Quase 41% das famílias do DF são chefiadas por mulheres, aponta pesquisa
Em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (18), os resultados do primeiro boletim Família e Renda, que apresenta um panorama detalhado das condições de vida das famílias brasilienses em 2024. O estudo analisa a composição familiar, a renda média, as fontes de rendimento e as características das chefias de domicílio no território do Distrito Federal. Imagem: Divulgação/IPEDF A pesquisa, que organiza as famílias em quatro grupos de renda, permitindo uma leitura comparativa das condições socioeconômicas, mostra que o tamanho médio das famílias no DF foi de 2,5 pessoas, com variações conforme o nível de renda familiar per capita. Famílias inseridas no grupo de menor renda apresentaram média de 3,1 integrantes, enquanto nos grupos de renda mais elevada o número médio variou entre 2,1 e 2,4 pessoas. [LEIA_TAMBEM]Nos rendimentos, em 2024, a renda média familiar variou de R$ 2.018 entre as famílias do grupo de menor renda a R$ 19.145 entre aquelas com maior renda per capita. A renda proveniente do trabalho principal foi identificada como a principal fonte de sustento das famílias, respondendo por 44,5% do total da renda familiar no Distrito Federal. No que se refere à inserção no mercado de trabalho, a taxa de participação dos chefes de família foi de 67,4%, enquanto o nível de ocupação alcançou 61,3%. A taxa de desemprego entre os chefes de família foi estimada em 9%, com diferenças expressivas entre os grupos de renda, sendo mais elevada entre os responsáveis pertencentes ao grupo de menor renda familiar per capita. Quanto aos arranjos familiares, predominam no Distrito Federal as famílias formadas por casais com filhos, que representam 28,5% do total, seguidas pelos arranjos unipessoais, com 25,6%. O levantamento também mostra que 40,7% das famílias são chefiadas por mulheres. Confira o boletim. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Emprego cresce no DF e na Periferia Metropolitana em 2024
O mercado de trabalho no Distrito Federal e na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) apresentou avanços significativos em 2024. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelam um aumento no nível de ocupação e uma queda na taxa de desemprego no decorrer do ano. No Distrito Federal, o número de trabalhadores ocupados cresceu 4,6% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, o que representa um acréscimo de 65 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu de 15,5% para 14,6% no mesmo período. O setor de serviços foi um dos grandes responsáveis pelo avanço, com 30 mil novas vagas, seguido pela construção civil, que registrou um expressivo crescimento de 21,2%. No Distrito Federal, o número de trabalhadores ocupados cresceu 4,6% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, o que representa um acréscimo de 65 mil postos de trabalho | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese, a melhora nos indicadores representa uma recuperação expressiva do mercado de trabalho local. “Constata-se uma melhoria ocupacional no mercado de trabalho do Distrito Federal ao longo de 2024, o que fez a taxa de desemprego recuar a patamares de 2015. Em dezembro daquele ano era de 14,5% – ou seja, ganhamos quase uma década em um ano difícil, mas ganhamos”, destaca. Já na Periferia Metropolitana de Brasília, a tendência foi semelhante. A taxa de desemprego recuou de 16,8% para 15,2% da População Economicamente Ativa (PEA). O setor de comércio e reparação registrou alta de 3,9% nas contratações, e os serviços expandiram sua força de trabalho em 3,6%. O aumento do emprego formal também se destacou com o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (1,7%). Outro ponto positivo foi o aumento no rendimento médio dos trabalhadores. No DF, os assalariados do setor privado viram seus ganhos crescerem 5,8% em relação ao ano anterior, enquanto na PMB a média salarial dos ocupados subiu 8%. Além disso, o crescimento da participação no mercado de trabalho mostra um maior engajamento da população na busca por oportunidades. Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, considera que os resultados refletem um conjunto de fatores positivos. “O Distrito Federal encerrou 2024 com desempenho positivo no mercado de trabalho, cujos avanços refletem um maior dinamismo do setor produtivo somado às ações governamentais desenvolvidas no período”, avalia. “Agora, poderemos nos dedicar também ao tema da qualidade do trabalho e seu impacto na vida das pessoas”, enfatiza a economista. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
Ler mais...
