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infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

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HTLV: conheça essa infecção sexualmente transmissível

O nome pode não ser muito popular: Human T-cell Lymphotropic Vírus. Mas o vírus HTLV, da mesma família do bem mais conhecido HIV, faz parte do trabalho diário da Secretaria de Saúde (SES-DF) para proteger a população do Distrito Federal. Hoje, 10 de novembro, Dia Mundial do HTLV, ganham destaque as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento. No Distrito Federal, já existe até lei para proteger bebês desse vírus.  Gestantes que estiverem contaminadas podem transmitir posteriormente o vírus ao bebê, durante a amamentação | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF  O HTLV tem semelhanças com o HIV, vírus causador da Aids, também sendo uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que afeta o sistema imunológico. No caso das gestantes, a preocupação é maior: uma mãe pode contaminar um bebê por meio da amamentação. Por este motivo, em 2024, a Lei nº 7.619 determinou a inclusão do teste de detecção do vírus na lista de exames obrigatórios no pré-natal das gestantes do Distrito Federal. Antes mesmo da lei, a SES-DF já intensificava a prevenção. Entre 2017 e 2024, foram aplicados mais de 180 mil exames de triagem para HTLV em gestantes, ainda no primeiro trimestre. As que tiveram resultados positivos passaram por novas testagens para confirmar o diagnóstico. Mediante resultado positivo, além de iniciar o acompanhamento, a mulher não pode amamentar o bebê, tal como ocorre com as portadoras do HIV. Entre 2013 e 2023, foram diagnosticadas 260 gestantes com infecção pelo HTLV no DF. São cerca de 0,7 casos para cada grupo de mil gestantes.  De acordo com a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Beatriz Maciel Luz, estima-se que existam cerca de 2 mil pessoas vivendo com HTLV no DF. “É uma infecção silenciosa e negligenciada, com baixa visibilidade social e poucas campanhas de comunicação”, enfatiza. “Além disso, ainda não existe tratamento curativo nem vacina disponível, e os casos muitas vezes permanecem subdiagnosticados. Por isso, o tema acaba sendo menos abordado em comparação a outras ISTs”.  Notificações [LEIA_TAMBEM]A vigilância epidemiológica da SES-DF trabalha para identificar pacientes. Todo caso positivo é de notificação compulsória, e o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) participa do monitoramento. A SES-DF também firmou parcerias com instituições como Ministério da Saúde, Fiocruz e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tanto para ações de vigilância epidemiológica quanto educativas.  Desde 2023, a SES-DF promove oficinas de capacitação para profissionais de saúde, abordando diagnóstico, vigilância, aconselhamento e manejo clínico das pessoas com HTLV. A pasta também trabalha para criar uma linha de cuidados específicos para os pacientes. A porta de entrada para o acompanhamento e testagem de HTLV em gestantes é a unidade básica de saúde (UBS). *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Saúde sexual: UBSs do Distrito Federal fizeram mais de 212 mil testes rápidos neste ano

Nesta quinta-feira (4), celebra-se o Dia Mundial da Saúde Sexual, data que chama a atenção para a importância da prevenção e do cuidado. Em 2025, as unidades básicas de saúde (UBSs) da capital realizaram — de janeiro a agosto — 212.083 testes rápidos para HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C. Os testes rápidos são ferramentas essenciais para o diagnóstico e tratamento precoce de infecções sexualmente transmissíveis | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O número reflete não apenas o avanço na busca pelo diagnóstico precoce, mas também o trabalho contínuo de oferta e incentivo à prevenção feito pela rede pública de saúde. Todas as UBSs oferecem gratuitamente os testes rápidos, que permitem ao paciente iniciar tratamento imediato e interromper a cadeia de transmissão. “A prevenção começa com o teste. Quanto mais cedo a pessoa descobre uma infecção, mais rápido ela inicia o tratamento e segue a vida com saúde. Nosso papel é ampliar o acesso e também oferecer a testagem de forma ativa, não apenas quando o paciente pede. Esse trabalho salva vidas e fortalece toda a comunidade”, destaca a técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Daniela Magalhães. [LEIA_TAMBEM]Prevenção combinada Além dos testes, a Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça que a prevenção é combinada: envolve o uso de preservativos, a vacinação contra o HPV e a hepatite B, além do acesso a estratégias como PrEP (profilaxia pré-exposição) e PEP (profilaxia pós-exposição). A PrEP consiste na ingestão de comprimidos antes da relação sexual, permitindo que o organismo esteja preparado para enfrentar um possível contato com o HIV. A pessoa em PrEP realiza acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O DF é considerado referência nacional na adesão à PrEP. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023 a capital federal apresentou a menor taxa de descontinuidade do Brasil: 21%, enquanto a média nacional foi de 30%. Já a PEP consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir infecções após uma exposição de risco. O tratamento deve ser iniciado em situações como violência sexual, relação sexual desprotegida ou acidente ocupacional com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico. Arte: SES-DF Desfazendo mitos Ainda existem tabus que dificultam a prevenção. Muitas pessoas acreditam que apenas quem apresenta sintomas precisa se preocupar, mas grande parte das ISTs é assintomática. Outras crenças equivocadas incluem a ideia de que falar sobre sexo estimula a prática ou de que o HIV/Aids é uma sentença de morte. A realidade é que o tratamento atual permite que pessoas vivendo com HIV/Aids tenham carga viral indetectável e, portanto, intransmissível, garantindo uma vida longa e saudável. Além disso, o sexo oral e até o contato genital sem penetração podem transmitir doenças como clamídia, sífilis, gonorreia e HPV (papilomavírus humano) — reforçando a importância da informação correta. Para Daniela Magalhães, falar sobre saúde sexual é falar de autonomia, proteção e qualidade de vida. “A prevenção é o melhor caminho e pode salvar vidas”, conclui. Saiba aqui qual a sua unidade básica de saúde de referência, caso precise realizar o teste. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Farmacêuticos ampliam acesso à profilaxia pré-exposição ao HIV

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) demonstram que os farmacêuticos são responsáveis pela prescrição de cerca de 10% das profilaxias pré-exposição ao HIV (PrEP) no Distrito Federal, número superior à média nacional, que é de 6%. Atualmente, na rede de saúde pública, os profissionais, junto a médicos e enfermeiros, podem fazer a prescrição da PrEP, ampliando o acesso ao medicamento e dando mais celeridade ao início do tratamento. Procedimentos profiláticos têm poder de bloquear o vírus, evitando a infecção do organismo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A profilaxia é de fundamental importância para o combate ao vírus causador da Aids, funcionando como um bloqueio e impedindo que o vírus infecte o organismo. A pessoa que faz o uso da PrEP de forma correta tem uma barreira a mais para se proteger contra o vírus. No DF, diversas estratégias permitem uma maior integração do cuidado, como a dispensação da PrEP pelas unidades básicas de saúde (UBS).  A farmacêutica Anna Heliza Giomo atua na UBS 1 do Cruzeiro, umas das unidades de referência da SES-DF que oferecem o medicamento. “A estatística mostra que os mais infectados são jovens entre 18 a 25 anos, porque, muitas vezes, iniciam a vida sexual sem informação adequada”, explica. “Por isso, é importante a educação sexual sobre o cuidado integrado”.   Cuidado integral Qualquer pessoa interessada pode requisitar o uso da profilaxia – inclusive adolescentes, a partir de 15 anos, pesando 35 kg ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. O medicamento será dispensado após consultas e exames para avaliar a situação da saúde do indivíduo. Os segmentos prioritários são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da profilaxia pós-exposição (PEP) e parcerias heterossexuais ou homossexuais nas quais uma das pessoas vive com HIV. “Apesar de ser uma profilaxia, a PrEP ainda é um medicamento e precisa de alguns cuidados”, pontua a farmacêutica. “A primeira consulta é realizada para avaliar e descartar alguns riscos. Por exemplo, pessoas com doenças renais crônicas precisam ser avaliadas quanto à indicação de uso de alternativas à PrEP.” A profissional esclarece que são necessárias consultas e exames. Após o contato inicial, o vírus se multiplica lentamente e é necessário aguardar a janela imunológica que dura cerca de 28 dias, momento em que deve ser repetido o teste para descartar a contaminação pelo HIV.  [LEIA_TAMBEM] “A pessoa realiza uma primeira consulta e, se estiver elegível, já receberá a PrEP para 30 dias”, orienta Anna Heliza. “Retorna um mês depois, para mais uma rodada de exames. Assim, poderá receber a profilaxia por tempo maior, 90 a 120 dias. A estratégia de consultas regulares com o farmacêutico é uma forma de acompanhar esse paciente, melhorar a adesão ao medicamento e o cuidado geral da sua saúde sexual, incluindo a prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis [ISTs].” O objetivo é que o medicamento esteja nas prateleiras das farmácias públicas do DF e perto de onde a pessoa mora. “Cada vez que a pessoa retorna, realizamos os testes rápidos para IST, já que a PrEP é uma prevenção ao HIV e não a outras doenças, como sífilis e gonorreia”, detalha a farmacêutica. “Caso seja detectado algum sinal de infecção, já encaminhamos para o tratamento, porque as ISTs são porta de entrada para o HIV”.  Para que a PrEP seja eficaz, é necessário que seja administrada corretamente e com orientação do profissional de saúde. Diferentes estratégias Veja abaixo outras estratégias de prevenção combinada para o HIV, além da PrEP.  → Testagem para o HIV oferecida nas unidades de saúde da rede pública → Uso regular de preservativos e géis lubrificantes (distribuídos gratuitamente) → Diagnóstico oportuno e tratamento adequado de ISTs → Redução de danos e gerenciamento de vulnerabilidades → Supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral → Imunizações contra hepatites virais. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Ação na UBS 3 de Nova Colina oferece testagem e orientações sobre infecções sexualmente transmissíveis

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 de Nova Colina, em Sobradinho, realizou, nesta quarta-feira (26), uma ação para aproximar a população dos cuidados essenciais em saúde. A equipe se revezou entre acompanhamento das condicionalidades do programa Bolsa Família e testagem e orientações acerca de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O objetivo é identificar as necessidades dos moradores da região e reforçar a consciência sobre o próprio bem-estar. Ação na UBS 3 de Nova Colina, em Sobradinho, contou com orientações para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e com acompanhamento em saúde das beneficiárias do Bolsa Familia | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Principal idealizadora do evento, a enfermeira de família Louise Soares explica que o território da UBS 3 expandiu, o que fez com que as comunidades ficassem fisicamente distantes da sede da unidade. “Estamos falando de um território com vulnerabilidades, composto principalmente por jovens adultos. Portanto, esse tipo de ação é ideal e fundamental para levar atendimento, às vezes longe, a quem precisa”, afirma. “É uma ação muito importante, porque, às vezes, não temos o tempo necessário para ir à UBS. Quando a equipe vem para mais perto da gente, fica mais fácil e rápido. Deu tempo até para fazer a testagem para IST” Maria do Amparo Moura, moradora do acampamento Miguel Lobato Durante a ação, foi realizado o acompanhamento em saúde das beneficiárias do Bolsa Família. Esse rastreio é obrigatório a mulheres de 14 a 44 anos, grávidas e crianças de até 7 anos, integrantes do programa. Nele, são feitas pesagem, conferência de vacinas aplicadas e pré-natal, no caso das gestantes. A moradora do acampamento Miguel Lobato Maria do Amparo Moura, 45, foi uma das beneficiárias do programa federal a passar pelo monitoramento. “É uma ação muito importante, porque, às vezes, não temos o tempo necessário para ir à UBS. Quando a equipe vem para mais perto da gente, fica mais fácil e rápido. Deu tempo até para fazer a testagem para IST”, conta. HIV Além da testagem, a equipe da UBS 3 de Nova Colina aproveitou para orientar a respeito das profilaxias pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP) ao vírus da imunodeficiência humana (HIV, sigla em inglês). “Achei muito importante porque, ao tomar conhecimento de alguma infecção ou forma de se contaminar, podemos nos preparar melhor para nos proteger e identificar quando procurar atendimento” Ingrid Luana Nóbrega, moradora de Nova Petrópolis “Um grande benefício foi a descentralização do PEP e PrEP, que antes só era possível acessar por meio de um infectologista. Hoje, a própria UBS pode realizar a testagem e receitar o medicamento necessário”, explica o médico de comunidade e família da UBS 3 de Nova Colina, Arthur Mello. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) adota a prevenção combinada como principal estratégia para reduzir os casos de HIV. Essa abordagem integra diversas ferramentas preventivas, incluindo profilaxias e imunizações, aplicadas em diferentes níveis. O foco é oferecer proteção personalizada, considerando tanto o indivíduo quanto os grupos sociais em que está inserido. Além da testagem, a equipe da UBS 3 de Nova Colina aproveitou para orientar a respeito das profilaxias pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP) ao HIV Para a moradora de Nova Petrópolis, Ingrid Luana Nóbrega, 25, ações que levam esse tipo de informação são importantes para incentivar a as pessoas a se cuidarem. “Achei muito importante porque, ao tomar conhecimento de alguma infecção ou forma de se contaminar, podemos nos preparar melhor para nos proteger e identificar quando procurar atendimento”, reflete. PrEP e PEP Na PrEP, o principal objetivo é prevenir a infecção pelo vírus, em casos de exposição. Isso é feito tomando diariamente uma pílula que contém dois medicamentos (tenofovir + entricitabina). A profilaxia é indicada a pessoas que: → Frequentemente deixam de usar camisinha em suas relações sexuais (anais ou vaginais); → Fazem uso repetido de PEP (profilaxia pós-exposição ao HIV); → Apresentam histórico de episódios de IST; → Se expõem a contextos de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas, moradia etc; → Praticam sexo sob a influência de drogas psicoativas (metanfetaminas, Gama-hidroxibutirato/GHB, MDMA, cocaína, poppers) com a finalidade de melhorar e facilitar as experiências. Já a PEP funciona como uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras ISTs, e consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. A profilaxia deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, como violência sexual ou relação sexual desprotegida. Por ser uma urgência médica, deve ser iniciada o mais rápido possível – preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias, e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde. A lista com as unidades que dispensam os medicamentos no DF está disponível no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF  

