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Aplicativo do Metrô-DF terá espaço para registro de denúncias sobre segurança a partir desta segunda-feira (15)

O aplicativo do Metrô-DF oferecerá uma nova funcionalidade à população a partir desta segunda-feira (15). As pessoas poderão registrar denúncias sobre segurança direto na plataforma, com atendimento em tempo real das 5h30 à 0h30 — período em que há usuários presentes nas estações e trens da companhia. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e aplicação das ações necessárias à cada demanda. Para ter acesso ao serviço, é necessário atualizar o aplicativo, disponível para Android e iOS. Aplicativo permite o envio de denúncias sobre diferentes tipos de irregularidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília De acordo com a gerente de Segurança do Metrô-DF, Paula Marinho, será possível fazer denúncias sobre casos de importunação sexual, furtos, roubos, comércio irregular, uso indevido de carro exclusivo e episódios de violência, entre outros. Ou seja, o recurso é destinado, especialmente, a questões de segurança. Problemas relacionados às estações e trens devem ser comunicados à Ouvidoria, por meio da aba Participa DF no app do Metrô-DF ou pelo site do órgão. “O objetivo é ampliar a nossa comunicação com os usuários e diminuir o tempo de resposta” Paula Marinho, gerente de Segurança do Metrô-DF “Fizemos uma visita técnica ao metrô de São Paulo, que é o maior do Brasil, e absorvemos as informações para trazer esse serviço para o DF”, relata Paula Marinho. “O objetivo é ampliar a nossa comunicação com os usuários e diminuir o tempo de resposta.” As denúncias, lembra ela, poderão ser feitas de modo anônimo ou não, conforme a preferência do usuário. Como proceder O recurso “Segurança” foi incluído na aba “Serviços”, junto ao “Achados e Perdidos”. O processo é intuitivo, e as etapas avançam conforme o usuário completa os campos. Primeiro, a pessoa deve informar se prefere o anonimato ou incluir dados pessoais. Depois, há espaço para indicar onde ocorreu o caso: se dentro de uma estação  qual estação e em que área (banheiro, plataforma de embarque etc) – ou em um trem. Por fim, vem a parte de detalhamento da situação e o envio da demanda. Centrode Monitoramento de Segurança do Metrô-DF recebe as denúncias e agiliza o atendimento  As denúncias são recebidas e tratadas pelo Centro de Monitoramento de Segurança do Metrô-DF. Os empregados da companhia recebem as notificações e, se necessário, podem abrir um bate-papo com o usuário para solicitar mais dados, como o número do trem ou ponto específico da ocorrência. Em seguida, cabe ao responsável pelo atendimento acionar a equipe da estação e, se necessário, as forças de segurança. “Essas informações são importantes para que a gente localize a pessoa no ambiente metroviário; se for na Estação Galeria, dentro do elevador, por exemplo, vamos mandar uma equipe direcionada para esse local”, esclarece Paula. “Quando há necessidade de um recurso adicional, fazemos contato direto com o nosso representante no Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília] para diminuir o tempo de resposta às ocorrências operacionais.” A gerente de Segurança do Metrô-DF, Paula Marinho, explica a vantagem do aplicativo:  “Agora a pessoa também poderá utilizar o aplicativo para ter mais agilidade na demanda” A gerente ressalta, ainda, a importância da população evitar o registro de falsas denúncias: “Contamos com a colaboração da população para que utilize isso da melhor maneira, que é um benefício para todos. Poderemos agir de forma mais pontual, mais rápida e adequada, proporcionando um melhor atendimento”. Antes do recurso, as comunicações sobre questões de segurança eram feitas pelo Participa DF ou presencialmente, quando um usuário solicitava socorro da equipe presente na estação. “Esses meios continuam em vigor, mas agora a pessoa também poderá utilizar o aplicativo para ter mais agilidade na demanda”, lembra a gerente de Segurança do Metrô-DF. Dados Neste ano, já foram registrados 516 boletins de ocorrência (BOs) do Metrô-DF sobre crimes de natureza penal como importunação sexual, violência física, furto e roubo. O número é maior que o de 2024, que teve 483 boletins. Os casos também são anotados junto à Polícia Civil. A companhia mapeia ainda as infrações administrativas e problemas operacionais por meio do Relatório de Ocorrência (RC), como uso indevido de carro exclusivo, objetos esquecidos, manipulações fraudulentas no sistema, combate a incêndio, comércio irregular e comportamentos antissociais. Neste ano, já são 225 relatórios, menos do que em 2024, que alcançou 253 documentos. Também ocorreu uma leve queda nos índices de Recolhimento de Mercadoria, relativo ao comércio ilegal dentro dos trens e estações. Neste ano, até o momento, foram 40 casos deste tipo – quase a metade do ocorrido no ano passado, que teve 72 relatórios. Por fim, os casos encaminhados para outros órgãos – formalizados via Guia de Encaminhamento (GE), para situações como crianças perdidas, pessoas em vulnerabilidade social ou necessidade de apoio externo – mantiveram números baixos e estáveis: 44 em 2024 e 41 em 2025. Aplicativo Desenvolvido pela área de Tecnologia da Informação do Metrô-DF, o app foi lançado em 2019 e oferece uma série de funcionalidades aos usuários. Além do novo recurso, voltado para denúncias sobre segurança, a plataforma disponibiliza informações sobre os trens, notícias sobre a companhia e espaço para registro de sugestões, elogios e críticas por meio do Participa DF. [LEIA_TAMBEM]Com o aplicativo, os cidadãos podem programar suas viagens, sabendo o horário de chegada dos trens às estações ou receber alertas em tempo real sobre como está a operação do sistema. São enviadas notificações sobre a prestação do serviço – se está normal, com velocidade reduzida ou paralisada –, e qualquer evento importante que possa impactar a viagem. O usuário também tem acesso ao mapa das imediações das estações, com informações sobre disponibilidade de serviços públicos, bicicletas compartilhadas e caixas eletrônicos. Há, ainda, uma área específica para comunicar a perda de objetos ou documentos. Basta informar a data aproximada e a estação em que pode ter ocorrido a perda, além de uma descrição detalhada do item. Independentemente de a informação estar completamente certa, os colaboradores do Metrô vão procurar no sistema para verificar se há algum objeto cadastrado com características semelhantes. Tão logo a busca seja realizada, o usuário receberá a resposta – o status pode ser atualizado a qualquer momento por notificação pelo aplicativo. Clique aqui para baixar o aplicativo pelo iOS. Mais informações sobre o app estão disponíveis no site do Metrô-DF.

