Ibaneis Rocha valoriza a agricultura e investimentos do GDF no campo
Durante almoço com dezenas de produtores rurais na Residência Oficial de Águas Claras (Roac), nesta sexta-feira (26), o governador Ibaneis Rocha falou sobre a importância da agricultura para a vida das famílias. Segundo ele, cuidar do campo envolve dar segurança jurídica, oferecer infraestrutura adequada, apoiar financeiramente os produtores e fortalecer a agricultura familiar. Ao abrir as portas da Residência Oficial para receber lideranças e produtores rurais, Ibaneis reforçou o compromisso do GDF com este público: “Fui criado no interior e sei o valor do trabalho no campo. Foi com esse olhar que construímos políticas públicas para quem mais precisa. Regularizamos terras, levamos água, garantimos crédito acessível e valorizamos o pequeno produtor”. A vice-governadora Celina Leão destacou o impacto das políticas públicas voltadas à área rural e o reconhecimento crescente da população do campo ao trabalho realizado nos últimos anos. “O que estamos vendo é um resgate histórico da área rural, que por muito tempo ficou sem voz. Hoje há investimentos reais: estrada, creche, crédito com juro de 3% ao ano. O governador montou um time forte, que está mudando a realidade de homens e mulheres do campo com dignidade e resultado”, afirmou. O governador Ibaneis Rocha abriu as portas Residência Oficial de Águas Claras para receber lideranças e produtores rurais, nesta sexta (26) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Mais investimentos De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, foram recuperados mais de 1.800 km de estradas rurais, além da entrega de 50 tanques lonados para irrigação, com capacidade superior a 20 milhões de litros de água, e 6,5 km de canais tubulados. Ele também destacou a linha de crédito subsidiada do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), que oferece juros de apenas 3% ao ano, bem abaixo das taxas de mercado. Outro anúncio importante foi a compra de 30 tratores novos, que serão distribuídos para produtores que utilizam maquinário defasado. [LEIA_TAMBEM]“Estamos falando de investimentos reais, que chegam na ponta. É estrada recuperada, água garantida, crédito barato e dignidade para quem trabalha no campo. Esse é o compromisso do governo com a agricultura do Distrito Federal”, afirmou Rafael Bueno. Regularização fundiária e segurança jurídica Um dos pilares do processo de fortalecimento do campo é a regularização fundiária. Desde 2023, a Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR), responsável por esse segmento, formalizou 780 imóveis rurais, sendo 200 somente neste ano, beneficiando mais de 500 famílias. O processo, que antes podia ter até 28 etapas e se tornava moroso, foi simplificado para agilizar o acesso ao crédito rural pelas famílias e produtores. “Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos. Isso representa justiça no campo e dignidade para quem produz”, disse Candido Teles, presidente da ETR. A ETR também lançou neste ano um edital de intenção de compra de imóveis rurais, abrangendo 209 propriedades distribuídas em oito fazendas, somando mais de 11 mil hectares. Os produtores podem adquirir a terra à vista, com desconto, ou parcelar em até 30 anos, garantindo segurança jurídica e planejamento de longo prazo para a produção agrícola. Durante o encontro, Ibaneis Rocha destacou as políticas públicas desenvolvidas por este GDF para fortalecer a agricultura Infraestrutura no campo Ter a terra regularizada não basta; é preciso garantir infraestrutura que permita produzir e escoar os alimentos com segurança. Desde 2019, o GDF instalou ou recuperou mais de 100 km de canais de irrigação, beneficiando 874 famílias e garantindo que a agricultura familiar continue abastecendo a população mesmo em períodos de estiagem. Pelo Programa Caminho das Escolas, conduzido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), quase 30 km de vias receberam pavimentação, com investimento de R$ 35,95 milhões. As obras beneficiaram áreas do Paranoá, Taquari, Altiplano Leste, Recanto das Emas, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia e Brazlândia. Além disso, há 13,7 km de trechos em andamento ou com ordens de serviço a serem assinadas, com aporte previsto de R$ 19,7 milhões. Essa infraestrutura garante transporte seguro para estudantes e facilita o escoamento da produção, melhorando a vida no campo. Candido Teles, presidente da ETR: "Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos" Do campo para a mesa das famílias Todo esse ecossistema depende das famílias e dos produtores que atuam na ponta. Anualmente, eles geram mais de 1,2 milhão de toneladas de alimentos, com destaque para hortaliças, frutas e grãos. Essa produção conta com suporte técnico do governo. Em 2024, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) atendeu quase 10 mil produtores familiares. “Estamos levando infraestrutura, fortalecendo cadeias produtivas e apoiando o produtor