GDF aprova plano de metas para garantir novos avanços no combate à violência contra mulheres
Órgãos do Governo do Distrito Federal se reuniram nesta quinta-feira (11), no Edifício Sede II da Secretaria da Mulher (SMDF), na Asa Norte, para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero. O encontro teve como pauta central a aprovação do Plano Distrital de Combate à Violência Contra a Mulher, que estabelece metas e diretrizes para o período de 2025 a 2034. As ações e projetos aprovados no plano têm como foco a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de iniciativas voltadas para outras formas de violência que atingem mulheres e meninas. Entre elas estão a violência sexual, patrimonial, a violência política de gênero e a violência institucional. O documento reforça o compromisso do GDF em ampliar o alcance e a efetividade das políticas públicas de proteção. Diversos órgãos do GDF se reuniram nesta quinta (11) para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero | Foto: Divulgação/SMDF Participaram representantes das secretarias de Educação (SEEDF), Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e Segurança Pública (SSP-DF), além de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A articulação entre esses órgãos fortalece a rede de cuidado, garantindo respostas mais rápidas e eficazes diante das situações de violência. “A integração entre as instituições amplia a proteção às mulheres e fortalece ações de acolhimento, campanhas educativas e empoderamento das famílias em situação de vulnerabilidade”, destacou a vice-governadora Celina Leão. “Romper o ciclo da violência é um esforço que depende da união entre governo e sociedade.” [LEIA_TAMBEM]A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o diálogo entre as instituições permite identificar avanços e desafios na execução das políticas públicas: “O compartilhamento de dados e experiências facilita o aprimoramento das medidas já existentes e contribui para a criação de novas estratégias de atendimento e acolhimento”. Giselle reforçou que a expansão dos equipamentos públicos da Secretaria da Mulher segue como prioridade, com foco na prevenção, na informação e na ampliação do acesso das mulheres aos serviços. Os dados mostram a urgência das ações. De acordo com o Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio, somente no primeiro semestre deste ano foram realizados 24.983 atendimentos psicossociais, acolhendo 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade no DF. O observatório reúne informações sobre escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública, auxiliando a orientar a formulação das políticas públicas. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Servidores homens participam de capacitação contra a violência de gênero
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu, nesta sexta-feira (5), uma capacitação voltada aos servidores homens da pasta, na sede II do órgão. A ação marcou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado em 6 de dezembro, e reforçou o compromisso do GDF com uma gestão humanizada e atenta à prevenção da violência de gênero. Conduzida pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (ASSESPH), a atividade buscou estimular o diálogo sobre a responsabilidade masculina na construção de uma sociedade mais segura e igualitária. O Dia do Laço Branco é reconhecido como a maior mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. Criado em 1991, no Canadá, o movimento se espalhou por diversos países e chegou ao Brasil como um marco de conscientização, convidando homens a refletir sobre comportamentos, posturas e mudanças culturais necessárias para eliminar todas as formas de violência. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, reforçou que esse é um esforço coletivo que exige participação ativa. “No Distrito Federal, temos avançado porque entendemos que enfrentar a violência contra as mulheres é uma tarefa que exige união. O GDF, por meio da Secretaria da Mulher, trabalha todos os dias para garantir acolhimento, prevenção e políticas efetivas. Mas nada disso se sustenta sem diálogo e sem o engajamento de todos, especialmente dos homens, que hoje reafirmam esse compromisso de forma pública e responsável.” A ação marcou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado em 6 de dezembro, e reforçou o compromisso do GDF com uma gestão humanizada e atenta à prevenção da violência de gênero | Foto: Divulgação/SMDF Os números da Secretaria da Mulher evidenciam o impacto das iniciativas de prevenção. O Programa de Proteção e Prevenção à Violência (PPV), pioneiro no país, já realizou 8.333 atendimentos, envolvendo 4.708 homens e 3.625 mulheres. Com ações educativas em escolas, locais de trabalho e comunidades, o PPV incentiva o respeito de gênero, a empatia e a corresponsabilidade, atuando antes que a violência aconteça e ampliando a participação da sociedade na construção de relações mais saudáveis e justas. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a força transformadora dessa abordagem. “O PPV é pioneiro no Brasil e tem mostrado, na prática, que políticas públicas voltadas ao diálogo, à reeducação e ao envolvimento dos homens são fundamentais para reduzir a violência de gênero. É uma política que nasce do cuidado, da escuta qualificada e da compreensão de que só avançamos quando toda a sociedade participa desse processo”, ressaltou. Com o engajamento dos servidores e o fortalecimento constante das ações da pasta, o GDF reafirma seu compromisso em construir um Distrito Federal mais seguro, igualitário e acolhedor para todas as mulheres. Campanhas de conscientização, programas de prevenção e políticas públicas bem estruturadas formam o caminho para transformar a cultura e promover respeito e proteção em todos os espaços. O servidor Alex Weiler Magalhães também ressaltou a importância da capacitação. “Acredito que esta capacitação tenha sido fundamental para fortalecer a comunicação entre os homens da Secretaria da Mulher e reforçar nossa responsabilidade no enfrentamento à violência contra a mulher. Foi um momento de reflexão sincera e de reafirmação do nosso compromisso com uma atuação mais humana, consciente e participativa.” *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Inscrições para o curso Mulher Segura são prorrogadas até 30 de setembro
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) prorrogou até o dia 30 de setembro o prazo de inscrições para o curso Mulher Segura – Prevenção da Violência e o Protocolo Por Todas Elas. O curso, oferecido na modalidade EAD, é gratuito, e busca fortalecer a rede de proteção e ampliar a atuação de empresários e colaboradores de setores como bares, restaurantes, hotéis, shoppings e casas de show no enfrentamento à violência de gênero, conforme previsto no Decreto nº 46.183/2024. Após a conclusão do curso pelos inscritos, um novo ciclo será iniciado. A iniciativa envolve, além da SSP-DF, as Secretarias da Mulher, de Justiça e Cidadania, e de Desenvolvimento Social, e integra o Eixo Mulher Mais Segura, do programa DF – Segurança Integral. A carga horária é de 20 horas, distribuídas em três módulos. As aulas estarão disponíveis na Escola Virtual da SSP-DF, em formato autoinstrucional, permitindo que cada participante avance conforme a disponibilidade. "O curso Mulher Segura é mais do que uma capacitação: é uma política pública estruturada que busca prevenir, acolher e proteger" Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou que a prorrogação tem como objetivo ampliar o acesso efetivo do curso à comunidade, como forma de garantir eficiência à política pública correlata. “O enfrentamento da violência contra a mulher exige integração entre governo, setor privado e sociedade civil. O curso Mulher Segura é mais do que uma capacitação: é uma política pública estruturada que busca prevenir, acolher e proteger. Ao capacitar profissionais de diferentes segmentos, estamos levando conhecimento prático para a ponta, ampliando a rede de proteção e fortalecendo a prevenção. Essa ação traduz a prioridade do Governo do Distrito Federal em olhar para a vida das mulheres como valor absoluto e em construir, com todos os atores sociais, uma cidade mais justa e segura.” A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, salientou que a iniciativa fortalece os espaços de acolhimento. “Ao qualificar profissionais para identificar e agir diante da violência de gênero, ampliamos mecanismos de proteção e transformamos cada ambiente público e privado em espaço seguro para as mulheres.” Para a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, a capacitação é fundamental para aumentar a rede de acolhimento de vítimas. “Essa formação gratuita é um ato de cuidado, de empatia e de transformação. Quanto mais pessoas aprendem a reconhecer os sinais da violência, a orientar com acolhimento e a agir com responsabilidade, estamos salvando vidas. Essa iniciativa nos lembra que proteger mulheres não é apenas dever do Estado — é um gesto de humanidade. Por isso, prorrogamos as inscrições do curso Mulher Segura, para que mais mulheres tenham a oportunidade de participar. É um compromisso de todos nós, por uma sociedade onde nenhuma mulher precise viver com medo.” A capacitação aumenta a rede de acolhimento de vítimas | Foto: Divulgação/SSP-DF Os concluintes receberão certificação válida e passarão a integrar uma rede de profissionais preparados para atuar na prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. “Esta é uma forma de promover ambientes de trabalho mais seguros, igualitários e acolhedores”, conclui o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio. Curso Mulher Segura Inscrições: até 30/9 Realização do curso: 1º/10 a 30/10 Link de inscrição: bit.ly/CursoMulherSegura *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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GDF realiza palestra sobre enfrentamento à violência contra as mulheres para estudantes da rede pública
