Abertas as inscrições para a 1ª Conferência Brasileira de Montadores e Riggers de Circo na UnB
Já estão abertas as inscrições para a 1ª Conferência Brasileira de Montadores e Riggers de Circo, que ocorre nos dias 26, 27 e 28 de agosto, na Faculdade de Educação Física, no Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). Serão três dias de imersão em que artistas, pesquisadores, técnicos e especialistas discutirão temas como a segurança circense e as condições de trabalho dos profissionais do segmento. Os interessados podem se inscrever até 25 de agosto por este link. Com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretária de Estado da Economia Criativa (Secec), a conferência é uma atividade de extensão da Faculdade de Educação Física da UnB. Segundo Ludmila Condé, produtora da conferência, o apoio do GDF foi fundamental para a viabilidade do evento. “A verba do FAC garante estrutura, acessibilidade, vinda de profissionais de referência nacional e internacional, além de permitir que as atividades sejam amplamente divulgadas e gratuitas, democratizando o acesso ao conhecimento especializado”, comemora. Serão três dias de imersão em que artistas, pesquisadores, técnicos e especialistas discutirão temas como a segurança circense | Foto: Divulgação A organização é do projeto Entre Nós, voltado à cultura de segurança no circo no Distrito Federal, e da empresa Aerius Soluções em Altura — empresa de Campinas (SP) especializada em segurança no circo, rigging, acesso e resgate —, com o apoio do Avante, Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte e Lazer da UnB. Atividades e especialistas [LEIA_TAMBEM]O evento terá palestras, oficinas, mesas-redondas e vivências práticas. Entre os temas, estão normativas e certificações, a cultura de segurança como parte do processo criativo, o ensino do risco no circo, segurança em circos itinerantes, mulheres e equidade no mercado técnico; e aulas inclusivas para pessoas com deficiência. As oficinas incluirão temas como sistemas de vantagem mecânica, inspeção e manutenção de equipamentos de segurança (EPIs), ancoragens seguras, estruturas suspensas e vivências práticas de acesso por corda. Estão confirmadas participações especialistas como a de Marco A. Bortoleto, um dos principais pesquisadores/acadêmicos sobre circo no Brasil; Fábio Marcelo, autor de livros sobre segurança em altura; e Diego Ferreira, autor da obra Segurança no circo: questão de prioridade. A pluralidade da cena técnica circense estará representada por oradores como Tum Aguiar, fly-in rigger do Cirque du Soleil, e Mateus Bonassa, artista e rigger com experiência em produções como O Teatro Mágico e Circo Vox. Além deles, técnicos e artistas de outras regiões do Brasil compartilharão experiências que entrelaçam segurança, estética e ética no fazer circense.
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Estudantes do CEF 5 de Sobradinho recebem certificado de participação em oficina de rádio
Cerca de 150 vozes de estudantes da rede pública já podem ser sintonizadas na frequência das periferias, em produções radiofônicas criadas na Oficina de Rádio para Jovens que Planejam Voar. Nesta quinta-feira (14), os estudantes do ensino integral — de 12 a 14 anos de idade — e também da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Centro Fundamental 05, em Sobradinho, receberam certificados pela participação na terceira edição do projeto, que conta com o financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC). Sob mentoria e supervisão de profissionais da área de comunicação, eles participaram de cinco encontros entre os dias 6 e 14 de maio deste ano para aprender teorias e técnicas do radialismo. A oficina foi idealizada pelo jornalista, radialista e mestre em comunicação Dioclécio Luz. Junto ao comunicador, cerca de 15 profissionais também ensinaram, na prática, como o