rural como nunca antes. O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos”, afirmou Cleison Duval, presidente da Emater. O suporte técnico se complementa com programas de incentivo à agricultura familiar, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). Em 2024, essas iniciativas beneficiaram 1.884 produtores e 17 organizações, atingindo mais de 1 milhão de pessoas e movimentando mais de R$ 44 milhões, fortalecendo toda a cadeia de produção e abastecimento do DF. Cleison Duval, presidente da Emater: "O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos" Ceasa mais forte A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) concentra e distribui grande parte da produção agrícola da capital desde 1971. Para manter a relevância e modernizar esse tradicional espaço, o GDF vai investir R$ 20 milhões em melhorias que incluem troca de asfalto, revitalização de calçadas, nova iluminação, revisão de telhados e recuperação do piso de pedra. As obras já estão em andamento, com substituição de 36 mil m² de telhados, recuperação de forros, reforma da rede elétrica e construção de novos banheiros, incluindo o Espaço Mulher. Nesta sexta-feira (26), o GDF publicou no Diário Oficial (DODF) licitação de R$ 14,7 milhões para renovar o asfalto e a drenagem da parte interna da Ceasa, garantindo mais segurança para trabalhadores, permissionários e consumidores.
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Governador Ibaneis Rocha anuncia investimento de R$ 20 milhões para a Ceasa-DF
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou, nesta terça-feira (23), que o GDF vai investir R$ 20 milhões na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) em 2026. A declaração foi feita durante a posse da nova diretoria da Associação dos Empresários da Ceasa-DF (Assucena), em cerimônia no Versá Restaurante & Eventos, no Núcleo Bandeirante. “Já está garantido para o ano que vem mais R$ 20 milhões em recursos para a Ceasa, para que todas as necessidades sejam atendidas. Vamos agora trocar o asfalto, arrumar as calçadas, iluminação, telhado e o piso da pedra”, afirmou o governador. Ibaneis ressaltou que os investimentos têm como objetivo oferecer mais segurança e conforto a trabalhadores, permissionários e consumidores da Ceasa-DF, que recebe cerca de 600 mil pessoas por mês. Governador Ibaneis Rocha, Rafael Zanetti e vice-governadora Celina Leão | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo ele, essa atenção à infraestrutura é resultado de um compromisso antigo. “Nossa caminhada dentro do Ceasa começou em 2018. Foi lá que tivemos o primeiro compromisso de campanha: acabar com o estacionamento pago, que prejudicava os comerciantes”, lembrou o governador. Recursos inéditos Atualmente, R$ 3,3 milhões já estão sendo aplicados em obras de modernização, que incluem a troca de 36 mil metros de telhados de diversos blocos, o reparo de 2.420 m² de forro da cobertura — contemplando os pavilhões B7/1, B7/2, B7/4, B10 e B13 — e a recuperação de 5 mil m² de piso no pavilhão B8. Ainda contemplam as intervenções no complexo a construção de três novos banheiros — incluindo o Espaço Mulher —, a reforma da rede elétrica, a implantação de um novo sistema hidrossanitário e a instalação de 140 câmeras de videomonitoramento. Posse da nova diretoria da Associação dos Empresários da Ceasa-DF (Assucena) Segundo o presidente da Ceasa-DF, Bruno Sena Rodrigues, é a primeira vez que o espaço recebe investimentos diretos do governo, voltados para melhorias essenciais da infraestrutura. “Pela primeira vez na história, a Ceasa recebe um recurso do governo. A Ceasa nunca tinha recebido antes. E esse recurso foi essencial para que a gente pudesse fazer algumas transformações da empresa. A gente está reformando água, esgoto, telhado, que são coisas básicas para o funcionamento da empresa”, afirmou. Rumo ao futuro Para o biênio 2025/2027, assumem a presidência Rafael Mourão Zanetti Ferreira e a vice-presidência Aldair Remussi. A nova diretoria chega com o compromisso de preparar a Ceasa-DF para os próximos anos. “Uma conquista importante recentemente foi a troca do telhado, já concluída. Alguns projetos já estão em processo de licitação e agora é guardar a execução. A gente está aqui para atender as demandas dos empresários e construir uma Ceasa cada vez melhor para os próximos 10, 20, 30 anos”, destacou Rafael. Para o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, que também preside o Conselho de Administração da Ceasa, as melhorias impactam diretamente quem trabalha e quem consome no local. “A partir do momento que o consumidor percebe que tem um local, um ambiente com uma infraestrutura melhor, ele passa a frequentar mais. E isso também reflete quando nós falamos da mão de obra local. Todo trabalhador, obviamente, gosta de um ambiente melhor e os investimentos do governo do Distrito Federal na Ceasa vão nessa linha”, disse o secretário. “A partir do momento que o consumidor percebe que tem um local, um