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Cavalo ferido é resgatado após ação rápida em Ceilândia

Na noite deste domingo (26), moradores de Ceilândia se mobilizaram ao encontrarem um cavalo ferido e abandonado próximo ao Parque da Vaquejada, no Setor P Norte. Sensibilizados com a situação, eles entraram em contato com a administração local, que acionou a equipe da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), responsável pela apreensão e cuidado de animais de grande porte. Após a denúncia, animal foi resgatado e encaminhado para tratamento | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O cavalo foi resgatado, recebeu atendimento veterinário e foi encaminhado para tratamento e recuperação. De acordo com o chefe de gabinete da Administração Regional de Ceilândia, João Marcelo de Souza, a ação reforça o compromisso conjunto entre governo e comunidade. “Quando a população participa e comunica casos como esse, conseguimos agir de forma rápida e eficaz”, avalia o chefe de gabinete da Administração Regional de Ceilândia, João Marcelo de Souza. “Esse resgate é um exemplo de que o cuidado com os animais e a segurança nas vias públicas são responsabilidades de todos”. Riscos O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, reforça que o trabalho de resgate é essencial para garantir o bem-estar dos animais e a segurança da população: “A retirada desses animais das ruas tem como objetivo diminuir o risco para pedestres e motoristas, além de prevenir a transmissão de doenças e manter a cidade mais ordeira e limpa — tudo isso assegurando o bom tratamento a esses animais, que muitas vezes são abandonados e deixados à própria sorte”. Entre 2023 e 2024, o número de apreensões de animais de grande porte no Distrito Federal aumentou cerca de 70%; e, até outubro de 2025, já foram resgatados 357 animais soltos em vias públicas. Este ano, a Seagri-DF criou uma estrutura específica para lidar com esses casos: a Subsecretaria de Proteção aos Animais de Produção (Suproa), que é responsável pelo resgate e acolhimento de equinos e bovinos soltos em áreas urbanas ou atropelados em vias públicas, além de desenvolver políticas públicas e ações preventivas voltadas ao tema. [LEIA_TAMBEM]A Administração de Ceilândia reforça a importância da colaboração dos moradores na denúncia de situações de abandono ou maus-tratos. Além de garantir o bem-estar dos animais, essas ações contribuem para evitar acidentes e promover uma cidade mais segura e humanizada. Segundo a Lei Federal nº 9.605/1998, artigo 32, é crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena é detenção de três meses a um ano, além de multa. Denúncias  ► (61) 98199-2459 – Atendimento 24h/ WhatsApp da Apreensão de Animais da Seagri-DF *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Após novo ato de vandalismo, passagem subterrânea na Quadra Lúcio Costa é recuperada

A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) finaliza, nesta semana, a recuperação da passagem subterrânea que liga a Quadra Lúcio Costa ao Guará I. O local, que permite a travessia segura de pedestres sob a EPTG, ficou totalmente às escuras após ter sido alvo de vandalismo. Local já foi alvo de furto e vandalismo, situação que pode ser denunciada pela população | Foto: Divulgação/CEB IPes Criminosos destruíram luminárias, arrancaram cabos e danificaram postes de iluminação. O prejuízo estimado pela companhia é de aproximadamente R$ 15 mil. Não é a primeira vez que a região sofre com esse tipo de ataque. [LEIA_TAMBEM]Para restabelecer a iluminação, a CEB precisou fazer manutenção em postes e instalar luminárias antifurto. Também foram executados serviços de reposição de cabos e dutos, garantindo o pleno funcionamento da iluminação no local. A companhia orienta a população: em caso de flagrante ou movimentação suspeita, a denúncia deve ser feita imediatamente à Polícia Militar, pelo telefone 190. *Com informações da CEB IPes

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Operação DF Livre de Carcaças já retirou mais de 5 mil veículos abandonados das ruas da capital

Com o objetivo de reforçar a segurança nas cidades, eliminar focos de proliferação de doenças e zelar pela ordem urbana, o Governo do Distrito Federal (GDF) já recolheu mais de 5 mil veículos abandonados em vias públicas por meio da operação DF Livre de Carcaças. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Integração e Políticas de Segurança Pública, a iniciativa vem apresentando crescimento contínuo nos resultados. Quase 630 veículos já foram recolhidos de janeiro a abril deste ano | Foto: Divulgação/SSP-DF Somente em 2024, foram retirados das ruas mais de 2,8 mil veículos em estado de abandono – número que ultrapassa a metade do total recolhido desde o início da operação, em fevereiro de 2020. De janeiro a abril deste ano, outros 628 veículos foram removidos, o que equivale a mais de 12% do total. “Para a população, há uma visível melhoria da ordem pública, com impactos diretos na sensação de segurança, já que esses veículos podem ser usados como esconderijos para práticas criminosas”,  destaca a chefe do Núcleo de Integração para Monitoramento e Tratamento de Desordens  da SSP-DF, Letízia Fernandes de Lourenço. A operação também integra o conjunto de ações do GDF no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além do recolhimento dos veículos, as equipes da subsecretaria desenvolvem ações educativas junto aos proprietários, moradores e comerciantes para conscientizar sobre os riscos e orientar a remoção voluntária dos veículos e carcaças. “Estamos em fase de aprimoramento da operação, com foco em ampliar os recolhimentos e buscar uma destinação definitiva para esses veículos”, pontua Letízia. Identificação dos veículos Denúncias sobre carros abandonados podem ser feitas por telefone, e-mail ou pelos conselhos comunitários de segurança (Consegs) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A maior parte dos veículos é localizada a partir de denúncias feitas pela população, principalmente por meio da Ouvidoria do GDF. A SSP-DF verifica para confirmar o estado de abandono, levando em conta critérios como carro aberto, vidros quebrados, pneus murchos,  sinais de deterioração e o acúmulo de sujeira dentro e fora dos veículos. [LEIA_TAMBEM]As denúncias podem ser feitas pelo telefone 162, pelos conselhos comunitários de segurança (Consegs), administrações regionais ou pelo e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. A operação DF Livre de Carcaças está alinhada ao eixo Cidade Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral. A retirada dos veículos abandonados ajuda a reorganizar os espaços urbanos, contribui para a prevenção da criminalidade e fortalece ações de saúde pública. A ação é executada de forma integrada, com apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), administrações regionais, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF).      

