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Onça-parda resgatada se recupera no Zoológico de Brasília e será devolvida à natureza

Uma jovem onça-parda, carinhosamente apelidada de Farofa, está prestes a retomar a vida em liberdade após meses de cuidados intensivos no Zoológico de Brasília. O animal foi resgatado em outubro de 2024 pela Polícia Ambiental nas proximidades de Unaí (MG), quando foi encontrado sozinho, debilitado e com sinais de desidratação. Desde então, Farofa recebeu atenção especial da equipe do Hospital Veterinário do Zoológico. Veterinários, zootecnistas e biólogos se dedicaram à sua recuperação, sempre com foco em preservar os instintos selvagens do felino e reduzir ao máximo o contato humano, garantindo que pudesse manter seu comportamento natural. O animal foi resgatado em outubro de 2024 pela Polícia Ambiental nas proximidades de Unaí (MG) | Foto: Bethânia Cristina/Zoo “Cada animal que passa pelo nosso hospital carrega uma história de luta e esperança. A Farofa chegou frágil, mas com o trabalho técnico e dedicado da nossa equipe, ela pôde se recuperar plenamente. Agora, está pronta para seguir para a próxima etapa, que é a readaptação à vida livre”, destacou o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Na última semana, a onça passou por exames completos e foi encaminhada ao Ibama, responsável pela fase final do processo de reabilitação. Em breve, o animal será reintegrado ao seu habitat natural. Segundo Wallison Couto, casos como o de Farofa reforçam a missão do Zoológico de Brasília. “Nosso trabalho vai muito além da manutenção de animais sob cuidados humanos. Nós atuamos para recuperar, proteger e devolver à natureza aqueles que têm condições de viver em liberdade. Cada devolução representa um passo importante para o equilíbrio da nossa biodiversidade”, afirmou. *Com informações do Zoológico de Brasília

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Com temperaturas mais baixas no DF, tutores devem reforçar cuidados com a saúde dos animais

Com o avanço do frio no Distrito Federal, a saúde dos animais também entra em pauta. O inverno pode trazer doenças respiratórias e articulares para os pets, especialmente os mais velhos. Além dos cuidados que devem ser tomados em casa, projetos como o novo programa-piloto da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF) de resgate e vacinação de cães em situação de rua ajudam a proteger os animais mais vulneráveis. A chegada do inverno exige cuidados especiais com a saúde dos pets, que podem sofrer com doenças respiratórias e articulares | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil A orientação da médica veterinária da pasta, Hellen Mendonça, é clara: manter os pets aquecidos, bem alimentados e vacinados é essencial. “Ter a vacinação em dia, especialmente a vacina múltipla, tanto para cães quanto para gatos ajuda na prevenção de doenças infecciosas que tendem a aumentar no frio, como a traqueobronquite canina e a cinomose”, explica. Hellen também esclarece que suplementos para imunidade e articulação também são recomendados, especialmente para animais idosos, que já apresentam maior desgaste articular e tendem a sofrer mais com artrite e artrose durante o frio. A pele também merece atenção – o ressecamento pode causar coceiras e descamação, e o ato de coçar pode provocar feridas que se tornam portas de entrada para contaminações secundárias. Para isso, existem hidratantes específicos de uso veterinário que ajudam a manter essa barreira cutânea saudável. Além disso, uma boa alimentação fortalece o sistema imunológico em qualquer época do ano. [LEIA_TAMBEM]Quanto aos sinais de alerta, o mais comum nas doenças respiratórias é a tosse, que muitos tutores confundem com vômito. “A tosse em cães costuma soar como um engasgo, e o tutor muitas vezes acredita que o animal está vomitando por ter comido algo diferente. Por isso, em muitos casos, o atendimento veterinário é adiado. Quando o animal finalmente chega à clínica, pode já estar com bastante secreção, o que exige tratamentos mais longos e, em casos avançados, o uso de antibióticos. Por isso, ao notar esse tipo de sintoma, que parece vômito, mas é tosse, o ideal é procurar o veterinário o quanto antes”, recomenda Hellen. Outras orientações incluem manter a rotina de passeios, sempre com atenção aos horários: é importante evitar os momentos mais frios do dia e preferir os períodos mais quentes. O mesmo vale para os banhos, que devem ser feitos em horários mais quentes e com água morna. Além disso, é recomendável aumentar o intervalo entre os banhos e evitar a tosa, já que o pelo ajuda na termorregulação do corpo. É recomendado o uso de roupinhas, mas alguns animais não as aceitam. Nesses casos, insistir pode gerar estresse, o que diminui a imunidade e pode agravar outras condições. Se o animal aceitar, a roupinha pode ser usada; caso contrário, é possível recorrer a mantinhas. O ideal é manter o pet dentro de casa, em um ambiente protegido, sem janelas abertas que formem correntes de ar. O mais importante é garantir que o animal fique quentinho. Caso o animal aceite, o uso de roupinhas é recomendado para manter o corpo aquecido nos dias frios | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Projeto-piloto A partir da próxima segunda-feira (9), o projeto-piloto da Sepan-DF, em parceria com o Instituto Omni, entra em ação para resgatar animais em situação de rua. A ação inclui cuidados veterinários, quarentena, castração, adestramento, vacinação (incluindo a vacina múltipla) e posterior adoção. A ação será feita nas regiões administrativas por onde o programa Castra DF já passou, como Gama, Ceilândia, Pôr do Sol e Sobradinho. A meta inicial é alcançar 150 animais. Por serem animais de rua, o processo pode levar um tempo, já que eles precisarão passar por uma avaliação veterinária e por uma quarentena antes de receberem os cuidados definitivos. Ainda assim, a ação ocorrerá durante o período de frio, e o projeto tem potencial para reduzir a vulnerabilidade desses animais.

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GDF cria Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a criação da Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção, vinculada à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A nova estrutura tem como missão principal o resgate, monitoramento, acolhimento e tratamento de animais de grande porte, como cavalos e bovinos, encontrados soltos ou feridos em vias públicas e áreas urbanas do DF. Animais de grande porte são beneficiados pela criação da subsecretaria | Foto: Divulgação/Seagri-DF “Com essa iniciativa, o Governo do Distrito Federal dá um passo decisivo na proteção de animais de grande porte e na segurança da população, com uma ação que responde de forma concreta ao aumento das ocorrências envolvendo esses animais nas áreas urbanas. Estamos falando de uma medida que salva vidas — tanto humanas quanto animais — e que posiciona o DF como a primeira unidade da Federação a implementar uma política pública estruturada e especializada nesse tipo de atendimento”, destaca o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno. A criação da subsecretaria foi oficializada por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A nova estrutura contará com uma equipe operacional dedicada ao resgate, suporte técnico e atendimento veterinário. Está em andamento a licitação para aquisição de novos caminhões de transporte e para a construção de 150 baias de alvenaria destinadas ao abrigo dos animais resgatados. Além disso, a subsecretaria — que já mantém parceria com o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB) — pretende expandir essa colaboração para instituições de ensino superior, proporcionando aos estudantes a oportunidade de vivenciar o cuidado e o tratamento de grandes animais. Infraestrutura “Com isso, será possível oferecer uma atenção mais qualificada aos animais soltos em vias públicas, zelando por sua saúde e segurança, além de prevenir acidentes e a propagação de doenças”, resume o subsecretário de Proteção aos Animais de Produção, Walter Roriz. “Também vamos trabalhar para melhorar as condições logísticas, estruturais e de pessoal, com o reforço das equipes, ampliação do maquinário e investimentos em infraestrutura.” Como parte desse trabalho, o GDF já prepara o envio de um projeto de lei à Câmara Legislativa que ampliará as atribuições da Seagri-DF, conferindo à pasta competência para atuar também em casos de maus-tratos a animais — responsabilidade que hoje é exclusiva da Polícia Civil e do Ibram. Com a mudança, a secretaria poderá realizar diretamente o resgate de animais vítimas de negligência ou violência. Outra novidade será a implantação, em parceria com as administrações regionais, de um sistema de inteligência para o mapeamento dos principais pontos de abandono de animais de grande porte. A partir desse mapeamento, será possível monitorar com mais precisão as áreas rurais e urbanas onde o abandono é mais recorrente, permitindo que as equipes atuem de forma preventiva. Essa antecipação é essencial para evitar que os animais cheguem a situações de risco. [LEIA_TAMBEM]  O número de apreensões de animais de grande porte soltos em vias públicas tem apresentado variações significativas nos últimos anos. Em 2023, foram recolhidos 252 animais. Já em 2024, o número saltou para 466. Em 2025, até o momento, foram registradas 79 apreensões, com 33 animais doados e outros sete aptos para adoção. Os dados reforçam a importância da nova subsecretaria na organização e ampliação das ações de acolhimento e destinação responsável desses animais. Projeto de adoção  Com a criação da Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção, a adoção responsável de animais de grande porte ganhará ainda mais atenção. Muitos desses animais, como cavalos e bois, são abandonados após deixarem de servir para atividades produtivas, e acabam sendo recolhidos pelas equipes da Seagri-DF em situações de risco. Após passarem por avaliação veterinária, triagem, microchipagem e um período de quarentena, os animais que não forem reclamados em até 30 dias ficam disponíveis para adoção. O processo exige responsabilidade: os interessados devem apresentar documentação e preencher formulários detalhados; após a aprovação, recebem acompanhamento da Emater-DF, com visitas técnicas para assegurar o bem-estar do animal no novo lar. *Com informações da Seagri-DF

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População pode fazer doações para ajudar cachorros resgatados em condições de maus-tratos na Candangolândia

Depois de terem sido resgatados em uma residência na Candangolândia, cerca de 100 cães que viviam em condições de maus-tratos precisam, agora, de doações para se recuperar. Sob os cuidados da equipe técnica do Hospital Veterinário Público de Brasília (Hvep) e do Centro de Controle de Zoonoses, os animais resgatados de uma só vez dependem de doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores. Os itens podem ser entregues no Anexo 2 do Hvep, em horário comercial. Em novo lar temporário, cães resgatados dependem de doações, que podem ser feitas pessoalmente, no Hospital Veterinário| Foto: Divulgação/Hvep “Tem dez animais que estão internados aqui no Hvep porque o caso deles era mais grave, então qualquer doação é aceita, porque cada um toma um diferente”, esclarece a diretora do Hospital Veterinário, Lindiene Samayana. “Os medicamentos para controle de pulgas e carrapatos são os que a gente mais utiliza. Os cães que estão internados já estão bem e saudáveis, mas precisam dos itens para ter continuidade ao tratamento.” A secretária substituta de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, reforça: “A solidariedade da sociedade civil faz toda a diferença para esses animais. Doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores são fundamentais para proporcionar o tratamento necessário e oferecer dignidade a eles. Juntos, podemos transformar essa realidade e salvar vidas.”  Operação Nomeada Êxodo 6:6, a ação de resgate dos cães foi conduzida, no dia 14 deste mês, pela Polícia Civil (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e das secretarias de Agricultura (Seagri-DF) e Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF). Os animais encontrados estavam em condições insalubres, em um ambiente repleto de fezes, urina, carcaças e infestação por pulgas, carrapatos e sarna. Muitos dos cães apresentavam magreza exacerbada, defecavam sangue e tinham feridas espalhadas pelos corpos. Além disso, alguns apresentavam suspeitas de zoonoses.

