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Lixo Zero

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Brasília recebe evento nacional dedicado ao avanço de políticas públicas Lixo Zero

Brasília será palco, nos dias 3 e 4 de dezembro, de um encontro que reunirá representantes de diversas regiões do país para discutir caminhos mais eficientes na gestão de resíduos e no fortalecimento da economia circular. O Ciclo Consciente de Boas Práticas Lixo Zero ocorrerá no Instituto Federal de Brasília, Campus Brasília, e contará com supervisão técnica do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) e coordenação do Instituto Desponta Brasil, em parceria com o Instituto Lixo Zero Brasil. A realização ocorre em um cenário que exige atenção redobrada às políticas de resíduos sólidos. Dados técnicos da Adasa e do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos mostram que o Distrito Federal produz diariamente uma média de 0,94 kg de resíduos por pessoa, dos quais apenas 12,4% são efetivamente reciclados. Mais da metade do que chega aos aterros, cerca de 56%, é formada por resíduos orgânicos. Os números evidenciam a necessidade de ampliar ações educativas e incentivar práticas que reduzam o desperdício e promovam o reaproveitamento de materiais. Nesta quarta (3) e na quinta-feira (4), Brasília reunirá representantes de diversas regiões do país para discutir caminhos mais eficientes na gestão de resíduos e no fortalecimento da economia circular | Fotos: Divulgação/VGDF “A gestão dos resíduos é um desafio que envolve cidadania, responsabilidade social e planejamento. Brasília tem buscado aprimorar suas ações e valorizar o trabalho das cooperativas, dos educadores e das instituições que atuam na área. O Ciclo Consciente fortalece esse caminho ao trazer conhecimento, participação e reconhecimento”, afirma a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Segundo o presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o fórum representa uma oportunidade de alinhar conhecimento técnico e responsabilidade coletiva. “Os desafios ambientais mudam rapidamente e exigem respostas eficientes. Eventos como este criam espaços de troca que fortalecem políticas públicas e ajudam a transformar hábitos. O Distrito Federal tem avançado e continuará trabalhando para qualificar cada etapa da gestão de resíduos”, garante. Agenda "Quando mostramos o que está dando certo e promovemos o intercâmbio entre diferentes experiências, abrimos caminho para soluções mais amplas e duradouras" Kadmo Côrtes, presidente do Instituto Desponta Brasil A programação foi estruturada em três eixos que orientam a abordagem do encontro: Educar, Conectar e Reconhecer. No primeiro dia, serão apresentados projetos e experiências do Distrito Federal, com discussões sobre educação ambiental, reuso, reciclagem e novas tendências da agenda Lixo Zero. No dia seguinte, a programação ganha dimensão nacional, com iniciativas selecionadas por chamada pública e debates sobre políticas públicas, compostagem e soluções sustentáveis adotadas em diferentes regiões do país. O encontro também oferece oficinas práticas, aproximando os participantes de metodologias aplicadas. Entre as atividades estão o Eco Criativo, Madeiras Plásticas, Upcycling e Musicalização Ambiental, todas voltadas à demonstração de processos que estimulam criatividade, reaproveitamento e consciência ambiental. A programação será concluída com a Premiação Lixo Zero 2025, na noite de quinta-feira (4), no Arena BRB Mané Garrincha, no Espaço Cobogó. A cerimônia destacará iniciativas que vêm contribuindo para o avanço da sustentabilidade, reconhecendo cooperativas, instituições públicas, educadores e empreendedores dedicados à inovação e ao impacto social positivo. Para o presidente do Instituto Desponta Brasil, Kadmo Côrtes, a edição deste ano consolida uma história de iniciativas voltadas ao fortalecimento da economia circular. “O Ciclo Consciente reúne pessoas e instituições que acreditam no poder transformador das boas práticas. Quando mostramos o que está dando certo e promovemos o intercâmbio entre diferentes experiências, abrimos caminho para soluções mais amplas e duradouras. É um esforço conjunto que reforça o compromisso com o meio ambiente”, destaca. Fazem parte da programação atividades como Eco Criativo, Madeiras Plásticas, Upcycling e Musicalização Ambiental, todas voltadas à demonstração de processos que estimulam criatividade, reaproveitamento e consciência ambiental Edições passadas O Ciclo Consciente faz parte de um conjunto de ações que o Instituto Desponta Brasil vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos para fortalecer a gestão ambiental no Distrito Federal. Desde 2018, a instituição mantém parceria com o governo local na realização de eventos e programas voltados à educação ambiental, inclusão produtiva e valorização das cooperativas de catadores. Em 2018, o instituto realizou o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, que reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros para debater modelos inovadores de gestão de resíduos. Em 2020 e 2022, promoveu a Semana Lixo Zero, mobilizando comunidades, escolas e organizações em atividades voltadas ao consumo consciente e ao fortalecimento da reciclagem. Já em 2021, a segunda edição do Congresso Lixo Zero ampliou o diálogo técnico ao reunir experiências de diferentes estados e consolidar práticas que hoje servem de referência nacional. [LEIA_TAMBEM]A edição de 2025 avança nesse histórico ao incorporar oficinas práticas, indicadores de impacto e novos formatos de apresentação de iniciativas, reforçando o papel do Distrito Federal como território de inovação e referência na construção de políticas públicas ambientais. Ciclo Consciente de Boas Práticas Lixo Zero · Data: 3 e 4 de dezembro · Horário: das 9h às 17h · Local: IFB – Campus Brasília (SGAN 610) · Inscrições: via formulário online Premiação Lixo Zero 2025 · Data: 4 de dezembro · Hora: 19h30 · Local: Arena BRB Mané Garrincha – Espaço Cobogó *Com informações da Vice-Governadoria do Distrito Federal (VGDF)

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Delegação angolana visita SLU e troca experiências sobre gestão de resíduos sólidos

Nesta quinta-feira (27), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recebeu a visita de uma delegação angolana, acompanhada pelo Secretário de Relações Internacionais do Distrito Federal, Paco Britto, e pela chefe de gabinete da Vice-Governadoria, Juliana Bonfante. A delegação angolana está no Brasil para participar do 3º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero e aproveitou a oportunidade para visitar a sede do SLU e conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelo órgão em Brasília. A visita incluiu uma revisão dos trabalhos desenvolvidos pela autarquia brasiliense e um passeio pelo Museu do SLU. O ponto alto da programação foi a ida à Usina de Tratamento Mecânico Biológico localizada em Ceilândia (P Sul), onde a delegação teve a oportunidade de conhecer de perto o funcionamento da triagem e tratamento de resíduos sólidos, que resulta na produção de mais de 2 mil toneladas de compostagem por mês. A ida à Usina de Tratamento Mecânico Biológico foi um dos pontos altos da visita da comitiva angola ao SLU | Fotos: Vinícius Mendonça/ SLU O presidente do SLU, Silvio Vieira, destacou a importância da troca de experiências. “A cooperação entre Brasília e Luanda pode fortalecer as práticas de gestão de resíduos urbanos, beneficiando as duas cidades com soluções inovadoras e eficazes”, explicou. Silvio destacou o trabalho realizado em parceria com as cooperativas de catadores: “Somos pioneiros nesse tipo de trabalho no Brasil e nos orgulhamos em saber que hoje somos um exemplo de como oferecer dignidade e reconhecimento aos profissionais deste setor.” O vice-governador para o Sector Económico da cidade de Luanda, Jorge Miguêns Augusto, ficou impressionado com essa parceria. “O contrato do SLU com mais de 42 cooperativas de catadores é um modelo que desejamos replicar em Luanda”. O vice-governador disse, ainda, que atualmente, os catadores da cidade de Luanda estão marginalizados e sem suporte. “Ver como Brasília oferece dignidade e reconhecimento profissional é inspirador e reforça nossa missão de transformar essa realidade”, afirma. O trabalho do GDF com cooperativas de catadores de lixo servirá como inspiração para trabalho parecido na capital angolana Os resíduos sólidos em Luanda Luanda, capital de Angola, é uma cidade portuária na costa oeste da África do Sul e conta com nove municípios. Atualmente, a cidade possui um processo simples de gestão de resíduos, sem trabalho de separação e coleta seletiva. Os resíduos são coletados de porta em porta e encaminhados diretamente para o aterro sanitário, que está em seu limite de vida útil com apenas mais quatro anos de capacidade. A cidade, com uma população de 12 milhões de habitantes, gera cerca de 5.6 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. A delegação de Luanda reconhece a necessidade de implementar processos de separação e destinação correta dos resíduos para aumentar a vida útil dos aterros e melhorar a gestão de resíduos sólidos na cidade. Eles estão interessados em aprender com os protocolos de Brasília e encontrar soluções conjuntas para problemas comuns. Quadra Lixo Zero: um exemplo inspirador Outra iniciativa que impressionou a delegação angolana foi o programa Quadra Lixo Zero, inaugurado há dois meses na 404/405 Sul, conhecida como Rua dos Restaurantes. O objetivo do programa é aprimorar a gestão de resíduos no comércio local por meio da instalação de seis papas-lixos, sendo quatro para recicláveis e dois para rejeitos. Diariamente, equipes do SLU realizam a coleta dos resíduos acondicionados nos papa-lixos, que são contêineres semienterrados. O programa visa eliminar o acúmulo de resíduos na quadra, promovendo a limpeza e diminuindo o surgimento de doenças e vetores animais. A visita cooperativa reforçou o compromisso de ambas as cidades em aprimorar a destinação de resíduos sólidos, promovendo um ambiente mais limpo e sustentável para suas populações. *Com informações do SLU

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Programa Quadra Lixo Zero terá projeto-piloto no CLS 404/405

Em breve, o Distrito Federal terá a primeira quadra comercial lixo zero. Representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) reuniram-se, nesta terça-feira (19), com comerciantes da CLS 404/405, conhecida como Rua dos Restaurantes, para apresentar o Programa Quadra Lixo Zero. Os resíduos orgânicos, como restos de comida, serão coletados por empresas de compostagem parceiras | Fotos: Divulgação/SLU-DF Os objetivos do programa são aprimorar a gestão de resíduos da quadra e, potencialmente, criar a primeira quadra comercial lixo zero do Distrito Federal. Para atingir a meta, o SLU vai instalar seis papa-lixos na quadra. Quatro deles receberão apenas materiais recicláveis e dois serão locais de acondicionamento de rejeitos, aqueles materiais que não podem ser aproveitados pela reciclagem. O SLU fará, diariamente, a coleta dos resíduos acondicionados nos papa-lixos. Os resíduos orgânicos, como restos de comida, serão coletados por empresas de compostagem parceiras. Uma das razões do encontro foi esclarecer dúvidas dos empresários e donos de restaurantes. “Houve uma ótima adesão dos comerciantes da quadra. É um programa piloto que o SLU está desenvolvendo e a ideia é que os resíduos dessa quadra não sejam mais encaminhados para o aterro sanitário”, explicou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Para atingir a meta, o SLU vai instalar seis papa-lixos na quadra Com a instalação dos papa-lixos, que são contêineres semienterrados, busca-se, também, reduzir o acúmulo de lixo em caçambas e contêineres abertos, promovendo a limpeza e diminuindo o surgimento de doenças e vetores animais. Para Marcos Baby, proprietário do restaurante Boali, o diálogo entre comerciantes e governo é essencial. “A gente não é inimigo do órgão público, somos parceiros. Aqui na quadra, temos um comércio farto, com muitos restaurantes, e queremos, cada vez mais, destinar nosso lixo da forma correta para nos tornarmos modelo para o DF. Estamos juntos nesse programa que visa ajudar o planeta e todos nós”, destacou. Os recursos para a execução do programa Quadra Lixo Zero serão advindos de emenda parlamentar. Também estão previstas ações de capacitação e sensibilização dos funcionários e clientes dos restaurantes e lojas da CLS 404/405. O programa está em fase final de trâmites internos e deve ser implementado até o fim de abril. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)

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Garis animam a segunda de Carnaval com o Bloco Vassourinha

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Escola pública será pioneira em Lixo Zero no DF

| Foto: SLU / Divulgação O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF), em parceria com a agência de cooperação do governo japonês (Jica), lança projeto piloto de educação ambiental no DF. Intitulado “Lixo Zero”, o programa é implementado no Centro Educacional Agrourbano Ipê Riacho Fundo II e contará com ações de educação ambiental coordenadas por meio de oito atividades ao longo de 2020. A iniciativa abrange desde a conscientização de docentes e alunos até a construção de uma horta comunitária que aproveita os rejeitos orgânicos gerados na própria escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa procura demonstrar a importância da gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados na escola, tendo como objetivo final a meta Lixo Zero. O objetivo é reduzir o descarte dos rejeitos a até 10%, a partir do máximo aproveitamento dos resíduos orgânicos e recicláveis e considerados os 90% restantes. Este programa está presente em países como Itália, Estados Unidos, África do Sul, Brasil e Japão. No DF, acompanha o ano letivo no Centro Educacional Agrourbano Ipê Riacho Fundo II, e atende a todos os alunos do ensino fundamental e médio (total de 760 estudantes), do ensino fundamental de 1º ao 9º ano e do ensino médio. Para tanto, foi firmado termo de cooperação entre o SLU e a Secretaria de Educação do DF. Nos primeiros meses do programa, a programação de atividades começa com reunião de corpo docente e funcionários da escola. Inicialmente os representantes do projeto, em parceria com membros da Jica, promovem uma reunião para apresentação do projeto e o seu desenvolvimento e inserção das atividades apresentadas no calendário escolar (atividade 1). A partir daí é feita a sensibilização desse público, com visitas para conhecerem três instalações da SLU-DF: (i) a Usina de Tratamento Mecânico Biológico da Ceilândia, (ii) Museu do Lixo e (iii) a Instalação de Recuperação de Resíduos – IRR PSul (atividade 2). Para o bimestre de março e abril, já com um quantitativo de resíduos sólidos gerados nos primeiros meses de aulas, será realizada análise gravimétrica desses resíduos. Esta atividade consistirá em realização da análise dos resíduos produzidos na escola para conhecer, inicialmente, a classificação desses resíduos e, com os resultados, poder propor melhoria na gestão de coleta interna. Com a demonstração dos resultados aos alunos, busca-se a sensibilização para o tema da coleta seletiva, e em apoio será ofertada aos estudantes uma exposição no pátio da escola com as seguintes atividades: Museu Itinerante do SLU/DF, cujas algumas peças foram retiradas do lixo em bom estado e levadas ao museu (o intuito deste ponto é sensibilizar os alunos mostrando que muito material bom, que poderia ser reaproveitado ou reciclado, vai para o lixo); e apresentação do Teatro do SLU-DF (atividade 3). Nas atividades 4 e 5 serão apresentados conceitos de educação ambiental, como o dos “3R´s”: Reduzir, Reaproveitar e Reciclar, e exemplificar como os resíduos gerados são produzidos no cotidiano dos alunos por meio da apresentação da realização da análise gravimétrica dos resíduos gerados na escola, estimulando a participação em sala de aula. A ideia é que a atividade evolua para um momento de reflexão e criatividade, em que será estimulado aos alunos que pensem sobre o tema proposto e elaborem tirinha em quadrinhos para expressar suas ideias. Na atividade seguinte (6 – Separando Você Mesmo) o intuito é realizar dinâmica com os alunos separando alguns exemplos de resíduos gerados por eles para separação nos 3R. Utiliza-se três recipientes de cores distintas para cada R. Serão apresentados objetos do cotidiano da escola e de casa, em seguida lançado aos alunos o questionamento: “Desses objetos, o que podemos reduzir, reaproveitar e reciclar?”. Com isso, os estudantes já partem para a prática da coleta seletiva. No passo seguinte o programa irá orientar e implantar um sistema de compostagem para transformar resíduos orgânicos em adubo por meio dos próprios resíduos orgânicos (restos de legumes, folhagem, frutas).  Os restos de legumes, folhagem e frutas gerados na cantina da escola serão dispostos na composteira doméstica. O composto produzido será disposto na horta a ser produzida na atividade 8. Os resíduos processados como alimentos continuarão a ser doados, como já ocorre. Nessa atividade haverá premiação para as salas de aula que se destacarem na separação. Na atividade 8 será construída uma horta com frutas e verduras para alimentação dos alunos – atividade aberta na escola. A adubação da horta será com o adubo produzido pela compostagem dos resíduos orgânicos feita pelos próprios alunos. Cabe frisar que o material usado nas atividades, seja confecção ou aquisição, será custeado pela Jica, e não haverá custo com a mão de obra, uma vez que dois dos autores do projeto são voluntários ex-bolsistas da agência de cooperação japonesa. Também não haverá custo para a mão de obra de professores, equipe de limpeza e técnicos da Jica que irão acompanhar o projeto.   * Com informações do SLU-DF

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Coleta seletiva será ampliada para todo o DF

Caminhão baú recolhe resíduos para reciclagem | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A rotina semanal da arquiteta Ana Maria Arsky na destinação de resíduos e embalagens descartados em sua casa exige empenho: separa plásticos, papéis, metais e vidros e leva a um ponto de coleta no supermercado perto de casa. No Lago Sul, a rua onde mora no Setor de Mansões Dom Bosco é uma das poucas que a coleta seletiva do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal não atende. Mas isso será passado. A partir de 10 de outubro, o papo de que “não adianta separar o lixo porque o material recolhido vai todo para o mesmo destino” perde força, já que o recolhimento de recicláveis vai se aproximar de 100% no DF. De fora ficarão apenas as áreas rurais, onde a quantidade separada e recolhida ainda é pequena diante do investimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um novo contrato com três empresas prestadoras de serviço de coleta de lixo e limpeza da cidade – uma delas portuguesa – terá validade de cinco anos e traz uma frota de 1039 veículos e equipamentos novos para a cidade. Além da seletiva, elas cuidarão da coleta e do transporte de resíduos sólidos domiciliares; da coleta manual e mecanizada e da remoção de entulhos; da varrição manual e mecanizada de vias e espaços públicos; da lavagem e limpeza de equipamentos; e da pintura mecanizada de meios-fios, entre outras ações de limpeza. Parte da rotina de Ana Maria é voltada para a consciência ambiental | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A passagem dos caminhões para recolhimento do lixo em todas as regiões administrativas do DF se dará em dias alternados – e não mais diariamente, como acontece em muitas delas hoje em dia. Isso deverá gerar economia e manter a organização na prestação do serviço. Um calendário está sendo elaborado pelo SLU e, futuramente, será informado à população. Haverá dias e caminhões diferentes para recolher o lixo orgânico que vai para o aterro e o seco, destinado à reciclagem. Pontos de entrega O cuidado de Ana Maria na destinação correta do lixo produzido e descartado por sua família será facilitado. Além da coleta porta a porta feita pelo caminhão em dias determinados por um calendário de acordo com cada região administrativa (veja na tabela abaixo as que já foram atendidas), o SLU vai instalar 244 pontos públicos de entrega voluntária – como esses do supermercado onde a arquiteta deixa o descarte para reciclagem. Atualmente a cidade só conta com particulares das cooperativas de catadores. O Distrito Federal ganhará também 21.086 lixeiras novas e 382 contêineres semi-enterrados para garantir a coleta convencional em áreas de difícil acesso. Lixo zero A consciência em dar a destinação adequada ao lixo foi despertada em Ana Maria há pouco mais de um ano, quando participava em Brasília do Congresso Internacional Cidades Lixo Zero. Especialista em reabilitação urbana sustentável, ela se surpreendeu ao se deparar com a estagnação do Brasil no tratamento do assunto: o país recicla apenas 3% do lixo que descarta. Foi aí que Ana resolveu fazer a sua parte: dar destino ao que pode ser reaproveitado e compostar os resíduos orgânicos que a maioria da população manda pros aterros. Caminhão compactador recolhe e encaminha lixo não reciclável para aterros | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Restos de resíduos orgânicos, ossos, cascas de frutas, pedaços de carne, tudo é armazenado no quintal de casa e vira adubo. Na horta produzida pela própria compostagem já brotaram alface, abacate, pepino, tomates, mamão, manjericão roxo, pimenta… Neste pouco mais de um ano, ela começou a pesar o que dava destinação e não mandava para o aterro: evitou mandar para a natureza cerca de uma tonelada de alimentos e embalagens que voltaram para a cadeia produtiva. Seja em forma de adubo, seja em material reciclado. “A reação desses rejeitos orgânicos nos aterros com a quebra de moléculas produz o gás metano 20 vezes mais potente que o gás carbônico no efeito estufa. Quanto mais evitarmos mandar esse lixo para os aterros, melhor”, defende ela, que criou uma start up e presta serviços de consultorias condominiais para destinação do lixo. “Quanto mais evitarmos mandar lixo para aterro, melhor” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Vale lembrar que todo o material reciclado, além de não ser despejado no meio ambiente, gera renda aos catadores que sobrevivem do reaproveitamento dele. Mudança Para o presidente do SLU no DF, Felix Palazzo, é preciso melhorar o ranking de Brasília no descarte do lixo. Ele afirma que a cidade está acima da média nacional, mas que precisa e deve melhorar a relação com o lixo que produz, sendo dando destino correto a ele, seja não sujando os lugares por onde passa. “Queremos ganhar o coração e a mente da população para que ela nos ajude a manter a cidade mais limpa. Até porque, lugar limpo é o que menos se suja.” Veja detalhes sobre serviços contratados e equipamentos utilizados:

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