DF apresenta avanços no processo de habilitação de serviços de saúde
Entre maio e agosto deste ano, o processo de habilitação dos serviços de saúde do Distrito Federal avançou significativamente. O reconhecimento materializa-se em incremento de recursos financeiros aos cofres públicos. Essas conquistas foram apresentadas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nessa quinta-feira (4), como parte do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) do 2º Quadrimestre de 2025. A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde. A solicitação é resultado de um esforço técnico conjunto e altamente especializado, envolvendo várias áreas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Após a publicação, o órgão distrital passa a ter o direito ao repasse financeiro correspondente e fica condicionado à comprovação da produção referente ao serviço habilitado. Conforme explica o subsecretário de Planejamento em Saúde (Suplans), Rodrigo Vidal, essas habilitações representam o reconhecimento do MS de que os serviços especializados da SES-DF atendem plenamente os padrões de qualidade exigidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Habilitar não é apenas solicitar recurso: é demonstrar capacidade técnica, conformidade normativa e qualidade assistencial comprovada”, resume. Ganhos para a população A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF No segundo quadrimestre de 2025, quatro equipamentos tiveram leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) habilitados: Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e dois hospitais particulares contratados para complementar os serviços da Rede SES-DF, ampliando a oferta de atendimento aos usuários da rede pública de saúde. Ganha destaque a publicação da habilitação da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia com Serviço de Radioterapia do HRT, aguardada desde 2022, quando o serviço de radioterapia foi inaugurado. Essa habilitação resultou em um incremento de mais de R$ 2,26 milhões no Teto de Média e Alta Complexidade (MAC), elevando o total de aumento acumulado no período para próximo dos R$ 9 milhões.[LEIA_TAMBEM] Mais recurso, mais oferta Em comparação com o segundo quadrimestre de 2024, observa-se um acréscimo de pouco mais de R$ 3,75 milhões. “Cada habilitação publicada significa mais recursos federais entrando no DF para custear serviços que hoje já funcionam e são mantidos quase integralmente com recursos próprios”, explica Rodrigo Vidal. “Quando essas habilitações são publicadas, o resultado é direto: alívio para os cofres do DF e maior capacidade de ampliar a oferta para a população”, completa. Além dos serviços habilitados entre maio e agosto, há 14 propostas de serviços de média e alta complexidade já aprovadas pelo Ministério da Saúde, aguardando apenas disponibilidade orçamentária para publicação. A efetivação dessas propostas poderá resultar em um acréscimo estimado de mais de R$ 18 milhões ao orçamento distrital. *Com informações da SES-DF
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Com novo tomógrafo, HRSM amplia diagnósticos e poderá atender 200 pacientes por dia
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está na fase final de instalação de um novo tomógrafo, capaz de processar entre 180 e 200 exames por dia. O equipamento, da fabricante Canon, chega para ampliar a capacidade de diagnóstico, agilizar atendimentos e melhorar a qualidade das imagens utilizadas pelos profissionais de saúde. Com tecnologia de 64 a 80 cortes, o novo equipamento permitirá exames mais rápidos, detalhados e com maior precisão, fortalecendo o papel do HRSM como referência para toda a região. Novo tomógrafo, adquirido por meio de emenda parlamentar, tem capacidade maior que o equipamento já existente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A novidade vai complementar os serviços oferecidos pelo tomógrafo já existente no hospital, um modelo de apenas seis canais, considerado defasado para o volume de atendimentos de uma unidade que possui mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto fluxo ambulatorial. O recurso para o novo tomógrafo, de R$ 2,69 milhões, veio do Ministério da Saúde, por meio de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas. A gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do HRSM, Marlucy Mendes, explica que o avanço tecnológico representa uma mudança significativa no atendimento: “Esse equipamento chegou há mais ou menos duas semanas e veio para contribuir bastante no cuidado aos nossos pacientes. Ele vai facilitar o giro de leitos, agilizar o resultado dos exames e melhorar todo o fluxo do hospital”. Segundo a gerente, a equipe passa por treinamento para operar o novo tomógrafo antes de o aparelho ser liberado para a população. “Como é um equipamento muito moderno, toda a equipe precisa estar atualizada”, pontua. “A própria Canon envia profissionais especializados para o treinamento, que inclui demonstrações e realização de exames junto com os técnicos”. Adequação do espaço Tatiana Tostes, gerente-geral de Engenharia do IgesDF: “Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho” A preparação da sala, ajustes estruturais e adequações técnicas ficaram a cargo da engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O local foi construído há 17 anos com previsão para receber um tomógrafo, mas nunca havia sido utilizado. [LEIA_TAMBEM] A gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes, detalha a intervenção: “Todo o projeto de adequação foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra custou cerca de R$ 130 mil e envolveu a blindagem de piso, paredes e teto com o mineral barita, além da climatização e adaptações exigidas pelo fabricante. Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho”. Tatiana avalia que a instalação atende a uma demanda crescente: “O HRSM não atende só Santa Maria, mas também o Entorno do DF. O tomógrafo antigo já não comportava a demanda. Agora teremos dois equipamentos, e já existe previsão de substituição do modelo mais antigo, além da futura instalação de uma nova ressonância magnética”. Mais tipos de exames Cristiano Dias, chefe da Radiologia do HRSM, comemora: “Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade” Com a instalação, o hospital também passará a oferecer Angio TC, exame antes restrito à disponibilidade de outras unidades da rede. A ampliação reduz deslocamentos, acelera diagnósticos e aumenta a resolutividade local, beneficiando pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs) e municípios do Entorno. “Quem ganha é o usuário do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma o chefe da Radiologia do HRSM, Cristiano Dias. “Esse tomógrafo moderno aumenta nossa rapidez, precisão e capacidade de atender a regulação. Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias, porque não tínhamos bomba injetora. Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade. Isso vai desafogar a fila e trazer um ganho gigante para a rede”.
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Dia Mundial do Diabetes: DF tem 12% da população convivendo com a doença
Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) faz um alerta: a doença é crônica e, muitas vezes, se desenvolve de forma silenciosa, podendo permanecer sem diagnóstico por anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a condição. Desses, cerca de 46% desconhecem o diagnóstico, o que representa milhões de pessoas vivendo sem tratamento adequado. Pessoa faz aferição do nível de glicose com caneta específica: quanto mais cedo foi feito o diagnóstico, melhor | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF No Distrito Federal, estimativas do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 12% da população tem diabetes — cerca de 200 mil pessoas. Parte desse grupo pode ainda não ter sido diagnosticada, especialmente nos casos do tipo 2, que costuma apresentar sintomas sutis ou inexistentes nas fases iniciais. Esse cenário preocupa especialistas, já que o diagnóstico tardio aumenta os riscos de complicações graves, como doenças cardiovasculares, perda da visão, problemas renais e até amputações. Níveis de açúcar A endocrinologista do Hospital de Base (HBDF), Tatiana Wanderley, explica que o corpo pode se acostumar gradualmente aos níveis elevados de açúcar no sangue, o que dificulta a identificação da doença no início. “O diabetes é, basicamente, um excesso de açúcar circulando no sangue”, explica. “Isso pode ocorrer porque o corpo produz pouca insulina ou porque não consegue usar bem a insulina que produz. O problema é que, no tipo 2, esse processo se desenvolve de forma lenta. A pessoa pode seguir a rotina normalmente, sem perceber que algo está errado”. Tatiana Wanderley, endocrinologista do Hospital de Base, alerta: “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo” A médica acrescenta que os sintomas claros geralmente só aparecem quando o quadro já está mais avançado, o que torna o acompanhamento regular fundamental. “Quando surgem os sinais clássicos, como sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso e fraqueza, o organismo já está sofrendo”, aponta. “Em casos mais graves, podem ocorrer complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, realizar exames periódicos é essencial para detectar o diabetes antes que cause danos maiores”. Tipos mais comuns A especialista explica que existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é uma doença autoimune em que o organismo deixa de produzir insulina, hormônio essencial para controlar a glicose no sangue. Por isso, quem recebe o diagnóstico precisa fazer uso diário da substância. Embora seja mais comum na infância e adolescência, pode surgir em qualquer fase da vida. O diabetes também pode se manifestar durante a gravidez, condição que exige monitoramento constante Já o tipo 2 está associado à resistência à insulina, quando o corpo não utiliza adequadamente o hormônio produzido pelo pâncreas. Essa forma da doença é mais frequente em adultos, especialmente após os 40 anos, e está fortemente ligada a fatores como alimentação inadequada, histórico familiar, predisposição genética, sedentarismo e excesso de peso. “No tipo 1, o organismo não produz insulina; no tipo 2, ele produz, mas não consegue utilizá-la corretamente”, detalha a médica. “Por isso, o tipo 2 pode passar despercebido por muito tempo, enquanto o tipo 1 costuma se manifestar de forma mais intensa e rápida.” O diagnóstico do diabetes é feito por meio de exames de sangue, entre eles a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica. Esses