Resultados da pesquisa

BCG

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GDF convoca crianças e adolescentes à vacinação contra meningite

Uma inflamação nas meninges – membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal – capaz de causar sequelas para o resto da vida, além de oferecer risco de morte. Esta é a descrição da meningite, doença que afeta principalmente crianças e que pode ser provocada por vírus e bactérias, entre outros agentes. Somente em 2023, o Distrito Federal registrou 107 casos e 14 óbitos, conforme dados do novo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os esquemas vacinais contra a meningite vão além da ACWY e incluem ainda doses de BCG e meningocócica C conjugada, conforme o calendário de rotina | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Com a tendência de redução de casos nos últimos anos, graças à vacinação, a população passou a temer menos a meningite, mas estamos falando de uma doença grave e potencialmente fatal” Anna Viegas, referência técnica distrital da vigilância das meningites da SES-DF Para evitar a doença, uma das principais estratégias é a vacinação, que requer maior engajamento das famílias. É o que mostra a cobertura da meningocócica ACWY, vacina capaz de prevenir de uma só vez contra quatro sorogrupos da meningite (A, C, W e Y). O público-alvo são as crianças e os adolescentes de 11 a 14 anos. No ano passado, contudo, menos de 35% dos brasilienses nessa faixa etária haviam recebido o imunizante -menos da metade da meta de 80%. Para se imunizar, basta ir a uma das mais de 100 salas de atendimento com documentos e a caderneta de vacinação. Referência técnica distrital (RTD) da vigilância das meningites da SES-DF, a médica Anna Viegas pontua que é um descuido não enxergar a doença como uma ameaça à saúde: “Com a tendência de redução de casos nos últimos anos, graças à vacinação, a população passou a temer menos a meningite; mas estamos falando de uma doença grave e potencialmente fatal. Portanto, ainda que o número tenha diminuído, é fundamental lembrar que, quando ela surge, o impacto é grande”. Proteção desde o nascimento Os esquemas vacinais contra a meningite vão além da ACWY e incluem ainda as doses de BCG e meningocócica C conjugada, conforme o calendário básico de vacinação. Em cada unidade básica de saúde (UBS) é possível solicitar uma análise da caderneta, para verificar se há algum imunizante em atraso. A gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, esclarece que uma única ida a um local de vacinação serve para atualizar diversos esquemas. “A dose da vacina contra meningite pode ser aplicada junto a qualquer outra vacina do calendário, com exceção da dengue”, explica. Adolescentes de 11 a 14 anos, por exemplo, podem receber o imunizante contra o HPV e a meningocócica ACWY de forma simultânea. O mesmo vale para um bebê de 1 ano, com o reforço da meningocócica C conjugada, a tríplice viral e a pneumocócica 10-valente (VPC10). Só não dá para perder o prazo: passada a faixa etária preconizada a cada vacina, já não é feita mais a aplicação. Monitoramento e prevenção Tanto na rede pública quanto na complementar, os estabelecimentos de saúde têm a obrigação de notificar os casos. Quando há confirmação laboratorial de um caso de meningite, a SES-DF atua rapidamente para investigar e avaliar a necessidade de medidas de controle. De acordo com a avaliação da equipe técnica, em alguns casos, pode ser recomendado o uso de antibióticos de maneira preventiva a pessoas próximas aos pacientes. “Mas é importante lembrar que isso não é para todos os tipos de meningites, só sendo indicado em alguns casos bastante específicos”, esclarece a gerente de Doenças Imunopreveníveis da SES-DF, Renata Brandão. A vacinação é apontada como a principal forma de evitar a doença, além de outras medidas gerais para impedir a transmissão da meningite: lavar e higienizar frequentemente as mãos, manter os locais bem ventilados, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Pesquisa aponta retomada do crescimento da vacinação infantil no DF

