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Setembro Amarelo: GDF lança campanha “Pare! Respire! Acolha-se” para servidores

A Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), deu início, nesta segunda-feira (1º), à campanha "Setembro Amarelo: Pare! Respire! Acolha-se", voltada para a promoção da saúde mental e do bem-estar dos servidores públicos do Governo do Distrito Federal. O Setembro Amarelo é uma campanha nacional dedicada à prevenção ao suicídio e à valorização da vida, criada para conscientizar a população sobre a importância de falar abertamente sobre saúde mental, acolhimento e redes de apoio. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o suicídio está entre as principais causas de morte entre jovens e adultos. Campanha é voltada para a promoção da saúde mental e do bem-estar dos servidores públicos do Governo do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Seec-DF “Com o mote Pare! Respire! Acolha-se, a campanha busca sensibilizar os servidores sobre a importância do cuidado com a saúde mental, fortalecendo a prevenção e a promoção da qualidade de vida no ambiente de trabalho. É uma campanha extremamente essencial”, destacou o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior.  Programação A campanha contará com uma série de ações, tanto online quanto presenciais. Nas redes sociais da Secretaria de Economia serão divulgados vídeos temáticos sobre atividade física e saúde mental, alimentação e saúde emocional, além de explicações sobre o decreto publicado neste ano, que estabelece diretrizes para programas de bem-estar e saúde mental no âmbito do GDF. Entre as atividades presenciais, a Academia Buriti passará a oferecer aulas regulares de yoga a partir de 1º de setembro, sempre às segundas e quartas-feiras, às 8h. No dia 5, haverá um aulão especial de yoga. Já no dia 26, os servidores poderão participar de um aulão da dança charme, às 13h, também na Academia Buriti. Outro ponto importante da programação será o bate-papo especial: “Se precisar, peça ajuda!”, no dia 12 de setembro, às 10h, transmitido pelo canal do YouTube da Seec. O encontro reunirá especialistas que atuam diretamente no cuidado com a saúde mental: Ana Paula Vianna, psicóloga e servidora da Seec/Sequali, Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, e Renata Cavalcante, assistente social do Samu-DF. Os servidores interessados em participar das atividades presenciais da Academia Buriti podem se inscrever através deste link.  [LEIA_TAMBEM]Prevenção no serviço público  A realização da campanha dentro do GDF reforça a necessidade de trazer a pauta da saúde mental para o ambiente de trabalho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ambientes organizacionais que investem em políticas de acolhimento, prevenção ao adoecimento e promoção de bem-estar conseguem reduzir casos de afastamento, aumentar a produtividade e, principalmente, oferecer mais qualidade de vida para os trabalhadores. Para os servidores públicos, que atuam diretamente na entrega de políticas à população, cuidar da saúde emocional significa também fortalecer a qualidade dos serviços oferecidos à sociedade. *Com informações da Secretaria de Economia

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Setembro Amarelo termina, mas o cuidado com a saúde mental continua

Embora o Setembro Amarelo tenha chegado ao fim, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e de Assédio (Cipa), em parceria com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) e o Projeto Acolher, todos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), continuam promovendo iniciativas de sensibilização e apoio à saúde mental para os colaboradores durante todo o ano. A proposta é dar continuidade a medidas preventivas e educativas que contribuam para um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor. Entre as ações promovidas estão palestras, workshops e campanhas que abordam temas como autocuidado, sinais de estresse e ansiedade, além de estratégias para lidar com esses desafios. Segundo o presidente da Cipa, Gilson Cosme, é fundamental que a conscientização sobre saúde mental vá além de um mês de campanha. “Setembro nos lembra da importância de falar sobre o tema, mas o cuidado com a saúde mental deve estar presente em cada dia do ano. Nossa missão é integrar a prevenção ao suicídio com outras iniciativas de saúde e segurança, criando um ambiente de confiança e apoio contínuo”, destaca. Entre ações promovidas durante o ano inteiro para colaboradores do IgesDF estão palestras, workshops e campanhas que abordam temas como autocuidado, sinais de estresse e ansiedade | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A parceria com o Projeto Acolher também é um ponto-chave nesse processo, permitindo a criação de grupos de escuta e apoio emocional, além de encaminhamentos para profissionais de saúde mental. “Buscamos criar um espaço onde os colaboradores se sintam à vontade para falar sobre as dificuldades e entenderem que não estão sozinhos. O acolhimento é uma forma de fortalecer a rede de suporte dentro do ambiente de trabalho”, afirma a vice-presidente da Cipa, Juliana von Sperling. Outro ponto importante é a distribuição de materiais educativos, incluindo o laço amarelo, símbolo da campanha, para sensibilizar sobre a necessidade de acolher aqueles que passam por momentos difíceis. Também foram disponibilizados canais de apoio psicológico aos colaboradores, reforçando a importância de buscar ajuda em momentos de sofrimento. As ações aprovadas pela Cipa e pelo Projeto Acolher visam não apenas sensibilizar, mas também capacitar os líderes e colaboradores para identificar sinais de alerta e agir de forma preventiva. “É um desafio enfrentar o estigma associado à saúde mental e a resistência em buscar ajuda. Por isso, queremos desmistificar esse tema e oferecer um espaço seguro para que todos possam se manifestar e buscar apoio quando necessário”, conclui Sperling. *Com informações do IgesDF

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GDF promove ações de qualidade de vida para servidores no Setembro Amarelo

Na última semana, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) intensificou suas ações voltadas ao cuidado com a saúde mental dos servidores. As atividades incluíram palestras e rodas de bate-papo como parte das ações do Setembro Amarelo, com foco no bem-estar e na criação de um ambiente de trabalho saudável. Na terça-feira (24/9), a Seagri-DF recebeu a equipe da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), vinculada à Secretaria de Economia (Seec-DF), para discutir estratégias voltadas à criação de um ambiente de trabalho mais acolhedor e saudável. Durante o encontro, foram reforçadas políticas de valorização dos servidores, com destaque para a promoção do bem-estar no ambiente de trabalho. As atividades incluíram palestras e bate-papo como parte das ações do Setembro Amarelo, com foco no bem-estar e na criação de um ambiente de trabalho saudável | Foto: Divulgação/Seagri-DF Pedro Paulo Gama, secretário-executivo da Seagri-DF, destacou a importância dessas iniciativas. “Nosso objetivo é promover um ambiente de trabalho mais saudável, garantindo que todos desempenhem suas funções com mais bem-estar”, afirmou. Já Epitácio Júnior, secretário-executivo da Sequali, enfatizou que a presença da alta gestão demonstra o compromisso com o bem-estar dos servidores e reforça a importância de envolver a liderança em projetos de qualidade de vida no trabalho. Dando continuidade aos projetos, na quinta-feira (26/9), a Seagri-DF promoveu um evento específico para a campanha do Setembro Amarelo. A psicóloga Marcela Favarini, da Subsaúde, foi convidada a apresentar a palestra Setembro Amarelo: Como identificar e abordar o colega em risco, com foco em técnicas de prevenção ao suicídio e em estratégias para identificar sinais de sofrimento mental no ambiente de trabalho. O evento buscou promover a cultura de apoio entre os servidores. No mesmo dia, os servidores participaram de um bate-papo ao ar livre, proporcionando um espaço de troca de experiências e reflexões sobre a saúde mental. A atividade contribuiu para fortalecer a união e o bem-estar dos funcionários, num ambiente mais descontraído. Suedy Rodrigues Chaves, diretora da Digep, destacou a relevância dessa agenda para a implementação da política de qualidade de vida da Seagri-DF: “Fazer gestão de pessoas e pensar em qualidade de vida no trabalho e fora dele pode ser extremamente complexo se não houver investimento específico. Estamos prontos para focar a nossa gente, com total apoio das instâncias superiores”, afirmou. Ao intensificar suas ações de cuidado com a qualidade de vida dos servidores, a Seagri-DF contribui diretamente para melhorar o desempenho e a eficiência do serviço prestado. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

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HRSM reúne profissionais de saúde sobre atendimento em psiquiatria

Nesta terça-feira (24), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou o Encontro do Matriciamento da Atenção Especializada em Psiquiatria e Atenção Primária. Participaram do evento as equipes assistenciais do hospital, das unidades básicas de saúde (UBSs), das unidades de pronto atendimento (UPAs) e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da região sul, que engloba Gama e Santa Maria. O primeiro encontro ocorreu em agosto e foi proposto pela chefia do ambulatório do HRSM, após notar a necessidade de reunir todas as equipes tendo em vista a alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento em psiquiatria. Evento foi realizado levando em conta a importância de se cuidar da saúde mental e falar sobre assuntos como depressão e suicídio | Foto: Divulgação/IgesDF “Após o primeiro momento, começamos a ter resultados positivos no sentido de direcionamento e compartilhamento dos pacientes da atenção secundária com a atenção primária, principalmente, aqueles pacientes que fazem uso de medicação de controle em longo prazo, pacientes que já estão estáveis da demanda psiquiátrica, para fazer as trocas de receita, para ser inserido no serviço da atenção primária, ou seja, das UBSs”, explica a gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves. Segundo ela, a demanda da psiquiatria é muito grande e o Setembro Amarelo foi um momento importante para debater questões que já tinham sido indicadas pelas equipes da atenção primária. “Vamos seguir o matriciamento com os temas indicados pelas UBSs, os mais críticos, como autoextermínio, depressão pós-parto, renovação de receitas, retorno agendado com especialistas, acompanhamento nas UBSs, discussão de casos etc”, informa. O matriciamento desta terça foi focado no tema suicídio e depressão. A psiquiatra do ambulatório do HRSM, Amanda Rampinelli, destacou a importância de abordar e tratar a depressão, tendo em vista que ela é um fator que desencadeia o suicídio. “Nem sempre quem tem depressão está aparentemente triste” Amanda Rampinelli, psiquiatra “É muito importante a gente pensar nessa questão da prevenção do suicídio. O que a gente precisa saber, principalmente, é a questão dos sinais de alegria. Nem sempre quem tem depressão está aparentemente triste. Tem que ver a questão do uso de substância, drogas no geral, tem que prestar atenção, tanto do isolamento social quanto aquela pessoa que sempre era muito presente na comunidade e começa a se afastar e tudo mais, é observar os sinais”, explica Amanda. Segundo a psiquiatra, é importante, muitas vezes, fazer uma busca ativa, pois a depressão pode estar ligada com questões genéticas, traumas, principalmente na infância, perda de pessoas e transtornos mentais. Além de observar sinais como não cuidar da própria saúde, além de transtornos comuns que acabam que influenciam nessa questão do suicídio como a depressão e a ansiedade, que muitas vezes as pessoas ignoram. “As pessoas que entram em pânico, muitas vezes acaba que é tão desconfortável aquilo, que às vezes, os pensamentos vão piorando. As pessoas que têm depressões mais graves, que não melhora há muito tempo, acaba que tem essa predisposição muito maior a cometer suicídio, além de transtornos bipolares e pessoas com TDAH, devido à impulsividade, associada à depressão”, alerta. Amanda orientou que as equipes tenham uma escuta acolhedora e se possível, encaminhem pacientes com algum tipo de transtorno psíquico para terapias em grupo. “Precisamos ter uma escuta empática, ativa, de fato de prestar atenção nesse paciente, porque muitas vezes nós somos a única rede de apoio deles e a ida até uma unidade de saúde é um pedido de ajuda”, conclui. *Com informações do IgesDF

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Setembro Amarelo: Debater saúde mental para acabar com preconceitos e salvar vidas

A Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF) promoveu, nesta terça-feira (24), uma live em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio. A médica psiquiatra da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde-Seec), Karinne Borges, foi a estrela do bate-papo e destacou o aumento expressivo nos diagnósticos de transtornos mentais e a urgência de trazer visibilidade ao tema. Segundo ela, as doenças psíquicas ainda enfrentam muitos preconceitos, o que compromete o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. O Setembro Amarelo, que ocorre anualmente, tem como objetivo principal sensibilizar a sociedade para a valorização da vida e o autocuidado, além de alertar sobre os riscos de ignorar sinais de sofrimento mental | Foto: Divulgação/Seec-DF “Hoje, há um aumento exponencial de diagnósticos de transtornos mentais, e o Setembro Amarelo traz visibilidade a esse problema de saúde. O preconceito em torno das doenças mentais, baseado em falsas ideias e julgamentos, precisa ser corrigido”, destacou Borges. Durante a transmissão, a médica reforçou a importância de corrigir as visões distorcidas sobre as doenças mentais. “Ainda são vistas de forma equivocada, e isso precisa mudar. Quanto mais falarmos sobre o tema, mais pessoas terão coragem de buscar ajuda”, afirmou a especialista. O Setembro Amarelo, que ocorre anualmente, tem como objetivo principal sensibilizar a sociedade para a valorização da vida e o autocuidado, além de alertar sobre os riscos de ignorar sinais de sofrimento mental. A campanha tenta romper tabus e incentivar diálogos sobre saúde mental, buscando diminuir o estigma social associado às doenças psíquicas. A psiquiatra também ressaltou a importância do apoio emocional para aqueles que estão em sofrimento e lembrou do papel fundamental do Centro de Valorização da Vida (CVV). O serviço, disponível 24 horas por meio do telefone 188, oferece atendimento gratuito e sigiloso para quem busca ajuda. A íntegra da palestra segue disponível a todos no canal do YouTube da Seec. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)

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Momentos de promoção do bem-estar e relaxamento são realizados com colaboradores do HRSM