exames ajudam a identificar alterações nos níveis de açúcar no sangue e são fundamentais para detectar precocemente a doença. “Esses exames são simples e estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde”, lembra a endocrinologista. A doença também pode se manifestar durante a gravidez. Tatiana alerta que o diabetes gestacional exige monitoramento constante, pois pode trazer riscos para a mãe e o bebê. “Uma boa alimentação e o pré-natal adequado fazem toda a diferença”, orienta. Prevenção começa nos hábitos diários [LEIA_TAMBEM]Embora o diabetes tipo 1 não possa ser prevenido, o tipo 2 pode ser evitado com a adoção de hábitos saudáveis. Tatiana Wanderley ressalta que manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados e realizar exames de rotina são atitudes que fazem toda a diferença para reduzir o risco de desenvolver a doença. A endocrinologista reforça que o diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida. “O mais importante é lembrar que o diagnóstico precoce salva”, diz. “Com acompanhamento adequado, é possível controlar o diabetes e viver bem”. Aprenda a reconhecer No Dia Mundial e Nacional do Diabetes, o alerta é para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Fique atento aos sinais e adote hábitos saudáveis para manter a doença sob controle. Procure atendimento médico se apresentar sede excessiva, fome constante, necessidade de urinar com frequência, cansaço persistente e emagrecimento sem causa aparente. A prevenção começa nos hábitos diários. Assim, a orientação é manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso corporal, evitar o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ultraprocessados e fazer exames preventivos de rotina. *Com informações do IgesDF
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Chuvas à vista: Saúde reforça cuidados contra a leptospirose
Com a intensificação das chuvas no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta a população para os riscos de leptospirose, doença infecciosa grave que pode levar à morte. A enfermidade é causada pela bactéria Leptospira, presente principalmente na urina de ratos e transmitida por meio do contato direto ou indireto com água e lama contaminadas. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde, 19 casos foram confirmados no DF entre janeiro e outubro deste ano. “Ambientes limpos, lixo bem-acondicionado e ralos protegidos são medidas simples, mas que fazem diferença para interromper a circulação da bactéria” Aline Duarte, diretora de Vigilância Epidemiológica A gerente de Vigilância das Doenças Transmissiveis da SES-DF, Aline Duarte, explica que os casos podem ocorrer ao longo de todo o ano, porém, aumentam durante as chuvas contínuas. “Nesta época, é comum o surgimento de poças d’água, acúmulo de lama e extravasamento de esgoto, situações que favorecem o contato das pessoas com a bactéria causadora da doença”, pontua. Sintomas e tratamento O período entre a exposição e o surgimento dos sintomas varia de um a 30 dias, sendo mais comum entre cinco e 14 dias. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça e dores pelo corpo — principalmente nas panturrilhas —, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. [LEIA_TAMBEM]Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há necessidade de cuidados especiais, com internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória. Esse quadro pode levar à morte. O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, conforme os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os graves precisam de internação. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença. “A prevenção passa por cuidados individuais e também pelo manejo adequado do ambiente”, orienta Aline Duarte. “Ambientes limpos, lixo bem-acondicionado e ralos protegidos são medidas simples, mas que fazem diferença para interromper a circulação da bactéria.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF reforça combate à transmissão da sífilis de mãe para filho
O Distrito Federal está perto de atingir um marco importante na saúde pública: a eliminação da transmissão vertical da sífilis, quando a doença é passada da gestante para o bebê durante a gravidez ou o parto. Em 2024, a taxa de incidência de sífilis congênita foi de nove casos por mil nascidos vivos, abaixo da média nacional de 9,6. Em relação ao ano anterior, houve queda de 13,5%, uma das maiores reduções do país. O resultado reflete ações de testagem precoce no pré-natal, tratamento adequado de gestantes e parceiros e integração entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde. Este ano, Brasília está entre as capitais com taxas mais baixas de detecção de sífilis adquirida, com 119,1 casos por 100 mil habitantes | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O Brasil adaptou o modelo internacional para certificar estados e municípios com mais de 100 mil habitantes A taxa de detecção de sífilis em gestantes ficou em 34,6 por mil nascidos vivos, também inferior à média nacional, que foi de 35,4. Esses indicadores mostram que o DF tem conseguido interromper a cadeia de transmissão da doença por meio de diagnóstico precoce e acompanhamento contínuo. Neste ano, Brasília está entre as capitais com taxas de detecção de sífilis adquirida mais baixas que