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GDF lamenta morte de policial militar durante salvamento de vítimas de incêndio em Maceió

O segundo-sargento Adriano Damásio Lopes, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), morreu na madrugada desta quinta-feira (16) em Maceió (Alagoas) ao salvar vítimas de um incêndio no hotel onde estava hospedado com a família. De férias, o policial de 44 anos agiu antes da chegada do Corpo de Bombeiros do estado para resgatar e direcionar as pessoas que estavam no estabelecimento. Ele foi encontrado inconsciente em um dos quartos; chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Adriano será honrado com uma promoção post mortem e se tornará primeiro-sargento da corporação. Adriano ingressou na PMDF em 2003 e era lotado no Batalhão de Policiamento de Trânsito | Foto: Divulgação O governador Ibaneis Rocha lamentou a perda e reconheceu o ato de coragem do policial: “Adriano agiu com destemor e heroísmo, honrando a instituição a qual pertencia e deixando um legado de humanidade que será eternamente lembrado. Determinei à Secretaria de Segurança Pública para adotar as providências para o traslado do corpo e que todo o apoio necessário seja oferecido à sua família neste momento tão difícil. Enviamos nossas sinceras condolências aos familiares e amigos, e exaltamos o gesto heroico de Adriano, que receberá todas as homenagens merecidas por seu ato de bravura e altruísmo”.    Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Ibaneis (@ibaneisoficial) Adriano estava acompanhado da esposa, da filha de 10 anos, da sogra e de um casal de amigos. Todos foram resgatados e passam bem. Segundo a comandante da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, o policial era reconhecido pelo profissionalismo e heroísmo. “Ele foi um excelente policial, teve um gesto heroico e de exemplo de coragem, dedicação e amor ao próximo. Tudo isso ele fez durante a carreira na corporação do DF. Ele merece todas as honras, inclusive a de promoção post mortem. Abriremos um processo para que ele seja promovido de segundo-sargento a primeiro-sargento pelo ato que teve nesse acidente”, afirmou a comandante.   O corpo do policial será encaminhado para Brasília com o apoio do Governo do Distrito Federal, por meio da aeronave da PMDF, que também presta assistência aos familiares do militar. Adriano ingressou na corporação em 2003 e era lotado no Batalhão de Policiamento de Trânsito.

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Especialistas em mergulho do CBMDF dão continuidade à operação subaquática em Minas Gerais

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) intensificou a atuação no Lago de Furnas, em Minas Gerais, para apoiar  o resgate de um veículo e uma vítima submersos. Desde domingo (12), seis especialistas em operações subaquáticas estão na região para auxiliar as autoridades locais nas buscas. Operação ganhou reforço a partir de domingo, quando bombeiros do DF se deslocaram para o local e se juntaram às equipes de resgate | Foto: Divulgação/CBMDF Já no primeiro dia da missão, a equipe fez o reconhecimento dos pontos de interesse, com informações prévias e equipamentos de tecnologia avançada, como um sonar de alta precisão, que permite varreduras detalhadas em grandes profundidades. O ponto da operação é marcado pela grande profundidade, com cerca de 60 metros, e por estruturas de uma antiga cidade inundada, com pontes, casas e árvores – o que dificulta a atuação dos militares.  As condições climáticas adversas também agravaram a situação no domingo. Uma tempestade causou forte agitação na superfície da água e gerou ruídos intensos, comprometendo a leitura dos dados obtidos pelo equipamento. A missão foi retomada na segunda-feira (13). Nesta nova fase, as buscas foram direcionadas a uma área próxima a uma ponte naufragada, considerada importante para a localização do veículo. Os mergulhadores do CBMDF empregam técnicas avançadas para operar em grandes profundidades e em terrenos submersos de alta complexidade. A missão tem duração prevista até o dia 18 deste mês, com retorno da equipe após a conclusão das buscas.  

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Bombeiros do DF serão enviados para missão de busca e resgate de veículo e vítima em Minas Gerais

O Governo do Distrito Federal (GDF) enviará uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) para missão de busca e resgate no município de São José da Barra, em Minas Gerais. O apoio do efetivo brasiliense foi solicitado diretamente pelo governo mineiro para auxiliar na localização de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas. A equipe viaja neste sábado (11), às 13h, partindo do Grupamento de Busca e Salvamento. Segundo a corporação, os militares chegarão ao estado vizinho às 23h e devem retornar no dia 18 de janeiro. Mergulhadores vão em missão para Minas Gerais para ajudar na localização de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Serão enviados seis militares mergulhadores, incluindo o comandante da operação, além de equipamentos avançados, como um sonar de alta precisão. O dispositivo é capaz de realizar varreduras subaquáticas detalhadas em áreas de grande profundidade, que chegam a 60 metros no local das buscas. A corporação também enviou ajuda no resgate das vítimas da queda de uma ponte sobre o Rio Tocantins, entre os estados do Tocantins e do Maranhão. A equipe retornou para Brasília nesta quinta-feira (9). No ano passado, os bombeiros estiveram em missão humanitária no Rio Grande do Sul, atuando em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas, e ajudaram no combate a incêndios florestais em cinco estados do Amazonas.

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Bombeiros do DF enviados para missão no Rio Tocantins são recebidos por familiares na volta para casa

A alegria de voltar para casa, uma boa dose de cansaço, é claro, e uma imensa sensação de dever cumprido. Tudo isso esteve presente na tarde desta quinta-feira (9), no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF), na Vila Planalto, durante a recepção aos oito militares enviados para ajudar no resgate das vítimas  da queda de uma ponte sobre o Rio Tocantins, entre os estados do Tocantins e do Maranhão. Os oitos militares do DF enviados a Tocantins foram recebidos por familiares e colegas com emoção | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O grupo deixou o Distrito Federal no último dia 30, chegando ao local no dia seguinte. “A partir do momento que chegamos lá, a gente já começou a trabalhar, ajudou em diversos pontos, teve necessidade de ajudar na logística, na questão da reflutuação — foi feita a reflutuação de um carro quando a gente chegou. A gente também desempenhou funções de busca e resgate com o nosso equipamento de mergulho, junto com a Marinha, que chefiou toda essa operação. Eram mergulhos muito profundos e muito perigosos, no limite do que a gente conseguia desempenhar. Se tivesse um pouco mais profundo, ninguém poderia mergulhar ali. Fizemos o máximo para achar as vítimas e conseguimos lograr êxito em encontrar quase todas”, explicou o capitão Ramon Lauton, comandante da operação. Na volta para casa, parte dos militares foi recepcionada por familiares. A comerciante Liliane Soares brincou que não queria que o filho fosse, mas que reconhecia a nobreza da missão. “Mãe não quer que o filho corra nenhum risco e lá tinha muito risco. A gente sabe que a missão não era muito fácil, mas graças a Deus eles conseguiram realizar. É muita saudade e muito agradecimento a Deus por tudo”, disse. O filho dela é o terceiro-sargento Caio César Soares, que celebrou a recepção da família. “É uma sensação maravilhosa. A gente sai daqui sem saber quando vai voltar, como vai voltar, qual a situação da nossa saúde. E chegar aqui com saúde, com vitalidade e ser recebido pela minha esposa, minha mãe, meu sobrinhos, meus familiares é uma conquista muito grande.” Wilson D’Asilar: “A gente tenta fazer o melhor possível, aplicar todo o nosso treinamento, toda a nossa formação para conseguir trazer um pouco de conforto, um pouco de alento para as famílias que precisavam naquele momento” Outro aguardado pela mãe era o terceiro-sargento Wilson D’Asilar. “Não sei se o maior é a emoção ou o orgulho. É um misto de sentimentos muito grande”, apontou a aposentada Geralda de Souza. “Foi ela que me motivou a ser bombeiro, ela que deu todo o apoio quando eu precisei. E ela estar aqui com a gente voltando é muito bom, emociona de verdade”, emendou D’Asilar, que ainda exaltou a “sensação de dever cumprido”. “A gente tenta fazer o melhor possível, aplicar todo o nosso treinamento, toda a nossa formação para conseguir trazer um pouco de conforto, um pouco de alento para as famílias que precisavam naquele momento”. Missão A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na cidade de Estreito, no Maranhão, em 22 de dezembro. As causas do acidente são investigadas. No momento do fato, oito veículos passavam pela estrutura e caíram no Rio Tocantins. Com 533 metros de extensão, o elevado liga Estreito à cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, além de integrar o corredor rodoviário Belém-Brasília. A missão do CBMDF foi autorizada em 28 de dezembro pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. A equipe partiu de Brasília no dia 30 de dezembro e chegou ao estado do Maranhão por volta das 12h do dia seguinte. Foram enviados oito militares mergulhadores, além de equipamentos, como um dispositivo capaz de reflutuar até 22 toneladas para auxiliar no resgate às vítimas e na remoção de veículos do rio. Dos 17 desaparecidos, 14 tiveram os corpos localizados e resgatados.