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Saiba como se proteger do HIV após exposição de risco durante o Carnaval

O Carnaval é um período de festividade e diversão, mas também requer atenção aos cuidados com a saúde, especialmente para quem teve uma relação sexual desprotegida e quer se prevenir contra o HIV. Neste caso, a profilaxia pós-exposição (PEP) é uma alternativa segura e eficaz. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precisa ser iniciado até, no máximo, 72 horas após a exposição. Além do autoteste, há medicamentos que, combinados, podem ser utilizados até três dias após a suspeita | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia” Sérgio d’Ávila, psicólogo da Secretaria de Saúde Sérgio d’Ávila, psicólogo das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) da Secretaria de Saúde (SES-DF), adverte: é imprescindível seguir o prazo para ampliar a efetividade do tratamento. “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia”, ressalta. Combinação de medicamentos A PEP consiste em um tratamento combinado entre medicamentos antirretrovirais que devem ser tomados durante mais de três semanas seguidas. A adesão correta ao uso é essencial para reduzir significativamente as chances de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. “A pessoa que de alguma forma foi exposta ao risco deve procurar de imediato a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência e iniciar o tratamento”, indica o psicólogo. “Na oportunidade, esse paciente vai tomar, durante 28 dias, um remédio que reduz quase que por completo as chances de infecção.”  Os remédios utilizados no tratamento são eficazes contra diferentes cepas do HIV. Entre os fármacos utilizados estão o fumarato de tenofovir 300 mg associado à lamivudina 300 mg, além do dolutegravir 50 mg. “A combinação desses medicamentos ajuda a impedir a replicação do vírus no organismo, reduzindo significativamente o risco de infecção”, explica o infectologista Marcos Davi Gomes, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Quem pode fazer Depois de se medicar, é preciso fazer exames de acompanhamento A PEP é indicada para qualquer pessoa que tenha passado por uma situação de risco para infecção pelo HIV, como relação sexual sem preservativo ou que tenha sido rompido, contato direto com sangue ou outros fluidos corporais contaminados e acidente com material perfurocortante, principalmente no caso de profissionais da saúde. A profilaxia, contudo, não se restringe a um público específico, podendo ser procurada por qualquer cidadão que se encaixe em uma dessas situações. Após o período de medicação, a pessoa deve fazer exames de acompanhamento para verificar a condição de saúde. Marcos Gomes detalha: “O paciente precisa voltar para o acompanhamento, seguindo o cronograma estabelecido. O primeiro retorno é previsto para após os 28 dias do tratamento, quando será refeito o teste rápido de HIV; [o outro retorno se dá] três meses depois, quando o procedimento será repetido pela terceira vez”. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e pode ser encontrado em prontos-socorros, unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e centros especializados em infecções sexualmente transmissíveis. O atendimento é prestado por um profissional de saúde, que avalia a situação e prescreve a medicação quando necessário. Confira a relação completa das unidades de referência em PEP da Secretaria de Saúde.

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Rede pública de saúde oferece testes rápidos para IST e profilaxias pré e pós-exposição ao HIV

A preocupação com a saúde sexual deve ser constante, não apenas no Carnaval. Por isso, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece, durante todo o ano, testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), além das profilaxias pré (PrEP) e pós (PEP) exposição ao HIV/Aids – métodos para evitar que novas pessoas se infectem pelo vírus. A SES-DF vem ampliando a oferta das profilaxias para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além dos locais que já possuem os medicamentos, como o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Unidade de Testagem, Aconselhamento e Imunização (Utai). O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais na prevenção de casos da doença. Nesse contexto, os testes rápidos são ferramentas importantes, de acordo com a enfermeira do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Leidijany Paz. “As testagens rápidas podem ser realizadas em todas as UBSs, conforme a rotina de cada unidade, além do CTA, localizado na 508/509 Sul,”, explica. O objetivo da SES-DF é ampliar a detecção do HIV e de outras ISTs, garantindo um atendimento seguro e de qualidade. O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais na prevenção de casos da doença | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A gerente substituta da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Daniela Magalhães, alerta para a importância do uso de preservativo. “As profilaxias são tecnologias de cuidado que acrescentam camadas à prevenção. Elas previnem o HIV/Aids mas não protegem contra as demais ISTs e por isso devem ser combinadas com outras estratégias de prevenção como preservativos e testagem rápida”, orienta. O que é a PrEP? A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é um método preventivo que consiste no uso – diário ou de forma programada – de comprimido antirretroviral por pessoas que não vivem com o HIV, mas que estão expostas à infecção. É indicada para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o vírus. Para ter acesso ao método, é necessário passar por uma consulta na UBS de referência do paciente. “O usuário deve procurar uma UBS, vincular-se a uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e agendar uma consulta com o enfermeiro ou médico. Somente após essa avaliação, a PrEP pode ser iniciada”, explica a enfermeira do CTA. “A consulta é fundamental para conhecer o histórico do paciente e prescrever a profilaxia de forma adequada, caso seja necessária”, complementa Leidijany Paz. A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é um método preventivo que consiste no uso – diário ou de forma programada – de comprimido antirretroviral por pessoas que não vivem com o HIV, mas que estão expostas à infecção | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A SES-DF tem investido na ampliação do acesso à PrEP. De acordo com a gerente da Gevist, a oferta aumentou em 15% com a inclusão da dispensação nas UBSs. Pós-Exposição (PEP) A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir o vírus após exposição com potencial risco, como violência sexual, relação desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento), ou por pessoas que possuem parceiros eventuais ou desconhecem o status sorológico do companheiro, por exemplo. O tratamento deve ser iniciado em até 72 horas após a exposição ao risco. O serviço está disponível em algumas UBSs, policlínicas, unidades de Pronto Atendimento (UPAs), emergências hospitalares, além do Cedin e do CTA. “Em feriados prolongados ou finais de semana, a pessoa pode buscar atendimento nas emergências ou UPAs para iniciar a profilaxia dentro do prazo recomendado”, explica a enfermeira Leidijany Paz. Além disso, a PEP também é indicada para profissionais de saúde – tanto da rede pública quanto da privada – que sofreram acidentes ocupacionais com materiais biológicos potencialmente contaminados. A lista completa das unidades de saúde que oferecem as profilaxias pode ser conferida aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Bloquinho do Acolher promove prevenção e bem-estar no Carnaval

O espírito carnavalesco tomou conta das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O Bloquinho do Acolher estreou na sexta-feira (21) durante a ginástica laboral e seguirá ao longo de toda a semana que antecede o Carnaval. Durante as sessões de alongamento e relaxamento, os colaboradores são convidados a entrar no clima festivo enquanto recebem informações sobre saúde e prevenção, além de preservativos acompanhados de mensagens de autocuidado. A ação faz parte do Projeto Acolher – Cuidando da Saúde do Colaborador, que promove o bem-estar dos profissionais por meio de uma abordagem integral da saúde. O objetivo vai além da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), abordando também temas como consumo consciente de álcool, alimentação saudável e segurança nas festividades. Colaboradores do IgesDF receberam preservativos e orientações sobre prevenção de ISTs durante a sessão de ginástica laboral | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Segundo a chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NUQVT), Paula Paiva, a campanha reforça a importância do autocuidado dentro e fora do ambiente profissional. “A gente já vem nesse movimento de pensar a saúde de forma integral, não só a saúde mental e física, mas também a sexual e a social” Paula Paiva, chefe do NUQVT “A gente já vem nesse movimento de pensar a saúde de forma integral, não só a saúde mental e física, mas também a sexual e a social. A ideia do preservativo é mostrar para o colaborador que também nos preocupamos com esse aspecto da vida dele e que a autopreservação deve ser prioridade, especialmente no Carnaval, quando as pessoas estão mais felizes, mais libertas, e há o consumo de bebida alcoólica”, explica. A estratégia de unir a distribuição de preservativos à ginástica laboral tem gerado grande adesão entre os colaboradores. “A receptividade foi maravilhosa. Mesmo quem não gosta de Carnaval acaba entrando no clima porque é um momento de relaxamento dentro da rotina cansativa. A música, a alegria da equipe e o convite para participar fazem com que todos se sintam incluídos e engajados”, conta Paula. A ação ocorre em todas as unidades do IgesDF e deve contar com a participação de cerca de 5 mil colaboradores ao longo da semana. O Projeto Acolher oferece uma série de serviços voltados para o bem-estar dos colaboradores, incluindo psicologia, psiquiatria, nutrição, acupuntura e ginástica laboral, além de promover eventos e campanhas educativas ao longo do ano. “O cuidado com a saúde vai além de um atendimento médico. É um compromisso contínuo com o bem-estar, que envolve desde pequenas atitudes no dia a dia até o acesso a serviços especializados. Queremos que nossos colaboradores entendam que se cuidar é essencial para que possam desempenhar bem suas funções e ter qualidade de vida”, finaliza Paula Paiva. *Com informações do IgesDF

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Carnaval: Fique atento para as doenças mais transmitidas durante a folia

