Com segunda maior malha cicloviária do país, DF incentiva mobilidade ativa e investe em qualidade de vida para a população
Andar de bike é um hobby que faz a diferença na vida do servidor público Jaime Alves Pereira, 58 anos. Morador do Riacho Fundo II, ele usa o meio de transporte para fazer travessias corriqueiras, como ir ao mercado ou trabalho, mas, principalmente, para diversão. Por semana, percorre 150 km, passando por regiões como o Park Way, Núcleo Bandeirante e Candangolândia, utilizando ciclovias construídas por este Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019. “O melhor transporte que tem é esse, é o único que te dá liberdade, além de ser sustentável. Com a bicicleta, dá para trabalhar a parte mental e física, e significa menos gente doente indo ao hospital. O governo está fazendo a coisa certa. Quanto mais ciclovia, melhor”, afirma Jaime, que aumentou a frequência do pedal após a pandemia. O servidor público Jaime Alves Pereira, 58 anos, usa a bicicleta para fazer tarefas corriqueiras, como ir ao mercado ou trabalho, mas, principalmente, para diversão | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Atualmente, Brasília tem a segunda maior malha cicloviária do país, com 727 km de extensão, distribuídas em 32 regiões administrativas, de acordo com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Estamos atrás, apenas, de São Paulo, que tem 771,17 km de vias com tratamento cicloviário permanente, conforme o portal da Companhia de Engenharia de Tráfego do estado. O número atual do DF é 55% maior que o registrado em dezembro de 2018, quando a capital tinha 466,6 km de ciclovias. E o esforço é contínuo: no ano passado, foi lançado o programa Vai de Bike, que integra diversas pastas do Executivo para construir mais 300 km de ciclovias, instalar mais de 3 mil paraciclos, bem como reformar e conectar os trechos existentes. A licitação para os novos paraciclos foi publicada em fevereiro deste ano, com investimento previsto de mais de R$ 2,7 milhões. As áreas que receberão os equipamentos e os pontos que precisam de reparo ou conexão foram mapeados junto às administrações regionais. “Mobilidade ativa é vida. Falar em ciclismo, em bicicleta, em bike, é falar de saúde, em sustentabilidade. Brasília é a cidade que tem a melhor qualidade de vida do Brasil e nós temos um desafio — ter a maior malha cicloviária do país. Nós já temos 727 km e com a meta de novos 300 km, vamos superar mais de mil km de ciclovias”, afirma o secretário de Mobilidade e Transporte, Zeno Gonçalves. O secretário destaca as ações do GDF: “Contamos com os patinetes compartilhados, que fazem parte do conceito de primeira e de última milha, e está em andamento a conexão de muitas ciclovias nas regiões administrativas, a expansão e manutenção da malha cicloviária, e a melhoria da iluminação e da sinalização. Tudo isto para que, de fato, o Distrito Federal seja reconhecido como a região de mais acesso e mais possibilidades de conexão por ciclovias.” Novos caminhos Atualmente, a legislação estabelece que todos os projetos de construção, ampliação ou adequação de vias públicas, trechos urbanos das rodovias e estradas em fase de construção executadas pelo governo devem incluir ciclovias, ciclofaixas e infraestrutura correspondente. No Corredor Eixo Oeste, por exemplo, o projeto prevê a implantação de ciclovias em todo o trajeto do Sol Nascente ao Eixo Monumental e ao Terminal Asa Sul. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) está com uma série de obras em andamento, que visam garantir uma mobilidade mais conectada e segura para os ciclistas. Estão previstos 40 km de travessias, com investimento na ordem de R$ 8 milhões. Na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), estão sendo construídos 9 km de ciclovia, interligando o Pistão Sul, em Taguatinga, à Candangolândia, passando por Riacho Fundo, Arniqueira e Núcleo Bandeirante. “Mobilidade ativa é vida. Falar em ciclismo, em bicicleta, em bike, é falar de saúde, em sustentabilidade", afirma o secretário de Mobilidade e Transporte, Zeno Gonçalves “Nesse trecho, já asfaltaram cerca de 4,6 km e o restante estamos fazendo terraplenagem”, esclarece o diretor do 3º Distrito Rodoviário, Jarbas Silva. Já na Estrada Parque Dom Bosco (EPDB), são cerca de 4 km de travessia, com início na altura do posto de combustíveis Melhor até o shopping Gilberto Salomão. “Lá o trecho que estava previsto já está totalmente pavimentado e estamos fazendo os ajustes de meios-fios para acessibilidade ao ciclista e, posteriormente, vamos fazer a sinalização horizontal.” A construção de ciclovias também é incluída em intervenções da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Com aporte de R$ 160 milhões, projeto para a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) abrange a criação de travessia específica para ciclistas e pedestres em pavimento rígido, indo desde o viaduto da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) até o Eixo Monumental, onde se conecta com trechos existentes. “São 7,5 km de ciclovia ao longo dos 6 km de rodovia que estamos ampliando para o BRT, integrando o transporte público coletivo com o transporte ativo, tanto os ciclistas e pedestres, melhorando a mobilidade urbana da região”, afirma o engenheiro da SODF Bruno Almeida. Outros trechos em obras são a duplicação da via de ligação Guará-Bandeirante, que terá rota de 3,5 km, e a região da Superquadra Park Sul, com cerca de 1,5 km de caminho para bicicletas. “São 7,5 km de ciclovia ao longo dos 6 km de rodovia [na Epig] que estamos ampliando para o BRT, integrando o transporte público coletivo com o transporte ativo, tanto os ciclistas e pedestres, melhorando a mobilidade urbana da região”, afirma o engenheiro da SODF Bruno Almeida Deslocamento facilitado Para favorecer o deslocamento das pessoas de forma integrada ao transporte público coletivo, o GDF implantou sistemas compartilhados de bikes, em 2021, e de patinetes elétricos, em janeiro deste ano. Os dois modelos são utilizados por aplicativo e permitem que o cidadão conclua o deslocamento de modo seguro e agilizado. Em relação ao transporte público, este GDF lançou neste ano o programa Vai de Graça, que possibilita à população o uso gratuito dos ônibus e metrô aos domingos e feriados. Também houve a renovação da frota de ônibus, com substituição de 2.831 novos veículos, e a extensão do horário do metrô aos domingos. Antes, os embarques encerravam-se às 19h, e agora vão até às 21h30. Houve, ainda, o retorno dos zebrinhas e a ampliação para mais regiões administrativas. Atualmente, o Transporte de Vizinhança atende Águas Claras, Arniqueira, Ceilândia, Cruzeiro, Lago Sul, Paranoá, Plano Piloto, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sudoeste/Octogonal, Taguatinga, Vicente Pires e Park Way. O planejamento de ciclomobilidade do DF é divulgado no site da Semob.