Brasília está entre as capitais brasileiras em que a cobertura vacinal infantil mais cresceu no último ano, segundo dados da pesquisa Observa Infância, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase). O estudo avaliou a imunização de crianças com menos de 2 anos em todas as 27 capitais nos quatro imunizantes mais importantes: BCG (tuberculose), poliomielite, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e a MMRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Entre janeiro e março de 2023, Brasília ultrapassou novamente a meta da BCG com o crescimento da cobertura vacinal em 120,3% | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O melhor índice para Brasília é em relação à vacina BCG. A cidade está na segunda posição entre as capitais superando a meta e atingindo 143% de índice de cobertura ao lado de Teresina (PI), Palmas (TO) e Macapá (AP) e ficando atrás apenas das seis capitais que empataram em primeiro lugar, com 150% de cobertura vacinal – Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). No ranking dos outros imunizantes, a capital federal aparece na quarta posição na cobertura da DTP com 72%; em quinto lugar na imunização da poliomielite com 74%; e em oitavo quando se trata do MMRV. “Desde 2016, a gente vinha observando a queda nas cobertura vacinais, o que é muito ruim porque deixa o nosso país com as portas abertas para a entrada de doenças preveníveis com a vacinação. Após a pandemia, estamos observando o crescimento da cobertura vacinal. Já podemos dizer que 2022 e 2023 têm sido anos bem melhores que 2021”, avalia a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. Os dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) corroboram com a pesquisa Observa Infância. Entre janeiro e março de 2023, Brasília ultrapassou novamente a meta da BCG com uma cobertura vacinal de 120,3%, o que corresponde a 11.443 doses aplicadas. Já na imunização de pólio a cobertura atingiu 81,5%, com 7.752 doses contabilizadas. O projeto Carro da Vacina, criado em janeiro de 2022, é uma forma de a Secretaria de Saúde ampliar o acesso à imunização | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Estratégias O aumento da vacinação entre a população brasiliense é resultado de uma série de esforços do Governo do Distrito Federal (GDF). A principal estratégia tem sido levar os imunizantes até a população. “As ações externas, fora das unidades básicas de saúde (UBSs), têm ajudado a elevar o nosso nível de vacinação. Estamos correndo atrás das pessoas, buscando nas escolas, nos shoppings, nos parques. Temos tido um resultado muito positivo no Zoológico de Brasília”, revela Karine Castro. O projeto Carro da Vacina, criado em janeiro de 2022, é outra forma de a Secretaria de Saúde ampliar o acesso à imunização. “O Carro da Vacina percorre várias localidades e bairros exatamente nessa mesma tentativa de levar a vacina até o cidadão para conseguirmos aumentar a nossa cobertura vacinal”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro método adotado é a aposta em campanhas. Atualmente, o DF participa do Movimento Nacional pela Vacinação com a multivacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos, que vai até este sábado (9). “O foco é a atualização da caderneta vacinal dos menores de 15 anos, mas não estamos perdendo a oportunidade de imunizar a família toda. Todas as categorias estão sendo beneficiadas com a imunização”, conta a diretora. Manter a cobertura vacinal da cidade alta é uma forma que o governo tem de prevenir doenças e diminuir hospitalizações e mortes. “Há 15 anos, o país tinha muita glória com o Programa Nacional de Imunização (PNI), que era reconhecido como um dos melhores do mundo. Sempre tivemos êxito até que passamos por uma desaceleração das metas de cobertura, o que causou o retorno, por exemplo, do sarampo, que estava erradicado desde 2016 e retornou há alguns anos”, afirma a gerente substituta. “Por isso, estamos na tentativa de retomar a cobertura e estamos nesse caminho trabalhando para evitar que as doenças preveníveis por vacina retornem”, defende. Hoje, a pasta tem se empenhado para melhorar os índices de vacinação de poliomielite, covid-19, influenza e sarampo tanto para crianças quanto para adultos. Todas essas vacinas estão disponíveis nas UBSs e nas ações externas feitas pela Secretaria de Saúde.