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Bombeiros do DF são enviados para atuar em resgate no Rio Tocantins após queda de ponte no Maranhão

Na tarde desta segunda-feira (30), a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) partiu do Grupamento de Busca e Salvamento, na Vila Planalto, para trabalhar no resgate e na busca às pessoas que continuam desaparecidas após a tragédia da queda da ponte sobre o Rio Tocantins, no Maranhão, ocorrida no último dia 22. Os militares seguiram com equipamentos em duas viaturas, estando a chegada prevista para a terça-feira (31), por volta das 12h. Fazem parte da equipe oito mergulhadores altamente qualificados, que levarão equipamentos de grande capacidade para os trabalhos de resgate | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A autorização para o envio dos militares foi feita no sábado (28) pelo governador Ibaneis Rocha, atendendo a um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. “O Corpo de Bombeiros Militar do DF vai levar sua expertise para auxiliar mais uma missão de suma importância, desta vez, prestando apoio no resgate e busca às pessoas que seguem desaparecidas e na remoção de veículos submersos no Rio Tocantins”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Nós nos solidarizamos com todos que perderam entes queridos nessa tragédia e seguiremos cumprindo a nossa missão, que é cuidar das pessoas onde quer que elas estejam”. “É muito importante ajudarmos outros estados e organizações coirmãs nesse momento de sensibilização, do mesmo jeito que foi no Rio Grande do Sul” Capitão Ramon Lauton Andrade, chefe da delegação Além de oito mergulhadores altamente experientes, a delegação levará para o Maranhão um equipamento capaz de reflutuar até 22 toneladas. A ferramenta vai auxiliar no resgate às vítimas e na remoção de veículos que caíram no Rio Tocantins. O chefe da delegação que partiu na missão, capitão Ramon Lauton Andrade, ressaltou a capacitação da equipe convocada. “São oito mergulhadores altamente capacitados, e estamos levando o material de reflutuação para auxiliar tanto na retirada do material submerso, como para resgatar os corpos que ainda estão desaparecidos”, observou o bombeiro. “É muito importante ajudarmos outros estados e organizações coirmãs nesse momento de sensibilização, do mesmo jeito que foi no Rio Grande do Sul. Como fomos em apoio às tragédias, nós também estamos disponíveis e queremos fazer um ótimo trabalho lá e ajudar a população maranhense.” Troca de experiências De acordo com o comandante-geral do CBMDF, Leonardo Duarte Raslan, a missão é um ganho não apenas para a população do Maranhão, mas também para os profissionais do DF, que agregam experiência ao vivenciarem situações diversas de resgate com outras corporações. “A experiência de estar em outros estados acaba sendo uma troca de conhecimento técnico, e a gente pode atuar em situações que não vivenciaríamos em Brasília; é uma troca técnica, um crescimento para o nosso pessoal”, pontuou. Um dos mergulhadores enviados, o subtenente Danilo Brites lembrou que o objetivo é oferecer o conhecimento técnico para unir as forças e finalizar a missão. “Nós já temos uma história muito grande de pioneirismo em mergulho no Centro-Oeste, e vamos dedicar esse conhecimento para atuar na operação juntamente com os demais bombeiros e mergulhadores da Marinha”, afirmou. Nos anos 1990, a corporação prestou cursos de treinamento e instrutoria de mergulho para as regiões Norte e Nordeste do país, incluindo o estado do Maranhão. O segundo-sargento Francisco Erivan da Rocha Brito destacou a importância da missão: “Somos treinados para isso, e é uma satisfação poder ajudar e minimizar a dor daquelas pessoas” Para o segundo-sargento Francisco Erivan da Rocha Brito, também integrante da equipe que viajou em apoio ao estado nordestino, o trabalho é essencial para dar desfecho a muitas famílias afetadas pelo desastre. “Uma das nossas missões é encontrar o ente querido para que seja possível a dignidade de um enterro nas melhores condições possíveis”, pontuou. “A gente sabe da dor e da tristeza de uma família com dúvidas. Somos treinados para isso, e é uma satisfação poder ajudar e minimizar a dor daquelas pessoas. Para nós, é sempre um privilégio e uma honra servir a população em qualquer estado da Federação”. Acidente No dia 22 deste mês, parte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na cidade de Estreito, no Maranhão. No momento do acidente, oito veículos passavam pela estrutura e caíram no Rio Tocantins. Com 533 metros de extensão, o elevado liga Estreito à cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, além de integrar o corredor rodoviário Belém-Brasília.

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GDF vai enviar bombeiros para atuar no município de Estreito (MA) após queda de ponte

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai enviar uma equipe do Corpo de Bombeiros em missão para a cidade de Estreito, no Maranhão. O objetivo é auxiliar os trabalhos no município após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins. O acidente, que aconteceu no dia 22, deixou, pelo menos, nove mortos e oito desaparecidos. Corporação do DF se organiza para reforçar as operações de resgate na região afetada pela queda da ponte | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Lamento as vidas que foram perdidas nessa tragédia e reforço que o DF está à disposição para oferecer todo o suporte necessário aos nossos irmãos tocantinenses e maranhenses” Governador Ibaneis Rocha A autorização do governador Ibaneis Rocha foi feita neste sábado (28) para atender um pedido do Corpo de Bombeiros do Maranhão. Também neste sábado, a prefeitura de Estreito decretou situação de emergência e informou a necessidade de apoio técnico e financeiro aos governos federal e estadual. “Vamos colaborar com o trabalho de resgates, após a tragédia da ponte que liga o Tocantins ao Maranhão”, afirmou o chefe do Executivo local. “Lamento as vidas que foram perdidas nessa tragédia e reforço que o DF está à disposição para oferecer todo o suporte necessário aos nossos irmãos tocantinenses e maranhenses.” Serão enviados inicialmente oito militares mergulhadores altamente capacitados, além de equipamentos apropriados para atuar no resgate e içamento de caminhões e veículos no Rio Tocantins. A operação contará com itens de mergulho (cilindros, válvulas, coletes equilibradores e lastros), materiais de reflutuação (três almofadas e nove globos elevadores) e de salvamento (cordas, fitas de carga, mosquetões e outros itens técnicos de suporte). “Essa é a nossa missão e também do Corpo de Bombeiros Militar. Contem conosco” Celina Leão, vice-governadora “A preocupação do governador e da vice-governadora é atender prontamente, por meio do Corpo de Bombeiros, o estado do Maranhão”, ressaltou o atual comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel Leonardo Raslan. “Estamos nos preparando o mais rápido possível e estamos sempre à disposição para auxiliar todo o território brasileiro.” Ao longo deste ano, o GDF enviou missões de apoio ao Rio Grande do Sul, para atuar em buscas e salvamentos após as enchentes no estado, e à Amazônia e ao Pantanal, para o combate a incêndios. “O GDF autorizou, mais uma vez, o apoio a outros estados brasileiros”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Essa é a nossa missão e também do Corpo de Bombeiros Militar, que vai dar o suporte ao trabalho desafiador de resgate no Rio Tocantins após o desabamento da ponte que liga o Maranhão e o Tocantins. Contem conosco.” Acidente No último domingo (22), parte da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na cidade de Estreito, no Maranhão. Na hora do acidente, oito veículos passavam pela estrutura e caíram no Rio Tocantins. Com 533 metros de extensão, o elevado liga Estreito à cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226, além de integrar o corredor rodoviário Belém-Brasília.

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Brigadistas de Águas Emendadas reencontram ninho de corujas após quatro anos do resgate

Há quatro anos, os brigadistas florestais da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), de responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, encontraram duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) – popularmente conhecida como coruja-das-torres ou coruja-das-igrejas – em situação de perigo. As aves foram resgatadas e monitoradas até a recuperação. Este ano, as corujas voltaram a ser vistas pelos profissionais da brigada na estação em condições completamente diferentes: o ninho dos animais conta agora com um filhote e dois ovos. Corujas resgatadas e monitoradas por brigadistas florestais têm, no ninho, um filhote e dois ovos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Em 2020, fazendo a ronda, encontramos as corujas no chão e praticamente quatro anos depois tivemos o prazer de reencontrá-las. Escutei o barulho típico de coruja e pedi ao meu colega para dar uma olhada. Encontramos um filhote e num primeiro momento um ovo e depois outro. É muito gratificante depois de tanto tempo voltar ao local e ver que deu tudo certo”, afirma o brigadista da Estação de Águas Emendadas, Gilberto Castro. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida”, comemora a bióloga Marina Motta de Carvalho A bióloga Marina Motta de Carvalho, da equipe do Instituto Brasília Ambiental, explica que a reprodução das corujas constata que os animais resgatados tiveram uma boa recuperação. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida. Isso quer dizer que o animal recebeu os cuidados necessários e encontrou na área todas as condições: recursos alimentares, abrigo e parceiro sexual para reproduzir. É um parâmetro que demonstra que o animal está cumprindo o seu papel ecológico”, revela. Além disso, a gerente de Fauna do Instituto Brasília Ambiental destaca que a situação confirma o sucesso definitivo da ação de monitoramento. “Toda essa operação envolve um custo para o governo, então mostra que todo recurso que foi empregado valeu a pena. O resgate e o monitoramento foram feitos com maestria e cumpriram seu papel”, complementa Marina. Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, as corujas acabam auxiliando no controle dessas espécies no perímetro urbano A espécie das corujas é amplamente distribuída no Brasil e tem como característica a resiliência por conseguir resistir às alterações dos ambientes naturais. Costuma ser encontrada em áreas semiurbanas em torres, edificações com pouco uso e forros de garagens. “É uma espécie muito bonita e exuberante. Ela é toda branca e tem um porte médio. À noite costuma ter um chiado agudo”, descreve a bióloga. As corujas, em geral, são aves comuns por todo o Distrito Federal. A espécie mais corriqueira é a coruja-buraqueira (Athene cunicularia). Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, no perímetro urbano acabam auxiliando no controle dessas espécies. “Ela acaba sendo uma grande aliada da população humana”, complementa Marina Motta de Carvalho. Segundo a bióloga, a orientação é não se aproximar das aves, por se tratar de animais silvestres. “Mas isso não impede as pessoas de observarem. Também é possível saber pelo comportamento da coruja qual é o limite de aproximação. Em geral, elas não atacam os humanos, só em casos de conflito ou de proximidade a sua prole. O importante é estar atento aos sons de alerta que elas emitem”, defende. Lembrando que perseguição, remoção ou destruição de ninhos de animais é considerado crime ambiental, de acordo com a Lei nº 5.197, de 1967 de Proteção à Fauna. Águas Emendadas Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal e visa à preservação e à conservação dos recursos naturais, da fauna e da flora. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), não é aberto ao público e conta com visitas restritas de pesquisadores.

