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Confraternização de Natal homenageia doadoras de leite humano do DF

Celebrar a vida de quem acabou de nascer e foi salvo pelo leite materno. Na confraternização de fim de ano dos 14 bancos de leite distribuídos pelo DF, a comemoração é conjunta: mães, profissionais de saúde e doadoras comemoram a parceria durante o processo de amamentação dos pequenos que chegaram ao mundo. Confraternização no Hospital Regional de Taguatinga homenageou doadoras de leite materno | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta-feira (6), a ceia de Natal foi da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), umas das unidades referência no Banco de Leite Humano (BLH). “Há mais de 20 anos a gente tem a festa de natal das doadoras de leite materno, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Fazemos uma homenagem para elas, uma festa de gratidão pelo que fazem”, conta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Graça Cruz. “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa” Nathan Lucas Soares, marido de Karoline Pereira, atendida no HRT Durante o evento, todas as doadoras, tanto antigas quanto atuais, além de parceiros e voluntários da causa, são convidadas a celebrar. As voluntárias promovem atividades especiais, como sessões de auriculoterapia, maquiagem e tranças de cabelo para as mães e familiares presentes. Evento em Taguatinga O BLH do HRT nasceu em 1978, por meio de um grupo de médicos e de integrantes do Rotary Club, associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários. As primeiras doações vieram da Casa da Amizade de Taguatinga, organização que tem por objetivo levar ações sociais para a população. Com mais de 40 anos de parceria, o Rotary cede, todos os anos, a sede de Taguatinga Norte para a comemoração. “Nada mais especial do que reunir todo mundo: os profissionais, pessoas que já passaram pelo BLH e que deixou uma história e o Rotary, que foi um dos pioneiros e que ajudou a fundar o banco de leite no HRT”, celebra a chefe do banco de leite do HRT, Natália Conceição. “Eu gosto de pensar que a nossa vida é uma plantação e uma colheita, e eu vejo esse momento como um grande colheita: estamos vendo frutos que vão prosperar e crescer.” Suporte às famílias “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível”, diz a estudante Karoline Pereira, com o filho, Piter, e o marido, Nathan Karoline Pereira, 23, tem muitos motivos para celebrar todo o acolhimento que recebeu no banco de leite de Taguatinga. O bebê dela nasceu em um hospital em Goiânia, onde ela foi informada que não conseguiria amamentar devido à falta de leite e por questões biológicas. Em Brasília, o diagnóstico foi diferente. Ao chegar ao banco de leite de Taguatinga, a estudante descobriu que tinha fartura de leite e que, apesar do desafio para a pega do bebê no peito, ela conseguiria amamentar. A estudante chegou ao banco de leite em setembro, muito apreensiva com o filho Piter no colo, que tinha apenas cinco dias de vida. “Ele estava muito magro e já tinha perdido mais de 300 gramas desde o nascimento”, contou. A família passou a ir todos os dias ao banco de leite, e, em um mês recebendo o apoio da equipe, o bebê de Karoline recuperou todo o peso de quando nasceu. “Com paciência e carinho pela equipe do hospital, ganhei confiança para amamentar”, disse. “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível. As meninas me ajudaram a realizar esse sonho. Se não fossem elas, eu acho que eu não teria conseguido”. Símbolo de perseverança e dedicação da família, Piter agora está com 6 quilos. A conquista é reconhecida pelo pai, Nathan Lucas Soares, 22, como um trabalho conjunto e de excelência: “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa. Só temos a agradecer por tornarem a maternidade algo mais leve”.

