Congresso debate uso de inteligência artificial e inovações na saúde pública
A programação dedicada à inovação, ciência, tecnologia e políticas públicas em saúde seguiu, na última quarta-feira (19), no V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep 2025), organizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Os debates abordaram como novas tecnologias, pesquisas e ferramentas digitais podem fortalecer o atendimento e modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do dia, temas como o uso de inteligência artificial na saúde, inovações para o diagnóstico precoce de câncer, terapias genéticas, avanços em cardiologia e desafios regulatórios e jurídicos ganharam destaque. A estudante de Nutrição Edna Albuquerque acompanhou a programação e elogiou os conteúdos apresentados. “Os temas estão sempre interligados e se conectando. Essas palestras estão abrindo mais a minha mente e me deixando mais segura”, afirmou. Último dia do Ciep 2025 abordou temas como temas uso de inteligência artificial na saúde, inovações para o diagnóstico precoce de câncer, terapias genéticas, avanços em cardiologia e desafios regulatórios e jurídicos | Fotos: Divulgação/IgesDF Pesquisas oncológicas e inteligência artificial A abertura dos trabalhos no último dia do congresso foi conduzida pelo oncologista Gustavo Ribas, gestor da Secretaria de Saúde (SES-DF), que apresentou atualizações recentes sobre as pesquisas relacionadas ao câncer de pulmão. Em seguida, a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do DF, Mônica Iassanã, destacou a relevância e os desafios da regulação em saúde. Um dos temas centrais do dia foi o uso de inteligência artificial (IA) para aprimorar processos assistenciais. O pesquisador líder do Laboratório de Inteligência Artificial da Universidade de Brasília (UnB), Nilton Correia da Silva, reforçou que a tecnologia pode aperfeiçoar fluxos e reduzir burocracias no ambiente hospitalar. Com o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”, o Congresso do IgesDF teve início na segunda-feira (17) e reuniu autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes “O tempo que um profissional perde atrás de uma mesa, lidando com burocracia, é o tempo que ele poderia usar para se dedicar aos pacientes. A IA pode ajudar a organizar o cotidiano, para que haja mais tempo para os profissionais de saúde cuidarem melhor dos pacientes”, destacou. O pesquisador também ressaltou que a integração de sistemas é um dos principais potenciais da tecnologia: “A saúde, muitas vezes, precisa interagir com vários sistemas diferentes. Por meio da tecnologia, podemos criar formas para que essas plataformas conversem entre si, organizando e alimentando dados de maneira mais eficiente”. Embora reconheça o potencial da IA, o pesquisador reforçou que ela não substitui o trabalho humano. “Sempre vai haver a necessidade da verificação humana. Não podemos depender cegamente da tecnologia”, completou. Tecnologias que impulsionam a saúde Em sua palestra “Da Inovação à Prática: A Incorporação da Robótica e de Novas Tecnologias no SUS”, o cirurgião torácico Daniel Sammartino destacou como o avanço tecnológico ampliou a precisão e a eficiência do diagnóstico oncológico. O médico explicou que novas ferramentas permitiram melhorar a detecção e o avanço, o estágio do câncer no momento do diagnóstico. De acordo com o especialista, a taxa de sobrevivência de pacientes diagnosticados tardiamente com câncer de pulmão é de cerca de 20% após cinco anos — um avanço em relação aos 15% registrados anteriormente. O aumento é atribuído principalmente à detecção precoce viabilizada por exames mais modernos. [LEIA_TAMBEM]Terapias genéticas e avanços em cardiologia Outro destaque do último dia do Ciep 2025 foi o bate-papo sobre terapias gênicas, que reuniu Ana Karine Bittencourt, diretora-presidente do Instituto Deaf1; Ricardo Titze, coordenador do laboratório de tecnologia para terapia gênica da UnB; Raphael Bonadio, pesquisador da UnB; e a empresária Naiara Freire. Os especialistas discutiram o potencial de tratamentos baseados em genética para doenças raras e para o transtorno do espectro autista. A cardiologia também teve espaço relevante na programação. O cardiologista Diandro Marinho Mota abordou a importância da espiritualidade no cuidado cardiovascular, enquanto Gabriel Kanhouche, chefe da Hemodinâmica do Hospital de Base do DF, apresentou a evolução das cirurgias transcateter. Em seguida, Gabriela Thevenard, chefe do Serviço de Cardiologia do HBDF, destacou os resultados de projetos que fortaleceram a comunicação entre equipes médicas. Já o cardiologista Marcelo Ulhoa, coordenador do Programa de Transplante Cardíaco do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), trouxe um panorama sobre os desafios do transplante de coração no país. Palestras focaram novas tecnologias, pesquisas e ferramentas digitais que podem fortalecer o atendimento e modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS) Judicialização da saúde e encerramento A programação seguiu com um debate sobre judicialização na saúde, mediado pelo diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, com participação da cardiologista Edna Maria, da promotora de Justiça Hiza Maria e de Túlio Cunha, da Superintendência Jurídica do IgesDF. Os participantes discutiram as repercussões legais e assistenciais das decisões judiciais na rotina dos serviços. Para encerrar, o doutor em Biofísica Diego Nolasco apresentou a palestra “Pense como um Cientista”, ressaltando a importância da curiosidade, da pesquisa e da análise crítica no desenvolvimento de soluções inovadoras para a saúde. Conectando saberes Com o tema “Conectando Saberes e Tecnologias para o Futuro da Saúde”, o Congresso do IgesDF teve início na segunda-feira (17) e reuniu autoridades, especialistas, gestores, profissionais de saúde e estudantes. Esta edição alcançou seu maior público: mais de 1.800 inscritos, consolidando o CIEP como uma das principais referências em inovação em saúde no Distrito Federal. O Ciep 2025 foi organizado pela Agência Sisters e contou com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria das empresas AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. O evento também recebeu apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital de Santa Maria apresenta estudos no V Congresso Brasileiro de Saúde Pública
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tem apresentado estudos inovadores no V Congresso Brasileiro de Saúde Pública (Conbrasp), em curso no formato virtual até esta quinta-feira (6). O evento é um dos principais fóruns de debate sobre os desafios e avanços da saúde pública no país, reunindo pesquisadores, gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Equipe do HRSM apresentou um trabalho que tem como foco a segurança das gestantes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Apresentado pela equipe multiprofissional do HRSM, o estudo “Implantação de uma linha de cuidados em fisioterapia obstétrica em hospital público de referência no Distrito Federal: relato de experiência” reflete o compromisso da instituição com uma assistência cada vez mais humanizada e segura às gestantes. Trabalho coletivo “Trabalhamos para oferecer conforto e humanização às gestantes, respeitando o corpo e o protagonismo da mulher em todas as fases, do pré-parto ao pós-parto” Giovanna Cassaro, fisioterapeuta e coautora do estudo apresentado A fisioterapeuta Giovanna Cassaro, coautora do estudo, lembra que o reconhecimento no congresso é resultado do empenho coletivo da equipe: “Esse estudo representa a valorização de todo o esforço e dedicação de cada fisioterapeuta que atua no centro obstétrico, na maternidade e no ambulatório. Trabalhamos para oferecer conforto e humanização às gestantes, respeitando o corpo e o protagonismo da mulher em todas as fases, do pré-parto ao pós-parto”. Segundo Giovanna, quando o corpo da mulher e sua fisiologia são respeitados, os resultados são melhores. “Há menos necessidade de intervenções, redução de lacerações e maior autonomia da parturiente”, aponta. “É gratificante ver esse empoderamento acontecer no nosso dia a dia”. Dor crônica Outros trabalhos do HRSM também foram aprovados no congresso, entre eles, o estudo sobre linha de cuidados para pacientes com dores crônicas e a implantação do primeiro fluxo digital da assistência e faturamento nutricional do SUS. De acordo com a chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, Paola Bello, o grupo tem caráter interdisciplinar, com atuação conjunta de enfermagem, psicologia, fisioterapia, nutrição, farmácia, serviço social e terapia ocupacional, garantindo uma abordagem integral e mais efetiva aos pacientes. “A dor crônica é uma condição que exige aprendizado e estratégias de enfrentamento”, enfatiza a gestora. “Criamos uma linha de cuidados voltados à psicoeducação, à promoção da autonomia e ao manejo da dor — inclusive com métodos não farmacológicos.” [LEIA_TAMBEM]A nutricionista Patrícia dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do IgesDF, explica que a iniciativa trouxe mais agilidade e rastreabilidade ao trabalho entre as áreas: “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”. A gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, lembra que a participação no congresso reforça a credibilidade do hospital e sua contribuição para o fortalecimento da saúde pública no Brasil. “Cada vez que levamos nossos projetos e boas práticas a congressos como o Conbrasp, ganhamos visibilidade e inspiramos outras instituições públicas e privadas”, enfatiza. Com uma programação diversificada, o encontro reúne palestras, minicursos e apresentações científicas que incentivam a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Para acompanhar o evento, acesse este link. *Com informações do IgesDF
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Parques e unidades de conservação terão fechamento temporário para dedetização
O Instituto Brasília Ambiental informa que, entre os dias 1º e 4 de julho, 14 parques e unidades de conservação do Distrito Federal passarão por serviço de dedetização. Durante a aplicação do produto, os locais ficarão temporariamente fechados para acesso do público, com interdição mínima de seis horas, como medida de segurança à população. O Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará II, terá dedetização na próxima quarta-feira (2/7) A ação tem como objetivo o controle de pragas urbanas e faz parte do calendário regular de manutenção e conservação dos espaços administrados pela autarquia. Confira abaixo o cronograma completo com os locais, datas e horários de dedetização: 1º de julho · Parque Ecológico do Gama – 9h · Parque Distrital do Gama – 10h30 · Parque Ecológico do Paranoá – 14h 2 de julho · Parque Ecológico do Tororó – 8h30 · Monumento Natural Dom Bosco – 10h · Parque Ecológico Ezechias Heringer (Guará II) – 14h · Parque Ecológico da Asa Sul – 16h30 [LEIA_TAMBEM]3 de julho · Parque Ecológico do Cortado – 8h30 · Parque Ecológico Saburo Onoyama – 10h30 · Parque Ecológico Areal – 14h · Parque Ecológico Águas Claras – 15h30 · Parque Ecológico Três Meninas – 17h 4 de julho · Estação Ecológica Águas Emendadas – 10h30 · Parque Ecológico Veredinha – 14h O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforça a importância da ação: “Essas medidas são fundamentais para garantir ambientes seguros e saudáveis aos frequentadores dos nossos parques”. *Com informações do Brasília Ambiental
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Acompanhe entrevista coletiva sobre gripe aviária
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Abertas mil vagas para castração gratuita de cães e gatos em Sobradinho
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF), lançou mais uma edição do Castra-DF, programa gratuito de castração de cães e gatos que promove saúde pública, controle populacional e bem-estar animal. Nesta edição, serão disponibilizadas mil vagas para castração de pets, com realização de exames como hemograma e avaliação geral do seu estado de saúde, para garantir a segurança durante o procedimento. As inscrições devem ser feitas no próximo domingo (1º/6), a partir das 7h45, no Ginásio Coberto de Sobradinho (Quadra 02, Área Especial de 01 a 05). Além de castração gratuita de cães e gatos, o programa Castra-DF oferece capacitação profissional gratuita com cursos presenciais e online nas áreas de banho e tosa, adestramento e auxiliar veterinário | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O cadastro é presencial e por ordem de chegada. Cada tutor pode inscrever até dois animais, e o atendimento seguirá critérios técnicos e histórico de participação. Animais com no mínimo seis meses e dois quilos poderão ser contemplados. As cirurgias estão previstas para ocorrer entre 16 de junho e 11 de julho, nas unidades móveis de castração, instaladas no estacionamento da Administração Regional de Sobradinho II. Além dos procedimentos cirúrgicos, o programa oferece capacitação profissional gratuita com cursos presenciais e online nas áreas de banho e tosa, adestramento e auxiliar veterinário. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a vice-governadora, Celina Leão, o Governo do Distrito Federal está comprometido com o bem-estar e qualidade de vida animal. “Quando promovemos a castração gratuita e responsável dos nossos pets, estamos cuidando deles, prevenindo doenças, evitando abandonos e cuidando também da saúde pública. Esse é um compromisso do GDF”, destacou. A secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, destacou o impacto social do programa. “O Castra-DF é um compromisso com a saúde pública e com o bem-estar dos animais. Também é uma porta de entrada para a profissionalização no setor pet, uma área que cresce a cada dia”, comentou. A expectativa da Sepan é reduzir o número de animais abandonados e estimular a posse responsável. Parte das vagas será reservada para atendimento prioritário conforme determina a Lei nº 14.626/2023. Mais informações e o resultado final do cadastro (disponível até 10 de junho) podem ser conferidos nos sites: castradf.com.br e sepan.df.gov.br. Serviço Castra-DF – Edição Sobradinho → Local: Ginásio Coberto de Sobradinho (Quadra 02, Área Especial de 01 a 05) → Data do cadastro: 1º de junho (domingo), a partir das 7h45 → Realização: Instituto Omni e Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan) *Com informações da Sema-DF
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Das nascentes às torneiras: Como são o caminho e o tratamento da água que você bebe
Investir em saneamento básico é um princípio fundamental para garantir qualidade de vida à população. Embora muitas vezes seja associado apenas ao fornecimento de água e ao tratamento de esgoto, o saneamento básico engloba outros serviços essenciais à saúde pública e ao meio ambiente. De 2019 a 2024, a Caesb investiu R$ 1 bilhão na ampliação e modernização dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Distrito Federal, por exemplo, a situação é destaque: segundo estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, a região apresenta um dos melhores índices de saneamento do país, com 99% das residências abastecidas com água potável. Mas você já parou pra pensar de onde vem a água que chega até a sua torneira e como ela é tratada antes do consumo? A Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) possui 28 mananciais superficiais, que são rios e lagos, e 177 mananciais subterrâneos, que são poços profundos ou artesianos. Para a escolha desses locais de captação é feito um estudo da qualidade da água e da viabilidade de captação. Em Brasília, situada no Planalto Central, uma região de nascentes, não há rios com grandes volumes, por isso são utilizados ribeirões menores, como o do Torto e o Contagem. Desde 2017 também é utilizado o Lago Paranoá para abastecimento. Segundo o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis, nem toda água consumida no DF vem de rios ou corpos-d’água. “É muito importante entender que estamos no alto do planalto, com nascentes muito delicadas. Não temos um rio gigantesco, caudaloso, de onde possamos pegar o que quisermos de água. Essa é a nossa realidade; não é nem bom, nem ruim, é apenas a realidade. Por isso, em 2019, concluímos e inauguramos o Sistema Corumbá, trazendo hoje 1.400 litros por segundo, o que representa praticamente 15% do que se consome no Distrito Federal”, explica. Reis ressalta que a companhia vai investir na estação de tratamento do Rio Descoberto para aprimorar o sistema de tratamento e disponibilizar mais volume. “Também estamos trocando motores na elevatória do Descoberto, porque os motores originais têm 40 anos. Por necessidade de manutenção da segurança do sistema, estamos trocando esses motores”, destalha. Os 177 mananciais subterrâneos ou poços profundos possuem diferentes capacidades de abastecimento, a depender da localização e demanda da região: há poços que captam 30 litros por segundo e outros com 1 ou 2 litros por segundo. Segundo a coordenadora do Sistema de Produção de Água da Caesb, Cláudia Simões, é um número bom para o DF, ainda mais considerando a integração com o Sistema do Corumbá, que é o mais recente e já abastece regiões como Santa Maria e Gama. Nas estações de tratamento, a água passa por processos físicos e químicos para se tornar adequada para o consumo humano | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para garantir a segurança hídrica do DF, a Caesb tem interligado sistemas e ampliado a infraestrutura de captação. Em parceria com a Saneago, foi concluída a obra que leva água do Corumbá até o São Bartolomeu e o Jardim Botânico, para permitir equilíbrio no abastecimento entre regiões. Também está em andamento a obra reversível, que transporta água do Descoberto para a área central e reforça o sistema Santa Maria, além de estudos para ampliar a captação no Lago Paranoá. Mesmo após 163 dias de estiagem no ano passado, os reservatórios estão em níveis seguros: o Descoberto está cheio e o Santa Maria com 80%, sem necessidade de racionamento. De 2019 a 2024, a Caesb investiu R$ 1 bilhão na ampliação e na modernização dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Para 2025, a companhia pretende intensificar ainda mais esses aportes, dentro de um plano que prevê investimentos de R$ 3,2 bilhões em obras até 2029. As melhorias se concentram em três frentes principais: redução de perdas de água, setorização do fornecimento de água e conversão de gás metano em energia. "Em 2019, concluímos e inauguramos o Sistema Corumbá, trazendo hoje 1.400 litros por segundo, o que representa praticamente 15% do que se consome no Distrito Federal", diz o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Há um conjunto de órgãos responsáveis por cuidar da água na capital federal, entre eles, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), que desempenha um papel central na gestão dos recursos hídricos da região, tanto na regulação do abastecimento humano quanto na autorização de uso da água por diversos setores. “A Adasa tem uma atuação muito especial porque acumula duas funções: é responsável pela regulação dos serviços públicos de saneamento e também atua como gestora dos recursos hídricos, conforme as políticas nacional e distrital da água”, explica o superintendente de Recursos Hídricos da agência, Gustavo Carneiro. Toda utilização de água diretamente da natureza, seja por pessoas físicas, empresas ou órgãos públicos, depende de uma autorização, chamada de outorga de direito de uso da água. Essa autorização é concedida pela Adasa. “A água é um bem de domínio público. Qualquer uso direto, de nascentes, rios, reservatórios, poços ou aquíferos, precisa de uma outorga. Isso garante que a quantidade retirada seja compatível com o que a natureza pode oferecer, promovendo um equilíbrio entre disponibilidade e demanda”, afirma Gustavo. "Nossas outorgas garantem que a empresa tenha acesso à água necessária para levar água potável à população do DF”, diz o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro | Foto: Agência Brasília No caso do abastecimento público, a Caesb é a principal usuária da água outorgada. “Cerca de metade de todo o volume de água outorgado no DF vai para o abastecimento humano, operado exclusivamente pela Caesb. Nossas outorgas garantem que a empresa tenha acesso à água necessária para levar água potável à população do DF”, destaca Gustavo. Processo de tratamento Antes de chegar à torneira, a água passa por várias etapas. Primeiro, ela é captada nos mananciais (superficiais ou subterrâneos), transportada por adutoras até as estações de tratamento de água (ETAs). Essa água ainda não tratada é chamada de água bruta. Nas ETAs, a água passa por processos físicos e químicos para se tornar potável, ou seja, adequada para o consumo humano, conforme definido pela portaria GM/MS nº 888/2021, do Ministério da Saúde. Ao todo, há 12 ETAs na região, com capacidades variadas. “O tipo de tratamento depende da qualidade da água bruta. Águas subterrâneas, por exemplo, passam por processos mais simples. Já as águas de rios, mais expostas a impurezas, exigem tratamentos mais complexos”, explica Cláudia Simões. A gestora informa que a legislação exige que toda água de consumo humano, exceto a de poços, passe por filtração. “O tipo de tratamento depende da qualidade da água bruta”, afirma a coordenadora do Sistema de Produção de Água da Caesb, Cláudia Simões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As principais tecnologias utilizadas para o tratamento da água são: - Tratamento convencional com decantação: ideal para águas com impurezas mais pesadas, como as dos rios; - Tratamento convencional com flotação por ar dissolvido: mais usado para águas de lagoas, que têm mais matéria orgânica e algas; - Filtração direta: usada quando a água do manancial é de boa qualidade e não precisa passar por decantação ou flotação. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora esclarece que, nos últimos anos, o uso de membranas no tratamento de água tem crescido muito. Segundo ela, essa tecnologia, já usada há anos na indústria, agora vem sendo adotada pelas empresas de saneamento. “A Caesb foi pioneira, usando esse tipo de tratamento desde 2017 na ETA Lago Norte, que trata água captada do Lago Paranoá. Brasília é referência e recebe visitas de várias empresas de saneamento e até indústrias interessadas nessa tecnologia”, afirma. Todas as estações, desde as pequenas com 7 litros por segundo até as grandes com 6 mil litros por segundo, são altamente automatizadas. Elas possuem equipamentos de medição online de qualidade da água. Esses sensores monitoram continuamente os parâmetros e tudo é rastreável. Se houver qualquer problema, a Caesb consegue investigar exatamente quando aconteceu. As ETAs operam 24 horas por dia e todos os dias como foi o tratamento do dia anterior. “Hoje a Caesb já utiliza inteligência artificial em algumas unidades para otimizar o processo, reduzir o uso de produtos químicos e melhorar ainda mais a qualidade da água. Além disso, todo o sistema de manobras nas estações é feito de forma remota, sem esforço físico. Ou seja, o trabalho é mais seguro, eficiente e de melhor qualidade para os operadores”, afirma Cláudia. Programa de recuperação de nascentes A coordenadora de Gestão de Águas da Sema, Elisa Meireles, destaca a relação entre proteção das nascentes e qualidade e quantidade da água disponível para consumo | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As nascentes têm importante papel ambiental, pois levam água para os córregos e rios que abastecem toda a cidade. O Distrito Federal está localizado em uma área de recarga, numa das regiões mais altas do Planalto Central. Por isso, as nascentes daqui são fundamentais para garantir a segurança hídrica, não apenas para o DF, mas também para outras bacias hidrográficas que nascem aqui, que são três ao todo. Atualmente há cerca de 6,2 mil nascentes mapeadas na capital federal com uso de ferramentas de geoprocessamento. A Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) trabalha com a recuperação de nascentes desde 2015; entretanto, é desde 2021, com o programa CITinova, que a pasta conseguiu mapear as áreas prioritárias para recomposição vegetal do DF, grande parte delas em torno de nascentes. “Entre 2020 e 2023, atuamos com cerca de 70 produtores rurais, recuperando em torno de 70 hectares. Também fizemos ações dentro de unidades de conservação, em aproximadamente três parques”, afirma a coordenadora de Gestão de Águas da Sema, Elisa Meireles. A coordenadora explica que a recuperação impacta na qualidade e quantidade da água captada, por isso é essencial proteger os locais onde o lençol freático aflora, que são as nascentes. “A água brota ali e, a partir disso, forma um curso hídrico. Por isso, a proteção começa com o cercamento da área para evitar a entrada de pessoas e animais, além da recomposição da vegetação nativa”. Elisa esclarece que isso pode incluir não apenas árvores, mas também plantas típicas de veredas, como os buritis, e vegetação de mata de galeria, dependendo da área.
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Governador Ibaneis Rocha exalta investimentos em saneamento no DF: ‘Temos resultados à prova’
Vicente Pires em um passado recente, Sol Nascente no presente e o bairro Santa Luzia num futuro próximo são exemplos de como o investimento em saneamento básico é capaz de transformar a realidade de cidades e pessoas e garantir qualidade de vida para a população. O governador Ibaneis Rocha citou as duas regiões administrativas e o bairro localizado na Estrutural para apresentar resultados e projeções de investimentos no Distrito Federal, na ordem de R$ 3,2 bilhões, durante a abertura do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA) e da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes), no Ulysses Centro de Convenções, nesta segunda-feira (26). O governador Ibaneis Rocha destacou os investimentos que fazem do DF uma referência no país em saneamento, durante a abertura do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA) e da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Os dois eventos, que ocorrem simultaneamente a cada dois anos, são considerados os maiores e mais importantes do setor no Brasil e na América do Sul. Na ocasião, o chefe do Executivo destacou os avanços no Distrito Federal com relação ao saneamento na capital. “Vamos investir, tanto na captação de água quanto na questão de saneamento, em torno de R$ 3,2 bilhões até 2029, isso vai nos permitir garantir água de qualidade pelos próximos 50 anos. Hoje, temos um sistema onde 99% da população é atendida com água potável e 96% conta com coleta de resíduos, o que coloca o DF em um ponto de grande vantagem em relação às outras unidades da federação. Esse é um dos exemplos que temos e que deve motivar os governos federal, estadual e municipal a seguirem também”, afirmou Ibaneis Rocha. Com o tema “Saneamento para quem não tem - inovar para Universalizar!”, a programação do evento vai até a próxima quarta-feira (28), com previsão de reunir aproximadamente 15 mil pessoas. Está prevista a presença de autoridades, profissionais do ramo, representantes do poder público, pesquisadores e acadêmicos, além da indústria e setor privado. Destaque nacional O DF é referência no país em saneamento básico, com uma das melhores redes de abastecimento, tratamento e distribuição de água do Brasil, segundo avaliações de institutos especializados. Desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, já foram feitos investimentos de R$ 1,5 bilhão em obras de ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A meta da Caesb é ampliar a capacidade de atendimento diante do crescimento populacional e da expansão urbana, com previsão de investir mais de R$ 3,2 bilhões até 2029. “Brasília é referência no saneamento ambiental", destacou o presidente da Abes, Marcel Costa Sanches De acordo com o governador Ibaneis Rocha, o acesso ao saneamento básico reflete também na promoção à saúde pública e à qualidade de vida. “A gente vê que na maioria dos locais onde não há uma condição adequada, a população, principalmente a de baixa renda, tem doenças totalmente evitáveis. Essa consciência precisa ser levada a todos os cantos e é necessário que se cobrem das autoridades investimentos sérios nesta área”, acrescentou o chefe do Executivo. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), conta com patrocínio do GDF, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), de aproximadamente R$ 3 milhões. O objetivo é discutir sobre os desafios e soluções para o saneamento e a sustentabilidade ambiental no Brasil, abordando temas fundamentais como manejo de resíduos sólidos, drenagem urbana, eficiência energética e mudanças climáticas. Marco Legal A Caesb se destaca no contexto nacional em relação ao Marco Legal do Saneamento, pois o Distrito Federal pode ser considerado um ente da federação que já universalizou os serviços de água e esgoto ao atender 99% da população com água potável e 95% de esgoto coletado, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado, conforme dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios. As metas legais do Marco Legal preveem 99% de cobertura de água potável até 2033 e 90% de cobertura de esgoto tratado no mesmo prazo. De acordo com o presidente da Abes, Marcel Costa Sanches, o Distrito Federal é um exemplo a ser seguido por outras unidades da federação: “Brasília é referência no saneamento ambiental. Existe já praticamente toda a população atendida por abastecimento de água de qualidade, esgotamento coletado e tratado e há uma condição envolvendo a drenagem urbana e no campo dos resíduos sólidos. Então, esses quatro componentes é que trazem esse selo de excelência para a capital federal.” Santa Luzia O trabalho que o Governo do Distrito Federal vai executar no bairro Santa Luzia, na Estrutural, já foi concluído em regiões como Vicente Pires e está em andamento, com previsão de finalizar até final deste ano, no Sol Nascente/Pôr do Sol. A demanda histórica no bairro Santa Luzia, na Estrutural, será atendida com aporte da ordem de R$ 80 milhões por parte do GDF. O valor foi financiado junto a um banco privado, por meio do programa PAC Financiamentos, do governo federal, e será pago pela Caesb. [LEIA_TAMBEM]“Todos os governantes que me antecederam só tinham como como solução tirar as pessoas de lá e levar para outros locais por ser uma área de bastante dificuldade, mas nós assumimos o compromisso de melhorar a vida daquela população, juntamos os órgãos do Distrito Federal com a competência do Ministério da Cidades e conseguimos a autorização para esse financiamento“, complementou Ibaneis Rocha. O projeto de saneamento para a comunidade prevê a instalação de uma rede de abastecimento de água com 46,5 mil metros, abrangendo os 89 hectares de extensão da área ocupada pelo assentamento. A rede de esgoto terá 35 mil metros e duas estações elevatórias, que vão encaminhar os resíduos para a Estação de Tratamento de Esgoto Norte, em Brasília. Serão implantados 5 mil metros de galerias de águas pluviais, além de bacias de absorção, pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro. Todas as etapas de execução do projeto serão acompanhadas por ações sociais e de educação sanitária e ambiental, com a participação de diversos órgãos do Governo do DF (GDF). “Eu acredito nesse projeto e será muito bem tocado. No momento estamos preparando a licitação para que as obras comecem o mais rápido possível. E fica o convite para outros estados interessados a irem até a nossa empresa para conhecer todas as nossas soluções integradas para a melhoria da vida das populações mais carentes”, concluiu o governador. De acordo com o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis, o projeto será executado em parceria com a população. “Seguiremos o conceito de saneamento integrado, vamos fazer tudo isso junto da comunidade. Ao mesmo tempo em que vamos nos aproximar da população, ela também vai participar e fazer junto de nós. Para isso, vamos trazer uma série de cursos para ambientar as famílias para receber essa nova realidade”, defendeu.
