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Infectologia, trauma e inovação marcam o segundo dia do Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa

O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Centro de Convenções Brasil 21 reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação marcada pela integração entre ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o sistema de saúde pública. As mesas de discussão aprofundaram assuntos como antimicrobianos, equidade no acesso a tratamentos e orientações sobre antibioticoterapia. Segundo dia do V Ciep abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao SUS | Fotos: Divulgação/Núcleo de Tecnologias Educacionais “É fundamental discutir não só os avanços científicos, mas também como torná-los acessíveis a toda a população”, destacou o médico infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki. Ainda durante a manhã, o eixo de gestão hospitalar apresentou soluções voltadas à eficiência e à inovação. A diretora de Operações da empresa de TI Noxtec, Louise Lyra, explicou como ecossistemas digitais aperfeiçoam processos assistenciais e administrativos. Em seguida, o diretor-executivo da empresa de gestão hospitalar Concimed, Rodrigo de Araújo Dias, discutiu o papel da automação e da inteligência financeira no fortalecimento da saúde pública. Tarde dedicada ao trauma e à prevenção de acidentes A programação da tarde iniciou com foco no atendimento pré-hospitalar e no trauma. O diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF), Victor Arimatea, abriu o bloco com a palestra Atendimento Pré-Hospitalar em Acidentes de Trânsito. “O treinamento em equipe é decisivo para salvar vidas”, reforçou. "Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente" Emanuela Dourado, diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF Em seguida, a médica da Cirurgia do Trauma do Hospital de Base, Ana Cristina Neves, e a enfermeira da mesma unidade, Karina Simplício, abordaram a importância dos centros de trauma e da qualificação multiprofissional para o atendimento a vítimas de acidentes. O médico assistente da Cirurgia do Trauma da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thiago Calderan, apresentou o Projeto P.A.R.T.Y., programa educativo que conscientiza jovens sobre riscos de acidentes por meio de simulações e vivências reais. “Quando os jovens vivenciam na prática os danos que um acidente pode causar, eles internalizam a responsabilidade de forma muito mais profunda”, ressaltou Calderan. A mesa-redonda reuniu os palestrantes sob a moderação do cirurgião do trauma do Hospital de Base, Rodrigo Caselli. “O trauma é uma das poucas doenças verdadeiramente evitáveis. Com educação, prevenção e atendimento adequado, podemos salvar muitas vidas”, apontou. Na sequência, o intensivista e presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Rodrigo Biondi, apresentou o tema Hiperpotassemia, jornada do paciente na emergência e farmacoeconomia. “A hiperpotassemia ocorre quando o nível de potássio no sangue sobe acima do normal, podendo causar alterações cardíacas graves e exigindo intervenção rápida”, explicou. O encerramento do dia reuniu o superintendente de Qualidade e Melhoria de Processos do IgesDF, Clayton Sousa de Lima, e o cirurgião ortopedista e especialista em traumatologia, Frederico Arruda, para discutir tecnologia, inovação e transformação da saúde. “Fico honrado com o convite. Sou professor por paixão, e falar sobre inteligência artificial para um público tão diverso e multiprofissional é enriquecedor”, pontuou Arruda. Encontro reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação focada em ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o SUS Intercâmbio científico e participação ativa O congresso também apresentou pesquisas sobre inteligência artificial aplicada à cirurgia pediátrica, simulações imersivas para treinamento em emergências, impactos do cigarro eletrônico, biomateriais inteligentes para feridas diabéticas, higienização das mãos, além do desenvolvimento de filmes bioadesivos para tratamento de lesões. Os participantes interagiram em tempo real por meio do painel digital, enviaram perguntas, retiraram certificados e visitaram a feira de inovação com soluções tecnológicas para gestão e assistência. “Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente”, afirmou a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado. [LEIA_TAMBEM]Programação A programação segue nessa quarta-feira (19), último dia do congresso. A agenda completa está disponível no site V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. O Ciep 2025 é organizado pela Agência Sisters e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria de empresas como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. Também recebe apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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HBDF registra queda no atendimento a pacientes de acidentes graves no Carnaval deste ano

