GDF recebe certificado federal de boas práticas de gestão na área de desenvolvimento social
Os implementação de boas práticas de gestão e o aperfeiçoamento dos fluxos para acompanhar os níveis de eficiência e efetividade da pasta levaram a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) a receber nesta semana o Certificado do Nível de Maturidade de Governança e Gestão com pontuação 70,34, Categoria Bronze 3. O instrumento de avaliação foi criado pelo Governo Federal para premiar os órgãos públicos que se destacam nas práticas de governança e aumento da transparência. O certificado do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos é um reconhecimento para a Sedes, que vem fortalecendo o monitoramento interno para garantir que as metas de gestão sejam cumpridas, aprimorando a oferta de serviços públicos da pasta e o atendimento à população vulnerável do Distrito Federal. O instrumento de avaliação foi criado pelo Governo Federal para premiar os órgãos públicos que se destacam nas práticas de governança e aumento da transparência | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF A avaliação, feita com base nas ações de 2023, revela um crescimento desse índice em relação a 2022, quando a Sedes obteve nota 49. “Essa pontuação alta é reflexo dos impactos positivos na rede de proteção social do DF, mas este índice também representa uma evolução significativa na maturidade de gestão em prol da política de assistência social. É importante reforçar que a melhoria dos processos internos gera, como consequência, qualificação das ações externas. Mais uma prova de que sem continuidade, não há desenvolvimento”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O certificado é concedido aos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta que mantiveram requisitos para certificação e pontuação do Instrumento de Maturidade da Governança e Gestão (IMGG) maiores ou iguais a 50%. O índice é estruturado a partir do Modelo de Governança e Gestão Pública – Gestaopublicagov.br, que visa à implementação objetiva das condições para o aprimoramento da governança e da gestão. No IMGG, são avaliados critérios como governança, estratégias e planos, público-alvo, sustentabilidade, capital intelectual, processos e valor público. O órgão público faz a adesão ao sistema e insere as informações, com as devidas documentações comprobatórias, para serem avaliadas por uma validador externo do Gestaopublicagov.br. “Esse resultado mostra que estamos no caminho certo. A cada ano, aprendemos e revisitamos nossas ações, buscando melhorias nos processos e transparência para obtenção dos resultados institucionais”, explica a gestora. Modelo de Governança e Gestão Pública A Portaria SEGES/MGI nº 7.383, de 21/11/2023, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, institui o Modelo de Governança e Gestão Pública, no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública que operacionalizam transferências de recursos da União no Transferegov.br. São objetivos do Modelo de Governança e Gestão Pública – Gestaopublicagov.br: I – contribuir para a melhoria contínua da governança e da gestão; II – aprimorar a entrega de serviços públicos; e III – estabelecer a melhoria da governança e da gestão como valor fundamental nas instituições públicas. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Curso de Inteligência em Segurança Pública certifica mais 32 servidores
Iniciada há um mês, a sexta edição do Curso de Inteligência de Segurança Pública 2024 (Cisp 2024) foi concluída nesta sexta-feira (21) por servidores de órgãos locais e federais. A capacitação, realizada por meio da Subsecretaria de Inteligência (SI) da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), certificou 32 alunos nesta. A cerimônia de encerramento ocorreu no auditório da Escola de Governo (Egov). O objetivo foi promover o alinhamento e a integração entre instituições e órgãos distritais, estaduais e federais, criando e fortalecendo uma rede de segurança pública entre áreas de educação e forças policiais. O curso busca proporcionar aprendizado teórico e prático, contextualizado com situações reais e cotidianas da atividade de inteligência | Foto: Divulgação/SSP Foram 176 horas/aula ministradas por 23 