DF registra menor número de homicídios em 25 anos
O Distrito Federal celebra um marco histórico na segurança pública: o menor número de vítimas de homicídios e de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) em 25 anos, como latrocínio e lesão corporal seguida de morte. O DF Mais Seguro – Segurança Integral, tem desempenhado um papel crucial para a constante queda nos principais índices criminais, implementando uma política de segurança que envolve imprensa, instituições religiosas, universidades e o setor produtivo nos processos de gestão. O programa permite a integração eficiente entre tecnologia, inteligência policial e um relacionamento próximo com diversos setores da sociedade civil. “Nos últimos anos, o Distrito Federal tem consistentemente reduzido os índices criminais, especialmente os homicídios, graças a uma gestão de segurança pública consolidada e em constante aprimoramento, com o apoio do governador Ibaneis Rocha”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar | Foto: Divulgação Nos primeiros seis meses do ano, os CVLIs, incluindo os homicídios, mantiveram-se em queda em comparação a 2023, ano em que o DF registrou o menor índice de homicídios dos últimos 47 anos. O número de casos de homicídios no semestre é o menor desde 2000, com 17% de redução. Foram 96 registros, entre janeiro e junho deste ano, contra 116 no mesmo período do ano passado. É a primeira vez, na história da capital, que os números deste crime chegam a “dois dígitos” no semestre. “Temos atuado com base em estudos de manchas criminais, e com relatórios de inteligência, de forma cada vez mais precisa em locais, dias e horários em que cada crime mais acontece. Menos tempo e desperdício de recursos, mais precisão e eficiência” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública “Nos últimos anos, o Distrito Federal tem consistentemente reduzido os índices criminais, especialmente os homicídios, graças a uma gestão de segurança pública consolidada e em constante aprimoramento, com o apoio do governador Ibaneis Rocha. Reformulamos nossas ações e projetos sob a perspectiva da integralidade, ampliando a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública”, destaca o secretário Sandro Avelar. “A microrregionalização do trabalho, aproximando-nos da realidade de cada região, foi fortalecida com a reformulação dos conselhos comunitários de segurança (Consegs). Também investimos na inteligência, no videomonitoramento e na melhoria das condições de trabalho das corporações, com novas unidades policiais, viaturas e equipamentos”, acrescenta. Crimes contra a vida Investimentos do GDF em novas unidades policiais, viaturas e equipamentos melhoram as condições de trabalho das corporações e contribuem para os resultados na área de segurança pública | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em relação ao número total de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios (e feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – também foi o menor em 25 anos, com 108 registros. Isso representa queda de 26% em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando foram contabilizados 146 casos. Nos latrocínios, que é o roubo seguido de morte, foram registrado dois casos no semestre, o menor desde 2000, com sete vítimas a menos no comparativo com 2023. O balanço aponta também quedas significativas nas tentativas de homicídio e de latrocínio, de 9,5% e 30,2% respectivamente. Os roubos em transporte coletivo diminuíram 54,2%, passando de 275 ocorrências no ano passado para 126 este ano, o que corresponde a 149 ocorrências a menos De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), José Werick, o trabalho pautado pela excelência investigativa e pelo uso de técnicas avançadas é fator essencial para a redução da criminalidade. “Nossa equipe de policiais civis, em todos os casos, recorre a perícias técnico-científicas para analisar vestígios coletados nas cenas dos crimes. Esse rigor técnico contribui para a materialização das provas e para a elucidação rápida e eficaz dos delitos. Continuaremos investindo na capacitação e valorização dos servidores, bem como na busca de métodos de investigação mais modernos, sempre com o objetivo de garantir a segurança e a paz dos cidadãos”. Crimes contra o patrimônio Cinco dos seis principais crimes contra o patrimônio apresentaram queda no primeiro semestre deste ano. São eles: os roubos a transeunte, em transporte coletivo, de veículo, em comércio e em residência. Destaque para os roubos em transporte coletivo, que diminuíram 54,2%, passando de 275 ocorrências no ano passado para 126 este ano, o que corresponde a 149 ocorrências a menos. “Nossa equipe de policiais civis, em todos os casos, recorre a perícias técnico-científicas para analisar vestígios coletados nas cenas dos crimes. Esse rigor técnico contribui para a materialização das provas e para a elucidação rápida e eficaz dos delitos” José Werick, delegado-geral da PCDF O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, destaca que as operações conjuntas entre forças de segurança pública e órgãos de governo têm