DF tem recuperação econômica no primeiro trimestre do ano
O Distrito Federal demonstrou um gradual aquecimento econômico no primeiro trimestre deste ano, marcando uma trajetória de recuperação e crescimento, conforme aponta o Boletim de Conjuntura, apresentado nesta quarta-feira (3) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Itens de alimentação estão entre os que revelaram pressão inflacionária | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A combinação de uma inflação arrefecida e o aumento do rendimento médio em todas as posições ocupacionais sugerem um fortalecimento do poder de compra da população. Essa melhoria no cenário econômico é acompanhada por uma expansão significativa do crédito, o que tem impulsionado o consumo das famílias, refletindo no aumento das vendas tanto no comércio quanto nos serviços. Os dados também indicam um mercado de trabalho em expansão, com aumento na taxa de participação, enquanto a taxa de desemprego se manteve estável em comparação com o mesmo período de 2023. Esse crescimento é especialmente visível nos setores de serviços e comércio, onde foi observado um aumento no número de pessoas ocupadas. Além disso, registrou-se uma criação líquida de postos de trabalho em um patamar superior ao resultado do trimestre anterior, sugerindo um cenário positivo para o emprego na região. No contexto internacional, a economia global mostrou estabilidade no início de 2024. A desaceleração nos preços de commodities como grãos e fertilizantes apresenta a possibilidade de um impacto na balança comercial brasileira, pois as receitas de exportações de grãos podem diminuir. No entanto, a economia brasileira como um todo apresentou sinais de crescimento, com um Produto Interno Bruto (PIB) em recuperação, aquecimento do mercado de trabalho e expansão do consumo das famílias. Especificamente no Distrito Federal, a atividade econômica deu sinais claros de recuperação. A expansão do crédito foi um dos principais fatores que contribuíram para o aumento do volume de comércio varejista ampliado e de serviços. Apesar da queda nas exportações, principalmente devido à redução nas exportações de soja, o cenário interno se mostrou favorável. A análise de preços no DF revelou inflação desacelerada em comparação com o quarto trimestre de 2023. As principais pressões inflacionárias vieram dos itens de alimentação, bebidas e educação, com uma maior disseminação inflacionária na cesta de consumo. Em contrapartida, a queda nos preços das passagens aéreas ajudou a conter a inflação. No acumulado dos últimos 12 meses, os indicadores continuam a cair, embora o núcleo de inflação permaneça estável. Confira a 28ª edição do Boletim de Conjuntura do DF. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Distrito Federal reduz desemprego e aumenta rendimento médio em maio
Em maio de 2024, a taxa de desemprego total no Distrito Federal (DF) registrou queda, alcançando 15,3%, conforme indica a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) apresentada na manhã desta segunda-feira (24) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este resultado corresponde ao recuo de 0,4 ponto percentual, em relação ao mês anterior. O quadro mensal decorreu da retração da taxa de desemprego aberto (-0,5 p.p), situada em 13,1% em maio, e da ligeira oscilação do desemprego oculto, cujo patamar ficou em 2,2%. O desemprego total no DF no mês de maio ficou no patamar de 15,3% | Foto: Divulgação/ IPEDF Por outro lado, a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) apresentou um cenário diferente, com um aumento de 0,3 p.p. na taxa de desemprego, que fechou o mês em 18,3%. Essa discrepância ressalta a diversidade das condições econômicas dentro do DF. No mesmo período, a População Economicamente Ativa (PEA) diminuiu em 9 mil pessoas, enquanto o número de pessoas ocupadas no DF reduziu em mil unidades, totalizando 1,449 milhão. Apesar dessa redução geral, houve setores que apresentaram crescimento no número de trabalhadores. O setor de serviços adicionou mil trabalhadores, a construção empregou mais 2 mil pessoas e a indústria e transformação contratou 3 mil novos trabalhadores. Em contrapartida, o setor de comércio e reparação sofreu uma perda de 5 mil empregos. Os assalariados no setor público aumentaram em 0,6%, os trabalhadores autônomos cresceram 0,8% e os empregados domésticos tiveram um aumento de 13,3% Os assalariados no setor público aumentaram em 0,6%, os trabalhadores autônomos cresceram 0,8% e os empregados domésticos tiveram um aumento de 13,3%. Contudo, houve redução nas demais posições de emprego. No que diz respeito aos rendimentos médios reais, houve um aumento de 3,6% para os assalariados do setor privado com carteira assinada, enquanto o setor público viu uma redução de 1,4%. Por setor de atividade, os rendimentos médios reais cresceram 4,6% nas atividades de comércio e reparação e 2,1% nos serviços. Em suma, o mercado de trabalho do Distrito Federal em maio continuou apontando um quadro de estabilidade, mas com viés de melhora, demonstrado pela com uma leve queda na taxa de desemprego geral e pelo aumento nos rendimentos médios em setores-chave, apesar das variações setoriais e regionais. A redução da taxa de desemprego aberto e o crescimento significativo no número de empregados domésticos são destaques positivos, reforçando uma perspectiva otimista para o mercado de trabalho local. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
DF registra queda na taxa de desemprego em março
O Distrito Federal apresentou queda na taxa de desemprego entre os meses de fevereiro e março. O índice diminuiu de 15,9% para 15,5%, segundo o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), responsável por elaborar mensalmente a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os setores de serviços, comércio e construção foram os maiores colaboradores para a empregabilidade. No DF, houve tanto o aumento da população economicamente ativa quanto a diminuição de pessoas desempregadas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Em março, dois fatores colaboraram para a diminuição do desemprego. Houve tanto o aumento da população economicamente ativa, ou seja, aqueles que podem ser absorvidos pelo mercado de trabalho, quanto a diminuição de pessoas desempregadas. É justamente com a divisão das pessoas desocupadas pela População Economicamente Ativa (PEA) que se chega à taxa de desemprego. “O mercado de trabalho absorveu uma grande parte dos trabalhadores nesse mês de março, o que é positivo” João Pedro Dias, coordenador de Estudos e Avaliação de Políticas Socioeconômicas do IPEDF “A gente comemora todo e qualquer índice que aponte a queda no desemprego na capital. Mesmo que em março a taxa de desemprego total no DF tenha sido de 15,5%, houve uma redução de 0,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior. Além disso, o número de pessoas ocupadas teve um acréscimo de 17 mil, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior; isso é importante para a cidade e para a economia”, destaca o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. “Quando um indivíduo entra na População Economicamente Ativa, ele pode ser absorvido pelo mercado de trabalho e se tornar um ocupado, ou pode não ser absorvido e permanecer no desemprego. Os resultados da PED-DF de março mostram que a ocupação cresceu aproximadamente 17 mil, um número superior ao aumento na PEA, que foi de mais de 15 mil. Isso indica que o mercado de trabalho absorveu uma grande parte dos trabalhadores nesse mês de março, o que é positivo”, explica o coordenador de Estudos e Avaliação de Políticas Socioeconômicas do IPEDF, João Pedro Dias. O setor de serviços foi o que apresentou o maior crescimento em termos absolutos, contribuindo com 9 mil postos de trabalho Segundo o gestor, o aumento da População Economicamente Ativa acompanhado da redução da população inativa demonstra que mais pessoas se engajaram no mercado de trabalho. “Possivelmente motivadas por uma percepção de melhoria nas oportunidades de emprego ou por necessidades econômicas”, acrescenta o especialista. Para se chegar ao resultado, os setores que mais contribuíram foram os de serviços, comércio e reparação, e o de construção. O setor de serviços, com aumento de 0,8%, foi o que apresentou o maior crescimento em termos absolutos, contribuindo com 9 mil postos de trabalho devido à sua grande base de empregados. O de comércio, por sua vez, colaborou com 5 mil novos postos, enquanto o de construção registrou aumento de 3 mil trabalhadores. A economista e coordenadora da PED pelo Dieese, Lúcia Garcia, reforçou que o cenário econômico tem apresentado um sinal positivo. “A população que resta em desemprego maior, mais prolongado, está estável. Esse segmento de maior dificuldade não só responde mais tardiamente aos movimentos do mercado de trabalho como também apresenta um grupo de pessoas com dificuldades elevadas e geralmente dependentes da política pública”, observa. Mudança de padrão Ainda segundo o IPEDF, a pandemia alterou significativamente os padrões de sazonalidade no mercado de trabalho. Geralmente, espera-se uma redução do emprego no início do ano — relacionada às renovações de quadro das empresas e à redução da atividade em alguns setores no primeiro trimestre — seguida de uma recuperação ao longo do ano, a menos que ocorram choques econômicos. “Em 2024, estamos vendo que o desemprego começou em um nível mais elevado do que o observado no final do ano passado, mas tem apresentado uma tendência de queda nos três primeiros meses. Além disso, os níveis de desemprego e de participação estão melhores do que no mesmo período do ano anterior, o que sugere que estamos percorrendo um caminho de recuperação diferente”, pontua João Pedro Dias.