ambiente com uma infraestrutura melhor, ele passa a frequentar mais. E isso também reflete quando nós falamos da mão de obra local. Todo trabalhador, obviamente, gosta de um ambiente melhor e os investimentos do governo do Distrito Federal na Ceasa vão nessa linha” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Obras contínuas A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) também prepara uma licitação para a troca da massa asfáltica interna da Ceasa-DF, com investimento previsto de R$ 14 milhões, medida que facilitará a circulação de veículos no local. As obras em execução se somam a investimentos anteriores, que já ultrapassaram R$ 22 milhões, com destaque para a reabertura do Mercado do Peixe, a construção de três novos pavilhões e melhorias de infraestrutura, como estacionamento gratuito, pista de acesso, rotatória e posto da brigada de incêndio. Fundada em 1971, a Ceasa-DF é o principal centro de abastecimento de frutas, verduras, legumes e flores do Distrito Federal. O espaço reúne 150 empresas atacadistas e desempenha papel estratégico para a economia local e para a segurança alimentar da população.
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Banco de Alimentos recebe mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em ações de fiscalização
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), doou nesta quinta-feira (11) mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em uma operação de fiscalização realizada em abril deste ano. A distribuição, que será feita pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF, vai beneficiar entidades assistenciais cadastradas responsáveis por atender famílias em situação de vulnerabilidade em várias regiões administrativas. Com a iniciativa, os alimentos em condições de consumo, que foram retirados do mercado por irregularidades de comercialização, são aproveitados. Na ação — conduzida em parceria com Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Vigilância Sanitária e Polícia Civil (PCDF) —, foram recolhidos 387,8 kg de filé de peixe mapará congelado e 1,130 tonelada de camarão descascado congelado. Todo o material passou por análises microbiológicas e físico-químicas, que confirmaram a qualidade para o consumo humano. Pescados apreendidos em uma operação de fiscalização foram doados para o Banco de Alimentos da Ceasa-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, explicou que a prática de destinar alimentos apreendidos para doação tem sido fortalecida nos últimos anos. Até agosto de 2025, das 18 toneladas apreendidas em ações de fiscalização, cerca de 2,2 toneladas foram destinadas ao Banco de Alimentos. Localizado na Ceasa-DF, o Banco de Alimentos atua como central de recebimento, triagem e distribuição de alimentos doados por produtores, atacadistas e resultantes de apreensões em fiscalizações. Os produtos são entregues a entidades sociais sem fins lucrativos, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. Operação de proteção ao consumidor Segundo o titular da pasta, os alimentos doados são provenientes de uma operação que ocorreu no período da Páscoa, época de maior consumo de pescados. Bueno revelou que o lote apreendido apresentava excesso de gelo em relação ao permitido pela legislação, o que caracteriza fraude econômica. “Esse produto estava em condições de consumo, mas a quantidade de gelo era superior ao limite estabelecido. Isso indica fraude ao consumidor final, que estaria pagando por água congelada em vez de peixe. Estamos intensificando a fiscalização para garantir qualidade e preço justo, além de aumentar em 43% as apreensões em relação ao ano passado”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o analista de fiscalização agropecuária da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Fernando Ramos, apesar da adição de gelo acima do limite legal, os alimentos estão próprios para consumo. “Após análises físico-químicas e microbiológicas, comprovamos que o produto estava em condições seguras de consumo e, por isso, pôde ser destinado ao Banco de Alimentos, evitando o desperdício e beneficiando entidades sociais”, revela. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, esclarece que os alimentos podem ser apreendidos por diversos fatores, como transporte inadequado, falta de refrigeração, ausência de embalagem ou de origem comprovada. “Quando não há como garantir a procedência, esses produtos precisam ser destruídos. Já aqueles que estão em boas condições passam por análises em laboratório e, se aprovados, podem ser destinados à doação”, afirma. “Os produtos que não têm origem comprovada ou apresentam problemas graves de armazenamento são destruídos”. Danielle alerta ainda sobre a importância de a população estar atenta à presença do selo de inspeção no rótulo, à embalagem e às condições de armazenamento dos alimentos. “Esses elementos garantem que o produto passou pela fiscalização e está adequado ao consumo, de acordo com a legislação brasileira,” ensina.
