Resultados da pesquisa

práticas integrativas

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Iniciativas de cultura, lazer, convivência e promoção da saúde beneficiarão mais de 9 mil idosos do DF

O extrato que formaliza a execução de um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da convivência social, da saúde e da participação cultural de pessoas idosas em diferentes regiões do DF foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (28). A iniciativa, fruto de parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) com o Instituto Líderes do Brasil, atenderá 9.360 idosos ao longo de 12 meses. Estimular a interação comunitária e valorizar o envelhecimento ativo estão entre os principais objetivos do programa | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF [LEIA_TAMBEM]As atividades serão desenvolvidas no Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, São Sebastião, Recanto das Emas e Itapoã, levando à população oficinas culturais, práticas físicas orientadas, ações de lazer e socioeducativas. O objetivo é promover bem-estar, estimular a interação comunitária e valorizar o envelhecimento ativo. Programa Viver 60+ As ações anunciadas vão reforçar e ampliar as atividades já desenvolvidas pelo programa Viver 60+, da Sejus-DF, que atua na promoção do envelhecimento ativo em diversas regiões do Distrito Federal. O programa oferece ginástica, dança, alongamento, rodas de bate-papo, oficinas de memória, integração social e atividades culturais, estimulando autonomia, fortalecimento de vínculos e qualidade de vida entre idosos. A programação contempla iniciativas integrativas que fortalecem vínculos sociais, ampliam oportunidades de participação e contribuem para a qualidade de vida. Com ações contínuas e diversificadas, o projeto amplia espaços de convivência e engajamento para a população idosa do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Cuide-se+ promove bem-estar e integração comunitária em sua 10ª edição

Neste sábado (12), a Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF) vai promover a 10ª edição especial do programa Cuide-se+, das 9h às 13h, no Parque dos Jequitibás, em Sobradinho. O foco da ação é o fortalecimento dos laços comunitários e a promoção de práticas integrativas que contribuem para a qualidade de vida. Atividades que estimulam o equilíbrio serão oferecidas ao público, que terá acesso gratuito à ação | Foto: Divulgação/Seac-DF O evento visa a promover o bem-estar coletivo por meio de atividades que incentivam hábitos equilibrados e conscientes. A data foi escolhida para proporcionar um momento de convivência harmoniosa e troca de experiências entre os moradores da região. Durante o encontro, os participantes terão acesso gratuito a diversas atividades, com destaque para práticas integrativas como yoga, meditação, automassagem e técnicas de redução de estresse. A programação também inclui bate-papos sobre autocuidado, oficinas de alimentação natural e atividades físicas orientadas em grupo, fortalecendo o senso de comunidade. Mobilização “Estamos promovendo esta ação para aproximar as pessoas de práticas que fortalecem tanto o indivíduo quanto a comunidade”, reforça a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. “O dia 12 foi escolhido estrategicamente para mobilizar os moradores em um momento de integração e aprendizado coletivo.” Em colaboração intersetorial, a ação também oferecerá orientações sobre práticas de autocuidado, além de distribuir materiais informativos sobre as atividades regulares promovidas pela Seac-DF nos diferentes territórios. Tendo beneficiado, até agora, mais de 2 mil pessoas, o programa Cuide-se+ se consolidou como uma importante iniciativa de promoção do bem-estar comunitário no DF. Na última edição,em março, mais de 530 cidadãos participaram das atividades em um único dia. A meta para esta edição especial é superar esse número, ampliando o alcance das práticas integrativas e o fortalecimento das redes comunitárias. A participação no evento é gratuita e aberta a todos os interessados. Não é necessário agendamento prévio, e as atividades serão realizadas por ordem de chegada. Serviço Cuide-se+ Especial: Práticas Integrativas e Bem-estar Comunitário ⇒ Data: sábado (12) ⇒ Horário: 9h às 13h ⇒ Local: Parque dos Jequitibás, em Sobradinho ⇒ Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade

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Práticas integrativas oferecem convívio em comunidade como benefício à saúde mental

Os benefícios da acupuntura, meditação ou yoga para a saúde mental são bastante conhecidos e recomendados. Além de servir à redução do estresse, da ansiedade e tensão, as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) promovem a melhoria da qualidade de vida ao oferecer também um ambiente propício ao convívio em comunidade. A motorista Valéria da Silva participa do grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo: “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza uma série de serviços desse segmento. A campanha Janeiro Branco, de abrangência nacional, é  dedicada à promoção da saúde mental e emocional. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a finalidade de assistir os pacientes de acordo com suas demandas de saúde mental em todos os níveis de atenção.  A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento pode, inicialmente, procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa. Caso seja necessário, a equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento. Em atendimentos individuais ou coletivos, consultas e sessões são oferecidas em UBSs e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) –  também em formato virtual – como formas de promover e recuperar a saúde em sua integralidade. Inserção social A Técnica de Redução de Estresse e o tai chi chuan estão entre as modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde A saúde mental não se restringe apenas às condições individuais; há grande influência do ambiente ao redor. As PIS são formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade, levando em consideração aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. A vivência coletiva é utilizada como recurso terapêutico por diferentes tradições, explica o gerente substituto de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Felipe Tironi. “Um importante mestre do tai chi chuan certa vez disse: ‘o desenvolvimento da prática é individual, mas quando ela é partilhada coletivamente, torna-se capaz de fortalecer a comunidade, de fazer com que os indivíduos apoiem uns aos outros em suas necessidades’”, exemplifica.  A motorista Valéria da Silva, 55, encontrou apoio no grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo. Para ela, a atividade auxilia no bem-estar da mente e alivia a pressão do dia a dia. “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim”, conta ela. Há 11 meses participando da atividade, ela declara que descobriu no grupo uma outra família. “Aqui eu encontrei apoio, posso falar o que sinto e me expressar.” Estratégias de cuidado “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A TRE e o tai chi chuan são duas das 17 modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Cada modalidade oferece, ao seu modo, contribuição à funcionalidade do indivíduo – a capacidade de lidar com as adversidades da vida. “Um elemento importante da reabilitação psicossocial é o desenvolvimento da autonomia, a capacidade de ser protagonista da própria história”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será.” *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Em meio ao Outubro Rosa, ação leva serviços de saúde à Feira do Guará

