusivo e Especial nasceu do coração da professora Vera Lúcia Barros, com um propósito muito simples e profundo: garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de chegar onde desejam. Cada detalhe foi pensado para os estudantes, desde as aulas com intérpretes de libras até o carinho e dedicação dos professores”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, durante a aula inaugural. Aula inaugural do Enem Inclusivo e Especial 2025 ocorreu no auditório do CESAS, no sábado (16) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A edição deste ano trouxe uma novidade importante: a parceria com o Senac-DF, que permite o uso de uma plataforma digital totalmente acessível. O recurso amplia a autonomia dos estudantes ao disponibilizar conteúdos com tecnologia assistiva, legendas, audiodescrição e apoio de professores especializados. “Nosso diferencial é a acessibilidade integral. Queremos que cada aluno encontre um espaço de aprendizado seguro e inclusivo”, reforçou a subsecretária Vera Lúcia Barros. Em 2025, o projeto conta com 41 estudantes matriculados especificamente no Enem Inclusivo e Especial, além de outros 50 atendidos pelo eixo de empregabilidade, que complementa a formação ao preparar os jovens para o mercado de trabalho. A proposta vai além do acesso ao ensino superior, contribuindo também para que esses estudantes conquistem independência e melhores oportunidades profissionais. Mais oportunidades, mais sonhos Exemplo disso é a trajetória de Luis Felipe Sales, ex-participante do projeto, que ingressou no curso de jornalismo por meio do Enem e, recentemente, conquistou seu primeiro emprego com carteira assinada. “Não foi fácil, fiquei quase um ano desempregado depois de formado, mas graças ao apoio do programa consegui uma oportunidade. Hoje trabalho na área administrativa de um hospital e já penso em novos passos para o meu futuro”, contou. Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (D), participou da aula inaugural: "A educação é a chave que abre portas, mas é o coração de vocês que decide atravessá-las" [LEIA_TAMBEM]Com a experiência de quem já trilhou esse caminho, Luis Felipe também deixa um recado aos atuais estudantes do programa: “Para quem está começando no projeto, eu indico aproveitar ao máximo cada aula. Os professores e a equipe de apoio estão sempre prontos para ajudar, então não tenham vergonha de perguntar. Outra coisa importante é criar o hábito da leitura: ler todos os dias, revisar provas antigas, praticar exercícios e até usar técnicas de memorização, como a repetição. Também é fundamental cuidar da saúde, ter uma boa alimentação e reservar momentos de descanso, porque isso faz toda diferença na hora da prova. A dedicação vale a pena, porque os resultados chegam”. O Enem Inclusivo e Especial também se firma como espaço de troca, apoio emocional e motivação. Professores e monitores dedicam os sábados para garantir que os estudantes tenham reforço, estímulo e confiança no caminho até a prova. Além de aulas de conteúdo, os encontros promovem orientações sobre autocuidado, rotina de estudos e técnicas de memorização. “A educação é a chave que abre portas, mas é o coração de vocês que decide atravessá-las”, afirmou Hélvia Paranaguá ao incentivar os alunos. Mais do que preparar para um exame, o projeto representa um passo concreto rumo à universalização da educação pública, que acolhe as diferenças e valoriza talentos. “Nosso trabalho é mostrar que todos têm competências e capacidades, e que a inclusão é uma prática que transforma vidas. Sou muito grata a toda a equipe da Subin, aos professores, por poder fazer parte desse acontecimento tão importante que é o Enem Inclusivo e Especial”, celebrou a subsecretária Vera Lúcia Barros.  *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Grupo de trabalho é criado para desenvolver indicadores de avaliação para a educação especial

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) instituiu, por meio da Portaria nº 789, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o grupo de trabalho para desenvolver indicadores específicos de avaliação para a educação especial. A equipe também será responsável pela elaboração do Manual de Provas Acessíveis que trará propostas de adequação para avaliações aplicadas na rede pública do Distrito Federal. A iniciativa visa a garantir a plena participação e a equidade no processo avaliativo dos estudantes público-alvo da educação especial. O Manual oferecerá orientações para a aplicação de avaliações alinhadas aos princípios da educação inclusiva. As diretrizes poderão ser aplicadas especialmente na ProvaDF, que integra o Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF). A ProvaDF tem como objetivo diagnosticar o desempenho dos discentes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem. Novas abordagens visam ao fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem da educação especial da rede pública do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A diretora de Avaliação Educacional, Luzineide Ribeiro, ressalta a importância de elaborar indicadores de verificação de aprendizagem e um manual orientador com foco na educação especial. “Compreendemos que os processos avaliativos devem estar alinhados aos princípios da equidade e da inclusão. Estudantes da educação especial ainda enfrentam barreiras significativas à participação plena nas avaliações, e a elaboração de indicadores específicos, juntamente com o Manual de Provas Acessíveis, contribuirão para o reconhecimento mais justo, sensível e tecnicamente qualificado de suas trajetórias de aprendizagem”. O grupo de trabalho da SEEDF é uma iniciativa da Diretoria de Avaliação Educacional (Diav), e contará com representantes da Subsecretaria de Planejamento, Avaliação e Acompanhamento (Suplav); da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Especialistas também poderão ser convidados, conforme a necessidade identificada durante a execução dos trabalhos. [LEIA_TAMBEM]Os encontros presenciais abordarão temas diversificados. Nos dois primeiros, o grupo de trabalho fará o mapeamento e a análise das necessidades educacionais do público-alvo da educação especial no contexto avaliativo, incluindo o levantamento de barreiras, definição de princípios e diretrizes para a elaboração de instrumentos inclusivos de verificação de aprendizagem. Focará também em propostas de adequação para a ProvaDF, com sugestões de adaptações metodológicas, técnicas e procedimentais, e discussão sobre a logística e a aplicação das avaliações com acessibilidade. Nos dois encontros seguintes, será discutido o desenvolvimento do Manual de Provas Acessíveis, contemplando a estruturação do documento, a definição dos formatos que promovam a inclusão (Braille, digital, entre outros) e os protocolos de aplicação. Também será debatida a construção dos indicadores de avaliação para a educação especial, com validação coletiva do Manual e encaminhamentos para a sua publicação e institucionalização. Os trabalhos serão desenvolvidos em, no mínimo, quatro encontros. Essas ações têm como objetivo fortalecer o compromisso com a educação inclusiva, em consonância com as legislações vigentes, com as orientações do Ministério da Educação (MEC) e com os princípios da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. A medida é parte do cronograma de implementação do SipaeDF 2025, que reforça a proposta de melhoria na qualidade da educação e de promoção da equidade. A diretora de Educação Inclusiva e Atendimentos Educacionais Especializados da SEEDF, Dulcinete Alvim, destaca o impacto de dar esse foco à educação especial. “As avaliações acessíveis aos estudantes com deficiência representam a democratização da educação para todos, conforme determina a Constituição Federal. Essa ação é fundamental para garantir que todos tenham oportunidades equitativas de demonstrar suas habilidades e conhecimentos, contribuindo para a identificação das áreas que precisam de ajustes e de maior intensidade de apoios.” “Contudo, haverá a necessidade de qualificação de toda a equipe escolar para que o procedimento esteja de fato alcançando seus objetivos iniciais. A educação especial inclusiva no DF está dando um grande passo em direção ao estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que preconiza a adoção de medidas que maximizem o desenvolvimento acadêmico das pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, acrescenta. *Com informações da SEEDF

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Jornada da Mulher Trabalhadora oferece 420 vagas

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) abriu inscrições para o projeto Jornada da Mulher Trabalhadora – Capacitação e Profissionalização Feminina. Ao todo, estão sendo oferecidas 420 vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional voltados exclusivamente para o público feminino. Projeto investe na promoção da autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade | Arte: Divulgação/Sedet-Df Abertas até 3 de agosto, as inscrições devem ser feitas de forma eletrônica, por meio do portal da Sedet-DF, onde as interessadas deverão preencher o formulário. A iniciativa tem como objetivo promover a autonomia econômica e a inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social, ampliando oportunidades de acesso ao mercado de trabalho e à geração de renda. Confira o edital.  Faça sua inscrição aqui. *Com informações da Sedet-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Desfile do Fashion Inclusivo contou com apoio da PMDF

A Polícia Militar do Distrito Federal, por meio da comandante-geral, coronel Ana Paula Habka, acompanhou, nesta segunda-feira (21), o desfile Fashion Inclusivo durante a Hair Brasília 2025 — a maior feira de beleza do Centro-Oeste, realizada na Arena BRB Mané Garrincha. O evento foi marcado pelo compromisso com a inclusão. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, interagindo com os modelos: “É uma honra participar de um evento que traduz, com sensibilidade e força, o protagonismo de pessoas com deficiência” | Foto: Divulgação/PMDF  Com os lemas “O preconceito fora de moda!” e “Não somos diferentes. Fazemos a diferença!”, o Fashion Inclusivo é uma associação sem fins lucrativos que tem como missão promover a inclusão de pessoas com deficiência no universo da moda. A iniciativa, idealizada pela professora Ângela Ferreira, existe desde 2010 e hoje conta com mais de 70 modelos — entre crianças, jovens e adultos — de 3 a 67 anos de idade e com os mais diversos tipos de deficiência. Durante o desfile, os modelos desfilaram na passarela levando ao público uma mensagem de empatia, valorização da diversidade e quebra de estigmas. “A inclusão é um valor essencial para uma sociedade verdadeiramente justa”, declarou a coronel Ana Paula Habka. “É uma honra participar de um evento que traduz, com sensibilidade e força, o protagonismo de pessoas com deficiência”. *Com informações da PMDF

Ler mais...

Thumbnail

Maior feira de empreendedorismo LGBTQIAPN+ movimenta o DF neste sábado (5)

Neste sábado (5), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) marca presença com um espaço ampliado no Mercado Borboleta, a tradicional feira de empreendedorismo LGBTQIAPN+ que integra a programação do festival Brasília Orgulho 2025. A ação é conduzida pela Coordenação de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT (CoorLGBT), da própria secretaria, e oferecerá atendimentos gratuitos, serviços públicos e atividades voltadas à valorização da diversidade e à promoção da cidadania. Além da exposição e venda de diversos itens, feira terá atrações culturais voltadas à inclusão | Foto: Divulgação/Sejus-DF O Mercado Borboleta estará funcionando das 10h às 17h, sob o viaduto da Galeria dos Estados, no Eixo Monumental, reunindo empreendedores LGBTQIAPN+, atrações culturais e iniciativas de inclusão social. Tradicionalmente promovido na véspera da Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Brasília, o evento tem no Coletivo Brasília Orgulho  um dos principais articuladores desse segmento na capital federal e busca fortalecer a economia criativa, a visibilidade e os direitos da comunidade. Estrutura Neste ano, a participação da Sejus-DF ganhou uma nova dimensão. Pela primeira vez, a pasta montará uma estrutura robusta, oferecendo emissão de documentos, orientação jurídica, atendimento psicanalítico, sessões de auriculoterapia, elaboração de currículos e serviços do programa Na Hora —, além de rodas de bate-papo, oficinas e ações de saúde voltadas à população LGBTQIAPN+. “A CoorLGBT trabalha durante todo o ano para garantir que a população LGBTQIAPN+ tenha acesso a direitos, acolhimento e visibilidade”, afirma o titular da CoorLGBT, Eduardo Fonseca. “No Mercado Borboleta, conseguimos reunir tudo isso em um só espaço, mostrando que a política pública também deve estar onde o povo está.” A iniciativa tem apoio de instituições parceiras. como a Rede Interdisciplinar de Excelência (Riex), Instituto Procip, Clínica Fraternité, OAB Diversidade Sobradinho e Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF). A participação da Sejus no evento reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com políticas públicas efetivas de combate à discriminação e de promoção da igualdade e da inclusão. Feira LGBTQIA+  ♦ Data: sábado (5) ♦ Horário: das 10h às 17h ♦ Local: Mercado Borboleta: sob o viaduto da Galeria dos Estados – Eixo Monumental, Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

Ler mais...

Thumbnail

Abertas as inscrições para o projeto Enem Inclusivo e Especial 2025

Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal que estão inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 e possuem algum tipo de deficiência ou transtorno já podem se inscrever no projeto Enem Inclusivo e Especial. Promovida por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), a iniciativa da Secretaria de Educação (SEEDF) oferece aulas preparatórias presenciais e acessíveis para a realização das provas do exame.  Iniciativa da Secretaria de Educação visa a igualar as oportunidades aos estudantes que se preparam para o Enem | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF. As atividades começam em 16 de agosto, com atividades aos sábados, das 8h às 12h, no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas). Para garantir a participação dos alunos, as coordenações regionais de ensino (CREs) e as unidades escolares devem encaminhar aos familiares o formulário de adesão ao projeto, disponibilizado via processo SEI. Após o preenchimento, o documento deve ser enviado para o e-mail enemespecial.subin@se.df.gov.br pelas CREs. A inscrição é fundamental para que a SEEDF possa assegurar todas as condições de acessibilidade necessárias, respeitando as particularidades de cada aluno ao longo das aulas. “A iniciativa foi pensada para garantir que todos os estudantes tenham as mesmas oportunidades. Com preparação adequada, apoio e acessibilidade, o aluno pode chegar ainda mais longe”, afirma a titular da Subin, Vera Barros. Preparação Além do formulário de inscrição, a SEEDF encaminhou às famílias uma carta explicando a importância da participação nas aulas preparatórias. A adesão é essencial para que a equipe técnica possa identificar as necessidades específicas de cada aluno e garantir as condições adequadas de acessibilidade, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) - lei nº 13.709/2018. Durante o curso, os estudantes participarão de atividades que simulam o ambiente e o formato oficial do Enem, permitindo que se familiarizem com as condições do dia da prova. Também poderão reforçar seus conhecimentos em áreas-chave, como Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação. *Com informações da Secretaria de Educação    

Ler mais...

Thumbnail

Atletas do CID Paralímpico de São Sebastião se destacam nos Jogos Escolares do DF

Pela primeira vez, estudantes com deficiência participaram das modalidades regulares dos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF), que chegaram à 65ª edição em 2025. E o resultado já veio com medalha: o estudante Vitor Hugo Soares, de 15 anos, conquistou o bronze nos 200 metros medley da natação. Os alunos da rede pública Vitor Hugo e Juliana com os técnicos Alexandre e Lucimar – incentivo dos técnicos foi fundamental para a conquista da Bolsa A​tleta pelos esportistas | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Aluno do CED São Bartolomeu, em São Sebastião, Vitor superou nadadores de escolas particulares com tradição na modalidade. A conquista tem um peso simbólico, segundo o técnico Alexandre Fachetti: “É uma vitória para a rede pública e para os estudantes com deficiência, que raramente têm a mesma visibilidade que os atletas das categorias regulares”. [LEIA_TAMBEM]Professor de natação e atletismo para jovens de 7 a 17 anos, Fachetti acompanha a evolução dos alunos do Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) de São Sebastião e os incentiva a competir em torneios nacionais e internacionais. Neste ano, o CIDP decidiu inscrever os atletas em situação escolar nas modalidades regulares dos JEDF, buscando ampliar a visibilidade dos paratletas — que, em geral, enfrentam baixo número de competidores e pouca cobertura midiática. Histórias de superação Com deficiência intelectual, Vitor encontrou no esporte um espaço de acolhimento e superação, com apoio essencial da família e dos professores do CID. Começou no atletismo em 2021, mas se apaixonou pela natação, na qual já coleciona várias medalhas. “Foi muito treinamento e apoio. Fiquei muito feliz de subir ao pódio”, contou o atleta, que aprendeu a nadar no Centro Olímpico de São Sebastião. Mais velho de cinco irmãos, Vitor também conquistou a Bolsa Atleta, com recursos para participar de competições dentro e fora do DF. “O incentivo da minha mãe foi fundamental para eu não desistir”, afirma. Vitor Hugo, 15 anos, exibe sua medalha de bronze nos 200 metros medley; estudante soma dezenas de vitórias esportivas A professora de educação física e técnica de atletismo, Lucimar Neves, atuante no Centro Olímpico de São Sebastião desde 2012, fala da satisfação em ver os atletas PCDs trilharem o caminho esportivo: "É um orgulho para nós. Eles iniciaram a vida esportiva no CID, não tinham experiência em competição. E já participaram de várias competições de nível nacional". Quem também trilha esse caminho de superação é Juliana Gomes, de 17 anos. Com deficiência intelectual, a jovem vai representar o CEM 01 de São Sebastião na prova de atletismo neste fim de semana (14 e 15). Ela começou a treinar em 2021, após a perda do pai durante a pandemia. “No começo, só dava meia-volta na pista e queria parar. Mas a Tia Lu e o Tio Xande acreditaram em mim. Hoje tenho 50 medalhas”, comemora. Filha única, Juliana também recebe apoio incondicional da mãe, Antonieta Gomes: “Às vezes me cobro muito, mas ela me ajuda a manter a calma”. A jovem sonha em cursar Educação Física e inspirar outras meninas a seguirem no esporte. Além de conquistar medalhas, a atleta Juliana Gomes espera ser um exemplo para mais meninas no esporte Mais que medalhas O CID Paralímpico também trabalha valores como responsabilidade e disciplina. O bom desempenho escolar é parte do compromisso dos alunos, que são incentivados a manter os estudos em dia e a seguir carreira esportiva com o apoio de outras instituições do DF. O centro também prepara os jovens para grandes torneios, como o meeting para as Paralimpíadas Escolares, previsto para agosto, além de competições estaduais e nacionais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

