Resultados da pesquisa

Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi)

Thumbnail

Saúde inaugura parquinhos em unidades de saúde de Taguatinga

Nesta quarta-feira (22), a Secretaria de Saúde (SES-DF) inaugurou parquinhos no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga, em cerimônia realizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Entregamos esses parquinhos para contribuir com o tratamento de crianças que estão internadas”, ressaltou Mayara. “Acredito que um ambiente como esse acelera o processo de cura, porque brincadeira de criança é coisa séria”. Taiane Santos, mãe de Apollo Valentin, comemorou: “Ter esse espaço para interação com outras crianças é muito importante” | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde Os novos espaços abrigam torres, escadas, rampa, tobogã e carrossel. Para Taiane Santos, 26 anos, mãe do pequeno Apollo Valentin, o parque vai ajudar no tratamento do filho, que tem síndrome de Down. “Meu filho ficou em isolamento por muito tempo, e ter esse espaço para interação com outras crianças é muito importante”, comentou. “Nós nos sentimos ainda mais acolhidos aqui agora”. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, o parquinho do Capsi de Taguatinga vai qualificar o atendimento oferecido à população: “O brincar é terapêutico para as crianças com sofrimento psíquico. Estamos muito felizes com essa entrega”. Além das unidades do Capsi e HRT, foram instalados parquinhos nos hospitais Regional de Ceilândia (HRC), da Região Leste (HRL), na Policlínica do Gama, nos Capsis do Recanto das Emas, Sobradinho, e Asa Norte e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Em obras, novo Capsi do Recanto das Emas vai ampliar acolhimento psicossocial na região

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Saúde Mental, uma boa notícia para a população do Recanto das Emas: as obras da nova sede do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) entraram na fase de finalização. O equipamento está sendo construído na Quadra 104 da região, com investimento de R$ 3,6 milhões. Hoje, os atendimentos do Capsi são feitos em um espaço da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Recanto, na Quadra 307. A nova sede será bem maior, com salas para atendimentos individuais, salas para atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha, divididos em uma área construída de cerca de 610 m². O projeto também contempla estacionamento e uma ampla área de convivência externa. Tudo isso vai contribuir para ampliar a oferta e melhorar os atendimentos. Com investimento de R$ 3,6 milhões, novo Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) está em construção no Recanto das Emas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília "Nesse novo espaço, a gente consegue ofertar práticas integrativas em saúde, ampliar a agenda de atendimento e trazer mais profissionais, porque vai ter um espaço maior. Também teremos um número ampliado de consultórios, consequentemente, a gente consegue ter um atendimento individualizado com melhor qualidade. Então, vai ser um espaço muito mais tranquilo para as pessoas trabalharem e é uma oportunidade dessas crianças e adolescentes vivenciarem outras práticas de saúde", apontou o diretor de Atenção Secundária da Região Sudoeste de Saúde, Marcos André Ferreira Neto. Os Capsi atendem crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos com sofrimento psíquico intenso e duradouro, e jovens com até 16 anos incompletos com histórico de uso abusivo de álcool e outras drogas. O atendimento também se estende às famílias. "Trabalhando essas questões, a gente torna as crianças e os adolescentes não invisibilizados, a gente traz eles para o debate, para pensar a política pública junto", pontuou a gerente do Capsi do Recanto, Ludmila de Souza. "Nós temos uma endemia de doenças e sofrimentos mentais, que não é só no DF, é uma realidade mundial. Então, temos que nos adaptar a essas mudanças. Tem que ser um trabalho bem coletivo e muito parceiro aqui na região", acrescentou. Saúde mental Apenas no primeiro semestre deste ano, os centros de atenção psicossocial (Caps) do Distrito Federal registraram mais de 200 mil atendimentos, um crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a marca foi de 180 mil. E a atenção à saúde mental tem sido uma marca deste Governo do Distrito Federal (GDF). Até 2027, estão previstas as inaugurações de cinco novas unidades dedicadas à área, sendo duas voltadas ao público infantojuvenil (além do Recanto das Emas, em Ceilândia) e outras duas com tratamento em tempo integral dos distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. [LEIA_TAMBEM]"A pauta da saúde mental é uma prioridade do nosso governo. A demonstração disso foi a criação da Subsecretaria de Saúde Mental, em janeiro. No ato da criação, já foram nomeados 20 psiquiatras. Ao todo, só em 2025, foram nomeados 25 médicos psiquiatras — nós colocamos eles nos Caps, reforçando o atendimento", lembrou a subsecretária de Saúde Mental, da Secretaria de Saúde, Fernanda Falcomer. "Além disso, houve esse investimento na ampliação da rede, com a abertura de novos serviços. Hoje nós temos dois Caps sendo construídos [Recanto das Emas e Gama]. É um momento histórico para o DF, porque nós só temos um Caps para esse fim, os demais estão todos colocados em lugares cedidos ou alugados. Então, ter uma estrutura própria valoriza muito o serviço, é um espaço adequado", completou. O novo Capsi terá salas para atendimentos individuais e atividades coletivas, posto de enfermagem, farmácia, salas administrativas, refeitório e cozinha Recanto das Emas Além da nova sede do Capsi, a região vai ganhar outros equipamentos de saúde. "Estamos atualmente com [as obras da] Policlínica do Recanto das Emas, o Hospital Regional, a residência terapêutica... Obras que já estão em andamento para poder entregar mais serviços de saúde à comunidade", elencou Marcos André. Em todo o Distrito Federal, as obras de construção ou reforma de unidades de saúde — entre unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (Upas), hospitais e centros especializados — totalizam um investimento de R$ 524 milhões.