impactado na redução destes tipos criminais. “Temos atuado com base em estudos de manchas criminais, e com relatórios de inteligência, de forma cada vez mais precisa em locais, dias e horários em que cada crime mais acontece. Menos tempo e desperdício de recursos, mais precisão e eficiência”. Os roubos em comércio caíram de 302 para 200 no comparativo dos primeiros seis meses, uma redução de 33,8%. Nos roubos a transeunte, de veículo, e em residência, as reduções no comparativo semestral foram de, respectivamente, 22%, 17,2% e 24,8%. No caso dos furtos em veículos, que é quando objetos ou acessórios são subtraídos sem que a vítima perceba, por exemplo, houve aumento de 3,5% nas ocorrências. Dois mil agressores presos Os esforços de prevenção e investigação resultaram em uma redução de 63% nos feminicídios no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram registrados oito feminicídios em 2024, contra 22 em 2023. No primeiro semestre, 2.112 agressores foram presos, em flagrante, por diversos crimes relacionados à Lei Maria da Penha, 4% a mais no comparativo com 2023. A política de segurança, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar. O investimento no Viva Flor e no Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), por exemplo, permitiu a ampliação dos números de monitorados de 82% e 60% este ano, respectivamente, em relação ao ano passado. *Com informações da SSP-DF
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DF registra menor número de homicídios em 24 anos
A implementação de políticas coordenadas, assim como o investimento em tecnologia, inteligência e capacitação, tem contribuído para a redução criminal no Distrito Federal. No acumulado de janeiro a setembro, a queda chegou a 10,1% na comparação com o ano anterior. No mês de setembro, a redução se manteve. Em 2023, foram oito registros a menos que em 2022. Ou seja, neste ano foram computados 15 homicídios e, em 2022, ocorreram 23 crimes da mesma natureza, 34,7% a menos. Os crimes violentos letais intencionais (CVLIs) — que englobam homicídios, feminicídios, lesões corporais seguidas de mortes e latrocínios — também apresentaram o menor número dos últimos 24 anos, tanto no mês de setembro (16 crimes em 2023 e 21 em 2022), como no acumulado dos nove meses deste ano, em que a redução chegou a 9,9%. Foram 201 CVLIs neste ano e 223 no ano passado. Crimes como homicídios, feminicídios, lesões corporais seguidas de mortes e latrocínios tiveram queda tanto em setembro como no acumulado do ano | Fotos: Divulgação/SSP-DF “A atuação da segurança pública tem se pautado pela integralidade das nossas ações, que significa envolver, além das forças de segurança e órgãos de governo, outros segmentos da sociedade civil nos assuntos de segurança. Temos o desafio de continuar superando os resultados já alcançados na redução de homicídios e crimes contra o patrimônio, por exemplo, conquistas que têm colocado o DF em posição de destaque no cenário nacional”, avalia o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. [Olho texto=”“Estamos constantemente revisando nossos processos de gestão para torná-los mais eficientes e temos, ainda, ampliado nossos canais de diálogo com a sociedade visando não só a redução da criminalidade, mas também o aumento da sensação de segurança e a qualidade de vida da população”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos constantemente revisando nossos processos de gestão para torná-los mais eficientes e temos, ainda, ampliado nossos canais de diálogo com a sociedade visando não só a redução da criminalidade, mas também o aumento da sensação de segurança e a qualidade de vida da população. O apoio integral e o direcionamento do governador Ibaneis Rocha são fundamentais. Ele acredita no trabalho conjunto das forças de segurança, que se dedicam diariamente à implementação de nossas políticas de redução criminal”, acrescenta Avelar. No que diz respeito aos feminicídios, foram dois registros em setembro, mesmo número do ano anterior. A luta contra a violência de gênero é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF), com programas e ações específicas para enfrentar esse crime e parcerias com órgãos locais. Entre as medidas adotadas para redução da criminalidade está o uso da tecnologia, por meio das câmeras de videomonitoramento. Os equipamentos são essenciais para acompanhar situações e direcionar policiamento de forma mais ágil e inteligente O secretário-executivo da SSP-DF, Alexandre Patury, enfatiza a importância das estratégias de prevenção dos crimes de gênero e do encorajamento de denúncias. “Adotamos ações de enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher e, principalmente, contra a mais grave delas, que é o feminicídio. Sendo assim, convidamos todos a participar da campanha #NãoAoCovarde, em que o principal mote é a não tolerância à covardia. Grave seu vídeo e poste nas redes sociais com essa hashtag. A segurança pública é dever do Estado, mas responsabilidade de cada um de nós como cidadãos”, afirma. [Numeralha titulo_grande=”31,3%” texto=”Redução do roubo em transporte coletivo de janeiro