Com a proximidade do Carnaval e vários dias de festa por todos os cantos, os foliões não podem se descuidar da saúde. Para aproveitar a folia sem dor de cabeça no futuro, é de suma importância se proteger contra diversas doenças, principalmente as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O infectologista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Marcos Davi Gomes, destaca que as ISTs e algumas doenças transmitidas por contato interpessoal ou consumo de alimentos e bebidas em condições inadequadas são as mais comuns. “O Carnaval é um período de maior socialização e atividade sexual, muitas vezes sem o uso adequado de preservativos, levando ao aumento das ISTs, como sífilis, que teve um aumento alarmante nos últimos anos; gonorreia, clamídia e micoplasma; herpes genital; HPV; HIV e monkeypox ou Mpox”, informa. As ISTs lideram geralmente o ranking das doenças mais contraídas no Carnaval, pois há aumento da exposição a situações de risco | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Segundo o especialista, as ISTs lideram geralmente o ranking das doenças mais contraídas no Carnaval, pois há aumento da exposição a situações de risco, como sexo sem preservativo, múltiplos parceiros e consumo de álcool ou outras substâncias que reduzem a percepção de perigo. Além disso, muitas destas infecções podem ser assintomáticas nos primeiros dias, levando à transmissão contínua. “Para curtir o Carnaval com segurança e minimizar o risco de infecções, é fundamental adotar algumas medidas preventivas, como usar preservativo em todas as relações sexuais. Também vale considerar o uso da profilaxia pré-exposição (PrEP), para quem tem maior risco de exposição ao HIV, e da profilaxia pós-exposição (PEP), que pode ser usada até 72h após um contato desprotegido considerado de risco. Além disso, fazer testagem de ISTs antes e depois do Carnaval e se vacinar contra HPV e hepatites A e B. Tudo isso é disponibilizado no SUS”, explica Marcos Davi. Segundo dados epidemiológicos sobre a sífilis no Distrito Federal, de 2019 a 2023 foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 12.639 casos de sífilis adquirida, 4.966 casos de sífilis em gestantes e 1.604 casos de sífilis congênita, incluindo abortos e natimortos. O infectologista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Marcos Davi Gomes, destaca que as ISTs e algumas doenças transmitidas por contato interpessoal ou consumo de alimentos e bebidas em condições inadequadas são as mais comuns Segundo o Sinan, atualizado em 22 de agosto de 2024, a taxa de sífilis adquirida sofreu aumento de 77,5% para 123,5% em 2023. A média de casos da doença em gestantes também teve aumento discreto – a taxa que era de 31,4%, foi para 31,9%, em 2023. Já a sífilis congênita variou de 6%, em 2019, para 10,7%, em 2022. Em 2023, registrou 8,5%. “Muitas ISTs podem ser assintomáticas no início, mas, ainda assim, são transmissíveis. Por isso é tão importante o uso de preservativos”, afirma Marcos Davi. Outras doenças O infectologista destaca que com aglomerações em blocos e festas, há maior disseminação de vírus respiratórios e de contato também, incluindo covid-19; influenza; mononucleose infecciosa, causada pelo vírus Epstein Barr (conhecida como Doença do Beijo); e herpes labial. Já entre as doenças gastrointestinais e alimentares, o médico alerta para o aumento de casos de hepatite A e E (transmitidas por água e alimentos contaminados) e das intoxicações alimentares (por bactérias como Salmonella, E. coli, Staphylococcus aureus) e gastroenterites virais (norovírus). Fora isso, também é importante se proteger contra as arboviroses como dengue, chikungunya, zika e febre amarela, utilizando repelentes para combater. Segundo o médico, os sintomas das doenças mais comuns no período do Carnaval variam conforme o agente causador | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Marcos Davi ressalta que é importante evitar o compartilhamento de copos e garrafas, pois isso pode transmitir a mononucleose, a gripe e a herpes labial (simples). Ele alerta também para a lavagem das mãos com frequência, o uso de álcool em gel e dá a dica de evitar beijar várias pessoas em sequência, porque pode aumentar o risco de transmissão de vírus como gripe, covid-19 e herpes. Segundo o médico, os sintomas das doenças mais comuns no período do Carnaval variam conforme o agente causador. Algumas se manifestam rapidamente, enquanto outras podem levar dias ou semanas para apresentar sinais. Quando procurar atendimento médico? – Sintomas graves: febre persistente, falta de ar, dor intensa, desidratação, sinais de alarme da dengue (dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão, sangramentos etc). – Suspeita de IST: mesmo sem sintomas, fazer exames após exposição de risco, tendo em mente o período de incubação de cada doença. – Contato com doenças contagiosas: monitorar sintomas e buscar orientação médica se necessário. Fique atento aos sintomas Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) 🔹 Sífilis Sintomas iniciais: ferida indolor (cancro duro) na região genital, anal ou oral. Muitas vezes, porém, esses sintomas não aparecem ou são imperceptíveis. Período de incubação: 10 a 90 dias (média de 21 dias). Ou seja, depois do contato sexual, a ferida só vai aparecer, em média, após 3 semanas. 🔹 Gonorreia e Clamídia Sintomas iniciais: corrimento uretral ou vaginal (amarelado ou esverdeado), dor ao urinar, dor pélvica. Nos homens, pode haver inflamação nos testículos e na mulher, pode evoluir com doença inflamatória pélvica (DIP) e infertilidade. Período de incubação: 2 a 14 dias. 🔹 Herpes genital Sintomas iniciais: pequenas bolhas dolorosas na região genital ou anal, que evoluem para úlceras. Pode haver febre e mal-estar. Período de incubação: 2 a 12 dias. A maioria dos adultos já entrou em contato com o herpes, mas pode haver reativação do vírus. 🔹 HPV (Verrugas genitais) Sintomas iniciais: verrugas indolores na região genital, anal ou oral. Pode demorar meses para aparecerem. Período de incubação: sem período fixo (semanas a anos). 🔹 HIV (fase aguda) Sintomas iniciais: febre, dor de garganta, manchas vermelhas no corpo, ínguas, fadiga. Muitas vezes, pode não apresentar nenhum sintoma. Período de incubação: 2 a 6 semanas. Doenças virais transmitidas pelo contato próximo 🔹 Mononucleose (Doença do Beijo) Sintomas iniciais: cansaço intenso, febre, dor de garganta, ínguas inchadas. Período de incubação: 4 a 6 semanas. 🔹 Herpes labial (HSV-1) Sintomas iniciais: bolhas dolorosas nos lábios, febre, sensação de formigamento antes das lesões aparecerem. Quem já sabe que tem o Herpes, é importante iniciar o antiviral imediatamente após surgirem os primeiros sintomas. Período de incubação: 2 a 12 dias. 🔹 Covid-19 e influenza (gripe) Sintomas iniciais: febre, dor de garganta, tosse seca, cansaço, dores no corpo. Importante realizar a testagem para fazer isolamento, caso positivo. Período de incubação: Covid-19: 2 a 14 dias (média de 5 dias). Há medicação no SUS para idosos e pessoas com comorbidades. Influenza: 1 a 4 dias. Há medicação no SUS para populações de risco. Doenças gastrointestinais e alimentares 🔹 Hepatite A e E Sintomas iniciais: febre, fadiga, náusea, dor abdominal, urina escura, icterícia (pele amarelada). Existe vacina para Hepatite A. Período de incubação: 15 a 50 dias (média de 28 dias). 🔹 Intoxicação alimentar (Salmonella, E. coli, Norovírus) Sintomas iniciais: náusea, vômito, diarreia, cólicas abdominais, febre (às vezes). Período de incubação: Salmonella: 6 a 72 horas. E. coli: 1 a 10 dias. Norovírus: 12 a 48 horas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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UBS promove festa de Carnaval com ações de saúde

Com o objetivo de aliar cuidados com a saúde ao bem-estar da população, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 do Paranoá, localizada na região do Café sem Troco, realizou neste sábado (22) uma festa de Carnaval. Durante o evento, os participantes tiveram acesso a serviços de prevenção a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) enquanto aproveitavam momentos de lazer. Ampliando o cuidado para além da saúde física, a UBS 7 do Paranoá realizou uma festa de carnaval e ofereceu testagem rápida para ISTs | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A equipe da UBS ofereceu testagem rápida para HIV e sífilis, além de orientações gerais sobre infecções sexualmente transmissíveis. Também foram distribuídos preservativos, lubrificantes e kits odontológicos. O evento contou ainda com palestras educativas, sorteio de brindes e música ao vivo, proporcionando um ambiente animado e acolhedor. A coordenadora da unidade, Juliana Marques Oliveira, destacou a importância da iniciativa para a comunidade: “Esta é uma região onde muitas pessoas vivem em situação de vulnerabilidade, e nem todos têm o costume de comemorar o Carnaval. Decidimos criar esse momento festivo e, ao mesmo tempo, promover ações de saúde relacionadas à temática, como a testagem para ISTs”. Entre os participantes, Maria Ivone da Silva, de 56 anos, elogiou a iniciativa e aproveitou a oportunidade para realizar a testagem gratuita. “Achei tudo muito bom, o povo estava animado. Quando meu menino me falou do evento, decidi participar. Quero aproveitar até o final”, contou. Maria Ivone da Silva realizou a testagem rápida para HIV e sífilis, e aproveitou a festa: “Achei tudo muito bom, o povo estava animado” Serviços A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibiliza gratuitamente preservativos, lubrificantes e materiais informativos em diversos pontos, como as 176 UBSs, o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Unidade de Testagem e Aconselhamento (Utai). Os endereços estão disponíveis no site da SES-DF por meio deste link. A testagem rápida para ISTs também pode ser realizada em qualquer um desses locais. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)  

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Centro Especializado do DF garante tratamento e acolhimento para pessoas vivendo com HIV

Depois de 19 anos convivendo com o HIV, Maria (nome fictício), de 38 anos, encontrou no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) um espaço de cuidado que transformou sua rotina. “Comecei o tratamento em Taguatinga, mas, quando resolvi ter filhos, me indicaram o Cedin. Aqui tenho acesso a consultas com médicos, psicólogos e dentistas, além de medicamentos, tudo de graça. Não é só um tratamento, é um ponto de apoio para mim”, conta. O Cedin, localizado na 508/509 Sul, é referência no Distrito Federal. O local oferece acompanhamento multidisciplinar com mais de 70 profissionais especializados, além de um centro de testagem e aconselhamento para diagnóstico rápido de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “Hoje o HIV é considerado uma doença crônica. Com acompanhamento semestral e medicação diária, a maioria dos pacientes leva uma vida praticamente normal”, explica o gerente do Cedin, Leonardo Ramos. O Cedin oferece acompanhamento com mais de 70 profissionais especializados, além de um centro de testagem e aconselhamento para diagnóstico rápido de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Avanços no tratamento e prevenção As técnicas adotadas pelo Governo do Distrito Federal refletiram na redução dos casos de Aids na capital, com o coeficiente de detecção caindo de 10,0, em 2019, para 7,0, em 2023, por 100 mil habitantes. Mesmo com a queda nos números, o diagnóstico e tratamento precoces continuam sendo um desafio. “Muitos ainda têm medo de fazer o teste, mas quanto mais cedo o vírus é identificado, maior a chance de um tratamento eficaz”, destaca a infectologista Denise Arakaki. Os medicamentos para tratamento do HIV, como antirretrovirais, são fornecidos pelo Ministério da Saúde e distribuídos gratuitamente nas unidades de saúde. Para aumentar a prevenção, o Cedin também aposta na Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), um medicamento que reduz significativamente a transmissão do HIV. Atualmente, 3 mil pessoas utilizam a PrEP no DF, distribuída gratuitamente pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Para quem foi diagnosticado, o protocolo inclui consultas seriadas, exames e acesso facilitado ao tratamento”, explica o gerente do Cedin, Leonardo Ramos. Além disso, a rede de saúde também disponibiliza a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), indicada para casos de risco recente. Para aumentar a prevenção, o Cedin aposta na Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), um medicamento que reduz significativamente a transmissão do HIV Um centro de acolhimento Mais do que um local de tratamento, o Cedin busca combater o estigma associado ao HIV. Para Maria, a acolhida fez toda a diferença. “Ainda enfrentamos preconceito, mas aqui somos respeitados. Aprendi que é possível levar uma vida normal com os cuidados necessários”, diz. “Aqui, lutamos pela não exclusão e pela inserção na sociedade. Tudo varia de acordo com o momento sociocultural, mas o nosso desejo é que, um dia, todas as pessoas com HIV possam revelar seu diagnóstico sem medo de sofrer represália”, defende a infectologista Denise Arakaki.