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher, promoveu palestras, nos dias 8 e 10 de setembro, no Centro Educacional 203, de Recanto das Emas. A iniciativa teve como público-alvo mais de 150 estudantes da rede pública, com idade entre 15 e 17 anos, e buscou fortalecer a prevenção à violência de gênero por meio da conscientização, informação técnica e estímulo à atuação dos jovens como agentes multiplicadores. “A prevenção da violência exige ação integrada e contínua. Quando o GDF investe em educação e conscientiza pessoas, fortalecemos os serviços oferecidos no DF. Abordar o tema nas escolas fortalece a construção de uma sociedade mais justa e segura”, declarou a vice-governadora Celina Leão. As atividades foram conduzidas pelos servidores da SMDF, Matheus Sabino, gerente do Espaço Acolher Planaltina e agente social; e Andrezza Shiba, assistente social. Os temas abordados abrangeram violência sistemática, namoro legal, violência doméstica e familiar, além do detalhamento das legislações essenciais para a proteção das mulheres e crianças, como a Lei Maria da Penha e a Lei Henry Borel. A iniciativa teve como público-alvo mais de 150 estudantes da rede pública, com idade entre 15 e 17 anos | Foto: Samuel Marques/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o trabalho junto aos adolescentes é estratégico para a transformação social. “Ao formar jovens conscientes, criamos multiplicadores que levam a mensagem do combate à violência para suas famílias, escolas e comunidades”, afirmou. Durante as palestras, foram apresentados os serviços de proteção e acolhimento disponibilizados pela Secretaria da Mulher, além dos canais de denúncia e acesso ao suporte especializado. Ao término das atividades, os estudantes receberam brindes com a mensagem “A paz começa com um sorriso”, reforçando a importância da cultura da paz e do respeito mútuo. Para o estudante de 16 anos, Wenderson Lucas, “a palestra abordou temas que muitas pessoas não abordam no cotidiano, e que hoje se sente pronto e preparado para debater sobre o assunto em suas rodas de relacionamento”. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Curso capacita empresários e colaboradores no enfrentamento à violência contra a mulher
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) lançou nessa terça-feira (26), no auditório do Senac (Setor Comercial Sul), o curso Mulher Segura: Prevenção da Violência e o Protocolo Por Todas Elas, uma iniciativa inovadora que, além de atender ao disposto no Decreto nº 46.183/2024, tem como objetivo fortalecer a rede de proteção e ampliar a atuação de empresários e colaboradores dos segmentos de lazer e entretenimento, como bares, restaurantes, hotéis, shoppings e casas de show, no enfrentamento à violência de gênero. A ação é realizada no âmbito do Parceiro da Segurança, programa estratégico que busca engajar empresas do setor privado na promoção de uma cultura de paz e de prevenção à violência. Gratuita e online, a capacitação tem carga horária de 20 horas, distribuídas em três módulos, e está disponível na Escola Virtual da SSP-DF em formato autoinstrucional. Ou seja, o curso permite que cada participante avance conforme sua disponibilidade. As inscrições ficam abertas até 14 de setembro, por meio do formulário na SSP Virtual, e cada aluno terá até 30 dias para concluir a formação. “O enfrentamento à violência contra a mulher exige muito mais do que ações isoladas. Estamos falando de uma política pública que precisa integrar governo, setor privado e sociedade civil. O curso Mulher Segura representa esse avanço, pois confere capilaridade às ações de capacitação já realizadas, ampliando a rede de proteção, fortalecendo a prevenção e mostrando que a segurança pública do DF atua de forma estratégica, olhando para a vida das mulheres como prioridade absoluta”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. As inscrições ficam abertas até 14 de setembro, por meio do formulário na SSP Virtual, e cada aluno terá até 30 dias para concluir a formação | Fotos: Divulgação/SSP-DF O curso é resultado de parceria entre a SSP-DF, a Secretaria da Mulher, a Secretaria de Justiça e Cidadania, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Sebrae. “Essa capacitação representa um passo essencial: ao qualificar empresários e colaboradores para identificar e agir diante da violência de gênero, estamos ampliando mecanismos de proteção e contribuindo para transformar cada ambiente público e privado em espaço seguro para as mulheres”, ressaltou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, a capacitação representa um avanço essencial no enfrentamento à violência de gênero. “Ao capacitar empresários e colaboradores estamos ampliando a rede de proteção e criando ambientes mais seguros para todas as mulheres do DF. Essa formação gratuita é mais do que um curso: é uma ferramenta de transformação social. Quanto mais pessoas estiverem preparadas para identificar sinais de violência, orientar sobre canais de denúncia e agir com responsabilidade, mais próximo estaremos de uma sociedade livre do medo e da violência. Essa iniciativa mostra que o combate à violência contra a mulher não é apenas um dever do poder público, mas um compromisso coletivo, que precisa envolver toda a sociedade”. Para a superintendente do Sebrae no DF, Rose Rainha, a iniciativa ultrapassa a proteção às mulheres. “Essa capacitação proporciona ferramentas para que ela possa seguir o caminho de prosperidade fora de qualquer tipo de violência. Então, a gente vem com o conteúdo pensando no empreendedorismo”. Mulher Mais Segura A iniciativa integra o Eixo Mulher Mais Segura, do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que reúne ações voltadas à proteção e ao fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. A ação é realizada no âmbito do Parceiro da Segurança, programa estratégico que busca engajar empresas do setor privado na promoção de uma cultura de paz e de prevenção à violência Para a subsecretaria de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, a formação amplia o alcance das políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência de gênero no Distrito Federal. “Ao preparar profissionais de diferentes áreas para reconhecer sinais de violência e agir de maneira adequada, assegurando que o Protocolo Por Todas Elas seja efetivamente aplicado em todo o Distrito Federal, estamos aumentando nossa capacidade de atuação”. O curso foi estruturado com a participação de especialistas das forças de segurança e de outros órgãos do governo. A programação inclui conteúdos sobre conceitos fundamentais de violência de gênero, legislação e direitos das mulheres, além de mecanismos de denúncia, protocolo Por Todas Elas e rede de apoio. O material é composto por vídeos, PDFs, recursos interativos e aulas ministradas por delegadas da Polícia Civil, profissionais da Polícia Militar, a promotora e técnicos das secretarias parceiras. Também integra o conteúdo um vídeo produzido pelo Sebrae sobre iniciativas voltadas ao empreendedorismo feminino e à proteção das mulheres. Para o secretário-executivo Institucional e de Políticas de Segurança Pública da SSP-DF, Thiago Costa, “o curso tem caráter inovador, envolvendo o setor privado no esforço coletivo e com a participação de diferentes especialistas”. O subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio, por sua vez, assinala que “o curso foi pensado para ser acessível e dinâmico, utilizando recursos pedagógicos modernos que permitem ao participante compreender de forma prática e aplicada os protocolos de prevenção e acolhimento. Essa concepção busca não apenas transmitir conhecimento, mas criar condições para que os profissionais atuem como multiplicadores em seus ambientes de trabalho”. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 14 de setembro por meio deste link. Ao final da formação, os concluintes receberão certificação válida e passarão a integrar uma rede de profissionais habilitados a atuar de forma direta na prevenção e no enfrentamento à violência contra a mulher, promovendo ambientes de trabalho mais seguros, igualitários e acolhedores. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Provid e Operação Shamar aumentam combate à violência contra a mulher no DF
Neste mês de agosto, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforça seu papel na proteção das mulheres e no enfrentamento à violência de gênero com ações estratégicas e integradas. A corporação participa da campanha Agosto Lilás, que marca a luta pelo fim da violência contra a mulher. A PMDF participa da Operação Shamar, coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ação reúne cerca de 50 mil agentes de segurança pública em mais de 2 mil municípios, com o objetivo de intensificar o cumprimento de medidas protetivas, mandados de prisão e promover ações educativas e preventivas em todo o país. O Provid aposta na prevenção como uma das principais armas de enfrentamento à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/PMDF [LEIA_TAMBEM]No centro dessa atuação está o Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), iniciativa estratégica da PMDF com o objetivo de atuar de forma preventiva no enfrentamento à violência doméstica, por meio de intervenções nos núcleos familiares em situação de vulnerabilidade. Com três eixos orientadores — ações educativas (prevenção primária), visitas solidárias e policiamento direcionado (prevenção secundária) e articulação com a rede de apoio —, o Provid tem promovido um modelo eficaz de segurança pública, com foco nos direitos humanos e na preservação da dignidade das vítimas. As visitas solidárias aos lares em situação de violência são uma das marcas do projeto, assim como o encaminhamento às instituições de apoio e a notificação ao Poder Judiciário quando necessário. Durante todo o mês, a PMDF intensificará a atuação em ocorrências de violência doméstica, promoverá ações educativas, atuará na sensibilização da sociedade e reforçará os canais de denúncia, como o Ligue 180 — que funciona 24 horas, gratuitamente, com sigilo garantido. *Com informações da PMDF
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Estudantes de Ceilândia participam de encontro sobre violência contra a mulher