rádio funciona, além de colaborarem com a divulgação da oficina para o público externo. Sob mentoria e supervisão de profissionais da área de comunicação, alunos participaram de cinco encontros entre os dias 6 e 14 de maio deste ano para aprender teorias e técnicas do radialismo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O FAC viabiliza esse tipo de projeto. É um incentivo muito importante para as escolas públicas e para a sociedade em geral. O fundo é um dos melhores instrumentos de promoção da cultura do Distrito Federal, pelo envolvimento das pessoas que fazem e pelo envolvimento das pessoas que recebem os projetos”, avaliou Dioclécio. A partir de temas em foco na atualidade, como racismo estrutural, violência contra as mulheres, bullying nas escolas, desmatamento do Cerrado e LGBTfobia, os participantes foram apresentados à produção, roteirização, edição e apresentação de programas de rádio. O estúdio foi montado em sala de aula, com direito a microfones, fones e toda aparelhagem que muitos nunca tinham visto de perto. “A ideia do projeto é mexer com a autoestima de cada um, mostrar que todos têm opinião e, por isso, muitos dos temas são mais complexos. A gente parte da realidade deles [estudantes] e o meu trabalho é fazer com que eles falem. E quando eles começam a se soltar, a alegria é muito grande. Existe uma alegria em saber que têm opinião”, celebrou o idealizador. A oficina foi idealizada pelo jornalista, radialista e mestre em comunicação Dioclécio Luz O projeto também promove a inclusão como meta de enriquecimento do processo criativo, curiosidade, leveza e excelência nas abordagens dos temas escolhidos. A ideia é agregar perspectivas únicas às gravações a partir da realidade desses estudantes. [LEIA_TAMBEM]“Nós temos grupos formados por todos os gêneros e isso, inclusive, foi algo que procuramos trabalhar exatamente para romper com certas barreiras de preconceito referente a alguns temas”, destacou a professora de língua portuguesa da escola Cristina Iris Figueiredo, que acrescentou a importância dessas iniciativas para o protagonismo dos estudantes: “Eu acho que é um projeto que poderia abranger todas as escolas porque coloca todos como protagonistas e pesquisadores em temas que, muitas vezes, não são debatidos no ambiente escolar, como LGBTfobia ou violência contra as mulheres, e mostra, no caso dos meninos, que eles também têm papel fundamental”. Evelyn Vitória, aluna do 8º ano, garantiu que, apesar do nervosismo em gravar um programa de rádio pela primeira vez, foi muito divertido fazer parte do grupo com os colegas. “Nós interagimos e nos ajudamos muito. Eu nunca tive contato com esse tipo de equipamento antes, mas gostei bastante e, se der certo, quero conhecer e estudar mais. Outras pessoas poderiam participar para conhecer também o trabalho.” Cronograma O primeiro encontro apresentou a linguagem adequada ao rádio; falou sobre diversidade musical; abordou técnicas de locução e destacou questões sobre a indústria cultural. Já na segunda aula, os estudantes conheceram mais sobre o jornalismo comunitário e a abordagem de temas relevantes. Evelyn Vitória, aluna do 8º ano, garantiu que, apesar do nervosismo em gravar um programa de rádio pela primeira vez, foi muito divertido fazer parte do grupo com os colegas Na metade do caminho aprenderam sobre a estruturação de equipes e a produção de programas, como etapas de roteiro, pesquisa, operação, técnica e locução. No penúltimo dia, trabalharam as grades de programação, edição de conteúdos e receberam orientações. Para fechar, no último encontro, eles gravaram os programas que foram desenvolvidos. Como material de apoio, foi distribuída uma cartilha pedagógica para auxiliar os participantes em toda oficina. Gravados no estilo podcast, os episódios produzidos pelos estudantes serão veiculados na Rádio Eixo, parceira do projeto.