A fim de promover saúde mental e um momento de valorização da vida, as chefias da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) e da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), promoveram, nesta sexta-feira (20), ações de relaxamento para suas equipes. Os profissionais que trabalham na UCIN puderam desfrutar de um pequeno spa, com direito à escalda-pés, massagem nas costas e mãos, aromaterapia e, por fim, massagem nos pés. Ações ocorreram em prol da saúde mental e do Setembro Amarelo | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo a chefe de Serviço de Enfermagem da UCIN, Rosane Medeiros, o intuito da ação é acolher a equipe, proporcionar um momento especial de tranquilidade e relaxamento para todos se sentirem valorizados e importantes. “Eu faço questão de estar presente nesse momento, dando apoio, participando, e valorizando a cada um. Eles estão aqui sempre para os outros e eu estou aqui para eles também”, afirma. Ela destaca que é um momento mesmo de relaxamento, de se concentrar, principalmente, para se desligar das coisas negativas e ter um momento de concentração. “É a hora delas mesmas verem o quanto são especiais, porque é preciso estar bem para dar o seu melhor para o outro. Então, esse é o intuito”, afirma Rosane. A ideia do spa partiu também da assistente administrativa da UTIN, Yasmin Sousa, que é estudante de Psicologia. Como a rotina de trabalho no local costuma ser estressante, o momento de relaxamento seria bem propício para promover a importância do autocuidado e amor-próprio. A técnica de enfermagem Ivone Cabral achou o momento maravilhoso. “Estava precisando disso, até a dor no meu pescoço passou. É muito importante essa ação e nos sentimos importantes em receber este cuidado”, avalia. Thaís Costa é enfermeira e gostou muito do momento. “Foi maravilhoso, eu estava precisando, pois o último plantão foi super tenso. Hoje, graças a essas massagens, consegui relaxar e recarregar as energias”, relata. Quem também adorou o cuidado foi a técnica de enfermagem Luciene Alves. “É muito importante para relaxar e faz a gente se sentir útil e cuidado pela equipe, isso motiva e anima o colaborador”. UTIN tem momento de beleza As colaboradoras que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) tiveram um momento de beleza e bem-estar promovidos pela chefia do setor . Além de consultoria de maquiagem e make realizadas pelas consultoras da Mary Kay, elas puderam fazer também auriculoterapia, técnica terapêutica que consiste em aplicar pressão em pontos específicos da orelha para tratar problemas de saúde, mentais ou emocionais. “Que experiência boa, ainda mais hoje que está um dia calor, um clima meio caótico no trabalho, aí ficar aqui escutando só o barulho do vento e das plantas mexendo, fazendo a auriculoterapia, foi muito gostoso. É um descanso em meio ao trabalho. É importante, a gente se sente valorizada, de uma certa forma, e traz esse momento de relaxamento”, avalia a fonoaudióloga Evellyn Valoci. A técnica de enfermagem Carla Silva chegou disposta a fazer somente a auriculoterapia, mas depois das colegas de trabalho insistirem, se rendeu aos encantos da maquiagem e fez uma produção. “É um momento ímpar, que faz a gente se sentir melhor, faz a gente se sentir mais valorizada, melhora a nossa autoestima, proporciona bem-estar para nós aqui dentro do ambiente de trabalho. Isso faz a gente lembrar todos os momentos que a gente precisa se cuidar, de que a gente precisa se valorizar a cada momento”, afirma. Mirella Braga, chefe substituta de Serviço da UTIN, destacou que o Setembro Amarelo é o mês da prevenção ao suicídio, então, o setor optou fazer essa ação. “Achamos interessante fazer esse momento de relaxamento e deixar frases de incentivo para os colaboradores a fim de demonstrar para eles que a saúde mental deles importa e que eles precisam estar bem para realizar uma assistência de qualidade aos nossos pequenos pacientes”. *Com informações do IgesDF

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Hospital Cidade do Sol realiza atividades voltadas para a saúde mental do colaborador

Com incenso, música instrumental e pés descalços, a equipe do Hospital Cidade do Sol (HSol) participou, na tarde desta terça-feira (17), de uma aula de ioga e meditação voltada para o cuidado da saúde mental dos colaboradores. As ações foram em alusão ao Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio. A ideia da atividade foi para que os colaboradores pudessem ter um momento de conexão consigo mesmo e pudessem relaxar e aprender técnicas de respiração para usarem no dia a dia, em momentos de necessidade. A ideia da atividade foi para que os colaboradores pudessem ter um momento de conexão consigo mesmo | Foto: Divulgação/IgesDF As aulas foram ministradas pela instrutora de ioga Maki Duthevicz, que comentou sobre as diferenças das suas aulas tradicionais para as aplicadas na unidade. “Geralmente, as pessoas que buscam minhas aulas já chegam com uma ideia em mente do que estão buscando, mas aqui eu cheguei pra tirar eles da zona de conforto, então isso causou um estranhamento. Mas, quando fui apresentando as técnicas e explicando o que iriamos fazer, eles se abriram totalmente e isso foi maravilhoso, uma experiência incrível”, afirmou a instrutora. Segundo a chefe de enfermagem do HSol, Rayanne Lopes, o momento foi pensado para trazer bem-estar para os colaboradores. “Pensamos nessas ações para que nossos colaboradores reservassem um tempinho de relaxamento e descontração durante a jornada de trabalho, sabemos que a campanha do Setembro Amarelo tem um significado gigante e por isso, preparamos além das nossas atividades, preparamos lembrancinhas especiais como chá de camomila, escalda pés e decoramos o mural com frases motivacionais à vida e de acolhimento.” Kerolyn Gontijo, recepcionista da unidade, aproveitou a oportunidade de fazer a aula e adorou. “Foi uma experiência muito boa participar dessa aula de ioga e meditação, foi um momento que além de relaxar eu também pude me encontrar.” Flávio Amorim, gerente do HSol, destacou a necessidade do cuidado com a saúde mental, principalmente quando se está trabalhando com a saúde de terceiros. “Precisamos lembrar de termos um autocuidado, tanto físico quanto mental, todos os dias, não só no Setembro Amarelo, afinal, precisamos estar bem para podermos cuidar do próximo” destacou o gerente. *Com informações do IgesDF

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Curso de prevenção ao suicídio tem matrícula aberta para servidores da Segurança

Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), das forças de segurança – polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran-DF) – e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) poderão se inscrever no Curso de Prevenção ao Suicídio. A matrícula está disponível neste link desta segurança-feira (16) até o dia 30 de setembro. Imagem: SSP-DF Desenvolvido pela SSP-DF, as aulas serão disponibilizadas no modelo online, autoinstrucional, e fazem parte das ações da pasta em alusão ao Setembro Amarelo. Com 40 horas/aula, o curso é divido em quatro módulos, onde serão abordadas propostas de análise que permitam identificar a ideação suicida e os comportamentos que a antecedem. O objetivo é construir práticas de cuidado com os indivíduos que se encontrem em sofrimento psíquico no ambiente de trabalho. “Buscamos tratar deste assunto com sensibilidade, para que possamos contribuir para diminuir o estigma e o preconceito, além de incentivar que os servidores busquem ajuda quando necessário”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos atuando em diferentes áreas, firmando parcerias e buscando ações que tenham como foco a saúde mental e a valorização de nossos profissionais. Nesta linha, está em construção um centro de apoio biopsicossocial. Também passamos a fazer parte do Escuta Susp, programa de atendimentos psicológicos, e estamos apoiando ações específicas em cada força de segurança.” O curso será direcionado às seguintes temáticas: o contexto epidemiológico do suicídio no Brasil e, em especial, na segurança pública; compreensão das causas para os comportamentos suicidas e apresentação de estratégias para evitá-las;  identificação dos sinais de sofrimento, a fim de identificar os tipos de crises e, sobretudo, o que não fazer no momento da intervenção; e, por fim, a proposta de ação dos multiplicadores no contexto corporativo com as ações direcionadas às boas-práticas para a intervenção junto aos grupos de risco e prevenção do suicídio no ambiente de trabalho.

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Servidores da Educação participam de evento sobre prevenção ao suicídio

Em meio à campanha Setembro Amarelo, dedicada à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, o auditório do Espaço Cultural Professora Neusa França, da Secretaria de Educação (SEEDF) foi palco de importantes discussões sobre o tema. Saúde mental no trabalho e qualidade de vida foram os objetivos gerais da palestra sobre prevenção e posvenção do suicídio (todo cuidado prestado aos sobreviventes enlutados por um suicídio), ministrada para os servidores da pasta nesta sexta-feira (13).  Servidores da Secretaria de Educação participaram, nesta sexta (13), de palestra sobre posvenção do suicídio | Fotos: Mary Leal/ SEEDF O evento teve como objetivo fortalecer as políticas de cuidado para os servidores da Secretaria de Educação. A subsecretária de Gestão de Pessoas da SEEDF, Ana Paula Aguiar, acredita que esse tipo de iniciativa ajuda a entender melhor os sinais de um possível surto e como se pode ajudar. “Apesar de muitos de nós termos pessoas próximas que vivem algum desequilíbrio emocional, não sabemos como agir em momentos de crise. Cada servidor aqui é muito mais que uma matrícula – tem suas particularidades e precisa ser acolhido da melhor forma”, comentou Ana Paula O evento contou com a palestra da psicóloga do Samu Marina Dias, que apresentou um panorama geral dos números de suicídio no Brasil, que atualmente somam 12 mil pessoas por ano. As mulheres são maioria quando se observam as tentativas, mas os homens somam uma quantidade maior nos casos efetivos.  Nos últimos anos, as ocorrências aumentaram no DF. Em 2022, foram registrados 159 casos, enquanto só neste ano o número já chegou a 449. “Hoje eu quero desmistificar algumas crenças, como a de que a pessoa que pensa em cometer um suicídio não dá sinais antes do ato. Esses e outros pensamentos só atrapalham que a ajuda chegue até as pessoas que precisam. Nosso trabalho é prestar assistência, mas também conscientizar quem está próximo”, alertou Marina. Como parte do evento, a equipe da Diretoria de Qualidade de Vida da SEEDF apresentou um protocolo elaborado para ser seguido nas escolas e unidades após casos de suicídio. Em breve, o conteúdo será disponibilizado em uma cartilha, publicada no site da Secretaria para que todos tenham acesso. *Com informações da Secretaria de Educação

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UPA de Brazlândia organiza ações de conscientização pelo Setembro Amarelo

Setembro é conhecido internacionalmente como o mês de prevenção ao suicídio. Buscando dar visibilidade à data, os colaboradores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia, organizaram algumas ações voltadas para o período. As paredes da unidade foram decoradas com mensagens de conforto e apoio, e durante todo o mês o projeto Eu Vejo Você ocupará um espaço especial, com envelopes com os nomes de todos os colaboradores da UPA de Brazlândia, onde esses são convidados a deixar mensagens de reconhecimentos e elogios aos seus colegas. Colaboradores, pacientes e acompanhantes participaram das atividades na UPA em alusão ao Setembro Amarelo | Foto: Divulgação/IgesDF Uma das principais ações organizadas pela equipe da UPA foi o evento Dose de Alívio Especial, Setembro Amarelo, realizado na última semana. O encontro contou com karaokê, lanche e até bingo, onde pacientes e acompanhantes puderam aproveitar um momento de descontração e diversão ao lado da equipe que está com eles todos os dias. Gratidão foi a palavra que definiu o dia, segundo os pacientes. Para a gerente da UPA de Brazlândia, Celia Maria Gonçalves, momentos como esse são extremamente necessários para trazer esperança e motivação na recuperação. “É uma emoção muito grande, que eu ainda não tinha sentido, poder ajudar nossos pacientes a esquecer, nem que seja por um momento, os problemas que o trouxeram aqui e poder dar esse carinho pra eles e levar esperança nesse momento”, ressaltou Celia. Segundo Atila Rodrigues, analista de humanização da unidade, ver a gratidão nos olhos dos pacientes vale todo o esforço do projeto. “É muito gratificante ver a materialização de um projeto que faz tanta diferença no dia do paciente. Foi um momento descontraído e divertido para o paciente e seus acompanhantes, receber os olhares deles de gratidão, o abraço apertado, o sorriso, isso que faz valer todo esforço e planejamento da elaboração e execução”, afirmou Atila. Celia Maria, destacou o apoio de cada um dos colaboradores. “Sem eles nada disso seria possível, cada membro da nossa equipe, seja o pessoal da nutrição, fisioterapia, enfermagem, limpeza, copa, cada um deles é essencial para que nossos pacientes tenham o acolhimento devido e humanizado que merecem. Sem eles esse projeto não teria saído do papel.” *Com informações do IgesDF

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Feira pet integra ação do Detran-DF em adesão ao Setembro Amarelo

Nesta terça-feira (10), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) realizará um evento especial em adesão à campanha do Setembro Amarelo, dedicada à prevenção do suicídio. A ação acontece no estacionamento em frente à sede do Detran-DF (SAM Lote A Bl. B), das 9h às 17h, e contará com uma programação diversificada voltada para a conscientização e promoção da saúde mental. Evento na sede do Detran-DF nesta terça (10) inclui feira pet e vacinação de animais de estimação | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Entre as atividades previstas estão a distribuição de kits com brindes e materiais informativos sobre o tema, dicas de bem-estar mental, além de uma aula de alongamento focada em yoga. O espaço também contará com um totem para fotos e uma Feira Pet, em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), onde os participantes poderão vacinar seus animais de estimação e realizar testes de leishmaniose. A Feira Pet surge como uma parte importante da programação, uma vez que estudos apontam que a convivência com animais pode auxiliar na redução de sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Além dos serviços de vacinação, o evento oferecerá orientações sobre cuidados com pets, prevenção da raiva e terá exposição de produtos para animais de estimação. Para quem busca um novo amigo, a feira também disponibilizará cães e gatos para adoção, cedidos por grupos independentes e ONGs protetoras de animais. O evento será realizado em parceria com a Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia, a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, a SES-DF, além de contar com o apoio de protetores de animais independentes, ONGs, petshops e profissionais veterinários. O Setembro Amarelo é uma campanha nacional que visa conscientizar a sociedade sobre a importância de prevenir o suicídio, quebrar tabus e estimular o diálogo sobre saúde mental. De acordo com o site oficial da campanha, o movimento surgiu com o intuito de reduzir estigmas e incentivar que as pessoas busquem e ofereçam ajuda. *Com informações do Detran-DF  

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Programação especial para servidores do GDF vai abordar saúde mental

A Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), realizará uma série de atividades voltadas à conscientização e prevenção ao suicídio como parte da campanha Setembro Amarelo. A ação, especialmente direcionada aos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), terá uma programação especial. Entre os dias 9 e 13 de setembro, o Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, vai abrigar uma série de iniciativas voltadas ao tema. Em 2023, como parte da campanha Setembro Amarelo, a Seec-DF ofereceu três dias de palestras voltadas para a conscientização e prevenção ao suicídio; evento foi transmito no canal do YouTube da pasta | Foto: Divulgação/ Seec-DF Entre as atividades, destaca-se a oferta de abraços. “Uma ação simples, mas significativa, que visa reforçar o apoio emocional no ambiente de trabalho”, explica a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. “Investir em iniciativas de saúde mental, como o Setembro Amarelo, pode ajudar a reduzir o absenteísmo ao promover um ambiente de trabalho mais saudável e solidário” Epitácio Júnior, secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida Ela enfatiza a importância de combater o preconceito relacionado ao suicídio e falar mais sobre o tema como forma de prevenção. “Essa campanha visa quebrar o silêncio, promovendo um diálogo aberto sobre saúde mental, incentivando a busca por apoio e ajudando na identificação de sinais de alerta em pessoas em risco”, afirma. O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, ressalta que “observar os colegas de trabalho, familiares e até mesmo pessoas desconhecidas pode ser fundamental para identificar sinais de alerta, que, por mais sutis que sejam, podem indicar que alguém precisa de ajuda”. Ele também acrescenta que “investir em iniciativas de saúde mental, como o Setembro Amarelo, pode ajudar a reduzir o absenteísmo ao promover um ambiente de trabalho mais saudável e solidário”. Na programação, destaque para o bate-papo com a psiquiatra Daniele Oliveira e com a endocrinologista Fernanda Tavares. Elas vão abordar os desafios da saúde mental da mulher. Ainda cabe ressaltar a palestra “Alimentação: uma aliada ou vilã na saúde mental”, ministrada pela nutricionista Xênia Versiani, seguida de um cine debate sobre a animação Divertidamente, que aborda a importância da educação emocional. Para encerrar a semana, será oferecida uma aula de yoga ministrada pelo mestre Dada, da Academia Buriti. Confira a programação completa: Segunda-feira (9) → Distribuição de abraços Das 12h às 14h, no hall de entrada do Espaço Qualidade de Vida (16º andar do Anexo do Palácio do Buriti) Terça-feira (10) → Bate-papo com a psiquiatra Daniele Oliveira e a endocrinologista Fernanda Tavares sobre “Desafios para a Saúde Mental da Mulher”, com mediação da psicóloga e assessora da COQVT, Ana Paula Soares Das 10h às 12h, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Quarta-feira (11) → Palestra com a nutricionista Xênia Versiani sobre “Alimentação: uma aliada ou vilã na saúde mental” Das 13h às 14h, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Quinta-feira (12) → Cine Debate da animação Divertidamente, que explora a educação emocional Das 12h30 às 14h30, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Inscrições neste link Sexta-feira (13) → Aula de yoga com o mestre Dada da Academia Buriti Das 12h30 às 13h, na Sala de Inovação do Espaço Qualidade de Vida Inscrições neste link *Com informações da Secretaria de Economia

