Aplicativo do Metrô-DF terá espaço para registro de denúncias sobre segurança a partir desta segunda-feira (15)
O aplicativo do Metrô-DF oferecerá uma nova funcionalidade à população a partir desta segunda-feira (15). As pessoas poderão registrar denúncias sobre segurança direto na plataforma, com atendimento em tempo real das 5h30 à 0h30 — período em que há usuários presentes nas estações e trens da companhia. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e aplicação das ações necessárias à cada demanda. Para ter acesso ao serviço, é necessário atualizar o aplicativo, disponível para Android e iOS. Aplicativo permite o envio de denúncias sobre diferentes tipos de irregularidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília De acordo com a gerente de Segurança do Metrô-DF, Paula Marinho, será possível fazer denúncias sobre casos de importunação sexual, furtos, roubos, comércio irregular, uso indevido de carro exclusivo e episódios de violência, entre outros. Ou seja, o recurso é destinado, especialmente, a questões de segurança. Problemas relacionados às estações e trens devem ser comunicados à Ouvidoria, por meio da aba Participa DF no app do Metrô-DF ou pelo site do órgão. “O objetivo é ampliar a nossa comunicação com os usuários e diminuir o tempo de resposta” Paula Marinho, gerente de Segurança do Metrô-DF “Fizemos uma visita técnica ao metrô de São Paulo, que é o maior do Brasil, e absorvemos as informações para trazer esse serviço para o DF”, relata Paula Marinho. “O objetivo é ampliar a nossa comunicação com os usuários e diminuir o tempo de resposta.” As denúncias, lembra ela, poderão ser feitas de modo anônimo ou não, conforme a preferência do usuário. Como proceder O recurso “Segurança” foi incluído na aba “Serviços”, junto ao “Achados e Perdidos”. O processo é intuitivo, e as etapas avançam conforme o usuário completa os campos. Primeiro, a pessoa deve informar se prefere o anonimato ou incluir dados pessoais. Depois, há espaço para indicar onde ocorreu o caso: se dentro de uma estação qual estação e em que área (banheiro, plataforma de embarque etc) – ou em um trem. Por fim, vem a parte de detalhamento da situação e o envio da demanda. Centrode Monitoramento de Segurança do Metrô-DF recebe as denúncias e agiliza o atendimento As denúncias são recebidas e tratadas pelo Centro de Monitoramento de Segurança do Metrô-DF. Os empregados da companhia recebem as notificações e, se necessário, podem abrir um bate-papo com o usuário para solicitar mais dados, como o número do trem ou ponto específico da ocorrência. Em seguida, cabe ao responsável pelo atendimento acionar a equipe da estação e, se necessário, as forças de segurança. “Essas informações são importantes para que a gente localize a pessoa no ambiente metroviário; se for na Estação Galeria, dentro do elevador, por exemplo, vamos mandar uma equipe direcionada para esse local”, esclarece Paula. “Quando há necessidade de um recurso adicional, fazemos contato direto com o nosso representante no Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília] para diminuir o tempo de resposta às ocorrências operacionais.” A gerente de Segurança do Metrô-DF, Paula Marinho, explica a vantagem do aplicativo: “Agora a pessoa também poderá utilizar o aplicativo para ter mais agilidade na demanda” A gerente ressalta, ainda, a importância da população evitar o registro de falsas denúncias: “Contamos com a colaboração da população para que utilize isso da melhor maneira, que é um benefício para todos. Poderemos agir de forma mais pontual, mais rápida e adequada, proporcionando um melhor atendimento”. Antes do recurso, as comunicações sobre questões de segurança eram feitas pelo Participa DF ou presencialmente, quando um usuário solicitava socorro da equipe presente na estação. “Esses meios continuam em vigor, mas agora a pessoa também poderá utilizar o aplicativo para ter mais agilidade na demanda”, lembra a gerente de Segurança do Metrô-DF. Dados Neste ano, já foram registrados 516 boletins de ocorrência (BOs) do Metrô-DF sobre crimes de natureza penal como importunação sexual, violência física, furto e roubo. O número é maior que o de 2024, que teve 483 boletins. Os casos também são anotados junto à Polícia Civil. A companhia mapeia ainda as infrações administrativas e problemas operacionais por meio do Relatório de Ocorrência (RC), como uso indevido de carro exclusivo, objetos esquecidos, manipulações fraudulentas no sistema, combate a incêndio, comércio irregular e comportamentos antissociais. Neste ano, já são 225 relatórios, menos do que em 2024, que alcançou 253 documentos. Também ocorreu uma leve queda nos índices de Recolhimento de Mercadoria, relativo ao comércio ilegal dentro dos trens e estações. Neste ano, até o momento, foram 40 casos deste tipo – quase a metade do ocorrido no ano passado, que teve 72 relatórios. Por fim, os casos encaminhados para outros órgãos – formalizados via Guia de Encaminhamento (GE), para situações como crianças perdidas, pessoas em vulnerabilidade social ou necessidade de apoio externo – mantiveram números baixos e estáveis: 44 em 2024 e 41 em 2025. Aplicativo Desenvolvido pela área de Tecnologia da Informação do Metrô-DF, o app foi lançado em 2019 e oferece uma série de funcionalidades aos usuários. Além do novo recurso, voltado para denúncias sobre segurança, a plataforma disponibiliza informações sobre os trens, notícias sobre a companhia e espaço para registro de sugestões, elogios e críticas por meio do Participa DF. [LEIA_TAMBEM]Com o aplicativo, os cidadãos podem programar suas viagens, sabendo o horário de chegada dos trens às estações ou receber alertas em tempo real sobre como está a operação do sistema. São enviadas notificações sobre a prestação do serviço – se está normal, com velocidade reduzida ou paralisada –, e qualquer evento importante que possa impactar a viagem. O usuário também tem acesso ao mapa das imediações das estações, com informações sobre disponibilidade de serviços públicos, bicicletas compartilhadas e caixas eletrônicos. Há, ainda, uma área específica para comunicar a perda de objetos ou documentos. Basta informar a data aproximada e a estação em que pode ter ocorrido a perda, além de uma descrição detalhada do item. Independentemente de a informação estar completamente certa, os colaboradores do Metrô vão procurar no sistema para verificar se há algum objeto cadastrado com características semelhantes. Tão logo a busca seja realizada, o usuário receberá a resposta – o status pode ser atualizado a qualquer momento por notificação pelo aplicativo. Clique aqui para baixar o aplicativo pelo iOS. Mais informações sobre o app estão disponíveis no site do Metrô-DF.
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Eficiência de programas de proteção a mulheres resulta em 38 prisões neste ano, no DF
A atuação integrada da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) na proteção de mulheres em situação de violência doméstica tem alcançado resultados expressivos. Somente em 2025, 38 agressores monitorados pelos programas de proteção da pasta foram presos, sendo três somente no mês de outubro, após violarem as áreas de exclusão determinadas pelo Judiciário. "Os resultados alcançados pelos programas de proteção da SSP-DF em conjunto com as nossas forças de segurança são a prova do nosso compromisso com a proteção e a dignidade das mulheres do Distrito Federal. Cada uma das 38 prisões efetuadas em 2025 representa uma vida protegida e a reafirmação de que a violência doméstica não será tolerada em nossa cidade. Seguiremos investindo na integração e no aprimoramento dessas ações, pois a proteção das nossas mulheres é prioridade para o Governo do Distrito Federal”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, em 2021, mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas | Fotos: Divulgação/SSP-DF As prisões resultaram de um trabalho integrado entre a SSP-DF e a Polícia Militar (PMDF), por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Os agressores foram localizados e detidos imediatamente após o descumprimento das medidas protetivas. “Só neste mês foram três prisões efetuadas, e nenhuma mulher atendida pelos nossos programas foi novamente vítima de violência enquanto assistida. Esses dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que têm como foco preservar a integridade e a vida dessas mulheres. Esta é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Monitoramento simultâneo O programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completará, em 2026, cinco anos de funcionamento. O sistema utiliza tecnologia de georreferenciamento para rastrear simultaneamente vítimas e agressores com Medida Protetiva de Urgência (MPU). [LEIA_TAMBEM]Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas por descumprimento de medidas judiciais, tanto pelo Viva Flor quanto pelo Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP). Nenhuma das mulheres acompanhadas pelos programas da SSP-DF teve a integridade física violada durante o acompanhamento. “O monitoramento contínuo, sete dias por semana e 24 horas por dia, nos permite antecipar riscos e agir de forma preventiva — impedindo a aproximação do agressor e, quando necessário, efetuando a prisão”, explica o subsecretário de Operações Integradas, Carlos Eduardo Melo. A iniciativa integra o Programa Segurança Integral, eixo estruturante da política pública de segurança do DF, e se conecta diretamente ao Eixo 5 – Mulher Mais Segura, voltado ao enfrentamento da violência de gênero. Tecnologia O sistema de proteção conta com monitoramento em tempo real, realizado por meio de tornozeleiras eletrônicas instaladas nos agressores e dispositivos de alerta entregues às vítimas, que podem ser acionados a qualquer momento em caso de perigo. No Viva Flor, um dispositivo ou aplicativo é disponibilizado para as vítimas nas delegacias. Em 2024, a estrutura operacional foi aprimorada com a inauguração da nova sala de operações da DMPP, ampliando o número de estações de monitoramento e garantindo a presença mínima de nove servidores por plantão. A nova sala de operações da DMPP ampliou o número de estações de monitoramento e garantiu a presença mínima de nove servidores por plantão Outro avanço importante foi a criação de um chat direto entre vítimas e a central de monitoramento, que permite o envio de mensagens, áudios e fotos em tempo real — otimizando o atendimento e a resposta das equipes. “A ampliação da infraestrutura e dos canais de comunicação tem sido fundamental para aumentar a eficiência das nossas ações”, explica a diretora da DMPP, Andrea Boanova. “Mesmo com a medida protetiva em vigor, alguns agressores ainda tentam violá-la. Nosso trabalho é garantir que, quando isso ocorra, a resposta do Estado seja imediata.” Como funciona A proteção é oferecida a mulheres com Medida Protetiva de Urgência em vigor, mediante decisão judicial e aceite da vítima. O monitoramento abrange todo o território do Distrito Federal. O Dispositivo de Proteção à Pessoa é indicado pelo juiz. Nesse caso, a vítima recebe um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor. O sistema identifica automaticamente aproximações indevidas e aciona as forças de segurança para uma resposta rápida. Mulheres monitoradas pelo DPP recebem um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor; em caso de aproximação indevida, as forças de segurança são acionadas Já o Viva Flor permite acionar a central caso a mulher perceba qualquer ameaça. Inicialmente, funcionava como um aplicativo instalado no celular da vítima; em 2021, passou a ser disponibilizado também por meio de um dispositivo similar a um celular. Atualmente, os dois formatos são oferecidos às mulheres com MPU concedida pelo Judiciário. A base do Viva Flor é a tecnologia: com o aplicativo instalado ou com o dispositivo eletrônico, a mulher assistida pode acionar a PMDF com apenas um toque. O alerta chega diretamente ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) ou ao Copom, que presta atendimento imediato, inclusive com a atuação do Copom Mulher, instituído no ano passado. Desde sua criação, em 2018, o Viva Flor foi expandido para Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria e Brazlândia. O projeto já funcionava em caráter piloto nas delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam) localizadas na Asa Sul e em Ceilândia, além da indicação pelo Judiciário. O Viva Flor permite acionar a PMDF com apenas um toque, seja por meio de um aplicativo, seja com a ajuda de um dispositivo entregue à vítima A entrega do dispositivo em delegacias ocorre sem prejuízo do requerimento das medidas protetivas e do encaminhamento para apreciação do Judiciário, em casos específicos como tentativas de feminicídio, descumprimento de medidas protetivas ou, excepcionalmente, quando houver indicação de risco à vítima. Ao ser acionado, o atendimento ganha prioridade e uma viatura é enviada de imediato, garantindo a proteção da vítima. “Se o celular não for compatível para a instalação do aplicativo, a secretaria fornece um dispositivo móvel, que garante prioridade máxima de atendimento pela Polícia Militar. Essa descentralização é fundamental”, detalhou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Monitoramento de segurança no DF é reforçado com drones de alta tecnologia
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) tem investido continuamente em inovação tecnológica para ampliar a eficiência das operações integradas. Além do monitoramento feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 31 instituições, organizações e agências (IOAs), além de órgãos convidados em situações específicas, a pasta tem recorrido cada vez mais ao uso de drones. Esses equipamentos se consolidaram como ferramentas estratégicas para vigilância, prevenção e resposta em grandes eventos, operações especiais e ocorrências emergenciais. Neste ano, foram adquiridos nove novos drones, equipados com câmeras de alta resolução, zoom de até 200 vezes, sensores térmicos e inteligência artificial embarcada. Com autonomia de 45 minutos de voo e capacidade de transmissão em tempo real, eles permitem identificar pessoas, veículos e até embarcações em locais de difícil acesso ou com baixa iluminação. A Secretaria de Segurança Pública adquiriu nove novos drones, equipados com câmeras de alta resolução, zoom, sensores térmicos e inteligência artificial | Fotos: Breno Fortes/SSP-DF Além de reforçar a consciência situacional, os drones podem ser utilizados em resgates e no acompanhamento de incêndios estruturais e florestais, bem como em missões de patrulhamento preventivo. O monitoramento aéreo complementa o trabalho das equipes em solo, oferecendo informações estratégicas que tornam o direcionamento do efetivo mais ágil e preciso. As imagens captadas são enviadas ao vivo ao Ciob e aos centros de comando e controle das corporações em grandes eventos, como o Carnaval e o Réveillon. “A segurança da população é nossa prioridade e, para isso, precisamos utilizar o que há de melhor em tecnologia disponível. Os drones ampliam nossa capacidade de vigilância e resposta, garantindo um trabalho mais integrado e eficiente das forças de segurança. Trata-se de um recurso que fortalece nossa capacidade operacional. Com os drones, conseguimos cobrir áreas extensas, identificar riscos de maneira antecipada e dar suporte às equipes em solo de forma imediata e estratégica”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. [LEIA_TAMBEM]O monitoramento aéreo com drones está previsto no Protocolo de Operações Integradas (POI), elaborado em reuniões de alinhamento. A ferramenta permite visualizar toda a operação em uma única tela, favorecendo a interação entre as equipes. “Ampliamos a capacidade de monitoramento de multidões e áreas de difícil acesso, o que nos permite identificar comportamentos suspeitos e dar resposta rápida em situações de emergência. Essa tecnologia reforça a integração das forças e garante mais segurança para a população”, completa o chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos da SSP-DF, Marcio Lobo. Além de grandes eventos, as aeronaves não tripuladas já são empregadas pela SSP-DF em operações especiais, missões de salvamento, ocorrências de incêndio e manifestações públicas, consolidando-se como recurso essencial para a segurança do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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DF ganha mais recursos tecnológicos para monitoramento territorial e ambiental
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) oficializou sua adesão à RedeMAIS, programa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) que disponibiliza imagens de satélite para monitoramento territorial e ambiental. A assinatura do termo ocorreu no Palácio da Justiça, na última semana, com a presença do presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, e do secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, e garante à empresa acesso a uma das maiores plataformas de geomonitoramento do país. A utilização das imagens e informações disponibilizadas pelo programa permitirá à Terracap intensificar o ordenamento da ocupação do solo, proteger o patrimônio fundiário e atuar na preservação ambiental da capital federal. Em contrapartida, a Terracap também fornecerá ao MJSP dados relevantes de sua área de atuação. Assinatura do termo ocorreu no Palácio da Justiça, na última semana | Foto: Divulgação/MJSP Por meio da Plataforma Web, a empresa pública poderá acessar imagens diárias da constelação PlanetScope — formada por cerca de 130 satélites, com resolução espacial de 3,5m. A iniciativa integra o Programa Brasil M.A.I.S., que hoje reúne milhares de usuários públicos em todo o país. [LEIA_TAMBEM]A adesão representa um salto tecnológico para a companhia, que já utiliza diversos recursos de geoprocessamento em sua rotina. Atualmente, a Terracap conta com drones equipados com câmeras e sensores, acesso à Plataforma MGP Pro (Maxar), além de imagens de catálogos abertos, como as fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Com o reforço da RedeMAIS, a Agência passa a complementar esse portfólio, ampliando sua capacidade de acompanhar obras, fiscalizar áreas, planejar parcelamentos urbanos e desenvolver projetos estratégicos. Segundo o engenheiro e chefe do Núcleo de Geoprocessamento e Topografia (Nuget) da Terracap, Vitor Hugo Santos, a novidade vai tornar o trabalho e sistemas da agência mais ágeis e eficientes: “Além das imagens, a RedeMAIS fornece alertas de detecção de mudanças, como desmatamento, queimadas e construções irregulares. Esses sinais podem ser integrados aos fluxos de trabalho da empresa, orientando ações preventivas e permitindo o uso mais assertivo dos recursos disponíveis pela Terracap”, destacou. O programa é financiado pelo governo federal, por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública — gerido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) — e da Polícia Federal. *Com informações da Terracap
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GDF utiliza tecnologia de ponta para impedir e mitigar ocupações irregulares na capital
Promover o crescimento ordenado da cidade dentro da legalidade é uma das prioridades deste Governo do Distrito Federal (GDF). Esse trabalho está a cargo da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). A pasta tem entre suas principais funções coibir e mitigar as invasões de áreas públicas e parcelamentos irregulares. A atuação da DF Legal em fiscalizações envolve diversas etapas que vão desde a identificação das áreas sob risco até a demolição de ocupações ilegais. Com as invasões de terras públicas cada vez mais ágeis, a pasta tem investido no monitoramento do território de forma a assegurar a reação rápida a novos condomínios irregulares, antes mesmo do início da construção de edificações. Monitoramento permite atuação rápida da DF Legal no combate a ocupações ilegais e parcelamentos irregulares | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília De acordo com o Código de Obras e Edificações, nenhuma obra no Distrito Federal pode ser iniciada sem o devido licenciamento – se ocorrer em área pública, cabe ação de demolição imediata. “Muitas vezes as imagens de drone são fundamentais, porque as imagens de satélite podem ter um ou dois meses, tempo suficiente para uma ocupação irregular evoluir. Então podemos comparar as imagens recentes captadas pelo drone com as imagens do satélite para determinar a temporalidade da ocupação" Gisele Formiga, chefe da Unidade de Geoprocessamento e Monitoramento da DF Legal Segundo o subsecretário de Operações da DF Legal, Alexandre Sena, a secretaria conta com vários instrumentos para identificar novos parcelamentos irregulares. “Através de imagens de satélite, a gente faz uma pré-caracterização do parcelamento, que é encaminhada à unidade de geoprocessamento, onde as informações são refinadas. A área é caracterizada, ou seja, apuramos se é uma área pertencente à Terracap ou se é uma área particular, por exemplo. Além disso, verificamos outras informações necessárias, se está dentro de uma área de proteção ambiental, se é apta à regularização, entre outras. Mesmo sendo apta não se pode iniciar uma ocupação sem que a área esteja devidamente regularizada”, alerta. A partir desse refinamento, o caso é encaminhado à subsecretária de Operações, onde é elaborado o relatório pré-operacional e programada a operação. “A intenção de realizar operações em parcelamentos iniciais é amenizar o desgaste tanto para o Estado como para a população em geral. A nossa intenção não é atingir a pessoa que está comprando, embora seja irregular. Nosso objetivo é coibir antes que se iniciem as obras”, explica Alexandre Sena. Ele frisa que o combate à ocupação irregular do solo é um trabalho fundamental para a qualidade de vida da população do Distrito Federal. “Em um parcelamento irregular, não existe um projeto urbanístico, não existe um ordenamento. Isso dificulta a implantação da infraestrutura necessária para a população que ali reside. Então, é importantíssimo o combate às ocupações irregulares, principalmente na fase inicial”, afirma. "A nossa intenção não é atingir a pessoa que está comprando, embora seja irregular. Nosso objetivo é coibir antes que se iniciem as obras", afirma o subsecretário de Operações da DF Legal, Alexandre Sena Exemplo disso foi a ação que ocorreu no último dia 1º de agosto no Núcleo Rural Cabeceira do Valo. Equipes da DF Legal estiveram em dois pontos onde o parcelamento ainda não tinha tomado forma e atuou para remover piquetes, cercamento, muros e ligações clandestinas de água e luz, antes que fossem construídas casas irregularmente no local. Na área, já era possível ver a numeração de lotes, prontos para a venda. O posteamento e arruamento eram recentes e buscavam delimitar lotes de condomínio, que não possui qualquer autorização do poder público para existir. De acordo com a DF Legal, a área, na verdade, é pública, e está muito próxima ao córrego da Cabeceira do Valo, fazendo fronteira com a Floresta Nacional de Brasília, importante área de proteção ambiental do Distrito Federal. Relatório de caracterização Nenhuma obra no Distrito Federal pode ser iniciada sem o devido licenciamento. Se a obra ocorrer em área pública, cabe ação de demolição imediata Antes de uma operação, é produzido o relatório de caracterização de área de fiscalização. Trata-se de um documento que reúne uma série de informações sobre a área onde constam endereço, situação fundiária (se o imóvel é particular ou área pública), situação urbanística (se o imóvel é rural ou não), situação ambiental (se é uma área de proteção ambiental), e imagens de satélite feitas em diferentes períodos onde se pode ver a evolução das irregularidades. Quem pretende adquirir um imóvel deve consultar o GeoPortal-DF, um portal público que indica onde existem lotes registrados Segundo Gisele Formiga, chefe da Unidade de Geoprocessamento e Monitoramento da DF Legal, além do monitoramento remoto feito por imagens de satélites, existe o trabalho presencial e, até mesmo, com o uso de drones sobre a área para identificar possíveis irregularidades. “Muitas vezes as imagens de drone são fundamentais, porque as imagens de satélite podem ter um ou dois meses, tempo suficiente para uma ocupação irregular evoluir. Então podemos comparar as imagens recentes captadas pelo drone com as imagens do satélite para determinar a temporalidade da ocupação: cercamento, abertura de vias, etc”, explica. A secretaria conta também com uma equipe terceirizada, os assistentes operacionais. Essa equipe auxilia o monitoramento presencial sistemático do território. “É o que a gente chama de campanhas, estudos e auditorias urbanísticas”, afirma Gisele. “Feitos esses levantamentos, nós passamos as informações para outras subsecretarias, como a de obras e a de inteligência. Eles vão tentar identificar os infratores para fazer as ações fiscais. Muitas vezes, podem ser intimações demolitórias, pode ser notificação e até chegar a esse ápice que é a operação”, explica. [LEIA_TAMBEM]Cada órgão envolvido cumpre uma função específica durante uma operação. Caesb e Neoenergia auxiliam com as ligações de água e luz, respectivamente. A Polícia Militar zela pela segurança das pessoas envolvidas, tanto os fiscais da DF Legal, quanto das pessoas que eventualmente estejam no local. A Polícia Civil investiga a autoria das ilegalidades cometidas na invasão ou parcelamento irregular. O Corpo de Bombeiros fica a postos para socorrer caso alguém seja ferido durante a operação, seja por resistência dos invasores seja por algum acidente que possa ocorrer. Já os agentes da Sedes atuam junto aos moradores da invasão dando assistência e apoio. Denúncia e consulta Segundo o subsecretário Alexandre Sena, a população pode colaborar denunciando ocupações irregulares e deve se informar sobre a regularidade de um imóvel. “É importante que a população exerça a cidadania, denuncie e procure os canais oficiais para ter certeza de que o imóvel que está adquirindo seja regular”, aconselha. Aqueles que pretendem adquirir um imóvel devem consultar o GeoPortal-DF, um portal público que indica onde existem lotes registrados. “O cidadão também pode procurar os órgãos como a DF Legal para saber se existe um histórico em relação à área em questão. Pode-se procurar também a Terracap, que é a responsável pelas terras públicas do Distrito Federal, e, claro, as administrações regionais”, explica.