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Com apoio do FAC-DF, companhia brasiliense de teatro leva projeto Bonecos na Rural para três estados
Os Bonecos na Rural, de Brasília, vão viajar do Cerrado para o sertão para levar teatro, formação e consciência ambiental a comunidades quilombolas, escolas do campo e vilas ribeirinhas de Minas Gerais, Goiás e Bahia. O projeto, idealizado pela companhia brasiliense Cidade dos Bonecos, conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O grupo apresenta o espetáculo A Flor do Sertão, que trabalha elementos do regionalismo, especialmente da cultura nordestina. Uma história que mescla questões de poder, cangaço e coronelismo com elementos da convivência do povo com o meio ambiente e as condições climáticas marcantes da região. Com um cenário montado por xilogravuras e elementos pensados no movimento armorial — fundado pelo escritor Ariano Suassuna —, que dão um ar de pesquisa e erudição à cultura nordestina, a história de amor e posse, conflito e heroísmo apresenta ícones da literatura e dos contos brasileiros, como o Homem da Meia-Noite (do Recife), o Boi-Bumbá (da região Norte e Nordeste), bonecos de mamulengo, considerados patrimônio imaterial da cultura brasileira, e até uma repentista que canta rap, para tornar a peça ainda mais próxima das crianças e jovens dessas comunidades. Primeira etapa da turnê começou em Montes Claros (MG), no dia 6; segunda fase será em Goiás, e a terceira, na Bahia | Foto: Divulgação “A cultura popular é a representação maior do povo, o que identifica as pessoas. Esses elementos ajudam a compor a diversidade e a pluralidade”, avalia o fundador e diretor da companhia, Dom Rodrigo, que é filho de pai cearense e mãe paraibana, e usou as próprias raízes como fonte de inspiração para a construção do espetáculo. Ele conta que a história foi escrita em 2005, com a primeira montagem em 2006 e que, apesar das questões abrasileiradas, a base do espetáculo está na literatura grega, no conto de Perséfone. Já a técnica, conhecida como bonecos de balcão, é baseada em uma técnica japonesa milenar, e usa até três manipuladores de bonecos para a contação das histórias. [LEIA_TAMBEM]O projeto passa pelo interior do Brasil, em pequenas vilas, com apresentações ao ar livre, em praças e em locais com espaços próprios. Mas, segundo Dom, escolas e igrejas são verdadeiros polos de encontro. Nos colégios, os professores também participam de oficinas de construção de bonecos com materiais recicláveis para aprenderem técnicas simples, que podem ser replicadas em sala de aula. Ao final, recebem um kit pedagógico completo e criativo, com materiais e ideias para adaptarem à realidade local e dos estudantes. Para complementar a formação, os educadores terão acesso exclusivo à websérie Teatro de Formas Animadas, que apresenta, entre outras coisas, conteúdos sobre manipulação de bonecos, teatro de sombras e confecção de personagens. Palco para todos A companhia tem compromisso com a inclusão. Por isso, todos os espetáculos têm a montagem acompanhada por mediação cultural, tradução em Libras e audiodescrição. A sustentabilidade também faz parte da trajetória do grupo. Com a Usina Solar sobre Rodas, o projeto gera energia limpa em todas as atividades e confirma o próprio objetivo da peça, de conscientizar a população. “A arte é onde consigo dar o meu melhor e retribuir o meu melhor para a sociedade. Essas comunidades na invisibilidade social são onde o nosso trabalho faz mais sentido. A arte dentro do social e do educacional é onde nos encontramos. E as pessoas que trabalham comigo na companhia estão mergulhadas nesse objetivo e nessa caminhada, de que a arte deve ser compartilhada como uma questão de sobrevivência e de fazer sentido, chegando a quem realmente precisa dela”, reflete o idealizador. A primeira etapa da turnê começou em Montes Claros (MG), no dia 6 deste mês, e chegou a Paracatu (MG) nos dias 8 e 9. A segunda etapa vai passar por Goiás, em Alto Paraíso, Povoado do Mesquita e Cidade Ocidental. Já a terceira será na Bahia, nas regiões ribeirinhas e vilas de pescadores de Canavieiras. A Cia. Cidade dos Bonecos foi fundada em 2001, no Gama, com o olhar voltado à educação e à cultura no Distrito Federal. Criada pelo artista Domingos Rodrigo, o grupo busca a interação lúdica e inclusiva entre os diversos públicos para fomentar experiências inovadoras e sempre fortalecer a missão da companhia de tornar a arte um caminho acessível.
