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combate à violência contra as mulheres

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Parceria amplia e fortalece políticas públicas voltadas às mulheres do DF

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF) e a empresa Belascar Só Para Elas Ltda, assinou, nesta quarta-feira (1°/10), o Acordo de Cooperação Técnica do projeto Parceiro da Segurança. A iniciativa integra as diretrizes do eixo Mulher Mais Segura, do Programa Segurança Integral, e tem como objetivo fortalecer a rede de proteção às mulheres, além de desenvolver ações conjuntas de prevenção à violência e à criminalidade. Entre as medidas previstas está o embarque prioritário de passageiras mulheres com motoristas também mulheres em grandes eventos. O acordo promove também a produção e divulgação de materiais educativos sobre enfrentamento à violência contra a mulher, a capacitação de colaboradores da empresa e a disponibilização de cupons de desconto para mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade, especialmente em deslocamentos após grandes eventos ou no trajeto até delegacias, hospitais e órgãos da rede de proteção. Acordo tem como objetivo fortalecer a rede de proteção às mulheres, além de desenvolver ações conjuntas de prevenção à violência e à criminalidade | Foto: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, reforçou que a iniciativa está alinhada ao conceito de segurança integral: “A nossa gestão tem reafirmado que a segurança se faz de forma integrada, transversal e compartilhada. Este acordo com a Belascar é um exemplo concreto de como o poder público e a iniciativa privada podem atuar juntos na construção de um Distrito Federal mais seguro e mais humano, especialmente no enfrentamento à violência contra a mulher.” A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, falou sobre a importância dessa ação. “Essa iniciativa traz mais segurança para as mulheres. Estamos usando a tecnologia e conhecimento, para estarmos juntos no combate à violência. Essa parceria reafirma o nosso compromisso de ampliar políticas inovadoras no DF e consolidar políticas públicas integradas para a proteção das mulheres, unindo Governo, setor privado e sociedade civil". A vigência inicial do acordo é de 12 meses, sem repasse de recursos financeiros entre as partes. A execução será gratuita, com cada instituição assumindo suas responsabilidades de forma colaborativa, em consonância com os princípios do programa Segurança Integral. “O projeto Parceiro da Segurança mostra como empresas podem se tornar aliadas estratégicas na prevenção à violência. A Belascar chega para somar forças, oferecendo benefícios concretos às mulheres em situação de vulnerabilidade e ajudando a ampliar a rede de proteção por meio de iniciativas inovadoras e de grande impacto social”, destacou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP/DF, Regilene Siqueira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Estudante vive um dia como secretária da Mulher em agenda do Agosto Lilás