GDF amplia acesso de surdos a serviços públicos com plataforma de Libras online

Lançado para viabilizar o atendimento imediato e desburocratizar o acesso de pessoas surdas aos serviços públicos do Distrito Federal, o DF Libras CIL Online tem alcançado resultados positivos. Desde dezembro de 2023, a plataforma somou mais de 3,2 mil atendimentos, sendo mais de 1,1 mil apenas na Secretaria de Saúde (SES-DF), o que evidencia a alta demanda e importância do serviço. Para suprir a demanda, a equipe de intérpretes passou de 80 para 90 profissionais, com atendimento disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados. Equipamento pode ser utilizado por pessoas surdas e servidores públicos, durante atendimento | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília  Antes da plataforma, era preciso agendar atendimento com a Central de Intermediação em Libras (CIL) de forma presencial, o que restringia bastante o acesso. Com a nova solução digital, basta escanear um QR Code fixado em equipamentos públicos, como unidades básicas de saúde (UBSs), de pronto atendimento (UPAs), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou da Defensoria Pública (DPDF), para ser conectado a um intérprete em tempo real. O serviço pode ser acionado tanto pelo usuário surdo quanto por servidores públicos durante o atendimento. Interatividade Fruto de parceria entre as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a iniciativa, lançada em dezembro de 2023, facilita a comunicação entre cidadãos surdos e órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio de videochamadas com intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). “O DF Libras é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para promover inclusão, autonomia e cidadania”, avalia o titular da Secti-DF, Marco Antônio Costa Júnior. “Ao facilitar a comunicação entre a comunidade surda e os serviços públicos, a plataforma contribui diretamente para um DF mais justo, acessível e eficiente”.  Sobre o atendimento nos órgão públicos, o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian da Cunha, lembrou que não há relatos de congestionamento no serviço e que a adaptação nos pontos públicos tem ocorrido de forma tranquila. “Quando um novo local recebe o QR Code, a secretaria realiza uma apresentação explicativa e se mantém disponível para orientações”, explica. Segundo ele, até o momento não houve relatos de dificuldade de acesso ao sistema por parte dos servidores ou dos usuários. A plataforma também conta com integração ao aplicativo ICOM, com recurso de geolocalização, o que ajuda o usuário a identificar o ponto de atendimento mais próximo. O sistema exige internet apenas no momento da conexão inicial com o serviço; depois disso, a transmissão de dados fica por conta do GDF. Inclusão A secretaria Gláucia Souza usou o aplicativo pela primeira vez e se surpreendeu: “A resposta combinava certinho com a pergunta. Foi a resposta certa” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ainda segundo o titular da SEPD-DF, embora o DF Libras facilite muito o acesso, o processo de inclusão requer a cooperação de toda a sociedade, especialmente quando se trata de pessoas surdas com baixa alfabetização digital. Nesse caso, o papel do servidor público é fundamental para garantir que o atendimento aconteça. Apesar do sucesso da modalidade online, a Central Física da SEPD-DF, localizada na Estação Central do Metrô, continua em funcionamento e é bastante procurada. “O motivo é o vínculo de confiança que se estabelece entre usuário e intérprete, algo que o atendimento online não consegue manter com a mesma continuidade”, ressalta o gestor. A experiência com o atendimento na Unidade Básica de Saúde 1, na Asa Sul, foi positiva para a secretária acadêmica Gláucia Mayra Souza, 32 anos. Pela primeira vez utilizando a ferramenta, ela elogia o serviço: “A resposta combinava certinho com a pergunta. Foi a resposta certa”. Segundo ela, o recurso é especialmente útil em situações de urgência ou quando há necessidade de esclarecer informações importantes. [LEIA_TAMBEM]A usuária também ressaltou a importância da autonomia proporcionada pelo serviço: “Agora posso resolver muitas coisas na minha vida, no hospital, no médico e em outras situações urgentes. A gente precisa dessa independência. Nem sempre dá pra andar com um intérprete ou um familiar do lado”. Para ela, o DF Libras é um símbolo do verdadeiro conceito de inclusão. Embora alguns surdos sejam oralizados ou utilizem implantes, a Língua Brasileira de Sinais continua sendo a primeira e principal forma de comunicação da comunidade surda. “Alguns até escrevem em português, mas perdem o sentido de muitas palavras por não dominarem a língua portuguesa, por isso a nossa língua 1, que deve ser respeitada, é Libras”, reforça.  Funcionamento e estrutura  A central de atendimento tem sede em São Paulo (SP), onde é operada pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Atualmente, são 90 intérpretes que trabalham de forma descentralizada – parte em modelo híbrido e parte em home office –, espalhados por diferentes regiões do Brasil. A intermediação pode ser solicitada tanto pelo cidadão quanto por servidores públicos durante o atendimento presencial, para garantir que barreiras de comunicação não interfiram no acesso aos direitos e serviços essenciais.

Ler mais...

Thumbnail

Ceilândia terá nova área de habitação de interesse social para cerca de 17 mil pessoas

Ceilândia receberá, na QNR 6, um novo empreendimento para reforçar a política habitacional de interesse social no Distrito Federal, podendo atender até 17.752 pessoas em 5.690 unidades habitacionais, entre casas e apartamentos. A novidade é que, do total de moradias, 480 serão reservadas para pessoas com deficiência (PcDs). Projeto foi aprovado durante reunião do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) | Fotos: Divulgação/Seduh-DF A criação de um parcelamento no local para receber o empreendimento foi aprovada de forma unânime pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), em reunião nesta quinta-feira (22). A decisão foi comemorada por dezenas de moradores de Ceilândia presentes durante a votação. Presidente do Conplan e secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz comemorou: “Parabéns a todos os presentes, que lutaram por anos para ver esse processo avançar. Esse projeto é muito importante para ampliar a oferta de habitação de interesse social no DF, sobretudo, atendendo uma parcela da população em maior vulnerabilidade social, que são os PcDs”. Inclusão Sirlei Ribeiro, que é cadeirante e fundador do Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped-DF), avaliou o projeto como uma grande conquista para os PcDs: “Para nós significa 16 anos de luta, em que os governos anteriores não atenderam. Agora estão fazendo justiça, já que as pessoas com deficiência estão indo embora de Brasília porque não conseguem pagar o aluguel. Por isso, esse projeto é uma vitória”. Área reservada para o empreendimento tem área equivalente a mais de 60 campos de futebol O terreno foi dividido em 589 lotes, totalizando 629.368,25m² – o equivalente a mais de 60 campos de futebol –, onde serão criados os conjuntos A a V do Setor R Norte, próximo ao Setor de Indústria de Ceilândia. A previsão é que, do total, 495 lotes sejam voltados somente para habitação, com áreas verdes e acessibilidade, enquanto o restante será para comércio, prestação de serviços, indústria, espaços livres de uso público (Elups) e equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde.  Parceria De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), responsável pelo projeto, R$ 48 milhões serão investidos na infraestrutura do empreendimento pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com o Governo Federal, por meio do programa local Morar Bem, vinculado ao Minha Casa Minha Vida. “O que foi aprovado hoje não é só mais um parcelamento de solo, é um projeto de grande impacto social que transformará a vida de milhares de pessoas, sendo muito importante não só para o DF, mas como exemplo para todo o Brasil”, garantiu o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, ao destacar as moradias voltadas aos PcDs. “É uma mudança de paradigma, com a Codhab e o governo deixando claro que vamos trazer todos os que precisam para dentro dos projetos de interesse social.” Momento histórico Para o conselheiro e representante da Federação dos Inquilinos do Distrito Federal (FID-DF) Francisco Dorion, a aprovação é um momento histórico. “Esse projeto da QNR não saía do papel há quase 20 anos”, lembrou. “Agora, o governo está dando uma oportunidade para os mais humildes terem acesso a uma moradia digna, sem ônus, sem invasão, de forma transparente e democrática, em uma área extremamente bem planejada”. [LEIA_TAMBEM]Para a QNR 6, foram feitos todos os estudos urbanísticos, ambientais, viários e consultas às concessionárias de serviços públicos. O terreno pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e foi concedido à Codhab por estar inserido na estratégia de oferta de áreas habitacionais do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Após ser aprovado pelo Conplan, a Codhab deverá apresentar o projeto urbanístico executivo do parcelamento, que terá sua análise final pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) para, então, ser aprovado por decreto e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Depois disso, o interessado tem 180 dias para requerer a expedição de licença urbanística e dar início aos procedimentos para o registro cartorial. Reserva do Vale O Conplan também aprovou a criação do parcelamento do solo chamado Reserva do Vale, no Jardim Botânico, com uma área privada de 174.931,05m². É prevista para o local a criação de 97 unidades habitacionais, podendo ser casas ou apartamentos, para uma população máxima de 243 habitantes. Também haverá espaços livres de uso público e reservas de proteção ambiental. *Com informações da Seduh-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Time de jogadores surdos participa do Brasília Game Festival

O Brasília Game Festival (BGF) tem sido palco de histórias que vão além da competição. Uma delas é a trajetória do time de counter strike 2 ,formado exclusivamente por jogadores surdos e liderado por Matheus Hipólito, capitão da equipe. Para além de disputar partidas, o grupo mostrou que a inclusão no universo gamer não só é possível, como também necessária. Programação do BGF segue até domingo, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães | Foto: Divulgação/Secti-DF “Nós nascemos com o sonho de provar que a surdez não é uma limitação, mas uma identidade”, afirma Matheus Hipólito. “A comunicação por sinais, olhares e estratégias visuais nos une e fortalece. Jogamos com o coração.” A equipe participou de um campeonato importante dentro da Arena Gamer do BGF. Mesmo com a eliminação precoce, os jogadores deixaram a marca de superação, união e respeito. “Mostramos que estamos no cenário, que merecemos espaço e que representamos um Brasil mais diverso também nos eSports”, valoriza o capitão do time. O grupo encara diariamente a falta de acessibilidade, o preconceito e a escassez de apoio. Ainda assim, segue firme, treinando com foco e determinação. A presença deles no festival é um lembrete de que o jogo também é um espaço de inclusão. Diversidade e inclusão “O BGF é, acima de tudo, um espaço democrático”, avalia o  secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman. “Ver um time como esse, que enfrenta barreiras com coragem e talento, reforça nosso compromisso com a diversidade e com a construção de um ecossistema mais acessível e representativo.” [LEIA_TAMBEM]O time agora está se preparando para novos desafios, mas saí do festival com a certeza de que inspirou e emocionou. “Queremos que outras pessoas surdas olhem para a gente e pensem: ‘eu também posso’”, reforça Matheus Hipólito. “O silêncio nunca nos impediu de jogar. Nos ensinou a jogar de outra forma — com mais coração e conexão”. O Brasília Game Festival segue até este domingo (18), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 11h às 20h, com entrada gratuita. A programação inclui campeonatos de Valorant e League of Legends, apresentações de K-Pop, concursos de cosplay, meet & greets com influenciadores, free play, ativações interativas e a grande final da Liga NFA no palco principal. Confira alguns destaques da programação. Sábado (17) → Campeonato de League of Legends (11h às 20h) → Concurso de cosplay (16h às 18h) → Apresentações de K-pop com o grupo Hallyu.BSB (16h às 19h30) → Liga NFA no palco principal (15h30 às 20h30) → Meet & greets com equipes como Flamengo, Corinthians e Alien Domingo (18) → Campeonato de Valorant (12h às 20h) → Final de Just Dance e campeonato de grupos (11h30 às 16h) → Concurso de cosplay e premiações (16h às 19h40) → Liga NFA e ativações do projeto Fora da Safe (15h30 às 20h30) → Sorteio de viagem para show do DJ  Alok entre os participantes do campeonato mobile. *Com informações da Secti-DF    

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 400 profissionais da Educação participam de seminário sobre práticas inclusivas

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) teve papel importante no seminário "Educação Inclusiva - 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão", realizado, nesta quarta-feira (8), no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O evento reuniu mais de 400 profissionais da área de educação para discutir práticas inclusivas. O evento reuniu mais de 400 profissionais da área de educação para discutir práticas inclusivas | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Na abertura do seminário, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou o pioneirismo do DF nas políticas inclusivas. "O DF foi o precursor da inclusão do país, então a gente começou a política pública muito antes da lei. Para nós, não houve o impacto de 'tem que atender' porque já atendíamos, mas, sim, o reconhecimento da importância da inclusão na vida das crianças com deficiência". Durante a programação, que se estendeu das 8h30 às 17h, Hélvia ressaltou a estrutura disponível. "A rede tem toda uma base, os profissionais recebem formação para lidar com diversas deficiências no espaço regular. Quando a criança necessita de sala de recursos ou de preposta, nós temos. É uma rede preparada para um atendimento de qualidade". O seminário, que marca uma década da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), foi resultado de parceria entre MPDFT, Secretaria de Educação, Serviço Social da Indústria (Sesi) e Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe). [LEIA_TAMBEM] Desafios Jane Carrijo, da diretoria da Educação Inclusiva e Especial (Dein), vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, também participou com a palestra "Os desafios da inclusão no Distrito Federal", abordando a relevância de superar a visão puramente clínica da deficiência e reconhecer o potencial de aprendizagem de todos os estudantes. "É essencial reconhecer que todas as pessoas têm capacidade de aprender, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais, intelectuais ou sociais. A aprendizagem ocorre de maneiras diferentes para cada indivíduo, e cabe ao sistema educacional oferecer os meios, recursos e estratégias pedagógicas adequadas para garantir esse direito", ressaltou a servidora. A secretária de Educação enfatizou ainda os benefícios mútuos da inclusão: "Faz com que o aluno participe de um ambiente regular. Sua presença ajuda na convivência com crianças sem deficiência, que por sua vez desenvolvem um olhar mais acolhedor. É um caminho sem volta, de todos tendo a mesma oportunidade". *Com informações da SEEDF    

Ler mais...

Thumbnail

Talentos do COP da Estrutural representam o DF no Campeonato Nacional de Ginástica

Governo do Distrito Federal · TALENTOS DO COP DA ESTRUTURAL REPRESENTAM O DF NO CAMPEONATO NACIONAL DE GINÁSTICA Alunas das turmas de ginástica acrobática do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural se preparam para a disputa do Campeonato Nacional de Ginástica, que ocorrerá no Distrito Federal. Ao todo, serão sete competições, sendo a primeira entre esta sexta-feira (9) e domingo (11), na Arena BRB Nilson Nelson. Treino no COP da Estrutural: segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a ginástica é uma das modalidades mais procuradas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília  A competição da modalidade será disputada por equipes, e as brasilienses que se preparam para o torneio participam do projeto Futuro Campeão de Ginástica Acrobática, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). As alunas do COP são moradoras da Estrutural, Guará, Riacho Fundo e do Assentamento 26 de Setembro. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a ginástica é uma das modalidades mais procuradas nos COPs. “Nos centros olímpicos, entre as turmas mais cheias que temos, estão as da ginástica”, aponta. “São atletas que têm oportunidade tanto de competir localmente quanto no âmbito nacional”. A proposta inclusiva da competição também foi ressaltada pelo secretário: “Nossos centros estão inseridos na comunidade, com pessoas em situação de vulnerabilidade social; e, quando esses atletas têm a oportunidade de disputar uma competição como essa, é também uma chance de mudar a vida e a realidade deles e da família”.   Além da oportunidade para os novos atletas, a promoção de campeonatos nacionais em Brasília traz visibilidade para o esporte local e representa uma chance real de inclusão e crescimento para os atletas brasilienses. “Uma das grandes condições que a gente trata com esses grandes eventos que vêm aqui para o Distrito Federal é dar oportunidade para os atletas locais estarem participando, colocando eles nessas competições nacionais e internacionais, o que é de suma importância”, reforça Junqueira. “Mais do que trazer um evento nacional e internacional, a gente quer que os atletas do Distrito Federal possam estar ali competindo.” Preparação A treinadora Jéssica Aguiar, que já foi aluna do projeto: “A gente aprende a ser uma pessoa pontual, uma pessoa mais responsável, porque a ginástica acrobática é um esporte coletivo”. A ginástica acrobática é uma modalidade que combina força, equilíbrio, flexibilidade e controle corporal em apresentações realizadas sem o uso de aparelhos. No Centro Olímpico da Estrutural, o programa atende atualmente 35 ginastas com idade entre 6 e 18 anos, distribuídos nos turnos matutino e vespertino. À frente da equipe, a treinadora Jéssica Aguiar se orgulha do caminho que trilhou: “Eu fui aluna desse projeto, depois vim como estagiária e hoje sou a treinadora do projeto Futuro Campeão. Essa inclusão é muito importante porque ela não trabalha só a parte física, trabalha o intelectual, o moral. A gente aprende a ser uma pessoa pontual, uma pessoa mais responsável, porque a ginástica acrobática é um esporte coletivo”. A preparação, explica ela, é feita em etapas: “As meninas treinam quatro horas por dia. Existe uma turminha de preparação, e aí, quando elas evoluem um pouco mais, eu trago para treinar comigo duas vezes na semana. A ideia é que elas estejam prontas para treinar quatro horas por dia”. Amanda Dias pratica ginástica desde os 8 anos: “O Centro Olímpico foi uma parte muito importante na minha vida, e ainda é”  Uma das promessas da equipe é Esther Caroline Lopes, 12. “Eu faço ginástica acrobática há cinco anos”, conta. “Ela me traz felicidade, porque eu consigo ter mais confiança nas pessoas”. A aluna também elogia a estrutura do COP para a preparação de novos talentos: “É maravilhosa. No centro olímpico aqui, a gente consegue fazer muitas coisas que a gente não consegue fazer em qualquer lugar”. Entre as veteranas está a aluna Amanda Luiza Dias, 18, que pratica ginástica desde os 8. “O Centro Olímpico foi uma parte muito importante na minha vida, e ainda é”, afirma. “Foi através dele que eu descobri a minha paixão pela educação física, e isso influenciou muito na escolha do meu curso, que é a faculdade que eu estou fazendo agora”.  