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Vacina contra o HPV para pessoas de 15 a 45 anos que tomam PrEP está disponível

A vacina contra o HPV pode ser aplicada agora também em pessoas de 15 a 45 anos que tomam Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP). A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) ampliou a vacinação por orientação do Ministério da Saúde (MS) no início de julho. Com isso, será possível reforçar ainda mais a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e cânceres causados pelo HPV. A vacina contra o HPV pode ser aplicada agora também em pessoas de 15 a 45 anos que tomam Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A vacina está disponível em todas as salas de vacinas do DF, incluindo os cinco Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Norte (Hran), em Ceilândia (HRC), em Taguatinga (HRT) e no Gama (HRG). Confira aqui os locais de vacinação em todo o DF. Segundo a gerente substituta da Rede de Frio do DF, Karine Castro, quem tiver indicação já pode procurar um ponto de vacinação. “Esse público precisa de prescrição para receber a vacina, podendo ser tanto da rede pública quanto da rede privada de saúde. As categorias profissionais que podem prescrever a vacina contra HPV a usuários em PrEP de 15 a 45 anos são as categorias médica, de enfermagem e farmacêutica”, alerta. Em abril deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, iniciou a aplicação da dose única da vacina contra o HPV em crianças e adolescentes de 9 a 14 anos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês) é um vírus capaz de infectar tanto a pele quanto as mucosas oral, genital e anal, provocando verrugas ou lesões que podem evoluir para um câncer. O HPV é uma infecção sexualmente transmissível, mas, além do sexo com penetração, a transmissão pode ocorrer por contato pele a pele, uma vez que as lesões são altamente infectantes. Prevenção ao câncer A responsável técnica pela vigilância da sífilis e gerente substituta da Gerência de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, a enfermeira Daniela Magalhães, explica que quase todos os casos de câncer de colo do útero podem ser atribuídos à infecção pelo HPV. Segundo ela, alguns tipos do vírus também podem ocasionar câncer do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe, que são evitáveis com a adoção de estratégias de prevenção. A principal delas é a vacinação contra o HPV, atualmente indicada para pré-adolescentes, adolescentes e pessoas que vivem com HIV. “A vacinação contra o HPV é uma estratégia de prevenção que, combinada com outras medidas, como o uso de preservativos, pode prevenir a infecção. O ideal é que a vacina seja administrada antes do contato sexual, por isso recomenda-se a vacinação de adolescentes na faixa etária de 9 a 14 anos, atualmente em dose única” Daniela Magalhães, gerente substituta da Gerência de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis A especialista reforça que a maioria das mulheres e homens sexualmente ativos pode ser infectada em algum momento de suas vidas, e algumas pessoas podem apresentar infecções recorrentes. A infecção pode surgir pouco depois do início das atividades sexuais. “A vacinação contra o HPV é uma estratégia de prevenção que, combinada com outras medidas, como o uso de preservativos, pode prevenir a infecção. O ideal é que a vacina seja administrada antes do contato sexual, por isso recomenda-se a vacinação de adolescentes na faixa etária de 9 a 14 anos, atualmente em dose única”, alerta. Vacina para crianças e adolescentes Em abril deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, iniciou a aplicação da dose única da vacina contra o HPV em crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. A mudança no protocolo segue orientação do Ministério da Saúde e visa aumentar a cobertura contra o vírus. Até então, a vacina era feita em duas doses. Para receber o imunizante, pais ou responsáveis devem ir a uma sala de vacinação com documento de identificação da criança ou adolescente e a caderneta de vacinação. Público alvo da vacinação contra HPV: – Crianças e adolescentes com idade entre 9 e 14 anos, no esquema de dose única – Indivíduos imunocomprometidos de 9 a 45 anos (pessoas vivendo com HIV e aids – PVHA, pacientes oncológicos e transplantados), no esquema de três doses. No esquema de três doses, a segunda deve ser aplicada dois meses depois da primeira; e, a terceira, seis meses depois da primeira – Pessoas de 15 a 45 anos imunocompetentes vítimas de violência sexual, com esquema de três doses – Pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR), a partir de 2 anos de idade, com esquema de três doses – Crianças e adolescentes de 9 a 14 anos que também sejam imunocompetentes vítimas de violência sexual devem receber duas aplicações, com espaço de 6 meses entre elas *Com informações da SES-DF

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Incorporação da PrEP nas estratégias de prevenção ao HIV completa sete anos no SUS-DF

“Dá muito medo e muita vergonha também, porque a gente é muito orientado. Na inconsequência, na loucura, na bebida, no meio da emoção a gente acaba se descuidando”, desabafou o auxiliar de serviços gerais Fabiano Freire, 30, após ser contaminado por uma infecção sexualmente transmissível (IST). Sabendo dos serviços de saúde públicos por meio de amigos, ele se dirigiu ao Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin-DF), o antigo Hospital Dia localizado na 508 Sul, para receber atendimento. A PrEP completa sete anos no Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser prescrita por qualquer médico ou enfermeiro do DF | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Infelizmente não me cuidei e acabei adquirindo algo que graças a Deus é curável. E, mesmo sendo inconsequente, a gente tem um ambiente tão bom e agradável para ser acolhido, isso é tão importante, poder ter uma estrutura como essa, acesso a um serviço gratuito de qualidade, onde os funcionários atendem muito bem. Principalmente para quem, assim como eu, não tem condições financeiras. É ruim a gente se contaminar com uma coisa e não saber para onde ir, porque eu não tenho um plano de saúde que oferece esse serviço”, completou. Esse atendimento que acolheu Fabiano faz parte de uma grande rede de assistência. Entre as estratégias de saúde ofertadas pela rede pública do Distrito Federal, está a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), uma medida que combate o vírus que ataca o sistema imunológico e é causador da Aids. A estratégia de prevenção é eficaz e segura em pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção e consiste no uso de medicamentos antirretrovirais (ARV). Disponível gratuitamente na rede pública de saúde desde 2018 em Brasília, a PrEP completa sete anos no Sistema Único de Saúde (SUS) e atualmente pode ser prescrita por qualquer médico ou enfermeiro do DF. Arte: Agência Brasília À frente da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz explica que o funcionamento dos comprimidos de PrEP e Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) se dá no bloqueio de caminhos que o HIV usa para infectar o organismo. A partir do início da distribuição desse fármaco, em 2018, houve redução de novas infecções no DF – passando de 735 novos casos em 2018 para 674 em 2022. “Desde o ano passado o governo vem ampliando o atendimento e o acesso ao medicamento, já liberados para algumas UBSs. Hoje qualquer profissional de saúde pode prescrever a PrEP no DF e, além das outras estratégias, também há a inibição de lactação das mulheres soropositivas, com a distribuição de fórmula para as crianças”, explica a gerente. Ela frisa que, com a ampliação do programa em 2023, novos estudos serão feitos para analisar a incidência de casos no DF. Acesso às medicações “A PrEP não é só uma distribuição de medicação, ela é todo um programa que abrange desde o aconselhamento até a identificação do risco do usuário”, diz o gerente do Cedin, Leonardo de Sousa Ramos Tanto a PrEP quanto medicamentos estratégicos para pacientes com HIV são disponibilizados gratuitamente à população pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal que, em parceria com o Ministério da Saúde, desenvolve o programa de HIV/Aids. Para ter acesso a medicação, os pacientes devem preencher os requisitos estabelecidos pelo SUS e se enquadrar no público-alvo, que engloba determinados segmentos populacionais que, devido a vulnerabilidades específicas, estão sob maior risco de se infectar pelo HIV, em diferentes contextos sociais e tipos de epidemia. Os segmentos prioritários que têm indicação de PrEP são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da PEP e parcerias heterossexuais ou homossexuais nas quais uma das pessoas é infectada pelo HIV e a outra não. Os documentos necessários para ter acesso aos medicamentos são o Formulário de Cadastramento de Usuário SUS – PrEP e a Ficha de Atendimento para PrEP. Acesse aqui. Locais de retirada Ainda que o atendimento e a prescrição possam ser efetuados em qualquer UBS, a retirada dos medicamentos é feita em lugares específicos da rede pública, sendo eles: Farmácia Escola, Policlínicas do Lago Sul, de Taguatinga e de Ceilândia e também o Cedin, que possui um ambulatório especializado de PrEP e funciona nas quartas-feiras das 7h30 às 11h e das 13h30 às 17h. Algumas UBSs já fazem parte da ampliação do tratamento, como a UBS 1 de Sobradinho, a UBS 9 de São Sebastião, a UBS do Gama, a UBS 1 do Cruzeiro Novo, a UBS 2 do Recanto das Emas, a UBS 1 de Candangolândia e a UBS 7 de Ceilândia. O gerente do Cedin, Leonardo de Sousa Ramos, afirma que há vagas abertas na unidade para atendimento da população mais vulnerável. O gestor lembra também que na última semana foi inaugurado o Espaço Saúde na Rodoviária do Plano Piloto, que oferece testagem rápida e kits de autoteste gratuitos para a população. “A PrEP não é só uma distribuição de medicação, ela é todo um programa que abrange desde o aconselhamento até a identificação do risco do usuário. A partir disso, a gente poder dar orientação com relação ao combinado de medicação, camisinha, testagem regular e outras estratégias. Isso é interessante para que as pessoas que se encontram em vulnerabilidade e com risco de exposição procurem a unidade para se prevenir”, destacou Ramos. Diferenças entre a PrEP e a PEP Segundo a enfermeira do ambulatório PrEP e do CTA do Centro Especializado em Doenças Infecciosas, Leidijany Paz, todo ano mais de mil pessoas são diagnosticadas com HIV no DF Com a PrEP sendo uma estratégia preventiva e planejada, a PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV) funciona como uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha) ou, ainda, acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico). Por ser uma urgência médica, deve ser iniciada o mais rápido possível – preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde. Para ter acesso aos medicamentos é necessário que o paciente passe por uma consulta médica em um serviço de pronto atendimento para que o médico avalie se há necessidade ou não de iniciar a PEP. Se constatada a necessidade, o médico deverá preencher o Formulário de Solicitação de Medicamentos – Profilaxia e os medicamentos serão dispensados nos próprios hospitais e UPAS que fazem parte da rede SES DF. Também é recomendado avaliar todo paciente com exposição sexual de risco ao HIV para um eventual episódio de infecção aguda pelos vírus das hepatites A, B e C. No caso de acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico), o trabalhador acidentado deverá ser atendido imediatamente no seu local de trabalho, em conformidade com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais (BRASIL, 2018) e em cumprimento à Norma Regulamentadora nº 7 (BRASIL,1978). A PEP está disponível no Cedin (antigo Hospital Dia); na Farmácia Escola do Hospital Universitário de Brasília (HUB); nas Policlínicas de Taguatinga, Ceilândia, Gama, Planaltina e do Lago Sul; nas emergências dos hospitais que fazem parte da rede SES-DF; nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nas unidades básicas de saúde (UBSs). Para ter acesso aos medicamentos da PEP é necessário apresentar o documento de identificação com foto, o Cartão Nacional de Saúde – CNS (cartão do SUS) e o Formulário de Solicitação de Medicamento – Profilaxia. Diferentes estratégias É importante reforçar que a PrEP e a PEP fazem parte das estratégias de prevenção combinada do HIV. Dentro do conjunto de ferramentas da prevenção desta e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), inserem-se também: → A testagem para o HIV oferecida nas unidades de saúde da rede pública; → O uso regular de preservativos (que são distribuídos gratuitamente); → O diagnóstico oportuno e o tratamento adequado de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs); → A redução de danos e o gerenciamento de vulnerabilidades; → A supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral; → As imunizações contra hepatites virais. “É um serviço muito importante, tanto para mim quanto para os outros, porque a gente vem aqui, é bem atendido, o exame é rápido e já tem o resultado”, diz o aposentado Carlos Antônio de Lima O Cedin abriga também o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Brasília, que funciona por demanda espontânea ou agendamento. De acordo com a enfermeira do ambulatório PrEP e do CTA da unidade, Leidijany Paz, todo ano mais de mil pessoas são diagnosticadas com HIV no DF. “Esse número não precisava ser tão alto. Muitas vezes as pessoas chegam aqui preocupadas e ansiosas devido a uma exposição sexual desprotegida ou com alguma sintomatologia de IST. Aí ela passa pela coleta dos exames, pelo atendimento com um profissional que prescreve o tratamento e com certeza ela vai sair mais tranquila e orientada”, observa. A enfermeira pontua também que a unidade oferece um aconselhamento nessa área, onde a é identificada a vulnerabilidade que a pessoa tem e orienta quais estratégias de prevenção ela pode estar lançando mão no seu dia a dia para se prevenir. “É um serviço muito importante, tanto para mim quanto para os outros, porque a gente vem aqui, é bem atendido, o exame é rápido e já tem o resultado. Eu tenho diabetes, sou depressivo e, além de fazer o exame do HIV, eu acompanho com os médicos e faço meu tratamento certinho. Só temos a agradecer pelo SUS”, ressalta o aposentado Carlos Antônio de Lima, de 59 anos.