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) registrou uma redução significativa no número de atendimentos a pacientes graves durante o Carnaval de 2025. Dados do Serviço de Cirurgia do Trauma indicam que, entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, 14 pacientes foram encaminhados à Sala Vermelha, setor destinado aos casos mais críticos. Acidentes automobilísticos costumam muitas vítimas ao Trauma do Hospital de Base. Esse ano, de pacientes de sala vermelha foram apenas dois de moto e um de carro. Já na Sala Amarela, que recebe pacientes com quadros moderados, foram 17 de moto e 14 de carro. No período analisado, a Sala Amarela atendeu 184 pessoas. Destas, 58% receberam alta hospitalar após avaliações, enquanto 30% necessitaram de avaliações de outras especialidades médicas. Durante o Carnaval deste ano, foram realizadas no Centro Cirúrgico do HBDF quatro cirurgias de emergência | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Em 2024, apenas nos primeiros quatro dias de folia foram atendidos 17 pacientes na Sala Vermelha e 187 pessoas na Sala Amarela do Trauma. “No Carnaval de 2024 tivemos 12 pacientes com lesões por arma de fogo ou arma branca enquanto que em 2025 não tivemos nenhum paciente com esse quadro, associado ao Carnaval”, conta Renato. Um dos destaques positivos deste ano foi a ausência de vítimas de lesão por arma branca ou arma de fogo nos blocos de rua, um indicativo de que medidas preventivas e ações de segurança pública tiveram um impacto direto na proteção dos foliões. “Outro número que impressionou muito foram os acidentes de carro e moto com vítimas graves”, conta o chefe do Serviço de Cirurgia do Trauma do HBDF, Renato Lins. No Centro Cirúrgico, foram realizadas quatro cirurgias de emergência. Um dos casos mais graves entrou no Protocolo Onda Vermelha – fluxo de atendimento prioritário para casos de extrema gravidade criado recentemente pela equipe de Trauma. “Esse paciente foi vítima de um atropelamento, apresentando traumatismo cranioencefálico grave e sangramento intra-abdominal, necessitando de atendimento emergencial”, explicou Renato. Ele avalia que a queda nos casos graves pode estar relacionada ao reforço na fiscalização de trânsito, às campanhas educativas e às estratégias de segurança. “O número de ocorrências graves foi menor, e isso pode indicar que a população está cada vez mais consciente sobre os riscos. Ainda assim, continuamos preparados para atender qualquer tipo de emergência”, afirmou. *Com informações do IgesDF  

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Protocolo para emergências com traumas graves é implantado no Hospital de Base

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu início à implementação do protocolo Onda Vermelha, um novo modelo de atendimento emergencial voltado para pacientes vítimas de trauma grave com choque hemorrágico. A iniciativa, que já vinha sendo discutida há algum tempo, foi colocada em prática na semana pré-Carnaval, época em que os casos de trauma aumentam significativamente. Equipes do Centro de Trauma do Hospital de Base investem na sistematização do atendimento; protocolo Onda Vermelha melhora o tempo de resposta | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF “Estamos sendo pioneiros na implementação desse protocolo para pacientes vítimas de trauma no Distrito Federal” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF De acordo com o chefe do Centro de Trauma do HBDF, Renato Lins, o protocolo visa a aprimorar o atendimento a esses pacientes por meio do acionamento simultâneo de áreas críticas, como o time de trauma, o centro cirúrgico, a radiologia e o banco de sangue. “Quando recebemos um paciente politraumatizado grave, já temos uma informação prévia do seu quadro clínico através dos serviços de atendimento pré-hospitalar, como o Samu e o CBMDF”, afirma. “Após a chegada dele e avaliação da gravidade real, ativamos o protocolo para garantir que todo o hospital esteja preparado para recebê-lo e iniciar as medidas necessárias rapidamente”. A principal vantagem do protocolo Onda Vermelha, pontua Lins, é a sistematização do atendimento, permitindo uma resposta mais ágil e eficiente. “O Hospital de Base sempre esteve preparado para esses atendimentos, mas agora conseguimos reduzir ainda mais o tempo de resposta, garantindo a realização de exames complementares mais rapidamente, acelerando a transfusão de hemoderivados e assegurando a disponibilidade imediata de salas cirúrgicas para intervenções urgentes”, ilustra o gestor. Esse modelo de protocolo já é utilizado com sucesso em outras unidades do país, como o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (Minas Gerais). “Estamos sendo pioneiros na implementação desse protocolo para pacientes vítimas de trauma no Distrito Federal”, ressalta o médico. A expectativa é que essa medida se torne uma política permanente no hospital, garantindo um atendimento mais eficiente e salvando mais vidas. “Precisamos definir prioridades de acordo com a gravidade dos pacientes, além de garantir que todas as equipes envolvidas estejam devidamente treinadas”, acrescenta Renato Lins. Para tanto, cada setor recebeu um treinamento específico, capacitando seus profissionais para agir de maneira coordenada e eficaz quando o protocolo for ativado. *Com informações do IgesDF