a setembro” esquerda_direita_centro=”direita”] Roubos e furtos No que diz respeito aos crimes contra o patrimônio, os seis crimes monitorados pela secretaria – roubos a transeunte, em transporte coletivo, de veículo, em comércio, em residência e o furto em veículo – apresentaram redução significativa de 20,5% no acumulado dos nove primeiros meses. “Os crimes contra o patrimônio merecem atenção especial, pois têm impacto relevante na sensação de segurança da população”, comenta Avelar. De janeiro a setembro, o roubo em transporte coletivo teve a maior redução (31,3%), passando de 547, ano passado, para 376 este ano, o que corresponde a 171 ocorrências a menos. Este é o segundo mês consecutivo que a redução se mantém. Além de atuações rotineiras de investigação e policiamento, a SSP-DF realiza uma série de ações específicas envolvendo forças de segurança, a Secretaria de Mobilidade (Semob), representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos. [Olho texto=”“Adotamos ações de enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher e, principalmente, contra a mais grave delas, que é o feminicídio. Sendo assim, convidamos todos a participar da campanha #NãoAoCovarde”” assinatura=”Alexandre Patury, secretário-executivo da SSP-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na sequência, também no acumulado do ano, os roubos a transeunte tiveram redução de 22,5%. Os furtos em veículos (quando objetos são subtraídos sem que a vítima perceba), roubo de veículos e em comércio tiveram redução de, respectivamente, 17%, 15,6% e 15,3%. O roubo à residência teve queda de 13,8%. A Secretaria de Segurança Pública destaca a importância do registro de ocorrências pela população para apoiar a elaboração de estudos criminais, que monitoram e indicam locais e horários de maior incidência de cada tipo de crime. Essas informações são fundamentais para o planejamento de estratégias de policiamento pela Polícia Militar do DF e para a identificação de grupos especializados pela Polícia Civil do DF. Videomonitoramento Entre as medidas adotadas para redução da criminalidade está o uso da tecnologia, por meio das câmeras de videomonitoramento. Os equipamentos são essenciais para acompanhar situações e direcionar policiamento de forma mais ágil e inteligente. No último mês foi publicado o contrato para complemento da contratação de serviços, como fornecimento de materiais, compondo o investimento realizado para a continuidade da implantação de novos pontos de captura e manutenção das 980 câmeras já instaladas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A previsão é de que cerca de 500 novas câmeras contemplem regiões que ainda não contam com a tecnologia e, também, fortalecimento daquelas que já contam com o serviço. A fase de ampliação teve início neste ano e conclusão esperada para 2025. As imagens são transmitidas em tempo real para o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e, a partir disso, distribuídas ou disponibilizadas às dez centrais de Monitoramento Remoto (CMRs), instaladas em unidades da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). *Com informações da SSP-DF
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Índices criminais registram queda de homicídios no 1º semestre
O Distrito Federal tem se mantido em constante queda nos principais índices criminais devido à integração do trabalho, à utilização de tecnologia e inteligência policial, assim como à constante melhoria dos processos de gestão e ao estreitamento do relacionamento com setores diversos da sociedade civil. A redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) e dos homicídios no mês de junho e no acumulado dos primeiros seis meses do ano vem se mantendo no comparativo com 2022, ano em que o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 46 anos. [Olho texto=”“Estamos empenhados em promover a integralização do nosso trabalho não apenas com as forças de segurança, mas também com outros órgãos governamentais e da sociedade civil, incluindo os Conselhos Comunitários de Segurança”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O número de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – também foi o menor em 24 anos, com 141 registros. Isso representa queda de 1,4% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Em relação ao crime específico de homicídios, no mesmo período, foram registrados 130 casos, a menor marca desde 2000 (24 anos), quando foram contabilizadas 293 vítimas, ou seja, 163 vítimas a menos, mesmo com o aumento da população no decorrer de mais de duas décadas. Artes: Ascom SSP-DF “Estamos empenhados em promover a integralização do nosso trabalho não apenas com as forças de segurança, mas também com outros órgãos governamentais e da sociedade civil, incluindo os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs)”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O secretário ressalta a importância de atuar de forma estratégica e regional, por meio de estudos e análises das microrregiões, a fim de aproximar ainda mais o trabalho da realidade da população de cada região administrativa. “Essa