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Agosto Lilás reforça prevenção à violência doméstica
Neste mês de agosto, em que é realizada a campanha Agosto Lilás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) evidencia a importância das denúncias nos casos de violência doméstica para interromper o ciclo da violência e garantir a atuação do Estado. O movimento marca o enfrentamento da violência doméstica e familiar no mês de criação da Lei Maria da Penha, que na próxima quinta-feira (7) completa 19 anos. A campanha nacional chama atenção para todos os tipos de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral – e para a responsabilidade coletiva no combate a esse crime. A SSP-DF reafirma que, mesmo quando a vítima não tem condições de denunciar, amigos, vizinhos e familiares podem e devem acionar os canais de atendimento. Levantamentos feitos pela pasta mostram que em 68,7% dos crimes de feminicídio consumados no Distrito Federal desde a criação da lei, as mulheres não tinham feito denúncia anteriormente. Monitoramento e trabalho integrado de vários órgãos aumentam a segurança de mulheres em situação de violência | Foto: Divulgação/SSP-DF “O enfrentamento à violência contra a mulher é uma pauta prioritária da Secretaria de Segurança Pública e do Governo do Distrito Federal. Um feminicídio não acontece do dia para a noite. Na maior parte das vezes, ele é precedido por outros tipos de agressão. Por isso, é fundamental que toda a sociedade esteja atenta e denuncie”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “As políticas de proteção à mulher que desenvolvemos no Distrito Federal são resultado da integração entre os diversos órgãos de segurança, Justiça, sociedade civil e imprensa. Cada ação só é efetiva porque existe uma rede articulada, que compartilha informações e atua de forma coordenada”, completa o secretário. A atuação conjunta entre os órgãos do GDF é ressaltada pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A articulação entre as secretarias de Segurança Pública e da Mulher é um exemplo de como o poder público pode e deve atuar de forma coordenada para salvar vidas. No Agosto Lilás, intensificamos essa união com ações de prevenção, escuta qualificada e garantia de direitos”. Eixo de proteção O Viva Flor oferece a mulheres em situação de risco um dispositivo de alerta que aciona imediatamente as forças de segurança em caso de emergência No âmbito da política de segurança do DF, o programa Segurança Integral, foi criado o eixo Mulher Mais Segura, que concentra ações preventivas, tecnológicas e de apoio direto às vítimas. A pasta dispõe de duas formas de acompanhamento e proteção para as mulheres: o Viva Flor, em que a vítima recebe um dispositivo ou instala um aplicativo em seu telefone celular, e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), em que a vítima é acompanhada e o agressor, monitorado. O Viva Flor representa a união entre tecnologia e acolhimento humanizado. A iniciativa oferece às mulheres em situação de risco um dispositivo de alerta que aciona imediatamente as forças de segurança em caso de emergência, fortalecendo a rede de proteção. Atualmente, 1.222 mulheres fazem parte do programa e 10 agressores foram presos somente neste ano por descumprirem medidas protetivas. Desde o início do projeto, em 2018, nenhuma das 2.044 mulheres monitoradas foi vítima de feminicídio, demonstrando a eficácia do modelo. “O Viva Flor salva vidas todos os dias, ao garantir resposta rápida e confiança, numa parceria fundamental com a Polícia Militar do DF”, ressalta a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. Tornozeleiras eletrônicas em agressores permitem o monitoramento 24 horas por dia A Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) operacionaliza os dois serviços - DPP e Viva Flor. Por meio de tornozeleiras eletrônicas instaladas nos agressores e dispositivos de alerta fornecidos às vítimas, o sistema realiza o monitoramento simultâneo e em tempo real, 24 horas por dia, com tecnologia de georreferenciamento. Atualmente, 208 pessoas - entre vítimas e agressores - fazem parte do programa. “O monitoramento contínuo nos permite agir de forma preventiva e impedir que o agressor se aproxime da vítima, preservando vidas e interrompendo ciclos de violência”, destaca a diretora de Monitoramento de Proteção de Pessoas, Andrea Boanova. As duas iniciativas já receberam premiações em âmbito nacional devido à eficácia dos resultados. Política baseada em evidência O Painel Interativo de Feminicídios tornou-se uma ferramenta essencial para o planejamento e a implementação de políticas públicas no Distrito Federal. Ao reunir e disponibilizar dados detalhados e atualizados sobre todos os feminicídios registrados desde 2015, o painel permite que gestores públicos, sistema de justiça, pesquisadores e sociedade civil desenvolvam ações de enfrentamento mais eficazes e fundamentadas. Com tecnologia de Business Intelligence (BI), a ferramenta oferece análises dinâmicas e interativas que subsidiam estratégias preventivas e de combate à violência de gênero. “Políticas públicas só são eficazes quando construídas com base em dados confiáveis. O painel possibilita uma compreensão profunda do cenário da violência contra a mulher e orienta decisões que salvam vidas”, destaca o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios da SSP-DF, Marcelo Zago. Atuação integrada Por meio do Provid, a PMDF acompanha a vítima e, caso haja necessidade, faz os encaminhamentos para as áreas judiciária ou de assistência social | Foto: Vinícius de Melo/Arquivo SMDF A rede de enfrentamento à violência do DF conta com iniciativas das forças de segurança, como o Programa Provid, da Polícia Militar, que contabilizou, em 2025, a abertura de 708 processos e acompanhou 1.388 mulheres em situação de vulnerabilidade, das quais 240 são idosas com mais de 60 anos. Os dados apontam que a maioria das vítimas de violência atendidas está na faixa etária de 30 a 59 anos (56,7%), seguida por mulheres de 18 a 29 anos (29,8%). Mulheres idosas representam 3,1% dos casos, enquanto menores de 18 anos correspondem a 0,6%. Em 77,5% das situações, as vítimas não registraram ocorrência formal, o que reforça a importância de abordagens preventivas e ações proativas de identificação de casos. [LEIA_TAMBEM]“Neste Agosto Lilás, reafirmamos o compromisso da Polícia Militar do DF com a proteção das mulheres. Com o Provid atuando no acompanhamento e monitoramento das mulheres em situação de risco extremo de novas violências e feminicídio, e o Copom Mulher na linha de frente do 190, mostramos que é possível integrar prevenção, acolhimento e resposta qualificada. Nossa missão é salvar vidas e fortalecer o direito das mulheres a viverem sem violência”, ressalta a chefe do Centro de Políticas de Segurança Pública, a tenente-coronel Renata Cardoso. Delegacias especializadas O Distrito Federal dispõe de duas delegacias específicas para a temática, as delegacias especiais de Atendimento à Mulher I e II, com sede na Asa Sul e Ceilândia, respectivamente. A corporação também conta com Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiam), da Polícia Civil, que ampliam o apoio às vítimas em parceria com outras instituições. No primeiro semestre deste ano foram contabilizados um total de 988 atendimentos nas seis unidades dos Nuiams, que funcionam na Deam I, II e na 6ª, 11ª, 29ª, 38ª DPs. “O número de atendimentos quase igual ao de todo o ano anterior, só no primeiro semestre, não deixa dúvidas: quando somamos forças com instituições sérias e comprometidas, quem ganha é a vítima. Esse crescimento reflete o impacto direto de parcerias que ampliam nossa capacidade de oferecer acolhimento jurídico, psicológico e agora também social. É a prova de que a escuta qualificada e o atendimento humanizado têm sido fortalecidos por mãos que realmente querem ajudar", explica a diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher, Karen Langkammer. Denuncie As denúncias podem ser feitas de forma presencial ou digital, pelo Maria da Penha Online, e também pelos canais abaixo: • 197 (opção 0): Polícia Civil; • WhatsApp: (61) 98626-1197; • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br; • 190: Emergência da Polícia Militar. “Denunciar salva vidas. A denúncia permite que o Estado atue de forma preventiva e proteja mulheres em situação de risco, oferecendo mecanismos concretos de proteção e apoio”, reforça Sandro Avelar. *Com informações da SSP-DF
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DF amplia combate a incêndios florestais utilizando inteligência artificial
O Distrito Federal está prestes a dar um salto tecnológico na proteção do Cerrado. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) selecionou a Associação GigaCandanga para executar a segunda fase do projeto SemFogo-DF, uma iniciativa que promete transformar a forma como a capital federal combate os incêndios florestais. Projeto SemFogo-DF II vai criar uma rede inteligente de monitoramento para detectar focos de incêndio em tempo real | Foto: Divulgação/Sema-DF Com investimento de mais de R$ 2 milhões e duração de 36 meses, o SemFogo-DF II representa a evolução natural do projeto-piloto implementado em 2023. A proposta é ambiciosa: criar uma rede inteligente de monitoramento que detecta focos de incêndio em tempo real, utilizando câmeras de alta precisão e algoritmos de inteligência artificial. Olhos eletrônicos “Com o SemFogo-DF II, unimos inovação e compromisso com o futuro”, pontua o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Monitorar incêndios em tempo real significa agir com rapidez, proteger vidas e preservar a biodiversidade do nosso bioma.” A nova fase do projeto prevê a instalação de três pontos estratégicos de monitoramento: a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. A Torre de TV Digital, em Sobradinho, que já opera desde o projeto-piloto, continuará funcionando como sentinela eletrônica. As câmeras instaladas nesses locais não são equipamentos comuns. Com zoom óptico de 30 vezes e alta resolução, elas captam imagens que são transmitidas pela Redecomep GigaCandanga, uma rede óptica acadêmica de alta velocidade. Os dados chegam a centrais de processamento, onde algoritmos treinados especificamente para essa função identificam automaticamente focos de fumaça e calor com precisão superior a 90%. “Temos trabalhado com todas as ferramentas disponíveis para prevenir incêndios em nosso Cerrado”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “A tecnologia é uma aliada essencial para identificarmos e combatermos rapidamente focos de incêndio, principalmente em áreas sensíveis de preservação ambiental.” Rapidez O diferencial do sistema está na velocidade da resposta. Enquanto métodos tradicionais dependem de avistamentos humanos ou satélites que podem demorar horas para processar informações, o SemFogo-DF II promete alertas imediatos. Os dados são integrados automaticamente ao Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), com georreferenciamento preciso em áreas de 30 m x 30 m. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, reforça o aspecto inovador da iniciativa: “Este projeto representa um marco na gestão territorial do DF. A integração entre inteligência artificial e monitoramento ambiental nos permite uma resposta muito mais eficiente e precisa. Estamos criando um modelo que pode ser replicado em outras regiões do país”. Tecnologia compartilhada O projeto vai além da simples instalação de equipamentos. Está prevista a criação de um painel de controle multiusuário que permitirá a diferentes órgãos do GDF acessar as informações simultaneamente. Servidores da Sema-DF, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e outros parceiros do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) receberão treinamentos técnicos e participarão de workshops anuais. A Associação GigaCandanga contribuirá com contrapartida de R$ 403 mil, equivalente a 20% do valor total, cobrindo custos com infraestrutura laboratorial, energia, manutenção de equipamentos e acesso à rede óptica. Referência nacional O SemFogo-DF II está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente àqueles relacionados à ação climática, cidades resilientes e proteção da biodiversidade. O projeto posiciona Brasília como referência nacional em soluções tecnológicas para proteção ambiental. Com o Cerrado enfrentando pressões crescentes devido às mudanças climáticas e ao desenvolvimento urbano, iniciativas como essa representam um modelo de como ciência, inovação e gestão pública podem trabalhar juntas na proteção de um dos biomas mais ameaçados do país. A expectativa é que o sistema entre em operação ainda este ano, criando um escudo tecnológico sobre algumas das áreas mais sensíveis do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Quatro unidades de rede de supermercado são autuadas por descartar lixo em unidade de conservação
A Secretaria DF Legal identificou e autuou, nesta terça-feira (15), quatro unidades de uma rede de supermercados que descartaram diversos tipos de resíduos na unidade de conservação do Refúgio de Vida Silvestre Gatumé, em Samambaia. Cada um dos estabelecimentos foi autuado no valor de R$ 31.566,28. O descarte ocorreu em uma entrada para o parque entre a QN 427 e a QN 429, próximo à UBS 3 da Região Administrativa. O local é um ponto constante de descarte irregular e a DF Legal tem monitorado a área diariamente. No Refúgio de Vida Silvestre Gatumé entre a noite dessa segunda (14) e a tarde desta terça (15), um caminhão foi flagrado duas vezes transportando resíduos sólidos de maneira irregular | Foto: Divulgação/DF Legal No caso dos supermercados, o lixo já tinha sido despejado quando a fiscalização chegou, mas graças a diversas notas fiscais e demais identificações que foram descartadas junto a restos de alimentos e resíduos recicláveis, a pasta pôde qualificar os responsáveis e emitir a multa. Cada unidade da rede de supermercados recebeu um auto de infração de R$ 31.566,28 pelo descumprimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Se tivesse seguido a lei, o estabelecimento deveria entregar o lixo a um caminhão compactador e todo o resíduo seria destinado a um aterro sanitário. [LEIA_TAMBEM]Além dessa multa, os mercados foram notificados a recolher o lixo no prazo de 24 horas sob pena de nova autuação no dobro do valor aplicado nesta terça. Outro caso ocorrido no Refúgio de Vida Silvestre Gatumé entre a noite dessa segunda (14) e a tarde desta terça (15) foi a apreensão de um caminhão que foi flagrado duas vezes transportando resíduos sólidos de maneira irregular. No primeiro caso, o responsável foi flagrado às 23h jogando lixo na unidade de conservação e se preparando para atear fogo no que despejou para não deixar rastros que pudessem identificá-lo. A multa foi de R$ 29.352,72. Já na segunda ocorrência, ele foi flagrado transportando lixo entre as ruas de Samambaia e, ao ser parado, não apresentou documentação que comprovasse que faria o descarte correto. Os auditores da DF Legal aplicaram multa de cerca de R$ 30 mil pelo transporte irregular, além de mais uma de R$ 6.401,08 por falta do documento. O caminhão foi apreendido e levado ao depósito da pasta. *Com informações da DF Legal
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Programa nacional seleciona projeto do DF sobre monitoramento de leitos em saúde mental
A Subsecretaria de Saúde Mental (Susam), da Secretaria de Saúde (SES-DF) teve o projeto de inovação InovaSAM selecionado para o CoLabs 2025, programa nacional de aceleração e mentoria em inovação promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em parceria com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid). O resultado foi divulgado no dia 8 deste mês. Keyla Almeida coordena o projeto: “O objetivo é utilizar mecanismos de inteligência artificial e big data como ferramenta de apoio para o desenvolvimento desse sistema” | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde A proposta da SES-DF está entre as 20 selecionadas em todo o país, dentre as mais de 50 inscritas por instituições dos três Poderes e das esferas federal, estadual e municipal. As equipes selecionadas passarão por uma jornada de 12 meses com mentoria e apoio técnico do Laboratório de Inovação em Governo (Gnova Lab) da Enap para desenvolverem o seu projeto. Como funciona O InovaSAM propõe um sistema inteligente de monitoramento do tempo de permanência de pacientes com sofrimento ou transtornos mentais – inclusive aqueles com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas – nas unidades habilitadas para atenção em saúde mental no DF. O projeto de inovação é coordenado pela especialista em saúde Keyla Almeida com apoio da subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Esse é um projeto de vanguarda, que visa a utilizar tecnologias modernas e estimular a inovação a favor do cuidado em saúde mental da população, contribuindo para uma gestão pública eficiente, pautada em evidências no Distrito Federal”, detalha a titular da Susam. Keyla Almeida explica que o sistema InovaSAM permitirá a obtenção de informações mais precisas sobre o número de leitos disponíveis para saúde mental na rede distrital: “O objetivo é utilizar mecanismos de inteligência artificial e big data como ferramenta de apoio para o desenvolvimento desse sistema. A ideia é coletar todas as informações disponíveis nas nossas bases de dados públicas – por exemplo, da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde –, extrair desses dados informações úteis e, a partir daí, conseguir uma resposta em tempo real sobre a taxa de ocupação de leitos. Isso vem aprimorar o fluxo da assistência do paciente de saúde mental”. CoLabs O CoLabs consiste em um programa de aceleração e mentoria de equipes para o desenvolvimento de competências e capacidades de inovação no enfrentamento de problemas públicos complexos. As equipes selecionadas receberão apoio metodológico do Gnova Lab durante uma jornada de aproximadamente 12 meses. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Paciente do HRSM sobrevive a três paradas cardíacas durante o parto e se recupera sem sequelas
O que era para ser um dos momentos mais felizes da vida de Luana Vitória Ribeiro, 29 anos, se transformou em emergência. No dia 21 de junho, logo após o nascimento do filho Asafe, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Luana sofreu três paradas cardiorrespiratórias e precisou ser reanimada. Para conter uma hemorragia grave e salvar a vida dela, a equipe médica decidiu pela retirada do útero. A gestação era acompanhada com atenção desde o início, pois no primeiro mês, em Luziânia (GO), cidade onde a paciente mora, Luana apresentou episódios de sangramento e coágulos. Sem diagnóstico conclusivo, os sintomas foram inicialmente tratados como comuns da gravidez. Em seguida veio um quadro de diabetes gestacional, o que transformou a gestação em alto risco. Luana Vitória Ribeiro (de amarelo): "Lembro da anestesia, da presença do meu marido e do choro do meu filho... depois, só escuro" | Foto: Divulgação/IgesDF “Minha maior preocupação sempre foi com o bebê. Assim que descobri, comecei a me cuidar e mudei minha alimentação”, lembra Luana. Com o avanço da gravidez, ela decidiu fazer o parto no HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Os exames de imagem indicavam que o bebê era maior do que o esperado para a idade gestacional, sinal comum em casos de diabetes. Apesar disso, não havia suspeitas de complicações graves para a mãe. Na última consulta, a obstetra solicitou novos exames e, conforme o protocolo, Luana foi internada com 37 semanas e dois dias. “Cheguei preparada, com minhas bolsas prontas, em jejum, achando que tudo correria bem. Lembro da anestesia, da presença do meu marido e do choro do meu filho... depois, só escuro”, relata. Três paradas e uma equipe pronta A médica obstetra Camila Coelho, que conduziu o início do procedimento, contou que a cesariana parecia ocorrer normalmente, até que a equipe identificou múltiplas aderências abdominais inesperadas. O que se seguiu foi uma intensa corrida contra o tempo. “Ela recebeu todo o suporte de forma imediata. É o nosso milagre. A prova de que técnica, preparo e fé caminham juntos”, afirma a médica. O anestesista Frederico Parreira explica que o monitoramento contínuo dos sinais vitais durante a cesárea foi essencial para detectar rapidamente a parada cardíaca e iniciar o suporte avançado de vida. “Esse monitoramento permite identificar uma parada durante a cirurgia, o que acelera o prognóstico”, destaca. Devido à hemorragia intensa e à falência dos medicamentos convencionais, a equipe optou pela histerectomia, que é a retirada do útero. “Sem circulação adequada, os medicamentos não faziam efeito. A retirada do útero foi essencial para salvar a vida da paciente”, explica a obstetra Leise Santana, responsável por essa conduta. Segundo ela, a recuperação de Luana surpreendeu. “Nem mesmo a medicina consegue explicar completamente como ela voltou tão bem”. Enquanto a equipe lutava pela vida de Luana, o marido dela, Matheus Alves, vivia momentos de angústia do lado de fora. “Estava ao lado dela quando tudo começou. Vi os monitores apitarem e os profissionais correndo. Sabia que ela tinha parado. Só chorava e orava”, conta. Depois de quase quatro horas de cirurgia, veio o alívio. Hoje, mãe e filho passam bem. “Fomos acolhidos por cada pessoa da equipe. A dedicação deles é algo que nunca vou esquecer”, acrescenta Matheus. Equipe de enfermagem foi peça-chave Profissionais da enfermagem do Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO) atuaram em cada etapa, da identificação precoce da instabilidade à assistência direta à equipe médica. Para a chefe do serviço, Vanúcia Sancho, foi a junção de preparo técnico, agilidade e sensibilidade que fez toda a diferença. “Não é só aplicar protocolos. É saber agir sob pressão, com precisão, e estar emocionalmente preparado para decisões que salvam vidas”, pontua. Apesar de todo o esforço da equipe, os médicos ainda não conseguiram determinar a causa exata do que provocou o agravamento repentino do quadro de Luana. As suspeitas incluem uma possível reação à anestesia, entre outras situações que podem causar parada cardíaca e exigir intervenção imediata. Capacitação salva vidas O caso reacendeu entre os profissionais da unidade a importância da formação continuada. Para a obstetra Leise, investir em treinamentos como os de reanimação e assistência avançada é essencial. “Saber como agir faz toda a diferença entre a vida e a morte”, destaca. *Com informações do IgesDF
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Desmontado parcelamento irregular com 53 lotes às margens de córrego em Ceilândia
A Secretaria DF Legal desarticulou, nesta quarta-feira (18), um parcelamento irregular do solo às margens da DF-180, em Ceilândia. O local, projetado para abrigar 53 lotes, já tinha arruamentos abertos e anúncios de venda que ofereciam frações de 400 m² por R$ 55 mil cada. Durante a operação, equipes da DF Legal removeram um portão, uma estrutura em alvenaria usada como depósito e uma piscina | Foto: Divulgação/DF Legal O monitoramento da área começou com a Secretaria-Executiva de Inteligência e Compliance (Seint) da DF Legal. Após o levantamento de informações, o caso foi repassado à Subsecretaria de Operações (Suop), responsável pela logística da operação. No terreno já haviam sido abertas uma via principal, com acesso ao Córrego Guariroba, e outras quatro ruas perpendiculares. A equipe também identificou postes instalados, valas para tubulações de água e supressão de vegetação nativa. [LEIA_TAMBEM]As vendas eram anunciadas por faixas e redes sociais. Mesmo sem qualquer autorização do poder público ou posse legal do terreno, os grileiros ofereciam as frações com planta do condomínio e facilidades de pagamento: entrada de R$ 10 mil e parcelas de R$ 1 mil. Durante a ação, as equipes da DF Legal removeram um portão, uma estrutura em alvenaria usada como depósito e uma piscina. Os arruamentos também foram descaracterizados. Segundo Adriano Valente, titular da Seint, ações como essa seguirão como prioridade: “A DF Legal, com uso de tecnologia de ponta, imagens de satélite e drones, vai focar especialmente nos parcelamentos irregulares ainda em fase inicial. Atuaremos em parceria com outros órgãos do GDF, em especial as forças de segurança – Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar e Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente [Dema]”, afirmou. A Dema participou da operação e seguirá com as investigações para identificar os responsáveis pelo parcelamento ilegal. *Com informações da DF Legal
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Programa para reduzir infecções em cirurgias é estendido para o Hospital de Santa Maria
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), lançou nesta quinta-feira (12), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc). O objetivo é diminuir complicações pós-operatórias e promover uma recuperação mais rápida e segura aos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Idealizado pelo infectologista Julival Ribeiro, chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (Nucih) do Hospital de Base (HBDF), o programa vem despertando interesse de profissionais e instituições de saúde de outros estados, que já buscam replicar a iniciativa. “Fomos convidados a falar sobre o Prisc em várias regiões do Brasil. Essas medidas simples, sem custos adicionais, podem ser implementadas em qualquer unidade do SUS. A segurança do paciente deve estar sempre em primeiro lugar”, destaca Julival. Após ser implementado no Hospital de Base, o Programa de Redução de Infecção de Sítio Cirúrgico (Prisc) foi estendido ao Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O Prisc reúne ações coordenadas de prevenção, capacitação e monitoramento. Entre as principais medidas estão a prevenção pré-operatória eficiente, técnicas cirúrgicas seguras, uso adequado de antibióticos profiláticos, controle da temperatura corporal e glicemia, além de boas práticas no cuidado pós-operatório, tanto por parte das equipes quanto dos próprios pacientes. O objetivo é diminuir o índice de infecções e o tempo de internação. “Nosso desafio é reduzir em 30% a taxa de infecção cirúrgica do hospital no período de seis meses, ou seja, até dezembro”, explica o infectologista Daniel Pompetti, do HRSM. Julival Ribeiro lembra que o programa é resultado de mais de um ano de trabalho, com apoio de especialistas internacionais, incluindo o cirurgião Atul Gawande, da Universidade de Harvard (EUA) e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que esteve no Hospital de Base e já aplicou estratégias semelhantes com sucesso na África. O objetivo é reduzir o índice de infecções e o tempo de internação no HRSM | Foto: Davidyson Damasceno/Agência Saúde-DF Durante o lançamento no HRSM, os gestores assinaram um painel em compromisso com a implementação do Prisc. Para a superintendente da unidade, Eliane Abreu, é essencial que todos se vejam como agentes de mudança. “A infecção não é um problema só do controle hospitalar, mas de quem a produz. O maior benefício do Prisc é entregar o paciente em melhores condições e prevenir infecções evitáveis”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A chefe do Nucih do HRSM, Aldyennes Carvalho, comemora o lançamento oficial do projeto, que é resultado da parceria iniciada em 2024 entre os núcleos de controle de infecção hospitalar do Hospital de Base e do HRSM. Segundo ela, é um marco na trajetória de fortalecimento das práticas de segurança do paciente. “Com essa iniciativa, o HRSM reafirma seu compromisso com a qualidade assistencial, adotando estratégias baseadas em evidências para a redução de infecções e a promoção de um cuidado cada vez mais seguro e eficiente”, avalia. A enfermeira Érica de Souza, do centro cirúrgico, acredita que o Prisc é uma ferramenta importante para evitar intervenções adicionais e garantir maior segurança ao paciente. “São medidas fáceis de aplicar no dia a dia, sem custo adicional e que salvam vidas”, reforça. Já Jirlane Gomes, enfermeira do centro cirúrgico-obstétrico, ressalta o trabalho conjunto com o Nucih para garantir cuidados como higienização das mãos e superfícies, banho pré-operatório, uso correto de antissépticos e o respeito ao tempo necessário de ação dos produtos antes da incisão. “Essas ações, quando aplicadas corretamente, reduzem significativamente os riscos de infecção”, completa. *Com informações do IgesDF
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UTIs do Hospital de Base conquistam certificação nacional de excelência em gestão de indicadores