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Projeto Saúde em Debate destaca treinamento de profissionais do Centro de Trauma do Hospital de Base

O auditório do Hospital de Base recebeu na manhã desta quinta-feira (27), a primeira edição do projeto Saúde em Debate, um quadro criado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que tem o objetivo de abordar temas relevantes e de interesse para o público em geral, promovendo troca de conhecimentos. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, afirma o chefe da Medicina do Trauma, Renato Lins | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira edição teve como tema “Atuação da equipe no atendimento ao paciente vítima de trauma”. Segundo a chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, o tema foi escolhido pelo Hospital de Base ser referência em Cirurgia do Trauma e possuir uma equipe especializada multidisciplinar dentro da área. Para falar sobre o tema foram convidados o chefe da Medicina do Trauma na unidade, Renato Lins; a líder de Enfermagem no Trauma, Karina Simplício, a enfermeira Lívia Rúbia e o enfermeiro conselheiro do Coren/DF e Intervencionista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Flávio Vitorino. Renato Lins falou sobre como foi o processo de montagem do time de Trauma dentro do Pronto-Socorro da Unidade. Renato conta que em 2011 começou um trabalho, com auxílio da direção do Hospital de Base em parceria com o Samu para a montagem de um centro especializado em trauma. Foi organizada a equipe, além de melhorada a aparelhagem. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, explica. Durante o evento, foi destacado que o trauma é uma das principais causas de morte, principalmente entre os jovens Karina destacou a organização dos profissionais dentro das equipes e o papel de cada um dentro do atendimento aos pacientes. Ela também deu exemplos de casos reais que foram atendidos na unidade e mostrou como as equipes lidam com o dia-a-dia da emergência. O enfermeiro Flávio contou como se dá o processo de atendimento pré-hospitalar, que começa com a ligação de quem sofreu o acidente pedindo o resgate, até a chegada no Hospital de Base. Segundo Josilene Cardoso Pereira, supervisora de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital de Base, que ajudou a idealizar o evento, o trauma é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, e requer uma abordagem rápida e eficaz para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes. “A atuação da equipe multiprofissional é essencial para garantir um atendimento ágil, eficiente e integrado, contribuindo diretamente para a sobrevida e recuperação do paciente. Cada profissional desempenha um papel crucial nesse cenário de alta complexidade, onde a sinergia entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros especialistas é determinante para o sucesso da assistência prestada”, disse Josilene. Ainda de acordo com Josilene, investir na capacitação e nas condições de trabalho da enfermagem é essencial para aprimorar os desfechos clínicos e proporcionar um atendimento ainda mais seguro à população. “O reconhecimento da importância desses profissionais fortalece a assistência em saúde e reafirma o compromisso do Hospital de Base e do IgesDF com a excelência no atendimento às vítimas de trauma”, disse. De acordo com Ana Paula, o Saúde em Debate deverá ser oferecido tanto presencialmente quanto remotamente, com a transmissão das discussões pelo canal do YouTube do IgesDF. “Isso vai garantir que mais pessoas tenham acesso às informações e possam contribuir ativamente para os debates. Nossa missão é levar conhecimento de forma acessível, interativa e atualizada, fortalecendo a educação em saúde e aprimorando a prática profissional”, concluiu. *Com informações do IgesDF  

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Especialista em trauma alerta para aumento de acidentes de trânsito durante o Carnaval

