COP 30: GDF leva ao Brasil e ao mundo soluções de sustentabilidade do Distrito Federal
A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) e o Instituto Brasília Ambiental estarão na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém (PA). O evento é considerado um marco histórico para o Brasil e para biomas fundamentais como o da Amazônia e o do Cerrado. A delegação do Distrito Federal será composta por técnicos e gestores, com o objetivo de fortalecer as políticas públicas ambientais e garantir o alinhamento dos programas distritais às metas globais de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Entre as iniciativas que terão destaque na conferência estão o Plano Carbono Neutro do DF, o Plano de Adaptação e mitigação às Mudanças do Clima, o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF). Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o compromisso da capital federal com a agenda ambiental já é reconhecido nacionalmente. “O Distrito Federal tem demonstrado que sustentabilidade não é apenas discurso, é ação concreta. A COP 30 será uma oportunidade de mostrar ao mundo o que estamos fazendo em defesa do Cerrado e da qualidade de vida da nossa população”, afirmou. O evento é considerado um marco histórico para o Brasil e para biomas fundamentais como a Amazônia e o Cerrado | Fotos: Raimundo Pacco/COP30 De acordo com o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, a participação na COP 30 é fundamental para integrar os planos e programas locais às diretrizes globais de enfrentamento à crise climática. Segundo ele, a modernização da gestão ambiental, com uso de tecnologias e estratégias de reflorestamento e prevenção de desastres, precisa estar alinhada às decisões que nortearão as políticas públicas no país e nos estados. “Nosso objetivo é apresentar o Distrito Federal como um exemplo de sustentabilidade e garantir que o Cerrado, o coração do Brasil, se apresente ao mundo como um símbolo de resiliência, biodiversidade e esperança”, afirmou. Segundo o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a conferência é uma oportunidade estratégica de ampliar o reconhecimento do Cerrado como bioma vital para o país. “Temos no Distrito Federal o berço das águas, o segundo maior bioma do país. Precisamos demonstrar ao mundo que o Brasil vai para além da Amazônia, e que nossos projetos e iniciativas são importantes para a continuidade das gerações”, afirmou. Segundo ele, para além de discutir o cuidado com o meio ambiente como um todo, a COP 30 é um espaço essencial para evidenciar a potência do Cerrado como produtor de água e protagonista da sustentabilidade nacional. O DF também marcará presença no painel Gestão territorial, sociobiodiversidade e economia verde: experiências do Distrito Federal no enfrentamento às mudanças climáticas. Entre as iniciativas que terão destaque na conferência estão o Plano Carbono Neutro do DF, o Plano de Adaptação às Mudanças do Clima, o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) Programação do painel: Painel 1 — O secretário Gutemberg Gomes apresenta a modernização da gestão ambiental e as estratégias para o desenvolvimento sustentável do DF Painel 2 — Rogério Silva (Sema-DF) aborda o uso e ocupação do solo como instrumento para reduzir vulnerabilidades climáticas e promover cidades mais resilientes Painel 3 — Glauco Amorim (Sema-DF) fala sobre o papel do poder público na dinamização das cadeias da sociobiodiversidade e no fortalecimento da economia circular e inclusiva Painel 4 — Dahiana Ribeiro (Instituto Arapoti) apresenta o projeto Ecograna, que transforma resíduos recicláveis em créditos verdes, incentivando a educação ambiental e financeira Painel 5 — Marcos Antônio Trajano Ferreira (SES-DF) detalha o projeto dos Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos Painel 6 — Rôney Nemer destaca “Emergências em biodiversidade e emergências climáticas”. Cooperação e projeção global A participação da Sema-DF e do Instituto Brasília Ambiental reforça a importância da articulação com organismos internacionais, agências de fomento, governos e organizações da sociedade civil. O objetivo é consolidar parcerias para captação de recursos, transferência de tecnologias limpas e execução de projetos sustentáveis nas áreas de energia renovável, gestão hídrica e agricultura de baixo carbono. O GDF também levará à COP 30 resultados de projetos como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), a primeira usina pública de energia fotovoltaica, o Programa Parque Educador e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Digital (PGRS), que refletem o compromisso do DF com práticas sustentáveis e eficientes. A Sema-DF e o Brasília Ambiental reconhecem que o protagonismo ambiental da capital do país é fruto da competência técnica e do comprometimento de seus servidores. A presença na COP 30 reafirma o papel do DF como referência nacional em políticas públicas eficazes para o enfrentamento das mudanças climáticas. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Celebrado nesta quinta (11), Dia do Cerrado terá o mês inteiro de atividades no DF