As unidades de Terapia Intensiva Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam, nesta quarta-feira (4), a certificação nacional de qualidade concedida pela Epimed Solutions, empresa especializada em gestão de indicadores assistenciais, em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). O reconhecimento atesta a excelência no monitoramento e na inserção qualificada de dados clínicos no sistema nacional do Programa UTIs Brasileiras. Chefes das UTIs do Hospital de Base receberam a certificação em nome de todas as equipes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF As chefes das UTIs certificadas - Sandra Fontenele (Coronariana), Cynthia Monteiro (Cirúrgica) e Claudia Lanziani (Trauma) - receberam os certificados em nome de todas as equipes. Para Jovita Fernandes de Castro, gerente de Cuidado ao Paciente Crítico do HBDF, o reconhecimento reforça o compromisso da instituição com a segurança e a melhoria contínua do atendimento ao paciente grave. “Por meio desses indicadores, conseguimos planejar ações específicas para cada unidade, otimizando processos e garantindo uma assistência mais eficaz e segura. O sistema nos permite, por exemplo, identificar quando um paciente permanece além do tempo necessário, possibilitando a liberação do leito com mais agilidade”, explica Jovita. As UTIs Coronariana, Cirúrgica e de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal receberam certificação nacional de qualidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os indicadores avaliados incluem taxas de mortalidade, rotatividade de leitos, tempo médio de internação, incidência de infecções hospitalares, entre outros parâmetros essenciais. “Com base nesses dados, conseguimos identificar pontos críticos, definir prioridades e implementar intervenções estratégicas. É um mapeamento contínuo, que orienta as nossas ações para manter e elevar a qualidade do atendimento”, acrescenta a gerente . [LEIA_TAMBEM]As informações são registradas na plataforma eletrônica do Programa UTIs Brasileiras, que reúne dados sobre terapia intensiva de todo o país. Segundo a gerente comercial da Epimed, Patrícia Maia, a certificação demonstra o alto nível de maturidade na gestão hospitalar realizada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do HBDF. “A certificação comprova que a unidade está inserindo dados que permitem análises comparativas consistentes entre UTIs de todo o Brasil. Com essas informações, os gestores podem tomar decisões mais precisas e eficazes, melhorando o cuidado”, destacou Patrícia. Referência em atendimentos de alta complexidade no Distrito Federal, o Hospital de Base acolhe diariamente pacientes em estado grave de diversas especialidades. O uso eficiente de ferramentas de monitoramento, como o sistema da Epimed, fortalece a capacidade de resposta da instituição e reafirma o compromisso com a excelência na assistência em saúde pública. *Com informações do IgesDF
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Acompanhe entrevista coletiva sobre gripe aviária
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CSO monitora a frota de ônibus do transporte coletivo do DF em tempo real
O transporte público coletivo do DF funciona com 3.049 ônibus que realizam mais de 22.500 viagens por dia. O sistema registra cerca de 1,3 milhão de acessos de passageiros em dias úteis. O pagamento das passagens por meio eletrônico, implantado em 2024, torna os embarques mais ágeis e as viagens mais rápidas. O Centro de Supervisão Operacional (CSO) registra os deslocamentos dos ônibus por meio de sinais de GPS. Os técnicos podem observar nos telões do equipamento se os ônibus estão no horário, em atraso ou adiantados | Fotos: Divulgação/Semob-DF Para avaliar o desempenho da frota, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) conta com o Centro de Supervisão Operacional (CSO). “Nós monitoramos 100% dos ônibus de todas as empresas em tempo real, verificando a regularidade do transporte, os problemas que acontecem, e entramos em contato com as operadoras para atuar em qualquer emergência, como o reforço de frota ou alguma cobertura que for necessária”, explicou o secretário Zeno Gonçalves, que visitou a unidade na semana passada e conferiu como está o monitoramento do transporte público coletivo do DF. O CSO registra os deslocamentos dos ônibus por meio de sinais de GPS. Os técnicos podem observar nos telões do equipamento se os ônibus estão em atraso, se estão no horário ou adiantados, além dos que ficam parados antes ou depois de cada viagem. Com os dados operacionais, além de monitorar se a linha está operando de forma correta, podendo corrigir eventuais problemas, a Semob consegue avaliar se há necessidade de ajustes como aumento de viagens, alterações de horários ou mudança de itinerário. “Nós temos excelentes motoristas, mas alguns ainda cometem esse erro de não pegar o usuário no ponto. Vamos verificar se houve emergência séria, problema de trânsito, risco de acidente, e o motorista terá de justificar", afirma o secretário Zeno Gonçalves (à direita) “É uma ferramenta que auxilia bastante no nosso trabalho, principalmente na questão do planejamento da operação, além de fornecer dados importantes para a fiscalização”, afirmou José Xavier Costa, analista de transporte urbanos da Subsecretaria de Operações da Semob. O Centro de Supervisão está funcionando plenamente, permitindo o desenvolvimento de novas ferramentas para dar retorno mais célere aos passageiros. De acordo com o secretário Zeno, vem novidade por aí. Uma delas vai permitir que a Semob apure de imediato os “furos de parada”, situação em que o motorista não atende à solicitação do passageiro e não para o ônibus no ponto para realizar o embarque. “Nós temos excelentes motoristas, mas alguns ainda cometem esse erro de não pegar o usuário no ponto. Vamos verificar se houve emergência séria, problema de trânsito, risco de acidente, e o motorista terá de justificar. Mas o usuário tem o direito e o motorista tem o dever de encostar o ônibus e franquear o acesso daquela pessoa que estiver na parada”, afirmou Zeno. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o secretário, a Semob vai mudar o protocolo para esse tipo de denúncia, para que os passageiros recebam respostas rápidas e as operadoras tomem providências para evitar esse tipo de ocorrência. Outra ferramenta que a Semob vai colocar em prática, com o uso do CSO, é a possibilidade do passageiro verificar quais ônibus estão passando pela parada naquele momento. Em cada abrigo de ônibus será instalado um painel com código de acesso (QR Code), onde o passageiro poderá acessar um aplicativo por meio do aparelho celular. Segundo o titular da Semob, esse dispositivo ficará pronto ainda este ano e os usuários terão as informações na palma da mão. Os painéis informativos da Rodoviária do Plano Piloto também serão melhorados com as informações do CSO. Em cada box, o usuário terá informações sobre quanto tempo demora para chegar o próximo ônibus de determinada linha, além da informação das próximas saídas. “A gente tem como colocar um painel em cada box e avaliar, em tempo real, a regularidade e a previsibilidade das operações”. E essa informação vai ficar disponível também para o usuário, para que ele possa planejar as suas viagens”, afirmou Zeno Gonçalves. *Com informações da Semob-DF
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Psicóloga da rede pública de saúde alerta sobre atenção dos pais com redes sociais
O recente falecimento de uma criança de oito anos após participar de um desafio viral nas redes sociais reacendeu um alerta urgente sobre os perigos escondidos no universo digital. A tragédia comoveu o país e levantou discussões sobre os limites e cuidados necessários do acesso de crianças e adolescentes a redes sociais e plataformas na internet. Psicóloga da infância da SES-DF alerta: mundo digital pode confundir até mesmo os adultos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias” Fernanda Jota, psicóloga da infância da Secretaria de Saúde A psicóloga da infância Fernanda Jota, da Secretaria de Saúde (SES-DF), lembra que a supervisão dos pais e o diálogo aberto são fundamentais para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. “É essencial que os pais orientem seus filhos sobre conteúdos perigosos, violentos ou que causem qualquer tipo de desconforto”, aponta. “Converse com seu filho sobre o que ele vê na internet. Ensine-o a refletir sobre o conteúdo consumido e a adotar uma postura crítica e de dúvida. É importante que ele saiba que pode procurar você sempre que se sentir inseguro ou incomodado.” Fernanda destaca que o mundo digital pode confundir até mesmo os adultos, e isso se intensifica para crianças e adolescentes, que ainda estão em fase de desenvolvimento cognitivo e emocional. “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias”, alerta. Tecnologia a favor da segurança A especialista recomenda o aplicativo gratuito Family Link, da Google. Com essa ferramenta, os pais podem monitorar o uso do celular dos filhos, controlar o tempo de tela e autorizar ou bloquear downloads de aplicativos. A plataforma também impede a navegação anônima, o que contribui para evitar o acesso a conteúdos impróprios, como pornografia. O Tempo de Uso, da Apple, oferece serviço semelhante. “Quando você entrega um celular a uma criança, ele precisa vir com regras claras e com uma configuração que permita o acompanhamento do que está sendo acessado”, pontua a psicóloga. “O Family Link permite essa supervisão com responsabilidade e respeito à privacidade. Seu filho precisa entender que você está presente para protegê-lo e não apenas para vigiá-lo. Quando há conexão, o adolescente compreende que o limite é uma forma de cuidado.” Recomendações A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que adolescentes usem telas por, no máximo, duas horas por dia, e que crianças menores tenham o uso ainda mais limitado. O ideal é que os pais estejam atentos não apenas ao tempo de exposição, mas principalmente à qualidade do conteúdo acessado. A SBP também orienta que os pais acompanhem as tendências virais e conheçam os aplicativos mais populares entre os jovens, para que possam conversar de maneira mais próxima e atualizada com seus filhos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Laboratório Central de Saúde Pública se consolida como banco de dados genético
Criado originalmente como Instituto de Saúde do Distrito Federal, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) tornou-se um pilar essencial da rede de saúde do Distrito Federal. A unidade atua como banco de dados genéticos acessível a instituições de todo o país, desempenhando um papel fundamental no estudo do DNA e de doenças genéticas. De 2019 até o momento, a equipe já realizou mais de 6 mil análises. De 2021 até agora, o Lacen-DF registrou cerca de 5 mil investigações relacionadas ao vírus SARS-CoV-2 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Entre as pesquisas empreendidas pelo Lacen-DF, destaca-se o sequenciamento do vírus SARS-CoV-2, ferramenta crucial para monitorar variantes da covid-19 e orientar estratégias de controle e vacinação. Desde janeiro de 2021, a unidade foi responsável por quase 5 mil investigações relacionadas ao vírus. Gerente de Biologia Médica do Lacen-DF, Fabiano Queiroz Costa explica que o sequenciamento genético tem se consolidado como um instrumento essencial para a vigilância epidemiológica e o diagnóstico de agentes infecciosos. Nesse âmbito, o Lacen-DF se destaca como referência nacional no diagnóstico em Candida albicans– candidíase – e, regionalmente, em tuberculose, monkeypox e gene de resistência. “Ao sequenciarmos os genes, somos capazes de identificar os microrganismos de forma precisa e detectar mutações que podem influenciar a patogenicidade e a resistência a tratamentos” Fabiano Costa, gerente de Biologia Médica do Lacen-DF “Durante a pandemia de covid-19, o laboratório passou a se destacar como centro de referência em sequenciamento genético, atuando como peça-chave no monitoramento da evolução do vírus, identificando variantes e auxiliando no seu controle”, explica o especialista. Sequenciamento genético No Lacen-DF, o sequenciamento é feito parcialmente, por meio da metodologia de Sanger, ou por completo e de maneira automatizada, pelo NGS (Next-Generation Sequencing). “Ao sequenciarmos os genes, somos capazes de identificar os microrganismos de forma precisa e detectar mutações que podem influenciar a patogenicidade e a resistência a tratamentos”, detalha o gerente. O método Sanger, que sequencia os fragmentos de DNA individualmente, já possibilitou que o laboratório realizasse mais de 180 análises de identificação bacteriana. Por sua vez, o NGS é feito em larga escala e permite que milhões (e até bilhões) de fragmentos sejam sequenciados simultaneamente em uma única corrida. Monitoramento Os vírus influenza A e B, bem como o da dengue, também são monitorados por meio do sequenciamento, o que permite a caracterização das cepas circulantes e auxilia na previsão de surtos. Desde março de 2023, foram feitas 940 análises para influenza e 567 para dengue. O laboratório também realiza o sequenciamento do Mycobacterium tuberculosis, essencial para a detecção de mutações associadas à resistência a antibióticos, o que impacta diretamente o tratamento da tuberculose multirresistente. “Essa técnica foi implementada em março deste ano e já permitiu a análise de três casos”, esclarece a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. “Ela fortalece a capacidade de acompanhar doenças e aprimora a eficácia dos protocolos de controle e tratamento.” Lacen em números Em 2024, o Lacen-DF registrou 258 mil procedimentos, quase 60 mil pesquisas de anticorpos anti-HIV-1 e HIV-2 e cerca de 44 mil investigações de anticorpos contra hepatite B. Com mais de 170 tipos de exames laboratoriais, o laboratório processou aproximadamente 25 mil amostras para vírus respiratórios, 12,8 mil determinações de carga viral do vírus da imunodeficiência humana (HIV), 670 laudos de análise laboratorial para o programa de monitoramento de alimentos, 544 dosagens de colinesterase indicando exposição a produtos tóxicos e 256 amostras de casos suspeitos de malária. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Descumprimento de medida protetiva leva à oitava prisão do ano no DF
Uma agressora monitorada pelo Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foi presa na quarta-feira (19) após descumprir uma Medida Protetiva de Urgência (MPU) no Núcleo Bandeirante. Foi a oitava prisão do ano por violação desse tipo de medida no DF. Serviço de Proteção à Mulher funciona no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), no mesmo espaço do Copom da Polícia Militar | Foto: Divulgação/SSP-DF A mulher desrespeitou a área de exclusão estabelecida pelo Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher, mesmo após receber alertas da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) para que deixasse o local. Diante da recusa, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) acionou a viatura mais próxima, que rapidamente chegou ao endereço e efetuou a prisão. Graças à ação rápida da equipe, a agressora não conseguiu se aproximar da vítima. Encaminhada à 21ª Delegacia de Polícia, ela foi autuada em flagrante pelo descumprimento da medida judicial. Monitoramento eficaz O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a eficiência do serviço de monitoramento: “A prisão em flagrante demonstra a efetividade do nosso sistema de proteção”. “Mesmo com a medida protetiva, alguns agressores insistem em violá-la, e é nesses casos que nosso serviço se mostra essencial” Andrea Boanova, titular da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas Desde a criação do Serviço de Proteção à Mulher, em março de 2021, 92 prisões foram feitas por descumprimento de medidas protetivas. A maioria dos casos, no entanto, foi resolvida sem necessidade de prisão, o que reforça a eficácia do monitoramento e da atuação preventiva. “Mesmo com a medida protetiva, alguns agressores insistem em violá-la, e é nesses casos que nosso serviço se mostra essencial”, avaliou a titular da DMPP, Andrea Boanova. “Felizmente, até hoje, todas as vítimas monitoradas tiveram sua integridade preservada.” Integração para mais agilidade O Serviço de Proteção à Mulher funciona dentro do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), no mesmo espaço físico do Copom da Polícia Militar, garantindo uma resposta mais ágil em casos de emergência. “A proximidade entre as instituições proporciona mais rapidez no atendimento, o que é crucial para proteger a vítima antes que o agressor consiga qualquer aproximação”, explica Andrea Boanova. “Esta é a quinta prisão apenas neste mês.” A ação reforça a importância da denúncia, da aplicação das medidas protetivas e da fiscalização contínua para garantir a segurança das vítimas de violência doméstica no DF. *Com informações da SSP-DF
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Capacitação avalia diagnóstico e monitoramento de infecções sexualmente transmissíveis
Profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nessa quinta-feira (13), de uma oficina sobre diagnóstico e monitoramento do vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Mais de 200 profissionais da rede de saúde pública participaram da oficina | Foto: Divulgação/Agência Saúde Promovido pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) em parceria com o Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e IST (Dathi) do Ministério da Saúde (MS), o encontro reuniu mais de 200 profissionais de diferentes áreas da rede pública. “Com mais profissionais treinados, quem ganha é a população” Erick Gusmão, enfermeiro da UBS 11 de Samambaia Durante esta semana, a Escola de Saúde Pública (ESP-DF) também promoveu uma capacitação teórica e prática para 40 servidores, que atuarão como facilitadores de testagem rápida no Distrito Federal. Pioneirismo Em janeiro, o DF se tornou pioneiro ao instituir, por meio da portaria nº 35/2024, a função de facilitadores de testagem rápida para IST. Esses profissionais, após treinamento teórico e prático, serão responsáveis por expandir a oferta de exames de HIV e outras infecções, garantindo segurança e qualidade no diagnóstico. O enfermeiro Erick Gusmão, da UBS 11 de Samambaia, um dos facilitadores formados no curso, destacou a importância da iniciativa. “Já estamos planejando os próximos passos para capacitar mais equipes”, adiantou. “Com mais profissionais treinados, quem ganha é a população”. Testagem rápida “O treinamento prático assegura que os testes sigam todas as etapas corretamente: pré-analítica, analítica e pós-analítica” Beatriz Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde Em 2024, a SES-DF aplicou quase 85 mil testes rápidos para sífilis e 84,3 mil para HIV. Além disso, foram feitos cerca de 64 mil testes para hepatite B e 70 mil para hepatite C. A gerente da Gevist, Beatriz Luz, enfatizou a importância da testagem rápida para diagnóstico ágil e intervenções precoces, reduzindo a transmissão e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. “Para garantir a eficácia desse processo, a capacitação dos profissionais é essencial”, reforçou. “O treinamento prático assegura que os testes sigam todas as etapas corretamente: pré-analítica, analítica e pós-analítica.” Daniela Magalhães, uma das facilitadoras da oficina e referência técnica distrital (RTD) da Rede de Testagem Rápida da SES-DF, lembrou: “A SES-DF possui um compromisso com as boas práticas em testagem rápida. O facilitador tem esse papel de oportunizar capacitações regionalizadas, que qualifiquem o método nas localidades”. O líder da equipe de Diagnóstico do Dathi/MS, Alisson Bigolin, destacou que a capacitação busca formar multiplicadores nos territórios, ampliando a disseminação das diretrizes nacionais para diagnóstico e monitoramento laboratorial das ISTs. “Temos manuais e notas técnicas, mas precisamos que essas informações cheguem aos serviços de saúde”, pontuou. “Os facilitadores terão um papel fundamental para difundir esse conhecimento na rede.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Número de registros policiais no Carnaval deste ano é 51% menor que em 2024
Dados preliminares da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) indicam que o número de ocorrências registradas desde o início do Carnaval até o final da tarde desta segunda-feira (3) chegou a 106, número 51% menor que a média diária de ocorrências no período consolidado do ano passado. Em 2024, o Carnaval registrou 364 ocorrências ao longo dos dias festivos, com uma média de 72,8 casos diários. Dos casos registrados até o momento, 72,6% estavam relacionados a furtos diversos, como subtração de aparelhos celulares. Reforço no policiamento e no monitoramento contribui para aumentar a segurança durante o Carnaval, reduzindo o número de ocorrências | Fotos: Divulgação/SSP-DF Os dados são atualizados retroativamente à medida que novas denúncias são feitas sobre fatos ocorridos em dias anteriores. Além disso, os registros passam por revisão conforme avançam as investigações em andamento. Até o fim do período vespertino, não houve registro de ocorrências relacionadas aos eventos iniciados hoje. Os estudos da pasta são utilizados no direcionamento dos agentes de segurança, permitindo ações eficazes para a segurança do público participante. “É importante adotar alguns cuidados simples, como manter o celular guardado em bolsos frontais ou em doleiras, sempre próximo ao corpo. Evite usar o aparelho enquanto estiver em meio a grandes aglomerações e, se precisar utilizá-lo, procure um local mais reservado. Além disso, ative as funções de rastreamento do dispositivo e, em caso de furto ou roubo, acione imediatamente a Polícia Militar pelo 190” Capitão Vanessa Valadares, do Centro de Comunicação Social da PMDF As forças de segurança pública seguem mobilizadas nas operações do Carnaval 2025. A execução do planejamento coordenado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) é monitorada a partir do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), envolvendo outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal. Os centros de comando e controle das corporações, instalados na Cidade da Segurança Pública, no estacionamento da Torre de TV, oferecem suporte para o acompanhamento contínuo dos 18 eventos carnavalescos cadastrados, que ocorrem ao longo do dia, reunindo milhares de foliões. A recomendação é utilizar o transporte público gratuito oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), que tem se mostrado uma alternativa segura e eficiente. Além de facilitar a mobilidade urbana na capital federal, essa opção é ideal para quem pretende consumir bebidas alcoólicas. Reforço na fiscalização A Polícia Militar (PMDF) segue atuando nas linhas de revista para garantir a segurança dos participantes. São proibidos objetos perfurocortantes e outros itens que possam representar risco aos foliões. O trabalho conta com o apoio do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), que auxilia na detecção de substâncias ilícitas. “Para curtir o Carnaval com mais segurança, é importante adotar alguns cuidados simples, como manter o celular guardado em bolsos frontais ou em doleiras, sempre próximo ao corpo. Evite usar o aparelho enquanto estiver em meio a grandes aglomerações e, se precisar utilizá-lo, procure um local mais reservado. Além disso, ative as funções de rastreamento do dispositivo e, em caso de furto ou roubo, acione imediatamente a Polícia Militar pelo 190”, orienta a capitão Vanessa Valadares, do Centro de Comunicação Social da PMDF. A DF Legal fiscaliza, nos blocos de Carnaval, o comércio irregular de ambulantes, que precisam ser licenciados e não podem comercializar produtos que possam causar acidentes, tais como garrafas de vidro e espetinhos Até o fim da tarde desta segunda-feira, a corporação não havia sido acionada para ocorrências relacionadas aos eventos de Carnaval do dia. A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) fiscaliza o comércio irregular de ambulantes, que precisam ser licenciados e não podem comercializar produtos que possam causar acidentes, como garrafas de vidro e espetinhos. Ações preventivas Os militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF) estão posicionados em postos de atendimento e locais estratégicos para agir rapidamente em casos emergenciais. A corporação reforça a importância de uma alimentação adequada, da hidratação constante e do consumo responsável de bebidas alcoólicas para garantir uma folia segura. Corpo de Bombeiros está presente em pontos estratégicos para agir rapidamente em caso de emergência “Este ano, estamos realizando um monitoramento mais próximo nos locais que se destacaram no ano passado e naquelas com previsão de maior fluxo de pessoas. Reforçamos nosso efetivo com viaturas extras, um posto médico no local e apoio aéreo. Dessa maneira, conseguimos atender tanto a demanda do Carnaval quanto as ocorrências rotineiras em todo o DF”, esclareceu o tenente-coronel Marcos Rangel de Almeida, comandante do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros. Ainda na tarde de segunda-feira, os bombeiros registraram apenas uma ocorrência relacionada aos eventos de Carnaval. Uma senhora de 74 anos teve um mal súbito, sentindo tontura e fraqueza. A idosa foi prontamente atendida pelos militares no posto médico, não havendo necessidade de transporte para um hospital. Em situações de emergência, o Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo número 193. Cuidado com as crianças A Polícia Militar (PMDF) destaca a importância da identificação das crianças para evitar desaparecimentos. Os policiais já entregaram cerca de 600 pulseirinhas de identificação. Carteirinhas também estão disponíveis pelo site da corporação. Ações educativas de prevenção para coibir o uso de drogas estão sendo realizadas pelos policiais do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). Respeito à mulher A SSP-DF realiza uma campanha de conscientização para o Carnaval do Distrito Federal, com cards e vídeos sobre o respeito à diversidade, combate à violência de gênero, cuidados no trânsito – com ênfase no alerta de que álcool e direção não combinam – e cuidados com saúde nos dias de folia. O respeito à mulher é um dos principais temas, com incentivo ao uso dos canais de denúncia. A Polícia Civil (PCDF) conta com delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2), fornecendo também o Maria da Penha Online que possibilita que vítimas registrem boletim de ocorrência por meio eletrônico. Para o Carnaval, a instituição montou uma delegacia móvel que possibilita o registro imediato no local. O telefone 197 também está disponível para atendimento. Fiscalização de trânsito Nesta segunda-feira, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) realizou ações educativas em diversos eventos carnavalescos, como Bloco das Flores, Brilho Cor e Som, Galinho de Brasília, Baratona, Divinas Tetas, Deficiente é a Mãe, Bloco do Amor e Meninos da Ceilândia. Ao todo, as ações alcançaram aproximadamente 9 mil pessoas. Somente no Bloco do Detran-DF, montado no Parque da Cidade, cerca de 600 participantes foram diretamente impactados. Com a campanha “Vem, pode vir, só não rola beber e dirigir”, o Detran-DF levou ao público apresentações teatrais, jogos interativos e intervenções artísticas, como mímicos e bonecos, para conscientizar as pessoas sobre a importância da segurança no trânsito. *Com informações da SSP-DF
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Foliões tiveram um domingo de Carnaval com segurança e tranquilidade