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Dia D de combate à dengue na Fercal leva serviços de saúde à população

A Secretaria de Saúde (SES-DF) levou, neste sábado (6), serviços à população da Região Administrativa da Fercal. Os moradores receberam orientações para saúde bucal, vacinação, atendimento para casos suspeitos de dengue, realizaram testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e puderam participar de Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Durante o evento, a secretária de Saúde, junto com a equipe de vigilância ambiental e do Corpo de Bombeiros, realizou vistoria em residências do local | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Presente no evento, a gestora da pasta, Lucilene Florêncio, destacou as ações realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate à doença e a ampliação dos serviços para a população, como a recente nomeação de novos profissionais de medicina. “É um marco a nomeação dos 460 médicos. Quando falamos do enfrentamento da dengue, precisamos da união de todos”, destacou. Florêncio ressaltou ainda que os resultados das diversas medidas tem mostrado efeitos positivos, com a estabilização dos casos, indicando tendência à queda. “É um trabalho de equipe e nós estamos conseguindo combater a maior epidemia de dengue dos últimos dez anos. Toda a população vai receber o agente de vigilância, porque quando o agente entra na casa, ele põe o mosquito para fora” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora, Celina Leão, enfatizou o trabalho em conjunto, em especial dos diversos profissionais de saúde envolvidos no combate à dengue, como os agentes de vigilância sanitária (AVAs). “É um trabalho de equipe e nós estamos conseguindo combater a maior epidemia de dengue dos últimos dez anos. Toda a população vai receber o agente de vigilância, porque quando o agente entra na casa, ele põe o mosquito para fora”, disse. A força-tarefa contou com equipes da Estratégia de Saúde da Família (EsF), cerca de 50 AVAs e 150 bombeiros militares do DF. O objetivo foi identificar focos do mosquito transmissor da dengue e orientar a população sobre a prevenção e os cuidados em casos de suspeita da doença. Junto à ação, quatro drones auxiliaram na vistoria da área e dez carros do fumacê circularam na região. Serviços Realizado como parte do evento GDF Mais Perto do Cidadão, o Dia D deste sábado contou com a visitação dos agentes de vigilância ambiental nas residências. A secretária de Saúde acompanhou os servidores para conscientizar a população e vistoriar possíveis focos do mosquito Dia D contou com a oferta de atendimentos para casos de dengue, testes rápidos, vacinação, orientações para saúde bucal e outros O aposentado Antanasio Araujo, 66, recebeu a visita domiciliar. Algumas larvas foram encontradas em uma lona e as orientações foram rapidamente repassadas. “Eu vou jogar fora a lona imediatamente. Acho esse trabalho muito importante dos agentes de vigilância, sempre permito que entrem em casa”, relatou. Durante os dois dias de evento, a comunidade recebeu diversas orientações para o enfrentamento da dengue, como afirma o gerente da Diretoria de Vigilância à Saúde (Dival), Edir Xavier, “viemos fazer visitas e orientar o pessoal da Fercal a não deixar água parada, para eliminarmos o mosquito da dengue”, reforçou. Quem compareceu ao local também teve a oportunidade de conhecer e participar de atividades como fisioterapia, massagem e auriculoterapia, oferecidas pela SES-DF. Miquele Rosa Gomes, 34, aproveitou o momento para ser atendida pelo fisioterapeuta e realizar massagem. “Foi muito bom. O fisioterapeuta me recomendou sentar um pouco após levantar ao acordar, e outras dicas para evitar dores nas costas”, explicou. O cuidado com a saúde bucal foi o serviço mais esperado por Suzana Barros, 43. A moradora afirma que eventos como o Dia D são importantes para que a população tenha acesso a diversos serviços. “Na minha época, fui ensinada a escovar os dentes de outra forma, então essa explicação da profissional foi muito boa. E esses eventos são de uma ajuda maravilhosa, uma iniciativa muita boa”, completou. Vacinação Durante a ação, imunizantes de todo o calendário vacinal – exceto as vacinas de BCG e dengue – estavam disponíveis, além da vacinação para cães e gatos. Daniel Silva, 54, aproveitou para imunizar Kiara, Sofia e Billy. “Acho muito bom esses eventos e eu sempre venho porque é muito importante para vacinar os bichinhos”, concluiu. *Com informações da SES-DF

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Varjão recebe Dia D de combate à dengue neste sábado (24)

Neste sábado (24) é a vez do Varjão receber o Dia D de combate à dengue. A 7ª edição começa às 9h, na Quadra 2, Conjunto E, Lote 2 da região administrativa. No evento, equipes da Secretaria da Saúde (SES-DF) levam ações de vigilância sanitária e de assistência à população. A iniciativa faz parte do programa GDF Mais Perto do Cidadão, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). Além do combate à dengue, o programa levará assistência à população, com vacinas disponíveis com todos os imunizantes do calendário de rotina, exceto contra a dengue e BCG | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No local, até as 12h, profissionais de saúde, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e da Defesa Civil do DF realizarão ações de combate ao Aedes aegypti, com vistorias domiciliares, veiculação de carros do fumacê e monitoramento com três drones nas regiões de difícil acesso. Pacientes com suspeita de dengue terão espaço dedicado para hidratação intravenosa e orientações médicas. A equipe presente será composta por 30 agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas), 300 bombeiros, sete enfermeiros, dois odontólogos, quatros técnicos em enfermagem, dois técnicos administrativos, cinco agentes comunitários de saúde (ACSs), assistente social, médico, nutricionista e psicólogo. Haverá ainda o suporte de seis viaturas da Vigilância Ambiental e de seis ônibus e três carros pequenos do CBMDF. [Olho texto=”No âmbito assistencial, a SES-DF também terá um ponto de vacinação disponível para que os moradores atualizem as cadernetas, com todos os imunizantes do calendário de rotina, exceto dengue e BCG. Serão disponibilizados testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, o Dia D de combate à dengue é mais um dos esforços do órgão contra a epidemia, que já realizou medidas como a ampliação do acesso por meio das tendas de hidratação e pela extensão do horário de funcionamento de diversas unidades básicas de saúde (UBSs). “A dengue é uma doença infecciosa que não termina na prescrição de um antibiótico ou um antiviral. Estamos em um momento que precisamos da ação de todas as secretarias unidas para recolher resíduos sólidos, entrar nas casas”, afirma. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) atuarão em conjunto, oferecendo caminhões basculantes e pás mecânicas na remoção de lixo, entulho e resíduos descartados irregularmente. A SES-DF ofertará serviços de combate ao mosquito, como vistorias domiciliares, veiculação do fumacê e espaço para orientações médicas com hidratação intravenosa | Foto: Sandro Araujo/Agência Saúde-DF Atendimento e atividades No âmbito assistencial, a SES-DF também terá um ponto de vacinação disponível para que os moradores atualizem as cadernetas, com todos os imunizantes do calendário de rotina, exceto dengue e BCG. Serão disponibilizados testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como sífilis, hepatites e vírus da imunodeficiência humana (HIV), com a oferta de orientações e de preservativos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, o evento contará com informações sobre saúde bucal, incluindo atendimento e distribuição de kits odontológicos, atendimento psicológico, assistência social e serviços de beleza. Para animar a população, o dia será preenchido por atividades artísticas e de lazer. O GDF Mais Perto do Cidadão iniciou a programação em fevereiro de 2023 e já conta com mais de 150 mil atendimentos à população em cerca de 12 meses. Esta será a 21ª edição e a quarta realizada neste ano. Dia D de combate à dengue Local: Quadra 2, Conjunto E, Lote 2 – Varjão Horário: 9h às 12h. *Com informações da SES-DF

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Carnaval acaba, mas cuidados com as ISTs continuam

Os cuidados com a saúde sexual demandam atenção o ano inteiro, mas, passado o período de Carnaval, devem ser reforçados, seja por quem esteve protegido no período de festas, seja por quem não fez uso de preservativos. Para tanto, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece tratamento gratuito em suas unidades e está à disposição da população. Quem teve relações sexuais deve ficar atento ao período de janela imunológica para saber quando procurar tratamento em caso de necessidade, conforme explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Beatriz Maciel Luz. “Após o Carnaval, há o aumento de buscas por testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C. Por isso é importante ressaltar que, para o período de janela imunológica, ou seja, os casos de exposição sexual durante o Carnaval, devem ser orientados para a profilaxia pós-exposição [até 72 horas após a situação de exposição sexual], pois a testagem antes de 30 dias da situação de risco não irá detectar as infecções sexualmente transmissíveis”, explica Beatriz. Na folia deste ano, a Secretaria de Saúde distribuiu preservativos e lubrificantes que foram entregues nos postos móveis durante todos os dias de festa. Foram distribuídos 43 mil preservativos externos, 4 mil internos e 4,5 mil lubrificantes. Durante o Carnaval, a Secretaria de Saúde distribuiu preservativos e lubrificantes nos postos móveis. Foram entregues 43 mil preservativos externos, 4 mil internos e 4,5 mil lubrificantes | Foto: Divulgação/SES-DF “O uso do preservativo interno ou externo ainda é a melhor forma de se proteger de todas as ISTs. Entretanto, é importante que todos conheçam as estratégias de prevenção combinada ao HIV e outras ISTs, que incluem o uso de uma ou mais formas de prevenção [PEP, PrEP, preservativo interno, externo, gel lubrificante, vacinas para hepatite B e HPV, testagem rápida da IST, entre outras]”, acrescenta a gerente da Secretaria de Saúde. Onde buscar atendimento [Olho texto=”“Após o Carnaval, há o aumento de buscas por testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C. Por isso é importante ressaltar que, para o período de janela imunológica, ou seja, os casos de exposição sexual durante o Carnaval, devem ser orientados para a profilaxia pós-exposição, pois a testagem antes de 30 dias da situação de risco não irá detectar as infecções sexualmente transmissíveis”” assinatura=” Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Vale lembrar que os tratamentos para as ISTs (HIV, hepatite B, hepatite C, sífilis, HPV, gonorreia, infecção por clamídia, doença inflamatória pélvica) estão disponíveis de forma gratuita na rede pública. Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência. A lista das UBSs pode ser conferida aqui. Em caso de suspeita de infecção por alguma IST, as UBSs e o Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) fazem testagem para HIV, sífilis e hepatites B e C, com sigilo e confidencialidade. Para quem precisar recorrer basta comparecer ao NTA, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (CEDIN), na 508/509 Sul. Já as pessoas com alto risco de infecção pelo HIV podem buscar serviços de saúde para começar a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). Nesses casos, para conseguir tratamento e medicamento é necessária a prescrição médica (privada ou pública) ou a prescrição da enfermagem. Mais informações sobre as ISTs podem ser obtidas neste link. Monkeypox (Mpox) A gestora também alerta para a Mpox, transmissão que pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. O período de incubação da Mpox é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto entre pessoas (pele, secreções e contato com lesões cutâneas) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais – tais como pus e sangue das lesões – de uma pessoa infectada. Além disso, lesões na boca e nas regiões genitais também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva e das relações sexuais desprotegidas. “Após 30 dias da relação sexual desprotegida ou a qualquer momento caso surjam feridas nos órgãos sexuais ou pelo corpo ou sintomas como corrimentos e verrugas ano genitais, dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele, inclusive na palma das mãos, olhos e língua, e aumento de ínguas, deve-se buscar uma unidade básica de saúde ou o NTA para realizar os testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite B, hepatite C e exame sorológico para confirmar ou descartar a Mpox”, alerta a especialista. Aumento de casos ?Segundo a Secretaria de Saúde, nos últimos anos houve um aumento de casos novos de sífilis, especialmente entre pessoas jovens e sexualmente ativas. De 2018 a 2022, foram notificados 10.676 casos novos de sífilis adquirida, 4.179 casos de sífilis em gestantes e 1.660 crianças com sífilis congênita. Em relação à infecção pelo HIV, de 2018 a 2022, foram registrados 3.684 casos novos notificados. No período, 1.333 casos evoluíram para Aids. A infecção pelo HIV predomina entre homens da faixa de 20 a 29 anos (45,5%), principalmente entre homens que fazem sexo com homens. Outro dado que levanta atenção é o de transmissão sexual de hepatites virais. De 2018 a 2022, foram detectados 552 novos casos novos de hepatite B e 841 novos casos de hepatite C.