Ler mais...
Desemprego se mantém estável no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (30), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (AMB) referentes ao mês de dezembro e ao ano de 2023. Em dezembro, a taxa de desemprego ficou em 15,5%, idêntico patamar de novembro e acima do percentual registrado no mesmo mês de 2022 (14,8%). Apesar do aumento na taxa de desemprego na comparação anual, os resultados observados nos dois últimos meses de 2023 são os menores do ano e apresentam queda desde outubro. Periferia Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A taxa de desemprego na PMB passou de 18,7% para 16,8% entre novembro e dezembro de 2023. Em dezembro de 2022, o índice era de 18,2%. Os 12 municípios goianos que compõem a PMB são Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Área Metropolitana de Brasília Na AMB, que agrega os contingentes pesquisados no DF e na PMB, a taxa de desemprego caiu de 16,4% em novembro para 15,8% em dezembro do ano passado. Na comparação anual, o índice permaneceu relativamente estável, já que em dezembro de 2022 ficou em 15,7%. Assim como observado na capital federal, o resultado do último mês de 2023 foi o menor do ano. Confira, abaixo, os boletins. ? Boletim PED-DF Dezembro/23 ? Boletim PED-PMB Dezembro/23 ? Boletim PED-AMB Dezembro/23 *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Setor de serviços impulsiona mais vagas no mercado de trabalho
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (25), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego do Distrito Federal, da Periferia e da Área Metropolitana de Brasília. Também foi apresentado o boletim anual Mulheres Negras, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho. O setor de serviços, que reúne atividades como turismo e restaurantes, foi o maior responsável pelo aumento de ocupação da população do DF, segundo a PED divulgada nesta terça (25) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A taxa de desemprego no DF passou de 16,5% em maio para 16,3% em junho. Essa relativa estabilidade se deve a dois fatores: aumento de ocupados por um lado (+17 mil postos de trabalho) e crescimento da População Economicamente Ativa por outro (+16 mil pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas), provocando um equilíbrio. [Olho texto=”Em 2022, 1,264 milhão de mulheres negras faziam parte da População em Idade Ativa da AMB, correspondendo a 35,9% do total de pessoas em idade para trabalhar na região. Entre os quatro grupos definidos por sexo e raça/cor, as mulheres negras formavam o maior deles” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aumento de ocupados foi observado no setor de Serviços (+19 mil) e na Indústria de transformação (+2 mil). O volume se manteve relativamente estável no Comércio e reparação (-1 mil) e diminuiu na Construção (-4 mil). O contingente de assalariados do setor privado com carteira assinada cresceu em 11 mil pessoas e do setor público em seis mil. Nos 12 municípios goianos vizinhos ao Distrito Federal (Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso) que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego passou de 19,1% em maio para 18,6% em junho. Já na Área Metropolitana de Brasília (AMB), que abrange o DF e a PMB, a taxa de desemprego passou de 17,2% em maio para 16,9% em junho, devido ao aumento de ocupados (+16 mil postos de trabalho) em volume superior ao crescimento da População Economicamente Ativa (+12 mil pessoas). Boletim Mulheres Negras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, 1,264 milhão de mulheres negras faziam parte da População em Idade Ativa (14 anos ou mais) da AMB, correspondendo a 35,9% do total de pessoas em idade para trabalhar na região. Entre os quatro grupos definidos por sexo e raça/cor, as mulheres negras formavam o maior deles, seguidas pelos homens negros (32,4%), mulheres não negras (17,8%) e homens não negros (13,9%). A presença das mulheres negras na População em Idade Ativa do DF alcançou 33,6% em 2022, enquanto na PMB essa proporção era de 42,1%. Entre as mulheres negras da Área Metropolitana de Brasília, 68,4% residiam no Distrito Federal e 31,6% na Periferia Metropolitana de Brasília. Na PMB, as mulheres negras respondiam por 52,4% da população inativa e por 37,5% da População Economicamente Ativa. No DF, apesar de as diferenças serem menos acentuadas, as mulheres negras correspondiam a 38,4% dos inativos e 30,9% dos economicamente ativos. Na AMB, esses percentuais eram de 41,8% e 32,8%, respectivamente. No Distrito Federal, as mulheres negras correspondiam a 29,5% dos ocupados, um contingente de 412 mil com trabalho remunerado. Em contrapartida, representavam 38,7% dos desempregados, contabilizando 98 mil nesta situação. Nos municípios goianos que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília, essas proporções ficaram em 35,3% e 46,9%, respectivamente. Na Área Metropolitana de Brasília, as mulheres negras formavam o maior grupo de trabalhadores em desemprego (41,3%) e respondiam por 31,1% dos ocupados. Confira os boletins PED-DF, PED-PMB, PED-AMB e Mulheres Negras. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