Os eventos carnavalescos transcorrem com tranquilidade no Distrito Federal. Entre a manhã e o fim da tarde deste domingo (2), foram registradas apenas quatro ocorrências policiais, incluindo casos de ameaça, injúria e vias de fato. Os dados seguem sob análise e continuarão a ser monitorados até o fim das festividades. Vista geral da folia na área central da cidade, à tarde: carnavalescos seguem brincando em clima de segurança | Fotos: Divulgação/SSP-DF No sábado (1º), o total de ocorrências chegou a 30, com números revisados a partir de novas comunicações feitas diretamente nas delegacias e pelo canal de denúncias online da Polícia Civil (PCDF). Com as quatro ocorrências registradas neste domingo (2), o total acumulado segue em 34, refletindo o ambiente seguro das festividades na capital federal. “O trabalho integrado permite identificar comportamentos suspeitos e agir rapidamente em situações de emergência” Delegado Fábio Rodrigo Michelan, coordenador do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) O policiamento preventivo, aliado ao monitoramento em tempo real pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), tem sido essencial para contribuir para o sucesso do planejamento operacional, coordenado pela Secretaria de Segurança (SSP-DF). A ação conjunta com as forças de segurança pública e demais órgãos envolvidos, somada às campanhas preventivas, tem contribuído significativamente para a segurança dos foliões, coibindo infrações e garantindo ainda a paz no trânsito. “O trabalho integrado permite identificar comportamentos suspeitos e agir rapidamente em situações de emergência”, afirma o delegado Fábio Rodrigo Michelan, coordenador do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). “O videomonitoramento é uma ferramenta essencial para otimizar o policiamento, unindo tecnologia e inteligência operacional.” O centro opera com a participação de 31 órgãos locais e federais, atuando nas áreas de segurança, mobilidade, saúde, serviços públicos e fiscalização. O monitoramento é feito ainda com uso de drones e pelas câmeras e monitores dos centros de comando e controle das forças de segurança, instalados na Cidade da Segurança Pública, no estacionamento da Torre de TV. Campanhas de prevenção As ações de conscientização sobre respeito à mulher e consumo responsável de bebidas alcoólicas continuam ao longo do domingo, reforçando a importância de um Carnaval seguro e inclusivo para todos. Cerca de três mil panfletos informativos já foram distribuídos a partir de uma iniciativa da Polícia Civil, que conta com delegacias especializadas em atendimento à mulher (Deam 1 e 2). Identificar as crianças é fundamental durante todos os dias de Carnaval Outro cuidado é com a identificação do público infantil. Desde o primeiro dia de Carnaval, a Polícia Militar (PMDF) já identificou mais de 200 crianças. Os pais podem baixar a identificação infantil diretamente no site da corporação. O material traz dicas importantes para a segurança dos pequenos, como não aceitar alimentos ou bebidas de desconhecidos; não acompanhar estranhos sob qualquer pretexto, permanecer sempre próximo aos pais ou responsáveis, e combinar um ponto de encontro em caso de separação. Os responsáveis devem orientar as crianças para que, caso se percam, busquem imediatamente um policial militar, facilmente identificado pelo colete refletivo. Em situações de emergência, os pais podem acionar a Polícia Militar pelo telefone 190. O Conselho Tutelar também está disponível para apoio, pelo número 125. Cuidados com uso de álcool Detran-DF atua para conscientizar sobre a importância de dirigir com responsabilidade, sem consumo de álcool O Detran-DF segue atuando para conscientizar e fiscalizar condutores, passageiros e pedestres sobre a importância da segurança no trânsito durante os festejos carnavalescos, período em que o consumo de álcool aumenta. A partir da operação Carnaval Seguro, 240 condutores já foram abordados pelos agentes, que aplicaram ainda 220 testes do etilômetro durante ação nas asas Sul e Norte. Como resultado, 27 motoristas foram autuados por alcoolemia, sete estavam com a CNH vencida e quatro foram flagrados dirigindo sem habilitação. Foram registradas, ainda, dez infrações por escapamentos adulterados, 20 autuações por outras irregularidades e 12 remoções de veículos. A campanha do órgão – “Vem, pode vir, só não rola beber e dirigir” – foi entoada em diversos blocos do DF Folia, reforçando a importante mensagem de que álcool e direção não combinam. “A segurança deve estar sempre em primeiro lugar, para que a alegria do Carnaval aconteça de forma responsável e sem riscos”, pontua o diretor-geral do Detran-DF, Takane Kiyotsuka. O uso excessivo de álcool e a venda irregular também preocupam agentes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF). Neste domingo, a corporação militar prestou 86 atendimentos, que estavam relacionados a outros tipos de emergência, como ferimentos, crises convulsivas, quedas e problemas psiquiátricos, entre outros. Desde o primeiro dia de Carnaval, os auditores da DF Legal já apreenderam 64 garrafas de vidro de bebidas alcoólicas e 28 maços de cigarro comercializados irregularmente por ambulantes não autorizados. No sábado, houve ainda três interdições em eventos que não tinham licença para funcionamento, aplicando uma multa de R$ 10 mil por descumprimento da interdição. A fiscalização tem monitorado o cumprimento das licenças de funcionamento, os horários de início e encerramento e a estimativa de público. *Com informações da Secretaria de Segurança
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Monitoramento com drones reforça a segurança do Carnaval no DF
A partir deste sábado (1º), além do uso de câmeras de videomonitoramento, os eventos de Carnaval do Distrito Federal serão supervisionados por drones de alto alcance. As imagens captadas são encaminhadas ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e aos centros de comando e controle das corporações, alocados na Cidade da Segurança Pública, que foi montada no estacionamento da Torre de TV. O Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) recebe as imagens captadas pelos drones, que contribuem para a velocidade da ação das forças de segurança | Fotos: Divulgação/SSP-DF Serão feitos mapeamentos, acompanhamento de foliões, posicionamento de forças, missões de patrulhamento e transmissões do terreno em tempo real, permitindo que as equipes da SSP-DF e forças de segurança possam ter o máximo de informações possíveis para agir rapidamente e com efetivo adequado a ocorrências que sejam identificadas. O sistema utilizado permite que toda a operação seja vista em uma única tela, permitindo a interação dos diversos órgãos participantes da operação do carnaval. Também será possível enviar vídeos ao vivo e imagens para representantes no terreno, facilitando a identificação de alvos e aumento da consciência situacional do local. Os drones têm alta tecnologia, dotados de câmeras térmicas, alto zoom e capacidade de voar na chuva. Drones são dotados de câmeras térmicas, alto zoom e têm capacidade de voar na chuva O monitoramento estava previsto no Protocolo de Operações Integradas (POI), definido a partir de reuniões sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) com a participação de representantes das forças de segurança e demais órgãos envolvidos. O Ciob opera com 31 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) voltados para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. “Ampliamos a capacidade de monitoramento de multidões e as áreas de difícil acesso, o que nos permite identificar comportamentos suspeitos e dar resposta rápida em situações de emergência. Além disso, os drones são dotados de câmeras térmicas, alto zoom e capacidade de voar na chuva”, explica o chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos da pasta, Márcio Lobo. As aeronaves não tripuladas que atuam no Carnaval 2024 já são utilizadas pela SSP-DF em operações especiais, ações de salvamento e manifestações na área central da capital. Campanhas Até o fim da tarde deste sábado (1º/3), não houve atendimentos emergenciais da PMDF | Fotos: Divulgação/SSP-DF O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), por meio da Diretoria de Educação de Trânsito (Direduc), lançou a campanha educativa “Vem, pode vir, só não rola beber e dirigir!”. A iniciativa busca conscientizar os foliões sobre a importância de um trânsito seguro, reforçando que álcool e direção não combinam. Com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), do Instituto Rosa dos Ventos de Arte, Cultura e Cidadania e do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), a campanha será amplamente divulgada durante o DF Folia 2025. A mensagem começou a ser repetida hoje, estrategicamente, em três momentos de cada bloco: no início, no meio e ao final da festa. O encerramento trará o seguinte lembrete: “Vai, pode ir, só não rola beber e dirigir!”, alcançando milhares de foliões. Neste sábado (1º), a Diretoria de Educação de Trânsito do Detran-DF realizou uma série de ações voltadas à conscientização no trânsito. A programação incluiu intervenções artísticas com mímicos e bonecos, palestras educativas e apresentações teatrais. As atividades aconteceram em cerca de 20 eventos carnavalescos na Asa Sul e Asa Norte, alcançando aproximadamente 5 mil pessoas. A Polícia Civil do DF também realiza campanha de conscientização para prevenção de crimes contra a mulher, na Rodoviária do Plano Piloto, sábado (1º) e domingo (2). A ação foi implementada por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), juntamente da Deam. Carnaval seguro Não houve atendimentos emergenciais por parte da Polícia Militar do DF (PMDF). O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) realizou 101 atendimentos, sendo principalmente emergências médicas (13), averiguação para captura de insetos (6), agressão física (7), incêndio interno à estrutura (6) e queda (6). Desde sexta, a Polícia Civil do Distrito Federal registrou 42 crimes relativos ao carnaval, sendo 15 furtos – 10 de celulares, o que reforça os cuidados dos foliões com o item, que foi tema de campanhas do GDF, Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e forças de segurança. Também foi registrada uma ocorrência de ameaça, uma por dano ao bem público, uma por porte de arma branca e outra por lesão corporal. Quatro ocorrências por porte de drogas e duas por embriaguez ao volante também fazem parte do levantamento. Houve 13 registros, como desacatos e estelionatos. *Com informações da SSP-DF
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GDF divulga planejamento operacional de segurança pública do Carnaval 2025
Já está definida a atuação das forças de segurança, em conjunto com outros órgãos do Governo do Distrito Federal, durante o Carnaval. Incluindo ações específicas para o período de folia, o Protocolo de Operações Integradas (POI) foi desenvolvido a partir de reuniões coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O material também contou com a participação de representantes de blocos carnavalescos e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). As forças de segurança pública do Distrito Federal, juntamente com outros órgãos do GDF, criaram um Protocolo de Operações Integradas (POI) especialmente para o Carnaval | Fotos: Divulgação/SSP-DF Seguindo recomendações do MPDFT e legislações específicas sobre o Carnaval, foram consideradas experiências de anos anteriores para realizar ajustes pontuais e necessários, visando ຠmelhor adequação dos espaços, organização do público, manutenção da limpeza, preservação do patrimônio, definição de horários dos blocos e garantia da mobilidade e segurança dos foliões e demais usuários das vias. “As reuniões para definição das ações do Carnaval 2025 tiveram início ainda no ano passado. Com base nas boas práticas aplicadas no Carnaval de 2024, redefinimos estratégias e locais para otimizar a atuação conjunta de todos os envolvidos. Nossas atividades são fundamentadas na integralidade e na eficiência de cada um. Assim, chegamos a um planejamento que visa à segurança e à tranquilidade dos foliões, sem deixar de atender às demais demandas de segurança do Distrito Federal”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Eventos próximos a áreas residenciais não poderão ultrapassar as 23h, em conformidade com a recomendação do MPDFT. Os blocos de rua terão funcionamento permitido até 1h Ao todo, 112 blocos foram cadastrados para o período de 1º a 4 de março, sendo 54 no Plano Piloto e os demais distribuídos entre outras 17 regiões administrativas. A Esplanada dos Ministérios concentrará grande parte dos eventos, motivo pelo qual as vias N1 e S1 serão interditadas de sábado (1º) até terça-feira (4), diariamente, das 12h a 1h do dia seguinte. A via S2 permanecerá fechada todos os dias, sendo reaberta apenas na quarta-feira (5). Outros pontos de folia incluem as asas Sul e Norte, o Eixo Cultural Ibero-americano e o estacionamento 12 do Parque da Cidade. Os blocos com previsão de público acima de cinco mil pessoas foram realocados para fora das quadras residenciais, conforme recomendação do MPDFT. Assim, Galinho de Brasília, Concentra Mas Não Sai, Agoniza Mas Não Morre e Ventoinhas de Canudos foram transferidos de local. Os dois últimos funcionarão nas tesourinhas entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Torre de TV, interditando a ligação entre as asas Sul e Norte no domingo e na terça-feira. “Agradeço o empenho e a atenção de todos, parabenizando pelas mudanças implementadas e pela atuação na elaboração do planejamento. Destaco, ainda, as campanhas de prevenção que estão sendo realizadas e serão intensificadas durante o Carnaval”, ressalta o procurador de Justiça José Eduardo Sabo Pae. A concentração das equipes do Samu será nas proximidades do Teatro Nacional. Os eixões Sul e Norte permanecerão fechados ao trânsito de veículos durante todos os dias da festa. Eventos próximos a áreas residenciais não poderão ultrapassar as 23h, em conformidade com a recomendação do MPDFT. Os blocos de rua terão funcionamento permitido até 1h. O planejamento elaborado para o Carnaval 2025 integra o eixo 1 do programa Segurança Integral, com iniciativas voltadas para a construção de espaços seguros. Monitoramento A folia será monitorada pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 31 órgãos e instituições do GDF voltados para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. A segurança contará com monitoramento por câmeras e drones, ampliando a capacidade de vigilância de multidões e áreas de difícil acesso. “Com isso, a SSP-DF aumenta a capacidade de monitoramento, facilitando a identificação de situações suspeitas e permitindo respostas mais rápidas a emergências”, destaca Sandro Avelar. Cidade da Segurança Pública As forças de segurança contarão com uma base no centro da capital, denominada Cidade da Segurança Pública. A estrutura será montada no estacionamento norte da Torre de TV, servindo como ponto de apoio para agentes e comandos móveis das corporações. Trânsito A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) elaboraram planejamentos para que os foliões aproveitem a festa com tranquilidade, garantindo a segurança viária e a fluidez do tráfego para toda a população. “O objetivo é que não tenha muito impacto no trânsito, mas haverá mudanças, e é importante lembrar que o Eixão estará fechado todos os dias. Orientamos que o público dê preferência para o transporte público, que será gratuito nesses dias, e também ao transporte por aplicativos”, ressalta o comandante do Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF, Edvã Sousa. Durante o Carnaval, as equipes do Detran-DF vão realizar grandes blitzes educativas nas cidades, com exposição de veículos sinistrados em caminhão Munck. Pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas serão abordados e receberão material educativo. Apesar de o principal foco da operação ser o combate à direção sob influência de álcool, outras infrações também estarão no radar dos agentes, como estacionamento irregular, uso do celular ao volante, deixar de dar preferência ao pedestre na faixa e não usar o cinto de segurança. Estão programadas 30 operações do tipo blitz, 20 operações de estacionamento irregular, 40 patrulhamentos ostensivos com abordagens e 120 pontos de demonstração. Ainda que a prioridade seja o combate à direção sob influência de álcool, agentes do Detran-DF também estarão de olho em irregularidades como uso do celular ao volante e não respeito à faixa de pedestre PMDF A Polícia Militar do Distrito Federal vai empregar, diariamente, efetivo policial nos eventos no Plano Piloto e demais regiões administrativas com programação carnavalesca. O policiamento será reforçado com viaturas e efetivos a pé, do começo até a dispersão do público. “É importante ressaltar que a Operação Carnaval é um evento à parte e não compromete o policiamento de rotina”, explica o chefe do Departamento de Operações da corporação, coronel Wesley Santos. Haverá linhas de revistas nas proximidades dos blocos, com foco na retirada de objetos que possam comprometer a segurança dos foliões, como perfurocortantes. A ação terá apoio do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães). Equipes especializadas também participarão do policiamento da Operação Carnaval 2025, como Cavalaria, Batalhão de Trânsito, Patamo, Rotam, Batalhão de Operações Aéreas (Bavop) e de Cães (BPCães). Os policiais militares reforçarão a segurança nas estações do metrô e na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com órgãos de mobilidade urbana. “Esses locais concentram um grande número de pessoas, principalmente na dispersão dos eventos”, observa o coronel. Para entrar no espaço Grand Folia, que será montado no primeiro quadrante da Esplanada, também será feita revista pessoal. A PMDF vai organizar linhas de revistas nas proximidades dos blocos, com foco na retirada de objetos que possam comprometer a segurança dos foliões Polícia Civil A Delegacia Móvel da PCDF vai funcionar na Cidade da Segurança Pública, onde será possível registrar ocorrências policiais e o bloqueio de celulares roubados ou furtados. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) também estará no local com os institutos de Identificação (II) – que servirá para identificação de pessoas, em casos da não apresentação de documentação pessoal em abordagens – e de Criminalística (IC), que realizará exames toxicológicos. As equipes trabalharão por meio da Unidade Técnica de Atendimento Móvel (Utam). Haverá reforço do efetivo nas delegacias da região central – 1ª e 5ª DPs, Delegacia da Criança e do Adolescente 1 (DCA I) e Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I) –, assim como nas delegacias das demais regiões com festas previstas. Equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE) e o Departamento de Polícia Especializada (DPE) realizarão rondas nas proximidades dos blocos, com objetivo de reprimir furtos e roubos, principalmente de celulares e no interior de veículos. A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), juntamente da Deam, fará ações de conscientização para prevenção de crimes contra a mulher, na Rodoviária do Plano Piloto, sábado e domingo. O Protocolo de Operações Integradas (POI) seguiu recomendações do MPDFT e legislações específicas sobre o Carnaval Bombeiros O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também atuará na prevenção de incêndios e contará com equipes de militares especializados em atendimento pré-hospitalar, circulando entre o público para uma resposta mais rápida, em caso de necessidade. A corporação atua de forma preventiva no Carnaval, por meio de vistorias que antecedem os dias dos eventos. Na Cidade da Segurança Pública, os bombeiros contarão com a Plataforma de Observação Elevada (POE), com câmeras de alta resolução e alcance acopladas, para melhor observação da movimentação do público. Os militares vão reforçar as ações por meio do posicionamento em pontos estratégicos, como Torre de TV e Parque da Cidade. Também haverá militares em blocos com maior previsão de pessoas. Haverá efetivo específico para o período de Carnaval. Grupamentos dos bombeiros localizados nas regiões administrativas, assim como os especializados, permanecem com os serviços ordinários, permanecendo de prontidão para reforçar os atendimentos relativos ao carnaval, caso necessário. Para os dias de folia, a corporação pede atenção especial com crianças e idosos, e orienta o público a alimentar-se de forma adequada, ingerir bastante água e fechar registro de água e gás ao sair de casa para evitar inundações e incêndio. Outra recomendação é a de, em ambientes fechados, observar a presença de brigadistas, preventivos e saídas de emergências. Em caso de emergência, a orientação é acionar o 193. As forças de segurança contarão com uma base no centro da capital, no estacionamento norte da Torre de TV, denominada Cidade da Segurança Pública Campanha A SSP-DF inicia nesta semana uma campanha de conscientização para o Carnaval do Distrito Federal. São cards e vídeos com temáticas sobre o respeito à diversidade, combate à violência de gênero, cuidados no trânsito – com ênfase no alerta de que álcool e direção não combinam – e cuidados com saúde nos dias de folia. O respeito à mulher é um dos principais temas das peças, que serão publicadas até o final do Carnaval. O material ressalta a importância do respeito e canais de denúncia. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Hospital de Base e HRSM implementam Programa de Redução de Infecção de Sítios Cirúrgicos
Cirurgiões, anestesistas, equipe de enfermagem e diretores do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram apresentados ao Programa de Redução de Infecção de Sítios Cirúrgicos (Prisc), em reunião na quarta-feira (22). A iniciativa é voltada para a assistência integral ao paciente desde a primeira consulta até o período pós-alta. O programa foi idealizado para reduzir complicações cirúrgicas, aprimorar o fluxo de atendimento e garantir mais segurança aos pacientes. “As infecções em sítios cirúrgicos representam um dos principais desafios em hospitais, sobretudo em países de média e baixa renda”, afirma o coordenador do projeto, Julival Ribeiro. As infecções em sítios cirúrgicos representam um dos principais desafios em hospitais | Fotos: Marcus Vieira/IgesDF A iniciativa foi elogiada pela Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (Abih), destacando o pioneirismo do programa no país. Segundo o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni, o desenvolvimento do Programa contou com contribuições de instituições de prestígio, como a Universidade de Catalunha, na Espanha, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). “A troca de conhecimentos com especialistas internacionais, incluindo o cirurgião e diretor-assistente de Saúde Global da Usaid, Atul Gawande, da Universidade de Harvard, foi essencial para a formulação das estratégias incluídas no Prisc”, segundo Julival. “Cabe salientar que até 60% das infecções do sítio cirúrgico (ISCs) podem ser prevenidas com medidas baseadas em evidências científicas”, acrescentou Daniel Pompetti, do HRSM. “A abordagem conjunta entre os núcleos de controle de infecção e as equipes cirúrgicas visa fortalecer os indicadores de saúde da rede pública” Aldyennes Carvalho, enfermeira O Prisc deverá ser implementado de forma integrada tanto no Hospital de Base quanto no HRSM, aprimorando a política de excelência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “A abordagem conjunta entre os núcleos de controle de infecção e as equipes cirúrgicas visa fortalecer os indicadores de saúde da rede pública, garantindo benefícios tanto para os pacientes quanto para o sistema hospitalar”, conclui a enfermeira Aldyennes Carvalho. Segundo os idealizadores do programa, para minimizar diferentes tipos de ISCs se faz necessária uma intervenção multimodal, que pode incluir os bundles, bem como os pontos de atenção, checklists e recomendações de boas práticas. A intervenção multimodal é o eixo central do Prisc. Mas, para garantir a implementação e a adesão deste eixo, é preciso integrá-lo aos eixos de educação, comunicação e monitoramento/gestão. *Com informações do IgesDF
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PCDF reforça esquema de segurança para provas do concurso administrativo
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já está com o planejamento operacional em curso para garantir a segurança e a integridade das provas do concurso público para a área administrativa, nos dias 12 e 19 deste mês. No dia 12 (domingo), será a vez de os candidatos ao cargo de gestor realizarem as avaliações, enquanto no dia 19 os inscritos para o cargo de analista farão suas provas. Em ambas as datas, os portões dos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 13h, com início da avaliação às 13h30 e duração de quatro horas e 30 minutos. A PCDF orienta os candidatos a verificar previamente o local de prova no site oficial do concurso e a seguir rigorosamente as instruções fornecidas para a realização dos exames | Foto: Divulgação/PCDF Os candidatos devem se atentar aos procedimentos exigidos: portar comprovante de inscrição, documento de identidade original e caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. O descumprimento de regras, como o uso de aparelhos eletrônicos, óculos escuros ou embalagens não transparentes, poderá resultar em eliminação imediata do processo seletivo. A PCDF implementará procedimentos e dispositivos de atuação para assegurar a ordem e a transparência do certame: → Monitoramento contínuo: equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA) farão a escolta das provas desde o momento de sua retirada até os locais de aplicação; → Reforço de segurança: as centrais de flagrantes (Ceflags) próximas aos locais de prova terão equipes reforçadas para priorizar eventuais ocorrências relacionadas ao certame, sem comprometer o atendimento à população; → Prevenção a fraudes: o esquema busca coibir práticas criminosas, especialmente fraudes e outros delitos relacionados ao concurso. “A Polícia Civil do Distrito Federal está mobilizada para garantir que o processo seletivo seja realizado com total segurança e transparência. Esse é um compromisso com os candidatos e com a sociedade”, destaca o diretor da Escola Superior de Polícia Civil (ESPC/PCDF), Giancarlos Zulliani. A PCDF orienta os candidatos a verificar previamente o local de prova no site oficial do concurso e a seguir rigorosamente as instruções fornecidas para assegurar um processo tranquilo e eficiente. *Com informações da PCDF
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IgesDF é destaque nacional em transparência e fortalece governança clínica
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) alcançou um marco significativo ao ser reconhecido pela Controladoria-Geral da União (CGU) como uma das quatro organizações que cumpriram integralmente os critérios de transparência estabelecidos. Este feito reforça a credibilidade da instituição junto à sociedade e aos parlamentares, ao mesmo tempo que demonstra o compromisso do Instituto com a governança clínica e corporativa. O painel de rastreabilidade do IgesDF é uma ferramenta avançada desenvolvida para monitorar e gerenciar cada etapa do ciclo das emendas parlamentares | Foto: Divulgação/IgesDF Na quinta-feira (2), a CGU encaminhou nesta quinta-feira (2) um relatório para o Supremo Tribunal Federal (STF) informando que apenas 15% das ONGs que receberam emendas parlamentares foram transparentes sobre o uso dos recursos. Foram analisadas 26 organizações não governamentais (ONGs) das 676 que receberam verbas entre 2020 e 2024. O IgesDF foi uma das quatro que divulgaram o recebimento e a execução dos recursos na internet “de forma acessível, clara, detalhada e completa”. Segundo a chefe da Assessoria de Relações Institucionais (Asrei) do IgesDF, Mariana Diniz, o reconhecimento reflete diretamente a missão do Instituto. “Transparência é um dos pilares essenciais na utilização de recursos públicos, especialmente no contexto de emendas parlamentares. Isso confirma que estamos executando plenamente os recursos para as finalidades pretendidas, proporcionando confiança tanto para a sociedade quanto para os parlamentares”, afirmou. O painel de transparência desenvolvido pela instituição foi fundamental para atingir este reconhecimento. Ele reúne dados detalhados sobre compras, contratos, entregas realizadas, além do patrimônio e localização dos equipamentos adquiridos ao longo de 2024. Apesar do desafio de consolidar informações de convênios federais de anos anteriores, o esforço resultou em uma plataforma acessível, clara e completa. “Governança clínica é o modelo de gestão adotado desde que assumi o Instituto, e é um tema que precisamos desenvolver cada vez mais para atingirmos bons resultados. Essa informação da CGU reforça que o instituto está no caminho certo”, ressaltou o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. Ele traçou um paralelo com a origem da governança clínica no Reino Unido, quando o sistema de saúde em colapso exigiu medidas urgentes. “A governança clínica contém sete pilares que transformaram a gestão na saúde assistencial. No Brasil, começamos a implementá-la em 2002, mas ainda temos muito a avançar, especialmente na capacitação de pessoas e no fortalecimento de práticas de notificação e resolução de problemas”, refletiu. Com o reconhecimento da CGU, o Instituto planeja ampliar suas iniciativas de transparência. “Outras informações serão adicionadas ao painel de transparência para fortalecer o controle e o acesso público”, afirmou Mariana. “Com maior confiança na aplicação dos recursos, os parlamentares têm a certeza de que estão contribuindo diretamente para a melhoria da saúde da população”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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Beneficiários do Bolsa Família devem fazer acompanhamento em saúde até segunda (30)
O prazo para acompanhamento em saúde do programa Bolsa Família termina na próxima segunda-feira (30). O monitoramento das condicionalidades é obrigatório para a manutenção do benefício e garante o acesso a serviços essenciais para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos. O não comparecimento pode acarretar o bloqueio, a suspensão ou até o cancelamento do benefício. Para efetuar o acompanhamento do programa Bolsa Família, os cidadãos devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de onde residem | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), cerca de 115 mil beneficiários ainda não efetuaram o acompanhamento. Até o momento, apenas 234.140 pessoas foram atendidas, equivalente a 67% do total do público-alvo. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, enfatiza a importância do recadastramento. “Este é um procedimento essencial para garantir que os beneficiários continuem recebendo o auxílio de forma regular e sem interrupções”, frisa. “É um procedimento simples, rápido e necessário para que o benefício continue sendo concedido a quem realmente precisa. Contamos com a colaboração de todos para que ninguém seja prejudicado e possa seguir recebendo o apoio essencial do Bolsa Família.” “Estamos trabalhando em conjunto com as equipes das UBSs para agilizar o atendimento e facilitar o processo para a população, oferecendo suporte e orientação para que todos possam cumprir o prazo. A saúde e o bem-estar das famílias beneficiadas são uma prioridade, e o recadastramento é um passo fundamental para garantir o acesso contínuo aos recursos do programa”, complementa a gestora. Para efetuar o acompanhamento, os cidadãos devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de onde residem. O DF conta com 176 UBSs distribuídas por diversas regiões e podem ser localizadas neste link. É preciso documento de identificação com foto e o cartão do Bolsa Família. Para as gestantes, é necessário também levar a caderneta de pré-natal e, para as crianças menores de 7 anos, mostrar o cartão vacinal.