Ler mais...

Thumbnail

Psicólogos da SEEDF participam de formação sobre altas habilidades

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nesta terça-feira (24), o primeiro de uma série de três encontros formativos voltados para o aprimoramento das práticas pedagógicas direcionadas a estudantes com altas habilidades/superdotação. A ação reuniu 60 psicólogos e itinerantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs), criando um espaço de troca de experiências e atualização de conhecimentos. A iniciativa reforça o compromisso da SEEDF com uma educação mais inclusiva e de qualidade para alunos com potencial elevado. Encontro reforçou a importância dos psicólogos no suporte a estudantes com altas habilidades | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Durante a manhã, os participantes acompanharam palestras e debates sobre estratégias de ensino e acolhimento desses estudantes. Para a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Barros, a ação busca fortalecer a formação continuada dos psicólogos, capacitando-os a identificar e atender às necessidades específicas desses estudantes. “Esse encontro é uma oportunidade valiosa para discutir as melhores práticas e reforçar a importância de uma avaliação com foco exclusivamente pedagógico. É um espaço de troca de experiências que contribui para que esses alunos desenvolvam todo o seu potencial”, destaca Vera Lúcia. [LEIA_TAMBEM] A titular da Gerência de Atendimentos Educacionais Especializados da SEEDF, Lucilene Barbosa Gomes, destacou a importância do investimento na formação dos docentes para promover uma educação mais inclusiva. “O trabalho do psicólogo é extremamente importante, pois nossa avaliação é de natureza pedagógica. Ele integra a equipe, junto com o professor itinerante e o docente da sala de recursos, e em conjunto conduzem todo o processo de avaliação do estudante para identificar altas habilidades e superdotação”, explica Lucilene Alves.  Atenção especializada A importância do olhar afetivo também foi destaque no encontro de formação, desmistificando os preconceitos relacionados à superdotação e altas habilidades, com a  proposta pedagógica de acolhimento. “É fundamental promover a inclusão social desses estudantes. Muitos enfrentam o isolamento justamente por serem vistos apenas por sua capacidade cognitiva, e não por sua totalidade como indivíduos”, reforçou a chefe da Unidade de Educação Inclusiva e em Tempo Integral (UNITI), Dulcinete Castro, uma das organizadoras do evento. O psicólogo Luan Henrique Alves atua na CRE Santa Maria e ressaltou a importância do apoio emocional aos estudantes. “A psicologia atua não apenas nas questões relacionadas às altas habilidades, mas também em temas como ansiedade e outras excepcionalidades. Esse acolhimento é essencial não só para os alunos, mas também para professores, pais e toda a comunidade escolar”, afirmou. O psicólogo Luan Henrique Alves, da CRE de Santa Maria, destacou o acolhimento emocional dos alunos com altas habilidades O encontro reforça a importância de ações formativas específicas para professores que atuam com alunos de altas habilidades, promovendo uma educação mais inclusiva, desafiadora e estimulante. Com o apoio de gestores e profissionais dedicados, a expectativa é de que esses estudantes recebam o suporte necessário para desenvolver todo o seu potencial, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária. Os próximos encontros estão previstos para maio e junho. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Centro de Ensino Especial adapta livros em braile e leva leitura inclusiva à rede pública

No Dia Mundial do Livro, celebrado nesta quarta-feira (23), o Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), localizado na Asa Sul, mostra como o trabalho do Centro de Apoio Pedagógico (CAP) da escola é capaz de transformar as palavras e garantir que os alunos com deficiência visual tenham acesso à leitura e ao aprendizado. O setor funciona dentro da unidade escolar e é responsável pela produção de todo o material pedagógico destinado aos estudantes com deficiência visual. Lá, são produzidos livros didáticos, paradidáticos e literários em braile. O trabalho é executado por um time de professores habilitados da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com ou sem deficiência visual, além de servidores cegos responsáveis pela revisão do material. Trabalho no CAP é executado por professores habilitados da Secretaria de Educação, com ou sem deficiência visual, além de servidores cegos responsáveis pela revisão do material | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Qualquer servidor da SEEDF pode atuar no CAP, mas é necessário especializar-se em cursos de braile e sorobã. A capacitação é oferecida pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). Os profissionais que trabalham com braile precisam fazer cursos voltados para o atendimento educacional especializado. Além do braile, há formações em sorobã, orientação e mobilidade, entre outras áreas importantes para o trabalho com estudantes com deficiência visual. O Centro de Apoio Pedagógico atua em parceria com as salas de recursos da rede pública. “Muitas vezes, é a professora da sala de recurso que traz o livro para a gente adaptar. Em alguns casos, até os pais colaboram, trazendo o material diretamente aqui no CAP. Quando o livro já vem em PDF, facilita muito o processo, porque não precisamos escanear ou corrigir o conteúdo antes da transcrição”, conta a educadora Josiane Prates Coutinho, que atua no setor como transcritora e adaptadora. O processo de adaptação dos livros envolve etapas de transcrição, diagramação, revisão e impressão em papel especial Adaptação dos livros O processo de adaptação dos livros envolve etapas de transcrição, diagramação, revisão e impressão em papel especial. Também são produzidos materiais em fonte ampliada ou com recursos táteis para estudantes com baixa visão. O setor também oferece suporte às escolas para a adaptação de atividades, gráficos, avaliações e mapas, além de orientações pedagógicas sobre o uso de materiais acessíveis.  Após a adaptação, o material passa por uma etapa fundamental: a revisão. “Temos revisores que fazem a conferência final, e quem faz essa leitura crítica é uma pessoa cega, justamente para garantir que o conteúdo esteja adequado antes de ser entregue ao estudante. É um processo cuidadoso, que garante que o material chegue com qualidade às mãos dos alunos”, conta o diretor Airton Dutra.  A revisora Erika Cerqueira tem deficiência visual e desempenha um papel essencial na adaptação e revisão de materiais pedagógicos. “Todos os materiais, quando são transcritos e adaptados, passam por mim para a revisão. Verifico se há erros, aponto para os transcritores e, após as correções, os materiais são impressos e enviados às escolas ou recolhidos pelas unidades itinerantes responsáveis. Além da questão gramatical, analiso pontuação, parágrafo, observo se os gráficos estão bem-feitos e se as figuras estão descritas corretamente para garantir a compreensão”, explica.  A servidora, que ingressou na SEEDF em 2006 e atua no CAP desde 2018, fala ainda sobre a importância da acessibilidade dos livros, especialmente na data em que é celebrado o Dia Mundial do Livro: “Acho muito importante, principalmente o braile, para quem é brailista, como eu. O braile abre portas. Apesar das tecnologias assistivas, ele continua sendo de suma importância”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Reeducandos do sistema prisional do DF aprendem informática em projeto

No dedilhar das teclas e da concentração, 12  homens que carregam cicatrizes do passado digitam, com dedos ainda inseguros, as primeiras letras de um futuro diferente. Entre eles, está quem ensina e também cumpre pena. Ali, dentro da Escola Corporativa da Novacap, o tempo passa de outro jeito: com dignidade, com propósito e com recomeço. Escola Corporativa da Novacap abre caminho para que reeducandos tenham acesso a conhecimentos básicos da informática | Foto: Kiko Paz/Novacap “Acreditamos que essa iniciativa ajuda muito no processo de ressocialização do cidadão” Fernando Leite, presidente da Novacap Eles fazem serviços diversos na companhia, principalmente no apoio geral aos departamentos internos. De segunda a sexta-feira, das 12h às 13h, salas de aula adaptadas da Escola Corporativa da Novacap se transformam em espaços de aprendizado e transformação. Encaminhados pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), os reeducandos participam voluntariamente de um curso de informática básica. Em breve, vão sair dali com mais do que apenas noções técnicas: a esperança estará renovada. “Acreditamos que essa iniciativa ajuda muito no processo de ressocialização do cidadão”, afirma o presidente da companhia, Fernando Leite. “Além disso, eles vão sair com um concurso mais alinhado com as necessidades do mercado de trabalho.” Parceria A iniciativa nasceu de uma parceria entre o, Instituto Recomeçar e a Escola Corporativa, cuja coordenadora, Kamilla Ferreira, enxergou na educação um instrumento de justiça e dignidade. “Essa iniciativa vai além do ensino de habilidades técnicas; representa um gesto concreto de inclusão, dignidade e oportunidade de recomeço”, resume ela.  Com carga horária de 16 horas, o curso segue até o fim de maio e aborda conteúdos como digitação, noções básicas de internet e ferramentas como Word e Excel. Mas é quem ministra as aulas que dá à experiência um significado ainda mais profundo: um ex-reeducando, também atualmente em cumprimento de pena, e que prefere não se identificar. Condenado por um crime cibernético, ele encontrou na tecnologia o caminho da superação e, agora, usa seu conhecimento para inspirar outros. “Eu não sou meu erro, mas aprendi com ele”, relata o educador voluntário. “Ensinar a essas pessoas é como olhar no espelho e dizer: tem jeito, sim. Tem como sair disso melhor. A informática me deu uma saída, me deu voz. Agora eu posso ajudar outros a encontrarem a [saída] deles”. Ressocialização “Quando oferecemos oportunidades reais de aprendizado e profissionalização, não estamos apenas ensinando uma nova habilidade, estamos acendendo uma esperança de recomeço” Deuselita Martins, diretora-executiva da Funap A diretora-executiva da fundação, Deuselita Martins, reforça:  “A educação é um dos caminhos mais potentes para a transformação social, e iniciativas como essa reafirmam o compromisso da Funap com a dignidade e a reinserção de pessoas privadas de liberdade. Quando oferecemos oportunidades reais de aprendizado e profissionalização, não estamos apenas ensinando uma nova habilidade, estamos acendendo uma esperança de recomeço. A parceria com a Novacap mostra que a ressocialização é possível quando há acolhimento, confiança e propósito coletivo”.    Entre os alunos, o sentimento é de reconhecimento e reconstrução. Jonas (nome fictício), 47, sabe o quanto essa chance representa. “Sempre é bom a gente estar em busca de conhecimento, para arrumar um emprego melhor e ter uma vida melhor”, declara. Já Leandro (nome fictício), 36, reforça a importância de aprender: “É importante para aprendermos mais, porque quanto mais a gente aprende, mais a gente se qualifica. Tem sido uma ótima oportunidade que adquirimos aqui. Gratuito e voluntário, o curso é simples em estrutura, mas gigantesco em significado. Cada clique, cada lição, cada olhar atento na tela é um passo a mais no processo de reconstrução. São aulas de informática que, no fundo, ensinam como reprogramar vidas.  *Com informações da Novacap

Ler mais...

Thumbnail

Projeto de escola pública do Riacho Fundo incentiva a leitura

Em comemoração ao Dia Nacional da Biblioteca (9), a Secretaria de Educação (SEEDF) tem desenvolvido diversas ações de incentivo à leitura nas escolas da rede pública de ensino. A SEEDF tem 656 bibliotecas escolares e oito bibliotecas escolares comunitárias distribuídas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga. Na Escola Classe Kanegae, alunos do 1º e do 5º ano exercitam juntos a leitura, processo durante o qual um ajuda o outro | Foto: Mary Leal/SEEDF Uma dessas ações é o projeto Amigo Leitor, da Escola Classe Kanegae, no Riacho Fundo, que promove leituras entre pares com estudantes do 1º e do 5º anos. Na ação, o aluno que possui mais facilidade para leitura ajuda aquele com mais dificuldade. Ao todo, as crianças leem 22 livros anualmente só durante esses encontros. O Amigo Leitor visa a desenvolver e despertar valores como os de solidariedade, responsabilidade e cumplicidade nos alunos. Além de ampliar o vocabulário e o contato com livros diversos, tendo a leitura como referência para a promoção da aprendizagem. Paralelamente à sala de leitura, o encontro ocorre semanalmente, às quintas-feiras, e dura 45 minutos.    Aos pares “Esse projeto puxa um pouco para o lado da afetividade, pois eles interagem uns com os outros” Karyne Fernandes, professora do 1º ano da EC Kanegae A diretora da EC Kanegae, Schirley Rocha, é pioneira nesse projeto, que funciona na escola desde 2016. Inicialmente, conta ela, é feito um sorteio, e os estudantes ficam na expectativa de quem será o coleguinha que vão conhecer.  “Esse projeto desperta várias potencialidades, desde a questão da autonomia, solidariedade e gosto pela leitura, além de impactar o futuro desses estudantes, até mesmo na escolha da profissão”, afirma. “Esse é o momento em que eles estão sendo protagonistas. Nessa etapa, eles viram professores dos colegas”. Livros como Chapeuzinho Vermelho, O cavalo, o caçador e o cervo, Era uma vez duas avós e Mogli, o Menino Lobo estão entre os escolhidos da garotada. A escola busca desenvolver estratégias de leitura, estimulando os alunos a perceber a compreensão como prática social, durante a qual todos podem dialogar e somar conhecimentos.  É o caso dos estudantes Humberto Bryan de Souza, 10, do 5º ano, e Eduardo Cardoso, 6, do 1º ano. “Minha mãe me contou que quando ela era pequena, sempre que estava com tédio, ela ia à biblioteca pegar um livro para ler”, relata Humberto. “Agora já leio livros de 120, 220 páginas”, prossegue o estudante. “Acho que é importante saber ler, e eu ajudo o Eduardo para quando ele for maior, arrumar um emprego top. Os livros vão te dar conhecimento, e isso ninguém rouba de você. Podem roubar seu carro, mas com o seu conhecimento, você pode ir lá e comprar outro carro.” A professora Karyne Fernandes, do 1º ano, enfatiza: “Esse projeto puxa um pouco para o lado da afetividade, pois eles interagem uns com os outros. Essa questão da leitura em dupla, ainda mais os pequenos com os maiores, tira eles daquela rotina de sentar numa carteira para ler algo. Aqui é mais livre, mais espontâneo, auxilia na criatividade, na imaginação, porque uma criança tem muita história e cultura para mostrar”.  Ao final, os estudantes preenchem um relatório para dizer o que aprenderam na leitura. Eles descrevem o lugar onde ocorreu a história e desenham a cena do ambiente relatado; conforme o encontro se desenvolve, o relatório vai mudando.  *Com informações da Secretaria de Educação  

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Café Empreendedor abre inscrições no Riacho Fundo II para capacitação profissional

Entre os dias 7 e 14 deste mês, estarão abertas as inscrições para as oficinas de capacitação do projeto Café Empreendedor, que estará no Riacho Fundo II entre 5 e 6 de maio, com a carga horária de 16 horas. Podem se inscrever moradores do Distrito Federal com idade acima de 18 anos. Será disponibilizado café da manhã e almoço para os participantes. Programa tem a meta de criar oportunidades de trabalho e geração de renda | Foto: Divulgação/Sedet-DF As oficinas contam com cinco módulos: Educação financeira, Técnicas de vendas, Empreendedorismo, Processo decisório e criatividade (Programa Prospera e simulação prática em grupo) e Práticas de gestão de informação (Gestão de recursos, gestão de tempo). Café Empreendedor é um programa de empreendedorismo social, com a finalidade de inclusão produtiva e geração de renda por meio de uma oficina de capacitação que tem o propósito de formar 480 pessoas residentes em oito regiões administrativas – Estrutural, Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo 2, Gama, Paranoá e Sol Nascente. A iniciativa tem o objetivo de promover oportunidades no mundo do trabalho e geração de renda para diversas pessoas. Serão disponibilizados insumos aos alunos que participaram da capacitação, de modo que possam aplicar os conceitos teóricos de técnicas de vendas e empreendedorismo, desenvolvendo habilidades relevantes e adquirindo experiência para o sucesso como empreendedores. Faça sua inscrição aqui. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Projeto escolar combate bullying por meio das artes marciais

O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, encontrou nas artes marciais uma ferramenta eficaz de transformação social. Criado em 2017, o projeto Quem Luta Não Briga reduziu significativamente os conflitos na escola, ampliou as modalidades ensinadas e tornou-se referência para outras instituições do Distrito Federal. Projeto Quem Luta Não Briga atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Mais de 500 alunos já passaram pelo projeto, que atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar. “Em 2017, a comunidade do Núcleo Bandeirante enfrentava muitos conflitos, especialmente entre regiões próximas. Essas tensões chegavam à escola, transformando o ambiente em um foco de disputas de gênero, condição social e outros problemas”, explica o diretor Dreithe Thiago Ribeiro. A iniciativa, que começou com seis placas de tatame e aulas de jiu-jítsu, atualmente conta com um centro de lutas equipado, oferecendo também boxe, caratê, muay thai, judô, treino funcional e pilates. O supervisor pedagógico Eronildo Santiago, responsável pelo centro de lutas, ressalta o impacto do programa: “Tivemos uma formação ampla de alunos que se tornaram campeões, saíram de situações de violência doméstica e melhoraram o desempenho escolar”. Inclusão social O estudante Davi Rocha, de 13 anos, é faixa laranja de caratê. Ele ganhou confiança e autocontrole ao praticar a luta na escola O projeto também se destaca pela inclusão social. Alunos sem condições financeiras recebem doações de equipamentos. “Aqui, o aluno que não tem recursos tem total capacidade para treinar”, afirma Santiago. Entre os instrutores voluntários está o mestre de caratê Olivério Fernandes Borges, 74, um dos primeiros alunos da escola, fundada em 1963. Sua presença contínua ao longo de quase toda a história da instituição simboliza o compromisso de longo prazo com a educação e o desenvolvimento dos jovens. O estudante Davi Rocha de Carvalho, 13, aluno do 8º ano, é um dos beneficiados pela iniciativa. “Desde que comecei no caratê, aprendi a me controlar melhor e a confiar mais em mim. O projeto me ensinou que ser forte não é brigar, mas saber quando não brigar”, relata o adolescente. O diretor Dreithe também alerta para novos desafios, como o cyberbullying: “Hoje, com o acesso irrestrito que eles têm aos dispositivos digitais, os conflitos muitas vezes começam nas redes sociais para depois chegar à escola”. Ele recomenda que os pais observem o comportamento dos filhos nas plataformas digitais. O sucesso do Quem Luta Não Briga já inspira iniciativas semelhantes em outras unidades da rede pública do DF, demonstrando como projetos inovadores dentro da Secretaria de Educação podem transformar não apenas as escolas, mas comunidades inteiras. Várias faculdades já visitaram o projeto para estudá-lo como um caso de sucesso em intervenção socioeducativa. Às vésperas de completar uma década, o projeto mantém-se ativo, mesmo durante as férias escolares, oferecendo uma alternativa constante para jovens e adultos da comunidade. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Dia do Autismo: Servidor se destaca com trabalho no Museu da Limpeza Urbana