instrutores de 8 diferentes órgãos do GDF. A capacitação em inteligência exerce um papel fundamental em especialização, integração e, principalmente, no fortalecimento do canal técnico por meio do estreitamento dos vínculos de confiança entre os operadores desta atividade. O curso busca proporcionar aprendizado teórico e prático, contextualizado com situações reais e cotidianas da atividade de inteligência. “Nesta edição, tivemos um diferencial: um alinhamento técnico por meio de treinamento e capacitação de servidores de diversas áreas, com uma metodologia ativa, fugindo da relação professor/aluno. A intenção é treiná-los para a construção das próprias soluções”, disse o coordenador do curso e subsecretário de Inteligência da SSP, Marcelo Portela. O objetivo foi promover o alinhamento e a integração entre instituições e órgãos distritais, estaduais e federais, criando e fortalecendo uma rede de segurança pública entre áreas de educação e forças policiais A professora Ana Beatriz, aluna do curso e oradora da turma, destacou o desafio de estar sempre em condição de aprendizado: “O conhecimento nos desafia constantemente a ver uma realidade totalmente nova. Se juntarmos inteligência, planejamento e preparação, teremos uma rede realmente revolucionária de soluções ativas e até prevenção de crimes. Com certeza, nossa equipe demonstra mais comprometimento e integração após esses 30 dias intensivos”. De acordo com o chefe de gabinete da SSP-DF, Thiago Costa, o curso atende aos preceitos da Política Distrital de Segurança Pública do Distrito Federal. “Usar a Inteligência é poder atuar da melhor forma possível para resolver problemas, anteceder situações. Segurança pública parte do princípio da integralidade, o que nosso secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, prioriza”, informou Thiago. A cerimônia de encerramento e entrega de diplomas ocorreu nesta sexta-feira (21), no auditório da Escola de Governo (Egov) e contou com a participação do controlador-geral do DF, Daniel Alves, da vice-diretora executiva da Escola de Governo, Raquel Aben-Athar, do chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Distrito Federal, Coronel Antunes, e do coordenador-geral de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Flávio Reis. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal
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Cuidadoras de idosos recebem certificado de conclusão do curso
Na manhã desta quinta-feira (9), alunas da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) que concluíram o curso para Cuidador de Idosos receberam seus certificados. Iniciada em fevereiro deste ano, a segunda turma da capacitação contava com 27 estudantes matriculados; após 250 horas de carga horária, 13 aprendizes se formaram. Alunas passaram por aulas práticas e teóricas, além de fazerem uma visita técnica aos idosos do Lar dos Velhinhos Maria Madalena | Foto: Divulgação/Fepecs “A escolha de cuidar de alguém requer empatia, respeito e paciência, sobretudo quando se trata de pessoas idosas”, afirmou a diretora substituta da Etesb, Josimeire Batista. “É necessário fazer a diferença por onde passamos.” “Sabemos como os idosos gostam de conversar e contar histórias, então é importante saber ouvir, e mais do que isso, ter paciência e empatia nessa escuta” Josimeire Batista, diretora-substituta da Etesb Nessa edição do curso, a carga horária foi ampliada para incluir mais aulas práticas e outros benefícios aos discentes, como o passe estudantil. Ao longo dos meses, as alunas também puderam ter uma experiência com os idosos do Lar dos Velhinhos Maria Madalena, onde fizeram uma visita técnica. “É importante proporcionar esses momentos, até para que elas tenham noção de como é o dia a dia de uma pessoa idosa nesse tipo de ambiente”, explica Josimeire. As aulas teóricas foram ministradas por professores do curso técnico para enfermagem, e os momentos práticos, que incluíam manobras de banho e auxílio na locomoção, foram realizados com bonecos do laboratório de enfermagem. Além disso, os docentes também criaram ambientes de simulação, onde os próprios alunos faziam o papel de uma pessoa idosa. Durante o curso também foi trabalhada a escuta ativa, tendo em vista que, muitas