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Bolsa Família: prazo para acompanhamento de saúde termina em menos de 20 dias
Atenção, beneficiários do Bolsa Família: em menos de 20 dias termina o prazo de acompanhamento das condicionalidades para o público do perfil saúde. Até 30 de dezembro, mulheres de 14 a 44 anos, gestantes e crianças menores de 7 anos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para fazerem o monitoramento. Não comparecer pode acarretar o bloqueio, a suspensão ou o cancelamento do benefício. O Distrito Federal possui quase 352 mil pessoas dentro do perfil saúde. Dados da última semana, entretanto, apontam que apenas 63,84% dos beneficiários incluídos no grupo realizaram o acompanhamento. Essa supervisão auxilia a garantir bem-estar, educação e assistência social – elementos fundamentais para mitigar vulnerabilidades. “Por meio de um monitoramento atento e comprometido, cada equipe contribui para que o programa alcance seu objetivo maior: transformar vidas”, reforça a coordenadora distrital do Bolsa Família na SES-DF, Christiane Viana. O Distrito Federal possui quase 352 mil pessoas dentro do perfil saúde. Dados da última semana, entretanto, apontam que apenas 63,84% dos beneficiários incluídos no grupo realizaram o acompanhamento | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente se destacam em relação ao maior número total de beneficiários acompanhados, com mais de 56 mil. Gama e Santa Maria alcançaram 76,91% dos cadastrados dentro do perfil, totalizando mais de 28 mil. Nas outras regiões o acompanhamento está em: 76,31% na Asa Sul, Asa Norte, Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal; 61,10% em Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, Fercal e Arapoanga; 57,08%, no Guará, Estrutural/SCIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II e Park Way; 55,90% no Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião; e 54,70% em Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Recanto das Emas. Documentação Ao chegar na UBS, é preciso apresentar ao profissional de saúde o documento de identificação com foto e o cartão do Bolsa Família. Para as gestantes, é necessário também levar a caderneta de pré-natal e, para as crianças menores de 7 anos, mostrar o cartão vacinal. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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DF tem queda de 81% no número de casos de dengue frente a 2023
O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostra que, até o fim da semana epidemiológica (SE) 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana. Ações educativas em escolas fazem parte do esforço do GDF para combater a dengue | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica. Visando à prevenção da dengue, a SES-DF ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida. Outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a SES-DF, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar. *Com informações da SES-DF
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Abertas inscrições para seminário sobre inovações em tecnologia de internet das coisas
No próximo dia 10, às 14h, a CEB Lajeado e a CEB Participações realizam o seminário “SmartCEB: Solução de monitoramento e automação para instalações elétricas e estações ambientais em postes de iluminação pública”, com transmissão ao vivo pelo canal oficial no YouTube (youtube.com/@CEBIpes). O evento traz à tona as mais recentes inovações em tecnologia IoT (internet das coisas), gestão energética e monitoramento ambiental. Inovações em tecnologia de internet das coisas serão discutidas em evento promovido pela CEB, aberto ao público | Foto: Divulgação/CEB Ipes O seminário apresentará detalhes do projeto SmartCEB, que combina postes de iluminação pública com dispositivos inteligentes e softwares avançados para otimizar redes elétricas, sistemas de iluminação pública, além de coletar dados ambientais. A iniciativa inclui soluções de automação que prometem revolucionar a gestão de instalações públicas, unindo eficiência, sustentabilidade e tecnologia de ponta. Entre os temas discutidos estão o uso de IoT (internet das coisas, tecnologia que permite conectar dispositivos do cotidiano à Internet e computadores) na iluminação pública e infraestrutura elétrica, gestão avançada para economia e segurança energética e integração de estações ambientais para monitoramento de temperatura, umidade e qualidade do ar. O projeto é um passo importante para, caso seja implementado, modernizar a gestão urbana, permitindo decisões mais rápidas e precisas a partir da análise de dados em tempo real. O evento será aberto ao público, com emissão de certificado. Para participar, basta se inscrever no link e acompanhar presencialmente no auditório do edifício Íon ou pela transmissão do YouTube. Não perca a chance de conhecer as inovações que estão transformando o setor elétrico e ambiental. Serviço Evento: Seminário SmartCEB Data: 10/12 Local: Auditório da CEB – SGAN 601, Bloco H, Ed. Íon. Transmissão: YouTube.com/@CEBIpes Inscrições: https://forms.gle/4fvVdt4wnPZLocut7 *Com informações da CEB Ipes
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Segurança Integral: um ano de avanços na segurança pública do Distrito Federal
O DF tem sido destaque nacional quando o assunto é segurança pública. O Atlas da Violência 2024 apontou Brasília como a segunda cidade mais segura do país. Em outubro deste ano, os dois dispositivos de proteção à mulher receberam um prêmio nacional, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de todos – órgãos governamentais e população. Segundo a governadora em exercício Celina Leão, “os resultados do programa DF Mais Seguro mostram que estamos no caminho certo para promover mais tranquilidade e proteção para nossa população” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ações e políticas norteadas pelo DF Mais Seguro – Segurança Integral, foi oficializado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) há exatamente um ano. O objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado, durante cerimônia com a participação do governador Ibaneis Rocha para assinatura do documento, que reuniu os diversos setores do governo, forças de segurança e sociedade civil. A governadora em exercício Celina Leão destaca os efeitos positivos do primeiro ano do programa. “Os resultados do programa DF Mais Seguro mostram que estamos no caminho certo para promover mais tranquilidade e proteção para nossa população. O balanço de outubro deste ano aponta uma redução significativa no número de casos de homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, com uma queda de 35,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse avanço reforça nosso compromisso de seguir ampliando ações de segurança e bem-estar para todas e todos.” O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, recebeu prêmio, do CNJ, pelos dois dispositivos de proteção à mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF Já o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destaca a importância de envolver todos os segmentos da sociedade na construção de soluções para a segurança pública. “A segurança pública é dever do Estado, mas também responsabilidade de todos. O exercício da segurança pública deve ser integral e constante”, afirma, enfatizando a necessidade de uma abordagem que transcende o controle do crime e leve em conta os fatores sociais, individuais e ambientais. “Segurança pública se faz com a participação de todos e, por isso, temos fortalecido essa aproximação em todos os setores da sociedade, como com a imprensa, que tem papel fundamental, e com outros setores, como o Judiciário”, ressalta. Neste ano, foram realizados encontros com foco nas ações de enfrentamento à violência doméstica e feminicídios adotadas pela SSP-DF e forças de segurança com editores chefes de veículos de comunicação e com o Judiciário – com juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e membros do Ministério Público (MPDFT). “É uma união de esforços e ações da SSP e também de políticas coordenadas pelas forças de segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como a Secretaria da Mulher. Esta é uma luta de toda sociedade e uma pauta prioritária para a segurança pública do DF” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública “Ao completar seu primeiro ano, o DF Mais Seguro demonstra que é possível, com gestão integrada e a colaboração de todos, transformar a segurança pública e promover uma cidade mais segura e justa para os cidadãos do Distrito Federal. Nosso objetivo é fazer do DF um lugar cada vez mais seguro para se viver”, completa Avelar. Eixos O programa foi estruturado em cinco eixos temáticos, que visam atuar em diferentes segmentos e promover um ambiente mais seguro para todos os cidadãos. Um sexto foi criado em julho deste ano, o Campo Mais Seguro. Os demais são Cidade Mais Segura, Cidadão Mais Seguro, Escola Mais Segura, Mulher Mais Segura e Servidor Mais Seguro. Cidade Mais Segura O primeiro eixo do programa, Cidade Mais Segura, tem como foco criar espaços urbanos mais seguros, além da prevenção e mitigação de desastres. Um dos destaques é a operação DF Livre Carcaças, que recolhe carcaças e veículos em estado de abandono. Desde o lançamento do programa, em 2020, 4.812 unidades foram recolhidas das ruas do DF. Os Conselhos de Segurança Comunitária (Consegs) foram reestruturados no primeiro ano de criação do DF Mais Seguro, permitindo uma participação social ainda maior. O processo contou com a eleição e posse de 195 membros. Neste ano foram criados três Consegs Rurais, em Ceilândia, Estrutural e JK (Taguatinga e Samambaia). Outro ponto importante foi a capacitação dos conselheiros, que tem ocorrido de forma contínua. Operação DF Livre de Carcaças já recolheu mais de 4,8 mil veículos abandonados das ruas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Programa de Videomonitoramento Urbano também passou por expansão. Entre dezembro de 2023 e novembro deste ano, foram colocadas em operação mais 249 câmeras. Atualmente há 1.250 câmeras instaladas, em 30 regiões administrativas. O total compreende mais de 85% do total do DF. Em um ano foram desencadeados 20 protocolos de ações integradas, envolvendo 31 instituições, órgãos e agências (IOAs), vinculadas ao GDF, ao governo federal e à sociedade civil organizada, com a execução integrada de 1.578 operações, como a 5º Mandamento. Escola Mais Segura O segundo eixo do programa tem como objetivo realizar ações de prevenção e intervenção no ambiente escolar, garantindo um espaço saudável para o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. Uma das ações desenvolvidas foi o protocolo de operações para promover a cultura de paz nas escolas. Além disso, 120 estudantes da rede pública participaram do programa formativo de Promotores de Segurança Cidadã. A iniciativa é essencial para promoção da cultura de paz nas escolas. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb), divulgado este ano, apontou três escolas do modelo compartilhado de gestão do Distrito Federal como destaque no indicador de qualidade da educação no país. Atualmente, há 17 unidades dessa modalidade de ensino, resultado da parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF). Cidadão Mais Seguro A PMDF e o CBMDF foram as primeiras instituições do DF a aderir ao sistema SinespCad | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O programa tem contribuído para a redução dos índices de homicídios e Crimes Contra a Vida (CVLIs) na capital. O número de vítimas de CVLIs em outubro foi de 20, uma queda de 35,5% em relação ao mesmo mês de 2023, quando foram registrados 31. O número de homicídios, por exemplo, foi o menor desde o ano 2000, com apenas 18 casos em 2024, contra 40 em 2000. No acumulado do ano (janeiro a outubro), em comparação ao ano passado, houve uma redução de 10% nos homicídios, de 190 para 171, e de 13,7% nos CVLIs, de 234 para 202. Também foi observada uma queda de 4,6% nas tentativas de homicídio, com 440 registros este ano, contra 461 no ano passado. O eixo Cidadão Mais Seguro visa garantir os direitos e as liberdades dos cidadãos, através do enfrentamento qualificado à criminalidade, o que inclui a implementação de tecnologias de inteligência, como o sistema SinespCad. O sistema permite o acesso rápido a dados de segurança pública, como informações sobre veículos, ocorrências, mandados de prisão, entre outros. “Há anos tentamos realizar essa mudança e somente com o esforço conjunto de representantes de todas as forças e de diversas agências essa implantação pode acontecer de forma bem-sucedida. Instalar uma plataforma com essa robustez é realmente uma grande realização”, ressalta o secretário-executivo de Gestão Integrada da SSP-DF, Bilmar Angelis. Mulher Mais Segura Entre novembro de 2023 e 2024, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) da SSP-DF monitorou 626 pessoas, entre vítimas e agressores | Foto: Divulgação/SSP-DF O combate à violência de gênero é uma prioridade do programa. O eixo Mulher Mais Segura reúne medidas preventivas e tecnologias para o enfrentamento da violência doméstica e do feminicídio. Entre as ações destacadas estão o monitoramento de vítimas e agressores com medidas protetivas, a entrega do Viva Flor em delegacias, antes restrito ao Judiciário. Os dois dispositivos foram premiados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no 4º Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, que contempla ações que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Entre novembro de 2023 e 2024, foram incluídas 698 mulheres no programa de segurança preventiva Viva Flor. Já o monitoramento eletrônico de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, que é feito pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) em tempo real, monitorou 626 pessoas, entre vítimas e agressores. Em agosto deste ano, com a inauguração de um novo espaço para os atendentes, a capacidade de monitoramento foi triplicada. “A parceria com a população, a implementação de medidas de prevenção e o fortalecimento da proteção das mulheres e dos servidores das forças de segurança são elementos-chave para que o Distrito Federal continue a viver em um ambiente mais seguro e acolhedor para todos” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “É uma união de esforços e ações da SSP e também de políticas coordenadas pelas forças de segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como a Secretaria da Mulher. Esta é uma luta de toda sociedade e uma pauta prioritária para a segurança pública do DF”, ressalta o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. Outra medida com foco na prevenção dos crimes contra a mulher é a Empresa Responsável Comunidade + Segurança, que tem como objetivo firmar parcerias com empresas privadas do Distrito Federal e capacitar empresários e colaboradores em temas relevantes para a área de segurança pública. Entre novembro de 2023 e deste ano, foram estabelecidas parcerias com as empresas, como a Uber, R2 Produções, Funn Entretenimento e Capital Moto Week. No período, foram alcançadas, aproximadamente, 54 mil pessoas por meio de campanhas de prevenção à violência contra a mulher e atendidos mais de mil cidadãos por meio de capacitações, orientações jurídicas e acolhimentos de mulheres em situação de vulnerabilidade em grandes eventos. Servidor Mais Seguro A Olimpíada de Integração das Forças de Segurança buscou proporcionar maior integração entre as instituições que compõem a estrutura, de modo a incentivar seus membros a se envolverem em atividades físicas | Foto: Divulgação/SSP-DF A qualidade de vida do servidor tem sido uma das prioridades para a segurança pública do Distrito Federal. O programa DF Mais Seguro Segurança Integral destina um eixo exclusivo para a temática – o Servidor Mais Seguro. Relatório feito pela SSP-DF mostrou aumento significativo – de 76% – no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período. O mesmo documento revela um incremento de 73% nos recursos investidos nesse biênio, totalizando R$ 9,3 milhões divididos em, por exemplo, capacitação online e presencial, pós-graduação, aquisição de equipamentos, realização de palestras. O Servidor Mais Seguro tem como objetivo a valorização dos profissionais de segurança pública, por meio de ações de bem-estar físico e mental, melhores condições de trabalho dos servidores das forças de segurança e da SSP. Dentro do eixo, também foi retomada a Olimpíada de Integração das Forças de Segurança. O objetivo foi proporcionar maior integração entre as instituições que compõem a estrutura, de modo a incentivar seus membros a se envolverem em atividades físicas, promovendo um estilo de vida saudável e o fortalecimento do espírito de equipe. Mais de 1,7 mil profissionais participaram dos jogos. Campo Mais Seguro O eixo criado em julho tem como objetivo garantir aos moradores e trabalhadores da área rural do DF mais segurança. Uma das ações do novo eixo foi a criação de três novos Consegs, que vão atuar em áreas rurais de Ceilândia, Estrutural e JK (Taguatinga e Samambaia). Há também a previsão da instalação de 50 câmeras de videomonitoramento e a inclusão de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de risco no Programa de Segurança Preventiva Viva Flor. Haverá, ainda, reforço no policiamento especializado nessas regiões, além de capacitação de lideranças religiosas e comunitárias. Resultados e desafios O primeiro ano do DF Mais Seguro trouxe resultados expressivos na redução de crimes, especialmente os crimes contra a vida, e no fortalecimento da colaboração entre os diversos atores envolvidos na segurança pública. “Para que os resultados positivos continuem sendo sustentáveis, continuaremos a atuar de forma cada vez mais precisa nas regiões, ouvindo e estimulando ainda mais a participação da sociedade civil nas decisões de segurança pública. A parceria com a população, a implementação de medidas de prevenção e o fortalecimento da proteção das mulheres e dos servidores das forças de segurança são elementos-chave para que o Distrito Federal continue a viver em um ambiente mais seguro e acolhedor para todos”, finaliza Avelar. *Com informações da SSP-DF
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GDF promove reuniões técnicas para balanço e monitoramento de indicadores e ações governamentais
Nesta quinta-feira (14), foi realizada a última reunião técnica do ano para orientar as unidades de planejamento governamental sobre o encerramento do exercício de 2024. A subsecretária de Planejamento Governamental, Luiza Almeida Londe, defendeu a busca de soluções reforçada pela revisão das rotas para o futuro, “adaptando o necessário com vistas à consecução das políticas públicas” | Foto: Divulgação/Seec-DF O encontro ocorreu no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) com os órgãos e entidades do complexo administrativo do Distrito Federal e foi organizado pela Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Subsecretaria de Planejamento Governamental (Suplan) e da Secretaria-Executiva de Finanças, Orçamento e Planejamento (Sefin). Durante a primeira reunião, na quarta-feira (13), 103 representantes de órgãos e entidades das áreas social e desenvolvimento econômico participaram das discussões. Já a reunião desta quinta contou com mais 92 representantes das áreas de gestão pública, meio ambiente e infraestrutura, bem como das administrações regionais. A parte técnica das reuniões foi conduzida pelos chefes das unidades de Acompanhamento Governamental, Danilo Costa Macêdo, e de Elaboração, Monitoramento, Avaliação e Revisão dos Planos e Programas de Governo, Rafael Silva Duarte. Foram abordados o Relatório de Gestão, que integra a prestação de contas anual do governo, além do monitoramento de indicadores constantes do Plano Plurianual (PPA 2024-2027) e o acompanhamento físico-financeiro das ações orçamentárias do sexto bimestre. “Além do olhar voltado ao passado, próprio das prestações de contas, esses instrumentos oportunizam um olhar prospectivo para, a partir dos desafios enfrentados, buscar soluções e rever as rotas para o futuro, adaptando o necessário com vistas à consecução das políticas públicas”, pontuou a subsecretária de Planejamento Governamental, Luiza Almeida Londe. *Com informações da Seec-DF
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Unidades de internação do Sistema Socioeducativo do DF recebem cerca de mil novas câmeras
Com investimento de R$ 1,4 milhão, o processo de contratação da empresa responsável pela instalação de 926 câmeras nas unidades de internação do Sistema Socioeducativo do DF acaba de ser concluído. O contrato, com duração de 60 meses, prevê fornecimento de equipamentos, instalação, treinamento e manutenção. As câmeras funcionarão 24 horas por dia, e as imagens serão conservadas por 45 dias. Medida tem como um dos destaques a garantia da preservação da identidade dos socioeducandos, aponta secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Foto: Divulgação/Sejus-DF O extrato de contrato foi publicado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) na edição desta terça-feira (12) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A implantação do Circuito Fechado de Televisão (CFTV) tem o objetivo de acompanhar a dinâmica e o cotidiano das unidades socioeducativas, por meio de câmeras receptoras de imagens. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, comemora: “Com mais esta iniciativa, a Sejus cumpre uma meta estabelecida no Plano Plurianual, o PPA, válido de 2024 a 2027, de implantar sistema de videomonitoramento nas unidades. Essa entrega de câmeras qualifica o atendimento socioeducativo e traz avanços para a política de socioeducação do Distrito Federal”. O videomonitoramento auxiliará na prevenção de ocorrências e inibição de ações delituosas, permitindo a captura com qualidade de imagens da movimentação de pessoas e bens dentro das unidades, nos estacionamentos e adjacências. As imagens captadas serão gerenciadas e armazenadas de maneira descentralizada em cada unidade, mas haverá um monitoramento geral centralizado na secretaria. “O importante é que agora vamos ter uma sala de situação na própria Sejus, onde teremos uma central de monitoramento; essa medida garante segurança e preservação da identidade dos socioeducandos”, reforça a secretária. A iniciativa surgiu da necessidade de apresentar uma solução racional e eficaz, convergindo para as normas de segurança existentes na Sejus-DF, e que sirva de indicador estratégico para medir o índice de segurança nas instalações do Sistema Socioeducativo. *Com informações da Sejus-DF
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Lançado plano distrital para eliminar transmissão de doenças de mãe para filho
A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou, nesta terça-feira (5), o Plano Distrital de Eliminação da Transmissão Vertical da doença de Chagas, sífilis e infecção pelo vírus-T linfotrópico humano do tipo 1 (HTLV). O documento estabelece ações de prevenção e monitoramento planejadas para o período de 2025 a 2030. O objetivo é erradicar, no Distrito Federal, a transmissão dessas enfermidades da mãe para o filho. A presidente do Comitê Central de Investigação da Transmissão Vertical, Daniela Magalhães, diz que, com o novo plano, a rede pretende fortalecer o pré-natal e o acompanhamento de crianças expostas à doença | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O lançamento do plano ocorreu durante o 3º Fórum Ampliado de Transmissão Vertical e o 4º Ciclo de Monitoramento do Plano Integrado de Prevenção, Vigilância e Controle da Sífilis 2021-2024, no auditório do Hotel Brasília Imperial, na Asa Sul. “Estamos apresentando resultados que demonstram avanços no atendimento materno-infantil e os impactos positivos da parceria entre assistência e vigilância”, avaliou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde (SAA), Lucimir Henrique Maia. Outro destaque do evento foi o lançamento do painel de monitoramento da sífilis congênita, já disponível no portal InfoSaúde-DF. O intuito é acompanhar o plano e as ações de vigilância. Ocorrências no DF Entre 2019 e 2023, por exemplo, a SES-DF registrou quase 5 mil casos de sífilis em gestantes e 1,6 mil de sífilis congênita em bebês menores de um ano. Com o novo plano, a rede pretende fortalecer o pré-natal e o acompanhamento de crianças expostas à doença. “Cuidar de mulheres e de pessoas que gestam é um marcador de desenvolvimento social, pois demonstra nosso empenho em construir uma rede de apoio inclusiva e fortalecida”, ressaltou a presidente do Comitê Central de Investigação da Transmissão Vertical, Daniela Magalhães. A elaboração do documento envolveu equipes das Subsecretarias de Vigilância à Saúde (SVS) e de Atenção Integral à Saúde (Sais) e está fundamentada em cinco eixos principais: gestão, programas e serviços, capacidade diagnóstica e qualidade dos testes, vigilância epidemiológica e qualidade de dados, e direitos humanos, igualdade de gênero e participação comunitária. Um dos maiores desafios, segundo Magalhães, foi criar uma estrutura clara e prática que fosse compreensível tanto à população quanto aos trabalhadores da saúde. A previsão é que o plano seja implementado em 2026. *Com informações da SES-DF
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Proteção à mulher: DF registra um agressor preso a cada duas horas
Levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostra que a cada duas horas, em média, um agressor foi preso em flagrante no Distrito Federal pela prática de violência doméstica, totalizando 3.225 prisões entre os meses de janeiro e setembro deste ano. O estudo, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação, mostra, ainda, detalhes da prática da violência, como dias de maior ocorrência do crime, idades das vítimas e reincidência dos agressores. Secretaria de Segurança Pública orienta que denúncias precisam ser feitas: “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, afirma o titular da pasta, Sandro Avelar | Foto: Divulgação/SSP-DF “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres” Celina Leão, vice-governadora “Com as ações e programas desenvolvidos neste GDF, nós buscamos fazer da nossa cidade o lugar mais seguro para meninas e mulheres viverem. Entre a muitas iniciativas para garantir a proteção das nossas mulheres, estamos conhecendo o perfil de vítimas e agressores para dar ainda mais efetividade às iniciativas que garantam os direitos delas viverem em paz, sem violência e se desenvolverem sem serem agredidas e mortas por serem mulheres”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “Estamos aprofundando os estudos sobre a violência contra mulher, buscando detalhes da prática deste crime, cujo enfrentamento é prioridade de todo o governo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nossa atuação se baseia na integralidade das ações e visa tanto à redução dos casos quanto à proteção das vítimas. Portanto, estudos como esse são essenciais para o direcionamento de nossas ações.” A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância do enfrentamento do crime: “A atuação constante do GDF na proteção e promoção dos direitos das mulheres reforça o compromisso com uma sociedade mais justa e segura. Com iniciativas abrangentes e programas de acolhimento, estamos empenhados em garantir apoio, capacitação e segurança para as mulheres em todas as regiões do DF. Essa presença ativa reflete uma gestão comprometida em transformar vidas e promover um futuro com mais oportunidades e igualdade”. Crimes Os fins de semana são os dias que concentram maior incidência da prática delituosa. Ao todo, 36% dos crimes ocorreram aos sábados e domingos, principalmente no período noturno. 15.107 Total de ocorrências envolvendo agressões a mulheres no DF, de janeiro a setembro deste ano A lei nº 11.340/2006, a chamada Lei Maria da Penha, define violência doméstica ou familiar como toda ação ou omissão, baseada no gênero, que cause morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família e em qualquer relação íntima de afeto, em que o agressor conviva ou tenha convivido com a agredida. Na maior parte das ocorrências, os diferentes tipos de violência acontecem de modo conjunto, ou seja, um registro pode incidir violência psicológica, física e patrimonial. Em 34,2% das 15.107 ocorrências no período de janeiro a setembro deste ano, houve incidência de crimes de violência física. Em 85% desse total, também foi registrada violência moral e psicológica. A violência afeta todas as idades, mas a maioria das vítimas está na faixa etária de 18 a 39 anos, concentrando 59,2% dos casos. Já em 26,4% das ocorrências, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos. A maioria dos autores, por sua vez, encontra-se na faixa etária de 18 a 39 anos, com participação de 60,4% do total. A reincidência é outra informação obtida durante a análise: 1.440 autores, ou seja, 12% do total de autores masculinos durante o período de janeiro a setembro, são reincidentes. Outro dado é que os crimes ocorrem principalmente no interior de residências, em 82,5% dos casos. Registro da ocorrência A denúncia é o principal mecanismo para combater e coibir as diferentes violências contra a mulher. Além das delegacias circunscricionais e das duas delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam I e Deam II), as ocorrências do crime podem ser registradas, por meio da Maria da Penha Online, em que a vítima pode solicitar, inclusive, Medida Protetiva de Urgência (MPU). “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, reforça o titular da SSP-DF. Para denunciar, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disponibiliza quatro meios: denúncia online, e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, telefone 197/opção zero e WhatsApp (61) 98626-1197. Para emergências, a Polícia Militar (PMDF) deverá ser acionada, por meio do telefone 190. Proteção à mulher A atuação da Secretaria da Mulher (SMDF) é ampla e integrada, atendendo o público feminino em todas as suas necessidades. Essa rede de apoio inclui a Casa da Mulher Brasileira, os espaços Acolher, que oferecem suporte para mulheres e autores de violência, e o Centro Especializado de Atendimento e Proteção à Mulher, com unidades em várias regiões. Além disso, os comitês de proteção à mulher, distribuídos pelo DF, reforçam a segurança e assistência local. A SMDF também oferece auxílios financeiros, como o Aluguel Social para vítimas de violência, e o programa Acolher Eles e Elas, que destina um salário mínimo mensal aos órfãos de feminicídio. Os endereços das unidades e telefones para contato estão disponíveis neste link. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Recomposição de Áreas Protegidas será definida por edital de seleção pública
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, lançam nesta quinta-feira (31) o edital de seleção pública, de fornecimento de insumos e mão de obra para produção, plantio, manutenção e monitoramento de mudas de espécies nativas do Cerrado. “Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Para o presidente do instituto, Rôney Nemer, as condicionantes são uma garantia de que o meio ambiente será preservado: “Assim como tudo em nossa vida é condicionado, os licenciamentos ambientais e supressão de vegetação estão condicionados a uma compensação por parte do interessado. Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar”. As instituições interessadas em participar do certame deverão realizar cadastro e habilitação por meio do site da Fundação Banco do Brasil, para obtenção de login e senha (o qual será encaminhado para o e-mail informado). De posse do login e senha, deverá ser realizado o cadastramento no Sistema de Gerenciamento de Projetos – SGP, neste endereço eletrônico, com inclusão da documentação. A segunda etapa do processo seletivo consistirá na elaboração, inclusão, análise e na seleção da proposta. Será selecionada uma única proposta de projeto. O apoio se dará por meio da celebração de convênio de cooperação financeira, entre a instituição proponente selecionada e a Fundação BB. *Com informações do Brasília Ambiental
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Nanossatélite desenvolvido em Brasília e lançado ao espaço ganha mostra no Planetário do DF