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Dia Mundial do Ciclista será comemorado com ações educativas nesta terça-feira (15)
Na terça-feira, 15 de abril, comemora-se o Dia Mundial do Ciclista. E, em homenagem à data, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vai realizar ação educativa, das 16h30 às 19h, em Vicente Pires (via do Jóquei próximo à Panificadora Requinte dos Pães. O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a importância do respeito aos ciclistas no trânsito, valorizando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável, e incentivando a convivência harmônica entre ciclistas, pedestres e motoristas, além de promover a segurança e os direitos dos ciclistas. O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a importância do respeito aos ciclistas no trânsito, valorizando o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante a abordagem educativa dos condutores e pedestres, as equipes farão entrega de material educativo e intervenções artísticas com bonecos, mímicos e repentistas. Bike em Dia Também haverá uma edição especial do Projeto Bike em Dia, na quarta-feira (16), das 5h30 às 8h, na ciclovia da Expansão do Setor O, próximo ao Colégio WGS (St. Q – Ceilândia), onde serão ministradas palestras educativas voltadas para o ciclista. Os educadores de trânsito abordam os cuidados essenciais do ciclista no trânsito e na manutenção preventiva da bicicleta. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)
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Vai de bike? Confira dicas para andar e para transportar a bicicleta com segurança
Queridinha de Brasília – chegando até a receber o apelido de camelo, na música Eduardo e Mônica, da Legião Urbana –, a bicicleta está ainda mais presente nas ruas e parques da capital durante esse período de férias escolares. Mas é preciso adotar alguns cuidados, no uso e no transporte dela, para não colocar a própria vida e a de outras pessoas em risco, bem como para não infringir as regras de trânsito. “Transitar sempre pela ciclovia ou ciclofaixa e escolher locais mais seguros, como parques. Andar bem afastado da via pública é sempre melhor, por causa dos cuidados com as crianças, que devem estar sempre acompanhadas pelo responsável”, indica a gerente de Ação Educativa do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), Magda Brandão. É preciso adotar alguns cuidados, no uso e no transporte da bicicleta, para não colocar a própria vida e a de outras pessoas em risco e não infringir as regras de trânsito | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para aqueles que vão levar a bicicleta de carro, é preciso estar atento a como fazer esse transporte. “É necessário que você utilize sempre o transbike, que é o suporte para transporte da bike, e ele precisa ser instalado no teto ou na parte traseira do veículo. E aí é preciso estar atento para que esses dispositivos não atrapalhem a visualização da placa e luzes traseiras do seu veículo”, orienta a gerente. “Se houver o bloqueio da visualização, é necessário a instalação de uma terceira placa na régua de sinalização. E essa placa deve ser emitida pelo Detran, a régua de sinalização não pode ultrapassar a largura do veículo e deve ter um sistema de iluminação e sinalização próprios”, acrescenta. Quem desobedecer a essas regras, pode estar infringindo até três artigos do código brasileiro de trânsito: o 169, que dispõe sobre a amarração correta das bicicletas; o 230, que trata da falta ou obstrução da placa de identificação; e o 235, que fala do transporte de cargas maiores que o veículo. A primeira é considerada leve e prevê multa de R$ 88,38, além da perda de três pontos na carteira de motorista. Já a segunda é gravíssima (R$ 293,47 de multa e sete pontos na carteira) e a terceira é grave (R$ 195,23 e cinco pontos na carteira).
