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Hospital de Base do DF (HBDF)

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No Hospital de Base, futebol ajuda a adaptar tratamento de paciente que não sabe ler

Garantir que um paciente continue o tratamento corretamente após a alta é tão importante quanto o cuidado oferecido dentro da unidade de saúde. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), esse compromisso ganhou uma solução criativa e humanizada: uma caixa personalizada com instruções visuais desenvolvida para ajudar um paciente que não sabe ler a usar seus medicamentos de forma correta. A iniciativa surgiu diante do caso de Rafael (nome fictício), de 25 anos, que vive com esquizofrenia de difícil controle, deficiência intelectual, e que, recentemente, foi diagnosticado com epilepsia. Após seis meses internado, ele apresentou melhora significativa e recebeu alta para continuar o tratamento em casa — etapa em que o uso contínuo e preciso dos remédios é essencial para evitar regressões. Caixa personalizada com instruções visuais para ajudar na identificação dos medicamentos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade aumentava porque Rafael e o pai, com quem mora, são iletrados — não haveria ninguém no cotidiano capaz de ler as orientações dos medicamentos. Diante desse cenário, a farmacêutica clínica da psiquiatria do HBDF, Joyce Kelly Oliveira Affonso, decidiu transformar a prescrição médica em um sistema visual simples e acessível, adaptado ao universo do paciente. Como Rafael é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina. Joyce Kelly relata que a situação exigia uma estratégia diferente: “Quando ele interrompe a medicação, volta a ter delírios, alucinações e comportamentos que impedem a convivência social. O uso regular dos remédios é o que permite que ele mantenha autonomia e estabilidade”. A partir daí, nasceu a caixa personalizada de medicamentos, organizada entre uso diurno e noturno. Produzida em conjunto com a assistente administrativa da chefia de enfermagem, Alessandra de Oliveira, a caixa reúne divisórias, símbolos e cores que permitem ao paciente identificar sozinho o que deve tomar e em qual horário. “É uma forma de dar autonomia e transformar o tratamento em algo compreensível para ele”, afirma Joyce. Como o paciente é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina O trabalho também envolveu a orientação do pai de Rafael, que acompanhará as medicações em casa. Após a alta, o jovem continuará o acompanhamento mensal no ambulatório, com a equipe se responsabilizando por atualizar periodicamente os remédios da caixa, fornecidos pela farmácia de alto custo, e manter tudo organizado. Um relatório detalhado será encaminhado à unidade básica de saúde (UBS) de referência, para que a família receba apoio contínuo. Todo o esforço tem o objetivo de garantir que o tratamento não se perca no caminho entre o hospital e a casa de Rafael. “Não adianta cuidarmos dele aqui se ele não consegue continuar os cuidados onde mais precisa”, conclui a farmacêutica.   *Com informações do IgesDF  

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Teleinterconsulta conecta médicos e diminui distância entre pacientes e especialistas