Na quarta-feira (7), a secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, contou com uma presença especial em sua agenda oficial. A estudante do 3º ano, do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, Ana Luísa Pereira da Silva, de 17 anos, participante do programa Meninas em Ação, se tornou secretária da Mulher por um dia e participou de compromissos, vivenciando de perto a rotina de uma gestora pública e conhecendo espaços e serviços de proteção e promoção das mulheres no DF. Ana Luísa Pereira da Silva, estudante do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, viveu uma experiência única na última quarta: por meio do programa Meninas em Ação, acompanhou a agenda de Giselle Ferreira e atuou como secretária da Mulher do DF por um dia | Fotos: Henrique Araújo/SMDF O dia começou cedo, às 7h30, ao acompanhar a secretária em uma entrevista ao vivo para a TV direto da área externa do Palácio do Buriti. Em seguida, a comitiva seguiu para a inauguração do Centro Educacional Jardins Mangueiral, evento que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, da primeira-dama Mayara Noronha Rocha, da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e outras autoridades. "O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares" Giselle Ferreira, secretária da Mulher “Quando saí de casa hoje, às 7h da manhã, já sabia que ia ser um dia maravilhoso. Estava ansiosa para conhecer a secretária e toda a equipe, e participar de ações que envolvem a proteção da mulher, especialmente agora no Agosto Lilás. Conheci pessoas e lugares que jamais pensei em conhecer. Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, contou Ana Luísa. Às 10h, no Colégio Dom Pedro II, no Setor Policial, Giselle e Ana Luísa participaram da abertura da palestra “Desafio Não é Brincadeira”. A estudante discursou para mais de 300 alunos, apresentando o programa Meninas em Ação e destacando a importância do combate à violência contra meninas e mulheres, justamente no dia em que se comemoram os 19 anos da Lei Maria da Penha. "Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, destacou Ana Luísa “O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares. Ter a Ana Luísa conosco hoje, no mês do Agosto Lilás, reforça a mensagem de que as novas gerações têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e livre da violência contra a mulher”, afirmou Giselle Ferreira. "Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade" Ana Luísa Pereira da Silva, participante do programa Meninas em Ação   No fim da manhã, às 11h, a estudante conheceu a Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, onde acompanhou a turma de 40 mulheres no encerramento do curso de camareira, no Espaço PRÓMulher e participou de um tour pela estrutura da CMB, que oferece acolhimento, proteção, alojamento, atendimento psicossocial, além de cursos profissionalizantes às mulheres em situação de vulnerabilidade. “O primeiro lugar que conheci foi a Casa da Mulher Brasileira, que acolhe e cuida das mulheres em situação de violência. Lá, conversei com participantes do curso de camareira e falei sobre a importância de nós, mulheres, estudarmos para sermos independentes e ocuparmos o lugar que sonhamos. Fiquei muito feliz em saber que existem vários polos desses projetos no DF”, destacou. A agenda seguiu com um almoço na casa da líder comunitária Dona Aidê, em Ceilândia, e, às 14h, as gestoras visitaram o projeto Mulheres da Vila, apoiado pela SMDF, do Instituto Vitória, em São Sebastião. No local ocorreu a aula da saudade para as 40 alunas do curso de corte e costura. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa Meninas em Ação busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude O Dia Lilás, no Centro de Referência à Mulher Brasileira de São Sebastião foi o último evento da agenda.  Ana Luísa participou da ação social onde foi realizada a palestra de conscientização sobre a lei Maria da Penha, serviço de vacinação,  atendimento da Defensoria Pública,  as ações de beleza e a apresentação de dança para as  mulheres da comunidade. Ana também pôde conhecer mais uma estrutura da rede de proteção à mulher da SMDF. [LEIA_TAMBEM]“Como mulher, me identifiquei muito com cada uma. Vi simplicidade, carisma e a alegrias das participantes. Aqui é realmente um lugar para se sentir bem e buscar um futuro melhor. Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade”, afirmou. Ao final do dia, Ana Luísa fez um balanço da experiência vivida ao lado da secretária da Mulher, Giselle Ferreira e de toda a equipe da SMDF. “Vou levar para a vida o cuidado com o próximo. Às vezes, é uma tia, uma irmã, uma amiga que está passando por violência e a gente nem imagina. É importante estar ali para conversar e ajudar da forma correta quem precisa”, concluiu. Programa Meninas em Ação O Meninas em Ação é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal, lançada no Mês da Mulher, em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), Secretaria de Educação (SEEDF) e Secretaria da Mulher (SMDF). O projeto proporciona a 30 estudantes da rede pública a oportunidade de acompanhar por um dia mulheres em cargos de liderança no governo, em embaixadas, organismos internacionais e empresas. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude. No DF, a ação-piloto envolve alunas de até 18 anos, cursando o 3º ano do ensino médio, com domínio de inglês ou espanhol. As participantes vivenciam atividades entre março e outubro, ampliando seus horizontes profissionais e fortalecendo sua autoconfiança para ocupar espaços de decisão. *Com informações da SMDF  

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Ciclo de palestras dos Consegs começa na Estrutural para discutir proteção à mulher