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Prevenção de ISTs é fundamental durante o Carnaval

Festa, música e paquera. Com a chegada do Carnaval, a diversão, muitas vezes, pode vir acompanhada das chamadas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Adotar medidas preventivas pode diminuir o risco. “O período carnavalesco apresenta diversas situações que aumentam a vulnerabilidade à transmissão de infecções, em específico as de contágio via sexual”, alerta a gerente de Vigilância de IST (Gevist) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Beatriz Maciel Luz. As ISTs, causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, são transmitidas, principalmente, pelo contato sexual (oral, vaginal, anal) sem proteção. O vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da aids, aparece como uma das principais patologias. Segundo o informativo divulgado pela SES-DF, entre 2018 e 2022 foram notificados mais de 3,6 mil casos de infecção pelo HIV, dos quais 1,3 mil evoluíram para aids. No perfil epidemiológico do contágio por HIV, predominam os casos entre homens de 20 a 29 anos (45,5%). O vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da aids, aparece como uma das principais patologias | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O médico David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) de infectologia da SES-DF, destaca que a principal via de transmissão do HIV são as relações sexuais desprotegidas. “Em situações secundárias, a contaminação pode ocorrer pelo compartilhamento de agulhas, comum entre usuários de drogas injetáveis. Adicionalmente, destaca-se a transmissão vertical, que ocorre de mãe para filho, durante o parto ou na amamentação”, detalha. A SES-DF também participa da campanha de combate à violência “Folia com Respeito”, por meio da distribuição dos preservativos e lubrificantes nos postos móveis durante todos os cinco dias de festa. Foram distribuídos 3 mil preservativos externos, 4 mil internos e 4,5 mil lubrificantes para o projeto. Sintomas De acordo com o Ministério da Saúde (MS), quando o vírus causador da aids infecta o organismo, inicia-se o ataque ao sistema imunológico. Na fase inicial, denominada infecção aguda, ocorre a incubação do HIV, que é o período entre a exposição ao vírus e o surgimento dos primeiros sintomas, variando de três a seis semanas. O organismo requer de oito a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas, muitas vezes semelhantes aos de uma gripe, como febre e mal-estar, frequentemente passam despercebidos. Diagnóstico [Olho texto=”Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Caso uma pessoa tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, o diagnóstico é feito por meio de testagem rápida, disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Segundo o RTD, quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha em qualidade de vida. “O teste rápido é realizado na presença do paciente, utilizando uma amostra obtida por punção digital. Caso o primeiro teste apresente resultado positivo, é conduzido um segundo de outro fornecedor. Se ambos os testes resultarem positivos, o diagnóstico de infecção pelo vírus do HIV é confirmado”, explica Urbaez. Tratamento Apesar de ainda não existir a cura para o HIV, os avanços científicos na área possibilitam conviver com o vírus de forma saudável. O tratamento envolve acompanhamento periódico por profissionais de saúde, realização de exames e adesão às recomendações médicas, incluindo a tomada regular de medicamentos. No Brasil, todos os indivíduos diagnosticados com HIV podem receber o tratamento gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São procedimentos efetivos na redução das complicações da infecção, na diminuição da transmissão do vírus, na melhoria da qualidade de vida e na redução da mortalidade. Prevenção No Brasil, todos os indivíduos diagnosticados com HIV podem receber o tratamento gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Os principais meios de prevenção contra as ISTs durante a atividade sexual são os preservativos e o gel lubrificante. Contudo, a estratégia de prevenção na rede pública abrange também outras alternativas, como a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) e a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). A PEP é uma medida de urgência que envolve o uso de medicamentos para diminuir o risco de contrair HIV e outras ISTs. Recomenda-se iniciar o tratamento o mais rápido possível, preferencialmente nas duas primeiras horas após a exposição e, no máximo, até 72 horas, seguindo a orientação médica por 28 dias para prevenir a infecção. “É importante atentar para o período de janela imunológica. Isto é, os casos de exposição sexual durante o Carnaval devem ser orientados para a PEP, pois a testagem antes de 30 dias da situação de risco não irá detectar o contágio”, orienta a gerente da Gevist. [Olho texto=”“A estratégia de prevenção combinada traz esta mensagem: escolha, junto com quem se está, as medidas que se adéquam ao casal”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de IST” esquerda_direita_centro=”direita”] Por outro lado, a PrEP utiliza antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. Ela integra as estratégias de prevenção combinada do vírus, que reúne ferramentas biomédicas, comportamentais e estruturais, como o uso de preservativos e lubrificantes, testagem regular e adesão à terapia antirretroviral (Tarv) para controlar a infecção. Segundo a profissional, é fundamental que cada indivíduo escolha o método que seja adequado tanto para ele quanto para a parceria. “A estratégia de prevenção combinada traz esta mensagem: escolha, junto com quem se está, as medidas que se adéquam ao casal. Sabemos que o uso do preservativo ainda é a principal forma de prevenção não apenas para o HIV, mas também às outras ISTs.” Aumento de casos Nos últimos anos, de acordo com dados da SES-DF, houve um aumento de casos novos de sífilis, especialmente entre pessoas jovens e sexualmente ativas. De 2018 a 2022, foram notificados 10.676 casos novos de sífilis adquirida, 4.179 casos de sífilis em gestantes e de 1.660 crianças com sífilis congênita. Em relação à infecção pelo HIV, de 2018 a 2022, foram registrados 3.684 casos novos notificados. No período, 1.333 casos evoluíram para aids. A infecção pelo HIV predomina entre homens da faixa de 20 a 29 anos (45,5%), principalmente entre homens que fazem sexo com homens. Outro dado que levanta atenção é o de transmissão sexual de hepatites virais. De 2018 a 2022, foram detectados 552 novos casos novos de hepatite B e 841 novos casos de hepatite C. Onde buscar os serviços [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de realizar testes rápidos e distribuir preservativos e gel lubrificante, a rede de 176 UBSs do DF serve como ponto de acesso primário para receber atendimento relacionado à PEP. Deve-se procurar a unidade de referência, onde médicos, enfermeiros e farmacêuticos podem realizar avaliações e, se necessário, prescrever a PEP. A partir de fevereiro deste ano, a prescrição e o acompanhamento a pessoas elegíveis à PrEP também estarão disponíveis na Atenção Primária à Saúde (APS). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Ações de saúde serão ofertadas na 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga

Os participantes da 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga poderão aproveitar a oportunidade para acessar diversos serviços de saúde. No próximo domingo (15), a partir das 14h, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará uma estrutura na Praça do Relógio, ponto de partida do evento, onde haverá orientações de educação em saúde e oferta gratuita de testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas (contra covid-19, influenza, hepatite, febre amarela, antitetânica e tríplice viral) e preservativos. Na abertura do evento, realizada na noite de segunda-feira (9), a SES-DF esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo da parada é dar visibilidade à população LGBTQIAP+ de Taguatinga e de todo o Distrito Federal, reforçando o poder e a luta por mais inclusão, igualdade de direitos e respeito. Na abertura do evento, realizada no início da semana, a pasta esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense. “Este foi um ano em que criamos o alicerce para tirar muitas ações do papel”, afirmou a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Soares, representante da SES-DF. “Avançamos muito, por exemplo, na discussão sobre o Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde, documento que embasará todo o processo de execução e capacitação das equipes nesse nível de cuidado”, explicou. A gerente ressaltou, ainda, o trabalho integrado entre diversas áreas para o melhor atendimento do público, especialmente o mais vulnerável, destacando os avanços na assistência às pessoas em situação de rua e no protocolo de hormonização para o público trans. “Hoje, temos realizado diversas parcerias dentro das atenções primária e secundária, principalmente por meio do Ambulatório Trans.” Equipes de saúde estarão no evento com orientações educativas e oferta de serviços como testes rápidos de ISTs e vacinação do calendário adulto Além da SES-DF, participaram da abertura representantes das secretarias da Mulher e de Cultura, o deputado distrital Fábio Félix e representantes de entidades voltadas à luta pela igualdade de direitos do público LGBTQIAP+ no DF. Estratégia mais assertiva O Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde propõe formas de gestão do cuidado que atendam às necessidades de saúde desse público. O texto pretende ainda consolidar processos de trabalho que não reproduzam a LGBTfobia institucional, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção da equidade em saúde. No momento, o caderno está em fase de finalização. Promoção à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na estrutura da SES-DF, a GASPVP é a unidade responsável por promover a atenção à saúde desse público. Vale ressaltar, porém, que todos os equipamentos de saúde oferecem acolhimento e acompanhamento às pessoas LGBTQIAP+, sem distinção de identidade, gênero ou orientação sexual. A rede pública do DF conta também com um Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Trans e Travestis (Ambulatório Trans), com equipe multidisciplinar, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul. No ambulatório, são ofertados múltiplos serviços de assistência às pessoas com identidades transexuais, transgêneros e travestis, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para o Processo Transexualizador. Atualmente, 299 pessoas trans estão, há mais de um ano, em acompanhamento no ambulatório. *Com informações da SES-DF

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Taguatinga recebe ação de vacinação e orientações contra doenças

A Secretaria de Saúde do DF (SES) promoveu uma ação durante a Feira da Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga, neste domingo (8), no Sesc de Taguatinga Sul. Com o objetivo de atender cerca de 400 pessoas, a secretaria concentrou seus esforços no combate ao HIV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além de ofertar vacina contra covid-19, influenza, hepatite B, tríplice viral, bivalente e antitetânica. Equipe de imunização da SES durante a Feira da Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Durante o evento, a SES distribuiu material informativo, preservativos, gel lubrificante, realizou testes rápidos de HIV e sífilis, ofereceu aconselhamento e disponibilizou a profilaxia pré-exposição (PrEP) contra o HIV. A PrEP é uma estratégia que envolve o uso diário de medicamentos antirretrovirais em forma de um comprimido, proporcionando proteção em caso de exposição ao vírus. [Olho texto=”“É importante ressaltar que a PrEP não previne outras infecções sexualmente transmissíveis, portanto, é muito importante que as pessoas em uso de PrEP realizem testes rápidos para as outras IST e usem preservativos”” assinatura=”Vinicius Lima, farmacêutico” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos participantes do evento, Paulo Alves de Sá, de 27 anos, compartilhou sua experiência ao fazer o teste rápido de sífilis e HIV: “Eu faço o teste pelo menos duas vezes por ano, estando sexualmente ativo ou não, para cuidar da minha saúde e me manter bem-informado.” A técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Daniela Magalhães, ressaltou a importância da parceria com a Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga, enfatizando que tanto a testagem quanto a PrEP são estratégias altamente eficazes na prevenção do HIV. A especialista também incentivou a população sexualmente ativa que não se testou a fazer o teste. “Os pacientes com indicação para o uso do PrEP têm acesso garantido à medicação nas unidades de saúde. A PrEP como tecnologia de prevenção, em conjunto com as outras existentes, é uma estratégia de prevenção ao HIV muito importante”, ressaltou. A PrEP é indicada para pessoas não infectadas pelo HIV, mas que estão mais expostas ao vírus. Paulo Alves de Sá fez testes rápidos e defende o cuidado constante com a saúde O farmacêutico Vinicius Lima, presente na ação, destacou que a avaliação para a PrEP é realizada por um profissional de saúde, levando em consideração o risco de infecção, e que o medicamento está disponível na rede pública de saúde. “É importante ressaltar que a PrEP não previne outras infecções sexualmente transmissíveis, portanto, é muito importante que as pessoas em uso de PrEP realizem testes rápidos para as outras IST e usem preservativos”, alerta. Vacina no braço Marcus Arcely Rodrigues soube do evento com um vizinho e aproveitou para tomar a antitetânica Além das ações relacionadas ao HIV, a SES também ofereceu vacinação para todos os participantes do evento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos beneficiados foi Marcus Arcely Rodrigues, 53 anos, morador de Taguatinga Sul, que tomou uma dose de antitetânica como medida de prevenção devido ao seu trabalho de carga e descarga de materiais perigosos. “Como faço carregamento de carga perigosa, é bom estar sempre prevenido”, explica. A drag queen Allice Bombom também participou da ação e tomou a vacina bivalente. “Foi só uma picadinha de nada, e eu saio daqui belíssima e protegida”, garante. No próximo domingo (15), durante a realização da Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga, a Secretaria de Saúde continuará sua programação com ações educativas, distribuição de preservativos, testes rápidos e vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF disponibiliza testes rápidos para identificar ISTs

