Região Central de Saúde ganha espaço para práticas integrativas
A Região de Saúde Central ー Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Granja do Torto e Vila Planalto ー ganhou, nesta quarta-feira (13), uma unidade do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis). Localizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte, o espaço oferece atividades como acupuntura, auriculoterapia, tai chi chuan, yoga e lian gong, entre outras. O novo centro oferece atividades como acupuntura, auriculoterapia, tai chi chuan, yoga e lian gong, entre outras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O centro contará com uma equipe multiprofissional responsável pelo atendimento, ensino, pesquisa e matriciamento das demais equipes da atenção primária. Todas essas frentes são necessárias, uma vez que as práticas integrativas abordam a saúde considerando a pessoa em sua dimensão física, mental, emocional, espiritual e social. No Distrito Federal, outros dois Cerpis já estão em funcionamento, um em Planaltina e outro em Santa Maria. São espaços que oferecem uma estrutura adaptada, com acolhimento humanizado e um leque de diversos grupos de práticas integrativas de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Especialistas orientam sobre como lidar com a ansiedade no fim do ano
Confraternizações, organização de férias, reuniões de planejamento, encerramento de semestre letivo. Fim do ano é sinônimo de programação intensa. O período parece não ser suficiente para tanta demanda. Para algumas pessoas, as consequências podem ir além do cansaço físico e podem até causar prejuízos psíquicos e emocionais. O clima de felicidade coletiva que paira no ar pode, inesperadamente, ser acompanhado por uma sensação de ansiedade e frustração. No fim do ano, sempre há um aumento no número de acolhimentos a pacientes com demandas em saúde mental | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A psicóloga da Secretaria de Saúde (SES-DF) Alanna Forrest atua em rodas de terapia comunitária no Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) Sul, que atende as regiões do Gama e de Santa Maria. Segundo Forrest, nesse período sempre há aumento no número de acolhimentos a pacientes com demandas em saúde mental. “No grupo da última roda de terapia do ano, muitos trouxeram queixas relacionadas à família: alguns perderam entes queridos, outros, nessa época, têm uma vivência de violência, devido ao uso de álcool ou outras drogas. Esse também é um período em que costumamos avaliar o ano que passou e refletir sobre desejos que a gente não conseguiu realizar. Isso acaba trazendo um pouco de frustração”, afirma a psicóloga. [Olho texto=”“Esse é um período em que costumamos avaliar o ano que passou e refletir sobre desejos que a gente não conseguiu realizar. Isso acaba trazendo um pouco de frustração”” assinatura=”Alanna Forrest, psicóloga” esquerda_direita_centro=”direita”] A especialista aponta que a unidade de saúde tem recebido muitos pacientes com queixas de alteração do sono, de aumento dos níveis de ansiedade e de crises de depressão, além de pessoas que estão de luto. “Nessa época, voltam à memória as perdas que a pessoa teve durante o ano, de pessoas queridas com quem ela não pode celebrar agora,” comenta. Você não está sozinho Não é mesmo coincidência tantos atendimentos relacionados ao tema nesse período, de acordo com a psicóloga da Gerência de Serviços de Psicologia (GPSI) da SES-DF, Mirna Dutra. Ela afirma que dezembro é um mês de fragilidade emocional para muitas pessoas. “Nós, da área de saúde mental, já sabemos que o último mês do ano ocasiona processos ansiosos e depressivos, mesmo que de forma transitória”, explica. Caso você sinta alguns desses sentimentos, saiba que não está sozinho e que há formas de enfrentar o momento de forma mais tranquila, seguindo algumas orientações dos profissionais de saúde mental. Arte: Agência Saúde/DF Atendimento A SES-DF disponibiliza vários serviços para o atendimento às pessoas que precisam de cuidados e tratamentos de saúde mental. ?Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência do usuário são a porta de entrada para buscar auxílio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pessoa que necessita de cuidado em saúde mental pode, inicialmente, procurar a UBS de referência ou o Caps mais próximo de sua casa. Caso não seja possível realizar o tratamento na Atenção Primária, uma equipe da Estratégia Saúde da Família (eSF) fará o devido encaminhamento. Em casos de urgência e emergência – quando há transtornos mentais agudos, graves e persistentes; crises psicóticas; ou comportamento violento, com riscos para si ou para outras pessoas –, o usuário deve contactar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), no número 192. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Prevenção ao câncer de mama é aliada à aula de forró
O incentivo aos cuidados com a saúde pode (e deve) ser divertido. É o que mostra a iniciativa do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, que, no Outubro Rosa, uniu o forró ao alerta de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A última aula deste mês – que ocorre sempre às quartas-feiras – foi temática. O Forró das Rosas reuniu idosos e encheu o salão com passos habilidosos. A dança fortalece o sistema muscular, melhora a flexibilidade, diminui dores e aumenta a autoestima, segundo o enfermeiro Edmundo Bezerra da Secretaria de Saúde | Fotos: Rafaella Felix/Agência Saúde-DF “Forró é terapia, trabalha corpo e mente. E, neste mês, é uma oportunidade de trazer a conscientização para combate ao câncer de mama”, ressalta o enfermeiro e facilitador de práticas integrativas Edmundo Bezerra. Quem participou aprovou a iniciativa. “Isso é um remédio. Não falto, pois dançar é comigo mesmo”, conta Zilda da Costa, 73 anos. A moradora do Vale do Amanhecer participa das aulas de forró como terapia desde 2018, após amigas indicarem a