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Unidades Básicas de Saúde (UBS)

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Aberta consulta pública sobre a Atenção Primária no Distrito Federal

Está aberta até o próximo dia 13 de fevereiro a consulta pública para a versão atualizada da Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal (CaSAPS-DF). O documento orienta os serviços e ações nas unidades básicas de saúde (UBSs) de todo o Distrito Federal. A versão preliminar pode ser acessada aqui. Já as contribuições podem ser feitas por meio de um formulário online, disponível neste link. A Atenção Primária do DF conta atualmente com 176 UBSs e com equipes de saúde bucal, multiprofissionais, saúde prisional e oito equipes de consultório na rua | Foto: Divulgação/SES-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a revisão da carteira é de extrema importância. “A Atenção Primária é a principal porta de entrada para os serviços do Sistema Único de Saúde [SUS] e se caracteriza por ter a proximidade com a população de um território. Por este motivo, a revisão da Carteira de Serviços é muito importante”, afirma. Atualização A primeira versão do documento foi lançada em 2016. A atual revisão foi desenvolvida a partir de 2022, fruto do trabalho da Comissão Permanente de Revisão da CaSAPS (CPRCS), com a participação de membros de diversas áreas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O objetivo foi criar uma versão mais acessível e didática do documento. Com a consulta pública, a expectativa é aprimorar o trabalho desenvolvido pela comissão. “A participação popular nesse processo fortalece a transparência, melhora a qualidade dos serviços e aproxima a gestão da comunidade, garantindo que as políticas públicas atendam melhor às necessidades da população”, explica o coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Afonso Mendes. Atenção Primária no DF A Atenção Primária à Saúde da SES-DF conta atualmente com 176 UBSs, 639 equipes de saúde família (eSF), 325 equipes de saúde bucal, 55 equipes multiprofissionais (eMulti), 23 equipes de saúde prisional e oito de consultório na rua. Somente em 2024, a Atenção Primária à Saúde do DF registrou mais de 4,1 milhões de atendimentos individuais, para 1,1 milhão de pacientes atendidos. A UBS com o maior número de atendimentos individuais foi a UBS 1 de Vicente Pires, com 81,3 mil registros. Já a Região Administrativa (RA) com mais atendimentos foi Ceilândia, com 535,5 mil. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Criança com deficiência recebe atenção especial em rede pública do DF

O dia 9 de dezembro joga os holofotes sobre o universo da criança com deficiência. Sua inclusão na sociedade, seu direito a testes desde o nascimento, seu desenvolvimento ao longo da vida. No Distrito Federal, a população conta com uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD), que organiza o atendimento nos três níveis de atenção: unidades básicas de saúde (UBS), ambulatórios e hospitais. [Olho texto=”“O direito à habilitação e à reabilitação das crianças com deficiência objetivam o desenvolvimento de suas potencialidades, além de trabalhar a capacidade funcional máxima possível e a evolução de autonomia e de habilidades”” assinatura=”Aline Couto César, coordenadora suplente da RCPCD” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A assistência na rede pública é focada em ações preventivas e na identificação precoce de deficiências em diversas fases, incluindo pré, peri e pós-natal, assim como durante a infância. Logo ao nascer, o bebê realiza diversos testes: Pezinho, Orelhinha, Olhinho etc. O acompanhamento ao longo da vida é realizado nas UBSs. Nelas, é possível detectar características ou alterações na criança e, assim, direcioná-la ao melhor especialista. “O direito à habilitação e à reabilitação das crianças com deficiência objetivam o desenvolvimento de suas potencialidades, além de trabalhar a capacidade funcional máxima possível e a evolução de autonomia e de habilidades”, aponta a coordenadora suplente da Rede Distrital de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde (SES-DF), Aline Couto César. As secretarias de Saúde e da Pessoa com Deficiência (SEPD) distribuíram 132 cadeiras de rodas infantis, praticamente zerando a fila de espera pelo equipamento. A previsão é que as pastas entreguem outras mil em 2024 | Foto: Gabriel Silveira/Agência Saúde-DF Para auxiliar nesse desenvolvimento, em outubro deste ano, por exemplo, as secretarias de Saúde e da Pessoa com Deficiência (SEPD) distribuíram 132 cadeiras de rodas infantis, praticamente zerando a fila de espera pelo equipamento. A previsão é que as pastas entreguem outras mil em 2024. Além da concessão de dispositivos, o cuidado integral à saúde da criança com deficiência é encontrado na ampla RCPCD do DF, cujo atendimento se inicia na UBS. Com equipe multiprofissional, a rede é composta por: – Centros Especializados em Reabilitação (CERs) de Taguatinga, do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e do Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal) – Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) – Oficinas Ortopédicas – Ambulatórios de saúde funcional e de estomias – Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) – Hospitais com leitos de reabilitação e de cuidados prolongados – Atendimentos domiciliares – Unidades de urgências e emergências Há uma década, o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), no Hran, traz em sua trajetória o acolhimento a mais de duas mil famílias, por meio de uma equipe especializada com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras e fonoaudiólogas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Deficiência auditiva infantil Em 2022, segundo o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do DataSUS, 35,4 mil bebês nasceram vivos nos hospitais regionais do DF. Todos puderam contar, por exemplo, com o acesso da Triagem Auditiva Neonatal, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A triagem auditiva compreende exames audiológicos não invasivos e indolores e possibilita verificar se a função auditiva está normal. Nos casos em que há suspeita de perda auditiva, os bebês são encaminhados aos serviços especializados, com alta prioridade. “Se houver confirmação de algum tipo de perda auditiva permanente, é realizada a intervenção para a concessão de aparelho auditivo, estimulação auditiva e, a critério médico, indicação ao implante coclear”, explica a Referência Técnica Distrital de Fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa Vale. A identificação e o tratamento corretos evitam que haja impacto expressivo no desenvolvimento de fala e linguagem ou mesmo na ausência de oralidade. Até setembro deste ano, foram feitos mais de 16 mil exames do tipo, além de 216 avaliações auditivas e concedidos 147 Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) para essa faixa etária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os testes oferecidos pelas maternidades da rede são fundamentais para a indicação de alterações e de procedimentos adequados a diversas áreas do corpo do bebê. “Sem o cuidado necessário, são aspectos que podem influenciar no desenvolvimento acadêmico, emocional e social das crianças e de seus familiares. Sem deixar de mencionar as possíveis dificuldades de inserção no mercado de trabalho e na vida adulta”, reforça a coordenadora da Reabilitação Auditiva e Estimulação Precoce do Ceal, Tatiana Deperon. Síndrome de Down A rede do DF também conta com o CrisDown, no Hran, uma referência nacional no tratamento de pessoas com a síndrome. Há uma década, a unidade traz em sua trajetória o acolhimento a mais de duas mil famílias, por meio de uma equipe especializada com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras e fonoaudiólogas. O CrisDown funciona ao lado da entrada de visitantes e funcionários do Hran. Para ser atendido, é preciso entrar em contato pelo número de WhatsApp (61) 9 9448 0691 e agendar o atendimento, que ocorre sempre às sextas-feiras. *Com informações da SES-DF

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Novembro Azul: 175 unidades da rede pública do DF reforçam serviços

Criada para promover o cuidado geral com a saúde masculina, indo além do câncer de próstata, a campanha Novembro Azul ressalta a importância da rede de 175 unidades básicas de saúde (UBS) para o atendimento à população masculina. Por meio do CEP de residência, é possível identificar qual é a UBS de referência e ter acesso a toda a carteira de serviços ofertada pela rede pública da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Os homens frequentam mais as unidades básicas nesse período e temos a impressão de que, a cada ano, a participação deles nos eventos é maior”, conta a diretora regional de Atenção Primária à Saúde da Região Leste, Janaína de Oliveira, responsável pelas atividades das UBSs do Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico, São Sebastião e Jardins Mangueiral. Além do atendimento diário, ações especiais foram organizadas – por todo o DF – para ampliar o acolhimento da população masculina. Entre as atividades estão palestras, recepções festivas (cafés e lanches), testagem e ações de acolhimento. Os horários das atividades dependem da unidade. Os homens representam apenas 34% da população presente nas consultas em UBSs | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O desafio é enfrentar as resistências. “É um problema muitas vezes cultural. A mulher desde cedo é estimulada à prevenção. O homem tem dificuldade. Quando procura a assistência, é porque já está doente”, explica o diretor regional de Atenção Primária à Saúde da Região Oeste, Marcondes Mendes, à frente das UBSs de Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente. Por isso, uma das orientações para os profissionais é aproveitar todas as eventuais visitas desse público a uma UBS. O acompanhamento de um familiar ou a simples retirada de medicamento podem ser a oportunidade para uma abordagem. As equipes de Estratégia de Saúde da Família (eSF) também são instruídas a abordar a população masculina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parte das unidades básicas – como as UBS 3 e 7 de Ceilândia – fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h, o que também é um estímulo aos cuidados com a saúde. “Aqueles que têm dificuldades de acesso, por causa do trabalho, podem procurar essas UBSs com atendimento noturno”, pontua o diretor. Minoria nos atendimentos Segundo dados da SES-DF, em 2023, os homens representam apenas 34% da população presente nas consultas de atenção primária, aquelas realizadas em UBSs. Esse índice inclui idosos, bebês e pacientes com doenças crônicas. Entre os homens de 20 a 59 anos, o índice cai para 28%, de acordo com dados do Ministério da Saúde para todo o país. Confira os locais com eventos especiais do Novembro Azul previstos até o fim do mês: Foto: Arquivo/ Agência Saúde 23 de novembro (quinta-feira) ? UBS 3 do Recanto das Emas ? UBS 4 do Recanto das Emas ? UBS 8 do Recanto das Emas ? UBS 5 de Ceilândia ? UBS 6 de Ceilândia ? UBS 7 de Ceilândia ? UBS 12 de Ceilândia ? UBS 13 de Ceilândia 24 de novembro (sexta-feira) ? UBS 3 de Taguatinga ? UBS 10 do Recanto das Emas ? UBS 11 do Recanto das Emas ? UBS 3 de Ceilândia ? UBS 10 de Ceilândia 25 de novembro (sábado) ? UBS 1 do Guará ? UBS 1 do Areal ? UBS 2 do Areal ? UBS 12 de Samambaia ? UBS 5 do Recanto das Emas ? UBS 10 do Recanto das Emas ? UBS 11 do Recanto das Emas 27 de novembro (segunda-feira) ? UBS 5 de Santa Maria 28 de novembro (terça-feira) ? UBS 1 do Cruzeiro ? UBS 1 de Vicente Pires ? UBS 1 de Samambaia ? UBS 11 de Samambaia ? UBS 16 de Ceilândia ? UBS 18 de Ceilândia 29 de novembro (quarta-feira) ? Terminal rodoviário do Núcleo Bandeirante ? UBS 2 de Taguatinga ? UBS 8 de Taguatinga ? UBS 2 de Samambaia ? UBS 3 de Samambaia ? UBS 6 de Samambaia ? UBS 7 de Samambaia ? UBS 8 de Samambaia ? UBS 10 de Samambaia ? UBS 4 de Santa Maria ? UBS 10 de Santa Maria Os endereços de cada unidade e horários de funcionamento podem ser consultados no InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Farmácias de alto custo atendem 44 mil pessoas no DF

?Nesta terça-feira (5) é comemorado o Dia da Farmácia. A rede pública de saúde do Distrito Federal conta com farmácias que oferecem três tipos de atendimento: primário, secundário (ou especializado) e estratégico, cada um com diferentes tipos de medicamento. As farmácias de alto custo fazem parte do atendimento secundário. Desde junho, essas instituições ampliaram a estrutura para atender cerca de 44 mil pessoas contempladas pelos serviços do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf). Elas dão acesso a medicamentos de nível ambulatorial para manter a integralidade do tratamento médico. Os remédios das farmácias de Alto Custo podem ser entregues em casa a pacientes cadastrados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A reestruturação aumentou os espaços de armazenamento, permitindo o funcionamento das unidades de entrega de remédios com quase o dobro de guichês. Atualmente existem três farmácias de alto custo no DF. A unidade da Asa Sul passou de sete para 17 guichês; em Ceilândia, de 11 para 18; e no Gama, de seis para 12. O serviço é público e disponibiliza à população, gratuitamente, medicamentos que têm custos de produção que variam desde R$ 0,18 por um frasco até R$ 200 mil, como é o caso de remédios para Atrofia Muscular Espinhal (AME). Os produtos oferecidos nesses locais servem, principalmente, para o tratamento de doenças raras, de baixa prevalência ou àquelas que necessitam de medicações de uso crônico prolongado. Alguns exemplos são a doença pulmonar obstrutiva crônica, Parkinson e esquizofrenia. Outras frentes de atendimento Na frente primária estão as farmácias das unidades básicas de saúde (UBSs), com o atendimento básico e medicamentos para doenças mais prevalentes, como diagnósticos de diabetes, hipertensão, entre outros. Nelas ocorre a primeira linha de tratamento. Farmácias da rede pública do DF oferecem atendimento primário, secundário (ou especializado) e estratégico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na segunda linha de tratamento estão as farmácias de atenção secundária, com tratamentos especializados. São as policlínicas, unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Farmácia Escola e as farmácias do componente especializado, popularmente conhecidas como farmácias de alto custo, onde a população tem acesso a medicamentos de nível ambulatorial para manter a integralidade do tratamento médico. No Distrito Federal também existem as farmácias hospitalares, que atendem pacientes internados, e as farmácias vivas, que manipulam medicamentos fitoterápicos. A terceira linha de tratamento é chamada de componente estratégico. Este é totalmente financiado pelo Ministério da Saúde e enfrenta doenças endêmicas e epidêmicas, como Aids, tuberculose e outras patologias. Arte: Agência Brasília Como acessar Há critérios dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), fundamentados pelo Ministério da Saúde, que precisam ser comprovados para que o paciente possa ter acesso a tratamentos fornecidos pelas farmácias de Alto Custo. [Olho texto=”“Se um paciente, por exemplo, apresenta dislipidemia, que é o colesterol anormalmente elevado ou gorduras no sangue, ele precisa apresentar o critério por meio de um laudo. Após o prazo de avaliação, o paciente recebe uma ligação e a consulta é agendada na farmácia”” assinatura=”Walleska Fidelis Gomes Borges, diretora da Assistência Farmacêutica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para acessar o serviço, o paciente pode ligar para 160, opção 3 (Farmácia Ambulatorial Especializada); e, caso o medicamento solicitado faça parte do rol disponível no Ceaf, devem ser agendadas data e horário para levar o requerimento a uma das farmácias mais próximas à residência do solicitante. De acordo com a diretora da Assistência Farmacêutica, Walleska Fidelis Gomes Borges, os documentos são analisados de acordo com os critérios de inclusão. “Se um paciente, por exemplo, apresenta dislipidemia, que é o colesterol anormalmente elevado ou gorduras no sangue, ele precisa apresentar o critério por meio de um laudo. Após o prazo de avaliação, o paciente recebe uma ligação e a consulta é agendada na farmácia”, explica a diretora. Na unidade designada, o paciente recebe o cuidado farmacêutico e as orientações de como funciona a medicação e na primeira dispensação da farmácia. A partir daí, ele pode retirar todos os meses, sendo necessário renovar o tratamento a cada seis meses. Medicações com controle especial (determinados pela Portaria nº 344/98) necessitam de receitas para serem retiradas a cada mês. Já remédios comuns podem ser retirados sem a receita, após a avaliação do programa. Também há a opção de receber o medicamento em casa. Muitos medicamentos exigem armazenamento especial. Nestes casos, o paciente precisa levar um isopor para armazenamento. Um exemplo é o remédio para artrite reumatoide, por exemplo, que precisa ser guardado em uma temperatura de 2º a 8ºC. “O aconselhado pelos farmacêuticos na hora de armazenar esse tipo de medicação, ao chegar em casa, é colocá-lo em uma vasilha de plástico no fundo da geladeira e longe dos alimentos. Não deixar na caixa de isopor, porque ela impede a refrigeração do medicamento, além de não deixá-lo no congelador”, ressalta Walleska. Mudança de vida [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aposentada Ana Maria Dutra, 60, utiliza os serviços da Farmácia de Alto Custo desde 2003. Ela conta que, após a expansão, não acontece mais a aglomeração que havia em uma unidade só. “Sempre fui bem-atendida, as pessoas estão bem-preparadas e é uma estrutura excelente. É um serviço muito importante. O uso da medicação com a fisioterapia melhorou muito a qualidade de vida da minha paciente”, conta. Ana é cuidadora de uma paciente com esclerose múltipla, que necessita de um medicamento imunossupressor, a azatioprina. Uma caixa com 50 comprimidos custa em torno de R$ 280, mas Ana consegue gratuitamente pela Farmácia de Alto Custo de Ceilândia. “A documentação estando certinha, você não tem problema”, diz a aposentada, referindo-se ao preenchimento de Formulário do Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização (LME). Ela destaca que deve ser preenchido corretamente pelos médicos para evitar transtornos. “Esse trabalho da Farmácia de Alto Custo é maravilhoso porque atende todo o DF”, completa.

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Atualização de dados no SUS garante acesso a consultas, exames e cirurgias

Cerca de 30% dos casos de ausências em consultas, exames e cirurgias na rede pública de saúde do Distrito Federal são devido à falta de informações básicas no Sistema Único de Saúde (SUS) para que os pacientes possam ser contatados, localizados e de fato beneficiados com o atendimento. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES). Com o objetivo de sanar esse problema, além de garantir e ampliar o acesso dos usuários aos serviços públicos de saúde, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou a campanha RecadastraSUS para que a população mantenha os dados pessoais — telefone, o endereço residencial e email — dos pacientes corretos e atualizados no sistema. Até 16 de agosto, 259,6 mil pessoas já haviam efetuado o recadastramento. É importante que os pacientes mantenham os dados pessoais atualizados na plataforma do SUS | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A atualização é simples. Basta informar o telefone – preferencialmente com WhatsApp -, o endereço e o e-mail. Os dados podem ser fornecidos na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima do usuário, pelo telefone 160 opção 5 – em que 300 colaboradores estão disponíveis para atender a ligação e efetuar o cadastro – ou pelo site Portal do Cidadão, no formato de autocadastramento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O recadastramento vem ao encontro de nós termos os dados atualizados de toda a nossa população do SUS para que possamos entregar as ofertas de serviços: consultas, exames e cirurgias. O que nós queremos é garantir que não haja nenhuma falta de usuário que estava ou está na fila aguardando um serviço por não ter sido convocado”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “É uma via de mão dupla. De um lado, o usuário precisa nos dar os dados corretos e atualizados. Do outro, está a nossa obrigação enquanto Estado de estar ofertando e cuidando da saúde da nossa população”, acrescenta. Para a secretária de Saúde, o recadastramento evitará que os serviços ofertados pelo governo acabem sendo perdidos pelos usuários, além de auxiliar na concepção de políticas públicas de saúde. “Em setembro de 2022 propusemos operar 3.233 pacientes em cirurgia geral, hérnia inguinal e umbilical, vesícula e histerectomias. Dessas, 849 vagas ficaram sem realizar cirurgias porque não conseguimos contatar os pacientes. Tivemos que seguir todo o trâmite legal novamente para republicar o edital e, em julho [deste ano], nós operamos 402 pacientes desse montante. Então o recadastramento é uma utilidade pública para sabermos onde o usuário está e para que ele possa utilizar esse sistema robusto em sua plenitude”, exemplificou Lucilene Florêncio. Canais para recadastramento ? Autocadastro online: https://portalcidadao.df.gov.br/recadastrasusdf ? Por telefone: Disque 160, opção 5 ? Presencial: Unidades básicas de saúde (preferencialmente a UBS mais próxima de casa)

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Novos equipamentos nas UBSs ajudarão a fortalecer cuidado com idosos

Mais de 12,5 mil itens, como caneleiras, halteres, arcos, camas elásticas, colchonetes e molas para fortalecer a saúde do idoso. Os equipamentos foram adquiridos pela Secretaria de Saúde e serão distribuídos por 60 unidades básicas de saúde (UBSs) até o final de janeiro. O material vai ser utilizado na implantação de circuitos para a promoção do envelhecimento ativo. Para essa aquisição, foram investidos R$ 421.044,00. [Olho texto=”“Queremos promover um envelhecimento ativo e evitar quedas na população idosa com fortalecimento e ampliação dos vínculos sociais”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão oferecidas atividades para fortalecimento muscular, equilíbrio, estimulação cognitiva e a interação social. “É uma ação para amparar os idosos em situação de fragilidade e ainda para ampliar o rastreio desse grupo”, explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. “Queremos promover um envelhecimento ativo e evitar quedas na população idosa com fortalecimento e ampliação dos vínculos sociais.” O atendimento a idosos deverá ter início em fevereiro de 2023 e a meta é, em um ano, promover o atendimento de 4,8 mil idosos frágeis. O circuito é feito em grupo de 20 idosos com duração de três meses, frequência semanal e duração de 90 minutos. Atividades fortalecem o vínculo entre os idosos, que se fortalecem garantindo qualidade de vida | Foto: Divulgação/SES Para a gerente da Apoio à Saúde da Família, Ângela Sacramento, a população idosa se caracteriza com uma maior vulnerabilidade funcional. “Por ser a com maior risco para o covid-19, o isolamento prolongado interferiu na execução e em habilidades para realizar algumas atividades.” [Olho texto=” “A nossa população está envelhecendo e o cuidado com idoso a cada dia é mais importante e necessário”” assinatura=”Núbia dos Passos, fisioterapeuta da UBS 2 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Capacitação Para a implantação do projeto, será desenvolvido o curso de capacitação para os profissionais da Atenção Primária à Saúde. A previsão é fazer em dezembro o treinamento de 150 servidores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que reúne terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, serviço social, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos. “É a instrumentalização das equipes dos NASF para a implantação do circuito e do desenvolvimento de materiais técnicos e pedagógicos para a educação em saúde”, orienta Sacramento. A fisioterapeuta Núbia dos Passos, da UBS 2 de Taguatinga, é uma das inscritas para participar da turma. “A nossa população está envelhecendo e o cuidado com idoso a cada dia é mais importante e necessário”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Para participar, é necessária a indicação da equipe de saúde da família. Com o treinamento, os profissionais vão avaliar a situação do idoso que faz o acompanhamento na UBS para encaminhar a uma equipe NASF, que desenvolverá o projeto. De janeiro a outubro deste ano foram 464.509 atendimentos individuais da população acima dos 40 anos nas unidades básicas de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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De novembro a novembro: saúde do homem deve ser rotina

Novembro é o mês voltado para a conscientização da saúde masculina. Especialistas, no entanto, reforçam que o cuidado deve ser no ano inteiro. Nesse sentido, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) prestam a assistência inicial e possibilitam o acompanhamento do paciente ao longo da vida. Esse cuidado permite o encaminhamento em casos complexos e o diagnóstico para diabetes, hipertensão, infecções sexualmente transmissíveis, entre outros. [Olho texto=”“Os principais fatores de risco para câncer são preveníveis, e a Atenção Primária consegue fazer o acompanhamento do paciente ao longo da vida”” assinatura=”Douglas Moreira, coordenador de Saúde do Homem na Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Atenção Primária deve ser a porta de entrada do homem no sistema de saúde, principalmente, em busca da prevenção de inúmeras doenças e suas complicações”, explica a referência técnica distrital, o urologista Álvaro Canuto. O médico destaca que há uma cultura do homem só procurar a Saúde após surgimento de alguma doença ou complicação, o que ocorre na atenção especializada. “Se diagnosticado de forma precoce, há 90% de chance de cura do câncer de próstata”, completa. O coordenador de Saúde do Homem na Atenção Primária, Douglas Moreira, reforça que a orientação é sempre procurar uma UBS. “Os principais fatores de risco para câncer são preveníveis, e a Atenção Primária consegue fazer o acompanhamento do paciente ao longo da vida”, afirma. [Olho texto=”“Nas unidades básicas de saúde, é ofertada uma carteira de serviços que vai ao longo de toda a vida acompanhar a saúde” ” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de novembro azul ser mais conhecido como um período de conscientização do câncer de próstata, a saúde do homem é bem mais ampla. A Secretaria de Saúde trabalha com eixos que incluem a saúde sexual e reprodutiva, abuso de álcool e drogas e condições de saúde mental, por exemplo. Muitos homens têm a tendência de só procurar a Saúde após o surgimento de alguma doença: campanha reforça que a prevenção é fundamental | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Acolhimento e acompanhamento “Nas unidades básicas de saúde, é ofertada uma carteira de serviços que vai ao longo de toda a vida acompanhar a saúde”, detalha o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. “A saúde do homem parte do pressuposto dessa figura masculina como um organizador da família, que tem suas pressões e que tem dificuldade de abordar ansiedade, depressão etc.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Damasceno acrescenta que o recurso mais importante da Atenção Primária é a sensibilidade de perceber e conhecer aquele paciente. De acordo com ele, ao ser acolhido em uma primeira consulta da equipe de estratégia da família, é estabelecido um vínculo com os profissionais. “Essa conexão promove a saúde do paciente, ele tem acesso a exames, a uma escuta qualificada, à resolução de queixas simples e encaminhamento em demandas complexas”. As unidades básicas permitem que o homem tenha a possibilidade de diagnosticar infecções sexualmente transmissíveis, ter acesso a preservativos ou alguma condição de risco. “É identificado se há algum hábito que precisa ser modificado para evitar que ele tenha um infarto daqui a 20 anos ou que seja internado, por exemplo”, explica Damasceno. Até outubro deste ano, 633.220 homens de mais de 20 anos tiveram atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Desses, os moradores de São Sebastião, Samambaia e Gama são os que mais procuram a Atenção Primária, com 49.537, 46.649 e 41.995 atendimentos respectivamente. Já Varjão e Fercal têm os menores dados de atendimento com o público masculino, sendo 2.760 e 3.380 registrados nas unidades em todo o ano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Parto de emergência é feito por equipe de plantão de UBS do Guará

Manhã de muita emoção na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Guará. O relógio não marcava nem 7h30 do sábado (29) quando a equipe de plantão recebeu uma paciente especial. Era Thaís Souza Martins, grávida de 37 semanas e cinco dias. Ela vinha sentindo as dores das contrações desde a madrugada. E chegou ao centro em trabalho de parto já avançado. Após o parto, Thaís Souza e a filha Ana Beatriz foram levadas em ambulância do Samu para o Hmib, onde estão sendo acompanhadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A futura mamãe de 32 anos entrou na unidade com 10 cm de dilatação. Foram necessárias apenas duas contrações para que a bebê começasse a coroar – ou seja, para que o topo da sua cabecinha pudesse ser visto. Não havia tempo para mais nada. Entre a chegada de Thaís na unidade e o nascimento de Ana Beatriz, foram só cinco minutos. [Olho texto=” “Sou formada há 12 anos, o último parto que fiz tinha sido na época da faculdade. Mas trazer um bebê ao mundo é como andar de bicicleta… A gente não esquece”” assinatura=”Anabelle Montanha, médica responsável pelo parto” esquerda_direita_centro=”direita”] O pai, Juan Lima da Silva, 34 anos, conta que a bolsa da esposa estourou enquanto ele ligava para um amigo em busca de carona. “A ideia era ir direto para o Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília], mas percebemos que não daria tempo”, conta. “Assim que chegamos à UBS, ela foi colocada em uma cadeira de rodas e levada para uma sala. Foram super-rápidos e eficientes.” Moradora do Guará, Thaís já conhecia parte da equipe da UBS 3. E diz que se sentiu muito segura com a decisão de ir, em caráter emergencial, para a unidade. “Fui muito bem acolhida”, garante. “Ana Beatriz chegou cheinha de pressa, mas foi recebida com muito carinho por todos.” A médica de família Anabelle Montanha, responsável pelo parto, foi pega de surpresa pela situação. “Sou formada há 12 anos, o último parto que fiz tinha sido na época da faculdade. Mas trazer um bebê ao mundo é como andar de bicicleta… A gente não esquece”, comenta. “A equipe trabalhou muito bem, com bastante agilidade. Correu tudo bem com o parto, mãe e filha estão bem.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Thaís e a filha foram levadas por uma ambulância do Samu para o Hmib, onde estão sendo acompanhadas. Esse não foi o primeiro parto realizado na UBS 3 do Guará. Quem trabalha lá há mais tempo garante que outro bebê foi recebido por profissionais da unidade há cerca de dez anos. As UBSs contam com equipes de Saúde da Família compostas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.

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