Nesta quarta-feira (2), é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2007 para informar as pessoas sobre as particularidades dos autistas e lutar contra o preconceito. Há décadas, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) abre oportunidades de trabalho para as pessoas com algumas limitações, sejam elas físicas ou mentais. Hoje, a autarquia conta com 73 colaboradores terceirizados pelo Instituto Lucimar Malaquias atuando em diversas áreas. Gabriel Chaib (D), é recepcionista e guia no Museu do SLU, que reúne mais de 600 peças | Foto: Divulgação/SLU “Aprendi a aceitar o meu autismo e também sobre respeito, disciplina e determinação. Ninguém é perfeito” Gabriel Chaib, servidor do SLU Um exemplo é Gabriel Chaib, que tem transtorno do espectro autista (TEA) e trabalha há 16 anos no SLU. “Quando cheguei, em 2009, foi muito difícil a adaptação ao trabalho sendo pessoa com deficiência, mas aos poucos eu fui me adaptando e me descobrindo”, conta. “Aprendi a aceitar o meu autismo e também sobre respeito, disciplina e determinação. Ninguém é perfeito”. Atualmente, Gabriel recepciona os visitantes do Museu da Limpeza Urbana, que funciona no Venâncio Shopping desde 1996 e conta com um acervo de mais de 600 peças encontradas no lixo e algumas doadas. Fora do expediente, ele pratica artes marciais e dança de salão. “Respeitamos os limites dos nossos colaboradores e servidores e suas individualidades para que possam desempenhar suas atribuições com entusiasmo e felizes com o ambiente de trabalho” Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU   “Eu me sinto muito bem em receber as pessoas”, afirma ele. “Elas olham o nosso acervo e se lembram de épocas que viveram, se emocionam e ficam felizes. Hoje no SLU eu me sinto muito valorizado e respeitado. Trabalhar com a comunicação e a mobilização realmente fez bem para minha autoestima, e hoje estou muito feliz e realizado.” O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, reforça: “Respeitamos os limites dos nossos colaboradores e servidores e suas individualidades para que possam desempenhar suas atribuições com entusiasmo e felizes com o ambiente de trabalho”. Tratamentos Os transtornos do espectro autista (TEAs) são condições que começam na infância e podem durar a vida toda. Geralmente, os primeiros sinais aparecem antes dos 5 anos de idade. Pessoas com TEA podem ter outras condições, como epilepsia, depressão ou ansiedade. O autismo afeta cada pessoa de um jeito: algumas precisam de muita ajuda, enquanto outras vivem de forma independente. Os sintomas variam muito, mas podem incluir dificuldade em se relacionar com outras pessoas, problemas para falar ou usar a fala para se comunicar, repetição de movimentos, interesse excessivo em alguns assuntos, alta capacidade de linguagem e inteligência e dificuldade em manter contato visual. As principais formas de tratamento são terapias e programas de treinamento para pais que ajudam na comunicação e no comportamento. É importante criar ambientes acolhedores e acessíveis para essas pessoas. Também é recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra. *Com informações do SLU

Ler mais...

Thumbnail

Com apoio do GDF, oito pessoas deixam as ruas e conquistam empregos em serviços públicos

“Tenho muita gratidão ao GDF por ter aberto essa porta para a gente.” A emoção de conquistar um emprego e abrir não só uma, mas inúmeras portas, tem um sabor mais do que especial para Ubledson Tenório, 53. Ele é um dos oito beneficiados pelo trabalho de acolhimento a pessoas em situação de rua promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde o ano passado, sob coordenação da Casa Civil. As ações contam com parceria de outras secretarias, a exemplo da de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Ubledson é uma das pessoas que não desistiu e foi acolhido pelo decreto que destina 2% das vagas de trabalho em licitações de serviços e obras públicas distritais a pessoas em situação de rua. Essa é apenas uma das medidas do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, liderado pela Casa Civil. “Depois de quatro meses morando na rua, fui acolhido e hoje vou poder trabalhar como ajudante de carga. Só tenho a agradecer a todas as pessoas que se dedicaram e confiaram em mim”, declarou Ubledson. Para o GDF, o agradecimento de Ubledson significa trabalho. Missão que foi incorporada pela Casa Civil desde o ano passado e tem sido cumprida de forma perene e pacientemente para alcançar toda a população em situação de rua. “Desde maio de 2024, este GDF trabalha arduamente para acolher as pessoas em situação de rua que estão na nossa capital. Hoje é um dia muito importante para todos nós, ao vermos oito pessoas, que passaram pela rede pública de proteção social, serem empregadas graças às políticas públicas de qualidade do governo Ibaneis Rocha. Nossa atuação é contínua para que todas as pessoas que hoje estão em situação de rua tenham vidas dignas em Brasília”, ressaltou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Aprovados em processo seletivo, os beneficiados atuarão como ajudantes de carga no Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (Ibrapp), organização do terceiro setor voltada ao desenvolvimento institucional do setor público e à gestão de saúde. Aprovados em processo seletivo, os beneficiados atuarão como ajudantes de carga no Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (Ibrapp) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O serviço de ajudante geral é mais um dos benefícios conquistados pela venezuelana Norvis Duarte, 34, com apoio deste GDF. “Assim que cheguei a Brasília, há 11 meses, fui atendida pelo Renova-DF e agora terei a chance de trabalhar com carteira assinada”, contou a imigrante, realizada. As oportunidades trouxeram mais qualidade de vida para ela e para a filha. “Eu estava passando por muita dificuldade e hoje consigo morar bem, em um abrigo, e comer. Brasília mudou minha vida em todas as formas”, relatou Norvis, ansiosa para o futuro. “São muitos sonhos, muitas metas que eu tenho para mim e para minha filha, e, graças a Deus, minha vida está melhorando”. Ubledson Tenório, 53 anos: “Tenho muita gratidão ao GDF por ter aberto essa porta para a gente” Acompanhar esses relatos e ver o Estado ajudar a quem precisa motiva os gestores. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, a inclusão é a palavra que descreve esse projeto: “Chegamos a um momento muito especial de desenvolvimento de uma política pública real, que mexe com a vida das pessoas e que é a inclusão produtiva e social das pessoas, principalmente das que estão em situação de rua. Quando a gente abre uma porta de trabalho e consegue resgatar a vida de uma pessoa que se encontra em uma situação difícil, é muito realizador para nós ,e vamos avançar cada vez mais exigindo que as empresas que prestam serviço para o GDF cumpram esse compromisso”. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a ação reflete a aplicabilidade e importância da legislação. “É o desenvolvimento econômico, junto ao desenvolvimento social, fazendo o desenvolvimento da nossa capital. Essas pessoas estão em processo de saída de rua, nas nossas casas de passagem, e é com muita satisfação e alegria que a gente percebe que, hoje, a legislação está sendo aplicada”, comemorou. “Fornecer esse tipo de dignidade, de cidadania, é muito realizador. A gente começou com o público de pessoas com deficiência (PcDs) e agora estamos na nossa segunda frente de trabalho”, explicou o gestor de contratos do Ibrapp, João Henrique Barcelos.

Ler mais...

Thumbnail

Professores do Centro Educacional 4 do Guará receberão capacitação sobre igualdade racial

Na última sexta-feira (28), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), visitou o Centro Educacional 4 do Guará para fortalecer ações contra o racismo no ambiente escolar. O diretor Rogério Nunes recebeu equipe da Sejus-DF na sexta-feira | Foto: Divulgação/Sejus-DF A equipe foi recebida pelo diretor da unidade, Rogério Nunes, para discutir medidas preventivas e educativas voltadas à promoção da igualdade racial. Durante a reunião, ficou acordado que o programa de Letramento Racial da Sejus será implementado na escola nos próximos dias, com foco na capacitação dos professores. O subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo, destacou que a formação ajudará os docentes a reconhecer e a valorizar a diversidade, além de adotar práticas inclusivas para combater o racismo estrutural. “A Sejus reforça que o combate ao racismo deve ser permanente e envolver toda a sociedade. Além da capacitação dos professores, a Secretaria incentiva a denúncia de casos de discriminação racial e trabalha na construção de políticas públicas para promover a igualdade racial no DF”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “O letramento racial dentro das escolas públicas é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e democrática. Cabe a nós, enquanto educadores, garantir que nossos alunos cresçam em um ambiente onde a diversidade seja respeitada e valorizada. Isso começa com a formação dos professores, pois eles têm o papel de desconstruir estereótipos, promover a representatividade e incentivar o diálogo sobre questões raciais. A educação tem um papel transformador, e é por meio dela que contribuiremos para a formação de cidadãos críticos e conscientes”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Letramento racial O programa de letramento racial da Sejus busca fornecer subsídios teóricos e metodológicos para que os educadores compreendam as dinâmicas do racismo e promovam um ensino antirracista. A formação estimula reflexões críticas sobre a história e a cultura afro-brasileira e incentiva políticas educacionais mais inclusivas. No Distrito Federal, denúncias de racismo podem ser feitas pelos seguintes canais: → Disque 100: Atendimento 24h, anônimo e gratuito. → Decrin (Delegacia Especializada): Telefone: (61) 3207-4242 *Com informações da Sejus-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Dia Nacional da Inclusão Digital é celebrado no Setor Comercial Sul

Em comemoração ao Dia Nacional da Inclusão Digital, celebrado em 27 de março, o Espaço de Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) recebeu estudantes do projeto Brasíl.IA para uma manhã repleta de aprendizado, demonstrações tecnológicas e palestras com especialistas da área. Estudantes do projeto Brasíl.IA comemoraram o Dia Nacional da Inclusão Digital nesta quinta (27), no Espaço de Inovação da Secti-DF | Fotos: Divulgação/Secti-DF Desde 2024, a Secti-DF lançou mais de 15 projetos e políticas públicas voltadas à promoção da inclusão digital e ao acesso ampliado às novas tecnologias, como os programas Gamifica e Conexão Digital. Essas iniciativas oferecem cursos diversos, incluindo desenvolvimento de games e informática, com o objetivo de incentivar a qualificação profissional e o empreendedorismo. Durante o evento, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destacou a importância da inclusão digital para a inserção no mercado de trabalho: “O Distrito Federal possui atualmente mais de 30 mil vagas abertas nas mais diversas áreas do setor tecnológico. Este é um mercado em franca expansão, impulsionado pelo avanço da inteligência artificial. Por isso, a Secti-DF tem a inclusão digital como um dos principais pilares de suas políticas e ações”. A acessibilidade também foi um destaque do evento. A estudante Sara Oliveira de Andrade, 11 anos, cadeirante, destacou a estrutura inclusiva do Brasíl.IA, que permitiu a ela e ao irmão, Davi, de 14 anos, participarem das atividades do curso de Internet das Coisas. “Meu irmão fez nossas matrículas. Fomos muito bem acolhidos e recebidos pelos professores. É uma oportunidade que recomendo para todo mundo”, contou. A estudante Sara Oliveira de Andrade elogiou a estrutura inclusiva do Brasíl.IA: “Fomos muito bem acolhidos e recebidos pelos professores” Outro exemplo de inclusão foi o de Leonardo Carvalho Gadelha, 14, que tem Transtorno do Espectro Autista e participa do curso junto com seu irmão. Para ele, essa é uma grande chance de aprender e crescer na área de inteligência artificial. O evento também beneficiou pessoas da terceira idade. A dona de casa Leny de Paula Zica Brandão, 67 anos, decidiu se inscrever no curso de Internet das Coisas, após conhecer a iniciativa em Samambaia: “Meu sonho era aprender informática. Quando comecei, não sabia nem mexer no computador. Hoje, já sei fazer várias coisas. Aconselho todas as pessoas da minha idade a vivenciarem essa experiência”. Já para Davi Tavares de Oliveira, de 22 anos, a formação em design gráfico foi um divisor de águas. “Durante o curso, tive acesso a diversos softwares da área de design e programação. Com esse conhecimento, tenho mais chances de conseguir uma oportunidade de trabalho. Sou muito grato ao projeto”, destacou. Ao final do evento, os participantes receberam minicomputadores do programa Gamifica, fruto de uma parceria com a Receita Federal. Os equipamentos, que oferecem acesso à internet e a programas pedagógicos, serão utilizados para a continuidade dos estudos e aperfeiçoamento profissional. *Com informações da Secti-DF

Ler mais...

Thumbnail

Seminário de Educação Inclusiva tem inscrições abertas

Profissionais da educação já podem inscrever-se no seminário Educação Inclusiva – 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão, que ocorrerá no dia 8 de maio, das 8h30 às 17h, no auditório da sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O evento é realizado pelo MPDFT em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe-DF).  A educação inclusiva é um direito que visa a garantir o acesso dos estudantes a uma aprendizagem de qualidade, respeitando as singularidades de cada um | Foto: Divulgação/SEEDF O encontro é voltado para servidores da SEEDF, professores da rede pública e privada, estudantes de pedagogia e demais cursos superiores, além de servidores e membros do MPDFT. A ação tem como objetivo capacitar profissionais da educação na implementação de práticas inclusivas nas escolas, visando garantir o acesso e a participação de todos os alunos, independentemente de suas habilidades e contextos.  Os interessados devem inscrever-se até o dia 5 de maio. Esse encontro possibilitará uma troca de experiências capaz de melhorar a formação dos professores e potencializar o aprendizado e o desenvolvimento de todos os alunos, promovendo um ambiente escolar mais justo e acolhedor. Clique aqui para realizar a inscrição e aqui para conferir a programação do seminário. Inclusão Este ano, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) completa dez anos. Entre os avanços conquistados pela legislação, está a obrigação de que as instituições de ensino ofereçam atendimento adequado e recursos de acessibilidade para todos os estudantes.  Nos últimos anos, a discussão sobre a inclusão educacional ganhou destaque e refletiu a necessidade de um sistema educacional mais plural e diverso, que ofereça oportunidades equitativas para todos. A educação inclusiva é um direito que visa a garantir o acesso dos estudantes a uma aprendizagem de qualidade, respeitando suas singularidades e promovendo a diversidade nas escolas. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Parceria com a Escola Superior de Defesa amplia Programa Forças no Esporte 2025

Em mais um ato que celebra a parceria da Secretaria de Educação (SEEDF) e a Escola Superior de Defesa (ESD), foi realizada a cerimônia de abertura do ano letivo 2025 do Programa Forças no Esporte – Educação Integral (Profesp), na manhã desta quinta-feira (20), no Jardim Botânico. Com diversas atividades oferecidas, parceria entre a SEEDF e a ESD promove a inclusão social de crianças e adolescentes por meio de oficinas de práticas esportivas e letramento | Foto: Mary Leal/SEEDF O Profesp é uma iniciativa que promove a inclusão social de crianças e adolescentes por meio de oficinas de práticas esportivas e letramento, priorizando a educação em tempo integral. Neste ano, o programa vai atender 260 crianças e adolescentes entre seis e 15 anos provenientes da Escola Classe Alto Interlagos (Ecai), do 1º ao 5º ano, e Centro Educacional Darcy Ribeiro (CEDR), do 6º ano.  A parceria entre a ESD e a SEEDF prevê um ciclo de quatro anos para o projeto, que oferece atividades como reforço escolar, artes, xadrez, música, civismo, saúde, esportes e bem-estar. Entre as modalidades esportivas previstas estão natação, vôlei, basquete, tênis, circuitos motores, futebol de salão e futebol de campo. De acordo com o plano de trabalho, a SEEDF tem o compromisso de disponibilizar uma coordenadora pedagógica, professores e educadores sociais, além de garantir o transporte dos estudantes. Já a ESD tem a função de fornecer espaços para atividades previstas no quadro de trabalho semanal, bem como o material esportivo e os uniformes, além de disponibilizar gestores para coordenar os trabalhos e oferecer almoço dentro da capacidade da instituição. Benefícios  A diretora da Escola Classe Alto Interlagos, Adriana dos Santos Rocha, destaca a redução na evasão escolar como um dos principais resultados do programa: “Percebemos que os alunos não desistiam mais de estudar. O projeto amplia horizontes, oferece música, esporte e desenvolvimento cognitivo, ajudando os estudantes a descobrirem seus talentos”. “Ao unirmos forças com a ESD, proporcionamos aos nossos estudantes não apenas conhecimento acadêmico, mas formação para a vida, com desenvolvimento de habilidades socioemocionais e acesso a oportunidades que transcendem o ambiente escolar tradicional” Vera Lúcia Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral A comandante e reitora da ESD, major-brigadeiro Carla Lyrio Martins, enfatiza a importância da ação integrada: “O programa acontece desde 2021, com uma parceria estreita com a Secretaria de Educação, o que o torna modelar e de sucesso”. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Ribeiro de Barros, ressalta: “O Profesp representa para a Secretaria de Educação um importante exemplo de educação integral bem-sucedida. Ao unirmos forças com a ESD, proporcionamos aos nossos estudantes não apenas conhecimento acadêmico, mas formação para a vida, com desenvolvimento de habilidades socioemocionais e acesso a oportunidades que transcendem o ambiente escolar tradicional”. O programa também contempla alimentação, com café da manhã e almoço, além de pesquisa voltada à promoção da saúde dos alunos e obtenção de indicadores de desempenho das crianças.  *Com informações da Secretaria de Educação  