Quem passar pela Feira do Guará neste sábado vai encontrar mais do que as tradicionais comidas e roupas. Agentes da Secretaria de Saúde estão no local oferecendo vacinas, práticas integrativas — como a auriculoterapia — e encaminhamento a consultas e exames. A ação integra a campanha do Outubro Rosa e tem como público principal as mulheres. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos” Celina Leão, vice-governadora “Neste mês que a gente está celebrando o Outubro Rosa, que é em favor da saúde da mulher, a gente vem aqui trazer informação, mostrar para ela que é importante cuidar da saúde, buscar a unidade de saúde. Hoje a gente está funcionando das 8h às 17h, excepcionalmente neste sábado, para fazer os exames específico para mulher, porque a gente tem uma ação conjunta, tem essa ação primária aqui de acolhimento na feira, mas quem precisa de um exame, de uma ação mais específica vai ter atendimento lá na UBS”, explicou Vinícius Hora, gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Guará, que fica a menos de 1 km da feira. O evento deste sábado é uma das várias ações do Governo do Distrito Federal (GDF)  em meio ao Outubro Rosa, que tem como intuito dar visibilidade à prevenção e ao tratamento do câncer de mama. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. … | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Recepção A iniciativa contou com o apoio e a participação dos feirantes. “Só aqui na feira, a gente tem em torno de 1.200 pessoas, a maioria mulheres, que trabalham aqui e que precisam desse apoio. Então, a UBS ter vindo para cá foi maravilhoso para nós”, celebrou Djaly Souza, que é integrante da Associação dos Comerciantes da Feira do Guará (Ascofeg). A comunidade local também aprovou a ação. A influencer Zuleika Lopes ajudou na divulgação e organização, e exaltou o evento: “Tem que trazer a prevenção onde as pessoas estão. E quem não vem na Feira do Guará no final de semana? Eu acho muito importante. Se a gente conseguir detectar pelo menos uma pessoa que está com problema de câncer, com alguma doença, já vai ajudar a prevenir”. Já a também feirante Nalva Gomes aproveitou para colocar as vacinas em dia e para fazer a auriculoterapia. “Quando eu vi esse projeto, já me apaixonei de cara, porque, querendo ou não, a mulher hoje em dia precisa de muita visibilidade. A mulher sempre foi escondida e agora ela está às claras, para todo mundo ver”, apontou. “Eu vou fazer a ação completa. Tudo que tiver aqui eu vou fazer, porque tem que aproveitar a oportunidade, que é superimportante e fazer tudo que o projeto está oferecendo. E todas as mulheres deveriam fazer”, arrematou.

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Parque da Cidade tem serviços e atividades de saúde no sábado (19)

A 7ª edição do Cuide-se+ ocorre neste sábado, 19 de outubro, no Estacionamento 11 do Parque da Cidade, das 9h às 13h. A ação comunitária, promovida pela Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac), oferece uma série de atividades voltadas para a saúde mental, física e o bem-estar da população do Distrito Federal. A iniciativa é gratuita e aberta a todos que desejam cuidar da saúde de forma integrativa. Entre as atividades oferecidas, estão práticas de thai chi chuan, auriculoterapia, reiki e diversas outras terapias alternativas que buscam harmonizar o corpo e a mente. Além disso, a ação contará com serviços essenciais, como triagem de saúde, incluindo aferição de pressão arterial e glicemia, e atendimento odontológico. Entre as atividades oferecidas, estão práticas de thai chi chuan, auriculoterapia, reiki e diversas outras terapias alternativas que buscam harmonizar o corpo e a mente | Foto: Divulgação/Seac-DF “O Cuide-se+ é uma oportunidade de se conectar com o próprio corpo e também de buscar apoio em áreas importantes da saúde, de maneira acessível e acolhedora”, destaca a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. As práticas integrativas e complementares são um dos destaques da ação. O tai chi chuan, por exemplo, é uma arte marcial chinesa que promove equilíbrio, respiração e relaxamento, enquanto a auriculoterapia, uma técnica da medicina tradicional chinesa, estimula pontos na orelha para tratar dores e desequilíbrios no corpo. O reiki, terapia energética de origem japonesa, também estará disponível, ajudando a alinhar a energia corporal e promover relaxamento. Além dos serviços de saúde, o Cuide-se+ visa promover o bem-estar da comunidade por meio da prevenção e do autocuidado. “Nosso objetivo é fortalecer o apoio à saúde da população e criar um espaço onde todos possam se cuidar, de forma preventiva e integrativa”, reforça a secretária. Os serviços são oferecidos por uma equipe de profissionais qualificados e comprometidos com o atendimento humanizado. O Cuide-se+ já se consolidou como uma ação de destaque no calendário do Distrito Federal, reunindo cada vez mais pessoas em busca de uma vida mais saudável e equilibrada. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac)

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Parque Ecológico de Águas Claras terá ações de bem-estar e saúde mental no sábado (21)

No próximo sábado (21), a Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF) realizará a 6ª edição do Cuide-se+, uma iniciativa que une saúde mental e bem-estar em uma só ação comunitária. Com atividades voltadas ao autocuidado e à promoção de hábitos saudáveis, a iniciativa ocorrerá no Parque Ecológico de Águas Claras, das 9h às 13h, e será aberta ao público de forma gratuita. Arte: Divulgação/Seac O Cuide-se+ se destaca entre as ações comunitárias promovidas pela Seac-DF, oferecendo uma série de práticas que visam melhorar o equilíbrio emocional, físico e mental. A população poderá participar de atividades sobre técnicas de redução do estresse, terapia comunitária integrativa, meditação, automassagem, auriculoterapia, yoga, acupuntura e reiki. Essas práticas, já reconhecidas por seus benefícios, ajudam a aliviar o estresse e melhorar a qualidade de vida, reforçando a importância do cuidado integral da saúde. Além das práticas integrativas, a programação inclui serviços essenciais, como orientação sobre higiene bucal com distribuição de kits, atualização de vacinas, aferição de pressão arterial e glicemia, além de testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Essas ações são fundamentais para a prevenção de doenças e para o acompanhamento da saúde da população. O projeto Atendimento em Movimento, da Secretaria, também estará no Cuide-se+. “O Cuide-se+ vai além dos cuidados com a saúde física. É um momento para a comunidade parar, se cuidar e experimentar práticas que podem realmente fazer a diferença na qualidade de vida. Queremos que esse cuidado chegue a todos os cantos do DF”, afirma a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. O Cuide-se+ conta com o apoio de importantes parceiros, como a Secretaria de Saúde, a Administração Regional de Águas Claras, o Sesc-DF, o Brasília Ambiental e a Caesb, garantindo a ampla oferta de serviços para atender a população. Serviço Ação Comunitária: Cuide-se+ 6ª edição → Data: Sábado, 21 de setembro → Horário: 9h às 13h → Local: Parque Ecológico de Águas Claras → Entrada gratuita e aberta ao público *Com informações da Seac-DF  

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Ação extramuros leva imunização e serviços de saúde a Planaltina

Ao passar próximo à Administração Regional de Planaltina neste sábado (27), Silvano Barbosa de Sousa, 47, não esperava receber quatro imunizantes ao mesmo tempo. No local, em uma ação longe das salas de vacina, uma equipe da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferecia proteção contra diversas doenças do calendário de rotina. Ação realizada próximo à Administração Regional de Planaltina levou vacinas, práticas integrativas e testes rápidos para ISTs à população | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Dentro do Carro da Vacina, Silvano recebeu doses da tríplice viral, febre amarela, hepatite B, e a adsorvida de difteria e tétano (dT). “Para mim, esse tipo de iniciativa é muito importante, principalmente em benefício de uma sociedade mais humilde, porque precisamos desse apoio. Vacinar é essencial para evitar doenças que podem estar circulando”, observou. Além da imunização, a SES-DF levou práticas integrativas, testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), testagem de glicemia capilar e aferição de pressão arterial. Para o coordenador do Carro da Vacina, Henrique Queiroz, a ação aumenta o acesso da população à imunização, levando as doses a locais públicos e de grande circulação. Silvano Barbosa de Sousa recebeu quatro imunizantes e aprovou a iniciativa da SES-DF: “Vacinar é essencial para evitar doenças que podem estar circulando” “O objetivo é ampliar a oferta e atualizar o máximo possível de cartões de vacinação, tendo em vista que muitas pessoas não têm condições de chegar às unidades básicas de saúde devido à rotina ou pelos horários de trabalho”, explicou. O Carro da Vacina foi criado em 2022, em Ceilândia, como medida de proteção à covid-19, durante a pandemia. A iniciativa passou a ser replicada em outras regiões, como forma de aproximar a imunização das comunidades. Além de Planaltina, o veículo já visitou regiões como Gama, São Sebastião, Sol Nascente, Água Quente, Guará e Plano Piloto. Pontos de vacinação Neste sábado, além de Planaltina, a pasta realizou vacinação extramuros no Shopping Popular de Ceilândia e no Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho. Equipes ainda atuaram em outros 18 locais de imunização.