Cerca de 300 estudantes do ensino médio de 15 a 18 anos de escolas públicas de Ceilândia assistiram, nesta terça (6), a uma palestra sobre prevenção à violência contra a mulher, no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). A ação integra a programação do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização voltada ao enfrentamento da violência de gênero. A estudante Izadora Leão acompanhou a palestra e concluiu: “Muitas mulheres não sabem como agir diante das agressões. É preciso que elas tenham apoio e saibam que podem denunciar” | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Promovida pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e com o MPDFT, a iniciativa também contou com o apoio do Grupo Sabin e de organizações da sociedade civil (OSCs) Participaram do encontro a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, e a promotora de Justiça Luciana Asper, além de representantes de organizações não governamentais (ONGs) e instituições parceiras. Conscientização “Falar de agressividade de gênero nas escolas não é ideologia; é responsabilidade, é proteção e compromisso com a vida” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A discussão sobre a violência contra a mulher na adolescência tem ganhado espaço nas escolas por ser nessa fase da vida que muitos jovens iniciam seus primeiros relacionamentos afetivos, nos quais comportamentos abusivos podem surgir de forma silenciosa. Com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre os sinais de relacionamentos abusivos e a importância da prevenção desde a adolescência, a secretária de Educação enfatizou: “Falar de agressividade de gênero nas escolas não é ideologia; é responsabilidade, é proteção e compromisso com a vida”. [LEIA_TAMBEM]O secretário executivo de Segurança Pública, por sua vez, alertou para atitudes que podem ser indícios de abuso. “Muitas vezes, a pessoa está tão mergulhada numa relação abusiva que não entende que um simples ‘me dá o celular’ ou ‘Você não pode sair com essa roupa’ já é violência”, exemplificou. Patury explicou aos adolescentes que tentativas de isolamento da parceira, agressões verbais e psicológicas, e até empurrões, são sinais claros da escalada da violência — e que esses comportamentos não devem ser naturalizados como atitudes passageiras. Da mesma forma, ciúme excessivo, pontuou ele, não deve ser confundido com demonstração de afeto. Aluna do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia, a estudante Izadora Leão, de 15 anos, defendeu a importância do acolhimento às vítimas: “Muitas mulheres não sabem como agir diante das agressões. É preciso que elas tenham apoio e saibam que podem denunciar”. A aluna acredita que o cuidado deve se estender às amigas, pois saber identificar sinais de relacionamentos abusivos pode ajudar outras meninas a reconhecer e romper o ciclo de violência que estejam enfrentando. Participação masculina Arthur Pereira também viu na palestra uma oportunidade para refletir: “Você aprende a respeitar e cuidar da mulher, não só no dia a dia, mas para a vida“ A promotora de Justiça Luciana Asper reforçou a importância de envolver os meninos no enfrentamento à violência de gênero. “Não é aceitável naturalizar amizades com colegas que praticam ou incentivam a violência contra mulheres”, alertou. “O silêncio e a conivência alimentam o ciclo da agressão”. O estudante Arthur Pereira, 16, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12 de Ceilândia, considerou a palestra uma oportunidade para amadurecer. “Você aprende a respeitar e cuidar da mulher, não só no dia a dia, mas para a vida”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Condomínios de Águas Claras recebem ações de prevenção à violência doméstica
Como parte das atividades do Agosto Lilás – mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher –, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com a Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras (Amaac) e o Instituto Bem IA, iniciará um ciclo de ações voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero, ao fortalecimento da autonomia feminina e à promoção do bem-estar emocional. Ação em Águas Claras levará conscientização e empoderamento às mulheres | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A mobilização, que será organizada neste mês, marca um passo inédito em Águas Claras: pela primeira vez, as iniciativas chegarão diretamente aos condomínios residenciais, com apoio dos síndicos e da comunidade local. Oficinas de empreendedorismo, bate-papos, apoio psicossocial e atividades voltadas à autoestima e à saúde emocional das mulheres estão entre as ações que serão oferecidas. “A escolha de Águas Claras foi estratégica. É uma região com alto índice de subnotificação de violência doméstica. Sabemos que muitas mulheres não se sentem seguras para denunciar e não acessam os canais de apoio. Por isso, nossa proposta é levar a política pública até onde elas estão, dentro dos espaços onde vivem”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. [LEIA_TAMBEM]A ação começou a se desenhar no evento “É Direito Dela Ser Feliz”, realizado no dia 6 de julho, no Parque de Águas Claras, que reuniu mais de 3 mil pessoas. Agora, o foco é aprofundar essa presença com ações regulares nos condomínios e em espaços cedidos por parceiros, como auditórios de escolas particulares e shopping centers da região, além do 17º Batalhão de Polícia Militar (17º BPM). A iniciativa vai além do enfrentamento à violência, trata-se também de reconstruir vidas e prevenir novos ciclos de abuso. O objetivo é promover o acesso à informação, oferecer apoio emocional, garantir o conhecimento dos direitos e incentivar a geração de renda, fortalecendo a autonomia das mulheres. Durante as atividades, serão distribuídos folders informativos sobre as políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres e os canais oficiais de denúncia. Segundo a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, a ideia é expandir o modelo para outras regiões administrativas do DF, especialmente aquelas com grande concentração de prédios e condomínios, como a Asa Norte, Asa Sul, Sudoeste, Noroeste, Samambaia e Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Policiais militares recebem formação para aprimorar atendimento a mulheres vítimas de violência no DF
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) iniciou, nesta segunda-feira (30), uma formação voltada aos profissionais do Centro de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (Copom/PMDF). A iniciativa, conduzida pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), segue até 4 de julho, com encontros nos turnos da manhã e da tarde. Policiais militares do DF passam por capacitação para aprimorar atendimento a mulheres vítimas de violência | Foto: Divulgação/SSP-DF O objetivo é qualificar a resposta das forças de segurança às situações de violência contra a mulher, com foco nas vítimas atendidas pelo Serviço de Proteção à Mulher da DMPP. A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, que adota uma abordagem transversal na prevenção ao feminicídio e no enfrentamento à violência de gênero. Durante a formação, os participantes recebem informações atualizadas sobre os serviços da DMPP, aprendem a identificar corretamente os projetos de proteção em vigor – como o Viva Flor – e aprimoram os protocolos de atuação nas ocorrências. [LEIA_TAMBEM]“Essa capacitação é mais um passo no fortalecimento de uma política de segurança pública que prioriza a vida e a dignidade das mulheres”, afirma o titular da SSP-DF, Sandro Avelar. “O eixo Mulher Mais Segura reforça o compromisso do GDF com ações integradas e respostas céleres no combate à violência de gênero.” A diretora da DMPP, Andrea Boanova, destacou o papel estratégico do Copom na resposta inicial às emergências: “A sensibilização dos servidores e a articulação entre instituições são fundamentais para prevenir e reduzir os índices de feminicídio”. A capacitação também reforça a importância da atuação conjunta entre inteligência, patrulhamento, monitoramento e comunicação. O protocolo apresentado busca garantir que cada ligação recebida no Copom seja prontamente reconhecida, priorizada e encaminhada com o nível de atenção necessário. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Escolas do DF promovem semana de conscientização contra a violência de gênero
Combater os crimes contra a mulher por meio da conscientização e do debate. Essa é a estratégia adotada na Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher, que ocorre de 24 a 28 de março, nas escolas públicas do Governo do Distrito Federal. A ação tem como objetivo sensibilizar os estudantes sobre as diversas formas de violência de gênero, promovendo respeito, equidade e fortalecimento das redes de apoio. A Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher ocorre de 24 a 28 de março na rede pública de ensino do Distrito Federal | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher é uma oportunidade de conscientizarmos nossas crianças e adolescentes sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres e do combate à violência de gênero desde cedo. Ensinar aos jovens que igualdade e respeito são fundamentais para uma sociedade e para um mundo melhor é proporcionar um futuro mais seguro e feliz para todos”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. A iniciativa está prevista na Lei Federal nº 14.164/2021 e garante uma programação que inclui palestras e painéis de discussão, com a participação de especialistas da Secretaria da Mulher (SMDF). O enfoque das discussões está na reflexão sobre comportamentos naturalizados pela sociedade que acabam reproduzindo o machismo. “Às vezes, um ato ou uma fala que são tidos como algo muito simples e corriqueiro e que nós não damos a devida atenção contribui para o machismo. E as pessoas têm a tendência de não associarem isso à questão do feminicídio”, observa a palestrante e psicóloga da Secretaria da Mulher, Paloma Fernandes, durante ação no Centro de Ensino Fundamental 05 de Taguatinga (CEF 05) voltada para alunos do 8º e 9º anos. Para a psicóloga, o direcionamento da iniciativa para os jovens é essencial no processo de prevenção da violência e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária: “Nosso foco nessas palestras é trabalhar na base, combatendo a violência contra a mulher em seu aspecto estrutural, o que exige um trabalho de longo prazo, por não ser algo que se combata de uma hora para outra”. Importância pedagógica A escola, como espaço de formação cidadã, desempenha um papel fundamental na transformação social e no combate à violência contra a mulher, de acordo com o diretor do CEF 05, Lelton Melo da Fonseca. “A gente entende com muita seriedade a discussão de temas das minorias. Porque esse período educacional acaba sendo talvez a única oportunidade que eles têm para trabalhar assuntos de diversidade”, observa. “Quando a gente trabalha esse assunto de forma aprofundada, conseguimos tirar um pouco isso da sociedade e melhorar a convivência dos homens e das mulheres”, afirma a estudante Emanuelle Mendonça O aluno do 9º ano do CEF 05, Lucas Maia, 15 anos, aprova a proposta: “Eu acho muito importante promover essas palestras na escola, porque isso vai ensinando os alunos a não fazer esse tipo de violência contra as mulheres”, comenta. O jovem ainda reforça a necessidade do respeito com as mulheres. “Já aconteceram casos de agressão na minha família e foi muito importante aprender que muitas ações naturalizadas pela sociedade não são corretas”, observa. Já a estudante do 9º ano do CEF 05, Emanuelle Mendonça, 14 anos, acredita que discutir questões voltadas para o gênero feminino ajuda a quebrar um ciclo de violências e desrespeito. “Quando a gente trabalha esse assunto de forma aprofundada, conseguimos tirar um pouco isso da sociedade e melhorar a convivência dos homens e das mulheres. Com o tempo, acredito que muitas barreiras podem ser superadas e que, cada vez mais, seja mais fácil conversar sobre esse assunto”, destaca a aluna.