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio dos conselhos comunitários de segurança (Consegs), deu início nesta quinta-feira (7) ao I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, com foco na proteção à mulher. A abertura da formação ocorreu na Cidade Estrutural, no mesmo dia em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos, e marca o início das ações do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A Estrutural recebeu nesta quinta (7), dia em que a Lei Maria da Penha completou 19 anos, o primeiro evento do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública | Fotos: Divulgação/SSP-DF Com participação de 120 moradores, o evento foi realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e reuniu moradores da área urbana e rural, lideranças comunitárias, especialistas das forças de segurança, representantes do sistema de justiça, de órgãos governamentais e da sociedade civil. As palestras abordaram temas como prevenção à violência doméstica, empoderamento feminino, acesso a serviços públicos e fortalecimento das redes de proteção. “Amigos, vizinhos, colegas de trabalho podem — e devem — ser vozes por aquelas que estão em situação de risco. Quando a sociedade se envolve, vidas são salvas” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública “Iniciar essa formação exatamente no aniversário da Lei Maria da Penha reforça nosso compromisso com a proteção das mulheres. A violência doméstica é um problema estrutural, e enfrentá-la exige engajamento coletivo”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Durante o evento, também foi destacada a importância da denúncia, mesmo quando a vítima não consegue pedir ajuda sozinha. “Muitas vezes a mulher não tem coragem ou condições de denunciar. Por isso, o olhar atento da comunidade é essencial. Amigos, vizinhos, colegas de trabalho podem — e devem — ser vozes por aquelas que estão em situação de risco. Quando a sociedade se envolve, vidas são salvas”, ressaltou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e tem como objetivo descentralizar o debate sobre a proteção à mulher, levando informação acessível e prática às comunidades do DF. A próxima edição será realizada no dia 28 deste mês, pelas equipes dos Consegs de Águas Claras e Vicente Pires. A formação seguirá até outubro, com encontros em outras quatro regiões administrativas. “Levar conhecimento às comunidades, especialmente às mais vulneráveis, é uma das principais missões dos Consegs. Informações e serviços sobre violência contra a mulher precisam estar acessíveis para que as políticas de segurança sejam efetivas. Este ciclo foi pensado de forma simples e objetiva, com foco em impactos reais na vida da população”, destacou o subsecretário dos Consegs, Paulo André Vieira Monteiro. [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Sequeira, segurança pública se constrói com diálogo, escuta ativa e responsabilidade compartilhada. “E, no que diz respeito ao enfrentamento à violência contra meninas e mulheres, os Consegs assumem um papel estratégico, porque são espaços legítimos de escuta e articulação territorial, que conectam a realidade vivida pelas comunidades com as ações das forças de segurança. Falar de enfrentamento à violência contra a mulher nesses espaços é ampliar capilaridade, é fazer com que a informação chegue a quem mais precisa”, pontua. Para Rosana Brito, moradora do assentamento Nova Jerusalém, em Samambaia, as informações compartilhadas no evento são de grande importância para todas as mulheres, independentemente de terem sofrido violência: “Achei muito interessante descobrir que existem outras formas de violência que, muitas vezes, aceitamos sem perceber. O relato pessoal da última palestrante me impactou bastante”. Próximos encontros As inscrições serão abertas 15 dias antes de cada ciclo de palestras. Os detalhes serão divulgados no site da SSP-DF. Confira abaixo o cronograma: → dia 28 deste mês: Águas Claras/Vicente Pires → 9 de setembro: Ceilândia/Sol Nascente → 25 de setembro: Guará → 9 de outubro: Gama → 23 de outubro: São Sebastião Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3441-8703 ou pelo e-mail conseg@ssp.df.gov.br. *Com informações da SSP-DF

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Projeto Conversa com Eles promove debate no Guará sobre prevenção à violência contra a mulher