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Primeira edição do projeto Luz, Som e Ação marca trajetória profissional de diversas mulheres
A primeira edição do projeto Luz, Som e Ação chegou ao fim com impacto direto e expressivo na vida profissional de dezenas de mulheres. Viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, a iniciativa ofereceu, de forma gratuita, cursos técnicos nas áreas de roadie e técnicas de iluminação e som — funções tradicionalmente dominadas por homens no setor cultural. Com turmas de 30 alunas, o projeto formou 60 mulheres no Instituto Federal de Brasília (IFB), no Recanto das Emas, e no espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia. Projeto Luz, Som e Ação formou 60 mulheres no Recanto das Emas e em Ceilândia, com cursos de roadie e técnicas de iluminação e som | Fotos: Jully Kathleen Com 119 inscrições de participantes vindas de 20 regiões administrativas do Distrito Federal, a ação mostrou sua capilaridade e relevância. Para a idealizadora do projeto, Ellen Oliveira, o projeto é um exemplo do papel das políticas públicas na promoção da inclusão produtiva e na redução das desigualdades de gênero: “Há uma grande dificuldade de encontrar mulheres nas áreas técnicas, o backstage ainda é um ambiente muito masculinizado. Nosso intuito é mostrar que é possível elas atuarem nesses espaços e que existe mercado para isso, faltam cursos para a capacitação. Tem mulheres, faltam oportunidades”, afirmou. Projeto foi realizado com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF) [LEIA_TAMBEM]As alunas tiveram a chance de aplicar os conhecimentos adquiridos no festival Divas do Samba, evento que também tem como princípio a valorização da equidade de gênero. Ellen explicou, ainda, que o objetivo principal foi abrir caminhos reais para a inserção profissional das participantes, além do caráter exclusivo da formação ter contribuído para um ambiente mais acolhedor e estimulante. “Por ser um curso só para mulheres, elas se sentiram mais à vontade para perguntar, tirar dúvidas e compartilhar experiências. Muitas disseram que foi uma porta de entrada para o mercado”. A faixa etária das participantes variou entre 25 e 40 anos. A publicitária Sâmela Borges participou do curso e ressaltou a importância do aprendizado, não apenas para o currículo, mas para o desenvolvimento pessoal. “Gostei bastante da troca de experiências, de ver outras mulheres que estão passando pela mesma busca. Saindo daqui eu vi que tem uma ampla gama de possibilidades, vou sair daqui mais completa como profissional e como uma pessoa criativa também”, declarou. Todos os cursos contaram com intérprete de Libras e recursos de audiodescrição, garantindo acessibilidade para todas as alunas. A idealizadora também destacou a importância do apoio financeiro do FAC: “É fundamental que existam esses aportes para que possamos ampliar oportunidades. A ideia é dar continuidade ao projeto, com novos módulos, e seguir formando mais mulheres ao longo do tempo”.
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Final de semana tem mostra de filmes da América Latina, Expotchê, Feira do Livro, Agitaê e muito mais
De exposições fotográficas no Museu Nacional da República e mostra de filmes da América Latina a shows gratuitos, espetáculo circense e imersão cultural na Expotchê: o final de semana do brasiliense será agitado. A Agência Brasília listou as principais opções de lazer promovidas em equipamentos culturais do Governo do Distrito Federal (GDF) e com apoio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur). Confira! A dupla Wilian e Marlon do festival Agitaê, marcado para este sábado (14), a partir das 18h, no Estacionamento 9 do Parque da Cidade | Foto: Divulgação Experiência gaúcha Ainda dá tempo de conferir a 32ª edição da Expotchê, tradicional evento em celebração à música, dança, gastronomia e tradições do Rio Grande do Sul. Os estandes estarão disponíveis até este domingo (15), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. A grande novidade deste ano é o Churras Tchê – 1º Festival de Churrasco da Expotchê, trazendo o tradicional churrasco gaúcho. A Setur-DF conta com um espaço na estrutura, onde o visitante pode conhecer delícias brasilienses: cafés, mirtilo, cachaças, vinhos e muito mais. Outras atividades são listadas no Instagram do evento, que tem entrada gratuita na primeira hora de atividade. De segunda a quinta, a Expotchê vai das 16h às 23h, e