Já imaginou um satélite que se desintegra em vários pedacinhos, montando uma rede de informação para captar informações climáticas e outros dados importantes? Parece um filme futurístico, mas é o resultado real do primeiro nanossatélite totalmente desenvolvido por órgãos públicos locais e lançado com sucesso, marcando um avanço histórico na tecnologia espacial do Distrito Federal. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Universidade de Brasília (UnB), colocando a capital da República na vanguarda da inovação científica no Brasil e reforçando o potencial do país no cenário global. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para comemorar o sucesso da missão, o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebeu uma réplica em tamanho real do Alfa Crux. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista. Nos três primeiros dias de evento, estão programadas também atividades educativas para crianças e jovens e entrega de brindes. A iniciativa integra as comemorações de aniversário do espaço, que completou 50 anos em 2024. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial” Alexandre Villain, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação O projeto teve um investimento de mais de R$ 2 milhões do FAPDF e, em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”. O secretário-executivo também comentou sobre o programa Retina Space, realizado em uma parceria entre o Planetário de Brasília e a startup Ideia Space, onde 30 alunos do ensino médio vão construir um nanossatélite real que será lançado em conjunto com a Agência Espacial da Índia. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o GDF, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e a UnB | Foto: Divulgação “Isso vai ser muito importante para o Brasil e para o desenvolvimento econômico, científico e acadêmico dos nossos jovens. A gente já tem uma tecnologia desenvolvida aqui e algumas startups trabalhando no setor aeroespacial. Então, começamos a construir uma ampliação desse setor econômico tão importante para além das cidades onde ele já é tradicional. Agora, o Brasil de fato está dentro desse roteiro”, completou Villain. Também participando da cerimônia de abertura, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país. “Esta iniciativa só foi possível com a perfeita integração da tríplice hélice entre governo, academia e setor produtivo. É muito importante, porque coroa o resultado desse fomento que a fundação fez em uma área tão estratégica para o Brasil e que está na vanguarda do mundo, que é a tecnologia espacial. Além de ser uma mostra que busca inspirar novas gerações de cientistas em Brasília, é também uma prestação de contas à sociedade no Planetário, um espaço interativo que destaca os avanços científicos da capital para que as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre a ciência que estamos produzindo aqui”. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Inovação tecnológica O Alfa Crux foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de testar tecnologias de pesquisa, monitoramento climático, comunicações e outras áreas do setor espacial. Ele foi lançado ao espaço em 1º de abril de 2022, a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, em Cabo Canaveral (EUA) – o mesmo lugar de onde foi lançada a Apollo 11, a principal missão que levou o homem à Lua. O nanossatélite comunicou-se perfeitamente com a Terra até abril de 2024, quando foi desintegrado após a reentrada na atmosfera terrestre, cumprindo sua missão após dois anos de operação. O equipamento possui um formato de cubo, medindo 10 cm e pesando cerca de 1 kg, feito com materiais especiais como liga de alumínio e substratos de fibra de carbono. Mesmo sem câmeras, ele possui capacidade de coletar dados sobre o que ocorre em lugares distantes, como o Cerrado e a Amazônia. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O vice-reitor da Universidade de Brasília, Márcio Farias, ressaltou que o projeto gerado no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília foi premiado entre os melhores da FAPDF e é motivo de muito orgulho. Ele explicou que o nome Alfa Crux faz referência a estrela Alfa, que é a principal da constelação do Cruzeiro do Sul – por não ser um satélite único e formar uma constelação com os nanossatélites. “A ideia é, ao invés de lançar um satélite grande, que é uma carga pesada e tem um custo muito elevado, lançar uma série de pequenos satélites com dimensão de alguns centímetros, os quais se comunicam entre si formando uma rede no espaço e transmitindo a informação de volta”, detalhou. Entre os principais objetivos do equipamento está também o treinamento e formação de recursos humanos no projeto, além da operação de missão espacial para estudar a viabilidade de conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas. “É o primeiro passo de um projeto ousado, para que outros nanossatélites semelhantes possam ser lançados e auxiliem o Brasil e o mundo em pesquisas espaciais e terrestres. Esses pequenos satélites podem realizar missões em benefício de toda a sociedade. Gostaria de ver esse modelo replicado no Brasil inteiro”, reforçou o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon. Para o marítimo Lorran Aragão, que mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Popularização da ciência O Planetário de Brasília é um dos espaços públicos mais visitados do Distrito Federal, recebendo em torno de 100 mil visitantes por ano. O diretor de difusão científica e cidades inteligentes no Planetário, Junior Berbet, acentuou que trazer um satélite para perto da população é uma questão totalmente inovadora, despertando novos interesses com a exposição permanente no Planetário. “Tem essa questão da população poder tocar e ver como é o tamanho, porque tem muita gente que pensa que é enorme, mas aí começa a entender as dimensões e se torna algo muito mais acessível, instigando a curiosidade. E o Planetário é um excelente ponto, porque além da exposição, nós também temos aulas e oficinas relacionadas ao tema. O espaço aqui é para todos”, observou. O marítimo Lorran Aragão, 24, mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição. Para ele, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração. “Acho que é um espaço fundamental que pode abrir zonas de interesse para pessoas que nem fazem ideia do que é isso aqui, desenvolvendo mais talentos. Trazer uma tecnologia que seja nossa nos torna cada vez mais independentes, além desse monitoramento ser necessário para manter riquezas como a Amazônia. É muito interessante descobrir que o Brasil está tendo uma oportunidade tão grande que pode mudar a gente de patamar e nos colocar em primeiro plano”. Programação Esta quinta-feira (24) foi marcada pela solenidade de abertura oficial da mostra, seguida da exibição do filme Alfa Crux e um painel de debate. O Planetário seguiu aberto a visitações, incluindo horários de oficinas para as crianças e adolescentes. Já nos dias 25 e 26 de outubro, o espaço promoverá visitações de grupos escolares com a temática Educação e Ciência para Jovens Estudantes, com as visitas programadas das 9h às 12h e também das 14h às 17h. Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais do Planetário.
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Parceria vai monitorar agrotóxicos em alimentos no DF
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) firmaram um acordo de cooperação técnica na terça-feira (22), com o objetivo de monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos de origem vegetal comercializados. A ação abrange tanto os alimentos produzidos no DF quanto aqueles que chegam de outros estados, fortalecendo o controle sobre a qualidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a parceria representa um avanço importante no acompanhamento de toda a cadeia produtiva de alimentos vegetais no DF. “Este acordo favorece a ampliação do acompanhamento de todo o fluxo envolvendo os alimentos de origem vegetal no DF. Em relação aos resultados, buscamos o aprimoramento e adoção de boas práticas neste setor”, afirmou. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a parceria representa um avanço importante no acompanhamento de toda a cadeia produtiva de alimentos vegetais no DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF O procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, destacou que a iniciativa reforça os esforços para garantir que o uso inadequado de produtos químicos seja controlado, prevenindo riscos à saúde da população. “A alimentação da população é um assunto sensível e demanda um olhar especial. Com este acordo, vamos mitigar o uso de produtos químicos inadequados e contribuir para que a saúde das pessoas não seja afetada”, pontuou. O monitoramento dos resíduos será feito por meio de análises laboratoriais, como explicou a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Kalkmann. As análises permitirão obter informações valiosas para planejar ações de intervenção em educação sanitária e também para exercer a fiscalização e o controle de agrotóxicos no DF de modo mais eficaz. A subsecretaria afirmou, ainda, que muitos serão beneficiados pelo acordo. “O projeto auxilia o produtor rural, pois podemos atuar de forma mais eficaz na conscientização e educação sobre boas práticas agropecuárias e uso de agrotóxicos nas cadeias que porventura apresentem problemas, mas obviamente o maior beneficiário dessa iniciativa é o consumidor, que passará a contar com mais uma ferramenta de garantia para a segurança e qualidade dos produtos agrícolas que chegam à sua mesa”, explicou ela. Além do monitoramento de resíduos, o acordo prevê a fiscalização do uso de substâncias não autorizadas, a promoção de boas práticas agrícolas e a realização de campanhas educativas. A Seagri-DF, que já promove um trabalho contínuo de orientação aos produtores rurais, intensificará suas ações voltadas à correta utilização de defensivos agrícolas e ao descarte seguro das embalagens. Desde a promulgação da lei distrital nº 6.914/2021 e sua regulamentação pelo decreto nº 44.689/2023, o Distrito Federal adotou normas mais rigorosas sobre o manuseio de agrotóxicos. Com isso, a Seagri-DF e a Emater-DF têm intensificado campanhas educativas que buscam reduzir os riscos de intoxicação e proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde pública. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)
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DF terá inventário sobre poluentes atmosféricos predominantes em seu território
Foi publicado pela Secretaria de Economia (Seec-DF), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (18), aviso de licitação com o objetivo de contratar empresa especializada para a confecção do inventário de emissão de poluentes atmosféricos e a formatação da rede de monitoramento da qualidade do ar do Distrito Federal. O Instituto Brasília Ambiental está desenvolvendo o Projeto SiMQar, que é o Sistema de Monitoramento da Qualidade do Ar e o inventário é uma das etapas desse projeto. | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Recebemos uma determinação direta do nosso governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão para ampliarmos a nossa rede de monitoramento da qualidade do ar. Contudo, não podemos ser negligentes com o mapeamento e levantamento das necessidades do DF. Por essa razão, realizaremos todos os estudos, que ocorrerão paralelamente ao processo de compra dos equipamentos”, lembrou o presidente do instituto, Rôney Nemer. “A contratação visa dar suporte técnico, base técnica para a montagem da rede de acompanhamento da qualidade do ar no DF”, disse o diretor de Emergências, Riscos e Monitoramento do Brasília Ambiental, Charles Dayler. O diretor explica que a contratação vai contemplar três estudos: o inventário propriamente dito, a demonstração do destino que a poluição mapeada segue e os pontos necessários para a realização do acompanhamento da qualidade do ar. Com a entrega do relatório da especificação dos gases poluentes, será possível saber, em detalhes, quais são os predominantes no território do DF, as quantidades e as fontes de emissão. Com esses dados será elaborado o segundo estudo, que é o modelo de dispersão desses poluentes para saber para onde vai a direção de vento e como se comportam na atmosfera ao longo do ano. E o último estudo indicará os melhores locais para a instalação de estações de inspeção da qualidade do ar. *Com informações do Brasília Ambiental
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Chuvas suspendem Copa do Mundo de Salto Ornamental no Paranoá
As tão esperadas chuvas chegaram ao Distrito Federal ao longo desta semana e trouxeram alívio para todos, mas acabaram interrompendo a Copa do Mundo de Salto em Grandes Alturas e o Mundial Júnior da modalidade, que estavam sendo realizados neste fim de semana. Diante do alerta para tempestades emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Federação Internacional de Natação e a Saltos Brasil, organizadoras dos eventos, decidiram suspender a competição, que vinha ocorrendo no Lago Paranoá, ao lado da Ponte JK. Lago Paranoá é monitorado pela Caesb durante todo o ano | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Foram inscritos para participar das competições mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas. Antes da suspensão do evento, ainda na sexta-feira (11), competiram os atletas de 15 e 16 anos na plataforma de 12 metros de altura. Já os de 17 e 18 anos fizeram competições na plataforma de 15 metros. A organização do evento confirmou os resultados das etapas que já haviam ocorrido e premiou os atletas da categoria do Mundial Júnior. A Copa em Brasília era a seletiva para o Campeonato Mundial de Singapura, em 2025. Os organizadores anunciaram que, em breve, vão definir data e local para retomar a competição. Qualidade das águas do Paranoá “Os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade” Bruno Batista, coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb A qualidade das águas do Lago Paranoá, garantida e monitorada durante todo o ano pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), foi fundamental para a escolha de Brasília para sediar a Copa do Mundo de High Diving. Mesmo durante a longa estiagem, o Paranoá continuou oferecendo boas condições de uso tanto para banho quanto para a prática de atividades esportivas. Toda semana, técnicos do laboratório da companhia coletam amostras de água recolhidas em dez pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilômetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas. O teste de pH é realizado no próprio lago pelos técnicos da Caesb. As análises de coliformes são feitas no laboratório da companhia. A água é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, em uma escala que vai de 0 a 14. Já para a presença da Escherichia coli, o limite aceitável é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de água. As análises mais recentes, feitas em 30 de setembro, apontam que os parâmetros de balneabilidade do Paranoá estão dentro dos padrões definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nenhuma das áreas avaliadas pela Caesb está imprópria para banho. A companhia lembra que as áreas próximas das estações de tratamento de esgoto (ETEs) Norte e Sul, mesmo após serem tratadas, são permanentemente impróprias para banho ou atividades esportivas. Com a balneabilidade do Paranoá, o coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do Laboratório da Caesb, Bruno Batista, garante: “Os atletas podem saltar tranquilos, tendo a certeza que o lago de Brasília oferece água da melhor qualidade”. Veja o mapa de balneabilidade do Lago Paranoá. *Com informações da Caesb
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Nova pesquisa monitora satisfação de usuários das 13 UPAs do DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) passou a utilizar a pesquisa de satisfação NPS (Net Promoter Score) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF para medir a percepção dos usuários sobre a qualidade dos serviços prestados, identificar pontos de melhoria e, principalmente, fortalecer a relação entre profissionais de saúde e pacientes. O NPS é uma ferramenta amplamente utilizada no mercado para medir a satisfação dos usuários, e sua adoção nas UPAs representa uma inovação no monitoramento da qualidade de atendimento. Por meio dessa pesquisa, o IgesDF consegue obter feedbacks diretos dos usuários, possibilitando uma avaliação imediata e direcionada das ações a serem tomadas para aprimorar a experiência de quem busca os serviços de saúde. Foto: Divulgação/IgesDF “Com a implementação das pesquisas de satisfação, foi possível identificar questões que estavam impactando a experiência dos nossos usuários e traçar objetivos para solucionar esses pontos”, explica o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares Pereira de Souza. “Por exemplo, revisamos a rota de distribuição das refeições e promovemos a capacitação dos colaboradores para um atendimento mais humanizado. Essas ações foram planejadas com base nos resultados coletados, compartilhados com a alta gestão para um acompanhamento estratégico.” Os relatórios gerados a partir das pesquisas são enviados para a alta gestão do IgesDF. A partir daí, são traçadas estratégias para corrigir os problemas apontados pelos usuários, com cada unidade detalhando as ações em uma planilha que relaciona os fatos, as causas e as soluções a serem implementadas A avaliação inicial dos resultados demonstra que a pesquisa trouxe percepções importantes sobre a satisfação dos usuários. Entre os aspectos analisados estão tempo de espera, condições de infraestrutura, parque tecnológico e a qualidade do atendimento prestado. Em muitos casos, apenas a oportunidade de dar opinião já contribui para a melhoria da percepção geral do serviço. A expansão do NPS para outras unidades de saúde do Distrito Federal também é uma expectativa otimista. À medida que a pesquisa se consolida, o IgesDF busca aplicar essa metodologia de forma mais abrangente, permitindo que gestores identifiquem tendências e padronizem boas práticas em diferentes unidades. “Nosso objetivo é alcançar a ‘zona de qualidade’ em todas as unidades”, destaca a gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares. “Atualmente, utilizamos cinco zonas de avaliação — crítica, aperfeiçoamento, qualidade, excelência e encantamento — para orientar nossas ações. Com a análise detalhada das respostas, conseguimos captar a impressão dos usuários e implementar melhorias que realmente façam a diferença no dia a dia.” Os relatórios gerados a partir das pesquisas são enviados para a alta gestão do IgesDF, incluindo a presidência e a Diretoria de Atenção à Saúde e Educação (Diase), e os superintendentes responsáveis. A partir daí, são traçadas estratégias para corrigir os problemas apontados pelos usuários, com cada unidade detalhando as ações em uma planilha que relaciona os fatos, as causas e as soluções a serem implementadas. “O NPS tem se mostrado fundamental para termos uma visão mais precisa da satisfação dos pacientes. Com as informações obtidas, conseguimos priorizar ações que fazem a diferença e promovem um ciclo de melhoria contínua”, afirma o chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, Leonardo Maciel. “Isso nos permite não apenas resolver problemas, mas também antecipar possíveis dificuldades e manter um atendimento de qualidade em todas as UPAs.” O uso do NPS em todas as UPAs do Distrito Federal representa um avanço significativo para tornar o serviço de saúde mais transparente e acessível, consolidando a confiança da população e elevando o padrão de qualidade nas unidades de atendimento. *Com informações do IgesDF
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Drones com câmera térmica ajudam a combater incêndios florestais e reforçam segurança
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) passou a utilizar um novo equipamento em operações realizadas pela pasta e em apoio às forças de segurança: o drone com câmera térmica. A pasta já usa aeronaves não tripuladas em ações de salvamento e manifestações, mas os novos drones aumentaram a capacidade de monitoramento e consciência situacional nas operações de segurança pública. O material está em fase final de testes, mas já está sendo utilizado desde a última semana, em apoio aos bombeiros durante as ações para conter incêndios florestais. Drones com câmera térmica aumentam a capacidade de monitoramento nas operações de segurança pública | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com isso, conseguimos ampliar a capacidade de atuar em áreas de difícil acesso, o que nos permite identificar comportamentos suspeitos e dar respostas rápidas em situações de emergência”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “O uso de novas tecnologias é o diferencial que temos utilizado, para que possamos aumentar nossa capilaridade de atuação e seguirmos para um DF cada vez mais seguro e melhor para se viver” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Utilizamos semana passada, em apoio aos bombeiros e conseguimos identificar o fogo subterrâneo, direcionando as equipes em solo, mesmo onde não havia incêndios aparentes. Portanto, é uma ferramenta extremamente eficaz e que será essencial em diferentes situações. O uso de novas tecnologias é o diferencial que temos utilizado, para que possamos aumentar nossa capilaridade de atuação e seguirmos para um DF cada vez mais seguro e melhor para se viver”, completa Avelar. O monitoramento se estenderá a acampamentos ou locais onde haja a prática de fogueiras, entre outros, buscando acionamento imediato das forças de segurança em terra, para abordagem e orientação. Outros nove drones estão sendo adquiridos pela SSP-DF. Por meio do trabalho conjunto entre a as subsecretarias de Operações Integradas e de Inteligência, poderão ser criadas missões autônomas para monitoramento e vigilância, como explica o secretário-executivo de Segurança Pública da SSP-DF, Alexandre Patury. O drone tem a capacidade de apresentar na tela a imagem dividida, ou seja, a da câmera térmica e a comum, possibilitando a comparação em tempo real da imagem | Imagem: Divulgação/SSP-DF “A equipe que operacionaliza os equipamentos na SSP-DF também poderá oferecer suporte às forças policiais no patrulhamento noturno. Poderemos atuar em casos de monitoramento de furto de cabos de energia, por exemplo, e atuar preventivamente em situações em que pessoas fazem fogueira próximo à vegetação. Assim, poderemos acionar equipes para atuar de forma mais rápida e assertivas nessas situações.” De acordo com o chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos da pasta, Márcio Lobo, as equipes poderão utilizar as imagens até mesmo em campo. O equipamento possui autonomia de 45 a 50 minutos de voo por bateria, o que permite a cobertura de grandes áreas | Imagem: Divulgação/SSP-DF “As imagens são transmitidas em tempo real para o Ciob como mais uma câmera do sistema de videomonitoramento urbano, o que proporciona que, por meio de um celular conectado ao sistema, seja possível que equipes no terreno possam acessar as imagens, facilitando o controle das ações, proporcionando consciência situacional e consequente aumento da segurança e efetividade.” O drone também possui autonomia de 45 a 50 minutos de voo por bateria, o que permite a cobertura de grandes áreas e tem, ainda, a capacidade de apresentar na tela a imagem dividida, ou seja, a da câmera térmica e a comum, possibilitando a comparação em tempo real da imagem. Junta-se a isso a capacidade de suas câmeras para monitoramento de objetos a grandes distâncias, assim como a localização de focos de incêndio. Os voos também podem ser automatizados, ou seja, poderão ter suas rotas e missões pré-programadas, cobrindo áreas e monitorando pontos de forma recorrente, sem a necessidade da intervenção de um operador. A área de cobertura será de acordo com pontos estratégicos, com maior probabilidade ou incidência de casos e de acordo com mapeamento prévio. *Com informações da SSP-DF
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Governador Ibaneis Rocha faz sobrevoo em área queimada do Parque Nacional de Brasília
O governador Ibaneis Rocha fez um sobrevoo nesta quarta-feira (18) na área do Parque Nacional de Brasília atingida pelos incêndios desde o último domingo (15). O voo foi realizado com a aeronave do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e o chefe do Executivo estava acompanhado do comandante-geral da corporação, coronel Sandro Gomes, e do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O governador Ibaneis Rocha, o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, e o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, avaliaram a situação do Parque Nacional de Brasília em voo de helicóptero nesta quarta-feira (18) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Pude ver que o fogo está controlado e que ainda há muitos profissionais trabalhando no abafamento, que está restrito a uma pequena área. Os militares do CBMDF estão muito atentos a esse trabalho de resfriamento que está sendo feito”, afirmou Ibaneis Rocha. “O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O incêndio começou no último domingo (15) na Granja do Torto e se alastrou para o Parque Nacional de Brasília. As chamas, que já consumiram mais de 1,4 mil hectares da unidade de conservação, foram controladas na terça-feira (17) graças à atuação conjunta do CBMDF, Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No momento, cerca de 600 combatentes se dedicam ao resfriamento de pontos quentes para evitar uma reignição. “Os militares estão divididos em áreas diferentes do parque. Há mais de mil bombeiros de plantão trabalhando em outras ocorrências no DF. Além disso, saiu uma ordem para convocar os profissionais das unidades administrativas para reforçarem o combate aos incêndios. Estamos com uma equipe inteiramente mobilizada”, detalhou o governador. De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, as equipes da corporação estarão presentes no Parque Nacional de Brasília até que haja uma melhora nas condições climáticas: “O Corpo de Bombeiros do DF vai ficar na unidade de conservação até que chegue a chuva e tenhamos certeza de que a situação estará totalmente controlada. Enquanto isso, estaremos no local com o nosso contingente redobrando a supervisão, porque é uma área grande e ainda há pontos que podem queimar”. “Pude ver que o fogo está controlado e que ainda há muitos profissionais trabalhando no abafamento, que está restrito a uma pequena área. Os militares do CBMDF estão muito atentos a esse trabalho de resfriamento que está sendo feito”, afirmou o governador Ibaneis Rocha | Foto: Vinícius Saiki/Agência Brasília De acordo com o governador, o policiamento às margens das áreas de preservação ambiental foi reforçado: “Pedi à comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, para reforçar o policiamento em todos os parques do Distrito Federal. Hoje pela manhã isso já começou a ser feito em todas as unidades de conservação da cidade”. Força-tarefa O Governo do Distrito Federal criou uma força-tarefa por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas a incêndios florestais. A decisão foi tomada após reunião, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de representantes de órgãos de segurança e meio ambiente. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, os suspeitos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei. Gustavo Rocha esteve pessoalmente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para tratar da questão. Nos últimos cinco dias, três pessoas foram presas no DF suspeitas de provocar incêndios florestais. A mais recente prisão ocorreu nesta quarta-feira (18), de forma preventiva, durante a Operação Curupira, deflagrada pela Polícia Civil (PCDF). Na ocasião, um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo, em 12 de agosto, em um terreno no Lago Oeste, que se alastrou para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. “Estamos identificando todos os envolvidos e a polícia tem feito a comunicação ao Poder Judiciário para pedir a prisão de todas as pessoas. Continuaremos com esse monitoramento, por meio da Polícia Civil do DF, para identificar os criminosos. Vamos buscar a punição de todos, porque o crime ambiental não pode mais ser tolerado no país”, defendeu Ibaneis Rocha. “Temos prendido pessoas e vamos continuar investigando para chegar a todos os envolvidos. O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso”, defendeu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
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Audiência pública debaterá metas de universalização de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) convida todos os usuários, agentes e interessados nos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais a participar da Audiência Pública nº 006/2024, que tem como objetivo obter subsídios e informações adicionais referente à minuta de resolução que dispõe sobre as metas progressivas de universalização de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, indicadores de acesso e sistema de avaliação no Distrito Federal, em adesão à Norma de Referência nº 08/2024, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Adasa realizará audiência pública, no dia 8 de outubro, sobre as metas de universalização de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, indicadores de acesso e sistema de avaliação no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Adasa As principais metas estabelecidas no documento são: alcançar 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto até 31 de dezembro de 2033. A proposta também prevê a implementação de indicadores de acesso e um sistema de avaliação para monitorar o cumprimento dessas metas. O evento ocorrerá no dia 8 de outubro, a partir das 10 horas, no Auditório Humberto Ludovico, localizado na sede da Adasa, na antiga Estação Rodoferroviária. Os interessados também poderão acompanhar a reunião por um link que será disponibilizado por meio de um pop-up na página institucional do órgão regulador no dia do evento. A agência receberá contribuições ao texto até as 18h do dia 13 de outubro, pelo e-mail AP-006-2024@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e demais documentos relacionados estarão disponíveis no site da Adasa, na seção “Audiências Públicas em andamento”. O evento será gravado e a gravação ficará acessível na mesma página da audiência, permitindo que todos possam acompanhar as discussões mesmo após a realização do encontro. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site da Adasa. *Com informações da Adasa
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GDF lança Calculadora Verde para planejar ações e medir emissão de gases do efeito estufa
Considerado o berço das águas, o Cerrado é responsável pela formação e a regulação dos recursos hídricos no Brasil. E na semana em que o bioma é celebrado em todo o país, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a Calculadora Verde, ferramenta que vai auxiliar no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, o que terá um impacto direto na preservação do Cerrado brasiliense. A criação da calculadora foi possível graças a uma parceria entre o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e as secretarias de Economia (Seec-DF) e de Meio Ambiente (Sema-DF). “Esse instrumento é importante para minimizarmos os impactos das mudanças climáticas e a preservação do Cerrado. Antes dessa ferramenta, esse monitoramento era feito apenas com as estações que medem a qualidade do ar – que são bastante avançadas. Agora, com esse projeto inovador da Calculadora Verde vai ser possível fazer com que essa ferramenta seja um instrumento de discussões no governo”, salienta o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Calculadora Verde, ferramenta que vai auxiliar no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, foi lançada nesta quarta (11), no auditório do DER-DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Calculadora Verde terá quatro eixos de atuação: “O objetivo é você poder fazer com que os órgãos do GDF, as várias secretarias, quando forem fazer os seus projetos, já pensem na calculadora como uma forma de mitigar os gases de efeito estufas que podem ser liberados a partir dessas ações. Com base nesse resultado, os órgãos podem rever e otimizar esses projetos ou, ainda, fazer algum tipo de compensação ambiental” Werner Vieira, diretor do Departamento de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais – Transporte e mobilidade: medindo o impacto na construção de ciclovias e calçadas, faixa exclusiva para transporte coletivo, implantação do BRT, obras viárias e expansão do metrô; – Mudança de uso do solo: medindo o impacto do parcelamento solo em área consolidada e em expansão urbana, recuperação de áreas degradadas e manejo do solo de baixo carbono; – Consumo energético: medindo o impacto da eficiência energética com a implantação de iluminação LED, por exemplo; – Resíduos: medindo a ampliação de compostagem e reciclagem. O presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, ressalta que a ferramenta não é apenas um instrumento de futuro, mas de presente, sobretudo no momento em que o mundo tem sofrido as consequências do aquecimento global. “Como qualquer ferramenta de auxílio à gestão, ela tem uma aplicação de médio e de curto prazo, mas que merece aperfeiçoamento para que seu uso seja perpetuado, ainda mais numa iniciativa tão importante como essa de combate e de enfrentamento às mudanças climáticas”, reforça. “É muito importante você avaliar o impacto de uma iniciativa, seja positiva ou negativa.” O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, diz que a Calculadora Verde vai subsidiar discussões do governo Os estudos para elaboração da Calculadora Verde foram iniciados em 2023 pela equipe do IPEDF e por bolsistas graduados, mestres e doutores. Em maio de 2024, as atividades foram concluídas com a entrega de relatórios voltados a evidências sobre a emissão de gases de efeito estufa; um padrão de emissões de diferentes áreas do DF; e uma ferramenta de monitoramento: a Calculadora Verde. “O objetivo é você poder fazer com que os órgãos do Governo do Distrito Federal, as várias secretarias, quando forem fazer os seus projetos, já pensem na calculadora como uma forma de mitigar os gases de efeito estufas que podem ser liberados a partir dessas ações. Com base nesse resultado, os órgãos podem rever e otimizar esses projetos ou, ainda, fazer algum tipo de compensação ambiental”, explica Werner Vieira, diretor do Departamento de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais. Como acessar Apesar de ser voltada para agentes públicos do Distrito Federal, qualquer cidadão pode acessar a ferramenta de cálculo por meio deste link. “Como qualquer ferramenta de auxílio à gestão, ela tem uma aplicação de médio e de curto prazo, mas que merece aperfeiçoamento para que seu uso seja perpetuado”, afirma o presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto A Calculadora Verde tem como referência metodologias aprovadas e utilizadas pela Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (IPCC) mas adota simplificações voltadas à maior facilidade de uso e de entrada de informações pelos usuários. A ferramenta de cálculo foi organizada em abas que representam quatro setores sistematizados e, em cada aba, são listadas as ações passíveis de avaliação. Cada aba possui campos para entrada de informações, tanto qualitativas como quantitativas, e campos de resultados. O instrumento passará por atualizações periódicas para melhor auxiliar o planejamento de ações governamentais. Cuidado com o Cerrado O lançamento da Calculadora Verde é apenas uma das várias frentes deste GDF para preservar o Cerrado, com uma atuação transversal da Secretaria de Meio Ambiente. No ano passado, o governador Ibaneis Rocha instituiu o dia 1º de dezembro como uma data de plantio de mudas nativas do bioma. A ideia é que sejam plantadas um milhão de árvores do bioma por ano no DF. Em 2023, também foi regulamentada a política de resíduos sólidos de logística reversa de embalagens, além do aprimoramento e ampliação do uso público dos parques e unidades de conservação distritais. Segundo o secretário do Meio Ambiente, este GDF deve anunciar, em breve, novas medidas de preservação do Cerrado, como um novo edital de reflorestamento do bioma e de proteção às nascentes do DF. “Nós estamos trabalhando em várias frentes e de forma transversal, com vários órgãos, para que, de fato, tenhamos um meio ambiente sustentável”, observa Gutemberg Gomes.