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Descarte irregular de lixo custa R$ 4 milhões por mês ao GDF e ameaça a saúde pública
Mais do que um crime e uma ameaça à saúde coletiva, o descarte irregular de resíduos é uma prática que onera os cofres públicos da capital do país. Mensalmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) empenha R$ 4 milhões exclusivamente para fazer a remoção de lixos e dejetos descartados pela população em locais impróprios. Para se ter uma dimensão do problema, no último ano, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou 651 mil toneladas de resíduos – uma média de 54,25 mil toneladas por mês –, que foram despejados pela população nas ruas, terrenos baldios e áreas públicas não indicadas para o recebimento dos materiais. A fim de coibir a prática e evitar prejuízos para a população, o SLU tem realizado mutirões de limpeza em parceria com as administrações regionais. Desde o início das ações, em janeiro deste ano, mais de 5 mil toneladas de lixo foram removidas e receberam a destinação adequada. A ação desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das regiões administrativas que lideram o ranking do despejo ilegal de lixo. “Essa é uma área campeã do descarte irregular”, enfatizou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “Em todo o DF, pagamos R$ 4 milhões por mês só para realizar esse trabalho”. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a servidora, as equipes do SLU seguem um cronograma definido pela companhia com base no loteamento do território do Distrito Federal. “A cada semana, uma região é escolhida, e empregamos toda a nossa equipe manual e mecanizada para fazer a remoção do máximo de resíduos”, explica. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O cronograma prevê que a ação se estenda, nos próximos dias, às cidades do Recanto das Emas e Arapoanga. Esforço coletivo Ao longo desta quinta, 30 colaboradores fizeram a coleta manual e mecanizada dos trechos 1, 2 e 3 do Sol Nascente, além de endereços críticos do Pôr do Sol. “Sabemos que é uma obrigação do Estado, mas é dever também do cidadão manter sua cidade limpa. O lixo acumulado acaba gerando vários tipos de doença e é uma verdadeira ameaça à saúde pública”, alerta o administrador regional Cláudio Ferreira. Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo: ela já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças A salgadeira Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo. Ela contou que, em função da incidência criminosa de vizinhos, que insistem em jogar lixo na rua, já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças. “Chegamos a ter ratos e insetos em casa por conta de todo esse lixo”, disse. “Sabemos que o lixo, o mau cheiro, atraem roedores, e isso é ruim para a nossa saúde e para as crianças que brincam na rua. Também temos a dengue, ainda mais nesse tempo de chuva, que, com o acúmulo de resíduos, vira uma realidade. Essa ação vai amenizar a probabilidade do surgimento de novos focos”, avalia a moradora do Sol Nascente. Para o aposentado Antônio Maurício Neto, 61, a expectativa é que o mutirão realizado na região também conscientize outros moradores. “É uma situação complicada: o pessoal vem e joga o lixo aí, você reclama e eles logo querem brigar, então a gente fica sem ter o que fazer. E agora, sem esse lixo eu fico até mais tranquilo”. Crime ambiental O descarte irregular de lixo no Distrito Federal é considerado crime ambiental, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/1998) e em normativas locais. Quem for flagrado jogando resíduos em áreas proibidas pode ser enquadrado no artigo 54 da lei, que trata da poluição que cause danos à saúde humana ou ao meio ambiente. As penalidades incluem multa e detenção de um a quatro anos, podendo ser agravadas caso o material descartado ofereça riscos mais graves, como resíduos tóxicos ou perigosos. Além das implicações legais, o descarte irregular de resíduos compromete a saúde pública ao favorecer a proliferação de doenças. Lixo acumulado pode atrair vetores como ratos, baratas e mosquitos, aumentando os casos de leptospirose, dengue e outras enfermidades. A contaminação do solo e dos recursos hídricos também é uma consequência direta, afetando a qualidade da água consumida pela população. Por isso, além da fiscalização, o DF mantém programas de coleta seletiva e pontos de descarte adequado para minimizar os impactos ambientais e sanitários. Como descartar Para descartar o lixo corretamente, o primeiro passo é separar os resíduos de acordo com a respectiva categoria. Materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal, devem ser higienizados antes do descarte para evitar contaminação. O lixo orgânico, composto por restos de alimentos e materiais biodegradáveis, deve ser ensacado de forma adequada. Já os resíduos comuns, ou seja, que não podem ser reciclados, como papel higiênico e guardanapos sujos, devem ser descartados separadamente. Além disso, materiais perigosos, como pilhas, baterias, lâmpadas, eletrônicos e medicamentos vencidos, não devem ser misturados ao lixo doméstico e precisam ser entregues em pontos de coleta específicos. Após a separação, o lixo deve ser armazenado corretamente para evitar o vazamento de resíduos e o acesso de animais. Sacos resistentes e bem-fechados são recomendados, e objetos cortantes, como vidro quebrado, devem ser protegidos com papelão ou embalados em garrafas PET para evitar acidentes com os coletores. Por fim, é essencial respeitar os dias e horários da coleta na região. O cronograma pode ser consultado no site do SLU pelo aplicativo de telefone Coleta DF ou pelo telefone 162. O descarte nos dias corretos evita o acúmulo de lixo nas ruas, reduzindo impactos ambientais e riscos à saúde pública.
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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações de combate à dengue em 2025
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Lacen realizou mais de 258 mil procedimentos em 2024
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) desempenha um papel crucial na proteção e promoção da saúde da população do DF. Como unidade de referência vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), o centro de pesquisa coordena uma extensa rede de laboratórios públicos e privados, realizando análises essenciais para a saúde pública. O laboratório é essencial para o diagnóstico rápido e preciso de doenças como covid-19, sarampo, dengue, zika e hepatites virais | Foto: Divulgação/SES-DF Em 2024, foram realizados mais de 258 mil procedimentos, incluindo 59 mil testes para detecção de anticorpos anti-HIV-1 e HIV-2 e cerca de 44 mil para anticorpos contra hepatite B. Além disso, o laboratório processou aproximadamente 25 mil amostras para identificação de vírus respiratórios, 12.881 determinações de carga viral de HIV, 670 análises laboratoriais para o programa de monitoramento de alimentos e 544 dosagens de colinesterase, que indicam exposição a produtos tóxicos. O Lacen também analisou 256 amostras relacionadas a casos suspeitos de malária. “Nossa missão vai além das análises laboratoriais. Somos os olhos e ouvidos da vigilância em saúde, fornecendo dados cruciais para a tomada de decisões que impactam diretamente a saúde da população”, afirma Fabiano Queiroz Costa, gerente de biologia médica do Lacen. O laboratório é essencial para o diagnóstico rápido e preciso de doenças como covid-19, sarampo, dengue, zika e hepatites virais. “Essa agilidade é fundamental para conter surtos e epidemias”, destaca Costa. Reconhecido como referência regional e nacional em áreas como tuberculose, pesquisa de genes de resistência bacteriana e arboviroses, o Lacen também contribui para o monitoramento de novas linhagens virais. “Este trabalho é crucial para o desenvolvimento e a atualização de vacinas”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Sancionada lei que cria o Dia da Prevenção ao Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes
O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta segunda-feira (23), a Lei nº 7.631, que institui e inclui no Calendário Oficial de Eventos do DF o Dia da Prevenção ao Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes, a ser comemorado anualmente no dia 20 de fevereiro. A criação dessa data representa um marco significativo no enfrentamento de um problema de saúde pública que afeta gravemente o desenvolvimento de crianças e adolescentes. A nova legislação também tem o objetivo de contribuir para a criação de uma cultura de paz, no combate permanente à violência doméstica. A criação dessa data representa um marco no enfrentamento de um problema de saúde pública que afeta gravemente o desenvolvimento de crianças e adolescentes | Foto: Divulgação/Sejus-DF No DF, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) é o órgão responsável pelas políticas públicas voltadas à infância e adolescência. “O consumo precoce de bebidas alcoólicas está diretamente relacionado a uma série de consequências negativas, incluindo impactos na saúde física e mental, aumento do risco de dependência química e vulnerabilidade social”, destaca a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani. A pasta, por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), integrará a celebração do Dia Distrital de Prevenção ao Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes às atividades do Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado em 18 de fevereiro, e do Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo, também celebrado em 20 de fevereiro. Em parceria com organizações da sociedade civil, instituições privadas e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a Sejus-DF promoverá uma série de atividades, como palestras, seminários, debates, oficinas educativas e ações de mobilização social, voltadas para a prevenção ao uso de substâncias psicoativas e à promoção de hábitos saudáveis. A legislação sancionada pelo governador é de autoria do deputado distrital Rogério Morro da Cruz. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Premiação em congresso destaca a importância da pesquisa para a saúde pública
Realizado de terça (26) a quinta (28), no Hospital de Base, o IV Congresso de Inovação, Pesquisa e Saúde do IgesDF teve como destaque o incentivo à pesquisa e o trabalho conjunto entre colaboradores do instituto. Para a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado, o sucesso do evento só foi possível graças ao esforço conjunto dos colaboradores, apoiadores e palestrantes. “O feedback positivo recebido demonstra o impacto transformador deste congresso, que segue firme no propósito de fortalecer o ensino, a pesquisa e a inovação na saúde pública”, disse. Trabalhos premiados no congresso destacaram a importância da pesquisa para o desenvolvimento da saúde pública | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Já para a superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, Camilla Lombardi, o evento foi uma celebração do compromisso da superintendência em promover o ensino, a pesquisa e a inovação como ferramentas para transformar a saúde pública. “Nesses três dias, vivenciamos um clima de alegria e inspiração que tomou conta do Hospital de Base. No próximo ano, queremos ampliar o número de inscritos e levar pelo menos um dia de congresso para outra unidade do IgesDF, permitindo que mais profissionais da saúde tenham a chance de participar presencialmente”, adiantou. Premiados no congresso ⇒ Apresentação oral 1º lugar – Ketlen Silvano de Sousa – Disfunção do assoalho pélvico de atletas masculinos com lesão medular: um estudo transversal 2º lugar – Fernando Elmiro Faustino – Eletroestimulação transcraniana por corrente contínua associada à fisioterapia para o controle motor na ataxia espinocerebelar: relato de caso 3º lugar – Amannda Gabrielle da Cruz Silva – Função sexual e autoestima de gestantes que realizam segmento na Atenção Básica de Saúde: um estudo transversal ⇒ Modalidade pôster 1º lugar – Emanoela Araujo Loiola Moura – Desafios operacionais, estruturais e a adequação do serviço no atendimento ao paciente obeso 2º lugar – Dyogo Ribeiro Paes Lima – Estratégias de tratamento da radiodermatites de cabeça e pescoço: revisão integrativa 3º lugar – Gabryel Silva Leite – Fisioterapia na marcha e equilíbrio na doença de Charcot-Marie-Tooth: uma revisão sistemática Palestras O transplante de medula óssea foi tema de uma das mesas redondas do evento O terceiro e último dia do IV Congresso de Inovação, Pesquisa e Saúde do IgesDF proporcionou novas discussões acerca de temas diversos de interesse para a saúde e para a medicina moderna. Abrindo os trabalhos do dia foi promovida uma mesa-redonda sobre Cidadania e Saúde, moderada por Alice Rocha, advogada e assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF. A segunda palestra do dia teve o tema “Primeira infância: desenvolvimento emocional e aleitamento materno” e foi realizada pelas especialistas na área Ludmila Tavares Costa Ercolin e Elayne Rangel Marinho. No início da tarde, Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do HBDF falou sobre transplante de medula óssea: perspectivas e inovações. Em seguida, foi a vez de uma mesa-redonda sobre eletroneuroestimulação muscular do Hospital de Base. Por fim, veio a discussão sobre a importância da pesquisa para a mitigação das epidemias emergentes, com moderação de Julival Ribeiro, coordenador do Núcleo de Controle de Infecção do Hospital de Base. *Com informações do IgesDF
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Fórum de Governadores discute reforma tributária, segurança, saúde e trabalho nesta quinta (28)
Os chefes do Executivo de todo o país reúnem-se em Brasília nesta quinta-feira (28) para a XV edição do Fórum de Governadores, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), a partir das 9h. O evento contará com autoridades de diferentes esferas do governo e abordará temas fundamentais para o desenvolvimento do país, incluindo segurança pública, assistência social, saúde pública e reforma tributária. A XV edição do Fórum de Governadores vai reunir chefes do Executivo de todo o país no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), nesta quinta (28) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento será oficialmente aberto às 9h pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anfitrião do Fórum de Governadores. O primeiro tema da pauta será segurança pública, com participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Em seguida, o fórum abordará questões sociais, com a apresentação do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, virá na sequência para falar sobre os avanços e desafios na saúde pública. A programação será encerrada com um debate sobre a reforma tributária. O tema será apresentado pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, e contará com a participação do senador Eduardo Braga, relator da regulamentação da reforma no Senado. “O fórum representa um momento para que cada governador apresente as questões pertinentes de seu Estado e também os pontos em comum e discordâncias nos assuntos mais importantes para o país. Cada encontro é muito importante para construirmos um país melhor e discutirmos o melhor para a população”, disse Ibaneis Rocha. “Essa edição terá temas essenciais como a questão da segurança pública, sensível a todos os estados, assim como a reforma tributária, que ainda carece de muita discussão e pontos a serem convergidos”, acrescentou. A programação do Fórum de Governadores abordará temas como segurança pública, desenvolvimento, assistência social, saúde pública e reforma tributária | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Sobre o Fórum de Governadores O Fórum de Governadores é um espaço onde os chefes do Executivo de todo o país se reúnem em Brasília para tratar assuntos de interesse comum aos entes federativos. Nas 14 edições realizadas, os representantes dos estados discutiram assuntos como o equilíbrio fiscal, o pacto federativo, medidas de segurança, a busca por mais recursos para a educação e a distribuição de vacinas. O marco legal do saneamento básico e questões ambientais também já foram pautas dos encontros. As reuniões também contaram com a presença de especialistas nas áreas de economia e segurança pública e membros dos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Antes de cada edição do fórum, os temas são discutidos pelos governadores e escolhidos relatores para assumirem a relatoria do assunto de acordo com a afinidade à área. Os encontros ocorreram em diferentes locais, tais como o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o Palácio do Buriti e o edifício-sede do Banco do Brasil. Também foram feitas reuniões virtuais em virtude da pandemia de covid-19.
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IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa reúne mais de 2,1 mil inscritos
O auditório da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), recebeu, nesta terça-feira (26), a abertura do IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. O evento, que conta com mais de 2.100 inscritos, entre participantes presenciais e online, visa impulsionar soluções inovadoras e aprimorar a capacitação profissional na área da saúde. O IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF começou nesta terça (26) e segue até quinta (28) com workshops e palestras | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Na cerimônia de abertura, a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF, Emanuela Dourado, destacou a relevância do congresso. “É com muita alegria que vemos o congresso atingir mais de 2.100 inscritos. Cada edição reforça nossa missão de transformar a saúde por meio da educação e inovação. Seguimos confiantes no sucesso do evento e na participação de todos”, afirmou. O vice-presidente do instituto, Cleber Monteiro, enfatizou a importância de eventos desse porte para o setor: “São fundamentais para discutirmos saúde, nos qualificarmos e nos conectarmos. Desejo que todos tenham um ganho intelectual significativo e aproveitem ao máximo”. Com programação diversificada até o dia 28, o IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF promete ser um marco de aprendizado, troca de experiências e transformação no setor de saúde pública Já o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr., abordou a necessidade de capacitação contínua para lideranças. “A área da saúde vive uma transformação tecnológica acelerada e iniciativas como este congresso são fundamentais para formar gestores preparados para liderar o futuro”, apontou. Representando a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Sérgio Eduardo Soares destacou os avanços no setor. “Vivemos um momento histórico na ciência e na saúde. Este evento equilibra os benefícios e os riscos das novas tecnologias para construirmos um futuro mais ético e responsável”, avaliou. A superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, Camila Lombardi, encerrou a cerimônia de abertura ressaltando o crescimento do congresso: “Em quatro anos, crescemos de 300 inscritos para mais de 2 mil, mostrando o impacto deste congresso no setor. Que este seja um marco de aprendizado, troca e, acima de tudo, transformação”. Segundo a superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Camila Lombardi, em quatro anos de congresso, o número de participantes saltou de 300 para mais de 2 mil Workshops O primeiro dia do evento foi dedicado ao pré-congresso, com workshops realizados simultaneamente no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), abordando temas essenciais para a prática em saúde. No auditório do Hospital de Base, a palestra “Submissão de Projetos de Pesquisa”, conduzida por analistas de ensino e pesquisa do instituto, foi apresentada por Tayane Nobre, que compartilhou um guia prático para pesquisadores estruturarem e apresentarem ideias de forma eficaz. Em seguida, Ana Victória de Araújo detalhou o uso da Plataforma Brasil, sistema do governo federal para registro de pesquisas científicas. No Hospital Regional de Santa Maria, a médica emergencista Jule Santos e o gerente de Ensino da Diep, Paulo Estevão, lideraram a oficina “Introdução à Simulação Realística no Ensino em Saúde”, com foco em técnicas modernas de capacitação em cenários clínicos simulados. À tarde, no Centro de Treinamento da Diep, foram realizadas duas oficinas práticas. O workshop “Suturas Simples na Prática para Enfermeiros”, ministrado pela enfermeira obstétrica Ana Lígia da Silva Sousa, fortaleceu habilidades técnicas essenciais. Já a médica intervencionista Glecia Carla Rocha ministrou a oficina “Punção Guiada”, que incluiu o uso do equipamento de ultrassom phantom para simulações. “Oficinas como essas são ferramentas fundamentais para aprimorar habilidades e capacitar profissionais para enfrentar os desafios do dia a dia nos sistemas de saúde. Investir nesse tipo de formação prática é investir diretamente na qualidade do atendimento à população”, reforçou Camila. Com programação diversificada até o dia 28, o IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF promete ser um marco de aprendizado, troca de experiências e transformação no setor de saúde pública. *Com informações do IgesDF
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Congresso de inovação e pesquisa traz novidades para a saúde pública
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizará, entre os dias 26 e 28 deste mês, o IV Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa, no auditório do Hospital de Base. O evento contará com uma programação diversificada, incluindo palestras, workshops e mesas-redondas que abordarão temas inovadores e de impacto para a saúde pública. Arte: IgesDF Com o tema “Soluções para a Inovação e Pesquisa em Sistemas de Saúde”, o congresso reunirá profissionais para explorar avanços como a inteligência artificial no diagnóstico médico, a telemedicina para ampliar o acesso à saúde pública e práticas voltadas à humanização do atendimento. A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado, reforçou o compromisso com a excelência no cuidado à população: “Nosso objetivo é criar um espaço de aprendizado e troca, promovendo avanços que colocam o paciente no centro do cuidado e garantem um atendimento mais humano e seguro”. Neste ano, um dos principais temas será a abordagem centrada no paciente. “Quando pensamos em inovação, ela precisa refletir diretamente na qualidade de vida dos usuários. O paciente deve ser visto como parte ativa do processo, e não apenas como receptor do cuidado”, afirmou a diretora. O evento é voltado para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, estudantes e todos os interessados em aprimorar conhecimentos e ampliar sua rede de contatos. É também uma oportunidade para se atualizar sobre tendências e soluções que estão transformando o cenário da saúde pública no Brasil. As inscrições para o congresso estão disponíveis no site oficial do IgesDF desde o dia 1º . *Com informações do IgesDF
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Vice-governadora Celina Leão debate soluções de saúde e mobilidade com prefeitos da Ride
A vice-governadora Celina Leão participou, nesta quinta-feira (7), da abertura do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) 2025-2028. O objetivo foi convidar os chefes dos Executivos municipais, tanto os que tomam posse no início do próximo ano como os que foram reconduzidos ao cargo, para se reunirem com o governador Ibaneis Rocha. O objetivo é discutir pautas de interesse comum, especialmente, mobilidade e saúde pública. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pela Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (AMAB). A vice-governadora Celina Leão participou da abertura do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) 2025-2028 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “São regiões muito próximas onde precisamos trabalhar de forma conjunta para levar as melhorias necessárias para a população, algumas das quais já temos convênios firmados para levar esses serviços de modo mais eficiente à população, com prioridade para saúde e transporte público”, explica a vice-governadora. A vice-governadora Celina Leão afirma que representantes do DF e de Goiás já se reuniram para debater soluções e dialogam com a União para tentar fechar a parceria Como exemplo, ela cita a importância da celebração de um convênio entre os governos do DF e de Goiás com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelo transporte público na região para melhorar os serviços oferecidos à população. Celina afirma que representantes das duas unidades da Federação já se reuniram para debater soluções e dialogam com a União para tentar fechar a parceria. Presidente da AMAB, o prefeito de Valparaíso, Pábio Correia Lopes, observa que as iniciativas conjuntas entre os entes têm conseguido ganhar avanços para os serviços levados à população. Presidente da AMAB, o prefeito de Valparaíso, Pábio Correia Lopes, observa que as iniciativas conjuntas entre os entes têm conseguido ganhar avanços para os serviços levados à população “Através da associação, a gente tem conseguido avançar na área da mobilidade bem como também na saúde. Nós sabemos que muitos pacientes que moram na região do Entorno, às vezes, dependem do DF, bem como também os pacientes do DF têm se deslocado para a nossa região. Então, essa integração vai fortalecer as políticas públicas e, certamente, unidos nós vamos levar benefícios à nossa população e à região”, afirma o prefeito. Mais mobilidade A vice-governadora Celina Leão adiantou que, no final do mês, fará uma viagem à China para conhecer veículos similares ao Veículo leve sobre Trilhos (VLT), com custos inferiores. O GDF pretende atender as W3 Norte e Sul com esse meio de transporte. Durante a viagem, também serão apresentados ao GDF trens para o metrô. O intuito do governo é investir em 15 novos vagões para ampliar a oferta do serviço. “Fomos convidados a conhecer os veículos e a China, hoje, é um dos países que têm as melhores condições de fazer essa entrega com menor valor e tempo. Precisamos lembrar que, como a compra desses veículos acontece por licitação internacional, devemos levar em torno de um ano para conseguir fazer toda essa pactuação”, explica a vice-governadora.