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Brasília Ambiental inaugura poços artesianos em parques ecológicos

O Brasília Ambiental fez nesta sexta-feira (8) a entrega oficial dos poços artesianos dos parques ecológicos do Areal e Olhos d’Água. A ação é fruto do projeto ReConexão Cerrado, de execução de compensação ambiental com foco na recuperação ambiental, no fortalecimento dos usos da flora do Bioma Cerrado e na disseminação do conhecimento dos saberes tradicionais em plantas medicinais e práticas integrativas de saúde em unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal com atendimentos à comunidade. “Inaugurar esses reservatórios, que serão tão úteis para as atividades de proteção do Cerrado desenvolvidas pelo instituto, não poderia ter sido em uma data melhor, como no Dia Internacional da Mulher, que realiza o seu admirável papel na sociedade e deve ser valorizado e reconhecido todos os dias” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental O evento, realizado no Parque Olhos d’Água, foi aberto com a cotação de história da educadora ambiental Aline Barreto e teve as presenças do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer; da superintendente de Unidades de Conservação, Marcela Versiani; do representante da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Leonel Generoso; da representante do departamento de meio ambiente da Cimento Planalto (Ciplan), Amanda Vieira; e do representante da empresa H2O, Samuel Morais. Nemer destacou a relevância do lançamento coincidindo com o Dia Internacional da Mulher. “Inaugurar esses reservatórios, que serão tão úteis para as atividades de proteção do Cerrado desenvolvidas pelo instituto, não poderia ter sido em uma data melhor, como no Dia Internacional da Mulher, que realiza o seu admirável papel na sociedade e deve ser valorizado e reconhecido todos os dias”, pontuou o presidente do instituto. O projeto ReConexão Cerrado tem foco na recuperação ambiental, no fortalecimento dos usos da flora do Bioma Cerrado e na disseminação do conhecimento dos saberes tradicionais em plantas medicinais e práticas integrativas de saúde em unidades de conservação (UCs) do DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O analista em Políticas Públicas Webert Ferreira, que faz parte da equipe da Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos (Dicon) e desenvolve o ReConexão Cerrado, explicou que a água extraída por meio dos depósitos irá atender à produção de mudas de plantas nativas, o aperfeiçoamento dos viveiros existentes nos parques ecológicos e a criação de jardins terapêuticos. A superintendente Marcela Versiani agradeceu pela iniciativa do projeto que está levando melhorias para os dois parques administrados pelo Brasília Ambiental. “Ter dentro das áreas protegidas espaços de integração entre saúde e meio ambiente aumenta o nível de consciência e conhecimento popular sobre a vida e como preservar o bioma”, comentou a gestora. As águas serão drenadas dentro dos parques. As obras de implantação dos poços artesianos foram realizadas por meio de compensação ambiental custeadas pela Ciplan e executadas pela empresa H2O. Além das UCs localizadas na Asa Norte e no Areal, a expectativa é que mais três sejam agraciadas pelo projeto, com investimentos de aproximadamente R$ 735 mil. ReConexão Promovido pelo Brasília Ambiental, e com a colaboração de instituições parceiras, o programa tem o objetivo de implantar e revitalizar viveiros, fazer a identificação de espécies, a inserção de placas, a implantação de jardins medicinais, recomposição da vegetação nativa e o apoio às atividades voluntárias e atendimentos de práticas integrativas de saúde no interior das unidades de conservação, como o Reiki e benzimento. O programa é desenvolvido nos parques ecológicos Olhos d´Água, Riacho Fundo, Sucupira, Asa Sul, Veredinhas, Paranoá, Águas Claras e Areal e é voltado para toda a população do DF. *Com informações do Brasília Ambiental

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Terraterapia é selecionada entre melhores experiências exitosas do Brasil

O projeto Terraterapia, desenvolvido por profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras, foi uma das dez experiências exitosas selecionadas para compor publicação do Laboratório de Inovação em Alimentação e Nutrição na Atenção Primária à Saúde (LIS A&N na APS). Além do cuidado com as plantas – onde se incluem hortaliças e espécies medicinais –, o projeto oferece práticas integrativas em saúde aos pacientes, como automassagem, auriculoterapia e orientações sobre fitoterapia. Encontros na horta comunitária da UBS 1 de Águas Claras ocorrem todas as quintas-feiras, das 9h às 11h, e incluem práticas como auriculoterapia e automassagem | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Intitulada “Terraterapia: uma experiência do cultivo orgânico promovendo consumo alimentar saudável e bem-estar mental”, a iniciativa da UBS 1 se insere no eixo de Educação Permanente em Alimentação e Nutrição na APS. O Laboratório de Inovação é uma iniciativa que visa fornecer conhecimento de forma sistematizada a profissionais de saúde e gestores. [Olho texto=”“Nós sempre tentamos colocar o paciente como protagonista do grupo”” assinatura=”Jesuana Lemos, nutricionista” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das mantenedoras da horta, a nutricionista Jesuana Lemos explica que são realizadas atividades de educação e nutrição, como degustação de sucos verdes e de diferentes tipos de chá. Os encontros ocorrem todas as quintas-feiras, das 9h às 11h, e são abertos a todos os interessados, estejam ou não em atendimento na unidade. Lemos destaca que a terraterapia serve tanto como incentivo a que os pacientes mantenham uma alimentação saudável quanto como uma oportunidade de socialização e integração social. “Nós sempre tentamos colocar o paciente como protagonista do grupo”, diz. Divulgação de experiências exitosas visa produzir conhecimento de forma sistematizada para profissionais de saúde e gestores. O projeto Terraterapia, realizado na UBS1 de Águas Claras, foi destaque | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Foi justamente essa a motivação para o aposentado Celso Jesus de Andrade procurar a unidade. Há alguns anos, ele enfrentou uma crise profunda de depressão. Ao iniciar o tratamento na UBS 1, logo descobriu a terraterapia. “Trabalhar com as plantas transformou completamente minha vida”, conta. Em pouco tempo, o aposentado se tornaria presença cativa na horta comunitária. O interesse o levaria a realizar diversos cursos na área e a criar hortas por conta própria, fora da unidade. “Aprendi muito rápido, agora sei do que a planta precisa. Já visitei umas 50 casas. As pessoas me chamam sempre que precisam de ajuda para cuidar do seu jardim”, conta. Para viabilizar o projeto da horta comunitária, criado em 2019, a UBS firmou parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para o fornecimento de insumos e equipamentos. A ação também tem a participação de residentes do Programa de Saúde Mental do Adulto Idoso da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria O Laboratório de Inovação em Alimentação e Nutrição na Atenção Primária à Saúde é fruto de parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e a Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/MS). Ao todo, foram enviados 176 projetos ao LIS A&N na APS, dos quais 101 experiências receberão certificados de reconhecimento e serão divulgadas por meio de um mapa interativo no portal APS Redes. As dez experiências selecionadas integrarão e-book e serão apresentadas no 28º Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), a ser realizado entre 21 e 24 de maio. No dia 28 deste mês, às 15h, os organizadores do laboratório realizarão evento online para apresentação e discussão dos resultados do LIS A&N na APS. A transmissão ao vivo poderá ser acompanhada pelo canal do DataSUS no YouTube. *Com informações da SES-DF