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), promoveu nesta quarta-feira (6) mais uma edição do projeto Conversa com Eles: Valorização da Mulher e Combate à Violência Doméstica. A atividade foi realizada no canteiro de obras do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Elefante Babu, no Guará II, com a participação de mais de 50 trabalhadores da Construtora Engemega. O projeto integra o programa Direito Delas e promove reflexões sobre comportamentos que alimentam a violência de gênero, especialmente no ambiente doméstico. As conversas são diretas, acolhedoras e voltadas para a mudança de atitudes e o reconhecimento de sinais de abuso. Neste mês, a iniciativa tem recebido atenção especial dentro da programação do Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher. Marcela Passamani: "É no dia a dia que construímos uma sociedade mais segura, com respeito e igualdade" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Desde a criação, em 2024, o Conversa com Eles já capacitou mais de 2.300 homens, sendo 1.445 apenas neste ano de 2025. O foco é na escuta ativa e no diálogo como ferramentas de transformação social. “Falar com os homens onde eles estão é essencial. É no dia a dia que construímos uma sociedade mais segura, com respeito e igualdade", destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Vozes do canteiro Para Michel Vieira de Carvalho, "esse tipo de conversa faz a diferença" Joana Almeida, proprietária da EngeMeGa e diretora do Sinduscon-DF, defende que o canteiro de obras é um espaço estratégico para esse tipo de conscientização. “Temos 95% de mão de obra masculina. É fundamental que nossos trabalhadores compreendam a gravidade da violência doméstica e dos feminicídios. Conscientizar é o primeiro passo.” Michel Vieira de Carvalho, técnico de segurança do trabalho, contou que a ação gerou um impacto visível. “Muitos se sentiram tocados. Mesmo que não falem na hora, depois vêm conversar. Já tivemos situações reais aqui, e esse tipo de conversa faz a diferença.” Já o bombeiro hidráulico Geovani da Conceição ressaltou que o tema precisa estar em todos os espaços. “A palestra faz a gente refletir, especialmente quem é pai. A gente aprende e leva para casa.” Geovani da Conceição: "A palestra faz a gente refletir, especialmente quem é pai" Projeto em expansão Em 2024, o Conversa com Eles foi realizado exclusivamente em canteiros de obras, atingindo 862 trabalhadores da construção civil em oito edições realizadas entre abril e dezembro. [LEIA_TAMBEM]O sucesso das ações motivou a ampliação do projeto em 2025 para outros ambientes predominantemente masculinos, como órgãos públicos e empresas de serviços urbanos. Até o início de agosto, a iniciativa já havia alcançado 1.445 participantes neste ano, consolidando um total de 2.307 homens capacitados desde o início do projeto. Programa Direito Delas O Programa Direito Delas, da Sejus, oferece atendimento jurídico, psicológico e social a mulheres vítimas de violência, além de acolhimento a crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade. Desde sua criação, em novembro de 2023, o programa já realizou 9.586 atendimentos e alcançou mais de 4,8 mil mulheres por meio de ações educativas e rodas de conversa. Atualmente, o programa está presente em 11 núcleos regionais do DF: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Sejus-DF

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GDF sanciona lei para combater divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento da mulher

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, sancionou, nesta sexta-feira (11), a lei que institui a Política Distrital de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento da Mulher. A Lei 7.721, de 11 de julho, foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), tem como objetivo prevenir e enfrentar a divulgação e o compartilhamento, em ambientes virtuais, de fotos e vídeos íntimos sem autorização da vítima. O GDF institui a Política Distrital de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento da Mulher para reforçar o combate à violência de gênero | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “A sanção dessa lei é mais do que um ato administrativo. É um gesto de reparação, de coragem institucional e de atenção real às vozes de tantas mulheres silenciadas pela dor e pela exposição", destaca Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]Conhecido como revenge porn (pornografia de vingança), esse tipo de crime é caracterizado pela exposição de conteúdo íntimo com o objetivo de causar constrangimento, humilhação pública ou dano emocional à vítima. "O chamado revenge porn é uma violência covarde, que acontece longe dos olhos, mas destrói vidas à luz do dia. Ao instituirmos a Política Distrital de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento, o Estado reconhece que a internet não pode ser terra sem lei", salienta a governadora em exercício. A nova legislação tem origem no Projeto de Lei nº 1.411/2024, de autoria da deputada distrital Jaqueline Silva. Entre as diretrizes da política pública, estão a realização de campanhas educativas permanentes contra a divulgação indevida de imagens íntimas de mulheres e o estabelecimento de canais de denúncia acessíveis, com garantia de anonimato para a vítima e resposta rápida por parte das autoridades. A lei também prevê a criação de equipes multidisciplinares na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) para oferecer atendimento psicossocial às vítimas. As unidades devem contar com profissionais capacitados para acolher relatos de crimes digitais e prestar o devido apoio psicológico, em um ambiente seguro e especializado. "Com esta lei, dizemos às mulheres do Distrito Federal que elas não estão sozinhas. O poder público está ao lado delas, com acolhimento, estrutura, atendimento ético, responsabilização dos agressores e compromisso com a reconstrução de vidas. Proteger mulheres é proteger o futuro”, finaliza Celina.