O Carnaval é sinônimo de muita festa e diversão, mas também é época em que há um aumento considerável no número de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito e agressões no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). De acordo com o cirurgião de trauma da unidade, Rodrigo Caselli, a combinação de imprudência e consumo excessivo de álcool impacta diretamente as emergências hospitalares durante a folia. Centro de Trauma do Hospital de Base do DF é referência nem atendimento nessa área | Fotos: Divulgação/IgesDF “Acidentes de motocicleta, atropelamentos e colisões de carro são os casos mais frequentes neste período”, aponta. “Estima-se que entre 30% e 50% dos acidentes de trânsito estejam relacionados ao abuso de álcool.” O especialista destaca que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também está associado a um aumento na violência, incluindo homicídios e agressões físicas. Ferimentos e acidentes De acordo com Caselli, as lesões mais comuns decorrentes desses acidentes incluem traumatismos cranianos, traumas torácicos e abdominais, além de fraturas nos membros inferiores. Nos casos de agressão, os ferimentos mais frequentes são por arma branca e fraturas de face, devido a brigas. Chefe do Centro de Trauma do HBDF, o médico Renato Lins fala sobre a implementação do Protocolo de Onda Vermelha: “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma” Durante esta semana, a equipe de trauma do HBDF está implementando o Protocolo de Onda Vermelha. “Consiste em uma série de medidas administrativas e práticas que visam ao atendimento mais célere dos pacientes vítimas de choque hemorrágico grave em decorrência de trauma”, explica Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do hospital.  Com esse protocolo, explica o médico, há um acionamento imediato de setores cruciais do hospital, como o Centro Cirúrgico, o Banco de Sangue e a Radiologia. “Dessa maneira, o cuidado completo do paciente se inicia logo na chegada, o que melhora, sobremaneira, a sobrevida desses pacientes”, conclui. Prevenção e prudência  “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF Para evitar tragédias, o especialista reforça a importância da prevenção e do cumprimento das leis de trânsito: “Sabemos que aproximadamente 50% das mortes em acidentes poderiam ser evitadas com educação e medidas preventivas, além de uma legislação adequada e de fiscalização. O uso de capacete e cinto de segurança salva vidas, pois previne as principais causas de morte nessas vítimas, como traumatismos cranianos e hemorragias”.   Rodrigo Caselli, cirurgião de trauma, recomenda, em caso de acidentes, acionar o Samu ou o Corpo de Bombeiros: “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial” Entre as principais recomendações do chefe do Centro de Trauma do HBDF estão evitar a direção sob efeito de álcool ou drogas, não fazer o uso do celular ao volante, respeitar os limites de velocidade e utilizar corretamente os dispositivos de segurança, como cintos, capacetes e cadeirinhas para crianças. Além disso, ele alerta para o perigo das brigas de rua, que também se tornam mais comuns durante as festividades. “Muitas dessas agressões ocorrem por discussões banais, potencializadas pelo efeito do álcool e outras substâncias”, pontua. Em caso de ferimentos, ele recomenda buscar atendimento imediato para lesões em regiões sensíveis, como pescoço, tórax e abdome, ou para ferimentos em membros que apresentem sangramento persistente ou exposição óssea. Idosos e crianças que batem a cabeça em quedas também sejam avaliados por médicos, mesmo que não apresentem sintomas. Centro de referência O HBDF, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é referência para traumas graves. É importante que acidentados ou acompanhantes acionem imediatamente o Samu (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) para atendimento especializado. “Se for uma busca espontânea, o hospital regional mais próximo deve ser procurado para avaliação inicial”, aponta Caselli. Mas o mais importante mesmo, ressalta o médico, é prevenir-se e ter consciência, para evitar fazer parte da estatística e não estragar a participação na folia. “A equipe do Trauma do Hospital de Base está com escala reforçada e pronta para receber os pacientes, mas esperamos que não tenhamos nenhum atendimento e que os foliões aproveitem o Carnaval”, lembra. Ele complementa que é importante aproveitar a festa com muita responsabilidade.  *Com informações do IgesDF

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Primeiro curso europeu de trauma capacita profissionais de saúde em Brasília