atividade. “As dores que sentia nas pernas e na coluna melhoraram 100%. Gosto muito de forró. Eu amo isso aqui”. Em alusão ao Outubro Rosa, o Cerpis organizou também outras atividades com foco na prevenção ao câncer de mama, como prática de medicina chinesa, indicação do uso de plantas, auriculoterapia e roda de conversa sobre autoestima. Além de muito forró, o evento teve apresentações artísticas da comunidade com cantos, contos e premiação aos participantes melhor caracterizados. Maria Áurea da Conceição, 70 anos, fez questão de usar vestido, unha e maquiagem no tom rosa para combinar com a atividade. “Aqui é animado, a gente sai um pouquinho melhor. Faz bem para a saúde”, avalia. O companheiro dela, Fidêncio Espíndola, 73 anos, participa há um ano das aulas: “Gosto de vir, aqui a gente faz amizade. Cansa, mas é bom”. Interessados podem participar da terapia com forró toda quarta-feira, às 16h, na tenda do Cerpis, localizada ao lado do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). As aulas são gratuitas e não necessitam de agendamento. O casal Maria Áurea, de 70 anos, e Fidêncio Espíndola, 73 anos, participam da terapia há mais de um ano e destacam a animação e amizades que fizeram nas aulas Quem dança, os males espanta Com problemas na coluna e após o falecimento do filho, Raulde Rosa da Cruz, 60 anos, recebeu a indicação de um médico para participar da terapia. “Vim, me identifiquei e não parei mais. Gosto do forró e da assistência. Entro aqui e saio mais feliz.” Ela conta que, depois de iniciar a atividade, hoje não precisa mais de remédio para dormir. Segundo o enfermeiro Bezerra, a dança fortalece o sistema muscular, melhora a postura e a flexibilidade, diminui dores e ajuda a manter o bom ritmo cardíaco e a pressão arterial, além de aumentar a autoestima. No local, as aulas de forró como forma de terapia ocorrem desde 2017 e, atualmente, cerca de 40 pessoas participam toda semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “[As aulas de forró] Ajudam muito na saúde emocional, na interação. São formados vínculos afetivos entre os participantes e fortalece a proximidade com os servidores da Secretaria de Saúde [SES-DF]. Além disso, insere o paciente no cuidado com ele próprio”, destaca a técnica de enfermagem e facilitadora das práticas integrativas Rosane Natividade. Sobre o Cerpis Vinculado à SES-DF, o Cerpis de Planaltina funciona de segunda a sexta-feira e oferta ainda outras práticas integrativas. Por exemplo: yoga, técnica de redução de estresse, automassagem, artesanato, constelação familiar e práticas de medicina chinesa. Considerando todas as terapias, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente no local. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2017-1085. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Forró é terapia! Centro de saúde oferece dança como prática integrativa
“A gente só não vem dançar todo dia porque não tem como. Faz muito bem para a nossa saúde. Não me sinto velho, me sinto jovem de novo”, diz o aposentado Gregório José Barbosa, 83 anos. Ele é um dos participantes da oficina de forró terapia, promovida pelo Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina. As aulas ocorrem todas às quartas-feiras, a partir das 16h, e são abertas ao público. ?Assim como Gregório, outros moradores de Planaltina não perdem a oportunidade de dançar um arrasta-pé, um xote ou um baião. “Venho desde o começo e perdi poucas aulas, viu? Já dancei até dentro d’água quando teve uma chuva muito forte. Gosto demais disso, me faz muito bem”, conta a manicure Eleusa Francisco de Oliveira, 61. “Melhorou a minha disposição, me sinto com mais fôlego. Mas a melhor parte é encontrar as colegas, conversar, se divertir”. Aos 83 anos, Gregório José Barbosa diz que, se pudesse, dançaria forró todos os dias: “Não me sinto velho, me sinto jovem de novo” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o técnico de enfermagem Edmundo Soares, a interação entre os idosos – público majoritário das aulas de forró – é um dos principais objetivos. “A dinâmica de dançar com um, dançar com outro, dançar sozinho, é muito importante, junto com a criação da consciência corporal”, afirma. Semanalmente, a oficina reúne de 20 a 40 pessoas. A forró terapia começou em 2017, mas, em 2020, foi interrompida devido à pandemia do novo coronavírus. As aulas voltaram este ano, em agosto. A música que embala os casais é tocada voluntariamente por artistas locais, como os forrozeiros Edy Barbosa e Tião do Cerrado. Bem-estar Eleusa de Oliveira se sente mais disposta depois da aula: “Já dancei até dentro d’água quando teve uma chuva muito forte” Vinculado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o Cerpis de Planaltina oferece programação semanal de práticas integrativas para a comunidade. O centro funciona de segunda a sexta-feira, a partir das 7h, e está localizado no Setor Tradicional Hospitalar da região administrativa. “Falamos sempre que aqui é a extensão do quintal dos moradores, que podem vir conversar, dançar, fazer uma terapia, aprender algo novo e, assim, cuidar da saúde”, afirma a gerente da unidade de saúde, Daniele Amaro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 8h30, são promovidas práticas integrativas da medicina chinesa: automassagem, lian gong – tipo de ginástica chinesa que trabalha a musculatura – e tai chi chuan. Às terças e quartas, das 8h30 às 10h, ocorrem as aulas de bordado, crochê, tricô, tinturaria e outras habilidades manuais. Às sextas, também das 8h30 às 10h, há aula de laya yoga, terapia que visa ao relaxamento profundo. No período da tarde, outras oficinas são realizadas. Às segundas, a partir das 16h30, há encontros sobre autoconhecimento e cultura de paz. Às terças, a partir das 16h, são realizadas reuniões sobre constelação familiar, e às quartas, no mesmo horário, a atração é a forró terapia. Já na quinta, às 17h, trabalha-se a técnica de redução de estresse.
