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Sistema Único de Saúde (SUS)

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DF apresenta avanços no processo de habilitação de serviços de saúde

Entre maio e agosto deste ano, o processo de habilitação dos serviços de saúde do Distrito Federal avançou significativamente. O reconhecimento materializa-se em incremento de recursos financeiros aos cofres públicos. Essas conquistas foram apresentadas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nessa quinta-feira (4), como parte do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) do 2º Quadrimestre de 2025. A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde. A solicitação é resultado de um esforço técnico conjunto e altamente especializado, envolvendo várias áreas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Após a publicação, o órgão distrital passa a ter o direito ao repasse financeiro correspondente e fica condicionado à comprovação da produção referente ao serviço habilitado. Conforme explica o subsecretário de Planejamento em Saúde (Suplans), Rodrigo Vidal, essas habilitações representam o reconhecimento do MS de que os serviços especializados da SES-DF atendem plenamente os padrões de qualidade exigidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Habilitar não é apenas solicitar recurso: é demonstrar capacidade técnica, conformidade normativa e qualidade assistencial comprovada”, resume. Ganhos para a população A habilitação de serviços de saúde é um procedimento conduzido pelo gestor federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), com objetivo de reconhecer oficialmente o funcionamento de serviços inerentes a um estabelecimento de saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF No segundo quadrimestre de 2025, quatro equipamentos tiveram leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) habilitados: Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e dois hospitais particulares contratados para complementar os serviços da Rede SES-DF, ampliando a oferta de atendimento aos usuários da rede pública de saúde. Ganha destaque a publicação da habilitação da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia com Serviço de Radioterapia do HRT, aguardada desde 2022, quando o serviço de radioterapia foi inaugurado. Essa habilitação resultou em um incremento de mais de R$ 2,26 milhões no Teto de Média e Alta Complexidade (MAC), elevando o total de aumento acumulado no período para próximo dos R$ 9 milhões.[LEIA_TAMBEM] Mais recurso, mais oferta Em comparação com o segundo quadrimestre de 2024, observa-se um acréscimo de pouco mais de R$ 3,75 milhões. “Cada habilitação publicada significa mais recursos federais entrando no DF para custear serviços que hoje já funcionam e são mantidos quase integralmente com recursos próprios”, explica Rodrigo Vidal. “Quando essas habilitações são publicadas, o resultado é direto: alívio para os cofres do DF e maior capacidade de ampliar a oferta para a população”, completa. Além dos serviços habilitados entre maio e agosto, há 14 propostas de serviços de média e alta complexidade já aprovadas pelo Ministério da Saúde, aguardando apenas disponibilidade orçamentária para publicação. A efetivação dessas propostas poderá resultar em um acréscimo estimado de mais de R$ 18 milhões ao orçamento distrital. *Com informações da SES-DF

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Médico de Família e Comunidade é o especialista do cuidado e parte fundamental na Atenção Primária à Saúde

Há uma definição utilizada pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) que afirma: "Médico de família e comunidade é o especialista em cuidar das pessoas." Esse atendimento abrangente e baseado nos moradores é uma característica inerente à Atenção Primária à Saúde (APS), que, além disso, é reconhecidamente a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). O Distrito Federal conta com 172 Unidades Básicas de Saúde (UBS), compostas por equipes de Saúde da Família (eSF). Ao todo, a população dispõe de 645 grupos formados por ao menos um médico, um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e um agente Comunitário de Saúde (ACS), preferencialmente, especialistas em Medicina de Família e Comunidade (MFC). Calcula-se que esse setor possa atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida. Nesse contexto, o médico de família e comunidade é o coordenador do cuidado. "Esse é o melhor especialista para estar na APS", sugere o assessor da Coordenação Atenção Primária à Saúde (Coaps), Fernando Henrique de Souza. "Ele é quem vai organizar o cuidado do paciente dentro da rede pública. Não se trata de impor barreiras de acesso a outros especialistas; mas de disponibilizar o recurso necessário no momento oportuno", explica. Construção de vínculo A territorialização e a longitudinalidade do cuidado estão prescritas na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Essas diretrizes permitem o desenvolvimento de ações com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço. Além disso, pressupõem a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente. “Quando me tornei médico, voltei aqui para servir àquelas pessoas com quem convivi durante toda a minha vida. Sei as necessidades que elas têm”, afirma o médico de Família e Comunidade da SES-DF Marcus Salazar | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Na UBS 5 do Gama, o médico de família e comunidade Marcus Salazar atua em um território que ele conhece intimamente. Após graduar-se fora, retornou ao local onde nasceu. Hoje, grande parte dos pacientes que atende conhece desde a infância. “Quando me tornei médico, voltei aqui para servir àquelas pessoas com quem convivi durante toda a minha vida. Então, eu sei, realmente, das necessidades que elas têm. Posso tratá-las como pessoas; e não apenas verificar as suas doenças”, afirma. Quem corrobora esse "cuidado especial" é o morador da região Murillo Garcez, 42. O administrador e o médico conhecem um ao outro desde quando eram crianças. "A atenção dele [Marcus] é totalmente diferente. Ele conversa com as pessoas. A gente fica até animado em ir para a consulta. Saber que estamos sendo atendidos por quem nos conhece, dá a certeza de que tem alguém fazendo o melhor por nós", acrescenta o paciente. Fortalecimento da APS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) possui o segundo maior programa de residência em Medicina da Família e Comunidade (MFC), tendo em conta o número de vagas ocupadas. Além deste, instituído em 2021, o serviço público distrital também acolhe os estudantes de pós-graduação da especialidade provenientes da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Brasília). Cada UBS atende um território definido, e as eSF são responsáveis pela assistência à saúde da população daquele espaço. Para saber qual é a unidade de referência, basta verificar, com CEP, no Busca Saúde UBS. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Excelência científica marca o encerramento do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF

O último dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foi dedicado ao reconhecimento dos estudos que se destacaram pela qualidade e pelo potencial de impacto na saúde pública. Entre oito pesquisas na categoria Apresentação Oral e 37 pôsteres avaliados pela comissão científica, os vencedores reafirmam o papel da produção científica na melhoria contínua do Sistema Único de Saúde (SUS). Categoria – Apresentação Oral 1º lugar • Beatriz de Sousa Gonçalves e equipe • Avaliação do perfil de uso de medicamentos imunomoduladores em um hospital terciário do DF • Autores: Beatriz de Sousa Gonçalves, Nidah Fawzi Said Nimer e Náthalie Jhéssie Rocha da Silva 2º lugar • Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos e equipe • Construção de uma cartilha educativa sobre fibrose cística para familiares e cuidadores • Autores: Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos, Bruna Morais Vieira de Lima, Camila Vitoria de Carvalho Brito, Cássia Nogueira Barros, Marcelo Azevedo Coutinho, Polyanna de Freitas Silva, Viviane Corrêa de Almeida Fernandes, Dayde Lane Mendonça da Silva e Débora Santos Lula Barros 3º lugar • Bruna Carolina Neves Ferreira e equipe • Ação lúdica sobre a higienização correta das mãos: relato de experiência de uma enfermeira obstetra no CO do HRSM • Autores: Bruna C. N. Ferreira, Brenda B. de Oliveira, Maria V. M. Almondes, Hillary L. S. Carvalho e Hellen S. C. Neves A entrega das premiações encerra três dias de intercâmbio científico, apresentações e discussões técnicas que reforçaram a cultura de ensino, inovação e pesquisa no IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF Categoria – Pôster 1º lugar • Talita Fernandes Nunes, Brenno Vinius Henrique Martins, Isis Maria Magalhães Quezado, Felipe Magalhães Furtado, Agenor de Castro Moreira dos Santos Jr. e Ricardo Camargo. • Sequenciamento de nova geração no diagnóstico da leucemia mieloide aguda pediátrica: aplicações no rastreamento e no tratamento precoce 2º lugar • Gabrielly Fernanda Silva e equipe • Relações entre multimorbidades e capacidade intrínseca em pessoas idosas • Autores: Gabrielly F. Silva, Yunara F. Venturelli, Thalyta Ísis de Matos, Ana Carolina Santos Rodrigues, Lorena O. de Souza e Juliana Martins Pinto 3 lugar: • Larissa Vieira Santana, Luciana de Lima Sousa, Lucas Lima de Souza, Adriana Princhak Teixeira Pinto • A medida da panturrilha prediz a duração da internação em pacientes oncológicos: estudo longitudinal em um pronto socorro terciário Um congresso que deixa resultados A entrega das premiações encerra três dias de intercâmbio científico, apresentações e discussões técnicas que reforçaram a cultura de ensino, inovação e pesquisa no IgesDF. Para a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado, o legado do congresso se estende para além do encontro. “O que construímos aqui segue com cada participante. A transformação ocorre quando ideias se encontram, e este congresso mostra o quanto avançamos quando caminhamos juntos”, afirma.[LEIA_TAMBEM] A gerente de Pesquisa, Ana Carolina Lagôa, destaca o valor das conexões criadas. “Um evento como este nos lembra que a ciência é feita em conjunto. Quando pesquisadores, profissionais e estudantes se reúnem, surge a possibilidade de mudar realidades e melhorar vidas”, diz. O Ciep 2025 foi organizado pela Agência Sisters, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e patrocínio da Financeira BRB, além de parceiros como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. A iniciativa também contou com apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto DEAF1 e Samu. *Com informações do IgesDF

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Infectologia, trauma e inovação marcam o segundo dia do Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa

O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Centro de Convenções Brasil 21 reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação marcada pela integração entre ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o sistema de saúde pública. As mesas de discussão aprofundaram assuntos como antimicrobianos, equidade no acesso a tratamentos e orientações sobre antibioticoterapia. Segundo dia do V Ciep abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao SUS | Fotos: Divulgação/Núcleo de Tecnologias Educacionais “É fundamental discutir não só os avanços científicos, mas também como torná-los acessíveis a toda a população”, destacou o médico infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki. Ainda durante a manhã, o eixo de gestão hospitalar apresentou soluções voltadas à eficiência e à inovação. A diretora de Operações da empresa de TI Noxtec, Louise Lyra, explicou como ecossistemas digitais aperfeiçoam processos assistenciais e administrativos. Em seguida, o diretor-executivo da empresa de gestão hospitalar Concimed, Rodrigo de Araújo Dias, discutiu o papel da automação e da inteligência financeira no fortalecimento da saúde pública. Tarde dedicada ao trauma e à prevenção de acidentes A programação da tarde iniciou com foco no atendimento pré-hospitalar e no trauma. O diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF), Victor Arimatea, abriu o bloco com a palestra Atendimento Pré-Hospitalar em Acidentes de Trânsito. “O treinamento em equipe é decisivo para salvar vidas”, reforçou. "Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente" Emanuela Dourado, diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF Em seguida, a médica da Cirurgia do Trauma do Hospital de Base, Ana Cristina Neves, e a enfermeira da mesma unidade, Karina Simplício, abordaram a importância dos centros de trauma e da qualificação multiprofissional para o atendimento a vítimas de acidentes. O médico assistente da Cirurgia do Trauma da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thiago Calderan, apresentou o Projeto P.A.R.T.Y., programa educativo que conscientiza jovens sobre riscos de acidentes por meio de simulações e vivências reais. “Quando os jovens vivenciam na prática os danos que um acidente pode causar, eles internalizam a responsabilidade de forma muito mais profunda”, ressaltou Calderan. A mesa-redonda reuniu os palestrantes sob a moderação do cirurgião do trauma do Hospital de Base, Rodrigo Caselli. “O trauma é uma das poucas doenças verdadeiramente evitáveis. Com educação, prevenção e atendimento adequado, podemos salvar muitas vidas”, apontou. Na sequência, o intensivista e presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Rodrigo Biondi, apresentou o tema Hiperpotassemia, jornada do paciente na emergência e farmacoeconomia. “A hiperpotassemia ocorre quando o nível de potássio no sangue sobe acima do normal, podendo causar alterações cardíacas graves e exigindo intervenção rápida”, explicou. O encerramento do dia reuniu o superintendente de Qualidade e Melhoria de Processos do IgesDF, Clayton Sousa de Lima, e o cirurgião ortopedista e especialista em traumatologia, Frederico Arruda, para discutir tecnologia, inovação e transformação da saúde. “Fico honrado com o convite. Sou professor por paixão, e falar sobre inteligência artificial para um público tão diverso e multiprofissional é enriquecedor”, pontuou Arruda. Encontro reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação focada em ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o SUS Intercâmbio científico e participação ativa O congresso também apresentou pesquisas sobre inteligência artificial aplicada à cirurgia pediátrica, simulações imersivas para treinamento em emergências, impactos do cigarro eletrônico, biomateriais inteligentes para feridas diabéticas, higienização das mãos, além do desenvolvimento de filmes bioadesivos para tratamento de lesões. Os participantes interagiram em tempo real por meio do painel digital, enviaram perguntas, retiraram certificados e visitaram a feira de inovação com soluções tecnológicas para gestão e assistência. “Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente”, afirmou a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado. [LEIA_TAMBEM]Programação A programação segue nessa quarta-feira (19), último dia do congresso. A agenda completa está disponível no site V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. O Ciep 2025 é organizado pela Agência Sisters e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria de empresas como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. Também recebe apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Saúde lança cartilha e vídeos para acolhimento de migrantes, refugiados e apátridas

A Secretaria de Saúde (SES-DF) lançou vídeos e cartilhas em diferentes línguas para acolher migrantes, refugiados e apátridas nos serviços públicos de saúde. O objetivo é apresentar, direcionar e orientar essas pessoas acerca de seus direitos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O guia traz orientações de como tirar o Cartão Nacional de Saúde (CNS), onde se vacinar e fazer prevenções ou atividades que promovam o bem-estar. A versão em português pode ser lida neste link.  Já os vídeos estão disponíveis em três idiomas: português, francês e língua crioula (haitiano). Clique abaixo para consultá-los: Versão em francês; Versão em língua crioula; Versão em língua portuguesa. Direito resguardado O objetivo é apresentar, direcionar e orientar migrantes, refugiados e apátridas acerca de seus direitos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A Lei de Migração garante, em condição de igualdade a brasileiros, o direito de acesso à assistência pública, nos termos da lei, sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória.[LEIA_TAMBEM] Segundo a norma, o atendimento deve ser prestado mesmo sem os documentos de identificação. No entanto, para esse fim, estrangeiros podem utilizar passaporte, Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) e documento oficial de identificação emitido pelo país de origem. Dados do Sistema de Registro Nacional Migratório (Sismigra) apontam que, até 2023, havia quase 1,7 milhão de migrantes registrados no país. Desse quantitativo, cerca de 25 mil estão no Distrito Federal, sendo de 149 nacionalidades distintas.    *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novos alunos da Escola de Saúde Pública do DF participam de aula magna

Com uma aula magna proferida na noite de segunda-feira (17), a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) recepcionou os estudantes aprovados no processo seletivo para os cursos técnicos em análises clínicas, enfermagem, saúde bucal e radiologia. São 200 novos alunos que iniciam uma jornada que integra aprendizado, ética e compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS).  Durante a solenidade, a vice-governadora Celina Leão afirmou à turma: “Vocês terão a oportunidade de ter uma formação e de impactar milhares de vidas” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Do encontro, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), também participaram gestores, docentes, preceptores, tutores, coordenadores e autoridades. Na ocasião, os estudantes puderam conhecer a dinâmica da escola, além do cronograma dos cursos e atividades que serão realizadas ao longo da trajetória acadêmica. Formação de qualidade “A aula magna tem um significado muito especial, que é o significado do cuidado”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Vocês terão a oportunidade de ter uma formação e de impactar milhares de vidas. Tem algo mais bonito do que você chegar dentro de uma rede pública de saúde e ter um profissional com um olhar humanizado para o cuidado com o próximo? Aproveitem ao máximo essa grande chance.” “Eu tenho certeza de que cada um de vocês aqui tem uma história, fizeram a inscrição para o curso, fizeram o processo seletivo e chegaram aqui, deixando seus pais e familiares orgulhosos” Fernanda Monteiro, diretora da ESP/DF Durante a abertura, a diretora da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, afirmou: “Hoje vocês têm a oportunidade de ingressar em uma escola comprometida com a formação de qualidade, com um diferencial importante: iniciar um curso em novembro e, já em fevereiro do ano que vem, estar inseridos nos cenários da Secretaria de Saúde. E nada disso seria possível sem o esforço dedicado dos nossos servidores e colaboradores”. A diretora da ESP/DF, Fernanda Monteiro deu as boas-vindas aos novos estudantes e apresentou um pouco do trabalho realizado pela escola. "Eu tenho certeza de que cada um de vocês aqui tem uma história, fizeram a inscrição para o curso, fizeram o processo seletivo e chegaram aqui, deixando seus pais e familiares orgulhosos”, afirmou. “O DF é pioneiro, no Brasil, na formação integrada de técnicos, ou seja, os residentes, os preceptores de residência vão receber, nos serviços lá na ponta, os nossos técnicos, e a formação será compartilhada, pois isso faz com que a gente reduza a distância entre os níveis de formação”. História de sucesso À época de sua criação, há pouco mais de um ano, a ESP/DF incorporou a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), onde Maria Ivone Levay se formou, em 1999, em auxiliar de enfermagem — e, graças a isso, conquistou uma vaga no serviço público. “Já tinha curso superior, com formação em matemática, mas, como não conseguia emprego fixo, fiz o curso de auxiliar de enfermagem e prestei concurso para a Secretaria de Saúde, pois ia me garantir renda e estabilidade”, lembrou. “Por ser uma escola de excelência, praticamente todos da minha turma que fizeram o concurso conseguiram passar, tamanha era a qualificação dos profissionais”. [LEIA_TAMBEM]Maria Ivone, que também participou da aula magna, acredita que sua história pode inspirar outras pessoas, mesmo de pessoas que, como ela, já possuem nível superior. “Vocês, que estão aqui hoje, podem ter suas vidas transformadas como eu tive”, disse aos novos alunos. “Primeiro fiz o curso auxiliar, depois me qualifiquei com o curso técnico, e acredito que isso foi essencial para minha vida profissional”. Sobre os cursos Os cursos técnicos da ESP/DF integram o Programa de Ensino Técnico Associado às Residências em Saúde (Protec), instituído pela Portaria SES-DF nº 127 para apoiar o desenvolvimento de atividades formativas estruturadas para a qualificação da força de trabalho do SUS-DF. Os mais de 200 estudantes que iniciaram a nova jornada foram selecionados após processo seletivo de setembro, organizado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). A formação é orientada para a atuação direta na assistência, nos serviços de apoio diagnóstico e nos processos de trabalho da rede pública de saúde, contribuindo para o fortalecimento da educação permanente em saúde, ampliando competências e elevando a qualidade do cuidado prestado à população do Distrito Federal.   *Com informações da Fepecs

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Servidores da rede pública de saúde são campeões em elogios na Ouvidoria

“Ela é uma excelente profissional, prestativa, dedicada e humana com todos que passam por ali em busca de atendimento. Nós, usuários do SUS [Sistema Único de Saúde], merecemos muitas ‘Merivandas’ no atendimento público.” Este foi o elogio registrado em maio deste ano, por meio da Ouvidoria da Secretaria de Saúde (SES-DF), em referência à técnica administrativa Merivanda Lima, 56 anos, que atua no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A servidora Merivanda Lima teve a atuação destacada por usuários da Secretaria de Saúde na Ouvidoria: “Na verdade, quando me elogiam, estão elogiando toda a equipe. Nossa prioridade aqui é o atendimento: é o usuário em primeiro lugar” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “É muito gratificante”, afirma ela, que há 30 anos trabalha na SES-DF. “Mostra que a gente está no caminho certo. Na verdade, quando me elogiam, estão elogiando toda a equipe. Nossa prioridade aqui é o atendimento: é o usuário em primeiro lugar.” Este é um dos 5,8 mil elogios direcionados a servidores públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) entre janeiro e setembro deste ano. Mais da metade (51,6%) das manifestações registradas pela Ouvidoria a profissionais são elogios. Os dados estão no Painel Ouvidoria. Os registros feitos por cidadãos são classificados em elogio, reclamação, denúncia, solicitação, informação ou sugestão. As reclamações e as denúncias, somadas, não ultrapassam 47%. O assunto “servidor público” congrega mais de 40% dos elogios ao GDF registrados pela Ouvidoria. Serviços à população Com mais de 30 mil servidores, a SES-DF apresenta proporção semelhante. O conjunto de 2.721 elogios a profissionais da pasta equivalem a mais de 46% dos comentários favoráveis encaminhados aos quase 80 mil servidores públicos de órgãos do DF. “Isso reforça a compreensão de que o SUS é uma política pública viável e que funciona”, avalia o chefe da Ouvidoria da Saúde, Thyerys Almeida. “Esses servidores públicos amam o que fazem. Nosso principal recurso é o humano”. [LEIA_TAMBEM]Percorrendo os primeiros passos da carreira no serviço público, onde ingressou em 2024, o médico de família e comunidade Marcus Salazar, 34, já começa a colecionar os seus elogios. “Foi um atendimento excelente e humanizado; todos os médicos deveriam seguir o exemplo”, enuncia a manifestação registrada pela Ouvidoria em abril. “Sempre gostei de ajudar o próximo; hoje, enquanto médico, eu tenho mais ferramentas para ajudar as pessoas”, afirma Salazar, que integra a equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Gama. Relacionamento com o cidadão A Ouvidoria é o canal oficial de relacionamento do cidadão com o GDF, registrando manifestações relacionadas aos serviços prestados. Por essa forma há garantia de que o usuário será ouvido. O serviço pode ser acessado pelos canais Participa DF, Central 162 e, presencialmente, nos órgãos do GDF. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Telemedicina no DF ganha impulso com 38 novos computadores

Milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal serão beneficiados com a ampliação das ações de telemedicina oferecidas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). A melhoria será possível graças a 38 novos computadores cedidos pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). O presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino, com os equipamentos | Foto: Divulgação/Secti-DF  “Esses equipamentos permitirão ampliar a comunicação entre especialistas e médicos das nossas unidades”, explicou a gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde do IgesDF, Lillian Campos. “Isso se traduz em diagnósticos mais rápidos e decisões clínicas mais seguras, impactando diretamente o atendimento ao paciente.” “Nosso foco é o paciente. Essa doação representa mais um passo na construção de uma rede eficiente e humanizada” Cléber Monteiro, presidente do IgesDF Os aparelhos vão reforçar as frentes de teleconsulta e teleinterconsulta nas unidades administradas pelo instituto, contribuindo para agilizar diagnósticos, reduzir o tempo de espera e elevar a qualidade do atendimento em toda a rede pública. “A Secti-DF tem orgulho de colaborar com iniciativas que unem tecnologia e saúde”, declarou o titular da pasta, Rafael Vitorino. “Ver a inovação sendo aplicada para melhorar o cuidado à população é a prova de que  estamos no caminho certo”. Durante a cerimônia de entrega, a mãe da vice-governadora Celina Leão, Maria Célia Leão Neto, que a representou, elogiou a iniciativa: “Essa doação mostra o quanto o trabalho conjunto pode transformar a vida das pessoas. É um gesto que aproxima o atendimento da população e fortalece a saúde pública. Agora temos que equipar as UPAs [unidades de pronto atendimento] também”. O presidente do instituto, Cléber Monteiro, reforçou: “Nosso foco é o paciente. Precisamos reduzir o tempo de espera, otimizar o fluxo e ampliar o acesso aos atendimentos especializados. Essa doação representa mais um passo na construção de uma rede eficiente e humanizada”. Telemedicina  O IgesDF atua em duas modalidades de atendimento remoto: a teleinterconsulta e a teleconsulta, ambas voltadas a aprimorar o cuidado aos usuários do SUS, fortalecer a Atenção Primária em Saúde (APS) e melhorar os desfechos clínicos em toda a rede do DF. A teleinterconsulta é um serviço de apoio diagnóstico entre médicos, conectando especialistas e generalistas das unidades de saúde. O objetivo é agilizar a condução dos casos clínicos, evitar encaminhamentos desnecessários e aumentar a resolutividade das equipes locais. Com a nova estrutura, será possível ampliar os postos de trabalho virtuais e garantir que os pareceres médicos continuem sendo emitidos em até 48 horas, fortalecendo o cuidado integrado e centrado no paciente. [LEIA_TAMBEM]Implantada em maio deste ano, a teleconsulta oferece atendimento remoto a pacientes classificados como “verdes”, aqueles com queixas agudas de menor gravidade. Até agora, o serviço já registrou 9.618 consultas, oferecendo acolhimento, acompanhamento e orientação médica a distância. A iniciativa tem contribuído para desafogar as emergências e aprimorar o fluxo dos usuários dentro da jornada do SUS. “A teleconsulta mostra que é possível unir eficiência e acolhimento”, enfatizou o presidente do IgesDF. “Com tecnologia, conseguimos cuidar melhor, mais rápido e mais perto de quem precisa”. Projeto Reciclotech A ação faz parte do Projeto Reciclotech, programa da Secti-DF voltado à inclusão digital e sustentabilidade que promove o reaproveitamento de equipamentos eletrônicos e o fortalecimento de iniciativas tecnológicas em órgãos públicos e instituições sociais. “Com o Reciclotech, mostramos que é possível dar um novo propósito à tecnologia, conectando sustentabilidade e inovação a políticas públicas que melhoram a vida das pessoas”, lembrou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação.   *Com informações do IgesDF        

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