Brasília está sediando pela primeira vez o European Trauma Course (ETC), um curso criado por sociedades europeias envolvidas no cuidado ao trauma, reconhecido por sua excelência na capacitação de profissionais da saúde para o atendimento em situações de emergência e trauma. O evento, realizado entre os dias 11 e 13 deste mês, marca a nona edição do curso no Brasil e destaca a participação ativa de cirurgiões do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), tanto como instrutores quanto como alunos. Instrutores do European Trauma Course promovem capacitação de profissionais de saúde em Brasília, com a participação de especialistas do Hospital de Base | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O curso, que surgiu na Europa nos anos 1980 e foi introduzido no Brasil em 2019, tem como foco o desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação, liderança e organização em equipe. “O curso europeu de trauma é essencial para aprimorar o trabalho em equipe dentro da sala de urgência, onde as decisões precisam ser tomadas em questão de minutos. A capacitação dos profissionais aumenta significativamente as chances de sobrevivência e recuperação dos pacientes”, afirma o professor titular da Unicamp Gustavo Fraga, coordenador nacional do ETC no Brasil. Com a presença de instrutores de renome internacional, o curso conta com a participação do cirurgião de trauma e professor Ayman Nasr, do Hospital Universitário King Fahad, na Arábia Saudita, que reforça a importância da colaboração entre profissionais de diferentes formações. “Quando profissionais com diferentes experiências e formações trabalham juntos como uma equipe, a qualidade do atendimento ao paciente de trauma melhora significativamente. É como um time de futebol: não importa quão bons sejam os jogadores individualmente, se não aprenderem a jogar juntos, não vão vencer”, afirma Nasr. O cirurgião do trauma do HBDF, Rodrigo Caselli, um dos instrutores do curso, também enfatiza os benefícios dessa capacitação: “Precisamos adotar essa cultura europeia de trabalho em equipe no Brasil, especialmente no atendimento a traumas, onde muitas vezes o fluxo de trabalho ainda é desorganizado. Esse curso traz melhorias não só para toda equipe assistencial, mas principalmente para os pacientes do Hospital de Base do Distrito Federal, que terão um atendimento mais qualificado e eficiente”. O Centro de Trauma do HBDF já conta com 11 cirurgiões capacitados pelo ETC. O objetivo é que 100% dos cirurgiões do centro sejam treinados nas próximas edições do curso, garantindo que todos estejam preparados para atuar com a máxima eficiência em situações de alta complexidade. *Com informações do IgesDF  

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Cirurgiões do Hospital de Base do DF participam de congresso no Japão

Cirurgiões do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) marcaram presença no 6º Congresso Mundial de Trauma 2023 (WTC2023), realizado em Tóquio, no Japão. Durante quatro dias, entre 9 e 12 de agosto, especialistas e profissionais de todo o mundo compartilharam conhecimento e experiências na área do trauma. O chefe do serviço de cirurgia do trauma do HBDF, Renato Lins, juntamente com os colegas Larissa Michetti, Rivian Xavier e Pablo Borges representaram a instituição. As contribuições deles envolveram uma apresentação oral e a exposição de quatro pôsteres, todos focados em casos de pacientes tratados no Hospital de Base. Os médicos Rodrigo Caselli, Wellington José, Germano Maranduba, Dirceu de Castro Júnior, Carlos Alberto Toledo, Arnaldo Nacarato e Camila Almeida Coelho Moraes também participaram dos trabalhos. A participação de pesquisadores de renome internacional enriqueceu a troca de conhecimentos | Foto: Divulgação/Iges-DF “É uma honra imensa participar do 6º Congresso Mundial de Trauma em Tóquio. A oportunidade de compartilhar nossas experiências e conhecimentos no tratamento do trauma, juntamente com especialistas de todo o mundo, é algo que valorizamos profundamente. Esse congresso não apenas amplia nossa compreensão, mas também reforça a importância de colaborações globais para enfrentar esse desafio de saúde pública. Nossos agradecimentos à organização por nos permitir contribuir e aprender, enquanto trabalhamos juntos para aprimorar as abordagens no tratamento de trauma,” ressalta Renato Lins. O Congresso Mundial de Trauma reuniu profissionais engajados em abordar um problema global crítico. O trauma permanece como a principal causa de morte para a população com menos de 45 anos, com aproximadamente 5 milhões de mortes anualmente. Alarmantemente, 90% dessas mortes ocorrem em nações de baixa e média renda. A relação direta entre mortes por trauma e condições econômicas é evidente, com uma taxa de mortalidade seis vezes maior em países de baixa renda comparados aos de alta renda em casos de trauma grave. Diante desse panorama, a Coalizão Mundial para o Tratamento de Trauma (WCTC) surgiu em 2012, congregando acadêmicos e especialistas de todos os países para aumentar a conscientização, promover a educação, desenvolver sistemas de tratamento e contribuir para eventos como o Congresso Mundial de Trauma (WTC). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nessa edição do Congresso, o Japão recebeu especialistas internacionais para discutir e apresentar as mais recentes pesquisas no campo do tratamento de trauma, sistemas de atendimento, coleta e análise de dados, bem como padronização de tratamentos. A conferência promoveu também colaborações com outras sociedades médicas afins, como a Sociedade Japonesa de Cirurgia de Emergência, Sociedade Japonesa de Cirurgia, Sociedade Japonesa de Trauma, Sociedade Japonesa de Medicina de Emergência, Sociedade Japonesa de Reparo de Fraturas e Sociedade Japonesa de Neurotraumatologia. A participação de pesquisadores de renome internacional enriqueceu a troca de conhecimentos, e diversos workshops ofereceram espaço para jovens pesquisadores que liderarão o futuro da medicina do trauma. *Com informações do Iges-DF

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Hospital de Base é destaque no XXV Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma

Cerca de 500 participantes, entre médicos, estudantes e residentes em medicina, participam até amanhã (3) da 25ª edição do maior evento sobre trauma no Brasil, o Congresso Brasileiro de Ligas do Trauma. Divido em três áreas temáticas – relato de caso, relato de experiência e temas livres –, o congresso é uma realização do Comitê Brasileiro das Ligas do Trauma (CoBraLT) em parceria com a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT), com foco no público acadêmico e nas ligas acadêmicas. Wellington Santos, cirurgião de trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e integrante da comissão de organização do congresso, comemora a realização desta edição do CoLT em Brasília, quando pode-se demonstrar o trabalho realizado na unidade hospitalar para profissionais de todo o país. “Estamos nesses três dias debatendo temas voltados ao trauma, principalmente em relação à prevenção no Brasil”, disse. Santos apresentará a palestra “Pitfalls no trauma cardíaco e de grandes vasos”, que integra a grade sobre trauma cervical e torácico, e que será moderada por Rodrigo Caselli, cirurgião do trauma do HBDF. Cerca de 500 participantes, entre médicos, estudantes e residentes em medicina, participam da 25ª edição do evento | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Caselli, por sua vez, participou da abertura do evento na quinta (1º), no auditório da Fepecs, abordando o tema “HBDF – o gigante da capital e sua história no atendimento ao trauma”, e apresentou no segundo dia a importância do trabalho em equipe com a palestra “Time de trauma, quem, como e quando?”. Ele explica que “o CoLT é um espaço destinado àquelas pessoas que trabalham e vivem a cirurgia do trauma. Alunos, profissionais, médicos, cirurgiões do trauma, enfermeiros, fisioterapeutas, socorristas, todos que estão envolvidos para combater a doença do trauma e lutar para salvar vidas. Esse é o cenário que a gente traz a Brasília, com palestrantes nacionais e internacionais para discutir o cuidado ao paciente traumatizado”. [Olho texto=”“O HBDF é referência no serviço de trauma e conta com profissionais muito qualificados, é justo o destaque da unidade hospitalar. Além disso, parabenizo a organização pela 25ª edição de uma atividade para o compartilhamento e atualização de conteúdo de extrema relevância para os profissionais da área, sabendo, sobretudo, que reforça a melhoria dos serviços prestados à população”” assinatura=”Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Representando a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Emanuela Ferraz, diretora de Ensino e Pesquisa, celebra a realização do evento em Brasília e reforça a importância de ações que disseminem informações e atualizem os profissionais de áreas específicas. “Apoiamos nossos colaboradores, incentivadores da área da pesquisa e do ensino, não apenas os profissionais do HBDF, mas todos os envolvidos na realização do XXV Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma”, afirma. Atualmente, as ligas do trauma se dividem por regiões: Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste, Sul e Internacionais. O médico Renato Lins,  cirurgião do trauma do HBDF, afirma que toda a equipe do hospital “vai aproveitar bastante essa oportunidade de divulgar o trauma, de estudar o trauma, que é uma doença tão importante para a gente e que mata tantos pacientes adultos jovens, e que a gente precisa ao máximo estudar isso e estar bem preparado para tratar da melhor maneira possível a nossa população do DF”. Lins vai moderar a discussão pós-palestras sobre trauma abdominal. Leonardo Vitor, estudante de medicina da Unicamp, falou que os futuros médicos interessados em atuar no trauma estão muito felizes com o evento. “Está sendo muito interessante ouvir todos esses profissionais falarem sobre trauma, com tanto afinco sobre essa especialidade, sobre todos os casos que acontecem com eles todos os dias. Espero aprender muito mais com esses profissionais, hoje e amanhã”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a coordenadora do evento, a médica especialista em cirurgia geral e cirurgia do trauma Dória Lazzarotto, o evento é organizado essencialmente para os acadêmicos do trauma. “Estamos aqui discutindo prevenção, discutindo trabalho em equipe na cirurgia do trauma. Está sendo um evento muito gratificante, que tem um propósito de desenvolver pessoas para atender esses pacientes que em sua maioria são jovens que acabam perdendo a vida, ou, muitas vezes, ficam incapacitados para ter sua qualidade de vida por causa da doença trauma”, explicou. Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF, reforça a importância de um evento do porte do XXV CoLT e da visibilidade do Hospital de Base destacada na programação. “O HBDF é referência no serviço de trauma e conta com profissionais muito qualificados, é justo o destaque da unidade hospitalar. Além disso, parabenizo a organização pela 25ª edição de uma atividade para o compartilhamento e atualização de conteúdo de extrema relevância para os profissionais da área, sabendo sobretudo que reforça a melhoria dos serviços prestados à população”, finaliza o médico e gestor. *Com informações do IgesDF