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HCB faz campanha para Setembro Amarelo para funcionários

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou ação, voltada aos funcionários, para conscientização sobre o Setembro Amarelo – campanha de alcance nacional para prevenção do suicídio. Os profissionais do hospital participaram de duas palestras conduzidas por psicólogas do trabalho que convidavam tanto a refletir sobre o acolhimento daqueles que sofrem quanto a buscar formas de lidar com as próprias emoções. Durante as palestras, as psicólogas promoveram dinâmicas e estimularam a participação do público, que pôde compartilhar as próprias experiências. Funcionários de diferentes áreas do HCB participaram das palestras. A diretora de Recursos Humanos do hospital, Vanderli Frare, explica que os temas abordados pela campanha são importantes não só para o cotidiano profissional, mas também para relações pessoais e para o relacionamento que cada profissional mantém consigo. “Conseguindo mais recursos para gerir nossas emoções por nós mesmos, conseguimos estar presentes em qualquer lugar da vida, no lugar profissional, familiar ou com amigos”, garante Frare. A equipe do HCB deixou recados para quem estivesse passando por momentos difíceis em dois murais | Fotos: Maria Clara Oliveira/ HCB “O mês de valorização da vida é para isso: para nos sensibilizarmos e encaminhar a pessoa para uma conduta especializada, para alguém que vai poder ouvir”, afirma Ana Verônica Pires, psicóloga do trabalho no HCB. Segundo ela, a campanha também é importante para ajudar a reduzir o estigma que existe sobre a saúde mental. “Precisamos favorecer que a sociedade seja mais compreensiva e inclusiva, e não julgadora. Tudo que envolve a vida e a morte é uma condição de saúde, por isso precisamos falar sobre isso. É uma questão de saúde que deve ser acolhida, orientada e conduzida; não é frescura”, reforça. “Aqui, vocês atendem crianças muito graves, famílias que estão muito fragilizadas. Essas pessoas vêm com uma bagagem muito grande e é preciso que vocês se autorregulem emocionalmente”, aconselhou Ana Verônica Pires aos funcionários que acompanharam a palestra Significando nossas emoções – o poder está em nós!. Ana Verônica Pires: “Tudo que envolve a vida e a morte é uma condição de saúde, por isso precisamos falar sobre isso. É uma questão de saúde que deve ser acolhida, orientada e conduzida; não é frescura” A psicóloga do trabalho do HCB, Marina Monteiro, explica que o estigma sobre o cuidado com a saúde mental “diz muito sobre nossa cultura de esperar agravar, jogar para debaixo do tapete, esperar a situação ficar insustentável para começar a se cuidar”. De acordo com ela, a procura por terapia precisa ser vista como um processo de autoconhecimento. A psicóloga Marina Monteiro apresentou dados científicos sobre a saúde mental na palestra ‘Eu nunca sei o que dizer: ferramentas de escuta empática para não psicólogos’ Na palestra Eu nunca sei o que dizer: ferramentas de escuta empática para não psicólogos, Marina apresentou resultados de estudo científico que especifica a importância do convívio social. “Pessoas mais conectadas socialmente com amigos, família, comunidade são mais felizes, mais saudáveis e vivem mais. Pessoas que são mais isoladas socialmente têm queda física à meia idade, seu cérebro se deteriora mais cedo e morrem mais rápido”, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao longo do mês, a equipe do HCB foi estimulada a deixar recados para pessoas que estivessem passando por momentos difíceis. As mensagens, deixadas anonimamente em dois murais (um no ambulatório e outro, próximo ao refeitório dos funcionários), podiam ser retiradas por qualquer pessoa, sem ser necessário se expor ou se identificar. *Com informações do HCB

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Planetário de Brasília recebe seminário sobre promoção da saúde mental

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) realizou o seminário Toda vida importa, no Planetário de Brasília, nessa segunda-feira (25). O objetivo foi debater sobre a prevenção ao suicídio e lançar uma ação pedagógica sobre a saúde mental de crianças, adolescentes e jovens. Na ocasião, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, destacou que a conscientização é fundamental para a promoção do diálogo e do acolhimento. “A prevenção ao suicídio é uma responsabilidade de toda a sociedade. É fundamental que estejamos sempre atentos aos sinais de alerta que colegas, amigos e familiares podem apresentar”, afirmou. Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral: “A prevenção ao suicídio é uma responsabilidade de toda a sociedade. É fundamental que estejamos sempre atentos aos sinais de alerta que colegas, amigos e familiares podem apresentar” | Foto: Divulgação/Secti-DF De acordo com o psicólogo Paulo Lira, é preciso ter um olhar multidimensional para a questão da saúde mental. “A formulação de políticas públicas que visem à promoção da saúde mental deve considerar todos os aspectos da vida do indivíduo, bem como a vida financeira, os relacionamentos afetivos e familiares, bem como outros tipos de necessidades internas e externas”, frisou. [Olho texto=”“A formulação de políticas públicas que visem à promoção da saúde mental deve considerar todos os aspectos da vida do indivíduo, como a vida financeira, os relacionamentos afetivos e familiares”” assinatura=”Paulo Lira, psicólogo” esquerda_direita_centro=”direita”] O evento contou ainda com a uma palestra sobre crimes cibernéticos e os impactos na saúde mental de crianças e adolescentes, proferida pela agente Mayara Sisterolli, da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal (DRCC/PCDF). A agente ressaltou a importância dos pais e responsáveis construírem uma relação de confiança com os filhos e os cuidados necessários para que as crianças e adolescentes não sejam vítimas de golpes virtuais. “Mais de 80% dos pais não sabem com quem seus filhos conversam ou o que fazem nas plataformas digitais. É fundamental que essas interações sejam acompanhadas, de perto, e que, com base no diálogo, as crianças e adolescentes conheçam os riscos e as principais características dos golpes virtuais”, afirmou Sisterolli. A iniciativa ocorreu em alusão ao Setembro Amarelo, uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. *Com informações da Secti-DF

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Escolas públicas recebem atividades voltadas para a saúde mental

Um grupo de jovens alunos e ex-alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal tem utilizado as salas de aula e os pátios das escolas para falar sobre saúde mental com crianças e adolescentes. Nesta terça-feira (5), foi a vez das mais de 900 crianças da Escola Classe 65, em Ceilândia, receberem a visita do Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio (Geds). Em alusão à campanha do Setembro Amarelo, movimento mundial de alerta para a valorização da vida e prevenção ao suicídio, o Geds irá percorrer as escolas da rede pública de ensino com reflexões sobre a saúde mental. “Nosso objetivo é apresentar para eles os temas relacionados ao assunto, reconhecer a importância do autocuidado, de sintomas da ansiedade e depressão, fazer com que reconheçam as emoções deles e do outro através de atividades lúdicas”, destaca a coordenadora do Geds, Vitória Kalil. O Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio vai percorrer escolas públicas para falar a jovens sobre valorização da vida | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília O grupo de jovens da faixa etária de 15 a 23 anos surgiu após os integrantes serem afetados por um ato de suicídio nas proximidades do Centro de Ensino Médio de Taguatinga (CMEIT), local em que estudavam. “Naquele momento entendemos que poderia ter sido alguém da nossa escola, e o que estávamos fazendo para evitar? Foi assim que surgiu o Geds, com o intuito de falar com os jovens sobre saúde mental”, conta Kalil. Há quase cinco anos, o grupo realiza diversas ações com profissionais especializados dentro do CMEIT. A aluna do 4º ano, Rita de Cássia Ribeiro, estava atenta ao que era dito pelos palestrantes. “Eu entendi que cada um tem o seu jeito de ser, o jeito de vestir, do que gosta… Às vezes, ficamos com ansiedade e descontamos na comida ou em outras coisas. Nessas horas é bom falar para a mãe, a avó ou alguém da escola mesmo”, diz. Rita de Cássia diz que na hora da ansiedade “é bom falar para a mãe, a avó ou alguém da escola mesmo” Outras dez escolas do ensinos fundamental e médio da rede pública de ensino receberão a palestra do grupo de enfrentamento. Entre elas estão: os centros de Ensino Fundamental 19 e 14, em Ceilândia, os CEF 427 e 507, de Samambaia. A ideia do Geds é criar um ambiente seguro onde os jovens consigam expressar os sentimentos e receber apoio. Setembro Amarelo na escola [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outras ações estão sendo desenvolvidas pela equipe de orientação educacional da Escola Classe 65. Mural, livro e um imã de geladeira foram confeccionados pela equipe de orientadores com o objetivo de trabalhar o tema durante todo mês na escola. “Fizemos o livro O mundo amarelo de Pétala, para os professores trabalharem em sala de aula, em conversas, contação de histórias, com metodologias voltadas para a valorização da vida. Estamos em uma comunidade carente com episódios de violência física e psicológica, então, trabalhamos o ano inteiro os temas que são intensificados neste mês”, explica o orientador educacional, Mário Moraes. Ao final do projeto, os alunos farão um jardim de girassol na porta da escola.

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Setembro Amarelo propõe reflexões sobre saúde mental

[Olho texto=”“Sentimentos bons e ruins são normais. Quando começam a interferir nas atividades do dia a dia, é hora de procurar ajuda” ” assinatura=”Ana Luísa Lamounier Costa, referência técnica distrital (RTD) em psiquiatria” esquerda_direita_centro=”direita”] Saber a hora de pedir ajuda em caso de sofrimento mental é um passo importante para encontrar alívio e, dependendo da situação, até salvar vidas. Não saber lidar com a adversidade nada tem a ver com fraqueza, falha de caráter ou força de vontade. É esse o tom da campanha Setembro Amarelo deste ano. Segundo a Diretoria de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), a pandemia de covid-19 foi um fator preponderante na procura por atendimento psicológico. No ano passado, foram registrados 215.362 procedimentos de atenção psicossocial classificados como ambulatoriais, atendimentos individuais, oficinas terapêuticas e acolhimento de pacientes. Nos seis primeiros meses deste ano, já foram 130.446 atendimentos – praticamente o mesmo número registrado ao longo de 2021, que somou 135.761. Rede de Saúde Mental atua em frente ampla, oferecendo terapia coletiva e atividades multidisciplinares | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O assunto de saúde mental é amplo e começa na promoção de hábitos que ajudam a manter o bem-estar, como a prática de exercícios físicos, a alimentação saudável e o respeito ao sofrimento diante de momentos difíceis da vida comuns a todas as pessoas, como luto, perdas e mudanças. “Sentimentos bons e ruins são normais”, pontua a psiquiatra Ana Luísa Lamounier Costa, referência técnica distrital (RTD) na área. “Quando eles começam a interferir nas atividades do dia a dia, é hora de procurar ajuda”. Ela aponta ainda fatores genéticos, do desenvolvimento, familiares e sociais capazes de aumentar o risco de depressão e outros transtornos mentais, abrangendo desde reações agudas ao estresse até outros episódios mais sensíveis, como esquizofrenia e psicose. Onde procurar ajuda? São várias as portas de entrada para a Rede de Atenção Psicossocial no DF. Abertas à consulta de quem enfrenta sintomas considerados leves a moderados, as 175 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem atendimento de equipe multidisciplinar e participação em atividades coletivas, como yoga e terapia comunitária.  [Olho texto=”Para casos extremos, o Samu pode ser acionado, bem como a emergência psiquiátrica do HSVP e do HBDF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Casos moderados a graves, inclusive para situações de uso e abuso de substâncias químicas, são encaminhados a uma das 18 unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Todos possuem serviços de porta aberta, isto é, atendem quem chegar. Entre essas unidades, destacam-se os sete Caps AD, especializados em casos de uso e abuso de álcool e de outras drogas, e os quatro Capsi, voltados a crianças e adolescentes. Em situações mais graves, como surtos e violência contra outras pessoas ou contra si mesmo, as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais fazem o acolhimento dos pacientes. Em casos extremos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ser acionado, ou é possível buscar diretamente a emergência psiquiátrica no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) ou no HBDF. O detalhamento da Rede de Atenção Psicossocial está disponível no site da SES. Além das UBSs, Caps e emergências, existem ainda serviços ambulatoriais em policlínicas, unidades hospitalares, no Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp), para crianças de até 11 anos, e no Adolescentro, para o público de 12 a 17 anos. Atendimento integrado Servidores da SES destacam que a Rede de Atenção Psicossocial possui equipes multiprofissionais e permite a integração com outros serviços. A psicóloga Paula Giraldelle, da Policlínica de Samambaia, lembra que, às vezes, até situações inicialmente identificadas como de saúde mental são encaminhadas para outro tipo de atendimento. “Muitas crianças que chegam com suspeita de déficit de atenção sofrem de dificuldade respiratória, então encaminhamos para avaliação do otorrinolaringologista – e acontece de não ser déficit de atenção, mas um mau sono provocado por dificuldade de respiração”, exemplifica. O inverso também ocorre. Nas UPAs e nos hospitais, os profissionais são qualificados para identificar situações em que o paciente acredita estar com problemas cardíacos, por exemplo, mas não há indicativos de causas físicas.  “Na crise de pânico, é muito comum o usuário ter certeza de que vai morrer, mas todos os parâmetros indicam que não é um quadro orgânico”, sinaliza o psicólogo Iuri Luz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Nesses casos, os profissionais acolhem o paciente e, após a estabilização, abordam sobre o encaminhamento para a Rede de Atenção Psicossocial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso ao atendimento especializado, com equipes multiprofissionais de saúde formadas por psicólogos, assistente sociais, terapeutas ocupacionais, médicos psiquiatras e profissionais da enfermagem, proporciona uma atenção integral que atua em todas as necessidades do usuário, possibilitando a melhora do quadro e o processo de reabilitação social. Há ainda 18 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), onde mulheres são atendidas por equipes multidisciplinares. Expansão Frente ao aumento da procura pelo serviço,  a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES, Fernanda Falcomer, lembra que há investimento constante na recomposição das equipes da Rede de Saúde Mental. “Essa é nossa prioridade”, afirma. Atualmente, são 316 psicólogos e 100 psiquiatras na ativa, além dos profissionais de outras carreiras. As unidades também foram beneficiadas com serviços de restauração, a partir dos contratos de manutenção predial firmados em 2022. “Além disso, está prevista a construção de cinco novas unidades de Caps que vão ampliar a capacidade de atendimento e a cobertura da Rede de Saúde Mental do DF”, anuncia Fernanda. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Pacientes da UBS 1 participam de ação do Setembro Amarelo