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes com deficiência auditiva visitam exposição de artista surdo 

Olhares com o brilho da representatividade pairavam no ar do Museu Nacional da República, refletidos em dezenas de alunos que visitavam a exposição de arte Estrela do Silêncio, em cartaz até domingo (16). Nesta semana, turmas de alunos surdos das escolas bilíngues de Taguatinga e da Asa Sul tiveram a oportunidade de conhecer as obras do artista plástico Marcos Anthony. Estudantes de escolas bilíngues puderam ver de perto a produção do artista | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com transporte e acesso gratuito ao equipamento público, os estudantes admiraram empolgados as obras. Diversos quadros possuíam tecnologia interativa pela câmera do celular, o que deixou tudo ainda mais dinâmico, além das interações com a escola e o artista. Já tendo marcado presença em mostras nacionais, na Espanha e nos Estados Unidos, Marcos é o primeiro artista surdo a formar-se em arquitetura no Brasil. Sofia Pontes Santos, 15, mostrou-se entusiasmada com a visita. “Estou sentindo verdadeiramente a emoção que é transmitida nessa exposição, e no futuro eu quero seguir essa área”, disse. “Acho importante ter exposições como essa para ter empatia com o outro, perceber que o surdo é capaz e que [a arte] não é só um desenho, mas transmite a história dele. Mostra essa comunicação com a arte”. Marcos Anthony interagiu com os estudantes durante a visita: “Isso para mim é muito grande, porque aqui eu falo muito sobre alcançar os sonhos e que todos somos capazes de qualquer coisa. Não há limitações” As obras retratam a história de vida do artista, que descreveu as pinturas a óleo como uma forma de expressar a importância do amor e de contar sua trajetória desde a infância. O projeto é uma realização da Tangará Desenvolvimento Social, em rede de parcerias com o Instituto Bem Cultural, a Raruti Comunicação e Design e a Oitava Casa. “É uma honra mostrar essa exposição para esse público”, afirmou Marcos Anthony. “Uma criança olhou para mim e disse: ‘quando eu crescer, quero ser igual a você’. E isso para mim é muito grande, porque aqui eu falo muito sobre alcançar os sonhos e que todos somos capazes de qualquer coisa. Não há limitações”. “Os nossos estudantes surdos verem um artista surdo e pensarem que têm essa possibilidade de um dia se tornarem um profissional que está expondo em um lugar que é de suma importância” Alliny Andrade, diretora da Escola Bilíngue do Plano Piloto A diretora da Escola Bilíngue do Plano Piloto, Alliny Andrade, reforçou a importância da visita a um dos pontos importantes da capital federal e, principalmente, do contexto da ação. “Os nossos estudantes surdos verem um artista surdo e pensarem que têm essa possibilidade de um dia se tornarem um profissional que está expondo em um lugar é de suma importância”, acentuou. “Principalmente para nós, que somos de Brasília, é algo primordial. Eles se encontram nessa questão do espelhamento.”   Mais que uma exposição Fran Favero, diretora do Museu da República: “É importante que o museu não seja visto meramente como uma galeria de arte, porque ele não é isso. É um espaço de formação, educação, criação de memória, pesquisa, encontro, e tudo isso faz o museu acontecer” O museu é um espaço acessível ao público, com a mediação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) desempenhando um papel importante incluído em ações pedagógicas – como o projeto Museu é o Mundo, que tem verba do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O programa educativo atende escolas públicas e privadas, além de grupos comunitários para atividades que exploram diversas linguagens artísticas. “Nossas visitas abordam isso de uma forma sensível, não somente traduzindo, mas trazendo interpretação e abrangendo a visualidade nessa outra chave, que é a linguagem deles. É como se a escola virasse um mirante para a arte e para o mundo” Rebeca Borges, coordenadora do projeto Museu é o Mundo A coordenadora pedagógica do projeto, Rebeca Borges, ressaltou que essa iniciativa tem transformado a experiência dos visitantes e ampliado o alcance da arte na sociedade. “Visitas mediadas em Libras possibilitam que pessoas surdas tenham uma experiência completa e enriquecedora, permitindo a compreensão plena das exposições e da história das obras”, detalha. “Nossas visitas abordam isso de uma forma sensível, não somente traduzindo, mas trazendo interpretação e abrangendo a visualidade nessa outra chave, que é a linguagem deles. É como se a escola virasse um mirante para a arte e para o mundo.” A diretora do Museu Nacional da República, Fran Favero, também destacou que o espaço localizado no coração da capital federal tem compromisso com a democratização da cultura e o acesso à educação, desenvolvendo um programa educativo que integra a educação patrimonial, a arte-educação e o amplo acesso. “O museu é um espaço gratuito e aberto a todos, então estamos sempre criando estratégias de acessibilidade e entendendo as necessidades da população para que ela possa experimentar e se sentir bem-vinda”, frisou. “É importante que o museu não seja visto meramente como uma galeria de arte, porque ele não é isso”, pontuou a diretora. “É um espaço de formação, educação, criação de memória, pesquisa, encontro, e tudo isso faz o museu acontecer. Todos esses braços são igualmente relevantes, e a educação é peça central.” A oferta de transporte gratuito é restrita para escolas públicas e possui vagas limitadas. Para a disponibilização do transporte, é necessário que o número de alunos não seja inferior a 40 alunos. Faça aqui seu agendamento.

Ler mais...

Thumbnail

GDF entrega Selo de Acessibilidade a 23 ouvidorias e reforça compromisso com inclusão

Na tarde desta terça-feira (12), o Teatro Caesb, em Águas Claras, foi palco de um marco na promoção da acessibilidade no Distrito Federal. A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), realizou a cerimônia de entrega do Selo de Acessibilidade das Ouvidorias do GDF – 2024. O evento reconheceu 23 órgãos do governo que se destacaram por oferecer atendimento inclusivo e acessível às pessoas com deficiência, garantindo que suas demandas sejam ouvidas e resolvidas com respeito e eficiência. Na primeira edição 24 órgãos participaram espontaneamente e 99,9% deles pontuaram em todas as categorias. Nesta terça (12), 23 órgãos do GDF receberam o Selo de Acessibilidade, em reconhecimento a ações como capacitação de servidores em Libras, disponibilização de QR Code do DF Libras e a acessibilidade física | Foto: Divulgação/CGDF O Selo de Acessibilidade, que será disponibilizado digitalmente às ouvidorias, simboliza a adaptação desses espaços para atender a todos os cidadãos, independentemente de suas necessidades específicas. Entre os critérios avaliados estão a capacitação dos servidores em Libras, a disponibilização de ferramentas como o QR Code do DF Libras, a acessibilidade física e a adoção de práticas inclusivas no atendimento. “Com o selo, estabelecemos um padrão claro de acessibilidade. Queremos que as ouvidorias ofereçam mais do que atendimento. Queremos que ofereçam respeito e inclusão para todos” Daniela Pacheco, ouvidora-geral do DF O controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, enfatizou a importância da iniciativa: “O Selo de Acessibilidade é um passo fundamental para garantir que as ouvidorias do GDF sejam espaços verdadeiramente inclusivos. Ele não só reconhece boas práticas, mas também incentiva que todos os órgãos se adaptem para oferecer um atendimento mais humano e acessível.” Já o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, reforçou que a iniciativa é um avanço na luta por direitos iguais. “Esta é uma iniciativa fundamental para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso pleno aos serviços públicos, sem barreiras físicas, comunicativas ou atitudinais”, afirmou. Com essa iniciativa, o GDF avança na direção de um serviço público mais acessível e inclusivo, garantindo que todos os cidadãos, independentemente de suas limitações, tenham voz e sejam atendidos com dignidade. O Selo de Acessibilidade das Ouvidorias do GDF – 2024 é um legado que inspira outros órgãos e setores a adotarem práticas que promovam a igualdade e o respeito. Impacto Para o cidadão, ter uma ouvidoria acessível significa mais do que um local adaptado; representa a garantia de que suas demandas serão atendidas de forma digna e eficiente. Pessoas com deficiência visual, auditiva, física ou intelectual poderão contar com serviços que eliminam barreiras comunicativas e físicas, como intérpretes de Libras, rampas de acesso e atendimento especializado. Além disso, o selo permite que os cidadãos identifiquem, por meio de um mapeamento, as ouvidorias mais próximas e adequadas às suas necessidades. “Com o selo, estabelecemos um padrão claro de acessibilidade. Queremos que as ouvidorias ofereçam mais do que atendimento. Queremos que ofereçam respeito e inclusão para todos”, destacou a ouvidora-geral do DF, Daniela Pacheco. Ela ressaltou ainda que qualquer demanda pode ser registrada em qualquer ouvidoria, independentemente do órgão responsável, pois os registros são centralizados no sistema Participa DF e direcionados automaticamente ao setor competente. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em 2021, mais de 113 mil pessoas com deficiência residiam no DF, representando 3,8% da população. Desse total, 43,2% possuem deficiência visual, 22,6% múltipla, 19,8% física, 7,2% auditiva e 7,2% intelectual/mental. Além disso, o número de usuários que se declararam com deficiência no cadastro do Participa DF cresceu significativamente nos últimos anos, passando de 478 em 2019 para 2.980 em 2023. *Com informações da CGDF

Ler mais...

Thumbnail

Mulheres são maioria no serviço público do DF e ocupam cargos estratégicos

Professoras, fisioterapeutas, assistentes sociais, bombeiras. Essas são algumas das profissões desempenhadas por mulheres no Governo do Distrito Federal (GDF). Elas representam a maioria da força de trabalho – dos 174.172 servidores e empregados públicos, 67,21% são mulheres. Essa presença também se reflete nos cargos comissionados e funções gratificadas, nos quais elas ocupam 52,2% das posições. Além disso, das 30 secretarias do governo, sete são lideradas por mulheres: Giselle Ferreira (Mulher), Marcela Passamani (Justiça e Cidadania), Ana Paula Marra (Desenvolvimento Social), Hélvia Paranaguá (Educação), Clara Roriz (Atendimento à Comunidade) e Edilene Dias Cerqueira (Proteção Animal), além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão. Para a vice-governadora Celina Leão, esses números demonstram o compromisso do governo com a representatividade feminina no serviço público e em espaços de decisão. As mulheres são maioria no Governo do Distrito Federal, representando 67,21% dos 174.172 servidores e empregados públicos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “No GDF, temos a felicidade de ver mulheres ocupando posições estratégicas, assegurando que nossas vozes sejam ouvidas e nossas demandas atendidas. A presença feminina favorece a formulação de políticas públicas mais justas e inclusivas, beneficiando toda a sociedade. Além disso, inspira outras mulheres a se engajarem nessa luta, que não é apenas nossa, mas de todos que acreditam em um futuro mais igualitário”, destaca Celina. Nas funções de confiança, as mulheres exercem 10.397 cargos de um total de 19.890, com maior presença nas áreas de Educação e Saúde. No sistema educacional, elas são 53,5 mil dos 70,4 mil servidores, o que representa 76% do quadro. Já na Saúde, somam 38,1 mil dos 53,3 mil profissionais, equivalente a 71,48%. Na Segurança Pública, o DF foi pioneiro na valorização feminina em posições de comando: foi a primeira unidade da Federação a ter mulheres à frente das forças militares de segurança. Tanto a polícia, quanto os bombeiros já estiveram sob comando feminino nos últimos anos. Ainda em 2019, o GDF empossou a coronel Sheyla Sampaio como a primeira comandante-geral da história da Polícia Militar e em 2023 foi a vez da força feminina liderar o Corpo de Bombeiros pela primeira vez, com a coronel Mônica Mesquita. Em agosto de 2023, outra mulher, a coronel Ana Paula Habka, assumiu o posto de comandante-geral da Polícia Militar do DF e está no cargo desde então. Até dezembro do ano passado, ela era a única mulher no Brasil a liderar uma força militar.  O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a ter mulheres à frente das forças militares de segurança | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Projetos para mulheres Para ampliar a qualidade de vida das servidoras, o GDF, por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Economia (Seec-DF), oferece iniciativas que facilitam a rotina feminina. Um dos destaques é a Academia Buriti, que conta com um público 70% feminino. Localizado no Anexo do Palácio do Buriti, o espaço conta com 12 modalidades esportivas e já beneficiou mais de dois mil servidores. Em atenção à maternidade, o governo mantém o Programa de Atenção Materno-Infantil para Servidores do Distrito Federal (Proamis-DF), em parceria com a Escola de Governo (Egov). A iniciativa oferece cursos, palestras e workshops sobre gestação, puerpério, primeira infância e parentalidade. “As ações são planejadas pensando na servidora e também em sua família, que está diretamente envolvida no processo da maternidade”, explica o titular da Sequali, Epitácio Júnior. Localizada no Anexo do Palácio do Buriti, a Sala Dourada oferece um espaço para ordenha e armazenamento do leite materno | Foto: Vinicius de Melo/SMDF As mães também contam com a Sala Dourada, localizada no 6º andar do Anexo do Palácio do Buriti, um espaço para ordenha e armazenamento do leite materno. Além disso, o Berçário Institucional Buriti oferece 60 vagas em período integral, sendo 20% destinadas a crianças com necessidades especiais. Desde 2022, mais de 250 mães foram beneficiadas pelo serviço, que permite a continuidade da amamentação no ambiente de trabalho após o fim da licença-maternidade. “O Berçário Institucional Buriti é o primeiro da história do GDF e cumpre a missão de cuidar da saúde da mulher. Queremos que essas ações impactem a vida das servidoras não apenas no trabalho, mas também na vida pessoal, promovendo mais pertencimento à sociedade e autoestima para as mulheres”, acrescenta Epitácio Júnior.

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 15 mil alunos da rede pública de ensino do DF receberão atendimento oftalmológico gratuito

A Secretaria de Educação (SEEDF) deu início nesta terça-feira (18), no Centro de Ensino Especial (CEE) 1 do Gama, à terceira edição do projeto Em um Piscar de Olhos, que promoverá atendimento oftalmológico gratuito a estudantes da rede pública do Gama, Ceilândia e Sobradinho. A iniciativa, que já beneficiou mais de 40 mil alunos em edições anteriores, prevê atender mais de 5 mil estudantes em cada uma dessas regiões. O cronograma de lançamento da terceira edição do projeto Em um Piscar de Olhos começou no Gama nesta terça-feira (18) | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O programa, executado pelo Instituto Desponta Brasil com fomento da SEEDF, inclui triagens nas escolas, consultas oftalmológicas em formato de mutirão e distribuição gratuita de óculos para alunos com necessidades visuais identificadas. “Quando entregamos os óculos, vemos o reconhecimento, o sentimento de pertencimento. É emocionante ver a reação dos alunos ao perceberem que podem enxergar melhor” Fernanda Mateus, subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais “Quando falamos sobre a questão oftalmológica, estamos falando em qualidade de ensino e qualidade de vida. Consequentemente, em qualidade na aprendizagem dos nossos alunos”, afirma Fernanda Mateus, subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF. Ela ressalta que a expectativa é alcançar a marca de 50 mil estudantes atendidos ao longo das três edições do projeto. O cronograma de atendimentos da terceira edição começou no Gama, segue para Ceilândia nesta quarta-feira (19) e chega a Sobradinho na quinta-feira (20). O deputado distrital Daniel Donizet, um dos parlamentares que destinaram emendas para o projeto, ressalta a importância da iniciativa: “Cerca de 80% dos alunos nunca sequer fizeram uma consulta oftalmológica. Só no Gama, serão atendidas 16 escolas, beneficiando mais de 5 mil alunos”. Leonardo Figueiredo, idealizador do projeto, destaca a importância da iniciativa, que já passou por nove estados do país: “Nossa metodologia leva saúde oftalmológica a quem mais precisa: as crianças de escola pública. Aqui no DF, já identificamos e auxiliamos diversos estudantes, oferecendo não apenas os óculos gratuitos, mas também encaminhamento especializado quando necessário”. Impacto  A iniciativa também inova ao implementar um sistema integrado de saúde oftalmológica, que permitirá às secretarias de Educação e de Saúde acessar dados para melhor direcionamento de políticas públicas. “Todas as informações dos alunos atendidos são registradas em um sistema, permitindo que as pastas tomem as melhores decisões sobre recursos futuros tanto na saúde quanto na educação”, explica Figueiredo. Para a SEEDF, o impacto do programa vai além do atendimento médico. “Quando entregamos os óculos, vemos o reconhecimento, o sentimento de pertencimento. É emocionante ver a reação dos alunos ao perceberem que podem enxergar melhor”, conclui Fernanda Mateus. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Divulgada programação oficial de pré-carnaval do DF Folia 2025