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Cirurgias eletivas: 75% a mais no HRL

Cirurgias eletivas estão autorizadas até o próximo dia 11; após essa data, haverá nova avaliação Foto: Divulgação/SES Liberadas desde 2 de dezembro do ano passado pela Secretaria de Saúde (SES), as cirurgias eletivas seguem firmes no Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. Em dezembro de 2020, foram realizados 163 procedimentos desse tipo – um aumento de 75% na comparação com dezembro de 2019, que somou 93. “Nosso hospital opera muita cirurgia de urgência, uma vez que somos referência no trauma, destacando-se coluna e mão”, explica o diretor do HRL, João Marcos de Meneses. “Após a Covid-19, houve um acúmulo de cirurgias. Para atender a demanda, elaboramos uma série de medidas, inclusive a realização de uma força-tarefa. Assim, houve essa importante produção cirúrgica, oferecendo ao usuário um reforço na assistência.” Na primeira segunda-feira de 2021, a SES decidiu manter a realização de cirurgias eletivas na rede pública de saúde do DF. A medida é válida até o dia 11 deste mês, quando haverá uma nova determinação quanto à continuidade dos procedimentos. Cirurgia inédita Em 11 de dezembro de 2020, o HRL fez uma cirurgia inédita de enxerto de células regenerativas e tecido adiposo para recuperar lesões graves em uma paciente. Bem-sucedido e com quase quatro horas de duração, o procedimento foi feito na paciente N.O.L.S, de 24 anos, para melhorar a cicatrização e recuperação da sua perna. Ela sofreu vários traumas após um acidente de moto e ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde setembro. Foram utilizados equipamentos e kits descartáveis doados pela empresa brasileira DMC e registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material veio de Goiânia. A empresa é responsável por desenvolver a técnica chamada One Step, que utiliza uma nova tecnologia a laser capaz de retirar do corpo, além do tecido adiposo, células chamadas totipotentes. Elas são conhecidas pelo alto poder regenerativo em tecidos e órgãos lesados, melhorando a velocidade e qualidade do crescimento celular e tecidual. Força-tarefa Em 19 de dezembro, o HRL organizou uma força-tarefa de cirurgias ortopédicas na região. Na ocasião, seis pacientes passaram por procedimentos cirúrgicos. Para atender a demanda, foram estabelecidos dois turnos distribuídos entre técnicos, enfermeiros, anestesista, padioleiro, residente e auxiliar de limpeza. Um dos pacientes submetidos ao procedimento foi encaminhado ao HRL com uma fratura no fêmur, após um acidente de moto, e perdeu a metade do dedo mindinho. Ficou internado por uma semana. “Recebeu medicação a tempo”, comenta a mulher dele. “Foi muito bem-tratado. Ficou dois dias depois da cirurgia, fez o exame de sangue, fez o raio-X e foi liberado. Aí, com 15 dias a gente voltou para o retorno”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] * Com informações da SES

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