A campanha Setembro Amarelo chama a atenção para a prevenção do suicídio e importância de tratar a saúde mental. Para abordar este tema, a equipe da Unidade Básica de Saúde 1 de Taguatinga fez uma ação nesta quinta-feira (23) para seus usuários. As ações promovidas mensalmente pelos servidores da unidade se referem às campanhas abordadas no período, como o Setembro Amarelo, que chama a atenção para a prevenção do suicídio e importância de tratar a saúde mental | Foto: Divulgação Secretaria de Saúde do DF “Foi feita uma reunião de bate papo, musicoterapia, café da manhã e entrega de rosas amarelas com mensagens para elevar a autoestima. Todos os pacientes que aguardavam consulta ou outro tipo de atendimento participaram das atividades, cerca de 50 pessoas ao todo”, explica a gerente da UBS 1 de Taguatinga, Iraquitânia Bernardo. Segundo a gestora, anualmente os servidores da unidade promovem ações alusivas às campanhas abordadas em cada mês, como o Agosto Dourado, Outubro Rosa, Novembro Azul, entre outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, a UBS promoveu atividades voltadas para o cuidado da saúde mental dos servidores e pacientes. As ações foram pensadas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e a gerência da unidade. Foram desenvolvidas dinâmicas visando a promoção da saúde mental, além de promoção à autoestima e ao autocuidado. “Iniciamos as atividades com os servidores e hoje fizemos com os pacientes atendidos na unidade. Estamos retornando as nossas atividades coletivas com os pacientes e não queríamos deixar passar a oportunidade de focar no cuidado da saúde mental, sobretudo em tempos de pandemia”, conclui a gerente da unidade. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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A luta de psicólogos e psiquiatras para salvar vidas

Apoiar pessoas que estão fragilizadas psicologicamente para ajudá-las a superar suas angústias e evitar que cheguem a atos extremos, como tirar a própria vida. Essa é a missão dos mais de 40 psicólogos e psiquiatras que trabalham no Hospital de Base (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), que atendem em média 5,6 mil pacientes e acompanhantes por mês. E é justamente para prevenir contra o suicídio que este mês é realizada desde 2014 a campanha nacional Setembro Amarelo, abraçada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGES-DF), que administra o Hospital de Base e o Hospital de Santa Maria. [Olho texto=”“Os dados ainda são altos e evidenciam a necessidade de discutirmos o assunto na nossa sociedade”” assinatura=”Sérgio Cabral Filho, chefe da psiquiatria do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Setembro Amarelo é organizado nacionalmente pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Reforçando a campanha, este ano a ABP traz o tema “Agir Salva Vidas”, chamando a atenção para a importância de oferecer tratamento a quem precisa. Nos últimos quatro anos, de 2017 a 2021, o Distrito Federal registrou 790 suicídios, o que equivale a 197 mortes dessa natureza por ano, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do DF. Na pandemia, foram 245 óbitos, sendo 182 mortes em 2020 e 63 suicídios entre janeiro e 8 de setembro de 2021. A pandemia não fez aumentar o número de casos, mas o volume de ocorrências preocupa o chefe da psiquiatria do Hospital de Base, Sérgio Cabral Filho. Ele lembra que em 2019 ocorreram 196 suicídios, número que caiu 7% em relação a 2020 (182 casos), ano da explosão da pandemia. Sérgio Cabral Filho, chefe da psiquiatria do Hospital de Base | Foto: Iges-DF “Os dados ainda são altos e evidenciam a necessidade de discutirmos o assunto na nossa sociedade”, propõe Cabral. Nesta entrevista, o psiquiatra defende o aprimoramento de políticas públicas que fortaleçam as medidas de prevenção, desestimulem o suicídio e ajudem a salvar vidas. Qual a importância da campanha Setembro Amarelo para conter o suicídio? O tema é importantíssimo de ser trazido, devido aos dados que possuímos dos últimos anos, evidenciando números preocupantes de mortes por suicídio. Ao mesmo tempo em que é importante, também é muito delicado e sensível, no qual o modo de se transmitir esse tipo de assunto tem grande valor na própria prevenção. Já é sabido que a própria campanha pode ter um peso ao trazer esses conteúdos para as pessoas que já estão em sofrimento. Por outro lado, mostrar a importância do assunto e conscientizar é fundamental para redução de estigma e para a prevenção efetiva. Diante desse paradoxo, o ideal é tratar o tema focando na esperança e enaltecendo o que temos de positivo. Fazer a campanha dando os meios de busca por ajuda é o ponto fundamental para ajudarmos a salvar vidas. [Olho texto=”“Mais do que conscientizar, precisamos efetivamente oferecer serviços de apoio para quem está em sofrimento psíquico”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Que fatores levam ao suicídio? Alguns fatores são preponderantes. Entre eles estão o sentimento de não pertencimento e a desvalorização da própria vida. Dessa forma, muitas doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade, são fator de risco, pois podem levar a essa desvalorização da vida e até mesmo a uma alteração profunda na percepção da realidade. Quando isso se junta ao “não pertencer”, há uma facilitação para que se chegue ao ato. Por essa razão, é fundamental que fiquemos atentos às pessoas à nossa volta. Por vezes vemos colegas de trabalho ou familiares que se mostram diferentes, mais fechados e distanciados. Em alguns momentos apenas temos a percepção, quase intuitiva, de que algo não está bem com o outro. Ao passar por alguma situação assim, provavelmente já identificamos alguém que precisa de ajuda. O tema da campanha “Agir Salva Vidas” tem a intenção de fortalecer essa ajuda? O que devemos pensar é em formas de prevenir o suicídio, potencializando a saúde mental. Isso pode ser feito por meio de cuidados com o bem-estar, acolhimento, integração social, uso de dispositivos sociais, entre outros. O título da campanha deste ano mostra justamente a importância de sairmos do ponto em que apenas falar era o suficiente. Mais do que conscientizar, precisamos efetivamente oferecer serviços de apoio para quem está em sofrimento psíquico. Sendo assim, os serviços de saúde devem ter um fácil acesso para pessoas em risco, desde os centros de atendimento por telefone, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), pronto atendimentos e hospitais gerais. [Olho texto=” “Qualquer pessoa pode identificar alguém em sofrimento e, ao fazer isso, a primeira coisa a se questionar é: ‘Eu tenho como ajudá-la?’”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como pessoas leigas podem ajudar pessoas que estejam correndo esse perigo de atentar contra a própria vida? Qualquer pessoa pode identificar alguém em sofrimento e, ao fazer isso, a primeira coisa a se questionar é: “Eu tenho como ajudá-la?”. Após responder a essa pergunta é que se deve partir para a ação. Muitas vezes queremos ajudar sem ter os recursos necessários e isso pode acabar sendo negativo para os dois lados. Ao identificar a pessoa em sofrimento e questionar se ela precisa de ajuda, ou se está passando por algo, é fundamental ter a condição de acolher a demanda e poder encaminhar ao serviço especializado. Apenas lá, os profissionais treinados poderão aferir o nível de risco e dar as condutas necessárias. Só a partir daí que os tratamentos serão definidos e indicados. Porque o suicídio ainda é um desafio a ser combatido no Brasil e no mundo? Segue um desafio por vários motivos. Nos últimos tempos temos tido aumentos em diagnósticos psiquiátricos que são fatores de risco importantes. Além disso, há uma grande crítica ao esvaziamento das relações e a grande transformação que passamos com o mundo digital cada vez maior. A própria dificuldade de tratar o tema, com uma linha muito tênue entre prevenção e piora das taxas de suicídio, faz com que o desfio aumente. Dessa forma, devemos seguir buscando um aprimoramento em todos os sentidos, iniciando nas pesquisas científicas até chegar às medidas de prevenção e de esperança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Onde procurar ajuda no DF A Secretaria de Saúde do DF oferece atendimento por meio de diversos centros especializados, como os de atenção psicossocial (CAPS) e de atenção às pessoas em situação de violência sexual, familiar e doméstica (Cepav), além de oferecer assistência nas unidades básicas de saúde (UBSs). Em casos de emergência, pode-se contar com o serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo número 192 e prontos-socorros hospitalares. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também oferece ajuda por meio de voluntários treinados para conversar com todas as pessoas que procuram apoio emocional, sob total sigilo. A ligação para o CVV, em parceria com o SUS, por meio do número 188, é gratuita a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular. Ainda é possível acessar o site do CVV para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre a ligação gratuita. *Com informações do IGES-DF

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A importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

O setembro dourado chama a atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil que, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), já representa, no Brasil, a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. No Distrito Federal, é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 5 a 19 anos. Segundo a médica oncologista e hematologista pediátrica Isis Magalhães, diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o câncer em crianças e adolescentes apresenta características biológicas distintas do câncer em adultos. “Por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, normalmente de crescimento rápido e células tumorais que atingem outros órgãos além de seu local primário, ou, como podemos dizer, trata-se de uma doença sistêmica”, explica. A médica destaca que, paradoxalmente, esse comportamento agressivo da doença, com número grande de células em divisão, faz com que os tumores na infância sejam mais sensíveis à quimioterapia, tornando essa modalidade de terapia a principal arma para o tratamento do câncer em crianças e adolescentes. Os tipos mais prevalentes nessa fase são as leucemias, linfomas e os que atingem o sistema nervoso central. Diagnóstico precoce Ainda não é possível falar em prevenção quando se trata de câncer infantojuvenil. Isso porque, de acordo com a diretora técnica do HCB, diferentemente do que ocorre no adulto, não existe evidência sobre exposições ambientais específicas estarem relacionadas ao desenvolvimento da doença nesse público. Assim, ela alerta que a ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce, preciso e ao tratamento adequado. “Com o uso de protocolos multi-institucionais baseados em quimioterapia sistêmica, é possível alcançar taxas significativas de cura. Em alguns tipos como a leucemia linfoide aguda, o mais comum, as taxas de cura chegam hoje a 80%”, destaca. Sintomas Segundo Isis, é muito importante que os profissionais de saúde, principalmente, o pediatra geral, estejam atentos a algumas formas de apresentação do câncer na infância, tendo em vista que, às vezes, apresentam sintomas semelhantes aos de doenças comuns na infância. Além disso, a médica faz um alerta aos pais. “É importante que estejam atentos para o fato que a criança não ‘inventa’ sintomas e que, ao sinal de alguma anormalidade, leve seus filhos ao pediatra para avaliação”, indica. Ela complementa ressaltando que, na maioria das vezes, os sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância, mas o acompanhamento daqueles que se prolongam além do habitual deve incluir avaliações adicionais do médico especialista. Tratamento O tratamento se inicia com o diagnóstico precoce e correto, além de exames específicos e necessários para identificar os vários subtipos de cada câncer, sua extensão ou estadiamento (processo que determina a localização e extensão do câncer no corpo do paciente) para planejamento do tratamento adequado. “Os protocolos podem aliar várias modalidades de terapia, sendo que a cirurgia e a radioterapia também podem ser usadas em sequência à quimioterapia”, pontua. Ao término do tratamento, a médica informa que a criança e o adolescente devem ser acompanhados para os riscos de recaída do tumor nos primeiros cinco anos, bem como para monitorar os efeitos tardios do tratamento e conscientizar sobre práticas de vida saudável para prevenção de câncer na fase adulta. Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HCB é parte integrante da rede de saúde pública do DF e presta assistência especializada em pediatria voltada a doenças de maior complexidade. O hospital não atende emergências, sendo necessário o encaminhamento de um médico/pediatra da rede para marcação de consulta na Central de Regulação. “O HCB oferece à população pediátrica uma saúde pública de qualidade com equidade e de forma integral no enfrentamento do câncer infantojuvenil”, reforça a médica. Setembro dourado Foi idealizado pela Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) para informar e conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Caesb faz palestras focadas na saúde mental dos funcionários 

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]Preocupada com a saúde mental de seus empregados e colaboradores, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realiza, até o dia 30 de setembro, a “Jornada de Saúde Mental da Caesb”, sob a temática de prevenção ao suicídio, no mês de Setembro Amarelo. Há seis anos, a Caesb realiza eventos para discutir a saúde mental. A Jornada deste ano irá abordar temas como ansiedade, depressão, relações familiares e sociais em tempos de pandemia, prevenção e posvenção (cuidados psicológicos daquelas que sofreram algum trauma) ao luto, estresse pós-traumático e, em especial, prevenção ao suicídio. A programação será on-line para os empregados e terceirizados da Empresa. A gerente de Qualidade de Vida e Responsabilidade Social da Caesb (SGPQ), Nívia Pedrosa, explica que a área, em parceria com a gerência de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SGPS), vem intensificando atividades dessa natureza. “Vamos aproveitar a discussão sobre doenças mentais realizadas pelas principais instituições de saúde para reforçar aos empregados e colaboradores da Caesb a necessidade de procurar ajuda especializada em caso de algum sintoma de adoecimento da ordem mental e do comportamento que afetam as relações interpessoais e o trabalho”, resume Nívia. Quando o formato da Jornada era presencial, algumas pessoas, após as palestras, procuraram tanto o palestrante quanto a SGPQ, reconhecendo ter um problema e buscando ajuda. “Temos relatos de empregados que identificaram a doença em um familiar e passaram a ter um cuidado especial com essa pessoa, colocando em prática as dicas do médico palestrante”, lembra a gerente. “A nossa gestão acredita que a excelência na prestação do serviço essencial que a Caesb entrega à população do DF só é possível porque não medimos esforços para cuidar da saúde dos nossos funcionários”, explica Claudia Marques, secretária-geral da Caesb. “E a saúde mental de cada um deles é um ponto de atenção constante na Empresa”, ressaltou. * Com informações da Caesb

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Atividades de prevenção ao suicídio nos restaurantes comunitários