vezes, o cuidado do idoso se restringe a uma companhia. “Sabemos como os idosos gostam de conversar e contar histórias, então é importante saber ouvir, e mais do que isso, ter paciência e empatia nessa escuta” ressalta a gestora. Com o certificado em mãos, as alunas poderão trabalhar em domicílios, hospitais particulares, abrigos e igrejas que ofereçam áreas específicas para cuidados com idosos. A profissão não se confunde com a enfermagem, pois os cuidados são mais básicos e não adentram a área da saúde. Uma nova turma deve ser aberta no segundo semestre, com uma carga horária mais reduzida, de 120 horas. Atualmente, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está discutindo a regulamentação da profissão de cuidador de idosos, que deve beneficiar inúmeros profissionais. Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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PMDF é pioneira no Brasil em método de resgate de vítimas de soterramento
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi a primeira corporação do Brasil a conquistar um certificado no Método Arcón – sistema de treinamento de cães para o salvamento humano. Há mais de uma década estudando as técnicas, o subtenente Ademar Barros concluiu o curso de formação neste mês, no Equador. Em breve, voltará ao país para repassar o conhecimento aos colegas do DF e de outras unidades da Federação. Com experiência em adestramento desde 1995, o subtenente Barros (à direita) faz a PMDF ser a primeira corporação do Brasil a ter reconhecimento do Método Arcón, desenvolvido pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo (à esquerda)| Fotos: Arquivo pessoal Barros trabalha com adestramento desde 1995. Em 25 anos de serviço no Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), já formou mais de 100 adestradores. Os profissionais fazem parte de corporações militares nacionais que envolvem bombeiros, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal. Em 2010, o subtenente participou de uma formação para condução de cães no Método Arcón, na Colômbia. Dois anos depois, esteve no Equador para estudar mais sobre o tema e retornou ao país neste ano, para a formação como instrutor. Com o certificado, Barros está apto a preparar novos cães e condutores utilizando a metodologia. Metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica Capacidade ampliada “Para o Brasil, ter um instrutor certificado significa aumentar a capacidade de salvamento de vidas, da detecção de explosivos por cães e de restos humanos. Fui enviado para absorver o conhecimento e poder repassar a todos que procurarem o batalhão”, ressalta Barros. “É uma satisfação imensa levar a técnica para o Brasil. Agradeço demais à PMDF por acreditar em mim e proporcionar esta oportunidade de capacitação.”. [Olho texto=”“São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”” assinatura=”Subtenente Ademar Barros” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A metodologia estabelece que os cães devem trabalhar sozinhos nas buscas, para explorar ao máximo a capacidade olfativa e psíquica. Desta forma, são otimizados os níveis de motivação, concentração e autonomia. O sistema foi desenvolvido pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo, em 1994, após 12 anos de estudo, e recebeu o nome do cão que o acompanhava nos resgates. “São sete técnicas condutuais, em que o cão não tem apoio do adestrador – ele trabalha só, e com isso consegue desenvolver a própria estratégia de busca, blindado a despeito dos extratores visuais e odoríferos”, explica Barros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo-tenente Luiz Roberto Albuquerque, comandante do 4º Pelotão do BPCães, explica que o conhecimento pode ser aplicado em casos de desastres naturais ou decorrentes de ações humanas. Cita, como exemplo, as tragédias registradas em Brumadinho (Minas Gerais) e os terremotos que atingiram a Síria e a Turquia. “Serve para salvar vidas em casos como esses, mas também pode ser aplicado na detecção de explosivos e narcóticos, tendo em vista que explora o olfato e capacidade psíquica do cão”, pontua Albuquerque. “A corporação está orgulhosa pela conquista do subtenente, e esperamos capacitar o maior número possível de profissionais.”