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Pontos de passagem ajudam animais a atravessar rodovias do DF

Ao longo dos 2 mil quilômetros de rodovias do Distrito Federal, há vários avisos para que os motoristas se atentem à passagem de animais silvestres nas estradas. Os animais contam com duas opções para atravessar as vias da capital, que possui cerca de 20 pontos de passagens de fauna em todo o seu território, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). A primeira forma de travessia é pela própria estrada. Nesse caso, porém, há o risco de o animal ser atropelado, mesmo que as rodovias estejam sinalizadas para os condutores. A segunda alternativa é justamente por passagens suspensas ou subterrâneas construídas para os animais. As construções de pontos de passagens de fauna seguem instruções do Brasília Ambiental e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) | Foto: Divulgação/DER-DF No Cerrado, mais de 200 espécies da fauna sofrem algum tipo de ameaça em razão da construção de rodovias. Essa ameaça pode ocorrer tanto pela fragmentação da paisagem que as estradas causam quanto por atropelamento. Apenas nos cinco primeiros meses de 2024, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) resgatou 1.501 animais que cruzavam as estradas da capital. As notificações deste ano já superam as registradas em 2023, quando 1.478 animais silvestres foram resgatados pelo BPMA. Construção de passagens As construções de pontos de passagens de fauna seguem instruções do Brasília Ambiental e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que, após receberem propostas para a construção de rodovias, definem se a instalação desses túneis é essencial. Para 2024, o DER-DF prevê a conclusão de duas novas passagens de fauna: uma na rodovia DF-220, em Brazlândia, e outra na DF-131, em Planaltina. O DER-DF também espera retorno do Brasília Ambiental para a construção de uma terceira passagem entre o Balão do Torto e o Lago Oeste ainda este ano. Para 2024, o DER-DF prevê a conclusão de duas novas passagens de fauna: uma na rodovia DF-220, em Brazlândia, e outra na DF-131, em Planaltina. O DER-DF também espera retorno do Brasília Ambiental para a construção de uma terceira passagem entre o Balão do Torto e o Lago Oeste ainda este ano “A construção é necessária quando a rodovia atravessa, por exemplo, um corredor ecológico ou é perto de uma unidade de conservação. Nesses casos, o Brasília Ambiental e o ICMBio estabelecem quais medidas de proteção à fauna devem ser implementadas”, explica a diretora de Meio Ambiente (DINAM) do DER-DF, Maria Dulcineia Xavier Nunes. “No momento em que você retira um animal da pista, você está salvando vidas. Você salva a vida do animal e dos motoristas. As passagens auxiliam nesse sentido. Você preserva o meio ambiente e os condutores”, complementa. Vale lembrar que o DF está inserido em uma Área de Proteção Ambiental do Planalto Central (APAPC). De acordo com o Brasília Ambiental, a capital possui 72 parques ecológicos e urbanos sob sua administração, além de outras 22 unidades de conservação de proteção integral ou de uso sustentável. Debate na sociedade Em maio, a Câmara Legislativa do DF realizou uma audiência pública sobre a obrigatoriedade da implementação de passagens de fauna nas rodovias da capital. O debate ocorreu após repercussão do caso envolvendo a loba-guará Pequi, morta no ano passado após ter sido atropelada na BR-080, que liga Brasília ao município de São Miguel do Araguaia (GO). Em maio, a CLDF realizou uma audiência pública sobre a obrigatoriedade da implementação de passagens de fauna nas rodovias da capital após repercussão do atropelamento da loba-guará Pequi | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Durante a audiência, ficou definida a criação de um grupo de trabalho para estudar a fauna atropelada no Distrito Federal. De 2010 a 2015, o Instituto Brasília Ambiental realizou uma pesquisa que apontou que, dos 5.355 animais atropelados nesse período, 70% eram aves. O GT será composto por Brasília Ambiental, ICMBio, DER-DF e ONG Jaguaracambé, voltada à conservação da biodiversidade. Sinalização O DER-DF vem implantando em suas rodovias medidas de proteção à fauna, tais como: sinalização específica de advertência para indicar a proximidade com áreas de preservação ambiental e presença de animais; dispositivos para permitir a travessia de animais com segurança (passagens de fauna); e controladores de velocidade, quebra-molas, sonorizadores etc. Veja, a seguir, o que fazer caso aviste animais silvestres correndo risco de atropelamento. É crucial seguir os seguintes passos para evitar acidentes e salvar vidas: – Parar em local seguro: nunca pare o veículo no meio da estrada; – Sinalizar o local: use triângulos, cones ou outros sinalizadores de trânsito para alertar os demais motoristas; – Não se aproxime do animal: animais feridos podem reagir de forma agressiva. Observe o animal de longe e repasse as informações aos socorristas; – Acione o batalhão: ligue no 190 para que a ocorrência seja gerada e o BPMA seja designado ao local. É importante informar a localização e a condição do animal, além dos dados pessoais, como telefone, para que os policiais consigam mais detalhes em tempo real e se equipem de acordo com a necessidade do resgate; – Aguarde as instruções: siga as orientações dadas pelos militares até a chegada da equipe de resgate.

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Mais de 1,5 mil animais silvestres já foram resgatados em estradas do DF em 2024

Com o ponto facultativo de Corpus Christi, muitos brasilienses se preparam para pegar a estrada em busca de destinos próximos. No entanto, o aumento do tráfego nas rodovias durante os dias de folga eleva o risco para a fauna silvestre, frequentemente avistada às margens das estradas. Só nos cinco primeiros meses de 2024, 1.501 resgates foram realizados pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) em vias que cruzam o DF. Em um dos casos mais recentes, o Batalhão Policial de Meio Ambiente (BPMA) resgatou um lobo-guará, espécie emblemática do Cerrado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O número já supera todo o ano de 2023, quando 1.478 animais silvestres foram resgatados pelo BPMA – 328 deles estavam feridos. Desse total de feridos, 26 morreram e houve apenas um atropelamento. Apesar do aumento registrado em 2024, houve uma queda no número de mortes – apenas oito entre janeiro e maio. Entre as espécies registradas nas ocorrências estão 75 pássaros baianos, 191 saruês e 48 jiboias. O tenente Gutierre Morais, da divisão de logística do BPMA, destaca que a conscientização dos motoristas sobre a presença de fauna silvestre nas rodovias é essencial para reduzir os acidentes envolvendo esses animais. Além de preservar a vida selvagem, estas ações ajudam a manter a segurança nas estradas, evitando acidentes mais graves. Arte: Agência Brasília É preciso estar atento para evitar acidentes e proteger os animais. O militar explica que, ao ser acionada pelo 190, a polícia recolhe os dados e os repassa para o batalhão ambiental por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Em seguida, os agentes do BPMA entram em contato com a pessoa que fez a denúncia em busca de mais informações, para ter certeza que o transporte será de um animal silvestre e não oferecerá risco de contaminação por cruzamento. “É necessária essa triagem porque às vezes não se trata de um animal silvestre ou o animal não está mais no local e é feito um deslocamento sem necessidade – o que influencia no número limitado de equipes e viaturas de transportes que temos atuando”, observa o tenente. O que fazer Caso aviste animais silvestres correndo risco de atropelamento, é crucial seguir os seguintes passos para evitar acidentes e salvar vidas: → Parar em local seguro: nunca pare o veículo no meio da estrada, procure um local seguro para estacionar; → Sinalizar o local: use triângulos, cones ou outros sinalizadores de trânsito para alertar os demais motoristas; → Não se aproxime do animal: animais feridos podem reagir de forma agressiva. Observe o animal de longe e repasse as informações aos socorristas; → Acione o batalhão: ligue no 190 para que a ocorrência seja gerada e o BPMA seja designado ao local. É importante informar a localização e a condição do animal, além dos dados pessoais como o telefone para que os policiais consigam mais detalhes em tempo real e se equipem de acordo com a necessidade do resgate; → Aguarde as instruções: siga as orientações dadas pelos militares até a chegada da equipe de resgate. Preservação da fauna Em um dos casos mais recentes, o BPMA resgatou um lobo-guará, uma das espécies mais emblemáticas do Cerrado. O animal estava em situação de risco e foi encaminhado para o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (HFAUS), onde recebeu os cuidados necessários. A unidade é a referência do Distrito Federal no tratamento de animais silvestres. O biólogo supervisor da unidade, Thiago Marques, ressalta os fatores que prejudicam a biodiversidade caso as pessoas tentem contato ou mesmo retirem os animais silvestres da natureza. “Você estaria retirando um possível reprodutor para manter a espécie viável, diminuindo a variabilidade genética e causando um dano irreversível”, afirma. Ele reforça também a questão das zoonoses, que podem ser transmitidas entre animais silvestres e domésticos, caso entrem em contato, e até mesmo entre humanos e animais. “A herpes, por exemplo, é uma doença controlável em humanos, mas para os primatas é letal. Zoonoses como sarna, cinomose, parvovirose e até raiva podem ser transmitidas também, então a melhor alternativa é sempre evitar o contato e procurar as autoridades responsáveis”, frisa o especialista.