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GDF oferece à população rede de cuidados durante o envelhecimento

O Dia Internacional da Pessoa Idosa é comemorado neste domingo (1º). A data foi designada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 14 de dezembro de 1990, com o objetivo de chamar a atenção para essa parcela da população e desmistificar estereótipos negativos e equívocos sobre pessoas idosas e envelhecimento. Rede de atendimento ao idoso no DF envolve a atuação de diversas secretarias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este ano, a expectativa de vida da população brasileira atingiu os 76,2 anos e, até 2100, deve alcançar 88,2 anos. Esse índice pode variar ao longo do tempo devido a diversos fatores, como avanços na área de saúde, mudanças nas condições socioeconômicas e outros indicativos determinantes. Atendimento à saúde [Olho texto=”“Envelhecer não é sinônimo de velhice, é de vida – e, para chegar bem aos 80 anos, tem que se cuidar ao longo da vida” ” assinatura=”Angela Maria Sacramento, gerente de Apoio à Saúde da Família da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) tem uma linha de cuidado em rede separada por três níveis de atenção. O primeiro, que é a porta de entrada para qualquer pessoa idosa no sistema de saúde, começa nas unidades básicas de saúde (UBSs), onde a equipe faz o acompanhamento longitudinal do paciente – ou seja, ao longo do tempo. Nessa linha, a secretaria busca promover a saúde para essa parcela da população por meio de orientações de prática de exercício, alimentação saudável e circuitos multissensoriais para prevenção de quedas, entre outras atividades. Práticas integrativas fazem parte das ações direcionadas a esse público Os circuitos trabalham aspectos motores e cognitivos, importantes para que a pessoa idosa tenha autonomia e seja independente. Há uma equipe estratégica que traz práticas integrativas, como tai chi chuan, automassagem, meditação e, ainda, dicas de saúde bucal. “Temos que pensar na pessoa idosa como um indivíduo ativo, independente e autônomo, pensar na promoção da saúde, na prevenção com o circuito multissensorial e as práticas integrativas”, afirma a terapeuta ocupacional Angela Maria Sacramento, gerente de Apoio à Saúde da Família da SES. “Envelhecer não é sinônimo de velhice, é de vida – e, para chegar bem aos 80 anos, tem que se cuidar ao longo da vida.” No nível secundário de atendimento, entram os ambulatórios com especialidades médicas e interdisciplinares, para cuidar dos pacientes com maior fragilidade. Nessa categoria há o atendimento compartilhado dos ambulatórios de geriatria. Já o terceiro nível de atenção é o atendimento hospitalar e internações. Angela reforça que toda pessoa idosa deve procurar sua UBS para manter o acompanhamento e o cuidado longitudinal com sua equipe de saúde. Projetos sociais A Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes-DF) também desenvolve trabalhos destinados à população idosa, dividindo o atendimento em básico e especial. A pasta atua com parcerias que definem acesso a um serviço com família e comunidade, para evitar situações de isolamento. [Olho texto=”“Com a inversão da pirâmide etária e o envelhecimento da população, temos pensado na capacidade de atendimento para garantir um envelhecimento saudável e protegido” ” assinatura=”Coracy Chavante, subsecretário de Assistência Social ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos centros de convivência do DF, há oferta de atividades como leitura, desenhos, artesanato e outras oficinas, dando acesso ao mundo e à informática e fornecendo atendimento de especialistas e servidores que atuam nas unidades da secretaria. Pessoas idosas sem uma rede de apoio familiar, há o serviço de acolhimento institucional para idosos, feito nas unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde se atua contra qualquer tipo de violência, desde patrimonial à emocional e física, negligência em qualquer aspecto ou qualquer violação de direitos. “A gente precisa assegurar os direitos da população idosa”, ressalta o subsecretário de Assistência Social, Coracy Chavante. “Com a inversão da pirâmide etária e o envelhecimento da população, temos pensado na capacidade de atendimento para garantir um envelhecimento saudável e protegido.” Perfil do idoso no DF O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram, em 26 de agosto, o Boletim da População Idosa, que trouxe um retrato desse grupo de pessoas no DF. O relatório mostrou a inserção desse grupo no mercado de trabalho e na inatividade, apresentando também informações sobre as suas principais fontes de rendimento, tempo como referência o biênio 2021-2022. Entre os dados em destaque, ficou registrado que, nesse período, as pessoas idosas com 60 anos ou mais correspondiam a 18,7% da População em Idade Ativa (PIA) do Distrito Federal. O percentual equivalia a 470 mil pessoas, frente aos 28,3% da faixa de 15 a 29 anos e aos 53% da população de 30 e 59. Também foi verificado que o volume de mulheres idosas inativas (62,9%) é muito superior ao de homens (37%). Além disso, no grupo de inativos idosos preponderavam as pessoas que desempenhavam o papel de principais responsáveis pelo domicílio (76,6%), enquanto a parcela que ocupava a posição de cônjuge representava 17,8%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Política nacional Para garantir um envelhecimento saudável, existe ainda a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Veja, abaixo, suas diretrizes. ? Promoção do envelhecimento ativo e saudável ? Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa ? Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção ? Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa ? Estímulo à participação e fortalecimento do controle social ? Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa ? Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS ? Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa ? Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

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Reiki, yoga e tai chi chuan ajudam a administrar o estresse