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‘Robôs inspetores’ vão ajudar a monitorar a rede de esgoto do DF
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lançou, nesta terça-feira (20), edital de licitação para comprar os dois primeiros robôs a serem usados pela companhia em missões bastante complexas a seres humanos: inspecionar os oito mil quilômetros da rede de esgoto do DF, o equivalente a distância entre Brasília e Barcelona (8.202 km). “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Os “robôs inspetores” contam com câmeras de vídeo para monitorar a rede. Por meio delas, eles vão identificar situações anormais que estejam causando ou possam causar problemas ao pleno funcionamento da rede, como ligações clandestinas, acúmulo de lixo e vazamentos. Com as imagens captadas pelos robôs, a Caesb pode agir com mais rapidez e eficiência tanto na prevenção de danos, como vazamento, quanto nos serviços de reparos e desobstrução. Atualmente, 92,31% dos imóveis residenciais, comerciais e industriais do DF estão ligados à rede de esgoto da Caesb; e 100% do esgoto captado é tratado pela companhia. “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”, ressaltou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A licitação será realizada na modalidade de pregão eletrônico no dia 3 de setembro, às 9h. Podem participar as empresas cadastradas até o dia do certame, quando as participantes apresentarão proposta de preço. Vence quem oferecer o menor preço. A vencedora prestará serviços pelo prazo de 365 dias após a assinatura do contrato. O cadastramento das empresas é feito apenas por meio do site https://www.gov.br/compras/pt-br. *Com informações da Caesb
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DF tem menor taxa de crimes violentos letais dos últimos 25 anos
O programa DF Mais Seguro – Segurança Integral garantiu ao Distrito Federal uma nova marca na redução da criminalidade e na melhoria da qualidade de vida da população. O programa promove a integração contínua entre tecnologia, inteligência policial e um relacionamento próximo com diversos setores da sociedade civil. Nos primeiros sete meses deste ano, em comparação a 2023 – ano em que o DF registrou o menor índice de homicídios em 47 anos – alcançamos o menor número de vítimas de homicídio dos últimos 25 anos, reduzindo de 137 para 118 casos, uma queda de 13,9%. “Com o apoio do governador Ibaneis, temos investido em formação, equipamentos, viaturas, novas instalações e, sobretudo, na recomposição do efetivo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O número total de vítimas de CVLIs (Crimes Violentos Letais Intencionais), que incluem homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, foi o menor em 25 anos, com 135 registros. Isso representa uma queda de 19,6% em relação aos primeiros sete meses do ano passado, quando foram contabilizados 168 casos. Nos latrocínios, que são roubos seguidos de morte, foram registrados três casos, sete vítimas a menos em comparação com 2023. O balanço também aponta quedas significativas nas tentativas de homicídio e latrocínio, de 12,7% e 29,5%, respectivamente. “Os resultados consistentes são fruto de diversas medidas e ações desenvolvidas pela Segurança Pública em parceria com outros órgãos de governo e, principalmente, com a sociedade civil. Isso nos permite atuar de forma microrregionalizada, ou seja, mais próximos da realidade de cada cidade. Essa é a integralidade. Também estamos trabalhando com gestão de recursos para desenvolver ações de forma cada vez mais precisa e eficiente, baseadas em estudos de manchas criminais e inteligência. Com o apoio do governador Ibaneis Rocha, temos investido em formação, equipamentos, viaturas, novas instalações e, sobretudo, na recomposição do efetivo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Equipamento Viva Flor, em que a mulher solicita ajuda acionando o celular, e Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), em que o agressor utiliza uma tornozeleira eletrônica, contribuem para a redução dos feminicídios no DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nos feminicídios a redução, nos sete meses, chega a 54,4% em relação ao mesmo período do ano passado, com 12 casos a menos (de 22 para 10). “Os números nos mostram que as diversas medidas conjuntas adotadas pelo governo do DF e pela segurança pública vem surtindo efeito. Mas não temos o que comemorar. Nossa meta é zero casos deste crime. Nosso trabalho segue firme nesse sentido, sem descanso”, ressalta Avelar. Crimes contra o patrimônio Cinco dos seis principais crimes contra o patrimônio apresentaram queda no primeiro semestre deste ano. São eles: os roubos a transeunte, em transporte coletivo, de veículo, em comércio e em residência. Destaque para os roubos em comércio, que atingiu a menor marca desde 2000, ou seja, dos últimos 25 anos, passando de 352 ocorrências no ano passado para 229 este ano (-34,9%), o que corresponde a 123 ocorrências a menos. Os roubos em transporte coletivo caíram 52,5%, de 316 para 150 casos no comparativo dos primeiros sete meses. Nos roubos a transeunte, de veículo, e em residência, as reduções foram de, respectivamente, 21%, 21% e 33,8%. No caso dos furtos em veículos, que é quando objetos ou acessórios são subtraídos sem uso de violência, geralmente sem que a vítima perceba, houve aumento de 2,5%. *Com informações da SSP-DF
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Compliance do IgesDF realiza ação de conformidade da UPA do Paranoá
A Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) realizou, nessa quinta-feira (1º), uma ação de conformidade na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Paranoá, a fim de monitorar o cumprimento das normas institucionais. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá” Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança A ação é realizada sem aviso prévio e tem como objetivo monitorar o cumprimento das normas do instituto, bem como evidenciar as ações de melhorias desenvolvidas pela gestão. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá”, disse Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança. A ação de conformidade possui caráter preventivo e educativo a fim de recomendar e orientar os colaboradores e prestadores de serviços acerca do cumprimento das normas institucionais. Os gestores são orientados acerca da Política de Gestão de Riscos, bem como do Programa de Integridade, com foco no pilar do compromisso da gestão como exemplo de comportamento e integridade. Também foram analisados o tempo de espera no atendimento prestado aos pacientes, relação dos profissionais escalados, estoque da farmácia e outros. A próxima etapa será a emissão do Relatório de Compliance, contendo possíveis recomendações de melhorias na unidade de saúde. O planejamento é que a ação seja realizada em todas as unidades de saúde geridas pelo instituto, que inclui as 13 Upas e os hospitais de Base, Regional de Santa Maria e o Cidade do Sol, a fim de buscar a melhoria contínua, bem como o cumprimento das normas. *Com informações do IgesDF
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Brigadistas de Águas Emendadas reencontram ninho de corujas após quatro anos do resgate
Há quatro anos, os brigadistas florestais da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), de responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, encontraram duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) – popularmente conhecida como coruja-das-torres ou coruja-das-igrejas – em situação de perigo. As aves foram resgatadas e monitoradas até a recuperação. Este ano, as corujas voltaram a ser vistas pelos profissionais da brigada na estação em condições completamente diferentes: o ninho dos animais conta agora com um filhote e dois ovos. Corujas resgatadas e monitoradas por brigadistas florestais têm, no ninho, um filhote e dois ovos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Em 2020, fazendo a ronda, encontramos as corujas no chão e praticamente quatro anos depois tivemos o prazer de reencontrá-las. Escutei o barulho típico de coruja e pedi ao meu colega para dar uma olhada. Encontramos um filhote e num primeiro momento um ovo e depois outro. É muito gratificante depois de tanto tempo voltar ao local e ver que deu tudo certo”, afirma o brigadista da Estação de Águas Emendadas, Gilberto Castro. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida”, comemora a bióloga Marina Motta de Carvalho A bióloga Marina Motta de Carvalho, da equipe do Instituto Brasília Ambiental, explica que a reprodução das corujas constata que os animais resgatados tiveram uma boa recuperação. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida. Isso quer dizer que o animal recebeu os cuidados necessários e encontrou na área todas as condições: recursos alimentares, abrigo e parceiro sexual para reproduzir. É um parâmetro que demonstra que o animal está cumprindo o seu papel ecológico”, revela. Além disso, a gerente de Fauna do Instituto Brasília Ambiental destaca que a situação confirma o sucesso definitivo da ação de monitoramento. “Toda essa operação envolve um custo para o governo, então mostra que todo recurso que foi empregado valeu a pena. O resgate e o monitoramento foram feitos com maestria e cumpriram seu papel”, complementa Marina. Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, as corujas acabam auxiliando no controle dessas espécies no perímetro urbano A espécie das corujas é amplamente distribuída no Brasil e tem como característica a resiliência por conseguir resistir às alterações dos ambientes naturais. Costuma ser encontrada em áreas semiurbanas em torres, edificações com pouco uso e forros de garagens. “É uma espécie muito bonita e exuberante. Ela é toda branca e tem um porte médio. À noite costuma ter um chiado agudo”, descreve a bióloga. As corujas, em geral, são aves comuns por todo o Distrito Federal. A espécie mais corriqueira é a coruja-buraqueira (Athene cunicularia). Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, no perímetro urbano acabam auxiliando no controle dessas espécies. “Ela acaba sendo uma grande aliada da população humana”, complementa Marina Motta de Carvalho. Segundo a bióloga, a orientação é não se aproximar das aves, por se tratar de animais silvestres. “Mas isso não impede as pessoas de observarem. Também é possível saber pelo comportamento da coruja qual é o limite de aproximação. Em geral, elas não atacam os humanos, só em casos de conflito ou de proximidade a sua prole. O importante é estar atento aos sons de alerta que elas emitem”, defende. Lembrando que perseguição, remoção ou destruição de ninhos de animais é considerado crime ambiental, de acordo com a Lei nº 5.197, de 1967 de Proteção à Fauna. Águas Emendadas Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal e visa à preservação e à conservação dos recursos naturais, da fauna e da flora. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), não é aberto ao público e conta com visitas restritas de pesquisadores.
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Lançado edital para segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras
O Instituto Brasília Ambiental publicou, na edição desta quinta (18) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), um edital de chamamento público para a execução da segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Distrito Federal. Uma das etapas do estudo prevê proposição de alternativas para impedir que as capivaras acessem algumas vias urbanas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa visa à aquisição de conhecimento, adquirido por meio de trabalho em campo, para as tomadas de decisões baseadas em políticas públicas de proteção da biodiversidade e de prevenção, junto às populações humanas, do surgimento de possíveis zoonoses. Etapas A primeira etapa do projeto ocorreu na orla do Lago Paranoá. A continuação do estudo vai incluir esse local e avançar para outras áreas onde as capivaras também aparecem no DF. Essa segunda etapa está sendo realizada por meio de um chamamento público regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc). A segunda etapa envolve estudos de controle dos carrapatos, de alternativas de manejo para capivaras na região, estudo para proposição de alternativas que impeçam que as capivaras acessem determinadas vias dos lagos Sul e Norte e ainda um estudo de predominância dos mamíferos que habitam a orla do Lago Paranoá. “Com essa inferência será possível avaliar se as populações são, geneticamente, diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região, se é possível realizar o manejo dessas populações da orla do Lago Paranoá, ou seja, se retirar esses indivíduos do local é uma estratégia viável ”, esclarece o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos. O presidente do instituto, Rôney Nemer, lembra que esse estudo traz esclarecimentos para a população sobre a real situação da nossa fauna no Distrito Federal. “Nosso objetivo é encontrar a melhor forma de coexistência de todos os seres vivos para garantirmos um futuro”, resume o gestor. Educação ambiental A educação ambiental também está inserida no projeto. As ações desse eixo terão como foco a conservação da fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental e medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente. Além do Brasília Ambiental, a ação envolve as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Saúde (SES). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Viva Flor e monitoramento de agressores preservam a vida de 1,6 mil mulheres no DF
Os programas de segurança preventiva do Governo do Distrito Federal (GDF) têm desempenhado um papel crucial na proteção da vida de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Prova disso é que, desde o lançamento do Viva Flor e do Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), em 2021, nenhuma usuária foi vítima de feminicídio ou agressão. No Viva Flor, a mulher solicita ajuda acionando o dispositivo; já no DPP, o agressor passa a utilizar uma tornozeleira eletrônica e a vítima recebe um dispositivo com o aplicativo do programa | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Esses equipamentos auxiliam as mulheres e os órgãos na garantia da segurança. Com os recursos, vítimas e agressores são monitorados 24 horas por dia de forma efetiva. Desde 2021, 1.686 mulheres tiveram suas vidas protegidas e 2.302 pessoas – entre vítimas e agressores – foram monitoradas dentro do programa. Atualmente, estão sendo acompanhados, em tempo real, pelo DPP e Viva Flor, 800 indivíduos, entre vítimas e denunciados. Desde o início do ano, como projeto-piloto, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP) entrega o dispositivo Viva Flor nas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I e II (Deam I e II), localizadas na Asa Sul e Ceilândia, respectivamente. A partir dessa mudança foi possível ampliar o número de mulheres atendidas de 283 em setembro de 2023 para mais de 700 em abril de 2024. Servidores da SSP, entre bombeiros e policiais penais, civis e militares, fazem a vigilância de agressores e vítimas 24 horas por dia, sete dias por semana | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com o acesso facilitado, as delegacias especializadas se tornaram porta de entrada para mulheres buscarem proteção e, consequentemente, o dispositivo. “O primeiro passo ao sofrer uma violência é procurar a delegacia. A partir do registro da ocorrência, ela pode acessar o programa e passar a utilizar o dispositivo. Atualizamos o nosso formulário e até mesmo de maneira online ela pode requisitar o acesso ao dispositivo”, recomenda a delegada-chefe da Deam I, Adriana Romana. De acordo com a delegada, durante o registro da ocorrência, os agentes especializados fazem uma análise de risco de cada caso e as vítimas são conscientizadas do uso e da importância dos dispositivos. “Deixamos claro para as mulheres que com o dispositivo elas têm um atendimento prioritário em qualquer ocorrência. O caminho está mais curto, e temos encaminhado muitas mulheres para o acesso ao dispositivo”, completa Adriana Romana. O dispositivo assegura às mulheres vítimas de violência um atendimento prioritário em qualquer ocorrência, segundo Adriana Romana, delegada-chefe da Deam I | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Recomeço Por quatro anos, a técnica de enfermagem Lorena Silva (nome fictício), 27 anos, precisou lidar com a perseguição do ex-namorado, que não aceitava o fim do relacionamento. Intimidações e ameaças eram recorrentes no dia a dia dela, que vivia com medo de encontrá-lo na rua ou em algum estabelecimento comercial, uma vez que residiam na mesma região. Em setembro de 2023, após registrar ocorrência contra o homem por agressão física, ela conheceu o programa Viva Flor e as funcionalidades do DPP. “[Os policiais] me abriram os olhos sobre o que poderia realmente acontecer comigo e como era necessário que eu aderisse ao programa. Tiraram o peso de que a culpa era minha [por aquilo estar acontecendo]) e me mostraram que eu tenho o direito de viver a minha vida sem que ele chegue perto, que eu posso apertar o botão do pânico sem medo porque virão para me ajudar”, explica. “Mulher, não brinque com isso. Vá à delegacia e pegue o dispositivo”, recomenda Lorena Silva (nome fictício), que sofreu com a perseguição de um ex-namorado que não aceitava o fim do relacionamento | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em janeiro deste ano, Lorena começou a usar o DPP e, em fevereiro, precisou acioná-lo pela primeira vez. “Apertei o botão assim que ele veio me agredir. A polícia chegou e fomos levados para a delegacia”, relata. “Demorei a pegar o dispositivo porque desacreditava que ele voltaria. Foi diferente de quando ligamos para o 190, porque não precisei me identificar ou passar o endereço. Eles receberam o chamado e vieram direto para a minha localização”. O homem foi preso por um mês e passou a utilizar tornozeleira eletrônica. Como morava na mesma rua que Lorena, precisou mudar de residência. “A minha sensação é de alívio. O dispositivo obrigou ele a ficar longe de mim, e isso mudou tudo”, celebra ela, que, desde fevereiro, não teve contato com o agressor. “Mulher, não brinque com isso. Vá à delegacia e pegue o dispositivo. Lá você é acolhida e entendida, eles te explicam como funciona e te abrem os olhos, porque às vezes você pode não ter noção do que pode vir a acontecer”, conclama. Como funciona o monitoramento “Já tivemos mais de mil mulheres assistidas aqui pelo programa, e, felizmente, nenhuma delas teve a sua integridade física violada, então é um programa que tem dado bons resultados no sentido de proteger essas vítimas”, afirma a responsável pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os equipamentos de vigilância são similares a um smartphone customizado que possibilita o acionamento remoto de socorro. No Viva Flor, a mulher solicita ajuda acionando o dispositivo. Já no DPP, o agressor passa a utilizar uma tornozeleira eletrônica e a vítima recebe um dispositivo com o aplicativo do programa. Quando o homem viola a área de exclusão, que é o perímetro de distanciamento determinado pelo Judiciário, todos recebem um alerta: a vítima, o ex-companheiro e a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, da SSP. Servidores da SSP, entre bombeiros e policiais penais, civis e militares, fazem a vigilância de agressores e vítimas 24 horas por dia, sete dias por semana. Monitorados pela tecnologia de georreferenciamento, com abrangência em todo o DF, os equipamentos possibilitam que as equipes acompanhem toda a movimentação de ambos em tempo real, o que permite impedir o agressor de se aproximar da vítima. Caso o agressor insista em uma aproximação, ao mesmo tempo que as equipes atendem a vítima, uma ocorrência é registrada no sistema da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), com os dados da pessoa, localização e foto, para que a prisão seja efetuada. “Assim que a mulher se sente ameaçada e se dirige até uma delegacia de polícia, ela já sai de lá com o dispositivo podendo acionar o socorro policial com prioridade máxima”, afirma a subsecretária de Prevenção à Criminalidade e coordenadora do Viva Flor, Regilene Siqueira | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Já tivemos mais de mil mulheres assistidas aqui pelo programa e, felizmente, nenhuma delas teve a sua integridade física violada, então é um programa que tem dado bons resultados no sentido de proteger essas vítimas”, afirma a responsável pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova. “Muito por conta da celeridade e pelo acompanhamento em tempo real. Muitas vezes a gente sabe da aproximação do agressor antes mesmo da vítima ter a ciência de que ele está indo em direção a ela. E aqui já estamos tomando providências para afastá-lo”, explica a diretora. Caso a mulher não queira ou mesmo não consiga falar nada ao acionar o botão, a partir do momento que a vítima que está portando o dispositivo faz o acionamento, o som ambiente já começa a ser gravado e a geolocalização dela já é encaminhada para a central de monitoramento, que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. Então essa mulher fica passível de ser localizada de maneira imediata pelo socorro policial. Desde o início do programa, foram realizadas 61 prisões por violação de zona de exclusão determinada pelo Judiciário, sendo 33 apenas no ano de 2023. De acordo com a subsecretária de Prevenção à Criminalidade e coordenadora do Viva Flor, Regilene Siqueira, atualmente o programa acompanha 631 mulheres que foram encaminhadas pelo Poder Judiciário e outras 13 indicadas pelas duas delegacias especializadas. “Assim que a mulher se sente ameaçada e se dirige até uma delegacia de polícia, ela já sai de lá com o dispositivo podendo acionar o socorro policial com prioridade máxima. Entre o encaminhamento, a verificação do risco e a inclusão, ela é tratada como uma vítima efetivamente numa situação de vulnerabilidade, existe um protocolo para ela ser atendida, com um acolhimento especial de escuta ativa, além de um espaço próprio para atendimento”, declara a subsecretária.