abordagem visa compreender, ainda, quais crimes e desordens estão atualmente impactando a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos”, destaca. Violência contra a mulher De acordo com a última atualização feita pelo painel de monitoramento de feminicídios, de janeiro até sete de julho deste ano, foram registradas 20 vítimas deste crime no DF. No mesmo período do ano passado foram seis casos. O Governo do Distrito Federal (GDF) possui a Rede Distrital de Proteção à Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. Na prática, isso permite a integração dos diversos órgãos do poder público que já vem traçando, em conjunto, políticas de prevenção e de combate à violência contra a mulher. O secretário Sandro Avelar ressalta a importância de atuar de forma estratégica e regional, por meio de estudos e análises das microrregiões, a fim de aproximar ainda mais o trabalho da realidade da população de cada região administrativa | Foto: Divulgação SSP-DF “O enfrentamento à violência contra a mulher é complexa e precisa ser entendida e tratada da perspectiva da integralidade de ações, envolvendo diversos segmentos de governo, da Justiça e da sociedade civil. Temos um programa específico dedicado a esse tema, com ações e tecnologias para coibir essa forma de violência, como o serviço inovador que monitora vítima e agressor 24 horas por dia, impedindo que se aproximem. Está em andamento, ainda, a implementação de novas estratégias para simplificar e ampliar o acesso das vítimas às tecnologias de proteção disponíveis”, destaca o titular da pasta, Sandro Avelar. Crimes contra o patrimônio Os seis principais crimes contra o patrimônio, que impactam diretamente na sensação de segurança da população, estão queda no primeiro semestre deste ano. São eles: os roubos a transeunte, em transporte coletivo, de veículo, em comércio, em residência e o furto em veículo. No roubo em transporte coletivo, uma das principais preocupações da sociedade e das forças de segurança, a redução foi de 35,6% no semestre, passando de 427, ano passado, para 275 este ano, o que corresponde a 152 ocorrências a menos. Se analisarmos somente o mês de junho, a redução é de 30%, de 50 para 35 casos. Cabe destacar que a SSP/DF iniciou, no início do ano, uma série de ações específicas envolvendo forças de segurança, a Secretaria de Mobilidade, representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos, para o enfrentamento a este crime. Os roubos em comércio caíram de 360 para 301 no comparativo dos primeiros seis meses, 16,4% de redução. Nos roubos a transeunte, de veículo, e em residência, as reduções no comparativo semestral foram de, respectivamente, -18,3%, -17% e -22,6%. No caso dos furtos em veículos, que é quando objetos são subtraídos sem que a vítima perceba, por exemplo, a queda foi de 17,3%. Sequência histórica Entre 2000 e 2012 o número de homicídios oscilou de 293 para 413 vítimas. No entanto, a partir de 2013, com a implementação de uma política de gestão integrada, os índices de homicídios começaram a cair, ano a ano, chegando, em 2022, ao menor índice dos últimos 46 anos. Em 2023, o número de crimes letais contra a vida segue em queda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa política, estruturada em 2012, possui uma série de mecanismos para fortalecimento da integralização entre forças de segurança e governo, aumentando a participação da sociedade civil e suas instituições na elaboração de políticas públicas e, ainda, com a produção sistemática de estudos voltados à análise criminal e de desordens nas microrregiões, com ações cada vez mais pontuais nas cidades. “De dez anos para cá, essa nova forma de gestão da segurança pública vem se aperfeiçoando e os resultados, consequentemente, sendo alcançados. Podemos afirmar que o DF tem, atualmente, um caminho delineado a seguir quando se trata de gestão de segurança pública que, naturalmente, deve ser constantemente reavaliada e ajustada”, avalia o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Crimes contra a vida no DF têm maior redução desde o ano 2000
O trabalho integrado, o uso de tecnologia e da inteligência policial e o constante aperfeiçoamento dos processos de gestão da segurança pública do DF vêm mantendo os principais crimes em queda no Distrito Federal. A redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) e dos homicídios vêm permanecendo desde o início deste ano, no comparativo com 2021, ano em que o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos. Nos primeiros dez meses deste ano, o número de vítimas dos CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi de 251 casos, o menor em 22 anos (desde 2000). Em relação ao ano passado, a redução das vítimas desses crimes foi de 14,6%, de 294 para 251. Isso significa que 43 vidas foram preservadas no período. [Olho texto=”“A redução de crimes violentos segue sendo prioridade para a atual gestão. A segurança pública vem ajustando, de forma constante, as estratégias e aperfeiçoando os processos de gestão”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação ao crime específico de