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Ônibus e automóveis são os meios de transporte mais usados no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quarta-feira (28), o estudo Como Anda Brasília, elaborado a partir de dados coletados na última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), de 2021. O estudo revela como a população do DF se locomove para trabalhar e estudar, apresentando recortes sobre a mobilidade de acordo com sexo, idade, raça e renda. Os meios de deslocamento mais utilizados foram os ônibus e o automóvel. Na mobilidade ativa, a preferência foi pelo deslocamento a pé. No deslocamento entre a residência e o local de estudo, o automóvel foi mais utilizado entre os residentes do Park Way, Lago Sul e Sudoeste/Octogonal, enquanto o uso do ônibus foi maior no Itapoã, Sol Nascente/Pôr do Sol e Riacho Fundo II | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No deslocamento entre a residência e o local de trabalho, os moradores do Lago Sul (97,5%), Sudoeste/Octogonal (88,4%) e Lago Norte (86,9%) são os que mais utilizaram o automóvel como meio de transporte principal. Quanto ao uso do ônibus, os maiores percentuais foram observados no Sol Nascente/Pôr do Sol (62,8%), Paranoá (58,1%) e São Sebastião (53,1%). Em relação ao uso do metrô, os habitantes de Águas Claras (10,3%), Samambaia (7%) e Ceilândia (6,3%) apresentaram o maior uso, justamente pela existência de linhas do modal nessas regiões. Considerando os meios não motorizados, o uso da bicicleta para o deslocamento residência-trabalho foi maior entre a população das regiões administrativas SCIA/Estrutural (10%), Paranoá (3,4%) e São Sebastião (3,3%). Já os trajetos realizados a pé tiveram maior representatividade nas RAs Brazlândia (22,7%), SIA (22,6%) e Varjão (21,4%). Arte: Divulgação/IPEDF No deslocamento entre a residência e o local de estudo, o automóvel foi mais utilizado entre os residentes do Park Way (77,9%), Lago Sul (76,9%) e Sudoeste/Octogonal (76,8%), enquanto o uso do ônibus foi maior no Itapoã (45%), Sol Nascente/Pôr do Sol (42,7%) e Riacho Fundo II (37,6%), e do metrô em Águas Claras (7,3%), Guará (3,4%) e Ceilândia (2,3%). Analisando a mobilidade ativa, o deslocamento a pé foi mais significativo em Ceilândia (59,6%), Recanto das Emas (50,7%) e Samambaia (44,6%), e a bicicleta no SCIA/Estrutural (4,0%), Planaltina (2,5%) e SIA (2,2%). Recorte sociodemográfico Os meios mais utilizados para ir ao trabalho, tanto entre os homens (51,9% e 28,6%) quanto entre as mulheres (43,8% e 39,3%), foram o automóvel e o ônibus. O deslocamento a pé foi realizado por 10,9% das mulheres e 8,3% dos homens. Para ir ao local de estudo, o deslocamento a pé foi o mais utilizado em ambos os sexos (34,5% entre os homens e 33% entre as mulheres). O automóvel foi o segundo meio mais utilizado entre os homens (26,5%) e o terceiro entre as mulheres (25,6%), enquanto o ônibus foi registrado na utilização de 22,1% dos homens e 26,1% das mulheres. Arte: Divulgação/IPEDF A maioria dos homens e mulheres que se deslocaram de automóveis para o trabalho tem de 40 a 59 anos. No deslocamento a pé, destacaram-se as mulheres com 60 anos ou mais, seguidas pelos homens na mesma faixa etária. No deslocamento ao local de estudo, o uso do ônibus cresceu conforme a idade aumentou, enquanto o de automóveis diminuiu: 44,5% dos homens e 55,2% das mulheres entre 18 e 24 anos utilizavam o ônibus. O deslocamento a pé foi maior na faixa etária dos 4 aos 10 anos em ambos os sexos. O meio de transporte mais utilizado para ir ao trabalho entre a população negra e não negra foi o automóvel (41,8% e 57,7%, respectivamente), seguido do ônibus (37,8% e 26,9%) e do deslocamento a pé (10,5% e 7,9%). No trajeto para o local de estudo, o automóvel foi o mais utilizado entre os não negros, enquanto o deslocamento a pé foi o mais utilizado entre os negros. O ônibus ficou em segundo lugar entre os estudantes negros e não negros. As mulheres negras são as que mais se deslocaram para o trabalho de ônibus (45,5%) e a pé (12,7%), seguidas pelos homens negros (32,5% e 9%, respectivamente). Os homens não negros são os que mais se deslocaram para o trabalho de automóvel (61,1%), seguidos pelas mulheres não negras (53,9%). O uso de automóvel para ir até o local de estudo foi maior entre os homens não negros (33,8%) e as mulheres não negras (33,6%), enquanto o deslocamento a pé foi maior entre os homens negros (38,5%) e as mulheres negras (37,5%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Faixas de renda Analisando por renda, observa-se que na faixa de até um salário mínimo tanto homens como mulheres