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Abertura de força-tarefa destaca dedicação dos servidores do HRT no Outubro Rosa

O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está mais bonito nesta semana. Uma decoração especial foi montada para marcar a 9ª edição da força-tarefa de reconstrução de mamas, realizada durante o Outubro Rosa. Neste ano, 50 mulheres passarão pelo procedimento. A abertura oficial da iniciativa, na noite desta terça-feira (15), destacou a dedicação dos servidores e a abrangência dos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nós temos uma linha de cuidado fortalecida e estamos trabalhando todos os dias. Vamos muito além da reconstrução, vamos na prevenção, na dignidade, na volta da autoestima dessas mulheres”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Em nome do governador Ibaneis Rocha, ela destacou que, ao longo dos nove anos, já foram contempladas 386 mulheres. Além disso, explicou que a SES-DF fortaleceu o acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e ampliou o número de mamografias realizadas por mês para mais de dois mil procedimentos. “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o serviço ofertado para o atendimento às mulheres desde o diagnóstico até o apoio após cirurgias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de abertura destacou servidores que vão além das obrigações e se dedicam como voluntários nas ações de cura do câncer de mama. É o caso da técnica de enfermagem Maria Ivaneide da Silva. Além de preparar os equipamentos para as cirurgias, ela confecciona batas, lençóis, toucas e outros itens para equipes de saúde e pacientes, sempre com destaque para a cor rosa. “Estamos em prol de uma causa nobre, de uma questão da saúde das mulheres”, destacou. Em 2024, a força-tarefa reúne mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 30 profissionais de outras áreas, desde a decoração dos locais até a micropigmentação da mama (técnica para reconstruir as aréolas dos seios). Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, José Williams Cavalcante, essa dedicação de servidores e de voluntários merece ser reconhecida. “Todos se integram por amor ao trabalho e aos pacientes. É muito gratificante”, ressaltou. O evento contou com a participação do deputado distrital Jorge Vianna e do diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Também participaram representantes da vice-governadora Celina Leão, dos senadores Damares Alves e Izalci, do deputado distrital Daniel de Castro, e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Houve ainda apresentações do coral do Colégio Saber Educação Cristã Madrigal Lamuwel e da Escola de Música Banzos. Força-tarefa Nesta semana, a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Além das 50 mulheres beneficiadas no HRT, outras dez irão passar pela reconstrução mamária. Dessa vez, no Hospital Regional de Ceilândia, entre 21 e 25 de outubro. Além disso, mais 15 pacientes farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. *Com informações da SES-DF

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Profissionais da força-tarefa em oncologia recebem ‘moção de louvor’

Profissionais da Saúde do Distrito Federal receberam moção de louvor da Câmara Legislativa (CLDF) pela atuação na chamada “Força-Tarefa Oncológica.” Foram homenageados 160 integrantes das equipes do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e do Hospital Sírio-Libanês, componentes desse trabalho em conjunto. [Olho texto=”“Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária da Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A força-tarefa teve início em 15 de julho, a partir da entrega de um plano de ação com propostas emergenciais de curto prazo. A intenção era amenizar a espera por consultas de pacientes oncológicos na capital federal. Todas as listas para cirurgias com médicos especialistas foram reduzidas em cerca de 50%. Dentre as estratégias adotadas, estão a qualificação de dados inscritos no Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e a ampliação do número de consultas e demais serviços relacionados durante os horários em dias de semana e aos sábados. “Aqui fica um exemplo da capacidade de nossos trabalhadores, gestores e professores. Fica também a nossa gratidão, o nosso orgulho e o nosso sentimento de dever cumprido com os pacientes oncológicos do DF”, celebrou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, uma das agraciadas. A secretária Lucilene Florêncio entre o deputado distrital Eduardo Pedrosa e a promotora Hiza Carpina, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A integração entre o corpo técnico dos quatro hospitais também foi enaltecida pelo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Juracy Cavalcante, outro homenageado. “O diálogo e a união de forças prevaleceram e estamos aqui, hoje, celebrando um resultado importantíssimo para a população de usuários de saúde do DF.” A força-tarefa deve permanecer. “A população pode esperar a continuidade do trabalho com um foco bem claro e estabelecido: instituir a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, garantiu o assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas, também agraciado pela moção de louvor. Reconhecimento A homenagem foi proposta pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa, presidente da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer, parceira nesse trabalho conjunto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado creditou o sucesso da força-tarefa, principalmente, ao esforço e à dedicação dos profissionais da área da saúde atuando diretamente na ação. “Reflete o comprometimento com a sociedade e uma preocupação que transcende os interesses puramente profissionais. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pessoas no momento em que elas mais precisam”, reconheceu o parlamentar. Participaram da solenidade, na noite de segunda-feira (11), também a promotora de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Hiza Carpina; a gerente de Atenção à Saúde do HUB (UNB/Ebserh), Ana Patrícia de Paula; e a coordenadora da Residência Médica da Oncologia do Hospital Sírio Libanês, Tatiana Strava Correa. *Com informações da SES-DF