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Inaugurado Centro de Inteligência para integrar dados e otimizar decisões da Saúde
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) inaugurou nesta sexta-feira (25) o primeiro Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF), em sua sede, em Brasília (DF). Criado para otimizar o monitoramento e apoiar a formulação de estratégias, o novo espaço se destaca como referência em inovação e gestão de dados de saúde pública. O Cieges-DF vai fornecer respostas rápidas e precisas a problemas de saúde pública e suporte para a criação de políticas embasadas em dados | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O local conta com equipamentos de última geração, incluindo um telão de 150 polegadas e um monitor touch, resultado de uma parceria entre a SES-DF e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Estruturado para o gerenciamento e análise de informações estratégicas, o centro promete respostas rápidas e precisas a problemas de saúde pública e suporte para a criação de políticas embasadas em dados. “Não há gestão que seja boa o suficiente se não estivermos juntos, construindo e entendendo que tudo isso é para a população, pelos três milhões e duzentos mil habitantes que residem conosco e pelos quatro milhões e meio da RIDE que utilizam os nossos serviços. Esta é uma gestão baseada na inteligência estratégica, com o objetivo claro de atender melhor a população” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do espaço: “Estamos trabalhando intensamente. É um desafio, mas contamos com o apoio do nosso corpo técnico. Eu escolhi o SUS como um projeto de vida e continuarei lutando para fortalecê-lo”. A secretária de Saúde também ressaltou a necessidade de união para o fortalecimento do SUS digital: “Não há gestão que seja boa o suficiente se não estivermos juntos, construindo e entendendo que tudo isso é para a população, pelos três milhões e duzentos mil habitantes que residem conosco e pelos quatro milhões e meio da RIDE (Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal) que utilizam os nossos serviços. Esta é uma gestão baseada na inteligência estratégica, com o objetivo claro de atender melhor a população”. A gestora agradeceu às instituições parceiras. Presente na cerimônia, o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, parabenizou a iniciativa. “Esse centro traz informações que permitirão decisões em tempo real, baseadas em dados sólidos. Estamos construindo um sistema de saúde que, em breve, será amplamente reconhecido pela população”. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a necessidade de união para o fortalecimento do SUS digital Para o coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS) da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, a sala vai além da tecnologia. “Não é só sobre tecnologia. A inteligência digital que estamos aplicando é sustentada por pessoas, profissionais qualificados que tratam, analisam e colocam os dados a serviço da decisão e da ação. Neste convênio, não só investimos em equipamentos e tecnologia, mas também em formação”. O gerente do Cieges-DF, Sandro Terabe, explicou que o centro apoia gestores com análises estratégicas, proporcionando uma resposta rápida e embasada aos desafios de saúde do DF. “A saúde é a área do governo com o maior volume de dados. À medida que organizamos esses diferentes conjuntos de dados, aumentamos nossa capacidade de construir respostas mais precisas e eficazes para a população”. Também estiveram presentes na cerimônia o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, e o coordenador especial de Tecnologia de Informação em Saúde da SES-DF, Anderson Freire de Souza. Sobre o Cieges Instituído pela Portaria nº 392, de 3 de outubro de 2023, o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (CIEGES/DF) é uma entidade estratégica, inovadora e orientada para resultados da SES-DF. Atualmente, é um instrumento vital para o avanço na gestão da saúde pública no Distrito Federal, representando um compromisso com a inovação, a transparência e a eficácia na gestão do SUS. As ações do centro são coordenadas pelo Comitê Permanente (COPCieges-SES-DF), criado pela Portaria nº 105, de 19 de março de 2024, e visam facilitar decisões ágeis, especialmente em situações de emergência. “O objetivo é aprimorar o acompanhamento e a gestão da saúde pública no DF. Essa iniciativa visa não apenas facilitar o acesso a informações, mas também promover transparência e uma comunicação eficiente com a população, fortalecendo a resposta do sistema de saúde pública às necessidades da comunidade”, avaliou o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal. “Com a nova sala de monitoramento, o Distrito Federal avança ainda mais na utilização de dados e tecnologia para melhorar a transparência e a eficácia na gestão da saúde”, completou. *Com informações da SES-DF
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Programa Água Legal já realizou cerca de 800 mil atendimentos no DF
Ano a ano, moradores de áreas carentes do Distrito Federal têm deixado de usar ligações clandestinas para se abastecer com água potável e de boa procedência. Essa mudança ocorre por meio do programa Água Legal, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pela Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). O investimento na iniciativa ultrapassa R$ 155 milhões e abrange todo o DF, com ênfase em regiões como Estrutural, Sol Nascente, Planaltina e Sobradinho. “É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, afirma o aposentado Ruy da Silva Pitta | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília As equipes da Caesb vistoriam o local, identificam as residências e cadastram os responsáveis pelos imóveis para, então, iniciar a instalação dos hidrômetros individuais. De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a ação implantada em março de 2019 pelo governador Ibaneis Rocha garante mais saúde e qualidade de vida para os brasilienses. “Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez. Quando a gente leva a ligação da Caesb para as casas, nós também construímos a rede de esgoto e de águas pluviais, garantindo saneamento para toda a comunidade. É um trabalho amplo para levar melhorias para a população de todo o DF”, acentua. Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, em 2024 diversos moradores do DF puderam abrir as torneiras com água tratada – já foram aproximadamente 800 mil atendimentos pelo programa Água Legal no DF. “A missão da Caesb é colocar água e esgoto para toda a população e já atingimos o marco do saneamento estabelecido para 2032. Nossos olhos estão voltados para a população que tem mais necessidade desse atendimento”, ressalta. “Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez” Celina Leão, vice-governadora do DF Balanço do programa No bairro Santa Luzia, localizado na Estrutural, R$ 85 milhões foram aprovados para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que beneficiará 17 mil moradores em uma área de 89 hectares. O planejamento conta com rede de água (46,5 mil metros) e de esgoto (35 mil metros). O esgoto coletado será tratado na Estação Norte, evitando a contaminação dos mananciais do Parque Nacional. Serão 5 mil metros de galerias pluviais, além de bacias de absorção e pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro. Enquanto as obras não iniciam na área em processo de regularização, mais um caminhão-pipa foi colocado para circular na região desde 27 de agosto. Com os dois caminhões fazendo 10 viagens por dia, a capacidade de abastecimento subiu de 40 mil litros para 110 mil litros por dia. Um segundo chafariz está em processo de instalação na região, aumentando a capacidade de abastecimento para 150 mil litros por dia. O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo comenta o impacto do programa Água Legal: “Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa” A Fazendinha, localizada no Sol Nascente, é uma Área de Interesse Social (Aris) também atendida pelo programa Água Legal da Caesb. Na região, a rede de água começou a ser implantada em 22 de julho. Com a obra finalizada, quase 100% do Sol Nascente passará a ter rede de água potável. São mais de 4 mil metros de rede para atender 400 imóveis, beneficiando 1.600 pessoas. O investimento da Caesb é de R$ 58 milhões no Sol Nascente inteiro. No total, a região administrativa possui uma rede de água e esgoto de 440 km, onde já foram implantados 117 km de rede de água e 259 km de rede de esgoto. Entre os cerca de 25 mil imóveis que abrigam uma população de cerca de 100 mil pessoas, 24 mil já têm água encanada e 18 mil contam com a coleta de esgoto. Já em Sobradinho e Planaltina, as obras estão avançadas e a Caesb está implantando rede de água e esgoto no Condomínio Vivendas Nova Petrópolis (Planaltina) e no Setor Habitacional Nova Colina (Sobradinho), que incluiu o Assentamento Dorothy Stang. A população atendida é de 13 mil pessoas de 17 condomínios. O GDF investe R$ 12,8 milhões nos locais, que contam com uma rede de água e esgoto de 43,6 km. Uma nova realidade O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo, 58 anos, é um dos beneficiados pelo programa. Morando na Estrutural com a esposa e 12 cachorros, ele se diz agradecido pelo acesso à água de qualidade e afirma que os animais que resgata já podem tomar banho e se refrescar no calor e na seca. “Está fazendo muita diferença para o nosso bem-estar e para tudo na nossa vida. Antes desse programa, a dificuldade era muita, a gente ficava sem água ou com aquela água de migalha: não tinha pressão, um banheiro decente ou uma caixa d’água cheia. Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa”, destaca. O aposentado Ruy da Silva Pitta, 65, reforça a fala do vizinho e pontua a importância do programa para trazer também a dignidade de ter um endereço com CEP, que possibilita a chegada dos correios na porta de casa – sem a necessidade de pedir em endereços de terceiros e buscar encomendas longe, como faziam antigamente. “Pode vir na nossa porta. É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. A gente tinha aquela situação de esperar o carro-pipa, que era uma dificuldade. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, observa.
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DF Livre de Carcaças remove mais de 40 veículos abandonados em Águas Claras
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) deu prosseguimento, nesta quarta-feira (18), a mais uma fase da operação DF Livre de Carcaças na cidade de Águas Claras. Desde que desembarcou na região administrativa, na última quinta-feira (12), a ação conjunta de órgãos de segurança e trânsito já retirou das ruas 44 veículos que estavam em situação de abandono. A ação é voltada para a remoção de carcaças de veículos depenados, queimados ou abandonados pelos respectivos donos em estacionamentos e vias públicas da capital federal. A operação é coordenada pela SSP por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas (Subisp) e conta com o apoio de vários órgãos, como Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Polícia Militar, Novacap, e administrações regionais, além dos departamentos de Trânsito do Distrito Federal (Detran) e de Estradas de Rodagem (DER). Os carros abandonados oferecem risco à segurança e à saúde da população | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Esses automóveis e carcaças podem oferecer riscos à segurança pública e à saúde pública. Eles colaboram para tornar o ambiente inseguro e contribuem, por exemplo, para o acúmulo de sujeiras e, durante o período de chuvas, podem ser depósitos de água parada, propícios para o surgimento de dengue e de outras doenças”, detalha o coordenador da operação DF Livre de Carcaças, Reinaldo Almeida. Só nesta quarta-feira (18), as equipes visitaram pontos mapeados previamente com base em denúncias colhidas junto à Ouvidoria do DF. Na ocasião, dois guinchos, um do DER e outro do Detran, deram suporte à operação. “Hoje, o programa cresceu bastante e conseguimos trabalhar praticamente demandados por meio da Ouvidoria, pelo canal 162 ou pelo nosso e-mail. A partir das denúncias, iniciamos um processo para catalogar os veículos e realizarmos checagens prévias para saber se aquele carro abandonado realmente se encontra na situação descrita”, explica Almeida. Carlos Sobrinho mora em Águas Claras e comemora a operação: ” Esses carros ficam ocupando vagas destinadas para uso dos moradores. Isso sem falar que, durante as chuvas, viram verdadeiros focos de dengue” Em um dos pontos visitados pelas equipes nesta manhã, um carro modelo Fiat Palio, de 2004, estava abandonado há anos em um estacionamento público próximo a prédios residenciais. Além de estar coberto pela poeira, o veículo foi encontrado com as portas abertas e repleto de lixo e outros resíduos sólidos. O educador físico Carlos Sobrinho, de 60 anos, mora em frente ao local onde o carro foi abandonado e comemorou a intervenção promovida pelas forças de segurança e trânsito do DF. “Esse carro está aí há anos. Tínhamos outros nessa rua, mas já foram recolhidos. A gente agradece a ação porque esses carros ficam ocupando vagas destinadas para uso dos moradores. Isso sem falar que, durante as chuvas, viram verdadeiros focos de dengue”, diz. Raul Espíndola critica as pessoas que abandonam veículos nas ruas, prejudicando quem precisa das vagas Não muito distante do prédio do educador físico, outro carro causava transtornos para os usuários do comércio. Um Ford Ka 2003 com sinais de abandono acumulava, inclusive, teias de aranha nas rodas. “É um carro que está usando a vaga de estacionamento que não é dele; é pública. Essas pessoas, que abandonam carros, utilizam-se de vagas públicas para uso exclusivo e particular delas”, critica o aposentado Raul Espíndola, também morador de Águas Claras. Aumento considerável Desde o início do ano, mais de 2,2 mil carcaças já foram removidas em diversas regiões administrativas do Distrito Federal. Trata-se de um aumento de 98% em relação ao total de carcaças recolhidas em 2023, quando 1.132 veículos abandonados foram retirados das ruas. O DF Livre de Carcaças faz parte do Cidade Mais Segura – Segurança Integral. Denúncias sobre carcaças abandonadas podem ser feitas pela população por meio da Ouvidoria, pelo telefone 162, pelos conselhos de segurança e administrações regionais, ou pelo e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Mais de 31 mil doses antirrábicas são aplicadas no primeiro dia de campanha
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aplicou mais de 31 mil vacinas antirrábicas em cães e gatos de janeiro no sábado (14), primeiro dia de campanha da vacinação contra a raiva animal. O número reflete o esforço da pasta em evitar a propagação da doença fatal tanto aos animais quanto aos humanos. O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins, ressalta a importância de a população se engajar na campanha e levar seus animais de estimação aos locais agendados. “Ao vacinar o cachorro e o gato, a pessoa contribui diretamente para a preservação da saúde pública, porque, de fato, vai evitar a circulação de um vírus que é fatal”, afirma. A Secretaria de Saúde aplicou mais de 31 mil vacinas antirrábicas em cães e gatos de janeiro no primeiro dia de campanha da vacinação contra a raiva animal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A campanha antirrábica é voltada apenas para cães e gatos que tenham ao menos três meses de vida, não sendo indicada a fêmeas prenhas ou que estejam amamentando. Outra orientação importante aos tutores é levar os animais com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte”, destaca a médica veterinária da Zoonoses do Distrito Federal, Marcelle Farias dos Santos de Oliveira. No site da SES-DF, é possível verificar a lista com endereços e horários dos locais de vacinação, além da programação para os próximos dois sábados, dias 21 e 28. Embora o Parque da Cidade seja um dos primeiros locais a receber a campanha, o foco desse dia de estreia são as localidades rurais de todas as regiões de Saúde. O passo seguinte é intensificar esse serviço em áreas urbanas. Para que isso ocorra de forma mais ampla, serão montados pontos de vacinação em escolas, praças, administrações regionais, abrigos de animais, agropecuárias e petshops. Nos dias de campanha, serão montados pontos de vacinação em escolas, praças, administrações regionais, abrigos de animais, agropecuárias e petshops Transmitida por um vírus, a raiva afeta humanos e animais mamíferos. A doença é considerada um problema de saúde pública e pode causar sintomas graves como febre, delírios, espasmos musculares e convulsões, podendo evoluir para paralisia e parada cardiorrespiratória. O vírus – pertencente ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae – compromete o sistema nervoso central, causando inchaço no cérebro que, em quase cem por cento dos casos não tratados, resulta em óbito. Estima-se que a raiva mate 70 mil pessoas por ano no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora a incidência da infecção seja rara no Brasil, o país registrou um aumento preocupante de casos em 2022, com cinco novas ocorrências entre humanos desde então. A vacinação antirrábica é ainda a forma mais eficaz de controlar o vírus e de se proteger. No DF, o trabalho da Zoonoses vai além da prevenção e da vigilância da raiva. Sua atuação abrange outras doenças que também podem ser transmitidas aos seres humanos por animais, como leishmaniose visceral, febre maculosa, esporotricose (micose abaixo da pele), febre amarela, leptospirose e hantavirose. Vacinação o ano todo A imunização antirrábica é contínua na rede pública, isto é, ocorre ao longo de todo o ano nos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental e na Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). A SES-DF realiza ainda parcerias esporádicas com outras instituições do DF, em ações extramuros, facilitando o acesso às doses. Para setembro, a pasta planejou uma campanha contra a raiva para reforço e conscientização. Além de estarem na zona rural neste sábado (14), estarão presentes também na área urbana nos dias 21 e 28. É possível acompanhar datas e locais pelo site da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Conferência debate gestão do trabalho e educação em saúde no Distrito Federal
Nesta segunda-feira (9), foi dado início à 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (2ª CDGTES). Durante três dias, representantes da sociedade civil, trabalhadores e estudantes irão debater a participação democrática em temas de saúde pública, como a valorização do trabalho e o fortalecimento da educação na área da saúde. Na solenidade de abertura, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou a importância da educação continuada e permanente em saúde, além de enfatizar o papel dos servidores do Sistema Único de Saúde (SUS). “É nossa missão valorizar e qualificar o trabalhador e o trabalho, e fomentar a participação coletiva na construção das políticas públicas para uma entrega em saúde de excelência à população. A SES-DF vem expressar esta valorização, com construções sólidas no cenário da educação, para que cada vez mais possamos fortalecer e demonstrar que o SUS é o maior sistema de política pública em saúde do mundo”, ressaltou. A 2ª CDGTES reúne representantes da sociedade civil, trabalhadores e estudantes para debater temas de saúde pública, valorização do trabalho e fortalecimento da educação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A representante do segmento dos trabalhadores do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Fátima Rôla, também deu destaque aos servidores: “Os trabalhadores estiveram sempre fortes e presentes o tempo inteiro. Eles se dedicam para que as coisas aconteçam da melhor forma possível para os usuários”. Durante a conferência, grupos serão divididos para trabalhar em diferentes eixos: democracia, valorização do trabalho e fortalecimento da educação. Cada grupo irá elaborar propostas que, após aprovação, serão apresentadas na conferência nacional. O processo tem como objetivo garantir que a diversidade de diferentes realidades regionais e atores envolvidos no SUS seja refletida nas decisões e políticas formuladas. Para a representante do segmento dos usuários do CSDF, Darly Máximo, a conferência é uma forma de unir os diferentes participantes do SUS em um debate democrático. “É de extrema importância que todos os segmentos se unam para que o SUS seja fortalecido e atenda às necessidades do cidadão”, enfatizou. Durante a conferência, grupos serão divididos para trabalhar em diferentes eixos: democracia, valorização do trabalho e fortalecimento da educação A deputada federal Erika Kokay reforçou o discurso da união dos diferentes segmentos – trabalhadores, gestores e usuários – para a valorização do SUS. “Para que a gente possa atingir a universalidade do atendimento, precisamos falar de todos os segmentos. Por isso, precisamos de mais profissionais, da valorização das secretarias de Saúde”, destacou. Democracia Neste ano, o tema central da conferência é “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: gente que faz o SUS acontecer”. O objetivo é incentivar e assegurar que as decisões e políticas de saúde sejam inclusivas, participativas e orientadas para o desenvolvimento do SUS. Para o secretário-executivo do Ministério da Saúde (MS), Swedenberger Barbosa, o tema representa um fator essencial para o pleno funcionamento do SUS: “Praticar a democracia é fundamental para a existência do SUS, para uma vida digna e de responsabilidade”. A diretora da escola de governo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Luciana Sepúlveda, reconheceu que a reunião de diferentes representantes fortalece o debate democrático: “A mesa representa a convergência do executivo federal, distrital, parlamento e controle social. Representa o que o estado democrático precisa exercitar”. Também participaram da solenidade o presidente do Conselho Regional de Saúde do Distrito Federal, Domingos de Brito Silva; a consultora técnica nacional, Maria Silvia Fruet; a conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e representante do segmento dos trabalhadores, Fernanda Magano; e o assessor técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Haroldo Pontes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Sessão solene com entrega de certificados homenageia o Dia do Voluntário
No Dia Nacional do Voluntariado, comemorado nesta quarta-feira (28), a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou sessão solene em homenagem aos 1.959 voluntários da pasta. Esse evento representa uma forma de valorizar o apoio dos colaboradores para a saúde pública. A SES-DF possui dois programas de voluntariado, o social e o profissional, regulamentados, respectivamente, pelas portarias nº 261 e nº 180, de 2016. Os 1.959 voluntariados da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram homenageados em sessão solene na manhã desta quarta-feira, 28, na sede da pasta | Foto: Ualisson Nogueira/Agência Saúde Ambos os perfis exercem atividades em caráter espontâneo, sem remuneração e sem vínculo funcional ou empregatício. O voluntário social desenvolve atividades em favor dos pacientes, cuidadores, familiares e comunidades. Já o voluntariado profissional é específico para profissionais com formação na respectiva área que pretende atuar e com registro nos conselhos de classe (quando necessário). “É um trabalho que se replica no próximo, porque esse ato de empatia contagia os demais. Os voluntários conseguem transformar vidas e fazer diferença em pessoas que estão muitas vezes sofrendo angústias”, disse o chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social (Astrac), Ab-Diel Andrade. A importância do trabalho dos voluntários em situações como a pandemia de covid-19 e o aumento da dengue no DF foi outro ponto destacado. A representante da Coordenação de Inovação e Gestão do Conhecimento (CIGEC), Maria Amélia Neli, destaca que, “além de trazer um apoio profissional e prático, os voluntários trazem apoio emocional tanto para os usuários quanto aos familiares”. Homenagens Durante o evento organizado pela Gerência de Voluntariado (Gevol), subordinada à Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), foram entregues certificados de reconhecimento para 13 voluntários, escolhidos pelas coordenações dos locais onde atuam, conforme perfil e proatividade. Além disso, 34 membros das 13 coordenações de voluntariado das regiões de saúde também receberam homenagens. A psicóloga Solange Bittar foi uma das voluntárias indicadas para receber o certificado em nome dos colaboradores que atuam no Hospital Materno Infantil (Hmib). “Profissionalmente é muito importante, porque agrega muito conhecimento. Além disso, é um trabalho muito gratificante e que merece o reconhecimento. Por isso trago o meu cumprimento e meu carinho a todos os colegas voluntários”, afirma. Como participar A SES-DF possui unidades habilitadas para desempenhar atividades de voluntariado, as quais contam com Coordenadores de Voluntariado locais. O interessado deve encaminhar um e-mail com currículo para a unidade escolhida, podendo escolher mais de uma unidade e informar em que área pretende atuar. Depois, é só aguardar o contato do Coordenador de Voluntariado, assim que surgir a demanda por voluntários na área de atuação pretendida. Veja aqui quais são as unidades da SES-DF habilitadas a receber voluntários. *Com informações da SES-DF
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1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico começa nesta quarta (7)
Começa nesta quarta-feira (7) e vai até sexta-feira (9) a 1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico (JFACC) da rede pública de saúde do DF, promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O evento vai envolver farmacêuticos e especialistas no setor, que desempenham função nos Núcleos de Farmácia Clínica dos hospitais públicos do DF. Entre os objetivos está o enriquecimento da prática profissional e a contribuição para a melhoria da saúde da população. A JFACC contará com a apresentação de experiências exitosas e será realizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A jornada terá como tema ‘O percurso do paciente e a sistematização de práticas no ambiente hospitalar’ | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde A jornada terá como tema O percurso do paciente e a sistematização de práticas no ambiente hospitalar. A gerente da Assistência Farmacêutica Especializada, Letícia D’Oliveira, destaca que a imersão nesse debate representa a inauguração de um processo de qualificação contínua dos serviços de farmácia oferecidos pela SES-DF. “Este é um marco de excelência para alcançar o que desejamos, por meio do alinhamento e da qualificação dos processos de trabalho”, assegura a farmacêutica. Voltada para a assistência farmacêutica, a farmácia clínica tem por objetivo a promoção do uso racional e a prevenção de eventos adversos relacionados aos medicamentos, além da melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O cuidado farmacêutico envolve abordagem ampla, que vai além do uso de medicamentos, assim como relação do paciente com a saúde. Nesta quarta-feira (7), às 8h50, a JFACC inicia as atividades com palestra magna ministrada por Sílvia Storpirtis, representante da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica (SBFC). Às 16h30 haverá a abertura oficial da jornada, reunindo autoridades da SES-DF, do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Conselho Regional de Farmácia (CRF-DF). 1ª Jornada de Farmácia Clínica e Cuidado Farmacêutico Data: 7 a 9 de agosto, das 8h às 18h Local: Escola Nacional de Administração Pública (Enap) Endereço: Setor Policial Sul (SPO) Área Especial 2-A Confira a programação completa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS 1 de Ceilândia realiza ação de saúde no Sol Nascente
Ação organizada pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Ceilândia, na manhã desta quinta-feira (25), levou saúde e bem-estar para a comunidade do Sol Nascente. Em espaço cedido por uma entidade religiosa da região, médicos e enfermeiros da Diretoria Regional de Atenção Primária da Região Oeste (Diraps-OE) foram os responsáveis pela prestação de serviço. Ao todo, foram atendidos 140 moradores. Moradores do Sol Nascente receberam atendimento clínico, testagem de ISTs e vacinação contra covid-19 e influenza | Foto: Yuri Freitas/ Agência Saúde-DF A população foi recebida com orientações de saúde. Foram oferecidas avaliações clínicas, renovação de prescrições médicas, solicitação de agendamento para exames laboratoriais, aferição de pressão arterial, medição de glicemia, testagem rápida de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e agendamento para inserção de DIU, além de vacinação contra covid-19 e influenza. Uma equipe odontológica também orientou crianças e adultos sobre higiene bucal. Para a gerente da UBS 1 de Ceilândia, Deisyelle Borba, a ação visa principalmente à população que não consegue se deslocar até a unidade. “Hoje nós trouxemos saúde para um pouco mais perto das pessoas, saindo das limitações físicas da UBS. Queremos estar próximos da população que tem dificuldades de se locomover, os idosos”, ressalta. A professora Luzilene Tavares aproveitou os serviços oferecidos na vizinhança e levou as três filhas. “Eu vim fazer uma medição de pressão, porque é muito importante esse cuidado com o nosso corpo, com a nossa saúde. E ainda é próximo de casa, que é mais fácil de ir do que na UBS”, conta. O enfermeiro da UBS 1 de Ceilândia, Chislonso Mendes, aponta que essas ações de Atenção Primária à Saúde (APS) garantem a integralidade dos serviços que são ofertados ao cidadão. “A APS é primordial para educar a população a mudar seus hábitos de vida. Quando nos focamos apenas no atendimento ambulatorial, dentro do consultório, não atendemos todas as reclamações da população”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Inscrições abertas para I Mostra de Estágios e Práticas em Saúde do Distrito Federal
A Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) inicia, nesta quinta-feira (20), as inscrições para a I Mostra de Estágios e Práticas em Saúde do Distrito Federal, que será realizada em 2 de outubro, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). A iniciativa visa fomentar ações que integrem o ambiente acadêmico e os serviços de saúde por meio de estudantes de nível superior e técnico, docentes das instituições de ensino públicas e privadas conveniadas, além de supervisores e preceptores dos cenários de ensino da Secretaria de Saúde do DF (SES). Arte: Fepecs Com três grupos temáticos, a mostra é uma oportunidade de debater assuntos atuais, dividir experiências acerca dos desafios enfrentados e apresentar soluções inovadoras para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse evento é a chance que temos de mostrar ao aluno que a integração não é apenas formal; queremos que ele se sinta parte do cenário como um ator e agente de mudança”, afirma a gerente de Integração Ensino-Serviço da Eapsus, Verônica Lobo. “Acreditamos que a premiação, além de estimular as pessoas a participarem da mostra, é uma maneira de reconhecer o esforço e empenho de cada um no processo de ensino-serviço” Verônica Lobo, gerente de Integração Ensino-Serviço da Eapsus Os trabalhos desenvolvidos por estudantes, docentes e supervisores devem, necessariamente, abranger os três tópicos escolhidos para o evento: saúde na educação, segurança do paciente e processo ensino-aprendizagem. “São temas amplos e atuais, que podem ensejar novas ferramentas, incentivar o uso da tecnologia e compartilhar conhecimento”, observa Verônica. Para estimular a participação de estudantes e docentes, a aplicação dos grupos temáticos pode se dar na atenção primária, secundária ou terciária. Também é permitida a utilização de procedimentos operacionais padrão, de inovações tecnológicas e de materiais, de relato de experiência, vídeos, técnicas de sustentabilidade e de metodologias ativas. Os três melhores trabalhos serão premiados. “Acreditamos que a premiação, além de estimular as pessoas a participarem da mostra, é uma maneira de reconhecer o esforço e empenho de cada um no processo de ensino-serviço”, avalia Verônica. Para quem deseja participar apenas como ouvinte, o período de inscrição vai até 20 de setembro. Já os participantes que vão submeter seus trabalhos e concorrer à premiação, o prazo também começa nesta quinta, mas vai apenas até 30 de agosto Inscrições O período de inscrição para participantes em geral e para aqueles que desejam inscrever seus trabalhos é diferente. O prazo variado decorre da seleção dos trabalhos, que será realizada pela área técnica da Eapsus a partir de requisitos estipulados no edital. A expectativa da gerente é que haja vários trabalhos submetidos, com propostas inovadoras e soluções práticas para o SUS. Para quem deseja participar apenas como ouvinte, assistindo às apresentações, o período de inscrição vai desta quinta (20) até 20 de setembro. Já para os participantes que vão submeter seus trabalhos e concorrer à premiação, o prazo também começa nesta quinta, mas vai apenas até 30 de agosto. Cada trabalho inscrito poderá contar com um docente, um supervisor de cenário e de dois a cinco estudantes. Cada grupo de participantes só poderá enviar um único trabalho sobre as experiências exitosas desenvolvidas nos cenários. Os trabalhos aprovados serão avaliados presencialmente no dia do evento por uma comissão, de forma criteriosa, observando aspectos como realização do trabalho nos cenários da SES pactuados pela instituição de ensino, adequação aos grupos temáticos do evento, coerência entre organização, síntese e clareza dos objetivos, além de métodos, resultados e conclusões, corte temporal do ano de 2024, respeito aos princípios do SUS e aplicabilidade e fortalecimento do SUS. A ideia da Fepecs é que, a dessa primeira experiência, a Mostra de Estágios e Práticas em Saúde seja colocada no calendário anual de eventos da fundação | Foto: Divulgação/ Fepecs Premiação Durante o evento, os trabalhos podem ser apresentados em duas modalidades: pôster ou oral. Ambas as apresentações contam com o tempo máximo de dez minutos. A premiação alcança todos os participantes inscritos, além do chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps) da região de saúde ou da Unidade de Referência Distrital (URD) selecionada. “É fundamental reconhecer a importância do trabalho desenvolvido pelo Neps, que realiza a coordenação das atividades curriculares”, ressalta Verônica. Ela destaca que também deve ser reconhecido o trabalho do servidor que recebe o aluno no cenário de ensino da SES. O trabalho premiado com o primeiro lugar terá direito à participação no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde Coletiva (Abrasco), que será realizado em Fortaleza O trabalho premiado com o primeiro lugar terá direito à participação no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão da Saúde Coletiva (Abrasco), que será realizado em Fortaleza. O prêmio inclui inscrição no evento, passagens aéreas de ida e volta e hospedagem no local. Tudo será pago com recurso de contrapartida das instituições conveniadas. “É uma forma de prestar contas e oferecer uma devolutiva do recurso que a gente recebe”, assegura Verônica. Os participantes dos trabalhos classificados em segundo e terceiro lugares serão premiados com um curso prático de Suporte Básico de Vida (BSL, na sigla em inglês), com carga horária de 6h, ministrado presencialmente em Brasília. “Esperamos ter a apresentação de grandes ideais, com exploração dos temas, pois nossa intenção é que, a partir dessa primeira experiência, a gente consiga colocar o evento no calendário anual”, aponta Verônica. Cronograma ⇒ Inscrição para participantes em geral – Até 20/9 ⇒ Inscrição para submissão dos trabalhos – Até 30/8 ⇒ Período de seleção dos trabalhos – De 2 a 16/9 ⇒ Resultado final dos trabalhos selecionados – 23/9 ⇒ Evento e premiação – 2/10 Essas e outras informações podem ser consultadas no site do evento. *Com informações da Fepecs
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DF Livre de Carcaças supera 2023 e alcança marca de 1.153 veículos recolhidos
O Gama recebeu a equipe integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para a operação DF Livre de Carcaças. Os agentes se reuniram nesta terça-feira (28) para retirar das ruas carcaças ou veículos em situação de abandono. Em pouco mais de quatro meses de atuação neste ano, a operação já recolheu o acumulado do ano passado inteiro, quando o número chegou a 1.132. Agentes do programa DF Livre de Carcaças estiveram no Gama nesta terça (28) para retirar das ruas carcaças e veículos em situação de abandono | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília “Em maio, nós batemos a marca de 1.153 veículos em situação de abandono ou carcaças recolhidos só em 2024, e o trabalho continua. Hoje, vamos visitar 45 pontos no Gama. São locais repassados para nós pela administração regional ou ouvidoria. O intuito é fazer com que o proprietário venha e retire o veículo, mas quando isso não é feito nós o levamos para o depósito”, afirmou o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida. Além de impactar diretamente no aumento da sensação de segurança da população, a retirada dos veículos contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Além das administrações regionais, a operação reuniu agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Departamento de Trânsito (Detran). A iniciativa não só impacta no aumento da sensação de segurança da população, como também contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Sensação de segurança Um dos objetivos da atuação é impactar diretamente no aumento da sensação de segurança da população, tendo em vista a desmobilização de possíveis pontos para prática de ilícitos. Quem passava pelo Gama, logo parava para acompanhar a operação de perto. O aposentado Erasmo Freitas, 65, costuma levar o neto ao Centro de Ensino Especial 1, na Quadra 55/56. Ele revela que os carros em situação de abandono ocupam as vagas destinadas para a escola. “Tem que tirar todos os veículos abandonados daqui mesmo. Eu venho deixar meu neto e não consigo estacionar porque tem vários carros nas vagas. Na hora de uma emergência, não tem o que fazer. Essa operação é necessária. Agora vai ficar melhor”, elogiou. O aposentado Erasmo Freitas apoia o programa DF Livre de Carcaças: “Tem que tirar todos os veículos abandonados daqui mesmo. Eu venho deixar meu neto e não consigo estacionar porque tem vários carros nas vagas” Vizinho de Erasmo, Napoleão Passos de Medeiros, 77, é aposentado e faz caminhada todos os dias pela região que foi alvo do DF Livre de Carcaças. De acordo com ele, a iniciativa vai deixar a cidade esteticamente melhor. “Tem que fazer operação assim para não virar bagunça. Sem contar que traz muitos riscos à saúde, principalmente com uma escola por perto. Tudo que vem de positivo para nós é muito bom”, concluiu. DF Livre de Carcaças O programa é uma força-tarefa coordenada pela SSP-DF de forma integrada com diversos órgãos. Em 2023, foram realizadas 104 ações integradas que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados ou carcaças nas ruas do DF – 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021, foram 306 e em 2020, 448. Ao todo, desde o início das operações, foram recolhidas 2.145 carcaças ou veículos em situação de abandono em Brasília. Denúncias A população pode contribuir denunciando pontos de acúmulo pelo telefone da ouvidoria (162) ou pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e administrações regionais. Além disso, as denúncias podem ser enviadas para o e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Mais de 1.150 veículos abandonados foram recolhidos das ruas do DF em 2024
As equipes da operação DF Livre de Carcaças retiraram, nesta quinta-feira (23), 22 veículos abandonados em vias públicas de Santa Maria, totalizando 1.153 carcaças recolhidas em 2024. Com isso, o total de recolhimentos neste ano supera o acumulado de 2023, quando o número chegou a 1.132. Além de impactar diretamente no aumento da sensação de segurança da população, a retirada dos veículos contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Nesta quinta-feira (23), a Operação DF Livre de Carcaças retirou 22 veículos abandonados das ruas de Santa Maria | Foto: Divulgação/ SSP-DF “O número alcançado até agora é muito expressivo e maior que nos anos anteriores. Fizemos ajustes na estratégia de atuação e contamos com apoio e comprometimento dos órgãos participantes, das administrações regionais e, sobretudo, dos conselhos comunitários de segurança (Consegs) de cada localidade”, pontua o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Em 2024, o DF Livre de Carcaças passou a ficar cinco dias em cada local – de segunda a sexta-feira – aumentando a atuação em cada região. Às segundas e sextas-feiras, as equipes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) fazem o monitoramento e levantamento dos veículos na região em que irão atuar. Ação reúne representantes da PMDF, do Detran e do DER, além de contar com o apoio da Secretaria DF Legal e do SLU O total de veículos retirados das ruas em 2022 chegou a 259. Já em 2021, o número ficou em 306, enquanto, em 2020, a quantidade foi de 448. “Já tínhamos superado, no ano passado, o número de veículos retirados em anos anteriores. Em 2023, o total foi 337% maior do que havia sido recolhido em 2022; e neste ano, em cinco meses, já superamos todo o ano passado. Isso se deve ao comprometimento e atuação integrada dos órgãos participantes. Os resultados são cada vez mais exitosos”, completa Avelar. Além das administrações regionais, a operação reúne representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O apoio da Secretaria DF Legal e do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) também são fundamentais para a continuidade da operação. A coordenação da DF Livre de Carcaças fica a cargo da SSP-DF. Como ajudar Para facilitar o contato da população, foi criado um novo canal para encaminhamento de informações pela população: o email dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. É importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. “Além das informações encaminhadas pelas administrações regionais, Consegs e Ouvidoria do GDF, disponibilizamos mais esse canal, que pode ser usado por qualquer cidadão”, diz o subsecretário de Políticas Públicas, Jasiel Fernandes. As informações também podem ser encaminhadas pelo site Participa DF, pelo número 162 e nas próprias administrações regionais. *Com informações da SSP-DF
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Profissionais da Saúde participam de ação pela paz no trânsito
Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) participaram, nessa terça-feira (21), de atividades do movimento Maio Amarelo, que busca chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. Os acidentes configuram um grave problema de saúde pública, provocando impacto na morbidade e na mortalidade da população, bem como aumento da demanda por serviços de saúde. Evento realizado na sede da Subsecretaria de Vigilância à Saúde contou com práticas instrutivas, apresentação teatral e entrega de materiais educativos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Realizado na sede da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES, o evento contou com parceria do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e ofereceu práticas instrutivas, apresentação teatral e entrega de materiais educativos. Segundo o gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde (GVDANTPS), Adriano de Oliveira, a conscientização é a medida mais efetiva para o favorecimento de uma cultura de paz no trânsito. “Só é possível propagar uma ideia quando você realmente acredita nela. Então, trabalhamos intensamente com a conscientização junto aos nossos profissionais, para que estejam aptos a difundir isso por todos os nossos serviços da rede de atenção à saúde do DF”, explica o gestor. Os dados mais recentes da SES apontam que, no Distrito Federal, entre 2012 e 2021, foram registrados 5.960 óbitos em decorrência de acidentes de transporte terrestre. Com o objetivo de reduzir lesões e mortes no trânsito, a GVDANTPS coordena o programa Vida no Trânsito no Distrito Federal (PVT). A iniciativa intersetorial abrange áreas como segurança pública, saúde, educação, transporte e mobilidade, obras e infraestrutura, além de organizações não governamentais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES)
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Dia Mundial do Celíaco: Cerca de 2 milhões de brasileiros sofrem com a doença
Comer um bolo no meio da tarde, tomar uma cerveja no final de semana ou jantar aquela pizza. Pequenos prazeres que agradam muitas pessoas, mas podem ser fatais para outras. Esta é a realidade de quem sofre com a doença celíaca, uma enfermidade marcada pela intolerância ao glúten, principal fração proteica presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia. A doença celíaca é marcada pela intolerância ao glúten, fração proteica presente no trigo, centeio, cevada e aveia | Fotos: Tony Winston/ Arquivo Agência Brasília A Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra) estima que o país tenha aproximadamente 2 milhões de celíacos, sendo a maioria não diagnosticada. No mundo, a estimativa é que 1% da população seja celíaca. O Dia Mundial do Celíaco é lembrado em 16 de maio. “O diagnóstico da doença celíaca é geralmente realizado por um médico gastroenterologista; mas recomenda-se a adoção de cuidado multidisciplinar e acompanhamento multiprofissional” Carolina Cunha, gerente substituta de Serviços de Nutrição da SES-DF Na forma clássica da doença, o principal sintoma é a diarreia crônica, que pode ser acompanhada de distensão abdominal, perda de peso e outros sinais, como anemia recorrente, falta de apetite, alteração de humor e vômitos. Outras manifestações isoladas podem aparecer, como baixa estatura, anemia por deficiência de ferro, folato e vitamina B12, enxaqueca e osteoporose. “O diagnóstico da doença celíaca é geralmente realizado por um médico gastroenterologista; mas recomenda-se a adoção de cuidado multidisciplinar e acompanhamento multiprofissional envolvendo nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais”, explica Carolina Cunha, gerente substituta de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Paulo André Silveira, 49 anos, descobriu a doença após um check-up anual de saúde, com diagnóstico dado por médico gastroenterologista que conhecia o histórico familiar do bancário. Uma das características fundamentais da doença é a predisposição genética do indivíduo, e o tratamento é essencialmente baseado em dieta e nutrição, com a exclusão permanente de alimentos contendo glúten. Paulo André Silveira descobriu a doença após um check-up anual de saúde: “Acabei tendo uma alimentação mais saudável” | Foto: Arquivo pessoal Para Paulo André, a nova dieta acabou se tornando benéfica. “Por eliminar muitos alimentos ultraprocessados e por favorecer uma dieta mais natural, acabei tendo uma alimentação mais saudável. Além disso, eliminou e amenizou vários efeitos desagradáveis que o glúten trazia e eu achava que eram normais”, explicou. Contaminação cruzada Mas não basta eliminar os alimentos com glúten. Os celíacos devem tomar cuidado com a contaminação cruzada. “Ela acontece quando partículas de glúten contaminam alimentos, utensílios ou superfícies, e está relacionada a fatores como higiene local, processos de armazenamento e manuseio”, explica a referência técnica distrital em gastroenterologia, Daniela Carvalho. Por exemplo, em locais que fabricam e preparam muitos alimentos com trigo, há grande possibilidade de ocorrer a contaminação. Além da restrição de alimentos com glúten, pacientes celíacos devem tomar cuidado com a contaminação cruzada, que pode ocorrer no preparo, transporte e armazenamento dos alimentos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Paulo André tem tomado este cuidado desde que recebeu o diagnóstico, o que se tornou seu maior desafio. Por isso, criou estratégias para evitar a contaminação cruzada. “Tento preparar minha alimentação mais em casa, pois só assim tenho certeza exatamente dos ingredientes que vão na comida. Levo marmitas para o trabalho e tento me alimentar antes de ir aos eventos sociais, pois é comum não haver nenhuma opção sem glúten”, relatou. Caso não tratada, a doença pode levar a uma série de complicações de saúde. “Há risco de desenvolvimento de linfomas e doenças autoimunes, osteoporose ou osteopenia [perda óssea]; doenças do fígado e do trato biliar. Pode ocorrer também depressão ou ansiedade; neuropatia periférica, como formigamento, dormência ou dor nas mãos e pés”, explica a gastroenterologista. De acordo com Daniela Carvalho, há estudos em andamento sobre possíveis medicamentos para controle da doença, que podem atuar na modulação da resposta imunológica ao glúten ou até diminuir a ativação do glúten. No entanto, ainda não há previsão de comercialização desses medicamentos. Tratamento A unidade básica de saúde (UBS) é a porta de entrada do usuário no SUS. Nela, o paciente passará pelo acolhimento, atendimento e classificação de risco. Aqueles diagnosticados na rede básica de saúde ou com sintomas crônicos do trato gastrointestinal são encaminhados às especialidades de gastroenterologia e gastropediatria. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Programa de iniciação científica comemora 20 anos com oferta de novas bolsas remuneradas
O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) está fazendo aniversário – são 20 anos desde o lançamento do primeiro edital, que abriu um caminho de possibilidades aos interessados na área da pesquisa. Hoje, o projeto conta com uma estrutura robusta de docentes, estudantes e pesquisadores dedicados à ciência e ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) completou 20 anos de existência | Fotos: Divulgação/ Fepecs Para dar viabilidade aos projetos e incentivar a melhoria e os avanços na rede de saúde pública do Distrito Federal por meio de pesquisas, anualmente é lançado um edital de processo seletivo, uma oportunidade para estudantes de nível superior e técnico com bolsas custeadas pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Neste ano, o edital traz a oferta de 102 bolsas remuneradas, com valores de R$ 715 para estudantes das graduações de enfermagem e medicina da Escs e de R$ 548 para alunos da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), além da possibilidade de inscrição para estudantes de outras instituições, como voluntários. “É notável que o auxílio das bolsas contribui para a diminuição dos casos de desistência” Cláudia Vicari Bolognani, coordenadora do Programa de Iniciação Científica A coordenadora do PIC, Cláudia Vicari Bolognani explica que o objetivo do programa é “estimular que os estudantes tenham contato com a pesquisa para que, mais adiante, se candidatem ao mestrado e ao doutorado com mais facilidade e confiança”. Segundo ela, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi o pioneiro na oferta de bolsas em incentivo à pesquisa, ainda em 1988, e, a partir de 2007, estabeleceu parceria com a Escs. Atualmente, o PIC possui o maior número de projetos e voluntários dos últimos anos. O programa, com vigência no biênio 2023/2024, conta com 200 estudantes, dos quais 131 são bolsistas e 69, voluntários. Relatórios internos da instituição indicam que, a cada cinco discentes da Escs, um deles recebe bolsa de iniciação científica. “Esses números influenciam também na continuidade do curso, pois é notável que o auxílio das bolsas contribui para a diminuição dos casos de desistência”, afirma Cláudia. A Fepecs oferece 102 bolsas remuneradas, com valores de R$ 715 para estudantes das graduações de enfermagem e medicina da Escs e R$ 548 para alunos da Etesb Inscrições O processo de seleção e classificação será feito a partir da avaliação do projeto de pesquisa, da produção científica, experiência em orientar projetos de iniciação científica e titulação do orientador. O edital enumera os requisitos para candidatura, orienta sobre o preenchimento do formulário de submissão de projeto de pesquisa e apresenta os critérios de avaliação, com pontuação específica para cada item. A inscrição dos projetos deve ser feita pelo orientador da pesquisa, no site da Fepecs, entre os dias 22 e 24 deste mês. Será considerada apenas uma inscrição por orientador, com a indicação de até dois projetos de pesquisa. No caso de pesquisas envolvendo seres humanos, é necessário o parecer consubstanciado de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Segundo a coordenadora, “O PIC é fundamental para despertar o senso crítico dos alunos, pois nossa metodologia é em cima de problematização, ou seja, coisas que eles podem observar e vivenciar nos cenários”, lembra Cláudia Bolognani. “O programa coaduna com o que os pesquisadores fazem rotineiramente, levantando questionamentos e encontrando solução para as questões abordadas”. Outra característica importante do PIC é a metodologia científica. Durante o programa, os estudantes são incentivados a buscar na literatura as melhores evidências para a prática do dia a dia e o auxílio no método de aprendizagem. “Também foi observado que alunos que fazem parte do programa obtiveram as melhores notas nos testes de progresso aplicados durante o curso; isso indica um senso crítico mais apurado e uma melhor absorção do conteúdo”, considera a coordenadora do PIC. A inscrição dos projetos deve ser feita pelo orientador da pesquisa, no site da Fepecs, entre os dias 22 e 24 deste mês Muitas pesquisas desenvolvidas durante o PIC repercutem nos programas de mestrado e doutorado da Escs, o que envolve uma interface de conhecimento entre discentes, docentes e pesquisadores, com o objetivo de garantir retorno ao SUS, tendo em vista que a maioria das pesquisas é voltada para resolver problemas institucionais ou locais. Isso garante uma melhoria no acesso aos serviços disponíveis à população do Distrito Federal. As bolsas do PIC têm duração de 12 meses, com vigência de setembro deste ano a agosto de 2025, mantidos, até a conclusão do programa, os requisitos para a certificação. Do total de bolsas, há reserva de cota de 10% para ações afirmativas (estudantes que ingressaram na Escs oriundos de escolas públicas). Cronograma • Inscrição – entre os dias 22 e 24 deste mês • Confirmação dos projetos inscritos – dia 27 • Homologação do resultado final – julho • Convocação para atividade de iniciação científica – agosto. Com informações da Fepecs
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Sábado (11) é dia de vacinar toda a família contra a gripe
Brasilienses de todas as idades poderão se vacinar contra a gripe (influenza) neste sábado (11). Serão 29 locais de atendimento para a aplicação do imunizante. Podem receber a dose bebês a partir dos seis meses, crianças, adolescentes, adultos e idosos. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Sábado (11) terá 29 locais abertos para quem quer se vacinar; além do imunizante conta a dengue e a gripe, será possível atualizar as cadernetas conforme o calendário de rotina | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde-DF A vacinação ocorrerá em 26 unidades básicas de saúde (UBSs) e em três escolas localizadas em Arniqueira, Arapoanga e Sobradinho. Em todos os pontos, a orientação é levar um documento de identificação e, se tiver, a caderneta de imunização. Além da vacina da gripe, no sábado as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos também poderão receber a dose contra a dengue. Haverá ainda a possibilidade de atualizar as cadernetas, conforme o calendário de rotina. Atendimento para dengue Ao longo do fim de semana, quem estiver com sintomas de dengue poderá buscar assistência em 11 tendas de acolhimento. As unidades localizadas no Guará, no Gama e no Paranoá funcionam 24 horas, de forma ininterrupta, inclusive aos domingos. As estruturas de Planaltina, Varjão, Plano Piloto, Vicente Pires, Arniqueira, Ceilândia, Taguatinga e Samambaia atendem das 7h às 19h, todos os dias. A lista completa com horários e endereços também está disponível no site da secretaria. Além disso, a população do DF tem à disposição UBSs com horário ampliado no fim de semana. Já as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais mantêm assistência 24h. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Dia D da Saúde Bucal leva serviços a 46 escolas do Distrito Federal
Em um dia D voltado à saúde bucal das crianças, servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) realizaram ações educativas em 46 escolas da capital. A ação, realizada nesta quarta-feira (8), promoveu formas de cuidar dos dentes e implementou no ambiente estudantil o tratamento restaurador atraumático (ART), uma técnica baseada no conceito de mínima intervenção e máxima preservação das estruturas dentárias. Dia D da Saúde Bucal passou por 46 escolas do Distrito Federal promovendo formas de cuidar dos dentes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O objetivo é que esse dia seja um marco e que possamos dar continuidade a ações como essa para, de fato, melhorarmos a qualidade de vida de crianças em idade pré-escolar, evitando que cáries causem dor e prejudiquem o aprendizado”, afirma a dentista da SES-DF Fernanda Veríssimo. A especialista destacou ainda a importância da integração entre as secretarias de Saúde e de Educação. “Essa colaboração é essencial para viabilizar programas como este, beneficiando principalmente a comunidade escolar. Muitos alunos não teriam acesso a esse tipo de atendimento sem a parceria. Assim, estamos ampliando o acesso das crianças aos cuidados com a saúde bucal”, aponta. Os alunos tiveram lições práticas de escovação e de uso do fio dental, além de passarem por um levantamento de suas necessidades odontológicas Atividades O programa levado às escolas incluiu levantamento de necessidades odontológicas dos alunos, vídeo instrutivo, lições práticas de escovação e de uso do fio dental, distribuição de kits de saúde bucal e tratamento de cáries mais simples em crianças cujos pais autorizaram. Profissionais da Secretaria de Saúde também realizaram tratamento de cáries simples nas crianças cujos pais deram autorização A pequena Sofia Ferreira, 6, aluna do Centro de Educação Infantil (CEI) 01 de São Sebastião, já entendeu como a escovação pode ajudar. “As crianças precisam escovar os dentes direitinho, senão podem ter cáries e mau hálito e isso não é legal”, alerta. Segundo a vice-diretora da instituição, Tatiane Oliveira, o cuidado com a saúde bucal é essencial para garantir também um bom desempenho escolar. “Essas iniciativas beneficiam famílias que enfrentam limitações de tempo e recursos para levar as crianças a uma unidade de saúde. Além disso, esse cuidado é de extrema importância para o bom funcionamento da educação, pois uma criança com dor não consegue aprender nem se desenvolver plenamente”, avaliou. Seis cirurgiãs-dentistas da SES-DF participaram das atividades, além de cinco residentes, três técnicas em saúde bucal e chefia, todos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de São Sebastião, responsável pelo trabalho. O Dia D no DF faz parte de uma iniciativa nacional do Ministério da Saúde, que irá levar ações semelhantes a todos os estados do país. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Tendas de acolhimento fecharam domingo com mais de 1,4 mil atendimentos
As novas tendas de acolhimento aos pacientes com dengue fecharam a semana com mais de 23,5 mil atendimentos. Os 11 espaços inaugurados recentemente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Em cada uma das 11 tendas de acolhimento, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Somente neste domingo (5), foram registrados 1.415 atendimentos. Desse número, 430 pessoas passaram pelo teste rápido de dengue e outras 11 precisaram ser transferidas para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de assistência nas últimas 24 horas foram a do Paranoá e a de Planaltina, ambas com 160 atendimentos. Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas – em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Os espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Funcionamento 24 horas → Gama – Estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – Estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – Estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – Atrás da UBS 1 → Taguatinga – Estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – Na policlínica da região → Águas Claras – Estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – Estacionamento do hospital regional (HRC) → Samambaia – Estacionamento da UBS 7.