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Parceria entre GDF e shopping do Guará desenvolve ações de proteção às mulheres
Com o objetivo de fortalecer a proteção e a prevenção da violência contra meninas e mulheres, o Governo do Distrito Federal assinou, nesta quarta-feira (19), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a empresa ParkShopping. A parceria ocorre por meio das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e da Mulher (SMDF), que, desde agosto de 2024, desenvolvem ações conjuntas visando ao enfrentamento à violência de gênero. As secretarias de Segurança Pública, de Justiça e Cidadania e da Mulher (SMDF) assinaram um acordo com o ParkShopping visando ao enfrentamento à violência de gênero | Fotos: Divulgação/SSP-DF O compromisso integra o projeto Empresa Responsável, Comunidade Mais Segura e visa à divulgação e implementação do protocolo Por Todas Elas. “A assinatura deste acordo reafirma o compromisso do GDF com a segurança, a proteção dos direitos humanos e a igualdade de gênero, bem como demonstra a preocupação do shopping com essa pauta, pois foram eles que nos procuraram em busca de apoio e capacitação”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Antes da assinatura, cerca de cem funcionários do shopping foram capacitados durante dois dias, na última semana. “Capacitamos os colaboradores para que eles também sejam agentes multiplicadores e saibam atuar na proteção das mulheres. Essa é uma oportunidade de dar um bom exemplo para tantas outras empresas”, completa Avelar. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do compromisso assumido pelo shopping e o novo papel das empresas na sociedade: “Esse acordo reforça a responsabilidade social do setor privado, que passa a atuar ativamente na proteção das mulheres. Antes, esse debate não existia em espaços fechados, mas hoje vemos o marketing social crescer, mostrando que as relações comerciais vão além das vendas e incluem boas ações. O protocolo Por Todas Elas é essencial nesse processo, e a Sejus capacita equipes para agir de forma adequada em situações de risco”. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância da parceria para a capacitação das mulheres, fundamental no enfrentamento da violência de gênero. “Trabalhamos de forma transversal no GDF para levar conhecimento e apoio a todas as mulheres. Ao reconhecer os tipos de violência e saber onde procurar ajuda, a mulher consegue sair do ciclo de agressão”, destaca. Com a assinatura do acordo, o shopping recebe o selo Parceiro da Segurança, assumindo o compromisso de desenvolver ações de prevenção às violências e à criminalidade Já a superintendente do ParkShopping, Natália Vaz, destacou que a segurança das clientes e colaboradoras é uma prioridade no centro de compras e experiências. “Contar com as secretarias do GDF para potencializar o preparo de nossas equipes de segurança e brigada, além de firmar um Acordo de Cooperação Técnica, tem grande relevância para o ParkShopping. Acreditamos que a violência contra a mulher é um problema de todos. Quando as esferas pública e privada se aliam em prol desse enfrentamento, as mulheres ganham, a sociedade ganha e a violência, aos poucos, perderá espaço”, pondera. Além de integrar o projeto Empresa Responsável, Comunidade Mais Segura, da SSP-DF, a parceria está alinhada às diretrizes do programa Segurança Integral. Com a assinatura do acordo, o shopping recebe o selo Parceiro da Segurança. Com isso, a empresa se compromete a desenvolver ações de prevenção às violências e à criminalidade. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Política das Mulheres na Segurança Pública combate desigualdade de gênero
O Governo do Distrito Federal (GDF) criou duas novas medidas para o enfrentamento à violência contra a mulher: a Política das Mulheres na Segurança Pública do DF e o Conselho das Mulheres da Segurança Pública. As novas ferramentas consistem em um conjunto de políticas públicas para garantir a equidade de gênero e combater todas as formas de desigualdade e discriminação dentro das forças de segurança do DF, além de proporcionar o respectivo acompanhamento e desenvolvimento de novas ações internas por meio do novo órgão de deliberação coletiva. As medidas foram publicadas no Diário Oficial do DF (DODF) desta terça (16). [Olho texto=”“O enfrentamento à violência doméstica é papel do governo e de toda a sociedade, e deve ser feito em várias frentes, entre elas a de fortalecer a mulher na conquista de espaço de poder”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O grupo deverá propor estudos e ações para o aprimoramento de políticas às mulheres na área de segurança pública e estimular o apoio e o debate entre as forças para coibir todas as formas de violência contra as mulheres. Entre os objetivos da nova política está a proposição de adaptações à estrutura laboral e às condições de trabalho, levando-se em conta as necessidades específicas das mulheres integrantes das forças de Segurança Pública, tais como os períodos de maternidade e amamentação, além das peculiaridades de cada órgão. Será, ainda, estimulada a pesquisa científica acerca de temas relativos ao acesso e ingresso de mulheres nos órgãos integrantes. Formado por mulheres, o conselho irá criar, acompanhar e monitorar o cumprimento de políticas setoriais aprovadas pelas forças de segurança | Foto: Divulgação/SSP-DF O novo conselho irá criar, acompanhar e monitorar o cumprimento dos objetivos definidos nas políticas setoriais aprovadas pelas instituições integrantes das forças de segurança e será composto por mulheres representantes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), da Polícia Militar (PMDF), da Polícia Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O enfrentamento à violência doméstica é papel do governo e de toda a sociedade, e deve ser feito em várias frentes, entre elas a de fortalecer a mulher na conquista de espaço de poder, levando em conta as necessidades específicas de cada uma, sobretudo as que atuam na segurança pública. O DF foi pioneiro na história do Brasil em ter duas comandantes-gerais mulheres nas forças públicas estaduais. Isso mostra a prioridade e o compromisso do governo com essa pauta”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Cada órgão terá o próprio comitê permanente para o planejamento e o desenvolvimento das ações que farão parte das políticas públicas direcionadas às mulheres integrantes das instituições. Os comitês deverão apresentar, anualmente, as metas e as ações que serão desenvolvidas para o cumprimento dos objetivos definidos. Todas as proposições deverão ser consideradas para os fins de planejamento estratégico das forças de segurança, bem como para a execução dos trabalhos atinentes a cada uma delas. *Com informações da SSP-DF
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37ª Feira do Livro de Brasília traz o protagonismo feminino na literatura
Com o tema “Mulheres a toda prosa”, a 37ª Feira do Livro de Brasília (Felib) começa na sexta-feira (24) e vai até 3 de dezembro, na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A iniciativa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), homenageia o protagonismo feminino na literatura, na mediação de leitura e na educação. Contação de histórias é uma das atrações da feira | Foto: Divulgação/Secec “Um evento como a Feira do Livro é grandioso para nossos jovens e crianças”, ressalta o titular da Secec, Claudio Abrantes. “Ainda mais quando vivemos em uma era completamente tecnológica. É fundamental estimular a leitura e a proximidade com obras essenciais, principalmente quando falamos das artes e da cultura.” [Olho texto=”“A edição deste ano é especial porque trata dessa questão tão contemporânea e importante que é a participação das mulheres” ” assinatura=”Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] Paralelamente, a BNB apresentará atrações do programa Mala do Livro – de bibliotecas domiciliares –, promoverá encontro de clubes de leitura para discutir mediação e oferecerá aulões de redação para o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da UnB. “A feira é uma parceria antiga da Secec”, lembra o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. “A edição deste ano é especial porque trata dessa questão tão contemporânea e importante que é a participação das mulheres.” Mulher em foco A escritora, pedagoga, mestre e doutora em psicologia Kiusam Regina de Oliveira é uma das homenageadas na Felib por suas contribuições em literatura negro-brasileira, como ela se refere a seu trabalho com crianças e adolescentes. Já a professora da Secretaria de Educação (SEE) Nyedja Gennari, também escritora, contadora de histórias e arte-educadora, será a patronesse do evento. [Olho texto=” “A Felib combate a invisibilização do trabalho feminino e a violência de gênero” ” assinatura=”Thelmo Ribeiro, coordenador do projeto da feira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outras profissionais de destaque no evento são a professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque, da área de linguística e análise de discurso; a arte-educadora Aldanei Menegaz, curadora da programação para incentivar famílias leitoras; a professora e coordenadora pedagógica Sonia Maria Soares dos Reis, que assina a curadoria para atividades em torno do conceito de escola leitora; a poeta Natália Cristina Aniceto, editora e livreira, encarregada de orientar autores e autoras a publicar; e a pedagoga Nilva Belo de Morais, pós-graduada em contação de histórias e curadora do evento Viva Ride, de incentivo às artes do Entorno. Também haverá espaço para debater a violência contra a mulher. “A Felib combate a invisibilização do trabalho feminino e a violência de gênero”, lembra o coordenador do projeto da feira, Thelmo Ribeiro. A posição dialoga com a proposta editorial de ser “um retrato de seu tempo e caixa de ressonância para grandes questões contemporâneas”, conforme foi assinalado a apresentação desta edição da Felib. Incentivo à leitura A estimativa é que a Felib, que começa na sexta-feira, seja visitada por cerca de 80 mil pessoas | Foto: Divulgação/Secec A Felib foi criada em 1982, com a Câmara do Livro do Distrito Federal (CLDF) – instituição civil de direito privado, sem fins lucrativos. O objetivo é incentivar a leitura, democratizar o acesso ao livro, fomentar a literatura e promover as bibliotecas no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos dez dias de atividade haverá apresentações artísticas, lançamentos e sessões de autógrafos, bate-papo, contações de histórias, mostras, exposições e oficinas. Serão 18 mil títulos expostos em cerca de 60 estandes, com geração de 3,5 mil empregos diretos e indiretos. O evento conta com R$ 1.150.000 de termo de fomento (emendas parlamentares dos deputados distritais Max Maciel e Martins Machado). A previsão é que aproximadamente 80 mil pessoas visitem a Felib, que vai ocupar, na BNB, a Praça da Língua Portuguesa, onde há o painel de azulejos do lisboeta Júlio Pomar, além do espaço térreo, e o segundo e terceiro andares do prédio. A feira também incentiva medidas de acessibilidade e de sustentabilidade, como coleta seletiva, utilização de material reciclável e limpeza com uso de produtos biodegradáveis, além do estímulo ao transporte por bicicletas. Serviço 37ª Feira do Livro de Brasília ? Data: do dia 24 deste mês a 3 de dezembro ? Local: Biblioteca Nacional de Brasília (próximo à Rodoviária do Plano) ? Entrada gratuita ? Veja a programação completa. *Com informações da Secec