utilizaram mais o ônibus para ir ao trabalho (42,8% e 54,5%, respectivamente), assim como na faixa de um a dois salários mínimos (48,2% e 63,5%). Na faixa de renda mais baixa o automóvel foi o segundo transporte mais utilizado pelos homens (21,9%), enquanto para as mulheres foi o deslocamento a pé (25,1%). Nas faixas acima, o cenário se inverte: o automóvel foi o mais utilizado por ambos os sexos, com percentual crescente de acordo com a renda, seguido do ônibus. No trajeto entre a residência e o local de estudo, o ônibus foi o mais utilizado por homens e mulheres considerando as faixas de renda de até um salário mínimo (34,9% e 39,4%, respectivamente) e de um a dois salários mínimos (40,6% e 51,9%). Na faixa mais baixa, o deslocamento a pé figurou logo em segundo lugar para ambos os sexos, enquanto na faixa seguinte o automóvel foi o segundo transporte mais utilizado pelos homens e o deslocamento a pé pelas mulheres. Nas faixas acima, o automóvel se destaca e o deslocamento a pé chega a ultrapassar o ônibus em alguns cenários. Confira o infográfico com os principais dados de acordo com o recorte sociodemográfico. Assista aqui à apresentação do estudo e confira a apresentação e o estudo completo. *Com informações do IPEDF
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Ciclovia de 3 km vai ligar o Núcleo Bandeirante à Candangolândia
Moradores do Núcleo Bandeirante e da Candangolândia vão ganhar uma ciclovia que vai ligar as cidades vizinhas e trazer bem-estar e conforto à população. Em construção desde o início de abril, a pista compartilhada (pedestres e ciclistas) terá 3 km de extensão e 2,8 metros de largura. Com um investimento de R$ 600 mil – oriundos de emenda parlamentar do deputado distrital Hermeto – a obra é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A ciclovia se inicia na via férrea, localizada no Núcleo Bandeirante, e se estende até a entrada da Candangolândia, em um trajeto perto da marginal sul da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e do Viaduto João Goulart. No momento, operários têm usado cerca de 80 toneladas de massa asfáltica diárias para dar forma à pista. A obra chama a atenção de moradores que circulam nos jardins do Bandeirante. Ciclovia beira o lado sul do viaduto da EPNB | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “Nossa cidade tem uma comunidade tranquila, que gosta de sair de casa e dar sua caminhada aqui próximo à EPNB. Essa ciclovia está sendo feita em um local muito bonito”, aponta o empresário Rafael Almeida, 40 anos. “Não é só uma questão de mobilidade, mas é qualidade de vida para a pessoa pegar a bicicleta, fazer um esporte”, completa. A esposa dele, Mariana Almeida, 40, adepta das corridas, também curtiu. “A calçada estava deteriorada e ter um asfalto novo é muito melhor, menos risco de lesão. Estou ansiosa”, afirma ela. Moradora da Candangolândia, a servidora pública Maria do Socorro Neiva, 57, é da turma do pedal e não sabia que a pista teria como ponto final a região administrativa onde mora. “Que coisa boa. Agora dá para vir direto de casa até o (Núcleo) Bandeirante com tranquilidade. Tinha medo do trânsito aqui do viaduto”, celebra. “Com ciclovia, todo mundo ganha. É mais saúde e menos carros nas ruas”, diz. Rafael Almeida: “Não é só uma questão de mobilidade, mas é qualidade de vida” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iluminação também foi renovada. A CEB Ipes instalou 562 luminárias de LED na localidade, beneficiando também os usuários da ciclovia. Segundo o fiscal da obra pelo DER, Jarbas Silva, após a finalização do piso, serão feitas a sinalização vertical e horizontal no local. “Em boa parte do trajeto, tínhamos uma calçada já quebrada, muito antiga, o que gerava risco para pedestres, cadeirantes e ciclistas. Agora, a acessibilidade também melhora”, aponta o engenheiro. Quase 650 km de malha cicloviária Atualmente, o DF conta com 636,89 km de ciclovias, segundo números da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), malha cicloviária extensa que faz da capital federal a segunda maior do país, atrás apenas de São Paulo. A nova ciclovia do Bandeirante e a do Altiplano Leste (5,2 km), no Jardim Botânico, também em construção, em breve se somarão a este número.