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DF recebe reconhecimento nacional pela redução da mortalidade infantil
[Olho texto=”“Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço integrado dos servidores da Secretaria de Saúde para a redução da mortalidade infantil rendeu homenagem do Ministério da Saúde. O certificado de reconhecimento foi entregue à Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2008. “Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”, diz a médica e completa que o reconhecimento valoriza o trabalho de todos. “Essa homenagem foi feita aos funcionários da Secretaria de Saúde, da Atenção Primária, da Atenção Secundária, da Atenção Terciária e da Administração Central”, detalha. O resultado registrado no DF reflete o investimento que vem sendo feito, com novas equipes, unidades e qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, novas unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa do Ministério da Saúde vem após o último Boletim Epidemiológico apontar que o Distrito Federal tem o menor índice de mortalidade infantil do Brasil. Enquanto a média de todas as unidades da Federação é de 13,3 mortes por mil crianças nascidas com vida, o DF registrou 8,5. Os dados são de 2019 e, pela primeira vez, o índice ficou abaixo de 10, seguindo trajetória de queda desde 1990, quando foram 28,9 mortes para cada mil crianças nascidas vivas naquele ano. Miriam Santos explica que a redução da mortalidade infantil é associada a várias ações de saúde, como planejamento familiar, pré-natal, parto-nascimento, acompanhamento da criança, vacinação e amamentação. “Também tem as ações de saneamento básico, segurança, educação, transporte. Tudo isso contribuiu com a redução da mortalidade infantil”, enumera. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Assistência, Fernando Erick Damasceno, ressalta a relevância do trabalho da Atenção Primária de Saúde, sobretudo para proporcionar atendimento pré-natal de qualidade. “O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”. Saiba mais sobre a queda da mortalidade infantil no DF aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Duas UTIs do Hospital de Samambaia recebem distinção
Certificado conferido às UTIs é o reconhecimento da eficiência do trabalho desenvolvido nas unidades | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde As duas unidades de terapia intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) receberam certificado de desempenho na Gestão de Indicadores em Terapia Intensiva. Isso significa que estão presentes, nessas unidades, os indicadores obrigatórios instituídos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 7), que estabelece padrões mínimos para o funcionamento das UTIs, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, profissionais e meio ambiente. [Olho texto=”“Só conseguimos saber adequadamente o resultado de nosso trabalho se medirmos os indicadores” ” assinatura=”Clayton Barbiéri de Carvalho, responsável técnico da UTI Adulto do HRSam” esquerda_direita_centro=”direita”] O certificado é emitido pela Epimed, maior empresa da América Latina no controle de gestão de indicadores em terapia intensiva. “Trata-se de um reconhecimento na Gestão de Indicadores e faz parte do programa denominado UTIs Brasileiras, [elaborado] em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira [Amib]”, explica o médico intensivista Clayton Barbiéri de Carvalho, responsável técnico da UTI Adulto do HRSam. Segundo ele, além dos indicadores obrigatórios segundo a RDC 7, outros critérios não obrigatórios são preenchidos e analisados de maneira a se fazer uma adequada gestão em UTI, incluindo planejamento, ações e resultados. “Esse reconhecimento motiva a equipe da UTI, pois temos um feedback de que estamos realizando um bom trabalho. Só conseguimos saber adequadamente o resultado de nosso trabalho se medirmos os indicadores. A partir daí, conseguimos implementar ações de melhoria”, destaca. Perfil epidemiológico O programa UTIs Brasileiras tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das UTIs e compartilhar informações que possam ser úteis para orientar políticas de saúde e estratégias focadas em melhorar o cuidado dos pacientes críticos no Brasil. A iniciativa também visa estimular o uso de indicadores de qualidade e desempenho na gestão das UTIs brasileiras adultas e pediátricas e, com isso, melhorar a qualidade da medicina intensiva e aumentar a segurança dos pacientes no Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Chances para encontrar um lugar no mercado
