Última turma do Pontes para o Mundo retorna ao Brasil após três meses no Reino Unido
A estudante Maria Fernanda Caldeira, de 17 anos, estava entre os 19 jovens que retornaram à capital na manhã deste domingo (7), após três meses de intercâmbio pelo programa Pontes para o Mundo. Emocionada, ela e os colegas viajantes falaram sobre suas experiências no exterior, os estudos e a saudade do Brasil. O reencontro com familiares e amigos foi acompanhado pela secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá. Apaixonada por dança e estudante do renomado NPTC Group of Colleges, no Reino Unido, Maria Fernanda contou que o período longe de casa trouxe amadurecimento, novas amizades e uma convivência calorosa com a família anfitriã. “Enquanto eu estava vivendo lá, parecia que o tempo passava devagar, por causa da saudade; mas agora, olhando para trás, sinto como se os três meses tivessem voado. Fiz amizades incríveis, especialmente na aula de dança, e minha host family me acolheu de um jeito leve e divertido. A gente passava horas conversando, criando uma rotina que fez toda a diferença. Foi uma experiência que eu vou levar para a vida”, disse. A jovem destacou que a vivência ampliou seus horizontes pessoais e acadêmicos, enquanto sua mãe, Luciana Caldeira, acompanhava tudo a distância, com o coração apertado, mas tranquila por saber que a filha estava feliz e bem acolhida. “A Maria Fernanda já viaja muito por causa das competições de dança, então conseguimos lidar bem com a distância, apesar da saudade. Falávamos praticamente todos os dias por vídeo, e ver a felicidade dela lá fora deixava meu coração em paz. Se depender de mim, ela volta para estudar no exterior amanhã; eu apoio de olhos fechados”, afirmou. Maria Fernanda foi recebida pela mãe, Luciana Caldeira, no Aeroporto Internacional de Brasília após três meses de intercâmbio no Reino Unido | Fotos: Ícaro Henrique/SEEDF Reencontro O retorno dos estudantes trouxe clima de festa ao Aeroporto Internacional de Brasília, com famílias e amigos à espera, cartazes, flores e muitos abraços. Entre eles estava Jairo Santos, pai de Ana Clara, 16 anos, que acompanhou a distância os três meses da filha na Inglaterra. Protetor, ele admitiu que a preocupação deu lugar ao orgulho ao ver o amadurecimento da jovem, que enfrentou desafios, cuidou de si e voltou para casa mais independente. “No começo, bate aquela preocupação de pai protetor, né? A gente fica longe, sem saber o que pode acontecer. Mas, ao mesmo tempo, era o sonho dela, e com sonho a gente não brinca. Ela se dedicou, estudou e conquistou essa oportunidade pelo próprio mérito. Ver que conseguiu se virar, até quando ficou doente, me enche de orgulho.” Entre os estudantes que viveram intensamente os três meses de intercâmbio está Igor Pereira dos Santos, 17, que realizou o programa no País de Gales. Ele contou que a experiência e a convivência com a família anfitriã foram marcantes e transformadoras. “Ficar no País de Gales foi uma das melhores experiências da minha vida. Minha host family me acolheu como se eu fosse da família e me ensinou a olhar o mundo de um jeito mais amplo. Os estudos também fizeram muita diferença, porque pude conhecer outras formas de aprender e me desafiar. Quero muito voltar para continuar meus estudos lá. Esse intercâmbio abriu portas que eu nem imaginava”, declarou. Igor Pereira dos Santos, intercambista: "Ficar no País de Gales foi uma das melhores experiências da minha vida. Quero muito voltar para continuar meus estudos lá. Esse intercâmbio abriu portas que eu nem imaginava" Para Hélvia Paranaguá, a volta da última turma simbolizou o fechamento de um ciclo vitorioso. “A chegada dessa última turma simboliza o encerramento de um ciclo muito vitorioso. Acompanhar o desembarque e ouvir cada estudante sobre sua experiência no exterior é gratificante e mostra que o programa funciona e vale a pena. Estou muito feliz”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A secretária falou ainda sobre os próximos passos do Pontes para o Mundo: “O programa é um verdadeiro sucesso. Estamos trabalhando para que, em 2026, mais alunos possam vivenciar essa experiência. Nossa meta é ampliar o número de participantes, passando dos atuais 101 para 400 alunos, e não apenas no Reino Unido, mas também em outros países, como Espanha, Canadá e Japão. Ano que vem traremos mais detalhes. Vai ser incrível”. O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela Secretaria de Educação (SEEDF), que oferece a estudantes da rede pública do DF a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição ocorreu entre setembro e dezembro de 2025, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para diferentes colleges na Inglaterra, País de Gales e Escócia. Para transformar a iniciativa em um programa permanente, a pasta encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Primeira edição do Pontes para o Mundo encerra ciclo com formatura na Escócia