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Administrações regionais terão comitês dedicados à proteção da mulher
Em uma iniciativa pioneira, o Distrito Federal avança na luta contra a violência de gênero com a instalação de comitês dedicados à proteção da mulher. Aprovada pela lei nº 7.266/2023, sancionada em maio pelo governador Ibaneis Rocha, a medida estabelece a criação de comissões em cada região administrativa. Até o fim deste ano, a meta é contar com, pelo menos, sete comitês, compostos por cinco membros cada. Essas equipes terão como missão identificar e notificar ameaças aos direitos da mulher, assegurando sua integridade e acionando imediatamente as autoridades policiais quando necessário. A participação de cada região administrativa visa tornar as ações mais eficazes, abrangendo o público feminino em sua diversidade | Marcelo Casal Jr/Agência Brasil A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou a importância da implementação dos comitês como um passo significativo na luta pelos direitos das mulheres. “O objetivo principal desses colegiados é assegurar a proteção, o respeito e a igualdade de oportunidades para as mulheres em todas as esferas da sociedade”, destacou. A participação de cada região administrativa visa tornar as ações mais eficazes, abrangendo o público feminino em sua diversidade. Além de promover a proteção, os comitês proporcionarão acesso a serviços públicos para mulheres assistidas, podendo requisitá-los e encaminhá-los a qualquer órgão do poder público distrital. A subsecretária de Proteção à Mulher, Zezé Rocha, ressalta o avanço na implantação dos comitês após reuniões durante a primeira semana de novembro com os administradores da Estrutural, Alceu Prestes de Matos; de Águas Claras, Mário Henrique; de Sobradinho, Gutemberg Tosate; do Itapoã, Dilson Bulhões, e do Paranoá, Wellington Santana. “Durante as reuniões com administradores de diversas regiões, ficou evidente o comprometimento das autoridades locais com a urgência de proteger as mulheres contra qualquer forma de violência. Temos a convicção de que essa iniciativa contribuirá significativamente para a segurança e bem-estar das mulheres em todo o Distrito Federal”, afirmou Zezé. *Com informações da Secretaria de Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Ceilândia recebe curso contra violência de gênero voltado para estudantes
Com objetivo de sensibilizar, capacitar e transformar a visão dos jovens sobre o papel crucial que desempenham na prevenção da violência contra meninas e mulheres, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) realiza em Ceilândia o curso Promotor de Segurança Cidadã. O encontro ocorre até sexta-feira (20) no Teatro Newton Rossi, localizado no Sesc da região. A abertura foi nesta quinta-feira (19), com palestras e dinâmicas entre os estudantes das escolas. Cerca de 420 adolescentes de 12 escolas de ensino médio de Ceilândia participam da capacitação | Fotos: Divulgação/SSP-DF As temáticas escolhidas para as palestras, ministradas especialistas, variam entre a construção da autoconfiança, identificação, prevenção e combate à violência de gênero, enfrentamento ao tráfico de meninas e mulheres, reconhecimento e ruptura de ciclos de namoro abusivo, gerenciamento de conflitos e enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de conscientização sobre crimes cibernéticos e cyberbullying. Cerca de 420 adolescentes de 12 escolas de ensino médio de Ceilândia participam da capacitação. “Nestes dois dias, eles terão a oportunidade de adquirir conhecimentos valiosos para a promoção da equidade de gênero, respeito e não-discriminação. O objetivo do curso não é apenas informar, mas também inspirar os jovens a se tornarem agentes ativos na construção de comunidades mais seguras e inclusivas”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Investir na educação de nossa juventude é essencial para que eles se tornem defensores da igualdade de gênero e agentes de mudança em suas comunidades. A prevenção começa com a educação e essa temática transversal nos possibilita atuar com diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal, que tem o enfrentamento da violência de gênero como tema prioritário em ações”, completa Avelar. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, foi uma das palestrantes do primeiro dia do evento. “Ao sensibilizar os jovens sobre a indispensável missão de enfrentar todas as formas de violência contra meninas e mulheres, estamos moldando um futuro mais seguro e respeitoso para todos. O início dessa transformação acontece nas escolas, sendo iniciativas como esta palestra cruciais para estabelecer uma base sólida que promova o reconhecimento das diversas vulnerabilidades que as mulheres enfrentam. Nosso maior objetivo é construir uma sociedade justa, igualitária, livre de medo e violência”. A SSP-DF realiza em Ceilândia o curso Promotor de Segurança Cidadã O secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, falou da participação dos jovens para a mudança de cenário e de comportamentos. “A violência de gênero é uma realidade que precisamos enfrentar com determinação. Com o curso de promotor de segurança cidadã, estamos capacitando nossa juventude para ser parte da solução, identificando situações de violência e apoiando as vítimas”. Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Rozal, a prevenção à violência de gênero deve ser uma prioridade, tanto do poder público quanto da sociedade civil. “É preciso haver uma convergência de esforços. Este curso, dirigido a pessoas ainda em desenvolvimento, representa um importante passo para vislumbrarmos um futuro com uma sociedade mais equânime e menos violenta, notadamente para as nossas mulheres, que, historicamente, sofrem os efeitos nocivos do modelo social patriarcal que um dia aprendemos e ainda reproduzimos nos dias de hoje, mas que, certamente, precisa ser repensado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A representante da Secretaria de Educação, professora Ana Beatriz Goldstein, que também é presidente da Comissão Permanente Pela Paz nas Escolas, falou da importância da capacitação. “Esse curso é uma demonstração do compromisso da Secretaria de Educação em criar um ambiente seguro e acolhedor nas escolas, onde todas as meninas e mulheres se sintam protegidas e respeitadas. Estamos ansiosos para ver o impacto positivo que nossos promotores de segurança cidadã terão em suas comunidades.” O curso Promotor de Segurança Cidadã já ocorreu em outras regiões administrativas, como Sobradinho, Recanto das Emas e Taguatinga. Estão previstas outras 12 edições do projeto para o próximo ano. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF)
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Programa Mulher nas Cidades traz mais segurança ao público feminino
Por meio da Portaria nº 60, publicada nesta sexta-feira (29), a Secretaria da Mulher do DF (SMDF) anunciou a criação do programa Mulher nas Cidades. O novo projeto tem como principal objetivo promover ações voltadas para a valorização e prevenção à violência de gênero. Atividades serão desenvolvidas em parcerias criadas a partir de chamamento público | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Inicialmente direcionada a beneficiar 6 mil mulheres, a iniciativa se desdobrará por meio de parcerias estabelecidas por chamamento público. Essa abordagem implementará medidas eficazes de prevenção à violência, proporcionando suporte abrangente ao público feminino em diversas áreas. Para alcançar seus objetivos, o programa poderá contar com o apoio de órgãos do Executivo federal e distrital, estabelecendo parcerias tanto com organizações da sociedade civil quanto do setor privado. Atendimento Entre as iniciativas previstas, destacam-se a promoção da saúde da mulher, incluindo orientações sobre prevenção de doenças, planejamento familiar e políticas de autocuidado. O programa também facilita o acesso das mulheres à justiça, fornecendo orientação jurídica em colaboração com parceiros, e o acolhimento por meio da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ao trazer medidas de apoio e empoderamento até as regiões administrativas, essas ações não apenas respondem às necessidades específicas das mulheres, mas também reforçam a ideia de que o governo está presente, sensível e comprometido com o bem-estar e a igualdade de gênero em todos os aspectos da vida”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Outros pontos importantes do programa são a implementação de ações educativas para jovens e crianças sobre o combate à violência contra a mulher e promoção da cultura da paz, bem como a qualificação prioritária de mulheres em setores que gerem retorno financeiro rápido, como o da beleza, visando à geração de renda e à autonomia econômica. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Combate à violência de gênero é tema de webinário para jornalistas