De galhos retorcidos que resistem ao fogo à vastidão de raízes que guardam umidade no subsolo, o Cerrado apresenta contrastes e força. Conhecido como a “caixa-d’água do Brasil”, por alimentar oito das 12 grandes bacias hidrográficas do país, ele é também um dos mais ameaçados biomas. Para celebrar sua importância ecológica e cultural, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) promove, ao longo deste mês, uma série de atividades em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, celebrado oficialmente nesta quinta-feira (11). Com centenas de espécies catalogadas da fauna e da flora, o Cerrado é um bioma que precisa cada vez mais de ações de preservação | Foto: Nicoly Silva/Jardim Botânico de Brasília A programação terá fóruns, bate-papos, eventos educativos e oficinas técnicas. Entre os destaques estão o projeto Terças-Feiras Sustentáveis, voltado à capacitação de servidores em temas como biodiversidade, clima e gestão ambiental; o Fórum Permanente de Educação Ambiental, que discutirá justiça climática e territórios sustentáveis; e o Fórum Distrital da Comissão de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), que busca fortalecer a participação social e as soluções locais em políticas ambientais. “Quando cuidamos do meio ambiente, estamos cuidando das próximas gerações. E isso só é possível quando cada cidadão entende que também é responsável por essa transformação” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente Além das ações educativas em escolas públicas, o mês inclui palestras sobre recursos hídricos e combate a incêndios florestais, oficinas sobre resíduos sólidos e eventos em parceria com universidades, como a UnDF. No Parque Veredinha, em Brazlândia, um encontro de sustentabilidade marcará a data com atividades voltadas à conscientização ambiental da comunidade. Políticas públicas A Sema-DF aproveita para reforçar suas principais políticas em curso, como a implantação da primeira usina pública de energia fotovoltaica, o incentivo às reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), a política de florestas urbanas e a ampliação de sistemas de logística reversa e compostagem. O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), plataforma digital de dados georreferenciados, avança como ferramenta de apoio à tomada de decisão nas áreas ambiental e territorial. “Celebrar o Cerrado hoje é semear esperança para o amanhã” Celina Leão, vice-governadora “Nosso trabalho é transversal: envolve educação, planejamento, agricultura, ciência e participação social”, define o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Quando cuidamos do meio ambiente, estamos cuidando das próximas gerações. E isso só é possível quando cada cidadão entende que também é responsável por essa transformação.” A governadora em exercício, Celina Leão, reforça: “Celebrar o Cerrado hoje é semear esperança para o amanhã. Cada árvore protegida, cada nascente recuperada, cada criança que aprende a importância da natureza representa um passo na construção de um Distrito Federal mais resiliente e sustentável. Quando cuidamos desse bioma, estamos plantando os recursos que garantirão qualidade de vida às próximas gerações”. Patrimônio natural [LEIA_TAMBEM]Todas as ações referentes ao mês do Cerrado integram as diretrizes do Plano Estratégico 2019–2060 e sinalizam o papel do DF como referência nacional em políticas ambientais. “Estamos avançando em ações que unem inovação, participação social e preservação”, afirma o titular da Sema-DF. “O Cerrado é vital para o Brasil, e cabe a nós proteger esse patrimônio natural que garante água, biodiversidade e qualidade de vida para todos”. Em tempos de crise climática, o Cerrado resiste e o Distrito Federal celebra, educa e planta as sementes de um futuro sustentável. A Sema-DF também tem atuado de forma intensiva na prevenção e no combate aos incêndios florestais, um dos maiores inimigos do Cerrado. A secretaria coordena o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), que reúne órgãos como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Defesa Civil, Instituto Brasília Ambiental, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e outros parceiros. O comandante do Centro de Comunicação Social do CBMDF, tenente-coronel Omar Oliveira, ressalta que o combate às queimadas vai além da resposta operacional. “Celebrar o Dia do Cerrado é também renovar o nosso compromisso com a vida”, enfatiza. “Nós estamos presentes diariamente na defesa da vida e do meio ambiente, atuando em prol da preservação da natureza e da segurança da população. Precisamos de toda a comunidade ao nosso lado, pois cuidar do Cerrado é cuidar de nós mesmos”. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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GDF participa do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023
Representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) participaram do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023, ocorrido em Belém (PA), por ocasião da realização da Cúpula da Amazônia na cidade, marcando a finalização do projeto CITinova I e o lançamento do CITinova II. Representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF durante o Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023 | Foto: Divulgação/Sema O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, participou do evento, realizado nos dias 6 e 7, e destacou a importância dos projetos-pilotos desenvolvidos no DF. “Foram importantes para orientar o Governo do Distrito Federal na elaboração de modelos de políticas públicas sustentáveis com resultados eficientes já testados e implantados”, afirmou. O CITinova oferece o que há de mais avançado em conteúdo, soluções tecnológicas e ferramentas colaborativas para a promoção de gestão pública integrada, inclusiva, participativa e sustentável. De acordo com a coordenadora executiva do projeto na Sema, Nazaré Soares, o evento final do projeto CITinova reuniu todos os parceiros para compartilhar os resultados, bem como experiências e lições aprendidas com as novas cidades beneficiárias do CITinova II. “O DF vai continuar no CITinova II, aportando o conhecimento gerado principalmente na área do Sisdia”, esclareceu. O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) é uma plataforma pública e gratuita que armazena e compartilha dados espaciais e informações ambientais de todo o DF, auxiliando no planejamento e gestão sustentável do território. Voltado para o desenvolvimento urbano sustentável, o projeto CITinova I, encerrado no evento em Belém, teve Brasília e Recife (PE) como cidades executoras. Desde 2018, por meio do projeto foram realizadas diversas iniciativas, como as informações do Sisdia, a elaboração da política de clima do DF, a usina fotovoltaica para prédios públicos, em Águas Claras, e ações de recuperação das bacias do Descoberto e do Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O CITinova II vai apoiar o desenvolvimento das regiões metropolitanas de Belém (PA), Florianópolis (SC) e Teresina (PI). A participação do DF vai ser por meio de capacitações e o compartilhamento de lições aprendidas”, afirma Nazaré Soares. Segundo a subsecretária de Assuntos Estratégicos, Suzzie Valladares, o evento em Belém foi uma ótima oportunidade para a troca de experiências, sobretudo com relação ao enfrentamento às mudanças do clima. O evento também marcou o lançamento do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) 2023, uma plataforma online que sistematiza dados das 5.570 cidades brasileiras na forma de indicadores alinhados com a Agenda 2030. Trata-se de uma iniciativa inovadora no mundo e de apoio para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) por parte dos municípios brasileiros. Para o subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, o fórum, bem como o encerramento do CITinova I e início do CITinova II, confirma que ações inovadoras e sustentáveis serão braços fortes para a proteção do meio ambiente. “Um grande exemplo é o Sisdia, que ganhará escala e contribuirá na edição II do CITinova”, lembrou. *Com informações da Sema
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Governo promove treinamento avançado em base de dados ambientais
A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) promove um treinamento para usuários com níveis intermediário e avançado das áreas de tecnologia da informação (TI) e geoprocessamento, que começa nesta terça-feira (18). A finalidade é apresentar novas funcionalidades do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), que é a principal base de dados ambientais pública e gratuita do DF. Os cursos serão realizados até 25 de julho e ministrados de forma gratuita e online. O Ciclo Avançado de Capacitação do Sisdia ocorre a partir desta terça (18) até o dia 25 de julho, de forma gratuita e online | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil O treinamento tem carga horária de 60 horas e, ao final, será concedido um certificado de participação. Os horários são de acordo com a seleção do curso e o acesso será enviado por e-mail após cadastro feito por meio do formulário neste link. Sobre a plataforma A base de dados do Sisdia reúne informações sobre água, ar, solo, fauna e flora. A plataforma consolida dados ambientais gerados por diversos órgãos governamentais essenciais para promover, por exemplo, a eficiência e a celeridade ao licenciamento ambiental, bem como promover efetividade ao monitoramento, controle e fiscalização do território, além de ajudar na elaboração de políticas públicas ambientais. De acordo com o subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Renato Santana, o Sisdia é o maior repositório de dados ambientais do país atualmente, funcionando por meio do sistema de georreferenciamento. Santana afirma que a grande novidade apresentada no curso são os alertas territoriais mais rápidos, com a possibilidade de monitoramento de terras por imagens de satélites, disponíveis para consulta pública. Esse trabalho pode prevenir, por exemplo, ocupações indevidas de território. O subsecretário também frisou que a tecnologia inovadora servirá para ampliar, além do tema do meio ambiente, outros ‘braços’ tecnológicos do governo. “É a ideia de que o Estado chegue primeiro. Esse programa desperta, nos profissionais da área, o uso de novas tecnologias que já estão funcionando no Brasil”, ressalta. Alta procura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na primeira hora de abertura do Ciclo Avançado de Capacitação do Sisdia, já foram ocupadas 100 vagas, com uma grande procura de gestores de georreferenciamento e profissionais da área de TI. O sistema funciona como uma ramificação temática da Infraestrutura de Dados Espaciais do Distrito Federal (IDE-DF), que em 2021 passou a ser uma ferramenta pública, cujos dados podem ser acessados por meio de um portal eletrônico próprio, dando mais transparência e visibilidade a todo o seu conteúdo. O Ciclo Avançado foi idealizado a partir do projeto CITinova, somando aproximadamente R$ 6 milhões de investimento em várias áreas tecnológicas no DF. O CITinova é executado pela Sema em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). Em caso de dúvidas ou mais informações sobre a capacitação, basta entrar em contato pelo e-mail sugat.semadf@gmail.com.
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Plataforma facilita consulta a informações sobre o meio ambiente
O Instituto Brasília Ambiental apresentou, nesta sexta-feira (24), ao Ministério Público do Distrito Federal (MPDF), o Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (ONDA), uma plataforma de dados de monitoramento da geoinformação ambiental do DF. Prezando pela transparência é que o órgão ambiental realiza a disponibilização de dados e informações para o Ministério Público. “Hoje enxergamos o MP como parceiro; estamos do mesmo lado, juntos na proteção dos recursos naturais do DF e do nosso cerrado”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão. Por meio da plataforma, é possível consultar, criar, inserir dados, documentos e metadados, além da visualização de mapas interativos, painéis de monitoramento geoestatístico, gráficos interativos, imagens de drone e satélite | Foto: Brasília Ambiental A exposição técnica da nova plataforma ficou por conta do gerente de Geoinformação do instituto, Guilhermino Silva Rocha. Coordenador do Onda, ele explicou detalhadamente sobre o acesso ao observatório, ressaltando que por meio dele é possível consultar, criar, inserir dados, documentos e metadados, além da visualização de mapas interativos, painéis de monitoramento geoestatístico, gráficos interativos, imagens de drone e satélite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o gerente, os dados do Onda também vão alimentar outras ferramentas de monitoramento ambiental do DF, como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Geoportal DF. Dentro da plataforma encontram-se informações sobre todas as áreas de atuação do órgão como licenciamento ambiental, fiscalização e monitoramento ambiental, educação ambiental e unidades de conservação. Clique aqui para acessá-la. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Portal ambiental do GDF é destaque em evento em São Paulo
A equipe do CITinova, projeto de sustentabilidade nas cidades executado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) no Distrito Federal, apresentou nesta quarta-feira, durante o MundoGeo, em São Paulo (SP), ações inovadoras em planejamento urbano integrado, tecnologia e inovação e disseminação de conhecimento. O evento segue até sábado (21). A subsecretária de Gestão Territorial e Ambiental da Sema, Maria Silvia Rossi, falou sobre a importância e o alcance do Sisdia. Segundo ela, 32 países e 282 municípios brasileiros já consultaram a plataforma | Fotos: Divulgação/CITinova Em três painéis expositivos, foram divulgados resultados de projetos-piloto no evento, com transmissão online via Zoom, sobre o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), projeto de mapeamento e recuperação de áreas degradadas em áreas de preservação permanente (APPs) e recarga hídrica nas bacias do Paranoá e Descoberto. As apresentações podem ser conferidas na íntegra pelo canal do evento no YouTube. Acesse aqui. [Olho texto=”“Os empreendedores comprometidos merecem ser recompensados. Estamos estudando a criação de um selo que certifique esses empreendimentos urbanos sustentáveis e facilite o acesso ao crédito junto às instituições financeiras”” assinatura=”Maria Silvia Rossi, subsecretária de Gestão Territorial e Ambiental da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sisdia é uma plataforma de inteligência ambiental-territorial desenvolvida pela Sema em parceria com o projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) que tornou o Governo do Distrito Federal (GDF) pioneiro na construção de um portal ambiental aberto à população. “Apresentamos soluções tecnológicas inovadoras, metodologias e ferramentas de planejamento urbano integrado para apoiar gestores públicos, incentivar a participação social e promover cidades mais justas e sustentáveis”, afirmou a subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, na abertura. Inovação O MundoGEO Connect é um evento anual que reúne plataformas de processamento de dados, desenvolvedores de sistemas, entidades reguladoras, universidades e usuários públicos e privados das tecnologias. O objetivo é a disseminação de conhecimento, o estímulo à inovação e o fomento de novos negócios em áreas como agricultura, meio ambiente e cidades inteligentes. O primeiro painel expositivo começou com a apresentação da diretora de Projetos da Agência Recife de Inovação de Estratégia (Aries), Mariana Pontes, sobre política de habitação de interesse social na cidade do Recife (PE) – que, junto a Brasília, integra o projeto CITinova. Elisa Meirelles explica as ac?ões de recuperac?a?o nas bacias do Paranoa? e do Descoberto Em seguida, a subsecretária de Gestão Territorial e Ambiental da Sema, Maria Silvia Rossi, falou sobre a importância e o alcance do Sisdia. Segundo ela, 32 países e 282 municípios brasileiros já consultaram a plataforma. “Temos recursos básicos a avançados para usuários de diferentes segmentos, porém, 90% do acesso é de profissionais do planejamento urbano e de universidades”, pontuou. O Sisdia oferece informações para tornar os empreendimentos ambientalmente corretos. “Os empreendedores comprometidos merecem ser recompensados. Estamos estudando a criação de um selo que certifique esses empreendimentos urbanos sustentáveis e facilite o acesso ao crédito junto às instituições financeiras”, disse Maria Silvia. Um espectador do público online perguntou sobre a participação de cidadãos no Sisdia, e a subsecretária indicou o cadastro pelo botão Engajamento Cidadão. “Trabalhamos com a transparência, então a participação social é muito importante”, lembrou ela. Referência para a gestão pública A professora Clarissa Stefani, do Departamento de Engenharia do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina, reconheceu a relevância do Sisdia: “O sistema apresenta instrumentos para balizar tomadas de decisão pelas prefeituras”. No segundo painel, a assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Elisa Meirelles, expôs os resultados do projeto de mapeamento e recuperação de áreas degradadas em APPs e recarga hídrica nas bacias do Paranoá e Descoberto. No DF, o CITinova recuperou 80 hectares com espécies nativas de árvores do bioma cerrado, nas bacias do Descoberto e do Paranoá, e implantou 20 hectares de sistemas agroflorestais mecanizados (SAFs) em 37 propriedades rurais. “A capacitação dos produtores rurais é muito importante, pois eles que estão lá no dia a dia”, afirmou Elisa Meirelles. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Meio Ambiente do Recife, Carlos Ribeiro, disse que todas as cidades no Brasil têm a necessidade de recuperar nascentes em APPs. “Podemos usar o exemplo do DF para replicar. Me autoconvido pra visitar o projeto e conhecer de perto essa experiência que pode ser continuada em qualquer gestão”, disse ele. O Painel 3 teve apresentação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), com o Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis (Oics). O Programa Cidades Sustentáveis (PCS) mostrou a Plataforma Cidades Sustentáveis, que, em julho, lançará o índice de sustentabilidade de todas as mais de 5 mil cidades brasileiras. “Queremos mostrar que podemos avançar em modelos de desenvolvimento menos agressivos”, afirmou o coordenador geral do PCS e do Instituto Cidades, Jorge Abrahão. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF
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Sisdia passa a integrar a infraestrutura nacional de dados espaciais
[Olho texto=”“Conseguimos alcançar a meta de participar desse seleto grupo de instituições. Olhando o tamanho do catálogo, nós estamos na 11ª posição em relação a 31 instituições”” assinatura=”Maria Silvia Rossi, subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), plataforma de inteligência ambiental-territorial da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) que compartilha dados do meio ambiente do Distrito Federal, passou a integrar o Catálogo de Metadados do Diretório Nacional da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde). A Inde, coordenada e gerida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reúne todos os dados geoespaciais produzidos pelas instituições governamentais brasileiras. O anúncio foi feito durante reunião da Sema com a coordenação nacional do projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, para apresentação dos resultados das ações que estão sendo desenvolvidas em conjunto. A subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Maria Silvia Rossi, destacou a importância de a secretaria estar agora junto com outras 30 instituições brasileiras que disponibilizam no Inde toda a sua base de dados espaciais. Destas instituições, apenas sete são estaduais, municipais ou distrital: Sema-DF, Sema-CE, Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea-RJ), Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado de São Paulo (Ide-SP), Secretaria do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag-AL), Prefeitura de Belo Horizonte (MG) e Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge-MG). [Olho texto=”“Trata-se de um reconhecimento importante, não só para a Sema, mas para o governo e o Distrito Federal como um todo”” assinatura=”Nazaré Soares, coordenadora dos programas do CITinova na Sema” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Conseguimos alcançar a meta de participar desse seleto grupo de instituições, o que indica a maturidade do geoprocessamento no Brasil. Olhando o tamanho do catálogo, nós estamos na 11ª posição em relação a 31 instituições”, afirmou a subsecretária. “Esta é mais uma etapa de desenvolvimento da biblioteca de dados espaciais do Sisdia, cujo acesso, pelo portal eletrônico e pela interface de Sistema de Informações Geográfica (SIG), vem crescendo desde seu lançamento, em abril. Até o final de setembro, usuários de 268 municípios brasileiros acessaram o sistema, bem como interessados de 30 países, além do Brasil”, disse Maria Silvia Rossi. Após a apresentação do Sisdia, representantes do MCTI e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), elogiaram a iniciativa. Asher Lessels, representante do Pnuma, ressaltou que a nova ferramenta pública é importante para ajudar as cidades a se tornarem mais sustentáveis. O diretor nacional do CITinova no MCTI, Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira, destacou a importância do Sisdia. “Vejo perspectivas muito interessantes para interagirmos depois, em paralelo, no âmbito do SIG do Brasil.” A coordenadora dos programas do CITinova na Sema, Nazaré Soares, destacou a importância do Sisdia, agora, fazer parte do sistema nacional de dados. “Trata-se de um reconhecimento importante, não só para a Sema, mas para o governo e o Distrito Federal como um todo.” Catálogo de serviços [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde abril, o Sisdia abriu ao público um catálogo com 274 geosserviços relativos a diferentes tipos de informações. Há dados de diversas categorias, tais como os riscos ecológicos da Lei Distrital da Sustentabilidade (Lei Distrital nº 6.269/2019), unidades hidrográficas, áreas de proteção permanente (APP), hidrogeologia, altimetria, zoneamentos ambientais, histórico de uso e cobertura do solo, queimadas, disposição irregular de resíduos sólidos e turismo. O CITinova é um projeto multilateral coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Conta com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente. No DF as ações são executadas pela Sema, com o apoio do Pnuma e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Lançada a segunda fase de desenvolvimento do Sisdia
Para assegurar a integração entre os órgãos do Governo do Distrito Federal, a Sema lançou, nesta terça-feira (5), a segunda fase de desenvolvimento do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), por meio de videoconferência. A segunda fase da plataforma tem foco no desenvolvimento e na implementação dos três primeiros módulos especialistas: de Sustentabilidade, e-Normas e Big Data. O Sisdia é a plataforma de inteligência ambiental-territorial do Distrito Federal que tem o objetivo de promover a eficiência e celeridade ao licenciamento ambiental, bem como efetividade no monitoramento, controle e fiscalização do território. A iniciativa integra o Projeto CITinova, realizado pela Sema no DF. O secretário Sarney Filho abriu a reunião destacando a modernização e transparência da gestão pública que o Sisdia oferece, “trazendo a população para níveis de pertencimento ao território e fazendo face às mudanças climáticas, aumentando a qualidade de vida no DF”. Ele destacou o interesse público pelo portal, citando os acessos verificados desde abril. No âmbito do governo, o órgão que mais consome dados do Sisdia, segundo ele, é atualmente a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Evento nesta terça lançou a segunda fase de desenvolvimento do Sisdia | Foto: Divulgação Entre maio e setembro, segundo o secretário, o portal teve em média 4.500 acessos por mês; os Geoserviços, 43 mil mensais; e o repositório por meio do Sistema de Informações Geográficas (SIG) totaliza 176 mil acessos mensais. “O Sisdia foi consultado por 184 municípios brasileiros e por 30 países, além do Brasil, o que demonstra a importância de o portal ter sido construído em três idiomas”, disse Sarney Filho. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Leandro de Oliveira, afirmou que a Seduh vem acompanhando a implantação do Sisdia com entusiasmo. “O portal traz mais informações para órgãos do governo, terceiro setor, entidades e para a população em geral”, disse. A subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Maria Sílvia Rossi explicou que a primeira fase do Sisdia, lançada em abril, teve foco em esforços voltados para a consolidação de um quadro comum de dados ambientais de 18 órgãos distritais, relacionados a planejamento e gestão territoriais. Módulos Na fase 2 do Sisdia, o Módulo Especialista de Sustentabilidade vai disponibilizar gratuitamente uma matriz lógica que embasará uma “calculadora”. Será possível ajustar as variáveis e os parâmetros de projetos, buscando maximizar a preservação e a mitigação dos impactos aos serviços ecossistêmicos. “Este módulo traduz os esforços de diálogo entre a área ambiental e o setor de planejamento urbano, elevando o padrão de qualidade das decisões”, afirmou a subsecretária. Já o Módulo Especialista e-Normas visa disponibilizar normas e diplomas legais mais relevantes para o DF, auxiliando os gestores responsáveis pelos atos autorizativos, as áreas jurídicas do GDF, os planejadores, os órgãos de controle, os demais Poderes e a sociedade. “Nossa expectativa é de que, cada vez mais, os setores do governo consigam olhar o conjunto de normas de forma integrada, garantindo segurança técnica e jurídica”, explicou Maria Silvia Rossi. O terceiro módulo, o Big Data, vai ampliar a base atual de dados estruturados com dados não estruturados – como notícias de jornais, por exemplo. A expectativa é de que essa coleção de informações trará maior celeridade ao licenciamento ambiental e urbanístico com a produção de dados em escalas mais próximas do território. Marco de inovação Representando a direção nacional do projeto CITinova, Cláudia Morosi Czarneski, coordenadora de Ciência para Serviços Ecossistêmicos da Coordenação-Geral de Ciência para Biodiversidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (CGBI/MCTI), ressaltou o interesse nacional e internacional pelo projeto. “O MCTI, em especial, está empenhado em apoiar projetos que visam o planejamento integrado e a sustentabilidade das cidades brasileiras”, afirmou. Desde o lançamento do portal do Sisdia, foram capacitados representantes de 72 instituições: 29 do Governo do Distrito Federal (GDF); 18 da sociedade civil; 10 de órgãos federais; oito de instituições parceiras (órgãos de classe, sindicatos, institutos, entre outros); cinco da Academia; do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Segundo Nazaré Soares, coordenadora técnica do Projeto CITinova, o Sisdia é um marco na inovação da gestão pública, por isso “o alinhamento com os tomadores de decisões é muito importante, para que eles conheçam e utilizem o sistema”. O sistema também é visto como uma ferramenta inovadora para o enfrentamento de vários problemas socioambientais, de acordo com o deputado distrital Leandro Grass. “A Sema está remodelando o nosso planejamento territorial, algo que vai servir para as atuais e futuras gerações”, disse o parlamentar. CITinova O CITinova é um projeto multilateral coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras, por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, é executado pela Sema no DF, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). * Com informações da Sema
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