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Segunda equipe do CBMDF que auxiliou vítimas de enchentes no RS retorna a Brasília

Com a sensação de missão cumprida, a segunda força-tarefa enviada do Distrito Federal ao Rio Grande do Sul retornou nesta quinta-feira (30), após atuar em missão humanitária nas regiões assoladas pelas enchentes e deslizamentos no estado gaúcho. A equipe foi recebida pelo alto comando da corporação e por familiares e amigos dos militares no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Quinze militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil, que integraram a segunda equipe enviada para atuar no Rio Grande do Sul, retornaram nesta quinta (30) a Brasília | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A equipe, que estava na região sul desde o dia 18 de maio, é composta por 15 militares do CBMDF e dois agentes da Defesa Civil. Entre os militares, estão 13 especialistas em busca, salvamento aquático, resgate em estruturas colapsadas e busca com cães, além de um médico e uma enfermeira. O tenente-coronel Daniel Saraiva, comandante da operação da segunda força-tarefa enviada ao sul, explicou que, ao chegar em Porto Alegre, a equipe foi fracionada em duas, uma seguindo em direção a São Leopoldo e outra para Bento Gonçalves. O sargento Victor Mendonça e o cão Sheik atuaram juntos no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A realidade das duas cidades era muito diferente. Bento Gonçalves estava sofrendo mais com deslizamentos de terra e procura por desaparecidos. Então o que a gente podia fazer ali era ajudar a encontrar as pessoas e ajudar na recomposição da estrutura da cidade. Já São Leopoldo sofreu mais com as enchentes e nossas equipes atuaram tanto fazendo resgate de pessoas e animais quanto prestando ajuda humanitária, onde algumas pessoas queriam retirar alguns pertences que estavam ilhados nas residências”, explicou o militar. A segunda equipe realizou 82 atividades de ajuda humanitária, 132 atendimentos médicos – tanto à população quanto aos bombeiros do Distrito Federal e outros estados – além de 25 animais resgatados e duas pessoas socorridas. Somados às 156 pessoas e 82 animais que foram resgatados pelo primeiro grupo do CBMDF que atuou no estado, no total foram cerca de 270 atendimentos a adultos e crianças vítimas das enchentes, além do resgate de 98 animais em situação de risco. Esses números se somam, ainda, às dezenas de famílias que receberam assistência por meio da distribuição de mantimentos e do auxílio no deslocamento de pessoas e bens. “A gente é enviado para cuidar também dos nossos e garantir que eles tenham condições físicas para poder tratar e cuidar das vítimas”, diz a capitã Inácia Melo dos Santos, enfermeira do CBMDF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os militares e os cães de resgate tiveram a saúde monitorada durante a operação e chegaram em boas condições. Foram 22 atendimentos preventivos pelo médico e pela enfermeira da corporação que compuseram a equipe. O aparato médico enviado pelo CBMDF auxiliou também outras corporações, com o atendimento a 21 militares do Rio Grande do Sul e 12 de Rondônia. Descanso merecido A bombeira militar e enfermeira que regressou com a segunda equipe nesta quinta, capitã Inácia Melo dos Santos, afirma que os dias foram intensos e que, apesar do sofrimento observado pelos militares na população local, cada resgate, paciente atendido e pessoa desabrigada atendida renovava as forças da equipe para continuar. “É muito gratificante. A gente encontra força em meio a dor do próximo, para poder ajudar e amenizar aquela dor. Nessas missões, todos estamos sujeitos a riscos trabalhando ali, então a gente é enviado para cuidar também dos nossos e garantir que eles tenham condições físicas para poder tratar e cuidar das vítimas”, pontuou a capitã. Alegria no reencontro com a família: integrantes da missão terão dez dias de descanso após missão humanitária no RS | Foto: Divulgação/CBMDF Cada missão contou com dois cães: na primeira, atuaram os labradores Baruk e Delta. Na segunda, Baruk e Sheik, que substituiu Delta. De volta a Brasília, os animais passarão por um acompanhamento e cuidado especial dos veterinários, com o descanso merecido na corporação. O sargento Victor Mendonça, do Grupamento de Busca e Salvamento com Cães, foi a dupla do pastor-belga-alemão Sheik durante as buscas em Bento Gonçalves desde o dia 18 de maio. Ele destacou que era feito um rodízio de cães para que não cansassem muito e que em cada área coberta pelos militares os cães identificavam pontos de interesse. Quando não havia odores que indicavam vítimas, os animais ajudavam a descartar as áreas e focar naquelas em que era identificada alguma mudança no comportamento dos cães. “Foi uma missão totalmente exitosa. Nosso pessoal não mediu esforços para cumprir todas as orientações do gabinete de crise”, destacou o coronel Marcos Rangel | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O trabalho do cão não é apenas de encontrar as vítimas de fato, é de descartar áreas para que o trabalho seja mais pontual em algumas regiões. O Sheik não mudou o comportamento em várias regiões, que tinha carniças de outros animais. Em um determinado lugar ele mudou o comportamento, o que futuramente auxiliou outra equipe de Roraima a encontrar uma das vítimas. Quando a gente chegava com os cães, querendo ou não, tinha uma espera da população dos familiares para que a gente encontrasse”, ressaltou. Missão cumprida Segundo o comandante do centro de comunicação social do CBMDF, coronel Marcos Rangel, o gabinete de crise, montado para direcionar a operação dos militares, definiu que não seria enviada uma nova equipe do CBMDF. Ao fazerem a avaliação de todos os cenários, diante da redução do nível das águas em São Leopoldo, o grupo definiu que a missão humanitária ficaria mais a cargo da Defesa Civil. “Foi uma missão totalmente exitosa. Nosso pessoal não mediu esforços para cumprir todas as orientações do gabinete de crise e o momento agora é mais necessário dos chamados binômios, ou seja, homem e cachorro. Não houve descontinuidade do serviço e nossa equipe foi rendida pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais”, afirmou o coronel. Ele ressaltou, ainda, que a equipe recém-chegada passará pelo mesmo protocolo da primeira, com exames físicos e acompanhamento da saúde mental, além de dez dias de descanso.

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Missão do DF no Rio Grande do Sul resgatou 150 pessoas e 55 animais

A missão humanitária do Governo do Distrito Federal (GDF) no Rio Grande do Sul completou oito dias neste domingo (12). Durante o período, os militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF) resgataram 150 pessoas – 130 adultos e 20 crianças – e 55 animais nas cidades de Bento Gonçalves e São Leopoldo. Desde o início, a operação consiste em ações de busca, salvamento, resgate e assistência social aos desabrigados e desalojados das enchentes que assolam o estado em decorrência dos temporais desde o final de abril. Bombeiros mantêm ritmo intenso nas ações de resgate no Rio Grande do Sul | Foto: Divulgação/CBMDF Os principais resgates foram feitos em São Leopoldo, onde a operação tem como foco a busca e o salvamento na área mais atingida da cidade. Os militares patrulham os bairros afetados auxiliando o deslocamento de moradores e animais a abrigos e locais seguros, bem como dão suporte para transportar pertences da população. Também está sendo feita a entrega de mantimentos, como água potável, alimentos e outros itens essenciais, para mitigar os impactos. No sábado (11), a equipe ainda atuou em uma ocorrência de incêndio em uma residência. Operações Em Bento Gonçalves, as operações são de varredura nos rios e inspeções nas áreas de encostas, com auxílio de cães. No sábado, foram examinados mais de cinco quilômetros entre um ponto de deslizamento e a jusante [o sentido da correnteza] do rio.  A ação teve que ser interrompida por volta das 13h30 devido ao alto risco de novos desabamentos. No dia seguinte, a operação foi retomada e um deslizamento de terra foi registrado enquanto a equipe atuava, mas ninguém se feriu. A expectativa é de que a força-tarefa permaneça na região até quinta-feira (16). Nesta segunda-feira (13), o GDF enviou mais auxílio ao estado. Três servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) viajaram para Porto Alegre para auxiliar na gestão de abrigos de acolhimento aos desalojados. Comitê de Emergência Brasília pelo Sul O governador Ibaneis Rocha determinou na semana passada a criação de um comitê de emergência para arrecadação de doações destinadas ao Rio Grande do Sul. O grupo será responsável por receber, planejar e coordenar a campanha de arrecadação das doações. As ações do comitê serão gerenciadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, coordenada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Integram o grupo secretarias, órgãos e instituições públicas, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) e Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Também foram convidados para compor a equipe representantes de associações e federações da sociedade civil, do Tribunal de Contas do DF (TCDF) e da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Rede de solidariedade Até o dia 9 deste mês, mais de 100 toneladas de alimentos foram arrecadadas para as vítimas das enchentes pela população e pelos órgãos do DF. Quem tiver interesse em ajudar pode levar as doações aos pontos de coleta nos grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), nas administrações regionais, nas estações do Metrô e na Base Aérea de Brasília. Neste momento, os itens de primeira necessidade são água, roupas, agasalhos, cobertores e alimentos não perecíveis de fácil consumo, como leites e biscoitos. As roupas devem ser separadas e identificadas por tamanho e tipo. Já os calçados devem ser amarrados para que não se percam durante a separação e o envio das doações.

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Missão do DF no Rio Grande do Sul já resgatou 149 pessoas e 45 animais

Os militares do Corpo de Bombeiros e os agentes da Defesa Civil enviados ao Rio Grande do Sul já resgataram 149 pessoas e 45 animais em cinco dias de operações. Nessa quinta-feira (9), foram 19 adultos, duas crianças e nove animais acolhidos pelos profissionais que viajaram do Distrito Federal para atuar nas inundações. Só nessa quinta (9), militares do CBMDF e os agentes da Defesa Civil do DF resgataram 21 pessoas e 9 animais | Foto: Divulgação/ CBMDF Além disso, foi fornecido apoio para transporte de pessoas e de mantimentos às famílias afetadas. A força-tarefa da corporação permanecerá, inicialmente, até o dia 16 deste mês no estado gaúcho, dividida nas cidades de São Leopoldo e Bento Gonçalves. Em São Leopoldo, a operação de busca, resgate e salvamento na região alagada da cidade prosseguiu com o patrulhamento de resgate em bairros afetados, além do auxílio no deslocamento de moradores e na entrega de mantimentos para a população local e para animais domésticos. Já em Bento Gonçalves, a atuação na área de soterramento foi retomada e a equipe empregou cães de busca e a equipe de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas, em colaboração com bombeiros do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Uma vítima desaparecida ainda não foi encontrada. Segundo os bombeiros, a zona de trabalho é de alto risco por conta da instabilidade e da possibilidade de novos colapsos. Comitê de Emergência Brasília pelo Sul ‌Na terça-feira (7), o governador Ibaneis Rocha determinou a criação de um comitê de emergência para arrecadação de doações destinadas ao Rio Grande do Sul. Até essa quinta (9), mais de 100 toneladas de alimentos foram arrecadados para as vítimas das enchentes. O grupo será responsável por receber, planejar e coordenar a campanha de arrecadação das doações. As ações do comitê serão gerenciadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, coordenada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Doações Quem tiver interesse em ajudar a população do Rio Grande do Sul pode levar as doações para os pontos de coleta nos grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), nas administrações regionais, nas estações do Metrô e na Base Aérea de Brasília. Neste momento, os itens de primeira necessidade são água, roupas, agasalhos, cobertores e alimentos não perecíveis de fácil consumo, como leites e biscoitos. As roupas devem ser separadas e identificadas por tamanho e tipo, e os calçados amarrados para que não se percam durante a separação e o envio das doações.