Ler mais...

Thumbnail

CAPSi da Asa Norte completa 27 anos de atendimento a crianças e adolescentes

Nesta terça-feira (8), o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) da Asa Norte comemorou 27 anos com diversão, música, reflexões e um grande bolo de aniversário. Primeiro Capsi de Brasília, o local se destaca pela assistência de portas abertas a crianças e adolescentes que enfrentam grave sofrimento psíquico. Atualmente, a unidade atende uma média de 500 usuários por semana. A pequena Natália, de 3 anos, é uma dessas pacientes. Diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a filha de Marina Souza, 37, possui grau de suporte 2, isto é, necessita de apoio moderado para realizar as atividades do dia a dia. Primeiro CAPSi de Brasília, o local se destaca pela assistência de portas abertas a crianças e adolescentes que enfrentam grave sofrimento psíquico | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Desde 2024, Natália é atendida por um psiquiatra do Capsi Asa Norte e faz terapia em grupo, junto a outras crianças com diagnóstico similar. Para a mãe, a assistência do centro foi fundamental na evolução da filha. “A agressividade diminuiu, a alimentação melhorou e ela tem dormido bem”, analisa Marina. “Mas o bom de festas como esta de hoje é a oportunidade de falar com outras mães e trocar experiências”, complementa. Entre uma conversa e outra, os convidados puderam curtir ainda um show com a banda Inverso, brinquedos infláveis para as crianças e uma assembleia voltada aos pais, gestores e usuários da unidade, intermediada pelo palestrante Everardo de Aguiar, com o tema “Rede: afetos e conexões”. De acordo com a gerente de Serviços de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde (SES-DF), Ana Luiza Bulkool, a integração entre os diferentes agentes é o que faz a rede de saúde mental ser mais forte. “É fundamental ver a comunidade e os outros parceiros juntos, pois isso amplia o olhar sobre o que oferecemos.” Atualmente, a unidade atende uma média de 500 usuários por semana Coletividade é a resposta O atendimento do CAPSi Asa Norte é especializado em saúde mental para crianças e adolescentes com quadros graves e persistentes de transtorno mental, incluindo aqueles decorrentes do uso de álcool e outras drogas. De acordo com a gerente de Atenção Psicossocial da unidade, Maírla Castro, um dos valores fundamentais para o trabalho é a coletividade. “Tudo que fazemos é pautado no referencial do coletivo. É uma ideia de atuação inovadora, que norteia toda a nossa clínica profissional. Não concentramos somente no diagnóstico e nem na doença, mas sim na vida, onde um se permite ser afetado pelo outro”, explica. A profissional destaca que os grupos são separados por faixa etária e englobam diversos profissionais, desenvolvendo atividades variadas, como arte terapia, musicoterapia, festas, literatura, poesia, entre outros. Por indicação de uma conhecida, Noah Ribeiro, 15, resolveu, no ano passado, dar uma chance aos serviços do Capsi Asa Norte. E não se arrepende. O adolescente diz que o tratamento foi significante para a melhoria de sua saúde mental. “Eu tinha pelo menos três crises de ansiedade todo dia e nunca tinha tido contato com qualquer tipo de ajuda. Além disso, desenvolvi uma dependência química e aqui tratamos tudo isso”, conta. Como ter atendimento O primeiro acesso ao CAPSi Asa Norte ocorre por meio do acolhimento, não havendo necessidade de agendamento prévio. Essa assistência é garantida a todo cidadão. A pessoa será recebida por um profissional da equipe, que fará a classificação da demanda. Pacientes encaminhados por outro dispositivo da rede pública – como Unidades Básicas de Saúde (UBSs) – também são atendidos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Festa natalina destaca serviços no CAPSi da Asa Norte