O frio e a chuva típicos desta época do ano na Escócia deram lugar a uma calorosa celebração que marcou o encerramento do programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). Depois de passarem pelo País de Gales e pela Inglaterra, os integrantes da delegação brasiliense acompanharam a formatura dos intercambistas em dois colleges localizados nas maiores cidades escocesas: Glasgow e Edimburgo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, na formatura da turma: “Parabéns a todos vocês. Que este seja apenas o começo de uma vida repleta de possibilidades, coragem e propósito” | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na quarta-feira (26/10), 24 alunos do City of Glasgow College e do International Edinburgh College receberam o diploma do programa das mãos da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Emocionada, a gestora disse estar com o coração apertado ao ver o fim do ciclo dos intercambistas da primeira edição do programa, mas feliz por testemunhar tamanha evolução dos estudantes da rede pública. “Que esta jornada continue a inspirá-los a buscar novos desafios e a acreditar que o mundo é muito maior e mais acolhedor do que vocês jamais imaginaram”, declarou. “Parabéns a todos vocês. Que este seja apenas o começo de uma vida repleta de possibilidades, coragem e propósito.” “Vocês mostraram energia, imaginação e senso de humor, e o nosso college ficou mais vivo” Scott Torrance, Negócios Internacionais do Edinburgh College International Os alunos da rede pública do DF foram os primeiros do Brasil a estudar no City of Glasgow College e deixaram uma boa impressão. “Vocês vieram, aprenderam sobre diferentes coisas, em uma língua diferente, com o nosso inglês com sotaque escocês”, brincou Roy Gardner, vice-diretor da instituição. “Parabéns, porque é ainda mais difícil de entender”. Segundo o gerente de Negócios Internacionais do Edinburgh College International, Scott Torrance, os brasileiros trouxeram alegria ao campus. “Quando o grupo chegou, em setembro, vocês pareciam tão quietos…mas em uma semana, felizmente, percebemos que estávamos errados”, disse. “Vocês mostraram energia, imaginação e senso de humor, e o nosso college ficou mais vivo”. Tour e host families O estudante Gustavo Rocha levou Margareth Craig, que o hospedou, à cerimônia: “Ela faz caminhadas, me levou a passeios e adora cozinhar. Eu aprendi muita coisa e vou sentir muita falta dela” | Foto: Mary Leal/SEEDF A cerimônia de formatura começou com um tour pelo City of Glasgow College guiado pelos próprios alunos que estudaram três meses na instituição. A delegação brasiliense encantou-se com as dependências a que os intercambistas tiveram acesso — salas de aula diferenciadas nas quais puderam ter lições como de comissário de bordo em um simulador de avião. A festa também teve direito a apresentação de gaita de fole e um jantar com pratos tradicionais da Escócia. Alguns estudantes puderam até mesmo ter a presença de familiares que os receberam. Gustavo Reis da Rocha, 16 anos, aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 do Guará, estava acompanhado de Margareth Craig, 70 anos, que o hospedou em Glasgow. “Foi muito legal conviver com a Margareth”, relatou o jovem. “No Brasil moro com meus pais; e, por ela ser mais velha, achei que não seria tão ativa, mas ela faz caminhadas, me levou a passeios e adora cozinhar. Eu aprendi muita coisa e vou sentir muita falta dela.” Programa Pontes para o Mundo [LEIA_TAMBEM]O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela SEEDF que oferece a estudantes da rede pública a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição ocorreu entre setembro e dezembro deste ano, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados a oito colleges diferentes na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas será ampliado. A previsão é que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a SEEDF encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes do DF celebram formatura do Pontes para o Mundo no País de Gales
Ao som de uma playlist que mesclou repertório de Beatles com Tribalistas, estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, participantes da primeira edição do programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, celebraram a formatura da iniciativa no Reino Unido. Em seu discurso, o estudante Igor Pereira comentou: “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo” | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Os 28 alunos que viveram a experiência educacional internacional no País de Gales, no Pembrokeshire College e no NPTC Group of Colleges, foram os primeiros a receberem os diplomas da graduação. Emocionados, eles relembraram momentos da vivência de três meses, que classificaram como transformadora e única. Ao conhecer uma nova cultura, diferentes disciplinas e um novo modo de ensino, os intercambistas ganharam confiança e autonomia. Durante a cerimônia de formatura realizada no País de Gales, a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou o papel do programa na vida dos jovens estudantes: “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias”. Aos formandos, a secretária declarou que toda a comunidade escolar do Distrito Federal está muito orgulhosa dos intercambistas. “Aqui no País de Gales vocês enfrentaram o frio, a linguagem diferente, abraçaram novas rotinas, provaram novos sabores, aprenderam novas formas de pensar e, acima de tudo, descobriram habilidades que talvez não soubessem que tinham”, relatou. Novos aprendizados Com um discurso feito na língua inglesa, aprimorada pelo intercâmbio realizado, Igor Pereira, 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) e do Pembrokeshire College, enfatizou os aprendizados que obteve com a experiência internacional. “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar” Maria Fernanda Caldeira, intercambista “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo”, declarou. “Aprendemos a como nos manter calmos diante de situações difíceis e como isso pode nos ajudar a solucionar situações. A gente teve a chance de escolher as matérias, e acho que isso nos ajudou a criar um senso de pensamento crítico sobre o nosso próprio futuro ao responder uma simples pergunta: o que eu quero estudar?” Já Maria Fernanda Caldeira, 17, aluna do Centro Educacional (CED) Stella dos Cherubins Guimarães Trois, que participou do programa no NPTC Group of Colleges, falou sobre a coragem dos estudantes de estarem ali. “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar”, afirmou. Momentos marcantes O início da despedida dos professores foi marcado por muita emoção e pelas lembranças que os estudantes brasileiros levarão na mala. A diretora de jornada estudantil do Pembrokeshire College, Eva Rees, relembrou o primeiro contato do grupo com a neve. [LEIA_TAMBEM]“Nunca neva em novembro, mas para vocês nós fizemos acontecer”, brincou. “Eu sei que desde o primeiro dia vocês estavam ansiosos para saber se veriam neve, e vocês não só viram, como aproveitaram ao máximo. Fizeram anjos, bonecos e guerra de bolas de neve. Tenho certeza que vocês sempre se lembrarão da primeira vez que viram a neve.” O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela Secretaria de Educação (SEEDF), que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição teve como destino o Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para diferentes colleges na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a Secretaria de Educação (SEEDF) encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo
Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Aluno da rede pública do DF leva paixão pela arte para o Reino Unido