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Equipes do DF já realizaram 80 resgates em cidades gaúchas

As equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) realizaram 44 resgates nesta segunda-feira (6) em áreas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Foi o segundo dia de atuação da missão humanitária de militares da capital em socorro às vítimas das enchentes, um trabalho realizado de forma estratégica para ampliar o alcance da assistência. Neste segundo dia, os bombeiros do Distrito Federal conseguiram resgatar 28 adultos, 6 crianças e 10 animais domésticos. Neste domingo (5), foram 36 atendimentos de socorro – 21 adultos, seis crianças e nove animais domésticos, somando 80 resgates ao todo até o momento. Equipes do CBMDF atuam no resgate da população afetada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul | Foto: Divulgação/CBMDF Na parte da manhã, três militares e dois cães do CBMDF foram transportados por meio do helicóptero da PMDF para a região de Bento Gonçalves, com o objetivo de realizar buscas por vítimas naquela região. Outra parte da equipe permaneceu no município gaúcho de São Leopoldo para dar sequência às atividades de resgate e assistência a possíveis vítimas. Após receberem as informações do Comando do Incidente, os bombeiros foram designados para atender os chamados de pessoas aguardando resgate em áreas alagadas da cidade, utilizando embarcações e cães de busca. A força-tarefa humanitária permanecerá na região até 16 de maio, inicialmente, sujeita a alterações conforme determinações do Governo do Distrito Federal, que acompanha de perto a situação e já enviou uma primeira remessa de doações para o Rio Grande do Sul. Total de resgates realizados → Domingo (5): 21 adultos, 6 crianças e 9 animais domésticos → Segunda-feira (6): 28 adultos, 6 crianças e 10 animais domésticos → Total: 49 adultos, 12 crianças e 19 animais domésticos. Brasília pelo Sul O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início às doações da campanha Brasília pelo Sul, nesta segunda-feira (6). A iniciativa reúne esforços de diferentes pastas do Executivo para ajudar as vítimas das chuvas que vêm assolando o Rio Grande do Sul nos últimos dias. A Chefia-Executiva de Políticas Sociais também está organizando doações para a população do Rio Grande do Sul. Os donativos incluirão mantas recebidas pela campanha Agasalho 2024 e alimentos arrecadados pela campanha Solidariedade Salva. *Com informações do Corpo de Bombeiros Militar do DF  

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Agentes de trânsito realizam resgate de duas pessoas durante temporal

Durante as fortes chuvas que caíram na tarde de sexta-feira (23), uma equipe composta por quatro agentes de trânsito rodoviário do Departamento de Estradas Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) salvou duas pessoas presas em um veículo durante um forte temporal na BR-070. Por volta das 17h, a equipe que se preparava para realizar a operação de fluidez na rodovia federal, foi alertada por um homem que dizia que havia um veículo que estava ilhado. Mesmo com as condições climáticas adversas, os agentes conseguiram aproximar uma das duas viaturas utilizadas no salvamento e retiraram os dois ocupantes do carro | Foto: Reprodução/DER-DF Ao irem até o local, na altura do km 5 da rodovia, os agentes perceberam que duas pessoas estavam dentro do veículo que, em razão da força da água, foi arrastado para as proximidades de um bueiro. Mesmo com as condições climáticas adversas, os agentes conseguiram aproximar uma das duas viaturas utilizadas no salvamento e retiraram os dois ocupantes do carro. E enquanto isso, acionaram o Corpo de Bombeiros Militar do DF. “O temporal dificultou demais o nosso trabalho, mas depois de muito esforço conseguimos colocá-los na viatura e deixá-los em um local mais seguro depois do susto, que foi muito grande, mas a nossa equipe não mediu esforços e alcançou o objetivo de salvar o casal”, contou o agente de trânsito rodoviário Francisco Marcelo. Também estiveram no resgate os agentes Márcio Bessa, Pedro José e Erivaldo Farias. Por volta das 19h, o veículo foi retirado por guincho particular. *Com informações do DER-DF  

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Batalhão ambiental resgatou mais de 8,8 mil animais em dois anos

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA) trabalha diariamente para devolver animais silvestres à natureza. Desde 2019, foram resgatados 8.868 animais, dos quais 631 estavam feridos e 464 eram filhotes. Em 2021, foram resgatados 4.229 animais; em 2022, 3.928 animais; e neste ano, de janeiro ao dia 1º deste mês, já ocorreram 711 resgates. [Olho texto=”Suspeitas de tráfico e de criação clandestina, maus-tratos e o aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas podem ser registrados pelo Disque 190 e pelos telefones 3190-5190 e 99351-5736″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O ranking é liderado pelas aves, em que as espécies mais encontradas nos últimos dois anos foram os canários da terra (964), baianos (545) e periquitos do encontro (282). Entre os mamíferos, houve o resgate de 1.718 saruês; 86 macacos sagui; 75 capivaras, e mais. No caso dos répteis, destaque para as jiboias (298), cascavéis (190) e cobras cipó (85). Assim que resgatados, os animais podem ser soltos na natureza ou encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF) do Ibama, onde recebem tratamento médico. Caso sejam encontrados mortos, o BPMA aciona o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para recolher os cadáveres. Aves são as espécies mais resgatadas pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA) | Fotos: Divulgação “A maioria dos animais que pegamos estão em perfeitas condições para serem soltos na natureza. E se estão arredios, entendemos que faz parte do comportamento animal e seguimos com a soltura”, explica o coronel Fábio Pereira, comandante do BPMA. “Nossa preocupação é com o animal e a preservação do meio ambiente, protegendo a fauna e a flora”, acrescenta. Tratamento Espalhados por todo o Brasil, os Cetas são locais mantidos pelo Ibama aptos a receber os animais apreendidos, resgatados ou entregues espontaneamente pela população e pelos órgãos públicos. Todos os bichos recebidos passam por avaliação veterinária e, a depender da situação, são encaminhados ao ambulatório para administração de medicamentos e outros procedimentos. Os animais aptos são soltos e os não aptos são encaminhados a cativeiros conservacionistas autorizados pelo Ibama Os casos clínicos mais críticos podem ser atendidos no Setor de Animais Silvestres no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (HVET-UnB), que tem um Acordo de Cooperação Técnica com o Cetas-DF, ou em clínicas veterinárias parceiras, como a Anclivepa e Zootopia, que prestam atendimentos eventuais. O Zoológico de Brasília também atende a mamíferos de grande porte, a pedido do BPMA. Após alta veterinária, os animais são realocados em recintos mais adequados para cada espécie e passam por nova avaliação clínica e comportamental. “É importante observar a adaptação alimentar de cada indivíduo, assim como a capacidade de voo e predação, fatores decisivos para a reintrodução do animal na natureza”, explica a chefe do Cetas no DF, Marília Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento também inclui exercícios com enriquecimento ambiental, considerados essenciais para a reabilitação dos bichos. Por fim, os animais aptos são soltos e os não aptos (inclusive em razão de lesões permanentes e irreversíveis) são encaminhados a cativeiros conservacionistas autorizados pelo Ibama. “O tempo de permanência no Cetas varia. Animais em plena saúde podem ser reintroduzidos em uma semana, por exemplo. Casos graves apresentam um tempo de recuperação superior”, explica Gama. Animais exóticos não podem ser destinados à soltura e permanecem no Cetas até a definição da destinação adequada. Trabalho contínuo Suspeitas de tráfico e de criação clandestina, maus-tratos e o aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas podem ser registrados pelo Disque 190 e pelos telefones 3190-5190 e 99351-5736. O anonimato é garantido.

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Cães policiais do DF fazem rastreamento de desaparecidos e fugitivos