Mercado de trabalho aquecido diminui desemprego no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (31), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, da Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (AMB) referentes ao mês de dezembro, além do balanço do mercado de trabalho nas três regiões em 2022. O setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho no DF em dezembro de 2022, na comparação com o mesmo mês do ano anterior | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde No DF, a taxa de desemprego em dezembro ficou em 14,8%, inferior à observada no mesmo mês de 2021 (15,9%). O resultado se deveu aos 15 mil postos de trabalho a mais, especialmente nos setores de serviços (+23 mil) e de comércio e reparação (+5 mil). No período, houve aumento de assalariados nos setores público e privado com carteira assinada (+8 mil), além de empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições (+6 mil). Em novembro de 2022, a taxa de desemprego ficou em 14,5%, mantendo-se relativamente estável em dezembro. Esse comportamento se deveu à redução no número de postos de trabalho nos setores de serviços (-11 mil), comércio e reparação (-5 mil) e construção (-5 mil). No período, registrou-se diminuição no contingente de assalariados no setor privado com e sem carteira de trabalho assinada (-18 mil e -5 mil, respectivamente) e de autônomos (-8 mil). Comércio e reparação foi outro setor que impulsionou a criação de vagas de trabalho no DF | Foto: Cristiano Costa/Fecomércio DF Em 2022, após um contexto de transição do período mais crítico da pandemia, observou-se um quadro de continuidade na recuperação do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego caindo de 18% em 2021 para o patamar médio de 15,6%. A população ocupada foi contabilizada em 1,395 milhão de pessoas, 3,2% a mais que a registrada em 2021, em razão da ampliação de postos de trabalho nos setores de serviços (+42 mil) e comércio e reparação (+5 mil). Mercado de trabalho na Periferia Metropolitana de Brasília A taxa de desemprego na PMB passou de 20,1% para 18,2% entre dezembro de 2021 e 2022 em decorrência de 19 mil postos de trabalho a mais, com destaque para os setores de serviços (+14 mil) e comércio e reparação (+5 mil). Em novembro, o índice ficou em 18,3%. Os 12 municípios goianos que compõem a PMB são Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso. Em 2022, observou-se moderada melhoria do mercado de trabalho regional quando comparado ao ano anterior, com a taxa de desemprego caindo de 21,5% para o patamar médio de 19,1% devido aos 26 mil postos de trabalho gerados no período, principalmente nos setores de serviços (+15 mil) e comércio e reparação (+13 mil), que compensaram a queda na Construção (-4 mil) e na Indústria de transformação (-1 mil). Mercado de trabalho na Área Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na AMB, a taxa de desemprego diminuiu de 17,1% em dezembro de 2021 para 15,7% em dezembro de 2022, como resultado dos 34 mil postos de trabalho a mais, com destaque para os setores de serviços (+37 mil) e comércio e reparação (+10 mil), que compensaram as reduções ocorridas na construção (-17 mil) e na indústria de transformação (-6 mil). Em novembro de 2022, o índice ficou em 15,6%. Em 2022, houve discreta melhora do mercado de trabalho local frente ao cenário observado no ano anterior. A taxa de desemprego passou de 19% para o patamar médio de 16,6% devido a geração de 68 mil postos de trabalho no período, reduzindo o contingente de desempregados em 58 mil pessoas. Setorialmente, destacaram-se os setores de serviços (+56 mil) e comércio e reparação (+18 mil), que compensaram as reduções ocorridas na construção (-8 mil) e indústria de transformação (-2 mil). Acesse aqui a íntegra dos boletins. *Com informações do IPEDF
Ler mais...