Promover atividades lúdicas para prevenir situações de estresse no trabalho que podem levar a atitudes extremas, como o suicídio, foi o objetivo de uma dinâmica de grupo realizada nesta quarta-feira (16) nos cinco restaurantes comunitários gerenciados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Alusiva ao Setembro Amarelo, a ação envolveu as unidades de Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo II, Santa Maria e Gama. “Valorizo e acredito muito neste trabalho feito pelas nossas equipes, tendo em vista que tratar de forma preventiva é eficaz e dá resultados”, avalia a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha. “Os números de suicídios preocupam e nos deixam um alerta para darmos continuidade a esse projeto não só no mês de setembro, mas durante todo o ano.” Balões amarelos com mensagens motivacionais foram distribuídos entre os funcionários dos restaurantes | Foto: Divulgação/Sedes A empresa terceirizada CIGA Alimentos, que prepara o cardápio dos cinco restaurantes, distribuiu fôlderes explicativos e preparou uma dinâmica com balões amarelos nos quais os funcionários encontravam frases motivacionais. “São mensagens que falam da importância do trabalho em equipe, da união, de falar sobre os próprios sentimentos e dificuldades no trabalho e ter empatia com os usuários, que são pessoas em situações de vulnerabilidade e que merecem nossa atenção”, explica a nutricionista supervisora da empresa, Patrícia Teixeira dos Santos. Ao receber o papel, os funcionários conversaram sobre a frase que receberam e expuseram suas impressões e experiências. “É uma forma de unir mais a equipe, prevenir casos de depressão entre os funcionários e, por consequência, melhorar o atendimento à população que é recebida nos restaurantes comunitários”, resume Patrícia. “Nosso público tem uma história de vida mais complicada, e temos que ter um cuidado maior e carinho na forma de falar, de acolher. Muitas vezes, o trabalhador fica chateado com uma grosseria, mas é preciso compreender essas dificuldades”. Alimentação e conscientização Diretora de equipamentos de segurança alimentar e nutricional da Sedes, a psicóloga Dolores Ferreira lembra que, mesmo durante a pandemia da Covid-19, ocorrem atividades extras nos 14 restaurantes comunitários como forma de promover alimentação saudável e falar de temas importantes, a exemplo do Setembro Amarelo. “Além de oferecer as refeições, é importante ter essa atenção com usuários, servidores e funcionários das empresas que atuam na ponta e lidam no dia a dia com a comunidade”, ensina Dolores. “Falar de prevenção ao suicídio é fundamental, porque existe essa fragilidade.” Ela pontua que as ações também visam prevenir doenças relacionadas ao trabalho, mantendo a interação entre funcionários e usuários. “Antes da pandemia, as atividades eram frequentes; agora, fazemos ações em datas pontuais, mas não deixamos de pensar em novas atividades”, relata. Setembro Amarelo Para marcar o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio – instituído, desde 2014, como 10 de setembro –, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização à Vida (CVV), promove em todo o país a campanha Setembro Amarelo, também abraçada pelo Governo do Distrito Federal. São produzidos diversos materiais para incentivar governos e instituições da sociedade civil a promover ações de prevenção ao suicídio. A mobilização busca conscientizar sobre a importância de falar sobre o assunto, um problema de saúde pública. Ao longo de todo este mês, o tema está sendo abordado em todas as unidades da assistência social do DF. * Com informações da Sedes

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Secretaria de Esporte promove live sobre o Setembro Amarelo

Arte: Divulgação/SEL Dentro da dinâmica de valorização da vida, mote da campanha Setembro Amarelo – criada com fundamento no Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, 10 de setembro –, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) fará uma transmissão ao vivo, a partir das 18h desta quarta-feira (16), por meio do Instagram da pasta (@esporte.df). Mediado pela secretária de Esporte, Celina Leão, o bate-papo virtual terá a participação do ultramaratonista da Seleção Brasileira Sílvio Pires de Lima e do psiquiatra Carlos Guilherme Figueiredo, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília. “Esse é um tema bastante sensível e que merece toda a nossa atenção, principalmente em um momento como agora, em que boa parte da população precisou ser isolar por meses seguidos em suas casas, em função da pandemia”, destaca Celina. [Olho texto=”“Esse é um tema bastante sensível e que merece toda a nossa atenção, principalmente em um momento como agora, em que boa parte da população precisou ser isolar por meses seguidos em suas casas, em função da pandemia”” assinatura=”Celina Leão, secretária de Esporte” esquerda_direita_centro=”centro”] Para a secretária, é importante manter o foco nos exercícios. “Com as atividades sendo retomadas gradualmente, dentro dos protocolos de segurança, nós incentivamos cada vez mais as práticas de atividades físicas para a saúde do corpo e da mente”, ressalta. “Os dois estão em sintonia. Sem dúvida, esporte é qualidade de vida, e, nesta semana, vamos discutir a sua importância como forma de prevenir diversos transtornos psicológicos.” História de superação O atleta Sílvio Pires de Lima tem uma vivência vitoriosa a compartilhar. Há cerca de oito anos, ele apresentou um quadro de depressão em que o desânimo e a falta de vontade em realizar as tarefas diárias começaram a prejudicar o casamento, o relacionamento com os filhos e o trabalho. “Não tinha como continuar daquela forma”, conta. “Me sentia mal, com tensão muscular, depressão, cansaço da rotina. Nem a minha fé estava ajudando a vencer essa batalha”. O quadro depressivo começou a mudar quando um amigo seu recebeu um convite para participar de uma corrida: Sílvio enxergou naquele modelo de vida, ainda estranho, uma oportunidade para mudar radicalmente. Mergulhou na rotina de esportista com treinamentos e dedicação e logo começou a ver resultados positivos em seu ambiente pessoal. A mudança repercutiu em suas conquistas esportivas. Em 2015, ele completou pela primeira a vez a Maratona Ecocross e, no ano seguinte, alcançou a 16ª posição no mesmo evento. Levou o quarto lugar na ultramaratona em que correu ao lado de mais de 2,5 mil atletas. Em 2018, em Brasília, sagrou-se campeão da ultramaratona, após percorrer 74 km. Entre tantos outros pódios, com o desempenho na 16ª Volta do Lago Brasília, Sílvio foi convocado pela Seleção Brasileira de Ultramaratona para representar o Brasil no Campeonato Continental de Ultramaratona de 100 km das Américas e conquistou o sexto lugar. “O que eu passo é que o esporte pode sim mudar vidas”, ensina. “Atividades podem ser um grande aliado nesse processo. Precisamos alertar as pessoas sobre a conscientização sobre essas doenças invisíveis”. [Olho texto=”“O que eu passo é que o esporte pode sim mudar vidas. Atividades podem ser um grande aliado nesse processo”” assinatura=”Sílvio Pires de Lima, ultramatorista da Seleção Brasileira ” esquerda_direita_centro=”centro”] Reforço ao Setembro Amarelo O psiquiatra Carlos Guilherme Figueiredo valoriza as ações a favor da vida que ocorrem durante o ano inteiro, com ênfase no mês de setembro. “Nós tivemos um ano muito atípico, e, com certeza, essa campanha ganha ainda mais força”, avalia. [Olho texto=”“Nós tivemos um ano muito atípico, e, com certeza, essa campanha ganha ainda mais força”” assinatura=”Carlos Guilherme Figueiredo, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Ele lembra que um nítido sinal de alerta para que se procure uma avaliação profissional é o momento em que o desânimo impacta diretamente na produção diária da pessoa a ponto de impedi-la de fazer atividades antes consideradas prazerosas. “Quando essa ansiedade começa a gerar prejuízos, é preciso tratamento”, orienta. Já as consequências desse período de pandemia ainda não podem ser avaliadas, já essa é situação nunca antes vivida pela sociedade atual. * Com informações da SEL

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Governo na campanha de prevenção ao suicídio

Dez de setembro é data marcada pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Durante todo o mês, no Brasil, são promovidas ações de conscientização na campanha Setembro Amarelo. No Governo do Distrito Federal, a Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Economia, fará um webinário (seminário virtual) para alertar e orientar os servidores e a população sobre o tema. A programação começa amanhã (14), com o lançamento da cartilha de prevenção ao suicídio. Serão três dias de eventos, com palestras transmitidas pelo canal da pasta no Youtube.  Por meio da Escola de Governo (Egov), a secretaria também vai promover um novo curso a distância – Felicidade e realização pessoal – para trabalhar fatores de proteção ao suicídio. As aulas serão ministradas entre os dias 21 e 25 deste mês, das 9h30 às 11h30, com vagas limitadas (50). Informação e prevenção Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos suicídios poderiam ser evitados. É no que aposta a titular da Sequali, Adriana Faria, ao destacar que um dos objetivos das ações é promover a reflexão sobre a responsabilidade compartilhada no contexto da prevenção ao suicídio. “A saúde mental tem de ser uma preocupação pessoal, da família, da instituição e do Estado”, pontua. Pesquisas recentes da OMS apontam que 1 bilhão de pessoas sofrem de algum transtorno mental e que, a cada 40 segundos, alguém tira a própria vida. O número de tentativas é 20 vezes maior do que o de suicídios. Embora as causas sejam multifatoriais, quando o paciente apresenta algum transtorno mental sem tratamento adequado, há uma chance maior de ocorrer a tentativa. Palestras e acolhimento Nas palestras do webinário, serão abordados vários temas relacionados à saúde mental, com orientações de quando as pessoas devem buscar ajuda especializada. No Distrito Federal, existem vários canais de apoio psicológico, como as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e o Centro de Valorização da Vida (CVV), que também pode ser acessado pelo telefone 188. As unidades básicas de saúde (UBSs) atuam na atenção primária e podem fazer o acolhimento e acompanhamento de casos mais leves, além do encaminhamento aos ambulatórios, quando necessário. Em situações urgentes, a indicação é acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo telefone 192, ou os serviços de emergência – unidades de pronto atendimento (Upas) e pronto-socorro dos hospitais. Conheça o trabalho Acesse a cartilha. Para se inscrever no curso, entre no site da Egov. A Secretaria de Economia também dispõe de acolhimento psicológico on-line aos servidores do GDF. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail plantao.saudemental@economia.df.gov.br Confira, na arte abaixo, a programação para as atividades deste mês. Arte: Secretaria de Economia   * Com informações da Secretaria de Economia

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Saúde promove atividades voltadas para o Setembro Amarelo

| Foto: Divulgação Setembro é lembrado como o mês de prevenção ao suicídio e o dia 10 é marcado como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Pensando nisso, a Região de Saúde Centro-Sul organizou várias atividades no Instituto de Saúde Mental (ISM). Dentre elas, estava a liberação de balões amarelos, para simbolizar a liberdade e a leveza da vida, que ocorreu no último dia 9. “A abertura do Setembro Amarelo com o ‘Balonaço’ é uma tradição na Região de Saúde Centro-Sul, normalmente se faz dias 9 ou 10 de setembro, em alusão ao Dia D de prevenção ao suicídio e faz referência à importância dos cuidados à saúde mental. Devido à pandemia da Covid-19 as atividades de grupos presenciais (oficinas) foram suspensas e os atendimentos têm sido realizados de forma virtual”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa. Foram retomadas, adotando as medidas de segurança quanto à transmissão da Covid-19 as atividades de Tai Chi Chuan e de dança ao ar livre. Os pacientes mantiveram distanciamento seguro, utilizaram máscaras, além de álcool em gel disponível e o contínuo incentivo pelos colaboradores do evento. “Distribuímos kits de lanches individuais no formato de “lanche box”. Alguns pacientes se emocionaram com o retorno das atividades, que apesar de terem um novo formato com menor duração, realizadas ao ar livre e com no máximo cinco pessoas, são de suma importância para o tratamento de pessoas com necessidade de apoio psicoterapêutico”, afirma Flávia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na atenção primária, foram realizadas oficinas de treinamentos para todas as salas de acolhimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para acolher pacientes que precisam de apoio quanto à saúde mental. O treinamento faz parte do projeto Wanda Horta. Foram confeccionados e entregues folders informativos. Até o final de setembro estão programadas diversas atividades na região. Trabalho contínuo De acordo com Elaine Bida, diretora dos Serviços de Saúde Mental (Dissam) os atendimentos seguem durante o ano inteiro com os serviços especializados de qualidade, individualizado, adequados a todos que procuram a rede nos diversos níveis de atenção (primária, secundária e hospitalar), através de um direcionamento técnico e ético com normas, notas e orientações em geral. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes

A campanha tem entre os destaques o lançamento de uma edição especial da revista Turma do Sejuquinha | Arte: Divulgação/Sejus Valorizar a vida e investir na prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes do DF é a meta da campanha Setembro Amarelo, aberta nesta quarta (2) pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O mês será marcado pelo lançamento de uma edição especial da revista Turma do Sejuquinha, com linguagem adaptada ao público infantil. Também haverá atividades de conscientização nas unidades do Sistema Socioeducativo, com oficinas, saraus, palestras sobre saúde mental, bate-papos e plantio das sementes de girassol, planta que representa vitalidade e alegria. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apoia a ação. “Esse assunto precisa deixar de ser um tabu”, alerta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por isso, desenvolvemos uma campanha para conscientizar, informar e promover a escuta e o acolhimento das crianças e adolescentes, enquanto oferecemos uma rede de apoio com políticas públicas efetivas. Precisamos prevenir os pensamentos autodestrutivos, levando mensagens de esperança, sonhos e valorização da vida.” [Olho texto=”“Precisamos prevenir os pensamentos autodestrutivos, levando mensagens de esperança, sonhos e valorização da vida”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”centro”] Ações de prevenção A escolha do mês decorre do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, comemorado em 10 de setembro. As ações de conscientização foram criadas para observar questões emocionais, sociais, econômicas e qualquer outra condição que possa comprometer a saúde física e mental de crianças e adolescentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o suicídio como um grave problema social e de saúde pública. Segundo a pesquisa divulgada em 2019 pela instituição, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida, sendo essa a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito. No Brasil, entre 2011 e 2017, foram registrados 80.352 óbitos por suicídio, dos quais 27,3% ocorreram na faixa etária de 15 a 29 anos. Para especialistas da saúde, é importante que familiares fiquem atentos aos sinais de alerta do suicídio, que são indicados por postagens de textos ou imagens tristes nas redes sociais. A falta de esperança, expressão de ideias ou intenções suicidas, diminuição ou ausência de autocuidado, alterações de humor, crescente isolamento de amigos/família e a autoagressão também são indicativos de pensamentos destrutivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sistema Socioeducativo Na terça-feira (1º), a Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), da Sejus, lançou a campanha + Vida no Socioeducativo, que consiste em conscientização para adolescentes de 18 unidades de meio aberto, semiliberdade, internação e internação provisória do DF. Todas as atividades programadas vão seguir as orientações sanitárias necessárias para evitar a propagação do novo coronavírus – como o uso das máscaras de proteção, de álcool gel e respeito ao distanciamento social. A Sejus coordena as políticas para ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei no DF. A Subsis é a área responsável pela administração geral das 30 unidades orgânicas de atendimento aos adolescentes, sendo nove de internação, seis de semiliberdade e 15 de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida. Também tem a atribuição de planejar, coordenar, executar e avaliar programas, projetos e atividades de medidas socioeducativas. O sistema conta com 1,2 mil servidores socioeducativos. * Com informações da Sejus

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Setembro é lembrado como mês de combate ao suicídio