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HRT faz força-tarefa de cirurgias e libera leitos no início do Carnaval

A manhã de sábado de Carnaval foi movimentada no centro cirúrgico do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Até 12h, seis pacientes que aguardavam por procedimentos na área de ortopedia foram atendidos. “A equipe toda está trabalhando no centro de trauma, comprometida com nosso compromisso de zerar as filas de cirurgias no DF. Como secretária, estou trabalhando por uma gestão participativa e colaborativa para chegarmos juntos à excelência no atendimento à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Entre os pacientes atendidos, estavam uma criança e um idoso que se machucaram por conta de quedas e quatro adultos com fraturas causadas por acidentes de trânsito. “Há muita demanda na ortopedia, principalmente entre os motoqueiros”, explica o superintendente da Região Sudoeste de Saúde José Williams de Oliveira. A força-tarefa teve o apoio de médicos voluntários: o anestesista Antônio Iona Rocha e o ortopedista Edmon Fernando Araújo. Foto: Divulgação/Agência Saúde Além de ajudar a reduzir a lista de espera pelos procedimentos ortopédicos, os atendimentos do sábado foram importantes para liberar leitos no início do Carnaval. “Dos seis pacientes, cinco já terão alta hoje”, explica Williams de Oliveira, que é ortopedista e participou das cirurgias. O HRT deverá funcionar ao longo de todo o feriado em plantão 24 horas, assim como os demais hospitais regionais, as unidades de pronto-atendimento (UPAs) e a Casa de Parto de São Sebastião. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aos 44 anos, Banco de Leite Humano do HRT é referência mundial de qualidade