Ler mais...
Assistência social tem programação especial no Mês da Mulher
[Olho texto=”“Quando se fala em gestão, eu, como secretária da pasta que cuida da assistência social, venho com esse poder também de cuidar de tantas outras mulheres”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No mês da mulher, unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal terão programação voltada para o público feminino. Serão realizados debates, serviços, palestras e aulas, variando de acordo com a unidade. Em Planaltina a programação começou na segunda-feira (7) e segue até a próxima quinta-feira (10). No Dia da Mulher, roda de automassagem e caminhada com a equipe do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina. Nesta quarta (9), às 9h, será a vez da palestra “Esporte como aliado na prevenção de doenças”, com o coordenador do Centro Olímpico de Planaltina. No encerramento, no dia 10, também às 9h, mais uma palestra, dessa vez sobre os cuidados com o espaço individual e coletivo para evitar proliferação de vetores, ministrada pela equipe da Vigilância Sanitária. Como um dos focos do Governo do Distrito Federal, o cuidado com as mulheres atrai a parceria das diversas secretarias para garantir o avanço das pautas femininas | Fotos: Divulgação / Sedes-DF Os centros do Recanto das Emas e Samambaia prepararam eventos para esta terça-feira. Em Samambaia, às 14h, foi realizado o “Março da mulher contra a violência”. O encontro contou a participação do Ministério Público do DF, da Polícia Militar, da Casa Azul e de 15 mulheres que vivenciaram a violência doméstica. Já no Recanto das Emas, as mulheres que estão atendidas no dia ganharão um kit com caneta, chaveiro e lanche. Em Ceilândia, a celebração no Cras será no dia 11 pela manhã. As mulheres serão acolhidas com os filhos com café da manhã, palestra sobre saúde em parceria com a Unidade de Saúde Básica (UBS) 2, bazar, atividade física, corte de cabelo e atendimento de fisioterapeutas. [Olho texto=”“É preciso destacar que, nesse governo, houve a criação de uma secretaria só para as mulheres, onde se cuida de todas as pautas voltadas para esse público”, destaca Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No Cras da Fercal, o Mês da Mulher será comemorado no dia 25, com uma ação comunitária e arrecadação de bolsas. “Quando se fala em gestão, eu, como secretária da pasta (de Desenvolvimento Social) que cuida da assistência social, venho com esse poder também de cuidar de tantas outras mulheres”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Assistência às mulheres O cuidado com as mulheres é um dos focos do Governo do Distrito Federal (GDF). Todas as secretarias trabalham em conjunto com a Secretaria da Mulher para garantir o avanço das pautas femininas. “É preciso destacar que, nesse governo, houve a criação de uma secretaria só para as mulheres, onde se cuida de todas as pautas voltadas para esse público”, destaca Mayara Noronha Rocha, se referindo à recriação da Secretaria da Mulher na gestão do governador Ibaneis Rocha, depois de ter perdido o status de Secretaria de Estado para ser uma secretaria adjunta vinculada à Secretaria de Trabalho no governo anterior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A criação da pasta, que tem Ericka Filippelli como secretária, facilita a implementação das pautas femininas no DF e incentiva a cultura também nos outros órgãos. “É nossa responsabilidade a implementação das políticas e das ações que olham para a mulher, e incentivamos essa cultura dentro das outras secretarias. Porque é nossa missão promover as políticas dentro do âmbito do governo”, declara. A Secretaria de Desenvolvimento Social integra a liderança feminina do GDF. Hoje, ela está à frente de uma pasta em que as mulheres são o número majoritário de servidores. Dos 1.857 funcionários da Sedes, 1.157 são mulheres. “Temos um número superior de mulheres dentro da assistência social se comparado com os homens. Isso é uma forma de comprovar para a sociedade que a mulher vem aumentando a sua participação”, completa a titular da pasta.
Ler mais...