Dia 10 de setembro é o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio. No entanto, o assunto é trabalhado ao longo de todo o ano pela Secretaria de Saúde, em atividades contínuas relacionadas à prevenção do suicídio. “Todos os serviços de saúde devem acolher a pessoa com pensamentos suicidas. O acompanhamento pode ser feito nas unidades de saúde mental, e qual está indicada depende do grau de risco avaliado”, explica Fernanda Benquerer Costa, Referência Técnica Distrital (RTD) de Psiquiatria e coordenadora do Comitê Permanente de Prevenção do Suicídio. A pessoa com pensamentos suicidas pode ser encaminhada a um ambulatório de saúde mental, a um Centro de Atenção Psicossocial ou aos serviços emergenciais, dependendo do caso e da avaliação profissional. De acordo com Fernanda, ouvir sobre suicídio, principalmente das pessoas que vivenciam uma crise ou que perderam alguém por suicídio talvez seja mais importante e faça bem à quem sofreu com a situação. “Talvez, aprender a escutá-las sem julgamentos ou críticas, sem dar conselhos, sem comparar a situações de outras pessoas, sem minimizar seu sofrimento, oferecendo uma presença empática, além de incentivar a busca de ajuda especializada. Isto talvez seja o melhor a ser feito. Oferecer ajuda real é mais importante do que apenas falar. Ouvir uma pessoa em crise suicida pode ser bastante difícil, mas para ela pode ser um diferencial”, avalia a RTD de Psiquiatria. Prevenção A prevenção é uma tarefa que cabe a todos os setores da sociedade, cada um com suas atribuições. Segundo Fernanda, é preciso investir no desenvolvimento de habilidades emocionais de crianças e adolescentes, promover saúde nas instituições, identificar precocemente pessoas em risco. Além disso, oferecer acesso aos serviços de saúde mental especializados para tratamento multidisciplinar, disponibilizar atendimento de urgência e emergência, capacitar os profissionais de diversas áreas para atuar, notificar os casos de forma adequada e oferecer apoio aos enlutados por suicídio. “É importante desmistificar e desestigmatizar o tratamento em saúde mental, tanto psicológico quanto psiquiátrico, que as pessoas ainda têm receio de buscar, mas que são bastante eficientes, especialmente quando realizados em conjunto”, esclarece. Segundo a Nota Técnica com Orientações sobre o Planejamento de Atividades Relacionadas à Prevenção do Suicídio, o suicídio é um fenômeno complexo. Não existem explicações simplistas nem causas únicas, mas é passível de prevenção. Por isso, as ações de enfrentamento e combate ao suicídio devem ser planejadas por pessoas qualificadas na área. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Jardim da Vida estreia com 32 mudas de esperança

Com a proposta de celebrar a vida, promover a prevenção ao suicídio e a reflexão sobre tão delicado tema, crianças e adolescentes do abrigo Casa da Criança Bartuíra, de Ceilândia, plantaram de 32 ipês-amarelos, neste domingo (22), no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, lançando o Jardim da Vida. A ação faz parte da campanha “Setembro Amarelo – Vamos dar as Mãos?”, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio do programa DF Criança, durante este mês. O som de um piano amarelo, tocado pelo pianista Toninho da Casa do Piano, deu início ao evento com músicas que celebram a vida. Um dos momentos marcantes foi quando, em memória de 32 pessoas que tiram a própria vida por dia no Brasil, a subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Adriana Faria, propôs aos presentes contarem até 32, chamando a atenção para o quanto essa estatística é alta. As crianças participaram da ação, que consistiu no plantio de 32 mudas de ipê-amarelo | Foto: Sejus / Divulgação “O que está acontecendo na nossa sociedade que essas crianças e adolescentes não têm mais vontade de viver?”, perguntou. “O jardim [da Vida, recém-inaugurado] é para refletirmos sobre isso. É um trabalho singelo, mas que pode fazer diferença. Precisamos acolher essas pessoas que estão em sofrimento psíquico, pois 90% dos casos de suicídios poderiam ser evitados. Essa deve ser nossa missão como seres humanos e como responsáveis por políticas públicas.”. Campanha A campanha da Sejus já contou com diversas atividades durante todo o mês, realizadas em escolas públicas e particulares, abrigos, unidades de internação socioeducativas e em demais espaços públicos do DF.  “É preciso incentivar todos a estenderem as mãos e perguntarem: ‘como vai você?’, ‘posso te ajudar de alguma forma?’; e a estarem prontos para escutar e abraçar aquela pessoa que está sofrendo. Atitudes assim podem salvar vidas”, declarou a chefe do DF Criança, Lívia Magalhães. “Sentir dor faz parte da natureza, tristeza faz parte das emoções, mas a proposta do jardim é fazer refletir sobre quando a tristeza é intensa e quando é preciso procurar apoio”, destacou a vice-presidente mantenedora do Centro de Valorização da Vida Brasília (CVV), Leila Herédia. “Não tem a ver com força ou fraqueza, mas sim com o momento. Recebemos 3 milhões de ligações por ano para dar apoio emocional.”.  * Com informações da Sejus

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‘Setembro Amarelo’: saiba detectar, compreender e ajudar

No âmbito das ações da campanha “Setembro Amarelo – Vamos dar as mãos?”, a Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES/DF), em conjunto com a Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (Abeps), se manifesta publicamente a respeito da divulgação de casos de suicídio por meio de redes sociais e aplicativos. Algumas formas de abordar o tema tendem a aumentar o risco de efeito contágio. Para reduzir tal efeito, seguem algumas orientações: Não divulgue informações que não foram confirmadas por fontes oficiais; Não encaminhe fotos, vídeos, informações sobre métodos usados ou cartas de despedida. Sempre que possível, peça a quem enviou esse material para não mais fazê-lo; Pessoas em risco de suicídio no momento e pessoas próximas a quem faleceu podem ler seu texto e se sentir fortemente impactadas; seja cuidadoso(a), e esteja preparado(a) para diversos tipos de reações; Procure por uma fonte de informação técnica adequada e siga as orientações das cartilhas e manuais existentes sobre o comportamento suicida, para abordá-lo de forma apropriada. Há documentos específicos voltados aos profissionais da mídia e influenciadores digitais, por exemplo; Trate o assunto com seriedade e seja respeitoso(a) com os familiares e amigos. Evite frases do senso comum que reforcem o estigma e o preconceito a respeito do comportamento suicida; Não julgue o comportamento, não faça parecer heroico, nem a única saída para alguma situação; O suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial, não tendo explicações simplistas ou causas únicas. Não atribua a morte a algo específico; Transtornos mentais são fatores de risco para o suicídio, devendo ser diagnosticados e tratados por profissionais especializados. Não são, porém, o único fator associado ao comportamento suicida; Se estiver passando por uma crise, ou conhecer alguém em risco, busque ajuda. Chame amigos ou familiares e procure profissionais de saúde mental; Alguns locais onde buscar ajuda: serviços de saúde mental da rede SES/DF, no sitewww.saude.df.gov.br/saude-mental ou o Núcleo de Saúde Mental do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – 192). Também há o Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo telefone 188 ou site www.cvv.org.br. Sempre divulgue os espaços onde pessoas em crise podem buscar ajuda; Os familiares e pessoas próximas podem precisar de cuidados específicos. Existem grupos de apoio aos enlutados por suicídio no DF. Como exemplos, há o Grupo de Apoio aos Sobreviventes de Suicídio (Gass), no site https://www.cvv.org.br/blog/tags/gass-cvv/, e o Apoio a Perdas Irreparáveis (API), disponível no https://redeapi.org.br/unidades/. Para mais informações, acesse www.saude.df.gov.br/saude-mental e www.abeps.org.br, ou envie e-mails para dissam.sesdf@gmail.com. * Com informações da SES

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Sejus inaugura, neste domingo (22), o Jardim da Vida

As ações de prevenção ao suicídio promovidas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) prosseguem até o fim do mês. Neste domingo (22), às 9h, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, será inaugurado o Jardim da Vida, onde moradores da Casa da Criança Bartuíra de Ceilândia vão plantar 32 ipês-amarelos para representar o número de pessoas que morrem por dia, no Brasil, vítimas de suicídio. Durante o evento, ao som de um piano amarelo tocado pelo músico Rogério Resende, e de outros instrumentos musicais, os participantes poderão refletir sobre a valorização da vida. A atividade faz parte da campanha “Setembro Amarelo – Vamos dar as Mãos?”, elaborada pela Sejus para conscientizar, informar, sensibilizar e promover a cultura de escuta/acolhimento diante do sofrimento psíquico de crianças e adolescentes. “Precisamos abraçar, escutar e acolher as crianças e os adolescentes deprimidos e debater com responsabilidade a prevenção ao suicídio”, lembra o secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha. “Durante o mês de setembro, trabalhamos para levar informação para as pessoas, e esse trabalho deve continuar durante todo o ano.” [Olho texto=”“Precisamos abraçar, escutar e acolher as crianças e os adolescentes deprimidos e debater com responsabilidade a prevenção ao suicídio”” assinatura=”Secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Sempre há uma saída O jardim será plantado ao longo de um labirinto para mostrar que, apesar das dificuldades que podem surgir ao longo da vida, sempre existe uma saída. O projeto foi desenvolvido pelo paisagista David Nehring e contou com a participação da vice-presidente da mantenedora do Centro de Valorização da Vida (CVV) em Brasília, Leila Herédia, e da chefe do programa DF Criança da Sejus, Lívia Magalhães. Além dessa ação, a campanha conta com palestras direcionadas a estudantes e professores. Durante as rodas de conversa, são abordados temas de saúde mental e prevenção ao suicídio.  Na quarta-feira (18), foram promovidas atividades com adolescentes do Lar São José, de Ceilândia; na quinta (19), houve palestra no Colégio Marista. Para segunda-feira (23), está prevista uma ação com os socioeducandos da unidade de internação de Santa Maria. A campanha é informativa e visa sensibilizar a sociedade sobre as condições de crianças e adolescentes em situação de sofrimento psíquico. Nas últimas décadas, pesquisas têm registrado crescimento dos casos de suicídio no Brasil, com números preocupantes entre jovens. O suicídio é, hoje, a quarta causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no país.   * Com informações da Sejus

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Caps-AD promove evento de prevenção ao suicídio

Pacientes, familiares e demais interessados terão a oportunidade de participar, nesta quinta-feira (19), do evento Viva! Ação de valorização da vida e prevenção ao suicídio, promovido pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) de Sobradinho. A atividade, relacionada ao Setembro Amarelo, começa às 9h e terá debates, teatro e lanches. Segundo a gerente da unidade, Sara Sousa, o objetivo é esclarecer a população sobre os serviços de atendimento disponíveis às pessoas com ideações suicidas, além de informar mais sobre doenças comuns e ligadas à prática do autoextermínio, como a depressão. “Vamos explicar desde a hora em que a pessoa sente vontade de se matar até onde procurar ajuda”, conta Sara. “Tem um número para o qual o paciente pode ligar e conversar com os psicólogos do Samu. Vamos explicar também onde o Caps entra nesse processo.” De forma lúdica, por meio de uma peça teatral, também serão detalhadas as formas de tratamento para casos de depressão ou algum transtorno psicológico. “Vamos frisar como pode ser tratado, quem vai tratar, englobando o Setembro Amarelo para a valorização da vida, e onde buscar ajuda para prevenir o suicídio”, ressalta a gerente do Caps-AD. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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Fernanda Benquerer: “Prevenção ao suicídio tem que ser o ano inteiro”

Psiquiatra da Diretoria de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do DF, Fernanda Benquerer é entrevistada pela Agência Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Prevenção ao suicídio tem que ser o ano inteiro. Não pode ser só uma fitinha amarela no mês de setembro”, alerta Fernanda Benquerer, psiquiatra da Diretoria de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Referência técnica no tema, a médica esclarece que a campanha Setembro Amarelo concentra ações, mas a atenção e os cuidados com a saúde mental precisam ser diários. O Dia Mundial de Prevenção do Suicídio é lembrado em 10 de setembro e foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com a Associação Internacional de Prevenção do Suicídio (Iasp). A data tem objetivo de trazer uma discussão maior sobre o tema e promover capacitação, conscientização e sensibilização para identificar os fatores de risco para o suicídio. Durante todo o mês, ações são concentradas como parte da campanha do Setembro Amarelo, uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). À Agência Brasília, a psiquiatra fala sobre sinais de alerta, caminhos para tratamento e onde buscar ajuda no serviço público de saúde da capital. Além disso, ela detalha a Política Distrital de Prevenção ao Suicídio, conforme publicado no início do mês no Diário Oficial do DF.  Segundo a pasta, até 1º de agosto deste ano, foram notificadas 78 mortes por suicídio na capital, sendo 57 homens e 21 mulheres. A faixa etária de maior prevalência foi entre 20 e 29 anos de idade, com 20 óbitos; em seguida, pessoas entre 30 e 39 anos (14 mortes).  Essa é a segunda maior causa de mortes no mundo.  A OMS aponta que a depressão, um dos fatores de risco do suicídio, atinge 7% da população mundial. São cerca de 400 milhões de pessoas. O que chama atenção para esse tipo de doença? A depressão é um dos transtornos de humor. Não é a única coisa que acontece, mas é um humor rebaixado, reprimido. A pessoa perde a vontade de fazer coisas que ela fazia antes. Junto a esses dois sintomas centrais, vários outros acompanham, como alteração do sono, do apetite, da memória, da concentração. A pessoa pode ficar mais agitada ou mais lenta. Pode ter pensamentos de morte, de suicídio, muito sentimento de culpa. Isso é uma descrição dos sintomas. Não diz das causas ou tratamento. Os problemas de saúde mental, como a própria depressão, têm causa específica?   Nenhum transtorno mental tem causa única. É sempre uma junção de fatores genéticos e ambientais que interagem ao longo do tempo para aumentar ou diminuir a vulnerabilidade, como fatores genéticos, biológicos, de criação e história de vida, associado a eventos recentes desencadeantes. Como um amigo ou familiar pode identificar casos de risco? O que ele deve fazer?  O mais importante é construir relacionamentos em que a comunicação seja aberta. São vínculos muitos honestos em que você consiga permitir que o familiar ou amigo possa se abrir e falar sobre os sentimentos – não só os ruins. Se você não tem intimidade com a pessoa e perguntar se ela está querendo se matar é extremamente invasivo. Se já constrói um ambiente de confiança, de abertura, a pessoa pode ficar a vontade de falar. Tem que poder perguntar também. O fato de perguntar não coloca a ideia na cabeça de uma pessoa que não esteja pensando nisso. Perguntar é dar espaço para a pessoa falar sobre o que está sentindo, aumenta a possibilidade de busca de ajuda e, consequentemente, diminui o risco. Qual é o papel de canais como o Centro de Valorização da Vida (CVV)?  O CVV é uma ONG (organização não-governamental) formada por voluntários treinados, então não são profissionais de saúde e não é tratamento. Mas eles são muito bem treinados e acompanhados para fazer uma escuta qualificada. Eles estão muito disponíveis, inclusive 24 horas por dia, sete dias por semana, com vários canais de atendimento. É um recurso que abre uma porta, mas não substitui tratamento. A pessoa chega em comportamento suicida dentro de um contexto de várias questões. O transtorno mental é fator de risco e o tratamento deve ser com profissionais qualificados: psicólogos e psiquiatras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quais são os caminhos para tratar a saúde mental na rede pública de saúde do DF com esses profissionais?  Dentro das unidades básicas há toda a parte de atenção à saúde mental na Atenção Primária à Saúde. Esses serviços podem direcionar para os ambulatórios de especialidade que ficam nos hospitais ou policlínicas, já que é serviço secundário, ou encaminhar aos CAPs [unidades do Centro de Atenção Psicossocial], que prestam atendimento aos casos graves, persistentes e de longo prazo visando a ressocialização. Além disso, tem as portas da rede de urgência e emergência: UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], unidades de pronto-socorro dos hospitais gerais e o pronto-socorro psiquiátrico do Hospital São Vicente de Paula. Ainda temos os leitos para internação. Há leitos de saúde mental em todos os hospitais da rede, mas específicos de enfermaria em psiquiatria estão no Instituto Hospital de Base e no Hospital São Vicente de Paula. Como funciona o fluxo de urgência e emergência no caso de uma tentativa de suicídio? Tem que ligar para o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], que tem todo um fluxo de triagem e de direcionamento. Depende do método usado e da situação específica de cada paciente. Não só a tentativa como a forte ideação com planejamento são indicativos de urgência. Uma pessoa que está pensando suicídio é um paciente grave. Não necessariamente vai ser internado, mas necessariamente vai ter que ser ouvido, analisado. É preciso fazer avaliação ampla e especializada para entender aquele momento. Nesse caso de planejamento é indicado chamar os serviços de urgência e emergência pelo 192 e 193?  É indicado procurar um serviço de saúde mental. Não marcar para o mês que vem, mas emergencialmente. Qual é o procedimento para marcar uma consulta com especialista?  O encaminhamento está todo sendo regulado. Existe fila de espera para ambulatório, mas o CAP é porta aberta. A pessoa é acolhida de acordo com o dia. Apesar das individualidades de cada paciente, há cuidados e desafios específicos por faixa etária?  Sim. A criança e o adolescente ainda estão em desenvolvimento, então tem características daquele momento de vida que muitas vezes se confundem. Com adolescente a gente diz que é normal a variação de humor, mas muitas vezes é manifestação de transtorno. Não é necessariamente normal o adolescente bater porta em casa, ficar trancado no quarto. Tem relação com momento de vida. Os fatores de risco do adolescente são diferente dos idosos. O que a secretaria faz para que seja possível ter todos os profissionais da rede capacitados para receber e acolher esses pacientes?  Acabamos de aprovar o Plano Distrital de Prevenção ao Suicídio. É um trabalho que começou há sete anos e bem amplo para sistematizar as estratégias preventivas, orientar em relação ao que tem embasamento. Ele tem o eixo de prevenção que trabalha com a pessoa que não está adoecida com promoção à saúde, com o programa Saúde na Escola, com desenvolvimento de saúdes emocionais. Também tem a parte de tratamento, que é o que mais trabalhamos na saúde já que a pessoa chega em crise. Ainda há posvenção [intervenção dolorida, porém necessária], o trabalho com familiares e pessoas próximas de alguém que se matou. É um grupo de risco, o processo de luto tem características diferentes e precisa de cuidado especial.  Há ainda o eixo de capacitação, que queremos trabalhar em todos os níveis para todos os profissionais. Temos oferecido treinamentos. A psiquiatra Fernanda Benquerer detalha o Plano Distrital de Prevenção ao Suicídio, publicado recentemente pelo Diário Oficial do DF    Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Quais são os prazos previstos nesse Plano Distrital de Prevenção ao Suicídio que acabou de sair no Diário Oficial do DF? Ele é válido por quatro anos, de 2020 a 2023, com momento de reavaliação para ajustes. O grupo inicial era de servidores da saúde, É um plano amplo. Um avanço é a instituição de um Comitê Permanente de Prevenção ao Suicídio. Com isso, teremos várias pessoas de referência para executar as ações. De que forma o tabu, silêncio, medo de falar e preconceito atrapalham a prevenção do suicídio?  Aumenta a resistência das pessoas em buscar ajuda em momento de crise. Como psiquiatra, recebo pessoas que estão em crise há um longo tempo, em estágio grave, às vezes depois de uma tentativa, quando poderíamos fazer muitas outras coisas antes de chegar nesse ponto. A pessoa resiste muito por receio de ser julgada, de ser rotulada, de ser tratada diferente no trabalho. As pessoas tem receio de apresentar no trabalho um atestado com CID F [Classificação Internacional de Doenças, relacionada a transtornos mentais e comportamentais]. O estigma é grande. Muitas vezes, quando apresenta, acha que vai deixar de ganhar promoção, vai ser deixado de lado, ser rotulado de doido. E a gente sabe que isso acontece mesmo.  