Em 1978, os pediatras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) notaram que a incidência de recém-nascidos e crianças com diarreia e doenças respiratórias vinha crescendo no Distrito Federal. A dificuldade das mães na amamentação e o forte investimento da indústria alimentícia no consumo da fórmula desenvolveram alergias de crianças ao leite artificial. O Brasil ainda não tinha uma política de incentivo ao aleitamento materno. [Olho texto=”“Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”” assinatura=”Valcilene Pinheiro, chefe do Banco de Leite do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe médica, em conjunto com o Rotary Clube Taguatinga Norte, decidiu, então, replicar em Brasília um modelo implantado no Rio de Janeiro e em outras três cidades brasileiras (Porto Alegre, São Paulo e Ribeirão Preto). Nascia em 19 de setembro daquele ano o Banco de Leite Humano do HRT, o primeiro do DF e o quinto do país. Aos 44 anos completados em 2022, o espaço é referência na coleta, no processamento e na distribuição do leite materno, tanto distrital quanto nacional e mundial. É frequente profissionais de outros estados e países recorrerem à unidade para treinamentos por indicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O Governo do DF tem bancos de leite em dez hospitais regionais responsáveis por receber, pasteurizar e repassar o alimento a recém-nascidos em internação neonatal. Também orientam as mães na prática da amamentação e na melhor pegada do bebê ao bico do seio, um ato que, por ser menos instintivo do que parece, causa desconfortos e feridas, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula quando o líquido começa a empedrar no peito. De setembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”, explica a chefe da unidade do HRT, Valcilene Pinheiro. É o caso do pequeno Bernardo, que nasceu de 30 semanas e estava com três semanas de vida quando a equipe da Agência Brasília visitou o banco de leite. Junto da mãe Rafaela Eugênia Ribeiro, 18 anos, ele se alimentava por uma sonda, mas também já conseguia sugar o alimento do peito da mãe. A jovem conta que ficou preocupada em saber como o menino seria nutrido, já que ela não conseguia alimentá-lo nos primeiros dias de nascimento e internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRT. “Essa alimentação tem sido fundamental para a recuperação dele”, avalia. A equipe do Banco de Leite do HRT comemora os 44 anos da unidade, completados este ano De setembro de 2021 a setembro de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT realizou 16.917 atendimentos, recebeu 600 doadoras e distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês. O atendimento à amamentação é feito tanto nas dez unidades quanto nos três postos de coleta de Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. Nesse mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar do DF colaborou no recolhimento da coleta domiciliar em 4.012 visitas. A corporação é parceira da Saúde no serviço há 34 anos. A servidora pública Karla Cristina Gonçalves, 35 anos, foi doadora do banco após o nascimento do primeiro filho, há quatro anos. Quando ele completou um ano de vida, ela ficou grávida de novo. Após dar à luz o segundo filho, Karla manteve a alimentação dos dois e as doações e se prepara agora para mais um reforço: está grávida do terceiro filho há cinco meses. “Manterei as doações e a amamentação, sem faltar leite para os meninos. Até porque, quanto mais eles mamam, mais leite o corpo produz”.

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HRT vai dobrar atendimentos oncológicos