Dança, coral, teatro e distribuição de presentes diretamente das mãos do Papai e da Mamãe Noel marcaram a festa natalina realizada nesta terça-feira (10) no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), localizado na Asa Norte. A unidade é especializada no atendimento a crianças e adolescentes com grave sofrimento psíquico. “A promoção da saúde envolve também o acesso à cultura, ao lazer e à diversão”, explicou a gerente do CAPSi da Asa Norte, Mairla Castro. Durante o evento, a gestora destacou o apoio do Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp) e de instituições parceiras, como o Corpo de Bombeiros e do Motoclube Insanos MC. “Além desse trabalho conjunto, é importante lembrar da dedicação de enfermeiros, técnicos em enfermagem, psiquiatras, pediatras, assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e técnicos administrativos, residentes, estagiários e jovens aprendizes”, disse. Chegada do Papai Noel foi o momento mais esperado pelos pacientes do CAPSi | Fotos: Aline Nunes/Agência Saúde-DF A iniciativa de uma festa natalina foi bem recebida pelos familiares dos pacientes. Mãe de Jonas, 4 anos, Tauany Trindade elogiou o evento. “É um lugar que nos ajuda muito, e hoje tem essa festa linda para acolher ainda mais as crianças”, contou. Moradora do Itapoã, ela acompanha o filho nas consultas e nas demais atividades no CAPSi. Somente entre janeiro e setembro de 2024, a unidade da Asa Norte realizou mais de 16 mil procedimentos, incluindo 1,9 mil acolhimentos de pacientes, quase 3 mil atendimentos familiares e 1,8 mil individuais, mais de mil ações de reabilitação psicossocial e 697 acolhimentos em situações de crise. Tauany Trindade faz o acompanhamento do filho Jonas no CAPSi da Asa Norte e elogia o tratamento O primeiro acesso do cidadão ao CAPSi ocorre por meio de uma assistência direta, não havendo necessidade de agendamento prévio. Dependendo do caso, o paciente pode ser acompanhado em outra unidade da rede, como uma Unidade Básica de Saúde. Expansão da rede A Secretaria de Saúde (SES-DF) também conta com outros CAPSi localizados em Taguatinga, Recanto das Emas e Sobradinho. Até o começo de 2026, está prevista a implantação de mais dois centros, um no Recanto das Emas e outro em Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Liberado recurso para contratar empresa que construirá Capsi no Recanto das Emas

Na edição desta segunda-feira (25), o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publicou a Portaria Conjunta nº 59, que libera cerca de R$ 150 mil para contratação de empresa que construirá o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) do Recanto da Emas. A unidade vai ser implantada no Setor Hospitalar 104/105, Lote 25. A publicação da portaria confirma a liberação de recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF) para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), responsável por selecionar a entidade responsável pela obra. O Capsi do Recanto das Emas vai migrar para um terreno mais apropriado ao atendimento à população | Foto: Arquivo/Agência Saúde “Trata-se de um passo importante para o início dos trabalhos”, comemora o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Em parceria com a Secretaria de Saúde, estamos dando ênfase à construção desse tipo de equipamento.” O novo Capsi no Recanto das Emas funciona, atualmente, na Quadra 307, Área Especial 1 da região, e vai migrar para um terreno mais apropriado ao atendimento à população. Para a construção das instalações, devem ser disponibilizados cerca de R$ 4,7 milhões. “A construção dessa unidade é fundamental para ampliar o acesso da população ao serviço de saúde mental para o público infantojuvenil. A nova estrutura vai oferecer condições ideais para um atendimento especializado”, afirma a diretora de saúde mental da Secretaria de Saúde, Fernanda Falcomer. No início do ano, o Governo do Distrito Federal previu o investimento no atendimento à saúde mental do brasiliense. Até o começo de 2026, está programada a implantação de mais cinco unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) na capital. Desse total, dois deles serão destinados ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outros dois, ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. *Com informações da Novacap

Ler mais...