A rede pública de saúde do DF oferece 17 práticas integrativas como tratamento alternativo ou prevenção a doenças causadas pelo esgotamento e exaustão | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Brasília, 22 de setembro de 2022 – A aposentada Helena Alves dos Santos, 53 anos, enfrentou uma depressão profunda e virou dependente química de remédios. Tomava sete controlados por dia e ainda sofreu com a insônia por mais de uma década. A falta de sono era um agravante para o seu quadro até que, em junho de 2022, ela descobriu a Técnica de Redução de Estresse (TRE), uma das 17 práticas integrativas em saúde que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece como tratamento alternativo ou prevenção a doenças causadas pelo esgotamento e exaustão. Helena dos Santos, que tomava sete remédios controlados e há uma década sofria com a insônia, diz que “agora durmo tanto que até perco a hora” Em três meses de duas sessões semanais na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Planalto, Helena já toma cinco medicamentos e as noites bem dormidas voltaram a ser rotina. “Estou controlada, dormindo bem e, com isso, a medicação está fazendo efeito. Eu agora durmo tanto que até perco a hora”, brinca ela ao compartilhar com os colegas as emoções e avanços do tratamento, oferecido gratuitamente pela rede pública de saúde. [Olho texto=”“O estresse traz transtornos de sono, irritabilidade, dificuldade de concentração e transtornos psicossomáticos como gastrite nervosa e dores no corpo, além do fator de risco de levar a crises de ansiedade e depressão”” assinatura=”Marcelo Amaral, médico referência técnica distrital” esquerda_direita_centro=”direita”] O estresse, no conceito fisiológico, não é uma doença e sim uma resposta do organismo ao lidar com os desafios e soluções de problemas – assim como a pandemia que mudou hábitos e rotinas das pessoas, assim como o luto de parentes e amigos próximos e o não saber lidar com uma doença que levava à morte. De acordo com o médico referência técnica distrital (RTD) da Prática de Técnica de Redução de Estresse da Secretaria de Saúde, Marcelo Amaral, o natural, no entanto, é que depois de as tarefas mais complexas serem cumpridas, volta-se o estado de relaxamento. Quando isso não ocorre, surge a estafa. “O estresse traz transtornos de sono, irritabilidade, dificuldade de concentração e transtornos psicossomáticos como gastrite nervosa e dores no corpo, além do fator de risco de levar a crises de ansiedade e depressão.” A enfermeira Raquel Barreto diz que as práticas complementam o tratamento farmacológico e são transformadoras As dicas, ainda segundo ele, é eliminar o excesso de informações que causam angústia, como notícias de violência e até a frequente conexão com as redes sociais. Não aceitar mais demandas do que consegue realizar e pedir ajuda profissional é outro caminho importante. Neste caso, a rede pública do Distrito Federal oferece 17 práticas exercidas por profissionais da área de saúde: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, yoga, homeopatia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e TRE. Essas atividades, que ocorrem presencial ou virtualmente, são abertas a qualquer cidadão e administradas nas UBSs de 26 regiões administrativas. “O tratamento farmacológico é importante, mas tem efeitos colaterais. As práticas os complementam e são transformadoras”, garante a enfermeira e facilitadora da TRE da UBS da Vila Planalto, Raquel Barreto. A aposentada Divina Laia descobriu a TRE em uma consulta de diabetes. Agora se considera “‘divinamente’ maravilhada com o tratamento” Foi ao se aposentar, em 2018, que Divina Laia, 59 anos, entrou em depressão. Ela conta que vivia chorosa e se sentindo incapaz por não conseguir resolver todos os problemas da família. “Tudo de ruim que você possa imaginar eu estava sentindo”, diz. Até que procurou a UBS para tratar o diabetes e descobriu o TRE. Agora garante entender que só faz o que pode. “Estou me amando. Não sinto dores como antes, a minha alegria voltou e estou ‘divinamente’ maravilhada com o tratamento”, declara, fazendo graça com o próprio nome.

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Tratamentos terapêuticos garantem bem-estar aos servidores da Saúde

Em quase dois anos de pandemia de covid-19, o estresse e a sobrecarga de trabalho fazem parte da rotina dos profissionais de saúde. Na linha de frente, eles não pararam. Pelo contrário, viram a rotina chegar ao extremo. Mas quem está cuidando de quem cuida da saúde da população? Desde junho de 2020, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mudou o formato das Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Antes voltada para a população, agora a política que promove o autocuidado e a saúde de forma multidimensional (física, emocional, mental, social e espiritual) é ofertada para os servidores da pasta. Atualmente são ofertadas 17 atividades terapêuticas em 31 regiões do DF, em unidades básicas de saúde, centros de atenção psicossocial (CAPs), policlínicas e hospitais, também em formato online | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Durante a pandemia, iniciamos um processo de monitoramento dos nossos servidores. Percebemos um adoecimento dos nossos profissionais. A cada servidor que se afastava pela covid, nós percebíamos um sofrimento das equipes, o que gerou preocupação”, lembra a diretora da Atenção Primária da Região de Saúde Sul, Regiane Martins. [Olho texto=”Para não interferir no dia a dia de trabalho, as práticas ocorrem em horários alternativos, como no período de almoço e antes ou após o expediente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir daí veio a ideia de aplicar os conhecimentos das PIS para cuidar dos servidores. “Entendemos que as práticas integrativas eram uma boa medida de cuidado desses servidores e começamos a fomentar isso”, completa. Atualmente são ofertadas 17 atividades terapêuticas em 31 regiões do DF, que ocorrem nas unidades básicas de saúde (UBSs), nos centros de atenção psicossocial (Caps), nas policlínicas e nos hospitais e também em formato online. Os atendimentos podem ser feitos em grupo ou de forma individual. Entre as práticas estão hatha yoga (forma de yoga milenar para acalmar a mente), laya yoga (técnica de relaxamento profundo), terapia comunitária integrativa, meditação, técnica de redução de estresse (TRE), automassagem, reiki, tai chi chuan, musicoterapia, auriculoterapia (terapia alternativa com base no pavilhão auditivo da orelha), fitoterapia, acupuntura, homeopatia e antroposofia. Os profissionais são atendidos na mesma unidade em que trabalham ou na mais próxima Atendimento Desde a mudança, o programa registra 1.054 atendimentos a servidores por mês. Número ainda baixo diante do efetivo da Secretaria de Saúde. “Sabemos que pode ser bem mais. Porém, são muitos desafios em função dos esforços necessários ao enfrentamento à covid-19″, comenta o gerente da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, Cristian da Cruz Silva. “Em geral, a equipe que promove o serviço de PIS, na UBS, por exemplo, é a mesma que atende a linha de frente do atendimento à população, mantendo todos os demais serviços da unidade”, acrescenta Cristian. [Olho texto=”Técnica milenar, a auriculoterapia atua na prevenção, promoção e recuperação, estimulando os nervos cranianos que passam pela orelha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os profissionais costumam ser atendidos na mesma unidade em que trabalham ou na mais próxima. Os atendimentos são feitos pelos próprios servidores que são capacitados pela SES. Para não interferir no dia a dia de trabalho, as práticas ocorrem em horários alternativos, como no período de almoço e antes ou após o expediente. O trabalho já tem tido resultado nas unidades em que é oferecido. “Notamos vários pontos de melhoria no processo de trabalho, na integração da equipe, melhores resultados e desempenhos. A gente avalia também uma queda no absenteísmo”, avalia a diretora Regiane Martins. A intenção é expandir as PIS para 100% das unidades de saúde. Práticas Na UBS 7 de Santa Maria, o tratamento que tem mudado a vida dos servidores é a auriculoterapia. A prática é conduzida pelo gerente da unidade, o enfermeiro Wendel José dos Santos Araújo. Técnica milenar, ela atua na prevenção, promoção e recuperação, estimulando os nervos cranianos que passam pela orelha. “A gente consegue ter resultados fisiológicos e neurológicos imediatos no tratamento de dor e prolongados quando são doenças”, explica Araújo. [Olho texto=”“Se cuido de outra pessoa, preciso, primeiramente, me cuidar, senão vou consumir a minha própria força para ajudar o outro. Essa iniciativa do GDF vem promover momentos de autocuidado extremamente importantes e benéficos”, destaca o farmacêutico bioquímico Pedro Luís Silva Pereira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente da UBS 7 conta que a maioria dos servidores que chegam até ele aparecem com estresse, pós-trauma devido à covid-19 e ansiedade. “A gente percebe que o comportamento dos servidores é de pessoas ansiosas e que podem desenvolver depressão. Com a prática, conseguimos equilibrar e diminuir esses sintomas”, observa. Farmacêutico bioquímico da UBS 2 de Santa Maria, Pedro Luís Silva Pereira vai semanalmente à UBS 7 para sessões de auriculoterapia. Ele reserva alguns minutos na rotina para ir até a unidade fazer o tratamento. “Se cuido de outra pessoa, preciso, primeiramente, me cuidar, senão vou consumir minha própria força para ajudar o outro”, afirma. “Essa iniciativa do GDF vem promover momentos de autocuidado extremamente importantes e benéficos”. Em sua quinta sessão de auriculoterapia, a técnica de enfermagem da UBS 7, Karoline Ediélic, consegue perceber o impacto da prática. “É qualidade de vida. Dores nas articulações são um pouco incapacitantes. A gente não consegue se levantar, render ou praticar as atividades normais. Estou fazendo e estou melhorando cada dia mais”, conta. Karoline também gosta do fato de poder ser atendida gratuitamente e no ambiente de trabalho. “Faço minha terapia e depois continuo trabalhando normalmente. Não perco tempo indo para consultório fora e nem gasto dinheiro”, acrescenta. Já na UB2 do Gama, as práticas ofertadas aos servidores são o tai chi chuan e o reiki. O primeiro é uma arte marcial chinesa que une meditação e atividade física, enquanto o reiki trabalha com a imposição das mãos para transferência de energia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica de enfermagem e facilitadora Juliane Gonçalves responsável pelas aulas de tai chi chuan. “Observamos que durante a pandemia muitos servidores estavam fragilizados. Entendemos que a gente precisava de um cuidado, de um carinho. A melhor forma de ofertar saúde é estar com ela em dia”, defende Juliane. Os servidores da Secretaria de Saúde que desejam participar das PIS podem procurar as unidades que oferecem as terapias e que estão disponíveis no site. Demais servidores do GDF e a população em geral também podem participar das ações das PIS.