Apaixonado por música e teatro musical, o brasiliense Hugo Teixeira Gaudino, de 17 anos, foi um dos 102 alunos selecionados para o programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Pontes para o Mundo. Morador do Riacho Fundo e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco, na Asa Sul, ele agora vive em Royal Leamington Spa, no Reino Unido, onde concilia a rotina escolar com a descoberta de uma nova cultura. O intercambista Hugo Teixeira encantou-se com o espaço do college Royal Leamington: “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Hugo conta que, desde a infância, sempre esteve cercado de referências culturais em casa, o que facilitou a sua aprendizagem na escola e no inglês. “Sempre gostei de arte, de escutar música e de ir a peças teatrais. Acho que tive muito contato com o inglês nessa parte da arte mesmo, o que facilitou muito o meu aprendizado”, lembra o estudante. A música, aliás, entrou cedo na vida de Hugo. “Eu escutava música celta com a minha mãe, e isso foi me marcando. Acho que não teria passado nesse programa sem essa ligação com o teatro musical e com a arte”, relembra. Entre os favoritos, estão clássicos como Os Miseráveis e o recente Scarlett Pimpernel. Mas o gosto é variado: “Sou muito eclético, ouço de Joelma a heavy metal, pagode ou música pop, sem nenhum problema”. [LEIA_TAMBEM]Em Royal Leamington Spa, cidade inglesa onde está hospedado, Hugo já percebeu as diferenças culturais. “No Brasil, as pessoas são mais acaloradas. Aqui, são muito reservadas. Fui a um festival de comida e, mesmo em um grupo enorme, todos falavam baixo. Ainda estou me adaptando, mas estou animado para conhecer novas pessoas”, relata. O estudante encantou-se também com o espaço do college no qual vai estudar por três meses. “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui. Fiquei encantado com as peças que os alunos criaram. Elas são fantásticas, e quero muito participar disso”, revela. Para o coordenador do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira, a vivência no Reino Unido é um divisor de águas para os estudantes. “Estamos em Royal Leamington Spa, em uma instituição com cinco campi, que une educação profissional e superior. Os alunos têm acesso a oficinas, laboratórios e a uma estrutura de ponta. Eles estão muito empolgados, e temos certeza de que será uma oportunidade de crescimento e aprendizado para todos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudantes brasileiros começam as aulas no Royal Leamington Spa College, no Reino Unido
Os primeiros dias de aula no Royal Leamington Spa College, no Reino Unido, marcaram a chegada de 13 estudantes brasileiros do programa Pontes para o Mundo. Na terça-feira (9), o grupo participou de uma visita guiada ao campus e conheceu a estrutura da instituição, que oferece cursos em áreas como artes, moda e tecnologia da informação (TI). Além da recepção, os alunos também fizeram uma visita a Leamington Spa, passando por pontos turísticos da cidade. Luiz Felipe Rocha, do CEM Urso Branco, vai aproveitar para seguir estudos na área de tecnologia da informática: “Estou bem feliz por poder continuar o que já estudava no Brasil, adquirindo ainda mais conhecimento” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Entre o grupo que vai passar três meses no college britânico está Luiz Felipe Rocha, 16 anos, aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco também matriculado no curso técnico de informática na Escola Técnica de Brasília — área em que poderá seguir nos estudos, no exterior. [LEIA_TAMBEM]É muito legal ver a variedade de estudantes aqui, de diferentes nacionalidades”, relatou. “Eu já identifiquei meu curso, que é o de TI, e estou bem feliz por poder continuar o que já estudava no Brasil, adquirindo ainda mais conhecimento.” Acompanhamento O secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaias Aparecido, acompanha os alunos durante os primeiros dias de aula no Reino Unido, junto a outros servidores da pasta. “Nossos alunos chegando ao Royal Leamington Spa College é a prova de que o Pontes para o Mundo está cumprindo seu papel de abrir portas e ampliar horizontes”, exaltou Isaias. “Essa é uma oportunidade única para que eles adquiram conhecimento técnico e se preparem para o futuro.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes do Pontes para o Mundo iniciam aulas no Reino Unido
Começou uma nova fase para os 102 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal que embarcaram para a vivência internacional Pontes para o Mundo em escolas britânicas. Nesta segunda-feira (8), eles tiveram o primeiro contato com a rotina acadêmica e conheceram a estrutura das instituições educacionais. Os alunos da rede pública de ensino do DF foram recebidos por representantes das respectivas instituições de ensino e conheceram a estrutura dos colleges | Foto: Jotta Casttro/SEEDF No Cambridge Regional College, escola que recebe cerca de 4 mil alunos diariamente, o primeiro dia de aula foi marcado por uma apresentação sobre o sistema de ensino inglês e um tour pelas dependências do local. Os estudantes