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Campanha Salve Todas 2025 reforça papel da denúncia no enfrentamento à violência contra a mulher

“Antes do silêncio virar luto, denuncie.” Essa é a mensagem central da nova campanha do Governo do Distrito Federal (GDF), Salve Todas 2025, que fortalece o enfrentamento à violência contra a mulher por meio do incentivo à denúncia, ferramenta essencial para salvar vidas ao desempenhar papel crucial na identificação, prevenção e punição dos agressores.  GDF conta com diversos canais de comunicação para registro de denúncias de violência contra a mulher, como o Disque 197 e a plataforma Maria da Penha Online | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a iniciativa tem como objetivo conscientizar e mobilizar a população para reconhecer os sinais de agressão e comunicar os casos às autoridades por meio dos canais de denúncia. O foco é romper o ciclo do silêncio e da violência, prevenindo situações extremas, como o feminicídio. A omissão pode colocar vidas em risco e contribuir para a continuidade de agressões físicas, psicológicas, morais, patrimoniais e sexuais. [LEIA_TAMBEM]As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 197, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O canal funciona 24 horas por dia e garante total sigilo da identidade do denunciante. Em casos de emergência, como, por exemplo, se uma mulher fizer o sinal de X com a mão, a denúncia deve ser feita pelo 190, telefone de emergência da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que também opera 24 horas por dia. Outro importante recurso é a Central de Atendimento à Mulher, telefone 180, que oferece escuta qualificada, acolhimento e encaminhamento para a rede de proteção. Também é possível registrar denúncias por meio da plataforma digital Maria da Penha Online, onde a comunicante pode enviar provas, como fotos e vídeos, além de solicitar acolhimento imediato. Outro canal de comunicação é a Central 156, opção 6, um serviço do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado ao atendimento de questões relacionadas à mulher e à violência contra a mulher. O canal oferece orientações, recebe denúncias e encaminha pedidos de apoio. Denúncias também podem ser feitas presencialmente em uma das delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, ambas com funcionamento 24 horas, ou nas delegacias circunscricionais, que também contam com seções especializadas para atendimento à mulher.

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Policiais que impediram feminicídios nesta semana são homenageados