Como parte da programação voltada para o Mês da Mulher, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) promove, no dia 30 deste mês, um webinário voltado para jornalistas que queiram se aprofundar sobre o combate da violência de gênero e ao feminicídio. A participação se dará mediante inscrição, que poderá ser feita até o dia 28. Basta encaminhar um e-mail com nome, telefone e veículo de comunicação para conteudo.sspdf@gmail.com, com o assunto “Webinário”. Entre outros temas, palestrantes falarão sobre as ações de enfrentamento ao feminicídio | Arte: SSP [Olho texto=”“Será uma oportunidade de conversar com os comunicadores sobre a importância da denúncia, não apenas a feita pela vítima, mas de todos à volta de qualquer mulher que passe por alguma situação de violência” ” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o tema “Transparência e uso da tecnologia no enfrentamento à violência de gênero e feminicídio no DF”, o evento terá acesso pela plataforma Zoom a partir das 14h. A abertura contará com a participação dos secretários de Segurança Pública, Sandro Avelar, e da Mulher, Giselle Ferreira, além da cofundadora do Instituto Maria da Penha, Conceição de Maria. O objetivo é mostrar resultados e iniciativas da SSP voltadas para o enfrentamento da violência de gênero. De forma interativa, a apresentação será feita por gestores de áreas estratégicas na temática. O tempo médio de cada palestra será de 15 minutos, com espaço para perguntas ao final de cada uma delas. Denúncias “A imprensa tem um papel fundamental na formação da opinião e pode contribuir para ampliar e aprofundar o debate sobre o combate da violência de gênero e, principalmente, sobre a forma mais grave delas, que é o feminicídio”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Além disso, esta será uma oportunidade de conversar com os comunicadores sobre a importância da denúncia, não apenas a feita pela vítima, mas de todos à volta de qualquer mulher que passe por alguma situação de violência.” Levantamentos feitos pela SSP por meio da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) revelam que em 71,1% dos casos de feminicídio a vítima não havia feito nenhum registro de violência doméstica. Durante a investigação do crime, entre essas pessoas que não registraram, em 48,7% dos casos há informações no processo – a partir de depoimentos de parentes, vizinhos ou amigos – de que haviam sido vítimas de violência anterior – física, psicológica, moral, patrimonial ou sexual. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Em 75% dos casos, a violência ocorreu no interior das residências e quase 80% foram praticados com próprio punho e com o emprego de objetos comuns, como arma branca ou de fogo”, informa o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “Isso revela a importância da denúncia para que os órgãos de governo responsáveis possam atuar e intervir.” Palestras As temáticas das palestras foram definidas a partir de áreas estratégicas e serão apresentadas por gestores responsáveis pelas áreas. Participarão o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira; o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios, Marcelo Zago; a titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II), Letízia Lourenço; a delegada adjunta da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do DF, Brenda Limongi, e a coordenadora de Políticas Públicas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Isabela Almeida. Também marcam presença no webinário representantes da Diretoria de Monitoramento da Pessoa Protegida (Andrea Boanova) e do Grupo Refletir (Larissa de Jesus). *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Folhetos sobre violência de gênero serão distribuídos na Rodoviária
O Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, comemorado em 25 de novembro, marca também a abertura do peri?odo dedicado a outra campanha – 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Viole?ncia Contra as Mulheres. Este ano, a Secretaria da Mulher (SMDF) preparou um material informativo para apresentar, de maneira didática, os canais de denúncia e os serviços de atendimento do Governo do Distrito Federal (GDF), voltados para o acolhimento e proteção das mulheres em situação de violência doméstica. O material informa de maneira didática os canais de denúncia e serviços do GDF de acolhimento e proteção a mulheres em situação de violência | Foto: Reprodução Os panfletos serão entregues em uma ação, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, nesta sexta-feira (25), das 8h às 12h. O objetivo é informar a população sobre os diversos serviços que o GDF oferece para acolher as vítimas. Outra proposta é conscientizar a sociedade sobre a importância de denunciar os casos de violência contra a mulher, além de saber como fazê-lo, seja pela delegacia online, pelo Código Sinal Vermelho ou por meio do aplicativo Proteja-se. A unidade móvel da Secretaria da Mulher estará no local e uma equipe, disponível para orientar e apresentar os equipamentos da pasta voltados aos atendimento das mulheres em situação de violência, como a Casa da Mulher Brasileira (CMB), a Casa Abrigo, os centros especializados de atendimento à mulher (Ceams) e os núcleos de atendimento à família e aos autores de violência doméstica (Nafavds). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pelo fim da violência de gênero Campanha anual e internacional, 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Viole?ncia Contra as Mulheres surgiu em 1991, quando as ativistas do Instituto de Lideranc?a Global das Mulheres se organizaram para chamar a atenc?a?o e mobilizar as comunidades e as organizac?o?es de todo o mundo sobre a importa?ncia do engajamento na prevenc?a?o e na eliminac?a?o da viole?ncia contra as mulheres e meninas do planeta. A luta ganhou forc?a ao longo dos anos e persiste até hoje. O GDF e a Secretaria da Mulher abrac?am essa campanha rumo a? igualdade de ge?nero, pelo empoderamento feminino e pelo fim da viole?ncia de gênero. A ação é realizada mundialmente ate? 10 de dezembro, quando será comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Para saber mais sobre os serviços de proteção às vítimas e combate à violência doméstica e familiar oferecidos pelo GDF, acesse o site da Secretaria da Mulher. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Hospital capacita servidores para atender pessoas em situação de violência
Brasília, 17 de setembro de 2022 – Com o objetivo de humanizar cada vez mais o atendimento, o Programa de Interrupção de Gestação por Legalidade (PIGL) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) promove curso de atualização para os cuidados a pessoas em situação de violência sexual, em que aborda os principais temas relativos, além de orientar os servidores a prestarem o melhor acolhimento possível. Iniciada em 12 de setembro, a segunda edição da capacitação ocorre até a próxima quarta-feira (21). [Olho texto=”“O curso, além de qualificar o atendimento às meninas, mulheres e pessoas que estão em situação de violência sexual, auxilia os profissionais no manejo das emoções com o atendimento a esse público, evitando o adoecimento pelo trabalho”” assinatura=”Shyrlene Brandão, psicóloga do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os assuntos abordados estão a violência de gênero, a violência sexual, as formas de notificação de casos, a profilaxia pós violência sexual, os aspectos legais do aborto e a entrega legal para adoção. “O curso, além de qualificar o atendimento às meninas, mulheres e pessoas que estão em situação de violência sexual, auxilia os profissionais no manejo das emoções com o atendimento a esse público, evitando o adoecimento pelo trabalho”, explica Shyrlene Brandão, psicóloga do PIGL do Hmib. Ela é uma das 33 participantes, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos. O curso se estrutura como uma educação permanente em saúde, cujo conteúdo é construído a partir das demandas levadas pelas pacientes, percebidas no próprio cotidiano do serviço, e expressas pelos servidores. Para contribuir ainda mais com a iniciativa e esclarecer as dúvidas dos servidores, haverá, na próxima segunda-feira (19), a participação de membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Defensoria Pública do DF. O evento ocorre no auditório do Hmib – localizado no SGAS Quadra 608 Módulo A –, das 13h30 às 18h30. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centro Especializado em Saúde da Mulher amplia serviços
Brasília, 20 de julho de 2022 – Referência no atendimento à mulher, o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) recebeu um aparelho de ecografia e já iniciará o atendimento na próxima semana. A unidade realiza assistência médica e complementar ao público feminino em tratamento oncológico, além de prestar serviços de apoio às vítimas de violência e acolhimento de gestantes de alto risco. [Olho texto=”Além de exames de imagem, o espaço oferece serviços de acupuntura, endocrinologia, ginecologia, homeopatia, mastologia, nutrição, psicologia e psiquiatria, entre outros” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com esse equipamento podemos auxiliar mais nos diagnósticos, pois inclui um rol intenso de exames, aumentando nossa capacidade de obter informações de diversos órgãos, como fígado, pelve feminina, bexiga, entre outros. Teremos capacidade produtiva de 36 atendimentos por semana”, esclarece a gerente de Serviço da Atenção Secundária 2, Carla Camilo de Souza, responsável pelo centro. “Agora também recebemos mais um radiologista, aumentando nossa capacidade de atendimento.” “Além do pré-natal, aqui eu faço acupuntura e tenho suporte psicológico”, diz Júlia Castro, grávida de gêmeos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para ter acesso aos serviços no Cesmu é necessário que a paciente tenha sido encaminhada por uma unidade básica de saúde (UBS). Entre as pacientes, há moradoras de todo o Distrito Federal. Júlia Castro, grávida dos gêmeos Lorran e Lara, foi encaminhada para atendimento no Cesmu desde a 20ª semana de gestação. “Minha gravidez é de risco. Além do pré-natal, aqui eu faço acupuntura e tenho suporte psicológico”, explica. Os atendimentos também contemplam mulheres maiores de 18 anos diagnosticadas com câncer. Além de exames de imagem, o espaço oferece serviços de acupuntura, endocrinologia, ginecologia, homeopatia, mastologia, nutrição, psicologia e psiquiatria, entre outros. A unidade conta com 12 consultórios e outras salas de atendimento para exames, laudo, acolhimento, procedimentos e vacinas. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira – exceto feriados -, das 7h às 12h e das 13h às 18h. A farmácia funciona das 8h às 12h, nos dias úteis. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Jornada Zero leva ações de combate à violência de gênero até Planaltina