Thumbnail

Rede de apoio à saúde mental no DF é destaque em debate

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (24), de debate com a temática “Saúde Mental: uma conversa sobre qualidade de vida e bem-estar” promovido pelo Correio Braziliense, no auditório do Edifício Edilson Varela, sede do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer, abriu o evento com o painel Um recorte sobre a saúde mental. “O contexto pós-pandemia colocou as pessoas diante desse processo de sofrimento psíquico de uma forma mais expressiva, principalmente em relação a casos de depressão e ansiedade. A SES tem investido na divulgação e no fortalecimento da rede de atenção psicossocial”, apontou. Rede de apoio à saúde mental foi apresentada pela diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Falcomer explicou ainda que o uso de redes sociais e meios de comunicação têm sido influentes nos processos de sofrimento psíquico. “Todos podemos, em algum momento, ser acometidos por essas condições. Mas quando esse processo traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, é preciso buscar ajuda”, alertou. Rede de atendimento O DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs), que são portas de entrada para tratamentos, além de 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps). A previsão é de ampliação de mais cinco unidades, entre elas, duas destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas para tratamento de distúrbios causados pelo abuso de álcool e de outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. Além de orientações médica e psicológica, há outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) oferecidas pela SES-DF. São ofertadas 17 modalidades abertas à comunidade, geralmente sem requisitos, e conduzidas por profissionais de saúde e voluntários devidamente capacitados. As PIS são métodos para abordar a saúde de forma multidimensional, ou seja, física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. Na rede pública são oferecidas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (TRE). *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Encontro entre Capsis discute saúde mental de crianças e adolescentes

Nesta terça (21), o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga realizou o primeiro encontro inter-Capsis. Durante todo o dia, o evento reuniu cerca de 100 profissionais responsáveis pelo atendimento das quatro unidades do DF e do Caps I de Brazlândia, incluindo médicos, terapeutas ocupacionais, assistentes  sociais, psicólogos, fonoaudiólogo, enfermeiros e técnicos de enfermagem, entre outros. Encontro teve como objetivo aprimorar o atendimento psicossocial à população, considerando o aumento da demanda | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “A saúde mental vem sendo cada vez mais vista e valorizada, o que é positivo. Ao mesmo tempo, precisamos nos fortalecer enquanto equipe, nos capacitar cada vez mais, pois a demanda tem aumentado, especialmente após a pandemia [de covid-19]”, avaliou a gerente do Caps Taguatinga, Kelly Cristina Silva.  Um dos destaques do encontro foi a presença da terapeuta ocupacional Juliana Araújo, cofundadora do primeiro Caps nacional, em Brasilândia (SP). Ela compartilhou os desafios enfrentados até a criação da unidade, em 2009, e as mudanças que ocorreram ao longo do tempo, como o atendimento em um território de 550 mil pessoas – número que, hoje, já passou de 1 milhão. Equipes Outra atividade desenvolvida no evento foi a apresentação de equipes dos Capsis da Asa Norte, Recanto das Emas, Sobradinho, Taguatinga e do Caps I de Brazlândia. Além disso, os participantes presenciaram uma mesa redonda voltada à elaboração de processos e propostas de trabalhos conjuntos. Posteriormente, será elaborado um formulário para promover o intercâmbio entre os profissionais.  [Olho texto=”“Acho importante aproximar os profissionais e ampliar a comunicação entre todos nós” ” assinatura=”Alexandre Barbosa, pediatra do Capsi do Recanto das Emas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento “Vamos organizar uma planilha na qual os servidores possam conhecer e vivenciar a rotina dos Capsis de outras regionais durante um período determinado”, resumiu a supervisora institucional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, Tânia Inessa Resende. “Existem particularidades que cada regional adota”, observou o pediatra Alexandre Barbosa, do Recanto das Emas. “A troca oportuniza o entendimento daquilo que o outro está fazendo, a replicação do que deu certo e a correção do que pode ser melhorado. Acho importante aproximar os profissionais e ampliar a comunicação entre todos nós.” Atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Capsi é parte integrante da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento tem como foco o cuidado de crianças e adolescentes entre 3 e 18 anos incompletos, que apresentem intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles associados ao uso de substâncias psicoativas. Também são acolhidos pacientes infantojuvenis com outras condições clínicas que dificultam ou impedem a formação de laços sociais e a realização de projetos de vida. Os centros são espaços de referência e de cuidado criados para garantir o exercício da cidadania e a inclusão social de usuários, familiares e/ou responsáveis, trabalhar sua integração e promover maior autonomia e qualidade de vida.  Cada usuário possui atenção integral e contínua, com acesso a um projeto terapêutico de cuidados que envolve outras instituições da comunidade, como escola, conselho tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e atenção básica de saúde. É um serviço de caráter aberto, comunitário e com equipe multiprofissional e abordagem interdisciplinar. O acesso pode ocorrer de maneira espontânea ou por encaminhamento de outras unidades de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