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Vacinação de rotina aumenta expectativa de vida da população

A rede pública de saúde conta com uma extensa lista de unidades para a população cumprir o calendário de vacinação de rotina. Da BCG até o sarampo, passando pela meningite e a pólio, é importante que pais e responsáveis levem seus filhos para receber os imunizantes no período e idade adequados. A vacinação é uma aliada da saúde infantil e seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Saúde Os primeiros imunizantes aplicados em recém-nascidos são a BCG, em bebês a partir de 2 kg, e a que previne hepatite B, que na rede pública é administrada ainda na maternidade. A BCG, inclusive, tem locais específicos para ser encontrada (acesse aqui Vacinação BCG – Secretaria de Saúde do Distrito Federal). Com dois meses, os bebês devem receber a Penta (DTP/Hib/Hepatite B), a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), a Vacina Oral Rotavírus Humano (VORH) e a Pneumocócica 10 valente. O calendário segue com outras vacinas, como a que combate a febre amarela, indicada a partir de nove meses, e a de HPV, indicada para meninas e meninos . Para quem tem 60 anos ou mais, o cronograma prevê a aplicação de vacinas contra influenza e hepatite B. [Olho texto=”“A vacinação é o principal aliado, especialmente na infância, uma vez que, ao nascerem, as crianças têm seu sistema imunológico extremamente imaturo. A vacinação apresenta ao sistema imunológico microrganismos com os quais as crianças nunca tiveram contato; e, quando efetivamente tiverem, terão uma resposta imunológica eficaz”” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da Gerência de Doenças Imunopreveníveis” esquerda_direita_centro=”direita”] Enfermeira da Gerência de Doenças Imunopreveníveis, Fernanda Ledes explica que a vacinação é uma aliada da saúde infantil e que seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida. “A vacinação é o principal aliado, especialmente na infância, uma vez que, ao nascerem, as crianças têm seu sistema imunológico extremamente imaturo. A vacinação apresenta ao sistema imunológico microrganismos com os quais as crianças nunca tiveram contato; e, quando efetivamente tiverem, terão uma resposta imunológica eficaz”, explica. Ainda segundo a enfermeira, as vacinas são fundamentais para prevenir doenças, pois estimulam a produção de anticorpos contra vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças graves. Dessa maneira, ao tomar uma vacina, a pessoa induz uma proteção antes de ter contato com qualquer ameaça ao organismo. Por isso, de acordo com a especialista, é essencial que os pais e responsáveis sigam as vacinas preconizadas para cada ciclo de vida, pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. Os imunizantes que constam no Calendário Nacional de Vacinação são definidas por técnicos e visam à proteção, o mais precocemente possível, contra doenças graves e muitas vezes fatais. Vale lembrar que o Programa Nacional de Imunização (PNI) é uma referência e exemplo mundial. O Brasil se destaca mundialmente na oferta de imunobiológicos disponíveis universalmente a toda a população. As vacinas devem ser feitas o mais oportunamente possível, de forma a gerar proteção e, por isso, em alguns meses são feitas mais vacinas do que em outros Cuidados com os filhos Segundo Fernanda Ledes, é imprescindível que pais e responsáveis por crianças estejam atentos e informados sobre as vacinas a serem recebidas, os esquemas vacinais, que às vezes possuem mais de uma dose, e os intervalos entre as doses das vacinas. Esses fatores são essenciais para que as vacinas cumpram, de forma mais eficaz, sua função. “Os esquemas vacinais preconizados devem ser seguidos conforme as orientações do profissional de saúde da sala de vacinas, que é responsável pelas orientações e anotações na caderneta de vacinação. Dessa forma, os pais e responsáveis devem estar atentos às orientações dadas pelos profissionais de saúde, bem como às anotações feitas na caderneta de vacinação, onde são escritas as datas de retorno das vacinas a serem recebidas”, explica. Ela reforça que em algumas oportunidades é administrada mais de uma vacina e que isso não representa aumento de risco de efeitos colaterais. As vacinas devem ser feitas o mais oportunamente possível, de forma a gerar proteção; por isso, em alguns meses são feitas mais vacinas do que em outros. Deixar de aplicar uma vacina somente tornará a criança exposta a riscos e vai gerar o acúmulo de mais vacinas para outra visita à sala de vacinas. Cobertura Uma questão a que a população deve ficar atenta é a baixa cobertura vacinal. Além de trazer uma série de consequências para a saúde da criança, a falta de imunizantes também afeta no desenvolvimento social dela. Determinadas doenças, inclusive, causam sequelas irreversíveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, a vacinação infantil é uma etapa fundamental para o desenvolvimento saudável de todas as crianças, sendo obrigatória no Brasil, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de acordo com a Portaria que instituiu o PNI. O não cumprimento dessa obrigação pode acarretar penalidades. As vacinas foram responsáveis, nas últimas décadas, pelo aumento de 30 anos na expectativa de vida. As taxas de mortalidade infantil que eram acima de 20% reduziram para níveis próximos a um dígito, em boa parte do Brasil, graças a duas iniciativas importantes: água potável e vacinação. Depois da água potável, nenhuma outra intervenção teve tanto impacto quanto as imunizações tiveram: salvam vidas e reduzem hospitalizações e sequelas de doenças.