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PCDF lança chatbot para ampliar canal de denúncias anônimas

A Polícia Civil do DF (PCDF) criou mais uma plataforma de comunicação: o chatbot  da Divisão de Controle de Denúncias (Dicoe), que funciona tanto para acesso por computador quanto por celulares. Já em funcionamento, a nova ferramenta visa a garantir a continuidade e disponibilidade dos serviços prestados à população. Novo canal agiliza o combate à criminalidade, garantindo o sigilo de cidadãos que encaminharem denúncia | Arte: Divulgação/PCDF Nesse canal oficial, o cidadão poderá comunicar fatos e fazer denúncias sem precisar se identificar. A iniciativa busca incentivar a participação da comunidade no combate à criminalidade, garantindo o anonimato dos denunciantes. A expectativa é que o chatbot contribua para o aumento do número de denúncias.  “Os chatbots são soluções que conduzem conversas com os usuários, simulando interações humanas que permitem interpretar e responder às solicitações”, explica o diretor da Dicoe, Josafá Leite Ribeiro. “A possibilidade de anexar arquivos de áudio, fotos, vídeos, documentos e coordenadas geográficas facilita sobremaneira as investigações criminais, possibilitando uma resposta rápida da PCDF no controle da criminalidade.” A evolução na forma de interação impôs um novo desafio à PCDF, que aprimorou a comunicação digital ao disponibilizar um novo canal  como um serviço inteligente e inovador para os denunciantes. A denúncia pode ser feita pelo computador  ou pelo celular.  Veja, abaixo, os outros canais de denúncia anônima da PCDF. ⇒ Disque 197 ⇒ e-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br ⇒ WhatsApp: (61) 98626-1197 ⇒ site da PCDF. *Com informações da Polícia Civil

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Definido novo fluxo para tratamento de denúncias de violações de direitos humanos

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) publicou a portaria nº 209, que estabelece o fluxo interno para o tratamento de denúncias de violações de direitos humanos recebidas pelo Disque 100, serviço do governo federal destinado ao registro e encaminhamento desses casos. A medida busca otimizar os procedimentos internos da secretaria, garantindo mais eficiência, transparência e agilidade no atendimento às demandas da população. A norma foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (11). Portaria da Sejus define prazos específicos para a tramitação das denúncias de violações de direitos humanos; os casos deverão receber uma resposta preliminar em até dez dias e uma resposta conclusiva no mesmo tempo | Foto: Divulgação/Sejus-DF Com a nova regulamentação, as denúncias encaminhadas pelo Disque 100 serão registradas no sistema da Sejus-DF e passarão por uma triagem inicial para acionamento dos órgãos e unidades competentes, de modo a garantir a adoção de providências necessárias para apuração e prestação de serviços adequados em cada situação, garantindo sempre a comunicação ao denunciante sobre o encaminhamento do caso. Para garantir um atendimento ágil e eficaz, a portaria define prazos específicos para a tramitação das denúncias. Os casos deverão receber uma resposta preliminar no prazo de até dez dias e uma resposta conclusiva também em até dez dias, após o recebimento de subsídios pelos órgãos externos, assegurando que todas as demandas sejam tratadas de maneira organizada e dentro do prazo estabelecido. Além disso, a Sejus-DF elaborará relatórios periódicos sobre as denúncias recebidas e as providências adotadas, reforçando seu compromisso com a transparência e o aprimoramento contínuo dos processos. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância da regulamentação desse fluxo para a proteção dos direitos humanos no DF: “A organização e o estabelecimento de prazos para o tratamento das denúncias são fundamentais para garantir um atendimento eficaz e humanizado. O objetivo é dar respostas rápidas e assertivas, protegendo os direitos da população e fortalecendo a rede de proteção no Distrito Federal”. *Com informações da Sejus-DF  

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Iniciativa do GDF percorre as 35 regiões administrativas e marca presença nos principais blocos de Carnaval