A melhor época do ano já chegou e Brasília reafirma sua identidade com um Carnaval plural, acessível e diverso. O DF Folia é um movimento de pertencimento, onde tradição e inovação se encontram. Com circuitos descentralizados, o evento reúne blocos tradicionais e novas iniciativas, promovendo inclusão, sustentabilidade e representatividade da cultura brasiliense. O pré-carnaval ocorre nos dias 22 e 23 de fevereiro, mas a folia segue até 16 de março com o pós-carnaval. A temporada de folia no Distrito Federal começa nos dias 22 e 23 de fevereiro, e segue 16 de março, com o pós-carnaval | Foto: Divulgação/Arquivo Secec-DF Ao todo, serão 62 blocos de rua e três Territórios Folia espalhados tanto no Plano Piloto quanto em outras regiões administrativas do Distrito Federal, como Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, São Sebastião, Planaltina, Paranoá, Varjão e outras. Os circuitos carnavalescos do DF Folia 2025 vão além dos espaços físicos – são territórios de invenção cultural, nos quais a energia das ruas fortalece o sentimento de pertencimento dos foliões. Blocos tradicionais como Pacotão, Baratona e Galinho de Brasília dividem espaço com novas iniciativas como o Setor Carnavalesco Sul, criando uma festa múltipla e descentralizada. No Carnaval da capital da República, a folia será marcada por ritmos como maracatu, axé, funk, samba e sonoridades locais. É a inovação caminhando ao lado da tradição. Organização O DF Folia 2025 foi pensado para receber todas as pessoas, independentemente de idade, condição física ou econômica. Os circuitos contarão com espaços acessíveis, intérpretes de Libras, banheiros adaptados e pontos de acolhimento, garantindo que todos possam viver o carnaval com segurança e conforto. “Queremos incentivar uma festa que celebre nossa diversidade com respeito mútuo, impulsionando a economia criativa e fortalecendo nossa identidade cultural” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa A sustentabilidade também foi levada em conta na construção do Carnaval. O DF Folia 2025 adota práticas responsáveis, instalando pontos de coleta seletiva, incentivando o uso de materiais recicláveis e estabelecendo parcerias com cooperativas de catadores. A logística do evento prioriza a mobilidade sustentável, com incentivos para transporte público, bicicletas compartilhadas e caronas solidárias, garantindo que a festa seja de forma ambientalmente responsável. Já sobre a segurança, mapas e sinalizações serão instalados, orientando o público e prevenindo aglomerações nos Territórios Folia, que devem receber mais de 50 mil foliões por circuito, com palcos de alta qualidade, áreas de alimentação acessíveis, sanitários e espaços de convivência. A segurança será reforçada por equipes especializadas e em parceria com órgãos públicos, promovendo um ambiente harmônico e seguro. Mais do que evitar conflitos, a estratégia busca criar espaços acolhedores onde cada folião se sinta parte dessa grande celebração. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o pré-carnaval em Brasília promete ser um marco de inovação cultural. “Com o slogan do DF Folia 2025 – ‘Neste carnaval, desfile todo o seu respeito’ –, queremos incentivar uma festa que celebre nossa diversidade com respeito mútuo, impulsionando a economia criativa e fortalecendo nossa identidade cultural, transformando Brasília em um verdadeiro palco para a criatividade, a alegria e o respeito”. O Carnaval na capital do país será marcado por ritmos como maracatu, axé, funk, samba e sonoridades locais, com atrações para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Confira o roteiro do DF Folia 2025 neste pré-carnaval: Sexta-feira (21) ⇒ Carnaval Urgente 2025 · Horário: 16h às 22h · Local: Setor Bancário Sul, área externa do Calaf (Plano Piloto)   Sábado (22) ⇒ Suvaquinho da Asa · Horário: 10h às 15h30 · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco Suvaco da Asa · Horário: 16h às 23h · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco do Pretinho · Horário: 17h às 2h · Local: Quadra 07, Conjunto D, na praça pública em frente ao CEF 01 do Varjão ⇒ Bloco de Carnaval: Sublimação · Horário: 15h às 18h · Local: Pracinha da Quadra 14 do Park Way ⇒ Bloco Trem das Cores · Horário: 15h às 22h · Local: Praça Central – Padre Roque, Núcleo Bandeirante ⇒ Bloco da Cabeça do Pimpolho · Horário: 14h às 21h · Local: EQN 408/409, no estacionamento em frente à Escola Canarinho (Plano Piloto) ⇒ Bloco Galo Cego · Horário: 16h às 21h · Local: Setor Bancário Sul, na Praça dos Bancários, em frente ao antigo BB – Sede 1 (Plano Piloto) Domingo (23) ⇒ Espreme a Pitanga – O Bloco de Choro do DF · Horário: 14h às 17h · Local: Concentração na Quadra 205/206 Norte, seguindo em cortejo pelo Eixão Norte até a altura da 208 Norte (Plano Piloto) ⇒ Bloco de Pré-Carnaval Maria Vai Casoutras · Horário: 13h às 21h · Local: Parque da Cidade, Estacionamento 11 (Plano Piloto) *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Clientes do DF já podem solicitar conta de luz em Braille

Engajada na diversidade, a Neoenergia, a partir de agora, disponibiliza a fatura de energia elétrica em Braille para seus clientes em todo o Distrito Federal. O serviço não tem custo extra. Para dar ainda mais visibilidade a todos esses temas e projetos relacionados a diversidade e inclusão, a atleta brasiliense Rayane Soares, medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos da França, é a nova embaixadora da Neoenergia e madrinha dessas ações.  Rayane Soares (D), medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos da França, é madrinha da ação na Neoenergia:  “Isso traz mais independência para as pessoas com deficiência visual” | Foto: Divulgação/Neoenergia “Com a chegada da fatura em Braille, nós conseguimos trazer a inclusão e fazer com que essas pessoas sejam independentes”, afirma Gustavo Álvares, diretor-superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Isso é importante para que elas possam ter o poder de ler a fatura e saber exatamente o que estão pagando.”  Para fazer a solicitação e receber a conta de luz em Braille, o cliente deve se cadastrar entrando em contato por um dos canais de atendimento da Neoenergia Brasília, como o telefone 116 ou as agências de atendimento. A fatura será emitida no mês seguinte à leitura do consumo de energia do cliente.  Política inclusiva A leitura da luz de cada cliente será feita na mesma data em que já ocorria, mas a conta não será impressa na hora como é feito regularmente. O consumidor receberá posteriormente duas vias – uma em Braille para fazer a própria leitura e a convencional para o pagamento, com o código de barras.  As informações que vão constar na fatura são nome do titular, identificador, data da leitura, consumo do mês em kW/h, valor total da fatura em reais, vencimento, leitura atual e anterior, números dos telefones para contato e informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Rayane comemora: “Estou muito feliz em incentivar ações como essa da fatura em Braille. Isso traz mais independência para as pessoas com deficiência visual”. Em 2024, a Neoenergia companhia conquistou importantes avanços relacionados à inclusão social, com aumento de quase 31% de profissionais com deficiência e 32,5% de mulheres em cargos de diretoria e superintendência e 30% de pessoas negras em posições de liderança. *Com informações da Neoenergia

Ler mais...

Thumbnail

Oficinas de profissionalização são oportunidades de transformação para reeducandos no DF

As oficinas de profissionalização da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), têm se consolidado como uma poderosa ferramenta de transformação social, oferecendo aos reeducandos não apenas capacitação técnica, mas também esperança de um futuro digno e produtivo. Oficinas de profissionalização geram renda para reeducandos e suas famílias e facilitam sua reinserção no mercado de trabalho | Fotos: Divulgação/Funap-DF Com a coordenação da Diretoria Adjunta para Assuntos de Produção e Comercialização (Dircop), as oficinas abrangem diversas áreas, como costura, serigrafia, marcenaria, concretagem, agricultura, cozinha industrial, manutenção de carrinhos e artesanato, incluindo um projeto voltado especificamente para o público transgênero. “A profissionalização é um passo essencial para quebrar o ciclo da reincidência. Por meio dessas oficinas, estamos mostrando que a ressocialização é possível e que todos merecem uma segunda oportunidade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Atualmente, mais de 250 reeducandos estão inseridos em postos de trabalho intramuros e extramuros, bem como nas oficinas, aprendendo habilidades que vão desde o cultivo agrícola até a confecção de produtos como camas PET, bolsas recicladas e brinquedos de madeira. Essas iniciativas não apenas garantem renda para os reeducandos e suas famílias, mas também fomentam sua reinserção no mercado de trabalho. João*, de 32 anos, reeducando no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), encontrou na oficina de marcenaria uma nova perspectiva de vida. “Quando entrei na oficina, eu nunca tinha segurado uma ferramenta na vida. Hoje, faço cabideiros, tábuas de carne e até brinquedos. Quero usar essa experiência para abrir meu próprio negócio quando sair daqui. A Funap me deu uma chance de recomeçar”, afirma. As oficinas ensinam reeducandos a produzir camas PET, bolsas recicladas e brinquedos de madeira, entre outros itens Roberta*, de 28 anos, reeducanda na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), compartilha como a oficina de costura transformou sua vida: “Antes, eu não tinha nenhuma profissão e achava que não era capaz de nada. Aprendi a costurar roupas, bolsas e uniformes escolares. Esse aprendizado não só me dá esperança de ter um trabalho digno quando sair, mas também me faz acreditar que sou capaz de recomeçar. O apoio que recebo aqui mudou a forma como enxergo meu futuro”. Além da capacitação, a Funap também destina parte dos itens produzidos para doação, fortalecendo seu papel social. Projetos como a confecção de enxovais para bebês, bolsas maternidade e brinquedos de madeira são exemplos de como as oficinas beneficiam tanto os reeducandos quanto a comunidade em ações no GDF. Na área agrícola, a produção também é significativa: mandioca e milho plantados em 10 hectares, mudas de árvores nativas e frutíferas, mais de 7 mil blocos de concreto fabricados para uso interno, venda direta e projetos de doação, além do cuidado com uma diversidade de animais, como suínos, bovinos e aves. “As oficinas representam mais que aprendizado técnico; elas são um resgate da dignidade e uma oportunidade de transformação. Cada reeducando que passa por essas capacitações sai mais preparado para a reintegração social”, afirma a diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça a relevância do trabalho da Funap: “A profissionalização é um passo essencial para quebrar o ciclo da reincidência. Por meio dessas oficinas, estamos mostrando que a ressocialização é possível e que todos merecem uma segunda oportunidade”. * Nomes fictícios. *Com informações da Funap-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Distrito Federal conquista 3º lugar em alfabetização de internos prisionais

O Distrito Federal se consolidou como uma referência nacional na alfabetização de internos do sistema prisional, alcançando o terceiro lugar no ranking entre as unidades federativas. O resultado destaca a educação como instrumento fundamental de ressocialização, oferecendo novas oportunidades e promovendo a reintegração social. Um dos pilares desse avanço é a remição de pena por leitura, que reafirma o compromisso do Distrito Federal com a inclusão e a cidadania. A Secretaria de Educação (SEEDF) tem desempenhado um papel central nesse cenário, por meio de programas voltados à educação de internos. Essas iniciativas buscam garantir educação de qualidade, ampliar as possibilidades de transformação social e contribuir para a remição de pena por meio do aprendizado e da leitura. “Nenhuma unidade da Federação no país teve uma ampliação tão significativa como a nossa. A gente chegou em sexto lugar justamente porque tivemos mais de 100% de aumento nas atividades de leitura nos presídios”, destaca Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Educação no sistema prisional No primeiro semestre de 2024, o Centro Educacional 01 de Brasília atendeu 59 salas de aula, totalizando 111 turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema prisional. No segundo semestre, os números cresceram para 77 salas e 148 turmas, representando um aumento de 30,5% no número de turmas e de 33,4% nas salas de aula. Ao todo, 2.090 estudantes foram atendidos ao longo do ano, reflexo do empenho da SEEDF em expandir o acesso à educação e fomentar a inclusão social. Outro destaque é a Política de Remição de Pena pela Leitura, instituída pela portaria conjunta nº 11/2022, que envolve parceria entre a SEEDF, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), a Polícia Militar (PMDF) e a Polícia Civil (PCDF). Em 2024, foram realizados 29.092 atendimentos nessa modalidade, um aumento de quase 15% em relação a 2023. Esse esforço levou o Distrito Federal a ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como a sexta unidade federativa com maior crescimento em atividades de leitura no sistema prisional, registrando um aumento expressivo de 108% entre 2023 e 2024. “A cada obra lida e resumida com aprovação, o preso tem direito à remição de quatro dias de pena. Essa é uma política que faz grande diferença”, ressalta Lilian Sena, diretora da EJA da SEEDF. Parceria com o governo federal Uma colaboração entre a SEEDF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (atualmente Secretaria Nacional de Políticas Penais), possibilitou atender internos da Penitenciária Federal em Brasília. Em 2024, seis estudantes foram matriculados nos três segmentos da EJA, com quatro concluindo a educação básica. Além disso, foram realizadas 411 validações de resumos de leitura voltados para a remição de pena. Os avanços alcançados demonstram o empenho da secretaria em integrar os internos do sistema prisional à rede pública de ensino. Essas iniciativas ampliam o acesso à educação e reforçam a ideia de que o aprendizado é um instrumento essencial para a ressocialização e para a construção de um futuro mais equitativo. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Corrida de Reis 2025 tomará as ruas do Eixo Monumental no dia 25 de janeiro; veja como se inscrever

A 52ª edição da Corrida de Reis, tradicional evento esportivo do Distrito Federal que abre o calendário de corridas do DF, está programada para ocorrer em duas datas: a Corrida Adulta, no dia 25 de janeiro, e a Corrida Mirim, no dia 1º de fevereiro. O evento, que é uma das principais celebrações de corrida amadora da região, deverá reunir milhares de participantes, reafirmando seu papel como um marco de inclusão e incentivo à prática esportiva. As inscrições para a Corrida Adulta serão abertas no dia 15 de janeiro, às 19h, com um primeiro lote de 6 mil vagas. O segundo lote, também com 6 mil vagas, estará disponível no dia 16 de janeiro. Para a Corrida Mirim, as inscrições serão realizadas em 20 de janeiro, com um lote único para 3 mil participantes. A tradicional Corrida de Reis abre o calendário de corridas do DF; edição deste ano está programada para ocorrer em duas datas: a Corrida Adulta, no dia 25 de janeiro, e a Corrida Mirim, no dia 1º de fevereiro | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o evento reforça os valores esportivos e sociais da região. “A Corrida de Reis é um evento que simboliza não apenas a tradição esportiva do DF, mas também nosso compromisso com a promoção de um estilo de vida ativo e saudável para todas as idades”, destacou. Além de ser a maior competição amadora do Distrito Federal, a edição de 2025 contará com novidades, como o aumento no número de inscritos. Serão 12 mil vagas para a Corrida Adulta, 2 mil a mais que na edição anterior, e 3 mil vagas para a Corrida Mirim. Essa expansão reflete o compromisso do evento em ampliar o acesso ao esporte e consolidar sua relevância no calendário esportivo da capital. “O evento não é apenas uma corrida, é um marco que une a comunidade em torno do esporte e reforça a imagem de Brasília como palco de grandes eventos esportivos”, acrescentou o gestor. Mais informações As inscrições poderão ser realizadas no site oficial da plataforma Brasil Corrida assim que abertas. Para agilizar o processo, os corredores já podem acessar o site, realizar seu cadastro e aguardar o início das inscrições. A Corrida Adulta contará com percursos de 6 km e 10 km no Eixo Monumental, passando por pontos icônicos de Brasília. A largada será no Palácio do Buriti, com chegada na Arena BRB Nilson Nelson. Já a Corrida Mirim será realizada no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade, com percursos de 300 metros a 800 metros para crianças de 5 a 13 anos. A entrega dos kits ocorrerá no Pavilhão do Parque da Cidade nas seguintes datas: – Corrida Adulta: De 22 a 24 de janeiro. – Corrida Mirim: Dias 28 e 29 de janeiro. Guia completo das categorias Corrida Adulta – Percursos de 6 km e 10 km pelo Eixo Monumental. – Largada no Palácio do Buriti e chegada na Arena BRB Nilson Nelson. – Cenário composto pelos principais monumentos de Brasília. – Medalhas para todos os participantes. – Troféus para os três primeiros colocados nas provas de 10 km (categorias masculino e feminino, incluindo PcDs). – Premiação em dinheiro para os dez primeiros colocados gerais: 1º lugar: R$ 10 mil 2º lugar: R$ 8 mil 3º lugar: R$ 5 mil 4º lugar: R$ 3 mil 5º lugar: R$ 2 mil 6º ao 10º lugares: valores decrescentes até R$ 400. Pessoas com deficiência (PcDs): premiações de R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil para os três primeiros colocados. Corrida Mirim – Percursos de 300 m a 800 m no estacionamento Ana Lídia, no Parque da Cidade. – Voltada para crianças de 5 a 13 anos, com caráter inclusivo e lúdico. – Medalhas para todos os participantes. – Voucher do valor de uma bicicleta como prêmio para os vencedores de cada bateria (70 no total). *Com informações da SEL-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Nova lei distrital assegura alimentação inclusiva e adaptada para estudantes atípicos