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Vacina BCG, principal forma de prevenir tuberculose em crianças

Ofertada gratuitamente pela rede pública de saúde, a vacina BCG é a principal maneira de prevenir formas graves de tuberculose. Sua aplicação deve ser feita logo ao nascimento do bebê, ainda nas maternidades, ou o mais precocemente possível. Imunizante é fundamental e deve ser aplicado, preferencialmente, logo que a criança nasce| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Segundo a enfermeira Fernanda Ledes, da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde (SES), atualmente todas as maternidades públicas do DF oferecem a BCG. A portaria nº 581/2018 estabeleceu a aplicação do imunizante nas maternidades públicas, Casa de Parto e Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). “Na Casa de Parto de São Sebastião, a vacina BCG sempre foi administrada”, informa Fernanda. “Em 2018, foi implantada primeiramente no Hospital Regional de Santa Maria e, desde então, vem sendo ofertada em algumas maternidades públicas, sendo que algumas concluíram o processo de implantação em 2021 e hoje todas aplicam a vacina.” Unidades básicas de saúde Quando aplicada na maternidade, a BCG garante melhor cobertura vacinal, já que algumas famílias têm dificuldade, após a alta hospitalar, em procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para imunizar o bebê. As UBSs administram a BCG em dias determinados. Segundo Fernanda, havia alguns anos essa vacina estava com distribuição restrita porque os laboratórios produtores não conseguiram ofertar o imunobiológico em quantidade necessária. [Olho texto=”Crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias são o público-alvo da BCG” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Assim, para não haver perda, pois a vacina vem em frascos multidoses – de dez ou 20 doses –, a orientação foi que o imunizante fosse ofertado em dias específicos para otimizar o seu uso, evitando o desperdício e a falta do imunobiológico”, informa a enfermeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] É importante, lembra Fernanda, que a vacina continue sendo disponibilizada nas UBSs, pois algumas crianças a não recebem na maternidade pública. Os motivos podem estar relacionados a contraindicações temporárias, como em bebês com menos de 2 kg, ou quando a vacina não tiver sido aplicada antes da alta hospitalar. Além disso, muitas crianças nascem em maternidades privadas ou em domicílio. Quando tomar? Na rotina do calendário nacional de imunização, a vacina BCG deve ser administrada em dose única, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. O público-alvo da BCG são crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias. “Não existe indicação de revacinação, mesmo que a criança não apresente cicatriz vacinal”, reforça a enfermeira. Confira aqui os dias e locais de aplicação da vacina BCG nas UBSs. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia D da multivacinação neste sábado (16)

[Olho texto=”Objetivo é abranger o maior número possível público que esteja com vacinas pendentes, aumentando a cobertura vacinal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste sábado (16), o GDF, por meio da Secretaria de Saúde (SES), vai abrir 76 pontos de vacinação para que crianças e adolescentes menores de 15 anos atualizem a caderneta vacinal. É o Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação. Serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico que protegem contra doenças como sarampo, caxumba, varicela, meningite e HPV. Esta campanha não abrange a vacinação contra covid-19, que faz parte do calendário normal. Quadro de cobertura vacinal no DF | Arte: Agência Saúde A vacina BCG, que previne a tuberculose, é oferecida nas maternidades dos hospitais da rede pública de saúde e na Casa de Parto desde 2020. Os demais imunizantes, lembra a SES, estão disponíveis durante todo o ano nas salas de vacinação do DF. Confira aqui a lista com os pontos de vacinação. Campanha Aberta no dia 1º deste mês, a Campanha de Multivacinação já atualizou a caderneta de 72,5% das 6.756 crianças e adolescentes. Ou seja, do total que procurou os postos, 4.895 estavam com alguma vacina em atraso. A meta é alcançar o maior número possível desse público que esteja com vacinas pendentes e aumentar a cobertura vacinal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos pontos de imunização, os profissionais de saúde vão verificar se há alguma vacina do calendário básico em falta na carteira de vacinação da pessoa. Caso positivo, o imunizante poderá ser aplicado na hora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Em um ano, cresce a cobertura vacinal do calendário básico

[Olho texto=”Doenças já eliminadas ou em vias de eliminação podem retornar, caso a maioria da população não esteja imunizada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A cobertura vacinal no Distrito Federal registrada no primeiro quadrimestre de 2021 voltou a subir em relação ao mesmo período do ano passado, mas segue abaixo quando comparada com o mesmo período de 2019. Os dados constam do informativo publicado pela Secretaria de Saúde (SES). A análise é feita a partir das informações do calendário infantil, que contempla a maioria das vacinas e é porta de entrada para o programa de imunização. A campanha de multivacinação é realizada todos os anos pela Secretaria de Saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Segundo a enfermeira Milena Fontes, da área técnica de imunização da SES, as baixas coberturas vacinais observadas têm origem multifatorial. “Elas relacionam-se tanto às ações e serviços de vacinação em si – o acesso dos usuários às salas de vacinas, por exemplo – quanto ao desconhecimento da importância da vacinação por parte da população”, indica. Sem uma boa parte da população imunizada, alerta Milena, doenças já eliminadas ou em vias de eliminação podem retornar. No primeiro quadrimestre deste ano, apenas a vacina BCG – ofertada nas maternidades dos hospitais regionais e na Casa de Parto – atingiu a meta de cobertura. As demais seguem abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. Meta Apenas a vacina BCG atingiu a meta de cobertura | Arte: Divulgação/Agência Saúde A meta de cobertura vacinal utilizada no DF segue os parâmetros do Programa Nacional de Imunizações (PNI): 80% para as vacinas contra o HPV e meningocócica C e  meningocócica ACWY em adolescentes, 90% para as vacinas BCG e rotavírus e 95% para os demais imunizantes indicados na rotina do Calendário Nacional de Vacinação – incluindo a vacina meningocócica C em crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Milena Fontes lembra que todo ano é realizada a campanha de multivacinação voltada para a atualização da caderneta de imunização de crianças e adolescentes. Neste ano, a campanha está prevista para começar em outubro.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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1º de julho é o dia da Vacina BCG, que previne formas graves de tuberculose

Nesta quinta-feira (1º) comemora-se o Dia da Vacina BCG, considerada uma das mais importantes do país e crucial para prevenir formas graves de tuberculose. Preconizado no Brasil desde 1976, é recomendável que o imunizante seja aplicado em crianças de zero a menores de cinco anos. A cobertura vacinal da BCG no Distrito Federal, entre janeiro e abril de 2021, foi de 95,7% | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Para salvar vidas, é necessário administrar a vacina em dose única o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento da criança, ainda na maternidade. No Distrito Federal, a rede pública de saúde oferece o imunizante por meio de agendamento. No site http://www.saude.df.gov.br/vacina é possível ver os dias, horários e unidades que aplicam a BCG. Nas maternidades, por sua vez, ela é aplicada assim que o recém-nascido chega ao mundo. A única contraindicação da vacina é que ela não pode ser aplicada em bebês com menos de 2kg. [Olho texto=”“A BCG é uma vacina eficiente e eficaz e fornecida pela rede pública de saúde, sem restrições ou dificuldades para o público que precisa ser vacinado”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Comemoramos a data de hoje por tudo o que a vacina BCG tem representado na saúde pública, desde que surgiu, para salvar vidas de crianças acometidas pela forma mais grave da tuberculose”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Ele lembra que a rede pública do DF tem um atendimento eficaz e abrangente para beneficiar todos os recém-nascidos ainda na maternidade, ou por meio de agendamento pelo site da secretaria. “A BCG é uma vacina eficiente e eficaz e fornecida pela rede pública de saúde, sem restrições ou dificuldades para o público que precisa ser vacinado”, ressalta. No Brasil, a vacina BCG é utilizada continuamente desde a terceira década do século XX e, inicialmente, foi usada por via oral até meados dos anos 1970, quando foi substituída pela intradérmica | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde História “Desde quando os pesquisadores descobriram a vacina percebeu-se que as crianças morriam recém-nascidas com tuberculose. Elas nasciam e morriam das formas graves da doença. Com a BCG, não se vê mais óbitos por tuberculose e, aqui no Brasil, ela tem entrou na rotina de vacinações”, explica a enfermeira Fernanda Ledes, da Secretaria de Saúde. A vacina BCG foi originalmente desenvolvida na França desde o início dos anos 1900 como uma vacina oral contra a tuberculose. No Brasil, ela é utilizada continuamente desde a terceira década do século XX e, inicialmente, foi usada por via oral até meados dos anos 1970, quando foi substituída pela intradérmica. “Atualmente, a BCG é uma vacina certificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem sido descrita como uma das mais imunogênicas e com menos efeitos adversos entre as BCGs”, acrescenta Fernanda Ledes. Chamada de BCG Moreau RJ, ela é a única vacina brasileira certificada e usada como reagente de referência pela OMS. Segundo dados da Secretaria de Saúde, a cobertura vacinal da BCG no DF, entre janeiro e abril de 2021, foi de 95,7%. Cuidados É normal que a vacina forme uma cicatriz na criança, mas nem todas vão ter a cicatriz. Ela forma um caroço após ser aplicada e, com o passar do tempo, evolui. “Depois de um tempo vai formar uma ferida com pus, depois uma úlcera (ferida aberta) e entre seis e 12 semanas vai surgir a cicatriz. Esse é um processo natural e não deve ser utilizada medicação”, explica Fernanda Ledes. Para a higiene da ferida é recomendável lavar somente com água e sabão e secar com cuidado, sem espremer ou utilizar curativos. “É a evolução natural e os casos fora da evolução natural devem voltar a uma UBS para o profissional avaliar”, complementa. Histórico da vacina 1906: Início do desenvolvimento da vacina Bacilo Calmette Guérin (BCG) por Léon Charles Albert Calmette (1863–1933) e Jean-Marie Camille Guérin (1872–1961), no Instituto Pasteur, em Paris, a partir da obtenção de uma cepa atenuada do Mycobacterium bovis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 1921: Obtenção da vacina BCG por Albert Calmette e Camille Guérin no Instituto Pasteur, em Paris. 1927: Início da vacinação contra a tuberculose no Brasil com a vacina BCG, na Liga Brasileira contra a Tuberculose, produzida na própria Liga a partir da cepa Moreau. 1961: Início da produção, no Brasil, da vacina liofilizada contra a varíola e da fórmula intradérmica da vacina BCG. 1968: Substituição da vacina BCG oral pela administrada por via intradérmica (ID).

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Maternidade do HRL ganha sala de vacina

Com a nova sala, bebês podem ser vacinados já nos primeiros dias de vida | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Desde o dia 1º deste mês, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital Regional do Paranoá) conta com uma sala de vacina que foi inaugurada dentro da maternidade, ampliando a cobertura da região e proporcionando maior comodidade para as mães. Antes da inauguração, as pacientes precisavam procurar uma das unidades básicas de saúde (UBSs) de referência para imunizar os bebês no prazo máximo de sete dias. No local, também é aplicada a primeira dose da vacina contra hepatite B. [Numeralha titulo_grande=” 76 ” texto=”recém-nascidos já foram vacinados durante a semana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente no primeiro dia, 37 recém-nascidos foram vacinados com a dose da BCG, que protege contra formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). “O trabalho está sendo realizado diariamente por nossas equipes, e o objetivo é melhorar a assistência ao nosso usuário do SUS”, informa a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. Ao longo da semana, 76 recém-nascidos receberam a vacina BCG. A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, de administração em dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade, logo após o nascimento. A oferta também atende o Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal, que prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas. O serviço faz parte do Plano Nacional de Imunização. Usuários aprovam Júlia Carvalho, de 16 anos, mãe do pequeno Gabriel, gostou do serviço ofertado pela maternidade. “É algo que facilita muito para nós, que estamos de resguardo e fragilizadas para ter que sair de casa atrás de vacina”, avalia. As técnicas de enfermagem Maura Dutra e Roberta Almeida, que trabalham na sala de vacina, passaram por treinamento teórico pela plataforma Google Meet e treinamento prático durante uma semana. O preparo foi necessário porque a BCG é uma vacina intradérmica e exige uma técnica diferente durante a aplicação. [Olho texto=” “Estamos tentando propiciar e melhorar esse atendimento à nossa população” ” assinatura=”João Marcos de Meneses, diretor do HRL” esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo dia, cedinho, fazemos o levantamento dos bebês que nasceram na tarde e noite anterior; então, toda manhã, vamos às enfermarias e aplicamos a vacina BCG, tendo em vista que cada frasco disponibiliza até 20 doses e o tempo de duração máxima é de seis horas”, explica Roberta. “Por isso, fazemos logo cedo em todos os bebês. Já a vacina contra hepatite B é feita dentro do centro obstétrico, na hora que o bebê nasce.” Comodidade “A criança já sai imunizada”, relata o diretor do HRL, João Marcos de Meneses. “Sabemos que a vacinação é uma das principais medidas de saúde pública que mais interferiram na mortalidade infantil mundial. Estamos tentando propiciar e melhorar esse atendimento à nossa população.” Everaldo de Oliveira Batista, de 34 anos, estava no corredor esperando ser chamado para vacinar seu filho recém-nascido, João Gabriel, que é atendido na Unidade de Cuidados Neonatal (Ucin) com banho de luz. Enquanto Everaldo levava o filho, a esposa Elenice Fernandes, 30 anos, aguardava em seu leito. “Eu acho muito importante a sala de vacina dentro da maternidade”, valoriza Everaldo. “Muitas vezes, a criança precisa passar sete ou oito dias tomando banho de luz, já fica imunizada e não precisa sair para ir ao centro de saúde. Sendo [a vacina] disponibilizada aqui, mais próximo, melhor.” *Com informações da SES

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