homicídio, de janeiro a outubro, foram registrados 234 casos, a menor marca desde 2000, quando foram contabilizadas 492 vítimas, ou seja, 258 vítimas a menos, mesmo com o aumento da população no decorrer de mais de duas décadas. Comparando com dez meses de 2021 e 2022, a redução de homicídios é de 13,3%, de 270 para 234 vítimas. Ao analisar somente o mês de outubro, as vítimas dos CVLIs e dos homicídios, em específico, também seguiram a tendência do acumulado do ano, sendo as melhores marcas dos últimos 22 anos, com 40% e 37,5% de redução, respectivamente, em relação aos casos registrados em outubro de 2000. Na comparação a outubro do ano passado, a redução dos CVLIs foi de 28,9%, de 38 para 27 casos em 2022. No mesmo recorte temporal, o número de vítimas de homicídios caiu de 34 para 25 (-26,4%). “A redução de crimes violentos segue sendo prioridade para a atual gestão. A segurança pública vem ajustando, de forma constante, as estratégias e aperfeiçoando os processos de gestão”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Além disso, temos investido em ações cada vez mais regionalizadas, com estudo e análise das microrregiões, permitindo que nosso trabalho esteja cada vez mais próximo da realidade da população de cada cidade, quadra e até rua, para entendermos quais crimes e desordens estão impactando, no momento, a segurança e a qualidade de vida da região”, informa o secretário, destacando o trabalho integrado e a qualidade dos profissionais de segurança pública do DF, “que são exemplo em todo país”. Foram registrados quatro casos a menos de latrocínio nos primeiros dez meses deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano passado, de 18 para 14 casos. Houve, ainda, redução nas tentativas de homicídio, de 487 para 429 ocorrências (-11,9%) e de latrocínio, de 130 para 89 (-31,5%). Foi registrado aumento de 5,5% nas ocorrências de porte/posse ilegal de arma de fogo (de 869 para 917) no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano passado. As operações de retirada de armas ilegais de circulação têm impacto direto na redução dos crimes violentos. Há uma série de ações qualificadas em andamento, com base em mapeamento de dia, hora e local em que cada crime mais acontece. Isso vem resultando na redução, por três meses consecutivos, dos roubos em transporte coletivo, e de dois meses seguidos nos casos de furto a transeunte | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Desenvolvemos, ainda, uma tecnologia inovadora, por meio de dispositivo que acompanha, simultaneamente, 24 horas por dia, vítima e agressor, estabelecendo uma distância segura entre eles, impedindo que ele se aproxime, e alertando a vítima em caso de aproximação”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Violência contra a mulher Nos dez primeiros meses deste ano, foram registrados 17 casos de feminicídio, 26% a menos que no mesmo período de 2021, com 23 casos. Em outubro deste ano foram dois casos contra seis no mesmo mês do ano passado, queda de 66,6%. De acordo com o titular da SSP-DF, Júlio Danilo, houve, desde o início deste ano, intensificação das ações para o enfrentamento da violência doméstica e, consequentemente, dos feminicídios, com ações coordenadas entre as diversas pastas de governo relacionadas ao tema, além de campanhas, palestras e oficinas educativas voltadas a diversos públicos. Segundo o secretário, em março de 2020 foi consolidado um programa com diversos projetos e ações voltados especificamente para a proteção da mulher, o Mulher Mais Segura, com ampliação dos canais de denúncia, inauguração de delegacia especializada, transparência na divulgação dos dados, por meio do painel interativo. “Desenvolvemos, ainda, uma tecnologia inovadora, por meio de dispositivo que acompanha, simultaneamente, 24 horas por dia, vítima e agressor, estabelecendo uma distância segura entre eles, impedindo que ele se aproxime, e alertando a vítima em caso de aproximação”, destaca Júlio Danilo. Crimes contra o patrimônio Todos os seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP-DF, marcaram queda em outubro. Destaque para os roubos em coletivo que estavam em alta até julho e, nos últimos três meses, estão em declínio. Em outubro a redução desse tipo de roubo foi de 32,7% em relação a outubro de 2021, de 52 para 35 casos. A pasta montou, ainda no primeiro semestre deste ano, um grupo de trabalho envolvendo forças de segurança, Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos, para elaboração de estratégias para o enfrentamento destes crimes. O roubo em comércio obteve a maior redução em outubro, de 47,9%, de 73 para 38 ocorrências em todo o DF, comparado ao mesmo mês do ano passado. No roubo a transeunte houve 7,4% de queda. Os roubos de veículo, 25,7%, e os a residência tiveram três casos a menos: de 30 para 27 este ano. Os furtos em veículo estão em queda há dois meses consecutivos: mês passado a redução foi de 1,7% em relação a outubro de 2021. No acumulado dos dez meses, quatro dos seis CCPs tiveram queda. Os roubos a transeunte, de -0,5%; os de veículo, -26,3%; os em comércio, -28%, e, ainda, os em residência, com 23,8% de redução. Os roubos a transporte coletivo e os furtos em veículo marcaram aumento de 16,7% e 24,7%, respectivamente. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a pasta e as forças de segurança possuem uma série de ações qualificadas em andamento, com base em mapeamento de dia, hora e local em que cada crime mais acontece. Isso vem resultando na redução, por três meses consecutivos, dos roubos em transporte coletivo, e de dois meses seguidos nos casos de furto a transeunte. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Abril tem menor número de homicídios e crimes contra a vida em 23 anos
