Alunos da rede pública na Asa Norte recebem vacinas contra a dengue
Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte, no Plano Piloto, tiveram uma manhã diferente nesta quarta-feira (5): o grupo foi levado para a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte, onde receberam a vacina contra a dengue. A iniciativa das secretarias de Saúde (SES-DF) e Educação (SEE-DF) tem ocorrido em todo o Distrito Federal e, somente nesta manhã, garantiu a proteção para 22 estudantes com idades entre 10 e 14 anos. O vice-diretor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306, Gustavo Dutra, conta que cada aluno comparece com a autorização por escrito dos pais ou responsáveis | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Priorizamos muito a saúde integral do estudante. Para o aluno apresentar um bom desempenho escolar é imprescindível que esteja saudável”, afirma a gerente de Saúde do Estudante da SEE-DF, Larisse Cavalcante. Para ela, altas coberturas vacinais ajudam a reduzir o adoecimento de alunos, diminuindo o número de faltas. O vice-diretor do CEF 306, Gustavo Dutra, conta que cada aluno comparece com a autorização por escrito dos pais ou responsáveis. A equipe da escola faz um trabalho de conscientização sobre o tema e de mobilização das famílias. “Tratamos essa questão de maneira pedagógica”, acrescenta. Larisse Cavalcante, gerente de Saúde do Estudante, afirma que altas coberturas vacinais ajudam a reduzir o adoecimento de alunos, diminuindo o número de faltas Além das idas dos estudantes às UBSs, as equipes de saúde também vão às escolas. Somente a UBS 1 da Asa Norte já levou vacinação para 14 instituições da rede pública de ensino em 2024. Neste semestre, já são mais de 1,9 mil doses aplicadas, desde jardins de infância até escolas de ensino médio. “Apesar de a secretaria ofertar a vacinação em horários diferenciados, como nos fins de semana, muitos pais têm a limitação de horário e, às vezes, as crianças ficam com a imunização atrasada”, explica a gerente da UBS 1 da Asa Norte, Débora Costa. Além das idas dos estudantes às UBSs, as equipes de saúde também vão às escolas. Somente a UBS 1 da Asa Norte já levou vacinação para 14 instituições da rede pública de ensino em 2024 Vacinação contra a dengue Mais de 63 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos já receberam a primeira dose da vacina contra a dengue no Distrito Federal. Mais de 6,2 mil já retornaram para a segunda dose, aplicada 90 dias após o início do esquema vacinal. O imunizante está disponível em mais de 100 salas de vacina do Distrito Federal. A orientação aos pais ou responsáveis é levar a criança ou adolescente com documento de identificação e a caderneta de vacinação. Caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se houve a contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. A faixa etária elegível para vacinação contra a dengue na rede pública continua a ser de 10 a 14 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde. *Com informações da SES-DF
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Adeus, estresse! UBS oferece atividades semanais de relaxamento
Toda semana, os pacientes e funcionários da Unidade Básica de Saúde 1 de Brazlândia contam com um momento de relaxamento e redução de estresse promovido pela equipe técnica da unidade. Às sextas-feiras, a partir das 8h30, os servidores promovem aulas da Técnica de Redução de Estresse (TRE), na área externa da UBS. A prática consiste numa sequência de exercícios, alongamentos e posturas que ativam tremores espontâneos em certos músculos do corpo e liberam as tensões. A técnica foi introduzida na rede pública de saúde do DF em 2010. Desde então, diversos servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram capacitados e diversos grupos regulares da atividade foram criados. As aulas são abertas à comunidade no geral. Em Brazlândia, a população pode procurar as atividades de TRE também na UBS 2, localizada na Vila São José. Lá, a prática ocorre toda quarta-feira, às 8h30. A TRE é uma sequência de exercícios, alongamentos e posturas que ativam tremores espontâneos em certos músculos do corpo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília “A gente faz sete exercícios que estimulam os tremores e, a partir daí, conseguimos fazer a liberação das tensões que há no corpo. Primeiro, nós fazemos um alongamento, depois o relaxamento e, por fim, abrimos espaço para um momento de partilha, no qual os participantes podem compartilhar o que acharam da atividade do dia”, explicou o agente comunitário da UBS 1 Railton Xavier de Jesus. Meire da Silva aprovou as aulas de TRE: “É algo que a gente não sabe que o corpo precisa liberar. Tem muito cansaço e estresse da rotina do dia a dia” Já a dona de casa Meire da Silva, 52 anos, revelou que a prática das atividades já faz parte da sua rotina. “Já estou vindo na UBS há quase sete meses. Me sinto muito bem. É algo que a gente não sabe que o corpo precisa liberar. Tem muito cansaço e estresse da rotina do dia a dia. Só tenho a aconselhar as outras pessoas que passam por alguma dificuldade que não deixem de experimentar as aulas de TRE”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Leide Rodrigues é enfermeira da UBS 1 e, segundo ela, a prática dos exercícios da TRE auxilia no melhor atendimento à população que frequenta a unidade. “Eu participo desde 2012. Sinto um relaxamento, momento de bem-estar e de autocuidado que melhora as tensões. Quando a gente está bem, a gente começa a atender melhor os pacientes, transmitindo mais calma e segurança. Isso é muito importante”, pontuou. Além das aulas da TRE, as UBSs 1 e 2 de Brazlândia promovem outras atividades de saúde entre a comunidade. Às segundas e quartas-feiras, a partir das 7h30, há grupos de caminhada para todas as idades com ponto de encontro na UBS 1. Na UBS 2, há um grupo de Lian Gong — ginástica terapêutica e preventiva chinesa — às terças e quintas-feiras, a partir das 8h.
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Atenção Primária à Saúde salva paciente com implante de marca-passo
Cansaço. Um cansaço um pouco acima do normal, capaz de dificultar uma leve caminhada e tirar a disposição para tudo. Foi essa a queixa do aposentado Hermes Feitosa, 84 anos, durante uma rápida visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Taguatinga. Ele saiu de casa sozinho apenas para renovar uma receita e pegar mais medicamentos. Neste mês, voltou à unidade com um marca-passo no peito e com a história do dia em que servidores da Secretaria de Saúde (SES) salvaram a sua vida. “O atendimento foi uma beleza. Estou muito bem agora e vou começar uma nova rotina”, conta o paciente. O aposentado Hermes Feitosa procurou a UBS 1 de Taguatinga para renovar uma receita e pegar mais medicamentos | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Foi o olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa que fez a diferença. “Ele entrou com sinais claros de que não estava bem”, conta a servidora da UBS 1. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o atendimento realizado nas UBSs vai além de uma recepção e inclui a chamada escuta qualificada, quando profissionais de saúde são capazes de identificar sinais de doenças. Foi exatamente assim que Cíntia notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com Hermes. Calado, sem reclamar e com uma simples queixa de cansaço, o aposentado estava com apenas 24 batimentos cardíacos por minuto. O esperado era estar com pelo menos o dobro. Na mesma hora, o médico Vinícius Matos, da própria UBS 1 de Taguatinga, assumiu os cuidados. “A triagem foi bem efetiva em entender que o paciente estava com uma queixa que não era irrelevante”, afirma. Naquele momento, Hermes já não era mais um cidadão em busca da renovação de uma receita, mas um caso para avaliação imediata e encaminhamento ao serviço especializado. O médico fez exames adicionais para entender o grau de gravidade e o acompanhou na ambulância até o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde ocorreria a internação. O olhar atento da enfermeira Cíntia Ulhôa fez a diferença: ao atender Hermes Feitosa, ela notou a necessidade de investigar melhor o que se passava com o aposentado Enquanto isso, a equipe multiprofissional da UBS fez contato com os familiares. “Ele guardou essa falta de ar para ele”, conta o genro, Eduardo Sousa. De poucas palavras, Hermes desconfiava estar com alguma complicação respiratória, sem imaginar que naquele momento era considerado um paciente cardíaco de alta gravidade. Vínculo do paciente Após a avaliação no HRT, Hermes foi direto para o Hospital de Base (HBDF), onde, no mesmo dia, passou por cirurgia de implante de um marca-passo temporário. Na manhã seguinte, sofreu um ataque cardíaco e recebeu a atenção imediata da equipe especializada. Em menos de 24 horas, se submeteu a um novo procedimento cirúrgico para implantar o equipamento permanente. “Fui muito bem-atendido no HB”, conta. Após o período de internação, a retirada dos curativos ocorreu na UBS 1, perto de casa, onde ele continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados, como orientações de saúde e atendimento odontológico. Após os procedimentos que indicaram a necessidade de implante do marca-passo, Hermes continua a receber acompanhamento e outros tipos de cuidados na UBS 1 de Taguatinga, como orientações de saúde e atendimento odontológico Mais que proximidade de casa, a relação do antigo garçom do Hotel Nacional com a UBS 1 tem também história. Hermes já era morador do Setor QNG de Taguatinga quando viu a construção da unidade, inaugurada em 1980. Ele é um exemplo da proposta do trabalho de médicos e de enfermeiros da especialidade de família e comunidade: promover o vínculo para a resolução da maior parte das demandas de saúde. “O paciente estreitando os laços com a unidade de atendimento faz com que seus problemas de saúde sejam vistos pelos profissionais que o assistem, auxiliando, assim, na prevenção de doenças”, explica a gerente da UBS 1, Iraquitania Bernardo Barbosa. A unidade é referência para uma população de 28 mil pessoas de Taguatinga Norte e da Comunidade 26 de Setembro. Atenção Primária Em todo o Distrito Federal, são 175 UBSs, conhecidas antigamente como centros de saúde, postos de saúde ou clínicas da família. Cada uma é responsável pela assistência à saúde de uma população definida, sendo a principal porta de entrada para os serviços da SES, desde consultas eletivas até o encaminhamento para indicação cirúrgica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas unidades também são realizadas a vacinação e o acolhimento para emergências de menor gravidade, como o caso de resfriados, dor de barriga, febre baixa ou indisposição. As equipes podem fazer o atendimento ou, se for o caso, o encaminhamento para unidades hospitalares ou especializadas. À frente da Coordenação de APS da SES, a médica Ramá Celani ressalta que, em 80% dos atendimentos, “a situação vai ser resolvida naquele local”. Nas demais, as equipes vão conseguir dar andamento, enviar o paciente para o local correto. “Se for algo ambulatorial, para o ambulatório de referência, se for emergência, para o hospital capaz de dar o tratamento necessário”, complementa. No site da SES, é possível conhecer toda a carteira de serviços das UBSs e, a partir do CEP, descobrir qual a sua unidade de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Pai, filho e neto imunizam-se juntos contra a covid-19
[Olho texto=”“Ter três gerações da minha família se imunizando juntas, este momento é muito especial, porque a gente se cuida para estarmos juntos”,” assinatura=”diz o funcionário público Igor Shiratori” esquerda_direita_centro=””] Pai, filho e neto imunizaram-se juntos, nesta sexta-feira (18), na Unidade Básica de Saúde 1, da Asa Sul. O aposentado William Shiratori Júnior, 58 anos; o funcionário público Igor Shiratori, 37; e João Pedro Shiratori, 8 anos, receberam os imunizantes contra a covid-19 praticamente na mesma hora. “A gente está aqui justamente para garantir o futuro da nossa família”, disse o avô, que acredita ser a vacina uma garantia. Ele tomou como dose de reforço o imunizante da Janssen. Enquanto o neto, João Pedro, até relutou em receber a primeira dose da CoronaVac, mas depois saiu aliviado da sala de vacinação. Pai, filho e neto, três gerações Shiratori se imunizam juntas para garantir o futuro da família | Fotos: Tony Winston / Agência Saúde-DF Já Igor ficou emocionado por se imunizar com o pai e o filho. “Ter três gerações da minha família se imunizando juntas, este momento é muito especial, porque a gente se cuida para estarmos juntos”, disse. Ele foi imunizado com dose de reforço da AstraZeneca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A imunização de avô, pai e filho ocorreu de maneira excepcional e foi realizada para promover a importância da imunização desde os idosos até as crianças. “Muita gente não teve a oportunidade de trazer o pai. Muita gente ainda está reticente em trazer o filho”, opinou Igor Shiratori. Atualmente, no Distrito Federal, a vacinação contra a covid-19 está aberta para toda a população a partir dos 5 anos. As informações detalhadas sobre onde se vacinar estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Farmácia Viva completa 30 anos
Há exatos 30 anos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal iniciava seu Projeto de Fitoterapia. A iniciativa antecedeu o que hoje se conhece como Farmácia Viva. O objetivo era integrar a fitoterapia como opção terapêutica aos programas existentes nas unidades de saúde. Desde então, mais de 300 mil pessoas já fizeram uso dos produtos, desenvolvidos com plantas cultivadas na própria unidade. A Farmácia Viva funciona no meio do mato, no mesmo terreno do Instituto de Saúde Mental, no Riacho Fundo. Quem ali trabalha tem a grata missão de conviver com o canto dos pássaros e o cheirinho de diversas plantas – como a citronela e o capim cidreira, algumas das dezenas de espécies cultivadas na área. Ao todo, 13 profissionais atuam no local, sendo três farmacêuticos e dez técnicos de diversas áreas. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Atualmente, oito fitoterápicos são produzidos na unidade. A farmácia faz todo o processo: cultiva a planta medicinal, faz a colheita, a triagem, a secagem e, por fim, vai para o processo de extração no laboratório, onde são obtidos as tinturas e os extratos, podendo ser usados como produto acabado ou como matéria-prima para produção de outros produtos. Pelo menos 21 unidades de saúde retiram os fitoterápicos na Farmácia Viva e distribuem para a população, em suas farmácias, mediante receita prescrita por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas. [Numeralha titulo_grande=”25 mil” texto=”fitoterápicos foram distribuídos à população somente no ano passado” esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade Básica de Saúde 1, no Núcleo Bandeirante, foi a primeira a aderir ao projeto e, hoje, é uma das que mais distribuem os fitoterápicos. Por mês, são 300 deles entregues a cerca de 200 pacientes. “O que tem a maior demanda é a tintura de funcho, bom para problemas estomacais”, destaca o gerente da unidade, João Luís Saviano Gomes. Segundo Juliana Piccin Mônaco, uma das farmacêuticas da Farmácia Viva, a produção dos fitoterápicos é de pequena escala, por demanda. “É flutuável. Mas produzimos uma média de 400 frascos de xarope, semanalmente, por exemplo, e uns 250 potinhos de gel”, frisa. Tipos de gel Atualmente, a Farmácia Viva produz quatro tipos de gel: o de alecrim pimenta, usado como antisséptico e fungicida; o de babosa, para cicatrização; o de confrei, usado em hematomas e machucados em geral; e o de erva baleeira, que tem se mostrado muito eficaz como anti-inflamatório. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF O boldo, o funcho e o guaco saem em forma de tintura. Os dois primeiros têm indicação para problemas estomacais. O último, carro-chefe da Farmácia Viva, é muito utilizado no combate a resfriados e sua produção também pode ser em forma de xarope, ideal para crianças por ter sabor adocicado. “Estamos em fase adiantada para lançar um novo fitoterápico. Trata-se da droga vegetal rasurada (folha seca rasurada), obtida a partir da colônia (Alpinia zerumbet), destinada ao preparo de infuso, indicado como auxiliar no tratamento da ansiedade leve”, adianta o chefe do Núcleo da Farmácia Viva, Nilton Netto. A planta já é cultivada e a embalagem está em fase de desenvolvimento. “Precisamos que a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] publique a segunda edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, onde consolidamos as informações técnicas referentes ao fitoterápico no âmbito da Farmácia Viva. Com isso, podemos fazer o lançamento oficial”, explica Netto. As plantas pioneiras A Farmácia Viva começou com um Projeto de Fitoterapia, como parte do programa de desenvolvimento de terapias não convencionais no sistema de saúde, em 1989. Para padronizar o primeiro elenco, foram escolhidas dez espécies vegetais: mentrasto, alho, babosa, capim santo, alecrim pimenta, camomila, espinheira santa, hortelã, guaco e boldo nacional. Profissionais de saúde também foram capacitados em um curso de especialização e receberam a publicação Plantas & Saúde: Guia Introdutório à Fitoterapia. À época, também foi criada a Oficina de Processamento Vegetal, cujo objetivo era transformar algumas espécies em drogas vegetais, prescritas pelos profissionais capacitados, para o preparo de infusos. Para esta atividade, foram escolhidas cinco das dez espécies padronizadas: guaco, espinheira santa, camomila, capim santo e boldo nacional. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Quase dez anos depois do início do Projeto de Fitoterapia, foi inaugurado o Laboratório de Manipulação de Medicamentos Fitoterápicos e, no ano 2000, começou a manipulação de fitoterápicos. [Olho texto=”É um trabalho abençoado. Saber que a planta tirada da terra vira algo que traz saúde para as pessoas” assinatura=”Wagna Vieira, funcionária há 28 anos do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] E é ali que trabalha, há 28 anos, Wagna Vieira da Silva. “Trabalho aqui desde que minha caçula tinha quatro meses de vida. Ela foi a que mais usou, principalmente, o guaco”, lembra ela, que usa os fitoterápicos para tratar os filhos, netos e bisnetos. No começo da produção do laboratório, foram definidos os seguintes fitoterápicos: xarope de guaco, tinturas de camomila, de boldo nacional, de espinheira santa e de alecrim pimenta, gel de babosa e pomadas de mentrasto e de confrei. Em 2005, porém, encerrou-se a produção de drogas vegetais para o preparo de infusos. Mas, durante o período das atividades, foram produzidas e dispensadas cerca de 85 mil unidades de 30 gramas contendo droga vegetal. Somente em 2010, o laboratório de medicamentos fitoterápicos virou a Farmácia Viva. E, três anos depois, foi criado, oficialmente, o Núcleo de Farmácia Viva, subordinado à Diretoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Saúde.
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