Criado há 54 anos, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) está constantemente se atualizando. Em outubro do ano passado, a corporação resolveu incluir um novo método de treinamento para que os cães policiais tivessem mais uma habilidade. É a busca por odor específico para rastreamento de pessoas desaparecidas ou homiziadas (em fuga da justiça). A iniciativa foi uma resposta à necessidade da aptidão durante a perseguição ao criminoso Lázaro Barbosa no Entorno, em junho de 2021, após o homem fugir de Ceilândia. Cão da raça pastor belga malinois demonstra habilidade para o rastreamento de pessoas desaparecidas ou em fuga da justiça | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília “Terminado o caso Lázaro, que inclusive contou com um cão da Polícia Militar de Goiás que mostrou ao efetivo onde ele estaria, vimos a necessidade de trabalhar essa modalidade para que a gente possa atuar em uma situação parecida com mais excelência. Buscamos conhecimento e agora estamos aplicando e treinando muito”, explica o chefe da pasta de busca por odor específico do BPCães, 2º sargento Leandro. O 2º sargento Leandro explica que o treinamento dos cães foi uma resposta à necessidade da aptidão durante a perseguição ao criminoso Lázaro Barbosa no Entorno Em outubro do ano passado, uma equipe foi até ao Centro de Treinamento Vale dos Cães, em Jaraguá do Sul (SC), para aprender o método e buscar Sherlock e Fiona, dois cães da raça bloodhound, conhecida pela habilidade de animais farejadores. “Fizemos um curso nessa área, que é busca por odor específico. Buscamos tanto o conhecimento teórico quanto o prático e trouxemos para Brasília para adaptar à nossa realidade”, conta. Além dos dois bloodhound, Átila, um pastor belga malinois, também já está habilitado exclusivamente para o método. Outros sete cachorros do batalhão foram certificados, mas ainda não atuam, porque também fazem detecção de substâncias e guarda e proteção. A intenção é que, em breve, eles passem a participar das ações. A prioridade do método é a utilização na busca de criminosos escondidos em áreas de mato. No entanto, também é usado para situações de busca e resgate de pessoas perdidas. “A gente vai começar a atuar até para ser uma forma de treinar os nossos cães para que, quando uma situação real com criminoso acontecer, já estejamos preparados e os cães também para servir à comunidade”, completa. Animal da raça bloodhound já habilitado exclusivamente para o método: cães são treinados para reconhecer o cheiro da pessoa procurada a partir de objetos Os cães são treinados para reconhecer o cheiro da pessoa procurada a partir de objetos, que são colocados dentro de um saco para que o odor possa ser transferido. O material é colocado próximo ao focinho dos animais por alguns segundos para que seja detectado. Em seguida, eles são recompensados com brincadeiras ao ficarem quietos para sentir o cheiro e depois partem para a caça. Ao encontrarem o procurado reconhecendo o rastro do odor, eles são recompensados novamente. Efetivo e treinamento Com capacidade para 60 cães policiais, o BPCães tem, atualmente, 52. Todos são designados a um policial específico, com quem ficam por cerca de oito anos. Ao todo, o batalhão tem 120 militares, desde condutores de cães a outras funções. O major Carlos Reis destaca as características dos animais aptos para o serviço: “Tem que ter essa vontade de caçar e de procurar a presa e de fazer a proteção do policial. São impulsos que a gente busca nos filhotes” Em geral, o efetivo de cães policiais do batalhão é composto por animais da raça pastor belga malinois, considerado um cão versátil e com boa saúde. Os treinamentos começam quando os animais completam três meses de idade. “O cão policial tem que ter características específicas para o trabalho. Tem que ter impulso muito alto de caça e de presa. Tem que ter essa vontade de caçar e de procurar a presa e de fazer a proteção do policial. São impulsos que a gente busca nos filhotes”, explica o comandante do BPCães, major Carlos Reis. Além do rastreamento de pessoas, os cães fazem detecção de drogas, armas, munição e explosivos. Para que fiquem aptos para os serviços, os animais são treinados a associar os odores a uma brincadeira. Os cães são apresentados às substâncias por meio de caixas e panos impregnados. O 3º sargento Botelho explica que os cães farejadores fazem também a detecção de drogas, armas, munição e explosivos “Tem muita gente que fala que a polícia vicia os cães, mas é uma falácia. O cão em nenhum momento tem contato com a droga ou a substância, mesmo porque iria causar um dano fisiológico. O que a gente faz é associar o odor ao brinquedo. Para ele, é só uma brincadeira”, classifica o condutor de cão de detecção, 3º sargento Botelho. No caso da detecção de substâncias, os cães podem sentar ou deitar para informar aos policiais a existência de drogas. Logo em seguida, são recompensados com uma brincadeira com bola. Os trabalhos dos cães policiais podem ocorrer nos mais variados locais, como aeroporto, rodoviária, embarcações, edificações e chácaras, ou qualquer área em que as equipes sejam acionadas. O cabo Israel informa que, no caso da detecção de explosivos, os animais, por segurança, são recompensados com brincadeiras longe dos artefatos A parte da detecção de explosivos funciona em duas frentes: de forma preventiva em grandes eventos, embaixadas e situações sujeitas a qualquer atentado, e também em situações de objetos suspeitos encontrados na rua. Já o tratamento com os animais também é diferente. Por segurança, eles sentam ou deitam e depois são convidados a voltar até os condutores e apenas longe do artefato são recompensados com brincadeiras. “Nessa situação, os cães estão preparados para identificar previamente se um artefato é explosivo ou não, evitando o contato humano. Os cães são treinados a irem à frente e sinalizar. Logo, a gente aciona o aparato com esquadrão antibombas”, explica o responsável pela detecção de explosivos do BPCães, cabo Israel.

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GDF entrega sete novas embarcações ao Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) recebeu do Governo do Distrito Federal (GDF), na manhã desta quinta-feira (7), durante solenidade realizada no posto avançado do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), sete novos conjuntos de embarcações, que irão integrar o socorro do GBS da corporação. O evento contou com a presença do vice-governador Paco Britto e do deputado distrital Roosevelt Vilela, autor da emenda parlamentar destinada à compra dos equipamentos, cujo valor unitário é de R$ 210 mil. O valor total da verba é de R$ 1,47 milhão. O objetivo da compra de equipamentos é aumentar a eficiência das atividades, como o mergulho de resgate, além de promover a proteção individual dos bombeiros e dos cidadãos. “O Grupamento de Busca e Salvamento é referência nacional na atividade de salvamento e mergulho de resgate e se desafia diariamente no atendimento das emergências”, destacou o vice-governador Paco Britto | Foto: Jaqueline Husni/Agência Brasília Segundo o CBMDF, as sete lanchas do modelo flex-450 militar – com motores de 100 hp e 4,5 metros de comprimento – são ideais para atividades de prevenção de afogamentos e salvamento aquático, uma vez que possuem um casco semirrígido. Ainda de acordo com a corporação, as embarcações oferecem condições melhores aos militares em serviço, pois possuem capota rebatível, cooler (refrigerador) e compartimentos adequados para armazenar equipamentos. Representando o governador Ibaneis Rocha, Paco entregou simbolicamente as chaves de duas das embarcações aos militares, entre eles, o subtenente veterano Wander Hauf da Silva Costa. Eficiência “O Grupamento de Busca e Salvamento é referência nacional na atividade de salvamento e mergulho de resgate e se desafia diariamente no atendimento das emergências, com rapidez e qualidade técnica”, destacou o vice-governador, referindo-se, por exemplo, à atuação da corporação no terremoto do Haiti, no rompimento da barragem de Brumadinho e nas recentes enchentes ocorridas no sul da Bahia e na cidade de Petrópolis. Para o deputado Roosevelt Vilela, veterano do Corpo de Bombeiros, o curso de mergulhadores é um dos mais difíceis da área náutica. O comandante-geral do CBMDF, coronel Rogério Alves Dutra, lembrou que o Lago Paranoá, com seus aproximados 48 km², “é um dos principais destinos do turismo náutico”. Segundo ele, existem atualmente mais de 67 mil pessoas habilitadas para navegar. O Distrito Federal, continuou, é o quarto do país em número de barcos. Ao som do dueto da banda de música do CBMDF, composto pelo capitão Bernardo e o sargento Samuel, estiveram presentes à cerimônia os comandantes: especializado, coronel Marcus Valério Costa dos Santos; operacional, coronel Eduardo José Mundim, e do GBS, tenente-coronel Élcio de Azevedo Cardoso. Também prestigiaram o evento o secretário executivo de Segurança Pública, Milton Neves; oficiais e praças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o GBS Como unidade especializada e estabelecimento de ensino, o GBS é responsável por toda a doutrina de operações aquáticas na corporação e pela realização de dois cursos nesta área atualmente: o de mergulho autônomo (CMAUT) e o de salvamento aquático (CSA). Nos dois cursos, o militar que se torna especialista desenvolve habilidades, competências e atitude para a realização de salvamento aquático ao presenciar um início de afogamento, bem como prestar o devido atendimento pré-hospitalar.

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Sorteados no Nota Legal devem indicar dados para resgate

[Numeralha titulo_grande=”12,6 mil ” texto=”bilhetes foram contemplados com prêmios de diversos valores” esquerda_direita_centro=”direita”] Os ganhadores do último sorteio do Nota Legal, realizado no dia 24, já podem indicar os dados bancários para receber os prêmios em dinheiro. O período de indicações vai até 22 de junho de 2022. Os participantes do programa podem saber se foram contemplados ao acessar o site notalegal.df.gov.br. Um pop-up informa se o participante foi sorteado ou não. A Secretaria de Economia (Seec) também enviou e-mail para todos os ganhadores ainda no dia 24. Esta foi a segunda edição do sorteio do Nota Legal em 2021. Realizada na véspera de Natal, a premiação distribuiu R$ 3 milhões aos participantes cadastrados, que fizeram compras colocando o CPF na nota. Os contemplados receberão prêmios entre R$ 100 e R$ 500 mil. Ao todo, foram 12.600 bilhetes sorteados. A Seec efetuará os pagamentos à medida que forem feitas as indicações bancárias pelos ganhadores. No site do programa, os sorteados devem indicar os dados de conta corrente ou poupança para receber os prêmios em dinheiro. Os depósitos serão divididos em três etapas. O primeiro lote destina-se a resgates solicitados até 20 de janeiro de 2022. Já o segundo lote abrange indicações feitas de 21 de janeiro a 31 de março de 2022. Por fim, o terceiro e último lote contempla as pessoas que forneceram os dados entre 1º de abril e 22 de junho de 2022. Maior procura Os estabelecimentos com maior número de sorteados nesta edição foram supermercados e farmácias. Por sua vez, as regiões administrativas com maior número de ganhadores foram também as que mais emitem documentos fiscais com CPF na nota: Plano Piloto e Águas Claras. [Olho texto=”Este segundo sorteio registrou 48 milhões de bilhetes inscritos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O maior prêmio do segundo sorteio do Nota Legal de 2021, no valor de R$ 500 mil, saiu para uma nota de R$ 87,85 solicitada por um morador da Asa Norte, em uma compra na loja Brazilian Ice Cream, na Rua 7 Norte, de Águas Claras. Outros dois sorteados receberão, cada um, o segundo maior prêmio, de R$ 200 mil. Os contemplados são um morador da Asa Norte que fez uma compra de R$ 49,99 na loja C&A do ParkShopping e um morador do Guará II gastou R$ 13,16 no supermercado Veneza, da QE 15. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais de 900 mil consumidores participaram do segundo sorteio do Nota Legal de 2021. Esse total representa um aumento de 9,6% em relação ao sorteio anterior. Já a emissão de bilhetes registrou um aumento de 16%. Para esta edição, foram gerados 48 milhões de bilhetes – 7 milhões a mais do que no primeiro sorteio de 2021. *Com informações da Secretaria de Economia