Uma ferramenta tecnológica tem revolucionado o atendimento nas unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Desde a reestruturação do serviço de teleinterconsulta, neste ano, pacientes atendidos nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos hospitais do Instituto têm acesso mais rápido e direcionado a especialistas. A iniciativa encurta o tempo de diagnóstico, reduz custos e transforma a experiência de quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS). A teleinterconsulta conecta médicos das unidades às equipes especializadas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e do Hospital Cidade do Sol (HSol), por meio de um sistema digital integrado ao prontuário eletrônico MVPEP. O médico insere as informações clínicas e exames e, em pouco tempo, recebe um parecer técnico detalhado, garantindo agilidade e precisão nas condutas. [LEIA_TAMBEM]Segundo Lillian Campos, gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde, o objetivo é assegurar o melhor encaminhamento para o paciente, reduzindo o tempo de permanência nas UPAs para menos de 24 horas. “Quando o médico tem acesso rápido ao parecer especializado, conseguimos decidir com agilidade se o paciente precisa ser transferido, internado ou se pode seguir em tratamento ambulatorial. Isso dá fluidez à jornada do paciente e segurança à equipe”, explica. Atendimento especializado e resultados reais O impacto prático é evidente. No Hospital Cidade do Sol, a teleinterconsulta em nefrologia realizou 501 avaliações em apenas 57 dias, e 73% dos casos foram resolvidos sem necessidade de deslocamento do paciente. Na hematologia do Hospital de Base, o modelo otimiza o uso de leitos e fortalece a integração entre os níveis de atenção. O médico Luiz Henrique Athaides Ramos relata que o tempo entre a suspeita e a confirmação de doenças graves, como leucemias e linfomas, caiu de semanas para menos de 24 horas. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma o médico Luiz Henrique Athaides Ramos | Foto: Divulgação/IgesDF Na cardiologia, a médica Celeste Oliveira ressalta que a teleinterconsulta tem sido decisiva para evitar encaminhamentos desnecessários e garantir diagnósticos mais assertivos. “Muitas vezes recebemos solicitações de pacientes com alterações em exames que não estão relacionadas ao coração. Com a análise detalhada, conseguimos orientar o médico da UPA, ajustar o tratamento e evitar intervenções desnecessárias. Isso é cuidado com responsabilidade”, ressalta. Aprendizado e expansão Além de agilizar diagnósticos, a teleinterconsulta fortalece a formação e a troca de conhecimento entre profissionais. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, destaca Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD). O IgesDF já planeja expandir o serviço para novas áreas clínicas e cirúrgicas, como gastroenterologia, reumatologia e otorrinolaringologia, além de especialidades voltadas à saúde da mulher. A meta é consolidar a teleinterconsulta como prática permanente, integrada ao prontuário eletrônico, com suporte de videoconferência e painéis inteligentes para acompanhamento de indicadores. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, aponta Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD) “Estamos construindo um modelo de cuidado mais inteligente, acessível e resolutivo. A tecnologia é o meio, mas o propósito é humano: garantir que o paciente receba o cuidado certo, na hora certa e no lugar certo”, resume Lillian Campos. *Com informações do IgesDF

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Projeto Rosa Solidário eleva autoestima de mulheres com câncer