das 11h às 23h de sexta a domingo. Feira do Livro [LEIA_TAMBEM]Um dos eventos mais aguardados pelos leitores brasilienses anualmente, a Feira do Livro de Brasília termina neste sábado (14). A edição deste ano foi voltada ao meio ambiente e sustentabilidade, conectando literatura, Cerrado e conscientização ambiental. O evento ocorre no Complexo Cultural da República, com sessões de conversa, oficinas educativas, contação de histórias, feira de expositores da economia verde, lançamentos literários com autores e venda de livros. O funcionamento é das 8h às 20h20 de segunda a quinta, das 8h às 22h nas sextas e das 9h às 22h aos sábados. Shows Para aqueles que desejam programações noturnas, que tal se divertir no Agitaê? O evento promovido com apoio do GDF tem entrada gratuita e será neste sábado, a partir das 18h, no Estacionamento 9 do Parque da Cidade. Com o lema “É cultura, é festa, é movimento!”, o Agitaê terá apresentações de Mitiê do Brasil, Wilian e Marlon, Leon Correia, Klebbin, Nego Rainner e DJ Geovana. Os ingressos estão disponíveis pela plataforma Digital Ingressos. Circo Para esta sexta-feira, a opção é o espetáculo O Circo dos Irmãos Saúde, promovido com recursos do FAC-DF. A peça sobre convivência entre irmãos promete arrancar gargalhadas do público, em celebração aos 25 anos de trajetória dos palhaços e artistas de rua Xaubraubrau e Raquaquá. O evento gratuito será na Feira do Park Way, no Núcleo Rural Vargem Bonita, a partir das 19h30. O espetáculo O Circo dos Irmãos Saúde celebra os 25 anos de trajetória dos palhaços e artistas de rua Xaubraubrau e Raquaquá | Foto: Divulgação Sétima arte E que tal um cineminha? Um dos principais equipamentos de cultura do DF, o Cine Brasília receberá a Oitava Mostra de Cinema Latino-Americano e Caribenho, que segue em cartaz até o dia 18 deste mês. Serão exibidos 15 filmes de diversos gêneros e países, com entrada gratuita e sessões para todas as idades. A mostra é uma oportunidade para conhecer a pluralidade das narrativas e dos estilos cinematográficos que compõem o panorama latino-americano e caribenho, promovendo o intercâmbio cultural e o fortalecimento dos laços entre as nações. A programação está disponível no Instagram do Cine Brasília e do Grupo dos Países da América Latina e do Caribe. Ancestralidade A cultura afro-brasileira e o protagonismo feminino também estarão em destaque neste final de semana, com o festival Yabás Deusas Negras, no Complexo Cultural de Samambaia. Aberto na última segunda-feira (9), o evento vai até domingo, com exposição educativa, oficinas culturais e gastronômicas, sessões de conversa e espetáculos musicais. A proposta conta com recursos do FAC-DF e homenageia as orixás femininas Oxum, Iemanjá, Iansã, Nanã, Obá e Ewá. No sábado, haverá oficinas de temas diversos a partir das 14h e um cortejo com lavagem ritualística às 20h. No domingo, as formações começam às 9h30 e seguem até as 16h, quando ocorrerá um bate-papo sobre as orixás femininas e apresentações artísticas. As atividades são gratuitas e para participar basta retirar o ingresso na plataforma parceira. Para quem deseja conhecer mais sobre o folclore brasileiro, o Museu Nacional da República recebe exposições do 4º Fórum Internacional da Amazônia. Na Galeria 3, a mostra Sairé: Celebração, Louvor e Disputa dos Botos, do paraense Alexandre Baena, traz o rito cultural-religioso e a famosa disputa dos botos tucuxi e cor-de-rosa. A festividade anual é capturada pelas lentes do artista valorizando a cultura e a tradição secular de Alter do Chão e da região oeste do Pará. A mostra Sairé: Celebração, Louvor e Disputa dos Botos, do paraense Alexandre Baena, traz o rito cultural-religioso e a famosa disputa dos botos tucuxi e cor-de-rosa | Foto: Divulgação/Alexandre Baena Os visitantes poderão apreciar também a exposição Mirasawá: O que a tempestade não leva, da artista Moara Tupinambá. Disponível na Galeria 2, a mostra trata da espiritualidade, filosofia, rituais e percepções indígenas. São apresentadas duas séries distintas: uma dedicada às mulheres indígenas e outra que discute a problemática das doenças tropicais e o genocídio dos povos originários, explorando o surgimento de epidemias e o desmatamento descontrolado na região amazônica. O museu funciona de terça a domingo, das 9h às 18h30, com entrada gratuita. História O Museu Nacional da República também recebe a exposição Que país é este?, que reúne obras do fotógrafo, repórter e cineasta