O Governo do Distrito Federal (GDF) disponibiliza para a população, de forma gratuita, testes rápidos para diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites B e C. A testagem é oferecida em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Distrito Federal, que também promovem ações de prevenção e tratamento para as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Com resultados que ficam prontos em 30 minutos, os testes ficam disponíveis por livre demanda. Basta que o interessado se dirija a sua unidade de referência e solicite o exame rápido. Em 2022, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 203.177 testes nas unidades de saúde. Quando o resultado vem positivo para a sífilis, o tratamento começa de forma imediata na própria Unidade Básica de Saúde (UBS). Quando o paciente está infectado com HIV ou com hepatite B ou C, ele é encaminhado ao serviço de atenção secundária, como as policlínicas de Ceilândia, Taguatinga, Planaltina e Gama. A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Para preveni-la, é necessário o uso de preservativos durante as relações sexuais, o rastreamento e tratamento adequado de infecções, além de exames regulares para detecção precoce da doença | Fotos: Breno Esaki/ Agência Saúde Além de disponibilizar os testes rápidos nas UBSs, os pacientes podem procurar por esses exames também no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), localizado na 508 Sul, e nas maternidades da rede pública de saúde. A testagem deve ser feita sempre que houver uma situação de risco, como não usar preservativo durante uma relação sexual. “Os testes de HIV e sífilis também são realizados em todas as mulheres na sala de parto. Aquelas que não fizeram o pré-natal, precisam testar para as hepatites B e C também antes de dar à luz”, pontuou a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Beatriz Maciel. Transmissão vertical [Olho texto=”Uma das ações preventivas contra as infecções sexualmente transmissíveis é a oferta de preservativos em todas as unidades de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também chamada de transmissão congênita, a sífilis tem despertado um alerta entre os agentes de saúde após uma alta na transmissão da doença de mãe para filho durante o período gestacional. Em 2022, o DF registrou 2.445 casos de sífilis adquirida e 836 registros da doença em gestantes. Deste último número, 388 casos tiveram como desfecho a sífilis congênita, que poderia ter sido evitada caso a gestante recebesse o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado no pré-natal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos que dar muito foco para a transmissão da doença de mãe para filho, que é algo que pode ser evitável com o tratamento precoce. Quando a gestante descobre e se trata corretamente, é muito provável que o filho não nasça com a doença. A gente vem trabalhando em estratégias para evitar essa transmissão vertical”, defendeu a gerente. Uma das ações preventivas contra as infecções sexualmente transmissíveis é a oferta de preservativos em todas as unidades de saúde. “Além disso, temos a fase de diagnóstico, com os testes rápidos, e o tratamento em si. Nós damos várias chances para que o paciente evite transmitir a doença, tanto em homens quanto em mulheres”, concluiu.

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Carnaval acende alerta para proteção contra infecções sexuais

Após dois anos sem Carnaval, o brasiliense está sedento pela folia, mas a animação em torno da festa não pode distanciar o folião de curtir o festejo com consciência. No cenário epidemiológico em que o Distrito Federal registrou no ano passado dois mil casos de sífilis adquirida, é preciso redobrar os cuidados no período em relação às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Neste Carnaval, as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão distribuindo preservativos masculinos e femininos – o que é geralmente feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que só voltam a funcionar na quarta-feira (22) a partir das 14h. [Olho texto=” “As próprias unidades de saúde já planejavam para a semana que antecede o Carnaval o aumento na solicitação e no consumo. Nesse período, a gente procura reforçar que as pessoas se divirtam, mas se protegendo”” assinatura=”Daniela Magalhães, enfermeira da Subsecretaria de Vigilância em Saúde ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para incentivar a proteção, antes mesmo da folia, a Secretaria de Saúde (SES) aumentou os estoques de camisinhas e lubrificantes ofertados gratuitamente nas UBSs. “As próprias unidades de saúde já planejavam para a semana que antecede o Carnaval o aumento na solicitação e no consumo. Nesse período, a gente procura reforçar que as pessoas se divirtam, mas se protegendo”, afirma a enfermeira responsável técnica pelo tratamento de sífilis da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, Daniela Magalhães. “Muitas vezes os foliões ingerem bebidas alcoólicas, e esse excesso de euforia pode fazer com que as medidas de proteção sejam negligenciadas. Temos que lembrar que o preservativo e o lubrificante são métodos de proteção”, diz. “É importante conhecer as estratégias de proteção e saber que existe uma forma que combina com cada um.” Com a coleta de apenas uma gota de sangue, o teste rápido tem resultado em até 30 minutos e, além da sífilis, identifica HIV e hepatites B e C | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O preservativo deve ser usado em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) por ser o método mais eficaz na redução do risco de transmissão de ISTs. Atualmente, sugere-se a combinação com o gel lubrificante, que reduz a chance de a camisinha romper durante a prática, além de diminuir o atrito e a permeabilidade de vírus e bactérias na mucosa. “Nas unidades básicas já oferecemos o gel lubrificante junto ao preservativo. Estudos comprovam os benefícios, mas ainda se fala pouco sobre a utilização como estratégia de prevenção. Mas é bom lembrar que deve ser utilizado de forma associada”, reforça a enfermeira. Importância do teste rápido Apesar de o HIV ser a infecção sexualmente transmissível que traz maior preocupação e estigma à população, o aumento dos casos de sífilis têm chamado a atenção do governo. “Temos tido um crescimento bem grande de sífilis, que é uma infecção que acaba favorecendo a ocorrência de outras ISTs, inclusive o HIV. Hoje, essa é a nossa grande preocupação. Então, é muito importante que as pessoas usem o preservativo e busquem a testagem nos postos de saúde”, defende Daniela Magalhães. O teste rápido está disponível em todas as UBSs. Além de diagnosticar a sífilis, o procedimento  identifica HIV e hepatites B e C. Basta coletar uma gota de sangue, e o resultado fica pronto em até 30 minutos. Para o público sexualmente ativo até 30 anos, a recomendação é fazer uma vez por ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O zelo em relação ao controle da sífilis se dá também devido às características da infecção. “Há longos períodos silenciosos. Os sinais são confundidos com outras doenças, e após seis meses o paciente não apresenta mais sintomas. Por isso, o exame é tão importante”, afirma a responsável técnica. Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é caracterizada por lesões nas genitálias que não doem e que desaparecem espontaneamente. Pode ser transmitida de uma pessoa para a outra durante o sexo sem preservativo ou por transfusão de sangue. O período de incubação pode ser de dez a 90 dias. A infecção tem cura, e o tratamento é feito com três doses de penicilina. Atualmente, a rede pública de saúde conta com duas vacinas específicas para ISTs. A imunização para a hepatite B está disponível para o público geral, com aplicação de três doses. Já a vacina contra a HPV é ofertada para jovens de 9 a 14 anos e para homens e mulheres de até 45 anos com aids, em tratamento oncológico e transplantados, com relatório médico.

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CTA fez cerca de 3,4 mil atendimentos de janeiro a maio

Em cinco meses, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) fez cerca de 3,4 mil atendimentos à população do Distrito Federal. O CTA é uma unidade da Atenção Secundária, vinculada ao Hospital Dia da Asa Sul, e funciona no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. No local, podem ser feitos testes para detecção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), aconselhamento sobre ISTs e retirada de preservativos. Para os exames de HIV, sífilis e hepatite B e C, o material é colhido e analisado no próprio CTA e entre 20 e 60 minutos o paciente terá em mãos o resultado do exame | Fotos: Breno Esaki/ Agência Saúde-DF Mensalmente, a unidade distribui 43 mil preservativos masculinos e mil preservativos femininos. Durante a pandemia, observou-se que a procura por esses atendimentos teve uma leve baixa. De janeiro a maio de 2021, a média mensal de atendimentos ficou em cerca de 680 usuários ao mês. [Olho texto=”Além dos exames clínicos, o serviço oferece aconselhamento e abordagem sindrômica a portadores de ISTs e profilaxia pós-exposição sexual (PEP) e ocupacional ao HIV” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O CTA funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e atende pessoas a partir dos 13 anos de idade. Os atendimentos são direcionados a toda a população, sem necessidade de agendamento, basta que o usuário se apresente na unidade com desejo de fazer um dos quatro tipos de exames realizados na unidade: HIV, sífilis, hepatite B e C. O material é colhido e analisado ali mesmo e entre 20 e 60 minutos o paciente terá em mãos o resultado do exame. Além dos exames clínicos, o serviço oferece aconselhamento e abordagem sindrômica a portadores de ISTs e profilaxia pós-exposição sexual (PEP) e ocupacional ao HIV. Ou seja, a prevenção da infecção pelo HIV usando medicamentos antivirais. Esses medicamentos estão disponíveis para pessoas que tenham entrado em contato com o vírus recentemente – seja por meio de sexo sem camisinha ou de violência sexual ou pela exposição ocupacional, no caso de profissionais de saúde que se acidentaram com objetos cortantes ou agulhas. [Olho texto=”“Sinto-me grata por fazer parte de uma equipe tão comprometida e de um serviço tão importante, que permite a qualquer cidadão acesso fácil e rápido ao aconselhamento, testagem, diagnóstico e tratamento precoces das ISTs”” assinatura=”Jaqueline Menezes, chefe do Centro de Testagem e Aconselhamento” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Análise Para a profilaxia pós-exposição, a equipe analisa cada caso e, enquadrando no perfil de uso medicamentoso, orienta sobre como iniciar o esquema. A PEP dura 28 dias ininterruptos e atua impedindo a infecção do vírus. Os medicamentos são disponibilizados no SUS pelo Ministério da Saúde e podem ser iniciados em até 72 horas (três dias) após a exposição. Em caso de o teste apresentar resultado positivo a alguma IST, a equipe orienta sobre o início do tratamento. Outra opção é o autoteste de HIV, que também é oferecido no CTA. Além desses cuidados, a unidade oferece um serviço ambulatorial dedicado aos homens acometidos por lesões de HPV. Esse atendimento funciona das 14h às 22h, com agendamento prévio. Após ser atendido, o paciente recebe um questionário, contendo em média cinco perguntas, para a avaliação de satisfação com o atendimento. Esses dados são analisados mensalmente para maior controle das condutas a serem adotadas pela equipe do CTA. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe do Centro de Testagem e Aconselhamento, Jaqueline Menezes, fala da satisfação de trabalhar num local onde pode ajudar as pessoas diariamente. “Como gestora da unidade, sinto-me grata por fazer parte de uma equipe tão comprometida e de um serviço tão importante, que permite a qualquer cidadão o acesso fácil e rápido ao aconselhamento, testagem, diagnóstico e tratamento precoces do HIV, sífilis, hepatites B e C e demais ISTs. Viva o SUS”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dezembro Vermelho em mais uma ação na UBS 3 do Guará