Desde 17 de fevereiro, as equipes da Secretaria da Mulher (SMDF) percorreram mais de 550 estabelecimentos comerciais, de lazer e entretenimento para divulgar a ação “Na Folia, Não Queime a Largada, Respeite a Sinalização: Não é Não”. Cerca de 2 mil cartazes e adesivos foram fixados nos pontos de grande circulação com os principais canais de denúncia e a conscientização sobre respeito às mulheres e combate ao assédio e à importunação sexual no Carnaval de 2025. Representantes da Secretaria da Mulher acompanharam de perto a folia | Fotos: Divulgação/SMDF “A cada ano temos um evento mais seguro que o anterior – por isso a necessidade de, cada vez mais, expandir as ações educativas. A informação encoraja a mulher e inibe o agressor” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Seguindo o estabelecido na lei n° 7.241/23, que institui o protocolo Por Todas Elas – para prevenção e atuação imediata de apoio a vítimas de violência, assédio ou importunação de cunho sexual em estabelecimentos de lazer e entretenimento -, a SMDF empreende ações carnavalescas desde 2023 e, a cada ano, expande a atuação no combate ao assédio a mulheres. “Não paramos de trabalhar para a proteção das nossas mulheres, mas durante o Carnaval intensificamos a conscientização e a informação de onde procurar ajuda”, ressalta a vice-governadora Celina Leão.   Parceria Neste ano, ano a inovação foi a parceria com a Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília, que transmitiu para mais de 400 mil foliões mensagens de combate ao assédio a mulheres e divulgação dos números dos canais de denúncia, durante todos os dias de festa, acompanhando os desfiles dos blocos Raparigueiros, Pacotão, Menino de Ceilândia, Mamãe Taguá, Asé Dudu, Galinho de Brasília, Bloco da Baratona e Baratinha. “A cada ano temos um evento mais seguro que o anterior  – por isso a necessidade de, cada vez mais, expandir as ações educativas. A informação encoraja a mulher e inibe o agressor.” Outros carnavais Em 2024, a SMDF promoveu a ação “Mulher, Você Não Está Sozinha”, com participação de cerca de 30 servidores. As equipes fixaram mil cartazes em 21 cidades. Em 2023, cerca de 200 materiais com o mesmo slogan foram instalados nos principais pontos de maior concentração do Plano Piloto, como a Rodoviária, o Setor Comercial Sul e a Praça dos Prazeres, contemplando cerca de 80 estabelecimentos.

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Segurança reforçada garante tranquilidade no primeiro dia de Carnaval no DF