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GDF renova benefícios fiscais para importação de equipamentos para a Saúde
Pelo menos 42 medidas de redução ou isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Distrito Federal seguem com validade até abril de 2026. Os produtos atingidos foram listados no Decreto Legislativo nº 2.442, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (3). “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados” Anderson Roepke, subsecretário da Receita do DF Entre os destaques, há medidas que impactam no dia a dia da saúde pública local. É o caso da isenção integral da cobrança do imposto para importação de equipamentos médico-hospitalares; para medicamentos de tratamento de câncer e da Aids; além de vacinas e inseticidas para combate à dengue. “São isenções que já vínhamos praticando, mas que seriam interrompidas caso esses convênios não fossem renovados”, explica o subsecretário da Receita do DF, Anderson Roepke. Segundo ele, a política de redução dos impostos para a saúde tem sido uma orientação da gestão atual como forma de ajudar no combate às doenças e melhor qualidade na oferta de tratamento aos pacientes. Além dos destaques para a área de saúde, o Convênio de ICMS nº 226 também prevê a isenção de ICMS para aquisição de veículos destinados a pessoas com deficiência física, mental ou pessoa autista. Também seguem com taxa zero do imposto os equipamentos e acessórios destinados às instituições que atendam pessoas com deficiências. O setor rural também segue com alguns benefícios. É o caso da isenção de ICMS para importação de reprodutores e matrizes caprinas e da redução na base de cálculo nas operações com equipamentos industriais e implementos agrícolas. *Com informações da Seec
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Mais de 190 mil pessoas foram vacinadas contra influenza desde o início da campanha
Desde 19 de março, quando a campanha de vacinação contra a gripe (influenza) iniciou, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aplicou 193.470 doses. Só nessa quinta-feira (2), com a ampliação do público-alvo para pessoas a partir dos seis meses de idade, foram contabilizados 11,2 mil imunizados. Desde quinta (2), todos os bebês a partir dos seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos podem se vacinar contra a gripe no DF | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Para se vacinar, a orientação é levar documento de identidade e, se tiver, a caderneta de imunização. Ao chegar no local, uma equipe de saúde irá avaliar todos os esquemas e, caso necessário, oferecer as doses faltantes. “Diante da mudança de clima, em que atravessamos a sazonalidade, é um momento propício para surgir doenças respiratórias. É de suma importância que todas as pessoas acima de 6 meses procurem a sala de vacina mais próxima para receber a dose contra a gripe”, reforça a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. “Dessa forma, conseguimos reduzir bastante o número de complicações e internações por essas doenças”, acrescenta. Quem já se vacinou contra a gripe nos anos anteriores também deve tomar uma nova dose; a cada ano, o imunizante é atualizado e passa a proteger contra outras variantes do vírus Mesmo quem já se vacinou contra a gripe nos anos anteriores deve comparecer, pois a cada ano o imunizante é atualizado e passa a proteger contra novas variantes do vírus. Porém, quem já estiver gripado ou com suspeita de dengue deve aguardar o fim dos sintomas para receber a dose. Ampliação Desde quinta-feira (2), todos os bebês a partir dos seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos podem se vacinar contra a gripe no Distrito Federal. São mais de cem salas preparadas para receber a população, até o fim dos estoques. A lista completa dos locais, com endereços e horários de atendimento, está disponível no site da SES-DF. A constante mudança dos vírus influenza, segundo Pereira, requer um monitoramento global e uma frequente reformulação da vacina contra a gripe. “O imunobiológico oferecido no Sistema Único de Saúde [SUS] protege contra os três subtipos de vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul e que causaram casos graves da doença”, explica a gerente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Operação recolhe mais de 25 carcaças no Cruzeiro
Nesta quinta-feira (2), o Cruzeiro recebeu a operação DF Livre de Carcaças, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Os agentes da pasta deram início às atividades na região administrativa na última terça-feira (30) e, nos dois dias, foram recolhidos mais de 25 veículos em situação de abandono. Entre janeiro e abril, a operação já retirou 901 carcaças das ruas do DF. A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados. Os carros podem multiplicar focos de mosquitos transmissores da dengue e de outras doenças, além de servir de abrigo para criminosos ou pontos de crimes diversos. “A iniciativa é importante porque ajuda na segurança pública de um modo geral e na saúde pública. Além disso, por meio da checagem, a gente consegue se aproximar da população e às vezes dar a possibilidade de o proprietário do veículo o retirar daquele estado”, afirmou o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida. A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para o administrador regional Gustavo Aires, há muitos veículos em situação de abandono no Cruzeiro, o que pode ser um facilitador para a prática de crimes: “A ação tem relação direta também com a segurança da comunidade. O recolhimento impede que meliantes utilizem esses veículos para praticarem ilícitos, além de deixar a cidade esteticamente mais bonita e organizada”, defendeu. O servidor público Rogério Baksys, 61, fez questão de acompanhar os agentes na remoção de um veículo em estado de abandono em frente a sua casa, no Cruzeiro Velho. “Já tem muitos anos que esse carro está aqui. Ele atrapalha na saída de água da minha casa, não consigo fazer a manutenção porque ele está estacionado bem em cima. É muito bom poder acompanhar essa operação aqui. A rua vai ficar até mais bonita”, revelou. Já as aposentadas Francisca Rodrigues e Socorro Rodrigues, 70 e 72, pararam as atividades domésticas para assistirem a operação na rua onde moram, no Cruzeiro Velho. “Era estranho ter esse carro todos os dias. Alguém podia vir e fazer um malfeito, além de acumular água. Eu já achava que nunca iriam tirá-lo daí. Mas agora me sinto aliviada em presenciar”, compartilhou a dona Francisca. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde da população “O carro está aí nesse mesmo lugar há muitos anos, nunca vi ninguém mexer, nem o próprio dono. Essa operação traz mais segurança para a gente, porque com a dengue não se pode brincar. Muito bom”, elogiou dona Socorro. DF Livre de Carcaças O programa é uma força-tarefa coordenada pela SSP-DF de forma integrada com diversos órgãos, incluindo Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), DF Legal, Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Novacap, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e administrações regionais. Em 2023, foram realizadas 104 ações integradas que resultaram na retirada de 1.132 veículos abandonados nas ruas do DF – 337,06% a mais do que em 2022. Em 2021, foram 306 e em 2020 foram recolhidas 448 carcaças. Ao todo, desde o início do programa da SSP-DF, foram recolhidas 2.145 carcaças em Brasília. A operação, além de recolher carros abandonados, identifica desordens como mato alto, falta de iluminação, focos de dengue, entre outros fatores que incidem diretamente na prevenção criminal, na segurança e na saúde da população. Denúncias A população pode contribuir denunciando pontos de acúmulo pelo telefone da ouvidoria (162) ou pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e administrações regionais. Além disso, as denúncias podem ser enviadas por e-mail para o endereço dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br.
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Areal recebe unidade de acolhimento para pacientes com suspeita de dengue
A última tenda de acolhimento para pacientes com suspeita de dengue foi inaugurada neste domingo (28) no Areal, em Arniqueira. Com uma estrutura robusta, o espaço foi erguido no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da região, e conta com área para triagem dos pacientes, consultórios para atendimento, farmácia e sala de hidratação. A tenda do Areal se junta a outras dez que já foram entregues pelo Governo do Distrito Federal (GDF), de um total de 11 unidades previstas até o fim de abril. Dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) revelam que, até este domingo, as tendas já acolheram mais de 14 mil pacientes com suspeita de dengue. Tenda de acolhimento do Areal, entregue neste domingo, é a última prevista para ser montada até o final de abril | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF As unidades de acolhimento estão estrategicamente posicionadas perto de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs). O objetivo é garantir atendimento mais célere aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), que lida neste momento também com as doenças respiratórias sazonais. Cada uma das tendas entregues conta com mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Três dos 11 espaços funcionam 24 horas: Guará, Paranoá e Gama. As demais, trabalham das 7h às 19h. A SES-DF, no entanto, pretende ampliar o horário de funcionamento de algumas unidades. Assim como as outras dez tendas, a unidade do Areal conta com mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia A corretora de imóveis Valquíria Alves da Silva, 56, mora no Areal há 40 anos. Levou a neta até a tenda após a estudante de 14 anos apresentar sintomas da doença: dor nos olhos, no corpo, febre alta e diarreia. “Fomos as primeiras a chegar e o atendimento foi muito rápido. Fizeram a triagem, a ficha médica e estão dando todo suporte; minha neta está muito bem assistida”, comentou a avó. Segundo a secretária-adjunta de Gestão em Saúde, Nelma Louzeiro, as 11 tendas de acolhimento receberam até o momento cerca de 14,5 mil pessoas. “Isso significa que foram mais de 14 mil pessoas a menos nas portas dos hospitais. E esse era o objetivo. Estamos muito satisfeitos de concluir esse ciclo. Agora continuaremos com os atendimentos a todo vapor”, afirmou. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, explica que as 11 unidades farão os acolhimentos por 60 dias. “Quem tiver sintomas como dor atrás dos olhos, dor no corpo, febre e mal estar geral, pode vir. Aqui é o primeiro local para esse atendimento”, observou. Veja onde está localizada cada uma das tendas de acolhimento do DF: Com funcionamento 24h • Gama – Estacionamento do hospital regional (HRG) • Guará – Em frente à UBS 1 • Paranoá – Estacionamento do Hospital da Região Leste Com funcionamento das 7h às 19h • Plano Piloto – Estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) • Vicente Pires – Estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) • Varjão – Atrás da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 • Taguatinga – Estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) • Planaltina – Na policlínica da região • Águas Claras – Estacionamento da UBS 1 do Areal • Ceilândia – Estacionamento do hospital regional (HRC) • Samambaia – Estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7
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Mais de 12 mil pacientes com dengue são atendidos nas novas unidades de acolhimento
As novas tendas instaladas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate à dengue atenderam 1,4 mil pessoas neste sábado (27), quando passou a funcionar a estrutura montada no Varjão. Desta forma, desde a implantação da primeira unidade, em 11 de abril, foram feitas mais de 12,9 mil assistências. O GDF entrega neste domingo (28) a 11ª tenda de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue, no Areal | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Ao todo, já são dez espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas, sendo três com funcionamento 24 horas e os demais com atividade das 7h às 19h. Em cada um deles, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Neste domingo (28), será instalada a última das 11 tendas previstas pelo GDF. Ela ficará localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Areal. As outras, já inauguradas, estão espalhadas pelo Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Varjão. Os espaços funcionam diariamente, com estrutura semelhante a hospitais de campanha, e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).
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Sistema auxilia na classificação de pacientes com dengue
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), por meio da Coordenação Especial de Tecnologia da Informação em Saúde (Ctinf) e da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), desenvolveu um sistema de estadiamento da dengue. Conhecido como Estadiômetro, o programa visa auxiliar e facilitar a classificação de pacientes com suspeita da doença, além de apresentar o manejo clínico definido pelo Ministério da Saúde. Programa de estadiamento proporciona maior segurança às equipes na tomada de decisões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O estadiamento é a classificação dos diferentes estágios ou fases da dengue, uma infecção viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Essa etapa é fundamental para o diagnóstico e o manejo clínico da doença, pois auxilia os profissionais de saúde na compreensão da gravidade da infecção e na determinação do tratamento mais adequado para cada paciente. De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra França, o programa proporciona maior segurança às equipes na tomada de decisões. “O sistema permite uma rápida identificação do grau em que a doença se encontra, resultando em um tratamento mais eficaz. Com o estadiamento, a assistência se torna mais segura e eficiente, agilizando a tomada de decisões e melhorando a qualidade dos cuidados prestados aos usuários”, explica. O sistema está disponível para todos os profissionais da APS e pontos de atenção que integram a Rede de Urgência e Emergência (RUE). Para acessar, basta clicar neste link. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Tenda de acolhimento a pacientes com dengue chega ao Areal neste domingo (28)
A partir deste domingo (28), moradores do Areal poderão contar com uma tenda de acolhimento a pacientes que apresentem sintomas da dengue. A estrutura é a última a ser entregue à população das 11 previstas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), e ficará localizada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da região. Juntas, as dez tendas de acolhimento já inauguradas atenderam 11,5 mil pessoas | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Até o momento, as tendas já inauguradas – Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Varjão – garantiram atendimento a 11,5 mil pessoas. As três primeiras atendem 24 horas e foram as primeiras a serem entregues pelo governo. Com o objetivo de acelerar o atendimento, desafogando as portas de emergência e urgência dos hospitais, as tendas oferecem triagem, consultórios, farmácias e sala de hidratação, além de uma área de descanso para os funcionários. O local irá atender diariamente, das 7h às 19h, e possui uma equipe composta de um coordenador, médicos, enfermeiro, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, especialista em laboratório (biomédico ou farmacêutico bioquímico), servidores da área administrativa, farmacêuticos, e pessoal de limpeza e de segurança. Nova tenda de acolhimento no Areal · Data – Domingo (29) · Horário – 8h · Local – Estacionamento da UBS 2 (SH Arniqueiras, QS 8, Conjunto 410 A) *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Portaria institui Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde
A Portaria nº 163 de 24 de abril de 2024, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (25), institui o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-DF), no âmbito do Distrito Federal. O documento define as competências e o funcionamento do novo espaço. O Cievs visa desenvolver ações estratégicas para detecção, verificação, monitoramento e aperfeiçoamento de respostas às emergências de saúde pública | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Apesar de ter sido criado em 2007 como Núcleo de Respostas Rápidas, o serviço não existia formalmente na estrutura administrativa da Secretaria de Saúde (SES-DF). Agora, com a publicação, o Cievs se consolida como serviço de inteligência epidemiológica, informação e ação em saúde pública. “O intuito é evitar ou mitigar o surgimento de eventos que coloquem em risco a população”, explica a gerente do centro, Priscilleyne Ouverney Reis. Competências Os Cievs’s compõem a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, que identificam emergências por meio de notificações via telefone e email. Conforme a portaria, estão entre as competências do centro desenvolver ações estratégicas para detecção, verificação, monitoramento e aperfeiçoamento de respostas às emergências de saúde pública no âmbito do DF. Para tanto, o centro articula com as áreas técnicas recebimento de notificações e orientações para profissionais de saúde quanto às condutas relativas às doenças, agravos e eventos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Descarte de resíduos deve ser feito de acordo com as leis e regulamentos
O descarte irregular de resíduos, incluindo os restos de obras, é uma prática ilegal e prejudicial que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde pública e a economia da cidade. No Distrito Federal, a legislação é clara: o descarte de resíduos deve ser feito da maneira correta e em locais apropriados. “A população precisa saber que o descarte irregular é um crime ambiental. Temos equipamentos adequados, como os papa-entulhos, para evitar essa prática. É inadmissível que, com todos os recursos disponíveis, ainda enfrentemos esse problema. Cada cidadão tem um papel muito importante na manutenção da limpeza urbana e na preservação do meio ambiente” Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU A Lei Distrital nº 5.418/2014, que estabelece a Política Distrital de Resíduos Sólidos e define os procedimentos para a gestão adequada dos resíduos, traz a proibição expressa do descarte em locais não autorizados. De acordo com o art. 37, está expressamente proibido o “lançamento e disposição a céu aberto” de resíduos. Para resíduos da construção civil, a Resolução Conama nº 307/2002 e a Lei Distrital nº 4.704/2011 estabelecem que o descarte deve ser feito em locais apropriados. No Distrito Federal, pequenas quantidades, de até 1 m³ por descarga, podem ser levadas, gratuitamente, a um dos 23 papa-entulhos espalhados pelo DF. Quantidades maiores exigem a contratação de empresas transportadoras registradas no SLU, que farão o transporte dos resíduos até a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Além dos danos ambientais, o descarte irregular de resíduos sólidos urbanos tem um custo econômico substancial. O GDF gasta mensalmente quase R$ 4 milhões para recolher materiais descartados em locais irregulares | Foto: Divulgação/SLU O descarte irregular de resíduos é crime, conforme a Lei Federal n° 9.605/1998. No DF, a multa inicial para os infratores é de R$ 2.799,65. Danos do descarte irregular Para a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida, o descarte incorreto gera inúmeros impactos negativos à população e ao meio ambiente. “O descarte irregular de resíduos gera um custo significativo para o governo, além de contribuir para problemas ambientais graves, como o empobrecimento do solo e contaminação das águas subterrâneas, e para a proliferação de vetores de doenças como a dengue. É essencial que os cidadãos compreendam a importância de descartar seus resíduos de maneira correta”, disse. O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, reforça a importância da conscientização. “A população precisa saber que o descarte irregular é um crime ambiental. Temos equipamentos adequados, como os papa-entulhos, para evitar essa prática. É inadmissível que, com todos os recursos disponíveis, ainda enfrentemos esse problema. Cada cidadão tem um papel muito importante na manutenção da limpeza urbana e na preservação do meio ambiente”, enfatizou. Além dos danos ambientais, o descarte irregular de resíduos sólidos urbanos tem um custo econômico substancial. No Distrito Federal, o governo gasta mensalmente quase R$ 4 milhões para recolher materiais descartados em locais irregulares. A Associação Internacional de Resíduos Sólidos estimou que o tratamento de doenças provocadas pela exposição ao lixo descartado inadequadamente custou aos cofres públicos do Brasil cerca de US$ 370 milhões em 2015. *Com informações do SLU
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Nomeados agentes de vigilância ambiental para reforçar combate à dengue
O combate à dengue ganhou, nesta terça-feira (16), o reforço de 75 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). A nomeação dos profissionais está publicada no Diário Oficial do DF (DODF) e é considerada um grande reforço no enfrentamento à doença que registrou mais de 2 mil casos nos primeiros dias do ano. Diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca no combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O papel dos agentes é fundamental no combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças transmitidas por ele. Devidamente identificados, esses profissionais realizam um importante trabalho de saúde pública visitando as residências, orientando os moradores a eliminar possíveis focos e, quando necessário, fazendo o tratamento adequado. Além das nomeações, a governadora em exercício Celina Leão autorizou a abertura de crédito suplementar de R$ 20,5 milhões à Secretaria de Saúde (SES-DF) para pagamento de pessoal. Com mais recursos, novos chamamentos de outros 75 agentes poderão ser feitos ao longo dos próximos meses. O combate à dengue é tratado com prioridade pelo GDF. Reuniões de alinhamento com secretários de governo, presidentes de empresas e administradores regionais foram feitas, bem como ações nas cidades, entre elas o Dia D de combate à dengue, promovido no sábado (13), em Ceilândia, uma das regiões administrativas com mais casos registrados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os Avas vêm para reforçar as equipes que estão diariamente nas ruas combatendo a dengue, eliminando os focos do mosquito e fazendo o importante papel de orientar a população. É um trabalho de corpo a corpo e essencial, uma vez que 94% das larvas do mosquito são encontradas nas residências”, destaca a governadora em exercício Celina Leão. Faça sua parte A Secretaria de Saúde orienta que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, a identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti – baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. Nas ruas, diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Também são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros considerados de risco para a proliferação.
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DF e Entorno unidos na integração do transporte e construção de hospitais
A saúde e o transporte público do Entorno do Distrito Federal foram as pautas centrais da reunião do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão com prefeitos de municípios goianos e mineiros na tarde desta terça-feira (21). [Olho texto=”“Temos muito o que trabalhar, por isso é uma alegria recebê-los aqui logo após esse meu retorno ao governo. Vamos trabalhar todas as pautas tratadas hoje com o governador Ronaldo Caiado, porque precisamos fortalecer essa integração. Vamos transmitir tudo a ele para que possamos trabalhar juntos”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A construção de um hospital na região Sul do Entorno foi tratada como prioridade, com os olhares para a cidade de Valparaíso, o que viria a complementar o Hospital Estadual de Águas Lindas, este em fase final das obras. Na área do transporte, a ampliação e a construção de terminais para integrar o Entorno também foram discutidos. O Governo do Distrito Federal (GDF) vai ampliar o terminal do BRT de Santa Maria, que será duplicado para atender a demanda local e, consequentemente, atenderá também o Entorno. No BRT Oeste, as linhas de ônibus vão ser atendidas pelo terminal do Setor O. Na região norte do DF, o futuro terminal do BRT de Planaltina, a ser construído na região do Posto JK, também vai alimentar cidades próximas. Por fim, o GDF pretende construir um terminal na região do Jardim ABC para servir aos moradores. Na reunião, os prefeitos levaram demandas de saúde e transporte e também de melhorias nas rodovias | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Melhorias em rodovias, como a DF-140 e a BR-080, e a construção de uma passarela e um viaduto no Novo Gama também foram comentadas pelo governador Ibaneis Rocha. Para todos os assuntos, o chefe do Executivo reforçou a necessidade de integrar o Governo de Goiás. Ele ainda determinou que as questões do Entorno e de toda a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) serão conduzidas pela vice-governadora Celina Leão. “Temos muito o que trabalhar, por isso é uma alegria recebê-los aqui logo após esse meu retorno ao governo. Vamos trabalhar todas as pautas tratadas hoje com o governador Ronaldo Caiado, porque precisamos fortalecer essa integração. Vamos transmitir tudo a ele para que possamos trabalhar juntos”, pediu o governador do DF aos prefeitos do Entorno presentes e ao deputado federal por Goiás Ismael Alexandrino. Ibaneis Rocha determinou que as questões do Entorno e de toda a Ride serão conduzidas pela vice-governadora Celina Leão Transporte O GDF trabalha em uma proposta de gestão compartilhada do transporte público do Entorno com o governo de Goiás e a União. Dessa forma, DF, Goiás e governo federal dividiriam os custos da tarifa, complementando o valor pago pelo usuário ao custo real da passagem. Sobre esse tema, Ibaneis Rocha aponta a necessidade de participação de todo o país para discutir o transporte público com uma proposta no Congresso Nacional. “Vamos ter que envolver o Brasil todo nessa demanda e, envolvendo o Brasil todo, vira de interesse de todos os deputados e senadores”, reforçou. Já o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, confirmou um encontro com o governo federal nesta semana para tratar da gestão compartilhada do transporte do Entorno e também reforçou a construção de terminais para atender linhas de ônibus de cidades vizinhas ao DF. “No caso do BRT de Santa Maria, nós vamos espelhar a estrutura atual para ampliar a oferta no DF e também cuidar da demanda do Entorno. Já temos o terreno e estamos trabalhando na licitação”, adiantou Casimiro. Parceria Participaram da reunião o deputado federal por Goiás Ismael Alexandrino, o presidente da Associação dos Municípios Adjacentes a Brasília (Amab) e prefeito de Valparaíso (GO), Pábio Mossoró, e o presidente do Partido Progressistas em Goiás, Alexandre Baldy. O parlamentar da Câmara Federal se dispôs a colaborar com os projetos de saúde e transporte na capital. “Sou concursado público aqui do DF na área da saúde e conheço bem a realidade daqui. No Entorno, aquele fadado Hospital de Águas Lindas será entregue este ano e precisamos de um outro na região Sul, onde temos conversado para construir em Valparaíso. Me coloco à disposição para ajudar”, disse Alexandrino. Na reunião, os prefeitos levaram demandas semelhantes de saúde e transporte e também de melhorias nas rodovias, contando com o apoio e a infraestrutura do Distrito Federal.