Referência no atendimento de diversas especialidades médicas na Região de Saúde Sudoeste, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) vai dobrar a capacidade de atendimentos para primeira consulta na unidade de oncologia. O ambulatório receberá manutenção predial, o que possibilitará a ampliação do setor em cinco novos consultórios. Como tem feito em todas as unidades da rede pública, durante a visita o general Pafiadache elencou os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados no HRT | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além disso, os serviços de manutenção e revitalização atenderão toda a área do ambulatório e outros setores. O secretário de Saúde, general Pafiadache, visitou o HRT na manhã desta terça-feira (7) e conferiu de perto as mudanças que serão implementadas nos próximos dias. [Olho texto=”“É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um dos nossos maiores hospitais, com um centro de radioterapia de primeira, e que oferece muitas especialidades à população da Região de Saúde Sudoeste, e de todo o DF por meio do complexo regulador. Vamos trabalhar ainda mais para oferecer maior agilidade e resolutividade à nossa rede de atenção à saúde”, destaca o secretário de Saúde. A ampliação da oncologia, que começou com a inauguração da central de radioterapia, em 2020, dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT. Acompanhado da secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, da superintendente substituta, Shirlene Pinheiro, da diretora do HRT, Karina Torres, e da diretora administrativa da região Sudoeste, Loyani Ipac, o secretário passou inicialmente pelo pronto-socorro. Ali, pôde observar como os serviços são prestados e os pontos que podem ser melhorados. Foi na emergência que ele conheceu o médico cardiologista Neander Cambraia, que trabalha na unidade há 31 anos. “A gente faz o que a gente pode, da melhor forma possível”, observa o profissional. O médico relatou a rotina dos atendimentos na unidade, elogiou alguns pontos e pediu ao general Pafiadache atenção especial aos pacientes da cardiologia. A ampliação da oncologia dará mais agilidade no atendimento ao paciente da linha de cuidado oncológico, em todos os níveis ofertados pelo HRT “O cateterismo está saindo numa velocidade enorme, mas precisamos também fortalecer o ecocardiograma e os casos cirúrgicos para melhorar as altas e a nossa lotação”, pondera o médico. Do pronto-socorro, o secretário foi para a farmácia, corredor do centro cirúrgico, radioterapia e ambulatório. Durante as visitas nas unidades da rede pública, o general Pafiadache tem elencado os pontos mais urgentes que precisam ser otimizados e buscando as providências dentro da estrutura da pasta. Cirurgias eletivas Foi no HRT que começou a força-tarefa para aumentar a produção cirúrgica, beneficiando quem aguarda há mais tempo por uma cirurgia no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal. Entre sexta e sábado passados, a unidade fez 15 cirurgias ortopédicas, além de outros procedimentos que estão sendo feitos com o acréscimo de mais um turno de trabalho. Outra unidade que também organizou o terceiro turno de cirurgias foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que, assim como o HRT, faz parte da Região de Saúde Sudoeste, formada por Taguatinga, Samambaia, Águas Claras, Recanto das Emas, Vicente Pires e Arniqueira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRSam oferece atendimento voltado para cirurgias eletivas e retaguarda para as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas. O aumento da oferta de cirurgias foi possível graças à organização das equipes de cada unidade de saúde, da disponibilização de 10 mil horas extras por meio do trabalho por tempo definido (TPD) e da remobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias que estavam exclusivamente dedicados ao atendimento à pacientes com covid-19. Outro fator que permite a celeridade na liberação de leitos do HRT é a existência da sala de medicação dia, que foi a pioneira na rede pública de saúde e serviu como modelo para outros hospitais. O serviço favorece a desospitalização, aumentando o giro de leitos e otimizando o uso dos recursos públicos. Funciona assim: pacientes estáveis, que após avaliação médica apresentam condições de seguir o tratamento com medicação oral em casa, recebem alta hospitalar, liberam os leitos e retornam à unidade para receber aplicação intravenosa de antibióticos. Diariamente, cerca de 28 pacientes são atendidos no local. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Odontologia do HRT atende casos de anemia falciforme