Outubro pode ter terminado, mas a conscientização e o incentivo ao diagnóstico precoce do câncer de mama permanecem o ano todo. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento seguem em todas as unidades. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), uma delas ganha um toque especial de acolhimento e beleza. O projeto Rosa Solidário funciona no jardim do maior hospital público do Centro-Oeste, um salão de beleza diferente de todos os outros. Lá, cortar o cabelo é um gesto de amor: ninguém paga pelo serviço, e cada mecha ganha um novo propósito. O espaço é mantido por voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, que desde 1996 oferece apoio emocional e social a pacientes oncológicos atendidos no Hospital de Base. A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que atua no Hospital de Base; além do salão, mantém projetos de apoio emocional, bazar beneficente e a confecção de perucas | Fotos: Divulgação/IgesDF A coordenadora do salão, Maura Costa, voluntária há mais de oito anos, explica que o Rosa Solidário nasceu do desejo de elevar a autoestima de mulheres em tratamento contra o câncer. “A queda do cabelo durante a quimioterapia é um dos momentos mais difíceis para muitas pacientes. Nosso trabalho é mostrar que elas continuam lindas, fortes e femininas. Aqui, cada corte é um gesto de solidariedade e cada peruca devolve um sorriso”, ressalta. O espaço atende gratuitamente tanto pacientes internadas quanto pessoas que procuram o local para doar cabelos. As madeixas arrecadadas são transformadas em perucas confeccionadas pelas voluntárias e entregues sem custo às pacientes em tratamento. Amor que se transforma em fios Entre as histórias que se entrelaçam no salão está a da voluntária Tânia Alves, que há mais de 11 anos dedica seu tempo à causa. “Comecei a ajudar depois que perdi meu pai. Cuidar dele foi minha missão por muito tempo, e, quando ele se foi, fiquei sem rumo. A Rede Feminina me acolheu, e aqui encontrei um novo propósito. Aprendi a confeccionar perucas e nunca mais parei”, conta. Outra participante que conhece bem o valor desse trabalho é Iraci Francisca dos Santos, paciente do Hospital de Base há quase nove anos. Diagnosticada em 2016, ela recebeu acolhimento e apoio desde o início do tratamento. “No começo foi muito difícil, eu não aceitava. Mas encontrei força aqui. Hoje, continuo em tratamento, mas com gratidão. O Hospital de Base e a Rede Feminina me deram suporte e esperança. Recomendo o HBDF sempre, aqui tem profissionais competentes e pessoas que cuidam da gente com o coração”, relata. “No começo foi muito difícil, eu não aceitava. Mas encontrei força aqui. Hoje, continuo em tratamento, mas com gratidão. O Hospital de Base e a Rede Feminina me deram suporte e esperança", conta Iraci Francisco do Santos, paciente do HBDF Gesto que inspira A solidariedade também vem de quem está do lado de fora. Sandra Santilene, moradora do Guará, é doadora fiel do Rosa Solidário. “Deixo meu cabelo crescer o ano todo e, quando chega outubro, faço questão de doar. É uma forma de contribuir com quem está enfrentando um momento difícil. É o mínimo que posso fazer para ajudar a levantar a autoestima dessas mulheres”, afirma. Para a psicóloga Ana Paula Fernandes, voluntária da Rede Feminina há 21 anos, o impacto emocional da perda do cabelo é profundo e precisa ser acolhido. “A gente percebe que o sentimento da paciente muda antes e depois da queda do cabelo. Não podemos minimizar isso. Cada mulher lida de uma forma: algumas querem a peruca, outras preferem se ver sem. O importante é respeitar o sentir de cada uma. Nosso papel é oferecer empatia, escuta e opções que devolvam autonomia e bem-estar”, explica. Segundo Ana Paula, a escolha da peruca é um momento simbólico: “Ela experimenta, se olha no espelho e diz ‘essa sou eu’. Isso tem a ver com identidade, com corpo, com autocuidado. E é isso que buscamos: que cada mulher se reconheça novamente e se sinta bem dentro da própria pele", diz.[LEIA_TAMBEM] Como ajudar A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que atua no Hospital de Base. Além do salão, mantém projetos de apoio emocional, bazar beneficente e a confecção de perucas. Doações de roupas, sapatos e cabelos podem ser entregues na sede da Rede Feminina, no Hospital de Base, ou na Casa de Apoio (3ª Avenida, AE 5, módulo M, Núcleo Bandeirante). Salão Rosa Solidário Local: Jardim do Hospital de Base Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 16h (com agendamento) Agendamento: (61) 3364-5467 / 3226-2747 E-mail: rede@redefemininabrasilia.org.br Instagram: @‌redefemininabrasilia.   *Com informações do IgesDF

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Evento no Hospital de Base promove tratamento inovador de tumores gastrointestinais

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, no último sábado (2), no Hospital de Base do DF (HBDF), o evento “Do Caso ao Corte: MasterClass em ESD com Experts”, em parceria com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Distrito Federal (Sobed-DF). A ação permitiu a remoção, por meio de endoscopia, de lesões precoces no estômago, esôfago e intestino de oito pacientes previamente selecionados, evitando cirurgias mais invasivas. Com transmissão online, ação no Hospital de Base contou com a participação de 40 médicos para a remoção de tumores gastrointestinais | Foto: Divulgação/IgesDF Cerca de 40 médicos participaram presencialmente da ação, que também foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF. Além de cuidar dos pacientes, o mutirão teve um importante papel de ensino, ajudando a formar médicos residentes e promovendo a troca de experiências entre especialistas. Eles usaram a técnica chamada Dissecção Endoscópica da Submucosa (ESD), que é um procedimento feito com um aparelho fino parecido com uma câmera, que permite retirar tumores pequenos no sistema digestivo de forma segura e sem precisar fazer cirurgia aberta. Essa técnica ajuda o paciente a se recuperar mais rápido e com menos dor. Esse tipo de lesão pode ser benigna ou maligna ainda em estágio inicial. Quando descobertas no início, podem ser removidas antes que se espalhem para outras partes do corpo. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e permite o uso de tratamentos menos agressivos, como a retirada por endoscopia. Tratamento ágil e humanizado Mutirão ajudou na formação de médicos residentes e na promoção de troca de experiências entre especialistas Uma das pacientes atendidas foi Liozina Francisca da Silva, 83 anos, moradora de Uruana (MG), acompanhada pelo Hospital de Base desde 2022, quando foi tratada de um câncer de tireoide. No sábado, ela passou pelo procedimento para retirada de um tumor no estômago, identificado dois meses antes, após sintomas como estômago cheio, falta de apetite e ânsia de vômito. “São casos em que a gente não pode esperar muito. Descobri o tumor e logo fui encaminhada para o tratamento. Me chamaram para a retirada em pouco tempo. É muita agilidade e cuidado com a gente. Estou confiante de que a recuperação também será tranquila”, relata, otimista. [LEIA_TAMBEM]Parceria e qualificação profissional A médica gastroenterologista do HBDF e presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Distrito Federal (Sobed-DF), Ariana Cadurin, destacou a união de forças como peça central para o sucesso da ação. “A parceria entre a sociedade médica e a qualidade técnica e humana do serviço de endoscopia do IgesDF permite oferecer aos pacientes um tratamento seguro, eficaz e minimamente invasivo”, ressalta. Já o cirurgião gastroenterologista e membro titular da Sociedade Brasileira Digestiva, Hugo Guedes, enfatizou o impacto da iniciativa para o avanço da especialidade. “Por meio da endoscopia conseguimos oferecer tratamentos cada vez menos invasivos. Este é um momento de celebração, em que o Instituto abre as portas para a nossa Sociedade, e quem ganha é o paciente”. A médica gastroenterologista e supervisora da Residência de Endoscopia do HBDF, Juliana de Meneses, reforçou o caráter formativo do evento. “Além de beneficiar os pacientes, essa experiência promoveu troca de conhecimento e fortaleceu a formação dos nossos residentes, consolidando ainda mais o papel do Hospital de Base como referência em saúde pública e ensino”. *Com informações do IgesDF

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Motociclistas participam de ação de conscientização para mais segurança no trânsito

Celebrado em 27 de julho, o Dia do Motociclista é uma data para celebrar a importância de quem enfrenta o trânsito diariamente sobre duas rodas. Os motociclistas são o principal grupo que sofre mais acidentes graves e precisa de atendimento de urgência e emergência. Pensando em estreitar os laços com a comunidade, o Núcleo de Humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) organizou, por meio do Projeto Humanizar, uma ação especial com condutores de motocicleta. Projeto Humanizar levou motociclistas a visitarem a Central de Traumas do Hospital de Base para conversar com profissionais que atendem vítimas de acidentes | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF Na última terça-feira (22), o grupo teve a oportunidade de conhecer a Central de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Na unidade, todos tiveram contato com médicos, enfermeiros e outros profissionais que atuam na linha de frente no atendimento a vítimas de acidentes. [LEIA_TAMBEM]A experiência proporcionou conscientização e reflexões importantes sobre prevenção e cuidados diários. Para o motociclista Marcel Silva, a oportunidade foi única: "Vimos de perto o atendimento competente e a estrutura organizada. É um lugar que ninguém quer precisar, mas é importante conhecer. Mas a ação não parou por aí. Em parceria com a organização do Capital Moto Week, os motociclistas foram convidados a conhecer, na última quinta-feira (24), o evento ocorre em Brasília até o dia 2 de agosto. Segundo a equipe do Projeto Humanizar, a iniciativa teve como objetivo ir além do cuidado em saúde, fortalecendo os vínculos com a população usuária dos serviços do IgesDF. O assessor técnico do projeto, Israel Lima, destaca que toda a ação foi planejada considerando a importância da conscientização. “Esse tipo de trabalho é fundamental, porque grande parte dos atendimentos no hospital é causada por colisões com motocicletas. Informar e orientar sobre segurança no trânsito faz toda a diferença”, reforça. Motociclistas foram convidados a conhecer o Capital Moto Week Lucélia Silva, que também é motociclista, agradeceu o convite e frisou o quanto o momento foi importante para sua compreensão sobre os cuidados necessários para quem dirige uma motocicleta. "A mensagem que deixo é: valorizem a vida. Usem os equipamentos de segurança, respeitem as regras de trânsito e tenham consciência de que cada escolha pode salvar vidas", conclui. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base é referência no tratamento de câncer ósseo

Os sarcomas ósseos são doenças raras que exigem não apenas um tratamento cirúrgico, mas também quimioterapia e radioterapia, além de resiliência emocional por parte dos pacientes. A superação vai além da cura: envolve adaptação à nova realidade após o diagnóstico e o tratamento. Segundo especialistas, há vários tipos de câncer ósseo, motivo pelo qual a campanha Julho Amarelo levanta a bandeira da conscientização para tumores ósseos e sarcomas. O câncer ósseo é um tumor maligno que se origina nos ossos, uma doença rara que pode ser primária, quando começa no próprio osso, ou secundária, quando se espalha de outras partes do corpo para os ossos, a chamada metástase. “Além do apoio da minha família, o acolhimento que recebi no HBDF e no HCB foi fundamental. Eu não aceitava o tratamento, nem aquela situação, mas tudo na vida é adaptável. Quando tudo parece o fim, temos a chance de um novo começo", afirma Samuel Henrique, conhecido como Samuka | Fotos: Arquivo pessoal Referência no tratamento de câncer ósseo em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com uma equipe exclusiva para o atendimento de pacientes com tumores músculo-esqueléticos desde 2004. Atualmente, cerca de 160 pessoas são atendidas por mês na unidade e, em média, 20 cirurgias são realizadas no mesmo período. Uma parceria entre o HBDF e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) garante tratamento especializado para crianças e adolescentes diagnosticados com osteossarcoma, o tipo mais comum da doença nessa faixa etária, entre 10 e 20 anos. As cirurgias mais complexas são feitas no HBDF, e o tratamento inclui sessões de quimioterapia. [LEIA_TAMBEM]De acordo com Fábio Carreira, médico especialista em ortopedia oncológica, as chances de cura aumentam consideravelmente quando o diagnóstico é feito antes que se espalhe para outros órgãos. “A evolução das técnicas cirúrgicas permite, em muitos casos, preservar o membro afetado e evitar a amputação”, afirma. Segundo ele, a taxa de sobrevida após três anos chega a 70% nos casos diagnosticados precocemente. Histórias de superação Samuel Henrique, conhecido como "Samuka", é um exemplo de superação. Na época, morador do Recanto das Emas, em Brasília, ele foi diagnosticado com sarcoma de Ewing aos 9 anos. Aos 13, precisou amputar a perna direita. Foi operado no Hospital de Base em 2011, após acompanhamento no HCB. Hoje, com carreira internacional como dançarino profissional, vive em Londres e ficou conhecido após participar do programa de talentos America’s Got Talent. “Além do apoio da minha família, o acolhimento que recebi no HBDF e no HCB foi fundamental. Eu não aceitava o tratamento, nem aquela situação, mas tudo na vida é adaptável. Quando tudo parece o fim, temos a chance de um novo começo. Devo minha superação aos médicos Fábio Carreira e Fabrício Lenzi Chisa, que fizeram de tudo para me oferecer o melhor tratamento”, relata. Outro caso é o de Renan Lucas Lobão, 21 anos, morador de Samambaia Norte. Ainda criança, foi diagnosticado com fibromatose agressiva, um tipo raro de tumor ósseo. Ele passou por uma cirurgia chamada giroplastia de Van Nes no HBDF, em 2008, quando tinha apenas 4 anos. “Tive muitas dificuldades, enfrentei bullying quando criança, mas aprendi a lidar com a doença. Hoje, levo uma vida praticamente normal. O atendimento que recebi no Hospital de Base, com uma equipe dedicada e acolhedora, foi essencial para a minha recuperação”, destaca. Referência "Fui acolhida da melhor maneira possível pela equipe de Ortopedia do HBDF. Só tenho a agradecer pelo atendimento e pelo compromisso do hospital com os pacientes", diz Liliane Batista de Oliveira Silva, de São Paulo O serviço prestado pelo HBDF atrai pacientes de outros estados. É o caso de Liliane Batista de Oliveira Silva, 33 anos, moradora de São Paulo. Mãe de um bebê de 1 ano e 7 meses, ela foi diagnosticada com tumor ósseo na mão direita. Diante da demora para realizar a cirurgia em sua cidade, buscou atendimento em Brasília, onde a mãe reside. “Cheguei no início deste mês e fui acolhida da melhor maneira possível pela equipe de Ortopedia do HBDF. Só tenho a agradecer pelo atendimento e pelo compromisso do hospital com os pacientes”, ressalta. Sinais de alerta O médico Fábio Carreira orienta pais e responsáveis a ficarem atentos a sintomas como dor persistente por mais de duas semanas, especialmente na região dos joelhos, inchaço sem causa aparente e dificuldade de movimentar membros sem histórico de trauma. “Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de sucesso no tratamento e de preservação dos membros”, reforça. *Com informações do IgesDF

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Consulta com hora marcada otimiza atendimento aos pacientes no Hospital de Base

Para reduzir o tempo de espera por atendimento, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) adotou uma nova estratégia de agendamento. Desde o dia 1º de julho, todas as especialidades passaram a funcionar com consultas previamente marcadas. A mudança integra as ações do Projeto Lean, que visa aprimorar a organização e a eficiência dos serviços. O Projeto Lean no IgesDF representa a aplicação de uma metodologia voltada à melhoria contínua, com foco na otimização de processos e na eliminação de desperdícios, tudo para otimizar recursos, reduzir filas e melhorar a experiência do paciente, nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal. Desde o início de julho, todas as especialidades do Hospital de Base passaram a funcionar com consultas previamente marcadas | Fotos: Divulgação/IgesDF Desde a implantação do novo sistema, os pacientes agora são atendidos conforme o horário agendado, o que evita aglomerações. Isabel Silveira Ramirez Lima, coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, explica que a medida busca otimizar o fluxo de atendimento e melhorar a experiência do usuário.  “Antes, havia concentração de pacientes nos mesmos horários, aumentando a espera. Hoje, cada pessoa tem seu horário definido, o que traz mais conforto e agilidade. Além disso, o retorno já é agendado após a consulta, evitando a necessidade de voltar apenas para remarcar. É gratificante ver a satisfação das pessoas com essas mudanças”, afirma. O gerente do Ambulatório, médico cardiologista José Joaquim Vieira Jr., reforça que a nova dinâmica promove mais organização e segurança. “A iniciativa busca cuidar melhor do usuário e tornar o ambiente hospitalar mais eficiente, com mudanças importantes na nossa forma de atender”, destaca. "Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha", afirma Francis Jane Alves Mariano André Aguiar, colaborador da Gerência do Ambulatório (Gecam), também avalia positivamente a mudança. “O ambulatório do HBDF é muito grande. Aquele volume de pessoas aguardando causava muita aglomeração nos corredores. Agora, o fluxo é bem mais controlado.” [LEIA_TAMBEM]A melhoria já é percebida por quem depende diretamente do serviço. Francis Jane Alves Mariano, 55 anos, portadora de Mal de Parkinson e paciente da Neurologia há três anos, celebra a nova organização. Antes, ela e o pai, João Antônio Alves, de 81 anos, também com Parkinson, saíam de Sobradinho às 6h da manhã e enfrentavam até quatro horas de espera, muitas vezes sem nem ter tomado café. “Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha. Tomo meu café, me arrumo com calma e venho para a consulta. Isso mudou nossa rotina. Agradeço demais às equipes do hospital por essa atenção ao paciente”, relata. Quem também aprova a iniciativa é Edilberto Sampaio Reis, de 69 anos, morador de Sobradinho e paciente da Cardiologia do HBDF. Portador de marca-passo há 12 anos, ele faz acompanhamento na unidade há seis. “Estou satisfeito demais com esse agendamento. O atendimento melhorou muito. Venho tranquilo, gosto de chegar um pouco antes por causa do acolhimento. Não tenho do que reclamar, só agradecer e elogiar”, relata. *Com informações do IgesDF

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Festa junina transforma rotina de pacientes psiquiátricos do Hospital de Base

As bandeirinhas no teto, o cheirinho de milho cozido no ar, o som da música caipira e o riso solto. A cena parece de qualquer festa junina comum, mas o que aconteceu nessa sexta-feira (27), na ala de psiquiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi muito mais que um arraial. A tradicional festa junina da unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), se transformou em um verdadeiro ato de cuidado, inclusão e resgate da dignidade para dezenas de pessoas em tratamento intensivo de transtornos mentais. “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação”, diz a psicológa Alice Carvalho, ao lado de colaborador do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Os pacientes participaram de quadrilhas, cantaram, se divertiram com familiares, voluntários e colaboradores do hospital. Comidas típicas, pescaria, correio elegante, boca do palhaço e outras brincadeiras deram o tom da festa. O ambiente hospitalar se transformou em um espaço de alegria, acolhimento e integração, com propósitos bem definidos do ponto de vista terapêutico. O terapeuta ocupacional Raphael Oliveira diz que atividades como essa são estratégicas para a reabilitação psicossocial. “Momentos como a festa junina promovem autonomia, reforçam habilidades sociais e ajudam a resgatar papéis sociais que o paciente vai precisar reassumir quando sair da internação. Isso é fundamental dentro do plano terapêutico.” “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação. Ao participar desse tipo de atividade, o paciente exercita a socialização e pertencimento”, explica Alice Carvalho, psicóloga do IgesDF. Festa contou com a participação de familiares dos pacientes A iniciativa também encantou os familiares, que foram convidados a participar da festa. Ana Maria**, mãe da jovem Andréia**, 16 anos, se emocionou ao ver a filha vestida de noiva na quadrilha. “Hoje estou vendo minha filha sorrir, alegre, dançando”, conta, orgulhosa. A emoção também tocou Amanda**, mãe de Gabriela**, 17, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau severo. “Achei maravilhoso. Isso humaniza o atendimento, mostra que a equipe vê além do diagnóstico". Quebrando paradigmas Além dos impactos terapêuticos para os pacientes, o evento também promove um efeito importante dentro da própria instituição. O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria “Outro objetivo é provocar uma quebra de estereótipo negativo. Alguns profissionais do hospital, sem perceber, às vezes têm medo de vir aqui. E aí, quando tem a festa junina, veem que não tem o que temer. Eles percebem que os pacientes não são irracionais, estão apenas em sofrimento e precisam de cuidado. E a sociedade tem um papel fundamental nisso”, completa Alice. A colaboradora do IgesDF, Gabriela Rodrigues, assessora técnica da gerência de enfermagem, participou pela primeira vez do Arraiá da Psiquiatria e ficou tocada com o que presenciou. [LEIA_TAMBEM]“Foi incrível, bem organizado e muito divertido. O mais bonito é que houve interação e afeto entre colaboradores e pacientes. Para quem está aqui internado, essa troca é fundamental. Eu trabalho há quatro anos no Iges e foi a primeira vez que participei dessa festa”, conta Gabriela. Serviço de apoio O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou também com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria. Cada colaborador levou um prato típico para o lanche coletivo, e alguns chegaram a ir em áreas verdes para buscar materiais rústicos para compor a decoração. “Foi tudo feito com muito carinho. Essa festa já é uma tradição aqui na unidade e se tornou um símbolo de cuidado humanizado”, afirma Vandelicia Rodrigues, presidente do SAV. “O objetivo do voluntariado é acolher e apoiar todos os pacientes do hospital, e com a psiquiatria não é diferente. É gratificante ver o sorriso no rosto de cada paciente, saber que estamos ajudando a transformar o ambiente hospitalar com afeto e dignidade”, compartilha Marleide Costa, vice-presidente do SAV. **Nomes fictícios  *Com informações do IgesDF  

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