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Em 120 dias, hospitais privados fazem mais de 2,3 mil cirurgias do SUS
Mais de 2,3 mil pacientes acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES) passaram por cirurgias eletivas nos últimos 120 dias em hospitais da rede privada. Com investimento total de R$ 19,7 milhões, os contratos com sete hospitais permitiram a execução de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). Além do total registrado de setembro de 2021 ao dia 12 deste mês, já foram autorizados 629 novos procedimentos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde A lista de espera para cirurgias havia crescido durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19, quando os procedimentos eletivos foram suspensos por mais de sete meses. De acordo com a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria de Saúde, Maria Aurilene Pedroza, a oferta do serviço permitiu zerar várias vezes a lista de espera para os casos enquadrados nos critérios previstos nos editais. “Chegamos a ter paciente inserido no sistema pela manhã e, à tarde, ser autorizada a cirurgia”, conta. Procedimentos autorizados O fluxo previsto consiste em fazer os exames preparatórios na rede pública e, conforme estabelecido nos contratos, ter acesso, no hospital contratado, a uma última consulta antes da cirurgia. A rede privada também faz a internação por um ou dois dias, conforme a necessidade. Até o dia 12 deste mês, foram realizadas cirurgias nos hospitais Águas Claras (200), Anchieta (304), Daher (339), das Clínicas (402), Home (234), São Francisco (582) e São Mateus (290). Outras 629 cirurgias já foram autorizadas, seguindo a lista do Complexo Regulador do DF. O primeiro procedimento, em 22 de setembro de 2021, no Hospital São Mateus, completou o prazo máximo de 120 dias. As outras seis empresas assinaram contratos posteriormente. Nesse período, os hospitais da rede pública permaneceram responsáveis pelas demais cirurgias eletivas, as emergenciais e as judicializadas. Os casos de hernioplastias, colecistectomias e histerectomias com complicações ou relacionadas ao tratamento de câncer também ficaram sob responsabilidade das unidades da SES. A rede pública registra uma média de mil procedimentos mensais. Reforço para a rede Além de beneficiar os pacientes que aguardavam cirurgias, os contratos com os hospitais privados representaram para a SES uma reorganização das demandas. “Foi possibilitada uma otimização dos centros cirúrgicos”, sinaliza o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gestor lembra que diminuir a fila de cirurgia também significa menor pressão sobre as emergências dos hospitais e unidades de pronto atendimento. “Reduzimos a entrada desses pacientes em pronto-socorro com crises, com dores, por exemplo; agora a situação dessas pessoas foi solucionada”, afirma. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que os contratos de complementariedade ao Sistema Único de Saúde (SUS) são previstos na legislação e foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). “De acordo com a demanda, nós podemos adotar a complementariedade para atender os usuários”, reforça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação retira 26 toneladas de lixo de residência em Samambaia
Vinte e seis toneladas de lixo foram retiradas de uma casa na Quadra 103 de Samambaia, nesta sexta-feira (23). A ação faz parte do projeto Natal de Casa Limpa, realizado pela Administração Regional de Samambaia e Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), vinculada à Secretaria de Saúde. Da residência foram retirados desde objetos velhos e sem uso até animais mortos | Fotos: Ascom/Administração Regional de Samambaia, Todo o lixo da residência, desde objetos velhos e sem uso a animais mortos, foi retirado por servidores da administração com apoio do Polo Oeste do programa GDF Presente. Em seguida, equipes da Dival fizeram uma limpeza e desratização no local. [Olho texto=”“Sabemos que onde há muito resíduo pode haver o acúmulo de roedores, por exemplo, que transmitem a leptospirose pela urina; ou ainda escorpiões, que têm uma picada venenosa e podem causar danos à saúde e até óbito”” assinatura=”Laurício Monteiro Cruz, diretor substituto de Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor substituto de Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro Cruz, afirma que trata-se de uma ação de manejo ambiental, com foco em prevenir arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya), além de ser um mecanismo de cuidado à saúde de forma geral. “Trabalhamos para evitar quaisquer riscos para o morador e as pessoas ao redor. Sabemos que onde há muito resíduo pode haver o acúmulo de roedores, por exemplo, que transmitem a leptospirose pela urina; ou ainda escorpiões, que têm uma picada venenosa e podem causar danos à saúde e até óbito”, esclarece. Segundo Cruz, assim como em outros casos, o proprietário do imóvel sofre de disposofobia, condição patológica caracterizada pela compulsão na aquisição e acumulação de objetos, mesmo que os itens não tenham utilidade, sejam insalubres ou perigosos. O acúmulo de lixo era motivo de reclamação constante da vizinhança O administrador de Samambaia, Claudeci Martins, afirma que o acúmulo de lixo era motivo de reclamação constante da vizinhança. Segundo ele, foi a segunda vez que uma força-tarefa esteve no local fazendo a limpeza completa. “Entendemos que a acumulação é um transtorno psicológico, mas pedimos que a população denuncie e reclame para que possamos fazer algo”, afirma o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para uma moradora que prefere não ser identificada, a ação representa alívio. “Essa iniciativa deve ser ampliada, foi um trabalho excelente. Os ratos e as moscas estavam tomando conta da rua. Aqui em casa, pensamos até em nos mudar”, diz ela. Problema de saúde pública Antes de uma ação como essa ser executada, existe um trabalho de monitoramento seguido de convencimento do morador, com apoio da Atenção Primária da região que vai prestar algum tipo de assistência necessária. A população pode solicitar o serviço de manejo ambiental executado pela Dival pela Ouvidoria, pelo número 162 ou pelo site. Também é possível entrar em contato pelo email vigilanciaambiental.df@saude.gov.br e pelo telefone 2017-1343. *Com informações da Administração Regional de Samambaia
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190 enfermeiros obstetras atuam na rede pública de saúde
A presença do enfermeiro obstetra na rede pública de saúde do Distrito Federal tem crescido. Antes de 2020, os centros obstétricos em 10 hospitais da capital e a Casa de Parto de São Sebastião somavam cerca de 70 profissionais. Hoje, são 190 em atuação fazendo partos normais de baixo risco e auxiliando mães, bebês e pais durante o processo. Até 2020, 70 profissionais atuavam nos centros obstétricos em 10 hospitais do DF e na Casa de Parto de São Sebastião, hoje são 190 | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Começamos a articular melhor a profissão dentro da Secretaria de Saúde. Em 2018 foi aprovada a possibilidade do concurso para enfermeiro obstetra”, explica a referência técnica distrital de Enfermagem Obstétrica da Secretaria de Saúde, Amanda Fedevjcyk De Vico. O primeiro concurso empossou 178 enfermeiros, que assumiram nos últimos três anos no enfrentamento à covid-19. Parte deles ainda continua fora dos centros obstétricos. [Olho texto=”“Começamos a articular melhor a profissão dentro da Secretaria de Saúde. Em 2018 foi aprovada a possibilidade do concurso para enfermeiro obstetra” ” assinatura=”Amanda Fedevjcyk De Vico, referência técnica distrital de Enfermagem Obstétrica da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Especializados por meio de residência ou de programa de pós-graduação, os enfermeiros obstetras são responsáveis pelos partos normais de pacientes de baixo risco (o chamado risco habitual) e garantem as boas práticas durante todo o processo. Cabe aos profissionais ações como respeitar as escolhas da mãe; monitorar a matriarca e o bebê; garantir à alimentação durante o trabalho de parto; estimular a mobilidade da mulher com a verticalização do parto; certificar o contato pele a pele entre a progenitora e o neném; e auxiliar os acompanhantes. Práticas que atestam partos de forma humanizada. Os 10 centros obstétricos são: HRL (Hospital da Região Leste), HRPL (Hospital Regional de Planaltina), HRS (Hospital Regional de Sobradinho), HRAN (Hospital Regional da Asa norte), HMIB (Hospital Materno Infantil de Brasília), HRC (Hospital Regional de Ceilandia), HRT (Hospital Regional de Taguatinga), HRSam (Hospital Regional de Samambaia), HRBz (Hospital Regional de Brazlandia), HRG (Hospital Regional do Gama). Suely de Jesus supervisiona o trabalho de nove enfermeiras obstetras no Hospital de Ceilândia: “São elas que pegam e fazem os primeiros cuidados com as mães e os bebês” Primeiros cuidados À frente da supervisão de enfermagem do Centro Obstétrico do Hospital de Ceilândia (HRC) há 13 anos, Suely de Jesus Cotrim conta, atualmente, com nove enfermeiras obstetras no local. “O trabalho é fazer o parto normal e dar o primeiro cuidado do bebê. São as enfermeiras que pegam e fazem os primeiros cuidados com as mães e os bebês”, explica. [Olho texto=”“Ajudamos a reduzir a mortalidade materna, garantimos a comunicação efetiva e a proximidade da mãe com o bebê. São boas práticas recomendadas desde 1996”” assinatura=”Raquel Ribeiro, enfermeira obstetra do HRC” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os partos efetuados pela equipe de enfermagem são aqueles classificados como risco habitual, em que a vitalidade da mãe e do bebê estão adequadas. “Essa triagem é baseada no pré-natal, na caderneta da gestante e nos exames. A partir dessas informações e com avaliação clínica, a cada hora vamos avaliando e classificando a permanência do risco ou não”, afirma a enfermeira obstetra do HRC, Raquel Ribeiro Lira Diógenes. Casos reclassificados para risco relativo ou alto risco são realizados por médicos obstetras. A atuação da equipe de enfermagem tem garantido o aumento do número de partos normais e de forma humanizada na rede, além de reduzir a mortalidade e os índices de sofrimento dos bebês e das mães. Segundo a Secretaria de Saúde, em 2019 e 2020, foram feitos 1.604 e 1.681 partos normais feitos por enfermeiros obstetras, respectivamente, contra 2,9 mil até agosto deste ano. No ano passado, o número atingiu 3.026. “Ajudamos a reduzir a mortalidade materna, garantimos a comunicação efetiva e a proximidade da mãe com o bebê. São boas práticas recomendadas desde 1996”, diz a enfermeira Raquel. “O parto é um momento de respeitar a mulher, o bebê e a família. A mudança do modelo passa pela assistência, formação e gestão”, acrescenta. A atuação da equipe de enfermagem tem garantido o aumento do número de partos normais e de forma humanizada na rede Foi isso que a mãe Ana Claude Alves sentiu durante o parto da segunda filha, Alice Maria. As duas foram atendidas pelas enfermeiras obstetras do HRC durante as cinco horas do trabalho de parto. “As enfermeiras foram incríveis. Senti todo o cuidado da equipe, mesmo com a minha sensação de tensão”, revela. Mudança de cultura A enfermeira Fernanda Coelho do Nascimento, que foi interna do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Ceilândia há três anos e voltou neste ano como concursada, lembra que havia uma resistência em relação à atuação dos enfermeiros especializados. “Percebo essa mudança de cultura. Hoje não só a equipe está muito mais aberta para a presença da enfermeira obstetra como a própria paciente. Já é uma atuação bem concreta e consolidada”, comenta. Entre as mudanças, Fernanda destaca o pedido das mães e dos acompanhamentos para a pintura da placenta como recordação, o corte do cordão umbilical e a utilização de bola e cavalinho (equipamento que visa o relaxamento, aumento da dilatação e diminuição da dor) para ajudar no processo do parto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A supervisora da enfermagem Suely de Jesus Cotrim conta que a ampliação da atuação da equipe de enfermagem obstétrica no centro já resulta em ações humanizadas no hospital durante o parto. “Percebemos que muitas das práticas que a gente não acreditava que poderiam ser feitas, hoje fazemos como se tivéssemos feito a vida inteira”, afirma. De acordo com a supervisora, o local registrou a queda da taxa de episiorrafia (incisão cirúrgica no períneo) de 99% para 7%, do percentual de mulheres com laceração, e do índice de bebês com hipóxia (ausência de oxigênio suficiente nas células e tecidos corporais) de 12% para 0,8%. Outras ações Para além da realização de partos normais, as enfermeiras do Hospital de Ceilândia também atuam auxiliando os médicos nas cesarianas. “Naquele momento as mulheres precisam da gente. A enfermeira vai ter todo esse olhar de respeito para que a mulher receba um cuidado melhor”, destaca Suely. Esse é o trabalho da enfermeira Marina Simpionato de Oliveira de Moraes. “A gente consegue dar um certo conforto e apoio emocional a elas. A gente orienta até como os acompanhantes podem ajudar neste momento e, principalmente, na recuperação. Procuramos ajudá-las no contato pele a pele e na amamentação”, define.
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Busca da interoperabilidade dos sistemas para dar celeridade a atendimentos
Fortalecer o sistema público de saúde é um dos grandes desafios do governo. Esta também é a missão que a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, assumiu quando passou a liderar a pasta, há pouco mais de quatro meses. Há mais de 30 anos atuando como médica do Sistema Único de Saúde (SUS), ela carrega na bagagem experiência suficiente para provocar mudanças significativas na rede pública local. Tem liderado ações de reforço da cobertura vacinal contra covid-19, inclusive implementando o projeto de busca ativa. O carro da vacina foi uma ação exitosa que Lucilene coordenou inicialmente em Ceilândia, e que agora chegou a todas as sete regiões de saúde do Distrito Federal. Em entrevista à Agência Brasília, a secretária fala sobre o cenário atual da covid-19, o mutirão de cirurgias eletivas em parceria com a rede privada e a organização dos processos com a efetivação de contratos importantes, como o de manutenção predial. Ela revela ainda os projetos para melhorar a gestão da pasta, com reflexos diretos para o cidadão. “Vamos buscar a interoperabilidade dos sistemas da Saúde para dar celeridade aos processos de trabalho e melhorar a assistência ao cidadão”, afirma. “Isso é urgente.” Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Divulgação/Agência Saúde A taxa de transmissibilidade para covid vem aumentando nos últimos dias. Como a Secretaria de Saúde está se preparando para isso? Considerando que não houve mudança no cenário epidemiológico quanto ao aumento de hospitalização ou óbito por covid-19, como até o momento não houve introdução de uma nova variante no país, o aumento do número de casos demonstra que o vírus está circulando. Por isso, a necessidade de fortalecer as estratégias de testagem dos casos suspeitos e a vacinação. Neste sentido, abrimos pontos para vacinação e testagem tanto em horário noturno quanto aos sábados. O Distrito Federal sai na frente quando faz a busca ativa com o carro da vacina. Estamos indo às localidades mais vulneráveis, fazendo inquérito vacinal, o que nos permite aumentar a cobertura vacinal da população. Com a chegada do fim de ano, festas, confraternizações, viagens, o cenário aponta ainda mais para a importância da vacinação. Estamos fazendo nossa parte como responsável sanitário e conclamamos a população a completar o calendário vacinal. [Olho texto=”“Precisamos trabalhar a questão do descarte do lixo e de inservíveis. Nossos agentes ambientais, este ano, visitaram mais de 2,3 milhões de residências”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro desafio que se observa no fim de ano é a chegada das chuvas e a proliferação da dengue. Quais são os planos para combater os casos? Estamos absolutamente focados nas arboviroses – não só a dengue, mas zika e chikungunya. O cuidado com a dengue não é isolado. É uma doença que perpassa várias secretarias. Precisamos primeiramente evitar e coibir os criadouros. A maior contaminação de dengue é peridomiciliar, ou seja, próximo das residências. Precisamos trabalhar a questão do descarte do lixo e de inservíveis. Nossos agentes ambientais, este ano, visitaram mais de 2,3 milhões de residências, vistoriaram, alertaram. Mas precisamos muito da colaboração da população. Estamos no nível 3 da ação. A SES adquiriu inseticidas e larvicidas, mais de 4,5 toneladas; intensificaremos os ciclos de fumacê em regiões de maior risco. O borrifamento será inicialmente feito em regiões administrativas como Sobradinho II, Vicente Pires, Estrutural e Santa Maria, locais onde identificamos um maior número de casos. A senhora traz no currículo 30 anos de SUS e a experiência como gestora em quase todas as regiões de saúde do DF. Esse histórico a ajudou a diagnosticar os problemas da rede pública de saúde? O que precisa mudar? A população aumentou nas últimas décadas, e parte de nossos equipamentos públicos são da década de 1980, exigindo ampliações e adequações. Mesmo em momento pandêmico, tivemos incremento na rede na atenção, com a construção de UPAs [unidades de pronto atendimento], UBSs [unidades básicas de saúde] e hospitais acoplados em Ceilândia e Samambaia, que ficaram como legado. Também ampliamos a força de trabalho com muitas contratações em diversas categorias. Mas faz-se necessária a mudança nos processos de trabalho, exercitar na sua plenitude os acordos de gestão regional e local em todas as regiões de saúde e unidades de referência distrital. Conhecemos as necessidades da população do DF, e as pactuações e metas vêm ao encontro dos maiores desafios encontrados, na melhoria da prestação dos serviços de saúde. Precisamos focar logística, abastecimento, sistemas de informação e vocacionar os hospitais para economia de escala, aumentando a produtividade – aumento da cobertura da Estratégia Saúde da Família e cobertura vacinal. [Olho texto=” “A rede pública também não parou. Estamos reabrindo salas de cirurgias, reativando leitos, e também adquirimos mais 32 perfuradores e arcos cirúrgicos para dar mais celeridade às cirurgias ortopédicas”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O que pode ser feito para melhorar a gestão do serviço de saúde no DF? A motivação e valorização do servidor é, sem dúvida, pilar fundamental para melhoria da saúde no DF. Acredito que, com a melhoria dos sistemas de informação, daremos um salto do ponto de vista de gestão. Hoje, temos vários sistemas na Secretaria de Saúde. São sistemas que não se comunicam. Começamos o processo de modernização do nosso parque computacional agora, com a aquisição de 7,5 mil computadores. É um pedido do nosso governador, a interoperabilidade. Precisamos que o médico no hospital conheça todo o histórico do paciente na rede pública, toda a medicação que ele já usou, seja porque buscou nas nossas farmácias, seja como ele foi acompanhado no prontuário da UBS. Isso vai melhorar a oferta dos serviços, facilitará o trabalho do servidor. O estudo técnico preliminar já está em andamento, bem como as demais etapas exigidas pela legislação até o lançamento do edital de licitação para contratação desse sistema. Não é um plus, é uma necessidade. Quero esse edital na rua até o primeiro semestre de 2023. Estamos trabalhando diuturnamente neste projeto. Um dos grandes gargalos são as cirurgias eletivas. Como enfrentar essa fila de pacientes sem comprometer o atendimento emergencial na porta dos hospitais? O DF tem uma demanda reprimida de cerca de 27 mil pacientes aguardando cirurgias eletivas de todas as especialidades. Esse represamento deveu-se principalmente à pandemia. Para resolver, buscamos a complementaridade do SUS pela rede privada para quatro patologias: hérnias inguinais, hérnias umbilicais, histerectomias [retirada do útero] e vesícula. Por que essas cirurgias? Observamos que são as patologias mais comuns, que acabavam por se tornar situações levadas às emergências impactando os PSs [prontos-socorros] dos hospitais. Quando fizemos esse recorte, encontramos em torno de 3,5 mil pacientes esperando por essas quatro especialidades. No entanto, conseguimos um aporte de recurso da Secretaria de Economia para realizar 3.233 procedimentos. Então, elaboramos um edital de chamamento público, que é previsível nos normativos; e, com a aprovação do controle social e sempre acompanhados pelo Ministério Público, conseguimos contratar, por tempo determinado, sete hospitais particulares. Estamos atualizando os pré-operatórios dos doentes já cadastrados na fila do complexo regulador, respeitando o tempo de inserção e a classificação. A rede pública também não parou. Estamos reabrindo salas de cirurgias, reativando leitos, e também adquirimos mais 32 perfuradores e arcos cirúrgicos para dar mais celeridade às cirurgias ortopédicas. Hoje, estamos conseguindo realizar em torno de mil cirurgias por mês, e seguimos em busca pelo incremento desses números. Uma grande reclamação dentro da saúde pública é burocracia. Como enfrentar isso? O enfrentamento da burocracia é fundamental, e hoje, na gestão pública, há formas de enfrentamento, como revisão de processos de trabalho, capacitação continuada e permanente motivação e autonomia à equipe. São ações que abordamos e valorizamos em todos os momentos, com gestão participativa e focada no coletivo. [Olho texto=”“São 7 milhões de pessoas (3,1 milhões no DF e 4 milhões no Entorno) que estão sob os nossos cuidados”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A senhora, nesses quatro mês de gestão, já consegue citar avanços? Podemos listar vários avanços nesse curto intervalo em que estamos à frente da pasta: assinatura do contrato das cirurgias cardíacas em adultos e crianças no ICTDF [Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal]; celebração do contrato de complementaridade nas cirurgias eletivas com a rede privada; assinatura do contrato regular de manutenção predial nos equipamentos públicos da saúde, sendo que o último foi assinado em 2011; grupo de trabalho para dar celeridade nos processos judiciais com três procuradores dentro da SES com apoio da Procuradoria-Geral do DF e grupo de trabalho na Subsecretaria de Infraestrutura com a construção de matriz de acompanhamento em todos os processos, melhorando a infraestrutura para a assistência. Outro tema constante na saúde do DF é o acolhimento dos pacientes do Entorno. A senhora esteve com o secretário de saúde de Goiás; qual entendimento tiveram? Estamos em construção de um termo de cooperação. Já tivemos a primeira reunião com o secretário de Saúde de Goiás, o Ministério Público dos dois estados e a Defensoria Pública de Goiás. A gente tem consciência de que precisamos andar juntos e focados na saúde desse cidadão, que muitas vezes reside em Goiás e trabalha no Distrito Federal. São 7 milhões de pessoas [3,1 milhões no DF e 4 milhões no Entorno] que estão sob os nossos cuidados. A demanda do DF fica bastante tensionada, principalmente nas portas de emergência, no diagnóstico e nas cirurgias eletivas. O estado de Goiás reconhece isso, e por isso nós precisamos primeiramente orientar o usuário para estar na porta certa. Nosso dever de casa foi criar os grupos temáticos e iniciar o debate. Vamos ter um segundo encontro no mês de novembro. Depois, vamos para a construção do termo de cooperação, que foi uma proposição do Ministério Público do DF e que nós recebemos com muita alegria. Foi o olhar do controle externo vendo a necessidade desse alinhamento nas relações na saúde de Goiás e do DF.
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Veja como descartar o lixo corretamente
Simples assim. Coleta de lixo é sinônimo de saúde pública e, no DF, cada tipo de sujeira tem um local certo para seu descarte. Por isso que a participação da população é essencial no trabalho realizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que conta com equipamentos específicos para manter cada uma das regiões administrativas limpas. São ferramentas essenciais na manutenção do meio ambiente, além de gerar renda e emprego. Com os papa-lixos, papa-entulhos e papa-recicláveis, a coleta de lixo é mais segura e inteligente. “O SLU hoje presta serviço de excelência dentro do DF. A gente consegue ter esse retorno até mesmo dentro da nossa Ouvidoria”, destaca o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais Vieira. “É uma questão de saúde e, por isso, temos um resultado positivo. Claro que ainda há muitos sujões, mas o cidadão, cada vez mais, tem tomado consciência da necessidade de se organizar para ser limpo. Limpeza traz saúde”, resume o gestor. O SLU conta com quase 700 equipamentos de coletas específicos para manter cada uma das regiões administrativas limpas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao todo, são mais de 700 equipamentos de coletas à disposição dos moradores e comerciantes, entre papa-lixo, papa-entulho e papa-reciclável, além de mais de 16 mil novas lixeiras instaladas em pontos estratégicos de grande circulação de pessoas. O número de papa-lixos espalhados em todo o Distrito Federal é de 447 e estão previstas novas aquisições para o ano que vem. “Uma nova licitação está em andamento para atender essa demanda”, explica o dirigente do SLU. “Cada uma dessas peças corresponde a cinco caminhões caçambas de entulhos enterradas, ou seja, consegue pegar uma quantidade de resíduos grande”, compara. Usados somente para resíduos domiciliares não recicláveis, os papa-lixos são instalados em pontos estratégicos onde a coleta não é feita na porta da casa do cidadão e, sim, em pontos já utilizados para a coleta. Já o cidadão que conta com a coleta na porta da casa, basta ficar atento aos dias e horários certos. Para facilitar a vida do morador, o SLU criou um aplicativo gratuito com todas as informações necessárias para o serviço ser oferecido com primazia: SLU Coleta DF. “É uma ferramenta autoexplicativa que tem vários itens que auxiliam o cidadão a saber os locais dos papa-lixos e papa-entulhos, acompanhar o trajeto do caminhão, além de ajudar o morador a não descartar os resíduos na hora errada”, observa o diretor-presidente do SLU. “Ele, fazendo o descarte próximo da hora da coleta, evita que o lixo seja rasgado por animais, sujando as vias”, salienta. Como funciona cada um O número de papa-lixos em todo o DF é de 447 | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília As regiões administrativas com a maior quantidade de papa-lixos no DF são, na ordem, Sol Nascente/Pôr do Sol, com 66 unidades, seguidos de São Sebastião, 34, Gama, 31, e Recanto das Emas, 28. “O papa-lixo é de suma importância para uma cidade mais limpa, pois serve para atender locais onde o caminhão de coleta não percorre com regularidade”, destaca o administrador do Sol Nascente, Antonio José da Silva. “Assim, evita-se o acúmulo e o descarte irregular de lixo na cidade, minimizando a sujeira e os riscos de proliferação de doenças”, pondera. Idalina Ferreira Damasceno, 46 anos, moradora do Trecho 3 do Sol Nascente, acha que os equipamentos de coleta de lixo disponibilizados pelo SLU são essenciais na manutenção da limpeza da cidade. “Tem rua que, por ser estreita, o caminhão de lixo não passa, então o papa-lixo é uma alternativa para descartarmos nosso lixo”, destaca. “Uma pena que muitas pessoas não fazem direito o dever de casa, se dão ao trabalho de ir até o local e deixam o lixo do lado de fora, não jogam dentro do recipiente”, lamenta. São 14 papa-entulhos espalhados no DF e a previsão é de que outros nove sejam instalados | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Já os 14 papa-entulhos estão espalhados por regiões como Taguatinga, Asa Sul, Guará, Brazlândia, Planaltina, Gama, Ceilândia, Recanto das Emas, Santa Maria e Águas Claras. As obras de construção de outros nove papa-entulhos já estão prontas e serão entregues em breve nas regiões de Santa Maria, Gama, Samambaia, Sobradinho, Sobradinho II, São Sebastião e Paranoá. Há regras para o uso desse equipamento. Cada cidadão só pode descartar até um metro cúbico, o que equivale, por exemplo, a uma caixa d’água de mil litros. A partir desse volume é necessário a contratação de empresa especializada para a retirada dos resíduos. Ao todo, são 241 papa-recicláveis na capital | Foto: Arquivo/Agência Brasília Azulzinhos e descolados, os papa-recicláveis ou os Locais de Entrega Voluntária, os LEVs, são aqueles equipamentos plastificados oferecidos para os moradores que não têm coleta seletiva na porta de casa ou para quem mora em condomínio que não aderiu à separação dos resíduos em contêineres. Ao todo, são 241 desses compartimentos distribuídos pelo DF, 35 deles só em Taguatinga. “Como é uma área central de Taguatinga, com uma quantidade enorme de gente passando por aqui todos os dias, ter um desses na Praça do Relógio é fundamental”, conta o morador de Ceilândia Fabrício Fernandes, 37 anos. “Pelo menos evita que aqueles que são mal educados joguem lixo pela calçada ou rua”, puxa a orelha. Aliás, educação e bom senso são, de fato, fundamentais para que esses serviços oferecidos pelo SLU funcionem. No Gama, para driblar a insistência de um morador que não respeitava as normas de higiene pública, a administração da empresa usou de estratégia simples e eficiente, como conta o diretor-presidente do SLU: “Na entrada de uma rua tinha um buraco onde o sujeito estava acostumado a jogar lixo. Toda semana era mandado um caminhão com trator e retirado tudo. Então foram colocados lá dois papa-lixos e vamos fazer um ajardinamento, aí o cidadão fica com vergonha de colocar o lixo no lugar errado”.