A equipe de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga oferece atendimento especializado a pessoas com anemia falciforme. A doença é uma das alterações genéticas mais frequentes no Brasil, que passa dos pais para os filhos, e se caracteriza pela mutação no gene da hemoglobina, produzindo a hemoglobina S.A, manifestando-se com anemia, icterícia, infecções, crises álgicas, úlceras de perna e acidente vascular cerebral. Em adultos, observa-se o maior risco de doenças periodontais e de cárie, não apenas pela utilização de medicamentos que suprimem o fluxo salivar, alterando os fatores de defesa do hospedeiro, mas pela própria característica da depressão, comum nesses pacientes. Outras complicações orais são bem mais frequentes nos pacientes com doença falciforme, como osteomielite, neuropatia do nervo mandibular, dor orofacial e necrose pulpar assintomática. O trabalho da equipe de saúde bucal com um paciente com doença falciforme é ensinar medidas para estimular a adotar hábitos que resultem no autocuidado | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O atendimento a esses pacientes no ambulatório de odontologia do Hospital Regional de Taguatinga é realizado logo após uma detalhada entrevista e exames clínicos, considerando todo o histórico da doença, a tolerância aos procedimentos operatórios e as condições físicas e emocionais do paciente. Uma situação de estresse poderia desencadear uma crise falcêmica. O enfoque da equipe de saúde bucal frente a um paciente com doença falciforme é adotar medidas educativas, estimulando uma maior consciência e autonomia a respeito de sua saúde, com vistas à adoção de hábitos que resultem no autocuidado, como a prevenção da cárie e da doença periodontal. Os procedimentos envolvem instrução de higiene oral, aplicação tópica de flúor, aplicação de selantes e adequação do meio bucal. Atuação da odontologia A cirurgiã-dentista Patrícia Ferreira Gontijo trabalha na Unidade de odontologia do HRT e fala da parceria entre os setores para o melhor atendimento a esses pacientes: “Atuamos conjuntamente com a hematologia. Respondemos pareceres e acolhemos os pacientes com cuidados de atenção primária e especializada. São pacientes com várias comorbidades associadas, que merecem um atendimento humanizado e interdisciplinar”. [Olho texto=”O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês pelo teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O profissional de odontologia atua como integrante multidisciplinar da rede e desenvolve importante função no tratamento da doença, por meio de exames laboratoriais, clínicos e radiológicos, para adoção da conduta mais favorável a esses pacientes. Pessoas com doenças falciformes possuem problemas que podem fazer com que o tratamento desencadeie crises em virtude do risco de infecções, bem como do estresse físico. O cirurgião-dentista deve estar atento a qualquer foco de infecção bucal, atuando no sentido de eliminá-lo para evitar o desencadeamento de uma crise falcêmica. Comitê técnico No Distrito Federal há um comitê técnico dedicado ao estudo de hemoglobinopatias hereditárias, criado por meio de parceria entre a Fundação Hemocentro de Brasília e a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (Abradfal) para cadastrar pessoas com anemia falciforme. Elvis Silva Magalhães é o coordenador científico da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme e coordenador geral da Abradfal. Ele atua com transplante de medula óssea há 16 anos e sabe da importância desse atendimento direcionado. “Essas pessoas não vão ao hospital à toa; quando elas chegam às emergências, é porque não estão suportando mais a dor em casa. E ter profissionais treinados que seguem os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para sanar a dor desses pacientes, é o que a gente busca, porque a dor da doença falciforme é uma dor excruciante”, informa. O que é a doença falciforme? Caracteriza-se pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos. Por causa da aparência, é chamada de falciforme (em forma de foice). Devido a essa alteração, esses glóbulos têm um tempo de vida menor e aumentam o risco de obstrução dos vasos sanguíneos, o que pode levar o paciente a ter dor generalizada, apatia e fraqueza. O diagnóstico da doença falciforme é feito nos bebês, com o teste do pezinho, pois os sintomas aparecem logo nos primeiros quatro meses da criança. Outro meio de descobrir a existência da doença é medir a dosagem de bilirrubina associada ao hemograma em pessoas que não fizeram o teste do pezinho ao nascer. Pacientes com doença falciforme tendem a desenvolver infecções bacterianas orais com mais frequência, devido à mutação dessa hemoglobina. As consultas regulares com um profissional de odontologia são importantes, pois a doença se manifesta também na cavidade oral. Em crianças, pode-se observar hipomineralização em esmalte e dentina e atraso na erupção dos dentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o hematologista necessita de um parecer ou um atendimento especializado, encaminha o paciente à Unidade de Odontologia do HRT. O atendimento no ambulatório do HRT é regulado, e os pacientes são direcionados à unidade via regulação. O atendimento inicial ocorre nas unidades básicas de saúde, que encaminham, quando necessário, os pacientes para outra unidade especializada. Na Região de Saúde Sudoeste, a referência é o HRT, cujo ambulatório oferece atendimento em endodontia, periodontia e cirurgia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mães nutrizes agora têm dois espaços exclusivos no HRT