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GDF oferece atendimento multidisciplinar no controle da hipertensão

[Numeralha titulo_grande=”” texto=”A hipertensão afeta mais de 30% da população adulta do mundo, o que corresponde a um bilhão de pessoas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando procurou atendimento no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (CEDOH), na Asa Norte, Edinalva Damásio sentiu que corria riscos. Era março de 2021 e sua pressão arterial batia nos 180×120 mmHg (ou 18×12). Apesar de já tomar remédios para controlar a alta tensão gerada do sangue bombeado na parede de suas artérias, a empregada tinha uma vida alimentar desregrada. Aos 36 anos, bebia regularmente, não seguia dieta nem se exercitava. Até que decidiu virar o jogo e investir para valer em um tratamento da hipertensão. Apesar de já tomar remédios para controlar a alta tensão gerada do sangue bombeado na parede de suas artérias, Edinalva Damásio tinha uma vida alimentar desregrada | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Nesta segunda-feira (17), celebra-se o Dia Mundial da Hipertensão, doença para qual o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece atendimento no tratamento e na prevenção. A hipertensão afeta mais de 30% da população adulta do mundo, o que corresponde a um bilhão de pessoas. É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares – especialmente coronariana e acidente vascular cerebral – doença renal crônica, insuficiência cardíaca, arritmia e demência. O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (CEDOH), na Asa Norte, é especializado no atendimento e tratamento da hipertensão | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília As orientações para evitar a pressão alta são simples, mas nem sempre fáceis de serem seguidas por exigir mudanças de hábito: reduzir o consumo de sal, ter uma dieta mais rica em frutas e verduras, praticar atividades físicas e parar de fumar. “Ainda antes de desenvolver esse problema, o importante transformar o estilo de vida e obter costumes saudáveis, impondo-se, muitas vezes, a algumas restrições”, alerta a médica responsável pelo serviço de Hipertensão Arterial do CEDOH, Máira Polshera. [Olho texto=”A partir do momento que a hipertensão é identificada, o primeiro acompanhamento é feito na Unidade Básica de Saúde (UBS) por meio da equipe de Saúde da Família” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esse é o caso da Edinalva, que reduziu drasticamente o consumo de bebidas alcoólicas, cortou os churrascos constantes nos fins de semana e passou a fazer caminhadas de até 50 minutos por dia. Em um mês ela perdeu 3 kg e voltou a ser atendida na UBS, já que não requer mais as demandas necessárias ao alto risco como do CEDOH. “O atendimento médico abriu minha mente de que algo sério poderia acontecer comigo se eu não me cuidasse. Tenho duas filhas para criar, como elas ficariam sem mim?”, preocupa-se ela, que mora em Planaltina e recebe dois medicamentos de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Onde buscar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A partir do momento que a hipertensão é identificada, o primeiro acompanhamento é feito na Unidade Básica de Saúde (UBS) por meio da equipe de Saúde da Família. Pacientes de alto risco cardíaco, com hipertensão resistente e uso de mais de três classes de medicamentos são encaminhados aos centros especializados. Gestantes hipertensas e casos suspeitos de hipertensão secundária – causada por outras doenças – também são atendidos por lá. Quinze práticas integrativas são oferecidos nos centros especializados como o da Asa Norte: acupuntura; arteterapia; automassagem; fitoterapia; homeopatia; Lian Gong; medicina e terapias antroposóficas; meditação; musicoterapia; reiki; shantala; tai chi chuan; terapia comunitária integrativa; técnica de redução de estresse; e Yoga.  Com a pandemia, as aulas coletivas foram suspensas e algumas são oferecidas on-line.