Na tarde da sexta-feira (10), o carro de som de Planaltina transmitiu uma mensagem diferente. Desta vez, moradores e trabalhadores da região central da cidade foram informados sobre onde buscar ajuda em casos de violência contra mulheres. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, se juntou a representantes do governo e às lideranças de Planaltina para percorrer a rodoviária e o comércio central da cidade para entregar folders e cartazes com mapas dos doze equipamentos públicos que recebem denúncias e prestam atendimento às vítimas de violência doméstica na região administrativa [Olho texto=”“O nosso objetivo é mobilizar a população e fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. Então, queremos apresentar os locais onde as moradoras de Planaltina podem procurar ajuda, denunciar e receber apoio e acompanhamento psicossocial. Muitas, infelizmente, desconhecem essa rede e não sabem onde pedir ajuda”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Este é um dos objetivos do programa “Jornada Zero Violência Contra Mulheres e Meninas”, uma parceria da Secretaria da Mulher com a Secretaria de Segurança Pública e com o Fundo de População das Nações Unidas, que tem o desafio encontrar caminhos para pôr fim à violência de gênero. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, se juntou a representantes do governo e às lideranças de Planaltina para percorrer a rodoviária e o comércio central da cidade para entregar folders e cartazes com mapas dos doze equipamentos públicos que recebem denúncias e prestam atendimento às vítimas de violência doméstica na região administrativa. No material, o público recebe telefones e endereços de onde podem denunciar e prevenir este tipo de crime, como nas Seções de Atendimento à Mulher das 16ª e 31ª Delegacias de Polícia; nos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam); nos Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (NAFAVD), no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), entre outros. “O nosso objetivo é mobilizar a população e fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres. Então, queremos apresentar os locais onde as moradoras de Planaltina podem procurar ajuda, denunciar e receber apoio e acompanhamento psicossocial. Muitas, infelizmente, desconhecem essa rede e não sabem onde pedir ajuda”, explicou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, que ajudou a distribuir os mapas à população. [Olho texto=”“A violência não é só física, que deixa marcas no corpo. Muitas vezes, ela é silenciosa e causa consequências na mente. Nossa jornada é para conscientizar sobre todos os tipos de violência de gênero e mostrar que o governo oferece o apoio necessário para as mulheres vítimas desse crime”” assinatura=”Irina Storni, subsecretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante uma semana, a população recebeu visitas das equipes da Secretaria da Mulher, com o apoio da administração da cidade, para levar à comunidade palestras e debates com objetivo de reforçar a importância do combate à violência contra a mulher e para mostrar quais os caminhos disponíveis de proteção e de acolhimento das vítimas. “A violência não é só física, que deixa marcas no corpo. Muitas vezes, ela é silenciosa e causa consequências na mente. Nossa jornada é importante para conscientizar sobre todos os tipos de violência de gênero e mostrar que o governo oferece todo o apoio necessário para as mulheres vítimas desse crime”, reforçou a subsecretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, da SMDF, Irina Storni. A caminhada pelo comércio local encerrou o “Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas”, edição de Planaltina. Um abraço simbólico à região administrativa foi feito na praça da Paróquia São Sebastião, em frente à igreja matriz. Um abraço simbólico à região administrativa foi feito na praça da Paróquia São Sebastião, em frente à igreja matriz, encerrando o “Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas”, edição de Planaltina | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher A jornada Durante toda a semana, a equipe da Secretaria da Mulher apresentou às lideranças locais e às mulheres da comunidade todos os equipamentos disponíveis da rede de enfrentamento à violência de gênero do Governo do Distrito Federal. A dona de casa Simone da Costa Fernandes, de 38 anos, fez parte desta jornada e ressalta a importância do programa: “Foi muito bom saber que temos onde procurar ajuda em situações de violência doméstica. Algumas mulheres não conhecem esses equipamentos, porque, às vezes, têm medo dos agressores, que as ameaçam para que se sintam coagidas e não consigam pedir socorro. Agora, que conheci todos os espaços, posso compartilhar a informação e incentivar outras mulheres a denunciarem”, comemora. Homens, moradores e servidores da administração regional da cidade também participaram do programa. Em um encontro mediado pelo psicólogo Luiz Henrique Aguiar, coordenador do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da 102 Sul, eles falaram sobre masculinidade tóxica; a responsabilidade masculina quando o assunto é violência de gênero; além de discutir soluções para o machismo. “Essa conversa é mais que uma conscientização, é uma maneira de nos sensibilizar e trazer mais compreensão entre os homens para a pauta da violência de gênero. Além de criar multiplicadores da informação e de gerar mais atitudes positivas”, destaca o professor Alisson Lopes, servidor da Secretaria do Trabalho, que fez questão de participar da conversa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a coordenação de ensino de Planaltina e representantes das escolas locais se reuniram com a equipe da Secretaria da Mulher para conhecer o Jornada Zero. O objetivo da conversa, conduzida pela psicóloga da Secretaria da Mulher, Iêda Santana, foi reforçar a importância do engajamento da comunidade no combate à violência de gênero. A ideia é que as escolas sejam multiplicadoras de informações sobre a rede de apoio e de enfrentamento a este tipo de crime, além de orientar a comunidade sobre onde encontrar ajuda, denunciar e buscar ajuda. “As crianças e os jovens passam muito tempo nas escolas, convivendo com os educadores. Assim, nós conseguimos perceber as mudanças de comportamento que podem indicar problemas em casa. É muito importante termos conhecimento dos equipamentos e de como encaminhar as famílias”, destaca a professora Dionísia Melo, assessora da Coordenação Regional de Ensino. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Ação trabalha empoderamento de mulheres
Como parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” – que no Brasil começa a ser celebrado neste sábado (20), Dia da Consciência Negra – a Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Administração Regional de Planaltina fez uma programação social para os moradores da RA voltada para a promoção da diversidade das mulheres, buscando reforçar o combate à violência de gênero e incentivar a autonomia econômica feminina da comunidade local. Direitos das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero foram debatidos na ação promovida em Planaltina | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher “Quando falamos da violência de gênero, os dados mostram que a grande maioria das mulheres, vítimas de feminicídio ou que viveram situação de violência doméstica, é negra. Já passou do tempo de falarmos sobre este assunto. Por isso, a Secretaria da Mulher tem trabalhado muito para garantir mais inclusão e trazer ainda mais políticas direcionadas às mulheres negras”, ressaltou a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Os profissionais do Centro de Atendimento à Mulher (Ceam) de Planaltina falaram sobre os direitos das mulheres e sobre o enfrentamento à violência de gênero. Este equipamento da Secretaria da Mulher é um espaço de acolhimento e atendimento psicológico e social à mulher em situação de vulnerabilidade e está de portas abertas às vítimas que precisam de ajuda. [Olho texto=”“Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”” assinatura=”Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres” esquerda_direita_centro=”direita”] “Ações públicas como esta são ideais para mostrarmos os nossos serviços para a população e também para ouvir as mulheres e entender suas demandas”, defende a servidora do Ceam de Planaltina, a psicóloga e especialista em assistência social Júlia Hoffman. Ela ainda destaca que o preconceito e a falta de oportunidades tornam a mulher negra muito mais vulnerável a situações de violência de gênero, o que demanda um apoio maior a este grupo específico. “Essa ação mostra que nós, mulheres pretas, não estamos sozinhas, que não precisamos passar por situações de dificuldade sem ajuda, e que teremos amparo do Estado e acompanhamento profissional se precisarmos”, comemora Nelcilene Santos Gama, ativista pelo fim da violência contra as mulheres. Valorização da diversidade Ao longo do dia, também foi oferecida uma oficina de tranças e penteados afros, uma oportunidade de valorizar a diversidade e também de falar de capacitação e da necessidade de incentivar o empreendedorismo feminino. Programação incluiu oficina de tranças e penteados afros Moradora da região, Janaína Viana da Silva falou sobre a importância da autonomia econômica e de uma rede de apoio para evitar que mulheres vivam situações de violência: “Essa autonomia nos dá a oportunidade de assumir o nosso lugar na sociedade, de ter mais espaço de fala e, assim, de construir nosso futuro.” Artistas locais também expressaram sua arte pelos muros, em forma de grafites. A ideia é promover a cultura, a arte, além de valorizar a atuação das mulheres líderes da comunidade, considerando-as como potenciais mobilizadoras de transformações sociais que visam a igualdade de gênero. Também estiveram presentes no encontro, o Administrador de Planaltina, Antônio Célio Rodrigues Pimentel, além de representantes da Polícia Militar, da Secretaria de Desenvolvimento Social, que apresentaram outros os serviços e equipamentos do Governo do Distrito Federal, voltados à prevenção e combate à violência contra as mulheres, como o Creas, o Provid e o Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Campanha internacional iniciada em 1991 O evento faz parte das ações da campanha “16+5 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que, no Brasil, se inicia no dia 20 de novembro e vai até 10 de dezembro, quando é comemorado o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”. Trata-se de uma campanha anual e internacional, que teve início em 1991, quando as ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres se uniram para chamar a atenção e mobilizar as comunidades e as organizações de todo o mundo sobre a importância do engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas de todo planeta. A luta ganhou força ao longo dos anos. O Governo do Distrito Federal e a Secretaria da Mulher abraçam essa campanha rumo à igualdade de gênero, ao empoderamento feminino e pelo fim da violência contra as mulheres. Com o objetivo de contribuir pela garantia dos direitos das mulheres e, consequentemente, construir uma sociedade mais justa, mais próspera e mais pacífica, a SMDF oferece diversos programas e equipamentos voltados para proteção e o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade. Entre eles o Nafavd, o Ceam, a Casa da Mulher Brasileira, a Casa Abrigo, além dos programas Jornada Zero e Código Sinal Vermelho. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Violência de gênero é tema de live nesta quarta-feira (24)
Debate será todo no formato virtual, conforme os protocolos de saúde | Arte: Divulgação/SSP Nesta quarta-feira (24), a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) promove mais uma live com temática voltada ao Mês da Mulher: Conscientização para o combate da violência de gênero. Desta vez, o debate on-line será sobre as iniciativas e ações que fazem parte do programa Mulher Mais Segura, lançado neste mês pela pasta. A transmissão, ao vivo, será feita por meio do perfil da SSP no Instagram, a partir das 16h. [Olho texto=”“Quanto maior o esclarecimento por parte da população, maior a possibilidade de frearmos a escalada da violência e agirmos antes de um crime mais grave ocorrer, como o feminicídio” ” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Participarão do debate virtual a coordenadora do Grupo Refletir e assessora especial da SSP, Larissa de Jesus; a coordenadora de Suporte Operacional da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade, Rosineide Sá, e a diretora de Educação do Campo, Direitos Humanos e Diversidade da Secretaria de Educação (SEE), Ruth Meyre. “Diante do agravamento da pandemia e da necessidade de adotarmos mais medidas para conter o avanço da covid-19, destinamos nossa programação para o modelo virtual”, explica o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Desta forma, não deixamos de abordar essa temática imprescindível para o enfrentamento da violência de gênero, principalmente neste mês, e resguardamos nossos profissionais e convidados.” Todo o material fica salvo no perfil da SSP. Assim, complementa o secretário, é possível fazer o compartilhamento com grande número de pessoas. “Quanto maior o esclarecimento por parte da população, maior a possibilidade de frearmos a escalada da violência e agirmos antes de um crime mais grave ocorrer, como o feminicídio”, destaca. “Sempre repito que esse é um crime de fácil elucidação – pois geralmente é cometido por um parceiro ou ex –, mas de difícil prevenção. Por isso é tão importante chegarmos ao maior número de pessoas com nossas campanhas e alertas”. Programação especial Desde o início deste mês, a SSP tem promovido diferentes lives para abordar a temática de enfrentamento da violência de gênero e canais de denúncia. Os temas apresentados foram Rotina das policiais civis do DF – com bastidores do filme Sem Maquiagem – Programa Mulher mais Segura e Estratégias das forças de segurança para proteção e atendimento à mulher. Na sexta-feira (26), o programa virtual receberá a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, e o juiz Ben Hur Viza, titular do Juizado de Violência e Familiar contra a Mulher, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O tema abordado será Garantia das medidas protetivas e a rede de proteção às vítimas de violência. Na próxima semana, o titular da SPP participará de uma live com a cofundadora do Instituto Maria da Penha, Conceição de Maria. Em 9 de abril, para finalizar a programação do Mês da Mulher, será a vez de policiais e bombeiras compartilharem como é a rotina militar em tropas especializadas nas duas instituições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Proteção de mulheres e meninas é tema de curso on-line
Iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Ambev, o programa Brasília Vida Segura ganha reforço da Secretaria da Mulher, com o lançamento de uma plataforma on-line e gratuita, na qual serão oferecidos cursos para sensibilizar trabalhadores do setor de bares, restaurantes e eventos sobre a venda consciente e responsável de bebidas alcoólicas. O pacote inclui um módulo voltado especificamente para tratar as formas de prevenir a violência de gênero. Informações sobre a participação da Secretaria da Mulher nesse projeto podem ser obtidas em uma live, nesta quarta-feira (23), às 18h, da qual participam a secretária da Mulher, Ericka Filippelli; a conselheira do Brasília Viva Segura Melina Risso e a gerente institucional de consumo responsável da Ambev, Anna Paula Alves. A conversa será transmitida pelo Facebook da Secretaria da Mulher (secmulherdf). A ação segue as diretrizes do programa, criado para orientar e prevenir o consumo excessivo de álcool em todo o DF. Por meio do curso Boto Fé, serão ensinadas, em quatro módulos, boas práticas para promoção de atitudes responsáveis em estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas. O curso orienta os profissionais desse setor a agirem em situações em que o consumo excessivo de álcool produz efeitos negativos para a coletividade, como assédios e episódios de violência, além de abordar a importância do consumo moderado, a fim de evitar problemas como a venda de bebidas para menores de idade. Fruto da parceria com a Secretaria da Mulher, o quarto módulo do curso, “Protegendo mulheres e meninas”, desenvolverá estratégias para proteger o público feminino que se sinta em risco nos ambientes em que há venda de bebida alcóolica. O conteúdo foi pensado para ajudar os funcionários dos estabelecimentos a identificarem situações de assédio, violência, intimidação, preconceito e outras formas de desrespeito que possam colocar mulheres em perigo. Por meio de dicas práticas, o curso vai ensinar como abordar os agressores e como apoiar as vítimas de forma discreta e segura, além de divulgar os canais de denúncia e rede de proteção à mulher para os casos mais graves. [Olho texto=”“Precisamos somar esforços no enfrentamento da violência de gênero para impactar positivamente ambientes familiares e também de convivência social, como os bares e restaurantes” ” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Governo do Distrito Federal tem trabalhado para expandir a discussão do enfrentamento da violência contra a mulher em todas as áreas, e os resultados já apareceram, inclusive com a queda do número de feminicídios no DF, no primeiro semestre de 2020, o que é uma realidade bem diferente da dos demais estados”, ressalta a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “A parceria da Secretaria da Mulher com o programa Brasília Vida Segura amplia o alcance de prevenção a esse tipo de crime. O problema é complexo e precisamos somar esforços no enfrentamento da violência de gênero para impactar positivamente ambientes familiares e também de convivência social, como os bares e restaurantes.” No início deste ano, mais de 250 alunos foram capacitados na modalidade presencial do curso. Com a chegada da pandemia e a necessidade de estabelecer distanciamento social, o aprendizado ganhou uma versão on-line, permitindo que mais interessados possam acessar o conteúdo. Para participar do Boto Fé, basta acessar a página brasiliavidasegura.com.br. O programa O Brasília Vida Segura nasceu do compromisso global firmado pela AB InBev (controladora da Ambev Brasil) por meio da Fundação AB InBev, com o objetivo de diminuir em pelo menos 10% o consumo nocivo de álcool. O compromisso firmado busca atender a Agenda 2030 da Organização Mundial da Saúde (OMS) de diminuir o consumo nocivo de álcool. O programa já firmou termos de cooperação com o GDF, estabelecendo uma cooperação público-privada. Além da Secretaria da Mulher, o projeto conta com apoio das secretarias de Mobilidade e Transporte, Saúde, Educação, Governo e Casa Civil. A iniciativa é pioneira no Brasil. A adaptação de boas práticas de consumo de bebidas alcoólicas é comum em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Austrália, e reduz incidentes indesejados em estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas, transforma a qualidade do atendimento e deixa o ambiente ainda mais seguro. O Brasília Vida Segura está estruturado em quatro pilares de atuação, conectados ao seu objetivo central: Segurança viária: auxílio à melhoria da segurança do sistema viário, reduzindo o risco de morte por acidentes de trânsito; Saúde: apoio à atenção de saúde primária à prevenção ao uso nocivo do álcool, proporcionando o aumento da expectativa de vida; Menor de idade: atuação na educação pública básica para a prevenção do consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos; Serviço de bebida responsável: capacitação sobre a venda consciente e responsável de bebidas alcoólicas, redução de episódios de consumo nocivo e de situações de assédio às mulheres em ambientes de vendas e consumo de álcool. * Com informações da Secretaria da Mulher
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