O conjunto de políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), com ações regionalizadas e integradas no âmbito do programa DF Mais Seguro, faz com que o Distrito Federal mantenha a queda dos crimes violentos contra a vida (CVLIs). O cenário de decréscimo se mantém nos últimos três anos, de forma consecutiva. Ano passado, por exemplo, a capital do país teve o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos, ou seja, foi possivelmente o ano menos violento da história desde 1977. As forças de segurança estão atuando de forma cada vez mais regionalizada, com estratégias voltadas para cada tipo de crime ou desordem | Fotos: Divulgação/SSP-DF Levantamento realizado pela secretaria mostra que em abril deste ano o número de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi de 18 casos. No comparativo com o mesmo mês de 2021 – ano de redução recorde –, a queda chega a 41,9% (de 31 para 18), o menor desde 2000. No acumulado do quadrimestre foi registrado o mesmo cenário: menor número de CVLIs e de homicídios dos últimos 23 anos. De 120 registros de CVLIs, em 2021, para 89 este ano (-25,8%). Isso significa 31 vidas salvas no período. [Olho texto=”“A Segurança Pública vem aperfeiçoando os processos de gestão, integrando ainda mais as ações entre as forças de segurança, com o uso da tecnologia e inteligência, para seguir reduzindo os crimes violentos contra a vida no Distrito Federal”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O número de vítimas de homicídio em abril também é o menor dos últimos 23 anos, desde 2000, quando foram registrados 41 casos, 25 casos a mais que abril deste ano, com 16. Em comparação a abril do ano passado, a queda foi de 44,8%, saindo de 29 para 16 vítimas. No acumulado do ano, a redução de vítimas desse crime é de 27,7%, de 112 para 81. Houve também diminuição de 7,7% nas tentativas desse tipo de crime no acumulado dos primeiros quatro meses, de 196 para 181 registros. No latrocínio, crime que vem recebendo atenção especial da segurança pública, houve dois casos a menos no quadrimestre deste ano no comparativo com o mesmo período do ano passado: de oito para seis casos. “A Segurança Pública vem aperfeiçoando os processos de gestão, integrando ainda mais as ações entre as forças de segurança, com o uso da tecnologia e inteligência, para seguir reduzindo os crimes violentos contra a vida no Distrito Federal”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo. “Estamos atuando de forma cada vez mais regionalizada, com estratégias voltadas para cada tipo de crime ou desordem que impactam, direta ou indiretamente, a segurança e a qualidade de vida da população. O alto percentual de resolução de crimes, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de armas feito pelas nossas polícias, além do tempo de resposta do Corpo de Bombeiros no atendimento às vítimas, estão sendo muito importantes nesse processo”, destaca o secretário. O DF registrou queda de 20,5% nos CVLIs ano passado, com 325 casos (em 2020, foram 409): terceira maior redução no país, atrás apenas do Acre e de Sergipe Destaque nacional O DF foi destaque no cenário nacional na redução dos CVLIs em 2021. De acordo com levantamento do Monitor da Violência, parceria do portal G1 com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e com a Universidade de São Paulo (USP), o DF registrou queda de 20,5% nos CVLIs ano passado, com 325 casos. Em 2020, foram 409 crimes. Essa redução foi a terceira maior no país, atrás apenas do Acre e de Sergipe, com 38% e 26,1%, respectivamente. Violência contra a mulher Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registrados no DF quatro casos de feminicídio, 50% a menos que no mesmo período de 2021. O enfrentamento a esse tipo de crime é prioridade para o GDF e para a SSP-DF, que lançou em março do ano passado o programa Mulher Mais Segura, reunindo uma série de iniciativas voltadas à violência de gênero. [Olho texto=”Desde 2019 houve ampliação dos canais de denúncia dos crimes contra a mulher, por meio da Delegacia Eletrônica, do Maria da Penha Online, da nova Delegacia Especial de Atendimento à Mulher e da campanha Meta a Colher, entre outras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nosso trabalho não é para a redução em si. É para que não haja nenhum crime dessa natureza no DF. Por isso vamos trabalhar, inovar e nos integrar cada vez mais em programas voltados a essa temática. Implementamos, ano passado, uma tecnologia inovadora, um dispositivo