A distribuição de preservativos é uma das ações da campanha, que oferecerá outros serviços à população | Foto: Divulgação/Agência Saúde O calendário da campanha Dezembro Vermelho terá mais uma ação de testagem para HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Nesta terça-feira (14), das 13h30 às 17h30, pela Unidade Básica de Saúde 3 (UBS 3) do Guará, o atendimento estará disponível no estacionamento do supermercado Melhor Atacadista, na QE 44 do Guará II. “A importância de ações como essa é sair de dentro da UBS para buscar as pessoas mais vulneráveis ou as que menos procuram uma unidade de saúde”, destaca a gerente da unidade, Vanusa Oliveira. “Faremos pequenos consultórios com biombos para preservar o sigilo entre médico e paciente.” Orientações Além da testagem de HIV e outras ISTs, haverá orientações sobre métodos de prevenção contra o HIV/Aids, como a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), medicação que pode ser tomada até 72 horas depois da exposição a uma situação de risco, e a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), que, como estratégia de prevenção, pode ser utilizada para parceiros das pessoas vivendo com HIV. Serão ofertados cerca de 100 testes, mas tudo vai depender da demanda. Os casos que forem considerados mais graves pelos profissionais de saúde terão agendamento para consulta posterior na UBS ou referenciados para os locais apropriados. “Além do atendimento voltado para a campanha Dezembro Vermelho, haverá orientações odontológicas, atendimento do serviço social, nutrição e distribuição de kits de higiene dental, preservativos, máscaras e álcool gel para as pessoas atendidas”, informa a gerente. Tratamento contra HIV/Aids A Secretaria de Saúde (SES) disponibiliza em toda a rede os Serviços de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/Aids, centros de tratamento exclusivo para adultos, gestantes e crianças expostas ao HIV nos quais são realizados diagnóstico, acompanhamento e tratamento da doença. “Nestes serviços são realizados exames complementares para averiguar a situação de saúde e o estágio da infecção da doença para estabelecer o tratamento adequado com os antirretrovirais e outros medicamentos indicados, quando necessário”, explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz. Ao todo, são oito unidades públicas de saúde: Hospital Dia da Asa Sul e ambulatórios dos hospitais regionais de Sobradinho, Ceilândia e Universitário de Brasília, além das policlínicas de Taguatinga, Lago Sul, Planaltina e Gama. * Com informações da SES

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Região Leste se engaja no Dezembro Vermelho

Um dos destaques das ações preparadas pela Região de Saúde Leste para a campanha Dezembro Vermelho ocorre neste sábado (12). Em São Sebastião e Jardins Mangueiral, os moradores terão acesso a testagem rápida para HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Também haverá orientações quanto à prevenção e ao tratamento em caso de diagnóstico positivo. Além das ações em campo, as unidades básicas de saúde (UBSs) da Região Leste que abrem aos sábados oferecerão os exames gratuitamente. Para ter acesso, os cidadãos devem residir na área de cobertura de cada UBS. Ação reforçada A Secretaria de Saúde (SES) lembra que todas as UBSs do DF oferecem teste rápido, consulta e orientação. O tratamento é ofertado em oito unidades especializadas, como o Hospital Dia, na 508 Sul. A campanha Dezembro Vermelho surge como reforço a serviços disponibilizados durante o ano todo. “A importância das ações do Dezembro Vermelho é reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com portadores de HIV/Aids”, explica a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. Durante todo o mês, as UBSs da região vão oferecer preservativos, testagem e aconselhamento. Algumas delas terão painéis informativos sobre o tema e consultas de rotina para avaliação. Confira, na arte, os locais em que as ações deste sábado serão empreendidas. Arte: Divulgação/SES * Com informações da SES

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Dezembro Vermelho terá várias ações

Durante todo o mês, haverá trabalhos de prevenção, detecção e diagnóstico nas UBSs | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O último mês do ano chegou e, junto a ele, a campanha Dezembro Vermelho. Em todo o Distrito Federal haverá ações da Secretaria de Saúde (SES) em alusão ao mês de luta e prevenção contra o HIV e a Aids. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (1º), em 2019 foram detectados 752 casos de HIV – aumento de 7,2% em relação a 2018, quando se registraram 701 – e diagnosticados 294 casos de Aids – mais 2,8% que em 2018, quando esse quantitativo foi de 286. Na avaliação da SES, as ações de prevenção adotadas pela rede pública podem ter refletido para que esse aumento dos casos de Aids no DF em 2019 não fosse maior. “Essas estratégias fazem com que as pessoas que vivem com HIV sejam diagnosticadas precocemente, iniciando o tratamento de forma oportuna e mantendo um tratamento adequado”, explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz. População atenta Graças às medidas de prevenção e diagnóstico oferecidas pela SES e ao interesse da população em manter a vigilância da doença, avalia a gestora, “essas pessoas estão vivendo com a carga viral indetectável e não chegam à forma mais avançada, que é a Aids”. Em 2019, de acordo com o boletim, 92% das pessoas em tratamento com medicamentos antirretrovirais apresentaram carga viral indetectável. Essa situação apresenta um indicativo de que, apesar do aumento da infecção pelo vírus HIV, a adesão ao tratamento também pode ter aumentado, o que reflete também na redução do número de doentes com Aids. Ações durante todo o mês Durante todo este mês, as equipes de Saúde da Família que atuam nas unidades básicas de saúde (UBSs) farão trabalhos de prevenção, detecção e diagnóstico de HIV, Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. Essas ações ocorrerão nas próprias UBSs, que oferecerão programação diferenciada, além de procedimentos pontuais fora das unidades. Confira, na arte, o cronograma. * Com informações da SES

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Saiba como se prevenir contra HIV e outras ISTs

Preservativos, tanto para a mulher quanto para o homem, estão entre as formas de prevenção | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Prevenir sempre é o melhor remédio. O alerta é da Secretaria de Saúde (SES), que mantém ações voltadas para a prevenção do HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Em todas as 172 unidades básicas de saúde (UBSs) e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), localizado na Rodoviária do Plano Piloto, são oferecidos preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante, exames para o HIV – na maioria dos casos, com testagem rápida – e testes rápidos para sífilis e hepatites virais B e C. Além do uso de preservativos, o Hospital Dia e o Hospital Brasília oferecem ainda a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) como estratégia de prevenção. A PrEP é indicada para pessoas parceiras das Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV). “Na PrEP, após avaliação por profissionais especializados, o usuário passa a usar um medicamento específico para evitar o HIV, reduzindo o risco de contrair o vírus”, explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Maciel Luz. O paciente recebe todas as orientações, como acompanhamento sobre o uso de camisinha e demais cuidados, para não contrair outras ISTs. Profilaxia Também está disponível em toda a rede pública a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). É uma forma de prevenção da infecção pelo HIV com o uso de medicamentos que fazem parte do coquetel utilizado no tratamento da Aids para pessoas que possam ter entrado em contato com o vírus recentemente, por meio da exposição ocupacional – caso de profissionais de saúde – ou pela exposição sexual ocorrida em episódios de sexo sem camisinha ou de violência sexual. De acordo com Beatriz, esses medicamentos precisam ser tomados durante 28 dias, ininterruptamente, com o objetivo de impedir a infecção pelo vírus, sempre com orientação médica. A PEP está disponível em todos os serviços de urgência e emergência, unidades de pronto-atendimento (UPAs) e no Hospital Dia. A principal forma de prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, disponível nas salas especializadas e nas UBSs. As doses são aplicadas em todas as pessoas ainda não vacinadas, independentemente da idade. Para as crianças, a recomendação é receber quatro doses da vacina: ao nascer e aos dois, quatro e seis meses de idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, o esquema completo prevê a aplicação de três doses. ISTs no DF De 2014 a 2019, dados do último boletim com informações sobre a doença no DF registraram 4.102 casos de infecção pelo HIV e 2.150 casos de Aids. Houve uma redução do coeficiente de detecção dos casos de Aids por 100 mil habitantes. Em relação ao HIV, foi constatada tendência de crescimento, o que pode indicar o aumento da detecção precoce de infecção pelo HIV antes de sua evolução para Aids. O tratamento adequado no momento oportuno tem possibilitado que 92% dos pacientes com HIV/Aids estejam atualmente com carga viral indetectável, o que reduz a quase zero por cento a chance de desenvolverem infecções oportunistas ou até mesmo de transmitirem a doença para outra pessoa. Pesquisas mostram um perfil epidemiológico predominantemente masculino (com uma proporção de cerca de 7,3 casos masculinos de HIV para 1 feminino). Entre esse público, predomina a transmissão sexual, principalmente de homens que fazem sexo com outros homens. Observa-se que a faixa etária que detém o maior número de casos de Aids é a de 20 a 39 anos (32%). Já os casos de HIV diagnosticados concentram-se na faixa etária mais jovem, de 20 a 29 anos (46%). Outro dado que chama a atenção é o crescimento de casos de HIV/Aids em faixas acima dos 60 anos. Em 2014, entre as mulheres, esses casos representavam 5,1% do total, e entre os homens, 3,3%. Já em 2019, essa faixa passou a representar 11,3% dos casos femininos e 5,8% dos casos masculinos. * Com informações da SES

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UBS de Planaltina faz testagem para diagnóstico de ISTs

No primeiro dia, foram feitos 48 testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C, na mobilização que continua até esta quarta-feira (25) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF A Unidade Básica de Saúde 4 de Planaltina começou, nesta segunda-feira (23), as ações para a Semana Distrital de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A ação antecede a campanha Dezembro Vermelho – mês de luta contra a Aids. No primeiro dia, foram feitos 48 testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C, na mobilização que continua até esta quarta-feira (25). “Nosso intuito é orientar a população quanto à prevenção, identificar casos e direcionar ao tratamento, que é oferecido aqui mesmo”, destaca a supervisora da UBS 4 de Planaltina, Stenia Gomes. Ela explica que a UBS acompanha os casos e que, quando há necessidade, encaminha os pacientes para atendimento em uma unidade especializada. A ação da unidade ocorre de 8h ao meio-dia, em parceria com o UniCeub, com o apoio de um professor da instituição, alunos de enfermagem e um enfermeiro da UBS. Acesso ao serviço Todas as unidades básicas de saúde do Distrito Federal oferecem, durante todo o ano, testes rápidos para detecção de Infecções Sexualmente Transmissíveis, tratamento e acompanhamento para pacientes com diagnóstico positivo. Além disso, o Núcleo de Testagem e Aconselhamento da Rodoviária do Plano Piloto também oferece a testagem. A ação da UBS 4 de Planaltina é exclusiva para pacientes que residem na região de cobertura da unidade, que são os condomínios Estância Mestre D’Armas, Nova Planaltina, Residencial Sarandy, Recanto do Sossego, Chácara 7 Irmãos e Rural Shopping. Ao todo, a unidade possui oito equipes de Estratégia de Saúde da Família e atende a uma população estimada em 36 mil habitantes. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Núcleo de Testagem muda esquema de atendimento durante a pandemia

O Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) da Rodoviária do Plano Piloto adaptou a forma de atendimento durante a pandemia do novo coronavírus. Há mais de 20 anos, a unidade faz testes para HIV, sífilis, hepatite B e C e demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além de prestar orientações à população. Ao chegar, o paciente é triado do lado de fora do núcleo e tem a temperatura aferida, sendo em seguida encaminhado à sala de espera, onde grupos de no máximo cinco pessoas aguardam, em assentos alternados, respeitando o espaço de 2 metros de distância uma da outra. Os testes são feitos com um paciente por vez, e, após o resultado, a pessoa é encaminhada à consulta de aconselhamento. Com o atendimento realizado pela equipe médica toda paramentada, só é permitida a entrada de pacientes que estejam de máscara. “O importante não é o teste somente; é a gente mostrar para esses pacientes os riscos que eles correm e mostrar que, caso precisem,  terão ajuda à disposição”, explica o chefe do NTA, Gilmar Decaria. Estrutura de atendimento Os testes levam aproximadamente 30 minutos para apresentar o resultado. Além dos exames rápidos, a unidade também oferece tratamento para o papilomavírus humano (HPV) e para a gonorreia, procedimentos que demandam mais tempo. No caso do vírus HIV, o núcleo também fornece alguns tratamentos de Profilaxia Pós-Exposição (PEP), por meio da qual o paciente tem até 72 horas após a exposição ao vírus (relação sexual sem proteção) para retirá-lo do seu organismo, sem desenvolver alguma enfermidade. Cerca de 70 pacientes são atendidos diariamente na unidade, que, em junho, registrou 629 consultas. “A gente tem um serviço de qualidade, e [as equipes] sempre foram bem solícitas com as informações, os cuidados e o acolhimento”, afirma uma paciente. Encaminhamentos Atualmente, o NTA também conta com uma estrutura clínica de saúde voltada à prevenção e aos tratamentos de homens – independentemente da orientação sexual –, que somam 70,4% dos atendimentos da unidade. “O paciente chega aqui, faz os testes, é medicado – caso precise – e, se houver necessidade, pode fazer os testes mais avançados para outras ISTs”, explica Gilmar Decaria. “Também temos um serviço de assistência social, que faz trabalho para os pacientes positivos para HIV e para todos que precisem de algum auxílio.” O NTA funciona no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. Caso assim o deseje, o paciente pode fazer o aconselhamento sem se identificar. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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