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Servidores da UBS 7 criam grupo no WhatsApp para idosos

Para manter seus pacientes idosos bem assistidos nessa quarentena e longe do risco de contaminação pelo coronavírus, a equipe da Unidade Básica de Saúde 7 de Taguatinga decidiu manter as atividades de práticas integrativas para um grupo de 70 deles – sendo dois do sexo masculino e 68 do sexo feminino.  Para alcançar esse objetivo sem criar riscos de contaminação, foi criado um grupo no WhatsApp. Os servidores enviam vídeos demonstrando como praticar em casa as técnicas de relaxamento (meditação), Lian Kun, automassagem e aromaterapia. Antes da pandemia, as Práticas Integrativas, presenciais, ocorriam todos os dias da semana. “Decidimos fazer isso porque muitos idosos do grupo reclamavam que não tinham mais nada para fazer depois que os nossos encontros foram suspensos. Muitas relataram estar se sentindo tristes. E para que eles não entrassem em depressão, resolvemos criar esse grupo”, explica a gerente de serviços da UBS 7 de Taguatinga, Francisca Damaura Santiago. No grupo, servidores enviam vídeos com as técnicas. Segundas, quartas e sextas são enviados vídeos com as técnicas de relaxamento e Lian Kun; terças e quintas, de automassagem e aromaterapia.  Além disso, uma vez por semana também é enviado o vídeo de artesanato – já que parte dos idosos participavam do grupo. “Estamos recebendo um feedback bastante positivo. A maioria faz as atividades em casa e isso é muito importante para a saúde física e mental, principalmente nestes tempos de pandemia”, afirma. Interação A agente de saúde Sandra Cristina Cordeiro conta que a ideia inicial era fazer vídeos ao vivo pelo YouTube, mas como a maioria dos idosos não sabem acessar outros aplicativos, a melhor opção foi o grupo no WhatsApp. “Eles nos dão retorno sobre suas rotinas e atividades de Práticas Integrativas, se estão fazendo, como está sendo etc. Com o grupo, descobrimos, em uma conversa, que duas idosas estavam indo se exercitar nas academias de rua – e então orientamos todas a ficarem em casa para própria segurança”, lembra.  Segundo Sandra, o grupo também recebe dicas de alimentação fitness e mantém interação entre todos os idosos. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Seminário celebra 30 anos de Práticas Integrativas em Saúde

Evento reuniu servidores, gestores e parceiros na sede da Organização Pan-Americana de Saúde. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Os 30 anos de Práticas Integrativas na Secretaria de Saúde do Distrito Federal foram celebrados, nesta quarta-feira (20), durante a abertura do I Seminário de Gestão de Práticas Integrativas em Saúde. O evento reuniu servidores, gestores e parceiros institucionais na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Eles participaram de uma roda de dança combinada com automassagem e das homenagens aos que iniciaram as práticas no DF. “Hoje, o sistema de saúde local usufrui dos benefícios das 17 Práticas Integrativas em Saúde (PIS) já disponíveis na rede pública, que promovem a saúde em todos os seus níveis. Congratulo todas as pessoas que se esforçaram para esta conquista e também as que estão dinamizando as práticas atualmente”, agradeceu a médica Maria Aparecida Costa, pioneira na gestão em PIS, no DF, desde 1989 e uma das homenageadas. Ao todo, seis profissionais de saúde foram lembrados por suas ações. Dois dos facilitadores, que são negros, receberam um destaque pelo Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta-feira. Todos contribuíram para difundir as práticas integrativas, ao longo desses 30 anos. Entre elas, a da Farmácia Viva e das PIS nas escolas, ambas com benefícios comprovados à população, como a redução nos casos de automutilação e as tentativas de autoextermínio. Política O reconhecimento aos servidores que propagam as práticas, na rede, é uma etapa importante nessas três décadas de PIS no DF, argumenta a subsecretária substituta de Atenção Integral à Saúde, Eliene Vieira. “É notória a qualidade e o envolvimento dos nossos servidores, no que diz respeito às práticas integrativas. Esse evento coroa os 30 anos da política das PIS no DF e reforça o reconhecimento de todos os envolvidos”, afirmou a gestora, que representou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. Debates Eliene Vieira destacou que o evento também é uma oportunidade para se debater propostas efetivas sobre as PIS, para a gestão implementar no sistema. “Espero que o seminário fomente isso e colabore com as decisões de gestão, para avançarmos no reconhecimento da eficácia e dos benefícios trazidos pelas práticas”, ressaltou. A importância da iniciativa foi reforçada pelo coordenador nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde do Ministério da Saúde, Daniel Amado: “Os avanços científicos dos últimos anos têm apontado que as PIS, integradas aos serviços de saúde, podem ampliar a resolutividade do cuidado e reduzir os custos do sistema. É uma solução viável para problemas de saúde”, disse. Para a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, celebrar os 30 anos de PIS no DF é reconhecer a constante luta para integrar as práticas na rede pública de saúde. “Parabenizo o Distrito Federal pelo pioneirismo”, elogiou. Início As Práticas Integrativas em Saúde foram introduzidas, formalmente, na Secretaria de Saúde do DF em 1989, com a criação do Programa de Desenvolvimento das Terapias não Convencionais, institucionalizando, no Sistema Único de Saúde (SUS) do DF, os atendimentos em PIS. Em 2014, foi instituída a Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS) no Distrito Federal, elaborada por técnicos da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da Secretaria de Saúde e que regulamenta as práticas. A importância de se avançar de um programa para uma política foi um ponto lembrado pelo representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandir Frutuoso. “Transformar um no outro não é uma tarefa fácil. Exige persistência, compromisso e acreditar que é necessário. Esse passo deve ser dado com muita convicção”, comentou. “E o Distrito Federal pode influenciar os outros estados do Brasil a fazer a mesma coisa”, ressaltou. Recursos terapêuticos As PIS são tecnologias eficazes, seguras e de baixo custo, que abordam a saúde na sua multidimensionalidade – física, mental, emocional e espiritual. Estão inseridas nas unidades como recursos terapêuticos, nos planos de tratamento dos usuários e utilizadas como eficientes estratégias de prevenção e promoção da saúde, especialmente do autocuidado. Entre os benefícios levados à população, é possível citar a redução dos encaminhamentos aos níveis mais complexos de atenção; diminuição da necessidade de uso de medicação; queda no foco excessivo da atenção em saúde sobre médicos, enfermeiros e especialistas, reduzindo a sobrecarga nessas categorias profissionais e valorizando as demais. Atualmente, a Secretaria de Saúde oferece: acupuntura, antroposofia, arteterapia, automassagem, fitoterapia e plantas medicinais, hatha yoga, homeopatia, lian gong, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária Integrativa, ayurveda, laya yoga e técnica de redução de estresse (TER). Essas três últimas foram incluídas neste ano. No DF, as PIS estão presentes em 118 unidades básicas de saúde (UBS), das 172 existentes, o que representa uma cobertura de 69%. Também são executadas em 96 das 102 Gerências de Serviços de Atenção Primária à Saúde (Gpas), ou seja, uma cobertura de 94%. São oferecidas, ainda, nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), policlínicas, ambulatórios e hospitais. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional de Samambaia investe em qualidade de vida