foram recebidos por representantes da instituição e apresentados ao programa de acolhimento para discentes intercambistas de diferentes países. No Cheshire College South & West, em Cheshire, as alunas Emily Cristine Araújo, 16 anos, e Letícya Oliveira, 17 anos, compartilharam suas primeiras impressões sobre o college. “A equipe é muito atenciosa, e a escola parece ser bem legal. Acho que vamos fazer vários amigos e estou bem ansiosa para isso, porque quero melhorar meu inglês e conhecer muita gente daqui”, disse Emily. Para Letícya, o acolhimento na nova escola tem feito diferença. “Estou gostando bastante. Achei o ambiente muito bonito, e todo mundo é muito educado e atencioso com a gente o tempo todo. Minhas expectativas estão sendo atendidas, com certeza.” As alunas Emily Cristine (à esquerda) e Letícya Oliveira vão estudar juntas no Cheshire College South & West, em Cheshire Educação profissional A diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Joelma Bomfim, destacou a importância da experiência internacional para os estudantes. Segundo ela, eles foram bem recebidos e puderam conhecer a estrutura das instituições educacionais, que contam com salas de aula e laboratórios preparados para o desenvolvimento de habilidades práticas. “O ensino profissional precisa ser voltado para a prática e para o mundo do trabalho. Além disso, desenvolver a língua inglesa é fundamental para a globalização e para o entendimento das profissões, permitindo o crescimento pessoal e abrindo portas em áreas de grande vivência profissional”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Escócia Os alunos do Edinburgh College, na Escócia, foram recepcionados pela equipe da instituição e iniciaram as atividades com uma visita de ambientação. Durante o percurso, conheceram as instalações do campus, como biblioteca, salas de aula e cantina. Em seguida, receberam orientações sobre a primeira semana de aula, além de dicas úteis sobre a cidade de Edimburgo. Ainda pela manhã, participaram de duas atividades em sala: uma de produção de texto e outra de prática oral. Após a programação, os estudantes foram acompanhados pela equipe da escola e pelas monitoras para o almoço na cantina. À tarde, realizaram um city tour pelo centro de Edimburgo, ocasião em que puderam se familiarizar com os principais pontos da cidade e aprender sobre as formas de locomoção no dia a dia. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Pontes para o Mundo: Estudantes da rede pública se despedem de Brasília rumo a intercâmbio no Reino Unido
O embarque que parecia distante, um sonho até então reservado à televisão, finalmente se tornou realidade nesta quinta-feira (4). No saguão do Aeroporto Internacional de Brasília, malas fechadas, olhares ansiosos e abraços empolgados marcaram o tom da despedida de parte dos 102 estudantes da rede pública que seguiram rumo ao Reino Unido — onde vão participar de um intercâmbio por meio do programa Pontes para o Mundo, financiado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A primeira-dama Mayara Noronha Rocha e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, acompanharam a partida dos estudantes | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Acompanhados pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, 27 jovens embarcaram em um voo da companhia Air France/KLM às 14h20, com destino à capital da Inglaterra. Durante a preparação, os estudantes se reuniram na sala VIP do Banco de Brasília (BRB), onde receberam as orientações das equipes da Secretaria de Educação (SEEDF) e se despediram de familiares e amigos. Idealizadora da iniciativa, a primeira-dama vê a viagem também como um instrumento de inclusão social. “Para esses jovens, quase 100% deles, é a primeira vez que vão fazer uma viagem internacional”, lembrou. “Eu entrei no aeroporto me imaginando vivendo tudo isso, porque eu tive esse sonho um dia", comentou Mayara. “Eu, que também vim de escola pública, também me formei no CIL [Centro Interescolar de Línguas]. Eu digo que não é só gratificante por ver a realização em cada aluno, mas por ver o retorno que vem para as famílias. É a oportunidade de os pais olharem para os seus filhos e conseguirem constatar, comprovar que eles estão crescendo e estão preparados para conquistar o mundo.” Com participação ativa em todos os estágios do programa, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também acompanhou o embarque. “Hoje está saindo o último grupo; ontem embarcaram 33 estudantes, e hoje estão indo 69, totalizando 102 contemplados”, contabilizou. “Além disso, estão indo dez profissionais da secretaria para acompanhá-los durante os primeiros dias para auxiliar nesse momento de ambientação, visitando as famílias, as casas, os locais onde eles vão ter aulas. Os alunos terão uma hora de estudo por dia na plataforma do PAS [Programa de Avaliação Seriada] para que não percam também o conteúdo da prova que farão quando retornarem”. Portas abertas para o mundo Nicole Gomes, aluna do CEM 2 de Ceilândia: “Eu espero voltar uma outra pessoa do intercâmbio, que eu possa me transformar e transformar a minha família, as pessoas ao meu redor, os colegas da minha escola, incentivar os estudos deles, principalmente” Nicole Gomes, 16 anos, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 2 de Ceilândia, comemorava: “É a primeira vez que estou aqui, e ainda fui recepcionada com essa sala maravilhosa. Estou sentindo incrível ver que todo o meu esforço e minhas notas valeram a pena. Eu espero voltar uma outra pessoa do intercâmbio, que eu possa me transformar e transformar a minha família, as pessoas ao meu redor, os colegas da minha escola, incentivar os estudos deles, principalmente”. Cauã Diniz, do Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois: "Eu não esperava que ia acabar sendo desse jeito, não esperava nem mesmo que ia conseguir passar, e hoje estou aqui, por tudo que eu fiz em todos esses anos” Para Cauã Diniz, 16, do Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois, em Planaltina, a viagem é a realização de um sonho antigo. “Estou achando o máximo”, disse. “Eu não esperava que ia acabar sendo desse jeito, não esperava nem mesmo que ia conseguir passar, e hoje estou aqui, por tudo que eu fiz em todos esses anos. Eu sempre gostei de aprender coisas novas, de querer realmente ir para fora. Minha mãe fala que, quando eu era pequeno, eu já queria meio que explorar outros lugares. Então, estou muito empolgado”. Colaboração “Nos colleges onde vão estudar, eles vão ter conexão com meninos do mundo inteiro, então é uma troca de experiência que vai permitir que eles cresçam muito” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O Pontes para o Mundo é fruto de parceria entre o GDF, a Secretaria de Educação e instituições internacionais. A iniciativa seleciona estudantes da rede pública para viver experiências de imersão cultural e linguística, ampliando oportunidades acadêmicas e profissionais. Hélvia Paranaguá enfatiza que o programa visa a preparar jovens para os desafios. “Nos colleges onde vão estudar, eles vão ter conexão com meninos do mundo inteiro, então é uma troca de experiência que vai permitir que eles cresçam muito”, pontuou. “Vão enriquecer no conhecimento pessoal também porque saem de casa. Eles vão viver não só a cultura, mas a escola, a aula e o mundo de uma forma diferente”. A expectativa é que o Pontes para o Mundo disponibilize 400 vagas no próximo ano, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. Agora, o GDF trabalha para enviar um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. [LEIA_TAMBEM]“O PL [projeto de lei] está pronto, estamos apenas ajustando e logo será enviado para a CLDF. A ideia é que esse programa deixe de ser uma política de governo e passe a ser de Estado. Então, independentemente de quem venha no futuro para governador, ele manterá Pontes para o Mundo porque será lei.” Centro Interescolar de Línguas Mais do que memorizar palavras estrangeiras, aprender um novo idioma é acessar culturas, abrir portas para o mundo e ampliar horizontes pessoais e profissionais. Há 50 anos, o CIL cumpre esse papel no Distrito Federal. Com 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino, a rede é uma política pública consolidada que já formou milhares de estudantes do ensino público em inglês, espanhol, francês, japonês e alemão — o último, oferecido exclusivamente no CIL 1 de Brasília. Entre 2019 e este ano, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar. No mesmo período, o GDF investiu R$ 1,37 milhão em serviços de manutenção predial para garantir a qualidade dos espaços. Atualmente, 829 professores integram o corpo docente desses centros, cuja missão, vai além do ensino gramatical: é promover uma formação integral voltada à comunicação, expressão e inclusão.
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