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Tratar a saúde mental ajuda a prevenir suicídio

Cerca de 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados, segundo a Organização Mundial de Saúde. Isso porque a quase totalidade dessas situações está associada a transtornos psiquiátricos que podem ser tratados (98%). O mais importante é saber onde e como procurar ajuda. Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde “Além de diminuir o acesso a meios de suicídio, temos outra frente importante de prevenção, que é tratar adequadamente as questões de saúde mental. A Atenção Primária também é responsável pelos problemas de saúde mental prevalentes, como depressão e ansiedade”, explica a psiquiatra Maria Helena de Oliveira, uma das responsáveis pelo treinamento de médicos da Atenção Primária na Secretaria de Saúde. Quando um familiar perceber alterações de comportamento ou a própria pessoa não se sentir bem, uma das portas de entrada para atendimento é a unidade básica de saúde, conhecida popularmente como posto de saúde.  Após a consulta, o médico pode começar a tratar a questão ali mesmo ou encaminhar para os serviços de saúde mental, que englobam os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), ambulatórios e, em casos mais graves, para a rede de urgência e emergência. Cada serviço tem suas características específicas, de acordo com a necessidade do paciente. [Olho texto=”A integração da Atenção Primária com a secundária é importante para aumentar o acesso ao tratamento, dar resolutividade e, como consequência, ter impacto na diminuição dos casos de suicídio” assinatura=”Maria Helena, Responsável pelo treinamento de médicos da Atenção Primária na Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diretrizes nacionais Em 2006, o Ministério da Saúde publicou as Diretrizes Nacionais de Prevenção ao Suicídio (Portaria nº 1.876/2006). No mesmo documento, recomendou que cada estado elaborasse suas estratégias nessa área. Em 2012, o Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a lançar o Programa de Prevenção ao Suicídio. A meta é uma rede de serviços interligados do Sistema Único de Saúde (SUS) que identifique as pessoas em situação de vulnerabilidade, para prevenir esse tipo de morte. Em 2014, foi lançado o Plano Distrital de Prevenção do Suicídio, que está baseado em cinco eixos: avaliação e monitoramento; compromisso político; prevenção; tratamento e pós-venção; e capacitação e informação. Na rede de atenção, os Caps funcionam de porta aberta, ou seja, não é necessário encaminhamento para ser acolhido neste serviço. Atualmente, a Secretaria de Saúde conta com 18 deles, distribuídos por todas as Regiões de Saúde. Se uma pessoa apresentar sofrimento psíquico, pode procurar uma dessas unidades de acordo com o tipo de serviço oferecido. Segundo o Ministério da Saúde, a existência de um Caps reduz em até 14% o risco de suicídio na região em que ele está localizado. Confira aqui lista dos Caps?.  Caso o paciente esteja em sofrimento psíquico grave e que o tratamento nos Caps ou ambulatórios não for suficiente, pode ser indicada uma internação em hospital de referência em saúde mental. No caso do DF, o São Vicente de Paulo e Hospital de Base. Essa internação deve ser humanizada, de curta duração e assistência permanente de equipe multidisciplinar. Treinamento A Secretaria de Saúde iniciou, em 2017, um treinamento com médicos da Atenção Primária para que problemas de saúde mental possam ser resolvidos ainda nas unidades básicas de saúde e haja menos encaminhamentos para a Atenção Secundária. Até agora, 80 médicos foram capacitados. “Ainda não temos dados objetivos do impacto disso no atendimento e resolutividade, mas os médicos já dizem que se sentem mais seguros neste atendimento e encaminham menos para a atenção secundária”, relata a psiquiatra Maria Helena.  Atualmente, ela está justamente fazendo o levantamento dos dados dessa capacitação como trabalho de mestrado.  A capacitação foi dividida em cinco módulos, com cada um deles acontecendo mensalmente: depressão, ansiedade, psicose, álcool e outras drogas e dificuldade de aprendizagem. Uma próxima turma deve ser iniciada em 18 de setembro, na Fiocruz. Causa de morte O suicídio é a segunda maior causa de mortes no mundo. O Brasil é o oitavo país com maior número absoluto de suicídios. Transtornos mentais estão presentes em 98% das pessoas que se suicidam, sendo a depressão o principal deles. Arte: Rafael Ottoni/Saúde-DF O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é lembrado em 10 de setembro. Durante o mês inteiro, várias instituições têm participado de ações em todo o Brasil, como parte da Campanha do Setembro Amarelo, uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Até 1º de agosto deste ano, foram notificadas 78 mortes por suicídio no Distrito Federal, sendo 57 homens e 21 mulheres. A faixa etária de maior prevalência foi entre 20 e 29 anos de idade, com 20 óbitos, seguido de pessoas com idade entre 30 e 39 anos (14 mortes).  * Com informações da Secretaria de Saúde/DF  

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Saúde na Praça atende mais de 100 pacientes no Guará 2

Médicos, enfermeiros e demais profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Guará II atenderam, nesta quarta-feira (11), mais de 100 pessoas na ação Saúde na Praça, realizada na QE 17. No local, houve aferição de pressão, teste de glicemia, roda de automassagem e informações sobre prevenção das doenças mais comuns. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde A iniciativa atende, mensalmente, e de forma revezada, às quadras QE 17, 19 e 21, que estão na abrangência da UBS 2. Sempre é abordado um assunto diferente. O tema deste mês foi a valorização da vida e prevenção ao suicídio, devido ao Setembro Amarelo. Por isso, a equipe de saúde também realizou dinâmicas com a população sobre o assunto. “O Saúde na Praça é importante para aproximar mais a equipe de saúde da UBS 2 da comunidade atendida por ela. Isso quebra uma barreira que possa existir em algum momento e ajuda na interação de todos”, destacou a enfermeira Camila Rangel, que participou da ação. Segundo o gerente da UBS 2 do Guará II, Paulo Azevedo, a medida contribui para a busca ativa de casos. “Muitos dos pacientes têm hipertensão, diabetes, problemas alimentares ou sociais. Com a ação, eles podem ser encaminhados para o atendimento da UBS”, ressaltou. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Unidades básicas de saúde se mobilizam em campanha contra o suicídio

Nesta quinta-feira (12), a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires fará uma roda de conversa com a população sobre a prevenção ao suicídio. “Você não está sozinho” é a frase que abre o convite para a atividade, que inclui automassagem, tai chi chuan e Qi Gong (pronuncia-se Chi Kun). O início está previsto para às 7h30, no 3º andar. Com uma programação organizada para todo este mês, as Unidades Básicas de Saúde da Região Sudoeste estão desenvolvendo várias outras atividades sobre o suicídio.  A atividade foca em pacientes que buscam todo tipo de atendimento nesses locais e investe na formação dos servidores. Os profissionais também estão indo às ruas e escolas para chamar a atenção para a valorização da vida. “A população está recebendo muito bem as informações sobre a valorização da vida e a prevenção ao suicídio que nossas equipes estão divulgando”, informa a terapeuta ocupacional da UBS 3 de Taguatinga, Nadja Villela.  “Buscamos esclarecer que, nas unidades básicas, também dispomos de profissionais e atividades que podem auxiliar na prevenção e tratamentos da saúde mental. E ainda informamos que estamos sempre prontos a recebê-los”, ressalta. Nesta unidade, a primeira atividade foi realizada na última terça-feira (10), quando aconteceu uma ação pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Houve distribuição de abraços grátis na faixa de pedestre em frente à unidade e sensibilização sobre o tema. A equipe multidisciplinar do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) tem programado, para a manhã do dia 17, uma ação no Centro de Educação 6 de Taguatinga e, para o dia 26, um treinamento em serviço para profissionais da UBS 3 de Taguatinga, com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV). Já a UBS 1 de Taguatinga planejou, para o dia 26, um encontro com os usuários da unidade com o tema Aprendendo a identificar sinais que podem salvar vidas. A atividade terá início às 14 horas. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Fique atento a sinais de suicídios – e ajude a preveni-los 

“A dor da alma doía, literalmente, no meu peito. Eu só não queria mais, só buscava o fim da dor. Não conseguia pensar em ninguém, somente na dor”.  O relato é de alguém que já não sente mais tudo aquilo que a fez pensar em tirar a própria vida por duas vezes. A primeira foi evitada pelo esposo. Na segunda tentativa, foi salva pelo amor ao filho, hoje com 13 anos. A história da vendedora Michelle Cavalcanti é semelhante a muitas outras espalhadas por todo o Brasil. Porém, grande parte delas não tem o mesmo final feliz. Mas poderiam ter, por um detalhe: se as pessoas mais próximas conseguissem identificar os sinais que quem está em sofrimento vai apresentando ao longo do caminho. Arte: Rafael Ottoni/Saúde-DF É sobre a identificação desses sinais e ao pedido de ajuda que a Secretaria de Saúde faz um alerta, nesta terça-feira (10), Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. “Grande parte das pessoas em risco fala sobre o assunto, fala em desejar morrer, em sumir ou em querer dormir e não acordar mais. Outros falam diretamente sobre suicídio”, observa a referência técnica distrital em Psiquiatria da Secretaria de Saúde, Fernanda Benquerer.   É, segundo Fernanda, uma mudança de comportamento em relação ao padrão anterior, como desinteresse pelas atividades diárias, abandono de compromissos, aumento do uso de substâncias, insônia etc – e que podem ser sinais de alerta de que algo não está bem e a pessoa precisa ser ouvida.  [Olho texto=”Meu ex-marido e minha irmã sabiam que eu me cortava. Apesar disso, não entendiam que eu precisava de ajuda profissional” assinatura=”Michelle Cavalcanti, vendedora ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foi assim com Michelle, mas ninguém percebeu a gravidade da mudança de comportamento. “Eu não comia, não tomava banho, nem escovava os dentes. Colocava um edredom na janela do quarto e ficava lá por vários dias.  Hoje, ela conta sua história na tentativa de alertar as pessoas para a importância de estar atento e perceber quando um ente querido precisa de ajuda. Como ajudar Ao perceber uma alteração de comportamento, é importante perguntar, abertamente, como a pessoa está se sentindo, se está acontecendo alguma coisa, se ela quer conversar sobre o que a incomoda, sem julgamentos.  “Perguntar diretamente se a pessoa pensa em morte ou em suicídio não dá ideia a ela. Então é importante vencer o tabu e abrir o caminho para a comunicação”, complementa Fernanda Benquerer. O familiar ou amigo pode se oferecer para acompanhar a pessoa às consultas e deve garantir que ela não fique sozinha nem tenha acesso a nada que possa usar para se machucar. Segundo a psiquiatra, também é importante incentivar a adesão ao tratamento proposto. Arte: Rafael Ottoni/Saúde-DF Há, ainda, um grupo de voluntários que atendem na central telefônica 188, do Centro de Valorização da Vida (CVV). Ele realiza apoio emocional e prevenção ao suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente a todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail e chat 24 horas, todos os dias. “É importante procurar ajuda. Não espere por ninguém. Existe socorro. Não precisa acabar aqui. O sol vai nascer amanhã e tudo pode ser diferente, como está sendo para mim”, incentiva Michelle. A vendedora esclarece ainda: “Sou acompanhada por profissionais e talvez precise ser assim para sempre. Mas, hoje, tenho vontade de viver, e isso já é bom demais”.

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Setembro Amarelo tem início com música e exposição fotográfica

A liberação de balões amarelos para simbolizar a liberdade e a leveza da vida marcou o início das atividades do Setembro Amarelo na Região de Saúde Centro-Sul. O ato foi feito no Instituto de Saúde Mental (ISM) nesta segunda-feira (9/9). A iniciativa, que aborda o tema do suicídio com o devido cuidado, transcorrerá por todo o mês. As ações de hoje contaram ainda com uma exposição fotográfica feita por um paciente do ISM. Ele recebeu alta depois de participar das oficinas terapêuticas disponibilizadas pela unidade – uma delas, a de fotografia. Os participantes do evento também foram agraciados com apresentação do coral formado por usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III do Riacho Fundo I, localizado no Instituto de Saúde Mental. Após a performance, um paciente demonstrou interesse em criar um grupo de prevenção ao suicídio, ideia que deve ser lançada oficialmente no final deste mês. Ideia dos balões amarelos é para simbolizar a liberdade e a leveza da vida | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Para a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Moema Campos, a abertura do Setembro Amarelo ajudou a divulgar toda a programação de eventos para o mês de valorização da vida e prevenção ao suicídio, ação que envolve unidades de atenção primária, secundária e terciária. “A proposta do Setembro Amarelo é tratar a saúde mental como prioridade. Com essas iniciativas, feitas com muito carinho, queremos estimular a empatia e o cuidado com a saúde mental de forma proativa para evitar o suicídio”, explicou Moema. As ações terão sequência com o Desfile da Primavera no ISM, com participação dos pacientes da unidade. A programação também prevê a realização de oficinas de Práticas Integrativas de Saúde (PIS) no Hospital Regional do Guará (HRGu), além de sessão cinema e palestra do Centro de Valorização da Vida (CVV), ambos no Caps III do Riacho Fundo I. Confira aqui a programação completa. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Escola se destaca em ações de enfrentamento à depressão e ao suicídio

Grupo foi finalista do Desafio Criativos da Escola 2019, que contou com mais de 1,4 mil participantes em todo o país | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília “Muitos querem falar, nós queremos ouvir”. É com esse lema que alunos, ex-alunos e educadores do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) oferecem ajuda a quem precisa. Há um ano, esse suporte oferecido à comunidade escolar nasceu com a criação do Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio (Geds). O trabalho, em destaque durante o Setembro Amarelo, trata de forma perene temas tão sensíveis. Assim, o mês nono mês do calendário será recheado de eventos e palestras para os participantes do Geds. A fala acolhedora e as experiências vividas pelos jovens de 17 a 19 anos participantes do grupo vão passar por escolas públicas do DF e entorno, pelas câmaras federal e distrital e até em Cavalcante (GO), em evento organizado por meio de parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). A extensa agenda fora do colégio de Taguatinga é uma forma de reconhecimento desse trabalho voluntário, assim como o grupo ter alcançado – entre 1.443 participantes – a final do Desafio Criativos da Escola, uma iniciativa do Instituto Alana, organização da sociedade civil sem fins lucrativos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho Semanalmente, os jovens se reúnem em uma sala da Escola Industrial de Taguatinga. Auxiliados por uma psicóloga e educadora parental, eles amparam colegas que queiram compartilhar sentimentos e impressões do mundo. Promovem também palestras, espetáculos teatrais, rodas de conversa e ações externas. Os apelos e  mensagens dos jovens ocorrem também pelo Espaço do Desabafo, um mural onde são depositados textos dos estudantes. O incentivo vem de forma parecida, em outra parede da escola onde são coladas mensagens confortantes para esses jovens. Contatos pelas redes sociais junto ao Geds também são recebidas. “Nós começamos o projeto com a ideia de levar afeto, dar suporte aos alunos e conseguir ajudá-los de alguma forma. Embora com toda a dor, temos coisas boas para poder continuar acreditando”, destaca Caroline Miranda, aluna do terceiro ano e participante do projeto. Esse espaço dedicado a ouvir o próximo e conversar olhando nos olhos, o Geds, fez com que Helen Karoline, ex-aluna do Cemeit, continuasse frequentando a escola mesmo depois de formada. “Vivemos numa sociedade como um baile de máscaras, onde as pessoas saem de casa com máscaras sorrindo, mas, às vezes, por trás dela há uma pessoa chorando, passando por problemas. O que a gente precisa é dizer a elas que estamos aqui para dar suporte, que a família dela ama ela e que estamos dispostos a ajudar”, relata Helen. Como o trabalho é voluntário, há necessidade de levantar recursos para eventuais traslados das palestras, lanches e materiais de divulgação. Psicólogos, psiquiatras e outros profissionais interessados em somar ao time do Geds também são bem-vindos. Quem quiser ajudar, basta entrar em contato por e-mail pelo endereço coordenacaocemeit@gmail.com. “Enquanto escola, é uma alegria ter um projeto como esse, que quer combater e enfrentar [o suicídio e a depressão] e acolher nossos estudantes, servidores e comunidades para dizer que a vida vale a pena”, acrescenta o supervisor da escola e um dos coordenadores do projeto, Gabriel Rodrigues. Nascimento do grupo O grupo surgiu durante um simpósio promovido pela escola, em setembro de 2018, com a temática “Educação e Afetividade”. Enquanto conversavam sobre esses assuntos, professores e alunos tomaram conhecimento de que uma jovem, nos arredores da escola, decidiu não continuar a viver. Foi então que educadores decidiram reunir os representantes das turmas e levar o tema para dentro do colégio. Essa realidade, próxima a muitos dos estudantes, levou à formação do grupo mantido até hoje. A partir dos relatos e conversas os estudantes passaram a pensar em ações e formas de ajudar os colegas. O projeto ganhou força e se transformou no Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio (Geds), dedicado não somente a estudantes e funcionários da escola, mas também aberto à comunidade escolar.  Finalistas em prêmio O Distrito Federal foi bem representado na edição 2019 do Desafio Criativos da Escola, iniciativa que celebra e premia projetos protagonizados por crianças e jovens de todo o país, apoiados por educadores e educadoras. Entre 1.443 inscritos em todo o país, a capital teve dois finalistas e dois participantes com menção honrosa. O Centro De Ensino Médio Escola Industrial De Taguatinga (Cemeit) foi finalista com o projeto Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio (Geds), enquanto o Centro Educacional do Lago chegou à mesma condição com o projeto Voluntariado para a transformação de uma escola. Receberam menção honrosa o Centro de Ensino Fundamental 801, de Samambaia, pelo projeto Conexão Brasil/Cabo Verde, e o Centro de Ensino Especial 01 de Ceilândia, com a iniciativa Recursos Interventivos para a Inclusão. Participam do projeto estudantes dos ensinos fundamental I e II ou médio, além de educadores de todo o país que desenvolvam projetos em escolas públicas, privadas organizações não-governamentais e coletivos.   Alunos do Cemeit integram Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio Campanha No início do mês, o Governo do Distrito Federal lançou a campanha “Setembro Amarelo – Vamos dar as Mãos?”, como forma de prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes, hoje a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio do Programa DF Criança, que tem, entre seus parceiros, a primeira-dama do Distrito Federal Mayara Noronha. Serão realizadas, durante o mês de setembro, ações em escolas públicas e particulares, abrigos, unidades de internação socioeducativas e em espaços públicos. Além de informativa, a campanha visa sensibilizar a sociedade e incentivar a escuta/empatia e o acolhimento de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico. CVV Em vigor desde 2015, o Setembro Amarelo foi criado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Durante todo o mês, monumentos em diferentes cidades adotam a cor amarela em suas fachadas para dar visibilidade à causa. O número de telefone de atendimento do CVV é o 188 e trata-se de um dos canais que devem ser acionados por quem precisa de alguém para conversar e se acalmar. A ligação é gratuita.

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Regiões de saúde iniciam programação do Setembro Amarelo

Começou, oficialmente, nas unidades de saúde do Distrito Federal, a programação dos eventos relacionados ao Setembro Amarelo, mês da valorização da vida e de prevenção ao suicídio. Os eventos nas regiões de saúde do DF incluem palestras, workshops, desfiles e oficinas. Nesta segunda-feira (9), pela manhã, tem início a cerimônia de abertura do Setembro Amarelo na Região de Saúde Centro-Sul, realizada no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III do Riacho Fundo I, dentro do Instituto de Saúde Mental (ISM). A atividade contará com exposição de fotos, coral e bate-papo sobre o assunto. Na terça-feira (10), o ISM receberá o Desfile da Primavera, quando os pacientes irão desfilar na unidade. A programação se estende ao longo da semana em outros locais da região, com oficinas de Práticas Integrativas de Saúde (PIS) no Hospital Regional do Guará (HRGu); sessão cinema e palestra do Centro de Valorização da Vida (CVV), ambos no Caps do Riacho Fundo I. Palestras e exposições continuarão por todo o mês na Região de Saúde Centro-Sul. Confira a programação completa. Para adolescentes Já na Região de Saúde Sul, uma ação será realizada nesta terça-feira (10), Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A iniciativa será voltada aos adolescentes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15, com idade entre 11 e 16 anos. Haverá apresentações teatrais, exposição de trabalhos artísticos e palestras com a equipe de saúde mental da Superintendência da Região de Saúde da Sul. No dia 18 de setembro será realizado o I Workshop de Intervenção em Crise, voltado a todos os trabalhadores de saúde da região. Serão realizadas atividades para melhorar o clima organizacional, fortalecendo o relacionamento interpessoal e o cuidado da saúde daqueles que dedicam seu trabalho para cuidar de quem busca as unidades de saúde. O evento tem o objetivo de fornecer ferramentas para que os servidores da Secretaria de Saúde consigam manejar e atender o paciente em surto ou com tentativa de suicídio de maneira digna, livre de julgamentos e oferecendo suporte e cuidado para que ele supere esse momento delicado. As atividades do Setembro Amarelo, na Região Sul, tiveram início ainda na quinta-feira (5). Em parceria com a Secretaria da Mulher, o Ônibus da Mulher circulou em unidades básicas de saúde (UBS) do Gama e da Santa Maria para fazer atendimentos e oferecer orientações psicossociais. Com estrutura de consultórios, o veículo andou por pontos estratégicos, acolhendo a população que precisa de atendimento psicológico, psiquiátrico e social. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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VIII Jornada de Prevenção ao Suicídio está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para a VIII Jornada de Prevenção ao Suicídio do Distrito Federal. O evento acontece nos dias 23 e 24 de setembro, é gratuito e voltado a profissionais da área da saúde, estudantes e pessoas que trabalhem com o tema.  Nestas segunda-feira (2) e terça-feira (3), podem se inscrever os servidores da Secretaria de Saúde. Nos dias 4 e 5 de setembro, abre-se para o público em geral. A jornada contará com mesas redondas e palestras, e, ao final de cada uma, haverá um momento para discussão com os participantes.  Entre as temáticas estão prevenção ao suicídio na infância e adolescência, intervenção em crise e novas tecnologias. As palestras serão ministradas por profissionais especialistas no tema, muitos deles servidores da Secretaria de Saúde. Terá, ainda, a participação de representantes do Comitê de Prevenção ao Suicídio do Ministério da Saúde. Para fazer a inscrição, basta acessar o link. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Jornada da Saúde sobre prevenção ao suicídio começa nesta quinta (28)

A Secretaria de Saúde promove nesta quinta (28) e na sexta-feira (29) a 6ª Jornada de Prevenção ao Suicídio do Distrito Federal. Organizado pela Diretoria de Saúde Mental da pasta, o seminário compõe a programação do Setembro Amarelo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados com tratamento adequado, visto que, em sua maioria, estão associados a transtornos psiquiátricos, especialmente a depressão. O encontro ocorrerá na Universidade dos Correios, das 8h30 às 17 horas, e será aberto ao público. [Olho texto='”(A jornada) é uma oportunidade de mobilizar os profissionais de saúde para conhecer a real dimensão do problema e mostrar como enfrentá-lo de forma adequada”‘ assinatura=”Priscila Estrela, psicóloga da Gerência de Psicologia, da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Por ser um assunto rodeado de tabus e preconceitos, a discussão “é uma oportunidade de mobilizar os profissionais de saúde para conhecer a real dimensão do problema e mostrar como enfrentá-lo de forma adequada”, acredita a psicóloga da Gerência de Psicologia, da Secretaria de Saúde, Priscila Estrela. Durante todo o mês, profissionais das 22 unidades de saúde psiquiátrica fazem palestras e promovem ações para orientar a população sobre a procura de ajuda em caso de transtornos mentais, como a depressão, a ansiedade e a dependência química. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo a Secretaria de Saúde, o DF é a única unidade da Federação que mantém serviço especializado de emergência nas situações de transtornos mentais: o Núcleo de Saúde Mental. 6ª Jornada de Prevenção ao Suicídio do DF 28 e 29 de setembro (quinta e sexta-feira) Das 8h30 às 17 horas No auditório da Universidade dos Correios, no Setor de Clubes Norte, Trecho 2 (próximo à Universidade de Brasília) Aberta ao público Veja a programação

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Palácio do Buriti adere ao Setembro Amarelo em apoio à prevenção de suicídio

O governo de Brasília aderiu nesta terça-feira (12) à campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. Até o fim do mês, o Palácio do Buriti permanecerá com iluminação na cor símbolo do movimento, amarela. Com iluminação especial no Palácio do Buriti, o governo de Brasília aderiu nesta terça-feira (12) à campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A decisão foi anunciada pelo governador Rodrigo Rollemberg após reunião com o coordenador nacional da campanha, Antônio Geraldo da Silva, e com a psicóloga Marina Saraiva, da Secretaria de Saúde. “Eles pediram, e nós aderimos”, disse o governador. Durante este mês, a iluminação na cor amarela é adotada em monumentos e prédios governamentais do Brasil e de diversos países filiados à Organização Mundial da Saúde (OMS). A ideia é chamar a atenção para a importância da prevenção do suicídio, considerado um problema de saúde pública. Segundo o coordenador, a campanha foi trazida para o Brasil em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria e pelo Conselho Federal de Medicina depois que uma pesquisa mostrou uma média de 32 suicídios por dia e de 12 mil por ano no País. [Olho texto=”Pesquisas mostram uma média de 32 suicídios por dia e de 12 mil por ano no Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esses são os números que as estatísticas pegam, mas nós sabemos que os valores reais são maiores”, disse Silva, que também é presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina. Ele ressaltou a importância da adesão do governo de Brasília à campanha. “Sempre foi dito que aqui há mais suicídios do que no resto do País. Precisamos fazer e avaliar essa pesquisa para trabalhar a prevenção local.” Além da iluminação, são feitas ações em diversas áreas do País para conscientização. A agenda pode ser vista no site da Associação Brasileira de Psiquiatria. Em Brasília, as atividades incluem caminhadas, seminários, debates e cursos. Jornada de prevenção ao suicídio abre inscrições Atenta à gravidade do tema, a Diretoria de Saúde Mental do DF promoverá, em 28 e 29 de setembro, a 6ª Jornada de Prevenção ao Suicídio do DF. As inscrições estarão abertas ao público a partir desta quarta-feira (13). O encontro será no Espaço UniCorreios (Setor de Clubes Esportivos Norte, próximo à Universidade de Brasília). Edição: Vannildo Mendes

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