a média nacional, com 119,1 casos por 100 mil habitantes. Também aparecem nesse grupo Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Belém (PA) e Teresina (PI). A transmissão vertical ocorre principalmente por via transplacentária, podendo acontecer também no parto, por contato direto com lesões. A falta de tratamento adequado durante a gestação pode causar aborto, natimorto, parto prematuro, morte neonatal e sequelas congênitas. O processo de certificação da eliminação da transmissão vertical faz parte de uma iniciativa global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O Brasil adaptou o modelo internacional para certificar estados e municípios com mais de 100 mil habitantes, abrangendo também HIV, hepatite B, doença de Chagas e, futuramente, HTLV. Controle do HIV [LEIA_TAMBEM]O Distrito Federal já está entre os estados certificados pela eliminação da transmissão vertical do HIV. No país, 151 municípios e sete estados receberam algum tipo de certificação ou selo. No total, são 228 certificações municipais vigentes, sendo 139 relacionadas ao HIV. “Nos últimos anos, conseguimos manter a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela Opas, que é manter em zero o número de crianças infectadas. As crianças nascem expostas”, afirma Daniela Magalhães, referência técnica distrital em vigilância da sífilis no DF. “A transmissão só acontece quando a gestante não realiza o tratamento ou quando há amamentação em casos ativos. A redução é fruto de um trabalho intenso de qualificação do pré-natal, ampliação da testagem rápida e tratamento oportuno.” O Brasil registrou em 2023 a menor taxa de mortalidade por aids desde 2013, com 3,9 óbitos por 100 mil habitantes. A cobertura de pré-natal também atingiu níveis recordes: mais de 95% das gestantes fizeram ao menos uma consulta e foram testadas para HIV, enquanto aquelas que vivem com o vírus tiveram acesso ao início imediato do tratamento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto destaca o papel do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde
Com o tema “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária à Saúde: Conhecer para Fortalecer”, foi iniciado, na terça-feira (21), o projeto que busca fortalecer e qualificar as práticas do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa tem como foco o uso seguro e racional de medicamentos, o incentivo à adesão terapêutica e a melhoria dos desfechos em saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Autora do projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, a farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro, relatou: “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Realizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o evento reuniu profissionais das diretorias e gerências regionais de APS da Região de Saúde Central, que abrange Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Varjão e Vila Planalto, além de representantes dos conselhos Regional (CRF-DF) e Federal de Farmácia (CFF) e do Ministério da Saúde. O encontro marcou o início de uma série de atividades voltadas ao fortalecimento do papel do farmacêutico, especialmente nas unidades básicas de saúde (UBSs). “O acompanhamento farmacoterapêutico contribui diretamente para o uso racional de medicamentos e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O farmacêutico tem condições de identificar falhas na adesão ao tratamento e orientar o paciente para alcançar melhores resultados em saúde”, lembrou Fernanda Duarte, gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da SES-DF. Cuidado em ação [LEIA_TAMBEM]A programação inclui participação nas reuniões dos colegiados das diretorias regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps), com apresentações sobre os avanços das ações de cuidado farmacêutico, as contribuições do Ministério da Saúde na integração dessas práticas ao SUS e exposição das iniciativas da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) sobre o tema. Cada encontro também contará com a apresentação de uma experiência exitosa. Na Região Central, destacou-se o projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, da farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro. “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”, exemplificou ela. Organizado pela Gerência do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, em parceria com o CRF-DF e o Ministério da Saúde, esse projeto vai contemplar todas regiões de Saúde do DF (Central, Sul, Oeste, Leste, Sudoeste, Norte e Centro-Sul) com encontros semanais até o fim de novembro. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reunião com agentes de Vigilância Ambiental aborda combate a arboviroses
Organizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), uma reunião intersetorial nesta terça (26) teve como foco o enfrentamento das arboviroses, como dengue, febre amarela, zika e chikungunya. O objetivo foi apresentar estratégias já executadas pela pasta e discutir os próximos passos de forma integrada. Participaram militares do Corpo de Bombeiros (CBMDF), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), gestores das regiões administrativas, lideranças comunitárias e servidores de diversas secretarias distritais. Profissionais que atuam na linha de frente de combate às arboviroses debateram formas de intensificar o trabalho nesta temporada | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF "Embora o desafio seja grande, podemos afirmar que os resultados demonstram avanços importantes, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade” Kenia Oliveira, diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde “Esse é um espaço fundamental para alinhar resultados, identificar pontos fortes e desafios, além de fortalecer o compromisso do monitoramento epidemiológico na preparação para a próxima sazonalidade”, avaliou a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia de Oliveira. A sazonalidade das arboviroses coincide com o ciclo de reprodução do mosquito transmissor — o Aedes Aegypti —, mais prevalente no período chuvoso, entre os meses de outubro de um ano e maio do ano seguinte. A reunião também chamou a atenção para os profissionais da linha de frente no combate à dengue. “Foram essas pessoas que enfrentaram o sol do Cerrado, o tempo seco, a chuva repentina e as resistências nas casas para proteger a população”, enfatizou o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano Martins. Atuação constante [LEIA_TAMBEM]Os esforços da Vigilância em Saúde englobam a integração de novas tecnologias, a distribuição de insumos e a intensificação das ações de campo. “Ampliamos a cobertura das atividades de controle vetorial, investimos em capacitação das equipes e adotamos ferramentas para aumentar a eficácia da resposta” enumerou Kenia Oliveira. "Embora o desafio seja grande, podemos afirmar que os resultados demonstram avanços importantes, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade”. O último grande surto de casos de dengue no Brasil, entre 2023 e 2024, motivou a criação de novos mecanismos de combate ao mosquito no âmbito da rede pública. “Elaboramos o Plano de Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses 2024/2025, aprovado pela SES-DF e alinhado à Organização Mundial da Saúde [OMS], à Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e ao Ministério da Saúde”, lembrou Fabiano Martins. O plano de enfrentamento estabelece objetivos claros: reduzir a morbimortalidade (incidência de doenças e óbitos em uma população específica durante determinado tempo), fortalecer a mobilização intersetorial, integrar vigilância, assistência e comunicação e incorporar inovações como a bactéria Wolbachia, drones, estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), ovitrampas e novas tecnologias laboratoriais, além da vacinação contra a dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde promove oficina sobre indicadores da Atenção Primária do Distrito Federal
Gestores da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nos dias 18 e 19 de agosto, da Oficina sobre Indicadores da Atenção Primária do Distrito Federal, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O encontro teve como objetivo atualizar as gestões regionais sobre o novo modelo de financiamento do Ministério da Saúde, que lançou neste ano uma política de incentivo a boas práticas e de coordenação do cuidado baseada em indicadores. Promovida nos dias 18 e 19 de agosto, a oficina reuniu gestores que atuam na Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF De acordo com o coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Fernando Erick Moreira, a proposta representa uma mudança significativa na forma de planejar os serviços. “Os indicadores não servem apenas para captar recursos, mas para orientar os processos e organizar a coordenação do cuidado, garantindo que as práticas estejam voltadas para as reais necessidades da população”, destacou. Entre as novidades está o indicador de cadastro e vínculo. O registro da população passa a ter uma variável temporal, o que exige atualização periódica e maior acompanhamento dos usuários. Essa medida permitirá identificar com mais precisão as demandas locais e servirá de base para outros indicadores, como os voltados ao monitoramento de doenças crônicas, vacinação e exames de rastreamento precoce do câncer. [LEIA_TAMBEM]Durante a oficina, os participantes discutiram como esses instrumentos podem apoiar o planejamento das ações nos territórios. O diretor do Departamento de Estratégias e Políticas de Saúde Comunitária do Ministério da Saúde, José Eudes Barroso, reforçou que os indicadores devem ser vistos como guias para a melhoria contínua: “Eles não são um fim em si mesmos, mas indutores de boas práticas que fortalecem a atenção integral”. O diretor de Enfermagem da SES-DF, Bruno de Assis, avaliou que os conteúdos trazem direcionamentos práticos para as equipes. “Os indicadores são essenciais para a gestão dos resultados. Acreditamos que, por meio deles, poderemos fortalecer os serviços de enfermagem na Atenção Primária”, disse. A programação incluiu apresentações sobre financiamento, debates em grupo, validação de fluxos e análise de linhas de cuidado, como desenvolvimento infantil, gestação e puerpério, saúde da pessoa idosa, prevenção do câncer, hipertensão, diabetes e saúde bucal. A iniciativa contou com o apoio da Associação dos Especialistas, do Sindicato dos Enfermeiros e do Banco de Brasília (BRB). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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