Jorge Bodanzky produzidas durante a ditadura militar brasileira - 1964 a 1985 -, incluindo trechos de sete filmes dirigidos por ele, fotografias e projeções em Super 8, e reportagens audiovisuais feitas para a televisão alemã. Nascido em São Paulo em 1942, Bodanzky é filho de austríacos que imigraram para o Brasil fugindo da perseguição nazista. Em 1964, ingressou na segunda turma da recém-criada Universidade de Brasília (UnB). Dois anos depois, com o cerco da ditadura militar, seguiu para a Alemanha, onde estudou cinema, e retornou ao país natal em 1968. Na mesma época, passou a fotografar para as revistas Manchete e Realidade, entre outras, além de ter estreado como diretor de cinema com o média-metragem Caminhos de Valderez, codirigido com Hermano Penna, e filmado em Brasília. A exposição Que país é este?, do fotógrafo, repórter e cineasta Jorge Bodanzky, está no Museu Nacional da República | Foto: Divulgação/ Jorge Bodanzky Gratuidades O Jardim Botânico de Brasília (JBB) estará de portas abertas para a população neste final de semana, das 8h30 às 17h. Criado em 1985, o espaço é uma das principais áreas de conservação do Cerrado e promove educação ambiental, pesquisa científica e lazer por meio de trilhas, jardins temáticos e espaços de visitação. De terça a sábado, a entrada custa R$ 5 por pessoa; aos domingos, é gratuita, pelo programa Lazer Para Todos, política pública de ampliação do lazer criada por este GDF em março deste ano. Com o Vai de Graça, a população pode acessar este e outros equipamentos culturais sem preocupação em relação ao deslocamento. Lançado no final de fevereiro, o programa permite a gratuidade nos ônibus e no metrô aos domingos e feriados. Além disso, o horário de atendimento do metrô foi ampliado para o período das 7h às 21h30 - antes fechava às 19h -, garantindo mais mobilidade aos cidadãos.
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Fim de semana tem muitas atividades gratuitas com shows, literatura e arte em todo o DF
O fim de semana no Distrito Federal promete opções de lazer para todos os gostos e idades. Entre as atrações estão um festival musical, exposições e um projeto literário voltado para a criançada. Para quem prefere curtir o conforto de casa, a dica é a estreia da Rádio Criolina, que vai ao ar neste sábado (31), às 21h, pela Rádio Câmara FM (96.9 MHz), e por mais de 1.400 emissoras parceiras espalhadas pelo país. Calango Careta é uma das atrações da Mostra Cultura Candanga, que tem programação gratuita no sábado (31) e no domingo (1º/6), na Feira da Torre de TV | Fotos: Divulgação Realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), a temporada de 2025 da Rádio Criolina apresenta um formato inédito que, além da seleção musical focada na música brasileira contemporânea, conta com entrevistas e recomendações de artistas do DF. Também serão produzidos 16 programas especiais atravessando a história da capital brasileira com rock, reggae, rap, MPB e música instrumental. Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga, recebe, até 8 de junho, o projeto Toca Literária do Cerrado Atração para o público infantil está garantido pela 3ª edição do projeto Toca Literária do Cerrado, realizado com recursos do FAC-DF. Gratuito e aberto ao público, principalmente para estudantes do ensino fundamental da rede pública, o Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga, vai promover, desta sexta-feira (30) a 8 de junho, uma experiência artístico-ambiental, com atividades que despertam o cuidado com o planeta, a valorização do Cerrado e a importância da sustentabilidade. O espaço montado especialmente para o projeto conta com uma geodésica de bambu, uma estrutura feita com material de bioconstrução, decorada com elementos da fauna e flora do Cerrado, e muitos livros literários e informativos sobre biodiversidade. O cenário lúdico será o ponto de encontro para rodas de leitura, oficinas, vivências e passeios guiados que integram arte, literatura, educação ambiental e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Festival Quebradas leva música, intervenções poéticas e de grafite e feira a Planaltina Para quem quer curtir uma programação cheia de representatividade, o Festival Quebradas chega em Planaltina neste sábado (31) com atrações que celebram a cultura das periferias. O evento contará com circuito de ciências, o lançamento do livro Do rascunho à Obra: a Quebrada que Lê Também Escreve, batalhas de rimas, shows e performances de artistas locais e nacionais que carregam a alma e a potência cultural das periferias. Além disso, o festival terá intervenções poéticas e de grafite, discotecagem, e uma Feira de Quebrada com a presença de empreendedores locais que apresentarão produtos únicos, ideias inovadoras e muita troca. Com o apoio da Secec-DF, o evento mostra que a cultura é a chave para transformar realidades e fortalecer o sentimento de comunidade. 