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Ceasa-DF terá novas instalações elétricas e site para vendas online
Em visita às Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) nesta segunda-feira (17), a governadora em exercício Celina Leão anunciou que o local terá toda a instalação elétrica reformada. A estimativa de investimento é de R$ 1,9 milhão. O presidente da Ceasa, Bruno Sena, anunciou durante a visita da governadora em exercício Celina Leão a criação de um marketplace, o e-Ceasa, onde os produtores serão cadastrados, rastreados e vão poder comercializar suas mercadorias na internet Responsável por 1/4 do abastecimento da alimentação da capital, a Ceasa-DF abriga 150 empresas atacadistas e recebe mensalmente cerca de 600 mil pessoas. Nos últimos anos, o local recebeu um investimento de R$ 22 milhões para a reabertura do Mercado do Peixe – que passa por um novo processo licitatório de ocupação – e de três novos pavilhões de comercialização. A atual gestão também foi responsável pela volta do estacionamento gratuito, em 2019, pela construção de uma nova pista com acesso direto à Estrutural, de uma rotatória em frente à Ceasa-DF e pelo posto de brigada de incêndio e primeiros socorros. Além das medidas já citadas, a Ceasa-DF pleiteia junto ao GDF a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), tema que será discutido com a Câmara Legislativa do DF (CLDF). Para a presidente da Associação dos Produtores e varejistas da Ceasa-DF (Aprova), Sandra Gimenes, as novidades são bem-vindas e o espaço tende a evoluir ainda mais. “Estamos muito felizes com a questão da iluminação, é o primeiro passo para a inovação que vem por aí. Nós também vamos ter uma redução de quase 50% no preço do aluguel, a taxa de rateio foi revista, e temos essa questão da isenção do IPTU, que contamos com o apoio dos deputados distritais para aprovação e, caso seja aprovada, vai influenciar no preço final ao consumidor”, explica. Criada em 1971, a Ceasa nasceu da necessidade de constituir um local para que os produtores do DF comercializassem seus produtos, contemplando a procura da comunidade por alimentos de qualidade a preços acessíveis, tanto no atacado, quanto no varejo.
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Sementes de variedades de milho são entregues para agricultores familiares
Agricultores familiares de 12 acampamentos rurais localizados no Distrito Federal receberam sacos de milho de duas variedades desenvolvidas pela Embrapa – BRS Taquaral e BRS Ribeirão. Trata-se de uma ação conjunta da Embrapa Cerrados, Emater-DF, Ceasa-DF e Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A iniciativa busca garantir segurança alimentar das famílias envolvidas e, também, servirá para que os pesquisadores possam avaliar o comportamento desses materiais que serão plantados nas áreas coletivas dos acampamentos. O objetivo da doação aos agricultores de acampamentos é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies | Foto: Divulgação/Embrapa Cerrados A Embrapa doou 24 sacos de milho e a cerimônia de entrega das sementes foi realizada na Fundação Casa Cerrado. Participaram o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro; o presidente da Emater-DF, Cleison Duval; o secretário de Agricultura, Fernando Rodriguez; o presidente da Ceasa, Odilon Ferreira, além de servidores e gestores das instituições envolvidas nessa iniciativa e agricultores familiares representantes dos acampamentos beneficiados. O evento também contou com uma palestra técnica do agrônomo e extensionista da Emater-DF Marconi Borges, com orientações e recomendações de como deve ser feito o plantio do milho. [Olho texto=”“Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o chefe-geral da Embrapa Cerrados, a ideia é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies. “Estamos iniciando com as sementes de milho, mas nossa intenção é dar prosseguimento a esse trabalho. Esse é apenas um piloto. Além de entregar as sementes, vamos avaliar o comportamento desses materiais”, afirmou. Sebastião Pedro informou que as duas variedades de milho são resultado de pesquisa iniciada há 20 anos e apresentam potencial especialmente para serem utilizadas em silagem, consumo como milho verde e para produção de grãos para ração. “Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”, afirmou o presidente da Emater, Cleison Duval. “É material fruto da pesquisa chegando às mãos dos produtores”, enfatizou Fernando Rodriguez, secretário de