Os cursos e oficinas fazem parte do projeto Um Novo Caminho | Foto: Divulgação/Sedes Nem os cinco idiomas falados fluentemente pelo pernambucano Rodrigo da Cunha, 35 anos, ajudaram a evitar que ele fosse morar nas ruas. No Distrito Federal há mais de dez anos, após enfrentar questões familiares, ele ficou sem teto fixo durante sete meses. Acolhido no Alojamento Provisório do Autódromo Nelson Piquet, o cozinheiro busca uma nova oportunidade para finalmente superar essa condição e voltar a atuar. Rodrigo é um dos cerca de 100 alunos matriculados nos cursos profissionalizantes criados para as pessoas que se encontram abrigadas no local em virtude da pandemia do coronavírus. O objetivo é motivar esse público com as oficinas de eletricista e reparos em eletrodomésticos, segurança eletrônica básica, barbeiro e informática básica. Todas essas capacitações têm 40 horas-aula e fornecem certificação. Um Novo Caminho Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e o Instituto Sou Brasileiro (Soubras), além de emendas parlamentares do deputado Eduardo Pedrosa, os cursos fazem parte do projeto Um Novo Caminho. “É mais uma oportunidade para que essas pessoas busquem o próprio protagonismo e consigam, assim, uma colocação profissional”, acredita a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“É mais uma oportunidade para que essas pessoas busquem o próprio protagonismo e consigam, assim, uma colocação profissional”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=””] Oportunidades Wdson Barbosa, 35 anos, após mais de 15 anos de experiência no ramo da construção civil, viu o mercado exigir novas habilidades. “Fiquei sem espaço de trabalho e fui parar nas ruas”, conta. “Espero aprender coisas novas que possam me abrir outras portas”. Antes de chegar ao Autódromo, o projeto passou pelo Alojamento Provisório do Estádio Abadião, em Ceilândia. Cerca de 170 pessoas compareceram às oficinas. Aqueles que alcançaram 75% de frequência conseguiram a certificação profissional. Desde o início da pandemia, quando os abrigos temporários foram instalados no DF, além de ofertar alimentação, acolhimento e isolamento social, o governo local tratou de levar projetos culturais, sociais e profissionais para os residentes. A meta é investir na capacitação para que todos possam retomar suas vidas. Com informações da Sedes
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Estudantes recebem certificados de oficinas culturais
Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasilia Aproximação com a família, amigos e professores e uma nova forma de enxergar o mundo são algumas das lições que os estudantes de Escolas de Gestão Compartilhada aprenderam com as oficinas de cinema, fotografia e pintura de tela. Nesta terça-feira (2), 110 deles receberam certificados pela participação nos cursos, no auditório do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), com a presença do Secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. O programa é coordenado pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SUPREC/SSP) e promove o acesso à cultura e a prevenção social à criminalidade entre adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. Foram produzidos quatro filmes, fotos e muitos quadros pintados entre o final de março e a última semana de junho deste ano, com carga horária entre 20h e 50h, no período matutino e vespertino. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasilia Quando perguntam o quê Rosa Olívia Santana, 14 anos, quer ser quando crescer ela já sabe a resposta: “Fotógrafa”. Estudante do 9º ano do Centro Educacional 308 do Recanto das Emas, a adolescente tem uma irmã que faz faculdade na área, mas só depois de participar do curso decidiu optar pela profissão. “Eu tinha problema de autoestima e as aulas me ajudaram a lidar com isso. Eu adoro pegar a câmera da professora e mexer para aprender coisas novas”, comenta. Colega de Rosa Olívia, Ana Júlia Almeida, 15 anos, estava em uma situação parecida. “Eu sempre gostei de tirar foto, mas tinha autoestima baixa. No começo eu não estava muito animada, mas depois me apaixonei. Agora tenho uma rotina de dedicação à essa área e enfrento melhor as minhas dificuldades”. José Almir Costa, 13 anos, ajudou a produzir um dos filmes exibidos durante o evento: Compartilhar para Unir. Como lição ao final das oficinas, ele explica que aprendeu a acreditar mais no potencial das pessoas. “Achei que ia desistir no começo, mas me encantei. Foi muito prático e hoje eu sei manusear uma filmadora profissional”, conta animado o estudante do 7° ano, do Centro Educacional 01 da Estrutural. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasilia O Secretário de Segurança de Pública, Anderson Torres, prestigiou o evento e elogiou os estudantes, ressaltando a importância da parceria entre as Secretarias do governo para desenvolver projetos como esse. “Quando chegamos em um ambiente de um trabalho social como esse temos a certeza que terá um reflexo muito importante no futuro do Distrito Federal. Estamos muito felizes e satisfeitos”, destaca. Sobre o projeto A ação é uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF); de Estado de Justiça e Cidadania (SEJUS); de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), entre outros. O trabalho também foi ampliado para mulheres que sofreram violência de gênero, com a realização de oficinas de pintura, além de aulas de serigrafia para pessoas do sistema penitenciário e workshops do mesmo assunto para crianças atendidas pela Legião da Boa Vontade (LBV).
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