Assistência à saúde mental infantojuvenil terá capacidade ampliada

Em 2023, as unidades públicas de saúde mental realizaram mais de 245 mil atendimentos em todo o Distrito Federal. Para ampliar ainda mais o acesso a esses serviços, a rede passa por melhorias. No Adolescentro, as salas de recepção e de arquivo estão sendo reorganizadas, para abrigar mais uma sala de assistência. Já o Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp) estruturou um novo espaço para atendimento em grupos. Com a mudança, a unidade pretende duplicar o número de acolhimentos semanais a novas crianças e adolescentes. Adolescentro vai ganhar mais uma sala de assistência | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília [Olho texto=”Ansiedade, depressão e transtornos de identidade de gênero e alimentar estão entre as principais demandas ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De janeiro a agosto deste ano, as equipes do Compp e do Adolescentro prestaram, juntas, mais de 65 mil atendimentos. No mesmo período, considerando assistência individual, coletiva e ações de promoção à saúde, o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) da Asa Norte atendeu 21 mil pessoas. Entram ainda nesse total conta as atuações de todas as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e outras três do Capsi, localizadas em Sobradinho, Recanto das Emas e Taguatinga. Essas últimas unidades acolhem crianças e adolescentes que apresentam sofrimento mental grave e persistente, incluindo casos de uso abusivo de álcool e outras drogas. Entre as principais demandas recebidas, estão transtornos de identidade de gênero e alimentar, ansiedade, depressão, violência e déficit intelectual. Acesso Na rede da Secretaria de Saúde do DF (SES), os cuidados infantojuvenis de saúde mental contam com três níveis de atendimento. O primário é oferecido nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os casos que necessitam de atenção secundária, isto é, problemas de saúde mental moderados, entram na regulação para o atendimento multiprofissional em centros especializados, como o Adolescentro e o Compp. Nos Capsis, o acolhimento é diferente e pode ocorrer por meio de demanda espontânea (procura direta do usuário) ou por encaminhamento da rede de saúde ou da intersetorial (educação, assistência social, justiça). Para o primeiro atendimento no centro psicossocial, é indicado que o paciente esteja acompanhado de familiar ou do responsável legal. Atividades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As reuniões em grupos realizadas no Compp fazem parte da proposta terapêutica do local e incluem resultados efetivos, reconhecidos pelos profissionais e pelas famílias que participam da experiência. “Os grupos oferecem orientações sobre o neurodesenvolvimento na infância e na adolescência; são muito produtivos”, analisa a nutricionista da SES Cláudia Carvalho, que levou ao Compp o conhecimento adquirido durante a atuação no Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown). Atendimento multiprofissional A assistência oferecida no Compp está voltada a casos moderados em saúde mental e conta uma equipe multiprofissional. Dessa forma, as famílias possuem apoio integral, com várias especialidades que se aliam para solucionar as demandas de cada criança ou adolescente. O filho de 4 anos do casal Erika Furtado, 28, e Frederico Silva, 32, foi avaliado primeiro na UBS e, em seguida, encaminhado ao Compp. “Está sendo ótimo receber orientações”, afirma a mãe. “Os profissionais analisam o caso do meu filho e sabem como agir. Com certeza estamos aprendendo a lidar melhor com ele. É a primeira vez que temos a atenção de uma equipe com várias especialidades. Dá para ver que o pessoal sabe lidar com as crianças. O Lucian se sente muito bem aqui, fica à vontade”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador