Projeto dá bolo especial para pacientes internados no Hospital de Base celebrarem aniversário
Tornar o dia do aniversário mais leve e especial para quem está hospitalizado é o que move o Projeto Comemorar, iniciativa do Núcleo de Nutrição e Produção do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Inspirada nos princípios de humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), a ação leva pequenos bolos personalizados aos aniversariantes internados. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias, detalhes que transformam o momento em uma celebração afetiva dentro da rotina da unidade. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias | Fotos: Divulgação/IgesDF Lançada em maio deste ano, a iniciativa distribui, em média, quatro bolinhos por dia. Depois de chegar também às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ela começa agora a ser expandida para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). [LEIA_TAMBEM]No começo do mês, quem recebeu a surpresa foi Natanael Lima Rodrigues, que completou 16 anos enquanto se recuperava de um acidente de moto, ocorrido no fim de julho, ao lado do pai. Internado desde 30 de julho, o jovem ganhou um bolo com o tema do Homem-Aranha, personagem escolhido pela mãe, Núbia da Silva Rodrigues, em conversa com a equipe assistencial. "Foi um jeito bem diferente de comemorar meu aniversário. Dentro do hospital, mas a data não passou em branco. Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais", contou o paciente. Para o pai do adolescente, Ivanaldo Chaves da Silva, o gesto trouxe alívio e alegria após dias difíceis. "Depois de um grande susto, meu filho teve uma nova chance de vida. Somos muito gratos a Deus e à equipe do Hospital de Base. Essa ação nos proporcionou um momento de leveza, de alegria verdadeira", celebrou. Natanael Lima Rodrigues (centro), 16 anos: "Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais" A chefe do Núcleo de Nutrição e Produção do HBDF, Ana Cecília Nunes, destacou que a proposta vai além do bolo, pois envolve acolhimento e cuidado. "Ao incluir a celebração de datas especiais na rotina das dietas, mostramos que é possível unir tratamento e sensibilidade. Cada preparo exige planejamento, respeito às necessidades nutricionais e atenção aos detalhes que fazem diferença", explicou. *Com informações do IgesDF
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Inauguradas e reformadas, UBSs potencializam atenção primária à saúde no DF
Para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou mais de R$ 41 milhões ao setor nos últimos quatro anos, resultando na entrega de 13 unidades básicas de saúde (UBSs), além de continuar investindo na construção de novas estruturas para ampliar o atendimento e levar mais saúde para a população, que usufrui das 176 unidades existentes na capital. Porta de entrada para os usuários da saúde pública, UBSs garantem a qualidade de vida de milhares de pessoas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As unidades entregues foram a UBS 20 de Planaltina, UBS 11 de Samambaia, UBS 5 do Recanto das Emas, UBS 1 do Jardins Mangueiral, UBS 3 do Paranoá Parque, UBS 7 do Buritizinho (em Sobradinho II), UBS 8 de Planaltina (no Vale do Amanhecer), UBS 15 de Ceilândia (na QNR 2), UBS 7 do Gama, UBS 15 do Gama (próximo à Penitenciária Feminina), UBS 3 da Fercal, UBS 5 do Riacho Fundo II e UBS 2 de Santa Maria. São estruturas que mudaram a qualidade de vida de milhares de pessoas que buscam atendimento em saúde no DF. A Agência Brasília conta, a seguir, algumas dessas realidades que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nos últimos seis anos. Entre as novas construções, destaca-se a UBS 5 do Recanto das Emas, inaugurada em 2020 e, com uma área com 831 metros quadrados, planejada para atender cerca de 20 mil moradores da Quadra 800. A estrutura, fruto de um investimento de R$ 2,4 milhões, oferece consultas médicas, atendimento odontológico e o suporte de quatro equipes de Saúde da Família, além de contar com 12 consultórios, farmácia e salas de inalação. Caroline Souza fez todos os acompanhamentos de gravidez na UBS 5 do Recanto das Emas: “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito” Esse espaço esteve presente em momentos importantes da vida da dona de casa Caroline Souza, 33, que fez todos os acompanhamentos de gravidez na nova unidade. “O atendimento sempre foi muito bom e rápido, com agilidade para remarcar”, ressalta. “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito”. 4 milhões Número de atendimentos individuais prestados em 2024 pelas UBSs do DF Em 2024, as UBSs registraram números expressivos: cerca de 4 milhões de atendimentos individuais e 1,1 milhão de pacientes atendidos. Somente na UBS 20 de Planaltina, foram 58.443 atendimentos individuais a 16.131 pacientes. A UBS 7 do Gama também se destacou, com 52.637 atendimentos para mais de 17 mil pessoas. O volume de atendimentos reflete a importância da ampliação da rede de atenção primária à saúde, que também inclui a construção, por este GDF, de novas UBSs em regiões como Gama, Brazlândia e Santa Maria. Retorno positivo A aposentada Maria Aparecida da Silva frequenta a UBS 5 do Recanto das Emas: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Aqui estamos sempre bem-assistidas” Na UBS 5 do Recanto foram 9.785 assistências individuais para 2.862 pacientes no último ano. Também atendida no espaço inaugurado em 2020, a aposentada Maria Aparecida da Silva, 65, é moradora na região desde o início da cidade e se diz satisfeita com o trabalho realizado pelos profissionais: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Antes era um sufoco, tínhamos que ir mais longe para tentar um serviço. Aqui estamos sempre bem-assistidas”. Maria Celma Lima, vendedora, também elogia o atendimento da UBS 5 do Recanto das Emas: “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento” Outra moradora do Recanto das Emas que elogia a chegada da nova estrutura é a vendedora Maria Celma Lima, 50. Além dela, a UBS trouxe praticidade para o tratamento do sogro, feito na unidade há cerca de quatro anos e antes oneroso para a família poder arcar na rede particular. “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento”, conta ela. “Ficou bem melhor para a gente não ter que se deslocar até outras cidades para fazer certos exames. Todo mundo na UBS atende superbem, conseguimos resolver tudo aqui. Estão fazendo sempre o melhor para atender a população”. Antônia Alves, gerente da UBS 5 do Recanto das Emas: “Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita” A gerente da unidade, Antônia Cléa Alves, detalha que o atendimento clínico é o mais demandado e explica que as unidades básicas de saúde são a porta de entrada para os principais problemas de saúde da população. Com equipes compostas por diferentes profissionais como enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentistas, os profissionais são qualificados para atender quaisquer condições de saúde dos usuários de todas as idades, de recém nascidos a idosos. “Aqui na unidade nós temos o atendimento da odontologia, pré-natal, curativos, vacinas e demais acolhimentos. Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita”, afirma. Há também uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, entre outros. Em alguns casos, pode haver a necessidade de encaminhamento para atendimento por um profissional especializado ou para os serviços de urgência e emergência, prestados pelas unidades de pronto atendimento (UPAs). Mais informações como endereços e telefone para as UBSs estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde.
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Unidades de pronto atendimento agilizam socorro à população e ampliam acesso a serviços de saúde
O atendimento ágil e preciso da unidade de pronto atendimento (UPA) do Gama foi essencial para que o comerciante João Idelfoncio do Amorim, 66 anos, sobrevivesse a um infarto. “Quando cheguei, já tinha infartado havia três dias. Achava que eram dores normais. Aqui, foi tudo muito rápido”, revela ele, que hoje tem três pontes de safena e não ficou com sequelas. “Moro no Novo Gama. Cheguei aqui em 20 minutos e pouco depois já estava sendo atendido, passando pelos exames e depois pelo tratamento. Salvaram a minha vida, agradeço por terem construído uma coisa tão boa para nós”. A construção das novas UPAs, como a do Gama, cumpriu determinação do governador Ibaneis Rocha para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública da capital | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A UPA do Gama foi uma das sete unidades inauguradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2021. Os equipamentos foram construídos em pontos estratégicos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. R$ 139 milhões Investimento na construção de sete novas UPAs O empenho deste GDF mais do que dobrou o número de espaços disponíveis – antes havia apenas seis estabelecimentos – fortalecendo o acesso da população a serviços de saúde. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com aparelho de raio-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. A construção das novas UPAs cumpriu determinação do governador Ibaneis Rocha para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública da capital federal, com investimento de mais de R$ 50,3 milhões em obras, mobiliário hospitalar e maquinários. A atenção à saúde dos cidadãos é um dos temas destacados na série de reportagens Esta é a Nossa História. Os depoimentos coletados pela Agência Brasília mostram como os projetos executados por este governo melhoraram a vida de pessoas e comunidades inteiras nos últimos anos. “Salvaram a minha vida, agradeço por terem construído uma coisa tão boa para nós”, destacou João Idelfoncio Além de João Idelfoncio, outro exemplo da eficácia do pronto atendimento oferecido pelas UPAs é o empresário Lúcio Eduardo Carvalho, 43. “Tive um infarto no dia 1º de novembro de 2024. Cheguei aqui com quadro bem grave, sentindo muitas dores. Mas como a UPA do Gama tem um protocolo para atendimentos cardíacos, tudo foi muito rápido e logo eu estava sendo medicado. Isso salvou a minha vida”, conta. Todos os exames necessários para o diagnóstico do infarto, bem como a medicação e internação relacionada à doença, foram disponibilizados pela unidade. “A UPA fica em um local de fácil acesso e a poucos minutos da minha casa. Depois que cheguei, em 40 minutos eu já estava medicado. A rapidez foi muito importante”, disse. Este foi o segundo atendimento de Lúcio no espaço. Na primeira vez, o desconforto era renal. “Sempre que preciso, sou bem-atendido. Esse investimento melhorou muito a qualidade de vida da população”. “Cheguei aqui com quadro bem grave, sentindo muitas dores. Mas como a UPA do Gama tem um protocolo para atendimentos cardíacos, tudo foi muito rápido e logo eu estava sendo medicado”, afirma Lúcio Eduardo Carvalho Segundo o coordenador de enfermagem da unidade, Otávio Maia dos Santos, são promovidos cerca de 5 mil atendimentos por mês. “Temos uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, oferecendo um cuidado amplo ao paciente”, afirma. “Essa UPA faz a diferença não só para o Gama, mas também para Santa Maria e para a população da Ride, que são os municípios ao redor do DF que procuram atendimento aqui”. Para ampliar ainda mais a cobertura de saúde, este GDF construirá mais sete novas UPAs, estrategicamente em Água Quente, Arapoanga, Guará, Sol Nascente/ Pôr do Sol, Estrutural, Taguatinga Sul e Águas Claras. Nenhuma dessas regiões dispõem dos equipamentos atualmente. A medida atende a crescente demanda por serviços de saúde em cidades com grande densidade populacional e mobiliza investimento de R$ 139 milhões. O aviso de licitação para a execução das obras foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) em agosto do ano passado. Quando procurar Enquanto os hospitais realizam atendimento de alta complexidade e as unidades básicas de saúde (UBSs) são voltadas à atenção primária, as UPAs são definidas como estabelecimentos de saúde de nível secundário, ou seja, atendem os casos de emergência e urgência. Os equipamentos estão ligados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), com funcionamento 24 horas, todos os dias da semana. Cada uma é equipada com salas verde, amarela e vermelha, conforme quadro clínico dos pacientes, sala de classificação de risco e consultórios. Os cidadãos devem procurar a UPA em caso de parada cardiorrespiratória, dor no peito – dor cardíaca, falta de ar – dificuldade para respirar, convulsão, vômitos ou diarreias que não param, vômitos com sangue, dor abdominal de moderada a grave, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, queda súbita de pressão, elevação de pressão arterial a partir de 160×100 mmHg, dor aguda, alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo), envenenamento e tentativa de suicídio, entre outros motivos. Acesse aqui o endereço e telefone para contato de cada unidade.
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Saiba como se proteger do HIV após exposição de risco durante o Carnaval
O Carnaval é um período de festividade e diversão, mas também requer atenção aos cuidados com a saúde, especialmente para quem teve uma relação sexual desprotegida e quer se prevenir contra o HIV. Neste caso, a profilaxia pós-exposição (PEP) é uma alternativa segura e eficaz. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precisa ser iniciado até, no máximo, 72 horas após a exposição. Além do autoteste, há medicamentos que, combinados, podem ser utilizados até três dias após a suspeita | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia” Sérgio d’Ávila, psicólogo da Secretaria de Saúde Sérgio d’Ávila, psicólogo das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) da Secretaria de Saúde (SES-DF), adverte: é imprescindível seguir o prazo para ampliar a efetividade do tratamento. “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia”, ressalta. Combinação de medicamentos A PEP consiste em um tratamento combinado entre medicamentos antirretrovirais que devem ser tomados durante mais de três semanas seguidas. A adesão correta ao uso é essencial para reduzir significativamente as chances de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. “A pessoa que de alguma forma foi exposta ao risco deve procurar de imediato a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência e iniciar o tratamento”, indica o psicólogo. “Na oportunidade, esse paciente vai tomar, durante 28 dias, um remédio que reduz quase que por completo as chances de infecção.” Os remédios utilizados no tratamento são eficazes contra diferentes cepas do HIV. Entre os fármacos utilizados estão o fumarato de tenofovir 300 mg associado à lamivudina 300 mg, além do dolutegravir 50 mg. “A combinação desses medicamentos ajuda a impedir a replicação do vírus no organismo, reduzindo significativamente o risco de infecção”, explica o infectologista Marcos Davi Gomes, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Quem pode fazer Depois de se medicar, é preciso fazer exames de acompanhamento A PEP é indicada para qualquer pessoa que tenha passado por uma situação de risco para infecção pelo HIV, como relação sexual sem preservativo ou que tenha sido rompido, contato direto com sangue ou outros fluidos corporais contaminados e acidente com material perfurocortante, principalmente no caso de profissionais da saúde. A profilaxia, contudo, não se restringe a um público específico, podendo ser procurada por qualquer cidadão que se encaixe em uma dessas situações. Após o período de medicação, a pessoa deve fazer exames de acompanhamento para verificar a condição de saúde. Marcos Gomes detalha: “O paciente precisa voltar para o acompanhamento, seguindo o cronograma estabelecido. O primeiro retorno é previsto para após os 28 dias do tratamento, quando será refeito o teste rápido de HIV; [o outro retorno se dá] três meses depois, quando o procedimento será repetido pela terceira vez”. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e pode ser encontrado em prontos-socorros, unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e centros especializados em infecções sexualmente transmissíveis. O atendimento é prestado por um profissional de saúde, que avalia a situação e prescreve a medicação quando necessário. Confira a relação completa das unidades de referência em PEP da Secretaria de Saúde.
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Hospital Cidade do Sol é referência em tratamento humanizado no DF
O Hospital Cidade do Sol (HSol), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), completa um ano de funcionamento e se consolida como referência em humanização e eficiência na saúde pública do DF – o índice de satisfação dos pacientes (Net Promoter Score – NPS) é de 86%. A data será comemorada nesta segunda-feira (10), a partir das 16h, nas instalações do hospital. Equipes do HSol desenvolvem atividades lúdicas que reforçam a eficácia dos tratamentos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Desde que teve sua gestão oficializada pelo IgesDF, em 11 de setembro de 2024, após a sanção da lei nº 7.552, o HSol tem apresentado resultados expressivos, como 3.122 admissões, 3.068 altas e uma taxa de ocupação média de 93%. A unidade também se destaca pelo uso da telemedicina, com mais de 800 interconsultas realizadas para auxiliar médicos de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e outras unidades de saúde. Tempo médio de internação do HSol é de sete dias, o que favorece o giro eficiente dos leitos Além da eficiência no atendimento, o hospital se destaca por iniciativas inovadoras que tornam a experiência dos pacientes mais acolhedora. É o caso do prontuário afetivo, que registra detalhes pessoais, como apelidos e preferências musicais, proporcionando um cuidado mais humanizado. Outras atividades lúdicas incluem sessões de cinema com pipoca, música ao vivo no fim da tarde e dinâmicas terapêuticas promovidas pelos fisioterapeutas, como jogos e danças para pacientes internados. A qualidade assistencial também se reflete na eficiência da gestão. O tempo médio de internação no HSol é de sete dias, bem abaixo da meta contratual de 14 dias, demonstrando um giro eficiente dos leitos. A farmácia do HSol é a primeira unidade do IgesDF a implementar integralmente um sistema de rastreabilidade de medicamentos, garantindo segurança e eficiência desde a aquisição até a administração aos pacientes. O HSol também promove a saúde mental de seus colaboradores, com iniciativas como ioga e meditação, e projetos voltados à conscientização sobre negligência e violência contra idosos, como o Respeito Não Envelhece, que orienta familiares e acompanhantes sobre os direitos da pessoa idosa. A unidade também implementou o programa Jornada do Paciente, que integra equipes multidisciplinares e familiares para garantir um planejamento terapêutico eficaz e uma alta hospitalar segura. *Com informações do IgesDF
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Saúde mental: Samu 192 também atende casos de crises psíquicas
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Distrito Federal é referência nacional no atendimento de crises psíquicas. Somente em 2024, foram registrados 7,5 mil acionamentos de unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. O serviço integra a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Equipe multiprofissional do Samu agiliza atendimento e, quando necessário, encaminha pacientes a unidades específicas de tratamento | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “As situações de crise são as mais desafiadoras para a nossa rede e para as famílias”. pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Poder contar com o atendimento especializado da equipe do Samu 192 enriquece muito o cuidado que é oferecido para a população do Distrito Federal.” 301 Total de atendimentos em saúde mental prestados pelo Samu em 2024 O atendimento ocorre conforme a necessidade. Há situações que exigem a contenção física do paciente, por apresentar riscos à própria vida ou a de outros. “Os atendimentos do Núcleo de Saúde Mental [Nusam] do Samu 192 abrangem crises de ansiedade, crises psicóticas, ideações ou tentativas de suicídio, pessoas vítimas de violência, casos de dependência química grave e pessoas que se encontram em situação de emergência por necessidade de cuidados psicossociais”, detalha a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Christina Porfirio. O Samu conta com uma equipe multiprofissional que, composta por assistente social, psicólogo, enfermeiro e condutor socorrista, encaminha corretamente o paciente ao serviço adequado a fim de evitar uma internação hospitalar injustificada. Essa equipe atuou em 301 atendimentos em 2024. A Raps atualmente envolve desde o atendimento de rotina às urgências e emergências, em unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (Upas) das policlínicas e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O Hospital de Base (HBDF) também atua nesse segmento. Acolhimento e escuta qualificada “A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação” Christina Porfirio, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial O atendimento psicossocial é prestado nos mesmos moldes dos demais. O solicitante aciona o serviço pelo número 192, a ligação passa pelo técnico auxiliar de regulação médica e este cadastra e transfere a chamada para o médico regulador, responsável pelo caso. O profissional analisa a situação, e, sendo identificada uma emergência na área, pode contar com o apoio de equipe especializada em saúde mental. Em seguida, é definida a melhor maneira de interceder, sendo alguns casos resolvidos até mesmo pelo telefone. A gerente da Ceitap lembra que cada ocorrência é única e demanda ações próprias. “Às vezes, é necessário que a equipe vá até o paciente”, exemplifica. “Nem sempre ele será removido para um ambiente hospitalar, nem sempre ele precisará de medicação. A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação. Vai tentar identificar também todos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar aquela pessoa em uma determinada localidade, e isso pode levar em consideração se ela está acompanhada ou não, se está com a família, se está em alguma situação de vulnerabilidade, entre outros motivos”. Muitas vezes a ocorrência é concluída no local, quando o atendimento é suficiente para estabilizar a crise, com o posterior encaminhamento por escrito a uma unidade para continuidade do tratamento. Há casos, porém, em que não é possível finalizar o atendimento no local, sendo necessária a remoção do paciente para um ambiente hospitalar. Onde buscar atendimento Além do Samu, a Raps tem outras portas de entrada para os tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 UBSs, indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Gestores das UPAs discutem desafios e estratégias para aperfeiçoar atendimento
Na tarde de quarta-feira (15), gerentes e coordenadores médicos das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal participaram de uma reunião focada em identificar desafios e propor soluções práticas para os processos de trabalho. Questões relacionadas ao atendimento em saúde foram o tema principal da reunião | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa reunião foi essencial para identificarmos os principais pontos de melhoria e consolidarmos uma gestão mais integrada e eficiente”, afirmou o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “A objetividade e o engajamento de todos fizeram a diferença”. Durante o encontro, foram discutidos desafios enfrentados nas unidades e apresentadas propostas, soluções práticas e viáveis, incluindo a capacitação contínua das equipes médicas, a revisão e aprimoramento dos protocolos clínicos no sistema de gestão hospitalar e a padronização de documentos médicos. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs do DF Além disso, os gestores ressaltaram a importância de fortalecer a comunicação e a articulação entre as unidades coordenadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF): hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol) e UPAs. A meta é a troca de informações e recursos, visando a uma gestão mais integrada e eficiente. Um dos destaques da reunião foi a apresentação da UPA de Vicente Pires, que compartilhou seu fluxo de atendimento voltado ao acompanhamento criterioso de solicitações de exames de alto custo, evitando desperdício e melhorando a eficiência. “Cada gestor contribuiu com soluções objetivas e práticas, mostrando comprometimento com a melhoria contínua do atendimento nas UPAs”, apontou Francivaldo Soares. Acompanhamento Novas reuniões serão realizadas mensalmente entre representantes da gestão das UPAs, da Diretoria de Assistência à Saúde Especializada (Diase) e da Superintendência de Planejamento e Políticas de Saúde, para acompanhar a implementação das propostas discutidas. A meta é garantir o suporte necessário às equipes, revisar os avanços e identificar novos desafios. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado”, resume o superintendente. *Com informações do IgesDF
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GDF aprimora atendimentos de saúde em 2024
Em 2024, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alcançou sólidos avanços na ampliação e melhoria dos serviços, com destaque para o aumento de 18% nos atendimentos da Atenção Primária, a nomeação de 2.335 novos servidores e a aplicação de mais de 2,2 milhões de vacinas. Avanços ocorreram no atendimento ambulatorial, na expansão das cirurgias e no crescimento no número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Além disso, investimentos em infraestrutura e gestão fortalecem a resposta da saúde pública, beneficiando não apenas os habitantes do DF, mas também moradores de municípios vizinhos da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). “Os dados mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, comemora a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O GDF investiu na saúde pública, reforçando a força de trabalho com contratações e aumento de carga horária, melhoria na infraestrutura de hospitais, novas UBSs [unidades básicas de saúde] e UPAs [unidades de pronto atendimento], além do reforço na vacinação.” “Os dados mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Atendimento reforçado Os números revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Mais de quatro milhões de atendimentos individuais foram prestados pela Atenção Primária à Saúde, um incremento de 18% em relação a 2023. Os avanços também são vistos no atendimento ambulatorial, na expansão das cirurgias e no crescimento no número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs). Na Atenção Secundária, foram mais de 2,5 milhões de consultas, 13,5% a mais que em 2023, e 9% de aumento nas cirurgias ambulatoriais. O DF continua a atender pacientes da Ride, com destaque para 36.333 internações hospitalares, o que equivale a 48,5% das internações da população de 33 municípios próximos ao DF. Também se atendem pacientes de todas as regiões do Brasil. Investimentos em infraestrutura Em 2024, o GDF investiu mais de R$ 93 milhões em revitalizações, aquisições de equipamentos, obras em unidades de saúde como hospitais e UBSs, manutenção predial e atualização de sistemas de climatização e exaustão. Força de trabalho Este ano, foram ainda nomeados 2.335 servidores, um aumento de 38,2% em relação ao ano anterior. Além de médicos, foram contratados técnicos de enfermagem, agentes de vigilância ambiental e comunitária. Durante este ano, a cobertura vacinal do DF passou de 2,9 milhões de doses aplicadas Imunização Em 2024, o Distrito Federal alcançou altos índices de cobertura vacinal, com mais de 2,2 milhões de doses aplicadas, incluindo vacinas de rotina, especiais e campanhas contra doenças como dengue, covid e influenza. A vacinação extramuros e a busca ativa foram estratégias eficazes, com ações em escolas, domicílios e locais de grande circulação. Ao longo dos últimos cinco anos, o GDF investiu mais de R$ 48,4 bilhões na saúde pública, com foco na ampliação de serviços e qualidade do atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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