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Conheça Baruk e Delta, cães de missão e salvamento do Corpo de Bombeiros

Baruk é macho, pesa 38 quilos e seu nome tem origem hebraica (baruc) e significa “bem-aventurado”, “afortunado” | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília “Vai, Baruk! ”: os comandos que atualmente ecoam no Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) devem ser ouvidos em breve também em missões oficiais da corporação. Após terem completado recentemente um ano de vida, os labradores Baruk e Delta estão próximos de concluir seu treinamento para integrarem a equipe titular do batalhão. O casal de cães chegou ao DF há 10 meses, vindos de um canil de Minas Gerais, onde foram selecionados por representantes do GBS. Os filhotes foram doados por uma empresa após dois cães do CBMDF, que participaram do resgate às vítimas da tragédia de Brumadinho (MG), terem se aposentado. Desde que chegaram em Brasília, Baruk e Delta começaram a ser treinados para busca e salvamento de vítimas e pessoas desaparecidas em diversos tipos de terreno, como mata, escombros e áreas alagadas (lagos, lagoas e riachos). De acordo com os militares, é importante adaptar os animais aos mais diversos cenários para que, no momento de uma missão, eles não julguem estranho o terreno em que irão atuar. O início do treinamento para buscas e salvamentos consiste em brincadeiras simples, como buscar algum brinquedo que é lançado ou fazer o animal procurar o seu tutor. Com o tempo, as atividades vão ficando mais complexas, com a adição de odores específicos nos objetos lúdicos para estimular a capacidade olfativa dos cães. Preferencialmente, os cães do CBMDF são labradores, pastores belgas de malinois ou pastores alemães, por serem raças com aptidão física e bom relacionamento com pessoas. Desde que chegaram em Brasília, Baruk (D) e Delta (E) começaram a ser treinados para busca e salvamento de vítimas e pessoas desaparecidas em diversos tipos de terreno, como mata, escombros e áreas alagadas | Foto: Acácio Pinheiro/ Agência Brasília O responsável técnico pelo canil do GBS, sargento Elias Souza, ressalta a diferença que cães treinados fazem em operações de busca e salvamento. “O trabalho de um cão com um condutor agiliza toda uma operação que envolveria, no caso, 20 a 30 bombeiros”, explica. Atualmente, o grupamento conta com dez animais, entre eles Baruk e Delta, que até dezembro já terão concluído o treinamento e estarão aptos às missões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Principal tutora da preparação de Baruk, cabo Keila Leite enumera as qualidades que, segundo ela, farão do labrador um excelente cão de resgate e salvamento. “Ele não tem medo de nada, é muito focado e ativo, adora brincar e não se distrai quando recebe os comandos”, destaca a militar, uma das que foi até o canil em Minas Gerais selecionar os labradores. Baruk é macho, pesa 38 quilos e seu nome tem origem hebraica (baruc) e significa “bem-aventurado”, “afortunado”. Delta é fêmea, está com 32 quilos e foi batizada em homenagem ao GBS, quartel que é conhecido entre os bombeiros militares locais como Delta, a quarta letra do alfabeto grego. Além das missões de resgate e salvamento dentro DF, os cães do GBS também atuam nos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).

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Resgatadas duas corujas-das-torres

Já fora de perigo, as corujas ainda demandam cuidados e seguem monitoradas | Foto: Divulgação/Ibram Com temperaturas altas, estiagem e a baixa umidade relativa do ar, o trabalho das brigadas de incêndio não para – e, vez por outra, pode reservar algumas surpresas. Foi o que aconteceu com a Brigada Florestal da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), que, logo no início das ações empreendidas na seca, encontrou duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) em situação de perigo. Além da árdua tarefa de combater focos de queimadas diariamente, o brigadista Gilberto Castro e sua equipe também assumiram a missão de cuidar das duas aves. “Encontramos as corujas muito pequenas”, conta. “Elas ainda não sabem voar, e percebemos que precisavam da nossa ajuda por serem presas muito fáceis naquela situação. Foi quando iniciamos o monitoramento”. Uma das corujas, relata o brigadista, chegou a fugir do ninho e foi resgatada em situação de risco. “Fizemos uma varredura no local e a encontramos caída no capim alto – felizmente, sem nenhum ferimento aparente. Resgatamos e realocamos no ninho com a irmã”. Dois meses depois do primeiro contato, a equipe segue monitorando as aves, que, segundo Castro, estão cada dia “mais fortes, saudáveis e bonitas”. Equilíbrio ambiental Popularmente conhecida como coruja-das-torres, a espécie que está sendo monitorada na Esecae tem grande relevância para a cadeia alimentar. “Os predadores de topo de cadeia, como é o caso, são fundamentais para manter o equilíbrio”, explica o biólogo Rodrigo Santos, analista de atividades do meio ambiente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). “A sua perda representa uma mudança significativa no funcionamento do ecossistema”. As suindaras podem ser encontradas em áreas urbanas abertas, torres, igrejas, casas velhas, fazendas, pastagens e bosques. Nesses ambientes há muitos ratos e camundongos, principais componentes da dieta dessas corujas. Além deles, elas podem incluir outros pequenos vertebrados e invertebrados em sua alimentação. Esecae Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), as visitas são restritas e ocorrem somente  de forma guiada.  Em função da pandemia de Covid-19, a visitação se encontra temporariamente suspensa   * Com informações do Ibram

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Indicação de dados para resgate do Nota Legal vai até dia 30

Prossegue até as 23h59 do dia 30 deste mês o prazo de indicação de conta corrente ou poupança para resgate em dinheiro do crédito do Nota Legal neste ano. Responsável pelo programa, a Secretaria de Economia informa que, até o dia 21, o site notalegal.df.gov.br havia registrado 86.960 indicações, que somam R$ 16,5 milhões. A indicação pode ser feita tanto por quem tem bens registrados no DF quanto por quem não os possui. Dos 1.291.023 contribuintes cadastrados, mais de 808 mil têm saldo igual ou maior do que R$ 25, que é o valor mínimo para resgate, somados o programa tradicional e o Nota Saúde, específico para a compra de medicamentos. [Numeralha titulo_grande=”1.291.023″ texto=”Total de contribuintes cadastrados no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Se todos com saldo disponível optassem por resgatar seus créditos agora, o GDF devolveria cerca de R$ 119 milhões. No entanto, segundo a Secretaria de Economia, pelo menos 350 mil contribuintes não estão aptos a fazer a indicação porque têm débitos com a Fazenda Pública. Nessa condição, o resgate só pode ser feito se a dívida for quitada a tempo. Com base em dados dos anos anteriores, a Secretaria de Economia também sabe que aproximadamente 40 mil pessoas, mesmo aquelas sem débitos, não têm o hábito de utilizar seus créditos. Em 2019, 116.655 indicaram conta corrente ou poupança. Dois anos de validade O resgate que pode ser feito agora é referente a compras realizadas até fevereiro deste ano. Como os valores acumulados no Nota Legal valem por dois anos, quem tiver créditos mais recentes pode guardá-los para abater do IPTU ou do IPVA de 2021 ou esperar para recebê-los em dinheiro em meados do ano que vem. Não é mais permitido destinar os créditos a terceiros, seja em dinheiro, seja em abatimento de impostos — o objetivo é coibir fraudes. Para o contribuinte que cumprir todas as condições do programa e indicar a conta corretamente, o depósito será feito em agosto ou setembro. Como indicar A indicação dos créditos deve ser feita na área restrita do site notalegal.df.gov.br, por meio do CPF e da senha cadastrada. O sistema é compatível com vários navegadores, a exemplo do Microsoft Internet Explorer 8, do Mozilla Firefox 4.0 e do Google Chrome 13 — ou versões mais atualizadas. O consumo do pacote de dados para realizar o processo é mínimo. O contribuinte só pode indicar conta em seu nome, pois não serão transferidos valores para contas de terceiros. Bancos digitais estão fora da lista das instituições que podem ser indicadas, pois só serão feitos depósitos em conta corrente ou poupança. Esses bancos, em regra, têm conta-pagamento. A exceção é o Banco Intermedium, que está na lista porque utiliza conta corrente. * Com informações da Secretaria de Economia

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“Operação Ruas” do Ibram resgata 55 aves silvestres em Ceilândia

Cinquenta e cinco aves silvestres foram resgatadas, nesta quinta-feira (27), na Ceilândia, durante a Operação Ruas do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A ação, realizada pelos auditores fiscais do Instituto, contou com o apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Foram vistoriados 34 imóveis e lavrados 29 autos de infração e 29 termos de apreensões, o que resultou um total de R$ 136 mil de multas aos infratores. “O objetivo da ação fiscal é de trazer ao cidadão à legalidade e ao mesmo tempo sensibilizar a população de que é crime ambiental criar animais silvestres em cativeiros”, afirmou o superintendente de Fiscalização do Ibram, Humberto Valli. Dentre as espécies de animais recolhidos – e depois transportadas em um caminhão baú do Ibram até o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras) do Ibama – estavam: papagaios, periquitos, azulões, baianos, graúna, sabiá, canário belgas e até um cágado cinza. Os fiscais também recolheram duas ossadas de cabeças de cervos e um casco de tartarugas. “Queremos agradecer o apoio do Ibama e da Polícia Ambiental, parceiros em mais essa operação em prol do meio ambiente”, disse auditor fiscal do Ibram, Victor Santos, um dos coordenadores da Operação Ruas. Manter animais silvestres da fauna brasileira em cativeiros é crime, de acordo com a Lei Federal n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1098; e decreto Federal n° 6.514, de 22 de julho de 2008. É passível de detenção e a pessoa responde a processos criminal e administrativo. Os proprietários autuados na Operação Ruas pagarão multas que variam de R$ 500 ou R$ 5 mil. * Com informações do Instituto Brasília Ambiental 

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