A rotina para quem trabalha em hospitais pode ser corrida e exaustiva, fatores que, às vezes, provocam problemas de saúde nos profissionais. A ideia de cuidar de quem cuida inspirou servidores do Hospital Regional de Samambaia (HRS) a lançar, dentro da unidade, práticas integrativas em saúde. São oferecidas sessões de reiki, acupuntura, auriculoterapia, ventosaterapia, mediação de conflitos e acesso a florais de Bach. A ventosaterapia é uma das atividades mais populares no local. Trata-se de uma técnica de origem oriental que utiliza copos de vidro ou de material plástico para produzir sucção em pontos específicos do corpo, com fins terapêuticos. A ventosaterapia, técnica de origem oriental que produz sucção em vários pontos do corpo com fins terapêuticos, é uma das práticas oferecidas no HRS | Foto: Mariana Raphael / SES “Sempre tive vontade de implantar esse projeto no hospital”, conta a coordenadora do projeto, a enfermeira Ivone Marinete dos Santos Rocha, que atua de forma voluntária. “Insisti na realização dessas atividades porque acredito que elas trazem melhorias para a saúde dos servidores, o que influencia diretamente na qualidade do atendimento aos pacientes.” Assistência   As práticas são desenvolvidas por enfermeiras, técnicas e terapeutas ocupacionais. Cada atividade tem hora e dia da semana, previamente estabelecidos pela equipe e divulgados aos servidores do hospital. “Estou muito feliz com a iniciativa, pois isso também significa o reconhecimento pelo nosso trabalho, demonstra cuidado com a gente e nos dá importância enquanto servidores”, destaca a enfermeira Maria Lúcia Correia da Silva. Desde a segunda quinzena de agosto, quando o projeto foi implantado, já foram observadas melhorias no clima organizacional da unidade de saúde. Esses avanços, segundo o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi, impactam na assistência ao cidadão. “Logo que o projeto chegou, entendi a importância dele e prontamente apoiei”, relata. “Em pouco tempo, já estamos sentindo os impactos das atividades com a diminuição do absenteísmo e do número de afastamentos por licença médica, entre outros reflexos mais subjetivos.”   * Com informações da SES

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Idosos fogem da depressão com atividades em grupo nas UBSs

“Eu me livrei da escuridão, da depressão, das dores. Eu renasci. E renasci como? Através do Tai Chi, do Lian gong, da dança sênior e do carinho das professoras”, diz Helena Moreira, 74 anos. Ele é paciente e frequentadora, há dois anos, das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) ofertadas na Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga. Helena é uma das cerca de 60 participantes que sentem, na prática, os benefícios das atividades e da socialização que o grupo proporciona. Ela defende: “Esse grupo é uma irmandade, uma comunidade que não pode ser separada. Não pode acabar”. Nas atividades das práticas integrativas, Helena integra o conjunto dos pacientes que buscam as UBS para escapar de problemas diversos. A depressão é um deles. E a técnica em enfermagem Nilva Maria Borba percebe como a condição mais recorrente entre os pacientes que buscam as unidades que oferecem essas opções. [Olho texto=”“Muitos já viviam num mundo isolado e encontram sentido em suas vidas a partir do momento que se inseriram em um grupo” assinatura=”Nilva Maria Borba, técnica em Enfermagem” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ele superaram as expectativas, uma vez que não conheciam bem os benefícios que teriam trabalhando seu próprio corpo, como movimentos simples e coordenados com a respiração”, explica.  Nilva atua como facilitadora de Lian gong, Tai chi chuan, auto massagem e dança sênior na UBS 5. Outra paciente que desfruta os benefícios das atividades em grupo é Cleonice Gomes Lucena, 65 anos. Ela relata que, há um ano, era muito ansiosa, alimentava-se de maneira limitada e ficava muito tempo no sofá, quando resolveu buscar ajuda no grupo das práticas integrativas. “Hoje, eu já perdi peso e ainda tomo alguns remédios, mas não tantos quanto antes. A gente faz exercício mental, exercício de respiração, e isso melhora a ansiedade. Sou paciente de fibromialgia e as atividades estão me ajudando muito”, conta Cleonice. À frente do seu tempo A Unidade Básica de Saúde 5 de Taguatinga é uma das pioneiras no Distrito Federal: há 21 anos iniciou o trabalho com as práticas integrativas anos. Vale lembrar: a política nacional só foi implantada com a Portaria nº 971/2006. Desde então, a unidade vem contribuindo na transformação da vida dos pacientes, em especial os idosos, que encontram um espaço de acolhimento e partilha. A servidora Nilva está à frente dos grupos há nove anos e faz questão de recordar que tudo teve início com a assistente social Maria de Fátima Silva Leite, já aposentada. Ela faz parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, composto por uma equipe com nutricionista, farmacêutica, psicóloga e assistente social. Saiba mais As Práticas Integrativas em Saúde (PIS) passaram a ser incentivadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2002, a partir da elaboração de um documento normativo encaminhado aos países membros.  Em 2006, o Ministério da Saúde (MS), por meio da Portaria nº 971/2006, publicou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) com o intuito de garantir a integralidade nos serviços de saúde. Os tratamentos utilizam recursos terapêuticos destinados a prevenir diversas doenças. Ao todo, o SUS oferta 29 procedimentos à população através das UBS. Cada unidade pode oferecer as atividades que melhor atendam aos pacientes daquele local. ?* Colaborou: Secretaria de Saúde/DF

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GDF oferece mais três práticas integrativas na rede pública de saúde

Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Técnicas alternativas na área da saúde estão ganhando cada vez mais adeptos e se transformando em grandes aliadas na prevenção e até na cura de algumas doenças. A confiança na eficácia dessas alternativas é tanta que, desde 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece aos pacientes práticas integrativas, tais como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, antroposofia e termalismo, entre outras. Adepto da mesma linha de tratamento, o Governo do Distrito Federal (GDF) aumentou, este mês, de 14 para 17 o número de práticas integrativas oferecidas na rede pública de saúde. Foram incluídas a ayurveda, a laya yoga e a técnica de redução de estresse (TRE), somando-se às que já eram oferecidas: acupuntura, arteterapia, automassagem, fitoterapia, hatha yoga, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan e terapia comunitária integrativa. Os atendimentos são realizados em policlínicas, postos de saúde, centros de atenção psicossocial (Caps), hospitais,  centros de referência em práticas interativas e na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF). “São espaços diferenciados nas unidades de saúde aos quais a pessoa vai para se cuidar melhor”, resume a titular da Gerência de Práticas Interativas em Saúde (Gerpis) da SES/DF, Patrícia Falcão Paredes Marques. Às vezes, solucionam mais que a medicação.” Ela destaca que essas práticas atuam tanto no plano físico quanto no emocional. [Olho texto=”Aprendi a respirar, o que foi decisivo para minha saúde mental e corporal. Pensamos que sabemos, mas não sabemos respirar, e isso  faz toda diferença” assinatura=”Aline Said, aposentada” esquerda_direita_centro=”direita”] Aline Said: “Ganhei qualidade de vida” “Ganhei qualidade de vida”, assegura a aposentada Aline Said, 71 anos, que, adepta do tai chi chuan há seis anos, decidiu também fazer a laya yoga. Moradora da Asa Norte, ela participa todas as terça-feiras das aulas na sede da SES/DF faz questão de não faltar. “Depois dessa prática, me senti muito melhor. Aprendi a respirar, o que foi decisivo para minha saúde mental e corporal. Pensamos que sabemos, mas não sabemos respirar, e isso  faz toda diferença”. A instrutora de laya yoga Valéria Frota orienta práticas de respiração, meditação e relaxamento profundo A instrutora de laya yoga Valéria Frota ensina diversas posições e mantras, repetidos dezenas de vezes durante as aulas. Com música calma e relaxante, ela orienta práticas de respiração, meditação e relaxamento profundo. “Cada momento tem um significado e uma lógica que servem como tratamento complementar para, por exemplo, fibromialgia, problemas nas articulações, dissolução de mágoas, diminuição de fobias e de síndromes do pânico, além de até auxiliar no emagrecimento”, explica.

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