4ª edição da Mostra Cultura Candanga Baque Folha é um dos grupos que se apresentam na Feira da Torre de TV no fim de semana Nos dias 31 de maio e 1º de junho, a Feira da Torre de TV vai ferver com a quarta edição da Mostra Cultura Candanga. Com uma programação totalmente gratuita, o evento celebra as raízes culturais do DF e de outras regiões do país, com ritmos, cores e tradições populares em um só lugar. A mostra é realizada pela Associação Cultura Candanga e pelo grupo cultural Pé de Cerrado, com recursos do FAC-DF. No palco, entre os artistas da casa, além dos anfitriões do Pé de Cerrado, se apresentam Baque Folha, Coco dos Encantados, com participação especial de Nãnan, Orquestra Alada Trovão da Mata, Sambadeiras de Roda, Calango Careta e a Quadrilha Junina Si Bobiá a Gente Pimba. Vai de Graça Quer aproveitar as atrações do fim de semana? O Vai de Graça, benefício do Governo do Distrito Federal (GDF), permite a gratuidade nos ônibus e metrô aos domingos e feriados para milhares de pessoas. Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática da catraca. [LEIA_TAMBEM]Para quem não tem nenhuma das opções, pode utilizar cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô. Serviço Toca Literária do Cerrado Data: até 8 de junho → Local: Parque Ecológico Saburo Onoyama – St. C Sul Qsd Ae Qsc 26, 10 - Taguatinga → Entrada gratuita → Inscrições: tocaliteriadocerrado@gmail.com 2ª edição do Festival Quebradas → Data: 30 de maio → Horário: às 14h → Local: Faculdade UnB de Planaltina (das 14h às 18h) e no Bar do Carlinhos – Parque de Exposições de Planaltina (das 19h às 23h) → Entrada gratuita 4ª Mostra Cultura Candanga → Data: 31 de maio e 1º de junho → Horário: 16h → Local: Feira da Torre de TV → Entrada gratuita Rádio Criolina → Aos sábados, às 21h, na Rádio Câmara FM (96.9 MHz). Ouça também pelo site.
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Livro apoiado pelo FAC promove debate e visibilidade a pessoas com deficiência
Piauiense radicada no Distrito Federal, a escritora Eva Leite, 59 anos, lança, no dia 22 de maio, a terceira edição do livro Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas. Revisada e ampliada, a nova versão da obra biográfica traz, além do relato da própria autora que vive há 38 anos com lesão medular, depoimentos de outras pessoas com deficiência. Ao incluir outras vozes, a publicação busca enriquecer e aprofundar o debate sobre os desafios e vivências cotidianas da comunidade PcD. No dia 22 de maio, a escritora Eva Leite lança a terceira edição do livro 'Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas' | Foto: Gláucia Souza “Tive a intenção de escrever esse livro logo após meu acidente, em 1987. Mas foi um caminho muito longo. Foram 14 anos até escrever as primeiras frases. Fiquei muito feliz que deu certo. Publiquei a primeira edição em 2004, fiz a segunda edição com 1,5 mil exemplares. Hoje tenho apenas dois livros destes exemplares. Então surgiu a ideia de voltar a trabalhar com ele. Dar uma melhorada, alterar algumas coisas, deixar mais atualizado e informativo”, conta. Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e com a bagagem de quem já publicou cinco livros, Eva revisitou a obra original com um novo olhar. Além de tornar a narrativa mais fluida, ampliou os temas abordados ao incluir relatos de amigos com diferentes deficiências, como surdez e cegueira. [LEIA_TAMBEM]“Na primeira edição, eu falava muito de mim. Agora já inseri mais depoimentos de pessoas com deficiência falando de sua visão de mundo. Também percebi que a minha forma de escrever mudou. Logicamente com a experiência fui ganhando e agregando mais valor à minha escrita e quis mostrar essa outra forma de me comunicar”, explica a escritora. A acessibilidade sexual se tornou um dos principais temas de Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas. Eva faz isso contando, por exemplo, a experiência com a maternidade. Ela engravidou após a lesão, em 1993, e teve a filha Isabel. “A questão afetiva