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Vacinação itinerante imuniza mais de 21 mil pessoas
Brasília, 26 de setembro de 2022 – Com a intenção de ampliar a cobertura vacinal no Distrito Federal contra o coronavírus, desde o início deste ano os carros da vacina circulam pelas áreas mais vulneráveis da capital federal aos sábados, levando o imunizante para a população que tem mais dificuldade de acesso. De 8 de janeiro a 26 de setembro, foi aplicado um total de 21.902 imunizantes, sendo 13.495 vacinas contra a covid-19 – entre primeira dose, segunda dose e doses de reforço – e 8.407 de outros imunizantes, como influenza e poliomielite. Equipes da Secretaria de Saúde trabalham com busca ativa para ampliar a cobertura vacinal da população | Fotos: Divulgação/SES “A nossa expectativa é conseguir levar a vacina a lugares que tenham difícil acesso e uma maior quantidade pessoas em situação de vulnerabilidade. São áreas com menor mobilidade e menor organização social”, explica o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde (SES), Fernando Erick Damasceno. [Olho texto=”No último dia 11, o Distrito Federal completou um mês sem mortes causadas pela covid-19; e, até o dia 17 deste mês, 86,36% da população apta já estava vacinada com a segunda dose ou com a dose única” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando a iniciativa começou, o esforço se concentrava na Região de Saúde Oeste, que compreende as regiões administrativas de Brazlândia e Ceilândia. A partir de 16 de julho, o projeto se expandiu para todas as outras seis regiões de saúde do DF. A ampliação resultou no aumento da cobertura vacinal do programa, subindo de cerca de 700 aplicações por dia para até 3 mil. “A vacinação é a melhor forma da gente prevenir uma nova onda. Nós nunca baixamos a guarda em relação à pandemia. A única forma de proteger a população é com uma cobertura vacinal ampla”, destaca. No último dia 11, o Distrito Federal completou um mês sem mortes causadas pela covid-19; e, até o dia 17 deste mês, 86,36% da população apta já estava vacinada com a segunda dose ou com a dose única. Estratégia Todo sábado, uma área vulnerável que integra as setes regiões de saúde é escolhida para a passagem do carro. São sete veículos transitando por todo o Distrito Federal. A estratégia é chamar a população pelos avisos em alto-falante e também pela abordagem direta. Proteção para todos: o carro da vacina percorre áreas do DF para facilitar o acesso a imunizantes “A gente não impõe nenhuma vacina. O melhor a fazer em relação à vacinação é levar a informação”, afirma Damasceno. O carro conta com os imunizantes contra a covid-19 para adultos e, em alguns casos, para o público infantil, além de outras vacinas do calendário. A variedade de oferta depende das condições para acondicionar o imunizante. Enfermeira da Secretaria de Saúde, Verônica dos Santos Tolentino atua na área rural de Planaltina, que conta com as unidades básicas 10 (Núcleo Rural Taquara), 11 (Núcleo Rural Pipiripau II) e 17 (Jardim Morumbi). Há oito anos na região, ela diz que o carro da vacina tem sido bastante efetivo. [Olho texto=”“Não podemos baixar a guarda neste momento. Temos que cuidar dos efeitos da pandemia causados na população e no sistema de saúde”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Decidimos fazer a vacinação itinerante pela dificuldade de acesso da população à UBS e também pela baixa adesão. Tem sido uma experiência ótima. Eles ficam superfelizes, se sentem acolhidos e respeitados”, diz. A enfermeira relata que os profissionais encontram pessoas que nem sequer tomaram a primeira dose. “Com essa iniciativa, a gente viu o quanto a população ainda estava em falta para completar o calendário, tanto da covid-19 quanto de outras vacinas.” O carro da vacina faz parte da estratégia de enfrentamento ao coronavírus da Secretaria de Saúde, que inclui medidas como a ampliação das salas de vacina e do horário de aplicação nas unidades básicas de saúde (UBSs) e a varredura vacinal documentada, quando os profissionais vão de casa em casa. “Temos que continuar conscientizando a população de que ainda é um risco. Não podemos baixar a guarda neste momento. Temos que cuidar dos efeitos da pandemia causados na população e no sistema de saúde”, completa o coordenador da Atenção Primária.
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Hospital de Base completa 62 anos como referência em atendimento ao público
Brasília, 16 de setembro de 2022 – Maior unidade de atendimento à saúde pública do Distrito Federal, o Hospital de Base (HBDF) completou 62 anos de existência na última segunda-feira (12). Com 54 mil m² de área construída, é referência na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de alta complexidade, em politraumas, emergências e cirurgias cardiovasculares, transplantes, neurocirurgia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e reumatologia. [Olho texto=”Até julho deste ano, o número total de procedimentos de média e alta complexidade no Hospital de Base supera a marca de 530 mil. Foram 134.418 exames, 277.136 consultas, 107.415 atendimentos na emergência, 9.260 internações, 2.637 cirurgias e 45 transplantes de córnea e rim” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] São 634 leitos, divididos nos setores pronto-socorro, internação, unidade de terapia intensiva (UTI), assistência multidisciplinar, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, psiquiatria e ambulatório. Com administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), o atendimento é prestado por uma equipe de quatro mil colaboradores e uma rede de voluntários. “É o maior hospital do Centro-Oeste, um dos maiores do Brasil. Aqui, temos especialidades que são muito caras e raras dentro da saúde nacional. Por isso que, além dos pacientes do Centro-Oeste, atendemos muitas pessoas do Norte e Nordeste do país”, explica o diretor de Atenção à Saúde do Iges-DF, Nestor Francisco Miranda Júnior. O Hospital de Base é referência na rede do SUS para atendimento de alta complexidade, em politraumas, emergências e cirurgias cardiovasculares, transplantes, neurocirurgia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e reumatologia | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília Em 2021, foram feitos 1,2 milhão de procedimentos de média e alta complexidade, sendo 731.606 exames de imagem e laboratoriais, 246 mil consultas, 88.668 atendimentos de urgência, 19 mil internações, 8.453 cirurgias e 111 transplantes de córnea e rim. Até julho deste ano, conforme informações do portal InfoSaúde, o número total de intervenções supera a marca de 530 mil. Foram 134.418 exames, 277.136 consultas, 107.415 atendimentos na emergência, 9.260 internações, 2.637 cirurgias e 45 transplantes de córnea e rim. Planejamento de contingência Além da atuação diária, neste ano, o HBDF foi preparado para receber grandes contingentes de pacientes no feriado da Independência, 7 de setembro, com o Plano de Ação para Atendimento a Eventos de Massa e Acidentes de Múltiplas Vítimas, desenhado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Foram definidas normas de organização de equipes de profissionais, soluções logísticas, procedimentos e fluxos de atendimento especiais, entre outros pontos, com o objetivo de manter a eficiência do trabalho executado pela unidade. “Estávamos preparados para atender caso houvesse um desastre com múltiplas vítimas, sem prejudicar a missão do Hospital de Base, que é alta complexidade na área clínica”, afirma a gerente da Emergência do HBDF, Marenice Cabral Moraes. Mais de 600 colaboradores foram mobilizados para a execução do planejamento de contingência. A ação deve ser replicada em outras datas, como, por exemplo, na votação eleitoral para primeiro e segundo turnos, nos dias 2 e 30 de outubro, respectivamente. “Conseguimos organizar o hospital para que ele pudesse, com tranquilidade, atender a qualquer tipo de acidente que ocorresse no Distrito Federal e Centro-Oeste, sem prejudicar outros atendimentos e sem piorar a situação”, completa o diretor do Iges-DF. Carinho que vem de berço Projetada pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a unidade foi inaugurada em 12 de setembro de 1960, data de aniversário do então presidente Juscelino Kubitschek e cinco meses após a fundação de Brasília. Em tantos anos de existência, o Hospital de Base garantiu a saúde de milhões de pessoas e conquistou o coração de milhares de médicos e enfermeiros. Marenice Cabral diz: “Sou emergencista de coração. Só saio no dia que me mandarem embora. É o maior hospital de referência do país” Uma dessas pessoas é a gerente da Emergência, Marenice Cabral Moraes, que nutre um sentimento que ultrapassa os limites profissionais. Nascida em uma sala de cirurgia do HBDF, ela cresceu pelos corredores da unidade e se apaixonou pela medicina logo cedo. Os pais dela, o neurocirurgião Ailton e a patologista Waldete, foram residentes no hospital em 1962 e trabalharam lá até a aposentadoria compulsória, em 2018. “Foi a continuidade de um sonho. Eles foram médicos desde o começo aqui no Base, foram residentes e trabalharam a vida inteira aqui”, relata Marenice, que pretende seguir o mesmo caminho. Hoje, ela soma mais de 30 anos de carreira, sendo mais de duas décadas no HBDF. “Sou emergencista de coração. Só saio no dia que me mandarem embora. É o maior hospital de referência do país”, frisa.
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DF tem dois hospitais de referência no tratamento de fibrose cística
[Olho texto=”A maioria dos pacientes é diagnosticada durante o teste do pezinho. O Hospital da Criança e o Hospital de Base são os centros de referência da rede pública no tratamento da doença no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 31 de agosto de 2022 – Foi em busca de um tratamento específico para a filha Laura Sofia de Sousa Mendes, 17 anos, diagnosticada com fibrose cística quando tinha 1 ano e nove meses, que a aposentada Francisca Neide de Sousa procurou o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). “A gente morava em Palmas [TO], e lá não tinha um atendimento complementar. Minha filha só tomava os remédios. Resolvi vir para cá. Foi quando começou o tratamento mais voltado para a realidade de fibrose cística, com fisioterapia, medicamentos e orientações. Nesse momento, ela teve uma melhora”, lembra Francisca. Davi Dias, 8 anos, diagnosticado com fibrose cística no primeiro mês de vida, foi encaminhado para tratamento no Hospital da Criança | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O Hospital da Criança e o Hospital de Base são os centros de referência da rede pública no tratamento da doença no DF. Lá, os pacientes são acompanhados regularmente por uma equipe multidisciplinar composta por oito profissionais, entre eles, médicos pneumologista e gastroenterologista, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social e nutricionista. Isso porque a doença crônica, proveniente de uma mutação genética, altera o canal de cloro nas células, fazendo com que o muco, o suor e os sucos digestivos – todas as secreções do organismo – fiquem mais viscosos, congestionando órgãos como pulmão e pâncreas. Os pacientes passam a ter tosse constantemente, repetição de infecção das vias respiratórias, pneumonia, falta de ar, insuficiência respiratória, dificuldade de ganho de peso, desnutrição, entre outros sintomas. Atualmente, a rede pública de saúde do DF trata 70 crianças e 60 adultos diagnosticados com a doença. Francisca Neide diz que encontrou tratamento adequado no DF para a filha Laura A maioria dos pacientes do DF é diagnosticada durante o teste do pezinho. “Quando o exame se altera, o paciente passa a ter uma suspeita da doença. É a bandeira de alerta. É uma probabilidade, mas não é 100%. Repetimos o teste, e se for alterado novamente com menos de 30 dias, fazemos o teste do suor”, explica a médica Luciana Monte, referência técnica pediátrica (RTP) em fibrose cística no Hospital da Criança. Após o diagnóstico, os pacientes logo são encaminhados para o tratamento. “Quanto mais rápido o acesso ao tratamento, mais a criança atenua o problema”, destaca. “Os primeiros sintomas clínicos da doença costumam aparecer no primeiro ano de vida. Por enquanto, não tem cura, mas vamos tratando as consequências da doença e prevenindo complicações relacionadas com remédios que umidificam o muco, com a fisioterapia que fortalece e evita processos inflamatórios e enzimas para mimetizar a ação no pâncreas”, complementa. Diagnóstico e tratamento Davi, 8 anos, filho de Caroline Andrade Dias, 32, teve o diagnóstico da fibrose cística no primeiro mês de vida. Assim que a dona de casa deu à luz ao pequeno no Hospital de Sobradinho e o teste do pezinho foi feito no menino e foi identificada a alteração. Trinta dias depois do nascimento, o menino recebeu o encaminhamento para o Hospital da Criança. “Fiquei muito triste quando recebi o diagnóstico. Levei um susto, porque é uma doença muito grave. Mas fui aprendendo a lidar com a situação e que dá para levar uma vida saudável”, comenta. Laura Sofia foi diagnosticada depois de apresentar repetição de sintomas parecidos com alergia Logo no início, Davi ia uma vez por mês ao hospital. Agora, com os sintomas controlados, ele faz o tratamento de três em três meses. “A doença o deixava um pouco cansado. Mas hoje ele leva uma vida normal. Joga futebol, estuda. Ele mesmo já sabe que precisa tomar seis enzimas antes de comer. Hoje ele leva uma vida tranquila”, acrescenta. Na época em que Laura Sofia nasceu, o teste do pezinho ainda não fazia o diagnóstico da doença, por isso ela descobriu apenas após o primeiro ano de vida, com a repetição de sintomas que pareciam ser de uma alergia. “Ela estava sempre com tosse. A médica pediu um exame de alergia e o teste do suor, que deu positivo. Isso foi em janeiro de 2007″, recorda Francisca Neide. Em 2016, as duas conheceram o tratamento no HCB e em 2021 se mudaram de vez para Brasília. “O tratamento tem sido muito bom; quando ela iniciou aqui passou a ter qualidade de vida. Só em 2020, no ano da pandemia, com o atendimento presencial suspenso, ela piorou. Em 2021, ela passou um mês internada e outro não. Pegou covid, o que complicou mais ainda a situação pulmonar dela”, afirma. [Olho texto=”“Todo ano, a gente tem de dois a três diagnósticos de adulto. São pessoas que não tiveram o diagnóstico no teste do pezinho e ficaram muito tempo com sintomas sendo atribuídos a outras doenças”” assinatura=”Flávia Fonseca Fernandes, coordenadora do Centro de Referência de Fibrose Cística do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma nova melhora veio com a administração de um remédio específico para a mutação da fibrose cística. A medicação auxilia a corrigir o defeito na proteína e, por enquanto, não consta no Sistema Único de Saúde (SUS). Francisca conseguiu para a filha mediante arrecadação por meio de vaquinhas, já que a medicação custa entre R$ 18 mil e R$ 22 mil. A tosse e a fraqueza desapareceram. A jovem passou a se alimentar e dormir bem. “Antes do medicamento, eu estava sempre muito cansada, só ficava em casa. Estava muito ruim. Depois do medicamento, melhorou muito. Faço atividade física, não preciso usar oxigênio. Agora estou aqui, viva e feliz”, diz Laura, emocionada. Casos em adultos Prestes a completar 18 anos, em breve Laura Sofia passará a ser atendida pelo Hospital de Base, que conta com um centro de referência para o atendimento adulto e faz a transição do ambulatório infantil. Equipe multidisciplinar providencia o tratamento de crianças e adultos com fibrose cística no Distrito Federal “Por ser uma doença genética, o paciente convive com essas alterações, o que muda é a gravidade. O adulto tem o desafio de conciliar os problemas da doença com a rotina, porque é um tratamento que demanda muito, com medicamentos e fisioterapia”, afirma a pneumologista Flávia Fonseca Fernandes, coordenadora do Centro de Referência de Fibrose Cística do Hospital de Base. Apesar de ser uma doença que já se manifesta na infância, ainda há casos de pessoas que só descobrem o diagnóstico na vida adulta. “Todo ano, a gente tem de dois a três diagnósticos de adulto. São pessoas que não tiveram o diagnóstico no teste do pezinho e ficaram muito tempo com sintomas sendo atribuídos a outras doenças. Muitos pacientes são encaminhados pelo otorrino ao investigar infecções pulmonares ou após a identificação de infertilidade”, conta a médica. Pela falta de alguns diagnósticos, a doença tem um mês específico para conscientização: o Setembro Roxo. “É importante falarmos sobre essa doença, porque muitas vezes ela nem é considerada como suspeita. Levar esse conhecimento é muito importante para conseguir acompanhar os pacientes e diminuir os agravos”, complementa a pneumologista.
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DF oferece exame que detecta até 70 doenças raras em recém-nascidos
A filha da técnica de enfermagem Luciana Paes dos Santos, 49 anos, foi diagnosticada com acidemia isovalérica. A pequena Valentina nasceu no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) em março de 2016 e teve a doença, que é grave, diagnosticada pelo teste do pezinho ampliado. Ao detectar um grande número de doenças, o teste do pezinho pode evitar complicações, sequelas e até óbitos | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde O teste do pezinho ofertado na rede pública do Distrito Federal rastreia até 70 tipos de doenças, o que pode evitar complicações, sequelas e até óbitos. Quando a criança nasce em uma maternidade da rede pública, a coleta do exame ocorre no próprio hospital. [Olho texto=”Quando a criança nasce em uma maternidade da rede pública, a coleta do exame é no próprio hospital. Se o parto foi em hospital particular, o exame pode ser feito com até 30 dias de vida do bebê, mas o ideal é que a coleta seja feita do terceiro ao quinto dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O teste que ofertamos é até mais completo do que o disponível na rede privada padrão e está disponível de forma gratuita. E ele é referência na América Latina”, ressalta o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Unidade de Genética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Vitor Araújo. Se o parto foi em hospital particular, o exame pode ser feito com até 30 dias de vida do bebê, mas o ideal é que a coleta seja feita do terceiro ao quinto dia. Para isso, os pais devem levar o recém-nascido a uma unidade básica de saúde (UBS), que estará apta para fazer a coleta e encaminhar o material para o Hospital de Apoio. Caso seja identificada alguma alteração, a equipe faz uma busca ativa para falar com a família e começar o acompanhamento. Caso seja identificada alguma alteração no teste, a equipe da rede pública faz uma busca ativa para falar com a família e começar o acompanhamento No caso da pequena Valentina, que nasceu na rede pública, o diagnóstico precoce foi feito ainda na maternidade. “Entraram em contato conosco pelo telefone nos informando que tinha dado alteração no teste do pezinho e que precisaríamos repetir o exame. Fomos direcionados para o Hospital de Apoio, onde ela foi acompanhada até os 3 anos de idade”, relembra a mãe, Luciana dos Santos. A acidemia isovalérica é uma doença que, se não tratada, pode causar atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e crises convulsivas de difícil controle. E, graças ao teste do pezinho, Valentina pode receber o tratamento adequado. De acordo com a mãe de Valentina, o tratamento da doença é aparentemente simples. “É feito com dieta com restrição de proteínas, uso de xaropes de aminoácidos e fórmula especial com restrição de leucina”, explica. A menina segue em tratamento, com acompanhamento a cada seis meses com a equipe de genética e nutrição. Após os 3 anos de idade, o acompanhamento é feito no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Ampliação do diagnóstico Há mais de dez anos, as crianças nascidas nos hospitais públicos do DF têm acesso ao teste do pezinho ampliado. Neste tempo, foram feitos mais de 526.481 testes. Para a Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora de Doenças Raras da Secretaria de Saúde, Maria Teresa Alves da Silva Rosa, o teste do pezinho é uma importante medida de saúde pública que detecta doenças tratáveis, assim como garante o desenvolvimento adequado e evita sequelas neurológicas nas crianças. “Foi feita uma revisão recente na triagem neonatal e foi confirmada a detecção de 70 doenças no teste do pezinho atualmente. Até o fim do ano, vai haver a expansão dessa triagem e o teste do pezinho vai detectar mais de 80 doenças”, adianta. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Remoção de sucatas evita ameaças à saúde pública no Guará
Onze carcaças de veículos abandonados foram retiradas do pátio de obras da Administração Regional do Guará. Mais do que uma ação de limpeza, a remoção das sucatas foi um ato de saúde pública, de acordo com a administradora regional do Guará, Luciane Quintana. “A permanência desses veículos abandonados em nosso pátio vinha ameaçando o bem-estar dos nossos servidores, com baixas e afastamentos por reinfecção da dengue”, conta. As 11 carcaças de veículos foram retiradas do pátio de obras da Administração Regional do Guará na quinta-feira | Foto: Divulgação Algumas das sucatas estavam no local há cerca de dez anos e colocavam em risco a segurança e a saúde dos trabalhadores por acumular água parada, servindo de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e abrigar animais peçonhentos, como escorpiões. Em uma ação integrada de órgãos e programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como Terracap, Detran-DF e a própria administração, as carcaças foram içadas e transportadas para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), em Samambaia, indicado para esta finalidade. Sucatas podem servir como criadouro de insetos e animais que oferecem risco à saúde da população Em junho, outros 16 veículos já haviam sido recolhidos, na mesma situação. Eles estavam no pátio depois de serem retirados de áreas públicas em operações do governo. O terreno passará agora por uma limpeza. Além de 20 trabalhadores da administração e 30 reeducandos do sistema prisional que ajudam na manutenção da cidade, o pátio é compartilhado por outros 50 servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Diretor de Obras da administração, Gabriel Ximenes de Morais diz que a destinação adequada das sucatas preserva a saúde das equipes e de quem circula por ali. “Isso nos dá mais segurança para trabalhar sem riscos de acidentes e de adoecimento”, acredita.