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Região de Saúde Norte apresenta segunda edição de caderno que reúne experiências exitosas
Nesta sexta-feira (12), a Região de Saúde Norte – que engloba Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho I e II – apresentou a segunda edição do Caderno de Experiências Exitosas. O compilado reúne mais de 20 práticas inovadoras, que contribuíram significativamente para a saúde. Além de reconhecer a iniciativa dos servidores, o caderno serve como inspiração para outras áreas e regiões. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, destacou que “essas experiências precisam ser vistas pelo mundo”. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF De acordo com os últimos dados, a população estimada da região é de 345 mil habitantes. Entre os instrumentos, a área conta com 36 unidades básicas de saúde (UBSs) e um Centro de Referência de Práticas Integrativas (Cerpis). O caderno reuniu 27 relatos de experiências exitosas, divididos em quatro categorias: educação em saúde; promoção da saúde; planejamento, monitoramento e avaliação; e ampliação do acesso. Presente no lançamento, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo, destacou como a divulgação de boas experiências contribuem positivamente para toda a rede de saúde. “O lançamento é um momento extremamente importante para esta região, pois reúne uma trajetória de experiências inspiradoras. E essas experiências precisam ser vistas pelo mundo, para incentivar a mudança do processo de trabalho e inspirar outros colegas”, explicou. O diretor de Atenção Primária da região, Anilton Berigo, reforçou como a motivação dos servidores foi fundamental para a elaboração do caderno. “Vimos o entusiasmo das pessoas que desenvolveram os relatos e é um entusiasmo que contagia. Estamos sempre em busca por ferramentas, estruturas e métodos de trabalho”, destacou. José Aurélio Rodrigues, chefe do Núcleo de Gestão de Custo (NGC), foi um dos apresentadores de uma experiência exitosa na região: o painel de monitoramento da gestão de custo da região. O painel proporciona a análise de dados de custo por parte dos gestores, facilitando a avaliação e tomada de decisão. “Basicamente, o painel apresenta os custos da unidade de 2023, juntamente com a produção da equipe de atenção da Estratégia de Saúde da Família”, explicou. O 2º Caderno de Experiências Exitosas pode ser acessado neste link. *Com informações da SES-DF
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Trabalho contínuo de agentes de vigilância ambiental previne casos de dengue na seca
Embora tenha iniciado o período de estiagem no Distrito Federal, os cuidados com o mosquito da dengue seguem independentemente das condições climáticas. Mesmo com a redução nos casos da doença nos últimos meses, o Governo do Distrito Federal (GDF) continua com as estratégias preventivas em todas as regiões administrativas. Residências da Estrutural receberam a visita de agentes de vigilância ambiental, que fizeram vistorias contra criadouros do mosquito Aedes aegypti e orientaram moradores para ações preventivas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nesta segunda-feira (1º), as equipes da Secretaria de Saúde bateram de porta em porta no Setor Oeste da Estrutural para fazer um trabalho que requer atenção o ano inteiro: o combate à dengue. Cerca de seis agentes de vigilância ambiental percorreram as residências da Quadra 6 para inspeção e conscientização sobre o mosquito Aedes aegypti. “As visitas que fazemos não ocorrem somente em momentos de epidemia. No decorrer de todo o ano a gente realiza as inspeções para combater os focos do mosquito, além de orientar a população. O trabalho continua em todos os meses do ano”, defendeu o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. Maria Aparecida Jesus destacou a importância do trabalho dos agentes para a prevenção de casos de dengue A catadora Maria Aparecida Jesus, 42, foi uma das primeiras a abrir a porta para os agentes nesta segunda-feira. “É muito importante que eles façam essas visitas para prevenir. Aqui em casa eu nunca tive nenhum caso porque eu tomo todos os cuidados, mas é bom que eles venham para conferir se está tudo certo”, disse. Além das visitas nas residências e comércios, os agentes fortalecem as estratégias de monitoramento nessa época do ano. Por meio de armadilhas, chamadas de ovitrampas, é possível identificar quais locais estão com maior ocorrência do Aedes para que outras iniciativas possam ser traçadas. “Nós orientamos e reforçamos a importância de manter sempre alerta, porque é possível ter dengue também na seca”, diz o agente de vigilância ambiental José Aparecido “Temos, atualmente, 1.900 armadilhas e, até o final do ano, a expectativa é de instalar mais 6 mil ovitrampas em pontos estratégicos do DF. Além disso, o trabalho de mobilização também continua no período de seca. As equipes percorrem escolas, setores internos e externos da SES e administrações regionais”, acrescentou o subsecretário Fabiano dos Anjos. De acordo com o agente de vigilância ambiental, José Aparecido Miranda Oliveira, o trabalho de conscientização é reforçado no período de estiagem: “A vigilância é contínua. Por mais que na residência a gente não encontre nenhum foco, nós orientamos e reforçamos a importância de se manter sempre alerta, porque é possível ter dengue também na seca”, revelou. Consciente da importância do trabalho dos agentes, a catadora Valdete de Jesus, 47, fez questão de recebê-los em sua residência: “Eu sempre abro as portas porque é bom que eles venham para dar uma olhada. A dengue é uma doença muito ruim, então eu faço de tudo para que não tenha focos aqui em casa”, completou.
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Ruídos de obras do Corredor Eixo Oeste estão dentro dos limites de norma técnica
O impacto do barulho provocado pelas obras do Corredor Eixo Oeste em andamento está dentro dos limites da norma técnica NBR 10151, criada em 2000. Segundo ela, o ruído ambiente não deve ultrapassar os 65 decibéis durante o dia. No período da noite, o valor aceitável não pode ultrapassar os 55 decibéis. Monitoramento do som ambiente nas proximidades das obras é feito mensalmente, e testes têm cerca de 12 horas de duração | Foto: Divulgação/SODF É o que mostra o relatório produzido pela equipe de monitoramento de ruídos da Subsecretaria de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) após testes realizados na Avenida Hélio Prates, no Setor Policial Sul e no Terminal Asa Sul. Um decibelímetro, equipamento semelhante a um microfone, é responsável pela medição do som ambiente em quatro pontos diferentes no trecho em obras. Os testes têm cerca de 12 horas de duração, com a medição dos ruídos variando entre cada um dos pontos a cada 25 minutos. O monitoramento é feito mensalmente. “Muitas vezes os serviços precisam avançar noite adentro, por isso nossa preocupação em controlar os ruídos emitidos pelas máquinas para que moradores e comerciantes das regiões em obras não sejam incomodados por barulho”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. “Se os ruídos emitidos pela obra superarem os limites estabelecidos, adotaremos todas as providências cabíveis para mitigar o problema.” O subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, Aldo Fernandes, explica: “Fizemos um monitoramento antes do início da movimentação do maquinário para servir de ‘marco zero’ e registrar o que chamamos de ruído de fundo. Com isso definido, constatamos que os níveis já estavam acima do aceitável na região. O trânsito está entre os principais causadores de ruídos. Boa parte do barulho da obra foi abafada pelo tráfego intenso”. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura
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GDF monitora execução do Plano Plurianual 2024-2027
Mais de 100 agentes de planejamento de diversos órgãos da administração direta e indireta do Governo do Distrito Federal (GDF) estiveram reunidos durante a manhã desta quinta-feira (23) no auditório da Escola de Advocacia Geral da União (AGU). Na pauta do encontro, o “Monitoramento, Avaliação e Revisão do Plano Plurianual – PPA 2024-2027”. “Esse acompanhamento das políticas públicas é feito ao longo de todo o ano. Antecipamos para o primeiro semestre para que seja possível auxiliar tomadas de decisão internas dos órgãos ainda no exercício de 2024” Joseilda Mendes de Mello, subsecretária de Planejamento Governamental A reunião, que tradicionalmente é realizada no final do ano, foi antecipada. “Esse acompanhamento das políticas públicas é feito ao longo de todo o ano. Antecipamos para o primeiro semestre para que seja possível auxiliar tomadas de decisão internas dos órgãos ainda no exercício de 2024”, explicou a subsecretária de Planejamento Governamental da Secretaria Executiva de Finanças da Secretaria de Economia, Joseilda Mendes de Mello. A gestora afirmou que o monitoramento e a avaliação do PPA é uma fase importante do ciclo de planejamento. “Essa fase permite aos gestores, responsáveis pela implementação das políticas públicas, acompanharem os resultados alcançados em benefício da população do Distrito Federal, auxiliando a tomada de decisões, com base nas evidências apresentadas pelas equipes técnicas”, ressaltou. O “Monitoramento, Avaliação e Revisão do Plano Plurianual – PPA 2024-2027” foi o tema de encontro que reuniu, nesta quinta-feira (23) mais de 100 agentes de planejamento de diversos órgãos da administração direta e indireta do GDF | Foto: Benné Mendonça/SEEC Durante a reunião, as eventuais necessidades de revisão das ações orçamentárias do PPA 2024-2027 ganharam destaque. Sobretudo aquelas que constarão da proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o exercício de 2025, que devem ser compatíveis com o Plano Plurianual. A parte técnica da reunião foi conduzida pela chefe da Unidade de Elaboração, Monitoramento, Avaliação e Revisão dos Planos e Programas de Governo, Luiza Almeida Londe. Em sua apresentação, a servidora enfatizou a necessidade de revisão periódica para aprimorar o processo de elaboração e execução das políticas públicas constantes do Plano, contribuindo para o aperfeiçoamento da gestão e de seus instrumentos. O subsecretário de Orçamento Público em exercício, Luiz Paulo de Carvalho Moraes, que ressaltou a necessária adequação entre os instrumentos de planejamento governamental. Entre os organizadores do evento também estiveram presentes o diretor de Monitoramento e Avaliação dos Planos e Programas de Governo, Donaldo Cesár Rodrigues; o diretor de Elaboração e Revisão de Planos e Programas de Governo, Luiz Carlos de Oliveira; além da diretora de Modernização de Processos de Elaboração, Monitoramento, avaliação e Revisão de Planos e Programas do Governo, Andrea Nunes. Nesta sexta-feira (24), outra reunião voltada para os representantes das administrações regionais está prevista na Escola de Governo (Egov). *Com informações da SEEC
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Telemetria agiliza reparos na rede de água do DF
Até julho, a pressão da água nas principais redes de distribuição da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) estará 100% monitorada por telemetria. Este sistema permite identificar, em tempo real, problemas no abastecimento provocados por vazamento, obstrução ou danos na estrutura das redes. Assim, a empresa pode agir com mais rapidez para corrigir o problema e manter a normalidade do abastecimento. “Descobrir um problema de forma rápida significa diminuir interrupções no fornecimento de água, garantindo a continuidade do abastecimento para a população” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb “Descobrir um problema de forma rápida significa diminuir interrupções no fornecimento de água, garantindo a continuidade do abastecimento para a população”, explicou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, acrescentando que a telemetria também auxilia na eficácia operacional das redes, permitindo melhores ajustes das válvulas redutoras de pressão (VRPs). A telemetria consiste na instalação de um dispositivo eletrônico sem fio nas válvulas de controle das redes de água. Esse aparelho mede a pressão da água distribuída, monitorando o comportamento da rede. Se a vazão da água sobe e a pressão cai, é indício de vazamento. Se a pressão está baixa na rede, é sinal de que a falta d’água pode estar em curso. O aparelho de telemetria mede a pressão da água distribuída, monitorando o comportamento da rede de distribuição da Caesb | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A Caesb começou a implantar o sistema de telemetria em novembro de 2023, com investimentos de R$ 5,2 milhões. Até maio, foram instalados 378 dos 754 pontos de medição previstos no contrato gerido pela Superintendência de Manutenção Industrial da Caesb, ou seja, 50% do total programado. Até julho, a companhia garante que os outros 50% serão concluídos. A companhia monitora os dados registrados pelo sistema de telemetria por meio de centros de controle das superintendências de operação e manutenção de redes Centro-Norte e Oeste-Sul. Combate ao vazamento A Caesb dispõe de outros meios para evitar vazamentos e a consequente perda dessa água. Um deles é o uso de válvulas redutoras de pressão (VRPs) ao longo das redes da companhia. Essas peças ajustam a pressão empregada na rede de acordo com o consumo na região. Assim, evitam que a força da água rompa instalações hidráulicas de prédios residenciais e comerciais localizados em terrenos cujas características contribuem para aumentar a pressão. É o caso de edificações localizadas em ruas com inclinação acentuada, bem mais abaixo do nível do solo. Outro recurso para combater vazamentos e aumentar o controle da pressão nas redes é o sistema de monitoração automática noturna. Isso é feito com o dispositivo Day Night, instalado nas válvulas redutoras de pressão. Elas garantem a estabilidade da força da água entre o dia (maior consumo) e a noite (menor consumo), evitando rompimento das tubulações de imóveis residências e comerciais. O equipamento funciona 24 horas sem parar. Durante a madrugada, o dispositivo reduz gradualmente a força da água até chegar num patamar mínimo para atender à demanda. Quando amanhece e o consumo começa a aumentar, o dispositivo, automática e gradualmente, eleva a pressão, assegurando a estabilidade de acordo com a demanda. Graças a investimentos nesse e em outros sistemas de controle, a Caesb tem conseguido oferecer água de qualidade com segurança. *Com informações da Caesb
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Programa de capacitação em saúde já qualificou mais de 2 mil profissionais
O programa de qualificação dos profissionais e dos processos da Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (DF), Qualis-APS, fechou o ciclo 2019/2023 com mais de 1.200 equipes certificadas. Cerca de 600 equipes realizaram processo autoavaliativo e mais de 4.900 planos de ação foram elaborados. O Qualis-APS tem como objetivo contribuir para o fortalecimento do monitoramento no âmbito da APS, além de estimular processos contínuos e progressivos de planejamento e ação para aprimorar o serviço de saúde no DF. O Qualis-APS, programa de qualificação dos profissionais e dos processos da Atenção Primária à Saúde, fechou o ciclo 2019/2023 com mais de 1.200 equipes certificadas | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF O programa foi criado por meio da Portaria nº 39, de 23 de janeiro de 2019, e é fruto de uma parceria entre Secretaria da Saúde do Distrito Federal (SES), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Brasília) e Universidade de Brasília (UnB). “Nós fazemos uma autoavaliação, ela traz resultados e, atrelados a esses resultados, nós investimos na qualificação dos profissionais e dos processos de trabalho da atenção primária. Na sequência, os resultados dessa qualificação são analisados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo de França. “Para o novo ciclo, uma das prioridades do programa será focada na quantidade e na qualidade dos atendimentos do DF. Precisamos entregar sempre mais para a população” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF No âmbito das ações focadas na Estratégia Saúde da Família (eSF), 120 especialistas se formaram no curso de especialização, enquanto 835 concluíram o curso de aperfeiçoamento. O DF tem mais de 2,1 milhões de pessoas assistidas pelas equipes de eSF. Esses profissionais são responsáveis por fazer o acompanhamento integral das famílias, o que vai muito além da saúde. Somente em 2024, foram realizados 1,1 milhão de atendimentos individualizados. “Trouxemos agora a avaliação do primeiro ciclo do programa, entre 2019 e 2023. Conseguimos reunir dados sobre o que precisamos melhorar; assim poderemos nos preparar para o segundo ciclo, onde vamos continuar nesse processo de avaliação e qualificação, apresentando esses produtos em favor da atenção primária”, detalha Sandra. As UBSs foram avaliadas em relação a estrutura física, disponibilidade de equipamentos, recursos materiais e humanos, e estrutura de gerenciamento de lixo contaminado, entre outras categorias Unidades básicas de saúde (UBSs) As UBSs foram avaliadas em relação a estrutura física, disponibilidade de equipamentos, recursos materiais e humanos, estrutura de gerenciamento de lixo contaminado, componentes de tecnologia e informação. O trabalho foi monitorado por meio de uma planilha de acompanhamento, que serviu de subsídio para a geração de relatórios descritivos parciais sobre o status da coleta, encaminhados semanalmente à SES. Um dos produtos apresentados neste ciclo foi o Caderno do Método, com o percurso teórico-metodológico de construção da Sistemática de Avaliação da APS do DF, no âmbito do Qualis-APS. “Para o novo ciclo, uma das prioridades do programa será focada na quantidade e na qualidade dos atendimentos do DF. Precisamos entregar sempre mais para a população, no sentido de enxergar a saúde como prioridade de governo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Ciclo 2024/2027 O Qualis-APS é organizado em ciclos compostos por quatro fases. Para a próxima fase – 2024/2027 – foram estabelecidas quatro metas e seus respectivos produtos, que contemplam avaliação, desenvolvimento contínuo, estratégia e transversalidade. Uma das metas será estimular e desenvolver processos de inovação, produção científica e gestão estratégica de forma a subsidiar o desenvolvimento e consolidação da Atenção Primária à Saúde do DF. A certificação do Qualis-APS utiliza o ipê, árvore símbolo do Cerrado, para criar os selos de qualidade da Atenção Primária do DF. A metodologia do programa é estruturada em torno de um ciclo avaliativo, composto de quatro fases, e de um eixo de desenvolvimento contínuo, que é transversal e consiste em um conjunto de ações com o intuito de promover estratégias para mudanças e aprimoramento na gestão e atenção à saúde em benefício da população.
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Agentes vão atuar para segurança e fluidez no trânsito no aniversário da capital
Até domingo (21), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal atuará no controle de tráfego para garantir a segurança da população que vai participar das atividades em comemoração ao 64º Aniversário de Brasília, na Torre de TV. As ações de policiamento, fiscalização e controle de tráfego começaram nesta quinta (18) e seguirão, das 19h às 23h, nesta sexta-feira (19); no sábado (20), das 14h às 23h; e no domingo (21), das 16h às 23h. Arte: Divulgação/Detran-DF Os agentes do Detran-DF, estarão dispostos em quatro Pontos de Controle de Trânsito (PCTran) com vistas a garantir a fluidez do tráfego, coibir estacionamento irregular e auxiliar na travessia de pedestres, nos seguintes locais: As áreas de estacionamento sugeridas pelo Detran-DF para quem for às comemorações na Torre de TV são: Parque da Cidade, Setor de Rádio e TV Norte e Sul e Setor Hoteleiro Norte e Sul → PCTran 1: na ligação da W5 Norte para a via N1, altura do B Hotel → PCTran 2: Via S1, altura do Meliá → PCTran 3: na alça de acesso da via W3 para a via N1, altura da Fonte da Torre de TV → PCTran 4: ligação da via S1 para a via W3, altura da Fonte da Torre de TV. Além de implantar sinalização de travessias de pedestres, os agentes sinalizarão uma área de embarque e desembarque no acesso ao estacionamento superior da Torre de TV, logo após a Feira da Torre. Haverá painéis móveis com mensagens de orientação aos condutores sobre proibição de estacionar ao longo do meio-fio e indicando área de embarque e desembarque de passageiros. As áreas de estacionamento sugeridas pelo Detran-DF para quem for às comemorações na Torre de TV são: Parque da Cidade, Setor de Rádio e TV Norte e Sul e Setor Hoteleiro Norte e Sul. Maratona Brasília 2024 Arte: Divulgação/Detran-DF No sábado (20), das 5h às 9h30, o Detran-DF fará alterações no trânsito para garantir a segurança dos atletas que participarão da Maratona Brasília 2024, que inclui percursos de 3, 5, 10 e 21 km, será nas vias N1, DF-004, via JK- DF-025 e via Palácio Presidencial. A concentração dos atletas será na via N1, altura do Teatro Nacional, local de largada e chegada da competição. As vias de acesso à corrida serão totalmente fechadas a partir das 5h30, permitindo o acesso somente aos participantes e organizadores do evento. O acesso da plataforma superior da Rodoviária de Brasília para o Teatro Nacional será fechado para o trânsito de veículos. Também ficará fechado o acesso da via L2 Norte para a via N1, sendo os veículos desviados para o Buraco do Tatuí (via de ligação L2 Sul/Norte). O acesso do estacionamento do STF à via S1 ficará fechado durante o evento. A faixa mais à direita da via N1 ficará reservada aos veículos que saírem dos ministérios, sendo desviados para a via L2 Norte. Veículos que vierem pela via L4 serão impedidos de acessar a via N1. Na via JK e na Ponte JK, o trânsito de veículos e atletas será compartilhado. Recomenda-se aos condutores evitarem a via e, se for muito necessário utilizar esse percurso, transitem com cautela e atenção redobrada, a fim de evitar sinistros. Os veículos que vierem da via JK sentido Plano Piloto serão desviados para a DF-025. Ficará fechada a alça da tesourinha da DF-025 para a via JK. Na via Palácio Presidencial, altura do Palácio do Jaburu, também haverá compartilhamento da via por veículos e atletas, sendo a faixa da direita reservada ao tráfego de veículos e a da esquerda, próxima ao canteiro central, aos competidores. *Com informações do Detran-DF
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Projeto de monitoramento das capivaras é tema de consulta pública
Uma consulta pública presencial marcada para o dia 17, às 14h, no auditório do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), abordará um tema de interesse geral: o monitoramento das capivaras na orla do Lago Paranoá. A participação é aberta. O encontro apresenta uma oportunidade para os interessados debaterem com a autarquia questões relevantes relacionadas ao projeto de manejo e controle de capivaras e carrapatos a ser elaborado pelo Instituto Brasília Ambiental, abordando os aspectos técnicos envolvidos e possíveis temáticas a serem abordadas. O Brasília Ambiental, por sua vez, convida pesquisadores e representantes de organizações da sociedade civil (OSCs) a participar do processo de construção de um edital de chamamento público sobre o tema. As sugestões podem ser encaminhadas ao e-mail fauna@ibram.df.gov.br até o dia 30 deste mês. *Com informações do Brasília Ambiental
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Mamíferos raros são vistos no DF por meio de câmeras de monitoramento
O flagrante de uma onça-pintada em pleno cerrado brasiliense deixou os biólogos do Instituto Brasília Ambiental surpresos. Isso porque a espécie, considerada ameaçada de extinção pelas autoridades, não era vista no Quadradinho há aproximadamente 30 anos. O registro foi possível graças ao Programa de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos do Brasília Ambiental, instituído em 2014. Desde então, a iniciativa acompanha a fauna na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). Atualmente, o local conta com 12 câmeras de monitoramento, chamadas de câmeras trap. Mas a expectativa é expandir e conhecer quais são as espécies existentes em outras unidades de conservação. Para isso, o instituto vai adquirir mais 15 equipamentos fotográficos a serem instalados no Parque Ecológico dos Pequizeiros, em Planaltina, e na Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, na região do Lago Oeste. Jaguatirica é flagrada pelo programa de monitoramento, que será ampliado graças à parceria recentemente firmada entre o Governo do Distrito Federal e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Jaguaracambé | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O monitoramento será ampliado graças à parceria recentemente firmada entre o Governo do Distrito Federal e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Jaguaracambé. A OSC é especializada em conservação da biodiversidade do Cerrado e visa o intercâmbio científico, didático, educacional e cultural relativos a projetos de pesquisa de animais encontrados nas unidades de conservação no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). [Olho texto=”Atualmente, o local conta com 12 câmeras de monitoramento, chamadas de câmeras trap. Mas a expectativa é expandir e conhecer quais são as espécies existentes em outras unidades de conservação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do monitoramento, a equipe técnica, composta por pesquisadores, zootecnistas, biólogos e veterinários, pode traçar políticas públicas eficientes de proteção das espécies da fauna nativa do Cerrado. De acordo com a bióloga da Gerência de Fauna do instituto, Marina Motta de Carvalho, a tecnologia representa um avanço nas estratégias de preservação do meio ambiente. “São espécies que precisam de extensa área de vida para sobreviver. Esse programa nos auxilia a identificar quais áreas há ocorrência desses animais, quais espaços são utilizados como corredor ecológico, como a fauna está se deslocando pelos fragmentos do Cerrado que temos no DF. O monitoramento também ajuda a identificar áreas prioritárias de conservação quando a gente encontra uma espécie ameaçada de extinção”, afirma a bióloga. As armadilhas são instaladas em locais onde são identificados pontos com rastros, como fezes e pegadas Para o veterinário e gestor de projetos da OSC, Bryam Amorim, a equipe técnica é especializada em análise de fauna nativa e vai colaborar com dados científicos para repassar ao Brasília Ambiental: “É importante para gente desenvolver trabalhos como esse porque a OSC já realizava essa pesquisa com a fauna do DF. A OSC possui uma expertise nessa área e a parceria vem para consolidar esse trabalho e auxiliar órgãos com informações relevantes e necessários sobre a nossa biodiversidade”, pontua. Método de amostragem As armadilhas são instaladas em locais onde são identificados pontos com rastros, como fezes e pegadas. O equipamento permite realizar filmagens dos animais e, por meio das imagens, é possível identificar a espécie e até individualizar o animal. O uso da técnica possibilita estimar a densidade populacional e abundância das espécies que possuem algum tipo de atributo individual, como por exemplo, as rosetas da jaguatirica.
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