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Um passeio no coração da capital sobre duas rodas
Mobilidade é um assunto muito falado e trabalhado na capital federal. Prova disso são os diversos viadutos em obras (Epig, Sobradinho, Riacho Fundo), que vão aliviar o tráfego para o brasiliense. Além disso, as ciclovias ganham cada vez mais terreno: já são 636,89 km por todo o DF, a segunda maior malha de todo o país. Outra opção são as cerca de 500 bikes vermelhas compartilhadas, que estão em 70 estações espalhadas pelo Plano Piloto, bem convidativas para um rolê. Para o turista, por exemplo, está aí um bom programa. A Agência Brasília criou um roteiro a bordo de uma bicicleta do sistema ‘Tem Bici’, saindo da Rodoviária do Plano e incluindo sete atrações turísticas na rota. Todos os monumentos do percurso, ao longo do Eixo Monumental, têm estações de bike – uma opção para dar uma paradinha e apreciar a vista. O preço do passeio é de aproximadamente R$ 15. O trajeto tem cerca de 12 km (veja abaixo). Para iniciar o rolê, o ciclista retira a bicicleta na estação da rodoviária, paga ali mesmo o passeio e começa o ‘pedal’. A Catedral e a Praça dos Três Poderes são as primeiras paradas. A icônica Torre de TV, onde se aprecia a cidade de cima, também está no caminho. Já na estação Centro de Convenções, vale dar uma espiada no belo prédio que recebe eventos e, em seguida, atravessar a rua e conhecer o Estádio Nacional Mané Garrincha. Um pit-stop no Mané Garrincha O engenheiro de segurança do trabalho Gustavo Dias, 38 anos, morador de Curitiba (PR), aprovou a ideia. Ele trouxe a esposa para conhecer Brasília e já se dirigiu para a Catedral. Dias lembra que as características da capital são boas para um passeio de ‘camelo’, como os brasilienses gostam de chamar a bicicleta. “Aqui é legal, pois não tem morros ou aclives acentuados que dificultam para quem anda de bike”, afirma. Gustavo Dias ressalta que é fácil andar de bike em Brasília porque “não tem morros ou aclives acentuados” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “Eu, por exemplo, desceria no Mané Garrincha, ainda mais se tivesse um jogo para assistir”, adianta Gustavo, torcedor do Coritiba que gostaria de ver o clube de coração na arena candanga. Mas o rolê vai ficar para a próxima vinda, segundo ele. Já a recepcionista Jessica Rocha, 18, residente no Guará, diz que foi poucas vezes à Esplanada e tem curiosidade de andar numa bike compartilhada. “Quero conhecer mais, Brasília é uma cidade tão maravilhosa”, frisa. “Não tenho bicicleta, mas tem essa opção aí. Fazer um tour nos monumentos deve ser joia”, aposta a moça. Turismo e mobilidade andam juntos O preço do passeio sugerido pela Agência Brasília é de aproximadamente R$ 15 Como o sistema é eficiente e as estações estão bem espalhadas, isso proporciona ao turista passear bem e sem usar um veículo motorizado. “Fantástico, uma ideia inovadora, né?”, opina o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “A mobilidade é essencial para o desenvolvimento do turismo”, reforça. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Araújo lembra, para os que não querem fazer muito esforço, que atualmente há também uma linha de ônibus saindo do aeroporto e que faz o percurso na região cívica de Brasília, com conforto e segurança. A opção está aí: rota sugerida, bicicletas de sobra e o convite ao turista ou ao brasiliense para aproveitar a capital sobre duas rodas.