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‘O GDF está recompondo a força de trabalho na saúde’
A médica ginecologista e servidora concursada Lucilene Florêncio assumiu a Secretaria de Saúde (SES) há menos de um mês e já apresenta resultados. No período, abriu 17 pontos de vacinação noturna contra a covid, entregou equipamentos para reforçar as cirurgias, deu posse a profissionais, remanejou servidores para suprir o déficit de pessoal e agora tem como foco a desospitalização de pacientes. “O usuário que chega a uma UPA precisa ter a sua condução dada em até 24 horas, seja para casa, seja para um hospital de retaguarda. Por isso, focados a criação de leitos de retaguarda para desafogar essas unidades”, ressalta. Lucilene conta com a experiência de 30 anos na rede pública para planejar suas ações de forma cirúrgica. “Eu percorri praticamente todas as regiões de saúde do DF. Minha experiência não se baseia no que li, no que alguém me contou. É no que eu vivi”, completa. Em entrevista à Agência Brasília, a secretária destaca ainda que, no momento, seus esforços estão centrados em aumentar a cobertura vacinal e a testagem. “Qualquer pandemia provoca desorganização no sistema de saúde, seja no DF, seja no Brasil. Mas precisamos focar dois pontos: ampliar a cobertura vacinal e testar mais sintomáticos. Consequentemente, vamos aumentar o isolamento dos infectados para quebrar a cadeia de transmissão do vírus”, afirma. Ela ainda destaca que quer trabalhar em sintonia com os superintendentes de saúde para superar as dificuldades da rotina da saúde pública. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista. Foto: Lucio Bernardo Jr. / Agência Brasília [Olho texto=”“A quebra da cadeia de transmissão da covid envolve vacinar e testar. Então, estamos usando nossa valiosa mão de obra para realizar essas tarefas”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A senhora se sente preparada para enfrentar os desafios da saúde pública do DF? Estar à frente da secretaria é, sem dúvida, uma tarefa gigante, em especial por estarmos vivendo a pandemia, com uma cepa do novo coronavírus de alta transmissibilidade. A situação pede ferramentas de gestão que nos permitam fechar essa equação do cuidado com a população para voltarmos à normalidade. Para tudo isso acontecer, precisamos focar dois pontos: ampliar a cobertura vacinal e testar mais sintomáticos. Consequentemente, vamos aumentar o isolamento dos infectados para quebrar a cadeia de transmissão do vírus. Além disso, a população precisa incorporar as medidas de prevenção não farmacológicas em sua rotina. A gente precisa entender que os cidadãos sintomáticos e as pessoas que vão enfrentar grandes aglomerações precisam usar máscara. Todos precisam aprender a lavar as mãos corretamente e com frequência. É um processo educativo que estamos vivendo há mais de dois anos. São cuidados individuais para o bem coletivo. Vejam que abrimos a vacinação e testagem noturna há menos de uma semana e já sentimos a queda na taxa de transmissibilidade. [Olho texto=”“O usuário que chega a uma UPA precisa ter a sua condução dada em até 24 horas, seja para casa, seja para um hospital de retaguarda. Por isso, focados a criação de leitos que irão desafogar essas unidades”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como a senhora espera aumentar a cobertura vacinal contra a covid-19? A quebra da cadeia de transmissão da covid envolve vacinar e testar. Então, estamos usando nossa valiosa mão de obra para realizar essas tarefas. Abrimos mais 17 pontos de vacinação noturna. Não foi uma tarefa fácil, os profissionais estão cansados. Mas pedi esse gás aos nossos servidores e fiquei muito agradecida com a compreensão e adesão de todos. Em cinco dias, mais de 7 mil pessoas foram vacinadas e 2,5 mil testadas. Temos também o Carro da Vacina, que teve sua 12ª edição no sábado passado [25/6] no Trecho 3 do Sol Nascente. No dia 9 deste mês, atenderemos a área rural de Planaltina. O veículo para em porta de mercado, na frente dos bares, em todo lugar. É um projeto muito significativo para mim, implantado em Ceilândia quando eu estava à frente da Superintendência da Região Oeste de Saúde. Juntamente com esses esforços, agradecemos a ajuda do Sistema S, que vai disponibilizar colaboradores do Serviço Social do Comércio [Sesc] para nos ajudar na vacinação, e dos estudantes da Fepecs [Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde], que vão nos ajudar checando os cartões e conferindo os processos de diluição das vacinas. Além disso, assinamos um termo de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde [Opas] para termos mais aplicadores de injetáveis. Já temos 15 profissionais recebendo treinamento da Secretaria de Vigilância em Saúde [SVS] para que possam atender os locais com déficit de colaboradores. [Olho texto=”“Em 24 de junho, tivemos a ampliação de carga horária de 300 técnicos em enfermagem – profissionais que trabalhavam 20 horas por semana e passaram a atuar por 40 horas, um aumento previsto em lei. Na prática, é como se tivéssemos feito concurso para 300 técnicos. Fizemos a mesma ampliação na carga horária de 95 médicos de diversas especialidades”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como melhorar o atendimento na ponta da rede pública de saúde do DF? Alguns pontos são fundamentais para que a gente tenha uma melhora na ponta. O primeiro ponto, necessário, urgente e factível, é a desospitalização. A gente precisa trabalhar com o médico hospitalista, aquele profissional que faz um cuidado longitudinal do paciente e interage com a equipe multidisciplinar. Também temos que ampliar o acesso às 13 unidades de pronto atendimento [UPAs] do Distrito Federal. O usuário que chega a uma UPA precisa ter a sua condução dada em até 24 horas, seja para casa, seja para um hospital de retaguarda. Por isso, focamos a criação de leitos de retaguarda para desafogar essas unidades. Em mais alguns dias, teremos o primeiro andar do Hospital Regional de Santa Maria transformado em um desses pontos de retaguarda. Outro ponto é o Hospital da Cidade do Sol, que em breve estará funcionando em sua capacidade plena, com todos os seus 60 leitos de clínica médica. Por fim, a comunicação também é muito importante. Precisamos capilarizar as informações, fazer uma construção coletiva com superintendentes, diretores, gestores. Quando ocorre o envolvimento de todos, qualquer ideia fica mais fácil de ser executada. A verticalidade dificulta muito. Como o estreitamento de laços entre a secretaria e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) pode beneficiar a rede pública de saúde do DF? O IgesDF vem com um modelo de gestão que permite maior celeridade na compra e na contratação. E nós, como Secretaria de Saúde, somos os demandantes. Logo que cheguei ao comando da pasta, demandei essa necessidade de termos mais leitos de retaguarda, por exemplo. Imediatamente, eles fizeram um plano de trabalho, e estamos trabalhando para autorizar tudo e dar os subsídios indispensáveis para que essa entrega aconteça. Não há outro caminho se não o de a gente se alinhar com o trabalho feito pelo o IgesDF. [Olho texto=”“O combate à dengue começa com a educação, com mudanças de hábitos – é se importar com o pratinho no quintal, com o lixo jogado em locais inapropriados” ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de ser uma secretaria robusta, com 34 mil servidores, existe uma demanda grande pela contratação de mais profissionais de saúde. Como resolver essa questão? A saúde é muito dinâmica, principalmente em tempos de pandemia. O profissional que cuida do paciente com covid é o mesmo que se contamina. Além disso, na rotina da secretaria, temos os pedidos de exoneração, as aposentadorias, os servidores que vão a óbito. Todas essas vacâncias acontecem normalmente e precisam de reposição. E, mesmo diante do coronavírus, o GDF está recompondo a força de trabalho na saúde. Mais de 11 mil servidores entraram nos nossos quadros, quer seja por contrato temporário, quer seja por concurso. Em 24 de junho, tivemos a ampliação de carga horária de 300 técnicos em enfermagem – profissionais que trabalhavam 20 horas por semana e passaram a atuar por 40 horas, um aumento previsto em lei. Na prática, é como se tivéssemos feito concurso para 300 técnicos. Fizemos a mesma ampliação na carga horária de 95 médicos de diversas especialidades – neonatologista, pediatra, ortopedista, cirurgião, ginecologista. Convocamos 150 enfermeiros de família e comunidade do cadastro reserva. Teremos também o chamamento de administradores, analista de sistemas, fonoaudiólogo, farmacêutico bioquímico… No total, 100 concursados ingressarão nos quadros do governo. A Secretaria de Economia ainda autorizou a realização de concurso para analista e técnico de saúde, técnico em enfermagem, agentes comunitários de saúde [ACSs] e para agentes de vigilância ambiental [AVA]. No momento, o Distrito Federal conta com 1.200 AVAs e 500 ACS. E, em breve, vamos divulgar o edital para contratação temporária de 70 médicos. Lembrando que em 26 de junho tivemos concurso para enfermeiros, dentistas e médicos – cerca de 29 mil candidatos fizeram a prova. Os aprovados serão chamados na primeira quinzena de janeiro. Uma das reclamações da população está no tempo de atendimento das farmácias de alto custo… A espera dos usuários para serem atendidos pelas farmácias de alto custo sempre me chamou atenção. Não fazia sentido para mim ter o medicamento e demorar horas para entregar por falta de funcionário no guichê. Pedi que a equipe fizesse um encontro entre o existente e o necessário. Temos três farmácias de alto custo no DF – na região central, no Gama e em Ceilândia. Fizemos remanejamentos dentro das próprias regiões para não mexer com a vida do trabalhador que já atuava nessas determinadas áreas. Fizemos uma recomposição da mão de obra dentro de cada unidade. E enviamos nove servidores para a central, cinco para Ceilândia e três para o Gama. Estamos trabalhando para dar celeridade aos processos de abastecimento. O número de casos de dengue cresceu muito na última temporada de chuva. O que aconteceu? Como evitar novos aumentos? A pandemia da covid-19 trouxe consigo uma realidade muito peculiar: os agentes de vigilância ambiental não podiam entrar nas residências, ficamos todos aglomerados dentro de casa acumulando mais lixo… Além disso, tivemos o aumento da densidade pluviométrica. A larva do Aedes Aegypti encontrou um ambiente favorável para se desenvolver. O combate à dengue começa com a educação, com mudanças de hábitos – é se importar com o pratinho no quintal, com o lixo jogado em locais inapropriados. Esse processo educativo precisa ser constante, e a Secretaria de Educação tem feito um ótimo trabalho nesse sentido. Além disso, a Secretaria de Comunicação investiu mais de R$ 7 milhões em material publicitário para conscientizar e orientar a população sobre essa luta contra o mosquito. As administrações regionais também têm feito um bom trabalho de limpeza e coleta de carcaças. E, no final da linha de força-tarefa contra a dengue, temos a aplicação do UBV[o defensivo Ultrabaixo Volume] pesado. São 13 carros de fumacê atendendo todo o DF. Mas nada disso é suficiente se a população não se envolver, porque 90% dos focos do mosquito estão do lado de dentro dos imóveis.
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Túnel de Taguatinga ganha nota 10 no combate ao Aedes aegypti
Técnicos da Vigilância Ambiental visitaram a construção do Túnel de Taguatinga na manhã desta quinta-feira (23) e constataram que os canteiros da maior obra viária urbana em execução no país têm quesito limpeza entre as suas excelências. As visitas de inspeções ocorrem no local de dois em dois meses. Profissionais da Vigilância Ambiental percorreram pontos estratégicos do Túnel de Taguatinga e não registraram sujeira nem materiais ou peças descartadas que pudessem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Cinco profissionais do órgão ligado à Secretaria de Saúde percorreram pontos estratégicos do complexo e não registraram sujeira nem materiais ou peças descartadas que pudessem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Cada canto, espaço e perímetro da grande obra foi vistoriado pelos profissionais, que também fiscalizaram tambores, caixas d’água, baldes, pneus ou qualquer repositório que possa vir a se transformar em foco potencial da dengue. Agente da Vigilância Ambiental, Marineide Cardoso afirmou que é preciso estar atento a cada detalhe, pois um copo descartável ou mesmo uma tampa de garrafa pode ser foco para a dengue “É um lugar que mexe com muita água. O mosquito só precisa de uma gota para proliferar, qualquer objeto destampado ou mesmo tampado, que tiver algum tipo de abertura, é potencial depósito para o mosquito. Por isso é preciso estar atento a cada detalhe, um copo descartável, uma tampa de garrafa, tudo isso gera foco para a dengue”, salienta a agente da Vigilância Ambiental Marineide Cardoso. “Existem normas que regulam o funcionamento de um canteiro de obras e tudo está sendo muito bem conduzido pelo consórcio de empresas responsável pela construção do túnel”, garante o secretário de Obras do Distrito Federal, Luciano Carvalho. A equipe visitou áreas de obra, ou seja, as duas passagens subterrâneas, alojamentos e refeitórios, pontos utilizados pelos cerca de 400 operários que trabalham por lá diariamente A vistoria acontece num período estratégico, pouco tempo após o início da estiagem das chuvas em Brasília, que geralmente vai de abril a outubro. A equipe visitou áreas de obra, ou seja, as duas passagens subterrâneas, alojamentos e refeitórios, pontos utilizados pelos cerca de 400 operários que trabalham por lá diariamente. “A obra estava muito limpa e dentro do padrão. Pelo tamanho da área, pelo número de pessoas que circulam por lá todos os dias e por tudo que está sendo feito, merece nota 10”, avalia o agente da Vigilância Ambiental João Ricardo Henrique da Mota. “Para uma obra desse porte, gigantesca, é bastante organizada com relação aos cuidados com a dengue. A gente vê que as pessoas que trabalham aqui têm cuidado com relação a esse assunto”, endossa a colega Marineide Cardoso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos locais em que foi encontrada água empossada, como caixa d’água ou canaletas, os agentes da Vigilância Ambiental aplicaram larvicidas. Cada comprimido é suficiente para 200 litros e tem a função de inibir a proliferação dos ovos dos mosquitos. “Depois que fazemos esse procedimento com os larvicidas, orientamos que os trabalhadores ou moradores continuem o mesmo procedimento usando água sanitária ou cloro, de preferência cloro, que é mais eficiente”, orienta a agente Marineide Cardoso. Engenheiro de Segurança do Túnel de Taguatinga, Jefferson Gama conta que, semanalmente, os operários são orientados a não deixar materiais, restos de peças e até descartáveis que possam sujar o espaço e, por alguma razão, acumular água. “Trabalhamos com prevenção para evitar focos do mosquito, inclusive aplicando cloro na boca de lobo que recebe água do caminhão pipa que molha a pista para tirar a poeira”, diz. “Excelente trabalho do pessoal da Vigilância Sanitária porque estamos falando de prevenção à nossa saúde. Passa segurança para os operários, é uma questão prioritária”, reforça o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva.
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Em três meses, seis clínicas de cirurgia plástica foram interditadas
[Olho texto=”“Além das denúncias formais que chegam via Ouvidoria, também recebemos notificações de casos de infecção decorrentes de procedimentos realizados nas clínicas que são identificados pelos hospitais” ” assinatura=” – Fabiana de Mattos Rodrigues, gerente de Risco em Serviços de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De dezembro de 2021 até agora, os auditores da Vigilância Sanitária interditaram seis clínicas de cirurgia plástica do DF por infrações sanitárias. “O número de interdições vem crescendo nos últimos meses”, informa a gerente de Risco em Serviços de Saúde, Fabiana de Mattos Rodrigues. Só nos dois primeiros meses deste ano, houve quatro interdições, número que já supera o total de ações do mesmo tipo registradas em 2021 – quando foram interditadas três clínicas – e superior aos anos de 2020, quando houve uma interdição, e de 2019, com duas. Inspeções abrangem verificação das questões estruturais, materiais e de recursos humanos, bem como avaliação dos riscos e de processos assistenciais seguros | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Fabiana aponta que o cenário é explicado pelo aumento no quantitativo de denúncias e dos casos de infecção reportados pelos hospitais do DF. “Além das denúncias formais que chegam via Ouvidoria, também recebemos notificações de casos de infecção decorrentes de procedimentos realizados nas clínicas que são identificados pelos hospitais, pois os pacientes buscam essas unidades de saúde para tratar as infecções”, esclarece. Normas sanitárias O número de denúncias envolvendo clínicas de cirurgia plástica também apresenta aumento progressivo desde 2019. “Só neste ano de 2022, já somamos nove denúncias apuradas em 40 dias”, relata a gerente. As principais denúncias envolvem infecções decorrentes dos procedimentos cirúrgicos que resultam em sequelas permanentes, tanto físicas quanto psicológicas. Estabelecimentos que não obedecem às normas sanitárias e às boas práticas de funcionamento dos serviços de saúde também são denunciados à Vigilância Sanitária. A partir da ação fiscalizatória, a área técnica faz um diagnóstico situacional dos estabelecimentos em relação ao cumprimento da legislação sanitária vigente. O grupo que compõe a equipe é constituído pelos auditores de atividades urbanas e por especialistas em diversas áreas. “A inspeção realizada nessas clínicas envolve não apenas a verificação das questões estruturais, materiais e recursos humanos, mas também a avaliação dos riscos e de processos assistenciais seguros”, explica Fabiana Rodrigues. Após a inspeção, são emitidos os termos fiscais pelos auditores da Vigilância Sanitária com as medidas sanitárias cabíveis em cada caso, bem como os relatórios técnicos de inspeção que contemplam todas as inconformidades verificadas com os devidos prazos para a resolução pelo serviço de saúde. “A clínica segue em acompanhamento até o cumprimento integral dos apontamentos realizados”, detalha a gerente de Risco em Serviços de Saúde. Providências [Olho texto=”“A atuação é incessante, para garantir que as clínicas ofereçam um serviço de qualidade e seguro para os pacientes que procuram esse tipo de atendimento” ” assinatura=” – André Godoy, diretor de Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”direita”] A depender do grau dos riscos detectados, são tomadas diferentes providências. No caso de risco iminente à saúde dos pacientes atendidos no estabelecimento, o serviço é interditado até que os problemas sejam solucionados. Em situações menos críticas, os responsáveis são intimados a cumprir as adequações no prazo estabelecido pela Vigilância Sanitária. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos podem ser autuados e responder a Processo Administrativo Sanitário que resulta nas penalidades previstas em lei: advertência, multa, cassação da licença sanitária, entre outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por meio do Programa de Inspeção em Clínicas de Cirurgia Plástica, coordenado pela Gerência de Risco em Serviços de Saúde (GRSS), a Vigilância Sanitária executa periodicamente as ações de fiscalização nesses estabelecimentos. “A atuação é incessante, para garantir que as clínicas ofereçam um serviço de qualidade e seguro para os pacientes que procuram esse tipo de atendimento”, pontua o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. “A Vigilância Sanitária do Distrito Federal continuará trabalhando para coibir as práticas ilícitas lesivas à saúde pública da nossa população.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Apreendida 1,4 tonelada de produtos de origem animal
[Olho texto=”“Dia e noite as equipes de Defesa Agropecuária da Seagri estão presentes nas ruas do Distrito Federal, em vigilância, zelando pela segurança dos produtos. Esse trabalho ajuda a proteger a saúde dos rebanhos e dos consumidores”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária” esquerda_direita_centro=”direita”] A Diretoria de Fiscalização do Trânsito da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) apreendeu, no quarto trimestre de 2021, cerca de 1,4 tonelada de produtos de origem animal, como carcaças suínas, carne bovina, frango, queijo, presunto, bacon e calabresa, entre outros. Os produtos apreendidos são resultado da fiscalização do trânsito de produtos de origem animal nas vias e rodovias do Distrito Federal, atividade realizada continuamente pela Seagri-DF. O objetivo é coibir a circulação de produtos de origem animal que estejam em desacordo com a legislação, colocando em risco a saúde dos rebanhos e de consumidores. Para a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, a fiscalização do trânsito de produtos agropecuários traz benefícios para toda a população. “Dia e noite as equipes de Defesa Agropecuária da Seagri estão presentes nas ruas do Distrito Federal, em vigilância, zelando pela segurança dos produtos. Esse trabalho ajuda a proteger a saúde dos rebanhos e dos consumidores”, afirmou Danielle. Entre os produtos apreendidos pela Diretoria de Fiscalização de Trânsito da Seagri-DF estão carcaças suínas, carne bovina, frango, queijo, presunto, bacon e calabresa, entre outros | Fotos: Divulgação/Seagri-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isso porque os produtos de origem animal podem veicular uma série de doenças e contaminar outros animais e até mesmo pessoas, causando importantes prejuízos ao setor produtivo e à saúde humana. “A fiscalização do trânsito de produtos de origem animal contribui para evitar a disseminação de doenças de grande impacto na economia e na saúde pública, como febre aftosa, brucelose, tuberculose, entre outras”, complementou a diretora de Fiscalização do Trânsito da Seagri-DF, Fernanda Oliveira. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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UPA do Gama é inaugurada nesta quinta-feira (28)
O Governo do Distrito Federal entrega nesta quarta-feira (27), às 9 horas, a UPA Gama, uma das sete unidades de pronto atendimento construídas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF) com investimentos de R$ 46,4 milhões feitos pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES). A UPA Gama é a terceira unidade inaugurada num intervalo de 34 dias. A primeira foi a UPA Ceilândia II, entregue no dia 24 de setembro; e a segunda foi a UPA Paranoá, inaugurada no dia 18 de outubro. Juntas, as três vão atender 13.500 pacientes por mês ou 162 mil pessoas ao ano, mais do que a população do Guará, que possui 134 mil habitantes. Na UPA Gama, o GDF investiu o total de R$ 6 milhões 882 mil, sendo R$ 4 milhões 584 mil em obras estruturantes e R$ 1 milhão 742 mil em equipamentos e mobiliário hospitalar. Todas as UPAs foram planejadas com o objetivo de desafogar os ambulatórios e prontos-socorros dos hospitais da rede pública do Distrito Federal. A nova unidade vai desafogar diretamente o Hospital Regional do Gama, administrado pela Secretaria de Saúde, e indiretamente o Hospital Regional de Santa Maria, sob gestão do IGESDF. *Com informações do IGES-DF
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Alimento impróprio para consumo é coisa séria
Antes que algum produto de origem animal ou vegetal chegue à mesa da população do Distrito Federal, um monitoramento é feito 24 horas por dia, sete dias por semana, para coibir as irregularidades e garantir a segurança alimentar da população. A preocupação é uma constante. Afinal, alimento impróprio para consumo é caso de saúde pública e até de polícia. Nos quatro primeiros meses deste ano, foram apreendidas 2,6 toneladas de produtos diversos, como queijos, pescados e carcaças bovinas. No mesmo período de 2020, a apreensão totalizou 4,6 toneladas de produtos irregulares, sendo que apenas uma ação resultou na apreensão de três toneladas de queijo. A fiscalização de produtos alimentícios funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados. O trabalho é feito por equipes móveis, que circulam nas vias do DF, focando em rotas pré-definidas, locais estratégicos ou pontos direcionados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) trabalha fortemente para zelar pela oferta de produtos agropecuários seguros e de qualidade à população do DF. A fiscalização é realizada com rigor desde o trânsito de animais ao comércio dos produtos de origem animal. A atividade ocorre como rotina, mas, também, em função de denúncias recebidas da população em geral, nas centrais de atendimento – o canal da Ouvidoria da Seagri, por meio da Central 162, Sistema OUV-DF ou pessoalmente, na própria sede da secretaria. Fiscalização constante A fiscalização funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados. O trabalho é feito por equipes móveis, que circulam nas vias do DF, focando em rotas pré-definidas, locais estratégicos ou pontos direcionados. Caminhões boiadeiros, caminhões baús, pick-ups, veículos de passeio. Nada escapa ao olhar treinado dos fiscais. “As fiscalizações resultam na abordagem de veículos de transporte de carga de interesse pecuário e de veículos suspeitos no transporte dessas cargas, podendo ser, inclusive, veículos de passeio. Averiguamos documentos sanitários obrigatórios, estado clínico dos animais, acondicionamento dos produtos e outros quesitos exigidos pelas normas vigentes”, explica a médica veterinária Fernanda Oliveira, diretora de Fiscalização de Trânsito. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Dados da Seagri indicam a aplicação de 96 autos de infrações (AIs), de janeiro a abril de 2021. Em todo o ano passado, foram apenas 86″ esquerda_direita_centro=”direita”] Os produtos apreendidos podem ser destinados imediatamente para a inutilização, ou seja, destruição, ou direcionados à câmara fria, localizada no escritório da Seagri/DF, na Granja do Torto. Nesse último local, os produtos ficam armazenados para aguardar o trâmite processual obrigatório. Os infratores estão sujeitos às penalidades de advertência, multa, apreensão e inutilização, entre outras, previstas em lei e em regulamentos. “As multas são aplicadas quando há confirmação da infração sanitária, em razão do descumprimento das determinações, exigências e obrigações previstas nas normas vigentes”, esclarece Fernanda Oliveira. Seguindo as normas A atividade de fiscalização do trânsito de animais e de produtos de origem animal no DF é proveniente da função do Estado em promover a vigilância, o controle e a erradicação de doenças de notificação obrigatória nos animais de interesse pecuário. “O ideal para o Estado é que não precise haver apreensões, porque o que se espera é que todos os envolvidos sigam as normas. Mas, como nem todos respeitam as normas de segurança, nossa atuação é forte”, analisa a diretora de Fiscalização de Trânsito, Fernanda Oliveira. “O mais importante é a população saber que estamos monitorando e apreendendo, sempre que os infratores são identificados ”, explica. A equipe da Diretoria de Fiscalização é composta por 20 servidores concursados. A formação deles inclui medicina veterinária, engenharia agronômica, técnico em agropecuária, entre outras. Fiscalização em estabelecimentos O número de autuações em estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal está crescendo no Distrito Federal. Dados da Seagri indicam a aplicação de 96 autos de infrações (AIs), de janeiro a abril de 2021. Em todo o ano passado, foram 86. “Observamos que, com a pandemia da covid-19, aumentou o número de estabelecimentos clandestinos no DF, mas trabalhamos sempre para agir rapidamente e dar a resposta adequada para a população”, explica o diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal da Seagri, Marco Antonio de Azevedo Martins. O trabalho da Diretoria de Inspeção (Dipova) é realizado de duas maneiras – com a vistoria, quando a empresa está começando a atividade, e com as visitas, diárias ou periódicas, de acordo com atividade realizada pelo estabelecimento. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Uma das atividades mais fortes no DF é a fabricação de produtos cárneos-embutidos, como linguiça e salame. São 20 estabelecimentos na cidade, sendo um artesanal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na vistoria inicial, a Dipova fornece um certificado que vale como um passe de credibilidade do produtor. Ele indica que a empresa respeita as normas sanitárias, tem capacidade técnica para a produção e tem responsável técnico, entre outros itens. “Geralmente esse documento é afixado na parede, em local visível, porque atesta que o produto não provoca mal ao consumidor”, explica o diretor, Marco Antonio de Azevedo Martins. A fiscalização aos abatedouros de bovinos e de suínos é realizada diariamente. O cuidado é importante para que os fiscais verifiquem como os animais são transportados e examinem as próprias condições de abate. Já nos demais estabelecimentos, a periodicidade é definida de acordo com a avaliação dos fiscais, procedimento que verifica o volume de produção e o histórico da empresa de respeito (ou não) às leis e normas. Uma das atividades mais fortes no DF é a fabricação de produtos cárneos-embutidos, como linguiça e salame. São 20 estabelecimentos na cidade, sendo um artesanal. Os fiscais da Dipova verificam origem da matéria-prima, armazenamento, higiene, estrutura, equipamentos, iluminação e até os arredores do estabelecimento. Tudo tem que estar rigorosamente adequado. Com relação à fiscalização de bebidas, convênio do Ministério da Agricultura delega a atividade à Seagri. São 15 cervejarias artesanais e cinco produtoras de polpas de frutas, mas o setor engloba também as fabricantes de refrigerantes, de sucos e de kombucha. “É um setor que tem os protocolos consolidados e respeitados. Por isso, demanda uma fiscalização mais espaçada, até com frequência maior”, disse Marco Martins. Notificações e autuações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estabelecimentos com irregularidades sem gravidade, como uma luz queimada, são notificados e os fiscais estabelecem um prazo para a correção do problema. Caso não cumpra a determinação ou em casos graves, a ponto de comprometer a saúde da população, a empresa recebe um Auto de Infração, sendo aberto o processo administrativo para a apuração dos fatos e posterior decisão. O processo pode gerar multa (que é gradual, de acordo com os atenuantes e agravantes), interdição parcial ou total e a cassação. “Geralmente os estabelecimentos corrigem os problemas apontados dentro do prazo. Os empresários têm o maior interesse em ter um alimento saudável, próprio para o consumo da população”, atesta o diretor da Dipova. Fiscalização em números 2021 – de janeiro a abril Apreensão de 2,6 toneladas de produtos diversos 2020 – de janeiro a abril Apreensão de 4,6 toneladas de produtos diversos Apenas uma ação resultou na apreensão de 3 toneladas de queijo Produtos diversos – queijos, pescados e carcaças bovinas, entre outros Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal Total de estabelecimentos de produtos de origem animal – 95 Total de estabelecimento de bebidas: 48 Total de inspeções em 2021: 157 Autos de Infração 2019: 18 2020: 86 2021 (De janeiro a abril): 96
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