O Distrito Federal deu um passo importante em direção à inclusão escolar com a sanção da lei nº 7.644, de 26 de dezembro de 2024, publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (26). A lei prevê a implementação do Plano de Alimentação Personalizado (PAP), elaborado com base em avaliações nutricionais realizadas por profissionais. Esse plano levará em consideração preferências alimentares, restrições e recomendações médicas, sendo atualizado regularmente para garantir sua efetividade. Nova legislação altera a lei nº 5.991, de 31 de agosto de 2017, que previa alimentação diferenciada apenas para intolerantes a lactose | Foto: André Amendoeira/SEEDF A legislação determina a adaptação dos cardápios escolares, contemplando as restrições alimentares, preferências individuais e orientações médicas dos estudantes. Além disso, regulamenta o manuseio e o armazenamento de alimentos trazidos de casa, assegurando padrões de segurança alimentar. Para a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, responsável pelo setor de alimentação escolar, a medida representa um avanço significativo. “Com essa lei, buscamos garantir que cada estudante seja acolhido de forma respeitosa e que suas necessidades específicas sejam atendidas, fortalecendo o compromisso com a inclusão nas escolas públicas”, destacou. Além da nova legislação, foi lançada uma cartilha de alimentação para estudantes com necessidades especiais, que visa orientar profissionais da educação e familiares sobre como atender adequadamente os estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições. O material está disponível para download no site oficial da Secretaria de Educação (SEEDF. Para garantir a efetividade das mudanças, os profissionais das unidades escolares – como professores, nutricionistas e equipes de cantina – passarão por capacitações específicas. Os treinamentos abordarão temas como seletividade alimentar e atendimento individualizado, enquanto campanhas de conscientização serão realizadas para sensibilizar a comunidade escolar e as famílias. A nova lei substitui e amplia as disposições da lei nº 5.991, de 31 de agosto de 2017, que previa alimentação diferenciada apenas para intolerantes à lactose. Com a inclusão de estudantes com necessidades especiais, a medida reafirma o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em promover igualdade de oportunidades no ambiente escolar. A Secretaria de Educação está mobilizada para oferecer suporte às escolas e às famílias durante o processo de implementação das novas regras. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Parque da Cidade recebe evento de esporte e inclusão neste sábado

O Parque da Cidade receberá, no próximo sábado (21), o Projeto Aquarela Picnik, um evento gratuito que combina esporte, inclusão e lazer. A programação, que será realizada no Estacionamento 12, inclui corrida de rua, campeonatos de jiu-jitsu e golzinho, além de outras atividades. Promovido pela Associação Brasileira da Pessoa com Deficiência (ABRAPP), em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), o evento busca fomentar a inclusão social por meio do esporte e proporcionar um dia de lazer para a comunidade. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site da ABRAPP ou pela Central da Corrida no DF. A programação, que será realizada no Estacionamento 12, inclui corrida de rua, campeonatos de jiu-jitsu e golzinho, além de outras atividades | Foto: Divulgação/SEL-DF A programação tem início às 8h30 e oferece atividades gratuitas para pessoas de todas as idades, incluindo crianças de comunidades carentes e pessoas com deficiência (PCD). Entre os destaques, estão a Corrida de Rua Aquarela, o Campeonato de Jiu-Jitsu Aquarela, o Campeonato de Golzinho Aquarela e uma área de lazer com brinquedos infláveis para as crianças. Segundo o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, o evento reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal com a promoção do esporte como ferramenta de inclusão. “O Projeto Aquarela Picnik é uma oportunidade para reunir a comunidade em torno do esporte e da convivência. Estamos felizes em apoiar essa iniciativa que fortalece laços sociais e promove a diversidade,” destacou. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, também ressaltou a relevância do evento. “Receber o Projeto Aquarela reforça o papel do parque como um espaço democrático, que acolhe todas as pessoas e oferece oportunidades para o esporte, o lazer e a integração comunitária,” afirmou. Confira a programação: 8h30 – Corrida de Rua: Categorias para atletas de 7 a 17 anos; 9h – Campeonato de Jiu-Jitsu: Faixas etárias de 4 a 6 anos (pré-mirim) até a categoria adulta; 9h – Campeonato de Golzinho: Categorias do Sub-09 ao Sub-15. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Projeto leva treinamento em Libras para profissionais da saúde

A Gerência de Gestão do Conhecimento, ligada à Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, na terça-feira (17), o Educa em Ação, projeto voltado para a capacitação e aprimoramento contínuo dos profissionais da instituição. De acordo com a chefe do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), Ana Paula Lustosa, “nosso objetivo é abordar temas que impactam diretamente a qualidade dos serviços oferecidos, reforçando a importância do conhecimento e da capacitação para a inclusão dentro das unidades de atendimento do IgesDF”. “É preciso desmontar alguns mitos que as pessoas têm como a de que basta colocar um aparelho de surdez e o paciente consegue ouvir. Ou que para me comunicar com eles basta eu escrever ou falar mais alto”, disse Raíssa Siqueira, professora e intérprete de Libras da Secretaria de Educação do DF | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira etapa desse projeto deu-se com a realização do treinamento “Libras no Atendimento”, uma temática de extrema relevância que visa promover a inclusão no atendimento por meio da comunicação acessível e humanizada. Raíssa Siqueira, professora e intérprete de Libras da Secretaria de Educação do DF, realizou o treinamento para os colaboradores. “É assim que seguimos inovando, promovendo inclusão e tornando o cuidado em saúde mais humanizado e acessível para todos. Estamos muito orgulhosos de ser parte desse avanço” Camila Lombardi, superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa Raíssa demonstrou os desafios da comunicação e os sinais básicos para iniciar o aprendizado de Libras. “Libras é uma outra língua, não tem como aprender apenas com uma palestra. Mas o bate-papo com os colaboradores já serve como ferramenta para acender a chama para continuarem estudando e alcançarem o básico”, explicou Raíssa. O principal foco da palestra foi a necessidade da inclusão no atendimento aos pacientes surdos ou com deficiência auditiva. “É preciso desmontar alguns mitos que as pessoas têm como a de que basta colocar um aparelho de surdez e o paciente consegue ouvir. Ou que para me comunicar com eles basta eu escrever ou falar mais alto”, conta Raíssa. De acordo com ela, para a maioria das pessoas que possuem surdez profunda, somente o uso de Libras torna a comunicação eficaz. Ainda segundo Raíssa, a maioria dos pacientes que precisam utilizar Libras não possui acesso à saúde por conta da falta de comunicação. “Eles não têm acesso a nada se a gente não conseguir saber o básico de Libras, cada um na sua área”, afirma. Projeto Educa em Ação De acordo com Camilla Lombardi, superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, o primeiro curso de Libras voltado para o atendimento marcou um passo importante na construção de uma comunicação mais acessível e inclusiva. “Finalizar 2024 com uma iniciativa tão significativa reforça o compromisso da Diep em transformar o SUS por meio do ensino e da educação permanente. É assim que seguimos inovando, promovendo inclusão e tornando o cuidado em saúde mais humanizado e acessível para todos. Estamos muito orgulhosos de ser parte desse avanço”, declarou. Brenner Saboia, enfermeiro do Nudep e um dos responsáveis por sugerir a criação do projeto Educa em Ação, supervisionou o treinamento de Libras. Ele, que tem Libras intermediário em seu currículo, sente necessidade de praticar e pensou que seria interessante sugerir o treinamento. “É uma grande satisfação participar desta iniciativa. Nosso objetivo é mostrar aos participantes a importância de aprender a linguagem brasileira de sinais para melhorar a comunicação e inclusão das pessoas surdas na sociedade. Este curso é apenas o começo de algo maior que virá em 2025”, disse Brenner. Raíssa Siqueira elogiou a iniciativa e ressaltou a importância do projeto e da primeira ação ser um treinamento introdutório de Libras. “São esses colaboradores que vão receber primeiro o paciente surdo. Então é essencial que essa pessoa saiba receber, cumprimentar, e acolher da forma correta para que ele seja atendido com dignidade e qualidade”, concluiu. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Legislação para concursos do GDF é atualizada e amplia sistema de cotas

As regras para a elaboração e condução da seleção para ingresso em uma das carreiras do Governo do Distrito Federal estão mais modernas. Nesta sexta-feira (29), o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.586, que atualiza a Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, que trata de normas gerais para realização de concurso público pela administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal. A nova legislação visa aprimorar a transparência, a equidade e a inclusão nos processos seletivos. A partir de agora, todos os editais vão precisar definir a destinação de 50% de vagas. Essa cota será distribuída em 20% para pessoas negras; 20% para pessoas com deficiência; e 10% para hipossuficientes. Para o caso de identificação dos candidatos, a lei prevê a necessidade de autodeclaração, heteroidentificação e procedimentos recursais foram regulamentados, garantindo o uso de filmagem para ampliar a transparência. Segundo o texto, candidatos não aprovados em vagas reservadas podem continuar concorrendo pela ampla concorrência. A nova legislação visa aprimorar a transparência, a equidade e a inclusão nos processos seletivos | Foto: Divulgação/ Seec O texto determina, ainda, que as bancas examinadoras atendam às necessidades especiais dos candidatos. Foram reforçadas medidas para assegurar a adaptação das provas a pessoas com deficiência, incluindo provas em braile, intérpretes de Libras e mobiliário adaptado, entre outros recursos assistivos. “O governador Ibaneis preza muito pela segurança jurídica e essa revisão das legislações de concurso, segue a determinação dele”, aponta o secretário de Economia, Ney Ferraz. “A nova legislação é fruto de um trabalho conjunto de nossos servidores. Eles buscaram o que há de melhor nas leis brasileiras para propor essa revisão, reforçando direitos, garantias e dando mais transparência ao processo. Isso é cuidado e respeito com quem está estudando para ingressar no GDF”, completa. O secretário-executivo de Gestão de Pessoas da Secretaria de Economia (Seec-DF), Ângelo Roncalli, esclarece que, agora, a nova lei está alinhada à legislação federal. “Para nós é um avanço muito grande e estamos comemorando porque criamos mecanismos de transparência e isenção mais fortes e isso, ajuda nossa atuação”, conclui. Confira abaixo os destaques da Lei Distrital nº 7.586 1. Inclusão de novas reservas de vagas ⇒ Pessoas com deficiência: 20% das vagas, com avaliação biopsicossocial detalhada ⇒ Pessoas negras: 20% das vagas, com verificação por autodeclaração e heteroidentificação ⇒ Pessoas hipossuficientes: 10% das vagas para candidatos com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo, desde que tenham cursado o ensino médio em escola pública ou como bolsistas integrais em escolas privadas 2. Facilitação de acessibilidade ⇒ Medidas foram reforçadas para assegurar a adaptação das provas a pessoas com deficiência, incluindo provas em braile, intérpretes de Libras e mobiliário adaptado, entre outros recursos assistivos 3. Regras para avaliação de cotas e recursos ⇒ A realização de avaliações de autodeclaração, heteroidentificação e procedimentos recursais foram regulamentados, garantindo filmagens para maior transparência ⇒ Candidatos não aprovados em vagas reservadas podem continuar concorrendo pela ampla concorrência 4. Modificações na prova física e recursos administrativos ⇒ O desempenho em provas físicas será avaliado por especialistas, com relatórios fundamentados, garantindo transparência nos critérios de avaliação e nos métodos utilizados 5. Novidades nos direitos do candidato aprovado ⇒ Possibilidade de solicitação de reposicionamento para o final da fila de classificação por até duas vezes, antes da nomeação ⇒ Prorrogação de até 180 dias para posse em casos de inaptidão temporária, mediante reavaliação médica *Com informações da Seec-DF

Ler mais...

Thumbnail

Evento na Rodoviária oferece serviços para mulheres e defende inclusão social

No mês dedicado à Consciência Negra, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta sexta-feira (29), um grande evento na Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa, liderada pela Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação Política (SUBATPP), reuniu cultura, serviços essenciais e reflexões sobre igualdade racial e de gênero, transformando um dos locais mais movimentados da cidade em palco de celebração e conscientização. Serviços gratuitos, apresentações culturais, desfile de moda afro e conscientização pela igualdade de gênero e de raça marcaram o evento promovido pela Secretaria da Mulher, nesta sexta (29), na Rodoviária do Plano Piloto | Fotos: Divulgação/SMDF Durante o dia, a programação contou com apresentações culturais, como dança, shows musicais, desfile de moda afro e aulas de charme, exaltando a riqueza e diversidade da cultura afro-brasileira. Serviços gratuitos também foram oferecidos, como exames de HPV e sífilis, realizados em parceria com a Fiocruz e a Secretaria de Saúde, além de atendimentos jurídicos prestados pela Defensoria Pública. Com uma pauta voltada à formulação e implementação de políticas públicas que considerem a diversidade das mulheres em aspectos como gênero, etnia, raça e idade, a subsecretária responsável pela SUBATPP, Dayanne Timóteo, destacou a relevância de ações como esta. “Estamos no mês da Consciência Negra, mas o trabalho pela igualdade racial e pelo combate à violência contra as mulheres não se limita a uma data ou a um mês. Nosso compromisso é levar iniciativas como esta a todos os cantos do Distrito Federal, especialmente para aqueles que mais precisam. Essa aproximação transforma a experiência do público e reforça nosso compromisso com a população”, afirmou Dayanne. “A mulher precisa de apoio, seja branca, negra, pobre ou rica. Somos todos iguais e todas precisam desse apoio que está acontecendo aqui hoje”, diz Carmelita Barbosa Alves No espaço de beleza, o público teve acesso a massagem, design de sobrancelha, cortes de cabelo, maquiagem, trancistas e penteados afro, enquanto materiais informativos reforçavam mensagens de cidadania e igualdade. Carmelita Barbosa Alves, de 73 anos, moradora de Santa Maria e empregada doméstica por 30 anos, compartilhou sua emoção ao participar do evento. “A mulher precisa de apoio, seja branca, negra, pobre ou rica. Somos todos iguais e todas precisam desse apoio que está acontecendo aqui hoje. Muitas mulheres perdem muitas coisas, principalmente aquelas que estão fora da vista das pessoas, no fundo das cozinhas, varrendo casas. Essas mulheres precisam ter informação, que elas lembrem que não estão sozinhas”, declarou. A Rodoviária do Plano Piloto, que recebe milhares de pessoas diariamente, foi escolhida estrategicamente para sediar o evento. O administrador do espaço, Josué Martins de Oliveira, destacou a importância da iniciativa. “Estamos muito felizes em receber um evento tão significativo na Rodoviária do Plano Piloto. Este é um espaço que reflete a diversidade da nossa cidade, e iniciativas como essa, que promovem a cultura afro-brasileira, a igualdade de gênero e o combate ao racismo, são fundamentais para fortalecer o sentimento de pertencimento e inclusão em nossa comunidade”, afirmou. O evento, que contou com o apoio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), integra as atividades dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e reafirmou o compromisso da Secretaria da Mulher em articular cultura, serviços e conscientização, promovendo impacto positivo e inspirando mudanças na sociedade. *Com informações da SMDF  

Ler mais...

Thumbnail

DF garante medalhas na natação, atletismo e parabadminton em competição em São Paulo

O segundo dia das Paralimpíadas Escolares 2024 foi marcado por mais conquistas para a delegação do Distrito Federal. Os atletas da natação, atletismo e parabadminton subiram ao pódio das competições nesta quinta-feira (28), em uma cerimônia com medalhas de ouro, prata e bronze. Os jogos ocorreram no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.   Adryan Eduardo é cumprimentado pela mãe, Alessandra Aparecida: “Estava muito nervoso antes da prova e ainda senti dores no joelho, mas consegui ser campeão e estou muito feliz” | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF A equipe de natação brilhou mais uma vez, garantindo ouro, prata e bronze na competição, com dez medalhas nas provas de nado costas e quatro no estilo nado peito. Um dos momentos mais emocionantes foi protagonizado por Adryan Eduardo, 12, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) São Miguel Arcanjo de São Sebastião.  Medalhista ouro nos 100 metros livres costa, ele, que é deficiente físico, viajou para a capital paulista acompanhado por sua mãe, Alessandra Aparecida dos Santos, e pelo técnico Edson Justiniano. “Eu comecei a chorar e a tremer quando soube da medalha”, contou. “Estava muito nervoso antes da prova e ainda senti dores no joelho, mas consegui ser campeão e estou muito feliz”, comemorou o atleta.    A mãe de Adryan, Alessandra Aparecida, compartilhou os desafios superados pelo filho: “Ele enfrentaria uma cirurgia no início do mês que quase o impediu de participar da competição, mas a determinação prevaleceu. Estou muito orgulhosa porque ele se esforçou, treinou dia e noite, muitas vezes com dor, e hoje conquistou o ouro. Meu filho merece muito essa vitória”.   Atletismo e parabadminton No atletismo, o DF garantiu nove medalhas no segundo dia da competição, mantendo sua posição como uma das delegações de destaque na modalidade. Já no parabadminton, esporte adaptado que utiliza raquetes e petecas e que, em seu formato paralímpico, é praticado por atletas com deficiência física, os atletas conquistaram duas medalhas – ouro e prata.  Os atletas do parabadminton conquistaram duas medalhas na quinta; nesta sexta-feira, disputam outros jogos ao longo do dia. Para praticar a modalidade, atletas em cadeira de rodas e andantes utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários. Equipe brasiliense também foi destaque no futebol Futebol O futebol paralímpico avança para a disputa do bronze. A equipe do DF brilhou no último jogo de quinta-feira, garantindo vitória que a colocou na disputa pelo bronze na sexta-feira. As Paralimpíadas Escolares terminam nesta sexta (29). *Com informações da Secretaria de Educação  

Ler mais...