As mães de recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) agora terão mais privacidade, conforto e acolhimento durante o período de internação de seus filhos. Nesta terça-feira (1°), foram inaugurados dois espaços destinados a essas mães: o Alojamento da Mãe Nutriz e o Espaço de Convivência Nutriz Canguru. Alojamento vai dar mais conforto para as mães que amamentam | Fotos:  Geovana Albuquerque/Agência Saúde Os novos locais foram viabilizados pela coordenação do projeto Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), com o objetivo de acolher mães de bebês prematuros extremos, prematuros ou baixo peso que estão internados na UTI Neonatal e nas enfermarias Canguru. “Qual a mãe que não quer o bem de seu filho? A proximidade dessas mães com esses bebês internados na UTI neonatal trará todo o conforto e amor, ainda mais com essas mães próximas, nestes alojamentos. Queremos que todas retornem para seus lares com seus filhos felizes e saudáveis”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, na cerimônia de inauguração. Na avaliação do gestor, essa é uma iniciativa brilhante, pois as mães terão atividades especiais enquanto estiverem acompanhando seus filhos internados, com humanização e acolhimento, resultando em melhores condições para toda a família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um imenso prazer inaugurar esses dois espaços, pois nosso objetivo é unir mãe e filho, em um único binômio, propiciando acolhimento e humanização”, explica a diretora do HRT, Karina Torres. Os locais foram idealizados para que essas mães nutrizes possam ser alocadas de forma adequada, pois elas, muitas vezes, passam meses acompanhando seus bebês internados. Além disso, com a pandemia da covid-19, essas mães passaram ainda mais tempo isoladas de seus familiares. O superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes de Almeida, explica que a inauguração dos espaços é um projeto de extrema importância que estava parado. “Desde que assumimos a gestão, temos buscado soluções para todas as áreas, tendo em vista que a Região Sudoeste é bem grande e o HRT é um hospital gigante e com grande número de especialidades”, relata. Durante a inauguração, os gestores lembraram que os espaços foram criados para que as mães nutrizes possam ser alocadas de forma adequada e ainda participem de práticas integrativas Alojamento  O Alojamento da Mãe Nutriz recebeu o nome da pediatra Sônia Salviano, que deu início ao projeto Mãe Nutriz, que garantiu ao HRT a distinção “Hospital Amigo da Criança” em 1994. Sônia abraçou a causa do aleitamento materno no HRT e no DF. O alojamento vai funcionar 24 horas. É um espaço próximo à UTI Neonatal que vai abrigar oito dormitórios, além de possuir dois banheiros, proporcionando maior conforto e privacidade para as mães. Espaço O Espaço de Convivência Nutriz Canguru foi batizado com o nome da técnica de enfermagem Jucinéia Valente, que, além da rotina do setor, dedicou seu trabalho a iniciar a organização das mães nutrizes, começando pela confecção das roupas para o Método Canguru. É um ambiente criado para servir de refeitório e para o momento das práticas integrativas. As mães nutrizes poderão utilizar o espaço para leitura, produção de artesanato e diversas outras atividades. [Olho texto=” “Antes a gente ficava lá embaixo nas enfermarias, tinha que se deslocar toda hora para vir até a UTI. Com esse espaço, estamos ao lado da UTI Neonatal e temos mais conforto, tranquilidade e privacidade”” assinatura=”Lidiane Barbosa, mãe de um bebê internado há três meses no HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A importância maior desses espaços é a permanência da mãe junto do bebê 24 horas por dia. Não existe nada mais angustiante para uma mãe do que ter um bebê com a necessidade de um tratamento e precisar ir embora para casa e deixar seu filho no hospital. Ela, presente, pode acolher, tocar em seu filho e ordenhar seu leite para a recuperação de seu bebê”, explicou Sônia Salviano. A pediatra ressalta que o leite materno é específico para o filho. Por isso, a mãe de um bebê prematuro tem um leite com mais defesas e que duram mais tempo. “É um leite diferente, que ajuda na produção do colostro e dura cerca de 28 dias, que é para ajudar na resistência e recuperação. A mãe presente ajuda o filho a se recuperar e receber alta mais cedo”, pontua. Lidiane Barbosa e Jennifer Marcelino são mães de bebês prematuros internados na UTI Neonatal do HRT e estão ocupando o Alojamento da Mãe Nutriz. Elas ficaram felizes com os espaços. “Minha filha está internada há três meses, e o bom é que agora teremos mais privacidade. Antes a gente ficava lá embaixo nas enfermarias, tinha que se deslocar toda hora para vir até a UTI. Com esse espaço, estamos ao lado da UTI Neonatal e temos mais conforto, tranquilidade e privacidade”, observou Lidiane. *Com informações da Secretaria de Saúde

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