Agricultura. A Seagri-DF foi a responsável pela seleção dos acampamentos que seriam beneficiados por essa iniciativa conjunta. Cada acampamento recebeu dois sacos de 20 quilos cada. Agricultores representantes dos acampamentos selecionados consideram que a iniciativa garante dignidade e respeito ao grupo e alimento para as famílias assistidas “Esse reconhecimento das nossas áreas é muito representativo e a nossa torcida é para que iniciativas como essa tenham continuidade”, afirmou Robsneide da Silva, do acampamento Noelton Angélico, localizado na BR-080. “É a primeira vez que estamos recebendo sementes e sabemos que se trata de material de qualidade. Isso nos deixa muito felizes, pois representa dignidade e respeito ao nosso grupo e alimento para as nossas famílias”, afirmou Maria da Conceição da Silva, do acampamento 10 de junho, do Gama. “Essas sementes chegaram numa ótima hora. Pra gente, é importante demais. Vamos plantar e tentar aumentar para o próximo ano”, contou Domingos Ferreira, do acampamento 8 de março, de Planaltina. “As variedades vão ser cultivadas pelos produtores e acompanhadas pela pesquisa como unidades demonstrativas e de validação tecnológica. A Emater também vai auxiliar no processo de transferência de tecnologia e avaliação dessas cultivares nessas pequenas propriedades”, explica o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele ressalta que as duas instituições são parceiras de longa data e que trabalhos como esse de validação nas propriedades rurais já são feitos com diferentes culturas. “As ações da parceria entre a Embrapa e a Emater, alinhadas a importantes políticas públicas, permitem fortalecer a conexão das empresas com o setor produtivo e o produtor rural. Essa conexão é fundamental para as ações de transferência de tecnologia e, também, para a prospecção de demandas reais para novas ações de pesquisa e desenvolvimento”, afirma Faleiro. As variedades de milho BRS Taquaral e BRS Ribeirão foram desenvolvidas pela Embrapa Cerrados junto com agricultores do estado de Goiás, a partir do melhoramento participativo (quando a comunidade participa de todo o processo de seleção) predominantemente em ambientes em transição agroecológica. “Essa estratégia é fundamental para que as variedades se adaptem à realidade local, possibilitando aumento na resistência aos estresses abióticos específicos, ao manejo empregado nas áreas, além de serem adequadas aos usos e preferências dos agricultores”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Altair Toledo. *Com informações da Embrapa Cerrados
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Produtores assistidos pela Emater em Planaltina doam excedentes da produção
Produtores atendidos pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, doaram a produção excedente ao Banco de Alimentos. Amaro Nunes de França e Francisco Antônio de Barros doaram, respectivamente, 15 toneladas de repolho e dois mil pés de alface para as entidades assistenciais cadastradas junto ao programa, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. O gerente do escritório local da Emater no Taquara, Revan Soares, informou que o trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) prestado pelos extensionistas envolve também a comercialização da produção rural e o incentivo às doações quando há dificuldades de comercialização. “Sempre orientamos e fazemos a intermediação junto ao Banco de Alimentos quando sabemos pelos produtores atendidos que a produção está excedente, seja por queda de preços, quando há aumento da oferta do produto no mercado, ou em casos de fim de safra, mas em ambos os casos o produto mantém a qualidade sanitária e pode ser consumido perfeitamente”, afirmou. De acordo com o produtor rural Amaro Nunes de França, atendido pela Emater desde 2005, a produção excedente sempre era jogada fora. “Foi gratificante para mim ter feito essa doação com apoio da Emater-DF, pois tem muita gente passando fome e é uma alegria poder ajudar. Essa é uma iniciativa do governo muito positiva e sempre que tiver mercadoria sobrando, vou falar com o Revan”, destacou, se referindo ao gerente Revan Soares. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressaltou que um dos princípios que permeiam as ações de assistência técnica e extensão rural da empresa é contribuir para a segurança alimentar e nutricional da população do Distrito Federal. “Fomentar o desperdício zero no campo por meio de doações das produções excedentes é um trabalho que estamos realizando em todos os escritórios locais e que conta com a participação crescente dos produtores rurais atendidos pela empresa.” A diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, Lidiane Pires, o produtor rural Amaro Nunes e o gerente do escritório da Emater-DF na Taquara, Revan Soares | Foto: Divulgação/Emater-DF Banco de Alimentos O programa Banco de Alimentos tem o objetivo de mitigar o desperdício de alimentos no âmbito da Ceasa-DF, recolhendo, selecionando e distribuindo os alimentos que eram descartados por estarem fora do padrão de comercialização, mas que estão aptos para o consumo humano. Esses alimentos são doados para instituições filantrópicas do DF, complementando as refeições de pessoas carentes e fortalecendo a segurança alimentar e nutricional. O Banco de Alimentos, gerido pela Ceasa, coordena o Programa de Coleta e Doação de Alimentos (PCDA), que está apoiado em três eixos de recebimentos de alimentos: Desperdício Zero, Aquisição de Alimentos e Doação Solidária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo informações da diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa, Lidiane Pires, em 2022, o programa Desperdício Zero arrecadou mais de 150 toneladas de alimentos que seriam jogados no lixo, mas alimentaram cerca de 60 mil pessoas. “Num momento em que há grande insegurança alimentar entre as pessoas em situação de vulnerabilidade, ampliar o aproveitamento dos alimentos é fundamental para combater a fome. Vale ressaltar que o Desperdício Zero é dedicado a evitar que alimentos sem apelo comercial, mas com condições adequadas para consumo humano sejam aproveitados, além de contribuir com o meio ambiente, uma vez que reduz a quantidade de resíduos enviados ao aterro, reduzindo assim a formação de gases de efeito estufa e o enchimento acelerado do aterro. Nesse processo, a participação da Emater-DF foi fundamental para as doações do Desperdício Zero no Campo, pois ela é o braço do governo junto aos produtores rurais, que fazem a intermediação das doações”, declarou Lidiane. Segundo dados do balanço do Programa de Coleta e Doação de Alimentos, entre janeiro e agosto de 2022, houve a arrecadação de 625.458 quilos de alimentos, que geraram três milhões e 127 mil refeições completas em 155 instituições assistidas. *Com informações da Emater-DF
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Produção de gengibre cresce no DF
A plantação de gengibre cresce e desponta como uma boa oportunidade para o produtor rural do Distrito Federal. A razão é simples: a demanda pela raiz tem crescido em função dos benefícios para a saúde e o custo de produção é relativamente baixo, desde que observadas as boas práticas de sustentabilidade. Em 2021, a produção na região chegou a 39,5 toneladas, com quase 14 hectares de área cultivada – um crescimento de 7% em relação a 2020. O produtor Alexandre Kusaba começou a investir no gengibre há dez anos, motivado pelo valor de mercado. Hoje, comercializa toda sua produção na Ceasa | Foto: Carolina Mazzaro/Emater-DF Atualmente, o DF conta com 24 produtores de gengibre, distribuídos entre as regiões de Alexandre Gusmão, Ceilândia, Planaltina e Vargem Bonita. Com aproximadamente 10 hectares de cultivo da raiz, a colônia japonesa de Vargem Bonita, no Park Way, é a região com maior produção. [Olho texto=”“Várias razões explicam Vargem Bonita ser a maior produtora de gengibre do DF. A colônia japonesa é expressiva na área e tem a cultura de usar a raiz na alimentação, seja em conserva, tempero ou até na bebida. Além disso, o preço da caixa é bastante atrativo”” assinatura=”Cláudia Coelho, gerente do escritório da Emater-DF em Vargem Bonita” esquerda_direita_centro=”direita”] A família do produtor Alexandre Kusaba chegou à região na época do plano de desenvolvimento agrícola do ex-presidente Juscelino Kubistchek. O pai iniciou a produção familiar com inhame, berinjela, tomate, alface e cenoura. No entanto, há dez anos, motivado pelo valor de mercado, Alexandre começou a investir no gengibre. Hoje, sua produção é toda comercializada na Ceasa para clientes fixos. “Vendo uma caixa de 15 kg ao preço de R$ 80 a R$ 100, mas nos meses de dezembro a janeiro os preços sobem para R$ 180 a R$ 200 a caixa. A vantagem de produzir é que a plantação não se perde sem a colheita. É possível esperar por meses, sem estragar a raiz, desde que preservadas as condições ideais. O gengibre não gosta de solo com muita água”, explica Alexandre. A gerente