Thumbnail

Sancionada lei que inclui cartilha educativa na política de proteção à infância no DF

O governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.584, que assegura a inclusão da cartilha Eu me protejo porque o corpo é só meu na Política Intersetorial de Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes. Com abordagem lúdica, a cartilha ensina a prevenir o abuso sexual e as agressões na infância.  A medida, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (28). “É importante que crianças e adolescentes reconheçam situações de abuso e saibam como denunciar, buscando apoio de pessoas de confiança”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No DF, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) é o órgão responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência. “É importante que crianças e adolescentes reconheçam situações de abuso e saibam como denunciar, buscando apoio de pessoas de confiança”, afirma a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani. “O material também incentiva a participação da comunidade escolar, dos familiares e dos órgãos públicos no enfrentamento a qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes”, prossegue a gestora. Junto a outras pastas do governo, a Sejus-DF vai disponibilizar o material em formato digital e fomentar atividades educativas, palestras e debates sobre o tema nas escolas. A cartilha, explica a secretária, amplia não apenas os canais de denúncia, mas também o entendimento de que essa pauta deve ser trabalhada de forma contínua durante o ano todo. “Vamos permitir que essa cartilha, que já é amplamente utilizada, chegue a um público ainda maior”, ressalta ela. Entre as ações previstas também estão a fixação de cartazes em escolas, unidades de saúde e conselhos tutelares, o que envolve também a participação de outras secretarias e a inclusão da cartilha em cursos de formação de profissionais de diversas áreas do GDF. Confira a publicação na íntegra. *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

Centro público de ensino promove inclusão de pessoas com deficiência visual no DF

O Distrito Federal conta com um importante aliado na inclusão e ampliação das políticas de acessibilidade da capital do país. Trata-se do Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (Ceedv), instituição vinculada à Secretaria de Educação (SEEDF) que, há décadas, transforma a vida de estudantes com baixa visão, cegos e surdocegos por meio da alfabetização em braile, formação escolar completa e preparação para o mercado de trabalho. Com 440 alunos matriculados, o Ceedv tem como proposta pedagógica promover a integração dos estudantes à rede regular de ensino e prepará-los para a vida profissional e pessoal. Para isso, conta com professores especializados no ensino do Braille, português escrito e do soroban (instrumento de cálculo matemático), além de uma equipe multidisciplinar que oferece atendimentos psicológico, fonoaudiológico e psicopedagógico. O Ceedv conta com professores especializados no ensino do Braille, português escrito e do soroban (instrumento de cálculo matemático), além de uma equipe multidisciplinar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O compromisso da Secretaria de Educação é garantir acessibilidade plena e equidade a todos os estudantes com deficiência para acesso à educação, cultura e oportunidades. Acreditamos em um mundo que promova a inclusão, com autonomia e respeito à particularidade de cada estudante”, enfatiza a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Ribeiro. Conhecimento inclusivo Mais do que garantir a formação acadêmica desses estudantes, o centro de ensino busca promover a inclusão deles por meio de atividades diversas complementares, incluindo música, natação, educação física, artes visuais e cênicas. Uma das aulas mais concorridas na instituição, por exemplo, é a Atividade da Vida Social e Autônoma (Avas). Nela, os alunos têm acesso a uma réplica de uma casa (quarto e cozinha), onde podem aprender e exercitar práticas cotidianas, como arrumar a cama, lavar louça, sentar-se à mesa e até mesmo cozinhar. Ismael Vitorino, 38, é ex-aluno do Ceedv e sabe da importância do trabalho realizado no centro de ensino O Ceedv também abriga o Centro de Apoio Pedagógico (CAP), responsável pela produção de livros didáticos, paradidáticos e literários em braille. Esses materiais, confeccionados internamente com tecnologia especializada, são distribuídos para toda a rede pública de ensino do Distrito Federal, garantindo que estudantes com deficiência visual tenham as ferramentas necessárias para avançar em sua formação. “Nossa tarefa é assegurar que o estudante, de qualquer faixa etária, tenha acesso aos mesmos conteúdos e materiais que todos os demais colegas de sala”, ressalta a professora-adaptadora Ana Paula Castro. “Os professores de toda a rede nos mandam os livros e nós realizamos a transcrição do conteúdo dele para o Braille, além de imprimimos e encadernamos para o estudante. A ideia é que ele use o material junto dos outros alunos no momento da explicação.” O servidor Deusdede Marques, responsável pelo Clube da Leitura, a iniciativa tem sido fundamental para que muitos alunos do Ceedv conquistem diplomas e ingressem no mercado de trabalho Leitura solidária Outro braço importante de atuação do Ceedv funciona na Biblioteca Braille Elmo Luz. É o Clube do Ledor, em funcionamento desde 1992. O grupo reúne cerca de 60 voluntários que auxiliam os estudantes em tarefas escolares, preparação para vestibulares e concursos. Segundo o servidor Deusdede Marques, responsável pelo clube, a iniciativa tem sido fundamental para que muitos alunos do Ceedv conquistem diplomas e ingressem no mercado de trabalho. “O Clube do Ledor é um espaço que vai além das fronteiras da escola. Ele atende não apenas nossos estudantes, mas qualquer pessoa com deficiência visual, de qualquer lugar. Já tivemos leitores ajudando até de Portugal e da França. É um projeto que transforma vidas, conectando pessoas e mostrando que a inclusão não tem limites.” Aos 61 anos, a aposentada Sônia Gentil tem 10 anos dedicados ao trabalho voluntário no Clube do Ledor. “É uma forma que encontrei de retribuir toda a generosidade que a vida me dá. Leio para quem está estudando para concurso público e me sinto muito à vontade; admiro demais a persistência e a força de vontade deles”, conta. Um dos estudantes que ela tem ajudado a preparar para a vida profissional é Ismael Vitorino, 38. Ele é ex-aluno do Ceedv e sabe da importância do trabalho realizado no centro de ensino: “Esse serviço é de fundamental importância. Eu fui alfabetizado aqui nessa escola e agora resolvi estudar para concurso público, porque, para a gente que é deficiente visual, é muito difícil o mercado de trabalho; eles não acreditam no nosso potencial e há uma exclusão sistemática nossa do mercado privado, então o concurso se torna uma opção mais viável”.

Ler mais...

Thumbnail

Pesquisadores e professores transformam o ensino de superdotados no Distrito Federal

Nas reportagens anteriores desta série, dedicada ao Dia da Pessoa com Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), celebrado em 11 de novembro, exploramos a evolução das políticas públicas voltadas para os estudantes do Distrito Federal. Nesta terceira e última matéria, abordaremos a história das pesquisas acadêmicas sobre o ensino de pessoas com AH/SD, com destaque para a formação dos professores que atuam nas salas de recursos das escolas públicas. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, realizada em maio de 2024 | Fotos: Divulgação/SEEDF Pesquisadoras pioneiras A história das pesquisas sobre AH/SD no DF começou de forma estruturada na década de 1970, com a criação do Programa de Atendimento ao Superdotado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A iniciativa foi influenciada pelos trabalhos da professora e doutora Helena Antipoff, cujas teorias e metodologias serviram de base para o desenvolvimento do primeiro programa. Nos anos 1980, uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a SEEDF resultou em pesquisas sistemáticas sobre o tema, gerando os primeiros trabalhos acadêmicos voltados para a realidade local. Nesse período, a professora emérita da UnB Eunice Maria Lima destacou-se como pioneira nos estudos de criatividade e altas habilidades no Brasil. Responsável por incluir conteúdos sobre AH/SD nos cursos de Psicologia da universidade, ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes na educação e pesquisa sobre superdotação no DF. “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades” Denise de Souza Fleith, doutora em psicologia educacional “O DF tem uma longa tradição nesses programas desde os anos 1970, com um número crescente de estudantes, tanto de escolas públicas quanto particulares. A SEEDF conta com uma equipe qualificada, e o programa tem se destacado como referência nacional no atendimento a alunos com AH/SD”, afirmou a professora. Pesquisas acadêmicas Nos anos 2000, as doutoras Denise de Souza Fleith e Ângela Virgolim contribuíram para a expansão das pesquisas na área. A criação da linha de pesquisa em Desenvolvimento Humano e Altas Habilidades no programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UnB foi um marco, resultando em mais publicações científicas e metodologias adaptadas à realidade local. “A UnB, por meio de seu Instituto de Psicologia, destacou-se como a primeira universidade brasileira a oferecer cursos específicos na área de altas habilidades como parte do currículo de graduação, incluindo a disciplina Superdotação, Talento e Desenvolvimento Humano, além de disciplinas de pesquisa e estágios para psicólogos nos cursos de bacharelado e licenciatura”, afirmou Virgolim. Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores Fleith elogiou o trabalho da SEEDF: “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades. Acredito que o atendimento educacional especializado oferecido pela SEEDF é uma referência para outras unidades da federação brasileira e para o cenário internacional”, concluiu. No Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (PED) do Instituto de Psicologia (IP) da UnB, as professoras Renata Muniz e Jane Farias passaram a dar continuidade aos estudos que vinham sendo realizados, além de ministrar atividades de extensão para os docentes da rede pública, voltadas para o atendimento educacional em altas habilidades e superdotação. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concretos, como oficinas ou protocolos de identificação”, explica Renata. Aperfeiçoamento Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores. A universidade oferece disciplinas, cursos de extensão e programas de pós-graduação sobre AH/SD, enquanto a Eape complementa com oficinas e seminários regulares. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concreto”, ressalta a professora Renata Muniz O curso de Atendimento Educacional em Altas Habilidades/Superdotação, oferecido em parceria com o Ministério da Educação (MEC), é um dos destaques na formação de professores. Com duração de seis meses e formato a distância, o curso capacita os profissionais para identificar e atender às necessidades de alunos com AH/SD. O programa aborda temas essenciais, como o desenvolvimento histórico e as definições da área de Altas Habilidades/Superdotação, suas diferentes concepções, legislação e políticas públicas. Também explora as características cognitivas e socioafetivas das pessoas superdotadas, métodos de identificação, particularidades de populações especiais com AH/SD e práticas educacionais específicas para atender às necessidades desses estudantes. Segundo a professora Renata Muniz, o curso tem um diferencial importante: todo o corpo docente possui experiência prática com superdotação. “As atividades são voltadas para a realidade do cursista, e o trabalho final é um projeto que resulta em um produto concreto, como um curso de formação para sua regional, uma oficina ou um protocolo de identificação. Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado no dia a dia da sala de aula”, explica. Para Saron Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-AH/SD) da Escola Classe (EC) 64 Ceilândia, o curso oferecido pela UnB em parceria com o MEC tem fortalecido significativamente o atendimento aos alunos superdotados na rede pública do DF. “Com uma equipe técnica de alto nível, formada por mestres, doutores e especialistas, a formação tem se mostrado transformadora em suas duas edições, capacitando nossos professores e contribuindo para práticas educacionais mais inclusivas nas salas de recursos”, afirma. Saron Batista, professora itinerante do AEE-AH/SD, em atividade com os profissionais de educação na EC 64 de Ceilândia Formação continuada A formação continuada é coordenada pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Segundo Linair Moura, chefe de unidade da Eape, a qualificação está fundamentada nas diretrizes de formação continuada da SEEDF e em outros documentos normativos, seguindo uma perspectiva crítico-emancipatória e pós-crítica. “O processo formativo dos profissionais da educação deve estar articulado com o mundo social, político e cultural, cumprindo sua função institucional e social de promover a melhoria das práticas profissionais, visando ao aprimoramento da aprendizagem dos estudantes”, destaca Linair. O curso de AEE para Altas Habilidades/Superdotação oferecido pela Eape tem como principais objetivos: • Capacitar educadores para identificar, atender e estimular o potencial dos estudantes; • Desenvolver a compreensão das características específicas de alunos com altas habilidades; • Reconhecer diferentes perfis, desde os altamente criativos até os academicamente talentosos; • Fornecer estratégias práticas para adaptação curricular; • Implementar atividades de enriquecimento e suplementação além do currículo tradicional. O programa oferece suporte integral em três dimensões fundamentais: • Alunos – Atendimento direto e desenvolvimento de potencialidades; • Professores – Capacitação e suporte para adaptações pedagógicas; • Famílias – Orientação por professores itinerantes e psicólogos do AEE, garantindo apoio contínuo tanto no ambiente escolar quanto familiar. Priscila Eduardo, professora itinerante em Taguatinga, participou do curso “A Superdotação no Contexto Escolar”, promovido pela Eape em 2009. “Foi um marco em minha carreira, pois me apresentou a teoria de Renzulli, proporcionando-me ferramentas essenciais para atender às necessidades específicas desses alunos”, relata. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, ministrada pelas professoras itinerantes Priscila Eduardo e Marta Mendes Desafios Nos últimos anos, o cenário educacional para AH/SD registrou avanços significativos na criação de ambientes escolares mais inclusivos e acolhedores. Tais espaços buscam incentivar alunos com AH/SD a desenvolverem plenamente seu potencial, em um ambiente que respeite e valorize suas individualidades. Contudo, um problema persistente no cenário das AH/SD é a sub-representação feminina. Pesquisas indicam que, em média, apenas 40% dos estudantes identificados com AH/SD são meninas, revelando uma disparidade significativa em relação aos meninos. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD” Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados A professora Saron Batista, autora do livro O Perfil da Menina Superdotada de Ceilândia, relata ter observado que muitas meninas com potencial para a área de exatas são direcionadas para as áreas de humanas, reforçando estereótipos de gênero. “Em meus estudos recentes, constatei que fatores culturais e estereótipos de gênero continuam impactando a forma como as meninas com superdotação são percebidas e incentivadas”, afirma. A professora Gizelle Pires, também atuante no polo de Ceilândia, complementa: “A falta de estímulo e o preconceito em relação ao potencial feminino, além da ausência de modelos femininos em áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, são desafios que precisamos superar para garantir que essas meninas recebam o apoio necessário e explorem todo o seu potencial”. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD”, afirma Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados (Gaesp). Para ela, os avanços nas pesquisas acadêmicas e na formação continuada dos professores são impressionantes e cada vez mais necessários. “Mas sabemos que precisamos ampliar o conhecimento sobre o tema, a fim de que todos os profissionais da rede tenham um olhar sensível para identificar comportamentos sugestivos de AH/SD e, assim, assegurar que todas as escolas estejam preparadas para proporcionar um ambiente enriquecedor que permita que esses estudantes floresçam plenamente”, completa. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Inclusão de autistas no mercado de trabalho abre espaço para novos talentos

Com uma população de 13 mil pessoas que, segundo a Associação Brasileira de Autismo,  apresentam diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA) no DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) dispõe de uma rede de unidades focadas em atendimento, diagnóstico e tratamento. O serviço também apoia os pacientes a conseguirem o primeiro emprego, um processo facilitado neste ano com a lei nº 14.992/2024, que define regras para estimular a contratação, como empregado, aprendiz ou estagiário, de pessoas com TEA. Desde que foi diagnosticada com TEA, a professora Wanessa Tirelli afirma ter encontrado todo o apoio no trabalho: “O diagnóstico me trouxe mais organização e consciência sobre minha condição, ajudando-me a lidar melhor com o dia a dia profissional” | Foto: Arquivo pessoal “A diversidade no ambiente de trabalho só tem a enriquecer a todos” Ana Miriam Garcia Barbosa, assistente social De acordo com especialistas da SES-DF, a promoção da inclusão de autistas no mercado de trabalho não apenas combate preconceitos, mas também abre espaço para que mostrem suas habilidades. A assistente social Ana Miriam Garcia Barbosa lembra que, para que essas pessoas sejam reconhecidas e tenham a oportunidade de uma vida mais autônoma e realizada, a sociedade precisa entender que cada indivíduo no espectro autista é único, com suas próprias capacidades e desafios. “O espectro autista é vasto, e muitos desses jovens têm necessidades leves e são extremamente competentes em suas funções”, aponta. “A diversidade no ambiente de trabalho só tem a enriquecer a todos”. Habilidades acentuadas Alguns exemplos de aptidões comuns entre indivíduos com TEA são habilidades relacionadas a questões lógicas e matemáticas, disposição para atividades repetitivas e metódicas que consistem na manutenção de uma rotina, atividades com regras e padrões bem definidos e ótima memória visual e de longo prazo. A professora de Geografia Wanessa Tirelli, diagnosticada aos 31 anos com TEA, relata ter recebido apoio no seu ambiente de trabalho, com acolhimento da chefia – situação que não é a realidade de muitas pessoas com autismo. “O diagnóstico me trouxe mais organização e consciência sobre minha condição, ajudando-me a lidar melhor com o dia a dia profissional”, diz. “Sou uma profissional tão capaz como qualquer outra”. Desafios e apoio da família Segundo  Ana Miriam, há um estereótipo de que as pessoas com autismo possuem dificuldades severas em suas interações sociais ou apresentam comportamentos como a autoagressão. “Essa visão limitada impede que muitos autistas, que são altamente capazes e produtivos, tenham a chance de mostrar seu potencial”, pontua. A especialista explica que o preconceito enraizado afeta a autoestima dos adolescentes autistas, que crescem acreditando não serem capazes de se inserir no mercado de trabalho. “Muitas famílias acreditam que seus filhos não são capazes de desempenhar qualquer outra atividade, o que reforça a exclusão”, diz. “Precisamos estimular programas de estágio e jovem aprendiz. Essa inclusão é fundamental para desmistificar o diagnóstico e revelar todo o potencial produtivo desses jovens”. Centros especializados Para obter o diagnóstico do transtorno, o primeiro passo é ir à unidade básica de saúde (UBS) de referência. Após isso, há o encaminhamento a um dos quatro centros especializados em reabilitação (CERs) da SES-DF, conforme o perfil do paciente. Centro Especializado em Reabilitação do Hospital de Apoio atende adultos que precisam de reabilitação para o mercado de trabalho Os adultos que precisam de reabilitação para se adequar ao mercado de trabalho são atendidos no CER do Hospital de Apoio, que funciona de segunda a sexta-feira, exceto às quartas. Jovens também podem se preparar no Adolescentro, unidade especializada e reconhecida como referência na atenção a pacientes de 10 a 18 anos com transtornos mentais, de aprendizagem e vítimas de violência sexual. Os cuidados aos autistas também são oferecidos no CER II, em Taguatinga, e no Centro de Orientação Médico-psicopedagógica, que tem como foco o público infantil e fica no Setor Hospitalar Norte, ao lado do Hemocentro.   *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador