Plenária apresenta resultados da gestão de áreas ambientais protegidas no DF em 2025
O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) promoveu nesta terça-feira (9), a terceira e última plenária de planejamento de 2025. O encontro reuniu servidores da sede da autarquia e agentes de unidades de conservação para tratar de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026. Essas reuniões anuais da Sucon foram instituídas desde 2024, por meio da Instrução Normativa nº 22 e objetivam reforçar a governança com a discussão de estratégias na gestão das Unidades de Conservação (UCs) do Distrito Federal sob a responsabilidade do Brasília Ambiental. A plenária tratou de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026 | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo o superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcos Cunha, as plenárias são a possibilidade de olhar para o que foi feito, analisar e, até mesmo, modificar o prosseguimento de medidas adotadas. “É um momento de troca, para discutir as metas para as unidades de conservação, trazendo as pessoas para os projetos, para entenderem, também, o seu papel em cada ação”, comentou Cunha. Nesta edição foi apresentado o relatório das principais atividades empreendidas, com destaque para tópicos como retrospectiva das edições anteriores das plenárias, ocorridas nos meses de março e setembro; e elaboração de 14 normativos que instituíram, regulamentaram ou atualizaram alguma atividade da competência do Brasília Ambiental. Na segunda parte do encontro técnico, foram apresentadas, ainda, todas as obras realizadas nos parques ecológicos, a proposição de revisão da IN 22, com a sugestão de mudanças em alguns indicadores e as prioridades do setor para 2026. “Tudo o que foi exposto nesta reunião demonstrou o quanto o corpo técnico da Sucon se empenhou, com afinco, em importantes entregas para o meio ambiente do DF. São muitos os exemplos: o lançamento da instrução normativa de fauna exótica; a gestão das brigadas florestais na prevenção e combate aos incêndios florestais em UCs; e, mais recentemente, a criação do Fundo de Conservação do Cerrado (FCC), para o pagamento das compensações ambientais”, reconhece o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, lembra a importância da execução de um planejamento cuidadoso das áreas protegidas. “Essas unidades são essenciais não apenas para a preservação do nosso bioma, mas, principalmente, para a manutenção da qualidade de vida dos brasilienses”, conclui. *Com informações do Brasília Ambiental
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Jabutis e cágado apreendidos em operação policial recebem tratamento no Hospital da Fauna Silvestre
Doze jabutis e um cágado apreendidos em situação precária pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão em observação no Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (Hfaus). Os animais chegaram ao equipamento no dia 26 de novembro, após serem resgatados em uma mansão no Park Way pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Animais (DRCA), por meio da Operação Lex Animalia. Os animais têm idades variadas e diferentes condições de saúde. Todos passaram por exames de sangue, raios-X e ultrassom, repetidos periodicamente para averiguar mudanças no quadro clínico. A maioria apresentou sinais de desidratação e diarreia, decorrente de alimentação inadequada, além de piramidismo, deformação do casco ocasionada por erros de manejo. Três jabutis estão com alteração pulmonar, com probabilidade de pneumonia. No Hfaus, os animais passam por exames como raios-X e ultrassom | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tratamento consiste na administração de antibióticos e dieta equilibrada, com legumes, frutas, verduras, folhosas e proteína animal. Após a reabilitação, os bichos serão enviados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (Cetas-DF) do Ibama, órgão responsável por garantir o retorno seguro da fauna silvestre ao habitat natural. Coordenador do Hfaus, o biólogo Thiago Marques de Lima ressalta os riscos do manejo incorreto das espécies, que precisam de autorização para serem domesticadas. “Quando uma pessoa mantém um jabuti ou um cágado sem autorização, está cometendo uma irregularidade e também colocando em risco todo um ecossistema”, explica. “Cada espécie tem adaptações próprias ao seu bioma. Quando um animal é retirado do seu habitat e levado para outra região, pode transmitir doenças, competir com espécies nativas, cruzar de forma inadequada e gerar híbridos que não deveriam existir na natureza.” “Ter um lugar para acolher e tratar esses animais que passaram pelas mãos do tráfico, que só visa o lucro às custas das nossas espécies nativas, é a certeza de que estamos cuidando corretamente da nossa fauna e reafirmando nosso compromisso com o Cerrado" Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasilia Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Roney Nemer, salienta que o Hfaus é um pilar essencial para a preservação do bioma Cerrado. “Ter um lugar para acolher e tratar esses animais que passaram pelas mãos do tráfico, que só visa o lucro às custas das nossas espécies nativas, é a certeza de que estamos cuidando corretamente da nossa fauna e reafirmando nosso compromisso com o Cerrado. Ficamos felizes em representar uma nova chance na vida desses animais”, destaca. Segundo o delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, os jabutis e o cágado foram encontrados no quintal de uma mansão no Park Way, em uma área suja, sem alimentação ou água. “A Operação Lex Animalia é fruto de trabalho contínuo da DRCA no combate ao tráfico de animais e na repressão à exploração ilegal da fauna. As investigações seguem para a responsabilização de todos os envolvidos”, afirma. Pioneirismo O Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre, vinculado ao Instituto Brasília Ambiental e gerido pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é o primeiro do país a oferecer um atendimento integrado com objetivo de devolver os bichos à natureza após o tratamento. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais, com foco na reabilitação. Desde a abertura, em fevereiro de 2024, até novembro deste ano, o Hfaus recebeu mais de 4,2 mil aves, mamíferos e répteis. As cidades com mais resgates e encaminhamentos foram Plano Piloto, Lago Sul, Taguatinga, Candangolândia e Lago Norte. As espécies mais recorrentes foram saruê, periquito-de-encontro-amarelo, sagui-de-tufos-pretos e coruja-buraqueira. As principais causas de entrada foram cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Thiago Marques de Lima: "Quando uma pessoa mantém um jabuti ou um cágado sem autorização, está cometendo uma irregularidade e também colocando em risco todo um ecossistema" Neste ano, o Hfaus recebeu mais de 2,2 mil animais, com mais resgates no Plano Piloto, Taguatinga, Candangolândia, Sobradinho e Lago Norte. A lista de espécies mais frequentes segue a mesma do ano anterior. O mesmo vale para as principais causas de entrada: cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Até o momento, os meses de setembro e outubro tiveram maior quantidade de animais atendidos, com 363 e 521, respectivamente. [LEIA_TAMBEM]Com funcionamento 24 horas, o Hfaus tem estrutura pensada para respeitar o comportamento natural das espécies, com divisão de grupos (mamíferos, répteis e aves) e alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. São recebidas vítimas de atropelamentos, queimadas, tráfico e outros acidentes. Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar o Batalhão Ambiental da Polícia Militar pelo número 190 e o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo número 193. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA) também pode ser comunicada por meio da Ouvidoria do GDF, pelo site ou pelo telefone 162, ou diretamente com a PCDF, no telefone 197, pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e pelo Whatsapp 61 98626-1197. Criada em agosto de 2023, é a primeira unidade policial do Brasil dedicada à investigação de casos relacionados à fauna e à flora.
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GDF apresenta ações de proteção do Cerrado na COP 30, em Belém
O Instituto Brasília Ambiental levou a relevância do Cerrado e as ações de preservação desenvolvidas no Distrito Federal à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), realizada em Belém (PA). O presidente da autarquia, Rôney Nemer, apresentou, na manhã desta terça-feira (11), o painel Emergências em biodiversidade e emergências climáticas no bioma Cerrado. Nemer destacou a missão, as competências e as principais atuações do Brasília Ambiental, ressaltando o papel da instituição na conservação do Cerrado e na geração de água, fatores fundamentais para o equilíbrio ambiental da região Centro-Oeste e do país. Entre os exemplos de sucesso apresentados, o presidente do instituto citou a Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). A unidade abriga mais de 50 nascentes, monitora médios e grandes mamíferos e recebe mais de 30 pesquisas científicas. O local ainda é o único no mundo onde ocorre o fenômeno das águas emendadas, em que uma mesma nascente verte água para duas grandes bacias hidrográficas: a do Tocantins-Araguaia, que segue para a Amazônia; e a do Paraná, que flui para o Rio da Prata, passando por Bolívia, Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. A Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) foi um dos principais temas da apresentação de Rôney Nemer no evento internacional | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Rôney Nemer ainda ressaltou a diversidade da fauna e da flora locais e destacou os desafios impostos pelas chuvas intensas e secas prolongadas, frutos das emergências climáticas que impactam diretamente a proteção do Cerrado. Outros temas abordados na exposição foram as ações de prevenção e combate ao fogo, o acolhimento e reabilitação de animais no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre, os programas de educação ambiental e os planos de adaptação e mitigação climática integrados desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF). [LEIA_TAMBEM]O presidente encerrou a apresentação com um apelo aos participantes pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que visa incluir o Cerrado entre os biomas considerados patrimônio nacional. “Somente os esforços locais não são suficientes. O Cerrado representa uma contribuição essencial para todo o patrimônio natural do Brasil”, afirmou. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, aponta a mobilização contínua do GDF em cuidar do meio ambiente: “A preservação do cerrado é essencial para o equilíbrio climático e o abastecimento de todo o país. Levar essa pauta à COP 30 reforça o compromisso do DF com a sustentabilidade e com o protagonismo nas ações de conservação e adaptação às mudanças do clima”. *Com informações do Brasília Ambiental
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Normas para comercialização de fauna exótica no DF são definidas
O Instituto Brasília Ambiental realizou, nesta quinta-feira (2), a assinatura da Instrução Normativa nº 21, que define as regras e procedimentos para a criação e comercialização de fauna exótica no Distrito Federal. A previsão de publicação do texto no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) é nesta sexta-feira (3). “Antes havia muita dúvida sobre as competências relacionadas ao controle de fauna exótica em nosso território. Agora, com esse trabalho que resultou nessa instrução, isso ficou resolvido”, disse o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Entre as espécies contempladas na IN estão cacatua-alba, pintassilgo-capa-preta e periquito-regente. A nova norma garante que a comercialização de exemplares da fauna exótica sejam comercializados de maneira responsável | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O gerente de fauna do instituto, Rodrigo Santos, explicou que a instrução normativa representa um alinhamento entre vários órgãos governamentais e que foi amplamente debatida, em um período de dois anos, com todo um zelo para que nenhum ponto deixasse de ser contemplado. O superintendente de Unidades de Conservação, Marcos Cunha, fez um alerta: “Ao se falar de fauna exótica, o ponto sensível são os cuidados com o potencial risco de invasão de espécies em nosso bioma, para que não tenhamos problemas daqui a alguns anos, como os que os Estados Unidos enfrentam, com a reprodução desordenada de exóticas em seus parques nacionais. Por não possuírem predadores naturais e, para reduzir os prejuízos, o país teve que adotar a caça ou abate desses animais”. [LEIA_TAMBEM] Após a assinatura formal da Instrução Normativa, foi apresentada a visão geral do novo regramento, mostrando os principais tópicos abordados, entre eles, as categorias de criação, a regularização do plantel do criador, os tipos de autorização, documentos, regras e orientações. “Essa instrução normativa representa um grande avanço para o Distrito Federal. Ao mesmo tempo em que oferece previsibilidade aos empreendedores, garante que a criação e comercialização de fauna exótica sejam feitas de forma responsável e alinhada à preservação do Cerrado. É uma medida que une desenvolvimento econômico e proteção ambiental, reforçando o compromisso do Governo do Distrito Federal com a sustentabilidade”, destacou a vice-governadora Celina Leão. *Com informações do Brasília Ambiental
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Seminário discute participação popular em políticas ambientais
O Seminário de Capacitação das Comissões de Defesa do Meio Ambiente (Comdemas) reuniu, nesta sexta-feira (26), representantes das 35 regiões administrativas do Distrito Federal. O encontro, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), teve como objetivo ampliar o protagonismo popular na gestão ambiental e criar canais permanentes de diálogo entre governo e sociedade. A programação contou com palestras, rodas de diálogo e dinâmicas em grupo, além da eleição de representantes para o Conselho Nacional do Meio Ambiente. As comissões apresentaram demandas específicas de cada região, discutiram atribuições e elaboraram propostas que devem subsidiar a política ambiental do DF. A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou que a participação social é essencial para o sucesso das políticas públicas ambientais. “As Comdemas representam a voz de cada região, traduzindo desafios complexos em ações concretas. Nosso papel como poder público é fortalecer essa escuta para que as decisões reflitam a realidade local”, afirmou. Entre os temas debatidos durante o encontro estiveram mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais | Foto: Divulgação/Sema-DF Entre os temas debatidos durante o encontro estiveram mudanças climáticas, descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, frisou que o fortalecimento das Comdemas é estratégico para consolidar políticas públicas eficazes. “As comissões traduzem os anseios locais e ajudam a construir soluções ambientais mais próximas da realidade de cada território. Nosso compromisso é dar voz e condições para que essa participação se transforme em resultados concretos”, destacou. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforçou a importância da aproximação entre governo e comunidade. “Para que possamos falar a mesma língua, temos eventos como esse, que permitem conhecer nosso papel e nossa atuação. Queremos fortalecê-los para que consigamos cuidar, juntos, do nosso meio ambiente”, comentou. Gutemberg Gomes: "As comissões traduzem os anseios locais e ajudam a construir soluções ambientais mais próximas da realidade de cada território" Representando a Comdema do Recanto das Emas, Thais Tavares destacou que a integração entre comunidade e governo é essencial para avanços na política ambiental. “Esse seminário reforça a importância da união entre comunidade e administrações regionais para promover ações ambientais concretas e duradouras, resultando na construção de políticas públicas ambientais eficazes”, afirmou. Na avaliação de Igor Gonçalves, membro titular da Comdema de Taguatinga, o encontro respondeu a uma demanda antiga das comissões. “Foi muito importante reunir as Comdemas em um mesmo espaço, algo que esperávamos há bastante tempo. O seminário permitiu ouvir contribuições, perceber pautas em comum e também as especificidades de cada região. Este foi o primeiro passo de uma jornada que pode contribuir muito para o desenvolvimento sustentável do nosso DF”, disse. [LEIA_TAMBEM]Além dos discursos oficiais, o encontro também foi marcado pela troca de experiências entre as comissões. Os representantes puderam compartilhar pautas em comum, relatar desafios regionais e ouvir soluções de outras RAs, fortalecendo o caráter coletivo da iniciativa. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ressaltou que as comissões trazem novas perspectivas ao planejamento urbano. “Essas comissões ajudam a enxergar a cidade por um olhar que nem sempre conseguimos. São formadas por pessoas engajadas na preservação ambiental e na melhoria da qualidade de vida”, disse. Criadas pelo Decreto nº 12.960/1990, as Comdemas são instrumentos de participação social na formulação e acompanhamento de políticas ambientais. Atualmente, 31 comissões já estão em funcionamento, resultado de um esforço iniciado em 2023 pela Sema-DF para incentivar a criação em todas as regiões. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Comdemas do DF se reúnem para fortalecer participação ambiental nas regiões administrativas
Representantes das Comissões de Defesa do Meio Ambiente (Comdemas) das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal se reunirão na próxima sexta-feira (26) para um seminário de capacitação e escuta ativa, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema/DF). O evento será realizado no auditório da própria secretaria e contará com palestras, rodas de diálogo e a consolidação de propostas para a política ambiental do DF. As Comdemas, instituídas pelo Decreto nº 12.960/1990, são instrumentos fundamentais de participação social na formulação e acompanhamento de políticas públicas ambientais nas RAs. Atualmente, 33 dessas comissões já estão instaladas, fruto de um esforço iniciado em 2023 pela Sema para incentivar sua criação e fortalecer a governança local. A programação prevê apresentações institucionais, palestras temáticas, dinâmicas em grupo por região e eleição de representantes para o Conselho Nacional do Meio Ambiente | Foto: Divulgação/Sema-DF [LEIA_TAMBEM]O seminário tem como objetivo principal ampliar o conhecimento sobre o papel das Comdemas, discutir atribuições, ouvir desafios enfrentados pelas comissões e promover a integração com órgãos como o Instituto Brasília Ambiental e a Secretaria de Governo (Segov). A programação prevê apresentações institucionais, palestras temáticas, dinâmicas em grupo por região e eleição de representantes para o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Os temas vão de mudanças climáticas a descarte de resíduos sólidos e prevenção de incêndios florestais. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o fortalecimento das Comdemas é essencial para que a população tenha voz ativa na proteção ambiental. “São essas comissões que traduzem os anseios locais e ajudam a construir políticas mais próximas da realidade de cada território”, afirmou. Além de promover o diálogo entre as RAs e o governo, o evento deve resultar na elaboração de um documento com as demandas específicas de cada região e sugestões para aprimorar a atuação das comissões. *Com informações da Sema-DF
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Projeto Casa de Passarinho acolhe aves urbanas no Cruzeiro
No Cruzeiro, uma iniciativa está renovando olhares para a convivência entre o urbano e o natural. O Projeto Casa de Passarinho, idealizado pela Administração Regional do Cruzeiro, vai além da estética: combina reaproveitamento, cuidado com o meio ambiente e participação comunitária para acolher aves nas áreas residenciais. A ideia central é simples, mas potente: materiais descartados pela população no Projeto Cata-Treco com sobras de madeira, pedaços de metal, plástico rígido, entre outros, são coletados e transformados em casinhas para pássaros. Dessa forma, algo que iria para o lixo ganha nova vida, contribuindo para a sustentabilidade local e para a redução de resíduos. O morador que aderir ao programa também se responsabiliza pela alimentação do pássaro | Foto: Divulgação/Administração de Cruzeiro O diferencial do projeto está na parceria com a comunidade. Para que uma casinha seja instalada em determinado local, um morador deve solicitar junto à administração regional local. Esse mesmo morador, uma vez instalada a casinha, compromete-se a colocar água e alimento para os pássaros próximos, garantindo que o abrigo não fique vazio. É um convite à responsabilidade coletiva, valorizando o cuidado com seres que muitas vezes passam despercebidos nas cidades. “O Projeto Casa de Passarinho mostra que pequenas iniciativas podem transformar a cidade. Estamos unindo sustentabilidade, participação dos moradores e cuidado com a natureza. Além de reaproveitar materiais que seriam descartados, conseguimos trazer mais vida e alegria para as ruas do Cruzeiro”, destaca o administrador regional, Gustavo Aires. “Quando vi a casinha logo na frente de casa, fiquei emocionada — ver os pássaros chegarem encheu minhas manhãs de alegria”, conta Kakau Belliene, voluntária no pedido da instalação. Como participar Moradores interessados podem contatar a Administração Regional do Cruzeiro para solicitar a instalação de uma casinha em sua quadra. Após a instalação, é importante que o morador mantenha água limpa, alimente adequadamente e ajude a conservar o equipamento. Quem tiver materiais que possam servir para construção também pode procurar o projeto para doações. O Projeto Casa de Passarinho representa uma união inspiradora entre sustentabilidade, gestão pública participativa e amor pela natureza. Pequenas ações como essa contribuem para ficar com a cidade mais viva, mais verde e mais acolhedora, tanto para as aves quanto para as pessoas. *Com informações da Administração do Cruzeiro
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Programa monitora mamíferos de grande e médio portes no DF
O Instituto Brasília Ambiental deu um importante passo para a conservação da biodiversidade do Distrito Federal com a publicação da instrução normativa que institui o Programa de Monitoramento de Fauna com foco em médios e grandes mamíferos. A iniciativa pioneira, surgida em 2014, antes era setorial, e agora se consolida como uma política pública institucional, permanente e estruturada. Com a formalização do programa, o Brasília Ambiental estabelece diretrizes técnicas claras para o acompanhamento contínuo de espécies como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, a onça-parda, a jaguatirica, entre outras. A metodologia envolve o uso de armadilhas fotográficas e protocolos científicos replicáveis, permitindo o acúmulo de séries históricas valiosas que fortalecem a tomada de decisão na gestão de unidades de conservação e políticas ambientais. Com a publicação da instrução normativa, o Programa de Monitoramento de Fauna vira uma política pública no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, explica que o programa prevê a participação de instituições de ensino, organizações da sociedade civil e servidores em todas as etapas, promovendo ciência colaborativa e engajamento social. “A iniciativa reflete o compromisso da nossa gestão com a conservação do nosso Cerrado e fortalece o protagonismo do DF na conservação do meio ambiente” Celina Leão, vice-governadora “O Programa de Monitoramento de Fauna com foco em médios e grandes mamíferos é mais uma iniciativa que consolida a implementação de políticas públicas baseadas em estudos rigorosos. Ela [a iniciativa] reflete o compromisso da nossa gestão com a conservação do nosso Cerrado e fortalece o protagonismo do DF na conservação do meio ambiente”, afirma. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a institucionalização do programa reflete o compromisso da autarquia com o futuro. “A biodiversidade é um patrimônio do povo do DF. Com essa instrução normativa, damos um passo decisivo na consolidação de políticas públicas baseadas em dados, planejamento e compromisso com as próximas gerações. É uma conquista da equipe técnica e da sociedade como um todo”, comenta o dirigente. A técnica de planejamento urbano e infraestrutura Marina Motta acrescenta, ainda, que o monitoramento de fauna deixa de ser uma ação isolada e passa a ter um lugar institucional, com garantias de continuidade, governança e transparência. O lobo-guará é uma das espécies monitoradas pelo programa de preservação [LEIA_TAMBEM]“Isso representa uma vitória para a conservação da nossa fauna e um avanço na forma como produzimos conhecimento ambiental no DF”, afirma a servidora da Gerência de Fauna Silvestre do Brasília Ambiental, uma das responsáveis pela elaboração da normativa. A gestão do programa será feita por comissão técnica específica, que, entre as atribuições, vai supervisionar os planos de trabalho, a validação dos dados coletados e a proposição de ajustes periódicos às metodologias. O programa está alinhado a compromissos internacionais, como a Agenda 2030 da ONU (ODS 15 – Vida Terrestre), e deve se tornar referência para outras unidades da Federação, fortalecendo a imagem do DF como protagonista na conservação da fauna do Cerrado. *Com informações do Brasília Ambiental
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