do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) em Vargem Bonita, Cláudia Coelho, explica que a região sempre foi conhecida pelo cultivo de folhosas. No entanto, alguns produtores, nos últimos tempos, resolveram apostar no plantio do gengibre. A demanda pelo gengibre tem crescido em função dos benefícios da raiz para a saúde. Além disso, o custo de produção é relativamente baixo “Várias razões explicam a região ser a maior produtora de gengibre do DF. A colônia japonesa é expressiva na área e tem a cultura de usar a raiz na alimentação, seja em conserva, tempero ou até na bebida. Da colheita, é possível fazer as mudas retirando os rizomas sementes para plantio. Além disso, o preço da caixa é bastante atrativo. Vale destacar também que o alimento caiu no gosto popular em função dos benefícios para saúde – como exemplo, o aumento da imunidade”, avalia Cláudia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Benefícios O gengibre é um rizoma, cujo nome científico é Zingiber officinalis, e pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e feiras livres, na sua forma natural, em pó ou em cápsulas. O uso do rizoma é amplo, da culinária ao uso terapêutico. Por ser uma raiz comestível, pode ser adicionada na dieta e, neste caso, traz vários benefícios para a saúde, desde auxilio no emagrecimento até na melhora dos sintomas de má digestão, azia, enjoo, gastrite e problemas de circulação sanguínea. Na culinária japonesa, o uso mais comum é em conservas (gari, nome tradicional) acompanhando o sushi e o sashimi. O gari tem a função principal de refrescar e purificar o paladar entre um sushi ou sashimi e outro. Assim, os sentidos são aguçados para que o próximo alimento seja bem recebido pelo corpo e seus sabores sejam degustados de maneira intensa. *Com informações da Emater-DF
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II Simpósio de Aquicultura tem o incentivo à cooperação como foco
Foi finalizado nesta quinta-feira (28) o II Simpósio Distrital de Aquicultura, na Granja Modelo do Ipê, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). O evento, realizado pela pasta em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), teve como objetivo discutir os desafios da aquicultura no Distrito Federal. Além de representantes dessas instituições, estiveram presentes produtores rurais e autoridades federais. Para a diretora de Políticas para Desenvolvimento Rural da Seagri-DF, Claudia Gomes, o evento é uma oportunidade importante de troca de conhecimentos. “O Simpósio tem o propósito de discutir os desafios da aquicultura em nossa região, escutar os produtores, trazer informações e encaminhar melhorias ao Programa Alevinar”, afirma. “Também foi muito importante estreitarmos as comunicações com entes federais e com outros estados, como a Secretaria de Agricultura do Goiás, que acompanhou o evento para conhecer a realidade da aquicultura no DF”, completa. Evento abordou outros temas de relevância para a agricultura do DF, como o acesso a crédito | Fotos: Seagri-DF Na programação do simpósio, palestras e discussões sobre o Alevinar, citado pela diretora. “O Programa é importante, pois promove o desenvolvimento da aquicultura no DF por meio do aumento da produção e da profissionalização dos produtores. Outro pilar fundamental é a questão de repovoamento das bacias hidrográficas do Cerrado com a produção de espécies de peixes nativos”, ressalta. O secretário de Agricultura, Candido Teles, também ressalta a importância do programa, segundo ele, “um projeto muito audacioso e que vai dar mais segurança para o produtor”. Para Teles, o produtor rural vai produzir sabendo que vai vender o seu produto e ser remunerado pelo seu trabalho. “Consumimos aqui em Brasília 60 mil toneladas de pescados, mas estamos produzindo apenas 2 mil toneladas. Vamos gerar empregos, renda para o produtor rural e, sem dúvida, baixar o preço do produto, pois quando há mais produção, facilita para que o consumidor tenha o preço mais acessível. O Governo do Distrito Federal também vai comprar parte dessa produção para servir em escolas.” [Olho texto=”“O Simpósio tem o propósito de discutir os desafios da aquicultura em nossa região, escutar os produtores, trazer informações e encaminhar melhorias ao Programa Alevinar”” assinatura=”Claudia Gomes, diretora de Políticas para Desenvolvimento Rural da Seagri” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programa Alevinar Na abertura do Simpósio, na quarta-feira (27), o secretário reforçou também