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Passeio ciclístico percorre as ruas de Ceilândia no domingo (4)
Neste domingo (4), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará, com o apoio da Administração Regional de Ceilândia, a 10ª etapa do Circuito de Passeio Ciclístico do Detran-DF nas RAs. A concentração está marcada para ocorrer a partir das 7h30, em frente à administração da cidade. A saída está prevista para as 9h. A concentração começa às 7h30, em frente à administração regional. A saída está prevista para as 9h | Foto: Divulgação/Detran-DF O Circuito Passeio Ciclístico nas RAs é uma iniciativa do Detran-DF, em parceria com as administrações regionais, que visa estimular a utilização da bicicleta como meio de transporte, conscientizar sobre os benefícios do uso desse veículo e destacar o papel ativo do ciclista na construção de um trânsito mais seguro. O passeio é aberto a todos que quiserem participar, mesmo sem inscrição, pois foram abertas 1.000 vagas que se esgotaram em menos de 24 horas. Os inscritos receberão uma “sacochila” do Detran-DF contendo pulseira refletiva, chaveiro porta-apito e materiais educativos. Aos primeiros 500 inscritos, será entregue também uma medalha comemorativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, haverá apresentação do Teatro do Detran, de dupla de repentistas e dos cães da Polícia Rodoviária Federal. Serão oferecidas ainda palestras, manutenção básica de bicicletas no local e uma mesa de frutas para os ciclistas. Ao final do evento será realizado um sorteio de brindes. Serviço 10ª etapa do Circuito de Passeio Ciclístico do Detran-DF nas RAs – Ceilândia Quando: domingo (4) Concentração: 7h30* (Em frente à administração regional) Saída: 9h* (*) Horários previstos *Com informações do Detran-DF
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Do Gama ao Catetinho: de bike e com mais segurança
O Governo do Distrito Federal (GDF) dá início à construção de uma ciclovia na DF-480 que liga a região administrativa do Gama à primeira residência oficial – e ponto turístico – de Brasília, o Catetinho. A obra será administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), que coloca mais 9,3 km na conta da malha cicloviária do DF, a segunda maior do país. Segundo o governador Ibaneis Rocha, a meta é deixar Brasília em primeiro lugar no Brasil em extensão de pistas para ciclistas| Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Todos os projetos adotados pela Novacap e pelo DER-DF têm a nossa orientação para que tenham uma ciclovia ao lado e onde ainda não tem estão sendo feitos levantamentos para que tenhamos em breve o título de cidade mais acessível do Brasil”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento de R$ 4.153.394,59 no modal não poluente foi oficialmente liberado, nesta terça-feira (7), pelo governador Ibaneis Rocha no ato de assinatura da ordem de serviço. De acordo com ele, a meta é deixar Brasília em primeiro lugar em extensão de pistas para ciclistas. “Todos os projetos adotados pela Novacap e pelo DER-DF têm a nossa orientação para que tenham uma ciclovia ao lado e onde ainda não tem estão sendo feitos levantamentos para que tenhamos em breve o título de cidade mais acessível do Brasil”, disse o governador. A solenidade ocorreu na praça Euzébio Pires de Araújo, próxima ao Terminal do BRT Gama, e contou com a presença de ciclistas e autoridades do governo, como os secretários de Governo José Humberto Pires; de Transporte e Mobilidade Valter Casimiro; os deputados distritais Daniel Donizet e Jaqueline Silva; e o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. Confira o vídeo: Segundo Fauzi, a nova ciclovia vai ligar o Gama ao Plano Piloto. Isso porque há um projeto em estudo para a construção de uma faixa para o trânsito de bicicletas em toda a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) dentro do programa de mobilidade sustentável do GDF. “A gente faz viadutos para os carros, cuidamos do coletivo e estamos atentos à segurança dos ciclistas e pedestres”, ressalta. Com previsão de entrega em até 150 dias, a ciclovia terá 2,5 metros de largura com duas faixas de rolamento de 1,25 metros em cada sentido e 0,25 metro de segurança em cada bordo – ou margem – da pista. A obra passará pelas etapas de terraplenagem, pavimentação, serviços de drenagem, e outras intervenções complementares, como calçada, além de sinalizações horizontal e vertical. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fabiano Araújo, 46 anos, é segurança e pedala desde os 14. Em 1991, fundou o Cobras do Cerrado e em grupos percorre algumas regiões administrativas de bicicleta. Para ele, o novo trecho da ciclovia vai proteger os ciclistas da disputa pelo asfalto com os carros – e do desrespeito de motoristas. “O GDF está investindo muito nesse modal e ajudando não só quem se desloca de bike a lazer, mas, principalmente, criando uma possibilidade saudável para quem utiliza esse meio de transporte para chegar ao trabalho”, conclui.
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