é um grande mito. Apesar das coisas estarem melhorando muito, ainda há o velho preconceito. O livro tem a intenção de mudar a cabeça das pessoas e mostrar que é possível para uma pessoa com deficiência ter uma vida normal: trabalhar, namorar, casar e ter filhos. Tudo é possível, e a obra busca esclarecer esses pontos”, comenta. O lançamento da terceira edição será na Casa de Cultura do Varjão, a partir das 16h30. Antes da sessão de autógrafos, Eva Leite conduzirá uma palestra seguida de um debate aberto ao público sobre os temas abordados no livro. Lançamento do livro Minha Vida Tem Rodas, Meus Sonhos Têm Asas – 3ª edição ⇾ Quando: 22 de maio, quinta-feira, às 16h30 ⇾ Onde: Casa de Cultura do Varjão – Quadra 2, Conjunto B, Lotes 1 e 2 ⇾ Quanto: Entrada franca ⇾ Informações: https://agendaculturalbrasilia.art.br/minhavidatemrodas/
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Com recursos do FAC, festival Divas do Samba anima Clube do Choro neste sábado (7)
Música popular cantada por mulheres de todo o Brasil. O festival Divas do Samba começou na sexta-feira (6) e segue animando o público neste sábado (7), a partir das 19h, no Clube do Choro de Brasília. A iniciativa, que completa dez anos de história neste ano e está na quarta edição, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A entrada é gratuita mediante 1 kg de alimento não perecível. Programação deste sábado (7) do Festival Divas do Samba, no Clube do Choro, terá apresentações de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Foram selecionados nomes locais e nacionais, que são referência no gênero musical. O primeiro dia de festa recebeu Clécia Queiroz, Karla Sangaleti e Mirian Marques. Já neste sábado será a vez de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri ocuparem o tablado. Antes das apresentações deste sábado, haverá um bate-papo sobre as culturas tradicionais e o protagonismo feminino no samba, a partir das 10h, na Praça dos Orixás, seguido por uma oficina de Samba de Roda, conduzida pelo Coletivo das Yás do DF e Entorno e pelo grupo Sambadeiras de Bimba. O samba de roda foi o principal ritmo apresentado pela cantora Clécia Queiroz, que estreou no Clube do Choro. “É um espaço muito conhecido no país inteiro e é uma alegria e uma honra estar aqui, especificamente em um festival de mulheres. É uma alegria trazer o samba da Bahia para cá”, disse. “As mulheres sempre estiveram muito presentes no samba, embora tenham sido invisibilizadas por muito tempo. São elas que organizam as festas de samba lá na Bahia e ter um evento de mulheres à frente de tudo é de uma importância enorme.” A cantora Karla Sangaleti destaca a importância do FAC-DF: “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas” Para a cantora Karla Sangaleti, a oportunidade demonstrou a força brasiliense em cultuar o samba. “Temos que nos fortalecer e mostrar para Brasília e para o Brasil que as mulheres fazem música, e fazem bem, tocam muito bem”, frisou ela, que já participou de outras iniciativas financiadas pelo FAC. “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas.” Incentivo A equipe do Divas do Samba é majoritariamente feminina, com mulheres presentes desde a coordenação do evento à parte técnica e de direção de palco. A primeira edição do festival foi em dezembro de 2014, na Torre de TV. Em 2019, ocorreu no Museu Nacional e, em 2022, estreou no Clube do Choro. “O projeto sempre foi patrocinado pelo FAC e isso é extremamente importante para que a gente realize outras edições. Então, quando temos o FAC e o Clube do Choro, que é um espaço muito especial e considerado patrimônio do nosso país, estamos vendo Brasília abraçando o projeto como incentivo à cultura, ao samba, aos artistas locais e nacionais”, salientou uma das coordenadoras do festival, Ana Gabriela Gonçalves. O FAC alcançou o maior valor destinado à produção cultural neste ano, com destinação de R$ 82 milhões para editais, considerando os certames anuais, sem saldos remanescentes. “Apoiar projetos que celebrem a nossa diversidade destacando a presença feminina em manifestações culturais tão representativas é extremamente importante e um dos pilares do FAC, programa essencial de fomento à cultura e à inclusão no DF. Cultura e entretenimento caminhando juntos, gerando emprego, renda e mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser”, enfatizou a vice-governadora, Celina Leão.
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