que monitora, simultaneamente, vítima e agressor, estabelecendo uma distância segura entre eles, impedindo que o agressor se aproxime, e alertando a vítima da aproximação dele”, afirma o secretário Júlio Danilo. Houve ainda redução de um caso (de 23 para 22) nas tentativas de feminicídio e de 10% nas ocorrências de estupro. Os casos de violência doméstica relacionados à Lei Maria da Penha passaram, no quadrimestre, de 5.450 ocorrências em 2021, para 5.437 no mesmo recorte deste ano (-0,2%). Cabe destacar que desde 2019 houve ampliação dos canais de denúncia desses crimes por meio da Delegacia Eletrônica, do Maria da Penha Online, inauguração de nova Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2), campanha Meta a Colher, entre outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Crimes contra o patrimônio Quatro, dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP-DF, marcaram queda em abril e nos primeiros quatro meses de 2021. O roubo em residência obteve a maior redução no acumulado do ano, de 31%, de 142 para 98 ocorrências em todo o DF. No roubo em comércio houve 27,5% de redução. Os roubos de veículo e a transeunte marcaram queda de 25,1% e 4,9%, respectivamente. Os furtos em veículo e os roubos a transporte coletivo tiveram aumento de 23,8% e 40% no período. Com o retorno das atividades e das aulas após o período de restrição da pandemia, teve que haver uma adaptação para conter o retorno de algumas práticas criminosas. A SSP-DF desenvolve ações específicas para o enfrentamento de cada crime, como o roubo em transporte coletivo, por exemplo. Um grupo de trabalho já identificou os dias, horários e locais em que os casos são mais recorrentes. As polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF) já estão atuando na identificação e prisão de possíveis grupos ou criminosos reincidentes nestes crimes. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Primeiro bimestre tem redução de 33,3% nos homicídios
[Olho texto=”“Sabíamos que este ano seria um desafio manter a queda dos crimes violentos contra a vida, assim como de outros que influenciam diretamente na sensação de segurança e na qualidade de vida da população. Com apoio do governador Ibaneis Rocha, com o trabalho integrado das forças de segurança e com a intensificação das ações regionalizadas, a tendência de redução se manteve” destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O programa DF Mais Seguro, principal política de segurança pública do DF, vem mantendo a redução dos crimes violentos contra a vida na capital, mesmo frente aos números históricos conquistados nos últimos três anos. Nos dois primeiros meses deste ano os casos de crimes violentos letais intencionais (CVLIS), que reúne o homicídio (feminicídio), o latrocínio e a lesão corporal seguida de morte, marcaram redução de 36% (de 75 para 48) no número de vítimas. Isso significa 27 vidas preservadas no período. “Fechamos 2021 com a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos, mesmo vindo de dois anos de reduções históricas. Sabíamos que este ano seria um desafio manter a queda dos crimes violentos contra a vida, assim como de outros que influenciam diretamente na sensação de segurança e na qualidade de vida da população. Com apoio do governador Ibaneis Rocha, com o trabalho integrado das forças de segurança e com a intensificação das ações regionalizadas, a tendência de redução se manteve. Seguimos aperfeiçoando nossos processos de gestão para que os crimes continuem em queda” destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a principal política de segurança pública do DF, mesmo vindo de dois anos de reduções históricas, permitiu o fechamento de 2021 com a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos | Fotos: Divulgação / SSP-DF Nos homicídios, também houve queda no bimestre e no mês de fevereiro, comparando o mesmo recorte do ano passado. No acumulado dos primeiros dois meses, a redução foi de 33,3% (de 69 para 46), com 23 vítimas a menos do que em 2021. Houve queda, ainda, nas tentativas de homicídio (-31,7%), de feminicídio (de 11 para 10) e de latrocínio (-45%) no bimestre. Assim como no mesmo período do ano passado, o DF não registou casos de lesão corporal seguida de morte este ano. Proteção da mulher Em fevereiro deste ano, foi registrado um caso de feminicídio no DF, igualando ao número de casos do mesmo mês de 2021. Porém, no bimestre, há um caso a menos do que no mesmo recorte do ano passado, de quatro para três vítimas. Houve, ainda, redução de 38,4% nos casos de estupro no período, de 125 casos para 77 ocorrências. Nas ocorrências relacionadas à violência doméstica (Lei Maria da Penha), nos dois primeiros meses deste ano houve queda de 14% nos casos, de 2,7 mil registros para 2,4 mil. [Olho texto=”Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica. Para tanto, foi inaugurada uma nova Delegacia da Mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha On-Line, que permite que a vítima solicite medidas protetivas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade para a SSP/DF, que possui um programa específico para estes casos, o Mulher Mais Segura. Entre as ações propostas pelo programa está o dispositivo de monitoramento de pessoas protegidas (DMPP). Trata-se de um método de acompanhamento pioneiro no país – além do agressor receber a tornozeleira, a vítima também é acompanhada por meio de um dispositivo móvel. Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica. Para tanto, foi inaugurada uma nova Delegacia da Mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha On-Line, que permite que a vítima solicite medidas protetivas, entre outros serviços. As delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) da Polícia Civil do DF (PCDF) registraram, durante todo ano passado, 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha. Crimes Contra o Patrimônio Os crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP/DF, marcaram queda de 12,9% no comparativo dos bimestres de 2021/2022. O roubo em comércio obteve a maior redução, de 36,3%, de 182 para 116 ocorrências em todo o DF. No roubo a transeunte houve 15,2% de redução. Os roubos a residência, de veículo e o furto em veículo caíram 32,4%, 25,9% e 3% respectivamente. A queda nesses tipos de crimes representa 610 roubos e furtos a menos no período, em todo o Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O roubo em transporte coletivo é o único CPP que marcou alta, de 37,6%. Cabe destacar que uma força tarefa, formada no início de fevereiro pela SSP/DF, e forças de segurança já identificaram locais, dias e horários de maior incidência desses crimes e estabeleceram estratégias de enfrentamento que já vêm dando resultado. De janeiro para fevereiro a incidência desses crimes caiu de 101 para 82 ocorrências. *Com informações da SSP-DF
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DF registra terceira maior redução de mortes violentas do Brasil em 2021
O Distrito Federal é destaque no cenário nacional na redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que englobam o homicídio, o latrocínio e a lesão corporal seguida de morte. Conforme levantamento junto às unidades da Federação, feito pelo Monitor da Violência, parceria do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com a Universidade de São Paulo (USP) um portal de notícias, o DF registrou queda de 20,5% nos CVLIs no ano passado, com 325 casos contra 409 no ano anterior. Essa redução é a terceira maior do país, atrás apenas do Acre e de Sergipe, com 38% e 26,1%, respectivamente. Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública: “estamos no caminho certo” | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Para o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, o resultado reflete o trabalho que vem sendo realizado no Distrito Federal por meio do programa “DF Mais Seguro”, principal política de segurança pública da capital. “Tivemos três anos seguidos de reduções históricas dos homicídios. Ano passado atingimos o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos no DF, e sabíamos que isso poderia nos colocar em posição de destaque no cenário nacional. No primeiro mês deste ano, esses crimes continuam em queda, o que significa que estamos no caminho certo. Com o apoio do governador Ibaneis Rocha e com o trabalho integrado, vamos seguir avançando para ter um 2022 ainda mais seguro”, afirma. [Olho texto=”“Tivemos três anos seguidos de reduções históricas dos homicídios. Ano passado atingimos o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos no DF. Com o apoio do governador Ibaneis Rocha e com o trabalho integrado, vamos seguir avançando para ter um 2022 ainda mais seguro”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando analisado o número absoluto de vítimas de homicídio, ano passado, o DF atingiu o menor número de mortes em 29 anos. Em 1992, último ano em que a redução foi menor, foram 302 vítimas, com população estimada em 1,6 milhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2021, com população estimada em 3,1 milhões, foram registrados 309 casos, sete a mais com praticamente o dobro de habitantes. No comparativo com 2020, a redução de homicídios foi de 17,4% (de 374 para 309). Dos autores deste crime identificados em 2021, 76,4% têm antecedentes criminais. No caso das vítimas o percentual é de 65,1%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Brasil, de acordo com o Monitor da Violência, o número de CVLIs caiu 7% em 2021 no comparativo com o ano anterior. Foram registrados no país, em todo ano passado, 41,1 mil CVLIs, três mil casos a menos do que em 2020. De acordo com o Monitor, 2021 obteve o menor número destes crimes de toda a série histórica do FBSP, que monitora os dados desde 2007. Segundo especialistas da USP e do FBSP, entre as razões para a redução estão a criação de programas de focalização e outras políticas públicas, com atuações regionalizadas, a criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e a mudança nas regras de repasses, o que integrou e tornou mais eficientes as instituições de segurança pública, entre outras razões. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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