Na manhã desta sexta-feira (4), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prestou homenagem a policiais militares e integrantes do Sistema de Justiça que evitaram tragédias e salvaram vidas. Em apenas três dias, seis mulheres foram resgatadas de situações de extremo risco, reforçando o compromisso da corporação com a proteção da sociedade e o combate à violência de gênero. Os casos que motivaram a homenagem são retratos da violência enfrentada diariamente por mulheres e da importância de uma resposta imediata das forças de segurança que salvaram vidas. Durante a solenidade, a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, destacou o preparo e a prontidão dos policiais para agir em situações críticas | Fotos: Divulgação/PMDF A homenagem não foi apenas um ato simbólico, mas um gesto de valorização ao trabalho incansável dos profissionais que atuam para salvar vidas. Durante a solenidade, a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, destacou o preparo e a prontidão dos policiais para agir em situações críticas. “Nesses últimos três dias, vivenciamos, infelizmente, ações para evitar brutalidades. São ações que têm que ser feitas com muita urgência, e foi assim que aconteceu. Para combater a covardia da violência de gênero, temos que ser rápidos. Esses homens e mulheres agiram com prontidão, bravura, coragem e respeito à causa. Parabéns a cada um de vocês, vocês são motivo de orgulho para a corporação e para a sociedade brasileira”, afirmou. Entre os episódios de maior impacto está o resgate de uma mulher sequestrada pelo companheiro durante uma audiência virtual sobre violência doméstica, realizada na última terça-feira (1º). Durante a sessão, membros do Ministério Público e do Tribunal de Justiça perceberam que a vítima estava sendo coagida dentro de um veículo. A PMDF foi acionada e, com apoio do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) e do Grupo Tático Operacional (Gtop 22), localizou o carro na DF-457 e prendeu o agressor em flagrante. O juiz João Ricardo Viana Costa, que participou da operação de resgate da mulher sequestrada na audiência virtual, ressaltou a importância da integração entre os órgãos de segurança e justiça. “Na terça-feira, mostramos que o Poder Judiciário, o serviço público, a Defensoria Pública, os agentes de segurança pública e a Polícia Militar são capazes de dar uma resposta eficiente e imediata. Muitas vezes, as falhas são mais visíveis do que os acertos, mas o que foi feito aqui salvou uma vida. E é isso que realmente importa.” Outro caso que chocou a corporação foi o do agressor que mutilou a companheira, removendo a prótese de silicone dela com uma faca. A vítima, recém-operada, foi socorrida e levada ao hospital, enquanto o agressor foi preso no Núcleo Bandeirante. Em Ceilândia, policiais militares impediram um feminicídio ao ouvirem gritos de socorro vindos de um apartamento. A equipe encontrou a vítima em estado de choque e sinais de luta pelo local. O agressor, que possuía dois mandados de prisão em aberto, foi preso imediatamente. A homenagem não foi apenas um ato simbólico, mas um gesto de valorização ao trabalho incansável dos profissionais que atuam para salvar vidas Outras ações decisivas da PMDF incluíram a captura de um homem com dois mandados de prisão por violência doméstica em Taguatinga Norte, a prisão de um agressor em Samambaia Norte que resistiu à abordagem policial e ameaçou tanto a vítima quanto os militares, além da detenção de um homem em Águas Claras, onde a vítima apresentava lesões visíveis. A vice-governadora Celina Leão elogiou a atuação dos agentes: “Nossos policiais agiram com muita coragem e profundo senso de dever. Honraram a farda e protegeram vidas, salvando seis mulheres da morte certa, mesmo diante da violência brutal de seus companheiros. Graças a essa ação rápida e eficiente, essas mulheres estão vivas hoje. Esses criminosos devem ser responsabilizados com todo o rigor da Lei. Mas isso não basta. Precisamos, com urgência, de uma mudança cultural profunda. Não podemos mais tolerar que mulheres sejam alvos de violência dentro de suas próprias casas. Respeitá-las e protegê-las é um dever coletivo e os homens de bem precisam caminhar ao nosso lado nessa luta.” *Com informações da PMDF

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Evento no Hospital de Base discute combate à violência contra as mulheres

Na manhã desta sexta-feira (21), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu mais uma edição do Educa em Ação, desta vez com o tema “Proteção e Combate à Violência contra as Mulheres”. O evento ocorreu no auditório do 12º andar do Hospital de Base e reuniu profissionais da saúde, representantes do governo e da sociedade civil. A transmissão também foi realizada pelo canal do YouTube do IgesDF. Profissionais de saúde participaram de capacitação no Hospital de Base, nesta sexta (21), sobre combate à violência contra as mulheres | Foto: Divulgação/IgesDF A capacitação faz parte da iniciativa Educa Em Ação, uma atividade do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), que busca promover temas de grande relevância social, como o enfrentamento à violência de gênero. A participação no evento foi gratuita e aberta a todos, com certificado aos participantes. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção” Ana Paula Lustosa, chefe do Núcleo de Educação Permanente do IgesDF As palestras foram conduzidas pelas enfermeiras Leciana Lambert Filgueiras e Márcia Lima, chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção às Violências (Nepav) e representante do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Flor do Cerrado), respectivamente. Elas abordaram a realidade da violência de gênero no Distrito Federal, os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde e a importância de um acolhimento humanizado às vítimas. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção”, destacou a chefe do Nudep, Ana Paula Lustosa. O Educa em Ação, lançado em dezembro de 2024, aborda temas humanizados e já ministrou pautas relevantes como Libras para atendimento, humanização na assistência a pessoas autistas. “Nosso compromisso é oferecer capacitações de qualidade tanto para os profissionais da saúde quanto para a população. Debater temas sensíveis, como a violência contra a mulher, é essencial para fortalecermos a rede de apoio e prevenção”, afirmou Ana Paula Lustosa. “Somos uma instituição 100% SUS e trabalhamos alinhados com metas e valores que promovem uma saúde pública de qualidade, garantindo capacitações que impactam diretamente o atendimento prestado à população”, destacou Ana Paula. *Com informações do IgesDF  

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