O primeiro dia de Carnaval no Distrito Federal transcorreu de forma tranquila, com uma expressiva redução no número de ocorrências em relação ao ano passado. Entre a tarde de sábado (1º) e a madrugada deste domingo (2), houve um total de 35 ocorrências relacionadas aos eventos carnavalescos. A maioria dos casos foi registrada na área central, mas ocorrências caíram pela metade, em relação ao ano passado | Fotos: Divulgação/PMDF A área central da cidade concentrou 68% dos casos. A maior parte dos registros (48%) foi de furtos – 17, sendo 14 só de celulares. Em comparação ao ano passado, quando a média diária de registros foi de 72,8, o número de ocorrências caiu pela metade no primeiro dia de folia. Entre 9 e 13 de fevereiro de 2024, houve um total de 364 ocorrências registradas. Facas, tesouras, canivetes, facas, soco-inglês, ⁠porções de maconha e de cocaína e ⁠comprimidos de ecstasy estavam entre os itens apreendidos Além dos registros feitos nas delegacias e no canal de denúncias online da Polícia Civil (PCDF), foram ainda lavrados dez termos circunstanciados pela Polícia Militar (PMDF) devido à apreensão de armas brancas e drogas. Entre os objetos apreendidos constam tesouras, canivetes, facas, soco-inglês, ⁠porções de maconha, cocaína e ⁠comprimidos de ecstasy, entre outros. As ações preventivas também resultaram na recaptura de um foragido da Justiça que tentou acessar um evento carnavalesco na área central da cidade. Ação integrada Centro Integrado de Operações de Brasília monitora toda a folia, operando em conjunto com 31 órgãos A redução no número de ocorrências é resultado do planejamento estratégico coordenado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), que intensificou a presença das forças de segurança em conjunto com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e organizadores dos eventos. As ações são monitoradas a partir do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e por meio dos centros de comando e controle das corporações, alocados na Cidade da Segurança Pública, montada no estacionamento da Torre de TV. O Ciob opera com 31 órgãos, instituições e agências voltadas para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. Atuação no trânsito “O policiamento de trânsito da PMDF recomenda que a população utilize o transporte público, como ônibus e metrô, que estão gratuitos durante o Carnaval” Coronel Edvã Sousa, comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF A Polícia Militar também contribuiu nas ações de trânsito, em conjunto com o Detran-DF. Entre as abordagens feitas em 1.128 veículos que transitavam nas proximidades dos eventos, 750 resultaram em autos de infração, dos quais 83 envolveram condução de veículos sob a influência de álcool. Foram 17 veículos conduzidos ao depósito. O Detran-DF empreendeu uma série de ações voltadas à conscientização no trânsito. A programação incluiu intervenções artísticas com mímicos e bonecos, palestras educativas e apresentações teatrais. As atividades alcançaram aproximadamente 5 mil pessoas. Na madrugada deste domingo, o Detran-DF, com apoio da PMDF, atuou na Operação Carnaval Seguro, intensificando as ações no Riacho Fundo. A ação teve como objetivo fiscalizar condutores e coibir infrações, especialmente aquelas relacionadas a embriaguez ao volante. Ao todo, foram feitas 350 abordagens, abrangendo casos de alcoolemia, de condutores inabilitados e de documentação vencida, entre outras infrações. Foram removidos onze veículos ao depósito. “O policiamento de trânsito da PMDF recomenda que a população utilize o transporte público, como ônibus e metrô, que estão gratuitos durante o Carnaval”, lembra o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã Sousa. “Isso contribui para a fluidez do trânsito e reduz o risco de acidentes”,  prossegue o gestor. “Além disso, os estacionamentos são limitados e não comportam a grande demanda de foliões. Também reforçamos o alerta para que ninguém dirija alcoolizado, priorizando sempre a segurança. Esse tipo de irresponsabilidade não será tolerado. Seguiremos atuando de forma intensa para garantir a segurança e a proteção de todos.” Cuidados no consumo de bebidas O consumo excessivo de álcool, que contribui para o aumento de ocorrências policiais e acidentes de trânsito, também preocupa bombeiros militares e agentes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal). Dos 32 atendimentos prestados pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF) nos postos médicos dos eventos, 19 estavam relacionados a casos de intoxicação alcoólica. Além disso, os bombeiros prestaram assistência a casos envolvendo uso de drogas, ferimentos, fraturas e entorses, entre outros. No total, a corporação atendeu 441 ocorrências em todo o DF durante o primeiro dia de folia.  No sábado de Carnaval, auditores da DF Legal  apreenderam 42 garrafas de bebidas alcoólicas e 28 maços de cigarro comercializados irregularmente por ambulantes não autorizados. A comercialização de objetos perfurocortantes, como garrafas de vidro e espetinhos, é proibida, e apenas ambulantes devidamente licenciados podem atuar nos eventos. A fiscalização tem monitorado o cumprimento das licenças de funcionamento, os horários de início e encerramento e a estimativa de público. No primeiro dia, a DF Legal fiscalizou 28 eventos e interditou quatro que funcionavam sem o devido licenciamento do poder público. Respeito à mulher O combate à violência contra a mulher é uma das prioridades do Segurança Integral, programa da SSP-DF que envolve a participação da sociedade civil e de diversos órgãos, com o objetivo de reduzir a criminalidade e a violência, aumentar a sensação de segurança e melhorar as condições sociais, promovendo os direitos humanos. O incentivo à denúncia como meio de interromper o ciclo de violência é uma das principais iniciativas do eixo Mulher Mais Segura do programa. “Não é porque a mulher está se divertindo, dançando no Carnaval, por exemplo, que ela está previamente autorizando ser tocada” Karina Duarte, delegada-chefe adjunta da Deam I Em uma ação educativa para reforçar a importância do respeito às mulheres durante o Carnaval, a Polícia Civil divulgou materiais informativos na Estação Rodoviária de Brasília. A iniciativa, que segue neste domingo, contou com a participação de equipes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) e das delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam I e II). “Nosso objetivo é conscientizar a população sobre a importância do respeito e da segurança das mulheres durante as festividades”, ressalta a delegada-chefe da Decrin, Ângela Maria dos Santos. “Qualquer tipo de importunação ou violência deve ser denunciada”. Estão sendo distribuídos cerca de três mil panfletos apresentando informações sobre o combate à violência contra a mulher e os canais de denúncia disponíveis. O material orienta a população sobre como buscar ajuda e denunciar situações de violência ou discriminação. Durante o primeiro dia de Carnaval não foram registrados crimes de violência sexual. No entanto, houve três denúncias relacionadas a crimes de violência doméstica contra a mulher nas administrações regionais do Cruzeiro, Estrutural e Sol Nascente. “Não é porque a mulher está se divertindo, dançando no Carnaval, por exemplo, que ela está previamente autorizando ser tocada”, pontua a delegada-chefe adjunta da Deam I, Karina Duarte. “Qualquer aproximação, especialmente física, precisa ser realmente consentida pela mulher”. Em caso de violência contra as mulheres, é fundamental o registro das denúncias para investigação e punição dos agressores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 190. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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