a importância das parcerias da Seagri-DF com outros órgãos. “Ninguém faz nada sozinho. O Estado só fomenta a atividade produtiva. E hoje estamos fazendo parte do lançamento do Alevinar, que é um projeto desenvolvido pela Secretaria de Agricultura com vários de nossos parceiros”. Na ocasião, houve a assinatura simbólica do termo de compromisso entre a Seagri-DF, a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP/MAPA), a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para celebrar a parceria para o desenvolvimento do Programa Alevinar. Além dessa iniciativa, o primeiro dia de evento abordou outros temas de relevância para a agricultura do DF, como o acesso a crédito, e recebeu profissionais do Sebrae, Senar e Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova). O Simpósio contou também com a presença de profissionais de renome internacional, como o médico veterinário Santiago Benites, referência na área de produção de vacinas para peixes. O segundo dia foi destinado principalmente a palestras sobre as áreas de produção e comercialização. “Hoje, um dos principais desafios para o desenvolvimento da aquicultura e piscicultura no DF é o associativismo entre os produtores”, conta diretora de Políticas para Desenvolvimento Rural da Seagri-DF. “Então esses painéis são extremamente importantes para que se crie e desenvolva essa cultura de união na hora de produzir e comercializar os produtos, o que é fundamental para a sobrevivência da atividade”, frisa Claudia Gomes. Piscicultura O presidente-executivo da Peixe BR, Francisco Medeiros, proferiu palestra, na manhã desta quinta-feira (28), sobre a piscicultura no Brasil, principalmente a tilapicultura, que hoje representa mais de 63% de todo o peixe consumido e produzido no Brasil. “O importante desse evento é mostrar para os produtores da agricultura familiar que, apesar de ser um setor em crescimento, exige muita organização. Assim, há necessidade dos produtores do setor de andarem juntos, pois sozinho não terá boas perspectivas.” [Olho texto=”“Consumimos aqui em Brasília 60 mil toneladas de pescados, mas estamos produzindo apenas 2 mil toneladas. Vamos gerar empregos, renda para o produtor rural e, sem dúvida, baixar o preço do produto. O Governo do Distrito Federal também vai comprar parte dessa produção para servir em escolas”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] O simpósio também deu oportunidade a outros produtores de transmitirem seus conhecimentos e técnicas. Um exemplo é o produtor de camarões Élber Maia, que falou sobre sua experiência e sua nova estratégia de mercado, que envolve um sistema de parceria e de integração. “Vamos tanto verticalizar nossa produção quanto trazer outros produtores para trabalharem junto com a gente. No meu caso, como produtor de camarão de água salgada, preciso juntar forças para sobreviver. E um simpósio como esse é muito interessante porque a gente acaba conhecendo outras pessoas que também estão interessadas em parcerias.” Quem também aproveitou a oportunidade para buscar parcerias foi o produtor de tilápia Guilherme Pereira. “Foi de grande valia terem trazido pessoas de referência nacional. Eventos como esse são de grande importância para nos unirmos, fortalecermos e retomarmos o convívio. Também faz muita diferença ser um evento presencial. O contato humano e a troca de experiências com certeza nos ajudam a levantar novas possibilidades.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O segundo dia também teve palestras destinadas a esclarecimentos sobre legislação, informações e dicas sobre a produção e discussão de oportunidades. Para o encerramento, a programação propôs uma mesa-redonda para relembrar os principais tópicos discutidos e ouvir as considerações finais dos produtores. O evento contou com a presença do coordenador de Operações da Emater-DF, Pedro Ivo; da superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF, Kelly Cristina; do representante da diretora técnica do Sebrae, Leonardo Zimmer; do superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Sudeco, Nelson Vieira; do representante da Diretoria da Área de Revitalização da Codevasf, Albert Bartolomeu; do coordenador de Projetos do Mapa/Sap, Carlos Machado; do superintendente de Engenharia Agrícola da Seapa-GO, José Ricardo; e da gerente de Infraestrutura Rural da Seapa-GO, Cláudia Abrão. *Com informações da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
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